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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES, 03 DE ABRIL DE 2014 | EDIÇÃO 154 Anúncio Premiado do Descubra onde está o Valter nos anúncios do Integração da Serra e concorra a prêmios. Promoção “As empresas crescem quando elas se dão o devido respeito”. Empresário César Anderle

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“As empresas crescem quando elas se dão o devido respeito”.EmpresárioCésar Anderle

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Por Kátia Bortolini e Janete Nodari

Integração - A Anderle Transpor-tes, de Bento Gonçalves, é a mais an-tiga do Brasil no segmento de grãos?

Anderle - Que se saiba, sim. A em-presa foi fundada em janeiro de 1963 pelo meu pai Luiz e meu tio José. São 51 anos de história. Em 1960, meu pai e meu tio já transportavam madeiras brutas da região de Lages e Lagoa Vermelha para Porto Alegre. Meu pai, meu grande líder, faleceu em setem-bro de 2012 deixando muitas sauda-des. Ele se declarava da época “do fio do bigode” na qual palavra era dívida e também lembrava sempre que “o sol nasceu para todos”. Hoje, temos como sócios, meu tio José e meu ir-mão Celso. Meu tio, com 79 anos, continua na estrada como motorista de carreta. Meu irmão administra a parte operacional dos veículos pe-sados e também exerce a função de motorista de estrada.

Integração - A tua história profis-sional na Anderle, quando começou?

Anderle - Este, até agora, foi meu único emprego. Comecei a trabalhar na empresa com 16 anos, já no setor administrativo, área que fui me espe-cializando, no passar dos anos, com a graduação em Tecnólogo em Pro-cessos Gerenciais e bons cursos de relações humanas. Em 2002, então com 30 anos, tive que bater no peito e dizer: - Pai, estamos numa encru-zilhada. Ou mudamos a forma de ad-ministrar, ou vamos ter que fechar a empresa. Tínhamos que buscar mais clientes. A Anderle tinha que crescer, pois o mercado estava nos engolin-do. Mesmo saindo da empresa desa-

mpreender, mais do que nunca, é sair da zona de conforto. Prova disso, é a história da Anderle Transportes, uma empresa familiar que come-

çou a crescer quando o empreendedor César Anderle saiu do escritório em busca de novos clientes. As fra-ses do pai, Luiz Anderle, um dos fundadores, estão em quadros, na entrada da empresa: “O sol nasceu para to-dos” e “ Do tempo do fio do bigode”. Também em local visível na sede da empresa para consultas de funcioná-rios recortes de jornal sobre grãos e outras matérias--primas transportadas pela Anderle, entre outras in-formações de interesse profissional. Os dois princípios e o destaque das informações exprimem o atual perfil da empresa, de harmonia entre o antigo e o novo. O empresário César Anderle, nosso entrevistado desta sobrecapa do Jornal Integração da Serra como exemplo de empreendedorismo, nasceu na comunidade de São Valentin, interior de Bento Gonçalves. Ele, além de tra-balho e da família, gosta de caminhar, jogar paddle, ler e escrever. Respeita a natureza. Seus valores são: valo-rizar o outro, religiosidade, fé e amor. Já foi festeiro de Cristo Rei e São Bento. Confira essa história de determi-nação, marcada por respeito, fé e tradição.

Transportando respeito e esperançaA história de César Anderle, da Anderle Transportes, mostra que fé e ação geram resultados positivos

EKátia Bortolini

creditado, porque o meu pai, a exem-plo de muitas pessoas da idade dele, nascidas e criadas nesta região, tinha dificuldades culturais para expressar otimismo e incentivar as novas ações. A maioria das pessoas desse perfil e geração previa aos filhos o pior re-sultado possível quando estes iam em busca de mudança profissional, talvez até para poupa-los de frusta-ções, quem sabe... O importante é que mesmo sem este apoio explicito, foi dado o aval para tentar e ....quem procura acha.

“Tenho nos valores familiares a base para o trabalho: credibilidade, honestidade, respeito e

dignidade”.

Integração - (Risos) E achastes mais clientes?

Anderle - Sim. Batendo de porta em porta. Na primeira visita, ouvi um não, mas não desisti. De lá para cá au-mentamos de 3 ou 4 para 470 clientes ativos e frequentes.

Integração - O que o teu pai te ensinou?

Anderle - Ele me ensinou a ser grato. Aprendemos a ser gratos. Para mim, é fundamental atingir o cora-ção das pessoas. Quando aperto a mão de um cliente ou agradeço mi-nha equipe, isso é sinal de gratidão. A afetividade aos meus pais demorou a ser expressa. Eu tinha 30 anos quan-

do disse eu te amo para minha mãe. Para o meu pai, foi ainda mais tarde, na formatura de um curso de relações humanas. Não aprendemos com eles a expressar sentimentos. Aprende-mos a ser gratos. Meu pai também me passou valores religiosos. Todos os sábados à tarde ou domingos ti-nha de ir à missa. Às vezes ia, outras não... mas sempre saía de casa para ir e voltava com se tivesse ido (risos).

Integração - Os valores familia-res são muito fortes para ti?

Anderle - Sim. Tenho nos valores familiares a base para o trabalho: cre-dibilidade, honestidade, respeito e dignidade. Além disso, também sinto orgulho dos meus filhos Mateus, de 5 anos e Clara, de 1 ano e 10 meses que tenho com Simone Ribeiro Anderle, mulher de personalidade forte que me dá sustento e segurança para a realização de minhas atribuições, am-paro inclusive na empresa pois ela faz parte de nossa equipe. Com rela-ção aos filhos durante o dia fico ima-ginando o momento de reencontrá--lo para abraçá-los e beijá-los. Adoro os momentos em que olho nos olhos deles, enquanto eles conversam co-migo. Isso me traz uma sensação de paz e de respeito mútuo.

Integração - Sob tua direção, a empresa adotou uma nova forma de prestar o serviço de transporte. O que mudou?

Anderle - Fazendo a captação e repasse de cargas através de uni-dades de negócios. No ano de 2002, contávamos com apenas quatro uni-

dades. Hoje, são 25 unidades. De 2002 a 2013, crescemos 689%. Do ano pas-sado para cá, 39%. Os números são fantásticos. Cerca de 97% do nosso faturamento é resultante de terceiri-zação. Lidamos com a subcontrata-ção, o que chega a 2900 caminhões/ mês. Temos sete caminhões próprios, posto de combustíveis e mecânica para veículos pesados. Trabalhamos com commodities, como soja, milho, trigo e madeira, entre outros grupos primários.

“Adoro os momentos em que olho nos olhos deles, enquanto eles conversam comigo. Isso me traz uma

sensação de paz e de respeito mútuo”.

Integração - Qual o volume de transporte?

Anderle - Embarcamos 120 mil toneladas/mês de matérias-primas para o porto de Rio Grande com des-tino à China, Estados Unidos e Euro-pa, principalmente China, bem como para o mercado interno como Cano-as, Porto Alegre, região das missões e serra gaúcha. O carro-chefe é a soja. Também transportamos toda a ca-deia de MDF e MDP para as indústrias moveleiras de Bento Gonçalves. São 470 clientes ativos e frequentes. Nos-so principal e mais antigo cliente é a Bianchini S/A, que processa soja in-dustrializando o farelo e o óleo. Aten-demos esta empresa desde 1966.

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Elenara Franco da Silva foi a vencedora da promoção “Anúncio Premiado do Valter”, na edição 153. O personagem estava oculto no anúncio do Dr. Antônio Carlos Koff.

Ela ganhou uma camiseta exclusiva da Estôparia, entregue pelo Dr. Antônio Carlos Koff e também uma diária com acompanhante no Dall´Onder Grande Hotel.

Descubra onde está o Valter nos anúncios do Jornal Integração da Serra.Envie a resposta para o email [email protected] até o dia 15 de abril de 2014 e concorra a uma diária com acompanhante no Dall´Onder Grande Hotel e a uma camiseta exclusiva da Estôparia.

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Integração - As unidades de ne-gócios são representações?

Anderle - Sim. Todos os anos reunimos os representantes que em 2013 foram em número de 25 em Bento Gonçalves. Tenho orgulho de ser desta terra e demonstrar a nossa hospitalidade. Aqui podemos rece-ber e dar um bom suporte. Mostra-mos os números e oferecemos téc-nicas para o representante melhorar a sua performance. Ele é um braço nosso. Também valorizamos o nosso motorista e os subcontratados, cum-primos as leis federais de pedágio e pagamento eletrônico de fretes, além do controle de horário. Somos taxados de empresa honesta demais para com o governo, mas pensamos que o que importa é dormir tranqui-lo. Dinheiro é necessário, mas não é o mais importante. Precisamos criar mecanismos de controle e cobrar dos nossos governantes ações concretas, quem sabe se todos se unissem... difí-cil? Talvez utopia? Pode ser.

Integração - Vocês transportam matéria-prima. O Brasil continua ven-dendo muita matéria-prima?

Anderle - Sim, Demais. Esse é um dos grandes entraves ao cres-

cimento de nosso país. É a desin-dustrialização. É jogar para fora do teu país um produto in natura. Ao invés de moermos o grão e fazermos o óleo, vendemos o grão ao natural. Devíamos industrializar mais. Tam-bém para a madeira, os grandes gru-pos são multinacionais. Hoje, nosso investimento vem de fora. Devería-mos investir mais na indústria local e exportar o produto acabado.

“Somos taxados de empresa honesta demais

para com o governo, mas pensamos que o que importa é dormir tranquilo. Dinheiro é

necessário, mas não é o mais importante”.

Integração - O agronegócio é o que continua fomentando o cresci-mento do país...

Anderle - Sim. Se nós buscarmos os últimos números, o agronegócio correspondeu a 4,85% do PIB, o ser-viço a 2% e a indústria 1,3%. No meu

entender, nós teríamos que inverter esses números. O melhor PIB do Bra-sil em 2013 foi no Rio Grande do Sul, 5,8% incrementado pelo agronegó-cio. O país deveria incentivar mais a indústria, a educação e a pesquisa. Dá para ver um futuro melhor, mas não infelizmente em uma ou duas déca-das, será a longo prazo.

Integração - Quando as empre-sas crescem?

Anderle - As empresas crescem quando elas se dão o devido respeito.

“Temos que ter um relacionamento mais

próximo com o cliente: o aperto de mão, o brinde, o encantamento. Essa parte emotiva, de mexer com o coração das pessoas, de

jogar além do negócio, faz a diferença”.

Integração - Quando a política cresce?

Anderle - Quando prestarmos mais atenção. Está faltando atenção, tanto nossa como de nossos gover-nantes. Temos memória curta, espe-cialmente em época de eleições.

