Bento Gonçalves comemora 122 no dia 11 de outubro de 2012...

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES, 02 DE OUTUBRO DE 2012 | EDIÇÃO 136 A contemporaneidade tem que estar ligada a algum tipo de raiz histórica. Historiadoras Bernadete Schiavo Caprara e Terciane Ângela Luchese analisam o processo de formação e desenvolvimento do município. Bento Gonçalves comemora 122 anos de emancipação política no dia 11 de outubro de 2012.

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A contemporaneidade tem que estar ligada a algum tipo de raiz histórica.

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Historiadoras

Bernadete Schiavo Caprara e Terciane Ângela Lucheseanalisam o processo de formação e desenvolvimento do município.

Bento Gonçalves comemora 122 anos de emancipação política no dia 11 de outubro de 2012.

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Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

NFotos: Kátia Bortolini

Integração - Após o término do livro, vocês, de alguma forma, deram continuidade às pesquisas sobre a história de Bento Gonçalves?

Terciane - Tivemos que fazer algumas escolhas. Ambas eram con-cursadas do município. A Bernadete se aposentou. Eu me exonerei. Na universidade, estamos desenvolven-do algumas pesquisas, mas não espe-cificamente sobre a história de Bento Gonçalves. O livro é um trabalho feito por nós na condição de funcionárias públicas municipais. Temos vontade de dar continuidade, porque, a partir de 1930, tem muito a ser registrado. Mas, trabalhar com pesquisa deman-da tempo. Só quem trabalha, sabe o quanto isso tem valor. No nosso país a pesquisa histórica não é vista como uma coisa importante. Por conta dis-so, a fala das pessoas, a memória oral, vai se perdendo.

Integração - Como foi que surgiu a ideia de fazer o livro? Quanto tempo durou a pesquisa?

Terciane - Foi através de uma iniciativa da administração pública municipal, na última gestão do pre-feito Darci Pozza. Em 1999, o então secretário municipal de turismo, Ivo Darolt, procurou o Departamento de Educação e Ciências Humanas, do campus da UCS em Bento Gonçalves para realizar o projeto. A chefe do Departamento era a professora Ber-nardete. Como na época a Bernadete e eu também atuávamos na rede municipal, depois de algumas reuni-

o dia 11 deste mês, Bento Gonçalves comemora 122 anos de emancipação política. Da antiga colônia Dona Isabel até agora, “muita água passou por de-

baixo da ponte”. Para reportar um pouco desse processo histórico, como presente de aniversário para Bento Gon-çalves, o Jornal Integração da Serra entrevistou para a sobrecapa da edição de outubro as professoras univer-sitárias Bernardete Schiavo Caprara e Terciane Ângela Luchese. Elas pesquisaram, com metodologia científica, a história do município entre 1875 e 1930. O trabalho foi feito para embasar o livro “Da Colônia Dona Isabel ao município de Bento Gonçalves: História e Memória - 1875 a1930”, de 583 páginas, editado em 2005.

Bernadete Schiavo Caprara - Graduada em História pela UCS. Especialização em América Latina, também pela UCS. Tem mestrado em História pela PUC/RS. Leciona há 36 anos. Já trabalhou no Estado, sendo professora aposen-tada do Município. Atua na UCS há 25 anos. Atualmente exerce a função de Coordenadora do Curso de Geografia. É casada e mãe do jornalista e bacharel em Direito Luís Alberto, do médico veterinário Vinicius e da nutricionista Gabriele. Ressalta que é caxiense de nascimento, mas bento-gonçalvense por opção.

Terciane Ângela Luchese - Graduada em História pela UCS. Tem mestrado em História pela PUC/RS e dou-torado em educação, pela Unisinos. Lecionou 11 anos na rede municipal, tendo atuado também na rede particular. Há 12 anos trabalha para a UCS, estando atualmente vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado). É casada e mãe de três meninos.

Pesquisadoras interpretam parte da história de Bento Gonçalves no mês de aniversário da cidade

Historiadoras Bernadete Schiavo Caprara e Terciane Ângela Luchese

ões o projeto começa a tomar forma tendo como foco a reconstrução do processo histórico do município. No ano 2000, começamos com as pes-quisas. Entrevistamos mais de cem pessoas, muitas nos finais de semana. Passamos durante muito tempo den-tro de arquivos históricos buscando documentações. O livro foi publicado em 2005, ano em que foram come-morados os 130 anos do início do processo de imigração italiana para o Estado do Rio Grande do Sul.

“No nosso país, a pesquisa histórica não é vista como uma coisa importante. Por conta

disso, a fala das pessoas, a memória oral, vai se

perdendo”.

Integração - Constatações sobre Bento Gonçalves referentes ao perío-do de tempo pesquisado?

Bernadete - Sabemos que essa é uma região que foi toda construída pelo trabalho. Porém esse não é o úni-co diferencial. Eu diria até mesmo que não é o mais importante. As questões da cultura, educação e religiosidade também moveram as pessoas. Perce-bemos que a educação era valorizada. Nas comunidades do interior tinha sempre alguém disponível para ensinar o pouco que sabia. O con-

vívio comunitário social era muito forte. As pessoas se encontravam em filós e em mutirões para obras comunitárias.

“Na região, ainda é assim. A mulher, no

âmbito familiar, exerce uma liderança silenciosa”.

Integração - No âmbito de fa-mília, de que forma os poderes eram exercidos?

Bernadete - Em público, era o homem que mandava. Mas, em casa, quem educava e ditava normas, era a mulher, com destaque para a atu-ação da “nonna”. Na região, ainda é assim. A mulher, no âmbito familiar, exerce uma liderança silenciosa. Tra-balhamos com uma coisa chamada neutralidade na história, mostrando o que era real e verdadeiro. Buscamos comprovação de tudo que estávamos dizendo. No meio de toda essa pes-quisa, acabamos constatando que estamos na única região do Brasil que fez reforma agrária.

Integração - Como assim? Bernadete - Há alguns enganos

históricos. Muita gente pensa que os imigrantes ganharam a terra. Isso é inverídico. Ninguém ganhou. Na época, a terra já era algo vendável e foi comercializada. Eles só podiam ter a escrituração da terra depois de ter

pagado por ela. Também tinha que comprovar que a estavam utilizando. Outra cláusula do contrato proibia a utilização da mão de obra de escravos africanos. Mas, não era esse o perfil do imigrante. A mão de obra era mesmo familiar. Eles não tinham mentalidade escravocrata.

Integração - E, no tocante a cita-da experiência de reforma agrária?

Bernadete - Foi uma experiência de reforma agrária, pela divisão de terras em pequenas propriedades . Ninguém sabia que de fato estavam fazendo isso. Houve um incentivo a policultura, que é um referencial histórico. Também houve incentivo ao trabalho familiar, que também é uma quebra histórica. Hoje, no nosso olhar contemporâneo, essas questões parecem óbvias. Mas esse contexto na época do Brasil Imperial resultou numa experiência diferenciada.

“No meio de toda essa pesquisa, acabamos

constatando que estamos na única região do Brasil que fez reforma agrária”.

Integração - Como era Bento Gonçalves no início do século XX?

Terciane - Era uma cidade muito cosmopolita para a época. A vida social urbana era intensa. Existiam quatro salas de cinema e frequen-

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temente a cidade recebia grupos de teatro, fora a atuação dos locais. Havia cafés e casas de pasto. A missa era motivo de encontro e celebração coletiva. Também havia jornais. O primeiro jornal local foi editado pelos padres da congregação Carlista, que vieram com os imigrantes. O jornal era escrito em italiano. Foi uma épo-ca em que mesmo nas áreas rurais as pessoas dedicavam tempo para conviver. Na época eles cantavam, tocavam instrumentos, faziam filó, hábitos que trouxeram da Itália. Isso foi se perdendo, não só por conta da industrialização, mas também pelos regramentos. As pessoas começaram a dedicar mais tempo ao trabalho. O lazer foi ficando em segundo plano e mais individualizado.

“Há alguns enganos históricos. Muita gente

pensa que os imigrantes ganharam a terra. Isso é inverídico. Ninguém

ganhou. Na época, a terra já era algo vendável e foi

comercializada”.

Integração - O processo de acul-turação iniciou de que forma?

