Relatório de estágio i elton
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Aluno: Elton Viana Soares
Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA - EST
Coordenação de Estágio
ELTON VIANA SOARES
0525090438
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
Professores:
Coordenador do Estágio – Júlio Feitosa Pereira
Coordenador do Curso – Victor Vermehren Valenzuela
Manaus-AM
2013
Aluno: Elton Viana Soares
Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
IDENTIFICAÇÃO
Aluno: Elton Viana Soares
Matrícula: 0525090438.
E-mail: [email protected]
Telefone Celular: (92) 8158-6752
Empresa: Fundação Amazonas Sustentável
CNPJ: 09.351.359/0001-88
E-mail: [email protected]
Telefone: (92) 4009-8900 – Fax: (92) 4009-8927
Supervisor de Estágio:
Anderson Silva Bittencourt – Subcoordenador da Unidade Gestora do Centro Estadual de
Mudanças Climáticas (UGMUC).
E-mail: [email protected]
Telefone: (92) 3236-5503 – Telefone Celular: (92) 8224-2052
Estágio supervisionado com início do contrato em 11 de junho de 2012 e término em
10 de junho de 2013 (Contrato de 12 meses) e carga horária de seis horas por dia.
Aluno: Elton Viana Soares
Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
TERMO DE COMPROMISSO
Eu, Elton Viana Soares, portador do RG 2162101-2 AM, CPF: 916.796.642-04, aluno
do décimo período de Engenharia Elétrica da Universidade do Estado do Amazonas com
matrícula: 0525090438, declaro verdadeiras as informações contidas neste relatório de
estágio.
_________________________________________________
Elton Viana Soares
Aluno: Elton Viana Soares
Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
TERMO DE COMPROMISSO
Eu, Anderson Silva Bittencourt, subcoordenador da Unidade Gestora do Centro
Estadual de Mudanças Climáticas (UGMUC), Engenheiro Eletricista de CREA 10172-D/AM
e supervisor pelo estágio do aluno, declaro verdadeiras as informações contidas neste relatório
de estágio.
_________________________________________________
Anderson Silva Bittencourt
Aluno: Elton Viana Soares
Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
1. INTRODUÇÃO
Sou estagiário de Engenharia Elétrica, contratado pela Fundação Amazonas
Sustentável (FAS) e lotado no Departamento de Energia do Centro Estadual de Mudanças
Climáticas (CECLIMA), órgão do Governo do Estado do Amazonas vinculado à Secretaria de
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).
Trabalho em uma carga horária de seis horas diárias de segunda a sexta, com entrada
às 08 horas e saída às 14 horas (horário de Manaus).
O objetivo do estágio é a obtenção de conhecimentos nas áreas de políticas públicas no
setor elétrico, instalações prediais, redes elétricas, sistemas e projetos de geração de energia
elétrica e eficiência energética, através das seguintes tarefas:
Elaborar relatórios, análises ou notas técnicas de projetos de geração de energia;
Elaborar cartilhas que promova o uso consciente de energia elétrica;
Acompanhar a implantação e o desenvolvimento de projetos de geração de
energia;
Realizar visitas técnicas e reuniões nas localidades beneficiadas com projetos de
energia do CECLIMA;
Participar de estudos e levantamentos técnicos que auxiliem na elaboração de
políticas públicas de geração e distribuição de energia no estado do Amazonas.
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
O CECLIMA é um órgão do Governo do Estado do Amazonas especializado em
propor políticas publicas de combate, mitigação e adaptação às mudanças globais do clima.
Foi criado em abril de 2007, através da Lei DOE N.º 3.244, sendo vinculada à Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). Foi primeiro centro
governamental do Brasil especializado em articular e implementar políticas públicas neste
segmento e tem como principal missão implantar a Lei Estadual de Mudanças Climáticas,
Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas (Lei DOE
N.º 3.135, de 5 de junho de 2007).
