Economia Brasileira 2013

214
Economia Brasileira Prof. Pascalicchio

Transcript of Economia Brasileira 2013

Page 1: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 1/243

Economia Brasileira

Prof. Pascalicchio

Page 2: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 2/243

OBJETIVO E EMENTA

Professor:Agostinho Celso PascalicchioObjetivo:Permitir e capacitar o aluno a analisar o desempenho daeconomia brasileira, o processo de industrialização desde o Plano deMetas até o Plano Real e elaborar elementos analíticos que permitamanálises de conjuntura do cenário econômico brasileiro atual.

Ementa:

1. Traços gerais do desenvolvimento capitalista no Brasil no pós guerra;2. O II PND e a desaceleração do crescimento;3. A crise dos anos oitenta;

4. Globalização e condicionantes internacionais das políticaseconômicas;5. O plano real e as reformas estruturais

Page 3: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 3/243

BIBLIOGRAFIA

Nota: 3ª. Edição Revista e Atualizada

Page 4: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 4/243

Page 5: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 5/243

Do começo até hoje...

Fragilidade Histórica da economia nãodiversificada

Economia dependente das “ECONOMIASCENTRAIS” 

Diversificação por “ciclos” 

Mercado interno “frágil” e garantindo ocrescimento do capital nacional

Lição: e atualmente?

Page 6: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 6/243

FASES: CICLOS E DEPENDÊNCIA

1. Capitalismo extrativista acumulativo e primitivo

2. Capitalismo mercantilista agrícola colonial eescravocrata

3. Capitalismo pré- moderno – agrícola e pré-industrial

4. Capitalismo moderno – PSI e economia“fechada”- mercado interno protegido

5. Capitalismo pós-moderno – desburocratização eglobalização com “governo” moderno.

Page 7: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 7/243

PARTE 1 – ECONOMIA COLONIAL

I. A EMPRESA MERCANTIL, COLONIALE ESCRAVOCRATA

II. OS CICLOS ECONÔMICOS

III. SIGNIFICADO ECONÔMICO EMODELOS

Page 8: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 8/243

Elementos do modelo econômico:a empresa mercantil, colonial e

escravocrata ANTECEDENTES No século XVI, a península ibérica

era um dos agentes mais dinamicosdo capitalismo O capitalismo era de natureza

comercial Caracteristicas: mercantil, colonial eescravocrata

Page 9: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 9/243

As três vias do capitalismo com

os recursos disponíveis I. VIA CLÁSSICA

II. VIA PRUSSIANA III. VIA COLONIAL

Page 10: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 10/243

EXPANSÃO ULTRAMARINA

Page 11: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 11/243

Page 12: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 12/243

Page 13: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 13/243

Expansão ultramarina = acumulação

Acumulação primitiva

Acumulação geral do capitalismo

O Brasil participava do processocomo pólo exportador de riquezaspara a Metrópole.

O processo foi até o século XIX

Page 14: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 14/243

As três vias do capitalismo

I. VIA CLÁSSICA: FORMA SUSTENTADADE REALIZAR A INDUSTRIALIZAÇÃO

BENEFICIANDO-SE DOS GANHOS DAERA COLONIAL

Este processo caracterizou a acumulaçãorei/nobreza/clero do século XVI e XVII

No século XVIII efeitos das revoluçõesdemocrático – burguesas.

Page 15: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 15/243

As três vias do capitalismo

II. VIA PRUSSIANA: PAÍSES COMINDUSTRIALIZAÇÃO RETARDATÁRIA NOSÉCULO XIX. MARCADOS PORAUSÊNCIAS DE PROCESSOSDEMOCRÁTICOS DE EMANCIPAÇÃO,ESSES PAÍSES CONQUISTARAM, NOENTANTO, SUA AUTONOMIA

ECONÔMICA

Page 16: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 16/243

As três vias do capitalismo

III. VIA COLONIAL: PAÍSES QUE SOMAVAM OATRASO DEMOCRÁTICO E TAMBÉM OECONÔMICO. CRIOU UMA BURGUESIA SEM

CONDIÇÕES DE OBTER TOTAL AUTONOMIAPARA SEUS PAÍSES E INCAPAZ DE ESCAPARDA DINÂMICA DAS METRÓPOLES.

NÃO REALIZOU AS TAREFAS POLÍTICAS(INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS) COMO FOI

REALIZADO PELO MODELO PRUSSIANO.

Page 17: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 17/243

Fonte: História do Brasil – Jorge Caldeira

Page 18: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 18/243Fonte: História do Brasil – Jorge Caldeira

Page 19: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 19/243

Page 20: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 20/243

Page 21: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 21/243

ACUMULAÇÃO GERAL E

PRIMITIVA.........página 5 A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL FOI TEORIZADA PELO FILÓSOFO ALEMÃO

KARL MARX.

AO COMPRAR A FORÇA DE TRABALHO, O CAPITALISTA APROPRIA-SETAMBÉM DO EXCEDENTEDE SUA PRODUÇÃO, DENOMINADO MAIS-VALIA.

A REALIZAÇÃO DESSA MAIS-VALIA PROMOVE A REPRODUÇÃO AMPLIADADO SISTEMA ECONÔMICO, POIS PARTE DO EXCEDENTE É REINVESTIDO NAPRODUÇÃO.

COMO É A FORÇA DE TRABALHO- DENOMINADA DE CAPITAL VARIÁVEL-QUE CRIA VALOR, A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA DECORRE DA

EXPLORAÇÃO DO CONTIGENTE DE TRABALHADORES, ASSOCIADA ÀUTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS, EDIFÍCIOS, INSUMOS, OU SEJA, AO CAPITALCONSTANTE.

Page 22: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 22/243

Lógica do capital e expansão no

 período colonialI. Colônias de povoamento.II. Colônias de Exploração: ciclo do açúcar.III. Colônia de Exploração + Feitorias: disputa com

outras Metrópoles. Ocupação efetiva do solo,construção de laços e estabelecimento de baseurbana. Extrativismo sendo substituído pelamonocultura. Empresa mercantil, colonial eescravocrata. Segundo momento colonial deconstrução do modo de produção capitalista.

IV. Ascensão da Burguesia – mercantilismo.

Page 23: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 23/243

Mercantilismo

. Conjunto de práticas ECONÔMICO-COMERCIAIS

. Base à formação dos Estados da Era Moderna

. Para a burguesia nascente, era indispensável aunião dos territórios visando ahomogeneização legal, linguistica,

monetária e dos costumes emgeral....................... - será que podem fazer um paralelo com a “recente globalização” ? 

Page 24: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 24/243

Colonização de exploração e

mercantil Pacto Colonial

Plantation

A mão-de-obra Diversas fontes de capital:

português, holandês, inglês

Bases de acordos e de concentraçãode capital.

Page 25: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 25/243

CAPÍTULO 2 – CICLOS

ECONÔMICOS Ciclos econômicos : identifica os

movimentos de crescimento e

declínio das atividades extrativas(ciclo do pau-brasil), da produçãoagrícola (cana-de-açúcar, cacau,

borracha e café) e mineradora (ouro).

Page 26: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 26/243

Page 27: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 27/243

Page 28: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 28/243

O ciclo do açúcar 

Page 29: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 29/243

A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA

- O PROCESSO DE MUDANÇA DA MÃO-DE-OBRANATIVA PARA A NEGRA OCORREU DURANTE AERA COLONIAL. Foi mais rápido na região NE,principalmente na Bahia e no Pernambuco.

Núcleos iniciais: Bahia e Pernambuco

Outro núcleo: RJ e São Vicente

Houve manutenção dos interesses portugueses noNE.

Page 30: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 30/243

A expansão capitalista fora de Portugal

Page 31: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 31/243

Page 32: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 32/243

Companhia das Índias Ocidentais

Page 33: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 33/243

...derrota.. .. ou acordo?

Page 34: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 34/243

As três vias do capitalismo com

os recursos disponíveis I. VIA CLÁSSICA

II. VIA PRUSSIANA III. VIA COLONIAL

Page 35: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 35/243

 Objetivo da aula: 27 de Agosto

A via portuguesa do capitalismo VIA COLONIAL

- Dificuldades no desenvolvimento do mercadointerno e dependência externa- Ciclos- Emigração para o Brasil: Portugal “deserto” 

- Capitalismo mercantil- Ciclo agrícola: insuficiente- Colônia sem crescimento sustentado – 

paralelo com o Brasil atual.

- Má distribuição e identificação ideológica

Page 36: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 36/243

O CICLO DO OUROO “Au” provocou grandes mudanças. 

O metal, entretanto, não superou as cifras de

recursos fornecidos pelo açúcar ao longo dahistória do Brasil colônia.

O ouro atraiu para Minas Gerais um extraordináriocontingente populacional.

Page 37: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 37/243

Page 38: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 38/243

Corrente emigratória para o Brasil

“Não se conhecem dados precisos sobre ovolume da corrente emigratória que, dasilhas do Atlântico e do territórioportuguês, se formou com direção ao

Brasil no decorrer do século XVIII. Sabe-se, porém, que houve alarme em Portugal,e que se chegou a tomar medidasconcretas para dificultar o fluxo

migratório” Celso Furtado – página 19.

Page 39: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 39/243

CAPITALISMO MERCANTIL E O OURO

I. O ouro é conseqüência da empreitada

mercantil.

II. Expedições de conquista do ouro: bandeiraspaulistas

III. Movimento migratório. Alterou o perfilpopulacional

IV. Nova atividade com mão de obra escrava. O

negócio da mão de obra continuava. Permitiuuma mobilidade social.

V. Controle maior da Metrópole – o “quinto”. 

VI. Ciclo curto e efêmero.

Page 40: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 40/243

Page 41: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 41/243

O tropeiro..

..a integração e

a diversificaçãode atividades

C i d i ó i id d

Page 42: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 42/243

Conquista do território com unidadede língua

Page 43: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 43/243

R i t í l á i 21

Page 44: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 44/243

Renascimento agrícola...página 21

A mineração levou a uma redução da atividade agrícola

O século XVIII se tornou , novamente, a maior fonte de recursos da colônia.Sob os auspícios da Revolução Industrial e os progressos obtidos no mundorecém-industrializado, novas oportunidades surgiram no mercado internacional

Portugal tinha uma posição privilegiada com a Inglaterra em conseqüência detratados internacionais.

O Brasil tem grande abundância de terra.

O algodão originário dos EUA, com grande poder de industrialização, foiintroduzido no país.

O açúcar acompanhou o algodão neste processo de renascimento

Veio o “ciclo do arroz” Ainda no século XVIII: baunilha, cravo, canela, resinas aromáticas, etc. foiexplorada utilizando mão-de-obra indígena.

Cacau se instalou na região do Pará e da Bahia.

O café, proveniente da Abissínia tem uma história interessante........

Page 45: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 45/243

Café.....

E t à lid ã d

Page 46: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 46/243

Entraves à consolidação doCapitalismo....página 23

A economia colonial brasileira era orientadaapenas para o mercado externo

A receita do açucar era dispendida comaquisição de bens importados

A economia mineira foi melhor do que aagrícola para desenvolver o mercado interno A produção manufatureira não se

desenvolveu

O mercado interno estava em crise e muitodependente do setor externo

Page 47: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 47/243

Colônia sem crescimento sustentado

A produção foi toda para aseconomias centrais;

O país está inserido e dependente daeconomia mundial Tem vantagens comparativas na

produção agrícola Está incorporado passivamente na

economia internacional

Page 48: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 48/243

Page 49: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 49/243

Entra e à consolidação do

Page 50: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 50/243

Entrave à consolidação doCapitalismo

Um dos nódulos mais significativos nodesenvolvimento da sociedade capitalista é aformação do mercado interno.