Terciane - Pelo aprendizado da língua portuguesa. Eles aprenderam a falar português, pelo medo de serem enganados nas transações comerciais.

Integração - A rivalidade entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul co-meçou no início do século XX com a chegada do trem?

Bernardete - O trem chegou em Caxias em 1910, trazendo consigo uma expansão econômica impor-tante para o município. Em Bento, chegou dez anos depois. Caxias negociou politicamente esta ante-cipação da vinda do trem. Também negociou politicamente a mudança do traçado da BR 116 e a instalação da universidade. Caxias sempre foi forte politicamente. A rivalidade surge porque, tanto o trem como a BR 116 e a universidade também eram reivindicadas por Bento Gonçalves. Como Caxias levou a melhor, ficou a mágoa. Esses fatos mostram o quanto é importante o município ter representatividade política nas esferas estadual e federal.

“Era uma cidade muito cosmopolita para a época. A vida social urbana era intensa”.

Integração - Os imigrantes italia-nos eram preconceituosos em relação a outras etnias?

Terciane - Algumas famílias não queriam que suas filhas se casassem com os chamados “brasileiros”. A expressão abrangia todos que não fossem de origem italiana. Nesse

contexto, o português e espanhol eram chamados de brasileiros. Com a construção da via férrea, por exem-plo, vieram pessoas de outras partes do país, entre eles rapazes que se envolveram com moças da região. Houve conflitos. Muitas fugiram com o amado, em função do medo da não aceitação da união. Os imigrantes não vieram com a concepção de que eram italianos. A Itália recém se unificara. Quando chegam aqui, se descobrem da Itália.

“Eles aprenderam afalar português pelo

medo de serem enganados nas

transações comerciais.”

Integração - Aprendizados de-correntes da preparação do livro?

Bernadete - A experiência da pesquisa consolida algo fascinante, que é a curiosidade acadêmica, cien-tifica. Foi uma oportunidade muito especial de aprendizagem, e de ficar-mos fascinadas pela história dessas pessoas que chegaram nessa terra no final do século XIX. Tem muitas histó-rias interessantes, tanto de pessoas públicas como de anônimas.

Integração - Quais são as perdas da descontinuidade da pesquisa após 1930?

Terciane - Afirmamos que te-mos potencial turístico. Mas com a perda da nossa cultura, o que vamos mostrar para quem visitar Bento Gon-çalves? E é uma lástima estarmos há tanto tempo com o museu fechado, por exemplo. É uma ofensa para a me-mória coletiva de Bento Gonçalves. A contemporaneidade tem que estar ligada a algum tipo de raiz histórica.

“Afirmamos que temos potencial turístico. Mas

com a perda da nossa cultura, o que vamos mostrar para quem

visitar Bento Gonçalves?”

Integração - Aspectos positivos e negativos de Bento Gonçalves nessa trajetória de 122 anos de emancipa-ção política?

Historiadoras - É uma cidade boa para se viver. Aqui se tem uma identidade forte com o espaço, como comunidade. Ainda temos a oportu-nidade de conhecer as pessoas que vivem ao nosso redor. Bento tem con-dições de crescer muito, mas é preciso pensar em medidas inteligentes para que isso ocorra. É necessário planejar. Precisamos ter mais união em torno de demandas comunitárias. Todos são responsáveis pela cidade. Se não estamos satisfeitos com algo precisa-mos agir como os imigrantes no início do século XX. Eles não tinham vergo-nha de ir para a frente da prefeitura em grupos, de forma organizada, para solicitar melhorias e esclarecimentos.

Esse tipo de comportamento da po-pulação era comum na época. Hoje, ninguém quer se manifestar. Se o museu está fechado, também somos responsáveis, porque nos calamos perante os fatos. Perdemos o senso de responsabilidade pela coletivi-dade. Antigamente, as pessoas se ajudavam mais. Sabiam que agora, era o vizinho que precisava, mas que amanhã poderia ser ele. Hoje em dia, não se observa mais essa forma de comportamento em Bento Gonçal-ves. É cada um por si.

“Todos são responsáveis pela cidade. Se não

estamos satisfeitos com algo precisamos agir

como os imigrantes do início do século XX. Eles não tinham vergonha de ir para a frente da

prefeitura em grupos, de forma organizada,

para solicitar melhorias e esclarecimentos.”

Integração - O que desejam para Bento Gonçalves como presente de aniversário de 122 anos?

Bernadete - Como professora, sei que a educação e a cultura são essen-ciais para sociedades justas e pro-missoras. Só posso preservar quando conheço. Só tenho condições de lutar por aquilo que acredito. Só podemos transformar algo pelo conhecimento. Por isso, desejo que Bento Gonçalves acredite na transformação e valorize mais o conhecimento.

Terciane - Como presente para Bento Gonçalves gostaria que a po-pulação pensasse para além de sua felicidade individual. Gostaria muito que compartilhássemos a nossa fe-licidade com outras pessoas. Isso é obtido através da educação. Acredito que podemos agir de forma diferen-te, pensando na felicidade coletiva, nos portando de forma coerente na sociedade, sendo educados cuidando do meio ambiente, da nossa história, da cultura material e imaterial. Viver coletivamente significa não se satis-fazer apenas individualmente.

Hino do municípiode Bento Gonçalves

Bento Gonçalves querida,Bordada de parreirais,Terra estuante de vidaOrigem de nossos pais.

Bento Gonçalves querida,Bordada de parreirais,Onde o vinho borbulhanteJorra jorra em cascatas reais.

Salve esta terra fecunda,Que a mão divina criouE com trabalho e fé profundaO imigrante desbravou.

Bento Gonçalves querida,Meu desejo é teu progressoÉ ver-te de fronte erguida, Altiva,No tribunal do universo!

Nome de grande vulto,Que o Rio Grande soube honrar,Meu rincão é meu cultoDo Brasil é meu altar.

Uvas de várias castas,Enriquecem a região,Com teu doce vinho afastasAs mágoas do coração.

A ti meu melhor carinho,Linda Capital do Vinho.

“Perdemos o senso de responsabilidade

pela coletividade. Antigamente, as pessoas

se ajudavam mais.”

Bernadete Schiavo Caprara

Terciane Ângela Luchese

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Este espaço é dedicado a Oscar Farina (in memoriam).

Por Janete Nodariwww.oblogdajanete.blogspot.com

Memória daCidade

O Futebol Clube Rio-grandense era forma-do por alunos do Colégio Marista Aparecida. A equipe da foto foi a primeira formação nos anos 1941 e 1942. Essa seleção jogava, ge-ralmente, contra os times do Borgo, da Busa, de Tamandaré, de Monte Belo, Santa Tereza, Colégio Marista de Garibaldi (Santo Antônio), entre outros. O técnico era o Irmão Rufino. Contam que, quando o time jogava mal, o técnico levantava a batina e entrava no jogo no grito.

“Essas são as lembranças que ainda conseguimos guardar,” dizem os irmãos bento-gonçalvenses, Joffre Miguel, 88 anos, e Lovois Miguel , 84, que atualmente residem em Porto Alegre – a quem agradecemos pela colaboração.

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De pé : com a camiseta do time, Theodolindo Valduga, Ary Menegotto, Joffre Miguel, Jairo Fontoura, Aquelino Dal´Sasso, Heitor Curra, Hugo Torriani e o Irmão Rufino.

Agachados: Aldo Schenatto, José Ferraz (Zeca), Oscar Farina, Luiz Dorigon, Hildo Bertuol e Nego Nonoia

Os pioneiros da seleção de futebol dos alunos Maristas

Este espaço é dedicado a Oscar Farina (in memoriam).

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ANO 11 | Nº 136 | SETEMBRO | OUTUBRO 2012 | www.integracaodaserra.com.brDistribuiçãoGRATUITA

Editorial

Bento Gonçalves querida

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Nova sede do Presídio Estadual de Bentoprevista para 2013

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Outubro é o mês do aniversário de emancipação de nosso município. Maria Borges Frota, autora do Hino de Bento Gonçalves foi uma visionária quando compôs esses versos:

“Bento Gonçalves, querida// meu desejo é teu progresso// é ver-te de fronte erguida, altiva//no tribunal do universo.” O progresso chegou. Mas, a que custo? Segundo entrevista das historiadoras que ilustram a sobreca-pa, “é uma lástima estarmos, há tanto tempo, por exemplo, com o museu fechado. É uma ofensa para a memória coletiva de Bento Gonçalves”.