Seus principais objetivos são:
Implementar os programas da Política Estadual de Mudanças Climáticas do
Amazonas, colaborar com os objetivos da Convenção – Quadro das Nações Unidas
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Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
sobre Mudança do Clima e do Protocolo de Quioto, bem como colaborar com as
discussões sobre a Política e o Plano Nacional sobre Mudança do Clima.
Promover a educação ambiental a respeito das mudanças climáticas para as
comunidades tradicionais, comunidades carentes e alunos da rede pública escolar,
mediante cursos de capacitação, publicações de cartilha e outros meios.
Fomentar e criar políticas que viabilizem a execução de projetos voltados para os
Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), a Redução de Emissões do
Desmatamento (RED), dentro ou fora do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL).
Incentivar as energias alternativas e a eficientização energética no Estado do
Amazonas.
Estruturar e implementar o Fórum Amazonense de Mudanças Climáticas com o poder
público, sociedade civil, comunidades tradicionais, instituições de pesquisa e com o
setor privado, bem como trabalhar para viabilizar a realização do inventário estadual
de emissões de gases de efeito estufa do Amazonas.
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
O estágio está sendo realizado no Departamento de Energia do CECLIMA, com
escritório situado no prédio do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas
(IPAAM), 1 º piso, sala 33. O prédio do IPAAM está localizado na Av. Mário Ypiranga, N.º
3.280 – Bairro: Parque 10 de Novembro – Manaus-AM, CEP: 69050-330.
Após o conhecimento da estrutura da empresa e normas internas de funcionamento e
procedimentos de trabalho, deu-se início as atividades de estágio de acordo com a
programação:
3.1. FAMILIARIZAÇÃO COM OS PROJETOS DE ENERGIAS ALTERNATIVAS
O CECLIMA possuía três projetos em andamento relacionado à geração de energia
alternativa:
3.1.1. Projeto Villa Smart
O projeto promovido pela Schneider Electric, em parceria com o Governo do Estado
do Amazonas e a Fundação Amazonas Sustentável, utiliza como fonte de geração de energia
elétrica a energia solar, uma fonte limpa que consegue alcançar lugares remotos, onde a
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energia elétrica convencional não alcança, ou a sua implementação é inviável, por diversos
motivos.
A iniciativa piloto atende duas vilas que representam 90% da realidade Amazônica
quanto ao acesso à energia elétrica. Durante o piloto, ambas as comunidades receberam uma
geração de energia elétrica híbrida, onde utiliza como fonte de geração a energia solar e
gerador de energia a diesel. O projeto espera provar que é possível reduzir o consumo de óleo
diesel pela metade ou menos a partir de uma fonte de energia limpa, aumentando em 6 vezes a
disponibilidade da energia elétrica.
A partir da implantação do projeto deixaram de serem emitidas mensalmente 1,3
toneladas de CO2eq em cada vila considerando somente o consumo de óleo diesel para
geração de energia elétrica.
Para as comunidades serem abastecidas com energia elétrica 24 horas por dia, foram
instalados painéis que captam a luz solar e convertem a mesma em eletricidade. O excesso é
estocado em baterias e usado durante a noite ou em períodos de chuva. Caso as baterias se
descarreguem durante o período noturno ou o nível de insolação seja insuficiente para
carrega-las, o gerador de energia a diesel é acionado, garantindo o fornecimento de energia
elétrica 24 horas por dia. Os geradores também são regulados para consumir menos óleo.
Antes da implantação do projeto, as comunidades só tinham acesso à eletricidade 4 horas por
dia. Além da economia financeira dos moradores com energia elétrica, outro benefício é o
desenvolvimento da comunidade. Outro resultado esperado com o projeto é desenvolvimento
de um modelo padrão para energização de áreas na floresta. De acordo com o superintendente
da Fundação Amazônia Sustentável, Virgílio Viana “Este projeto é o primeiro passo para
encontrar uma solução para um problema histórico das comunidades ribeirinhas da
Amazônia: o suprimento de energia em áreas isoladas”.
