LUTTE Trauma Ocular 05/02/2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS Liga Acadêmica Tocantinense de Trauma e Emergência - LUTTE - Trauma ocular Júlia Barbosa & Natália Pinheiro Basan - 05/03/2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Liga Acadêmica Tocantinense de Trauma e Emergência

- LUTTE -

Trauma ocular

Júlia Barbosa & Natália Pinheiro Basan- 05/03/2015

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ANATOMIA

Imagem: http://www.laboratoriorigor.com.br/anatomia.html

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ANATOMIA• Músculos retos (medial, lateral, inferior e

superior)-origem: anel fibroso que circunda o forame óptico e o terço médio da fissura orbitária superior.

Imagem: http://www.oftalmologiausp.com.br/imagens/capitulos/Capitulo%201.pdf

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ANATOMIA• Músculo oblíquo inferior• Músculo oblíquo inferior

Imagem

: NETTER, F.H

.; Ed. 5 TRAUMA OCULAR

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ANATOMIA: Inervação

• Motora:• M. oblíquo superior -nervo troclear (IV);• M. reto lateral - abducente (VI);• M. oblíquo inferior e Mm. retos (medial,

inferior e superior)-oculomotor (III).

• Sensitiva:• Os nervos sensitivos dentro da órbita são

ramos das duas primeiras divisões do trigêmeo (Oftálmico e Maxilar).

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ANATOMIA

• Órbitas – espaços simétricos entre o esqueleto facial (base anterior) e a base do crânio (extremidade posterior).

• Relação com o ducto nasolacrimal, a fossa pterigopalatina, os seios paranasais .

Imagem: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Aparelho+Lacrimal&lang=3

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Imagem: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

• Teto (2 ossos): asa menor do esfenóide e osso frontal.

• Parede lateral (2 ossos): asa maior do esfenóide e zigomático.

• Parede medial (4 ossos): maxilar, lacrimal, etmóide e esfenóide.

• Assoalho (3 ossos): zigomático, maxilar e palatino.

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ANATOMIA

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FRATURAS DE ÓRBITA

• Acidentes automobilísticos• Fraturas de órbita podem ser:

-“blow-out” / intra-sinusais (explosão do assoalho- seio maxilar)

-“blow-in”/ intra-orbitárias

(própria órbita)

Imagem: Fraturas de órbita: sinais e sintomas baseados nas estruturas anatômicas envolvidas. Kuhnen,RB; Martins da Silva,F; Scortegagna,A; Cabral,RJB. INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 1(1): 20-24 JAN/ MARÇ 2006

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FRATURAS DE ÓRBITA: Diagnóstico

• Histórico• Radiografia/tomografia/exploração cirúrgica• Exame clínico/sinais e sintomas:

-assimetrias faciais, edemas, equimoses e hematomas;

-globos oculares: verificar a movimentação (diplopia e enoftalmia);

-por comprometimento nasal pode haver epistaxe no lado correspondente;

-paciente pode vir a apresentar exo ou enoftalmia, de acordo com a elevação ou abaixamento do assoalho de órbita, respectivamente;

-distúrbios sensoriais, devido à compressão ou ruptura do feixe nervoso;

-perda da visão

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FRATURAS DE ÓRBITA: Observações

• Fibras mielínicas Aβ (mecanismos de mecanorecepção /toque): mais susceptíveis à compressão e isquemia quando comparadas com as fibras Aδ e C (sensibilidade à dor e a temperatura).

• A presença do blefarohematoma (olhos de guaxinim), é o sinal clinico mais comumente observado nos pacientes com este tipo de fratura.

• Enfisema palpebral em cavidade orbitária por comprometimento dos seios paranasais (80%).

• Tratamento: geralmente cirúrgico.

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LESÃO PALPEBRAL

• Comum nos acidentes de trânsito;

• Os ferimentos que atingem o tarso são os mais sérios;

• Contusões palpebrais– Primeirsas24h

compressas de gelo;– Após compressas

quentes.

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LESÃO PALPEBRAL

Atenção especial nas lesões de margem palpebral (garantir a aposição das bordas e evitar alteração no contorno palpebral). nas lesões que envol-vem canalículo lacrimal (lesão de canto medial) e nas com perda de substância.

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CORPOS ESTRANHOS

• Localizam-se na córnea, na esclerótica e debaixo da conjuntiva palpebral superior.

• São os ferimentos mais comuns.

• Devem ser removidos sempre que possível.

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CORPOS ESTRANHOS

• Causam dor e irritação pela abrasão do material no tecido ocular.

• Teste com fluoresceína.

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TRAUMA GLOBO OCULAR

• Se houver a ruptura óbvia do globo, sua manipulação deve ser evitada. – Colocar uma proteção em torno do olho, e

iniciar a administração de antibiótico parenteral de amplo espectro.

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TRAUMA GLOBO OCULAR• O hifema é um sinal frequente; • O hifema deve ser cirurgicamente

evacuado se: – A pressão ocular permanecer elevada (> 35

mm Hg durante 7 dias ou 50 mm Hg durante 5 dias) para evitar danos ao nervo óptico e impregnações corneanas.

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QUEIMADURAS

• As queimaduras químicas são causadas por substâncias alcalinas ou ácidas.

• A lavagem imediatamente com água deve ser iniciada no local da lesão.

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QUEIMADURAS

• Sinais de gravidade: tipo de substância, tempo de exposição, isquemia limbar e melting corneano.

• Complicações: iridociclite, perfuração do globo ocular e deformidades da pálpebras.

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OBRIGADO

[email protected]

• Fraturas de órbita: sinais e sintomas baseados nas estruturas anatômicas envolvidas. Kuhnen,RB; Martins da Silva,F; Scortegagna,A; Cabral,RJB. INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 1(1): 20-24 JAN/ MARÇ 2006

• NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

• http://www.oftalmologiausp.com.br/imagens/capitulos/Capitulo%201.pdf

• http://www.laboratoriorigor.com.br/anatomia.html

Referências