Diante disso, só nos resta lembrar a você, leitor, que em outubro, temos

que homenagear o professor e as crian-ças pelo seu dia. E, mais do que nunca, prestigiar o evento cultural Bento em Dança.

Temos ainda esportes, música e segurança. No quesito reportagem, o Jornal Integração da Serra, mesmo sendo mensal, dá - em primeira mão - informações sobre a retomada das tratativas para a construção da nova sede do Presídio Estadual de Bento Gonçalves prevista para iniciar em 2013. São informações que fazem a diferença, reportadas por um equipe experiente e qualificada.

Boa leitura!

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02 Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 2012Opinião

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor

e não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de in-

teresse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Colaboradores e Colunistas: Rodrigo De Marco, Janete Nodari,Ernani Cousandier, Paulo Capoani, Thompsson Didoné, Aldacir Pancotto, Marta Barbosa, Silvio dos Santos, Cristiane Grohe Genrich Arroyo, Márcia Spies,Sinval Gatto Jr

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul,

Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Área Comercial: Moacyr RigattiAdministrativo: Aline Festa

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Comentários, sugestões, críticas: [email protected]: Jornal Integração da Serra

KátiaBortolini

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Primavera política

E

Gostaria de parabenizá-los pela publicação, junto às propostas dos candi-datos, do texto “O Analfabeto Político”. Sabemos que inúmeras pessoas inflam o peito para dizer que odeiam política, não ouvem os programas eleitorais, não lêem as propostas, votam em branco ou anulam seus votos. É por isso que em nosso país a corrupção rola solta e tudo acaba em pizza. Desta forma, os “alfa-betizados” vendem seus votos ou trocam por bananas e os péssimos políticos são eleitos, reeleitos, trieleitos, tetraeleitos e assim por diante. Ah, e aproveitando: também detesto meias de nylon!

Mônica Rachele Lovera, via email

Uma história mágica... uma história que conta muito da vida de meus pais, de sua religiosidade, de labuta para melhorar o dia a dia de sua comunidade e... uma história feita a várias mãos, pelos moradores da Dolorata (Ed. 135). Agradecemos à jornalista Janete Nodari por ver tudo com tão lindos olhos e usar um filtro salutar, que faz bem a todos. Obrigada mesmo!

Rute Vera Maria Favero e família, via Facebook

Muito obrigada ao Integração pela constituição da matéria sobre a Expo-sição Café – Concerto e pela excelente parceria. Gostamos de ver nosso projeto dando certo. Obrigada a todos que estavam, também, ao nosso lado em todo o processo.

Ana Cris Paulus e Larissa Verdi, via Facebook

Na Semana Farroupilha, meu tributo a todas belas e fortes mulheres gaú-chas. Como diria Che Guevara: “Lutam, sem perder a ternura.”

Vanderlei Rodrigues, via Facebook

stamos na primavera, estação do amor, da cor e do auge de campanhas políticas, tanto

para cargos estaduais e federais, como para municipais, uma vez que o primeiro turno acontece no mês de outubro. O que a primavera tem a ver com política? Vejo muitas afinidades. Na estação das flores, a natureza se renova. Tudo brota. A cada pleito, mesmo no caso da reeleição de representantes,

inicia um novo ciclo. É importante que o ciclo político que será reiniciado ou iniciado em Bento Gonçalves a partir de 1 de janeiro de 2013 seja produtivo, porque nada é estanque. Ou cresce ou decresce. Para que Bento Gonçalves continue crescendo, mas de forma jus-ta e ordenada, é importante votar em candidatos coerentes e honestos.

Penso que a personalidade pode ser conhecida pelas propostas. Criou a expectativa, tem que cumprir. Sei que a tendência é pensarmos que todos os políticos são iguais, até em função de promessas mirabolantes de cam-panhas, feitas pela maioria deles. Essa prática de prometer e não cumprir tem que terminar. Estamos em pleno século XXI, com informações democratizadas pelas redes sociais. Só se deixa enganar quem quer, ou quem gosta de mentir

para si mesmo, o que, no meu enten-der, é a pior mentira.

O escritor Berthold Brecht em seu poema “ O Analfabeto Político”, lembra que “ da ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista”. Vamos dar boas-vindas a primavera, no domingo, 7 de outubro, votando em pessoas com-prometidas com o bem comum.

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0302 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra Agricultura

CNPJ

: 16.

411.

066/

0001

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- Val

or: R

$ 52

2,00

As Agroindústrias Familiares, pequenas unidades beneficiadoras e/ou transformado-ras de matéria-prima pelas próprias famílias, contribuem para o desenvolvimento local, para as manutenções das famílias no meio rural, para a produção descentralizada e diversificada e para o fortalecimento dos valores culturais. No RS, existem mais de oito mil agroindústrias familiares produzindo alimentos que chegam à mesa dos gaúchos: queijos, salames, pães, biscoitos, sucos, bebidas, doces, conservas. Para fortalecer as agroindústrias gaúchas, o Governo do Estado está implantando o Programa da Agroindústria Familiar – Sabor Gaúcho, com assistência técnica, capacitação e apoio à comercialização.

O Programa tem como objetivo possibi-litar aos agricultores familiares a agregação de valor à produção primária, melhorando a renda e as condições de vida de suas famílias, bem como contribuir para o desencadea-mento de um processo de desenvolvimento socioeconômico em nível estadual, regional e municipal que seja indutor da permanên-cia das famílias no meio rural.

Podem se inscrever no Programa Agri-

Programa daAgroindústria FamiliarThompsson DidonéTécnico em Viticultura e Enologia ASCAR/RS - EMATER BG

CNPJ: 16.411.066/0001-04 Valor: R$ 220,00

cultores Familiares, Assentados da Reforma Agrária, Pescadores Profissionais e Artesa-nais, Indígenas e Quilombolas.

Para viabilizar o Programa, serão utiliza-das as linhas de crédito do Programa Nacio-nal de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), para financiamento destinado a implantação, reforma ou ampliação das instalações, à aquisição de equipamentos e ao capital de giro para as agroindústrias fami-liares. O Programa terá ações de assistência técnica na elaboração e no encaminhamento de projetos financeiros, sanitários e ambien-tais para a implantação de agroindústrias familiares; financiamento para investimento e capital de giro; disponibilização de material técnico para agricultores familiares e enti-dades parceiras e qualificação profissional de agricultores familiares. As Agroindústrias integrantes do Programa terão autorização para o uso do selo “Sabor Gaúcho”, bem como o apoio à comercialização dos produtos agroindustriais familiares em feiras, pontos de venda da agricultura familiar, mercados institucionais, atacadistas e varejistas.

Para mais informações procure um Escri-tório da EMATER.

Pela primeira vez, a Wines of Brasil promoveu uma Master Class e uma degustação com oito vinícolas naVinexpo-Ásia, realizada de 29 a 31 de maio, em Hong Kong

A China foi o país que mais im-portou vinhos brasileiros no primeiro semestre deste ano. O país asiático, que, em 2011, ficou em segundo lugar no ranking do mercado internacional do setor vinícola brasileiro encerrou o primeiro semestre deste ano na liderança. De janeiro a junho deste ano, a China investiu US$ 405 mil 492% com vinhos brasileiros, 492% a mais em relação ao mesmo período de 2011, quando gastou US$ 68,4 mil. As empresas integrantes do projeto seto-rial integrado Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasi-

China se consolida como maior comprador de vinhos brasileirosleira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) somaram US$ 1,85 milhão na venda de vinhos ao exterior.

De acordo com a gerente de Pro-moção Comercial da Wines of Brasil, Andréia Gentilini Milan, as exportações de vinhos brasileiros aumentaram 86% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. “Esses números são muito ani-madores. É um resultado significativo, que merece ser comemorado”, afirma ela. Andréia destaca ainda o acréscimo do número de empresas no projeto, que passou de 35, no início deste ano

para 38 no final do primeiro semestre. Nove empresas exportaram até junho de 2012 para 24 países. Antes, segundo Andréia, os vinhos brasileiros não eram vendidos na China, porque não havia investimento neste mercado. Ela expli-ca que os chineses estão consumindo cada vez mais produtos que proporcio-nam status, entre eles, vinhos.