3.1.2. Projeto Manaus Solar
O projeto pretende instalar em Manaus uma usina solar no entorno da Arena
Amazônia, bairro Flores, na Zona Centro-Oeste. Os espaços inicialmente escolhidos são as
áreas onde funciona o kartódromo, onde posteriormente funcionará o estacionamento do
estádio, além da cobertura da Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira.
A geração de energia solar será adicionada na malha elétrica de Manaus, somando-se
ao óleo combustível e diesel, à base hídrica (Hidrelétrica de Balbina), ao Linhão de Tucuruí
(quando inaugurado) e ao gás natural (quando funcionar integralmente).
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O projeto foi desenvolvido pelo Governo do Amazonas a partir de estudos concluídos
em dezembro de 2011 pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com recursos
financiados a fundo perdido pelo Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW). Os
recursos foram disponibilizados para as 12 cidades-sedes da Copa de 2014 e quatro capitais
foram selecionadas.
O projeto de energia solar em Manaus tem pretensões mais abrangentes. Sua proposta
é expandir a construção de sistemas de geração de energia solar para 25 municípios do
interior do Amazonas que estão fora do itinerário do Linhão de Tucuruí e da possibilidade de
serem atendidos pelo Sistema Integrado Nacional por meio das usinas da calha do Madeira
(Jirau e Santo Antônio).
Outro benefício esperado com o projeto será a implantação de um pólo industrial
renovável, visto que, os equipamentos necessários na instalação da usina serão importados,
porém, já existe um plano para a liberação de incentivos fiscais que facilitem a fabricação de
módulos e baterias no Pólo Industrial de Manaus (PIM). Atualmente, o PIM possui tecnologia
para fabricar inversores e controladores. Para o Governo do Estado do Amazonas, isso é um
marco no Brasil, pois, não existe pólo industrial renovável no Brasil. Não existe sequer uma
empresa no país produzindo módulos solares.
Outra característica importante no projeto é que o sistema será on-grid, ou seja, a
energia gerada pela Usina Solar não vai sair para uma rede e depois ser distribuída a uma
determinada residência. Ela será adicionada ao sistema elétrico já existente.
3.1.3. Projeto Smart Hydro Power (SHP)
O projeto promovido pela Fundação Amazonas Sustentável, em parceria com o
Governo do Estado do Amazonas, possui objetivos semelhantes ao projeto Villa Smart,
porém, como fonte de geração de energia elétrica será utilizada uma turbina bulbo que fora
doada pela empresa alemã Smart Hydro Power.
Esta turbina foi desenvolvida para produzir uma quantidade máxima de energia
elétrica com a energia cinética das águas correntes, ou seja, ele é alimentado por energia
cinética e não com a energia potencial. Como tal, não haverá barragens para o funcionamento
deste dispositivo. O curso de um rio permanece no seu estado natural e sem grandes
investimentos na infraestrutura serão necessários.
Além da turbina, o projeto prevê a instalação de um banco de baterias, pois, a
quantidade de energia a ser gerada pela turbina variará de acordo com a velocidade que rio
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apresentará em determinado momento. Para períodos do dia que a velocidade do rio for
insuficiente para gerar a quantidade de energia requerida pela carga, o banco de baterias
deverá entrar em operação e suprir esta necessidade.
Para a implementação do projeto fora escolhida a comunidade de Uruá Brasão,
localizada no município de Novo Aripuanã-AM. Esta comunidade está situada às margens do
Rio Madeira e possui a seguinte coordenada geográfica: 05°18’59”S e 06°43’92”W.
3.2. EXECUÇÃO DOS PROJETOS DE ENERGIAS ALTERNATIVAS
Após tomar conhecimento sobre cada projeto do CECLIMA, iniciaram-se os trabalhos
em cada projeto, sempre respeitando as orientações feitas pela coordenação.
