Economia Brasileira em PERSPECTIVA - PET Economia UnB · NOTA O relatório “Economia Brasileira...

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Ministério da Fazenda Economia Brasileira em PERSPECTIVA 7 Edição | Junho/Julho | 2010 a

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Ministério da Fazenda

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA7 Edição | Junho/Julho | 2010

a

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Junho/Julho 2010

3

Atividade Econômica Destaque: Crescimento do PIB em 2010

Mercado de Consumo de Massa

Inflação

Juros e Crédito

Panorama Internacional

Redução da Vulnerabilidade Externa

Política Fiscal Destaque: Indicadores Fiscais de Poupança Pública, Investimento Público, Consumo Governamental e Descentralização

Glossário

Sumário

5

Ministério da Fazenda

31

43

53

75

87

105

134

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NOTA

O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva” é publicado bimestralmente pelo Ministério da Fazenda. O documento consolida e atualiza as principais variáveis macroeconômicas resultantes da condução da política econômica, conseqüência do trabalho conjunto das Secretarias SPE, STN, SAIN e RFB que compõem o Ministério da Fazenda.

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Atividade Econômica

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

6

Atividade Econômica

6

Ministério da Fazenda

6

Junho/Julho 2010

Média (1998-2002) Média (2003-2009) Média (2010-2014)

* Estimativas Ministério da Fazenda

O PAC é um programa estratégico de investimentos que combina medidas de gestão e obras de infraestrutura.

Dados em: % anual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento médio do PIB (% a.a.)

2014*2013*2012*2011*2010*200920082007200620052004200320022001200019991998

Média 5,7%

Média 3,6%

Média 1,7%

-0,20,0 0,3

4,3

1,3

2,7

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

6,5PAC 1 PAC 2

1,1

Conforme projeções da primeira edição deste relatório, a economia brasileira retomou rapidamente a um novo ciclo de crescimento, registrando expansão de 2,7% no 1º trimestre de 2010 e de 11,4% em termos anualizados. Com o fim dos estímulos fiscais e monetários, a partir do segundo semestre, a economia brasileira volta a caminhar em ritmo sustentável de crescimento. Para 2010 em diante, esperamos ritmo de crescimento médio de 5,7%.

Brasil retoma ciclo de crescimento sustentável a partir de 2010Desta

que

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

7

Atividade Econômica

7

Ministério da Fazenda

7

Junho/Julho 2010

Estimativas da Composição da Expansão do PIB em 2010 (% a.a.)*

Dados em: % anual

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: SPE / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

ImportaçõesExportaçõesConsumo do Governo

Consumo das Famílias

Formação Bruta deCapital Fixo

PIB

6,5 20,4 6,6 6,92,8 29,6

Investimentos e consumo das famílias puxam PIB de 2010

A retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira tem sido capitaneada pelo vigor do mercado doméstico e a aceleração no ritmo de execução do PAC. Destaque para os investimentos, representados pela Formação Bruta do Capital Fixo, que estão crescendo a um ritmo 3 vezes superior ao do PIB, garantindo assim, a ampliação da capacidade instalada e a redução das pressões inflacionárias.

Destaque

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

8

Atividade Econômica

8

Ministério da Fazenda

8

Junho/Julho 2010

2010*20092008200720062005200420032002

2,7

-0,5

5,0

2,7

5,3

7,5 7,4

-0,3

0,1

9,1

0,2

2,5

1,7 0,70,5

-1,4 -1,4-2,2 -2,6

1,1

5,7

3,2 4,0

6,15,1

6,5

-0,2

Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.)

Demanda Interna Demanda Externa Líquida

Demanda Agregada

Dados em: % anual

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Mercado interno garante rápida recuperação da economia em 2010

O crescimento da renda e do emprego em 2010 será responsável pelo aumento no consumo das famílias. O elevado nível de investimentos públicos e privados possibilitará nível de demanda acima de 9% neste ano.

Destaque

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

9

Atividade Econômica

9

Ministério da Fazenda

9

Junho/Julho 2010

2,74

8,95

0,93

7,25

0,93

6,00

1,32

6,10

2,74

8,95

0,67

6,75

1,75

6,75

1,71

7,50

2,74

8,95

0,53

7,00

0,66

5,50

0,78

4,75Mesmo trim, ano anterior

Trim. anterior, ajuste sazonal

4º trim 2010

Mesmo trim, ano anterior

Trim. anterior, ajuste sazonal

3º trim 2010

Mesmo trim, ano anterior

Trim. anterior, ajuste sazonal

2º trim 2010

Mesmo trim., ano anterior

Trim. realizado

1º trim 2010

2010 = 7,0% a.a.2010 = 6,5% a.a. 2010 = 7,5% a.a.

Cenários Alternativos - PIB 2010

Continuidade do crescimento sustentável no País

Dados em: Trim.anterior, ajuste sazonal: % trimestral imediatamente anterior, com ajuste sazonal, considerando a trajetória de crescimento para o ano de 2010Mesmo trim., ano anterior: % trimestral, mesmo período do ano anterior

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: SPE / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Destaque

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

10

Atividade Econômica

10

Ministério da Fazenda

10

Junho/Julho 2010

PIB (R$ bilhões) e PIB per capita (R$ mil) (a preços de 2009)

2.000

2.500

3.000

3.500

10

15

20

20102009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994

17,3

3.347,3

crescimento (1995-2002)

3,5%

crescimento(2003-2010)

24,3%

PIB (R$ bilhões de 2009)PIB per capita (R$ mil de 2009)PIB per capita (Crescimento)

Dados em: R$ bilhões e R$ mil, a preços de 2009

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: IBGE e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Após décadas de estagnação, PIB per capita volta a crescer

A partir de 2006, o PIB per capita passa a crescer de forma sistemática e com maior distribuição de renda (nova classe média) acompanhando o crescimento da economia. O crescimento do PIB per capita no período 1995-2002 praticamente ficou estável, enquanto que no período 2003-2010 o aumento foi de cerca de 24%. Com o crescimento do PIB estimado em 6,5%, o valor previsto para o PIB per capita é de R$ 17,3 mil.

Destaque

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Atividade Econômica

11

Ministério da Fazenda

11

Junho/Julho 2010

Dados em: pontos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Índice de Confiança da Indústria (pontos, com ajuste sazonal)

Pessimista

Otimista

Jul 10

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10Fe

v 10

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 09

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09Fe

v 09

Jan 09

Dez 08

75,7

75,1

76,2

78,0

82,6

87,0

90,6

95,7

100,2

103,6

107,0

109,6

113,4

113,6

115,8

116,5

115,3

116,1

115,3

113,6

A queda reflete acomodação em relação ao ritmo acelerado do primeiro trimestre de 2010. Esta é a segunda queda seguida do índice em relação ao mês anterior. Em junho, o ICI já havia registrado recuo de 0,7% ante maio. O Índice de Confiança da Indústria caiu 1,5% em julho ante junho, de 115,3 para 113,6, segundo dados da FGV.

Confiança da indústria recua pelo segundo mês consecutivo

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Atividade Econômica

12

Ministério da Fazenda

12

Junho/Julho 2010

Indicador de Perspectiva do Crédito às Empresas (número-índice) (média 2008=100)

Dados em: número-índice (média 2008 = 100)

Fonte: Serasa ExperianElaboração: Ministério da Fazenda

80

85

90

95

100

105

110

115

Jun 10

Jan 10Ju

l 09

Jan 09Ju

l 08

Jan 08Ju

l 07

Jan 07

102,9

Segundo Serasa Experian, a procura por crédito pelas empresas recuou 0,7% em junho na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, as grandes empresas lideraram a demanda por crédito, avançando 13,3% na comparação com o primeiro semestre de 2009; as micro e pequenas empresas obtiveram alta de 10,5% e as de médio porte registraram variação negativa de 8,3%, em termos anualizados.

Demanda das empresas por crédito tem 3ª queda consecutiva

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Atividade Econômica

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Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (média 2002 = 100)

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Índice de Produção Industrial (média 2002 = 100)

90

95

100

105

110

115

120

125

130

135

130,8

103,8

128,4

131,1

Mai

10

Mar

10

Jan 10

Nov 09

Set 0

9Ju

l 09

Mai

09

Mar

09

Jan 09

Nov 08

Set 0

8Ju

l 08

Mai

08

Mar

08

Jan 08

Nov 07

Set 0

7Ju

l 07

Jun 10

Produção industrial recua em quase todas as atividades industriais em junho

Após o fim dos estímulos a produção recuou ao longo do segundo trimestre. Merece destaque nos dados divulgados da produção industrial em junho a queda disseminada (20 dos 27 setores). No acumulado em 12 meses, o crescimento da produção industrial aumentou de 4,5% em maio e para 6,5% em junho.

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da Fazenda

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Atividade Econômica

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Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Produção Industrial (% mensal, com ajuste sazonal)

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 0

8

Jun 08

Mai

08

Abr 08

0,4

-1,2

3,7

0,3

-1,7

1,6

-2,3

-7,5

-12,2

3,0

2,4 0,7

1,1

1,6

1,4

2,2 1,

1

1,6

3,2

-0,7

1,2

1,4

3,4

-0,8 -0,2

-1,0

Produção industrial

Dados em: % mensal, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Produção industrial cai pelo terceiro mês consecutivo

No mês de junho, a produção industrial caiu 1,0% em relação ao mês anterior. Dentre as atividades que tiveram a maior queda destacam-se máquinas e equipamentos de informática (-11,6%), vestuários e acessórios (-8,1%) e mobilário (-10,0%). Mesmo assim, no segundo trimestre, a indústria apresentou variação positiva de 1,4%, com ajuste sazonal. Para 2010, projetamos que o crescimento da produção industrial atinja variação positiva de 11,5%.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

15

Atividade Econômica

15

Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Bens de Capital (%)

% ante mesmo mês do ano anterior

% acumulada no ano ante o mesmo período do ano anterior, com ajuste sazonal

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

11,0

3.7

-22.6 -23,6 -20.6

12.6

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 0

8

Jun 08

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

-0,6-3,3

-7,0-10,8

-14,0-17,1

-19,3 -20,2-17,5

-15,4-12,2

-7,7

-2,9

20,3 19,417,7

14,311,6

8,0

3,7 1,35,9

20,0 20,6 20,4

22,5 23,8 25,0 16,3 3,7

-14,4 -14,4 -24,4 -21,4

-29,3-22,6

-24,4

-22,0 -16,9-2,5

23,1 25,2 39,4 36,3

36,7

26,8

A produção industrial de bens de capital recuou 2,1% em junho, sendo que equipamentos de transporte responderam por queda de 4,0% ante crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também apresentaram queda (3,2%) explicada por veículos automotores. Para o decorrer do ano, esperamos recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que estão ocorrendo pelo País.

Bens de Capital recuam pela primeira vez desde de março de 2010

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Atividade Econômica

16

Ministério da Fazenda

16

Junho/Julho 2010

Produtividade Real e Folha de Pagamento Real por Trabalhador (% a.a., acum.12m.)

Folha de Pagamento Real por Trabalhador

Produtividade Real (produção total / horas trabalhadas na produção)

Dados em: % acumulado em 12 meses

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

1,7

7,1

Mai

10

Nov 09

Jun 09

Jan 09

Ago 08

Mar

08

Out 07

Mai

07

Dez 06

Jul 0

6

Fev 0

6Se

t 05

Abr 05

Nov 04

Jun 04

Jan 04

A indústria brasileira volta a investir em inovação e redução de custos com objetivo de ampliar sua capacidade competitiva. A indústria brasileira, longe de apresentar o que alguns chamam de “desindustrialização”, passa pelo processo de ampliação de sua produtividade e diversificação de suas plantas. A nossa indústria responde por 22% do PIB e 26% dos empregos e 68% do valor exportado.

Produtividade real na indústria volta a crescer

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Atividade Econômica

17

Ministério da Fazenda

17

Junho/Julho 2010

Licenciamento Total de Autoveículos Comerciais Leves (mil unidades, média diária)

Dados em: mil unidades, média diária

Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda

5

8

11

14

17

20

Jul 1

0

Jun 10

Mai 1

0

Abr 10

Mar 1

0

Fev

10

Jan 1

0

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 0

9

Jul 0

9

Jun 0

9

Mai 0

9

Abr 09

Mar 0

9

Fev

09

Jan 0

9

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 0

8

Jul 0

8

Jun 0

8

Mai 0

8

Abr 08

18,6

Fim do período de desoneração do IPI

Impacto da crise sobre as vendas de veículos

Redução do IPI, com vigor entre Jan a Mar 09

Prorrogação do IPI reduzido até Jun 09

Prorrogação do IPI reduzido até Set 09

Governo estende IPI reduzido até Mar 10

13,7

Licenciamento de veículos volta a crescer em julho

O crescimento nas vendas de veículos em julho de 2010 foi de 6% sobre julho de 2009 (302,3 mil unidades). Vale lembrar que em julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos com o emplacamento de 285,4 mil. No acumulado do ano, já foram vendidas 1.882.122 unidades, dos quais 146.919 veículos representam as unidades superiores a 1,73 milhão comercializadas no mesmo período do ano passado, constituindo crescimento de 8,4%.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

18

Atividade Econômica

18

Ministério da Fazenda

18

Junho/Julho 2010

Licenciamento de Veículos de Autoveículos e Comerciais Leves (milhares de unidades)

Dados em: milhares de unidades

Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da FazendaJu

l 10

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

199,4

271,4

353,7

234,4

300,2

258,1

308,7

251,7

293,0

213,3

302,3

277,8

251,1

Fim do período de desoneração do IPI

Redução do IPI, com vigor entre Jan a Mar 09

Prorrogação do IPI reduzido até Jun 09

Prorrogação do IPI reduzido até Set 09

Governo estende IPI reduzido até Mar 10

Produção de veículos aumenta em julho

A produção de veículos automotores em junho foi de 315,9 mil. A produção acumulada no ano de 2010 foi 18,3% superior à produção do mesmo período de 2009. As exportações de veículos, acumuladas em 2010, alcançaram US$ 6,9 bilhões, o que representa elevação de 65,9% quando comparadas ao mesmo período de 2009. Em relação a julho/2009, houve expansão de 85,4%. Comparativamente a junho/2010, as exportações em valores cresceram 9,3%.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

19

Atividade Econômica

19

Ministério da Fazenda

19

Junho/Julho 2010

Nível de Utilização da Capacidade Instalada na Indústria (%)

NUCI - FGV NUCI - FIESP NUCI - CNI

Dados em: % utilização da capacidade instalada na indústria

Fonte: CNI, FIESP e FGVElaboração: Ministério da Fazenda

74

76

78

80

82

84

86

88

Jun 10

Mai

10

Mar

10

Dez 09

Set 0

9

Jun 09

Mar

09

Dez 08

Set 0

8

Jun 08

Mar

08

Dez 07

Set 0

7

Jun 07

Mar

07

Dez 06

Set 0

6

Jun 06

85,1

82,982,5

Queda da utilização da capacidade instalada

A utilização da capacidade instalada recuou pelo segundo mês consecutivo. A indústria operou em junho com 82,5% da capacidade instalada (com ajuste sazonal), recuo de 0,2 p.p frente a maio. A queda do indicador deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Atividade Econômica

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Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Dados em: pontos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Índice de Confiança do Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

Jul 1

0

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

97,1

95,5 96,8

95,3 97

,5

100,0

102,9

108,1

111,0

110,7

110,8

113,3

115,0

112,3

113,1

110,8

111,6

115,6

116,4

118,7

120,0

As avaliações que os consumidores fizeram em julho sobre o cenário atual da economia brasileira são asmais positivas desde o início da série histórica. A pesquisa mensal realizada pela Fundação Getúlio Vargas avalia o índice de situação atual (ISA) e o índice de expectativa (IE). A melhora da percepção da situação econômica local contribuiu significativamente para o aumento do ICC, que também encontra-se num dos níveis mais elevados da série histórica, disponível desde setembro de 2005.

Índice de confiança do consumidor cresce 1,1% em julho

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

21

Atividade Econômica

21

Ministério da Fazenda

21

Junho/Julho 2010

Indicador de Perspectiva do Crédito aos Consumidores (número-índice) (média 2008=100)

Dados em: número-índice (média 2008=100)

Fonte: Serasa ExperianElaboração: Ministério da Fazenda

60

80

100

120

Jun 10

Mai 10

Mar 10

Jan 10

Nov 09Set 0

9Ju

l 09

Mai 09

Mar 09

Jan 09

Nov 08Set 0

8Ju

l 08

Mai 08

Mar 08

Jan 08

Nov 07Set 0

7Ju

l 07

Mai 07

Mar 07

Jan 07

106,9

Na comparação com o mês imediatamente anterior (maio de 2010), a procura do consumidor por crédito em junho registrou queda de 10,2%. Segundo Serasa Experian, o fato do Dia das Mães (em maio) ser mais forte em termos de vendas a prazo, financiadas a crédito, do que o Dia dos Namorados (em junho), e a realização de jogos da seleção brasileira em 3 dias úteis de junho, contribuíram para o recuo da procura do consumidor por crédito no mês passado. Por outro lado, avaliamos que o principal motivo foi o ajuste orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010, diante do fim das desonerações tributárias.

Demanda de crédito do consumidor cai em junho

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

22

Atividade Econômica

22

Ministério da Fazenda

22

Junho/Julho 2010

Volume de Vendas do Comércio Varejista (% a.a., acum.12m.)