Integração - A Anderle Transpor-tes valoriza o empreendedorismo?

Anderle - Sim. Tudo o que for da nossa área, estamos inovando. Posso dizer que, se não fosse a qualificação em educação eu não teria mudado a Anderle Transportes, sem esquecer o aval do meu pai que acabou concor-dando com esta nova forma de visu-alizar a empresa. O que aprendia durante a faculdade e demais cur-sos e treinamentos em marketing, relações humanas e custos, entre outras áreas de administração, co-locava em prática na empresa, nos dias seguintes. Ação é a mola pro-

pulsora do empreendedorismo. Também temos a lógica do “sol nas-ceu para todos”. Está na minha con-cepção, meu pai nos deixou isso.

Integração - Ações em marke-ting desenvolvidas pela Anderle?

Anderle - Brindes: canetas, blo-cos, agendas, vinhos ... (que felicida-de, porque fomos criados para não gastar muito) Quando convenci meu pai a dar os brindes, foi uma grande satisfação. Criamos um relaciona-mento melhor com o cliente. Temos que ter um relacionamento mais pró-ximo com o cliente: o aperto de mão, o brinde, o encantamento. Essa parte emotiva, de mexer com o coração das pessoas, de jogar além do negócio, faz a diferença. Também, investimos na marca. Divulgamos em jornais, revistas, banners, folders. Investimos também na imagem. Visitamos os clientes usando uniforme, prática adotada pela nossa empresa e dife-rencial perante nossos concorrentes diretos. Utilizamos também veículos adesivados.

Integração - Quesitos importan-tes para ter sucesso no cenário em-presarial atual?

Anderle - Preço competitivo e atendimento. O fundamental para a virada da nossa empresa foi não ter desistido da viagem. Quero fazer mais. Temos uma carteira bem aberta. O mercado está aí. Foram produzidas em 2013 no Rio Grande do Sul 28 mi-lhões de toneladas de grãos. Nós car-regamos 3,9%. Tem muito mercado.

Integração - Como vês as em-presas do Grupo Anderle?

Anderle - Em nossas empresas existe o bom relacionamento, há um encantamento pelo cliente e o respei-to pelos parceiros. Existe harmonia. Nossas metas são arrojadas. Crescer 30% ao ano. Investir em pessoas e es-tar em constante evolução. É preciso ter transparência e ética. O ser huma-no é muito mais do que cifrões.

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As missas do padre Ezequiel Dal Pozzo, 34, estão cada vez mais con-corridas. O sacerdote, entrevistado da sobrecapa da edição nº 150, de 2 de dezembro de 2013, do Jornal In-tegração da Serra, segue cantando e encantando fiéis da região Nor-deste do Estado na Paróquia Santo Antônio, no bairro Cinquentenário, em Caxias do Sul. As missas, antes celebradas no Santuário Nossa Se-nhora de Caravaggio, em Farroupi-lha, desde o último dia 18 de março ocorrem na Paróquia Santo Antônio, sempre às terças-feiras, às 20 horas, com transmissões da Rádio Difusora

Acesse o sitewww.padreezequiel.com.brpreencha o cadastro e receba a Revista Despertai na sua casa.

“O projeto Despertai para o Amor é uma pro-posta voltada à evangeli-zação, sem fins lucrativos ou interesses políticos. Evangelizar é levar uma boa notícia, uma notícia verdadeira. Transmitimos essa boa notícia através das redes sociais, áudios,

vídeos, emails, a revista bimestral Despertai para o Amor, mú-sicas, shows, palestras, retiros para lideranças. Queremos le-var um conteúdo que ajude as pessoas a despertar para o que há de melhor”, explica o Padre Ezequiel. Dentro desta propos-ta, ocorreu, no último mês de março, a estreia do programa de televisão Despertai, transmitido pelo canal SBT para todo o estado de Santa Catarina, nos sábados, às 8 horas. Um pro-grama de entrevistas, músicas e muito mais.

Padre Ezequiel prossegue pregando, cantando e encantandoMissas agora celebradas em Caxias do Sul tem atraído fiéis de toda a região

de Bento Gonçalves, 890 AM e da Rá-dio Miriam de Farroupilha, AM 1160.

As celebrações têm reunido cerca de duas mil pessoas, número de fiéis que também era registrado no San-tuário Nossa Senhora de Caravaggio. A decisão do bispo Dom Alessandro, em conjunto com o Padre Ezequiel, foi a de escolher este local, que tem fácil acesso a todo o público, inclusive às pessoas que vem de outras cida-des especialmente para assistir à ce-lebração. É desde 2012, mesmo ano em que gravou o primeiro DVD, que o Padre Ezequiel realiza missas espe-ciais. Elas se caracterizam pelo uso de

banda, pregação catequética, bên-ção do santíssimo e uso de recursos multimídia. “Estou muito feliz, porque muitas pessoas de Bento Gonçalves e de outros municípios da região, que participavam em Caravaggio, tam-bém estão frequentando a missa em Caxias do Sul”, salienta o padre.

“Somos convidados a cultivar em nós a esperança forte. Isso

não significa apenas esperar que amanhã seja melhor que hoje. A esperança forte é a certeza

de que Deus caminha sempre, o tempo todo, conosco”.

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Redes sociais

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DistribuiçãoGRATUITA ANO 13 | Nº 154 | ABRIL 2014 | www.integracaodaserra.com.br

Editorial

O morro e a praça

Página 03

Cidade moderna ou província?

Páginas 06 e 07

Paixão de Cristo: encenaçõeslevam fiéis a meditar

VENDO HONDA FITAno 2007, modelo XLX, cor prata,

completo, câmbio automático.Tratar fone 54 9163.1646

Entrevista com o prefeito Guilherme Pasin

A Bento Gonçalves do “morro” e da “praça” já não é mais a mesma. A praça em questão é o centro e o morro, o bairro Cidade Alta. Também se ouve dizer que o espaço geográfi-co, no qual está situado o centro de Bento, é parecido com o da boca de um vulcão. A escritora bento-gonçal-vense Adyles Ross de Souza, in me-moriam, dizia delicadamente que o centro da cidade parece uma concha. Seria poético, se não fosse trágico. A mobilidade urbana e a implanta-ção de faixas seletivas e ciclovias é a preocupação premente do prefeito Guilherme Pasin, dessa cidade de

topografia acidentada, situada a 690 metros acima do nível do mar. Veja entrevista na página 3.

Ainda, nesta edição, trazemos a tradição e a fé. E, para lançarmos mão de um trocadilho, a fé é revelada, na Sexta-feira da Paixão em “morros” da cidade: Salgado e Vale dos Vinhedos. Confira matéria sobre as romarias, no especial Páscoa, nas páginas seis e sete. Para não dizer que não falamos de flores, especial sobre a Felicidade, no Caderno Mosaico. Além dessas, muito mais leituras com informações que fazem a diferença em todas as páginas da edição. Feliz Páscoa!

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02 Jornal Integração da Serra | 03 de abril de 2014Opinião

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Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Redação/Revisão: Janete NodariÁrea Comercial: Moacyr RigattiAdministrativo: Aline Festa

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Batatas Fritase um visitante do espaço tives-se que fazer um relatório sobre os hábitos dos terráqueos, uma coisa é certa: a batata frita esta-

ria no dossiê. Onipresente nos quatro cantos do planeta, até hoje não in-ventaram nada melhor do que batata frita para escoltar um hambúrguer ou um bom e suculento bife. A batata frita é o Pelé da culinária globaliza-da. O Einstein dos petiscos. A Gisele Bündchen das guarnições.

Franceses e belgas disputam a paternidade da iguaria. Os france-ses argumentam que as batatinhas foram boladas por vendedores am-bulantes em Paris na época da revo-lução francesa, os quais trabalhavam nos arredores da famosa Pont Neuf (Ponte Nova), que corta o rio Sena. Não é por acaso, reiteram, que em inglês “batata frita” é french fries, lite-ralmente, “fritas francesas”. A história que os belgas contam, coincidência ou não, também tem a ver com um rio. Eles juram que pescadores das

margens do Meuse, lá pelos idos de 1700, resolveram cortar e fritar ba-tatas em forma de pequenos peixes. Dessa forma enganavam o estômago quando o rio congelava no inverno. Quem tem razão, não sei. Mas se nes-sa disputa pesar o amor pela batata frita, os belgas ganham folgado: eles são os maiores consumidores de ba-tata do mundo e até inauguraram em 2008 um museu inteirinho dedicado a ela na cidade de Bruges, o Frietmu-seum.

Competições à parte, o certo é que a batatinha frita se tornou um sucesso mundial. Apesar dos protes-tos dos nutricionistas. Coitada, ela virou verdadeira vilã e tem enfrenta-do todo o tipo de acusação: que tem gordura saturada, sódio em excesso e é um poço de carboidratos. Há até quem defenda que as batatinhas de-veriam vir acompanhadas daquele aviso: “aprecie com moderação.” E, fiquei sabendo, grupos extremistas radicais pregam a proibição do con-

sumo para menores de dezoito anos e em locais públicos. Batata frita, só em casa. E longe das crianças.

Mas a batata se defende, alegan-do que tem fibras, potássio e uma proteína chamada patatina, olha só, que atua como antioxidante contra os radicais livres. Ou seja, protege contra o envelhecimento. E tem mais: as batatinhas são ricas em vitamina B6, que age contra a irritação e o mau humor. Aliás, já reparou como a pa-ciência anda sumida do nosso dia-a--dia? Que qualquer enguiço no trân-sito de repente vira uma discussão sem limites? Que tudo é motivo para arranca-rabo? Para o descontrole? Para a falta de gentileza? Acho que precisamos todos comer mais bata-tas fritas.

“Acabo de ler a entrevista do ami-go Ademir Antonio Bacca no ótimo Jornal Integração da Serra. Uma aula rápida sobre História e OSPB (para quem não sabe, na nossa época era Organização Social e Política do Brasil)... quanta falta faz nas escolas, mas... Sempre é bom ler, ouvir e con-versar com pessoas que conhecem a história de nosso município e contam com conhecimento de causa. Baita entrevista Bacca!Parabéns à Kátia Bortolini - diretora do periódico - pela pauta escolhida. Buenas, agora vou ler o restante do jornal”.Miguel Ehlert, via facebook

“Gosto muito do jornal, muito interes-sante e compacto. O que é o melhor de tudo, sem alongamentos desinteres-santes”.Ana Maria Gasperin Acordi, via facebook

RogérioGava

Escritor e [email protected]

Foto do LeitorAs luzes da noite de Bento Gonçalves reveladas pela câmera de Cássio Zottis Grapiglia

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Política 0303 de abril de 2014 | Jornal Integração da Serra

A diretora do periódico Integra-ção da Serra, jornalista Kátia Borto-lini, esteve entrevistando o prefeito Guilherme Rech Pasin para algumas indagações sobre situações, opini-ões e análises de seu primeiro ano de mandato feitas por moradores de Bento Gonçalves. Confira.