3.2.1. Projeto Villa Smart
Após tomar conhecimento do projeto, fiz minha primeira visita ao local onde o mesmo
estava sendo implantado. A visita se deu em 18 e 19 de junho de 2012. De acordo com o
cronograma, o projeto estaria na seguinte fase:
a) Oficinas para o envolvimento da população local quanto ao uso racional da
energia e segurança das pessoas e instalações;
b) Formar 38 eletricistas das 19 comunidades da reserva que irão aprender na
prática com a instalação da nova rede elétrica;
c) Reformar a rede elétrica de 2 comunidades na RDS Rio Negro utilizando
fontes alternativas de energia;
d) Fazer o estudo sobre o consumo e geração de energia elétrica (EE).
A visita se deu em 18 e 19 de junho de 2012. A partir dela, constatou-se:
As oficinas sobre o uso racional de energia ainda não foram realizadas. Isto somente
deverá ocorrer após a instalação do sistema de geração e distribuição de energia elétrica.
O curso de capacitação dos comunitários está fluindo conforme o cronograma, sendo
assim, a conclusão do curso deverá ser na data prevista (em 22/06/2012).
As reformas das redes de distribuição elétrica ainda estão em fase de andamento (ver
figura 1). A situação na comunidade Tumbira encontrava-se bem confortável, pois, no dia da
vista 90% da instalação já estavam concluídos, com o sistema de geração hibrido instalado e
operando. E a perspectiva que até o fechamento da semana (no dia 22/06/2012) 100% do
sistema deverá estar instalados.
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Figura 1 – Rede de distribuição de energia sendo substituída na comunidade Tumbira.
Na comunidade de Santa Helena do Inglês, a situação está abaixo do esperado, pois,
apenas 60% do sistema estavam concluídos, sendo que estes correspondem à parte da
instalação da nova rede de distribuição e a parte das instalações residenciais. O sistema de
geração ainda não está instalado. Este atraso correu devido aos fatores relacionado a seguir:
Incidência de chuvas: As normas de segurança proíbem o trabalho em redes de
distribuição enquanto chove para evitar acidentes. Enfatiza-se aqui que em ambas as
comunidades a incidência de raios é elevada.
Falta de material: Quando acaba o material do trabalho é praticamente um dia
perdido, porque, o transporte para a comunidade somente ocorre em dois horários:
pela manhã às 08:00 horas da comunidade para capital com retorno pela parte da tarde,
a partir das 16:00 horas. Neste item também podemos incluir que houve um atraso no
inicio da instalação devido ao não envio (em tempo hábil) dos postes de fibra por parte
da Amazonas Energia à comunidade. Para evitar que um maior atraso ocorresse foi
adotado a seguinte medida cautelar: Substituição dos postes de fibra por postes de
madeira no projeto. Passado algum tempo do inicio da reforma de rede, chega às
comunidades os postes de fibra. Neste momento ficou decidido que o restante da rede
de distribuição permaneceria com o emprego de postes de madeira; e que, como os
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postes de fibra são mais altos que os postes de madeira, estes servirão para a
construção da malha de para-raios.
Figura 2 – Postes de Madeira empregados no sistema de distribuição de energia.
Segundo Ademilton José Morette, engenheiro da Schneider responsável pela
instalação do sistema híbrido, até o dia 27 de junho 100% do sistema deverá estar instalado na
comunidade de Santa Helena do Inglês.
Terminada a fase de instalação do projeto, deu-se início ao período de gestão e uso
eficiente de energia elétrica. Esta etapa do projeto é considerada a mais importante para a
continuidade do mesmo devido à limitação no fornecimento da energia.
Para auxiliar os trabalhos de eficiência energética, foi solicitado a este estagiário a
elaboração de uma cartilha didática, com linguagem simples e com fácil compreensão, sobre
o uso consciente de energia elétrica, porém, adaptadas para a realidade das comunidades do
projeto.
A partir de pesquisas sobre o assunto, além de consultas às cartilhas semelhantes
elaboras pela Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, escrevi a cartilha intitulada de
“SUPER URE – Dicas para economizar energia na comunidade” (ver apêndices), tendo como
colaboradores André Ballesteros, Michelle Costa, Valcléia Solidade (FAS) e Denise Lana
(Schneider Electric), revisada por Anderson Bittencourt (CECLIMA/SDS) e com ilustrações
de Toni Cruz.