PMC PMC Ampliada*

Dados em: % anual, acumulado em 12 meses

* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

0

5

10

15

Mai 10

Abr 10

Mar 10

Fev 10

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 09

Ago 09Ju

l 09

Jun 09

Mai 09

Abr 09

Mar 09

Fev 09

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 08

Ago 08Ju

l 08

Jun 08

Mai 08

Abr 08

Mar 08

Fev 08

8,8

11,2

Volume de vendas do comércio varejista

As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, após forte recuo em abril. No decorrer do ano, espera-se ritmo de crescimento menor nas vendas ampliadas devido ao fim dos estímulos ao setor automotivo, contudo, em patamar sustentável.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

23

Atividade Econômica

23

Ministério da Fazenda

23

Junho/Julho 2010

Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado * (% a.m., ajuste sazonal)

Dados em: % mensal, com ajuste sazonal

* Inclui veículos, motos, partes e peças, e materiais de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Abr 10

Mar

10Fe

v 10

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 09

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09Fe

v 09

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 08

Jun 08

Mai

08

Abr 08

Mar

08

Mai

10

1,2

3,0

0,2

1,3 0,6

-1,5

0,8

-3,8

-5,0

2,5

4,0

1,6

2,0

-1,8

3,5

4,8

-4,2

1,5

3,1

-1,2

0,5

0,5

2,0

1,8

6,8

-6,1

0,1

O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, apresentou, na margem, com ajuste sazonal, estabilidade para o volume de vendas (0,1%) e para a receita nominal (0,0%).

Varejo ampliado cresce em maio 0,1%

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

24

Atividade Econômica

24

Ministério da Fazenda

24

Junho/Julho 2010

Vendas Reais no Varejo (% a.m., ajuste sazonal)

Peso Mai/Abr 2010Atividade

Varejo57,7

Varejo ampliado100

Art, farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria5,1

Tecidos, vestuário e calçados6,0

Hiper/Supermercados, prod, alim,, bebidas e fumo25,5

Material de construção11,1

Veículos, motos, partes e peças22,6

Outros artigos de uso pessoal1,8

Hipermercados e supermercados

Combustíveis e lubrificantes3,8

Material de escritório, informática e comunicação3,5

Livros, jornais, revistas e papelaria0,5

-3,3

-1,4

-1,1

0,3

0,8

1,6

1,7

2,0

2,4

4,3

1,4

0,1

Dados em: % mensal, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Comércio varejista: resultados positivos nas atividades econômicas

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

25

Atividade Econômica

25

Ministério da Fazenda

25

Junho/Julho 2010

Índice de Confiança do Setor de Serviços (pontos)*

Dados em: pontos

* O ICS oscila de zero a 200 pontos, sendo que números acima de 100 indicam otimismo por parte do setor e números inferiores a 100 sinalizam pessimismo

Fonte: FGVElaboração: Ministério da FazendaJu

n 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9Ju

n 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 0

8Ju

n 08

132,5

133,4

138,4

129,4

121,7

105,5

102,2

98,0

101,0

101,6

104,6

109,0

109,2

115,1

119,3

126,8

126,0

128,3

130,0

129,9

132,1

135,5

134,0

133,4

131,5

Como nos índices de confiança do consumidor e da indústria, a partir do fim de abril, houve recuo. A acomodação do setor de serviços acompanha o desaquecimento da economia com o fim dos estímulos. A redução das pressões nos preços do setor devem prosseguir até o final do ano, indicando acomodação no ritmo de crescimento.

Índice de Confiança de Serviços cai 1,4% em junho

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

26

Atividade Econômica

26

Ministério da Fazenda

26

Junho/Julho 2010

Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) - Maio de 2010

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE)

Com ajuste sazonalVariação em relação

Sem ajuste sazonalVariação em relação ao mesmo

período do ano anterior (%)

Mês base: Mai 10

Mês anterior: Abr10 Mai 09 Acumulado

no anoAcumulado

em 12 Meses

Comércio Varejista 1,4 10,2 11,5 8,8

Combustíveis e Lubrificantes 2,0 6,0 5,5 1,9

Hiper., Superm., prod. alimentícios, bebidas e fumo 0,8 8,1 10,1 9,8

Tecidos, Vestuário e Calçados -3,3 11,8 11,6 4,4

Móveis e Eletrodomésticos -0,3 19,5 21,3 11,3

Comércio Varejista Ampliado 0,1 9,5 13,6 11,2

Veículos Motos, Partes e Peças -1,1 6,4 17,0 17,2

Material de Construção 2,4 19,9 17,0 3,5

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

27

Atividade Econômica

27

Ministério da Fazenda

27

Junho/Julho 2010

Composição do Produto Interno Bruto

Produto Interno BrutoVariação do trimestre/

trimestre anterior Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%)Com ajuste sazonal (%)

Período base: 1T 10 4T 09 1T 09 Acumulado

4 trimestresAcumulado

no Ano 2009 / 2008

Agropecuária 2,7 5,1 -3,3 5,1 -5,2Indústria 4,2 14,6 0,0 14,6 -5,5

Extrativa Mineral - 13,7 3,6 13,7 -0,2Transformação - 17,2 -0,4 17,2 -7,0Construção Civil - 14,9 -0,8 14,9 -6,3

Serviços 1,9 5,9 3,6 5,9 2,6Comércio - 15,2 3,7 15,2 -1,2Transporte, Armazenagem e Correio - 12,4 2,0 12,4 -2,3

Serviços de Informação - 2,6 3,9 2,6 4,9PIB (a preços de mercado) 2,7 9,0 2,4 9,0 -0,2

Consumo das Famílias 1,5 9,3 6,0 9,3 4,1Consumo da Administração Pública 0,9 2,0 3,1 2,0 3,7

Formação Bruta de Capital Fixo 7,4 26,0 -1,5 26,0 -9,9

Exportações de Bens e Serviços 1,7 14,5 -4,2 14,5 -10,3

Importações de Bens e Serviços (-) 13,1 39,5 -0,4 39,5 -11,4 Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

28

Atividade Econômica

28

Ministério da Fazenda

28

Junho/Julho 2010

Produção Industrial - Junho de 2010

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Produção Industrial Física (IBGE)

Com ajuste sazonalVariação em relação (%)

Sem ajuste sazonalVariação em relação ao mesmo

período do ano anterior (%)

Mês base: Jun 10

Mês anterior: Mai 10

Média do trimestre Jun 09 Acum. ano Acumulado

12 Meses

INDÚSTRIA GERAL -0,1 1,4 11,1 16,2 6,5

Indústria Extrativa Mineral -0,7 1,7 8,5 16,2 5,3 Indústria de Transformação -1,2 0,8 11,3 16,2 6,5 Bens de Capital -2,1 4,8 26,8 29,6 5,1

Bens de Capital para fins industriais - - 31,8 28,5 -2,2seriados - - 38,2 35,1 -2,1não-seriados - - 2,5 0,7 -3,1

Bens de Capital agrícolas - - 93,9 50,7 5,4Bens de Capital peças agrícolas - - 6,7 12,5 -18,0Bens de Capital para construção - - 153,7 187,1 22,4Bens de Capital para o setor de energia elétrica - - -17,1 -1,3 -22,4Bens de Capital equipamentos de transporte - - 30,6 26,3 5,5Bens de Capital de uso misto - - 18,7 30,5 11,4 Bens Intermediários -0,7 1,2 12,1 17,4 7,0 Bens de Consumo Duráveis -3,2 -0,8 6,8 20,6 13,6 Bens de Consumo Semi e Não Duráveis -0,8 -0,8 6,1 7,5 3,4

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

29

Atividade Econômica

29

Ministério da Fazenda

29

Junho/Julho 2010

Vendas Industriais - Maio e Junho de 2010

* O cálculo do NUCI considerou a média do ano nos últimos 12 meses e os três últimos valores mensais

Dados em: %

Fonte: CNI, ABPO, FGV e AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda

Com Ajuste Sazonal Sem Ajuste Sazonal

(%) Variação em relação: (%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior

Vendas Industriais (CNI) Mai 10

Mês anteriorAbr 10

Média do trimestre Mai 09 Acum. Ano Acumulado

12 MesesFaturamento Real 2,1 2,6 13,9 12,5 3,6Horas Trabalhadas na Produção 1,0 2,9 9,9 7,5 -1,4

Embalagens (ABPO) Jun 10

Mês anteriorMai 10

Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado

12 MesesExpedição de Papel Ondulado -1,6 2,0 17,2 19,5 13,0

Veículos (Anfavea) Jun 10

Mês anteriorMai 10

Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado

12 MesesProdução Autoveículos -2,6 -2,5 7,7 19,1 15,7Licenciamento Autoveículos (nacionais e importados) 1,4 -6,2 -12,5 9,0 14,3

Exportações de Autoveículos -5,7 -10,1 61,5 78,1 14,1

Sondagem da Indústria de Transformação (FGV) Jul 10

(%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior Acum. Ano Acumulado

12 MesesMai 10 Jun 10 Jul 10 Produção Prevista 11,9 10,1 2,1 18,3 19,4 Nível de emprego previsto 33,3 26,5 13,4 35,0 22,7 Demanda interna 40,4 37,0 22,4 47,1 29,8 Demanda externa 30,6 28,8 28,0 32,8 15,6 Estoques 12,5 11,1 7,5 14,9 11,8 Nível de utilização da capacidade * 84,6 85,1 85,0 84,0 83,7

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Mercado de Consumo de Massa

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

32

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

32

Junho/Julho 2010

Evolução das Classes Econômicas (% da população e milhões de indivíduos)

31

113

40

16

20

93

46

30

13

66

47

49

2014

16%

56%

20%

8%

11%

49%

24%

16%

8%

37%

27%

28%

20082003

Classes A / B Classe C Classe D Classe E

Dados em: em milhões de indivíduos e % da população

Fonte: FGV, IBGE e LCAElaboração: Ministério da Fazenda

A classe C continuará a expandir nos próximos anos. A estimativa é que o percentual da população na classe C cresça 21,5% de 2008 a 2010. Em 2010, a classe C já responde por cerca de 103 milhões de brasileiros. Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social.

Classe C atingirá 113 milhões em 2014

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

33

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

33

Junho/Julho 2010

Participação das Classe Sociais na Massa de Renda (%)

2002

CLASSE -- %

�����:�$ 976 �������

�����:�$ 1,24 �������

�����:�$ 1,38 �������

A 30

C 28

D 15

E 6

2007CLASSE -- %

C 30

A 25

D 17

E 5

2010CLASSE -- %

C 31

D 28

B 24

A 16

E 1

B 21 B 23 Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E

Dados em: R$ e %

Fonte: DATA POPULARElaboração: Ministério da Fazenda

De 2002 até o presente, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído consistentemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo. Tal dinâmica reflete as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda, a saber, o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos, os benefícios sociais, como o Programa Bolsa Família.

Classes C e D já superam classe B em poder de consumo

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

34

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

34

Junho/Julho 2010

Evolução da Pobreza (%)

0

5

10

15

20

25

30

2008200720062005200420032002

30-7-10 7/30/10 30-07-AA Evolução da Pobreza--PT--30-07-AA_MCM Prioridade: PT Nome do Arquivo: Evolução da Pobreza--PT--30-07-10_PF

Seção do caderno: MCM Título do Gráfico: Evolução da Pobreza

Fonte: FGV Source: FGV

Dados: Indíviduos na pobreza* / Total de Indivíduos Data: poverty rate for people Legenda:

0

OBS: (*) Indivíduo que pertence à Classe E.

Título da PG: Diminuição do percentual da pobreza Nº da PG: 7ª edição Conteúdo:

26,7 28,1 25,4 22,8 19,3 18,3 16,0

Indicador de Pobreza (indivíduos na pobreza / total de indivíduos) *

Dados em: em milhões de indivíduos e % da população

* Indivíduos na pobreza referem-se aos indivíduos pertencentes à Classe E, cuja renda domiciliar total de uma família corresponde a R$ 804, a preços de novembro de 2008 segundo os microdados da PNAD

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

O benefício pago pelo Programa Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%. O dado consta do Perfil das Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, análise divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Segundo o Ministério, o efeito geral do Programa foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões de pessoas foram as famílias beneficiadas pelo Programa.

Queda superior a 43% na pobreza entre 2003 e 2008

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

35

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

35

Junho/Julho 2010

Salário Mínimo (US$)

0

50

100

150

200

250

300

2010*

2008

2006

2004

2002

2000

1998

1996

1994

1992

1990

1988

1986

1984

1982

1980

1978

1976

1974

1972

1970

1968

1966

1964

1962

1960

1958

1956

1954

262,8

Salário mínimo real atinge maior valor nos últimos 20 anos

A economia brasileira passa por uma transformação estrutural. A estabilidade econômica, a expansão do crédito e a evolução do PIB possibilitaram o aumento do poder de compra e a recuperação do salário mínimo real. Este processo repercute sobre o potencial de elevação do consumo, atraindo investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo no mercado brasileiro.

Salário Mínimo

Dados em: US$

* Posição em final de período, sendo último dado em abril de 2010

Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

36

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

36

Junho/Julho 2010

Geração Líquida de Empregos (milhares de postos de trabalho)

2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995

14 milhões de empregos

2.200**

727

88 75

274

387

502

1.23

5

961

1.49

4

861

1.86

3

1.83

1

1.91

7

2.45

2

1.83

4

1.76

6

1.47

3

* Resultados de 2010 refere-se apenas ao saldo do CAGED acumulado no ano até junho de 2010** Estimativas Ministério da Fazenda

Dados em: milhares de postos de trabalho

Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda

Geração líquida de empregos públicos e formais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o saldo mensal de junho de 2010 registrou geração de 212.952 empregos com carteira assinada no Brasil. Esse resultado é o segundo melhor resultado para o mês de junho, perdendo apenas para junho de 2008. Ressalta-se que esse foi o primeiro resultado que não foi recorde para o mês neste ano, o que indica redução do ritmo de crescimento na criação de empregos no 2º semestre.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

37

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

37

Junho/Julho 2010

Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)

Jun 10

Mai 1

0

Abr 10

Mar 1

0

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai 0

9

Abr 09

652 580 390 326 329 299 468 756 995 1.279 1.479 1.710 1.909 2.075 2.168

Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulados em 12 meses

Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda

Geração de empregos registra recorde histórico

Dentre as regiões, o Nordeste cresceu 8,6% (407,6 mil) nos últimos 12 meses contra 8,0% (105,6 mil) da região Norte. Do total de geral acumulado nos últimos 12 meses (2.168 mil), cerca de 1.130 mil novos empregos formais foram gerados na região Sudeste, respondendo por um crescimento de 6,3%. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações de 6,7% (398 mil) e 5,3% (127 mil), respectivamente.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

38

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

38

Junho/Julho 2010

Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)

-400

-300

-200

-100

0

100

200

300

400

500

600

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 0

8

Jun 08

Mai

08

Abr 08

Mar

08

Fev 0

8

Jan 08

Dez 07

Nov 07

Out 07

Set 0

7

Ago 07

Jul 0

7

Jun 07

Mai

07

Abr 07

Mar

07

Fev 0

7

Jan 07

549,5

474,3

327,8

Comércio Contrução Civil Indústria de Transformação

Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulado em 12 meses

Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda

Geração de postos de trabalho nos setores da economia

O setor varejista registrou 383,6 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses contra 90,7 mil do setor de atacado. Como podemos observar, a queda no setor industrial foi maior no período da crise visto que muitos empresários se precipitaram e anteciparam as demissões diante da perspectiva de recessão prolongada da economia mundial.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

39

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

39

Junho/Julho 2010

45,5

46,0

46,5

47,0

47,5

48,0

48,5

49,0

49,5

50,0

50,5

51,0

51,5

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

50,750,9

51,1 51,1 51,0

50,3

2008 2009 2010

Dados em: % empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de formalização (% empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados)

Emprego formal mantém trajetória elevada desde 2004

A taxa de formalização caiu 0,1 p.p., ficando em 51,0%. Destaca-se que os contribuintes para o Instituto de Previdência em qualquer trabalho em relação à população ocupada atingiu o nível de 67,4% em 12 meses, revelando maior proteção social para o trabalhador e maior arrecadação para o INSS.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

40

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

40

Junho/Julho 2010

Taxa de Desemprego (% da PEA)

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

8,68,2 8,4 8,3 8,4

8,0 8,0 8,07,8 7,7 7,7

7,9

7,5

7,2 7,1

6,87,0 6,9

8,2 8,5 9,0 8,9 8,8 8,1 8,0 8,1 7,7 7,5 7,4 6,8 7,2 7,4 7,6 7,6 7,5 7,0

Sem Ajuste Sazonal Com Ajuste Sazonal

Dados em: % da população economicamente ativa

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Desemprego é o menor da série histórica

A taxa de desemprego apurada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas do País ficou em 7,0% em junho de 2010, caindo 0,5 p.p. no mês e com queda de 1,1 p.p. frente a junho de 2009. Esse foi o melhor resultado para o mês de junho de toda a série histórica.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

41

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

41

Junho/Julho 2010

Taxa de Desemprego (% PEA)*

6

7

8

9

10

11

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

6,8

7,4

7,06,8

23-7-10 7/23/10 23-07-AA Taxa de desemprego (2007-2010)--PT--23-07-AA_AE

Prioridade: PT Nome do Arquivo: Taxa de desemprego (2007-2010)--PT--22-07-10_AE Seção do caderno: AE Título do Grá�co: Taxa de desemprego (2007-2010) Fonte: IBGE Source: IBGE Dados: % Data: % change Legenda:

8,1

9,0

10,1

7,6

20102009

20082007

Dados em: % PEA

* A taxa de desemprego considera 6 regiões metropolitanas

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de desocupação em declínio desde 2007

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,15 milhões) caiu 0,2% na margem e aumentou 7,1% com relação a junho de 2009, respectivamente. A População em Idade Ativa (PIA) aumentou 0,18% (41,3 milhões), a População Economicamente Ativa (PEA) caiu 0,5% (23,5 milhões) e a População Ocupada (PO) permaneceu estável (21,8 milhões) no mês. E, na comparação interanual, a PO cresceu (+3,45%) a um ritmo bem superior ao da PEA (2,2%), o que fez com que a taxa de desocupação caísse.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

42

Mercado de Consum

o de Massa

Ministério da Fazenda

42

Junho/Julho 2010

Crescimento da Massa de Rendimento Real (% acum. 12m.)

