Presidente da Associação Gota D’Água, Anita Nery...

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Presidente da Associação Gota D’Água, Anita Nery Smalti Muita gente ainda não conhece a Gota D’Água. Não sabem da importância da associação para autistas e familiares.

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DISTRIBUIÇÃO

GRATUITA

Presidente da Associação Gota D’Água, Anita Nery Smalti

Muita gente ainda não conhece a Gota D’Água. Não sabem da

importância da associação para autistas e familiares.

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O amor incondicional da maioria das mães representado pela Associação Gota D’Água

Anita Nery Smalti, mãe do autista Luciano, deixou de ser apenas dona de casa para trabalhar pela melhoria da qualidade de vida de seu filho e de outros autistas de Bento Gonçalves

Integração – O que é o autis-mo?

Anita – É uma doença que afeta o neuro desenvolvimento. Antiga-mente, os autistas eram tratados como psicóticos. Geralmente, a deficiência se manifesta até os três anos de idade. Em casos mais raros, a doença aparece depois. Não tem causa definida, nem tratamento ou cura. De acordo com o site www.autistas.org/vacinas, as crianças desenvolvem o autismo por causa da vacina Tríplice, feita para prevenir o sarampo, a rubéola e a caxumba. Ela contém mercúrio, que causaria o autismo. Estudos recentes indicam que o autismo se desenvolve a partir de intoxicação alimentar. Segundo o estudo, é por isso que os portadores dessa deficiência têm o intestino poroso. Nada foi comprovado.

Integração – Quais as caracte-rísticas do autismo?

Anita – A maioria dos Autistas possui seu próprio mundo, inclusive a fala pode ser repetitiva ou, como na maioria dos casos, não conseguem se expressar verbalmente. Outros, como o Luciano, falam sempre a mesma coisa. O autista não sente dor, se faz de surdo, tem dificuldade de compreender e se expressar, tem movimentos estereotipados e exa-gerados. Meu filho, quando vê algo que gosta muito, começa a balançar desesperadamente os braços, devi-do a esses movimentos repetitivos, o Luciano está com tendinite. O único sintoma que pode ser tratado em um autista é a hiperatividade. Muitos apresentam outras doenças, como é o caso da maior parte das pessoas atendidas na associação. No caso do Luciano, ele apresenta crises convulsivas. Os autistas precisam ter uma rotina. O Luciano, quando sai de casa, é avisado do roteiro. Também tem que anunciar o almoço, o banho, a ida à escola. Se mudar a rotina sem avisar, ele fica nervoso. Os autistas

Por Cristiane Moro e Kátia Bortolini

A dona de casa Anita Nery Smalti, 48 anos, superou limites em função do amor incondicional que a maioria das mães dedica aos filhos. É casada com José

Antônio Smalti, com quem teve três filhos: Adriano, de 28 anos; Cristiano, que faleceu em 2004, aos 17 anos, vítima de um acidente de carro, e Luciano, de 18 anos, portador de autismo desde os três. A doença de Luciano, que se manifestou quando ele estava com três anos, motivou Anita a buscar referências, estudos, pesquisas, tudo que relacionava ao tema, sobre Autismo. Da tímida dona de casa nada restou. Ela é uma pessoa desenvolta, que fala com propriedade sobre autistas e busca auxílio sem nenhum vestígio de orgulho ou vergonha para a Associação Gota D’Água que, em 2002, ajudou a instituir. Anita, junto a outras cinco mães de crianças portadoras da mesma deficiência, pela ausência de um centro especializado para o atendimento de autistas em Bento Gonçalves, traba-lhou para ajudar a fundar a associação. Por problemas de saúde e falta de tempo, as mães que acompanhavam Anita precisaram se afastar. À frente da associação permanece Anita, presidente desde o início de 2009. A sede da associação está localizada na rua São Paulo, 60, centro. A Gota D’Água presta apoio, atualmente, a 26 autistas com idade entre 5 a 35 anos.

não sabem lidar facilmente com coisas novas. Mas isso não quer dizer que a rotina deles não pode mudar nunca. Explicar com paciência resol-ve. Muitas pessoas conhecem ape-nas os autistas mais desenvolvidos. Aqueles que conseguem estudar, ir pra faculdade, mexer no computa-dor, fazer cálculos, lembrar de datas importantes, como o aniversário. Já prestamos atendimento a um me-nino assim. Mas, na vida pessoal, ele era dependente de outras pessoas.

Integração – Qual é a estimativa de pessoas com autismo?

Anita - Segundo dados, nos Estados Unidos, a cada 150 crianças que nascem, uma é autista. Em Ben-to, incluindo a associação e a escola Caminhos do Aprender, localizada no Vale dos Vinhedos, são atendidos 40 autistas.

“Um pouco a cada dia e a cada dia um pouco, porque são as pequenas gotas d’água que fazem o todo no grande ocea-no. “

Integração – Como vocês des-cobriram que o Luciano tinha au-tismo?

Anita – Até os três anos, o Lucia-no tinha um desenvolvimento nor-mal. Brincava, falava e caminhava. Depois de um tempo, ele passou a ter uma coordenação motora mais lenta e não conseguia mais falar. Fica-va isolado, brincava sempre com os mesmos brinquedos, ouvia sempre a mesma música e repetia várias vezes a mesma coisa. Na época, pouco se sabia sobre a doença. Foi necessário cerca de um ano e meio para que os médicos descobrissem que o meu filho era autista. Buscamos médicos em Bento e região para fazerem o diagnóstico. Quem descobriu foi um

neurologista de Porto Alegre. Foi ele quem ensinou ao meu marido e a mim como deveríamos agir com o Luciano. Era preciso tirá-lo do mun-do particular em que vivia, incentivá-lo a brincar com vários brinquedos, ouvir músicas novas, fazer com que ele olhasse nos nossos olhos quando falava e mostrar que ele podia comer sozinho, desenhar. Isso foi feito, mas não era o suficiente.

Integração – De quem partiu a idéia de criar um centro de atendi-mento a autistas em Bento?

Anita – Quem teve a idéia fo-mos eu mais cinco mães de filhos portadores de autismo em 2002, durante atendimentos de grupos de familiares portadores de defici-ências, junto à Secretaria Municipal de Saúde. Sentimos necessidade de ter em Bento um centro que pudesse atender nossos filhos. Até 2006, a associação “saiu do papel”. Durante esse tempo, duas mães de autistas passaram a levar seus filhos para a Associação dos Amigos Autistas de Farroupilha (AMAFA), duas vezes por semana. Elas me convidaram para levar o Luciano, mas as minhas con-dições financeiras não permitiam. Reunimos alguns pais e solicitamos o transporte à prefeitura. Conse-guimos transporte duas vezes por semana. Saíamos de Bento às 13 horas e retornávamos às 17 horas. Mas nós precisávamos de algum lugar que pudéssemos deixar nossos filhos por mais tempo

Integração – Por que a escolha da expressão Gota D’ Água para no-mear a associação?

Anita – Em primeiro lugar, sur-giu como que, de gota em gota, se enche um copo. Mais tarde, junto a outras pessoas engajadas por nossa causa, surgiu e, permanece assim: Por pensar grande e fazer pequeno. Um pouco a cada dia e a cada dia um pouco, porque são as pequenas

gotas d’água que fazem o todo no grande oceano. No início das ativi-dades, atendíamos vários tipos de deficiências. Com o tempo, passa-mos a focar nosso trabalho apenas nos portadores de autismo.

O Luciano, depois que passou a freqüentar a Gota D’ Água, teve uma melhora de quase 100%. Lembro que ele não ficava sentado para nada. Nem para comer. Eu precisava estar atrás dele o tempo todo. Em dois meses conseguimos mudar isso. Não é por ser meu filho, mas o Luciano é o exemplo de como um autista pode progredir, desde que receba tratamento diferenciado. Hoje, além da associação, nossos au-tistas conseguiram mais uma vitória, Bento Gonçalves conta com a Escola Municipal Caminhos do Aprender, fundada em 2008, que atende a 14 autistas, localizada no Vale dos Vinhedos. Na escola eles desenvol-vem suas habilidades psicomotoras, dentro de seus limites (tais como, recortar, colar, pintar, desenhar, passeios e a socialização). Estamos trabalhando os autistas mais novos para que, futuramente, eles possam frequentar a escola regular. Se che-garem a ir a uma escola regular a associação fará o acompanhamento do aluno para monitorar o trabalho e o rendimento.

“O Luciano, depois que passou a freqüen-tar a Gota D’ Água, teve uma melhora de quase 100%. Lembro que ele não ficava sentado para nada. Nem para comer. Eu precisava estar atrás dele o tempo todo.“

Integração – O autista tem condições de frequentar uma escola regular?

Anita – Temos uma criança, na associação, de 5 anos, que não tem nenhuma doença além do autismo. Acreditamos que, trabalhando seu potencial na Gota’Água, poderá fre-qüentar uma escola regular. Sou con-tra o fato de matricular os autistas em escolas antes de freqüentarem a associação. As escolas não estão pre-paradas para receber os deficientes. É preciso trabalhar com eles ainda nos primeiros anos de vida, quando descoberta a doença. Com um traba-lho diferenciado, talvez eles tenham condições de frequentar uma escola regular.

Integração – Como é o trabalho da associação?

Anita – Contamos com uma equipe transdisciplinar, onde cada profissional desempenha sua fun-ção, mas a avaliação do aluno é feita pelo conjunto. O grupo é formado por Fonoaudióloga, Psicóloga e Pe-dagoga. Além disso, desenvolvemos trabalhos de apoio aos familiares. Também contamos com uma secre-tária que atua no administrativo e agenda consultas médicas para os autistas. O trabalho da associação tem que ter continuidade, para evi-tar que outras mães enfrentem as mesmas dificuldades que eu passei. Lembro que o Luciano precisava de medicamentos e eu não tinha con-dições de comprar. Eram remédios caros, importados da Argentina. Na época, precisei ir a várias empresas pedirajudar financeira. Ouvi muito “não”, mas eu nunca desisti. Não podemos sentir vergonha porque precisamos de ajuda. Cheguei a ou-vir que, preferiam a morte do filho a pedir ajuda. Eu precisei perder a vergonha. Hoje, se um autista pre-cisar de medicamento e a família não puder comprá-lo, a associação se dispõe, na sua possibilidade, a tentar auxílio para a compra do re-médio. Algumas famílias precisam também de alimentos. Por isso, parte das doações que a associação recebe vão para essas famílias. E eu só vou deixar de trabalhar para a associa-ção quando ela estiver com sede própria, com todos os profissionais que os autistas precisam. Aí eu terei cumprido minha missão.

“Não podemos sentir vergonha porque preci-samos de ajuda.“

Integração – A associação terá sede própria. Como foi esta con-quista e para quando está prevista a concretização?

Anita – Até o final deste ano, no bairro São Bento, atrás do Ginásio Municipal de Esportes. O terreno foi doado pelo município. Parte da área construída é a da Casa Ecológica, feita pela Construtora Poletto para a última edição da Feira Interna-cional de Tecnologias para o Meio

Ambiente (FIEMA). A casa foi doada para a associação. A área construída será ampliada, para comportar o refeitório. No terreno terá horta, pomar, e, futuramente, uma piscina térmica, para atividades que contribuam no desenvolvimen-to da coordena-ção motora dos autistas. Como ainda não te-mos dinheiro para comprar a piscina, esta-mos aceitando doações voltadas a essa aquisição. Além disso, na nova sede queremos ampliar o horário de atendimento. A entidade, busca, para o futuro, ter condições para que os autistas possam, de vez em quando, dormir ou passar o final de semana, pois os pais, ou responsáveis, pelas crianças possam ter um pouco de vida social. Muita gente ainda não conhece a Gota D’Água. Não sabem da impor-tância da entidade para autistas e familiares.