A economia brasileira era orientada apenas para

o mercado externo.

ESTE COMENTÁRIO SE AJUSTA NA:

( ) VIA CLÁSSICA DE COLONIZAÇÃO( ) VIA PRUSSIANA DE COLONIZAÇÃO( ) VIA COLONIAL DE COLONIZAÇÃO

Page 51: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 51/243

QUAL O PROBLEMA DO CAFÉ NO BRASIL? Se VOCÊ DISSER QUE O PASSADO EXPLICA O FUTURO, NÃO

TEM FUTURO. O FUTURO É SEMPRE OPACO. Agora, é claro queo passado acaba determinando certos caminhos. O café, naverdade, tornou-se um impedimento ao crescimento.

O café era um produto com demanda inelástica. Quando uma

supersafra, por motivos quaisquer, aumentava a ofertadramaticamente, os preços caiam, a receita de dólares diminuia. Eo que acontecia? Tinha uma desvalorização do câmbioimportante. Neste momento apareciam as pequenas indústrias.Dois anos depois, por um acidente climático, por exemplo, haviauma queda de safra. O preço do café subia dramaticamente, aoferta de dólares aumentava, havia uma enorme valorização do

câmbio, destruia-se tudo aquilo que estava sendo construído.Qual era o objetivo fundamental para se livrar disso? Era eliminar a importância do café nas exportações. Quando Delfim Nettochegou ao ministério. O café era 70% da receita . Quando saiu, erade 10%. Uma política deliberadad de ampliar as outrasexportções, não de reduzir a receita com exportações do café.

TEXTO IMPORTANTE

Page 52: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 52/243

E o mercado interno?

Page 53: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 53/243

Page 54: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 54/243

Page 55: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 55/243

PARTE 2....... Pg 30

Page 56: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 56/243

Page 57: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 57/243

Page 58: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 58/243

DESENVOLVIMENTO

Page 59: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 59/243

DESENVOLVIMENTO

Setor agropecuário

Setor secundário

Setor terciário

Í Ú

Page 60: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 60/243

CAPÍTULO 4 – ORIGENS DA INDÚSTRIA

PROCESSO PROLONGADO E DOLOROSO TRAÇOS DO TRADICIONALISMO RELAÇÕES DE PRODUÇÃO “ARCAICA” E MODERNA  CICLO DA BORRACHA NO INÍCIO DO SEC. XX “RECRUTOU” MÃO-

DE-OBRA DO NE E REDUZIU A REGIME DE SEMI-ESCRAVIDÃO. INÍCIO EM 1880 MEDIDAS ANTERIORES EM 1844 E 1846 NÃO FORAM “FELIZES”.

PORÉM FORAM FELIZES NOS SUBSÍDIOS DADOS À INDÚSTRIATEXTIL E ÁREAS AGRÍCOLAS. ACORDOS COM A INGLATERRAFORAM EXPIRADOS.

ESTALEIRO EM NITEROI EM 1850

EMPRESAS MAUÁ => MAIS DE 72 NAVIOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DESENVOLVERAM O

SEGM,ENTO URBANO, EM PARTICULAR A PARTIR DE 1900. NOVAS MIGRAÇÕES EUROPÉIAS.

Page 61: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 61/243

A CLASSE INDUSTRIAL

BARÃO DE PIRACICABA EM 1872 EM SP.FÁBRICA TEXTIL MODERNA.

REFINARIAS DE AÇÚCAR

ANTONIO SILVA PRADO E O CAFÉ LACERDA FRANCO EM 1890 INAUGUROU

AFÁBRICA TÊXTIL VOTORANTIM BRASILEIROS E ALEMÃES FUNDARAM A

ANTARCTICA EM 1902 A BRAHMA EMPRESÁRIOS IMIGRANTES: MATARAZZO

(pg. 55).

Page 62: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 62/243

CRISE DA ECONOMIA TRADICIONAL

AINDA DOMÍNIO DE FORMASINFERIORES DE CAPITAL;

LATIFUNDIO SEMI-FEUDAL; EXPORTAÇÃO AINDA IMPORTANTE RECURSOS FINANCEIROS DO ESTADO

COM INTERESSES PRÓPRIOS: SETOR

EXTERNO E LATIFÚNDIO GRANDE DEPRESSÃO E OS PREÇOS DOCAFÉ EM QUEDA => marco significativo.

Page 63: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 63/243

CAPÍTULO 5 – PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃODE IMPORTAÇÕES

TRÊS EVENTOS IMPORTANTES NAPRIMEIRA METADE DO SEC. XX

1. PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (14 A 18) 2. GRANDE DEPRESSÃO

3. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

NO BRASIL O EFEITO MAIS IMPORTANTEFOI A GRANDE DEPRESSÃO E A IIGUERRA. POR QUE?

Page 64: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 64/243

EFEITOS DO CRASH DE 30

PERDA DA HEGEMONIA CAFEEIRA EM FAVOR DACLASSE INDUSTRIAL E BENEFICIADA PELO MERCADOINTERNO

PESO POLÍTICO DO CAFÉ –DESDE 1840.

QUESTÕES DO CAFÉ: COLHER OU ABANDONAR OS CAFEZAIS; EM CASO DE ABANDONO QUEM PAGA AS PERDAS? NO CASO DE COLHEITA E ARMAZENAGEM QUEM

FINANCIA? GOVERNO DIMINUI A OFERTA DE CAFÉ PARA ELEVAR O

PREÇO – QUEIMA DE ESTOQUES. ESTE EXCEDENTE FOI FINANCIADA PELOS IMPOSTOS

SOBRE EXPORTAÇÃO E EXPANSÃO SIMPLES DOCRÉDITO.

Page 65: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 65/243

Questão à Cafeicultura – O que

aconteceu? Colher ou abandonar os cafezais? Em caso de abandono quem pagaria

as perdas? Em caso de colheita e armazenagem,

como se daria o financiamento?

NOTA: O CAFÉ TINHA PESO POLÍTICO EM CONSEQUÊNCIADA ENORME DEPENDÊNCIA DE NOSSA ECONOMIA EM

RELAÇÃO AO PRODUTO. 

O que aconteceu?

Page 66: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 66/243

O que aconteceu? Em setembro de 1929 o café era cotado a US$0 , 225/libra-peso;

Em setembro de 1931 o café era cotado a US$0 , 08/libra-peso;

A queda foi de 60% O preço para o consumidor norte-americano, por sua vez, baixou apenas

de US$0,479 para US$0,32,8 por libra-peso, favorecendo os intermediáriosque controlavam o comércio internacional de café.

O QUE FOI FEITO? OS CAFEICULTORES AUMENTARAM O VOLUME EXPORTADO;

DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL TRANSFERIU RENDA DA SOCIEDADEPARA OS CAFEICULTORES;

PRODUTOS IMPORTADOS TIVERAM PREÇOS ELEVADOS E O BENEFÍCIOFOI TRANSFERIDO PARA OS CAFEICULTORES

GOVERNO QUEIMOU ESTOQUES JÁ COMPRADOS PARA REDUZIR AOFERTA E OS PREÇOS SUBIREM. Até 1934 os preços não subiram e

houve brutal transferncia de recursos para os cafeicultores.

A renda nacional reduzir entre 25% e 30% com estas medidas.

O “Crash” norte-americano reduziu a renda daquele país em 50%.

Somente a partir de 1933 o país, com a recuperação das economiacentrais começou a se recuperar.

Page 67: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 67/243

Page 68: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 68/243

CRESCIMENTO INDUSTRIAL DURANTE AGRANDE DEPRESSÃO –  pg 71

IMPORTAR EQUIPAMENTOSUSADOS A PREÇOS MAIS BAIXOS ,

PROVENIENTES DE FÁBRICASFECHADAS NO EXTERIOR EMDECORRÊNCIA DA GrandeDepressão

CELSO FURTADO E O MODELO DE

Page 69: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 69/243

INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DEIMPORTAÇÕES

RUPTURA DO MODELO PRIMÁRIO-EXPORTADOR;

NOVO MODELO VOLTADO PARA OMERCADO INTERNO

1930 J K

PLANO DEMETAS

Indústria e mercado interno protegido

Page 70: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 70/243

O QUE É PSI?

O CONCEITO DE SUBSTITUIÇÃO DEIMPORTAÇÕES ALÉM DE

SIGNIFICAR O INÍCIO DAPRODUÇÃO INTERNA DE UM BEMANTES IMPORTADO, DENOTATAMBÉM UMA MUDANÇAQUANTITATIVA NA PAUTA DEIMPORTAÇÕES DO PAÍS.

Page 71: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 71/243

O capitalismo tardio

João Manuel Cardoso de Mello

Maria da Conceição Tavares

Chico de Oliveira PROCESSO DE ACUMULAÇÃO

CAPITALISTA BRASILEIRO:

Indústria e mercado interno protegido

Page 72: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 72/243

PROCESSO DE ACUMULAÇÃOCAPITALISTA

MÚTUO ESTÍMULO ENTRE ODEPARTAMENTO PRODUTOR DE

BENS DE CONSUMO E O DE BENSDE PRODUÇÃO, QUE É ACONDIÇÃO ESSENCIAL PARA QUEOCORRA O PROCESSO DEACUMULAÇÃO CAPITALISTA.

CAPITALISMO TARDIO PSI

Page 73: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 73/243

CAPITALISMO TARDIO - PSI

APESAR DA ECONOMIA BRASILEIRA A PARTIRDOS ANOS 30 A SER DETERMINADAINTERNACIONALMENTE, TRATA-SE DE UMPROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO AINDAINCOMPLETO.

OS SETORES PRODUTORES DE BENS DECAPITAL E DE BENS INTERMEDIÁRIOS ERAMMUITO POUCO DESENVOLVIDOS NO PAÍS.

ESTE RERÍODO TAMBÉM FICOU CONHECIDOCOMO PERÍODO DE INDUSTRIALIZAÇÃ O 

RESTRINGIDA

1930 J KIndústria e mercado interno protegido

Page 74: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 74/243

Origens do Desenvolvimento

Industrial BrasileiroQuatro interpretações principais:

Teoria dos Choques Adversos

Industrialização liderada pelaexpansão das exportações

Capitalismo Tardio

Industrialização promovida por políticas de governo

Page 75: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 75/243

Origens do Desenvolvimento

Industrial Brasileiro Teoria dos Choques Adversos

 – Versão Extrema: Doutrina da CEPAL

• Doutrina baseada no padrão de relações de comércioexterior entre os países do centro (industrializados) e ospaíses da periferia ( América Latina)

 – Versão Celso Furtado e M.ConceiçãoTavares

• distinção entre o desenvolvimento industrial ocorridoantes e depois da crise 1930

• distinção entre o conceito de crescimento industrial (relacionado com expansão das exportações) e

industrialização ( substitutiva de importações /relacionada com a crise de 30  

Page 76: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 76/243

Origens do Desenvolvimento

Industrial Brasileiro Industrialização liderada pela

expansão das exportações

 – Autores ( Dean e Nicol entre outros)estabelecem uma relação direta entre odesempenho do setor exportador e odesenvolvimento industrial

 – Caracterizam desenvolvimentoindustrial como um processoabrangente de industrialização

Origens do Desenvolvimento

Page 77: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 77/243

Origens do DesenvolvimentoIndustrial Brasileiro Capitalismo Tardio - Escola de

Campinas (revisão da versão não extrema da Cepalcom incorporação da teoria da dependência)

 – Desenvolvimento latino americano é umdesenvolvimento capitalista peculiar 

 – Capital Industrial visto comodesdobramento do capital cafeeiro

 – Etapas do processo de industrialização:• Crescimento Industrial

• Industrialização Restringida

• Industrialização

Page 78: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 78/243

Origens do Desenvolvimento

Industrial Brasileiro

Industrialização Intencionalmentepromovida por políticas do governo( antes 1950) – Autores: Versiani

 – Industrialização promovida por políticasde governo como a cambial.

Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND)

O I Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado I PND (1972 - 1974), foi um plano econômico brasileiro. Foi instituído durante o governodo general Emílio Garrastazu Médici.

Page 79: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 79/243

Planos anteriores: de 1939 a 1980.

Durante o período até 1939 são raras as atividades planejadas, com o Estado mantendo-se afastado das atividades econômicas internas.

Em janeiro de 1939, houve a primeira tentativa de planejamento da Economia, com o Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da DefesaNacional.

Em dezembro de 1943 surgiu o Plano de Obras e Equipamentos (CSN).

Em maio de 1950 foi instituído o Plano SALTE (iniciais de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia foi um plano econômico lançado pelo

governo brasileiro de Eurico Gaspar Dutra).O objetivo do SALTE era estimular e melhorar o desenvolvimento de setores de saúde, alimentação,transporte e energia por todo o Brasil.

Outros planos:

1. PSI : Programa de Substituição de Importação. Sempre colocado em prática, mas com ênfase no período de 1960 A 1970. Mas, de fato, ocorreude 1945 em diante. É o mais importante por constituir processo claro de preservação do mercado interno para programas de industrialização,processo que leva ao aumento da produção interna de um país e a diminuição das suas importações, sendo utilizado até hoje. "Produzir internamente tudo aquilo que antes era importado ou aquilo que iriámos importar".

2. Plano de Metas/ Brasília (1956-1961)

3. Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social (1963-1965)

4. Programa de Ação Econômica do Governo (1964-1966)5. Programa Estratégico de Desenvolvimento (1967-1970)

6. O I Plano Nacional de Desenvolvimento foi instituído pela Lei 5.727, promulgada em 4 de novembro de 1971.

Logo após o IPND foi criado o programa Metas e Bases para a Ação de Governo (1970-1974).

Idealizado pelos ministros João Paulo dos Reis Velloso e Mário Henrique Simonsen, tinha como meta:

- crescimento econômico de 8% a 9% ao ano;

- inflação anual abaixo de 20% e

- um aumento de US$ 100 milhões nas reservas cambiais.

O principal objetivo do I PND era preparar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em

setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval,siderúrgica e petroquímica. Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições públicas na elaboração de políticassetoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da intervenção do Estado naeconomia brasileira. Fizeram parte do plano grandes obras de infraestrutura, como a usina hidrelétrica de Itaipu, a Ponte Rio-Niterói e a rodoviaTransamazônica.

Nos primeiros anos, as metas propostas por Velloso e Simonsen foram atingidas, com crescimento médio de 11,2% ao ano (chegando a 13,9% em1973), e inflação média abaixo de 19%. A crise do petróleo de 1974, porém, interrompeu o ciclo e forçou uma mudança de rumo na economia,levando o general Ernesto Geisel, sucessor de Médici, a lançar o II Plano Nacional de Desenvolvimento.

Page 80: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 80/243

De Getulio a Geisel

1930-1980 

Page 81: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 81/243

O ESTADO NOVO E A SEGUNDAGUERRA MUNDIAL - página 74

Em novembro de 1937, ocorreu um golpe militar lideradopelo Presidente Vargas, eleito indiretamente em 1934, pelaAssembléia Nacional Constituinte, e cujo mandatoterminaria em 1938.

Esse golpe significou a instauração do período ditatorialbrasileiro, conhecido como ESTADO NOVO, que seestenderia até 1945, concentrando no Governo Central amaior soma de poderes desde a Independência do Brasilem 1822.

Além de representar o fim da descentralização republicana,fruto do enfraquecimento da oligarquia cafeeira, foi uma

tentativa de afirmação de um projeto nacional, no qualcaberia ao Estado assumir o papel de indutor dodesenvolvimento industrial

Page 82: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 82/243

ESTADO NOVO

NOVA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA; GOVERNO COMO PRODUTOR DIRETO CONSTRUÇÃO DA USINA DE VOLTA

REDONDA – marco da indústria nacional. REFERÊNCIA HISTÓRICA: PAÍSES COM

INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA COMOALEMANHA, JAPÃO E ITÁLIA SÓ FOR APOSSÍVEL COM AÇÃO ESTATAL

SUGESTÃO DE LEITURA: PÁGINA 75

O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial

Page 83: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 83/243

O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial O PROCESSO PASSO A PASSO

Em novembro de 1937, ocorreu um golpe militar liderado pelo PresidenteVargas, eleito indiretamente em 1934 pela Assembléia NacionalConstituinte, e cujo mandato terminaria em 1938;

Foi dissolvido o Parlamento, as Assembléias Estaduais e as CâmarasMunicipais;

Os governadores foram substituidos por interventores

Este golpe significou o instauração do período DITATORIAL conhecidocomo ESTADO NOVO. Este período foi até 1945 Concentrou no governo Central a maior soma de poderes desde a

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. Representou, definitivamente PARA O BRASIL, O FIM DA

DESCENTRALIZAÇÃO REPUBLICANA, FEZ COM QUE O GOVERNOCENTRAL ESTABELECESSE UM PROJETO NACIONAL, QUE PASSOU ACABER AO ESTADO UM PAPEL INDUTOR PARA A INDUSTRIALIZAÇÃOBRASILEIRA.

Page 84: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 84/243

ESTADO CENTRAL

INDUSTRIALIZAÇÃO

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

ESTADO PASSA A SER O

PRODUTOR DIRETO

Volta redonda passa a ser o símbolo da industrialização

e do estado do BEM-ESTAR

SOCIAL

Page 85: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 85/243

 

Page 86: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 86/243

Page 87: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 87/243

 

Page 88: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 88/243

 

Page 89: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 89/243

Noção de TRABALHO e BEM ESTAR PROMOVIDO PELO GOVERNO

CENTRAL FORTE E SOBERANO

A dissolução das relações sociais

Page 90: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 90/243

ocorre:

A criação de uma nova sociedade

independente e liberal: 1994 1912?

Ciência

Pessoas comacesso àTecnologia

Forma de representar a produção

Page 91: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 91/243

91

SistemaEletrobrás Sistema

Petrobras

SistemaTelebrás

 –Indústria brasileira - Paradigma keynesiano e desenvolvimentista

Page 92: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 92/243

92

Os dois extremos das práticas econômicas (escolas econômicas)

ESCOLA CLÁSSICA ESCOLA KEYNESIANA- Monetarista - Fiscalista- “Sem” intervenção do Governo - Intervencionista- Ciclos dos negócios - Ação do Governo

1 . QUAIS SÃO AS VARIÁVEIS DE AÇÃO E DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO?

2 . COMO PREDIZER O DESEMPENHO FUTURO DA ECONOMIA?

3 . QUAIS VARIÁVEIS DEVEM SER ANALISADAS E ACOMPANHADAS ?

Ó

Page 93: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 93/243

O PÓS GUERRA E O DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL

LOGO APÓS O FIM DA GUERRA O PAÍSREDEMOCRATIZOU COM O GOVERNODUTRA

O GOVERNO ADOTOU OS PRINCÍPIOS DEBRETTON WOODS

QUEIMA DAS DIVISAS COM

IMPORTAÇÕES. IMPORTAÇÕES EM ALTADESDE 1937 => necessidade daverticalização industrial

ANOS 1950 – GETÚLIO VARGAS

Page 94: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 94/243

NOVAMENTE

OS DEPARTAMENTOS DA ECONOMIA.DESENVOLVIMENTO DOS SETORES

O PSI FOI MUITO IMPORTANTE PARA O BRASIL

NOS ANOS 50 A CONJUNTURA POLÍTICAINTERNACIONAL ERA MARCADA PELA GUERRAFRIA.

O RETORNO DE GETÚLIO FOI NOVA TENTATIVADE SUPERAR OS ESTRANGULAMENTOS AO

DESENVOLVIMENTO MODELO DO PSI FOI “REFORÇADO” 

O NACIONALISMO VARGAS

Page 95: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 95/243

A INTERPRETAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA A PARTIR DOSDEPARTAMENTOS PERMITE QUE SE OBSERVE RESULTADOSBASTANTE INTERESSANATES

DEPARTAMENTO I: PRODUTOR DE BENS DE PRODUÇÃO; DEPARTAMENTO II: PRODUTOR DE BENS DE LUXO (OU

DURÁVEIS), COMEÇAM A ASSUMIR RELEVÂNCIA NOCONJUNTO DA PRODUÇÃO NACIONAL.

ISTO FOI O QUE COMEÇOU A ACONTECER NO PAÍS , NO INÍCIO

DA DÉCADA DE 1950, COM A TENTATIVA DE GETÚLIO VARGASIMPLEMENTAR TODA A INDÚSTRIA DE BASE NO PAÍS. A PROPOSTA NACIONALISTA DE VARGAS RESTRINGIU O

FINANCIAMENTO INTERNACIONAL A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL PARA ESTES PROJETOS

DEVERIA SER FINANCIADA INTERNAMENTE

CRIAÇÃO EM 1952 DO BNDE CRIAÇÃO EM 1953 DO SUMOC – SUPERINTENDÊNCIA DAMOEDA E DO CRÉDITO (SUMOC), QUE CONDICIONAVA ASIMPORTAÇÕES AOS INTERESSES NACIONAIS (PÁGINA 82)

O NACIONALISMO VARGAS

Page 96: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 96/243

DEPARTAMENTO I: PRODUTOR DE BENS DE

PRODUÇÃO;

DEPARTAMENTO II: PRODUTOR DE BENS DE LUXO(OU DURÁVEIS), COMEÇAM A ASSUMIR RELEVÂNCIA NOCONJUNTO DA PRODUÇÃO NACIONAL.

Page 97: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 97/243

PLANO DE METAS DE JK 

PLANO DE METAS- CASO BEM SUCEDIDO DE

FORMULAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DEPLANEJAMENTO. AMPLOS PROJETOS ESTATAIS DE

INFRA ESTRUTURA INVESTIMENTOS PRIVADOS:

INTERNOS E EXTERNOS.

Page 98: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 98/243

PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

Recem introduzido no Brasil Política de Desenvolvimento Econômico

acelerado (50 anos em 5) Ideologia desenvolvimentista Desenvolvimento do departamento 1:

Bens de Produção ou capital.

Sem nacionalismo: ao contrário de Vargas Capital misto: privado nacional; privado

estrangeiro e Estado.

Page 99: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 99/243

PLANEJAMENTO: HISTÓRIA

URSS – PRIMEIRO PLANOQUINQUENAL: 1929

De 1929 a 1940: 5% (1929) para18%(1938)= produção industrial

Com Keynes: instrumento mundial =

planejamento.

Page 100: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 100/243

OBJETIVO DO PLANEJAMENTO

Utilização de políticas econômicas

Modelos macrométricos

Matrizes I-O

Introdução ao planejamento

regional/setorial e específicos.