População Remunerada Rendimento Médio Real Massa Salarial **

Dados em: % acumulado nos últimos 12 meses

* Preços de Junho de 2010

** Massa salarial equivale à variação anual do produto de população ocupada em 12 meses pelo rendimento médio real de junho de 2010

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

0

1

2

3

4

5

6

7

4,1

0,0

2,2

4,4

6,6

8,8

11,0

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

2,6

2,9

3,2

3,3

3,4

3,6

3,8

4,0

4,1

4,2

4,3

4,3

4,0

3,7

3,6

3,4

3,2

2,6

2,3

2,0

2,0

1,9

2,0

Massa Salarial recupera em 2010

O rendimento médio real habitual dos ocupados em junho de 2010 foi estimado em R$ 1.423,00. Houve variação de 0,54%, na comparação com maio de 2010, e de 3,4% na comparação interanual. Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores com carteira de trabalho no setor privado caiu 0,01% no comparativo mensal. Por sua vez, a massa salarial real habitual de todos os trabalhos em junho cresceu 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Inflação

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

44

InflaçãoMinistério

da Fazenda

44

Junho/Julho 2010

Inflação IPCAMeta de Inflação Limites superior e inferior

* Estimativas Governo** Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010

Dados em: % anual, média das expectativas

Fonte: IBGE e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação IPCA (% a.a.)

2014**2013**2012*2011*2010*20092008200720062005200420032002200120001999

8,9

6,0

7,7

12,5

9,3

7,6

5,7

3,1

4,5

5,9

4,3

5,2

4,5

4,5

4,5

4,5

Conforme previsto em edições anteriores, IPCA recua

Com fim dos estímulos fiscais e monetários, das chuvas e de ajustes sazonais em educação, saúde e transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia. As expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério da Fazenda anteriormente, IPCA próximo de 5,0% em 2010.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

45

InflaçãoMinistério

da Fazenda

45

Junho/Julho 2010

Evolução da Inflação IPCA (% a.m.)

2008

2009

2010

Dados em: % mensal

Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,36%

0,01%

0,37%

0,74%

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

0,28%

A inflação apurada pelo IPCA ficou em 0,00% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês anterior, enquanto o índice de julho ficou estável em 0,01%. Esse resultado representa a variação mensal mais baixa de 2010. A inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,60% (ante 4,84% no mês anterior). A desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração dos preços de oito dos nove grupos que compõem o IPCA.

IPCA desacelera com fim de estímulos e chuvas

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

46

InflaçãoMinistério

da Fazenda

46

Junho/Julho 2010

IPCA e IPCA-15

Alimentação e Bebidas Alimentação no domicílio Alimentação fora do domicílio

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda-2,0

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

15-JulJun15-JunMai15-MaiAbr15-AbrMar15-MarFev15-FevJan15-JanDez15-Dez

-1,0

-1,2

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

-0,3 -0,2

0,71,2

1,3 1,2

1,5

2,12,3

1,9

1,1

-0,1 -1,1 -1,7 -1,5

0,2 0,2

0,8

1,11,0 1,0

1,2

1,51,7

1,5

1,0

0,3

-0,4

-0,9-0,8

1,11,0

1,0

0,40,5

0,6 0,6 0,6 0,60,8

0,90,8

0,7 0,6

0,9

Os gastos com “alimentação no domicílio” recuam com queda geral nos níveis de gastos. Com relação aos dispêndios “fora do domicílio”, segundo a POF 2008-2009, subiram e já atingem 31% dos gastos com alimentação.

Queda nos preços dos alimentos reduz grupo Alimentação no Domicílio

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

47

Inflação

47

Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

Decomposição da Inflação IPCA (% a.m.)

Mar

10

Abr 10

Mai

10

Jun 10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

0,26

0,11

-0,020,02 0,00

0,07 0,12

-0,06 -0,06 -0,06-0,03

0,06-0,02

0,18 0,170,30

0,290,16

0,08 0,010,01

0,010,02

0,00

-0,02

0,01

-0,02

0,04

0,13

0,170,09

0,01

-0,01

0,03

0,00

-0,02 -0,03-0,05

0,01

0,03 0,01 0,010,08

0,05 0,01

0,10

0,05

-0,12-0,06

0,19

0,49

0,18

0,50 0,44

0,22

0,26

0,22

0,29 0,25

0,26

0,26

0,300,46

0,33 0,35

0,35

-0,05-0,04

-0,26

0,44

-0,01-0,020,02

Combustíveis Transporte Alimentação Itens remanescentes

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Preços administrados desaceleram

Em junho, dentre os grupos que apresentaram desaceleração de preços, o grupo Alimentação apresentou o maior impacto para a queda da variação do índice geral, com contribuição de -0,20 p.p., ante contribuição de 0,06 p.p. no mês anterior. A maior contribuição de queda veio do item Tubérculos, Raízes e Legumes (de -2,38% para -13,62%) com contribuição de -0,12 p.p. para a variação do índice geral, ante contribuição de -0,02 p.p. no mês anterior. Na sequência, Transportes apresentou a segunda maior contribuição negativa para a variação do índice geral, -0,04 p.p..

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Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda

Junho / Julho 2010

48

Inflação

48

Junho / Julho 2010

Inflação realizada IPCA Expectativa FOCUS de 1 de

junho de 2010 Expectativa FOCUS de 30 de

julho de 2010.

Dados em: % mensal, média das expectativas

Fonte: IBGE e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução da inflação e de expectativas IPCA (% a.m.)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

0,75

0,78

0,52

0,57

0,43

0,30 0,30

0,320,32

0,380,41 0,43

0,55

0,57

0,390,37 0,34

0,30

0,31

0,09

0,360,43

0,46 0,470,55

0,410,38

0,36

Jun 11

Mai

11

Abr 11

Mar

11

Fev 1

1

Jan 11

Dez 10

Nov 10

Out 10

Set 1

0

Ago 10

Jul 1

0

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

0,0

0,46

0,31

IPCA retornou a trajetória de queda a partir de abril

A partir de abril, percebemos a alteração nas expectativas de inflação, com expressiva queda no índice de inflação IPCA no mês de junho de 2010. O índice de difusão caiu entre maio de 2010 e junho de 2010 de 60,9% para 57,3%, o que significa que o percentual de itens que apresentaram elevação nos preços diminuiu, seguindo a baixa na inflação do índice geral. Em relação às medidas de núcleo de inflação, todas desaceleraram em relação ao mês anterior, apesar de ficarem acima do índice geral: IPCA-MS (de 0,62% para 0,40%), IPCA-EX (de 0,56% para 0,36%) e IPCA-DP (de 0,56% para 0,29%).

Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

49

InflaçãoMinistério

da Fazenda

49

Junho/Julho 2010

Inflação IGP-M (% a.m.)

IGP-M Dados em: % mensal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3° dec 0

7/2010

2° dec 0

7/2010

1° dec 0

7/2010

3° dec 0

6/2010

2° dec 0

6/2010

1° dec 0

6/2010

3° dec 0

5/2010

2° dec 0

5/2010

1° dec 0

5/2010

3° dec 0

4/2010

2° dec 0

4/2010

1° dec 0

4/2010

3° dec 0

3/2010

2° dec 0

3/2010

1° dec 0

3/2010

3° dec 0

2/2010

2° dec 0

2/2010

1° dec 0

2/2010

3° dec 0

1/2010

2° dec 0

1/2010

1° dec 0

1/2010

3° dec 1

2/2009

2° dec 1

2/2009

1° dec 1

2/2009

3° dec 1

1/2009

2° dec 1

1/2009

1° dec 1

1/2009

3° dec 1

0/2009

2° dec 1

0/2009

1° dec 1

0/2009

3° dec 0

9/2009

2° dec 0

9/2009

1° dec 0

9/2009

3° dec 0

8/2009

2° dec 0

8/2009

1° dec 0

8/2009

3° dec 0

7/2009

2° dec 0

7/2009

1° dec 0

7/2009

0,03

2,21

1,18

Inflação IGP-M

No atacado, por estágio, houve queda da inflação em Bens Intermediários (de 0,88% para 0,02%), com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de 0,87% para -0,04%); e em Matérias-PrimasBrutas (de 4,75% para 0,21%), com destaque para o minério de ferro (de 32,61% para -0,73%) e para o leitein natura (de 2,15% para -4,23%). Por outro lado, o comportamento dos preços no estágio Bens Finais apresentou aceleração (de -0,49% para -0,20%), com destaque para o subgrupo alimentos processados (de-2,50% para -0,31%).

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

50

InflaçãoMinistério

da Fazenda

50

Junho/Julho 2010

Composição da Inflação IGP-M: IPA-M, IPC-M e INCC-M (% a.m.)

INCC-M IPC-M IPA-M

Dados em: % mensal

Fonte: FGV Elaboração: Ministério da Fazenda

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

3° dec 0

7/2010

2° dec 0

7/2010

1° dec 0

7/2010

3° dec 0

6/2010

2° dec 0

6/2010

1° dec 0

6/2010

3° dec 0

5/2010

2° dec 0

5/2010

1° dec 0

5/2010

3° dec 0

4/2010

2° dec 0

4/2010

1° dec 0

4/2010

3° dec 0

3/2010

2° dec 0

3/2010

1° dec 0

3/2010

3° dec 0

2/2010

2° dec 0

2/2010

1° dec 0

2/2010

3° dec 0

1/2010

2° dec 0

1/2010

1° dec 0

1/2010

3° dec 1

2/2009

2° dec 1

2/2009

1° dec 1

2/2009

3° dec 1

1/2009

2° dec 1

1/2009

1° dec 1

1/2009

3° dec 1

0/2009

2° dec 1

0/2009

1° dec 1

0/2009

3° dec 0

9/2009

2° dec 0

9/2009

1° dec 0

9/2009

3° dec 0

8/2009

2° dec 0

8/2009

1° dec 0

8/2009

3° dec 0

7/2009

2° dec 0

7/2009

1° dec 0

7/2009

3° dec 0

6/2009

2° dec 0

6/2009

1° dec 0

6/2009

0,20

3,14

-1,09

-0,17

0,62

2,18

1,0

-0,1

IPA-M, INCC-M, IPC-M

O IPC-M apresentou pequena deflação de preços, de -0,20% para -0,18%. O aumento da inflação foi determinado pelo comportamento dos preços de apenas dois dos sete grupos, Alimentação (de -1,49% para -0,88%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,60%). O INCC-M apresentou desaceleração de preços (de 2,09% para 0,72%) determi-nada pelo comportamento do item Mão-de-Obra (de 3,21% para 0,91%) e do item Materiais, Equipamentos e Serviços (de 1,04% para 0,55%).

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

51

InflaçãoMinistério

da Fazenda

51

Junho/Julho 2010

Quadro de inflação

xxxxxxxxxxxxxxxx

Dados em: %

nd = não disponível

* Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010

Fonte: DIEESE, IBGE, FGV e Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda

Indicador Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 mesesExpectativas

2010*IPCA 0,00 0,43 0,36 5,90 4,31 4,84 5,27

Alimentação e Bebidas -0,90 0,28 0,70 11,12 3,17 5,07 ndHabitação 0,40 0,78 0,27 5,09 5,68 5,11 ndArtigos de Residência 0,35 0,59 0,84 1,99 3,05 4,16 ndVestuário 0,58 0,91 0,53 7,30 6,11 6,05 ndTransporte -0,21 0,09 0,02 2,32 2,37 3,75 ndSaúde e Cuidados Pessoais 0,57 0,74 0,49 5,72 5,37 4,71 ndDespesas Pessoais 0,74 0,75 0,49 7,35 8,03 6,55 ndEducação 0,03 0,04 0,03 4,58 6,11 6,79 ndComunicação 0,02 -0,01 -0,16 1,79 1,07 1,00 nd

INPC -0,11 0,43 0,42 6,48 4,11 4,76 5,51

IPC - FIPE Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*

Índice Geral 0,17 0,04 0,33 6,16 3,65 4,36 5,12

IGP - M Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*

Índice Geral 0,15 0,85 -0,43 9,81 -1,71 5,79 8,47

IGP-DI Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*

Índice Geral 0,22 0,34 -0,64 9,11 -1,44 5,88 8,36

IPA0,20 1,09 -0,85 9,80 -4,09 6,18 9,42

Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*

IPA Agrícola 0,46 0,20 0,34 1,67 -3,16 0,83 nd IPA Industrial 0,42 2,66 -0,97 12,98 -4,43 6,27 nd

Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*

IPC -0,17 -0,21 0,34 6,07 3,93 3,45 nd INCC 0,62 1,77 0,37 11,86 3,25 6,57 nd

ICV - DIEESE - Índice Geral 0,14 0,02 0,49 6,10 4,04 5,21 nd

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Juros e Crédito

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

54

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

54

Junho/Julho 2010

Meta Selic Taxa real ex-ante de juros

Dados em: % anual, mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses até 30 de julho de 2010

Fontes: Broadcast e Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda

Ano 2009: Redução nas

Taxas de Juros com Controle da

Inflação

Taxa SELIC e Taxa Real ex-ante (% a.a.)

0

5

10

15

20

25

30

10,75

6,07

Jul 1

0

Mar

10

Nov 09

Jul 0

9

Mar

09

Nov 08

Jul 0

8

Mar

08

Nov 07

Jul 0

7

Nov 06

Jul 0

6

Nov 05

Jul 0

5

Mar

05

Nov 04

Jul 0

4

Mar

04

Nov 03

Jul 0

3

Nov 02

Jul 0

2

Mar

02

Nov 01

Jul 0

7Ju

l 06

Mar

03

As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 2009 o menor patamar da década, sinalizando que na economia brasileira é possível conciliar taxa de juros com inflação sob controle. Contudo, a taxa real de juros apresenta tendência de alta.

Taxa de juros

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

55

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

55

Junho/Julho 2010

Evolução das Taxas de Juros (% a.a.)

9,00

9,25

9,50

9,75

10,00

10,25

10,50

10,75

11,00

11,25

11,50

2 Ago 10

1 Jul 1

0

1 Jun 10

3 Mai

10

1 Abr 10

1 Mar

10

1 Fev 1

0

4 Jan 10

1 Dez 0

9

1 Nov 0

9

1 Out 0

9

1 Set 0

9

1 Ago 09

1 Jul 0

9

10,8

Ao final de 2009 a expectativa de rápida recuperação da economia ocasionou uma elevação na taxa de juro esperada para janeiro de 2011. Mais recentemente, a moderação no ritmo de crescimento e a desaceleração na inflação levaram a um ajuste nestas expectativas.

Eventos Macroeconômicos e Expectativas das Taxas de Juros

Reuniões do Copom Atas do Copom Relatórios de Inflação Depósito interfinanceiro de 1 dia, Futuro - Jan 11

Dados em: % anual

Fonte: BroadcastElaboração: Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

56

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

56

Junho/Julho 2010

Contratos DI* de 1 dia (% a.a.)

Jan 13 Jan 12 Jan 11

* DI - Depósito interfinanceiro de 1 dia - Futuro

Dados em: % anual

Fonte: BroadcastElaboração: Ministério da Fazenda

10,8

11,5

11,8

2/8/2010

30/7/2010

30/6/2010

31/5/2010

3/5/2010

1/4/2010

2/3/2010

2/2/2010

4/1/2010

2/12/2009

3/11/2009

2/10/2009

2/9/2009

3/8/2009

2/7/2009

2/6/2009

4/5/2009

2/4/2009

2/3/2009

2/2/2009

2/1/2009

Juros futuros em queda

As curvas do DI janeiro 2011 e 2012 servem como parâmetro para precificar os títulos do Tesouro Nacional na rolagem da dívida pública interna prefixada. A partir de setembro de 2009, o custo de rolagem de boa parte da dívida pública ficou maior em razão de expectativas futuras embutidas na curva pelo mercado financeiro, gerando maior aproximação de ambas as curvas nos últimos meses.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

57

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

57

Junho/Julho 2010

Evolução do Pagamento de Juros (% do PIB)

Dados em: % do PIB

* Estimativa Governo

Fontes: STN / Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda

2010*20092008200720062005200420032002200120001999

Queda de 39%

8,2 6,6 6,7 7,6 8,5 6,6 7,3 6,8 6,1 5,4 5,4 5,2

O contínuo processo de redução da taxa básica de juros da economia brasileira a partir de 2005 fez com que os gastos com pagamento de juros por parte do Governo caíssem ao patamar de 5,4% do PIB em 2009, abrindo espaço para a ampliação dos dispêndios em investimentos públicos, programas sociais e gastos prioritários com educação, saúde, segurança pública, entre outros. Porém, cabe destacar que parte do elevado nível de juros se refere a parcela dos juros referente ao acúmulo de reservas internacionais.