Integração – Qual foi a refe-rência para a fundação da Gota D´Água?

Anita – Foi a Associação dos Amigos Autistas de Farroupilha (AMAFA), ligada a uma entidade nacional.

Integração – Antes de ser Pre-sidente, qual era seu cargo na asso-ciação?

Anita – Tesoureira e vice-presi-dente. Eu não me sentia capaz de ser presidente. Mas, em 2009, assumi o desafio à presidência da entidade. Meu mandato termina no final de 2010.

Integração – Certamente, você deve passar por momentos difíceis, profunda tristeza, em função do peso do fardo. O que te ajuda nessas horas?

Anita – A associação. Quando perdi um dos meus filhos em um aci-dente passei a me dedicar ainda mais a Gota D’Água. Meu sonho é que a associação, daqui a um tempo, se torne referência para os outros cen-tros de atendimento a autistas. Estou fazendo o possível para alcançar esse objetivo. Ás vezes, durante a noite, fico pensando em formas de sanar as necessidades da associação.

Integração – De que formas a associação arrecada verbas?

Anita – Participando de even-tos, ajuda financeira da Fundação Araucária, Secretaria de Assistência Social, COMDICA, Geremia Redu-tores, e pessoas físicas. Além disso, distribuímos carnês para contribui-ções mensais. Os pais dos autistas são responsáveis pelo recolhimento do dinheiro. Trabalhamos também em eventos, como o Brique da Praça e a Expobento 2009, cuidando do guarda-volumes. E, na Fenavinho, vendemos sucos e vinhos. Em 2009, participamos da ExpoBento Cidadã, num leilão de quadros. Dois quadros pintados pelos autistas foram leilo-

ados. Um por R$60,00 e outro por R$100,00. Para os artistas mais capa-citados, o valor oferecido chegou a R$400,00. As pessoas não percebem a dificuldade que temos em fa-

zer com que o autista desenvolva ativida-des, como a de pintar. Apesar das ações já realizadas, ainda não conseguimos atender toda nossa demanda. Precisamos contra-tar um professor de Educação Física e uma monitora. Quando a escola Caminhos do

Aprender abriu foi difícil conseguir profissionais para atuação no local. Não é fácil encontrar profissionais que queiram trabalhar com autis-tas. É difícil trabalhar com eles. São imprevisíveis, às vezes agressivos. A agressão acontece porque eles não são compreendidos.

“Não é fácil encontrar profissionais que quei-ram trabalhar com autis-tas. É difícil trabalhar com eles. São imprevisíveis, às vezes agressivos. A agres-são acontece porque eles não são compreen-didos.“

Integração – Como é a relação da família de vocês?

Anita – Agora está mais tran-qüila. O Luciano mudou bastante. Está mais independente. Escolhe as roupas, gosta de sair comigo. Até um tempo atrás, quando íamos ao mer-cado colocava-o dentro do carrinho de compras. Hoje, quem empurra o carrinho é ele. Ajuda a escolher os produtos, não fica mexendo nas prateleiras. Mas antes de sair do mercado, ele escolhe um achoco-latado ou, um pacote de bolacha recheada. Ele tem se comportado muito bem quando saímos juntos. Às vezes, o levo a reuniões que du-ram mais de uma hora. E ele fica lá, quieto. Mas meu esposo e eu quase não temos vida social. Se hoje temos um pouco de qualidade de vida, é graças ao que o Luciano aprendeu na associação e na escola.

Integração – E o preconceito?Anita – É grande. Uma vez o

Luciano e eu fomos até a sede da Secretaria Municipal da Saúde. Quando ele vê folders, quer pegar. Numa dessas ocasiões ele acabou pisando no pé de uma senhora. Ela o chamou de mal-educado. Depois, vi que uma outra senhora disse pra ela que o Luciano poderia ser defi-ciente. Mas, mesmo assim, a senhora não pareceu se importar muito. As pessoas olham para ele de forma estranha. Elas preferem ficar comen-tando umas com as outras sobre ele, mas não vêm me perguntar qual é o problema do meu filho. Há um tem-po, em uma parada de ônibus, duas meninas ficaram olhando e se per-guntando o porquê meu filho tinha atitudes estranhas. Aí eu expliquei que o Luciano era autista. Falei sobre o autismo e elas acharam a conversa interessante, porque não sabiam que essa doença existia. O Luciano e outros portadores de necessidades especiais tem o direito de serem atendidos por primeiro em qualquer lugar. Mas a maior parte das pessoas não entende. Por isso, eu espero ele “furar a fila”, as pessoas reclamarem, para que depois eu possa dizer que nós fizemos isso porque ele é autista e tem suas limitações.

Integração – Como você in-terpreta o fato de ter tido um filho autista e ter criado a associação?

Anita – Vejo como uma missão. Se eu tenho um filho com deficiên-cia, não é por acaso.

Integração – Alguma mensagem para deixar aos nossos leitores?

Anita – Uma solicitação. Que conheçam a associação, seus fre-quentadores e nos ajudem nesta missão. Todas doações em alimen-tos não perecíveis ou dinheiro são bem-vindas. Temos uma conta no banco Sicredi. Agência: 0167. Conta: 305162.

Foto: Kátia Bortolini

“Meu sonho é que a associação, daqui a um tempo, se torne refe-rência para os outros centros de atendimen-to a autistas. “

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Editorial

O mundo dos pais

ANO 10 | Nº 110 | JULHO/AGOSTO | www.integracaodaserra.com.brDistribuiçãoGrAtuItA

(1950 - 1988)

Foi para São Paulo, em 1978, embora tenha tido que se limitar a tocar na noite, onde o público é essencialmente desatento e desinteressado pela música, com raras e honrosas exceções, especialmente no seu caso, que conseguiu formar uma platéia fiel e altamente selecionada, como Lucio Alves, Tito Madi, Ângela Maria, Caubi Peixoto, Miele e o maestro Julio Medaglia.

Apesar do mês ser dos pais, esta edição do Jornal Integração da Serra destaca três mulheres cujos nomes começam com a letra A. Anita, da Associação Gota D´Água, Ana Maria Mazzotti (in memoriam) e Adda Pompermayer. Essas mulheres, cada uma a sua maneira, engrandecem o nome de Bento Gonçalves. Anita, por sua luta pelo acréscimo da qualidade de vida de autistas e familiares. Ana Maria Mazzotti, por seu legado artístico. Adda, por sua arte em telas. Confira as reportagens.

O mundo dos pais mudou muito nos últimos 20 anos. Hoje, é comum ver-se pais que dividem as tarefas com as mães ou até as-sumem sozinhos a criação dos filhos, como é o caso do aposentado Sebastião Vieira da Rosa. Ele cuida de uma filha de 15 anos, autista. Também confira nesta edição a história do aposentado, dentro de uma reportagem especial em homenagem ao Dia dos Pais.

Outra matéria é sobre a segunda edição do Troféu Imprensa Regional, que acontece no dia 20 de agosto, numa promoção conjunta dos jornais Integração da Serra e Panorama regional, de Veranópolis. O evento reunirá personalidades políticas e em-presariais na Casa Fornasier, com diversas atrações.

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tributo a Ana Maria Mazzotti

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02 Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010 033 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Opinião Agricultura

As cartas e artigos publicados com assinatura são de inteira responsa-

bilidade do autor e não traduzem, neces-sariamente, a opinião do Jornal. Suas publicações obedecem ao propósito de refletir as diversas tendências e estimular o debate dos problemas de interesse da sociedade.

Diagramação: Gustavo Rodrigues

Colaboradores e Colunistas: Cristiane Moro, Janete Nodari Fracalos-si, Ernani Cousandier, Simone Serafini, Paulo Capoani, Breno Marzola, Thompsson Didoné, Aldacir Pancotto e Silvio dos Santos.Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RSFone: (54) 3454.2018 / 3451.2500E-mails: [email protected] [email protected]: www.integracaodaserra.com.br Filiada à ADJORI.

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul,

Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374

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SozinhosSimone M. SerafiniAdvogada | OAB 32072/RS

Quando eu era criança e via, nos cemitérios, meus familiares ou outras pessoas chorando, levando flores ou limpando túmulos, não entendia por que sentiam saudade e não esque-ciam aquelas pessoas, que para mim eram fotos estranhas e apagadas em túmulos brancos.

Eu mesma só tinha um avô enter-rado ali, que havia morrido bem an-tes de eu nascer e do qual eu pouco sabia e pouco afeto conseguia sentir por ele.

Mas a vida é isso, passaram os anos e, hoje, tenho mais gente que amei enterrada num cemitério do que viva e andando por ai.

É aquela fase da vida que se tem a impressão de estarmos ficando sozi-nhos no mundo. Os parentes, alguns amigos, conhecidos, todos vão de-saparecendo, ou por que tomaram outros caminhos ou por que a morte os levou.

Mas morte é a pior delas, por que nos priva para sempre não só das pessoas, mas de parte da nossa pró-pria história. Entre as pessoas que perdi nos últimos tempos, duas leva-ram um pedaço de mim: meu pai e minha amiga de uma vida inteira. Os dois me conheciam talvez melhor do que eu mesma.

Às vezes, quando me lembro de uma história, falta algum pedaço, não lembro os detalhes, aí não tenho para quem perguntar, porque quem sabia não está mais aqui para me ajudar a recordar. Piadas sem sen-tido, comentários, apelidos, aven-turas, segredos e confidências, são enterrados juntos com um grande amigo. Ele leva parte da nossa vida, da pessoa que fomos e dos sonhos que tivemos.

Só entende o que falo quem tem um amigo de verdade. Não falo em colega, conhecido ou pessoas que a gente convive ao longo da vida. Falo de AMIGO. Aquele que termina uma frase tua, sabe teu humor pela voz ao telefone, aquele que você conver-sa os assuntos, mesmo os mais deli-cados, sem medo ou desculpas, que larga tudo e todos para te abraçar numa hora ruim.

Quanto mais velhos ficamos me-

nos amigos temos e mais difícil será fazer novos. Ficamos mais duros, desconfiados e exigentes. Não par-tilhamos nossa vida com qualquer pessoa. Temos cada vez mais amar-ras. É o marido, os filhos, o trabalho, os medos. Tudo nos afasta dos ami-gos.

Não encho os dedos de uma mão com os amigos que me restaram. Fui depurando e peneirando com o passar do tempo. Fui eliminando quem não servia para carregar um título que prezo tanto. Não posso mais perder tempo com gente ego-ísta, interesseira, invejosa, ou que não retribua meu afeto e fidelidade. Sim, amigo tem que ser generoso e fiel. Traição de amigo é imperdoável. Marido, namorado ou companheiro a gente pode, se trair, perdoar. Mas amigo não, porque não há desculpas para o desamor de um amigo.