1930-1962 Auge Cíclico

Page 101: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 101/243

g

Base considerável do mercado doméstico: ampliação desde oinício dos anos 30

Políticas protecionistas em relação à indústria e apoio à

substituição de importações Investimentos públicos: infra-estrutura ( energia e transporte) eem produção de insumos básicos

Entrada de capital estrangeiro na forma de investimentos diretospara a produção de bens de consumo duráveis para mercadointerno ( principalmente a partir de meados dos anos 50)

Fortes incentivos e subsídios fiscais, creditícios e cambiais aoinvestimento privado voltado para o setor industrial

Crescimento da oferta agrícola de 4%a.a sem investimentos erecursos financeiros adicionais ( expansão da fronteira agrícola)

Page 102: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 102/243

GV II: 1951/54 Dez 50: Comissão Mista Brasil-EUA-

CMBEU: diagnóstico da EconomiaBrasileira + elaboração de projetos

de desenvolvimento Financiamento Eximbank americano

( colaboração do gov.EUA) + BIRD

Alta do preço do café desde meadosde 49

Maior capacidade para M

GV II: 1951/1954

Page 103: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 103/243

GV II: 1951/1954

Crise Cambial de 1952 – Regime de Câmbio c/ Taxa fixa (51/52)

 – sobre valorização do cruzeiro

 – X - queda do preço do algodão – M - aumento da conta trigo (quebra prod.Argentina)

 – M- aumento conta equipamentos ( Guerra da

Coréia) – Reduzida entrada de capitais

 – Vitória do candidato republicano nos EUA(Pres. Eisenhower/eleito final 52)

GV II: Alterações de Política Econômica (1953)

Page 104: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 104/243

1953) Final da CMBEU ( Eximbank X BIRD)-

criação do BNDE(1952) Lei 1807- Incentivo para entrada de

capitais externos e taxas múltiplas decâmbio

X: Cinco taxas efetivas de câmbio  1. Taxa oficial (fixa) - p/ 85% das X

2. Taxa livre - p/ X que representassem menos do que 4%do total de X

3 a 5. Três taxas flutuantes- variações entre tx oficial e alivre

M: Duas taxas de câmbio: 1. Taxa fixa - p/ M essenciais

2. Taxa livre - p/ as demais M

GV II: Alterações de Política Econômica( 1953)

Page 105: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 105/243

( 1953)

Instrução 70: Regime de leilões decâmbio p/ M ( negociação de Promessas deVenda de Câmbio:PVC)

Cinco categorias de acordo c/ essencialidade. As

categorias I, II e III absorviam 80% das divisasdisponíveis e a categoria V no máximo 3%.

Taxa do leilão + ágio mínimo+imposto de 8%.

Fora leilões: (cerca de 50% do total de M)

 – 1. Tx oficial- trigo e papel(imprensa) – 2. Tx oficial+sobretaxa fixa: governo e petróleo

 – 3. Tx oficial + sobretaxa variável: outros produtos det.Gov.

X: duas taxas de câmbio: café e outros (+bônus)

Page 106: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 106/243

Café Filho: 1954/1955

Instrução 113 da SUMOC – Autorização para importar sem

cobertura cambial : máquinas eequipamentos que se inserissem dentrodas três primeiras categorias de M.

PRESIDENTES A PARTIR DE

Page 107: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 107/243

1954 – 15 PRESIDENTES OU 24?

Quantos exerceram omandato de forma

regular?

Principais Instrumentos de Política

Page 108: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 108/243

Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960

Lei 1807- incentivo para entrada decapitais externos

Criação do BNDE (1952): financiamentode médio e longo prazos

Instrução 70 da SUMOC(1953): disciplinar as importações

Criação da Petrobrás (1953) Criação do Grupo CEPAL/BNDE (1953)

Instrução 113 da SUMOC (1955): atração

de ID

Page 109: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 109/243

Principais Instrumentos de Política

Page 110: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 110/243

Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960

Criação dos Grupos Executivos (1956):SUMOC/CACEX/BNDE/Empresários

Reforma Cambial 1957: Redução das cinco

categorias anteriores a duas: – Geral : M de matérias- primas, equipamentos e

bens genéricos sem suprimento suficiente nomercado interno

 – Especial: Bens de consumo e bens com ofertasuficiente no mercado interno

Categoria Preferencial M:não sujeita a leilões-papel, trigo, petróleo, fertilizantes e

equipamentos de investimentos prioritários

Page 111: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 111/243

Page 112: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 112/243

Principais Instrumentos de Política

Page 113: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 113/243

Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960

Conselho de Política Aduaneira(CPA) - enquadramento das

importações , alíquotas de II eaplicação da Lei do Similar Nacional

Liberalização das Exportações (1959)

Principais investimentos: 1947 1962

Page 114: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 114/243

Principais investimentos: 1947-1962

Investimentos Públicos:

 – Companhia Vale do Rio Doce : Minério de Ferro

 – Álcalis: Barrilha e Soda Cáustica

 – Companhia Siderúrgica Nacional : Aço

 – Acesita: aços especiais

 – Programa Rodoviário Nacional : criação do ImpostoÚnico sobre Combustíveis

Investimentos Privados:

 – Bens de Consumo Duráveis – Material Elétrico

 – Mecânica

 – Química

Características do Ciclo de Crescimento

Page 115: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 115/243

Características do Ciclo de Crescimento(1955-1962)

Produção industrial cresceu 11% a. a.

Liderança de crescimento coube ao setores produtor de bens de capital ( 26,4% a.a) e de consumoduráveis( 23,9% a. a.)

Setor de bens intermediários cresceu 12,1% a. a.

Agricultura cresceu 4%a. a.

Balanço de Pagamentos com fortes desequilíbrios

Inadequação do Sistema de Intermediação Financeirae Financiamento Público

Alto grau de complementaridade dos investimentosfeitos no setor industrial

Page 116: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 116/243

Política Cambial

CEPAL – ORGÃOREGIONAL DAONU

CRÍTICA À TEORIADAS VANTAGENSCOMPARATIVAS

IMPORTANTE:

CELSO FURTADO

MERCADOINTERNO ATRAIUAS EMPRESAS

MULTINACIONAIS RELAÇÕES DE

TROCA SEDETERIORARAM A

PARTIR DE 1957 – ENDIVIDAMENTOE CRISE CAMBIAL

Principais Instrumentos de Política

Page 117: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 117/243

Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960

Criação do BNDE (1952): financiamento demédio e longo prazos

Instrução 70 da SUMOC(1953): disciplinar as

importações Criação da Petrobrás (1953)

Instrução 113 da SUMOC (1955): atração de ID

Criação dos Grupos Executivos (1956):

SUMOC/CACEX/BNDE/Empresários

1961 –  JANIO QUADROS (“o curto”) 

Page 118: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 118/243

Q ( )

Herdou aceleração inflacionária; Déficit fiscal;

1961: desvalorização cambial de100% Subsídios elevados: agricultura e

indústria Renúncia em agosto de 1961 e posse

de João Goulart

Page 119: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 119/243

1962 –  1964: Celso Furtado: “o estruturalista” 

Setembro de 1961 a Janeiro de 1963: trêsgabinetes

João Goulart assume e recebe veto dos

militares Plano Trienal de Celso Furtado Celso Furtado fracassou e teve início aos

conflitos sociais, sindicais e políticos:desestabilização interna e externa

Inflação atinge 83,25% PIB: 6,6% em 1962 e 0,6% em 1963.

1962: QUEDA NO INVESTIMENTO

Page 120: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 120/243

Q

RECESSÃO EM 1963 RECESSÃO DEPOIS DE CRESCIMENTO

ESPETACULAR NOS 5 ANOS ANTERIORES

INTERRUPÇÃO NO PROCESSOR DEMOCRÁTICOE DITADURA MILITAR EM 1964 PLANO TRIENAL DE CELSO FURTADO

FRACASSOU PAEG – PLANO DE AÇÃO ECONÔMICA DO

GOVERNO: SUCESSO DO MILITARISMO MANTEVE A POLÍTICA INDUSTRIAL

ESTABELECIDA NO PLANO DE METAS

1962-1967: Desaceleração Cíclica

Page 121: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 121/243

Conclusão do grande volume de investimentospúblicos privados iniciado em 1956/57

Problemas de dinamizar a demanda por bens deconsumo duráveis: W x P e formas definanciamento

Dilema entre programas de estabilizaçãoeconômica e de desenvolvimento econômico

• PEM (1958) logo abandonado

• Jânio Quadros (1961)- desvalorizaçãocambial / renegociação com FMI/ aceleraçãoinflacionária/ medidas ortodoxas de controleinflação

• Plano Trienal ( 1963)- Celso Furtado

• Plano de Ação Econômica (1964/1967)

Plano de Ação Econômica: 1964-1967

Page 122: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 122/243

Objetivos

Retomar o processo de desenvolvimento

Alcançar e manter a estabilidade dos preços

Reduzir desequilíbrios setoriais, regionais e

sociais Aumentar investimentos para gerar e manter 

empregos

Reduzir desequilíbrios externos

PAEG: 1964-1967Instrumentos

Page 123: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 123/243

Instrumentos Política Financeira:

 – Redução do déficit de caixa do governo: reordenamento dedespesas e aumento de receitas. Reforma Adminsitrativa

 – Reforma Tributária: atualização dos impostos e ampliação dabase de contribuintes ( aumento da receita tributária)

 – Controle Monetário: criação do Banco Central,CMN,mecanismo de indexação formal (Correção Monetária) e

possibilidade de colocação de títulos da dívida pública – Adequação do Sistema de Intermediação Financeira: reforma

bancária

• Segmentação do Mercado de acordo com o tipo de crédito

• Criação do SFH tendo como âncora o BNH

• Criação de Incentivos para o desenvolvimento do Mercadode Capitais

• Regulamentação da Lei 4131 e criação da Res. 63 e 64 paracaptação de recursos externos

 – Criação de Mecanismos de Poupança Compulsória parafinanciamento de investimentos públicos: FGTS, PIS, PASEP

Page 124: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 124/243

PAEG: 1964-1967

Page 125: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 125/243

Instrumentos Políticas de Produtividade e Social

 – Política Salarial:Wmédio[(1+txprod)+(1+0.5txinflfut)]

 – Política Habitacional

 – Estatuto da Terra

CARACTERÍTICA DO GOVERNO MILITAR 

Page 126: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 126/243

Repressão política; PSI com maior intensidade; Base urbano-industrial Postura tecnocrática-modernizante Integração com o mundo: importância dos

EUA na época

Internacionalização da economia Dependência internacional e

endividamento.

MILAGRE BRASILEIRO

Page 127: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 127/243

PERÍODO ENTRE 1968 E 1973 CRESCIMENTO COM ENDIVIDAMENTO

EXTERNO. CAUSA DA CRISE DOS ANOS

80 1967: POLÍTICA ECONÔMICA COM Delfim

Netto Inflação de custos: “arrocho” (=controle

salarial), altos custos financeiros e grandecapacidade ociosa.

O MILAGRE

Page 128: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 128/243

TEXTO IM PORTANTE   – O MILAGRE...

.... MILAGRE É EFEITO SEM CAUSA.... Aqui as causas são muito sensíveis e claras; É simplesmente um Estado que entendeu que

podia expandir as exportações, contra todas asteorias vigentes, principamente da CEPAL O que a Teoria da CEPAL dizia? Não adianta mexer no câmbio porque isso não

aumenta a exportação: o Brasil é exportador de

matéria-prima e existe uma tendência secularaodeclínio do preço das matérias-primas. Estaproposta é obviamente FALSA.

PERÍODO PRÉ-MILAGRE

Page 129: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 129/243

Page 130: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 130/243

Page 131: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 131/243

Page 132: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 132/243

Page 133: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 133/243

Page 134: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 134/243

1967-1979: Novo Auge Cíclico

Page 135: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 135/243

gCondições

Reformas Institucionais do PAEG

Capacidade Ociosa Instalada na fase

de auge anterior  Condições Mercados Financeiros

Internacionais

Expansão da liquidez real daeconomia: crescimento da oferta deativos financeiros

1967-1973- 1 ª Fase do Auge Cíclico

Page 136: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 136/243

1967 1973 1 Fase do Auge Cíclico

Papel ativo do Estado na expansão do mercado interno e naexpansão das exportações de produtos manufaturados (diversificação da pauta com produtos de maior valor agregado)

Formas diversificadas de subsidiar a formação de capital

industrial. Isenção ou redução de II e demais impostos (IPIe ICMS) para compras de máquinas e equipamentos nomercado interno e internacional. Subsídios creditícios parafinanciamentos de longo prazo (BNDE).