Peso dos juros pagos pelo Governo cai pelo 6º ano consecutivo

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

58

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

58

Junho/Julho 20100

5

10

15

20

25

30

2010*2009200820072006200520042003

6,9

3,3

3,8

10,7

6,9

2,8

17,4 7,7

5,0

5,5

14,1

6,3 4,8 0,54,1

1,6

5,02,2 4,4 2,4 2,3 2,9 4,3

10,9

18,9

13,0

24,4

21,3

16,0

8,3

27,9

20,2

Total Empresas República Bancos

Dados em: US$ bilhões

*Valores acumulados até junho 2010

Fonte: Bond RadarElaboração: Ministério da Fazenda

Em 2009 verificou-se um aumento do volume de captações externas por conta das condições favoráveis de liquidez e de juros mais baixos do que os encontrados no mercado doméstico. Em 2010, com o equacionamento da questão fiscal nos países europeus, estima-se a continuidade do incremento dos volumes de captação. Destaque para o aumento das captações por parte dos bancos, antecipando-se a uma melhora nas condições econômicas mundiais, com o apoio creditício às operações de comércio exterior e de investimentos das companhias brasileiras

Captações externas em elevação

Captações Externas (US$ bilhões)

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

59

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

59

Junho/Julho 2010

Empréstimos do Sistema Financeiro (% PIB)

* Estimativa Ministério da Fazenda

Dados em: % do PIB

* Posição de dezembro de cada ano

Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda

2010*20092008200720062005200420032002200120001999

24,9

26,4

24,7

22,0

24,0

24,5

28,1

30,7

33,4

40,8

45,0

48,5

Volume de crédito no Brasil chega ao recorde de 45,7% do PIB

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB. Com a acomodação do ritmo de crescimento econômico a partir do segundo trimestre do ano, e considerando-se a expectativa de um aumento médio de 20% nos volumes desembolsados, o estoque de crédito poderá ser elevado ao patamar de 48,5% do PIB ao final de 2010.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

60

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

60

Junho/Julho 2010

Direcionado Livre

Dados em: R$ bilhões, em valores nominais sendo totais % do PIB

Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda

236 242 283 356446 557

764899

1017

Jun 10Jun 09Jun 08Jun 07Jun 06Jun 05Jun 04Jun 03Jun 02

236 242 283 356446

557764

899

1.017

25% 23%24%

26%29%

31%

35%

42%

44%

121 147 170 185 213 243 304 378 512

Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (% PIB)

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB.

Volume de crédito ultrapassa R$ 1,5 trilhão no primeiro semestre

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

61

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

61

Junho/Julho 2010

Cooperativas4,5%

Cartão de Crédito6%

Aquisição de Bens e Leasing

39%

Crédito Pessoal32%

Cooperativas4%

Outros14%

Fin. Imobiliário1,0%

Cheque Especial4%

Cartão de Crédito5,6%

Aquisição de Bens e Leasing

33,0%

Crédito Pessoal36,8%

Outros15,3%

Fin. Imobiliário1,1%

Cheque Especial3,5%

* Saldo com recursos livres, por modalidade

Dados em: %

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Set 08 - R$ 384,3 Bilhões Jun 10 - R$ 505,7 bilhões

Operações de Crédito para Pessoa Física*

Crédito para Pessoa Física lidera expansão no primeiro semestre

A redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo consignado e financiamento imobiliário, a queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos foram destaques no primeiro semestre de 2010. Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de 31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou expansão de 16,6%. A expectativa é a de que o segundo semestre permaneça aquecido e com concentração da oferta de crédito em operações de menor risco.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

62

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

62

Junho/Julho 2010

Set 08 - R$ 444,4 bilhões Jun 10 - R$ 511,6 bilhões

Operações de Crédito para Pessoa Jurídica*

Hot Money0,1%

Leasing e Aquisição de Bens11,9%

Outros15,3%

Rural0,7%

Capital de giro46,1%

Conta Garantida10,1%

Descontos de Duplicatas e NPs

3,3%

ACC e Repasses Externos7,5%

FinanciamentoImportação e Outros3,2%

Vendor1,7%

Leasing e Aquisição de Bens16%

Outros13,98%

Rural1%

Capital de giro34%

Conta Garantida11%

Descontos de Duplicatas e NPs

3%

Hot Money0,02%

ACC e Repasses Externos15%

FinanciamentoImportação e Outros4%

Vendor2%

* Saldo com recursos livres, por modalidade

Dados em: %

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito de Pessoa Jurídica apresenta retomada

Os empréstimos para as empresas apresentaram ligeira aceleração no crescimento do estoque, notadamente no segmento de grandes empresas. No segundo trimestre, as concessões com taxas prefixadas, normalmente tomadas por empresas de pequeno e médio portes, tiveram retração de 2,3%. Já as com juros flutuantes, tomadas pelas grandes empresas, cresceram 15,6% no mesmo período. O crescimento apresentado pode ser explicado pela expansão do nível de atividade, o que estimula as empresas a ampliarem seus investimentos, tomando recursos junto aos bancos para aumentar a produção. Em relação ao período pré-crise, o crédito ao segmento avançou 15,2%.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

63

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

63

Junho/Julho 2010

63,9%

19,7%

9,4%

100

113

126

139

152

165

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira (Set 08 = 100)

IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira

Dados em: número-índice, (Set 08 = 100)

Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda

Os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período crítico da crise. De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%). A participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do Sistema Financeiro Nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e 17,6% dos estrangeiros.

Bancos públicos sustentam o crescimento do crédito

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

64

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

64

Junho/Julho 2010

Quantidade de Financiamentos (mil unidades) MCMV (mil unidades) ** Outros Financiamentos Habitacionais (mil unidades) Contratação de Financiamentos Habitacionais (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões e mil unidades de financiamentos

* Posição em junho de 2010

** Minha Casa Minha Vida

Fonte: CAIXAElaboração: Ministério da Fazenda

O financiamento imobiliário com recursos direcionados cresceu 21,4% no Brasil no primeiro semestre des-te ano, sendo um dos principais impulsionadores do crédito no país. No período, a Caixa Econômica Federal concedeu R$ 33,7 bilhões para a modalidade, com crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período de 2009. Desse total, cerca de R$ 16,5 bilhões foram direcionados para o programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a instituição, a aplicação de recursos em crédito imobiliário deve ultrapassar os R$ 60 bilhões até o final deste ano e atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015.

CAIXA representa 73% das contratações do mercado imobiliário em 2009

2010*2009200820072006200520042003

248

307

275

621514442503425326251

R$ 5,0 R$ 5,8 R$ 8,9 R$ 13,2 R$ 15,2 R$ 23,3 R$ 47,0 R$ 33,7

896

556

Evolução da Contratação Habitacional da Caixa (mil unidades de financiamentos e R$ bilhões)

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Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

65

Junho/Julho 2010

Spread Bancário Pessoa Jurídica (p.p.)

Taxa Operação Ativa Taxa Operação Passiva (Captação)

Dados em: % e ponto percentual

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

SPREAD

27,3

10,4

5

10

15

20

25

30

35

Jun 10

Mar

09

Dez 09

Set 0

9

Jun 09

Mar

09

Dez 08

Set 0

8

Jun 08

Mar

08

Dez 07

Set 0

9

Jun 07

Mar

07

Dez 06

Set 0

6

Jun 06

Mar

06

Dez 05

Set 0

5

Jun 05

Mar

05

Jun1016,9

27,4

9,2

Jun 0918,2

Spread Pessoa Jurídica se reduz

Não obstante o ligeiro incremento no custo de captação e na taxa de juros de referência, o spread caiu de 18,2% em junho de 2009 para 16,9% no mesmo mês em 2010.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

66

Junho/Julho 2010

Taxa Operação Ativa Taxa Operação Passiva (Captação)

Dados em: % e ponto percentual

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Spread Bancário Pessoa Física (p.p.)

SPREAD

40,445,6

11,89,8

0

14

28

42

56

70

Jun 10

Ma 0

9

Dez 09

Set 0

9

Jun 09

Mar

09

Dez 08

Set 0

8

Jun 08

Mar

08

Dez 07

Set 0

9

Jun 07

Mar

07

Dez 06

Set 0

6

Jun 06

Mar

06

Dez 05

Set 0

5

Jun 05

Mar

05

Jun 1028,6

Jun 0935,8

Spread em empréstimos a pessoas físicas cai a níveis históricos

A taxa média dos juros cobrados das pessoas físicas caiu 1,1 ponto percentual de maio para junho e ficou em 40,4% ao ano, o menor nível da série em 16 anos. O spread recuou 1 p.p., atingindo 28,6 p.p. Tal retração refletiu o maior volume de contratações de modalidades de custo mais reduzido.

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da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

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Junho/Julho 2010

Taxa de Inadimplência - Pessoa Física (% do total)

Inadimplência (15 a 90 dias) Inadimplência (acima de 90 dias)

Dados em: % do total

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Jun 10 Mai 10Abr 10Mar 10Fev10Jan 10Dez 09Nov 09Out 09Set 09Ago 09Jul 09Jun 09Mai 09Abr 09

8,4

8,5

8,4

8,4

8,3

8,1

8,1

8,0

7,7

7,5

7,2

7,0

6,8

6,8

6,6

7,3

6,7

6,6

6,4

6,3

6,2

6,2

5,9

5,5

5,6

5,7

5,9

5,7

5,7

5,6

Inadimplência no segmento de pessoas físicas é a menor em 56 meses

A taxa de inadimplência do crédito tem apresentado trajetória de queda desde julho de 2009. Em junho deste ano, o indicador atingiu o menor percentual desde outubro de 2005. A manutenção do ritmo de crescimento econômico, aliado ao mercado de trabalho em expansão, tem possibilitado o decréscimo dos níveis de inadimplência.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

68

Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

68

Junho/Julho 2010

Taxa de Inadimplência - Pessoa Jurídica (% do total)

Inadimplência (15 a 90 dias) Inadimplência

(acima de 90 dias)

Dados em: % do total

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Jun 10Mai 10Abr 10Mar 10Fev10Jan 10Dez 09Nov 09Out 09Set 09Ago 09Jul 09Jun 09Mai 09Abr 09

2,9

3,2

3,4

3,8

3,9

4,0

4,0

3,9

3,8

3,8

3,7

3,6

3,6

3,7

3,6

2,8

2,7

2,3

2,4

2,2

2,1

2,3

2,1

1,7

1,9

2,1

1,9

1,9

1,8

1,8

Inadimplência das empresas em ligeiro decréscimo

A taxa de inadimplência de crédito para o segmento de pessoa jurídica também caiu 0,1 ponto percentual, para 3,6% do total. Com o avanço da economia, a tendência é de a inadimplência continuar mantendo trajetória de leve redução no segundo semestre.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

69

Junho/Julho 2010

Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos (% de mil cheques compensados)

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

18,5

18,5

20,4

18,6

18,6

17,5

22,9

23,2

24,6

22,2

25,2

20,2

22,1

19,6

19,4

19,2

20,4

18,7

19,0

19,5

20,8

20,9

21,2

18,5

19,9

18,0

17,9

20,1

21,6

20,2

2010 2009 2008

Dados em: % de mil cheques compensados

Fonte: Serasa / ExperianElaboração: Ministério da Fazenda

Queda das taxas de devolução nos últimos 4 meses refletem o aumento do emprego e da renda.

Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

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70

Junho/Julho 2010

20102009200820072006200520042003200220012000

19,0 21,1 24,4 24,2 21,9 20,3 19,1 17,1 17,1 20,3 20,2 Dados em: % do total

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total)

Na oferta de crédito total do País nos últimos cinco anos, a participação do BNDES correspondia a 20,3%, tendo caído para 17,1% em 2008 e voltado a subir para 20,2% em 2010, por conta da forte queda na oferta de recursos durante a crise financeira global. O destino dos financiamentos é cíclico: antes de 2004, a procura maior era por crédito para modernização (compra de máquinas e equipamentos). A partir de 2005, cresceram os pedidos de financiamentos de grandes projetos de longo prazo, tais como novas plantas e ampliação das existentes. De 2010 a 2013, na área de infraestrutura, os setores de logística (ferrovias, transporte e portos, em conjunto com os projetos voltados aos eventos esportivos) devem liderar o crescimento dos investimentos. Há expectativa de maior participação do crédito privado e do mercado de capitais nesses projetos.

Participação do BNDES no total de financiamentos do SFN

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

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Junho/Julho 2010

2010*20092008200720062005200420032002200120001999199819971996

13 19 23 20 28 27 41 40 38 54 74 99 121

170

188

10 18 19 18 23 25 37 34 40 47 51 65 91 136

151

Desembolsos Aprovações

* Acumulado de 12 meses até Maio 10

Dados em: R$ bilhões, acumulado no ano

Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda

Créditos do BNDES (R$ bilhões)

Com a expectativa de continuidade na recuperação da economia, estima-se que o crédito seja ainda puxado pelos financiamentos direcionados, que incluem capital do BNDES, crédito rural e financiamentos à habitação. Destaque para a expansão do crédito para habitação, com expansão de 50,9% ante junho de 2009 e de 41,5% do crédito do BNDES no mesmo período.

Créditos direcionados em expansão

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

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Junho/Julho 2010

Dados em: % anual

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Custo do Crédito ao Consumidor (% a.a.)

O Custo dos Empréstimos

Evolução das Taxas de Juros

Modalidade Abr Mai Jun Variação no Mês

Operações de crédito (Geral) 34,3 34,9 34,6 -0,3 p.p.

Operações de crédito (Pessoa Física) 41,1 41,5 40,4 -1,1 p.p.

Operações de crédito (Pessoa Jurídica) 26,3 27,0 27,3 0,3 p.p.

Modalidade Pessoa Física Abr Mai Jun Variação no Mês

CDC (Bens Duráveis) 49,7 51,9 51,8 -0,1 p.p.

CDC Veículos 23,5 24,8 23,6 -1,2 p.p.

Cheque Especial 161,3 160,3 165,1 4,8 p.p.

Crédito Pessoal 42,9 43,0 42,0 -1,0 p.p.

Taxas de juros bancários caem a níveis históricos

Com o recuo da inadimplência verificado ao final de 2009, aliado ao cenário favorável de retomada do crédito em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para o segmento de pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Mercado de Crédito - PIB

Dados em: % do PIB e R$ bilhões

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Mercado de Crédito (%PIB) Jun 10 Participação % Variação (pp) ante Variação (pp) ante

R$ bilhões % Dez 09 Jun 09

Volume Total de Crédito 45,7 100,0 0,7 3,9 Recursos Direcionados 15,3 33,5 0,7 2,9 Recursos Livres 30,4 66,5 0,0 1,0

Mercado de Crédito (R$ bilhões) Jun 10 Participação % Variação (%) ante Variação (%) ante

Crédito do Sistema Financeiro Nacional R$ bilhões % Dez 09 Jun 09

Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1.529,0 100,0 8,1 19,7

ao Setor Público 63,8 4,2 8,2 124,0 ao Setor Privado 1.465,2 95,8 8,1 17,4

Indústria 323,9 21,2 6,3 8,2 Habitação 111,6 7,3 21,5 50,6 Rural 116,1 7,6 3,4 8,9

Comércio 151,5 9,9 11,2 25,3

Pessoas Físicas 496,9 32,5 7,4 16,1

Outros Serviços 265,2 17,3 7,1 21,0

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Juros e CréditoMinistério

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Junho/Julho 2010

Operação de Crédito - Recursos Direcionados

Dados em: %, R$ bilhões

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Operações de Crédito - Recursos Direcionados

Mercado de Crédito R$ bilhões % Variação (%) ante Dez 09

Variação (%)ante Jun 09

Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 511,6 33,5 11,27 35,34 BNDES 312,9 20,5 10,54 41,46

Rural (exclui leasing e os financ. diretos e repasses do BNDES) 80,8 5,3 2,58 4,92

Habitação (com pessoas físicas e cooperativas habitacionais) 106,0 6,9 21,39 50,94

Outros (FCO, bancos de desenvolvimento e agências de fomento) 12,0 0,8 12,07 24,23

Operações de Crédito - Segmento Livre Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1017,4 66,5 6,58 13,19 às Pessoas Físicas 505,7 33,1 7,63 16,44 às Pessoas Jurídicas 511,6 33,5 5,56 10,15 Recursos Domésticos 459,8 30,1 7,00 17,92 Recursos Externos 51,8 3,4 -5,68 -30,51Segmento Livre - Novas Concessões de Crédito

Volume Total de Concessões 170,1 100,0 11,98 7,64 às Pessoas Físicas 64,0 37,6 11,57 10,96 Crédito Pessoal (inclui as operações consignadas)” 13,4 7,9 6,15 7,12 Aquisição de Bens 7,6 4,5 -9,02 27,90 Cartão de Crédito 17,2 10,1 30,25 28,32 às Pessoas Jurídicas 106,2 62,4 12,23 5,74 Capital de giro 26,7 15,7 28,88 28,55 Conta Garantida 31,4 18,5 10,20 6,01 Aquisição de Bens 2,6 1,5 -4,81 -6,33 ACC 5,2 3,0 5,07 -13,39 Repasses Externos 0,3 0,2 -65,66 -42,36

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Panorama Internacional

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Panorama Internacional

Ministério da Fazenda

76

Junho/Julho 2010

2010 2011

Dados em: % anual

* Estimativas The Economist** Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento do PIB - Países Selecionados (% a.a.) *

Zona do Euro México Rússia Alemanha Estados Unidos Japão Brasil** Índia China

9,9

8,0

6,5

3,2

3,0

1,9

4,8

4,6

1,2

8,3

8,1

5,5

1,6

2,8

1,6

4,0

3,5

1,3

Crescimento econômico mundial: Brasil é um dos países que mais cresce

Os mercados emergentes tiveram, em geral, desempenhos positivos em 2009 graças às fortes intervenções por parte dos governos. O desempenho do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2010 ficou bem acima do registrado pelas economias ricas e do de outras economias emergentes, como a Rússia, Índia e o México. Para 2010, conforme o crescimento no mundo desenvolvido se mantém contido em virtude das elevadas dívidas fiscais, as economias emergentes deverão assumir a liderança da economia mundial.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

77

Panorama Internacional

Ministério da Fazenda

77

Junho/Julho 2010

Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões)

