SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

19
TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM RESUMO DA SEMANA 02 Saúde da Mulher SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG) CONCEITO: As complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade-mortalidade materna e fetal, sendo, no Brasil, a causa número um, ocorrendo em cerca de 10% de todas as gestações. A característica que define as síndromes hipertensivas na gestação (SHEG) é a pressão arterial igual ou maior que 140/90mmHg baseada na média de pelo menos duas medidas. Edema e proteinúria deixaram de ser parâmetros determinantes para a SHEG. CLASSIFICAÇÃO DE SÍNDROME HIPERTENSIVA Hipertensão Gestacional: Detectada após a 20ª semana de gestação ou no início do puerpério, em mulheres previamente normotensas. o Transitória: desaparece até 12 semanas pós-parto o Crônica: mantém-se após este período Pré-eclâmpsia: Detectada após a 20ª semana de gestação (exceto na mola hidatiforme), acompanhada de proteinúria significante e/ou edema de mãos e face. o Leve o Grave Eclâmpsia: Presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em mulher com qualquer quadro hipertensivos, não causados por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Hipertensão Crônica de qualquer etiologia Pré-eclâmpsia / Eclâmpsia superposta à Hipertensão Crônica CUIDADOS DE ENFERMAGEM: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA Encaminhar amostra de sangue e urina para avaliação laboratorial; Controle dos sinais vitais maternos o Aferir a PA em DLE o Aferir de 1/1h Explicar todos os procedimentos antes de efetuá-los; Avaliação fetal também deve ser rigorosa: o BCF de 1/1h ou conforme necessidade (cardiotocógrafo) o Gestação pré-termo: Corticoterapia para maturação pulmonar fetal Terapêutica com medicações de ação rápida, e que reduzam a PA de forma controlada (Hidralazina); o Verificar a PA 20 minutos após a administração; o Orientar sobre possíveis efeitos colaterais Terapia anticonvulsivante com Sulfato de Magnésio; Manter o ambiente tranquilo e silencioso; Grades de proteção no leito, cabeceira elevada a 30º e DLE; Nos casos de Eclâmpsia: o As vias aéreas precisam estar livres, a cabeceira elevada e a cabeça lateralizada para facilitar a remoção de secreções nasofaríngeas ( se necessário, aspirar); o Oxigenoterapia com cateter nasal ou máscara com O2 úmido a 5L/min;

Transcript of SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

Page 1: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

RESUMO DA SEMANA 02

Saúde da Mulher

SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO

(SHEG) CONCEITO:

As complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade-mortalidade

materna e fetal, sendo, no Brasil, a causa número um, ocorrendo em cerca de 10% de todas as gestações.

A característica que define as síndromes hipertensivas na gestação (SHEG) é a pressão arterial

igual ou maior que 140/90mmHg baseada na média de pelo menos duas medidas. Edema e proteinúria

deixaram de ser parâmetros determinantes para a SHEG.

➢ CLASSIFICAÇÃO DE SÍNDROME HIPERTENSIVA

• Hipertensão Gestacional: Detectada após a 20ª semana de gestação ou no início do puerpério, em

mulheres previamente normotensas.

o Transitória: desaparece até 12 semanas pós-parto

o Crônica: mantém-se após este período

• Pré-eclâmpsia: Detectada após a 20ª semana de gestação (exceto na mola hidatiforme),

acompanhada de proteinúria significante e/ou edema de mãos e face.

o Leve

o Grave

• Eclâmpsia: Presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em mulher com qualquer

quadro hipertensivos, não causados por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode

ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.

• Hipertensão Crônica de qualquer etiologia

• Pré-eclâmpsia / Eclâmpsia superposta à Hipertensão Crônica

➢ CUIDADOS DE ENFERMAGEM: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

• Encaminhar amostra de sangue e urina para avaliação laboratorial;

• Controle dos sinais vitais maternos

o Aferir a PA em DLE

o Aferir de 1/1h

• Explicar todos os procedimentos antes de efetuá-los;

• Avaliação fetal também deve ser rigorosa:

o BCF de 1/1h ou conforme necessidade (cardiotocógrafo)

o Gestação pré-termo: Corticoterapia para maturação pulmonar fetal

• Terapêutica com medicações de ação rápida, e que reduzam a PA de forma controlada (Hidralazina);

o Verificar a PA 20 minutos após a administração;

o Orientar sobre possíveis efeitos colaterais

• Terapia anticonvulsivante com Sulfato de Magnésio;