Talvez um amigo seja o único amor eterno em nossas vidas. Todo resto um dia vai embora, marido, filhos, pais...o amigo pode ser a tua única companhia no fim da vida, por isso temos que cultivar os que nos amam e amamos.

Não tenho pena de quem não casou, de quem não teve filhos ou que não constituiu uma família, mas morro de pena de quem passou uma vida inteira sem ter um amigo verda-deiro.

Rir até chorar, saber coisas cabe-ludas e morrer sem contar para nin-guém, defender, proteger e brigar com quer que seja por ele, só sabe o gosto disso quem tem um amigo.

Eu tenho sorte. Tive, desde a in-fância até minha maturidade, a me-lhor amiga que eu poderia escolher. Estive com ela até quase seu último momento de vida.

Hoje, por que ela me ensinou a ser amiga de verdade, fiz outras amiza-des e que tenho em cada uma delas um pouquinho da amiga que se foi. Tenho certeza que elas estarão comi-go até a hora que eu reencontrarei as pessoas que fizeram parte da minha estrada, e que estão me esperando para continuar nosso amor e amiza-de em outra vida. Sem termos mais que nos separar...prometo!!!

No dia do amigo me pus a pensar sobre o sentido da amizade. Lembrei da frase que “Macarrão” escreveu em suas costas, para manifestar sua ami-zade com o goleiro Bruno, supostos assassinos de Eliza Samúdio. A frase declarava: “Maka e Bruno! A amiza-de, nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro”. Algumas perguntas surgiram nesse mesmo instante: O que é ser amigo de al-guém? Quais sentimentos estão pre-sentes quando dizemos que alguém é nosso amigo? A amizade é apenas um sentimento que une as pessoas entre si? Falar de amizade ou de ami-zade verdadeira é a mesma coisa?

A palavra amigo evoca na lingua-gem cotidiana muitos sentimen-tos, que não é fácil definir. Todas as pessoas têm amigos. Todos nós precisamos de alguém como ami-go. Continuamente, declaramos a nossa amizade por alguém. Muitas vezes, embora não declarando, nos sentimos e vivemos como amigos. A amizade poderia ser então aquele sentimento de afeto, de carinho, de estima por alguém. Como base des-ses sentimentos existe o amor, que se apresenta, como fonte de todos os outros sentimentos que a palavra amigo evoca.

Certamente, será muito triste vi-ver sem amigos. E se quase todas as pessoas tem amigos, podemos dizer, que nem todos os amigos conduzem o outro a verdade, ao bem e ao amor. Existem grupos de amigos que em-preendem caminhos complicados, de droga, de roubo, de vícios, bebe-deiras, orgias, mentiras, traições, vio-lência, etc. Diante disso, podemos perguntar: Se os sentimentos que unem dois amigos têm como base

o amor, e só com amor há amizade, então como poderiam eles trilhar ca-minhos tão tortuosos e prejudiciais para suas vidas, à vida dos outros e da sociedade? Que amor é esse que une amigos para cometerem esses atos?

O ser humano tem capacidade de amar e recebeu isso como dom. Po-rém, há no ser humano uma tendên-cia ao fechamento, ao egoísmo, isto é, o centramento sobre si mesmo e seus interesses. Assim, o amor que existe no coração humano tende a se tornar um amor interesseiro, que quer sempre receber sem dar, ter re-galias, sem preocupar-se com o ou-tro, com o diferente, com aquele que não é do meu grupo.

Para que a amizade seja verdadei-ra é preciso que haja desinteresse, gratuidade e decentramento. Não deve reduzir-se ao grupo de iguais, de mesmo pensamento, mesmas ati-tudes, mesmos interesses. O mesmo, o igual, o fechado, fere e mata o ou-tro, o diferente. O amor que funda-menta este tipo de amizade não foi ainda purificado pelo amor fontal, o amor desinteressado, o amor doa-ção, que nasce do coração de Deus.

Assim sendo, nem toda relação de amizade é amizade verdadeira, porque não passou pela purificação do amor verdadeiro. É o caso da-quele grupo de amigos que matou Eliza. Será o amor que une “Bruno e Maka” como amigos, amor verdadei-ro, como declara a frase? São amigos entre si, mas estão ainda muito lon-ge do bem, da verdade e de Deus. Não são amigos de Deus. Estão lon-ge da fonte do amor, que purifica em todos nós o nosso amor de amizade e a verdade de nossas amizades.

[email protected] Dal PozzoPadre

Dia do Amigo: Bruno e Macarrão eram amigos

Iniciou o recadastramento vitícola para todos os viticultores gaúchos, que prossegue até outubro deste ano com a declaração dos produtores sobre as áreas de cultivo, quantidade de uva produzida de cada variedade e destino da produção, entre outras informações importantes da safra de 2010. De acor-do com a pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho Loiva Maria Ribeiro de Mello, coordenadora do Cadastro Vi-tícola, as empresas vinícolas do Rio Grande do Sul só poderão comprar uvas dos produtores comprovadamente recadastrados. “O comprador deverá exigir do viticultor o comprovante do recadastro 2010, para a aquisição da uva da próxima safra, lembrando que deverá constar na nota da entrada da uva o número do cadastro do produtor”, acrescenta ela.

Desde 1995, o Cadastro Vitícola é realizado no Rio Grande do Sul, com metodologia desenvolvida pela Em-brapa Uva e Vinho, que atualmente coordena e faz os ajustes necessários para a obtenção, avaliação e armazena-mento dos dados. O recadastramento é feito com recursos do Fundovitis, repassados através do Ibravin, em par-ceria com a Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Rio Grande

Cadastro Vitícola, feito desde 1995, em mais uma edição

do Sul, Secretaria Estadual da Agricul-tura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e Sindicatos Rurais do Rio Grande do Sul.

A pesquisadora Loiva Ribeiro de Mello ressalta que o Cadastro Vitícola é uma política pública de responsa-bilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária, Abastecimento(MAPA), con-forme a Lei do Vinho (Lei n.7678/88) apenas realizado no Rio Grande do Sul, principal região produtora de uvas para processamento no Brasil. Ela ressalta que o Cadastro é uma radiografia da vi-tivinicultura gaúcha, na qual se registra, sistematiza e divulga informações sobre áreas de produção, idade dos vinhedos, cultivares, municípios produtores e volumes de produção. Também salienta que o Cadastro é uma ferramenta estra-tégica para o diagnóstico da produção de uvas para processamento, definição de políticas de interesse setorial, estu-dos de zoneamento vitícola e controle de qualidade pela fiscalização.

“Todo e qualquer viticultor deve refazer o cadastro vitícola anualmente. Cada propriedade que produz uva deve ter um número de cadastro. O viticultor pode fazer o recadastro nos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da maioria dos municípios produtores de uvas.

explica. De acordo com ela, o mais importante para os produtores é que as informações do Cadastro Vitícola, além de serem úteis para financiamento e seguro agrícola, são usadas para a sustentabilidade e o desenvolvimento da vitivinicultura. “ Um exemplo de uso que está mudando o cenário da vitivinicultura gaúcha é o desenvol-vimento das indicações geográficas”, conclui Loiva.

Também é possível o produtor fazer o recadastramento sozinho, na Internet”, acentua a pesquisadora. Segundo ela, o produtor que não fizer o cadastro poderá ser autuado pelo Ministério da Agricultura. “Isto já ocorreu com alguns produtores no ano passado, porque as informações declaradas pelos viticul-tores foram diferentes das informações declaradas pelas cantinas. Inclusive alguns produtores foram multados”,

Recadastramento com informações da última safra iniciou em julho e prossegue até outubro

Anônimo

ISIS

Nunca deixe de fazer algo de bom que seu coração lhe pede. O tempo poderá passar...

E a oportunidade também!

Imagem: Internet

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04 Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010 053 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Entidades Empresas & Cia

O CIC/BG colocou um novo projeto em prática no último dia 15 de julho, de visitas periódicas a associados da entidade. A proposta objetiva buscar maior aproximação das empresas levando informação dos serviços e produtos oferecidos pela instituição.Também busca a coleta de sugestões para auxiliar a sanar as necessidades enfrentadas pelo setor da organização visitada. A primeira visita foi feita em uma empresa do Comércio, a Ótica Debianchi. Na oportunidade, o pre-sidente do CIC/BG, Henrique Tecchio, juntamente com a coordenadora da Parceiros Voluntários, Cristina Rasera e a agente comercial da entidade, Ana

Atendendo a necessidade diag-nosticada pelo comércio local, o de-partamento CDL Treinamento segue até o final de 2010 promovendo cursos de aperfeiçoamento. O objetivo é qua-lificar o setor em áreas consideradas prioritárias, com solicitações de maior atenção por parte da entidade. Depois de reunir e qualificar mais de 60 pes-soas nos cursos de Atendimento e de Vendas, agora o departamento segue abrindo inscrições para outras áreas. Nos meses de agosto e setembro será a vez de trabalhar o tema “Relacio-namento Interpessoal e Trabalho em Equipe”. Em outubro será reforçada a área de “Atendimento e Vendas”, porém desta vez, em um único curso. A programação encerra em novembro com o curso de “Vitrinismo”.

Os cursos são dirigidos tanto a profissionais que já atuam no comér-

aRMAZÉM DAS PONTAS

CIC inicia execução de planejamento estratégico com visitas a associados

CDL treinamentos promove cursos em agosto, setembro, outubro e novembro

Cristina, foram recepcionadas pelo sócio-proprietário da empresa, Dejair Debiasi. A proposta prevê a realização de duas visitas por mês, contemplando pequenas, médias e grandes empresas dos setores da Indústria, Comércio e Serviços.

cio quanto aqueles que disputam uma vaga no mercado de trabalho.A programação é resultado da parceria firmada com a Mundi Desenvolvimen-to Pessoal e Organizacional, empresa conduzida pelas consultoras Barbara Marçal e Daiane Predebon. Adminis-tradora de Empresas pela URCAMP, Barbara também é especialista em Gestão de Pessoas, Estratégias e Ne-gócios pela FA RS. Daiane Predebon é psicóloga, pós-graduanda em Gestão de Pessoas pela UCS.

Interessados devem entrar em contato com o CDL Treinamento atra-vés do fone (54) 3455-0566 ou pelo e-mail [email protected] ou dirigir-se até a entidade localizada no 2º andar da Galeria Zanoni, no centro de Bento Gonçalves. Empresas associadas a CDL/BG têm valores di-ferenciados.

No último dia 21 de Julho, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) com-pletou três anos de existência. São três anos de atuação na História do Brasil, agregando, organizando e mo-bilizando milhões de trabalhadores e trabalhadoras que são representados por quase 800 sindicatos filiados a esta Central Sindical.

Ao avaliar a inclusão desta enti-dade na História do Brasil, há muitos motivos a comemorar e também muitos desafios a superar. É desde o 1º Congresso, o da Fundação, realizado entre os dias 19 e 21 de Julho de 2007, que a UGT se empenha para fazer valer seu lema: sindicalismo cidadão, ético e inovador.

“E o fazemos de baixo para cima a ponto de nos tornarmos, hoje, uma central sindical de base”, ressalta o presidente Ricardo Patah, que com-plementa: “Por quê? Porque estimu-lamos o debate interno, de baixo para cima. Respeitamos as decisões e as afinidades políticas e ideológicas dos sindicatos filiados, a partir de encaminhamentos formais, debates,

Documento da uGt apresenta propostas para um Brasil Melhor

seminários e muita troca de ideias”, afirma.