Incentivos fiscais administrados por órgãos regionais para

estimular o desenvolvimento industrial de regiões maisatrasadas

Programa de investimentos públicos em infra-estruturaeconômica e social: energia, transporte, telecomunicações,urbanização, construção habitacional e saneamento básico

1968 1973 1 ª Fase do Auge Cíclico

Page 137: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 137/243

1968-1973- 1 ª Fase do Auge Cíclico

Crescimento Médio do PIB :11% a.ª

Taxa Média de Formação Bruta de

Capital: 24,8 % a. a. Crescimento Médio Exportações:

24,6%a. a. em termos de valor 

Crescimento Médio das Importações:27,5%a. a. em termos de valor 

1968-1973: 1 ª Fase do Auge CíclicoBalanço de Pagamentos

Page 138: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 138/243

Balanço de Pagamentos(em US$ milhões)

Balanço de Pagamentos 1968/73 Balança Comercial O

 – Exportações 3338

 – Importações (3338)

Serviços

 – Juros (289)

 – Lucros e Dividendos (127)

 – Outros (576) Transações Correntes (972)

Conta Capital 1880

Resultado (Superávit) 1046

1968-1973: 1 ª Fase do Auge Cíclico

Page 139: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 139/243

Desequilíbrios Desproporções inter e intra-setoriais: atraso na

agricultura (alimentos) e no setor de bens deprodução

Formação de estoque de dívida externa decaráter predominantemente financeiro junto acredores privados

 –  dívida externa bruta em 1967 era de US$3.2 bi

e em 1973 US$12.5 bi. – Dívida externa líquida em 1967 era de US$3,1

bi e em 1973 US$6.1 bi

 – diferença entre a dívidas externas bruta e

líquida corresponde às reservas internacionais

1968-1973: 1 ª Fase do Auge CíclicoDesequilíbrios

C f

Page 140: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 140/243

Cristalização de um padrão de financiamento daEconomia Brasileira baseado em créditosprivados externos nos segmentos de médio elongo prazos. Não desenvolvimento de umSistema Financeiro Doméstico em todos seussegmentos.

Formação de um estoque de dívida pública comocontrapartida do endividamento externo decaráter financeiro

Alocação da poupança privada interna

predominantemente para a financiamento de bensduráveis.

Desenvolvimento de agricultura capitalistaapenas para exportação. Deficiência crônica na

produção de alimentos

Page 141: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 141/243

1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII Plano Nacional de Desenvolvimento

Page 142: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 142/243

II Plano Nacional de Desenvolvimento

(II PND) - Objetivos Completar processo de substituição deimportações: química pesada, siderurgia, metaisnão-ferrosos e borracha sintética

Desenvolver grandes projetos de exportação:ferro, aço, alumínio, celulose e papel

Aumentar a produção interna de petróleo edesenvolver programas de substituição eeconomia deste insumo

Aumentar produção de alimentos e resolver problemas de armazenamento e distribuição

1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Instrumentos

Page 143: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 143/243

II PND Instrumentos Obter financiamento externo via investimentos

diretos (ID): viabilizar projetos por meio de jointventures

Reduzir o ritmo de captação de empréstimosexternos

Redirecionar poupança compulsória parafinanciamento de bens de capital (BNDE)

Racionalizar estímulos a investimentos privadosconcedidos pelo Conselho de Desenvolvimento

Industrial (CDI) Mobilizar empresas estatais para alcançar 

objetivos

Transferência de poupança privada para financiar 

novos investimentos

1974-1979: 2ª Fase Auge Cíclico

Page 144: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 144/243

II PND - Metas Crescimento do PIB para o período 74/79

em torno de 10% a. a. Sendo que: Produtoindustrial em torno de 12% a. a. ; Produto

Agrícola cerca de 7 % a. a. e asexportações 2.5 vezes em volume

Completar as cadeias industriais e reduzir necessidade de importações

Grande aumento das exportações paragerar superávit comercial

1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Problemas

Page 145: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 145/243

II PND Problemas

Diagnóstico da Economia Internacionalequivocado: – “Crise do petróleo conjuntural” simbolizava de fato o

fim de um longo ciclo de crescimento das economias

industrializadas dentro de um determinado padrãotecnológico

 – Gestação de um novo padrão tecnológico nãopercebido pelas autoridades brasileiras

Avaliação incorreta da dificuldade de alterar opadrão de financiamento da Economia Brasileiracristalizado no período 68/73

Dificuldades de desenvolver produção agrícolapara mercado interno subestimadas

1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Dificuldades

Page 146: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 146/243

Projetos de joint venture não serealizaram como planejado

Redirecionamento da poupançaprivada não se deu como o previsto

Participação de investimento privadofoi muito inferior ao concebido

1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Alterações Estratégicas

Page 147: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 147/243

II PND Alterações Estratégicas

Investimento público procurou“cobrir” deficiências deinvestimentos privados

Financiamento para investimentos (na sua maioria públicos) por meio decréditos externos privados

Atraso na implementação de váriosprojetos. II PND foi parcialmente“abandonado”em meados de 1976 

1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Conseqüências imediatas

Page 148: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 148/243

q Aumento do estoque das dívidas externa e interna.

Elevação da taxa de juros interna para estimular acaptação de recursos externos

Aumento das pressões inflacionárias. Inflaçãopassou de 20% a. a. em 1974 para 40% a. a. em

1978 Congelamento dos preços e tarifas públicas a

partir de 1977 para controlar pressõesinflacionárias. Deterioração da situação financeira

das empresas estatais Taxa de crescimento do produto inferior ao

previsto. Em torno de 8.3 % a. a. no período.

Confronto político intenso no interior do Governo

Geisel ( dilema estabilização x desenvolvimento)

1944/1978- HegemoniaAmericana: Consolidação e Crise

Page 149: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 149/243

1944 - Acordo de Bretton Woods -Consolidação da Hegemonia Americana e estabelecimento de umaNova Ordem Econômica Internacional. Criação

 – Padrão Dólar-Ouro- 1 onça AU= 35US$. Relação direta dasdemais moedas dos países desenvolvidos com US$ e indiretacom o AU.

 – Estabelecimento de Regime Cambial de Taxas Fixas

 – Organismos Multilaterais como FMI, BIRD e BID

1971 - Pres. Nixon declara o fim do padrãoUS$/AU

1973 - Fim do Regime Cambial de Taxas Fixas

Anos 70 - Declínio da hegemonia americana

Page 150: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 150/243

Delfim Netto entendia que, para manter seu crescimento, opaís carecia de uma ampliação da poupança interna. Paratanto, foram reprimidas as políticas de distibuição derenda, e, isso, por um motivo muito simples: as classesmais altas poupam mais que as classes mais baixas. Logo,interessava manter as classes menos favorecidas ainda

menos favorecidas, para controlar o risco de declínio dapoupança interna.

Sendo assim, era preciso (no dizer clássico de DelfimNetto) “aumentar o bolo, para depois reparti-lo.” 

Page 151: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 151/243

MONETARISMO vs. KEYNESIANISMO

&

AS CRISES MUNDIAIS A PARTIR DE1980

Page 152: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 152/243

MONETARISMO vs. KEYNESIANISMO

OS COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADAGASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS

Page 153: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 153/243

 

GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS

http://cepa.newschool.edu/het/links.htm

OS COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA –  PÁGINA 103 GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS

Page 154: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 154/243

 

PÁGINA 103 – GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS

Keynes' room in King's College decorated by VanessaBell and Duncan Grant

Born: 5 June 1883 in Cambridge, Cambridgeshire, EnglandDied: 21 April 1946 in Firle, Sussex, England

OS COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA –  PÁGINA 103 GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS

Page 155: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 155/243

 

PÁGINA 103 – GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS

Page 156: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 156/243

Page 158: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 158/243

MONETARISTAS vs. KEYNESIANOS

CLÁSSICOS vs. INTERVENCIONISTASORTODOXOS vs. HETERODOXOS

NEO CLÁSSICISMO vs. HETERODOXIA

MONETARISTAS vs. FISCALISTAS

MONETARISMO-POLÍTICA ECONÔMICA DE APLICAÇÃO IMEDIATA

Page 159: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 159/243

POLÍTICA ECONÔMICA DE APLICAÇÃO IMEDIATA

-AJUSTE FINO CONSTANTE

-PERMITE AUTO-AJUSTE SEM CHOQUES

-POLÍTICA ANTI-INFLACIONÁRIA IMEDIATA

POLÍTICA FISCAL-APLICAÇÃO DEMORADA (AGUARDAR ANO FISCAL)

-PRODUZ ESTABILIZAÇÃO DE LONGO PRAZO

-EFEITO DEVE SER PREVISTO: RECESSIVA ouEXPANSIONISTA

MONETARISMO-INSTRUMENTOS:

Page 160: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 160/243

INSTRUMENTOS:

-1. AJUSTE NA QUANTIDADE DE DINHEIRO EMCIRCULAÇÃO

-2. DETERMINAR TAXAS DE JUROS

POLÍTICA FISCAL-INSTRUMENTO:

USO DO ORÇAMENTO FEDERAL PARA ATINGIR OBJETIVOSMACROECONÔMICOS:

-FERRAMENTAS

-Taxas de Impostos

-Taxas de Benefícios e Isenções Fiscais

-Compras governamentais de bens e serviços

CRISES CIRCULARES: NO MODELO DE SEGUNDAGERAÇÃO, QUE SURGIU APÓS AS CRISES DE 92-93,TEMOS TAMBÉM (POR SER SEMELHANTE AO DA

Page 161: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 161/243

TEMOS TAMBÉM (POR SER SEMELHANTE AO DAPRIMEIRA GERAÇÃO):

O ELEMENTO BÁSICO DA LÓGICA CIRCULAR:

1. OS INVESTIDORES FOGEM DE UMA MOEDAPORQUE TEMEM QUE ELA POSSA SER 

DESVALORIZADA;2. ENTRETANTO, MUITAS DESSAS PRESSÕES PARA ADESVALORIZAÇÃO PROVÊM PRECISAMENTE DESTAFUGA DE CAPITAIS.

O QUE DIRIGE UMA CRISE MONETÁRIA?