O ranking de maiores compradores de vinhos brasileiros tem na segunda colocação o Reino Unido. Em seguida, vêm Rússia, Holanda, França, Estados Unidos, Polônia, Suíça, Finlândia e Bél-gica. As exportações da Wines of Brasil representaram 74% do total geral de exportações brasileiras de vinho.

Fotos: Hong Cheung

Empresários naVinexpo-Ásia

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04 Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 2012Entidades

O programa Miniempresa, da As-sociação Junior Achievement, formou mais duas turmas em Bento Gonçalves. Desenvolvida na cidade pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG), a ação certificou 19 alunos do Colégio Marista Aparecida e 22 do Colégio Sagrado Coração de Jesus. No evento, ocorrido no Vitória Dall’Onder, foram premiados os melhores achievers e vendedores deste ano.

Criada nos Estados Unidos, em 1919, a Associação Junior Achievement é a maior e mais antiga organização de educação prática em economia

A Campanha de Prêmios “Acelera – Natal 2012”, promovida pela CDL com o objetivo de incrementar as vendas no período, entra em vigor dia 15 de ou-tubro. Serão sorteados cinco prêmios, sendo um automóvel 0km, uma moto e três televisores.

Para concorrer aos prêmios é ne-cessário comprar nas lojas participan-tes, preencher o cupom respondendo a pergunta “Qual a entidade promotora da campanha “Acelera Natal 2012”? e depositar na urna instalada no próprio

Direcionado aos consumidores das classes média e alta, o Salão do Imóvel 2012 acontece nos dias 20 e 21 de outu-bro deste ano, em Bento Gonçalves, no L´América Shopping Center, numa pro-moção da Ascon Vinhedos. O objetivo é alavancar a venda de imóveis acima de R$ 100 mil. O público poderá visitar o Salão do Imóvel das 10 às 18 horas. O acesso é livre. O vice-presidente de Ad-ministração e Finanças e coordenador do Salão, Diego Panazzolo, destaca a localização estratégica do evento, com facilidade de acesso do público como mais um dos diferenciais do Salão do Imóvel 2012.

Associação Junior Achievement formou mais duas turmas no município através do CIC

negócios, registrando o mais rápido crescimento em todo o mundo. Sem fins lucrativos, não governamental, é mantida pela iniciativa privada.

Atualmente, está presente em mais de 123 países onde aplica seus programas, com a atuação exclusiva de voluntários, beneficiando mais de oito milhões de jovens ao ano. Está em 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Aplica conceitos de qualidade, competência e padronização, tanto internamente como em relação aos programas ministrados, como é o caso da Miniempresa.

Campanha de Natal 2012 da CDLentra em vigor já em outubro

estabelecimento. A campanha é válida até 24 de dezembro, dia em que será realizado o sorteio, às 14horas, na Via Del Vino. Em caso de chuva, o sorteio será realizado no Salão Nobre da Pre-feitura. As lojas participantes estarão identificadas com as peças publicitá-rias da campanha. Em cada compra, o consumidor terá direito a receber um cupom para participar da promoção. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3455.0573, com Neusa Picinatto.

PRÊMIOS1º Prêmio: 01 Automóvel Celta, 2 portas, 0 Km, 1.02º Prêmio: 1 Moto Honda Biz 100, 0Km3º Prêmio: 1 Televisor 42”4º Prêmio: 1 Televisor 32”5º Prêmio: 1 Televisor 32”

Salão do Imóvel 2012 no L’ América nos dias 20 e 21 de outubro com muita novidades

Para o vice-presidente de Relações Trabalhistas, Andrey Arcari, o Salão do Imóvel é um grande evento da cons-trução civil de Bento Gonçalves. “Ele vai possibilitar à população conhecer as melhores novidades em termos de imóveis em um único local, tanto para quem está em busca de opções para morar quanto para quem deseja fazer investimento”, comenta. Já o presidente da Ascon Vinhedos, Diogo Parisotto, entende que essa é uma excelente oportunidade para as empre-sas reforçarem o relacionamento com o mercado e também para consolidar a própria marca.

Diego Panazzolo apresentou o projeto confirmando 60% dos espaços vendidos

Divulgação

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0502 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra Empresas & Cia

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Como já é tradição, a primavera foi comemorada no último dia 30 de setembro, no Vale dos Vinhedos, com um passeio ciclístico que reuniu mais de cem pessoas. O passeio iniciou às 9h30min, em frente à sede da Associa-ção dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) com des-tino ao Hotel Villa Michelon, parando em vinícolas para degustação de suco de uva. A paisagem colorida da estação foi uma das principais atrações.

No Vale dos Vinhedos, as estações do ano expressam as diferenças de cada período, nitidamente, na paisa-gem do local. Em período de brotação, o verde já começa a predominar nos vales cobertos por vinhedos. O colorido

Giovani Nunes

Vale dos Vinhedos comemoraprimavera com passeio ciclístico

das flores também anuncia que já é primavera. A presença do sol realçou ainda mais o passeio, que contou com a participação de crianças, jovens, adultos e idosos, integrando comuni-dade e visitantes. Todos recarregaram energia nas paradas, com suco de uva e água, feitas nas Vinícolas Torcello e Almaúnica.

Os 5.300 metros de percursos en-cerraram no Hotel Villa Michelon, com distribuição de brindes e sorteio de uma bicicleta. Este foi o sexto passeio ciclístico promovido pelo hotel, tercei-ro da Primavera. O evento teve o apoio das vinícolas Torcello e Almaúnica, da Jamar Cia do Esporte, da Isabela e dos Sucos Suvalan.

A proposta da Anjos e Arranjos - Presentes e Decorações é transformar seu ambiente em algo único. As flores e árvores permanentes materializam emoções e estão entre as opções de presentes diferenciados e modernos. A novidade fica por conta da linha “real toque”. Confeccionadas em silicone, as flores ornamentais dão a sensação, ao toque, de flores naturais. Além disso, elas têm perfume. Dentro dessa linha, já estão à venda os arranjos permanentes para o Dia dos Finados. Você pode conferir também, a variedade de objetos de decoração, presentes, artigos importados, aromatizadores de ambiente, entre outros. A loja trabalha ainda com locação de arranjos e árvores permanentes para eventos.

A Anjos e Arranjos Presentes e Decorações está localizada na Rua Salda-nha Marinho, 590, sala 01, no Centro de Bento Gonçalves. Fone: 3702-3538 www.anjosearranjos.com.br – vendas@anjosearranjos. com.br

Flores permanentes na Anjos eArranjos Presentes e Decorações

Janete Nodari

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Moradores de Veranópolis protestam contra a péssima situação da RS 470

06 Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 2012Rodovia

O trecho da RS 470 que liga Bento Gonçalves a cidade de Veranópolis apresenta diversos problemas, como buracos, falta de sinalização, entre outros. Como forma de protesto, na noite 24 de setembro deste ano, um grupo de pessoas decidiu agir. Na lo-calidade de Vila Azul, em Veranópolis, o grupo escreveu frases no asfalto e tapou alguns dos buracos da rodovia com concreto.

Não é a primeira vez que os moradores protestam em busca de melhorias no trecho. Em um dos pro-testos, em 2011, mais de quinhentas pessoas participaram. Existe, inclusi-ve, o Movimento RSC 470 Viva, que busca a permanente manutenção e conservação da rodovia. O movi-

mento originou-se da indignação dos usuários da rodovia com as condições de trafegabilidade.

Segundo um dos organizadores do Movimento RSC 470 Viva, Márcio Vargas, fotos do protesto chegaram até as mãos do governador do Es-tado, Tarso Genro (PT). De acordo com Vargas, o Governador, após ver as imagens, reafirmou que os prazos para a recuperação das estradas na Serra Gaúcha estão mantidos para o mês de novembro deste ano.

Conforme o secretário executivo do CDES-RS, Marcelo Danéris, de 20 a 28 de setembro deste ano, foi reali-zado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), uma operação tapa-buraco na RSC-470.