EXP - Japão IMP - Japão Saldo - Japão

EXP - China IMP - China Saldo - China

EXP - Alemanha IMP - Alemanha Saldo - Alemanha

EXP - Rússia IMP - Rússia Saldo - Rússia

Dados em: US$ bilhões

* % nas exportações totais brasileiras em junho de 2010

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

-80-60-40-20

020406080

100

5,2

Japão - 3,5%*

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01-150-100

-500

50100150200

20,0

China - 17,5%*

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01

-60-40-20

0204060

7,5

Alemanha - 4,2%*

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01-40-30-20-10

0102030405060

Rússia - 1,5%*

12,3

Comércio internacional de países superavitários em suas balanças

Na comparação das relações comerciais com a China, sua maior parceira comercial, o Brasil se destaca com saldo favorável de US$ 3,2 bilhões, no acumulado até junho de 2010. Dos principais países com os quais o Brasil mantém forte relação comercial, a China, Alemanha, Japão e Rússia apresentam superávites em suas respectivas balanças comerciais e representam 17,5%, 4,2%, 3,5% e 1,5% do total das exportações brasileiras, respectivamente.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

78

Panorama Internacional

Ministério da Fazenda

78

Junho/Julho 2010

Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões)

EXP - EUA IMP - EUA Saldo - EUA

EXP - Zona do Euro IMP - Zona do Euro Saldo - Zona do Euro

EXP - Índia IMP - Índia Saldo - Índia

EXP - Argentina IMP - Argentina Saldo - Argentina

Dados em:US$ bilhões

* % nas exportações brasileiras em junho 2010

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01-230-180-130

-80-302070

120170220

-42,3

EUA - 9,9%*

-230-180-130

-80-302070

120170220

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01-60-40-20020406080

-4,5

Zona do Euro - 16,1%*

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01-30-25-20-15-10

-505

101520

-11,3

Índia - 2,6%*

-10-8-6-4-202468

Jun

02

Feb

02

Oct 01

Jun

03

Feb

03

Oct 02

Jun

04

Feb

04

Oct 03

Jun

05

Feb

05

Oct 04

Jun

06

Feb

06

Oct 05

Jun

07

Feb

07

Oct 06

Jun

08

Feb

08

Oct 07

Jun

09

Feb

09

Oct 08

Jun

10

Feb

10

Oct 09

Jul 1

0

Jun

01

Jan

01-2-101234

1,5

Argentina - 8,7%*

Comércio internacional de países deficitários em suas balanças

Em contrapartida, a Zona do Euro, os Estados Unidos e a Índia apresentam déficit em suas respectivas balanças comerciais, ao tempo em que a Argentina apresenta pequeno superávit. A Zona do Euro, os Estados Unidos, a Argentina e a Índia possuem participação de 16,1%, 9,9%, 8,7% e 2,6% do total das exportações brasileiras, respectivamente. A posição deficitária sugere que tais países estão numa tendência de aumento de suas importações, o que deve favorecer as exportações brasileiras.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Panorama Internacional

Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010

* Estimativas Governo

Dados em: % do PIB

Fonte: Ecowin e MoodysElaboração: Ministério da Fazenda

Argentina

(Set 0

8)M

éxico

(Dez 0

8)Bra

sil

(Dez 1

0)*Polônia

(Dez 0

8)

Rep. Tch

eca

(Dez 0

8)Chile

(Dez 0

8)Índia

(Dez 0

8)Hungr

ia

(Dez 0

8)

África

do Sul

(Dez 0

8)Itália

(Mar

08)Jap

ão

(Mar

08)Fra

nça

(Mar

08)Can

adá

(Mar

08)

Inglate

rra

(Mar

08)

Espan

ha

(Mar

08)

Estados

Unidos

(Mar

08)

187

170

155

153

103

98 97 88 81 78 74 58 57 48 33 12

Crédito - Países Selecionados (% do PIB) - 2008 e 2010

Crédito no Brasil ainda baixo se comparado a outras economias

O crédito no Brasil cresceu a taxas superiores a 15% a.a. nos últimos anos em ritmo compatível com o crescimento da economia. Estima-se que, em 2010, a expansão se mantenha em ritmo sustentável, chegando a 48,5% do PIB, cujo nível de financiamento encontra-se abaixo do padrão de grande número de economias.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

80

Panorama Internacional

Ministério da Fazenda

80

Junho/Julho 2010

Crédito Imobiliário (% do PIB)

3,3%

5%

12%

34%

40%

59%

78%

83%

84%

100%Dinamarca

Austrália

Reino Unido

EUA

Espanha

Japão

África do Sul

China

Índia

Brasil

Dados em: % do PIB

Fonte: ABECIP, Banco Central e Banco MundialElaboração: Ministério da Fazenda

Expectativa de expansão do crédito imobiliário em 2010

O crédito imobiliário registrou alta de 50% nos 12 meses acumulados até abril deste ano, taxa recorde de expansão. A atual relação crédito imobiliário/PIB (de 3,3%), entretanto, está entre as mais baixas do mundo. O déficit habitacional no País (6 a 8 milhões de unidades) permite a expansão do mercado com linhas de financiamento mais abundantes e acesso de todos os segmentos da sociedade.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Panorama Internacional

Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Endividamento (% do PIB)

Endividamento Não Financeiro Endividamento Financeiro Endividamento das Famílias Endividamento do Governo

Dados em: % do PIB

Fonte: McKinzie Global InstituteElaboração: Ministério da Fazenda

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

469459

342331

313308

298290

274245

149142

12971

52188

4728

3773

10160

6960

3266

665

11496

136115

7511081

7866

5496

304240

10167

8580

1184440

9662

8412

131010

2021087510884817756764718331116Rússia

Índia

Brasil

China

Canadá

Alemanha

Estados Unidos

Itália

França

Suíça

Coréia do Sul

Espanha

Japão

Reino Unido

O nível de endividamento brasileiro (governo, empresas e famílias) em relação a seu próprio PIB se apresenta em níveis semelhantes ao dos países que compõe os BRICS e abaixo do daquelas economias mais desenvolvidas. Como resultado, apesar de o Brasil possuir dívidas, a situação patrimonial do governo apresenta-se relativamente em melhores condições.

Endividamento

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Panorama Internacional

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Junho/Julho 2010

Dados em: % do PIB

* Estimativas Governo

Fonte: The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Resultado Fiscal - Países do G20 (% PIB) - 2010

Reino

Unido

Estados

UnidosFra

nçaJap

ão

Zona do Euro

África

do Sul

Índia

Alemanha

Itália

Turq

uia

Canad

á

Rússia

Austráli

a

Argentina

China

Coréia

do Sul

Indonésia

Brasil*

Méxic

o

Arábia

Saudita

média -4,4%

4,3

-1,0 -1,9 -2,1 -2,1 -2,6 -2,8 -2,9 -3,9 -4,5 -4,5 -5,1 -5,5 -5,5 -6,3 -7,0 -7,8 -8,4 -8,8 -10,5

Brasil: um dos melhores resultados fiscais do G20 em 2010

Dentre os países do G-20, o País se destaca por sua solidez fiscal, apresentando um dos menores déficits nominais em 2009. Para 2010, a busca por contínuas melhorias no âmbito fiscal deve permitir atingir o resultado de 1,9% do PIB.

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Panorama Internacional

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Junho/Julho 2010

Evolução dos Resultados Fiscais Nominais no G-20 (% PIB)

Dados em: % do PIB

Fonte: Monitor Fiscal do FMI 2010Elaboração: Ministério da Fazenda

Ranking País 2007Pré-crise

2009Crise

2010Pós-crise

2015Médio-prazo

Diferença2007-09

Diferença2007-15

1o Brasil -2,7 -3,3 -1,5 -0,7 -0,7 2,02o Índia -4,4 -10,5 -9,2 -4,4 -6,1 0,03o Argentina -2,1 -3,9 -3,5 -2,2 -1,8 -0,14o Turquia -1,7 -5,6 -3,4 -1,9 -3,9 -0,25o Indonésia -1,2 -1,6 -2,0 -1,6 -0,3 -0,46o México -1,4 -4,7 -3,4 -2,7 -3,3 -1,37o Coréia do Sul 4,2 0,0 1,1 2,9 -4,2 -1,38o França -2,7 -7,9 -8,2 -4,1 -5,1 -1,49o Reino Unido -2,7 -10,9 -11,4 -4,3 -8,2 -1,5

10o Canadá 1,6 -5,1 -5,2 0,0 -6,7 -1,611o Austrália 1,4 -4,1 -5,0 -0,2 -5,6 -1,712o Alemanha 0,2 -3,3 -5,7 -1,7 -3,5 -1,913o África do Sul 1,2 -6,1 -6,1 -1,2 -7,3 -2,414o Itália -1,5 -5,3 -5,2 -4,6 -3,8 -3,115o China 0,9 -3,0 -3,0 -2,4 -4,0 -3,316o Estados Unidos -2,7 -12,5 -11,0 -6,5 -9,8 -3,917o Japão -2,4 -10,3 -9,8 -7,3 -7,9 -4,918o Arábia Saudita 15,7 -0,8 5,3 4,9 -16,5 -10,819o Rússia 6,8 -6,2 -2,9 -4,2 -13,0 -10,920o Média emergentes 0,3 -4,8 -3,7 -2,5 -5,1 -2,721o Média avançados -1,7 -9,4 -8,9 -4,9 -7,7 -3,2

Resultado Fiscal do G-20: Somos o único país que melhora no longo prazo

O Brasil é um dos países cujo resultado fiscal foi menos afetado pela crise econômica mundial e que tem maiores chances de melhorar sua saúde fiscal no pós-crise. Entre 2007 e 2009, o déficit nominal brasileiro piorou apenas 0,7 ponto percentual do PIB, quando a média das demais economias foi de 5,1 p.p. (emergentes) e 7,7 p.p. (avançadas). O déficit nominal brasileiro projetado para 2015 é o terceiro menor do G-20 e é o único que estará menor em 2015 do que estava no período pré-crise.

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Panorama Internacional

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Junho/Julho 2010

Dados em: % do PIB

Obs: FMI estipulou meta de dívida bruta de 60% do PIB para economias avançadas e 40% para emergentes

* Resultado primário ajustado ao ciclo econômico

** Resultado primário ajustado ao ciclo econômico

Fonte: Monitor Fiscal do FMI Elaboração: Ministério da Fazenda

Ranking País Dívida Bruta* Resultado Primário**2010

Resultado Primário em 2020-30

Ajuste requerido entre 2010 e 2020

1o Coréia do Sul 33,3 2,8 -0,5 -3,32o Brasil 67,2 3,4 1,3 -2,13o Indonésia 27,5 -0,1 0,2 0,34o Turquia 44,5 0,0 0,4 0,45o México 44,5 0,1 0,6 0,56o Rússia 8,1 -1,1 0,4 1,67o Argentina 51,4 -0,6 1,0 1,68o Arábia Saudita 12,8 5,6 7,3 1,79o China 20,0 -2,5 0,6 3,1

10o África do Sul 34,7 -3,2 0,2 3,411o Alemanha 76,7 -1,6 2,4 4,012o Itália 118,6 0,9 5,0 4,113o Canadá 83,3 -2,2 2,2 4,414o Austrália 19,8 -4,6 0,6 5,215o Índia 79,0 -3,7 3,3 7,016o França 84,2 -4,6 3,7 8,317o Reino Unido 78,2 -5,4 3,6 9,018o Estados Unidos 92,6 -7,6 4,4 12,019o Japão 227,1 -6,5 6,7 13,120o Média emergentes 37,0 -1,4 1,2 2,621o Média avançados 104,4 -5,3 4,0 9,3

Esforço Fiscal Requerido para Reduzir Dívida Pública no G-20 (% PIB)

Brasil: segunda melhor situação fiscal do G-20 em 2030

O Brasil é uma das duas únicas economias do G-20 que, na avaliação do FMI, pode se dar ao luxo de reduzir sua meta de superávit primário no médio prazo sem risco para a sustentabilidade da dívida pública bruta.O Fundo estima que, mesmo reduzindo sua meta de superávit primário de 3,3% do PIB para 1,3% do PIB daqui a 10 anos, o Brasil conseguiria reduzir sua dívida bruta para 40% do PIB até 2030. Apenas a economia coreana supera o Brasil nessas projeções. Todos os demais países precisão fazer um esforço fiscal adicional para reduzir seu nível de endividamento.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Panorama Internacional

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Junho/Julho 2010

1 Edição The Economist 5 de agosto de 20102 Estimativa The Economist / EIU3 Definição nacional4 Sem ajuste sazonal5 Últimos 3 meses6 As estimativas não oficiais são maiores

nd = Não Disponível

Dados em: % mês do ano anterior

Fonte: The Economist Elaboração: Ministério da Fazenda

Economia dos Países do G20 1

(% mês do ano anterior) PIB (% a.a.) 2 Produção Industrial

Inflação (anualizada) Taxa de Desemprego 3, %

2010 2011 Posição Posição PosiçãoEstados Unidos 3 2,8 8,2 Jun 1,1 Jun 9,5 JunJapão 3,2 1,6 17 Jun -0,7 Jun 5,3 JunChina 9,9 8,3 13,7 Jun 2,9 Jun 9,6 2009Reino Unido 1,4 1,9 2,5 Mai 3,2 Jun 7,8 Mai 5

Canadá 3,5 2,9 7,2 Mai 1 Jun 7,9 JunZona do Euro 1,2 1,3 9,4 Mai 1,7 Jul 10 JunFrança 1,4 1,4 8,2 Mai 1,5 Jul 10 JunAlemanha 1,9 1,6 12,4 Mai 1,1 Jul 7,6 JulItália 1 1 7,3 Mai 1,7 Jul 8,5 JunRússia 4,8 4 9,7 Jun 5,5 Jul 6,8 JunTurquia 5 3,9 15,6 Mai 8,4 Jun 12 AbrAustrália 3,1 3,3 3,4 1T 10 3,1 2T 10 5,1 JunÍndia 8 8,1 11,5 Mai 13,7 Jun 10,7 2009Indonésia 5,6 5,9 4,8 Fev 6,2 Jul 7,4 MaiCoréia do Sul 5,9 4 16,9 Jun 2,6 Jul 3,5 JunArgentina 6,8 4 6,8 Jun 11 Jun 6 8,3 1T 2010 4 Brasil 7,8 4,5 11,1 Jun 4,8 Jun 7 JunMéxico 4,6 3,5 8,4 Mai 3,7 Jun 5,1 Jun 4

Arábia Saudita 3,6 3,7 Nd nd 5,5 Jun nd ndÁfrica do Sul 2,8 3,7 7,9 Mai 4,2 Jun 25,3 Jun 4

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Redução da Vulnerabilidade

Externa

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da Fazenda

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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

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Junho/Julho 2010

Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)

-10

0

10

20

30

40

2010*20092008200720062005200420032002200120001999

4,3

-3,8

-4,2

1,8

1,3

-1,7

-1,5

-2,141,2

36,6

37,9

41,8

38,8

30,3

19,2

15,9

14,1

12,1

12,6

11,7

6,2

5,1

6,5

7,5

8,9

8,0

6,1

7,9

13,2

11,8

15,1

13,2

-1,5

0,8 1,6

0,1

Dívida Externa Bruta Total Reservas Internacionais Transações Correntes

Dados em: % do PIB

* Posição em junho de 2010

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Ao longo dos últimos anos, o Brasil reduziu sistematicamente sua dívida externa e tem aumentado o acúmulo de reservas internacionais, possibilitando ao País atravessar rapidamente a crise mundial. Por conta do forte crescimento econômico verificado em 2010, acima do crescimento médio das economias avançadas, as transações correntes brasileiras tem apresentado déficit.

Reservas internacionais seguem aumentando

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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

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Junho/Julho 2010

2010*20092008200720062005200420032002200120001999199819971996

21,4

23,0

28,6

41,2

36,6

37,9

41,8

38,8

30,3

19,2

15,9

14,1

12,1

12,6

11,7

12,0

15,0

21,6

32,4

29,5

29,4

32,7

27,3

20,4

11,5

6,9

-0,9

-1,7 -3,9

-2,4

Dívida Externa Bruta Dívida Externa Líquida

Dados em: % do PIB

* Posição em junho de 2010

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Dívida Externa Bruta e Líquida (% do PIB)

Desde 2007 o Brasil vem se confirmando como credor internacional, o que torna o País menos vulnerável a choques externos, conjugando seu nível decrescente de endividamento externo.

Dívida externa líquida negativa

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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

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Junho/Julho 2010

Reservas Internacionais e Empréstimos do FMI (US$ bilhões)

Reservas (Líquidas dos empréstimos do FMI) Empréstimos do FMI

Dados em: US$ bilhões

* Posição diária de 30 de julho de 2010, conceito caixa

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

1.8

20.828.3 24.9

0.0

0.0

0.00.0

0.00.0

2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994

38,8 51,8 60,1 52,2 44,6 36,3 33,0 35,9 37,8 49,3 52,9 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 257,3

4,8 8,8 1,8 8,3 20,828,3 24,9

0,20,1

0,10,0

Reservas continuam em ascensão

A decisão do Governo de elevar as reservas diminuiu a vulnerabilidade da economia e fortaleceu o País para o enfrentamento de crises externas.

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Junho/Julho 2010

Exportação Importação Saldo comercial

Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses até julho de 2010

Fonte: MDIC e Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Balança Comercial (US$ bilhões, acum. 12 meses até julho 10)

0

50

100

150

200

250

Jul 1

0

Jun 10

Mai

102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

1994-10

0

10

20

30

40

50

18

Fluxo comercial segue em expansão

De 1994 a 2001 o fluxo comercial brasileiro expandiu-se em 49%. Já, entre 2002 e 2008, o crescimento foi de 245%. Apesar de a crise mundial ter impactado as relações comerciais mundiais, o fluxo brasileiro foi de US$ 280 bilhões em 2009. Em 2010 até junho, o fluxo já alcançou US$ 170 bilhões, indicando a retomada dos níveis anteriores.