• Manter o ambiente tranquilo e silencioso;

• Grades de proteção no leito, cabeceira elevada a 30º e DLE;

• Nos casos de Eclâmpsia:

o As vias aéreas precisam estar livres, a cabeceira elevada e a cabeça lateralizada para facilitar

a remoção de secreções nasofaríngeas ( se necessário, aspirar);

o Oxigenoterapia com cateter nasal ou máscara com O2 úmido a 5L/min;

Page 2: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

o Cânula de Guedel – não forçar introdução!

o 2 acessos venosos;

o SVD

SÍNDROME HELLP CONCEITO:

É uma das complicações que agravam o prognóstico da pré-eclâmpsia/eclâmpsia.

➢ SIGNIFICADO DO ACRÓSTICO HELLP

• H – Hemólisys (Hemólise)

• EL – Elevated liver (Elevação das enzimas hepáticas)

• LP – Low platelet (Queda do número de plaquetas)

➢ CLASSIFICAÇÃO DA HELLP

• HELLP completa:

o < 100.000 plaquetas/mL

o DHL > 600UI/L e/ou Bilirrubina > 1,2mg/dL

o TGO ≥ 70UI/L

• HELLP incompleta: Apenas um ou dois acima presentes

➢ QUADRO CLÍNICO

• Mal-estar geral, inapetência, náuseas e vômitos

• Dor epigástrica ou no quadrante superior direito

• Icterícia

• Ganho de peso excessivo e agravamento do edema

• HA (leve ou ausente em até 20% dos casos)

• Proteinúria (não significativa em 6% dos casos)

• Cefaleia resistente a analgésicos

• Casos graves: hemorragia vítrea, gengivorragia, hematúria

➢ DIAGNÓSTICO

• Laboratorial

DIABETES MELLITUS GESTACIONAL – DMG CONCEITO:

É qualquer grau de intolerância à glicose, reconhecida ou diagnosticada pela primeira vez na

gravidez, sendo o diagnóstico realizado em duas etapas distintas: rastreamento da população de risco e

confirmação diagnóstica.

➢ TRATAMENTO

• Dieta

• Exercício físico

• Automonitorização

• Insulinoterapia

Page 3: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

HEMORRAGIAS DO TERCEIRO TRIMESTRE

GESTACIONAL CONCEITO:

Placenta prévia (PP) e descolamento prematuro da placenta (DPP) são duas coisas distintas. A

primeira é a inserção da placenta fora do seu local normal, enquanto que a segunda é o desprendimento

de parte ou de toda a placenta de seu local de implantação.

➢ ETIOLOGIA

• Placenta prévia:

o Desconhecida – maioria dos casos

o Anomalias uterinas

o Fatores predisponentes

o Idade materna avançada

o Multiparidade / gestações múltiplas

o Curetagens repetidas

o Cirurgias uterinas

o Cesáreas prévias

o Tabagismo

• Descolamento prematuro da placenta

o Hipertensão gestacional

o Fatores mecânicos: traumas

o Retração uterina abrupta

o Tabagismo e outras drogas

o Fatores placentários

➢ TIPOS/CLASSIFICAÇÃO

• Placenta prévia:

o Central, completa ou centro total

o Parcial ou centro parcial

o Marginal ou lateral

• Descolamento prematuro da placenta

o Grau 1 ou leve: até 20%

o Grau 2 ou moderada: 20 a 50%

o Grau 3 ou grave: mais de 50%

➢ SINAIS E SINTOMAS

• Placenta prévia:

o Hemorragia de cor vermelho vivo, sem causa aparente.

o Ausência de dor ou contrações.

o Anemia e fraqueza decorrentes das hemorragias frequentes.

o Não costuma causar sofrimento ao feto

• Descolamento prematuro da placenta:

o Sangramento vaginal: retroplacentário ou exteriorizado, a depender do grau de DPP.

o Abdômen em tábua e doloroso.

o Contrações uterinas

Page 4: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

o Hipertonicidade uterina

o Sofrimento fetal agudo

o Sinais de choque materno.