Divulgação

Moradores escreveram frases no asfalto e taparam buracos com concreto

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Música 0702 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra

No último dia 25 de setembro, foi lançado o documentário “Eu sou mais eu”. O curta-metragem conta a histó-ria da musicista Ana Maria Mazzotti, que viveu em Bento Gonçalves du-rante a infância e adolescência. Para o diretor do curta, José Estefanon, resgatar o legado musical e rever a trajetória de Ana é trazer para as novas gerações, quem foi Ana Maria Mazzotti, lembrando a artista que tocava gaita, piano, violão e guitarra. “A Ana recebeu elogios de grandes músicos, por exemplo, Ronaldo Bos-coli, entre outros. Ela se apresentou ao lado de nomes como Hermeto Pascoal,” relata Estefanon.

O projeto é uma realização do Curso de Produção Audiovisual com ênfase em Documentários da Facul-dade Cenecista de Bento Gonçalves, com apoio da Bento Film Comis-sion. O documentário contou com o envolvimento de oito pessoas na produção e oito depoentes. Entre os depoentes, estão o filho de Ana, Toni Mazzotti (Alto Paraíso de Goiás/GO), a irmã, Lúcia Mazzotti (Caxias do Sul), o produtor cultural, Cláudio Troian (Caxias do Sul), o jornalista e escritor, Ademir Antônio Bacca (Bento Gonçal-ves) e o contrabaixista, Alex Malheiros (Niterói/RJ).

Divulgação

Lançado documentário sobre Ana Mazzotti, umadas artistas mais completas que o Brasil já teve

Apaixonada pelos BeatlesAna, desde muito jovem, tinha

uma forte identificação com a arte. “Ela sempre foi autodidata. O pai dela a presenteou com uma gaita Todes-chini, aos seis anos. Eu sempre digo que ela foi abençoada com um dom, que, aos poucos, foi desenvolvendo”, conta Estefanon. Ele acrescenta que foi o jornalista Flávio de Siqueira, do Arquivo Histórico de Bento Gonçalves quem sugeriu falar algo sobre a Ana. “Surgiu essa oportunidade, levei para o pessoal do Cenecista e aprovaram na hora. Dividimos o grupo, alguns ficaram encarregados de fotos, ou-tros, de fontes para entrevista, e assim o projeto foi saindo do papel”, conta ele.

Ana foi também maestrina e, con-forme Estefanon, era” beatlemaníaca”. Fascinada por Ringo Star, teve uma banda cover dos Beatles, formada apenas por mulheres. Em 1971, resol-veu mudar-se para o Rio de Janeiro, em busca de destaque no cenário musical nacional. Em 1973, lançou seu primeiro LP, intitulado Ana Mazzotti. Logo em seguida, lançou, ao vivo, no Guarujá, em São Paulo, mais um disco. “Todas as pessoas que entrevistamos, se emocionaram, quando falavam dela. Ela era uma mulher muito doce,

amiga, companheira. Ela era única”.

”A carreira da musicista encerrou-se em 1988, quan-do foi vítima de câncer. Mas, ela é muito lembrada por amigos e familiares. “A irmã mais nova, Lucinha Mazzotti se emocionou muito,quando falou de Ana. Ela sente muita falta dela, assim como seus amigos do Rio Grande do Sul e São Paulo”, diz Estefanon.

(Colaborou Janete Nodari)

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Dorme que eu vou te ninarNo teu canto de criançaComo sempre ouvi meu pai cantarUm acalanto de esperança.

Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 201208 SocialCaetano “

“Por Janete [email protected]

Prazer em todos os detalhes

ÍCARO Entre a terra e o céuÉ grande a imensidãoDeste doce vazio de algodãoRepleto de nuvens de ilusãoVistas pelo passageiro do avião! Lá embaixo está a vidaDesenhada em ruazinhasSubestimadas criaturinhasQue fazem o riso e o choroO progresso e o regressoDo ir, insistir e conseguirGanhar da fome e da violênciaDo ódio e da doençaE ainda crer,Que suas asas não vão derreter!

Vera Beatriz Teixeira Gomes

Ensaio do simpático casal Juliane Rossi e Alexandro Peruzzo às vésperas do enlace

Helóice Chiesa e Dircei Arcari nos últimos preparativos para o casamento

Cristiane Meazzi e Flavio Stella em momento romântico durante fotos do pré-wedding

André Pellizzari / Real Color Fotografias

André Pellizzari / Real Color Fotografias

André Pellizzari / Real Color Fotografias

O presidente do Bento Convention Bureau, Gilberto Durante apresentou o guia de descontos no último dia 13

de setembro

Cáren Cristine Dal Mas

PercepçõesA Casa das Artes recebe de 8 a

24 de outubro, na Galeria de Arte (3º piso), a exposição “Bento Gonçalves: percepções de uma artista/turista”, da artista Simone Rosa. Natural de Santa Maria, ela viu em Bento uma forma de transformar a realidade em arte.

PosseNo dia 04 de outubro, ocorre

o jantar de posse da diretoria executiva da 23ª ExpoBento, que será presidida por Eduardo Caleffi, no Centro de Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, às 20 horas.

Kátia Bortolini

Eva Troian comemora 83 anos no dia 23 de outubro com muito vigor

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Social 0902 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra

Um esmalte para cada ocasiãoVocê já deve ter notado que os esmaltes não são

mais os mesmos. Ganharam uma imensa variação de cores e tipos. Além de uma cartela de cores, temos à disposição novos estilos de unha metalizadas – ou cromadas -, unha caviar (bolinhas são salpicadas no esmalte ainda úmido), unhas aveludadas ou de pelú-cia, francesinha bicolor, a desenhadas e até carimbada. Uma infinidade de opções que deixam as mulheres malucas nos salões de beleza. Todo dia tem uma novidade. Mas é importante pensar em vários detalhes: como é o seu trabalho, que imagem você precisa passar, como é seu dia-a-dia? É bom ter um equilíbrio para a moda não comprometer sua imagem. Se você precisa passar um ar mais clássico durante a semana, que tal arriscar nas novidades no final de semana? E as cores claras em tons de azul e verde ficam melhor em adolescentes, ou mulheres bem jovens. Quer arriscar mesmo assim? Faça em feriadão e veja como você se sente, isso é muito importante. Para festas e baladas sempre se pode ousar um pouco mais, mas lembre-se que menos quase sempre é mais. Ou seja, se for usar vária joias ou bijous, se sua roupa já é puro glamour, vá com cuidado nas unhas. Não deixe de ousar, mas use sempre a lei da compensação: se investir nas unhas vá com calma no resto e ao contrário também vale. E prepare-se para o verão: os tons flúor vão estar nas roupas e unhas.

A vez dos colaresOs colares ganharam novos formatos, fica-

ram mais compridos (a maioria é de metal) e se destacam em vária produções. Pode ser uma camisa ou um vestido. Ele será o acabamento perfeito para várias ocasiões. Pode ser usado de dia sem problema nenhum. Sabe aquela camisa branca básica? Experimente usar com

um desses colares. Um toque fantástico e versátil, já que à noite você pode usar com um pretinho básico. Fique de olho nas vitrines e escolha um para você. Vale o investimento!

Mix de pulseirasAproveite enquanto ainda está na moda a mistu-

ra de pulseiras. Fica super bacana com uma simples camiseta ou com uma produção mais elaborada. De bolinhas, metal, couro ou com de penduricalhos. Todas juntas alegram o seu look e o melhor: não custam caro. Aposte nesta ideia e modernize seu estilo sem gastar muito.