E, segundo ele, não poderia ser diferente no decorrer destes três anos, pois a UGT surgiu da união de três grandes centrais, a CAT, a SDS e a CGT, com a participação de lideranças respeitáveis que vieram da Força Sindical e de sindicatos independentes.

Para a presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves (SECBG) e diretora Nacional da UGT na Secretaria dos Direitos da Criança e do Adolescen-te, a união foi fundamental para o fortalecimento da classe trabalha-dora. “Revertemos com a UGT uma triste tendência do movimento sindical brasileiro e mundial de se fragmentar. Emergimos fortes no discurso da unidade e a cada dia nos tornamos cada vez mais fortes ao respeitar na prática essa unidade, o que exigiu e exige uma vocação democrática que ainda não encon-tra paralelo no movimento sindical brasileiro”, salienta.

Os três anos da uGt, uma central sindical de base

Uma agenda democrática de desenvolvimento sustentável com a valorização do trabalho e da pro-dução. Assim é o documento “O Brasil que nós queremos” no qual são destacados vários pontos, que já estão em andamento na mobi-lização unitária dos trabalhadores junto as demais centrais, através do qual a União Geral dos Traba-lhadores (UGT) apresenta sua con-tribuição para a construção de uma plataforma mínima de Governo que atenda as necessidades e anseios da sociedade brasileira.

O documento, de 48 páginas, foi apresentado durante a realização da plenária da UGT no dia 14 de julho, quando também foi entregue aos

candidatos que disputam a Presidên-cia da República. Participaram da Ple-nária o deputado federal Aldo Rabelo (PCdoB), representando a candidata à presidência Dilma Rouseff, a candi-data Marina Silva (PV) e o candidato José Serra (PSDB). “A atitude política dos presidenciáveis confirma a UGT como uma das principais interlocuto-ras para se discutir, profundamente, as reformas necessárias para o Brasil, independente de quem venha a ser eleito”, enfatizou o secretário Geral do Sindicato dos Empregados no Co-mércio de Bento Gonçalves (SECBG), Sérgio Marino Ribeiro Neves, que representou a entidade no evento e efetuou a entrega do documento ao presidenciável José Serra.

O Armazém das Pontas, que acontecerá de 20 a 22 de agosto no Salão Paroquial Santo Antônio, reunirá estabelecimentos comerciais de diversos setores do varejo para liquidação de estoques deste inverno a valores promocionais. O público terá à disposição roupas esportivas e sociais, artigos infantis, calçados, tênis, perfumaria, óculos, relógios e acessórios, entre outros produtos. A iniciativa é do Projeto Viva Bento que aposta na medida como estratégia para baixar o estoque de moda de inverno e oportunizar ao consumidor a aquisição de peças de qualidade a valores mais acessíveis.

O Armazém das Pontas é desti-nado, exclusivamente, aos estabele-

Comerciantes devem se apressar para acesso no Armazém das Pontas

cimentos comerciais que integram o Viva Bento. Entretanto, como o espa-ço é limitado, somente as primeiras empresas que confirmarem adesão terão a oportunidade de participar do evento. O valor por expositor é de R$ 500,00 para cada espaço padrão, sendo que o contato deve ser feito junto a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL/BG). Caso os 28 espaços disponíveis não sejam todos ocupados por empresas do-Viva Bento, os organizadores darão oportunidade a outros estabeleci-mentos interessados. O Armazém das Pontas é uma promoção doViva Bento. A realização é do CIC/BG, CDL/BG, Sindilojas e SEC-BG com o apoio do Sebrae.

Cerca de 450 pessoas prestigia-ram 1ª Feijoada Beneficente do Elvio na noite de 23 de julho deste ano, CTG Gaudério Serrano, no bairro São Roque. Uma equipe formada por 60 voluntários ajudou a organizar o en-contro. “Fico muito feliz de perceber que, na nossa comunidade, existem tantas pessoas dispostas a partici-par de uma atividade cujo objetivo principal seja ajudar o próximo. Esse resultado é motivo de grande satis-fação”, disse Elvio de Lima.

O lucro arrecadado, o montante de R$ 5.061, foi igualmente dividindo entre todas aquelas que cumpriram a condição de comercializar pelo menos dez ingressos para concor-

Feijoada Beneficente do Elvio de Limarer ao prêmio. Originalmente, a proposta era sortear o valor entre três instituições filantrópicas – mas, como apenas quatro cumpriram o regulamento, a decisão das entidades foi repartir o prêmio. Assim, Abraçaí, Lar do Ancião, Ceacri Balão Mágico e Caispede receberam cheques de R$ 1.265,25.

Está confirmada para o calendá-rio de 2011 a 2ª edição da Feijoada Beneficente do Elvio. “Temos traba-lhado de diversas formas para buscar cada vez mais bem estar social para a comunidade, e certamente continua-remos investindo em iniciativas que tragam bom retorno para as pessoas do município”, garante Elvio.

Venda de ingressos para o Eles na Cozinha supera expectativas

A Liga de Combate ao Câncer iniciou no último dia 22 de julho a comercialização dos ingressos para a XII edição do Eles na Cozi-nha, tradicional jantar realizado anualmente, com o objetivo de an-gariar verbas para manutenção das atividades da entidade, voltada a atender pessoas com câncer e fami-liares, além de desenvolver projetos voltados à saúde da comunidade. Em apenas três dias de venda, três das doze cozinhas já estavam com sua cota esgotada

Como em 2009, neste ano o Jantar será novamente realizado no Ginásio da UCS/Carvi, com data marcada para 21 de agosto, a partir das 20 horas. Os ingressos, a R$ 140,00 por pessoa, podem ser adquiridos diretamente na Liga, que está localizada à Rua José Mário Mônaco, 227 – Fundos, de segunda a sexta, das 13h30 às 17horas. Com a aquisição, os participantes têm direito ao jantar, com apresenta-ção ao vivo na recepção, além de baile após o jantar, o prato de sua escolha, bebidas à vontade (vinhos, água e refrigerante), brinde com espumante, canapés na entrada, sobremesa, café e brownie.

Além disso, os participantes le-varão para casa uma taça de vinho e uma de espumante, personalizadas do evento, uma taça onde será ser-

vida a sobremesa, um sousplat em madeira, um presente surpresa da UCS/Carvi e o livro com as receitas da noite.

Doze cozinhas estão sendo pa-trocinadas por empresas do muni-cípio. Cada empresa poderá atender até 50 pessoas, “por isso é impor-tante que as pessoas nos procurem com brevidade, a fim de reservar o cardápio de sua preferência”, ressal-ta a presidente da Liga, Maria Lúcia Severa.“O local está sendo todo preparado especialmente para o evento. Decoração, ambientação, climatização, enfim, cada detalhe está sendo pensado com muito carinho para atender bem a todos que lá estiverem”, garante Maria Lúcia. Além disso, veículos estarão à disposição para levar os partici-pantes desde o estacionamento até a porta do Ginásio.

Cerca de 150 voluntários estão envolvidos, sendo profissionais das mais diversas áreas, desde a criação da identidade visual, divulgação, passando pela decoração com participação de diversas floricul-turas do município, layout do local montado por arquitetos, sistema de canalização de gás, etc.O XII Eles na Cozinha tem o patrocínio de FIMMA Brasil, Mutimóveis, SIMMME e Zegla. Mais informações pelo fone (54) 3451.4233.

Rainha do Sindicato dos Metalúrgicos, Nayane Manfredini, vereador Elvio de Lima; Jovino De Mari , da Abraçaí, Adriana Lazzarotto da Caispede, Clarice

Luvison, do Ceacri Balão Mágico e Lourdes de Souza, do Lar do Ancião

Energisul amplia oferta de serviçosA Energisul, sediada em Bento Gon-

çalves, a partir deste ano, passou a forne-cer serviço para clientes que necessitam instalar painéis de controle e distribuição de energia elétrica. A Energisul iniciou suas atividades em 1999, com projetos de engenharia elétrica já focando a excelência e a inovação ao apresentar soluções para empresas de qualquer ramo de atividade. Através de anos pres-tando serviços para empresas de Bento Gonçalves e da região da Serra Gaúcha, a Energisul se consolidou como uma das mais estruturadas e capacitadas no setor de engenharia elétrica. Hoje, possui espaço físico, tecnologia e equipe técnica qualificada para apresentar soluções em projetos e serviços de instalações elétricas em baixa e média tensão, como também para prestar assessoria visando eficiência no consumo e uso racional de energia elétrica.

Dentro da proposta de oferecer só o melhor aos seus clientes, tem como prioridade a qualificação e atualização

constante de sua equipe e uso de tec-nologia de ponta em equipamentos e recursos. Também conta com um sistema totalmente informatizado para receber dados e fornecer relatórios de índices de consumo e de qualidade da energia elétrica utilizada pelas empresas clientes. Além de painéis elétricos, a Energisul também executa projetos e monta ban-cos de correção de fator de potência (energia reativa) e equipamentos que oferecem soluções personalizadas para o controle e distribuição de energia. Apesar de muitos dirigentes e profissio-nais possivelmente não priorizarem suas atenções ao sistema elétrico da empresa, a qualidade e o consumo de energia po-dem influenciar de maneira importante tanto na operação financeira como em rendimento, velocidade e vida útil dos meios de produção. Para saber mais sobre como poder aproveitar e utilizar a energia elétrica de maneira plena e sem gastos desnecessários consulte a Energi-sul. Ligue para 54 3454-5097.

Tecchio, Ana, Debiasi e Cristina

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DEL MIRO

06 Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010 073 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Dia dos Pais Dia dos Pais

Dizem que o primeiro a come-morar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há

O aposentado Sebastião Vieira da rosa, 43 anos, há sete anos cuida sozinho da filha Daiane, de 15 anos, que é autista. Ele conta que na separação foi decidido que a única filha do casal ficaria com o pai. “A missão de cuidar da Daiane é difícil, mas gratificante. Eu ofereço a ela todo o meu carinho”, salienta. Ele acrescenta que já superou muitas dificul-dades nesses sete anos, entre elas, a de lidar com a primeira menstruação da menina.

Apesar da rotina voltada a Daiane, Rosa consegue tempo para si mesmo. “Durante à tarde, enquanto ela está na escola, faço as tarefas domésticas e fisioterapia, da qual ne-cessito para minha saúde. Ele ressalta que a

Mensagem

Amor de pai Frederick Faber

Existe algo ilimitado no amor de um pai, algo que não pode falhar,

algo no qual acreditar mesmo que seja contra o mundo inteiro.Nos dias da nossa infância,

gostamos de pensar que nosso pai tudo pode; mais tarde,

acreditaremos que seu amorpode compreender tudo.

Dia dos Pais surgiu em homenagem a pai que criou seis filhos sozinho

Aposentado cuida sozinho de filha autista

mais de 4.000 anos. Ele teria escul-pido em argila um cartão para seu pai, no qual desejava sorte, saúde e

longa vida. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia é mais recente.