Page 162: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 162/243

FUGA DECAPITAIS

“RISCO” DE

DESVALORIZAÇÃO

1. CANAL DE ESPECULAÇÃO CONTRA A MOEDA:“REBANHO ELETRÔNICO” 

2. MODELOS DE PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRAGERAÇÃO

Page 163: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 163/243

ANTIGO MODELO DE CRISE MONETÁRIA – PRIMEIRAGERAÇÃO

ASSUMIA-SE QUE O CANAL ERA ESSENCIALMENTEMECÂNICO

- A ESPECULAÇÃO LEVA AO ESGOTAMENTO DASRESERVAS INTERNACIONAIS

- A SEGUIR O BANCO CENTRAL DESISTIA DEMANTER A PARIDADE CAMBIAL INICIAL,DESVALORIZANDO A MOEDA

NA SEGUNDA GERAÇÃO DE CRISE ECONÔMICA: O CANAL Ã À Ã Â

Page 164: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 164/243

NÃO MAIS REFERE-SE À EXAUTÃO MECÂNICA DAS

RESERVAS INTERNACIONAIS, MAS A PROBLEMAS DEPOLÍTICA MACROECONÔMICA:

- NESTES MODELOS O GOVERNO PODE, POR EXEMPLO,

DEFENDER INDEFINIDAMENTE O CÂMBIO FIXO COM ELEVAÇÃODOS JUROS OU POLÍTICAS DE METAS INFLACIONÁRIAS

- PODE ENTÃO AVALIAR QUE O CUSTO DA DEFESA PODE SER MAIOR QUE O CUSTO EM TERMOS DE CREDIBILIDADE OU DASCONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS DE ABANDONAR A DEFESA EDEIXAR A MOEDA FLUTUAR 

TERCEIRA GERAÇÃOASSUME QUE O CANAL CONCENTRA-SE EM QUESTÕES QUEENVOLVEM INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E EFEITOS DE

Page 165: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 165/243

LIQUIDEZ

CONCENTRA-SE NO PAPEL DAS GARANTIAS IMPLÍCITAS DOSEMPRÉSTIMOS NA GERAÇÃO DE INVESTIMENTOSEXCESSIVAMENTE ARRISCADOS

AS CRISES MONETÁRIAS ATUAIS PASSAM A SER CONSIDERADAS COMO CRISE DESTE REGIME MORAL: É OCOLAPSO DO INVESTIMENTO QUE PRECIPITA O REVÉSMACROECONÔMICO

CORRIDAS BANCÁRIAS LITERAIS E

CONTRAÇÃO FINANCEIRA DIRIGIDA POR PROBLEMASCONTÁBEIS

Autores: Paul Krugman, J. Sacks e A . Velasco

Page 166: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 166/243

1979-1981 Retomada e Consolidação daHegemonia Americana 

1979 Nomeação Paul Volcker como presidente do

Page 167: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 167/243

  1979 - Nomeação Paul Volcker como presidente do

Federal Reserve ( FED - Banco Central Americano) Out./79 - Início da política monetária restritiva nos

EUA.

 – Objetivo principal declarado: controle da inflação

interna. – Objetivo Implícito: valorização do US$

1981 - Posse Pres. Reagan.

 – ratificação da política monetária

 – modificação da política fiscal- Teoria do Supply-side ( Stockman e Laffer)- corte tributos paraincentivar I e equilibrar as contas públicas

 – início do processo de “desregulamentação”da 

economia

1981-1989 Consolidação da Nova HegemoniaAmericana e Conseqüências 

Page 168: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 168/243

Valorização da moeda americana em torno de60% em relação às demais moedas do G7(1980/1985)

Fortes desequilíbrios de Balanço de Pagamentos.

Tanto entre países do G7 quanto entre os entãochamados “em desenvolvimento” 

1981- IBF’s e Desregulamentação do MercadoFinanceiro Americano

Crise dos países em desenvolvimento altamenteendividados (1982/Moratória do México)

1981-1989 Consolidação da NovaHegemonia Americana...

Page 169: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 169/243

Alterações profundas nos Mercados FinanceirosInternacionais Privados

1984-Política da Teoria do Supply-side revista

1985- Acordo de Plaza: desvalorização concertada

da moeda americana Déficits crescentes dos EUA em Transações

Correntes e Fiscal

1986-Acordo Congresso americano para redução

déficit público. Meta: US$110 bilhões em 1989 América Latina: “A Década Perdida” 

Taxas de Juros Americanas(1978/1989)

Page 170: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 170/243

( ) Evolução da Taxa de Juros Americana

(Valores Nominais e Reais /médiasanuais) 

0

5

10

15

20

25

1978 1980 1982 1985 1989

Prime N

Prime R 

Prime - Libor (1978/1989)

Page 171: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 171/243

Evolução da Taxa de Juros Americana eLibor (Valores Reais /médias anuais)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1978 1980 1982 1985 1989

Prime Real

Libor Real

Balanço de Transações Correntes(1981/1989)

Page 172: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 172/243

(1981/1989)

-150

-100

-50

0

50

100

1981 1982 1983 1985 1989

EUAJapão

Alemanha

Déficit Fiscal- EUA (% PIB)

Page 173: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 173/243

-4 -3 -2 -1 0 1 2

%

1982/92

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

      P    e    r      í    o      d    o    s

EUA

Déficit Fiscal (% PIB)

Page 174: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 174/243

-8

-6

-4

-2

0

2

4

%

      1      9      8      2      /      9      2

      1      9      9

      3

      1      9      9

      4

      1      9      9

     5

      1      9      9

      6

      1      9      9

     7

      1      9      9

      8

      1      9      9

      9

Períodos

EUA

Japão

Alemanha

Mercados Financeiros Internacionais(MFI) : Alterações e PrincipaisTendências (1981 )

Page 175: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 175/243

Tendências (1981...)

Desregulamentação

Desintermediação Financeira: Processo

de Securitazação Globalização: superação de mercados

domésticos relativamente isolados comaumento de interdependência entreesses mercados e MFI) 

Mercados FinanceirosInternacionais

Page 176: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 176/243

Internacionais Liberalização fluxos internacionais

de capitais

Transição de um Sistema MonetárioInternacional Government-Led paraum Market-Led

Dinâmica econômica baseada noSetor Financeiro organizadoconforme padrão Anglo-Saxão

1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo

Page 177: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 177/243

1ºSem/79 - Min.Mário H. Simonsen -Política Econômica de Ajuste: – Desacelerar fluxo de capitais externos: 50% depósito

compulsório para empréstimos externos(util.reservas)

 – Efetuar retirada gradual de incentivos fiscais àexportação. Compensar efeitos com a aceleração dasmini desvalorizações

 – Utilização mais intensa da Res. 432 para reduzir perdase risco cambial do setor privado

 – Tetos mais rígidos sobre a expansão global dosempréstimos bancários

 – Redução de gastos e investimentos públicos com oobjetivo de gerar superávit fiscal

 – Reduzir em termos reais as operações do BNDE

Page 178: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 178/243

1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo

Page 179: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 179/243

Situação Internacional 2ºSem 1979/80

 – Preço do petróleo: Aumento de 110%entre junho/79 e fev./80

 – Taxa de Juros Americana x% em jun./79e y% em fev./80V

 – Valorização do US$ face às demais

moedas do G7 – Recessão nos países do G7

1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo

Page 180: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 180/243

Governo Figueiredo

Dezembro 79 até 2º Sem de 1980: – Máxi desvalorização de 30%(dez./79)

 – Pré-fixação da Correção Monetária para1980 em 45%a.a.

 – Pré- fixação da Correção Cambial para1980 em 40% a. a.

 – Aumento da alíquota de IOF e IR – Inflação Corretiva

 – Controle de Preços

1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo

Page 181: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 181/243

Governo Figueiredo

2ºSem/80- Ajuste Convencional do BP – Restrição quantitativa da expansão do crédito bancário

 – Restrições ao crédito consumido

 – Liberação das taxas de juros

 – Corte nos gasto e investimentos públicos

 – Menor controle de preços

 – Limitação na Correção dos Salários

 – Cortes nos Subsídios ( exceto aos relacionados com X)

 – Elevação de alíquota do IR – Controles quantitativos severos das Importações

 – Aceleração das mini desvalorizações ( desvalorizaçãoreal positiva)

1983-1984 Crise do Endividamento-2º FaseGoverno Figueiredo

Page 182: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 182/243

Governo Figueiredo

Fev./83 - Negociação Formal com o FMI ecom Comitê de Assessoramento Bancário

Aprofundamento do ajuste BP: aumento

do superávit comercial por meio deredução mais expressiva da demandainterna e em menor tempo

Desequilíbrios internos intensificados:expressados por uma grande aceleraçãoda inflação

1985-1989 Nova República:Governo Sarney

Page 183: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 183/243

y

Fev.86- Plano Cruzado: Construçãode Novo Padrão Monetário

Principais Medidas

 – Salários convertidos e congelados:Wmédio(12meses) + abono

 – Aluguéis e prestações convertidos por valoresmédios (últimos 12 meses) e congelados

 – Preços varejo e industriais congelados – Câmbio fixado

 – Utilização de deflator para contratos (tablita)

 – Indexação praticamente eliminada

1985-1989 Nova República:Governo Sarney

Page 184: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 184/243

Governo Sarney

Fev. 87: Moratória brasileira, novostermos na negociação da dívidaexterna

Junho 87: Plano Bresser 

Jan. 88: Abandono da políticaeconômica heterodoxa.

Novo acordo com FMI

Inflação acelerada

América Latina: Consenso de Washington- Diagnóstico

Page 185: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 185/243

Excessivo Crescimento do Estado:

 – protecionismo (Modelo de Subst. de Import.)

 – excesso de regulamentação

 – excesso de empresas estatais (nacionalismo Xmonopólio)

Populismo Econômico

 – incapacidade de controlar o déficit público

 – incapacidade de controlar demandas salariais

 – incapacidade de controlar a inflação 

Page 186: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 186/243

América Latina: Consenso deWashington - Propostas

Page 187: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 187/243

Longo Prazo: Reforma Estruturais Básicas  – Abertura Comercial

 – Privatização: Universal X Competitivo

 – Eliminação de diferenças entre capitalnacional e estrangeiro

 – Desregulamentação da Economia

 – Garantia do Direito de Propriedade

( principalmente propriedadeintelectual)

Evolução PIB- América Latina

(taxa média anual)

Page 188: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 188/243

-1

01

2

3

4

56

%

      1

      9      7      1   -      8      0

      1

      9      8      1   -      9      0

      1      9      9      2

      1      9      9      5

      1      9      9      7

      1      9      9      9

Períodos

Am.Latina

1990-1992 Governo Collor 

Page 189: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 189/243

Nova Ortodoxia: propostas do Consenso deWashington

Medidas fiscais e monetárias ortodoxas compolítica de renda

Bloqueio da liquidez: – 50% depósitos à vista

 – 80% aplicações financeiras

 – 1/3 cadernetas de poupança

Ajuste fiscal (corte pessoal e outras despesas) Congelamento de salários e preços

Liberalização do câmbio (regime flutuante)

Liberalização comércio exterior 

John Williamson criou a expressão "Consenso de 

Washington" , em 1990, originalmente para significar: " o mínimo denom inado r comum de rec om end ações de polític as 

econômic as qu e estavam sendo cog itadas pelas insti tu ições 

financeiras baseadas em Wash ingto n e que deveriam ser 

apl icadas n os países da Améri ca Latin a, tais com o er am suas 

economias em 1989."  

Page 190: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 190/243

O termo "Consenso de Washington" foi usado ao redor domundo para consolidar o receituário de caráter neoliberal - naonda mundial que teve sua origem no Chile de Pinochet, soborientação dos Chicago Boys, que seria depois seguida por Thatcher, na Inglaterra (thatcherismo) e pela supply sideeconomics de Ronald Reagan (reaganismo), nos EstadosUnidos.

As dez regras básicas do "Consenso de Washington" ,1. Disciplina fiscal2. Redução dos gastos públicos3. Reforma tributária4. Juros de mercado5. Câmbio de mercado6. Abertura comercial7. Investimento estrangeiro direto, com eliminação derestrições8. Privatização das estatais9. Desregulamentação (afrouxamento das leiseconômicas e trabalhistas)10. Direito à propriedade intelectual

1992-1994 Governo Itamar Franco

Page 191: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 191/243

Contorno da crise institucional

Manutenção ordem democrática

Preparação para Plano Real

Brasil: Plano Real1994-1999

Page 192: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 192/243

1994-1999Plano de Estabilização 

 –1 ª Fase: Março de 1994 a

Junho de 1994 –2 ª Fase: Julho de 1994 a

Janeiro de 1999

 –3 ª Fase: Fevereiro de 1999 a....