Moda&BelezaCristiane Grohe Genrich [email protected]

Juliano e Otávio Pertile Possamai prestigiaram o lançamento do documentário que narra a história do avô, Francisco Pertile, no Dall´Onder Grande Hotel

Janete Nodari

Arquivo Pessoal

Edson Zandoná e Magda Brandelli Zandoná com o irmão Alfonso Brandelli marcaram presença no Hotel Villa Michelon, na conquista da

Denominação de Origem - Vale dos Vinhedos

Leonice e Germano Bortolini (C) curtiram os filhos Diogo e Vanessa, a nora Cláudia, o genro Cléo e os netos Marina, que mora no Tocantins e Gabriel,

na Itália

Kátia Bortolini

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12 Artistas

Por Janete Nodarioblogdajanete.blogspot.com

Premiações da Aplausos

l Brasil em Dança 2012 - coreo-grafia “Memórias” segundo lugar conjunto juvenil (maior nota da categoria)l Bento em Dança 2011 - coreo-grafia “Exército de Cartas” terceiro lugar grupo infanto-juvenill Bento em Dança 2010 - core-ografia “Angellus” terceiro lugar grupo infanto-juvenil

Elas estão preparadas para a execução de cada movimento de dança, aqui vale um parênteses, elas têm mais de 20 anos de palco. Patrícia iniciou seus estudos na Escola de Bal-let Lia Bertuol, em Bento Gonçalves. Deisi, com Patrícia Johnson. Com um currículo invejável, as bailarinas passaram a dançar juntas no Grupo Vanguarda, de Moacir Corrêa. Daí, para a própria escola, foi um passo. Em 2008, fundaram a Aplausos Studio de Dança e dedicam-se a alunos que tem entre cinco e 40 anos de idade. “Existe um pensamento de que ballet é coisa de criança”, diz Patrícia. Ela acrescenta que além de uma arte, o ballet é uma atividade física, por isso, adultos também podem iniciar os estudos. Ela mesma ministra aulas para uma turma que tem entre 25 a 40 anos. Nesse universo, elas têm um aluno.

Deise, por sua vez, emociona-se ao contar sua trajetória. Ela é também coreógrafa e figurinista. É formada em Arte Educação pela Universidade de Caxias do Sul e cursa especializa-ção em Moda, Mídias e Inovação pelo

As donas das sapatilhas de ponta

Leveza e disciplina fazem parte da vida de Patrícia Larentis

e Deise Ceccagno. Às vésperas da vigésima edição do Bento em

Dança, as bailarinas e professoras de ballet já estão preparando as sapatilhas. Confira por que para

elas a dança é tudo.

Patrícia Larentis em Ballet de RepertórioDon Quixote - Bento em Dança

Deise Ceccagno em La Bayadère -

Primeiro lugar no Bento em Dança -

categoria Ballet de Repertório Adulto

Foto

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Alunas do Ballet Avançado

na coreografia “Memórias” -

Segundo lugar no Brasil em Dança

2012 - maior nota da categoria conjunto

juvenil

Patrícia Larentis e Deise Ceccagno

Janete Nodari

Senac, Porto Alegre. Pós-graduanda em Moda, cria os figurinos para as apresentações. Acrescente-se a isso, as atividades no Projeto Coração Ci-dadão - Fundação Todeschini, desde 2005. Deise participou como bailarina e com suas alunas em vários festivais, recebendo inúmeros prêmios. Os principais foram o 1º lugar em Ballet de Repertório Adulto, no Bento em Dança 2008; e de sua aluna Andreza Borges; 1º lugar, nos festivais Bento em Dança 2009, São Leopoldo 2010 e Santa Maria 2010. Foi aprovada na audição da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. “Para mim, a dança é tudo”, diz Deise.

Patrícia é também formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). No decorrer da carreira artística, realizou oficinas com renomados bailarinos e coreógrafos nacionais e internacionais, partici-pando de de festivais em Bento, São Leopoldo, Capão da Canoa, Porto Alegre, Joinville e Curitiba, recebendo várias premiações.

Para ela, o maior desafio é criar

público para a dança. “Por incrível que pareça, tem gente que ainda não se deu conta que, no mês de outubro, te-mos o Bento em Dança. É um evento com participação de dançarinos de diversos países, oportunizando con-tato com profissionais renomados, oficinas para nossos alunos e para as outras escolas da cidade,” comenta Patrícia.

A Aplausos participará do Bento em Dança 2012 que acontece de 5 a 13 de outubro, na Fundaparque, com sete coreografiias, cinco solistas e dois grupos.

O Espetáculo Anual de Danças do Studio será realizado no

dia 2 de dezembro de 2012, na Fundação Casa das Artes.

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Turismo 1302 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra

B uenos Aires é um destino muito procurado por casais de vários países do mundo

para um tour romântico. A capital da Argentina, situada às margens do rio da Prata, inebria pela arquitetura europeia do início do século passado, cafés, livrarias, museus e enogastro-nomia. Também encanta pela sedu-tora arte do tango, presente nas ruas, restaurantes e casas especializadas. O glamour de Buenos Aires é tamanho que a maioria volta à cidade após a primeira estada.

A professora aposentada Mar-li Pozzatti Ferrari e o empresário Hermes Ferrari, de Pinto Bandeira, estiveram em Buenos Aires, de 16 a 20 de agosto deste ano, num passeio organizado pela Giordani Agência de Viagens, de Bento Gonçalves.

O passeio deles começou pelo Cassino de Puerto Madero situado às margens do Rio da Prata. “O cassino é sensacional, valeu muito a pena”, ressalta Ferrari. O Puerto Madero é atualmente um dos bairros mais va-lorizados de Buenos Aires. Os antigos armazéns do porto, construídos com tijolos à vista, foram revitalizados. Hoje, abrigam mais de sessenta restaurantes, que representam culi-nárias de vários países do mundo. O bairro também sedia prédios de luxo, três hotéis cinco estrelas e o Parque Natural Costanera Sur. Um dos sím-bolos do Puerto Madero é a famosa Ponte da Mulher, obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.

Buenos Aires como destino românticoTango, cassino e prédios de arquitetura europeia do século passado encantaram casal de Pinto Bandeira

Mistura de valsa com ritmos afros“A cidade é fantástica, a arquite-

tura europeia é linda. Já no caminho para o hotel ficamos surpreendidos com a preservação dos prédios e a atmosfera cultural do lugar”, conta Marli. O tango, um capítulo à parte em Buenos Aires, surgiu nos cabarés da cidade, no final do século XIX. Uma das teorias mais fortes descreve o esti-lo como uma mistura da valsa - trazida pelos imigrantes europeus - com ritmos de danças afros das bagagens culturais de prostitutas de origem africana. “Assistimos um show muito bacana, após jantar regado a vinho, no Sabor a Tango, um lugar bastante requisitado. Também fizemos aula. É uma dança romântica e sensual” acentua Ferrari. O casal comenta que a programação organizada pela agência foi diferenciada, tornando a viagem muito proveitosa. Conhece-ram o Teatro Colón, principal casa de ópera de Buenos Aires, que tem uma das melhores acústicas do mundo. Também conheceram o café mais antigo de Buenos Aires, o Tortoni, inaugurado em 1858, onde no início do século XX, poetas, escritores, mú-sicos, amantes da arte se reuniam. O

casal também esteve no cemitério do bairro Recoleta, tombado como patrimônio histórico por suas capelas em estilo grego, dentro das quais os caixões ficam visíveis. No dia livre, op-taram por andar no centro da cidade e no calçadão da rua Florida. “Visita-mos, na rua Florida, a linda Galeria Pacífico, que integra o patrimônio artístico cultural da capital portenha”. Marli e Hermes Ferrari ressaltam que para a locomoção, fora dos tours do pacote, utilizaram táxis, muito em conta em Buenos Aires. A todo o mo-mento tem algum passando, é muito prático”, diz Marli. O casal ressalta que os portenhos são bem receptivos com os turistas.

Passeio ao Delta do TigreMarli e Hermes salientam que o

passeio de barco para o Delta do Rio Tigre é imperdível. “Gostamos muito. Foi maravilhoso pelo inusitado. A forma de habitação nas ilhas do delta é peculiar, uma vez que o trânsito é fluvial. Até o supermercado é flutu-ante. A maioria das cinco mil pessoas que moram nas ilhas vive da extração de madeira e do turismo. Alguns tra-balham como caseiros. Outros, como condutores de embarcações. O local é um dos destinos de verão dos mora-dores de Buenos Aires para banhos de sol e de rio. Há clubes onde pode se passar o dia mediante o pagamento de uma taxa”, adiantam eles.

Comunicação e gastronomia “O brasileiro pode ir tranquilo

para a Argentina. Eles entendem bem o português. Os principais pratos gastronômicos são feitos com carne de gado do rebanho argentino, muito saborosa. O bife de chorizo e o empa-nado, pastel de massa grossa reche-ado com guisado, são imperdíveis, a exemplo dos vinhos elaborados em Mendoza”, enfatizam eles.