Sonora Luise, filha de William Jackson Smart, veterano da Guerra Civil Americana, decidiu homenage-ar seu pai. Smart ficou viúvo quando sua esposa deu a luz ao sexto filho. Quando adulta, Sonora percebeu o quanto seu pai precisou ser corajoso e amoroso para cuidar de seis filhos. Como Smart havia nascido em 19 de junho, Sonora escolheu essa data para comemorar o Dia dos Pais. Além disso, Sonora estipulou que os pais seriam homenageados com rosas.

Para os vivos, a rosa seria vermelha. Para os falecidos, branca.

O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do Jornal O Globo, do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim que, de acordo com a tradição católica, era o pai da Virgem Maria. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi trans-ferida para o segundo domingo de agosto.

filha retribui sua dedicação com muito carinho. “Ela é bas-tante afetiva. Mas, às vezes, quando não con-segue ser compreendida, se torna agressiva. Esse comportamento é normal em pessoas portadoras de autismo”, explica.

“Minha esperança é que, antes de minha morte, a associação de apoio a autistas con-sigo disponibilizar um lar aos doentes para os casos de falta de familiares”. Rosa salienta que todos devem amar seus filhos como eles são, educando-os da melhor maneira possível. “Normalmente, os pais partem antes, deixando como herança o amor e a educação dada aos filhos”, complementa.

recados de “filhos corujas”Meu pai é...

Meu companheiro. É lindo, legal e simpático.

De: Lorena PrimonPara: Marcos Primon

Minha base. A pessoa que eu mais admiro por toda a luta diária e de vida, pela educação que eu recebi e por todos os valores ensinados, por estar sempre disposto a ajudar quem estiver ao seu lado. Ele

tem o coração mais maravilhoso desse mundo e o melhor abraço quando volto para casa.

De: Eliane Fronza

Para: Germano Fronza

Meu exemplo de vida. Meu guerreiro.De: Glauce MazzochinPara: Olvide Mazzochin.

Meu pai é 10. Também é bonitinho.Gosto do papai

infinito.De: Pietro De Oliveira Bortolini

Para: Luis Carlos Bortolini

Foto: Cristiane Moro

Fotos: Arquivos pessoais

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093 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Artistas da terra

Por Kátia BortoliniMuitos gaúchos e cariocas apre-

ciadores das artes plásticas tiveram acesso a obras de Adda Pomper-mayer, em junho e julho deste ano, em exposições promovidas em Porto Alegre e Rio de Janeiro. Na capital gaúcha, a exposição aconteceu de 23 de junho a 13 de julho, na Casa Arte, promovida pelo marchand Darvin Longoni. A Casa Arte ficou repleta de artistas, colecionadores, amigos dos anfitriões e da artista na noite da inauguração da mostra das telas, várias delas vendidas na ocasião. Os anfitriões Telma e Darwin Longoni, com Alexandre Longoni, recebe-ram convidados como Liane Xavier, Gladis e Roberto Madrid, Soriano, Rosi Moreno, Décio Presser, Miriam Almaleh, Heloisa Jardim Cestari e Maria Luiza Jardim, entre outros. No Rio de Janeiro, a mostra ocorreu no Forte de Copacabana, de 19 a 25 de junho, numa promoção conjunta da Academia Latino-Americana de Arte (ALA), Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, com curadoria do presidente da ALA, crítico de artes Fabio Porchat.

Adda nasceu em Nova Bassano. Na adolescência mudou-se para Bento Gonçalves para estudar no Co-légio Medianeira. A carreira artística iniciou em 1989, após estudos com o professor e artista plástico Waldeny Elias sobre composição e técnicas em pintura, história da arte e dos grandes mestres. As aulas práticas do curso resultaram na primeira ex-posição individual de Adda. Em 1990, abriu sua galeria de artes em Bento Gonçalves, na rua Visconde de São Gabriel, bairro Cidade Alta. A galeria, ampliada recentemente, dispõe de esculturas e pinturas de artistas de renome internacional como Xico Sto-ckinger, Vasco Prado, Vilaró e Scliar, entre outros.

Cores quentes

A artista, através de exposições nacionais e internacionais de suas te-las de cores quentes, tem divulgado a arte plástica e Bento Gonçalves. Suas exposições têm pautado veículos de comunicação que, no decorrer das

Obras de Adda Pompermayer em exposições simultâneas em Porto Alegre e rio de Janeiro

reportagens, ressaltam os atrativos turísticos do município onde Adda reside como pano de fundo para as matérias. A primeira fase da carreira da artista, que trabalha com óleo e acrílico sobre tela e eucatex, foi vol-tada a pintura de naturezas mortas e representações de barcos. Essa figuração clássica evoluiu para novas formas estilísticas, com influências do expressionismo, surrealismo e abstracionismo. Em todas as telas de Adda predominam as cores vibrantes, que aquecem corações e animam ambientes de bom gosto. Obras dela integram coleções particulares de pessoas conhecidas no jet set internacional, entre elas Ivo Pitangui e Gianni Matarazzo. Os trabalhos da artista foram premiados em várias ocasiões com medalhas de ouro, tro-féus e menções honrosas, expostos em seu ateliê, na galeria.

sexta, das 14 às 17h30min. Mais informações pelo telefone

3452 1236, site www.addapomper-mayer.com.br ou pelo e- mail, [email protected].

“O processo de criação e pintura de uma tela me traz uma enorme sa-tisfação. Fico completamente absor-ta, esquecendo do mundo”, ressalta a artista. nInteressados em conhecer o trabalho de Adda e de outros artistas podem visitar a galeria, de segunda a

Foto: Kátia Bortolini

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13Social Persona3 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra

[email protected]

Há na minha casa um cômodo especial onde guardo as palavras mais belas: as primeiras do meu filho e as últimas de meu pai.

Ademir A. Bacca

““

Na ocasião da posse na presidência do Rotary Club Mulheres da Serra, Patrícia Dal Mass recebeu das mãos do governador do Distrito 4700 Daniel Viu-

niski, o título Paul Harris.

Foto: Merlo Fotografias

Perfil PersonaPaulo Capoani, colunista do Jornal Integração da Serra

tem uma receita de vida: viver bem em família. Formado pela Escola de Viticultura e Enologia, trabalha na EMATER/

RS-ASCAR desde 1981. É casado com Eclair Dallé Capoani, tem dois filhos, Cristian e Jéssica.

Saiba mais:Nome completo: Paulo Ricardo Barni Capoani.

Idade: 50 anos.Profissão: Técnico Agrícola.

Qual profissão teria escolhido, sem ser a sua: Administração.Exemplo: Meus pais.

Família: Célula mãe da sociedade e alicerce para uma sociedade justa e fraterna.Esposa: O meu complemento.

Filhos: Motivo de orgulho, realização e alegria.Lugar: Minha terra natal Sananduva.

Lembrança: Meu casamento.Formação: Conhecimento para ser um profissional diferenciado.

Conquista: Constituição de minha família. Paixão: Futebol.

Receita: Viver bem a vida em família. Melhor investimento: Educação e conhecimento, para uma vida melhor tanto

pessoal, como profissional. Palavra: Caráter.

Palavra que riscaria do vocabulário: Inveja.Bento Gonçalves: Município-mãe, próspero e desen-

volvido, passando este legado para Santa Tereza e outros municípios.

Santa Tereza: Orgulho para a região.Região uva e vinho: Exemplo de fé, solidariedade,

persistência e desenvolvimento. Frase: ‘Ninguém é tão grande que não possa aprender,

nem tão pequeno, que não possa ensinar.’ (Platão)

Foto: Janete Nodari Fracalossi

08

Enoturismo A rota pioneira em enoturismo do Brasil –

APROVALE-Vale dos Vinhedos- sediará o Congresso Latino-americano de Enotu-rismo, de 22 a 24 de setembro de 2010. O

local não poderia ser mais apropriado, o Hotel e SPA do Vinho. O tema será

“Desvendando o Enoturismo”.

Persona Infantil

A pequena Brenda Larentis Zwirtes era pura alegria em seu aniversário de 02

aninhos realizado dia 03 de julho

O pequeno João Lucas, de 1 ano com os pais Juliana e João Dal Piaz Junior

Troféu ImprensaVem aí a entrega do Troféu Imprensa

Regional, 20 de agosto, na Casa Fornasier. O evento é uma promoção dos jornais

Integração da Serra e Panorama Regional de Veranópolis. A saber: o troféu é uma

criação do renomado artista e escultor ben-to - gonçalvense Aido Dal´Mass.

Luiz Augusto Signor da Abepan e Maria Ângela Damian, da CERAN fno lançamento da 3ª Gincana

Ecológica de Integração de Bento Gonçalves

A empresária Roseli Munari Fochi e a dentista Jaqueline Tonietto comemoram o aniversário de três anos da clínica odontoló-

gica que gerenciam: a Sorrivida, no próximo dia 15 de agosto

Os 15 anos de Ana Regina Perin: magia dos anos 70 e decoração de época na Boate do Clube Botafogo dia 05 de junho.

Aquarelas

A Mostra “ Recordações e Alegrias” de Anastácio Dietrich Orlikowski traz ao

público o acervo e o mundo do mestre das aquarelas. Período da Mostra: 3 de agosto a 01 de setembro no Salão Nobre de Expo-

sições da Fundação Casa das Artes.

Jóias

Em visita a redação do Jornal Integração da Serra, Fernanda Peruzzo, Julia Fabris e Tatiane Baldissera, soberanas da Mostra Guaporé, que acontece no município nos dias 6, 7, 8 e 13, 14 e 15 de agosto deste ano.

Foto: André Pelizzari - Real Color Fotografias

Foto: André Pelizzari - Real Color Fotografias

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Kátia Bortolini

Foto: Arquivo Integração

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12 033 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Música Agricultura

Bento Gonçalves conheceu o ta-lento de Ana Maria Mazzotti, que completaria 60 anos de vida em

agosto deste ano. Ana Mazzotti, como era conhecida no município, segundo vários críticos de música foi uma das artistas mais completas que o Brasil já produziu. A banda Bardos da Pangéia e o baixista Celso Pixinga, na noite de encerramento do IB&T Bass Festival, ocorrido na Fundação Casa das Artes, em 27 e 28 de julho deste ano, fizeram uma homenagem póstuma a ela. Na ocasião, o vocalista da banda Ernani Cousandier, ressaltou que o anfiteatro da fundação deveria levar o nome de Ana Mazzotti.

A cantora, pianista, composi-tora, letrista e arranjadora nasceu no dia 17 de agosto

de 1950, em Caxias do Sul e morreu em 20 de janeiro de 1988, na cidade de São Paulo, vítima de câncer. Ainda na infân-cia, mudou-se para Bento Gonçalves, onde, aos seis anos, iniciou a atividade musical. Tocou em igrejas, cantou e regeu corais dos colégios Medianeira e Aparecida, entre outros. Durante sua participação no Festival Bento Gonçal-vense de Música, Ana conhece Romildo Teixeira Santos, com quem se casou em 1971. No mesmo ano, a instrumentista cria o conjunto Desenvolvymento, no qual Santos era produtor e baterista. Em 1978, o casal muda-se para São Paulo. Na capital paulista, a instrumentista se apresentou em casas noturnas, como “Viva Maria”, “Tambar”, “Flag”, “Ta Ma-tete”, “Casa Grande Hotel do Guarujá” e “Triclinium”. Fez também algumas turnês no Rio de Janeiro e na Bahia. Por ser uma grande instrumentista, foi convidada por Chick Corea, considera-do pelos críticos da música como um dos melhores musicistas no mundo do jazz, para tocar com ele em um show, nos Estados Unidos.