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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

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Junho/Julho 2010

Composição das Exportações Brasileiras (% do total)

35

40

45

50

55

60

65 62,18

50,4

37,82

49,6

Jun 10

Set 0

9Ju

l 08

Mai

07

Mar

06

Jan 05

Nov 03

Set 0

2Ju

l 01

Mai

00

Mar

99

Jan 98

Out 96

Ago 95

Jun 94

Abr 93

Fev 9

2

Dez 9

0

Commodities* Não-commodities

Dados em: % do total de exportações

* Commodities representam os produtos primários e semimanufaturados e mais 10 outros produtos manufaturados

Fonte:Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Participação de commodities no total das exportações (US$ FOB)

De 2003 a 2008, a despeito da forte apreciação na taxa real de câmbio, as exportações totais brasileiras apresentaram extraordinário desempenho. Elas saíram de US$ 72 bilhões, em 2003, para US$ 197 bilhões em 2008. As exportações de produtos básicos, beneficiadas pela alta nos preços de commodities, têm ampliado substancialmente sua participação nas exportações totais, saindo de 52% em 2005 para 62,2% em junho de 2010. No acumulado de 12 meses até junho de 2010, as exportações atingiram US$ 172,2 bilhões.

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Junho/Julho 2010

Indicador de Variação da Balança Comercial (número–índice, acum. 12 m.)

84,485,1

80

90

100

110

120

130

140

150

Jul 1

0

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 0

8

Jun 08

Mai

08

Abr 08

Mar

08

Fev 0

8

Jan 08

Exportação Importação

Dados em: Acumulado em 12 meses contra acumulado em 12 meses do ano anterior, até julho de 2010

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Queda do saldo comercial e recomposição do desempenho

A partir de maio de 2009, o ritmo de queda das importações tem sido maior que a queda no ritmo da evolução das exportações, o que sugere uma melhora futura do desempenho comercial.

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Junho/Julho 2010

Principais Parceiros Comerciais - Importação de Produtos Brasileiros (% do total)

França

Espanha

Itália

Reino Unido

Índia

Rússia

Japão

Alemanha

Países Baixos

Argentina

EUA

China 16,2

10,4

7,1

5,5

3,9

2,8

2,0

1,3

2,4

2,2

1,9

2,0

15,1

10,1

8,8

5,4

4,0

3,2

2,4

2,2

2,2

2,1

2,0

1,9

Jan / Jun 10 Jan / Jun 09

Dados em: % do total

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Participação dos países no total das exportações

Os 12 principais países compradores de produtos brasileiros respondem por cerca de 60% do total das exportações do País. No acumulado de janeiro a junho de 2010, ante o mesmo período do ano anterior, a Argentina, Alemanha, Japão, Rússia e Índia apresentaram incremento em suas compras externas de produtos brasileiros.

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Exportações do Brasil por Blocos Econômicos (% do total)*

0 20 40 60 80 100

13.3

Oceania

Oriente Médio

África

Argentina

Mercosul

México

Canadá

EUA

NAFTA

Índia

Japão

China, Hong Kong, Macau

Ásia (ex Oriente Médio)

Europa Ocidental (ex UE)

Europa Oriental

União Européia

Europa

Total 2,3

1,3

1,4

0,1

0,1

0,4

0,6

0,7

0,2

0,1

0,2

0,2

0,1

0,5

100,0

28,5

25,9

2,2

0,4

14,6

5,1

3,5

1,1

31,0

25,5

1,3

3,9

5,5

3,9

3,9

3,9

0,5

100,0

23,4

20,7

1,8

0,9

30,5

17,5

3,5

2,6

13,0

9,9

1,1

1,9

10,6

8,8

4,4

5,2

0,3

2002 Produtos Básicos Produtos

SemimanufaturadosProdutos

Manufaturados Operações Especiais Junho-2010Países

38,2

34,3

37,2

8,8

16,9

9,4

3,5

7,6

56,3

51,3

54,0

83,1

90,3

89,6

41,1

20,8

63,9

14,9

12,4

12,0

13,7

19,2

20,3

16,0

14,5

20,5

20,4

35,4

12,2

2,9

3,2

25,0

21,6

3,6

44,6

52,0

49,3

63,8

70,2

80,5

77,6

60,1

22,6

27,5

10,4

4,7

6,6

7,0

33,8

57,5

32,1

26,6

77,4

Dados em: % do total

* Posição em junho de 2010

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Participação dos países no total das exportações por categoria de produtos

Nos últimos anos, as exportações e importações brasileiras diversificaram mais em relação às regiões ao redor do globo. Nos últimos 12 meses acumulados, a América Latina e o NAFTA foram os principais destinos de nossos produtos manufaturados. A crise na Zona do Euro deve impactar o comércio com o Brasil, redirecionando maior volume de produtos para seu mercado doméstico.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

96

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

96

Junho/Julho 2010

Balança Comercial entre Brasil e União Européia, com destaque a Alemanha e Países Baixos (US$ bilhões)

2010*

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

1994

1993

1992

1991

1990

1989

-40

-31

-22

-13

-4

5

14

23

32

41

50

-22,0

-17,2

-12,4

-7,6

6,8

11,6

16,4

21,2

26,0

7,7

3,7

-4,1

Exportações - União Européia Importações - União Européia Saldo - União Européia Saldo - Alemanha Saldo - Países Baixos

Dados em: US$ bilhões* Acumulado 12 meses / jun 10

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Nas relações comerciais com a União Européia, verifica-se que o Brasil apresenta déficit comercial com a Alemanha. Não obstante, a diversificação de mercados compradores de produtos brasileiros na União torna superavitário o saldo comercial brasileiro, conquanto os Países Baixos representam porto de entrada para os produtos na Europa.

Comércio brasileiro com a União Européia

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

97

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

97

Junho/Julho 2010

Balança Comercial entre Brasil e Mundo, com destaque a Estados Unidos e BRICs (US$ bilhões)

-200

-160

-120

-80

-40

0

40

80

120

160

200

-60

-30

0

30

60

2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995199419931992199119901989

0

10

20

30

40

50 EXP - EUA

EXP -BRIC

2010*

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

1994

1993

1992

1991

1990

1989

-60-50-40-30-20-100

IMP - EUA

IMP - BRIC

2010*

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

1994

1993

1992

1991

1990

1989

19,3

6,2

-5,1

Exportações - EUA Importações - EUA Saldo - EUA Exportações -BRIC Importações - BRIC Saldo - BRIC Exportações -Mundo Importações - Mundo Saldo - Mundo

Dados em: US$ bilhões * Acumulado 12 meses / jun10

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Os EUA, que se constituíam até recentemente no principal parceiro comercial brasileiro, com o qual o Brasil conseguia obter saldos superavitários, passaram a vender mais do que comprar do Brasil. Em contraposição, o País conseguiu obter superávites comerciais com os países pertencentes ao bloco dos BRICS, anulando a perda ocorrida com os EUA.

Comércio brasileiro com EUA e países do BRIC

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

98

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

98

Junho/Julho 2010

Saldo Razão Transações Correntes/PIB

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

2009 2010* 2011*2008200720062005200420032002200120001999199819971996

-2,8-3,5

-4,0 -4,2-3,8 -4,2

-1,5

0,8

1,8 1,6

1,2

0,1

-1,7 -1,5

-2,3-2,6

-24 -30 -33 -25 -24 -23 -8

4

12 14 142

-28 -24 -46 -56

Transações Correntes (US$ bilhões e % do PIB)

Diferentemente do passado, o déficit de transações correntes não irá comprometer a trajetória de crescimento da economia para os próximos anos. Com a recuperação da economia mundial, o aumento do preço do minério de ferro e a melhoria da competitividade de nossos produtos, espera-se déficit pouco acima de US$ 46 bilhões em 2010.

Déficit de transações é passageiro e não compromete crescimento

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

99

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

99

Junho/Julho 2010

Transações Correntes *

2009 2010 2011

Transações Correntes -24,3 -45,9 -56,0

Balança Comercial 25,3 17,0 9,0

Exportações 153,0 187,0 204,0

Importações -127,7 -172,0 -195,0

Serviços e Rendas -52,9 -66,4 -69,0

Juros -9,1 -9,5 -9,0

Lucros e Dividendos -25,2 -33,0 -34,0

Viagens Internacionais -5,6 -8,9 -9,0

Demais -13,0 -15,0 -17,0

Transferências unilaterais correntes 3,3 3,5 4,0

Transações Correntes / PIB (%) -1,54% -2,30% -2,60%

Expectativas para Saldo em Transações Correntes

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: Ministéro da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

100

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

100

Junho/Julho 2010

Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro Transações Correntes

Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

-2,5

-2,0

-1,5

-1,0

-0,5

0,00,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

Ago 08

Jul 0

8

Jun 08

Mai

08

Abr 08

Mar

08

Fev 0

8

Jan 08

Dez 07

Nov 07

1,3

3,6

-2,1

Fontes de Financiamento de Transações Correntes (% do PIB, acum. 12m.)

Para fins de financiamento do saldo de transações correntes, muitos países tem como principal fonte de financiamento externo o endividamento. No País, ao contrário, o financiamento externo se dá na forma de investimentos estrangeiros diretos (IED) e mercado de capitais. De 2001 a 2009, a participação do estoque de IED e das ações passou de 43% para 72%, enquanto que os títulos de renda fixa e empréstimos diminuíram de 55% para 27%.

Investimentos estrangeiros e mercado de capitais financiam déficit

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

101

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

101

Junho/Julho 2010

Investimentos Estrangeiros e Transações Correntes (US$ bilhões, acum. 12 meses)

Investimento estrangeiro direto Investimento estrangeiro em carteira Outros investimentos estrangeiros Saldo em Transações Correntes

Dados em: % mensal

* Acumulado em 12 meses até junho

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

2010*

2009

2008

2007

2006

2004

200512,5

-13,7 4,722,6

11,5-7,4-618 13,9

13,2

48,4 34,932,2

-17,720,6 37,230,4

-18,4-11,7 2,141,0

-40,8

26,267,025,3

7,9-7,6-2,0 10,6

Investimento estrangeiro e transações correntes

As expectativas de crescimento da economia a partir de 2007, o investment grade, bem como os programas de investimento possibilitaram incremento significativo do nível de investimentos recebidos. Mesmo em 2009, período imediatamente posterior ao da crise financeira mundial, os investimentos estrangeiros diretos foram destaque. Para 2010, espera-se montante de US$ 45,0 bilhões de IED, praticamente suficiente para cobertura do déficit em transações correntes.

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

102

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

102

Junho/Julho 201045

63

81

99

117

135

104,8

66,9

81,180,9

102,8

20102009

20082007

20062010

Ago 10

Remimbi Chinês Rublo Russo Rúpia Indiano Dólar Austráliano Real Brasileiro

Dados em: índice da taxa nominal de câmbio com o dólar norte-americano (Jan 06=100)

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Variação Taxa Nominal Câmbio - Diversas Moedas x Dólar Americano (Jan 06=100)

Comparadas as trajetórias de valorização de moedas, frente ao dólar dos EUA e dos BRICs, o Real passou a apresentar valorização maior em virtude do aumento do fluxo de investimentos estrangeiros. Esse aumento decorreu de fatores como ritmo de crescimento econômico maior do que o dos EUA, Europa e Japão, bolsa de valores com grande liquidez, potencial de consumo ampliado, futuros projetos de infraestrutura, além dos juros aqui praticados mais altos que os demais.

Taxa de câmbio nominal se valoriza

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

103

Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério

da Fazenda

103

Junho/Julho 2010

Antes do aumento do IOF Linha de tendência Após aumento do IOF Linha de tendência

Dados em: R$ / US$

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

1,55

1,65

1,75

1,85

1,95

2,05

2,15

2,25

2,35

2,45

2,55

02/08/10

01/07/10

01/06/10

05/03/10

01/04/10

01/03/10

01/02/10

04/01/10

01/12/09

03/11/09

19/10/0

9

01/09/09

03/08/09

01/07/09

01/06/09

04/05/09

01/04/09

02/03/09

02/02/09

02/01/09

01/12/08

03/11/08

01/10/08

�umento do IOF

Taxa de Câmbio - R$ / US$

A partir do final de 2009, o câmbio interrompeu sua trajetória de valorização após atuação do Ministério da Fazenda (IOF) e do Banco Central, ampliando sua participação no mercado à vista a partir do 1º trimestre de 2010. Os meses de abril e maio foram marcados por elevada volatilidade cambial devido à crise européia. O aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais devem favorecer alguma apreciação adicional do dólar dos EUA frente à moeda brasileira.

Câmbio reduz velocidade de valorização após IOF

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministérioda Fazenda

Política Fiscal

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

106

Política FiscalMinistério

da Fazenda

106

Junho/Julho 2010

Equilíbrio fiscal garantido para 2010

O compromisso com o equilíbrio fiscal do Governo brasileiro se mantém também ao longo de 2010, com expansão das receitas e desaceleração das despesas marcando o primeiro semestre do ano. Vale destacar que até 2010 já são doze anos de superávit acima de 2%.

Despesas Total Receita Líquida de Transferências a Estados e Municípios

Dados em: % do PIB, fluxo mensal acum.12 meses

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

13

14

15

16

17

18

19

20

Jun 10

Jan 10

Jul 0

9

Jan 09

Jul 0

8

Jan 08

Jul 0

7

Jan 07

Jul 0

6

Jan 06

Jul 0

5

Jan 05

Jul 0

4

Jan 04

Jul 0

3

Jan 03

Jul 0

2

Jan 02

Jul 0

1

Jan 01

Jul 0

0

Jan 00

Jul 9

9

Jan 99

Jul 9

8

Jan 98

19,9

18,5

Receitas e Despesas do Governo Central (% PIB, acum.12m)

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

107

Política FiscalMinistério

da Fazenda

107

Junho/Julho 2010

Caixa do Governo Central reforçado no primeiro semestre de 2010

O resultado primário do Governo Central de R$ 24,8 bilhões (1,5% do PIB) no primeiro semestre demonstra o compromisso com o cumprimento da meta fiscal em 2010. Sem risco inflacionário relevante, a tendência positiva do resultado primário no primeiro semestre de 2010 foi resultado do crescimento nominal de 16,9% nas receitas, provocado pela recuperação dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, como a produção industrial, o volume geral de vendas e a massa salarial.

Resultado do Governo Central

Dados em: % e R$ milhões

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

CAIXA REFORÇADO NO SEMESTRE

Resultado Primário do Governo Central

Janeiro a Junho de 2010 (R$ milhões)

399.082,9Receita Total

69.157,9Transferênciasa Estados eMunicípios

329.924,9ReceitaLíquida

305.092,4Despesa Total

24.832,5ResultadoPrimário

RESULTADO EM JAN-JUN

Aumento na arrecadação marcam o semestre

Em milhões de Reais

Resultado Primário / PIB

2009

2010

18.539,4

24.832,5

Principais VariaçõesJan-Jun 2010/Jan-Jun 2009 - Em %

Receitas

Transferências

Receita Líquida

Despesas

Benefícios

Pessoal

Custeio e Capital

16,9

6,9

19,2

18,2

13,6

8,4

1,46%

32,9

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

108

Política FiscalMinistério

da Fazenda

108

Junho/Julho 2010

Resultado Primário e Nominal do Setor Público (% do PIB)

Primária Nominal

Dados em: % do PIB

* Estimativas Governo (julho / 2010)

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Ao contrário de 2009, a economia não precisa de estímulos adicionais. O resultado fiscal forte permite reduzir o déficit nominal e a dívida pública mantendo a inflação sob controle. O déficit nominal zero será realidade a partir de 2014, considerando o nível atual de superávit primário (3,3% do PIB) e o constante compromisso com o crescimento sustentável do País. Os benefícios diretos dessa melhoria da situação fiscal surgem na redução das taxas de juros e na menor necessidade de financiamento do setor público.

Ajuste fiscal com crescimento econômico

2014*2013*2012*2011*2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995

-6,6

-5,3 -5,5

-7,0 -5,3

-3,4 -3,3

-4,4

-5,1

-2,8

-3,4 -3,5

-2,7-1,9

-3,3

-1,9

-1,0 -0,5 -0,3

0,00,2

-0,1-0,9

0,0

2,9

3,2 3,4 3,2 3,33,8 3,9

3,2 3,4 3,5

2,1

3,3 3,2 3,3 3,3 3,3

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

109

Política FiscalMinistério

da Fazenda

109

Junho/Julho 2010

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Superávit Primário de3,3% do PIB

Dados em: % do PIB

* Estimativas Governo (julho / 2010)

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Perspectiva positiva de crescimento e queda significativa de taxas de juros são os principais fatores para a estabilização da relação dívida-PIB nos últimos anos e nos próximos a vir, conforme o nível atual de superávit primário de 3,3% do PIB. Vale considerar que o superávit requerido também leva em conta a convergência da meta de inflação.

Substancial redução da dívida pública

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

2014 *

2013 *

2012 *

2011 *

2010 *2009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

19941993

19921991

19901989

19881987

1986'1985

1984'

53,3

50,2

44,9

47,3

45,5

38,9

40,5

37,1

36,8

32,2

30,0

30,6

33,3

34,3

41,7

48,7

48,8

52,6

60,6

54,9

50,6

48,2

47,0

45,1

38,4

42,8

39,6

36,8

33,8

30,9

27,8

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

110

Política FiscalMinistério

da Fazenda

110

Junho/Julho 2010

Dívida Líquida do Setor Público - DLSP (% do PIB)

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

28,6

12,6

41,4

0,2

2010*20082006200420022000199819961994

60,6

37,9

18,9

10,4

43,9

19,8

Setor Público Consolidado Governo Central Governos Subnacionais Empresas Estatais

Dados em: % do PIB

* Posição de junho de 2010

** Fundo Soberano do Brasil (FSB) tem como funções: investir no Brasil e no exte-rior, combater os efeitos de eventuais crises econômicas e auxiliar nos projetos de interesse estratégico do País no exterior

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

A Dívida Líquida do Setor Público tem caído persistentemente nos últimos anos, acumulando redução de 18,5 pontos percentuais do PIB desde dezembro de 2002. Apesar da elevação ocorrida em 2009, a dívida se encontra hoje em patamar inferior ao período pré-crise, diferentemente das maiores economias mundiais.