Nos 31 de agosto e 01 de setembro de 2012 (ver anexos) foram realizadas as oficinas
sobre o uso racional de energia elétrica, conforme havia sido acordado anteriormente. Durante
as oficinas foram distribuídas as cartilhas Super URE. A cartilha Super URE mostrou-se
bastante eficiente no projeto, servindo inclusive com instrumento orientador na elaboração do
“Regime Interno para Uso e Gestão da Energia Fornecida Pelo Sistema Híbrido de Geração
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de Energia Fotovoltaica (Energia Solar) da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,
do Igarapé do Tumbira (Iranduba, AM)” – documento exposto em anexos.
Atualmente, o projeto Villa Smart opera sem grandes problemas, servindo como
vitrine para Schneider Electric e Fundação Amazonas Sustentável. A Schneider Electric já
expôs este projeto em grandes eventos, tais como:
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS),
conhecida também como Rio+20, realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012
no Rio de Janeiro-RJ;
Amazonas Greenergy – Simpósio Internacional de Energia Elétrica, realizada nos
dias 27 e 28 de novembro de 2012 em Manaus-AM.
3.2.2. Projeto Manaus Solar
Após os estudos realizados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além
de outros ajustes realizados pelo Governo do Estado do Amazonas, ficou acordado que
somente a área relacionada à cobertura do Ginásio Amadeu Teixeira seria utilizada para a
elaboração do projeto. Para que tal mudança fosse aprovada foi necessário um ajuste no
levantamento de custos. Coube a este estagiário a responsabilidade para ajustes cabíveis no
projeto, sob a supervisão de Anderson Bitttencourt.
(a) (b)
Figura 3 - Área selecionada para integração dos sistemas fotovoltaicos.
(a) Fachada do Ginásio Amadeu Teixeira.
(b) Área disponível para integração de módulos fotovoltaicos na Cobertura do Ginásio Arena Amadeu Teixeira.
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Primeiramente, calcularam-se os gastos com consumo de energia elétrica em três
unidades consumidoras do Governo do Estado durante um período de um ano (ver tabelas
Consumo Anual de Energia Elétrica e Faturamento Anual em anexos).
Segundo o levantamento realizado pela UFSC, a área da cobertura do ginásio a ser
utilizada é 7.236m2. Com informações obtidas com a prefeitura, onde aponta que o metro
quadrado de terreno utilizado naquela região do município está avaliado em R$230,86, pode-
se afirmar que valor total da área a ser utilizado no projeto é R$1.670.502,96.
Posteriormente, calculou-se a quantidade de geração de acordo com a área da
cobertura a ser utilizada, bem como o material a ser empregado na captação da energia solar.
Potência Instalada (kWp)
Módulo Área Aproveitada
100% 90% 80%
Dupont 395,01 374,22 339,57
Unisolar 304,13 290,30 269,57
Q-Cells 793,13 761,40 666,23
Suntech 892,50 882,00 756,00 Tabela 1 – Potência Instalada na Cobertura do Ginásio Amadeu Teixeira.
Na sequência, fez-se o estudo de viabilidade do projeto. A memória de cálculos está
exposta nos apêndices. O projeto está em andamento e aguardando propostas de empresas
interessadas em participar do empreendimento.
3.2.3. Projeto Smart Hydro Power (SHP)
No início ficou acordado que este estagiário iria realizar o levantamento de carga, bem
como o diagnóstico técnico da infraestrutura atual da comunidade que receberia o projeto.
Porém, devido ao diversos empecilhos, não foi possível realizar a visita técnica. Entretanto,
um técnico da FAS enviou um de seus agentes de campo ao local.
Com as informações em mãos, realizou-se uma reunião com os representantes das
organizações envolvidas no projeto. Como a empresa alemã doadora dos equipamentos não
passou segurança quanto à geração de energia e eficiência do equipamento, além de não se
responsabilizar pelo processo de instalação do equipamento, a Coordenação do CECLIMA
achou melhor retirar-se temporariamente do projeto até que a empresa mostrasse melhores
condições para a implantação do projeto.