Apesar do talento, Ana não tinha o reconhecimento que merecia. Seu primeiro álbum

foi gravado em 1974, aos 30 anos, inti-tulado “Ana Mazzotti, Ninguém vai me segurar”. O disco incluía canções como “Eu sou mais eu” e “Canto de meditação”, que fez parte da trilha sonora da novela “O profeta”, da extinta TV Manchete. Em 1982, lançou o segundo e último ál-bum, chamado “Ana Mazzotti – Festival de Verão do Guarujá – ao vivo”.

“Como o Brasil é a terra da inver-são de valores – pode não ser a única, mas é – não é de se ad-

mirar que uma artista tão bem dotada só agora, aos 30 anos esteja lançando o primeiro disco verdadeiramente representativo de sua arte, por sua própria conta. Ana Maria é uma artista polêmica por temperamento e opção, de sólida formação cultural e musical e obstinada na perseguição de seus obje-tivos. Mas é altamente sensível, criativa, comunicativa e permanentemente inquieta. Ana Mazzotti escolheu (ou foi

tributo a Ana Maria MazzottiArtista, que iniciou carreira em Bento Gonçalves, estaria completando 60 anos em agosto

obrigada a seguir) um caminho árduo e, muitas vezes, ingrato e desanimador, no qual tem tudo para triunfar. Inclusive vontade, entusiasmo e convicção, que deverão fazer dela uma das principais expressões desta década que se pro-nuncia como a grande afirmação de nossa música e de nossos músicos, para os quais ela deveria ser um dos maiores exemplos. E este disco, representativo de todos os seus talentos e qualidades, será, esperemos, não só o ponto de partida, mas verdadeiro símbolo de uma ambiciosa e brilhante trajetória artística”. (Texto extraído da contracapa do segundo álbum lançado por Ana. Escrito pelo jornalista Armando Aflalo, em 1982)

Ana Mazzotti na interpretação do músico Gilberto

Valduga

“A Ana era uma pessoa calma, tranqüila, determinada e talen-tosa. Era também a maior fã dos

The Beatles que eu conheci”, lembra o músico bento - gonçalvense Gilberto Valduga. Ele conheceu Ana no início da década de 70. Juntos participaram da gravação do último CD do Coral Bento Gonçalvense e do Festival Bento Gon-çalvense de Música, como integrantes do grupo Arpège. “Em visita ao Rio de Janeiro, em 1984, fui convidado por Ana para nos apresentarmos na boate People. Foi a última vez que a vi”, conta. Valduga recorda com detalhes o encon-tro dos dois no Rio. “Quando cheguei, ela estava se arrumando para iniciar um show. Saiu do camarim com apenas um dos olhos pintados, me abraçou forte e chorou, demonstrando emoção pelo reencontro. Disse para mim que sentia bastante saudade do Rio Grande do Sul. Em seguida, apresentou-me aos companheiros que tocavam com ela, dizendo que eu era um dos melhores amigos que ela já teve”. Em São Paulo, ainda de acordo com Valduga, Ana e Santos passaram por muitas dificul-dades. “Ambos sobreviviam da música em uma cidade grande. Além disso, tinham dois filhos para criar. Como não conheciam muitos paulistas, não tinham ninguém para deixar os filhos quando era preciso”, justifica.

No final da década de 70, Valduga, a pedido de Ana, gravou a versão em italiano

da música “Eu sou mais eu”.

Blog Lula

“Ver a Ana cantando era uma alegria. Ela tinha muita energia, criati-

vidade e uma técnica apreciável nos teclados. Cantava com maestria suas composições e, às vezes, criticava a atu-al situação da MPB. Ana, como tantos outros músicos, se queixava da falta

de espaço para suas apresentações e do completo descaso da mídia com relação a música instrumental.

Assisti a três shows dela. O pri-meiro, no bar Mistura Fina, no Rio de Janeiro. Na oca-

sião, ela pediu que eu chegasse mais cedo para que pudéssemos conversar. Ao chegar, o marido dela me levou ao camarim, onde tive uma longa conversa com Ana. Ela falou sobre sua vida e a preocupação que tinha na criação de seus dois filhos. Contou ainda que havia perdido um seio, vitimada por um cân-cer. Mas continuou na luta, correndo atrás de oportunidades. Eu disse a ela que tinha feito parte da comissão para escolher os artistas que participariam de um Free Jazz, onde sugeri o nome de Ana. Mas os críticos de música não a conheciam.

O segundo show que assisti ocorreu na Sala Funarte, no Rio de Janeiro. Antes de se

apresentar, novamente Ana me cha-mou para conversar. Pediu que no final do show eu desse meu parecer sobre as músicas que ela escolheu para tocar naquela noite.

Presenciei também o último show dela, no “Nó da Madei-ra”, em Niterói. Na ocasião, ela

se queixou de cansaço e dor de cabeça. Eu nem desconfiei do que estava por vir. Era a última vez que eu estaria com Ana Mazzotti. Semanas depois, fiquei sabendo que Ana estava internada no hospital Matarazzo, de São Paulo, em estado grave. Liguei no Hospital. Com voz fraca ela atendeu ao telefone, me agradeceu por ter ligado e disse que ‘estava no fim’. Tentei reanimá-la, mas ela disse que o câncer havia se instalado na cabeça. Horas depois, ela morreu, deixando amargurados todos aqueles que apreciavam sua arte”. Fonte: blog www.charutojazz.blogspot.com. Texto postado por “Lula”, com adaptações.

Seja sempre você mesma

A irmã de Ana, Maria Lúcia Mazzotti, hoje residente em Caxias

do Sul, é sua eterna fã. “Ana era dona de um talento incrível e de um estilo absolutamente seu. Quando pequena, ganhou do nosso pai uma gaita e nunca mais parou de tocar. Ela nasceu com a música. Crítica por natureza, vivia estudando e buscando a perfeição em suas apresentações, canções e arranjos. Arrancava elogios dos mais respeitosos críticos do Rio e de São Paulo. Era tão genial que músicos como Hermeto Pas-coal e Zé Roberto Bertrami (Azymuth), faziam questão de dividir o palco com ela. Momentos que tive a felicidade de presenciar nas minhas idas ao Rio e São Paulo, dos quais me orgulho muito. De presença forte e marcante, era nota-da, onde quer que estivesse. Nunca esquecerei de suas palavras, ao me

passar o microfone, na minha primeira apresentação em público: “Seja sempre você mesma. Nunca copie ninguém. Ouça as melhores cantoras do mundo, aprenda com elas. Mas adicione sempre um toque de sua personalidade, crian-do um diferencial e estilo só seu”. Filha amorosa, nunca deixou de escrever para papai e mamãe. Dizia sempre o quanto os amava e que rezava por eles. Em suas cartas, contava como era difícil viver numa cidade grande, onde quem tem valores e princípios é ignorado.

Apesar de tudo, nunca perdeu a fé em Deus, em quem ela buscava forças para seguir

adiante, principalmente quando, nos últimos momentos de sua vida, tomada pela doença, pedia que orássemos por ela. Chorei, ao vê-la abraçar mamãe no hospital, em São Paulo, dias antes de falecer. Foi, sem dúvida alguma, um dos momentos mais marcantes de toda a minha vida. Seu sorriso e generosidade estarão sempre presentes em nossas vidas. Escrever sobre Ana é um imenso orgulho para mim e acredito que ela, agora espírito de luz, também se sinta honrada e grata por esta sincera home-nagem. Ana era uma artista completa, com múltiplos talentos, a ponto de merecer uma nota de seu falecimento, na revista Keyboard’s, na edição de Ja-neiro de 1989, pelo colunista Arnaldo de Souteiro, numa página dedicada aos talentos brasileiros: “Famous for fusing elements of jazz and bossa-nova with a light - fingered funk style, pianist Ana Mazzotti died recently of cancer, in São Paulo, at age of 37.” - Famosa por fundir elementos do jazz e da bossa-nova com uma luz fingered estilo funk, pianista Ana Mazzotti morreu recentemente de câncer, em São Paulo, aos 37 anos. Ana: receba com carinho esta homenagem. Feliz Aniversário.

Te amamos muito.

Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010

Imagem: Internet

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14 Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010 153 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Saúde Saúde

Pele e o emocionalDr. Breno MarzolaDermatologista, infectologista, pós-doutorando em Imunobiologia

Fonoaudiologia. Você sabe o que é?Andressa Carrer StefenonFonoaudióloga | CRFa 9356-RS

A Fonoaudiologia tem como obje-to de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvi-mento, aperfeiçoamento e distúrbios relacionados aos aspectos envolvidos na função auditiva, vestibular (equilí-brio) e cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, fluência, voz e nas funções orofaciais.

O fonoaudiólogo é um profissio-nal da saúde que atua em pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico, habilitação e/ou reabilitação e aperfei-çoamento em cinco principais áreas, são elas:

- Audiologia: realizam-se exames audiológicos, seleção e adaptação de aparelhos auditivos, avaliação e trata-mento do processamento auditivo e dos distúrbios do equilíbrio relaciona-dos ao sistema vestibular;

- Linguagem: envolve os dis-

túrbios da linguagem oral e escrita, como omissões e trocas de sons na fala, atraso no desenvolvimento, difi-culdades de aprendizagem, gagueira, distúrbios neurológicos, ritmo de fala, dicção entre outros;

- Voz: trabalha-se com questões relacionadas à produção vocal, quer sejam na modalidade de voz falada ou cantada;

- Motricidade Orofacial: envolve a adequação das condições dos múscu-los da face e das funções de respiração, sucção, mastigação e deglutição.

A fonoaudiologia pode fazer muito por você e por sua qualidade de vida. Qualquer dúvida contate um fonoaudiólogo!

Mais informações através do fone (54) 8149-1012 ou na rua Sal-danha Marinho, 695/502, em Bento Gonçalves.

Os fatores psicológicos, nas der-matoses, sempre foram evidentes, mas somente, há algumas décadas, tem sido verbalizados através de relatos de pacientes. Hoje, muitas clínicas der-matológicas, admitem e reconhecem que o controle eficiente de cerca de um terço dos pacientes atendidos requer atenção para alterações emocionais associadas às condições cutâneas.

Se não forem convenientemente

tratadas, estas alterações mantêm a doença dermatológica em atividade ou desencadeiam recidiva, após breve período de alívio. Estes quadros, que derivam do envolvimento entre a men-te e a pele, são chamados distúrbios psicodermatológico. Para facilitar o entendimento dividirei em três tipos:

-Distúrbios psicofisiológicos, que são alterações não diretamente rela-cionadas ao emocional, mas cuja inten-

sidade da doença influencia os fatores psicológicos, principalmente tensão e ansiedade; é o caso da psoríase, da rosácea e do vitiligo, entre outros.

-Distúrbios psiquiátricos primários, que são estados psicológicos que resultam em manifestações cutâneas autoinfligidas, como tricotilomania (ar-rancamento dos cabelos), escoriações neuróticas, ilusões de parasitose.

-Distúrbios psiquiátricos secun-dários, que são estados psicológicos motivados pela mudança estética produzida pela dermatose; doenças que implicam em aparência desfigu-rada visível.