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE

MULHER CONCEITO:

O Ministério da Saúde, em 1984, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher

(PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os princípios norteadores da política de

saúde das mulheres e os critérios para eleição de prioridades neste campo (BRASIL, 1984).

O PAISM incorporou a integralidade e equidade da atenção, com propostas de

descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, tendo como objetivos gerais a

promoção da melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, além da redução da

morbidade e mortalidade feminina.

O programa inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação,

inserindo a assistência à mulher em clínica ginecológica, planejamento familiar, climatério, câncer de

mama e colo uterino e outras necessidades à saúde feminina.

➢ AÇÕES BÁSICAS NA ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER:

• Controle das doenças sexualmente transmissíveis e AIDS.

• Prevenção do câncer cérvico-uterino e de mama.

• Assistência ao planejamento familiar.

• Assistência a adolescentes e à mulher no climatério.

• Assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal, parto e puerpério.

• Assistência ao abortamento.

➢ OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER:

• Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia

de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção,

prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro.

• Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente, por

causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação

de qualquer espécie.

➢ OBJETIVOS ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À

SAÚDE DA MULHER:

• Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo

HIV e outras DST;

• Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento reprodutivo, para

homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde;

• Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao

abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes;

• Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual;

• Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente

transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids na população feminina;

Page 5: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

• Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero;

• Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério;

• Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade;

• Promover a atenção à saúde da mulher negra;

• Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina;

• Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade;

• Promover a atenção à saúde da mulher indígena

• Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações

de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids nessa

população

• Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção

integral à saúde das mulheres

PRIMEIRA CONSULTA CONCEITO:

➢ Tem como finalidade trazer uma quantidade maior de informações em relação ao estado de saúde

da gestante. Nesta consulta devemos ter em mente alguns pontos importantes como:

o Acolhimento a mulher respeitando sua condição emocional em relação à atual gestação

o Obter a confirmação de diagnóstico e identificação com classificação de riscos

o Guiar para a adesão ao pré natal e educação para saúde estimulando o auto cuidado

o Fazer o levantamento de prontuário para avaliar: realidade socioeconômica, condições de moradia,

composição familiar e antecedente

o Esclarecer a gestante que seu acompanhante poderá participar de seu atendimento, se o desejar

o Após a confirmação da gravidez em consulta, médica ou de enfermagem, dá-se início ao

acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SISPRENATAL

o Averiguar o calendário de vacinas e fazer devidas orientações

o Realizar solicitação dos exames de rotina

o Prestar orientações sobre a participação nas atividades educativas – reuniões e visitas domiciliares.

➢ Roteiro da primeira consulta:

• Dados socioeconômicos: devemos ter um panorama geral sobre alguns fatores socioeconômicos

que influenciam diretamente na gestação como:

o Grau de instrução

o Profissão/ocupação para a identificação de fatores de risco

o Estado civil/união

o Numero e idade de dependentes

o Renda familiar

o Pessoas da família com renda

o Condições de moradia

o Condições de saneamento

o Distância da residência até a unidade de saúde

• Antecedentes gerais e familiares: o levantamento de dados de saúde geral da paciente assim como

de seus familiares é de extrema importância para identificação de riscos durante e após a gestação.

o Doenças como diabetes

o Hipertensão

o Doenças renais

Page 6: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

o Anemias

• Antecedentes ginecológicos e obstétricos: para a previsão de como irá ocorrer a gestação devemos

fazer o levantamento de antecedentes ginecológicos como:

o Características ciclos menstruais

o Infertilidade e esterilidade

o Malformações uterinas

o Doenças sexualmente transmissíveis

• Antecedentes obstétricos: o histórico obstétrico da gestante ajuda a ter um panorama geral caso já

tenha tido alguma gestação, para isso devemos perguntar sobre:

o Numero de gestações

o Casos de aborto

o Isoimunização rh

o Histórico de aleitamento

• Gestação atual: não menos importante devemos perguntar sobre o estilo de vida atual da gestante

o Hábitos alimentares

o Fumo

o Medicamentos em uso

o Suporte para a gestação

➢ Calculo da idade gestacional:

• Ao fazer o calculo gestacional temos três situações:

1. Quando a data da ultima menstruação é conhecida: podemos usar dois métodos, calcular

pelo calendário ou utilizar o gestograma. No calendário somar o número de dias do intervalo

entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete, no gestograma colocar a seta

sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar o

número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual.