Fotos: Arquivo Pessoal

Casa Rosada

Marli e Hermes no Caminito Ao fundo, o Obelisco

Casal em jantar com apresentação de tango

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14 Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 2012Cultura

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Resgatar memórias, brindar os valores do povo italiano, festejar as origens e abençoar a nova geração. Esse é o objetivo da 1ª Mérica Mérica Magnalonga, que acontece no dia 20 de outubro de 2012. O evento inicia com uma carreata às 16 horas que sai da Capela das Neves, no Vale dos Vi-nhedos, passando pela Capela das Al-mas, Tecnovin e com chegada na Ca-pela da Glória. O passeio irá relembrar os costumes e tradições do segundo grupo de imigrantes trentinos que se instalaram na região, no ano de 1876, de suas dificuldades e peculiaridades. Tudo isso acompanhado de vinho e comida típica italiana, como grostoli, pinhão, strangolapreti e pão.

Os interessados em participar de-vem entrar em contato com o Circolo Trentino Di Bento Gonçalves, que é o realizador do evento, pelo Facebook, ou então pelo e-mail [email protected], deixando nome e telefone.

A emigração trentinaUma das grandes causas da emi-

gração italiana no Século XIX foi à crise no setor agrário, pois a economia tirolesa havia perdido mercado com o boicote italiano ao vinho do Vale

Circolo Trentino Di Bento Gonçalvesrealiza 1ª Mérica Mérica Magnalonga

do Rio Ádige. Além disso, o serviço militar obrigatório que o governo austríaco impunha aos jovens, fez com que muitos ficassem durante muitos anos, fora de casa; isso atra-palhava a economia familiar e várias famílias empobreceram

No final do Século XIX, milhares de tiroleses - principalmente tren-tinos- emigraram de suas terras em busca de melhores condições de vida. Em sua maioria, eram camponeses e quase todos escolheram a América como destino; milhares seguiram para os Estados Unidos, Brasil, Amé-rica e Austrália.

No Brasil estima-se que o número de imigrantes seja próximo a trinta mil. Uma grande parte dos imigrantes trentinos seguiu para as lavouras de café de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Houve também uma pequena quantidade que se instalou na Bahia, mas a gran-de maioria seguiu para o Sul.

Hoje, após 136 anos da emigração trentino-tirolesa para o Brasil, estima-se que o número de descendentes trentinos alcance os três milhões de pessoas, o que corresponde a 10% da população de descendentes de italianos do Brasil.

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Projeto Alimentação Saudável Entrega dos livros da Oficina de Texto Alunos “Fazendo Arte” Onde a inovação e a tradição se encontram

Dia de Culinária Educação Infantil: onde tudo começa Ginásio de Esportes

Visita à Fiema Hora do Conto Mesas pedagógicas Participação na Feira do Livro

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Saúde16 Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 2012

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Cerca de 700 pessoas participa-ram do Abraço ao Hospital Tacchini e do Dia Nacional de Doação de Ór-gãos, no último dia 27 de setembro. O evento, que aconteceu pelo segundo ano consecutivo, reuniu funcionários do hospital e familiares de transplan-tados e doadores. A concentração foi em frente ao hospital, com os par-ticipantes permanecendo de mãos dadas por alguns minutos ao redor do prédio, ocupando trechos das calçadas das ruas José Mário Mônaco, General Osório, Ramiro Barcelos e Saldanha Marinho.

As comemorações do Dia Nacio-nal de Doação de Órgãos teve conti-

Abraço ao Hospital Tacchini incentiva a doação de órgãosnuação no sábado, 29 de setembro, com partida de futebol disputada entre a equipe do Hospital Tacchini, formada por médicos e funcionários, e transplantados. Segundo a coorde-nadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Priscylla Souza Castro, o evento foi promovido com o objetivo de incentivar a doa-ção de órgãos.

“Essa é uma prática que deve ser motivada”, afirma Priscylla. Em casos de morte, as pessoas mais próximas poderão informar à equipe médica sobre a pré-disposição do falecido. Para doação de órgãos em vida, é

preciso informar-se com o médico do paciente, e avaliar, através de exames, se há compatibilidade.

O Hospital Tacchini mantém há vários anos a equipe da CIHDOTT, responsável pela propagação, abor-dagem dos pacientes e familiares, encaminhamento burocrático e

técnico para a captação e doação de órgãos. “Doar órgãos não apaga a dor da perda, mas traz um conforto muito grande. Estudos comprovam que muitas famílias sentem um certo conforto pela perda ao saber que outra pessoa está sendo beneficiada”, observa Priscylla.

Equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital Tacchini no “Abraço ao Tacchini”

Divulgação

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02 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra Dia do Dentista 17

25 de outubroDIA DO DENTISTA

Aos profissionais da odontologia, especialmente, aos que atuam na

ODONTOSERRA, desejamos umfeliz dia.

Nosso reconhecimento e gratidão aos responsáveis por nosso sorriso e saúde bucal.

Ortodontia | Implantes Dentários

Que as mãos destes profissionais consigam fazer cada dia mais pessoas sorrirem.

Parabéns pelo Dia do Dentista!

Dia 25 de outubro é dedicado ao profissional da odontologia

Comemora-se no próximo dia 25, o Dia do Dentista. No Brasil, são cerca de 176 mil profissionais de odontologia que enfrentam uma série de desafios diários e, constantemente, lutam para conscientizar a população sobre a importância da saúde bucal.

Não é à toa que dizem que a saúde começa pela boca. Já está mais do que provado que a saúde bucal, por exemplo, previne doenças do coração.

A perda dos dentes é conse-quência do envelhecimento?

Mentira. A perda dentária é con-sequência de doenças gengivais maltratadas, traumas e composição genética. Com atendimento preven-tivo é possível chegar à terceira idade com todos os dentes na boca.

O uso de implantes ou próteses não requer controle periódico jun-to ao dentista?

Mentira. Os implantes precisam da mesma manutenção gengival e descontaminação semestral dos dentes. Pacientes com próteses tam-bém devem fazer visitas regulares para avaliação dos tecidos moles e adaptação da mesma.

Inflamação e infecção gengival

Confira os mitos e verdades sobre os cuidados com a saúde bucalpodem causar doenças cardíacas?

Verdade. Durante a escovação ou raspagem gengival é possível que bactérias da boca vão parar na cor-rente sanguínea, atingindo o coração. Pacientes portadores de problemas cardíacos devem informar o dentista a respeito de seu problema de saúde geral.

Bebês que ainda não possuem dentes não precisam fazer higiene oral?

Mentira. Mesmo sem dentes é importante que os pais façam limpeza da gengiva e região com uma gaze umedecida.

Mau hálito é problema de es-tômago?

Mentira. O mau hálito pode ter

origem local (na boca), sistêmica, ou ainda os dois fatores associados, o que é mais provável. Mas, problemas estomacais (como gastrite, úlcera...) não provocam mau hálito. Em geral são provocados por problemas de-correntes de higiene oral mal feita ou infecção nas vias aéreas superiores.

O clareamento dental caseiro ou com aplicação de laser des-gasta a estrutura do esmalte dos dentes?

Mentira. O processo de clarea-

mento atua nas partículas que colo-rem o dente sem provocar qualquer tipo de desgaste ou dano à estrutura dentária.

Se o dente de leite do meu fi-lho não cair sozinho, não devo me preocupar?

Errado. Os dentes de leite são temporários e servem como guia para a erupção dos permanentes. Sempre que houver qualquer dúvida por par-te dos pais, um odontopediatra deve ser consultado.

Dr. Frederico W.Suertegaray

Especialista em OrtopediaFuncional dos Maxilares

Dra. MarianeRefatti Suertegaray

Especialista em Ortodontia

CRO 10603CRO 10604

54 3452.4560Rua Cândido Costa, 65 | Sala 1010 | Palazzo Del Lavoro | Bento Gonçalves | RS

Parabéns pelo trabalho voltado à saúde e ao sorriso

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Esportes18 Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 2012

No começo dos anos 1950, época em que o jovem Pelé atuou na seleção brasileira, quase não havia grupo de mulheres jogadoras. Com o tempo, equipes femininas começaram a se formar. Apesar do preconceito ter di-minuído de forma perceptível, ainda há velhos paradigmas a serem quebrados. O futebol, aos poucos, vai ficando cor- de-rosa.