Integração da Serra - Você ini-ciou seu mandato, em janeiro de 2013, com uma dívida total com for-necedores de 52 milhões. Até agora pagou 37 milhões vencidos. Preten-de, até agosto deste ano, quitar o res-tante. A arrecadação mensal do mu-nicípio está girando em torno de 29 milhões. As cifras são vultosas, tanto as da dívida, como a da arrecadação. Muitos moradores de Bento Gonçal-ves indagam por que, mediante essa arrecadação significativa e da quase amortização da dívida, muitas obras estão ainda paralisadas?

Pasin - São 14 obras paralisa-das, entre elas a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS). Em todos os casos, tivemos que rever contratos com as empresas vencedoras das lici-tações. No caso da UPA abrimos uma licitação no valor de R$ 550 mil, que foi deserta. Isto é, nenhuma empresa se candidatou. O valor foi revisto. Es-tamos lançando outro edital no valor

Pasin: “Temos que unir forças, deixando de lado as paixões”de R$ 740 mil. Se tudo der certo e vai dar, em cerca de 120 dias a UPA será inaugurada. Em seguida, abriremos o 24 Horas Zona Norte, no Centro So-cial Urbano de São Roque. Já as obras das UBS estão paradas por determi-nação da 5ª Coordenadoria de Saúde, por causa de materiais que estavam sendo utilizados.

Integração da Serra - Muitos co-mentam que há excesso de pessoas trabalhando no executivo como Car-gos de Confiança (CCs). Quantos são e quanto a folha de pagamento de concursados e cargos representa nos custos fixos do município?

Pasin - Dos 200 CCs a que temos direito contratamos 120. A folha dos servidores (concursados e CCs) repre-senta cerca de 33% da receita corren-te líquida.

Integração da Serra - Muitos concursados da prefeitura estão insa-tisfeitos com a sua administração por falta de aumento salarial real.

Pasin - Sabemos disso. Assim que der, vou cumprir uma promessa de campanha, de gatilho trimestral, para reposição da inflação. Na última re-posição do ano, se houver caixa, tam-bém daremos aumento real.

Integração - Estão faltando mé-

dicos nas Unidades dos bair-ros. Alguma providência nes-se sentido?

Pasin - Sim. No próximo mês de maio, abre licitação para os serviços de terceiros na área da saúde. Já prevemos para esta licitação acréscimo do valor pago a clínicos ge-rais por 40 horas semanais. Vai passar de 8 para 12 mil reais.

Integração - O Plano Dire-tor, de 2006, será revisto, con-forme reivindicação de repre-sentantes do setor imobiliário?

Pasin - Sim, será revisto. De 2006 para cá, a cidade mu-dou bastante. O trabalho será feito por uma equipe de Porto Alegre, vinculada a Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Integração - Desafios atuais?Pasin - Mobilidade urbana. Va-

mos dar continuidade a implantação de faixas seletivas e ciclovias, abrir novas ruas e regular estacionamen-tos em avenidas em horários de pico, como por exemplo, na Oswaldo Ara-nha, entre outras providências.

Integração - Bento hoje?Pasin - Chegou numa encruzi-

lhada, na qual tem que decidir se

queremos uma cidade moderna, de porte médio, ou permanecemos provincianos. Temos que unir forças, deixando de lado as paixões, pensan-do no bem-comum. Por isso, propus a criação de um fórum político em-presarial. A cidade foi impregnada por ideias de obras faraônicas que, atualmente, são sinônimos de ilusão. Primeiro, temos que resolver proble-mas estruturais e emocionais antigos, que estão corroendo a autoestima da cidade.

Divulgação Prefeitura

Prefeito Guilherme Pasin

Caso Lunelli: em andamento, ações criminais ecíveis envolvendo administração do ex-prefeito

O ex-prefeito de Bento Gonçal-ves, Roberto Lunelli, tem sido alvo de críticas nas redes sociais, desde 2011, ano em que surgiram denúncias de desvio de recursos públicos durante sua administração. Nos últimos me-ses, elas vêm se acentuando, devido ao apelo da população quanto a uma definição do caso.

De acordo com o 1º Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Cível de Bento Gonçalves, Alécio Silveira Nogueira, postagens em redes so-ciais não influenciam e não definem qualquer caso. Ele acentua que todas as ações criminais e cíveis que foram propostas contra Lunelli estão em an-damento. “São ações complexas. Elas tendem a demorar, porque alguns

Investigação em conjunto com a Procuradoria

dos PrefeitosEm 2011, em função de de-

núncias de cobranças de propinas e de favorecimentos envolvendo o Instituto de Planejamento Urbano (IPURB) e a secretaria de Meio Am-biente, o promotor de Justiça, Alé-cio Silveira Nogueira iniciou uma investigação em conjunto com a Procuradoria de Prefeitos, sediada em Porto Alegre, contra o então prefeito do município Roberto Lu-nelli (PT). Em seguida, surgiram ou-tros casos de indícios de má-gestão do dinheiro público pelo executivo municipal.

Kátia Bortoliniprocessos têm mais de dez réus. Por exemplo, o caso da contadora Luana Della Valle Marcon recém está come-çando a ser julgado,“ diz o promotor. Em 2012, uma equipe do Tribunal de Contas do Estado realizou audito-ria no executivo municipal de Bento Gonçalves para analisar indícios de desvios de recursos. A fiscalização iniciou na Secretaria Municipal de Fi-nanças e nos sistemas informatizados de contabilidade, onde Luana teria manipulado o orçamento.

O ex-prefeito Lunelli está com os bens bloqueados desde 2013. “Ficam assim até o término da ação. Havendo condenação, os bens são executados e seu valor se destinará ao ressarci-mento do erário,” salienta o promotor. Promotor Alécio Silveira Nogueira

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04 Jornal Integração da Serra | 03 de abril de 2014Entidades

Uma solenidade realizada no Cen-tro de Lazer do Sindicato dos Traba-lhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitracom BG) marcou a posse da nova diretoria da entidade para a gestão 2014/2018, no último dia 29 de mar-ço. Reeleito para liderar o Sindicato, o presidente Itajiba Soares Lopes tem agora uma diretoria renovada, mes-clando com a experiência de alguns membros, a juventude de novos inte-grantes. Além disso, 40% da diretoria é composta por mulheres, dando a elas cada vez mais participação nas deci-sões do futuro das categorias repre-sentadas. “Hoje, nossas companheiras formam 40% da mão de obra do setor moveleiro, então nada mais justo do que ampliar a presença delas na dire-toria e dar um belo exemplo de valori-zação do sexo feminino”, comentou o presidente.

O Sitracom BG representa seis di-ferentes categorias de trabalhadores. Está presente em 19 municípios da região, abrangendo cerca de nove mil trabalhadores. Seu trabalho em defesa dos direitos e conquistas destas pes-soas tem o reconhecimento do movi-

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) está retomando neste mês de abril as atividades do Programa Miniempresa Junior Achievement. O aprendizado, com duração de 15 semanas, tem como principal objetivo despertar o espírito empreendedor nos estu-dantes através de uma visão clara do mundo de negócios. O projeto é coor-denado no município por Ana Paula Soliman, também integrante da atual diretoria do CIC/BG, no cargo de Dire-tora da Área Social e Relacionamento com o Associado. O projeto tem uma metodologia que proporciona aos es-tudantes do 2º ano do ensino médio uma experiência prática na área de economia e negócios, na organização e na operação de uma empresa. Os participantes precisarão ter visão de mercado e abrir um empreendimen-to para a fabricação de um produto.

A coordenadora do programa, Ana Paula, destaca a importância da participação dos jovens para o in-

Solenidade marca posse da nova diretoria do Sitracom BGmento sindical brasileiro. Diver-sos sindicatos de trabalhadores de todas as regiões do País têm o Sitracom BG como referência na forma de condução da luta pela cidadania e dignidade das categorias representadas. “É um sindicato que dá respaldo aos trabalhadores e por isso conta com grande apoio do meio sin-dical”, disse o presidente da Fe-deração dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Rio Grande do Sul, Aroldo Pinto da Silva Garcia.

Para a presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves, Orildes Lotice, o Sitracom BG carrega a marca da persistência e do compromisso com os trabalhado-res. “Isto resulta numa bela história em que se pavimenta um caminho de lutas e conquistas”, observou. Já o procurador do Ministério Público do Trabalho, Ricardo Garcia, destacou a parceria do Sitracom BG, nas lutas por justiça e igualdade. “Independente-mente de minha posição como procu-rador, tenho uma vida voltada para a justiça, pelo fim das desigualdades e

pela cidadania. Lutamos por um Brasil melhor e por mais cidadania e isso só reforça nossa parceria”, disse.

Durante a solenidade de posse da nova diretoria, o presidente da Confe-deração Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mo-biliário, Francisco Chagas Costa, o Ma-zinho, destacou a importância das lu-tas do Sitracom BG e cobrou da União, ações que valorizem e fortifiquem o movimento sindical. “Somos nós, os trabalhadores, que temos a força. So-mos nós que colocamos este povo lá dentro para governar. Então temos também a obrigação de cobrar os polí-

ticos”, comentou. Para ele, não importa quem esteja no governo, “a obrigação destas pessoas é a de administrar o país de forma aberta, transparente e justa”, finalizou.

O presidente Itajiba, além de agra-decer o amplo apoio a sua diretoria, ratificou o compromisso com as lutas trabalhistas e com o cumprimento das metas previstas. “Por termos realizado um trabalho sério e determinado te-mos alcançado bons resultados para as categorias que representamos. Queremos agora dar prosseguimento a esta luta que não se encerra nunca”, concluiu.

Posse da nova diretoria do Sitracom BG

Giovani Nunes

CIC/BG retomando o Programa Miniempresa Junior Achievement

Ana Paula Soliman

centivo de novos empreendedores. “Estamos em uma região muito em-preendedora, de muitas empresas familiares, onde os nossos jovens de hoje serão os sucessores desses ne-gócios no futuro”, afirma. Escolas de Bento Gonçalves e professores vo-luntários interessados em participar do Programa Miniempresa podem entrar em contato com o CIB/BG pelo telefone (54) 2105-1999.