2. Quando a ultima menstruação é desconhecida mas sabe-se o período consideramos como

data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente.

3. Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos realizar avaliação do

fundo do útero.

• Calculo da data provável do parto

Utiliza-se a regra de Naegele que consiste em subtrair três meses e adicionar sete dias a data da

ultima menstruação relatada pela mulher.

EXAME FÍSICO GERAL E ESPECÍFICO Resumo:

➢ Exame físico geral

Um bom exame físico geral aborda diversos fatores, dentre eles podemos citar:

• Inspeção da pele e das mucosas

• Sinais vitais: aferição do pulso, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura axilar

• Palpação da tireoide , região cervical, supraclavicular e axilar (pesquisa de nódulos ou outras

anormalidades

Page 7: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

• Ausculta cardiopulmonar

• Exame do abdome

• Exame dos membros inferiores

• Determinação do peso

• Determinação da altura

• Cálculo do IMC

• Avaliação do estado nutricional e do ganho de peso gestacional

• Medida da pressão arterial

• Pesquisa de edema (membros, face, região sacra, tronco).

➢ Exame físico específico

• Palpação obstétrica

• Medida e avaliação da altura uterina

• Ausculta dos batimentos cardiofetais

• Registro dos movimentos fetais

• Teste de estímulo sonoro simplificado (Tess)

• Exame clínico das mamas

• Exame ginecológico (inspeção dos genitais externos, exame especular, coleta de material para exame colpocitopatológico, toque vaginal).

Alem do exame físico devemos destaca alguns procedimentos técnicos:

• Altura do fundo uterino (AFU)

• Manobras de Leopold o Estática Fetal o Apresentação o Situação o Posição

• Ausculta do BCF

• Rotina mínima de exames

EXAMES CONCEITO:

➢ A realização dos exames de rotina e complementares ajuda o profissional a delimitar o estado de

saúde da gestante através de diversos aspectos através de cada exame especifico. Exames de rotina

são recomendado a todas as gestantes, já os exames adiconais são indicados em casos específicos

de acordo com o quadro de cada gestante.

➢ Exames 1° trimestre

• Rotina

o Hemograma

o Tipagem sanguínea e fator Rh

o Coombs indireto (se for Rh negativo)

o Glicemia de jejum

o Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR

o Teste rápido diagnóstico anti-HIV

o Toxoplasmose IgM e IgG

o Sorologia para hepatite B (HbsAg)

Page 8: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

o Exame de urina e urocultura;

• Adicionais

o Ultrassonografia obstétrica

o Citopatológico de colo de útero

o Exame da secreção vaginal

o Parasitológico de fezes

o Eletroforese de hemoglobina (se a gestante for negra, tiver antecedentes familiares de

anemia falciforme ou apresentar história de anemia crônica).

➢ Exames 2° trimestre

• Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se houver

fator de risco (realize este exame preferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana)

• Coombs indireto (se for Rh negativo)

➢ Exames 3° trimestre

• Hemograma

• Glicemia em jejum

• Coombs indireto (se for Rh negativo)

• VDRL

• Anti-HIV

• Sorologia para hepatite B (HbsAg)

• Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente

• Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU)

• Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 semanas de gestação)

o

PARTO CONCEITO:

Parto é o processo de movimentação do feto, da placenta e das membranas para fora do útero

e através do canal de parto. Difere-se do trabalho de parto, por esse ser todo o processo que culminará

no nascimento.

➢ FATORES MECÂNICOS RELACIONADOS AO PARTO: 5 “P”

• Passageiro:

o Objetos:

▪ Feto

▪ Placenta

▪ Membranas ovulares

• Passagem

• Potência

• Posição da mãe

• Psiquismo

➢ POSIÇÕES DA MULHER NO TRABALHO DE PARTO

• Posições verticalizadas: A gravidade ajuda a promover a descida do feto. As contrações são mais

fortes e mais eficientes no apagamento e na dilatação da cérvice; trabalho de parto mais curto.

• Posição horizontal em DLE: aumenta o débito cardíaco; melhora a oxigenação fetal.

• Em quatro apoios: alívio da dor; facilita rotação do feto,se em occiptosacro; reduz lacerações.

• Semi-inclinada: Peso do corpo força o sacro, move o cóccix anteriormente e reduz estreito pélvico.