1 ª Fase: Março de 1994 a Junho de1994 Construção do Novo Padrão Monetário

Page 193: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 193/243

Construção do Novo Padrão Monetário – URV: Unidade Real de Valor. Moeda com uma

única função-unidade de conta

 – URV com variação diária

Âncora: Salários – Conversão e Fixação dos Salários (W) em

URV Wmédio=   W(nov./93 a fev./94)

Liberação dos demais preços Processo de ajuste dos preços relativos

com salários congelados.

2 ª Fase: Julho de 1994 a Janeiro de1999

Page 194: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 194/243

Julho de 1994: URV (moeda com umaúnica função) se completa: $Real.Moeda nova com demais funções de

moeda: meio de pagamento ereserva de valor.

Equilíbrio de preços com uma dada

distribuição de Renda (Y real)  sincronia nos aumentos ÂncoraCambial Controle Inflação

Taxas Anuais de Inflação nos Planos de Estabilização 

Page 195: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 195/243

Histórico dos Planos Econômicos no Brasil

Page 196: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 196/243

196

Page 197: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 197/243

197

Page 198: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 198/243

198

Reformas do Sistema Monetário Brasileiro

CRUZEIRO 1000 réis = Cr$1(com centavos) 01.11.1942

Page 199: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 199/243

199

O Decreto-lei nº 4.791, de 05.10.1942 (D.O.U. de 06.10.42), instituiu o CRUZEIROcomo unidade monetária brasileira, com equivalência a um mil réis. Foi criado ocentavo, correspondente à centésima parte do cruzeiro.

Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinqüenta mil e quatrocentosréis) passou a expressar-se Cr$ 4.750,40 (quatro mil, setecentos e cinqüentacruzeiros e quarenta centavos)

CRUZEIRO(sem centavos) 02.12.1964A Lei nº 4.511, de 01.12.1964 (D.O.U. de 02.12.64), extinguiu a fração do cruzeirodenominada centavo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo acima

passou a ser escrito sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos ecinqüenta cruzeiros).

Reformas do Sistema Monetário Brasileiro

CRUZEIRO NOVOCr$1000 = NCr$1(com centavos) 13.02.1967O Decreto-lei nº 1, de 13.11.1965 (D.O.U. de 17.11.65), regulamentado pelo

Page 200: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 200/243

200

Decreto nº 60.190, de 08.02.1967 (D.O.U. de 09.02.67), instituiu o Cruzeiro Novocomo unidade monetária transitória, equivalente a um mil cruzeiros antigos,restabelecendo o centavo. O Conselho Monetário Nacional, pela Resolução nº47, de 08.02.1967, estabeleceu a data de 13.02.67 para início de vigência do novopadrão.

Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinqüenta cruzeiros) passou aexpressar-se NCr$ 4,75(quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos).CRUZEIROde NCr$ para Cr$(com centavos) 15.05.1970A Resolução nº 144, de 31.03.1970 (D.O.U. de 06.04.70), do Conselho Monetário

Nacional, restabeleceu a denominação CRUZEIRO, a partir de 15.05.1970,mantendo o centavo.

Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos) passoua expressar-se Cr$ 4,75(quatro cruzeiros e setenta e cinco centavos).

Reformas do Sistema Monetário Brasileiro

CRUZEIRO (sem centavos)16.08.1984A Lei nº 7.214, de 15.08.1984 (D.O.U. de 16.08.84), extinguiu a fração do Cruzeirodenominada centavo. Assim, a importância do exemplo, Cr$ 4,75 (quatro

Page 201: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 201/243

201

cruzeiros e setenta e cinco centavos), passou a escrever-se Cr$ 4, eliminando-se a vírgula e os algarismos que a sucediam.CRUZADOCr$ 1000 = Cz$1(com centavos) 28.02.1986O Decreto-lei nº 2.283, de 27.02.1986 (D.O.U. de 28.02.86), posteriormentesubstituído pelo Decreto-lei nº 2.284, de 10.03.1986 (D.O.U. de 11.03.86), instituiuo CRUZADO como nova unidade monetária, equivalente a um mil cruzeiros,restabelecendo o centavo. A mudança de padrão foi disciplinada pela Resoluçãonº 1.100, de 28.02.1986, do Conselho Monetário Nacional.

Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e quinhentos cruzeiros)

passou a expressar-se Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinqüentacentavos).

Reformas do Sistema Monetário Brasileiro

CRUZADO NOVO Cz$ 1000 = NCz$1(com centavos) 16.01.1989A Medida Provisória nº 32, de 15.01.1989 (D.O.U. de 16.01.89), convertida na Leinº 7.730, de 31.01.1989 (D.O.U. de 01.02.89), instituiu o CRUZADO NOVO como

Page 202: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 202/243

202

unidade do sistema monetário, correspondente a um mil cruzados, mantendo ocentavo. A Resolução nº 1.565, de 16.01.1989, do Conselho Monetário Nacional,disciplinou a implantação do novo padrão.

Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinqüenta centavos)passou a expressar-se NCz$ 1,30 (um cruzado novo e trinta centavos).CRUZEIRO de NCz$ para Cr$(com centavos) 16.03.1990A Medida Provisória nº 168, de 15.03.1990 (D.O.U. de 16.03.90), convertida na Leinº 8.024, de 12.04.1990 (D.O.U. de 13.04.90), restabeleceu a denominaçãoCRUZEIRO para a moeda, correspondendo um cruzeiro a um cruzado novo.

Ficou mantido o centavo. A mudança de padrão foi regulamentada pelaResolução nº 1.689, de 18.03.1990, do Conselho Monetário Nacional.

Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados novos) passou aexpressar-se Cr$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzeiros).

CRUZEIRO REALCr$ 1000 = CR$ 1(com centavos) 01.08.1993

A Medida Provisória nº 336, de 28.07.1993 (D.O.U. de 29.07.93), convertida naLei nº 8.697, de 27.08.1993 (D.O.U. de 28.08.93), instituiu o CRUZEIRO REAL, apartir de 01.08.1993, em substituição ao Cruzeiro, equivalendo um cruzeiro reala um mil cruzeiros com a manutenção do centavo A Resolução nº 2 010 de

Page 203: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 203/243

203

a um mil cruzeiros, com a manutenção do centavo. A Resolução nº 2.010, de

28.07.1993, do Conselho Monetário Nacional, disciplinou a mudança naunidade do sistema monetário.

Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e quinhentos cruzeiros)passou a expressar-se CR$ 1.700,50 (um mil e setecentos cruzeiros reais ecinqüenta centavos).

REAL

CR$ 2.750 = R$ 1(com centavos) 01.07.1994 A Medida Provisória nº 542, de 30.06.1994 (D.O.U. de 30.06.94), instituiu o

REAL como unidade do sistema monetário, a partir de 01.07.1994, com aequivalência de CR$ 2.750,00 (dois mil, setecentos e cinqüenta cruzeirosreais), igual à paridade entre a URV e o Cruzeiro Real fixada para o dia30.06.94. Foi mantido o centavo.

Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada a URV - UnidadeReal de Valor - prevista na Medida Provisória nº 434, publicada no D.O.U. de28.02.94, reeditada com os números 457 (D.O.U. de 30.03.94) e 482 (D.O.U. de29.04.94) e convertida na Lei nº 8.880, de 27.05.1994 (D.O.U. de 28.05.94).

Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) passou aexpressar-se R$ 4.000,00 (quatro mil reais).

2 ª Fase: Julho de 1994 a Janeiro de1999

Page 204: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 204/243

Âncora Salarial

Determinadadistribuição de Y ( não favorece correçãode eventuais distorções na dist. de Yexistente)

Demanda cresce em um primeiromomento Aumento de produção em t1

Âncora Cambial ( ou ) P produtostradeables e ( ou ) P produtos(serviços) non-tradeables ValorizaçãoCâmbio + Infl.Residual

2 ª Fase: Ju o e 1994 a Jane ro e1999

Principais Problemas Decorrentes :

Page 205: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 205/243

1 . PIB redução dos mecanismos deascensão social

2 . Desemprego  Economia da Droga

( Corrupção)3 . Déficit Transações Correntes  Fragilidade Externa

4 . Dívida Interna Fragilidade Fiscal 

A dissolução das relações sociaisocorre:

Ciência

Page 206: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 206/243

A criação de uma nova sociedade

Pessoas com

acesso àTecnologia

Forma de representar a produção

 Brasil: Taxas de Crescimento do PIB 

Média do Século 

Page 207: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 207/243

Média dos Anos 90 

 Brasil:Desemprego - IBGE e DIEESE (média 12 meses) 

Page 208: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 208/243

20.000

Balança Comercial - Brasil

Page 209: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 209/243

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

US$ M

      1      9      7      9

      1      9      8      0

      1      9      8      1

      1      9      8      2

      1      9      8      3

      1      9      8      4

      1      9      8      5

      1      9      8      6

      1      9      8      7

      1      9      8      8

      1      9      8      9

      1      9      9      0

      1      9      9      1

      1      9      9      2

      1      9      9      3

      1      9      9      4

Anos

BC

Balança Comercial - Brasil

Page 210: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 210/243

-10.000

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

US$ M

1990-94 1995 1996 1997 1998 1999

Período

BC

10000

Balanço de Transações Correntes- Brasil

Page 211: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 211/243

-20000

-15000

-10000

-5000

0

5000

US$ M

       1       9       7       9

       1       9       8       0

       1       9       8       1

       1       9       8       2

       1       9       8       3

       1       9       8       4

       1       9       8       5

       1       9       8       6

       1       9       8       7

       1       9       8       8

       1       9       8       9

       1       9       9       0

       1       9       9       1

       1       9       9       2

       1       9       9       3

       1       9       9       4

Anos

BTC

Balanço de Transações Correntes - Brasil

Page 212: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 212/243

-40.000

-35.000

-30.000

-25.000-20.000

-15.000

-10.000

-5.0000

US$ M

1990-94 1995 1996 1997 1998 1999

Período

BTC

Brasil: Dívida Interna ePassivo Externo Líquido 

Page 213: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 213/243

1989-2000 Nova HegemoniaAmericana Gestão Bush-- Mesma linha das 2 gestões

Page 214: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 214/243

Gestão Bush-- Mesma linha das 2 gestõesanteriores (Reagan). Reiterado ocompromisso de reduzir déficit público.Déficit fiscal de 1989=US$220

bilhões(dobro da meta de 1986) Gestões Clinton- Grandes expectativas de

mudanças não confirmadas. PolíticaEconômica praticamente mantida.