Arquivo Pessoal

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A Páscoa é uma data que, assim como o Natal, mexe com o sentimento das pessoas, reúne famílias, aproxima amigos. Conforme a data se avizinha, a busca pelo melhor presente se intensifica e o diferente, o criativo, ganha espaço na lis-ta de opções. Foi pensando nisso que a Biscotteria Itallinni preparou para esta Páscoa o Itallinni Cacau, uma opção que reúne requinte, delicadeza e exclusividade na feliz combi-nação de uma massa elaborada com cacau em pó e go-tas de chocolate. O biscoito é encontrado nos pontos de venda pelo valor sugerido de R$ 9.

Além de criativo e totalmente feito a mão com in-gredientes naturais, o Itallinni Cacau não contém con-servantes e é livre de gordura trans, o que sugere uma Páscoa mais saudável para quem busca uma alternativa frente ao tradicional chocolate. Para quem aprecia aromas particulares e marcantes, o biscoito é muito bem harmonizado com vinhos tintos. O cacau confere aroma e sabor intenso e marcante que equilibram com a doçura discreta conferida pelas gotas de chocolate.

Espalhando aromas e tradições no roteiro vitivinícola mais famoso do Brasil, a Biscotteria Itallinni está presente em empórios, delicatessens, lojas de cestas e casas especializadas de todo o país. No Vale dos Vinhedos, a Biscotteria abre dia-riamente, das 9h às 17h. No local é possível acompanhar o processo de elabora-ção dos biscoitos e degustá-los assim que saem do forno. Mais informações: (54) 8402.2946 - [email protected] - www.itallinni.com.br.

0503 de abril de 2014 | Jornal Integração da Serra Empresas

O Rio Grande do Sul será contem-plado com o primeiro condomínio vi-tivinícola de luxo do País: o Terroir Vi-nhedos Exclusivos, com investimento de R$ 30 milhões de reais. O projeto está sendo desenvolvido em parceria entre a Lex Empreendimentos Imobi-liários e a M. Stortti Consultoria, com o apoio técnico da Vinícola Geisse. Na primeira fase, serão 58 lotes de, em média, mil metros quadrados, e caves próprias para a produção de vinho espumante para cada unidade, que levarão a assinatura do renoma-do escritório de arquitetura Bórmida y Yanzón, com sede em Mendoza, na Argentina.O escritório de arquitetura tem à frente Mario Yanzón, reconheci-do e premiado por conceber projetos que incluem paisagismo e arquitetu-ra para vinícolas de várias partes do mundo, como o O. Fournier, Salentein e Norton, na Argentina.

Vale dos Vinhedos sediará primeiro condomínio vitivinícola do BrasilMauricio Tavares

Diretor da M. Stortti, Maurênio Stortti; diretor da Lex Empreendimentos, Ivo Siviero; diretor da Vinícola Geisse, Carlos Abarzúa e arquiteto Mario Yanzón

O Terroir Vinhedos Exclusivos foi concebido nos moldes de empreen-dimentos internacionais já instalados com sucesso na Argentina e em Por-tugal. Na área do empreendimento, haverá também um Hotel Boutique, com 26 unidades habitacionais e am-pla infraestrutura de lazer e de servi-ços à disposição, tanto dos hóspedes quanto dos condôminos proprietá-rios. Além de contar com uma belís-sima vista dos vinhedos, os proprietá-rios e visitantes terão, no local, acesso à biblioteca, sala de jogos, sala de ci-nema, sala de contemplação, acade-mia de ginástica, piscina, sauna, área de massagens, quadras esportivas, um completo playground, entre ou-tros atrativos e serviços.

O acesso ao local será pela RS-444 e pela Estrada do Vinho, percorrendo ainda 1,2 km da Linha Graciema, no Vale dos Vinhedos. A região, além

de reverenciada pela produção de vinhos e espumantes de qualidade conta com estrutura enoturística. Há várias opções para os amantes da boa

gastronomia, além de lindas paisa-gens. São roteiros conhecidos como: Estrada do Sabor, Rota dos Espuman-tes e a Rota das Cantinas.

Bento Gonçalves, Garibaldi e Car-los Barbosa estiveram na passarela do samba em Porto Alegre, no Carnaval 2014, através da ação da empresa Gior-dani Turismo, prefeituras e parceiros, divulgando as potencialidades dos três municípios através do trem da Maria Fumaça.

Destaque para a equipe de jorna-lismo da Rádio Difusora 890 AM, que

A Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente – Fiema Brasil – é um espaço para a geração de negócios e para a aproximação de tecnologias e inovações. O evento, organizado pela Fundação Proamb de Bento Gonçalves, está na sua 6ª edição e se consolida como o mais importante evento de negó-cios do segmento meio ambiente industrial da América Latina e para pesquisas voltadas à otimização do processo e redução das sobras na produção.

A Fiema Brasil ocorre no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, um dos locais com melhor infraestrutura para realização de feiras e eventos da América Latina. A entrada é gratuita e o credenciamento pode ser feito antecipadamen-te pelo site www.fiema.com.br ou no local, durante a realização da Feira.

A Serra Gaúcha é reconhecida nacional e internacionalmente pela tradição no turismo de negócios. O fato de estar sediada no Rio Grande do Sul é um pon-to de forte potencial estratégico, pois o Estado tem uma localização privilegiada entre os integrantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Merece destaque o fato de que 2014 será um ano especial para os eventos em território verde-amarelo, pois as atenções estarão voltadas para o Brasil, em função da Copa do Mundo de Futebol. O setor ambiental nacional, que já vem recebendo destaque nos mercados internacionais, principalmente o europeu, tem tudo para entrar em vantagem nesse cenário.

A Fiema Brasil 2014 conta com o patrocínio de BRDE, Corsan, Ceran, Foz do Chapecó, Gerdau, Baesa e CPFL e com o apoio de Sebrae, Prefeitura de Bento Gonçalves e CDL.

Um biscoito feito a mão para a Páscoa

Rádio Difusora é destaque em cobertura

Felipe Machado entrevista o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati

acompanhou todas as etapas desde que foi firmada a parceria entre a Em-baixadores do Ritmo com a região da Serra em outubro de 2013 até o desfile no Grupo Especial. A noite das cam-peãs também teve a cobertura da Rá-dio Difusora, que em 2014 completa 67 anos e cada vez mais se consolida como a emissora mais popular de Ben-to Gonçalves e região.

Divulgação

Div

ulga

ção Recicle seus negócios na Fiema Brasil 2014

Gastronomia e lazer no Hotel Villa Michelon durante o feriado de Páscoa

Para o feriado de Páscoa e Tiraden-tes, de 18 a 21 de abril, o Hotel Villa Michelon está preparando uma pro-gramação especial para quem procura opções de descanso, lazer e diversão. Durante o pacote de três dias os hóspe-des poderão aproveitar o contato com a natureza e farta gastronomia, incluin-do bacalhau e vinho.

O hotel conta com acomodações em apartamentos luxo, superluxo com hidromassagem e suítes especiais. Pis-cina, quadras poliesportivas e inúmeras atrações em meio à exuberante nature-za como pomar, área para trilhas eco-lógicas, minifazenda e horta ecológica.

Os hóspedes também podem de-gustar uvas, caquis e kiwis colhidos por eles mesmos no pomar ou disponibi-lizados no restaurante durante as re-

feições e durante todo o tempo na re-cepção do hotel. Os pacotes especiais e reservas poderão ser consultados no site www.villamichelon.com.br.

Luciano Spader

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A proclamação da Páscoa, na solene liturgia da Vigília Pascal, anuncia que Jesus Cristo, o Ressuscitado, é vencedor da morte, vencedor do mal. “Eis a luz de Cristo”, canta-se ao ingressar na igreja. No meio da escuridão, uma luz brilha. As trevas foram vencidas. É um alegre anúncio de que o amor nunca se deixa vencer. A luz pascal ajuda a compreender toda a vida de Jesus, como aquele que “amou-nos até o fim” (Jo 13,1). Ao mesmo tempo, sua ressurreição projeta luz sobre a escuridão e as trevas da hora da cruz do Filho amado. E, sobretudo, faz-nos olhar para o hoje de nossa vida e afirmarmos com esperança: a última palavra está com Deus e, en-tão, o amor vencerá.

Mas quem é este que ressuscitou e é luz para a humanidade? É o Crucificado. Não é possível compreender a vida de Jesus Cristo sem sua cruz. Não podemos esquecer: Ele não teve morte natural, mas foi morto, e “morte de cruz” (Fl 2,8). Ao acompanharmos o desenrolar dos aconte-cimentos da via crucis, exclamamos com pesar: mais uma vez o amor foi vencido! A injustiça prevaleceu mais uma vez. Será que esta direção nun-ca será mudada? A maldade, a injustiça e o pecado humanos venceram e fizeram escurecer aquela tarde de sexta-feira. Mas, e Ele, o Crucificado, como viveu sua paixão e morte? A Sagrada Escritura nos mostra Jesus sofrendo solidão, angústia, tristeza profunda e até sentido abandono da-quele em quem confiou plenamente sua vida, o Pai. Por outro lado, os mesmos relatos da Paixão nos fazem ver que naquele que foi entregue de mão em mão, flagelado e obrigado a carregar sua cruz, havia sereni-dade, fruto de uma entrega interior ao Pai e à humanidade. Todo o brutal processo que ele viveu não lhe tirou a paz. Não o fez mudar de direção ou desesperar. Continuou a confiar no Pai e amar aqueles que o acompa-nhavam. Por isso, podemos afirmar que mesmo no Crucificado o amor venceu! Sim, na cruz, o amor venceu! Com uma liberdade interior extra-ordinária, Jesus só amou, inclusive quando era torturado. É este amor que é redentor! A violência que sofre não encontra vingança, mas devolve o perdão: “perdoai-os, eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34).

O amor de Jesus Cristo pela humanidade, que deu sentido à sua en-trega fiel, até o fim, na cruz, encontra luz na sua ressurreição. O Pai, ao ressuscitar o Filho, o Crucificado, confirma toda a vida e o projeto do Rei-no que Jesus pregou. Neste sentido, o discípulo de Jesus não se “escan-daliza” pela morte do Mestre se a compreender a partir da ressurreição. Nela também encontrará razões para carregar a cruz de cada dia, no se-guimento de Jesus Cristo. Paulo chega a perguntar: “Ó morte, onde está tua vitória?” (1Cor 15,55). A Páscoa nos diz que quem ama sofre, mas só o amor permanece.

A ressurreição de Cristo é a certeza do triunfo de Deus e sua justiça diante dos inocentes condenados da história. É a certeza que a vida tem a última palavra, porque está com Deus e Ele é Vida. A ressurreição de Cristo nos fala que a nossa vida tem um sentido, que o mundo tem uma direção, tem uma luz que o ilumina e uma força que o guia. Que “toda a criação geme em dores de parto” (Rm 8,22), esperando sua libertação, até que chegue “novos céus e nova terra” (Ap 21,1). Cristo ressuscitado inau-gura o oitavo dia da criação, a primavera sem fim.