Portanto, os problemas psicológi-

cos relacionados com a pele podem influenciar sobre o rumo da dermatose, originar uma dermatose ou surgir devi-do a presença de uma dermatose.

As psicodermatoses devem ser tratadas em seus dois componentes: o emocional e o cutâneo. Os psicofár-macos são de grande valor em muitas situações, e o acompanhamento psi-quiátrico é fundamental.

Vale lembrar que expressar seus sentimentos e dialogar sempre é bom. Muitas vezes seu organismo necessita elaborar tudo que se passa de ruim e, algumas vezes, ele se expressa através de uma psicodermatose ou desenvol-vendo alguma patologia mais grave.

O quê a quiropraxia pode fazer por você? Bruna Carrer StefenonQuiropraxista

Como você já deve saber, a Quiro-praxia é uma profissão de atendimen-to primário, na área da saúde, que se dedica ao diagnóstico, tratamento e a prevenção de desordens do sistema neuro-músculo-esquelético. A profis-são foi criada em 1895 nos Estados Unidos e, hoje, já é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como a 3ª maior profissão da área da saúde em todo o mundo.

O quiropraxista torna-se espe-

cialista nos cuidados da coluna e articulações, após cursar graduação de 5 anos. Dentre os principais pro-blemas tratados por este profissional estão: lesões discais, dor ciática, no pescoço, ombro, punho, joelho, dores de cabeça, enxaqueca e problemas mandibulares.

O tratamento é proposto de acordo com a queixa e a condição de cada paciente. Contudo, é im-portante entender que, embora

muitas pessoas sintam alívio após as primeiras sessões de atendimento, os benefícios só serão estendidos quando mantidas sessões periódicas de manutenção.

Utilizando apenas técnicas de ajustes manuais e orientação pos-tural é possível reduzir a dor e a tensão, restaurando a mobilidade das articulações doloridas devolvendo ao paciente a sensação de bem-estar.

Outro importante benefício da Quiropraxia é a prevenção. Pois,

manter o alinhamento da coluna garante o funcionamento normal do organismo, principalmente do siste-ma nervoso, que é responsável por controlar todas as funções do nosso corpo, inclusive as sensações de dor e desconforto.

Ganhe qualidade de vida através dos benefícios que a Quiropraxia pode lhe oferecer. Mais informações ou agendamento de avaliação através do telefone (54) 8149-1012 ou na Rua Saldanha Marinho 695, sala 502.

Desempenho sexual masculinoDra. Marta Barbosa / CRM 10434 / Especialista em Ginecologia pela FEBRASGO(FederaçãoBrasileira de Ginecologia e Obstetrícia), Título de Aprovação em Medicina Sexual pela FEBRASGO e SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana) e Pós-Graduada em Terapia Sexualpelo Instituto ISEXP (Instituto Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática)

Existe padrão normal?Não! Não existe um padrão uni-

forme para o comportamento sexual, este sofre variações individuais e dificuldades esporádicas em manter a ereção peniana adequada, não indicam disfunção erétil (impotên-cia), apenas quando os sintomas se tornam persistentes deve-se procurar orientação profissional. A desinforma-ção sobre o assunto já é bom motivo para o “mau desempenho sexual”.

A saúde sexual do nosso orga-nismo necessita equilíbrio entre suas diferentes partes. Problemas cardiovasculares, gástricos, endócri-nos, hormonais e comportamentais resultam também em disfunções eréteis (quando o pênis não enrijece plenamente).

O uso de medicamentos necessá-rios para determinadas doenças, po-dem causar como efeito indesejado “falhas” na ereção e na libido. Nestes

casos, deve-se buscar orientação médica para saber se isto é ou não, a causa da disfunção. Juntos médico - paciente podem encontrar alterna-tivas para contornar a situação.

Existem novas tecnologias que em muitos casos atuam desinibindo e melhorando o encontro sexual. No entanto, a parceria com medicamen-tos inadequados pode ser perigosa e tornar o desempenho sexual menos satisfatório, trazendo inclusive riscos para a saúde.

É necessário buscar formas saudá-veis para lidar com as inseguranças e ansiedades.

O sexo não necessita de drogas que empobreçam ou impeçam bons desempenhos.

Não suspenda nem ingira ne-nhuma medicação sem orientação médica!

O transtorno sexual necessita de ajuda especializada.

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173 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra 16 Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010Evento Artes

A Academia de Letras do Brasil (ALB), com sede em Brasília, Distrito Federal, estará, no próximo dia 10 de agosto, empossando 12 nomes do Rio Grande do Sul em seus quadros acadêmicos. A cerimônia ocorrerá no salão principal do Memorial RS, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, às 19 horas, e será aberta ao público.

Os gaúchos empossados em 2010 são: Antônio Celente, Benedito Salda-nha, Dalva Leal Martins, João Mari-nômio Carneiro Lages, José Moreira da Silva, Leinicy Dorneles, Marinês Bonacina, Neida Rocha, Nelsi Urnau, Tristão Alencar Oleiro, Virgínia Fulder e Vladimir Santos.

Academia de Letras do Brasil empossa escritores gaúchos

Salão Nobre Anastácio Dietrich Orlikowski. Este é o nome do salão de exposições do terceiro piso da Fundação Casa das Artes, de 73 me-tros quadrados de área construída, reinaugurado na noite do último 3 de agosto. O espaço reabriu com exposição de 60 obras de Orlikowiski. O artista, que empresta seu nome ao salão, é reconhecido como o “Mes-tre da Aquarela” , com mais de 100 exposições realizadas. Orlikowiski

Intensificados os preparativos para a 2ª edição do troféu Imprensa regionalEvento, promovido pelos jornais Integração da Serra e Panorama Regional, entregará troféu criado pelo artista Aido Dall’Mass

A imagem do menino jornaleiro de antigamente serviu de inspiração para a criação do troféu que será entregue pelos jornais Integração da Serra, de Bento Gonçalves e Panorama Regional, de Veranópolis a personali-dades políticas e empresariais, artis-tas, empreendedores, profissionais liberais e lideranças na noite de 20 de agosto deste ano, na Casa Fornasier. O troféu foi criado pelo artista plástico e escultor Aido Dall’Mass.

A 2ª edição do Troféu Imprensa Regional será uma noite de home-nagens, com trilha sonora do músico Carlos Gotardo, de Veranópolis, entre outras atrações. O buffet está a cargo do restaurante Fornasier. O jantar será regado a vinhos e espumantes, também da marca Fornasier. A jorna-lista Kátia Bortolini, do Integração, e o relações públicas Marcelo Durli, do Panorama, salientam que o evento reunirá pessoas em destaque no ce-

nário regional e estadual numa noite de muito calor humano. A festa inicia às 20 horas, com recepção, prossegue às 20h30min, com jantar, seguido pela entrega dos troféus.

Imagem

O evento terá cobertura integral nos dois veículos. As imagens dos ho-menageados serão divulgadas nos dois jornais, nas tiragens impressas e nos sites. O Integração da Serra tem uma tiragem mensal de 12 mil exemplares refilados, full color, em papel hi-brite, distribuídos gratuitamente em Bento Gonçalves, sede e distritos, Monte Belo do Sul, sede e comunidades e Santa Tereza, também sede e comunidades. A circulação acontece no inicio de cada mês. O Panorama Regional tem uma ti-ragem semanal de três mil exemplares, acessados aos leitores de Veranópolis, Cotiporã, Vila Flores e Fagundes Varela, através de assinatura e comercialização em bancas, entre outros locais, nas sextas-feiras.

A primeira edição do evento acon-teceu na sede da Sociedade Alfredo Chavense (SOAL) reunindo mais de 250 pessoas, numa noite marcada pelo glamour característico de entre-ga de distinções.

Salão de exposições da Casa das Artes homenageia talento de Orlikowiski

nasceu em Porto Alegre, em 1924. Formou-se em Artes Plásticas pela UFRGS em 1946, especializou-se em modelagem, desenho da figura hu-mana do natural, gravuras, desenho, pintura, entalhe e escultura

Os trabalhos dele fazem parte de coleções no Brasil e no exterior. Orlikowski foi professor de desenho e aquarela na Fundação Casa das Artes e muitos artistas, hoje, têm formação com as técnicas do pintor. Sua con-

tribuição à arte de Bento Gonçalves está marcada, além das pinturas, pelo amor que ele tem pela cidade e seu povo.

A mostra “Recordações e Ale-grias”, exposta na fundação, apresen-ta o acervo particular de suas obras – através de pinturas em aquarela, óleo, desenho, xilogravura e gravura em metal –, como forma de envolver os espectadores no cotidiano do ar-tista. A exposição pode ser visitada até o dia 1 de setembro deste ano, de segunda a sexta, das 8h15min às 11h30min e das 13h45minàs 21 ho-ras. Também pode ser apreciada nos sábados, das 8h30min às 11h30min.

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Esportes da terraSilvio dos SantosProfessor de Educação Física

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Email: [email protected]: 55*80*34308

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das à próxima fase, Rosário de Pinto Bandeira e São Gabriel da Linha 40 e com aproveitamento de 100%. Res-tando, portanto, mais sete equipes brigando pelas seis vagas restantes. O jogador Eliberto da Campo, do Rosário, continua na artilharia até o momento, com 15 gols marcados. A presença do público e a disciplina tem sido os pontos marcantes da competição.

Rúgbi: O rugby, rúgbi (portu-guês brasileiro) ou râguebi

(português europeu) (em inglês: rugby) é um esporte coletivo origi-nário da Inglaterra de intenso con-tato físico. Por ter sido inicialmente concebido como uma variação do futebol, foi chamado anteriormente de futebol-rúgbi ou futebol-râguebi. Hoje, ele é o segundo desporto de equipes mais popular no mundo, só sendo superado pelo futebol. Aqui em Bento Gonçalves/RS, temos a equipe do Farrapos, que teve inscri-tos, além de seu treinador Carlitos Baldassari, os jogadores Daltro da Silva e Guilherme Coghetto, na Sele-ção Gaúcha de Rúby, que no último mês de julho enfrentou a equipe do Hamburgo Negro, da cidade de Novo Hamburgo, pelas semifinais do campeonato Gaúcho da modalidade. Até o fechamento desta edição não tínhamos o resultado final.

Seja lá, qual tenha sido o resulta-do, parabenizamos desde já ao Luiz Francisco Flores (Tito) atleta do Far-rapos e um dos idealizadores desse esporte no nosso município e a todos que fazem parte dessa organização.

Qualquer tipo de esporte inse-rido em nossas vidas, será sempre bem vindo, pois praticar esporte, faz parte dos cuidados com nossa saúde. Portanto, incentivem, prestigiem e apóiem mais esse esporte o qual encanta a todos nós bento- gonçal-venses...vale a pena conferir...dá-lhe FARRAPOS.

Copa Nostra Itália: A Copa Nos-tra Itália de futebol de campo,

um dos grandes campeonatos ama-dores de Bento Gonçalves, iniciou no último dia 25 de julho, no estádio Amélio Scarton, em São Valentin. Às 13 horas, foi realizado o primeiro jogo da tarde, entre as agremiações do Grêmio Tuiuty x Sociedade Barracão, tendo como resultado final, empate sem gols. No horário das 15h15min., realizou-se o cerimonial oficial de abertura da competição, na presença de centenas de pessoas, entre tor-cedores, convidados e autoridades, entre elas o prefeito Roberto Lunelli e secretário municipal de Esportes, José Antonio Gava.