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3.2.4. Realização de Tarefas Extras
Devido à agenda apertada do CECLIMA, este estagiário fora escalado para representar
esta instituição em alguns eventos, ou ainda, participar da organização de eventos promovidos
por este órgão (ver anexos), tais como:
Eventos que participei representando o CECLIMA:
9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Amazonas
Realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI)
no período de 17 de outubro a 20 de outubro de 2012, no Clube do Trabalhador –
SESI;
Programa de Capacitação em Inventários Corporativos – Gases de Efeito
Estufa
Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nos dias 08 e 09 de
novembro de 2012, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do
Amazonas (FIEAM).
Eventos organizados pelo CECLIMA:
Amazonas Greenergy – Simpósio Internacional de Energia Sustentável
Realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (SDS) nos dias 27 e 28 de novembro de 2012, no auditório da
FIEAM;
XIII Reunião do Fórum Amazonense de Mudanças Climáticas
Biodiversidade, Serviços Ambientais e Energia (FAMC)
Realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (SDS) no dia 01 de fevereiro de 2013, no auditório da
Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA);
I Reunião do Conselho Estadual de Energia
Realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (SDS) no dia 21 de março de 2013, no auditório Auton Furtado Júnior
na FIEAM.
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4. DIFICULDADES ENCONTRADAS
Algumas dificuldades foram encontradas ao longo desse período de estágio,
principalmente em relação às atividades do projeto Smart Hydro Power. Devido ao meu
regime de contrato, onde sou contratado pela Fundação Amazonas Sustentável, porém, sou
cedido como colaborador ao CECLIMA. Esta condição me impede de realizar viagens cujas
passagens tenham que ser adquiridas pela SDS, justamente por não ser um funcionário
contratado diretamente pela SDS.
Por este fato, fiquei impedido de realizar a visita de campo nas comunidades do
município de Novo Aripuanã (Projeto Smart Hydro Power), bem como nas comunidades do
município de Apuí, local onde o CECLIMA estuda a possibilidade de implantar outro projeto.
O calendário apertado da faculdade, em alguns momentos, me impediu de realizar
algumas atividades coordenadas pelo CECLIMA. Entretanto, na maior parte do tempo, soube
conciliar as atividades da UEA com meu trabalho desenvolvido dentro deste período de
estágio.
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5. CONCLUSÃO
O estágio supervisionado está proporcionando uma grande oportunidade de por em
prática o conhecimento obtido durante a realização do curso na universidade, principalmente
na área de potência elétrica: instalação elétrica, redes de distribuição de energia elétrica e
geração de energia elétrica, sendo este o principal foco da programação de estágio. Além
disso, a aquisição de novos conhecimentos como, por exemplo, na elaboração de políticas
públicas para geração e consumo de energia elétrica.
O CECLIMA tem sido uma real extensão da sala de aula, pois ela tem proporcionado
as ferramentas necessárias para a evolução dos conhecimentos adquiridos na Instituição de
Ensino e na própria SDS. Ainda que haja as dificuldades apresentadas anteriormente, as quais
serviram para o amadurecimento do aluno no sentido profissional e pessoal, todos os
profissionais da organização, inclusive o engenheiro responsável pela supervisão do meu
trabalho, tem se empenhado e contribuído para sanar as dúvidas e orientar na busca de novos
conhecimentos.
Portanto, o estágio é uma ferramenta muito válida para a imersão do aluno no mercado
de trabalho e, também, para o aperfeiçoamento a ampliação do conhecimento.
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Supervisor de Estágio: Anderson Silva Bittencourt Coordenador: Júlio Feitosa Pereira
6. OBRAS CONSULTADAS
FURESTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Explicação das
Normas da ABNT. - 16. ed. - Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012.
RÜTHER, Ricardo. et al. Manaus Solar – Estudo de Viabilidade. Manaus: UFSC, 2011.
Relatório.
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7. APÊNDICES
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8. ANEXOS