Enfim, ao celebrarmos a Páscoa do Senhor professamos nossa fé no Crucificado-Ressuscitado e, como seus discípulos, dizemos: eu creio que o amor venceu e o amor vencerá sempre. Ao vencer, o amor de Jesus Cris-to e, assim, o amor cristão, não deixa vencidos. Até o violento, o agressor, é chamado à conversão e à vida nova. O anúncio da ressurreição une-se assim ao testemunho de quem teve a experiência do Ressuscitado: “Deus o ressuscitou da morte, e disto nós somos testemunhas” (At 3,15). “A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que pe-netrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. [...] Esta é a força da ressurreição, e cada evangelizador é um instrumento deste dinamismo.” (Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, 276). Então, somos no mundo testemunhas da esperança.

Páscoa06 Jornal Integração da Serra | 03 de abril de 2014

Páscoa: o amor venceu, o amor vencerá!

AdelarBaruffi

PadreParóquia Santo Antônio

No ano de 1899, o casal Ângelo e Ângela Castaldelo Trevellini, fincou uma cruz próxima ao marco colocado pelo agrimensor Pedro Salgado, em 1875, para identificar um dos pontos

Páscoa 2014: encenaçõesA Sexta-feira Santa, 18 de abril, mais uma vez será marcada,

em Bento Gonçalves, por procissões com encenações da Paixão e Morte de Cristo no bairro Salgado e na Linha

Ceará da Graciema, Vale dos Vinhedos.

Peregrinação a um dos pontosmais altos de Bento Gonçalves

Divulgação Paróquia Santo Antônio

Encenação da Paixão de Cristo no Morro da Cruz, no Salgado

mais altos do território de Bento Gon-çalves. O local, a 690 metros de altitu-de, ficou conhecido como o Morro da Cruz do Salgado. O pároco da Igreja Matriz Santo Antônio, Izidoro Bigolin,

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Páscoa 0703 de abril de 2014 | Jornal Integração da Serra

lembra que a cruz estava nos limites das propriedades das famílias Grass-selli, Franzoloso e Piletti. Acrescenta que ela foi edificada visando o encon-tro das famílias do lugar para rezar o terço e a ladainha de Nossa Senhora, na Sexta-Feira Santa. Ele acrescenta que havia dificuldades de desloca-mento até a sede da igreja “na vila”. “Assim ficava mais perto, principal-mente para as mulheres que tinham afazeres domésticos e na roça”.

A fé desses imigrantes italianos se espalhou. O local, na Sexta-Feira San-ta testemunha a fé de milhares de ro-meiros que percorrem em procissão os oito quilômetros entre o morro e a Igreja Matriz Santo Antônio, localiza-da no centro da cidade. Desde 2004 no percurso são feitas encenações da vida de Jesus, culminando no topo do morro com as cenas de seu julgamen-to, condenação, crucificação e morte.

da Paixão de Cristo, no Salgado e no Vale dos Vinhedos

A religiosidade expressa na Semana Santa marcou de forma positiva a infância da empresária Vilma Ma-ria Poloni Crestani, da comunidade Ceará da Gracie-ma, Vale dos Vinhedos. Ela sempre pensou em fazer algo, em sua comunidade, para relembrar essa data tão importante para o Cristianismo. Em 1998, Vilma e seu marido Jandir, reuniram o grupo de oração em que participavam para fazer uma caminhada, subindo o morro da comunidade, simbolizando a Via Crucis. O local na época era conhecido como “morro da antena”. Hoje, é conhecido como “morro da paixão”. “Foi pre-ciso pedir autorização para o diretor da rádio, Carlos

Domingos Piccoli, proprietário da área, que começou a anunciar a procissão em sua rede de emissoras. Fomos, então, conversar com o padre Paulo Ro-mani, vigário da paróquia Cristo Rei, naquela época. Ele concordou em dar uma bênção à cruz de madeira que fizemos”, conta. Ela acrescenta que, já em 1999, com doações da comunidade, começaram a realizar o teatro da Vida e Paixão de Cristo. “Algumas pessoas costuravam as túnicas, outras ajudavam no cenário. Todos leigos das comunidades do Vale dos Vinhedos. Em alguns anos também contamos com alunos e religiosas da escola Sagrado”, salienta Vilma. Ela ressalta que, para este ano, com recursos do Ministério da Cultura, haverá mais iluminação e figurantes. ”Também, pela primeira vez, terá um telão”, complementa.

A abertura ocorre às 19 horas na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, junto à gruta, com uma apresentação sobre a temática da Campanha da Fra-ternidade 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”. Crestani acrescenta que, em seguida, inicia a encenação das 14 estações da Via Sacra e a Última Ceia. “No topo do morro continuamos com a Crucificação, Morte e Ressurreição de Cristo,” ressalta ele. A expectativa é de que a encenação reúna cerca de cinco mil pessoas.

14 cruzes ao longo do trajetoEm 1976, o então pároco da igreja

Santo Antônio, padre Oscar Berthol-do instituiu a Romaria Motorizada à Cruz do Salgado. Na ocasião, mais de 1000 veículos partiram da igreja Santo Antônio e a romaria passou a integrar o Calendário Estadual de Tu-

rismo. No centenário da instalação da cruz, comemorado em 1999, foram desenhados quatro painéis assinados pelo artista Anastácio Orlikowski.

Para a procissão deste ano, que inicia às 17h30min, a paróquia colo-cará 14 cruzes ao longo do trajeto. Elas simbolizam as estações da Via

Crucis. “A partir da Cohab até o Sal-gado colocaremos cruzes com iden-tificação das estações da Via Sacra. Sabemos que, desde o amanhecer até à noite, existe peregrinação”, sa-lienta o padre Bigolin. Conforme ele, a expectativa é de que 15 mil pessoas passem pelo local.

Padre Izidoro Bigolin

Janete Nodari

União da comunidade do Vale dos Vinhedos em encenação emocionante

Janete Nodari

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Jandir Crestani com a cruz da encenação da Via Sacra no Vale dos Vinhedos

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08 Jornal Integração da Serra | 03 de abril de 2014

JaneteNodari

[email protected]

Social

O pequeno Davi Felippeto Masutti com os pais Leandra e Roberto na festa de

seu primeiro aniversário, comemorado no dia 9 de março, no Salão Fast Play

Diego Guizzo, Vanessa Mendez Teixeira, João Paulo Bernstein, Giovana e Gilson Medeiros prestigiando o jantar de lançamento da programação dos 40 anos da

OAB Subsecção Bento Gonçalves

Cecíla Cavalet Dal Pizzol, a gatinha que esteve completando seis anos

Ari e Flávia Maccari, André e Vânia Beltrami, Felipe e Sylvia Possamai, Cleber e Sara Dalla Colletta, da diretoria da OAB Subsecção Bento Gonçalves

Sandra Eliza Fraron formou-se em Design de Interiores pela Faculdade de Tecnologia da Serra Gaúcha, no último dia 8 de março. Os pais Avelino e Luiza Bortolini Fraron, o marido Cleber, o irmão Alexandre e a cunhada Cris, parabenizam-na pela conquista e desejam muito sucesso.

Kátia BortoliniKátia Bortolini

Revelare Kátia Bortolini

O presidente do Legislativo Municipal, Valdecir Rubbo, feliz

com a primeira transmissão da TV Câmara Bento, ocorrida no último

dia 31 de março

Arquivo pessoal

André Pellizzari Fotografia André Pellizzari Fotografia

A pequena Isadora Olivotto

em pose no dia de seu primeiro

aninho

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Moda&BelezaCristiane Grohe

[email protected]

G. Arroyo

Social | Moda/Beleza03 de abril de 2014 | Jornal Integração da Serra 09

Social

Azul nas unhasO azul cobalto é uma das cores que mais

será vista neste outono/inverno 2014. O tom vi-brante tomará conta das vitrines dos shoppings e também das unhas femininas. Na novela ‘Em Família’, a personagem de Giovanna Antonelli, Clara, passou a investir no esmalte azul cobalto. A mudança na cor das unhas marca a transfor-mação gradativa da dona de casa, que começa a ficar mais vaidosa e segura na trama.

Evandro Soares

Momentos Movelsul Brasil 2014

Rinaldo Dal Pizzol, Eurico Benedetti e Dorvalino Pozza

Kátia Bortolini

Henrique Tecchio e Marta Manente

Peter Marigold, Cátia Scarton e Pedro Moog

Kátia Bortolini

Evandro Soares

Valéria Bertolini e Mariana Largura

FranjasAs franjas fizeram sucesso durante todo

o verão. Elas apareceram em blusinhas, saias, vestidos, bolsas, e até mesmo em biquínis. E devido a tanto sucesso, elas também esta-rão presentes entre as principais botas fe-mininas no inverno 2014. Além de estarem em alta, as botas com franjas, possuem um acabamento de maior personalidade. Além disso, elas são capazes de resgatar o estilo folk e têm tudo para influenciar as botas de cano baixo.

Fora da academiaDefinitivamente, o moletom perdeu a função de

“domingo em casa” e vai estar em alta nesta estação. Os modelos ganham modelagens exclusivas, tama-nhos e recortes diferenciados e diversas aplicações, como bordados, brilhantes, rendas, pedras, transpa-rências e patchwork, que dão ao moletom o status de peça de luxo, que complementa qualquer look com muito estilo e sofisticação.

E o inverno vem com peças com muita estam-pa e com uma paleta de cores que abrange desde os tons neutros até os mais vivos. Confortável, mas com o toque urbano descolado, o moletom é versátil e compõe desde os looks mais casuais até produções mais chiques.

Reprodução

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Geral10 Jornal Integração da Serra | 03 de abril de 2014

A Associação Bento-Gonçalvense de Proteção ao Ambiente Natural - ABEPAN é uma entidade autônoma, sem fins lucrativos, que busca promo-ver a transformação socioambiental, com o objetivo de reafirmar junto à comunidade a necessidade de preser-var a natureza, reciclar o lixo e respeitar integralmente o meio ambiente. Há 25 anos, a entidade desenvolve projetos de cunho educativo – Lixo que Ali-menta, Beija-Flor, Educar para Mudar, dentre outros – que abarcam diversos assuntos, como a separação de resídu-os, energia, cultivo de mudas, reapro-veitamento de materiais orgânicos e água. Aplicadas entre crianças e jovens em idade escolar e empresas da região, estas ações acontecem em forma de palestras, seminá-rios e oficinas, combinadas com atividades práticas, como passeios a estações de trata-mento e recicladoras.