Dívida Líquida do Setor PúblicoDesde o final de 2008, 0,5% do PIB da DLSP

encontra-se vinculado ao Fundo Soberano do

Brasil (FSB).**

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

111

Política FiscalMinistério

da Fazenda

111

Junho/Julho 2010

Dívida Bruta do Governo Geral

Dados em: % do PIB

* Metodologia adotada a partir de 2007, replicada para o período 2000-2006, incluindo Dívida Mobiliária do Banco Central

** OC = Operações Compromissadas

Fonte: Banco Central e IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

Passivos do Setor Público e Dívida Bruta do Governo Geral (% do PIB)

Nova Metodologia * 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Dívida Bruta do Governo Geral 62,5 67,3 61,7 56,7 56,7 56,4 58,0 57,9 62,8 60,1

Interna 48,6 48,0 47,5 45,4 47,8 50,1 53,6 53,1 59,2 56,7 Dívida Mobiliária do Tesouro Nacional

36,6 36,0 39,6 39,5 44,1 45,3 45,3 41,2 43,6 44,2 Dívida Mobiliária do Banco Central e OC**

9,0 9,8 5,7 3,7 2,0 3,3 7,0 10,8 14,5 11,3

Demais dívidas 2,9 2,2 2,2 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1,2 1,2

Externa 13,9 19,2 14,2 11,4 8,9 6,4 4,4 4,8 3,5 3,4Outros Passivos do Banco Central e de Empresas Estatais

11,0 14,3 12,2 11,7 11,2 11,0 11,4 8,7 9,0 13,0

Dívidas das Empresas Estatais 5,6 5,6 4,6 3,7 3,0 2,4 2,1 1,9 1,7 1,6

Depósitos no Banco Central 1,4 3,7 3,4 3,4 3,4 3,5 3,8 1,9 2,0 6,6

Base Monetária 4,1 5,0 4,3 4,6 4,7 5,1 5,5 4,9 5,3 4,8

Total de Passivos 73,6 81,6 73,9 68,4 67,9 67,4 69,4 66,6 71,8 73,1

A Dívida Bruta do Governo Geral, incluindo os títulos utilizados pela autoridade monetária, apresenta queda em 2010 depois do crescimento em 2009. Isso se explica principalmente pela redução do estoque de operações compromissadas e pela concomitante expansão dos depósitos compulsórios no BC, que fazem parte dos demais passivos da DLSP. Na prática, muito pouco da variação da Dívida Bruta é explicada pela política fiscal, ao contrário da Dívida Líquida.

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da Fazenda

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Política FiscalMinistério

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112

Junho/Julho 2010

Acompanhando a contínua busca de melhorias no perfil da Dívida Pública Federal, a DPF apresentou pequeno decréscimo entre maio e junho, alcançando R$ 1,612 bilhões ao final do 1º semestre de 2010. O Tesouro Nacional enfatizou o resgate líquido da DPMFi e a emissão líquida da DPFe baseado nos objetivos de minimizar seus custos de longo prazo e manter os riscos em níveis prudentes. A demanda externa e doméstica para esses títulos é reflexo da confiança depositada no bom desempenho da economia e da gestão da dívida brasileira.

Câmbio Índice de Preços Taxa de Juros Prefixado

Dados em: %

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

0

20

40

60

80

100

Jun 10

Jan 10

Jan 09

Jan 08

Jan 07

Jan 06

Jan 05

Jan 04

5,9

27,7

32,6

33,8

32,2

10,3

46,6

9,6

16,3

16,4

42,3

23,1

Composição da Dívida Pública Federal (%)

Melhorias no perfil da Dívida Pública Federal

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Junho/Julho 2010Ministério

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Taxa de retorno na emissão dos bônus (prazo de 10 anos) (% a.a.)

Jul 1

0

Abr 10

Dez 09

Mai 0

9

Jan 09

Mai 0

8

Abr 07

Nov 06

Set 0

5

Fev 0

5

Jan 05

Dez 04

Jul 0

4

Jun 03

Jan 02

Jan 01

Jan 00

Out 99

Mar 9

8

Abr 98

Euro

DM

200

810

,0%

Glo

bal 2

008

9,4%

Glo

bal 2

009

14,5

%Eu

ro 2

010

11,0

%

Euro

201

19,

5%

Glo

bal 2

012

11,0

%G

loba

l 201

310

,3%

Glo

bal 2

014

10,5

%

Glo

bal 2

014*

10,5

%

Euro

201

57,

4%G

loba

l 201

57,

9%

Glo

bal 2

017

6,0%

Glo

bal 2

017

*6,

0%G

loba

l 201

7**

6,0%

Glo

bal 2

019

N5,

9%G

loba

l 201

9 N

*5,

9%

Glo

bal 2

019

N**

5,9%

Glo

bal 2

021

4,9%Glo

bal B

RL 2

016

12,5

%

Glo

bal 2

021*

4,5%

Captações externas com redução de juros pagos

Dados em: % anual

* Reabertura

** 2a Reabertura

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

As taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos. A melhora da classificação de risco do País deve-se à melhora apresentada na estrutura da DPF, à continuidade das diretrizes econômicas, ao notável desempenho da economia brasileira durante a crise financeira internacional, à considerável redução na vulnerabilidade externa e à perspectiva favorável de continuidade do crescimento do País. No mesmo tom, as taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos, compatível com o cenário favorável no País.

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Arrecadação Federal (%)

% real ante o mesmo mêsno ano anterior

% nominal ante o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal

Dados em: %

Fonte: RFB / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

O acréscimo da arrecadação da União deveu-se a recolhimentos de tributos mais diretamente relacionados à expansão da atividade econômica, ao emprego e formalização do mercado de trabalho.

Arrecadação federal retoma patamar pré-crise

-15

-6

3

12

21

30

3,73,9

1,1-1,5

Jun 10

Mai

10

Abr 10

Mar

10

Fev 1

0

Jan 10

Dez 09

Nov 09

Out 09

Set 0

9

Ago 09

Jul 0

9

Jun 09

Mai

09

Abr 09

Mar

09

Fev 0

9

Jan 09

Dez 08

Nov 08

Out 08

Set 0

8

7,5 9,6

-2,1 -4,6 -6,5 -11,1 -0,6 -6,5 -5,7 -7,4 -7,0 -7,0

-11,4

3,2

19,4

2,9 12,3

12,0

4,9

4,5

15,7 8,7

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Junho/Julho 2010Ministério

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Finanças Públicas (% do PIB)

0

5

10

15

20

25

2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994

18,513,9

18,9

16,8

13,4

5,1

4,64,8

5,1

21,7

15,7

4,8

6,0

23,8

4,7

7,2

A combinação de mais crescimento, formalização do mercado de trabalho e permanente disciplina fiscal em todos os níveis de governo, ao amparo da LRF garantem a melhoria das finanças públicas.

Receitas totais do Governo Central Despesas totais Benefícios do INSS Pessoal ativo e inativo

Dados em: % do PIB

* Posição de junho de 2010

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Melhoria nas Finanças PúblicasDesta

que

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Pessoal e Encargos Sociais (% do PIB)

4,0

4,2

4,4

4,6

4,8

5,0

5,2

2011*2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994

4,67%

4,83%4,81%

5,1%

4,66%

As despesas de pessoal vêm sendo mantidas à média de 4,52% a.a. desde 1995. Apesar do aumento do número de servidores, ampliando a capacidade de atuação da máquina pública, e a recomposição salarial, as despesas de pessoal se mantêm abaixo de 5% do PIB. Para 2010, estima-se que o percentual chegue a 4,66%.

Dados em: % do PIB

* Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Pessoal e Encargos Sociais sob controleDesta

que

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Junho/Julho 2010

Por qualquer que seja o indicador fiscal utilizado, os resultados das contas públicas estão melhorando significativamente. O mais comum entre os analistas é observar o resultado nominal ou, principalmente, o superávit primário das administrações públicas, mas existe um outro indicador ainda mais importante e pouco observado: a taxa de poupança.

A poupança em conta corrente é o indicador macroeconômico por excelência da política fiscal. Ele indica o saldo positivo ou negativo decorrente da diferença entre todas as receitas e despesas correntes do governo, incluindo juros. Quando o Governo aumenta sua poupança, isso significa que ele está ampliando a capacidade de autofinanciar seus próprios investimentos.

Pela primeira vez e apesar dos juros ainda elevados, o Governo está conseguindo melhorar seus resultados fiscais sem sacrificar os investimentos. A poupança positiva dá mais fôlego aos investimentos públicos, que, por sua vez, alavancam o crescimento e geram mais poupança para o Governo.

Resultados fiscais sólidosDesta

que

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Junho/Julho 2010

Taxa de Poupança do Governo Geral (% do PIB)

20102009200820072006200520042003200220012000

-2,4

-1,9

-2,3

-3,8

-1,4

-2,1-1,7

-1,1

0,2

-1,0

0,7

O ano de 2010 deve entrar para a história das finanças públicas como o da maior taxa de poupança do Governo Geral desde a década de 80. Após anos de poupança negativa, abaixo de 2% do PIB, a Administração Pública (União, Estados e Municípios) registrou o primeiro saldo positivo em conta corrente em 2008 (0,2% do PIB) e neste ano deve superar esta marca, com até 0,7% do PIB de superávit.

Dados em: % do PIB

Fonte: IPEA e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Poupança pública: uma recuperação históricaDesta

que

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Junho/Julho 2010

Cálculo da Poupança Pública (% PIB)

Governo Geral + Banco Central ¹ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 2009 2010

Resultado Primário (A) 2,2% 2,5% 2,9% 3,1% 3,6% 3,6% 3,0% 3,4% 2,0% 3,1%

Juros Líquidos (B) 6,3% 6,3% 7,0% 8,3% 6,7% 7,3% 6,8% 5,4% 5,4% 5,2%

Resultado Nominal (C=A-B) -4,1% -3,8% -4,2% -5,2% -3,1% -3,7% -3,8% -2,0% -3,3% -2,1%

Investimentos em FBCF (D) 1,8% 2,0% 2,1% 1,5% 1,7% 1,7% 2,0% 2,3% 2,5% 2,8%

Transferências líquidas de capital (E) ² 0,3% 0,2% -0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%

Ajuste Competência / Caixa (F) ³ n.d. n.d. n.d. -0,1% 0,1% -0,2% 0,1% -0,2% -0,1% -0,1%

Receita de cessão de ativos (G) 4 0,4% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,0%

Poupança (H=C+D+E+F-G) -2,4% -1,9% -2,3% -3,8% -1,4% -2,1% -1,7% 0,1% -1,0% 0,7%

Dados em: % do PIB, sendo os valores de 2010 projetados a partir das metas oficiais e resultados preliminares de investimento do primeiro semestre

¹ O conceito de Governo Geral não inclui empresas estatais, apenas as administrações públicas (por isso, meta de superávit primário de 2010 não considera 0,2% do PIB relativo às estatais)

² As transferências líquidas de capital correspondem aos investimentos realizados por meio de transferências para instituições privadas ou multigovernamentais

³ Ajuste para investimentos dos Estados e Municípios, com base na variação do estoque de restos a pagar não-processados (investimentos da União apurados pelo critério de caixa)

4 Receitas patrimoniais que caracterizam cessão de ativos não-financeiros não-produzidos pela administração pública

Fonte: IBGE, Banco Central e STN / Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda

Destaque

Cálculo da Poupança Pública

* A mensuração da poupança pública segue em linhas gerais a metodologia do Manual de Contas Nacionais. O cálculo considera o critério de caixa e os dados fiscais do Banco Central (abaixo da linha) e não aqueles do Tesouro Nacional (acima da linha), como o tema é tratado pelo IBGE.

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Taxa de Investimento Público (% do PIB)

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

1,2

2,0

Jun 10

Dez 09

Ago 09

Apr 09

Dez 08

Ago 08

Apr 08

Dez 07

Ago 07

Apr 07

Dez 06

Ago 06

Apr 06

Dez 05

Ago 05

Apr 05

Dez 04

Ago 04

Apr 04

Dez 03

Ago 03

Apr 03

Dez 02

3,2

A taxa de investimento federal em proporção do PIB atingiu em junho a marca de 3,2% do PIB, expansão de quase 2 pontos porcentuais do PIB desde 2003/2004. Essa taxa corresponde ao somatório de investimentos da União e das empresas estatais acumulados em 12 meses e expressos em proporção do PIB. Considerando a parcela de investimentos realizados por Estados e Municípios com recursos próprios, deve-se atingir ao final de 2010 a taxa muito próxima de 5% do PIB. É o melhor resultado obtido desde 1994.

União Empresas Estatais Total

Dados em: % do PIB

* Posição em junho de 2010

Fonte: SIAFI e DEST / MPOGElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de investimento público em alta Desta

que

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Junho/Julho 2010

Investimento Federal (Jan-Jun de cada ano) (R$ milhões)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

União 6.755 2.338 3.754 3.619 6.334 7.479 10.435 11.835 19.209

Estatais 10.837 11.736 10.799 10.294 11.739 13.771 17.519 24.984 31.992

Total 17.592 14.074 14.553 13.914 18.073 21.250 27.953 36.819 51.201

Investimento Federal: o melhor primeiro desde 1994

Dados em: em R$ milhões, a preços de junho de 2010 (IPCA), cujos valores mensais de investimento consideram o critério de caixa

Fonte: SIAFI e DEST / MPOGElaboração: Ministério da Fazenda

O crescimento dos investimentos federais (União e empresas estatais) em 2010 está batendo todos os recordes desde 1994. Nos seis primeiros meses do ano, a União já investiu no País R$ 19,2 bilhões e as estatais federais, outros R$ 31,9 bilhões. A cifra total de R$ 51,2 bilhões, em valores reais, é a maior desde o início do Plano Real e três vezes maior do que a registrada no mesmo período de 2002.

Dos R$ 19,2 bilhões investidos pela União neste ano, mais de R$ 6 bilhões são transferências para Estados e Municípios pagarem suas próprias obras. Nos últimos 12 meses terminados em junho, o valor acumulado em investimentos pela União alcança R$ 40,9 bilhões e pelas estatais, R$ 69,6 bilhões. Isso sem contar os investimentos da Petrobrás no exterior, que já ultrapassam R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 12 bilhões no acumulado em 12 meses.

Destaque

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Substancial crescimento dos investimentos públicos tem ocorrido desde 2006. Considerando apenas os 4 primeiros meses do ano, o investimento público cresceu de R$ 6,8 bilhões em 2009 para R$ 12,8 bilhões em 2010, aumento de 89%. De fato, mudanças relevantes, como o crescimento econômico, reorganização da infra-estrutura, geração de empregos e inclusão social, têm sido possíveis no País para superar fragilidades, estimular a produtividade e reduzir a desigualdade.

Investimento público cresce ao mesmo tempo que PAC avança

Investimento Público (% do PIB)

Estimativas Empresas Estatais União Privatização

Dados em: % do PIB

* Estimativas IPEA

Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda20

15*

2014*

2013*

2012*

2011*

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

1994

1993

1992

1991

1990

1989

1988

1987

1986

1985

3,33,6

4,6 4,5

3,3

2,5

3,02,8

3,0

2,42,3

2,12,3 2,2

1,31,4

1,7

2,0

1,51,4

1,51,7

1,9

2,3

3,0

3,3 3,3 3,43,6

3,84,0

0,7 1,3 1,5 1,5 0,7 1,1 1,2 1,0 1,4 1,1 0,6 0,6 0,8 0,9 0,5 0,6 0,8 0,9 0,4 0,4 0,5 0,7 0,8 0,9 1,1 1,2

2,7

2,33,0 3,0

2,6

1,51,8

1,8

1,6

1,3

1,6 1,51,5 1,3

0,80,8

0,91,1

1,1 1,01,0

1,01,1

1,41,9 2,2

Usiminas

CSN

Embraer

Vale

Destaque

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Junho/Julho 2010Ministério

da Fazenda

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Política FiscalMinistério

da Fazenda

123

Junho/Julho 2010

2007

2008

2009

2010

UF R

egiã

o

N

orte

913

0

274

0

AC ¹

1.019

0

1.079

1.100

AM

0

0

0

0

AP ²

500

595

496

1.573

PA

93

0

416

0

RO ¹

166

0

449

0

RR ¹

0

0

0

0

TO ²

Nord

este

22

430

250

0

AL ¹

38

724

717

1.534

BA

1.509

224

824

1.720

CE

38

300

0

393

MA

362

0

692

0

PB ¹

1.010

573

1.886

795

PE

22

600

694

461

PI

255

156

563

0

RN ¹

0

146

436

0

SE ¹Ce

ntro

-Oes

te

0

1.057

900

0

DF ¹

0

500

934

0

GO ¹

0

0

549

0

MS

38

0

351

1.274

MT

Sude

ste

338

100

542

0

ES ¹

2.000

0

1.028

0

MG

0

1.500

2.583

5.387

RJ

6.700

3.500

1.300

3.332

SP Sul

0

0

0

0

PR ¹

0

US$ 1,1 bi

0

0

RS ¹

79

586

884

0

SC ¹

Programa de Ajuste Fiscal

Acréscimos ao Limite de Operações de Crédito a Contratar nas Revisões dos Programas de 2003 a 2010

Desde 2003, os limites de crédito para Estados e Municípios foram aumentados substancialmente, permitindo a tomada de crédito junto ao BNDES, Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros. Entre 2007 e 2010, os limites foram ampliados em R$ 40,0 bilhões. A região sudeste representa, em termos reais, 46,3% dos acréscimos (SP equivale a 24,7% do total), seguida pelas regiões Nordeste (27,0%), Norte (13,7%) e Centro-Oeste (8,6%).