Atletas das doze equipes en-traram perfilados, conforme orga-nograma prescrito pela comissão organizadora, diante de uma bonita apresentação e organização. Destaco pertinente comentário do prefeito Roberto Lunelli, que foi enfático em dizer: “O poder público irá ajudar, como sempre o fez, mas esperamos que o objetivo de integrar as comu-nidades e formar uma nova geração de atletas no interior seja alcançado”. Após, por volta das 16 horas aconte-ceu o grande clássico, esperado por todos, entre as equipes do Canarinho de São Valentin. x Flamengo de São Valentin, o qual acabou empatado pelo placar de 1 x 1.

Participam ainda, da competição, as seguintes equipes:São Pedro, Inter da Leopoldina, Rosá-rio de Pinto Bandeira, Rosário de Faria Lemos, Estrela da Serra, Cruzeirinho do 40 da Leopoldina, Inter da Eulália e Alcântara, totalizando doze agre-miações. Resta-nos dizer: parabéns...participem e prestigiem...

Copa Integração: Continua firme e forte a 9ª Copa Inte-

gração de Pinto Bandeira, chegando na reta final da fase classificatória, apenas com duas equipes já classifica-

193 de agosto de 2010 | Jornal Integração da Serra Cultura

Ocorre entre os dias 14 e 29 de agosto deste ano a 1ª Mostra de Teatro de Bento Gonçalves, na Fundação Casa das Artes. A Mostra terá apresentações teatrais com artistas locais e grupos convidados de outras cidades, além de diversas oficinas, cursos e palestras, voltadas a capacitação artística dos pro-fissionais da área, a inicialização teatral, formação de platéia e a democratização de ações culturais.

1ª Mostra de teatro de Bento Gonçalves ocorre em agostoO evento vem ao encontro às

novas políticas do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que visam o apri-moramento da arte e da cultura, com atuação junto à comunidade.

Para acompanhar as oficinas, as inscrições vão até 13 de agosto. O edital está disponível no site da prefeitura (www. bentogoncalves.rs.gov.br), no link “arquivos para download”.

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www.integracaodaserra.com.br

ISIS

A atleta Raquel Andreola Nunes, de 20 anos, acaba de conquistar mais um título para a sua coleção: campeã dos 54º Jogos Regionais da cidade de Americana, em São Paulo, onde joga como oposta, desde março de 2010. O título veio na dis-puta com o time do São João da Boa Vista, no último dia 25 de julho, em um ginásio completamente lotado e com cobertura da TV COM. Desde o início de sua carreira, Raquel passou pelas equipes do Bento Vôlei, Uberlândia (MG) e Taboão da Serra (SP). Atualmente, está em Americana.

Desde criança, Raquel quis ser joga-dora de vôlei. Sempre contando com o apoio dos pais Neiva e Almir. Começou com apenas 5 anos, na escolinha de vôlei do Colégio Sagrado Coração de Jesus.

Após, seguiu nas categorias de base do Bento Vôlei até o feminino adulto, onde defendeu, em quadra, o time de Bento Gonçalves por sete anos, jogando como central, com muitas vitórias e troféus na carreira.

Com 1,85 m de altura, a jogadora de vôlei coleciona títulos, sendo um interna-cional. Esta conquista é o seu grande momento. “Tenho grandes desafios pela frente. Meu lema é: Levantar-se é o que torna toda derrota mais uma lição em direção ao seu imbatível sucesso.” diz a atleta. Ela finaliza confirmando sua permanência no vôlei de Americana em São Paulo.

Menina do vôleiAtleta que começou na escolinha do Bento Vôlei

vibra com título conquistado em São Paulo

18 Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 2010Esportes

O Clube Esportivo completa 91 anos no dia 28 de agosto de 2010. O Jornal Integração da Serra lança um olhar retrospectivo sobre os fatos e as pessoas que fizeram a história do clube. A partir desta edição, passamos a palavra a quem vestiu (e suou) a camisa alvi-azul. Por onde andam e o que fazem hoje as grandes estrelas do Esportivo.

Celso FreitasTreinador bom de bola

Celso dos Santos Freitas nasceu no dia 27 de setembro de 1955, em Bento Gonçalves. O habilidoso joga-dor ocupou a posição de meio-campo do Clube Esportivo de 1976 a 1985. Depois, foi treinador durante oito temporadas intercaladas. A última foi a de 2010, quando o Clube Esportivo disputou o Campeonato Gaúcho.

Freitas conta que, quando defen-dia as cores do Esportivo, o número de torcedores era bem maior e havia jogos durante todo o ano. “Hoje, há uma grande quantidade de pesso-as que vêm de outras cidades para morar em Bento. Elas geralmente torcem pelo time de sua cidade natal”, justifica.

Força viva

Para Freitas, é necessário investir mais na sede do clube e contratar jogadores mais capacitados. “O Espor-tivo é uma força viva na cidade. Não podemos esquecê-lo”, salienta. Ainda, segundo ele, os atuais jogadores per-manecem no time por pouco tempo. “Quando fui jogador e treinador,

retrospectiva do Esportivoos atletas ficavam no time durante vários anos. Hoje, não dá tempo de gravar o nome de um jogador que ele já saiu”, diz.

É necessário também expandir a torcida. “Havia, desde a década de 90, um projeto para escolher, em cada bairro de Bento, uma pessoa que ficasse responsável por divulgar as ações e os jogos do Esportivo. Isso despertaria na cidade a paixão pelo time”, acredita. Mas, de acordo com ele, o projeto não foi realizado.

Aos 55 anos, Freitas treina times, como o de Ijuí, Pelotas e Passo Fun-do. Como atleta, participa do time Veteranos, onde joga nos finais de semana, junto a outros ex-atletas do Esportivo.

Celso Freitas recomenda investimentospara o Esportivo

Foto: Cristiane Moro

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Raquel em mais conquista.

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por Cristiane MoroAs palavras e as coisas

Jornal Integração da Serra | 3 de agosto de 201020

A Casa das Artes pro-move o 3° Encontro de Coros no próximo dia 14 de agosto, a partir das 18h30min, na sede da fun-dação. Nove grupos já con-firmaram presença: Coral da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS), de Porto Alegre; Coral da Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),

Casa das Artes promove 3º Encontro de Coros

O IB&T Bass Festival, que aconteceu na Fundação Casa das Artes, em 27 e 28 de julho deste ano, reuniu entre as duas noites cerca de 350 pessoas, público excelente para Bento Gonçalves pelo perfil do even-to, voltado aos contrabaixistas. O evento, promovido pela Pezo Bass System, Music Itália, Play Music e Fundação Casa das Artes, com o apoio do Jornal In-tegração da Serra, contou com a presença de sete baixistas de renome nacional. Entre eles, o consagrado Celso Pixinga, idealizador do IB& Bass Festival, que se apresentou no dia 28. “ A promoção objetiva revelar novos talentos e divulgar os baixistas brasileiros”, destacou Pixinga.

“ O público atingiu as ex-pectativas. O número só não foi maior, porque são poucas as pessoas que gostam de even-

Baixistas consagrados reunidos no IB&t Bass FestivalEvento que contou com a participação de Celso Pixinga, atraiu cerca de 350 pessoas

tos essencialmente instrumen-tais”, salienta o baixista Mauro Zini, organizador do evento. Subiram ao palco na noite de 27 de junho Thiago Andreola, Henrique Fontoura e Adriano Giffoni. O encerramento ficou por conta da banda Púrpura e do baixista Ronaldo Lobo, que interpretaram clássicos do rock como Alice in Chains, AC/DC, Led Zeppellin e Deep Purple.

A noite de 28 de junho contou com apresentações de Henrique Fontoura e Adriano Giffoni, que já haviam tocado na terça. Na sequência, se apre-sentaram Luiz Rosa e Ronaldo Lobo. Pixinga encerrou com classe o evento. Tocou apenas três musicas, mas foi o sufi-ciente para arrancar aplausos da platéia. No final, a banda Bardos da Pangéia fechou os shows do festival, com partici-pação de Pixinga.

Durante as duas noites, fo-ram arrecadados aproximada-mente 200 quilos de alimentos,

que garantiram desconto nos ingressos. As doações serão en-caminhadas ao Lar do Ancião e ao Lar da Caridade.

Celso Pixinga tem 25 anos de carreiro solo. É considerado pelos críticos da música como um dos melhores contrabai-xistas do mundo nos baixos de quatro, cinco e seis fretless e eleito o melhor baixista do mundo em 2008 e 2009. O músico conta que a ideia de re-alizar o festival surgiu em 2002, em São Paulo, na escola em que atua como professor de músi-ca. O festival foi realizado na escola. E, apesar de pequeno, deu certo. Até 2006, o evento foi feito no mesmo local. Ainda em 2006, um amigo de Pixinga, residente em Pernambuco, comentou que na cidade havia um público considerável que se interessava pelo contrabai-xo. Juntos realizaram o festival em Pernambuco. Desde então, Pixinga organiza eventos como esse em todo o Brasil. “Quero

mostrar que existem bons bai-xistas brasileiros”, acrescentou o músico.

Sobre o evento, o musicista destacou que “é bom e não envolve dinheiro”. De acordo com Pixinga, todas as despesas

dos baixistas são pagas com patrocínio de empresas. E, para ele, “o importante de realizar um evento como esses é que todos irão gostar. Mas, pelo menos uma pessoa da platéia irá dedicar a vida ao contrabai-xo”, acentuou.

Após bem sucedida tur-nê européia, com apresen-tações em Portugal, França, Espanha, Itália, Holanda, Bélgica e Inglaterra, os mú-sicos da banda retornaram aos seus lares no Brasil e também em Las Vegas, ci-dade onde os integrantes Fábio Recco e Sérgio Dias residem desde o final de 2009. Agora, a banda se prepara para o lançamento do álbum “Haih ou Amorte-cedor”. Após o lançamen-to no Brasil, previsto para acontecer até o final deste ano, os Mutantes farão outra turnê internacional, iniciando pela América do Norte. Depois, seguem via-gem à Europa e Austrália.

Os Mutantes

A banda Overkiss de Farroupilha gravou seu primeiro CD no último dia 27 de julho, em São Paulo. Os músicos foram convidados pelo Projeto Cultura do Brasil, que conheceu as canções do grupo através do site www.youtube.com.br.

O projeto tem por objetivo divulgar bandas não vincula-das a gravadoras, no Brasil e no exterior. Fundada em 2005 pelos integrantes Fernando Lira, Nathanael Giacomin, Maicon Monego e Matheus Girardi, a Overkiss vem ga-nhando destaque no cenário musical brasileiro. Dentre as músicas, destacam-se “Retrato” e “Enquanto”.

Overkiss grava CD em São Paulo

grupo de cantoria italiana Stella D’ Italia, de Garibaldi, Coral Municipal de Campo Bom; Coral Entretanto, de Novo Hamburgo, Coral São Carlos de Jacarezinho, de Encantado, Coral Casa das Artes, Coral Municipal Alegria Franciscana e o Co-ral Municipal Santa Cecília ambos da Cidade de Marau. A entrada é franca.

Foto: Cristiane Moro

Os baixistas Celso Pixinga e Mauro Zini com suas notas afinadas

CNPJ

: 08.

430.

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