Ao longo destas duas décadas, a Associa-ção cultivou milhares de plantas de diversas espécies, proferiu palestras em todas as es-colas de Bento Gonçalves e em diversas es-colas da região, foi agraciada com menções honrosas e homenageada em eventos. Já

Oficina de compostagem

Divulgação Abepan

De 22 de abril a 09 de maio, crianças de 6 meses a me-nores de 2 anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, profissionais da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e mulheres até 45 dias após o parto devem vacinar-se contra a gripe ou influenza em todas as Unida-des de Saúde de Bento Gonçalves.

De acordo com o coordenador de Imunizações da Se-cretaria Municipal de Saúde, enfermeiro Maichel Manfredi-ni, pessoas que não se enquadram nestes grupos devem procurar a vacina em clínicas. “Também os pacientes em acompanhamento nos programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS), devem se dirigir ao posto onde são atendidos regularmente para receberem a vacina. Caso no local de atendimento não tenha uma sala de vacina, estes, também, deverão buscar a prescrição mé-dica com antecedência ou apresentar para vacinação cópia de receita atualizada (2012/2013), que comprove a sua con-dição de paciente portador de doença crônica”, explica o coordenador de Imunizações.

Ele acrescenta que o vírus da gripe sofre alterações de um ano para outro. “Por essa razão, a vacina da gripe é re-formulada a cada temporada. Por isso, é necessário tomar a vacina antigripal anualmente”, diz ainda Manfredini. Já a en-fermeira Maira Pressi explica que a vacina disponível, hoje, na rede privada, é a vacina influenza trivalente, que é ina-tivada e atende aos requisitos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela acrescenta que essa vacina está de acordo com as cepas recomendada pela OMS (Hemisfério Sul) para a temporada de gripe de 2014.

Atividades ecológico-educativasproporcionam lições de cidadania

ABEPAN

organizou gincanas, levantou bandeiras de preservação e liderou atividades a favor do meio ambiente. Além disso, a ABEPAN realiza durante todo ano atividades voltadas à cons-cientização ecológica. Para agendamentos de palestras em escolas, empresas ou enti-dades, contatar o telefone (54) 3454 1575 ou ainda através do e-mail [email protected]. Em oportunidades como esta, o conheci-mento vai além da sala de aula, por tratar de assuntos relevantes e atuais, oportunizando lições de cidadania.

Campanha pública de vacinação contraa Influenza, de 22 de abril a 9 de maio

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RodrigoDe MarcoAcadêmico de Jornalismo

[email protected]

Esportes03 de abril de 2014 | Jornal Integração da Serra 11

Da arquibancada

CristianeGrohe G.

[email protected]

ArroyoÉ hora de pensar

Gauchãoda capital

Um campeonato injusto, alguns com muito, outros com pouco ou quase nada, nem mesmo estádio. A realidade do “charrrrmoso” Gauchão é desenhada por duas equipes poderosas, enquanto que os demais são meros coadjuvantes. É cômico e triste ver as equipes do interior darem o máximo de si na competição, mesmo sabendo que são pouquíssimas as chances que possuem de serem cam-peãs. No máximo, chegam numa semifinal, e aí são amassadas pelos grandes. A ilusão acaba em poucos minutos.

Até os anos 40 era comum, e até corriqueiro, equipes interioranas ganharem o estadual, porém quando Grêmio e Inter começaram a enriquecer de forma rá-pida, o campeonato passou a ser praticamente entre dois times de uma Porto Alegre que se erguia. Foi nessa época que começou a corrida de gauchões entre a dupla Gre-Nal. A capital começava a amassar o interior do estado, ao menos no futebol.

O Gauchão, tão aguerrido e disputado, deveria ser apenas entre equipes do interior. Analisando a situação pelo lado justo, é assim que teria que ser, porém é lógico que isso nunca irá ocorrer, mesmo porque não haveria transmissão te-levisiva, no máximo, uma rádio humilde de uma pequena cidade iria agonizar nas tardes de domingo. O pior são equipes que não possuem estádio e precisam alugar, pedir emprestado, esmolar. Sem contar as que têm estádio e não tem tor-cida, e sim espectadores; portanto, o Campeonato Gaúcho de Futebol é e sempre será uma pré-temporada para Grêmio e Internacional, uma preparação para o resto do ano.

Os atos de racismo envolvendo o árbitro Márcio Chagas ressus-citaram um assunto que existe, mesmo que velado, em nossa so-ciedade. Falar que não existe preconceito e o que aconteceu seria invenção de um árbitro, é hipocrisia. Na maioria das vezes, o que acontece nas partidas de futebol, é reflexo do dia a dia da nossa sociedade. Mesmo depois do ocorrido, continuei ouvindo piadas maldosas e vários narizes torcidos para Márcio. Mas ora, se existe racismo fora de campo, por que não se refletiria dentro dele? Não quero generalizar, longe disso. Mas sabemos que temos que cami-nhar muito para que todos se aceitem e se respeitem independen-te de cor, religião, sobrenome ou opção sexual. Em entrevista para uma rádio da Capital o árbitro que fez a denúncia afirmou: “Você não é obrigado a gostar de mim, mas é obrigado a me respeitar”. E talvez ele tenha usado uma palavra-chave: respeito. Essa palavri-nha está ficando cada vez mais de lado. Não só no caso de colocar bananas no carro de alguém que está trabalhando, mas falta res-peito no trânsito, com o vizinho e com o colega do trabalho. Se você chegou ao final desse texto, tire uns minutinhos para refletir e pensar em como podemos mudar as nossas vidas para melhor.

João Derly por João Derly“Comecei a praticar judô aos sete anos, na

escola em que estudava. O meu técnico de toda carreira me descobriu lá. Depois fui para a Sogi-pa, onde treinei até 2012, ano da minha aposen-tadoria dos tatames. Até 2005, vendi muita rifa, muita pizza, para competir fora do Rio Grande do Sul. Não existia o incentivo de hoje, mas digo que valeu a pena cada esforço a mais. Porque esse suor, seja dos treinamentos ou das dificul-dades por vir de família humilde, virou ouro, como costumo dizer. E isso é muito gratificante.

Em 2005, fui ao Cairo sem muito alarde, mas preparado para o título. Eu e meu sensei Kiko, sabíamos que eu estava no auge físico. Ganhei todas as lutas por ippon e fui eleito o melhor judoca da competição. Em 2007, ganhei o Pan--Americano e o bicampeonato mundial, ambos disputados no Rio de Janeiro. Essa conquista foi bem mais complicada, porque me lesionei meses antes do mundial e do pan. E posso dizer que ganhei por dois fatores: apoio da torcida e maturação técnica. Tirei forças dos gritos de Der-ly e Brasil, para dar esse título a eles e a minha família que pôde acompanhar o torneio. Apro-veito para deixar um abraço ao pessoal de Bento Gonçalves e convido a todos a irem ao Ginásio Municipal prestigiar a criançada”.

Bento Gonçalves vai sediar a primeira etapa da Copa Es-colar João Derly, no dia 5 de abril, com a participação de 350 atletas. O torneio amistoso tem início programado para as 9h de sábado, no Ginásio Municipal, com entrada gratuita e pre-sença do bicampeão mundial de judô João Derly. A cidade receberá a primeira de uma série de dez competições escola-res que visam promover e difundir o judô no interior do Rio Grande do Sul. Até então, a Copa João Derly ocorria apenas em Porto Alegre.

”Bento é um centro de judô muito importante no Estado, com vários núcleos que ensinam a prática e fazem do muni-cípio um polo do esporte formador de novos judocas. Nada mais justo que a primeira edição, no interior, começar por Bento”, ressalta Derly. Ele acrescenta que a Copa tem o intui-to de engajar crianças e adolescentes, dos 7 aos 15 anos, ao clima de competição, mas sem a pressão da carreira de alto rendimento. “Pensando nisso, presentearemos todos que participarem com medalhas. Porque o esporte é inclusivo e é essencial passarmos essa mensagem nessa idade,” salienta.

O bicampeão ressalta a importância do judô para a for-mação das crianças. “Traz a melhora das habilidades psico-motoras e ainda forma cidadãos mais conscientes. Assim como os outros esportes, claro”, pondera Derly. “Eu sou um incentivador de qualquer prática esportiva. Os pais não po-dem desistir na primeira tentativa. Insistam, que em algum esporte seu filho terá um talento especial e se tornará um adulto saudável e crítico, pronto para os desafios da vida. A Copa João Derly quer identificar novos campeões, novos João Derly, Mayra Aguiar e Felipe Kitadai, para, no futuro, ter-mos mais medalhas em mundiais e jogos olímpicos, além de grandes cidadãos,” complementa.

Bento vai sediar a primeira etapa da Copa João DerlyA Copa Escolar, até então, era realizada apenas em Porto Alegre. Mais de 350 judocas estarão participando

João Derly, bicampeão mundial de judô

Divulgação

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Agricultura12 Jornal Integração da Serra | 03 de abril de 2014

Qualificação e desenvolvimento do meio ruralThompsson

DidoneEnólogo

A qualificação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais é uma reali-dade cada vez mais frequente e importante em nossa agricultura, sendo condição indispensável para a rentabilidade agrícola e desenvolvimen-to social; fatores essenciais a continuidade das atividades agropecuárias e manutenção das pessoas na agricultura, sempre associando o produ-tivo, com a preservação ambiental, melhorando a qualidade de vida das pessoas envolvidas na atividade.

A qualificação das pessoas, no meio rural, é uma preocupação que vem sendo trabalhada, há algum tempo, com maior intensidade em Bento Gonçalves. Várias entidades estão envolvidas de forma conjunta na organização de cursos, reuniões, palestras, tardes de campo, entre outros.

Podemos destacar o Programa Municipal de Qualificação e Desen-volvimento do Meio Rural, que organiza os eventos em conjunto com entidades como EMBRAPA, EMATER-RS/ASCAR, STR-BG, SENAR, IFRS-BG.

A lei municipal n° 5627, de 04 de julho de 2013, institui o Programa Municipal de Qualificação e Desenvolvimento do Meio Rural de Bento Gonçalves, promovido pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento da Agricultura, com o apoio de entidades parceiras, tem como princípio, promover o desenvolvimento rural sustentável, desenvolver metodolo-gia participativa, com enfoque multidisciplinar e interdisciplinar, traba-lhando na qualificação do agricultor bento-gonçalvense.

Para a execução do Programa, são realizadas inscrições dos agricul-tores interessados, através das lideranças de cada comunidade e na Se-cretaria Municipal de Desenvolvimento da Agricultura.

Os materiais necessários para a realização do curso são adquiridos pela Secretaria, com o apoio financeiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves.