Taxas de Juros Reais: Prime e Libor (1990/1999)

Page 215: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 215/243

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

44,5

1990 1992 1995 1997 1999

PrimeLibor

Balanço de Transações Correntes(1990/1999)

Page 216: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 216/243

-300

-250-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

1990 1992 1995 1999

EUA

Japão

UniãoEUR 

5

Evolução PIB- Japão

(taxa média anual)

Page 217: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 217/243

-2

-1

0

1

2

3

4

5

%

1971-

80

1981-

90

1992 1995 1997 1999

Períodos

Japão

Crise Asiática 1997Hong Kong/Coréia doSul/Singapura/Indonésia/Malásia/Tailândia

Page 218: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 218/243

 Análise Convencional 1 . Sucesso Econômico atração de fluxo

muito grande de capitais

2 . Política de Atração de Capitais Externos3 Problemas Estruturais nos Sistemas

Financeiros ( não suficiente liberalizaçãofluxo de capitais) 

Crise Asiática 1997Hong Kong/ Coréia do Sul/ Singapura/

Page 219: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 219/243

Hong Kong/ Coréia do Sul/ Singapura/

Indonésia / Malásia/ Tailândia  Análise Não- Convencional

1 . Fragilidade peculiar dos MFI associadaàs dificuldades da economia japonesa(epicentro da crise)

2 . Alto grau de alavancagem dessaseconomias

3 . Resultados negativos contínuos emConta Corrente 

Crise Asiática e o Brasil Antecipação da Venda de Ativos

Financeiros de Mercados Emergentes para

Page 220: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 220/243

Financeiros de Mercados Emergentes pararealização de lucros

Restrição de Crédito para paísesemergentes com risco mais alto (

fragilidade externa+fragilidade fiscal) Resposta Gov. Bras.: Elevação Taxa de

Juros (âncora monetária) para manutençãoda âncora cambial (Associação Tx Juros eTx Câmbio)

Crise Rússia - 1998 Substituição de uma utopia (“Comunista”)

por outra ( “Neoliberalismo”) 

Page 221: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 221/243

Democracia = Eleições e Econom ia de Mercado = Privatização + Liberalização dosFluxos Financeiros

Desorganização Econômica:ausência deinstituições adequadas

Alto grau de Corrupção

Resultados negativos contínuos em Conta

Corrente Fuga de Capitais apesar altas Tx. de Juros

Crise Russa e o Brasil

Repetição de situação vivida com a Crise

Page 222: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 222/243

Repetição de situação vivida com a CriseAsiática, porém, de forma mais aguda

Mesma resposta do Governo Brasileiro:  Tx. de Juros (âncora monetária)

Manutenção âncora cambial - questãoeleitoral

Saída organizada de divisas: Set./98 aJan./99 US$ 40 bilhões

Acordo com FMI 

3 ª Fase: Fevereiro de 1999 a .... 

Page 223: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 223/243

Janeiro 1999- Desvalorização Cambial/mudança de regime cambial

Âncora Monetária (Taxa de Juros ) :inflação

Taxas de Juros    PIB

Possibilidade de correção de rumo desdeque não ocorra outra situação de restrição

de crédito externo ou grave crise social epolítica

Taxas de Juros Reais(Junho 1996 - Dez. 1999) 

Page 224: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 224/243

DesvalorizaçãoCrise Asiática 

 Brasil: Juro Real Anual 1

(defasado 4 meses) eVariação da Produção Industrial 2 

(Mar/92 - Dez/99)

Page 225: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 225/243

1: Média 12 meses2: Média 12 meses sobre período homólogo do ano anterior 

USA 2001: Aterrissagem Suave ou Crash

Aterrissagem Suave:

Page 226: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 226/243

g

* Redução do ritmo de crescimento daeconomia americana sem crise nasBolsas:. Tx. de Juros   Atividade

Econ. sem movimentos bruscos (pânico)nos mercados de capitais.

Ausência de reversão brusca deexpectativas(pânico) apesar de baixas

contínuas.Atuação Anti-Cíclica do FED

USA 2001: Aterrissagem Suave ou Crash

Page 227: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 227/243

Crise Financeira:  Redução Taxa de Lucro

Aumento do Inadimplência Reversão brusca de expectativas

Destruição acelerada de parte

significativa da riqueza

USA 2001: Aterrissagem Suave ou Crash

Page 228: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 228/243

Hipótese da FragilidadeFinanceira de H. Minsky

Economia de Wall Street:Mercados Financeiros Sofisticados

1a Fase do BoomGrande Confiança

 Alta LiquidezJuros Baixos

3a FaseFragilidade Financeira

 Aumento JurosRedução Liquidez

2a Fase do Boom

 Aum. Preço dos AtivosEspeculação Bolsas

Expectativa de Inflação

Crise FinanceiraDestruição de parte relevante da riqueza

Recessão ou Depressão

 Atuação do FED anti-cíclicaRedução de Taxa de Juros

Manutenção Taxa de IDesaceleração sem destruição sign. de riqueza

4a Fase Aumento InadimplênciaFalta de Confiança

Reversão de Expectativas

USA 2001: Aterrissagem Suave ouCrash

Questão das Expectativas e Nova

Page 229: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 229/243

pHegemonia: 

1. Revolução Tecnológica (“NovaEconomia”) 

2. Ufanismo americano e Declínio dosRivais

3. Redução de Impostos e do Sentido deResponsabilidade Social

4. Sucesso nos Negócios ou Aparência

USA 2001: Aterrissagem Suave ouCrash

Page 230: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 230/243

Questão das Expectativas e NovaHegemonia:

5. Alterações MFI- InvestidoresInstitucionais ( Fundos de Pensão;

Fundos Mútuos e demais formas demassificação aplicações financeiras)

6. Alterações MFI - Ampliação base denegócios financeiros 

Setor Externo - EconomiaBrasileira

Page 231: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 231/243

Setor Externo ( Valores em US$ bilhões)

2001 2002 2003

Discriminação Jan/SetAno Jan/SetAno Ano*

N ecessidade de Recursos -42 -58 -29 -41 -37

Transações Correntes -17 -23 -7 -11 -9

Amortizações -25 -35 -22 -30 -28

Fonte: Banco Central do Brasil/BNDES

*valores projetados pelo BACEN

Setor Externo - EconomiaBrasileira

Page 232: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 232/243

Setor Externo ( Valores em US$ bilhões)

2001 2002 2003

Discriminação Jan/SetAno Jan/SetAno Ano*

N ecessidade de Recursos -42 -58 -29 -41 -37

Transações Correntes -17 -23 -7 -11 -9

Amortizações -25 -35 -22 -30 -28

Fonte: Banco Central do Brasil/BNDES*valores projetados pelo BACEN

Setor Externo- EconomiaBrasileira

Page 233: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 233/243

Setor Externo ( Valores em US$ bilhões)

2001 2002 2003

Discriminação Jan/Set Ano Jan/Set Ano Ano*

Necessidade de Recursos -42 -58 -29 -41 -37

Principais Entradas

Saldo Comercial 1 3 8 11 15

IDE 15 22 13 16 16

Total 16 25 21 27 31GAP DE RECURSOS -26 -33 -8 -14 -6

Page 234: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 234/243

Balança ComercialExportação Brasileira por Blocos Econômicos (participação relativa)

Page 235: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 235/243

p ç p (p p ç )

2001 2002

Disc rim in aç ão J an /Se t J an /Se t

Mercosul 11.53 5.43 ALADI-Mercosul 9.63 10.92

Canadá 0.94 1.30EUA 24.29 25.95

ALCA 47.79 45.81

União Européia 26.12 25.15 Ásia 11.98 14.56Oriente Médio 3.29 3.64

 África 3.08 3.65Outros 9.14 9.00Total 100.00 100.00Fonte:MDCI

Balança Comercial

Page 236: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 236/243

Exportações por tipo de produto (valores em US$milhõe2002 2001

Itens Jan/Set Jan/Set Var.%

Básicos 12.411 11.894 4,3

Industrializados 29.942 30.973 -3,3

Semimanufaturados 6.246 6.084 2,7

Manufaturados 23.696 24.890 -4,8

Outros 1.164 1.506 -22,7

Total 43.517 44.373 -1,9

Fonte: SECEX

Balança ComercialImportações por categoria de uso ( (valores em US$milhõe

Page 237: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 237/243

2002 2001Itens Jan/Set Jan/Set Var.%

Mat.Primas e Bens Int 17.647 21.651 -18,5

Combustíveis e Lubrif. 4.482 4.687 -4,4

Bens de Capital 9.128 11.294 -19,2

Bens de Consumo 4.401 5.488 -19,8Não-Duráveis 2.533 2.680 -5,5

Automóveis 564 1.174 -52

Outros Duráveis 1.304 1.633 -20,1

Total 35.658 43.120 -17,3

Fonte:SECEX

Balança Comercial

Page 238: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 238/243

Participação dos principais exportadores e de países em desenvolvimento(PED)

nas exportações mundiais de produtos c/ maior dinamismo (1998)Itens PED Principais ExportadoresSemicondutores 46% EUA/Japão/Singapura (42%)

Computadores 36% EUA/Japão/Coréia do Sul(42%)Partes e periféricos comp. 38% EUA/Japão(31%)Instrumentos opticos 30% Japão/EUA/Alemanha(59%)Perfumaria e Cosméticos 10% França/EUA(40%)

Seda 87% China(70%)Fonte: Unctad

É viável esperar um crescimentomaior para o Brasil?

Page 239: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 239/243

É claro que é viável um crescimento maior. O Brasilnão sofreu nada, objetivamente, a não ser aquiloque os brasileiros lhe impuseram. O Brasil não pode

crescer hoje, porque está em uma armadilha. Houveum plano extremamente bem-sucedido deestabilização que vai entrar para a História. Mas eleproduziu um resultado tão poderoso que anestesioua sociedade.

Falta capacidade para o BrasilCrescer?

Page 240: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 240/243

Destruiram os mecanismos econômicos de reação.

Sobrou o achódromo

Em 1984 a China exportava igualzinho ao Brasil, US$23 bilhões;

A Coréia exportava igualzinho ao Brasil: US$ 22 bilhões.

Atualmente exportamos um terço da Coréia e um sexto da China

Não é possível um país pensar uma geração à frente.

Somos vítimas de nossos próprios dogmas! O que precimos fazer? ....fazer mais,....ouvir menos as pessoasque decoraram a “cartilha” e a “taboada”, ...ler mais, aprender efazer mais.........................................

02 de janeiro de 2005

Por ROSE ANE SILVEIRA - Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira o projetode lei que institui as PPPs (Parcerias Público-Privadas). O projeto éconsiderado fundamental pelo governo para garantir o crescimentoeconômico por meio de investimentos privados, principalmente em infra-

Page 241: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 241/243

estrutura.

A PPP é uma modalidade de contrato que será desenvolvida em paralelo aoscontratos de concessão já existentes e permite um amplo leque deatividades. O projeto havia sido enviado ao Congresso em novembro de2003 e foi finalmente aprovado no último dia 22.

Lei das Parcerias Público-Privadas - PPP foi sancionada em 30 de dezembrode 2004 (Lei nº 11.079).

Parceria

No tipo de parceria proposta pelo projeto, o setor privado fica responsávelpelo financiamento total do serviço, inclusive as obras necessárias, e sódepois de finalizada a obra o parceiro privado começa a receber aamortização do investimento realizado. Atualmente, o poder público contratauma obra e paga conforme sua execução.

Page 242: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 242/243

QUESTIONÁRIO DE ECONOMIA BRASILEIRA1. Quais as três vias de crescimento e desenvolvimento do capitalismo durante o período colonial

brasileiro?2. Quais os efeitos do “Crash de 1930” sobre o café e a industrialização brasileira? O efeito do

Crash foi benéfico para o Brasil?3. Qual o conceito de Substituição de Importação ou Processo de Substituição de Importação

Page 243: Economia Brasileira 2013

7/28/2019 Economia Brasileira 2013

http://slidepdf.com/reader/full/economia-brasileira-2013 243/243

(PSI)?4. Por que a industrialização brasileira é conhecida como de “Industrialização Tardia” ou“capitalismo Tardio”? 

5. O que é CEPAL? Qual a doutrina da CEPAL sobre o crescimento industrial dos paísessubdesenvolvidos ou periféricos?

6. Em que avaliação o “Plano de Metas de JK” está associado com a doutrina keynesiana dedesenvolvimento econômico?

7. Quais os instrumentos econômicos do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) de 1964 a

1967?8. Qual o período conhecido como Milagre Brasileiro, qual o principal condutor deste processo,

qual o período do auge e quais os instrumentos econômicos utilizados?9. Quais os principais instrumentos do II PND? Quais os problemas e dificuldades enfrentados

para que houvesse sucesso?10 Qual é o decálogo do “Consenso de Washington”?