Quebrando tabusÉ o caso da técnica de futebol, Már-

cia Tafarel, natural de Bento Gonçalves, que começou sua carreira como joga-dora no extinto Bento Atlético. Hoje, ela trabalha, nos Estados Unidos, treinando

O futebol cada vez mais cor-de-rosaas categorias sub 9 e sub 15 do DFC (Diablo Futbol Club). Márcia jogou no Sport Clube Corinthians,no São Paulo Futebol Clube e na Sociedade Esportiva Palmeiras. Ela diz que a resistência em aceitar mulheres jogando futebol vem de um tabu machista, em que toda so-ciedade está inserida. “Como estrutura, precisamos ainda melhorar muito. O fu-tebol sempre foi visto como um esporte masculino e, na nossa cultura, a mulher tinha que ser prendada, cuidando da casa e dos filhos”, acrescenta Márcia. Ela frisa que para o Brasil oferecer uma boa estrutura, é preciso mostrar que o futebol feminino é uma realidade. “O Japão está dando exemplo no quesito

organização e incentivo a mulheres jogadoras,”cita Márcia.

Estados UnidosMárcia atuou como treinadora da

equipe de futsal da Associação Sabesp. No ano de 2004, recebeu um convite de uma amiga. “Com os meus 36 anos, fui para a Califórnia. Precisei aprender inglês. Lá, eu comecei a treinar crianças de nove anos”, orgulha-se.

Segundo Márcia, a grande diferença dos Estados Unidos em relação a outros países é que os meninos não demons-tram tanto interesse no esporte quanto às meninas. “É impressionan-te o número de meninas que jogam futebol. Temos cate-gorias de sub 9 indo até sub 20. Depois disso, as meninas passam a jogar futebol para as universidades, onde vão estudar.” Ela credita o fato dos Estados Unidos chegarem a várias finais de campeonatos e conquistarem resultados importantes à continuidade do trabalho. Márcia destaca que os americanos, mesmo perdendo, dão continuida-de ao trabalho. “O que não ocorre no Brasil.” Apesar do sucesso nos Estados Unidos, ela tem planos de voltar ao Brasil.

“Retorno ao meu país verde e amarelo ano que vem. Com todos os eventos

esportivos que virão pela frente, ado-raria ter a oportunidade de continuar trabalhando com futebol, já que é minha paixão e é o que me deixa re-almente feliz”, entusiasma-se.

Competições Márcia Tafarel participou de dois

sul-americanos classificatórios para o mundial da categoria. Foi para dois campeonatos mundiais (China, em 1991 e Suécia em 1996). Participou das Olimpíadas de Atlanta em 1996, além de vários campeonatos brasileiros de futsal e futebol de campo.

Técnica Márcia Tafarel com meninas norte-americanas

Arquivo Pessoal

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Esportes02 de outubro de 2012 | Jornal Integração da Serra 19

Da arquibancadaCristiane Grohe Genrich [email protected]

Depois de empatar em 2 a 2 com o Sport Recife, no Beira-Rio, em meados de setembro, o técnico Fernandão não poupou o time de críticas em entrevista coletiva. Ele falou em zona de conforto, disse que se a atual mentalidade do grupo não se alterar o time não disputa nada no campeo-nato, ameaçou trocar peças importantes, surpreendeu dizendo que, talvez, não deva mais ser um treinador amigo. “Rezar a cada jogo para ver o que vai acontecer é demais. Sei que isso pode repercutir de várias maneiras, mas não fujo da responsabilidade. Tenho de falar o que é verdade. Fiquei envergonhado no primeiro tempo”.

Fernandão perdeu a paciência. E quem não perde de vez em quan-do? Principalmente quem tem que educar, ensinar ou liderar. Não é fácil encontrar o meio termo e ainda assim ter o respeito de todos. Manter um grupo unido, com um mesmo objetivo, sem resmungos e caras feias, não é tão simples. Eu entendo que o Fernandão tenha cansado e talvez tenha repetido várias vezes a mesma coisa no vestiário e nos treinos. Mas falar dos problemas em público me pareceu precipitado. Talvez o chapéu tenha servido para alguns jogadores, e outros não gostaram tanto assim. Porém, a velha frase que roupa suja se lava em casa ainda tem muita força. Às vezes, temos que contar até 10, até 20. Respirar e falar menos. Quando a cabeça está fervilhando, a tendência é de que a boca seja mais rápida que o pensamento. A questão não é “não falar a verdade” e sim, não expor o grupo publicamente, para não perder uma unidade. Conte até 10 e leve os problemas para o vestiário.

Paciência tem, mas acabou

Ilustração: Márcia Guimarães

Cerca de 6 mil pessoas lotaram o Ginásio Municipal de Esportes de Bento Gonçalves na noite da última segunda feira, 1 de outubro. A cidade recebeu duas das principais equipes de vôlei do Brasil. A Ulbra Canoas duelou num amistoso com o RJX do Rio de Janeiro.

O time de Canoas começou de forma eletrizante a partida, abrindo seis pontos de vantagem do seu adversário. O set foi dominado pelo Canoas, que contou com a força da torcida local, fechando a 25x20. Já no

Rodrigo De Marco

População lota Ginásio de Bento para conferir amistoso entre Canoas e Rio

segundo set a equipe do Rio se impôs e saiu na frente no placar. Porém num set equilibrado, o placar ficou empatado em três momentos da partida. O Ca-noas, com um forte empenho, fechou o set em 25x21. Com 2x0 a favor do Canoas, a partida estava praticamente encaminhada.

O terceiro set foi apenas para con-firmar a superioridade da equipe de Canoas no jogo. Final do jogo, 25x19 para o Canoas para delírio de aproxi-madamente seis mil torcedores que compareceram ao Ginásio Municipal.

Equipes da Ulbra Canoas e RJX entraram em quadra com as categorias de base do Bento Vôlei

Jogadores bento-gonçalvenses Dentinho e Bérgamo deram um show

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Segurança Jornal Integração da Serra | 02 de outubro de 201220

O superintendente da Susepe, Gélson dos Santos Treisleben, este-ve reunido com os promotores de Justiça Gilson Borguedulff Medeiros e Alécio Silveira Nogueira tratando da nova sede do Presídio Estadual de Bento Gonçalves, que será construído no lote rural nº 44 da Linha Palmeiro, já desapropriado pelo município. A reunião aconteceu no último 27 de setembro, dia em que a rotina do pre-sídio foi alterada por fuga e motim.

O superintendente, mais o dele-gado regional da Susepe, Roniewer-ton Pacheco Fernandes, entre outros funcionários do órgão, estavam visitando o presídio após a reunião, quando aconteceu a fuga de um de-tento, logo recapturado, e o motim, numa ala com cerca de 80 encar-cerados. O motim, que iniciou por volta das 16h30min e encerrou em torno de 21 horas, foi caracterizado por destruição e fogo em colchões e depredação total de quatro celas.

De acordo com o termo da reu-nião, a Susepe aguarda a destinação de R$ 15 milhões do BNDES à Se-

Construção de nova sede do Presídio Estadualde Bento Gonçalves prevista para iniciar em 2013

Reunião sobre a obra aconteceu no mesmo dia da última fuga e motim

cretária Estadual da Fazenda para a construção do novo Presídio Estadual de Bento Gonçalves (PEBG), com capacidade para 320 detentos. Con-forme a reunião, a obra está prevista para iniciar no próximo ano, após a etapa do processo licitatório. Segun-do Medeiros, o atual prédio da peni-tenciária, situado na rua Assis Brasil,

centro da cidade, pode ser permuta-do com a iniciativa privada por outra área para uso da Susepe ou mantido para os apenados do regime aberto e semi aberto. Medeiros adianta que é favorável a permuta, por causa da localização central. O prédio tem capacidade para 150 presos. Atual-mente, está alojando 309.

Detentos atearam fogo em colchões durante motim no Presídio Fugitivo foi capturado pela Polícia

Fotos: Manoela Pietta Lorenzi