Em 2013, foram realizados 16 eventos com a participação de mais de 200 agricultores (as). Para 2014, as Lideranças já manifestaram inte-resse em 19 cursos. Alguns dos cursos agendados: Panificação Caseira, Aproveitamento Integral dos Alimentos, Programa de Inclusão Digital Rural, Eletricista Rural, Operador de Tratores Agrícolas e Operação e Ma-nutenção de Tratores Fruteiros, que estão sendo organizados pela Se-cretaria da Agricultura, em conjunto com as entidades parceiras.

Para mais informações os agricultores podem entrar em contato:Secretaria Municipal da Agricultura: (54) 3055 7168EMATER/BG: (54) 3452 2289STR/BG: (54) 3452 1744

l A pessoa física ou jurídica, que tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade econômica rural.l Quem, proprietário ou não, e mesmo sem empregado, em regime de econo-mia familiar (menos de quatro módulos fiscais, ou seja, menos de 48 hectares) explore imóvel rural que lhe absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e progresso social e econômico em área superior a dois módulos rurais na respectiva região.l Os proprietários rurais de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior a dois módulos rurais da respectiva região.

O Sindicato Rural da Serra Gaú-cha iniciou oficialmente suas ativida-des no final da tarde do último dia 28 de março com a inauguração da sede em Bento Gonçalves, na rua Getúlio Vargas, 36, bairro Cidade Alta, próxi-mo a Pipa Pórtico.

Na ocasião, estiveram presentes o presidente da Federação da Agri-cultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), Carlos Rivaci Sperotto, entre outras autoridades locais, re-gionais e estaduais. No local estão sendo oferecidos por meio de tercei-rização apoio e prestação de serviços nas áreas jurídica, civil, ambiental e contábil. A entidade, que também abrange os municípios de Garibaldi,

Suporte para cerca de seismil famílias de produtores

Sindicato Rural da Serra Gaúcha

Carlos Barbosa, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza, estima dar suporte a cerca de seis mil famí-lias de produtores da região.

O Sindicato será presidido por El-son Schneider, tendo como Vice-pre-sidente Luiz Milani. Também com-põem a Diretoria: Jeferson Ciconet e Rogério Marini; Suplentes: Cláudio Milani, Alex Antônio Spadari, Estevão Milani e Cláudio Luiz Panno; Conse-lho Fiscal (efetivos): Antônio Zanetti, Claimar Zonta e Clarice Maria Petroli Moro; Conselho fiscal (suplentes): Ze-lavir Paulo Giordani, Germano Fronza e Ermindo Furlanetto; Delegados re-presentantes: Elson Schneider e Luiz Milani.

Janete Nodari

Quem pode fazer parte do Sindicato?

Corte da fita inaugural da sede do Sindicato Rural da Serra Gaúcha por autoridades

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Caderno de Cultura e ArteNº 9 | Abril 2014

Fique Informado!Entretenimento, promoções,

músicas e muita notícia.

Tchê e Tchóem quadrinhos

Programe-se com a agenda cultural

Páginas 06 e 07

André Comte-Sponville

A Felicidade segundo o filósofo francês André Comte-Sponville

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mos conforto e ergonomia. Você é nosso convidado a desfrutar de um estofado com design. Cabe aqui expressarmos de onde veio a inspiração para criar-mos a coleção: da lapidação dos diamantes.

Diamantes não se moldam, lapidam-se. Para manter suas características mais preciosas, limpam--se suas arestas, dá-se o polimento. Os verdadeiros diamantes não são formatados ao bel prazer do mestre joalheiro, pelo contrário, é a maestria deste que faz com que perceba a forma final da pedra com a qual trabalha. De um diamante, retiram-se os ex-cessos, respeitando-se o núcleo da gema preciosa que se tem nas mãos. A forma já é pré-existente, é apenas estimulada a surgir em sua plena beleza.

Design inspirado a partir das facetas do diaman-te levou-nos à coleção Diamond, que foi apresenta-da durante a feira. Assim, surgiu nossa inspiração: as várias faces da lapidação das gemas favorece-ram um design inovador e surpreendente. Criamos poltronas e peças decorativas para a sala de estar com brilho de diamantes.

02 | Mosaico | 03 de abril de 2014

Primeiras Palavras

Design inspirador

ManenteDesigner

Marta

Já faz muito tempo que o design deixou de ser uma alternativa de luxo. Com os preços competitivos do mercado, é uma das soluções que as empresas têm para destacar seus produtos. Um bom design garante competitividade, através da imagem dife-renciada, e, é por isso que, cada vez mais, procu-ram-se soluções em design. Visual e funções distin-tas, matérias-primas corretas, ergonomia, além dos custos adequados são características aliadas aos resultados do design industrial.

Para a Movelsul Brasil 2014, realizada no último mês de março, em Bento Gonçalves, tivemos a grata satisfação de criar coleções de estofados, que estou-raram no mercado. Buscamos na contemporaneida-de, os diferenciais que agregam valor aos detalhes, como nos revestimentos e acessórios selecionados. Veja-se o design do pé de madeira do estofado Sofis-ticato, por exemplo, é exclusivo da marca e confere personalidade à peça assinada e desenvolvida pela nossa equipe.

Também, quando falamos em design, associa-

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Mosaico | 03 de abril de 2014 | 03

Programe-seMãos da TerraO quê - Mãos da Terra - Feira e 6ª Mostra do Artesão CaxienseQuando - 4 a 13 de abrilHorário - 14 às 21 horasOnde - Festa da Uva, Caxias do Sul

Brique na Praça Instituição Pequeno Grande CampeãoQuando - 5 de Abril Horário - das 8h às 16h14 horas – apresentação da Banda Marcial de Bento Gonçalves, entre outras atraçõesOnde - Praça Vico Barbieri

Brasil AlimentaO quê - Brasil AlimentaQuando - 8 a 11 de abrilOnde - Parque de Eventos de Bento Gonçalves

Bento em PáscoaO quê - lançamento da programação do Bento em Páscoa Quando - 9 de abrilOnde - Salão Nobre da Prefeitura, a partir das 15h

Mérito LojistaO quê - Mérito Lojista, edição 2013Quando - 10 de abril, às 20hOnde - Salão de Eventos Carmenére, no Dall’Onder Grande Hotel.

Sessão de autógrafosO quê - Sessão de autógrafos do livro” Des-consideração da personalidade jurídica à luz do código civil”, de Cleber Dalla CollettaQuando - 24 de abril, 19h30Onde- Fundação Casa das Artes

Feijoada da AIDDO quê - Feijoada da AIDD -2014Quando - 27 de abrilOnde - Espaço Novalle, Vale dos Vinhedos

Feira do LivroO quê - 29ª edição da Feira do Livro de Bento GonçalvesQuando - 7 a 18 de maioOnde - Via Del Vino

Semana da Cultura ItalianaO quê – Semana da Cultura e da Arte ItalianaQuando – 19 a 25 de maioOnde – Palco na Via Del Vino

Dia do VinhoO quê - Dia do VinhoQuando - 23 de maio a 1 de junhoOnde - Restaurantes, hotéis e vinícolas de Bento Gonçalves

ExpoBentoO quê - ExpoBento 2014Quando - De 5 a 15 de junhoOnde - Parque de Eventos de Bento Gonçalves

A Secretaria Municipal de Cultura está atuali-zando as planilhas de custos do restauro do Mu-seu do Imigrante de Bento Gonçalves. O trabalho, iniciado em janeiro deste ano, é uma exigência do Ministério da Cultura. De acordo com o secretá-rio municipal de Cultura, Jovino Nolasco, há duas partes a serem concretizadas: a primeira, buro-crática e a segunda, a estrutura física. “Pedimos que não haja uma incompreensão nesse caso. Estamos trabalhando na fase burocrática”, infor-ma Nolasco. Ele observa que a única experiência que se tem, em Bento Gonçalves, de restauro, é a do Santuário Santo Antônio. “A Igreja está há dez anos sendo restaurada. No caso do museu, o pro-jeto está alcançando seis anos”, acrescenta ele.

Ainda segundo o Secretário, a previsão de re-torno à visitação é para início de novembro deste ano. “Temos uma sala junto ao anexo do Museu para assessorar a primeira etapa, de atualização

As autorizações para grafitar os muros reservados nos bairros São Roque, Planalto e Centro, entre outros, já estão em mãos do professor de break, B.Boy e representante comercial, Pedro Ra-mon Festa, o Pedrinho Footwork Squad. A pintura acontece duran-te os dias 14 e 21 de abril de 2014, durante a 5ª edição do “Battle in the Cypher”, em Bento Gonçalves. O evento, um dos maiores de hip-hop da América Latina, é organizado pela Nestpanos e tem apoio cultural da Fundação Casa das Artes, Secretaria de Cultura de Bento Gonçalves e Fundo Municipal de Cultura (FMC).

Festa explica que a cultura urbana está muito difundida no mundo todo. “O hip-hop reúne DJs, MCs, B. Boys e escritores de Grafitti. Além disso, acreditamos que será um grande intercâmbio cultural de artistas de mais de dez países com os bento-gonçal-venses“, diz. O artista acrescenta que, muitas pessoas não en-tendem o Graffiti. Trata-se de um duelo de letras e cores“, explica.

Haverá exposições de capas de LPs, rádios e desfile de jaque-tas personalizadas. Também acontecerão workshops, batalhas de dança, música e skate. Os eventos ocorrem na Casa das Artes, Ginásio da APAE e nas Praças Vicco Barbieri e Ismar Scussel. A or-ganização, formada ainda pelo grafiteiro William Sarate Balestrin e o DJ Eduardo Bertotti, além de Pedrinho, está buscando hospe-dagem para os artistas e participantes. Fone: (54) 9636 6670.

Burocracia atrasa as obras derestauro do Museu do Imigrante

de valores, solicitada pelo Ministério. Em segui-da, serão restaurados os assoalhos, escadarias de acesso e fiação elétrica. A informatização e a acessibilidade poderão ser feitas já com o museu aberto. Estamos trabalhando,” afirma o Secretá-rio.