Page 9: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

• Cócoras / sentada: músculos abdominais funcionam em maior sincronia com as contrações uterinas

durante os esforços.

• Cócoras / joelhos: movimentam o útero anteriormente e endireitam o eixo longo do canal de parto,

aumentando o estreito pélvico.

➢ SINAIS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO

• Dores do FTP

• Alterações da cérvix

• Vestígios de sangue – tampão mucoso

• Ruptura das membranas.

➢ MECANISMOS DO PARTO

• Insinuação ou encaixamento

• Descida

• Flexão

• Rotação interna

• Extensão

• Rotação externa

• Expulsão

➢ PERÍODOS CLÍNICOS OU ETAPAS DO TP

• Dilatação: início com contrações regulares até o apagamento do colo uterino com dilatação

completa de 10cm.

o Latente

o Ativa

• Expulsão:

o Tem início com a dilatação completa do colo e termina com a expulsão fetal. Sensação de

puxos com desejo de evacuar.

o Abaulamento do períneo e protusão anal.

o Liberação da cabeça, ombro e resto do corpo.

o Pinçamento e secção do cordão umbilical.

• Dequitação ou secundamento: Inicia-se após o nascimento do bebê e termina quanto a placenta é

liberada.

• 4ºperíodo ou Greenberg: É considerado a 1ªhora após a saída da placenta.

o Fases:

▪ Miotamponagem

▪ Trombotamponagem

▪ Contração uterina com formação do globo de segurança de Pinard.

PUERPÉRIO CONCEITO:

É o período que transcorre desde a dequitação até a fisiologia materna voltar ao seu estado

anterior, com exceção das mamas, que apresentam alterações progressivas.

➢ CLASSIFICAÇÃO

• Imediato: primeiras horas do pós parto

• Mediato: do 2º até o 10ºdia pós-parto

Page 10: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

• Tardio: vai do 11º até o 42ºdia

• Remoto: inicia-se no 42ºdia até a completa recuperação das alterações determinadas pela

gestação e parto, e o retorno dos ciclos menstruais normais; duração imprecisa.

➢ LOQUIAÇÃO

➢ CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO

• IMEDIATO

o Verificar os sinais vitais, de 6/6h.

o Observar estado das mucosas e hidratação.

o Estimular a ingesta hídrica nas primeiras 48h.

o Encorajar a deambulação precoce.

o Verificar involução uterina e sua consistência, bem como o aspecto da ferida operatória,

em caso de cesárea.

o Inspecionar diariamente o períneo.

o Observar e registrar lóquios: cor, odor, quantidade e aspecto.

o Fazer ou orientar para higiene vulvar e perineal.

o Avaliar continuamente o estado das mamas e mamilos: consistência, temperatura, sinais de

apojadura, ingurgitamento, fissura mamilar, bloqueio de ductos, produção láctea.

o Controlar micção

o Controlar e registrar diariamente a função intestinal, bem como a presença de hemorróidas.

o Observar continuamente membros inferiores a fim de detectar sinais precoces de

tromboses e flebites.

o Avaliar o estado emocional da mãe e aceitação da maternidade.

o Identificar o nível de conhecimento da puérpera em relação aos cuidados com o RN: limpeza

do coto umbilical, banho, vestuário, alimentação e imunização.

o Administrar medicamentos prescritos (analgesia)

• TARDIO E REMOTO

o Características fisiológicas e patológicas dos lóquios.

o Estado e cuidados com as lacerações perineais.

o Higiene e nutrição.

o Exercícios físicos visando recuperar o tônus da musculatura abdominal e perineal.

o Retorno da atividade sexual

o Amamentação.

o Planejamento familiar.

o Consultas: puerperal e pediátricas.

o Imunização do RN.

Page 11: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

MAPAS MENTAIS DA SEMANA 02

PAISM

Page 12: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

PARTO – PARTE 1

Page 13: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

PARTO – PARTE 2

Page 14: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

PUERPÉRIO

Page 15: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

Page 16: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

HEMORRAGIAS DO TERCEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL

Page 17: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO – PARTE 1

Page 18: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO – PARTE 2

Page 19: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (SHEG)

TURBO 12 SEMANAS PARA CONCURSOS DE ENFERMAGEM

SÍNDROME DE HELLP