Dados em: R$ milhões, a preços de dezembro do ano anterior

¹ Não houve, até o final de julho de 2010, revisão do Programa de Ajuste Fiscal

² Não assinou o Programa de Ajuste Fiscal

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Destaque

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da Fazenda

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Política FiscalMinistério

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Junho/Julho 2010

Indicador de Produtividade do Consumo Governamental (R$ bilhões e %)*

Os investimentos públicos não só cresceram nos últimos anos como isso ocorreu sem que os gastos de custeio da máquina administrativa tenham aumentado. Ao contrário, as despesas com manutenção da administração pública estão estabilizadas em valores reais. Esse é um claro indicador de melhoria da qualidade do gasto público. A ampliação da infra-estrutura econômica e social a partir da administração pública é possível sem descontrole do consumo governamental. Em 2001, para cada real gasto em custeio o Governo gastava pouco mais de 50 centavos em investimentos. Em 2010, pela primeira vez, os investimentos superam os gastos de custeio, atingindo a relação de 108%.

Qualidade do gasto público: mais investimento com o mesmo custeio

Investimento (R$ bilhões) Custeio da Máquina

Pública (R$ bilhões) * Indicador Investimento

/ Custeio (%)

Dados em: R$ bilhões, a preços de junho de 2010 (IPCA), e %

* Não inclui transferências para Estados e Municípios, apenas gasto próprio

** Preços de junho de 2010 (IPCA)

Fonte: SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2010**200920082007200620052004200320022001 0

20

40

60

80

100

120

140

26,6%

108,6%

Destaque

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Junho/Julho 2010

Indicador de Descentralização das Receitas Primárias Federais (R$ bilhões e %)

As receitas públicas federais expandiram-se significativamente nos últimos anos, alavancadas pelo crescimento econômico, mas isso não significa que seja o Governo Federal o principal beneficiário desse aumento. Ao contrário, os dados mostram que o grau de descentralização ou de transferências das receitas federais aumentou, seja para outros governos (Estados e Municípios), seja para famílias (sob a forma de renda), seja para o setor privado (subsídios e auxílios de capital). Em 2001, 56,5% das receitas arrecadadas pela União foram transferidas para a sociedade e outras esferas de governo. Atualmente, o indicador atinge 63,6%.

Mais receitas e mais transferências

Transferências a governos, famílias e setor privado (R$ bilhões)

Relação Transferência-Receitas (%)

Dados em: R$ bilhões, e %

¹ Inclui transferências legais e voluntárias, correntes e de capital

² Exceto para servidores públicos

³ Inclui subsídios em operações de crédito e transferências para instituições privadas sem fins lucrativos

* Acumulados em 12 meses em 2010, a preços de junho de 2010 (IPCA)

Fonte: SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda

52

54

56

58

60

62

64

66

0

100

200

300

400

500

600

2010*200920082007200620052004200320022001

56,5

63,6

Transf./Receita (B/A) 63,4%

Transferências (B) 517,5Receita Primária (A) 816,0

Transf.Integovernamentais ¹ 210,5 Transf.Famílias ² 297,5Transf.Setor Privado ³ 10,7

2010

Destaque

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Junho/Julho 2010

Orçamentos e Investimentos (% do PIB)

Orçamento do Ministério da Saúde * Orçamento do Ministério da Educação * Investimentos

* Dotação autorizada em 2010** Posição de maio de 2010

Dados em: % do PIB

Fonte: STN / Ministério da Fazenda, Siga-Brasil / Senado Federal e Ministério da EducaçãoElaboração: Ministério da Fazenda

Saúde e educação são áreas prioritárias no orçamento, bem como os investimentos direcionados à infra-estrutura, gerando resultados positivos advindos da política econômica nos últimos anos.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2010**20092008200720062005200420032002

2,0

1,8

1,1

1,8

1,2

0,8

1,8

1,2

0,6

Orçamento prioriza Saúde, Educação e Investimentos

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Junho/Julho 2010

Evolução da Escolaridade (número de anos por faixa de idade escolar)

1997 2002 2007 2008

Dados em: escolaridade por idade escolar

Fonte: IBGE e Ministério da EducaçãoElaboração: Ministério da Fazenda

Escolaridade do jovem no País continua a aumentar

A escolaridade dos jovens brasileiros expandiu-se 30% em média nos últimos 10 anos. Os impactos positivos desta evolução do perfil educacional no País são o aumento na remuneração média, melhoria na qualidade de vida e ganhos efetivos para a sociedade como um todo. Isto representa, no médio prazo, maiores avanços da qualidade e da produtividade, tornando o trabalhador brasileiro mais preparado e qualificado para melhor inserção no mercado de trabalho.

Escolaridade (20 a 24 anos)Escolaridade (15 a 17 anos)

7,3 9,47,2 9,26,8 8,25,8 6,9

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Indicador de Conclusão do Ensino Fundamental (% por Idade Escolar)

Ensino Fundamental Concluído (24 anos)

Ensino Fundamental Concluído (19 anos)

Ensino Fundamental Concluído (15 anos)

47,5 77,7 75,046,5 75,4 72,737,3 64,3 57,721,1 46,4 45,8

1997 2002 2007 2008

Dados em: % por idade escolar

Fonte: IBGE e Ministério da EducaçãoElaboração: Ministério da Fazenda

Indicador social de educação apresenta significativa melhora

Os dados mostram que a porcentagem de jovens que, aos 15 anos de idade, tinha concluído o ensino fundamental era de 21,1% em 1997 e aumentou para 47,5% em 2008, ou seja, expandiu 125% em 10 anos. Além disso, este mesmo indicador apresenta cerca de 70% de aumento em 10 anos para as parcelas de jovens de 19 e 24 anos. O mais importante é que, depois de praticamente duas décadas de estagnação, a parcela de jovens que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos.

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Nos últimos anos, o déficit da Previdência reduziu-se para o equivalente a 1,3% do PIB. A inversão na tendência de crescimento do déficit é conseqüência, em parte, da formalização do mercado de trabalho e do crescimento da arrecadação. Adicionalmente, a trajetória de queda revela a melhoria da gestão previdenciária focada em ações administrativas, como as regras de concessão das aposentadorias, os critérios utilizados nas avaliações da perícia médica para concessão do auxílio-doença e o abono de permanência em atividade dos beneficiados que já têm direito à aposentadoria integral.

Melhoria da gestão previdenciária

Déficit da Previdência Receita da Previdência Benefícios Previdenciários

Dados em: % do PIB

Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Previdência Social (% do PIB)

4

5

6

7

8

Jun 10

Jan 10

Abr 09

Jul 0

8

Out 07

Jan 07

Abr 06

Jul 0

5Out 0

4

Jan 04

Abr 03

Jul 0

2

Out 01

Jan 01

Abr 00

Jul 9

9

Out 98

Jan 98

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

2,0

1,32

14-7-10 7/14/10 14-07-AA Previdência Social --PT--14-07-AA_PF Prioridade: PT Nome do Arquivo: Previdencia Social --PT--12-07-10_PF Seção do caderno: PF Título do Grá�co: Previdência Social Fonte: STN/Ministério da Fazenda Source: National Treasury Secretariat/Ministry of Finance Dados: % mensal Data: % per month Legenda: Receitas da Previdência Social Revenue Benefícios Previdenciários Bene�ts De�cit da Previdência Social De�cit 0 OBS:

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Déficits dos Regimes de Previdência Social (% do PIB)

As estimativas mostram que o regimes de previdência pública e o do setor privado convergem novamente em 2010. Ao todo, os dois regimes causarão déficit de 2,58% do PIB em 2010 e 2,32% em 2011. No INSS, a criação de empregos formais tem impulsionado a arrecadação previdenciária e gerado, conjuntamente à adoção de medidas administrativas de redução de despesas, a estabilidade maior nas contas.

Convergência dos regimes de previdência

RPPS Federal * RGPS **

Dados em: % do PIB

* RPPS - Regime Próprio de Previdência Social:(a) Não inclui as despesas do DF e Territórios; (b) Inclui Militares; (c) Valores acumulados 12 meses até maio de 2010

** RGPS - Regime Geral de Previdência Social: (a) Resultado Previdenciário, ou seja, não inclui gastos assistenciais e encargos

*** Estimativas Ministério da Fazenda

Fonte: SOF / MPOG e STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2011***2010***2009200820072006200520042003200220012000

1,9

1,4

1,3 1,3

0,9

1,8

1,21,1

1,3

1,3

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Dívida Líquida do Setor Público - Saldos em final de período

Dados em: % do PIB, % do total e R$ bilhões

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Dívida Líquida do Setor Público

(saldos em final de período)R$ milhões % do PIB

2007 2008 2009 Saldo Jun / 2010 2007 2008 2009

Saldo Jun / 2010

I. Setor Público 1.200.799 1.153.631 1.345.325 1.385.501 45,12 38,39 42,80 41,42I.1. Governo Central 816.681 728.327 932.535 956.157 30,69 24,24 29,67 28,58I.2. Estados e Municípios 373.323 414.954 406.404 421.200 14,03 13,81 12,93 12,59I.3. Empresas Estatais 10.795 10.351 6.385 8.143 0,41 0,34 0,20 0,24

Dívida Líquida do Setor Público - Composição por Indexador % do Total (composição)

2007 2008 2009 Saldo - Jun / 2010I. Títulos indexados Taxa over-Selic 47,2 58,2 62,0 65,6

II. Títulos pré-fixados 38,9 35,3 35,8 39,1

III. Títulos indexados índices de preços 27,4 32,6 29,9 32,0

IV. Títulos indexados a taxa de câmbio -17,5 -30,3 -24,7 -27,1

IV.1. Divida Interna -0,3 -0,9 -2,5 -2,7

IV.2. Dívida Externa -17,2 -29,4 -22,2 -24,4

V. Outros 4,1 4,2 -3,1 -9,8

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Resultado Fiscal do Governo Central - Acima da Linha

Dados em: Dados anuais entre 2000 e 2009 e acumulados em 12 meses até junho em 2010 (% PIB)

* Despesas com serviços terceiros e de utilidade pública, material de consumo, locação de mão-de-obra, etc** Transferências de recursos para Estados e Municípios de caráter voluntário*** Transferências para Estados e Municípios relacio-nadas ao custeio do SUS e de programas na área educacional

Fonte: STN / Ministério da Fazenda e SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda

Resultado Primário 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 I. RECEITA TOTAL 21,66 20,98 21,61 22,74 22,94 23,25 23,85 23,52 23,83

II. TRANSF. A ESTADOS E MUNICÍPIOS 3,80 3,54 3,48 3,91 3,92 3,97 4,43 4,06 3,95

III. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (I-II) 17,86 17,44 18,13 18,84 19,02 19,29 19,42 19,46 19,88

IV. DESPESA TOTAL 15,72 15,14 15,59 16,38 16,96 17,12 16,57 18,20 18,51

IV.1. Pessoal e Encargos Sociais 4,81 4,46 4,31 4,30 4,45 4,37 4,35 4,83 4,71

IV.2. Transferências a pessoas 6,57 7,25 7,64 8,07 8,43 8,51 8,21 9,00 8,97

IV.2.1. Benefícios Previdenciários 5,96 6,30 6,48 6,80 6,99 6,96 6,64 7,15 7,14

IV.2.2. Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 0,00 0,26 0,39 0,43 0,49 0,53 0,53 0,60 0,62

IV.2.3. Abono e Seguro Desemprego 0,49 0,49 0,49 0,53 0,62 0,68 0,68 0,86 0,82

IV.2.4. Bolsa Família 0,12 0,20 0,28 0,31 0,33 0,34 0,36 0,38 0,39

IV.3. Custeio 3,28 2,66 2,78 2,95 2,93 3,05 2,82 3,07 3,20

IV.3.1. Compra de bens e serviços(*) 1,50 1,15 1,10 1,13 1,06 1,07 1,01 1,08 1,10

IV.3.2. Contribuições para estados e municípios(**) 0,29 0,20 0,17 0,18 0,19 0,15 0,16 0,18 0,23

IV.3.3. Programas de saúde e educação(***) 0,86 0,90 1,06 1,09 1,13 1,18 1,16 1,26 1,29

IV.3.4. Outras despesas correntes 0,63 0,41 0,44 0,56 0,55 0,65 0,49 0,54 0,58

IV.4. Investimentos 0,83 0,31 0,47 0,48 0,64 0,72 0,87 1,02 1,20

IV.5. Subsídios e subvenções econômicas 0,16 0,36 0,29 0,48 0,40 0,38 0,20 0,17 0,31

IV.6. Transf. / Despesas do BC 0,08 0,10 0,11 0,11 0,10 0,09 0,12 0,13 0,13

V. FUNDO SOBERANO DO BRASIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,00 0,00

VI. RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV - V) 2,14 2,30 2,54 2,45 2,06 2,17 2,38 1,25 1,37

VII. AJUSTE METODOLÓGICO E DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA 0,02 -0,02 0,16 0,14 0,11 0,07 0,00 0,10 0,02

VIII. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (VI + VII) 2,16 2,28 2,70 2,60 2,17 2,23 2,37 1,35 1,36

Da despesa pública, os únicos componentes que cresceram entre 2002 e 2010 foram as transferências a pessoas (benefícios previdenciários e assistenciais, seguro desemprego e Programa Bolsa-Família) e os investimentos. Nem as despesas de pessoal nem os gastos de custeio cresceram nesse período. Entre os dados de custeio, destaca-se o incremento daqueles associados a programas de saúde e educação e redução daqueles associados ao funcionamento da máquina pública.

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Junho/Julho 2010

Resultado do Setor Público - Abaixo da linha

Dados em: R$ milhões e % do PIB

* Sem desvalorização câmbial

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Resultado do Setor Público (abaixo da linha) R$ milhões % do PIB

Jun 10 Ac. Ano 12 mesesAc. Ano 12 meses

2009 2010 2009 2010 I. RESULTADO PRIMÁRIO 2.059 40.105 69.368 2,36 2,36 2,05 2,07

I.1.Governo Central 746 24.767 46.261 1,40 1,46 1,35 1,38

I.2. Estados e Municípios 1.700 15.959 21.641 1,02 0,94 0,67 0,65

I.3 Empresas Estatais -387 -621 1.466 -0,07 -0,04 0,03 0,04

I.3.1. Federais -244 -1.967 -1.087 -0,18 -0,12 -0,06 -0,03

I.3.2. Estaduais -95 1.341 2.461 0,10 0,08 0,08 0,07

I.3.3. Municipais -48 5 92 0,01 0,00 0,01 0,00

II. JUROS NOMINAIS* -15.680 -91.334 -181.536 -5,28 -5,38 -5,38 -5,43

III. RESULTADO NOMINAL* -13.621 -51.229 -112.169 -2,92 -3,02 -3,43 -3,35

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Glossário - Empresas

ABCR Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias

ABECIP Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança

ABPO Associação Brasileira de Papelão Ondulado

Anfavea Associação Nacional de Veículos Automotores

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social

CNI Confederação Nacional da Indústria

DESTDepartamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais

DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos

EIU Economist Intelligence Unit

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

FMI Fundo Monetário Internacional

FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INSS Instituto Nacional da Seguridade Social

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior

MPOG Ministério do Planejamento

RFB Receita Federal do Brasil

SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais

SOF Secretaria de Orçamento Federal

SPE Secretaria de Política Econômica

STN Secretaria do Tesouro Nacional

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Glossário - Termos

ACC Adiantamento de Contrato de Câmbio

BRIC Brasil, Rússia, Índia, China

Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CDC Crédito Direto ao Consumidor

CRB Índice do Mercado de Commodities

DI Depósito Interfinanceiro

DLSP Dívida Líquida do Setor Público

FBKF Formação Bruta de Capital Fixo

FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste

IED Investimento Estrangeiro Direto

ICC Índice de Confiança do Consumidor / FGV

ICI Índice de Confiança da Indústria / FGV

ICS Índice de Confiança de Serviços

ICV Índice do Custo de Vida / DIEESE

IE Índice de Expectativa

IGP-DI Índice Geral de Preços – Oferta Interna / FGV

IGP-M Índice Geral de Preços – Mercado / FGV

INCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil / FGV

INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE

IPA Índice de Preços no Atacado / IBGE

IPC Índice de Preços ao Consumidor / IBGE

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo / IBGE

IPI Imposto de Produtos Industrializados

ISA Índice de Situação Atual

LOA Lei Orçamentária Anual

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PEA População Economicamente Ativa

PIB Produto Interno Bruto

PIA População em Indade Ativa

PMC Pesquisa Mensal do Comércio / IBGE

PO População Ocupada

POF Pesquisa de Orçamentos Familiares

RGPS Regime Geral de Previdência Social

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

SIAFISistema Integrado de Administração Financeira do Governo Central

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Junho/Julho 2010Ministério

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Presidente da República: Luiz Inácio Lula da SilvaMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário-Executivo: Nelson Machado

Produção e ExecuçãoAssessor Especial do Ministro: Marcelo FicheAssessores do Ministro: Lígia Ourives, Adriano Seabra, Ilan Souza e Marcus Pessôa Consultor: Sérgio GobettiEstagiário: Jorge Eduardo Taunay

ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André NóbregaDiagramação: Alline Luz e Viviane Barros

Apoio TécnicoSecretaria de Política Econômica - SPESecretaria do Tesouro Nacional - STNReceita Federal do Brasil - RFBInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

www.fazenda.gov.br

Ministério da Fazenda