Projeto de restauro do Museu está alcançando seis anos

Janete Nodari

Bento no mapa da culturaurbana da América Latina

l Dia 14 de abril: Abertura e Expo Custom, Casa das Artes, 19 horasl Dia 15 de abril: 14 horas, Graffiti Jam (muros reservados nos bairros da cidade); 19 horas, Cine Batle na Sala de Cine-ma da Casa das Artesl Dia 16 de abril: Graffiti Jam – Expo Vinil – Expo Jack Art (Discotecagem ao vivo), na Casa das Artes, 19 horasl Dia 17 de abril: Graffiti Jam – Mostra de danças (apresen-tação de grupos convidados), na Praça Vicco Barbieri, 19 horasl Dia 18 de abril: Graffiti Jam – workshops, na Sala de Dan-ças da Casa das Artes, às 14 horas (após happy hour dance)l Dia 19 de abril: Graffiti Jamb- Jam de Rap, na Praça do Museu, às 14 horas; Batle in The Party, no Sub Zero Club, às 23 horasl Dia 20 de abril: Batle in the Cypher – Batalhas de Breaking, Graffiti e Hip-hop freestyle, no Ginásio da Apae, às 14 horasl Dia 21 de abril: Cypher Jam, na Praça Vicco Barbieri, às 14 horas. Encerramento do evento, às 18 horas

Evertton Pacheco

Professor de break e B.Boy, Pedrinho Footwork Squad

ProgramaçãoDois Nove Nest Panos

Hip-hop reúne DJs em Bento

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(1) Nome científico do Leão-Baio, também conhecido como puma e pantera (gato de uma cor). (2) Mas que bonito. Eu gosto de gatos.

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FelicidadePor Rogério Gava

Prêmio Jabuti 2012Ilustrações: Ernani Cousandier

06 | Mosaico | 03 de abril de 2014

A Felicidade segundoAndré Comte-SponvilleO francês André Comte-Sponville é filósofo. Autor de numerosa obra,

tem se dedicado principalmente a estudar a questão da felicidade. Para ele, a filosofia é antes de tudo uma prática, tendo a vida por objeto, a razão por meio e – importante – a felicidade por fim. Filosofar, pois, não é fazer teoria, tampouco distanciar-se da realida-

Primeiro ensina-mento: a felicidade é a

verdadeira meta da filoso-fia. Mas se é sua meta, seu

objetivo maior, não faz papel de norma. Sponville explica: a meta

de uma atividade é aquilo a que ela tende; já a sua norma é aquilo a que

ela se submete. Em palavras simples: a felicidade ser a meta, o alvo maior da

filosofia, não pressupõe devamos aceitar que qualquer coisa nos faça feliz, deixan-do de questionar sua validade. A felicida-

Felicidadee Verdade

deixaram envolver pelo canto da sereia da felicidade fácil. O mesmo efeito arrebatador do Soma, a pílula da felicidade que Huxley retratou no Admirável Mundo Novo. Bastava uma dose para que a pessoa mergulhasse em uma felicidade inebriante, um bem psí-quico inaudito. E tudo isso sem nenhum efei-to colateral. A felicidade portátil, a ser levada no bolso da camisa. Legal e aprovada social-mente. Impossível resistir.

Sponville arremata dizendo que a norma da filosofia é a verdade, unicamente a ver-dade. Trata-se, pois, de pensar não o que nos torna felizes, mas o que nos parece verdadeiro. Diante da verdade da vida (e da morte), o desafio é buscar o máximo de feli-cidade no máximo de lucidez. Sem poções mágicas ou subterfúgios. Sem contos de fa-das ou fábulas apaziguadoras. O essencial é não contar a pior das mentiras: a mentira a si, o “se mentir”. Não se mentir sobre a vida e sua angústia, sobre a morte e toda a sorte de infelicidade. A sabedoria é a felicidade na verdade. Conclui, deixando uma mensagem simples, mas poderosa (e nem sempre fácil de ser seguida):

“É melhor uma verdadeira tristeza do que uma falsa alegria”.

de ou viver entre as nuvens (como muito apregoa o senso comum). É, sim, tratar dos assuntos mais caros a todos nós, seres humanos. A filosofia tem muito a ensinar. Bas-ta lhe dar ouvidos. Ela ensina a pensar melhor, justamen-te para que se viva melhor. E mais feliz.

Pensador e escritor de excelente cepa, Sponville nos ajuda a perceber o que significa a verdadeira alegria. A entender o que realmente constitui ser feliz nos tempos violentos e intolerantes em que vivemos. A no-tar os enganos que nos afastam da verdadei-ra felicidade. A intuir, afinal, por que motivo a felicidade é sempre tão perseguida e ao mesmo tempo tão pouco alcançada.

Vale a pena escutar sua prosa.

de não é uma felicidade qualquer. Não é uma fe-licidade, por exemplo, obtida por meio de drogas

(as mais diversas hoje em dia), diversões e passa-tempos mil (idem) e ilusões reconfortantes.

Imagine, descreve o filósofo em um de seus es-critos, que fosse inventada a pílula da felicidade total,

um antidepressivo absoluto, infalível, perfeito. Uma dose todas as manhãs e a vida se tornaria cor de rosa. Irretocável. Sem sofrimento ou dor. Fonte de felicidade irrestrita. Valeria a pena viver a custa de tão euforizante comprimido? O filósofo apressa-se em responder nega-tivamente. E creio concordamos com ele. De que vale uma felicidade ilusória? A custa de um permanente re-médio? A custa de uma ilusão?

Se analisarmos, a literatura universal dá mostras inequívocas da inclinação humana pela felicidade ar-tificial e dissimulada. Homero, na Odisséia, nos fala da ilha dos Lotófagos, cujos habitantes se alimentavam da inebriante flor de Lótus. Narcótica, a planta dis-sipava por completo a tristeza e fazia esquecer todos os males e tormentos. O mito narra como os marinheiros de Ulisses se

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justamente o que mais afasta o homem do “ser feliz”.

A desesperança alegre de Sponville convida para uma jornada na busca da fe-licidade sem engodos. Ela pode ser enten-dida como aquele espaço de tempo, aquele momento em que a alegria é possível, sem que nada mais grandioso tenha acontecido ou mudado na ordem de nossa vida. Um passeio ao fim da tarde, estar com quem se ama, uma noite com amigos. O sorriso de uma criança. A felicidade nunca bate à porta; ela entra sem precisar ser seduzida. Basta que o ambiente (nós mesmos) seja propício.

Finalmente, não estar infeliz já é meio caminho andado para a própria felicidade, ensina o filósofo. Não ser infeliz já é ser fe-liz, diz ele. E ser quase feliz é ser feliz por inteiro. Mesmo porque a felicidade total e irrestrita é mais uma de nossas ilusões. Nesse sentido, correr atrás da felicidade é esquecer que ela já nos habita.

Como bem assevera Sponville de forma derradeira: “a felicidade é uma recom-pensa para aqueles que não saíram a procurá-la”.

Mosaico | 03 de abril de 2014 | 07

Somos reféns do futuro, sempre a espe-rar. Cegos ao que temos hoje, não cessamos de nos preocupar com o que nos falta. Des-viados do único caminho real, o agora, é cer-to que mais e mais nos enredamos em con-fusão. Epicuro – uma das fontes primordiais de Sponville – já ensinava: “tu, que não és do amanhã, adias a vida; e essa vida perece pelo adiamento. Ao final, todos nós morre-mos atarefados”.

O que esperamos da vida é a felicidade e, muitas vezes, passamos a vida inteira es-perando por ela. Frustrados, vamos à caça da última novidade tecnológica, de diver-sões e prazeres que nos façam esquecer o vazio. Abarrotamos a vida de compromissos urgentes. E esquecemos o essencial. Pa-radoxalmente, o imperativo da felicidade é

“Cessemos de sonhar com a felicidade”, repe-te Sponville, e segue: “a felicidade não é o objetivo final do caminho, mas o próprio caminho”. A felici-dade, para o filósofo, não é uma meta alcançada, um estado de repouso, mas justamente um esfor-ço, um trabalho recompensado. Uma decepção ou tristeza que foi superada, transcendida. A felicidade que Sponville apregoa é a felicidade da coragem, do prazer e do amor.

“A felicidade não está nem no ser, tampouco no ter. Ela mora na ação, no prazer e no amor”. A sabe-doria, nesse contexto, é saber que a felicidade não é outra vida, outra situação, em que de repente tudo vai bem – no casamento, no trabalho, na sociedade –, mas uma nova maneira de viver justamente a vida que nos é dada. Como ela é, com toda a sua beleza e infortúnios. O real, diz André, “é pegar ou largar”. A sabedoria está em pegá-lo e fazer o melhor que se possa. O que a contingência sempre permite. Sem ilusões. A sabedoria da felicidade é a vida vivida em verdade.

A noção de esperança tem, na filosofia de Sponville, lugar marcante. Na verdade, ele faz uma verdadeira crítica da esperança, ao mesmo tempo em que louva o que batiza de sabedoria do deses-pero. O raciocínio é simples: a esperança é uma ar-madilha, porque calcada no desejo, por definição algo sempre faltante. Tal e qual as crianças que esperam avidamente pelos brinquedos na noite de Natal, mas que no dia seguinte já se enfastiam de todos os presentes ganhos, a esperança represen-ta uma felicidade em sonho, e, portanto, uma fe-licidade sempre malograda. Sponville chama isso de armadilha da esperança e esclarece:

“Porque o desejo é falta e, na medida em que

Felicidade e Esperançaé falta, a felicidade necessa-riamente é perdida (...). só es-peramos o que não temos, e por isso mesmo somos tanto menos felizes quando mais esperamos ser felizes. Estamos constantemente separados da felicidade pela própria esperança que a busca”.

Como ensinou Pascal muito tempo antes, o ho-mem acaba nunca vivendo, pois está sempre es-perando viver. Sonhando sempre com uma felici-dade futura, se esquece do presente. É inevitável, assim, que nunca se sinta plenamente feliz. Para Sponville, deve-se procurar a felicidade em ato, ou seja, nada mais do que desejar o que nos é dado,

o que vivemos, o aqui e o agora. Que em última análise e instância é tudo o que verdadeiramente temos. Trata-se justamente de uma felicidade de-sesperada, isto é, que não espera nada, apenas se contenta em viver. A esperança, portanto, esse desejo que se refere ao que não temos, é sempre uma falta, uma ansiedade pelo futuro, que igno-ramos e não sabemos. É ela, na visão do filósofo, um dos grandes entraves no alcance da felicidade legítima. Para ele, é preciso perdê-la.

Felicidade e Lucidez

A Felicidade no Agora

Greice Marin foi a vencedora da promoção “Anúncio Premiado do Valter”, na edição 152. O personagem estava oculto no anúncio da Clínica de Olhos Dr. Valenti.

Ela ganhou uma camiseta exclusiva da Estôparia, entregue pelo Dr. Marcus Brum Valenti, e também uma diária com acompanhante no Dall´Onder Grande Hotel.

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Desfile de fundação da Cooperativa de Trigo Ceres, pelas ruas centrais de Bento Gonçalves, no início da década de 1950. Na economia do município, destacava-se o setor agrícola.À frente, entre os demais agricultores do Vale dos Vinhedos: Fidelis Conzatti e Luis Giordani (pai do padre Júlio Giordani).

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Por Janete Nodari

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