Doenca Das Arterias Coronarianas
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18-Dec-2014Category
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Coronary artery disease mechanism and diagnosis
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- 1. DOENA DAS ARTRIAS CORONARIANAS INTRODUO
2. INTRODUO
- A doena cardaca isqumica , sabidamente, uma das principais causas de morte nos pases desenvolvidos.
- Assim, um em cada cinco bitos provocado por doena arterial coronariana nos Estados Unidos, onde se estima uma incidncia anual acima de 800 mil infartos do miocrdio.
- Tambm em nosso meio a doena cardaca isqumica tem importncia clnica de destaque.
3. INTRODUO
- Em Minas Gerais, durante o ano de 1996, as doenas cardiovasculares foram responsveis por cerca de 1/3 das 100 mil mortes ocorridas,
- A doena arterial coronariana foi a principal causa individual de morte neste grupo.
- Boa parte dos pacientes com doena coronariana apresenta-se inicialmente com manifestaes de isquemia miocrdica crnica;
- Estima-se entre seis e 16 milhes de norte-americanos apresentam angina de peito estvel crnica, custando ao sistema de sade norte-americano mais que 20 bilhes de dlares ao ano.
4. INTRODUO
- A abordagem de problema de tamanha magnitude exige a definio de estratgias que permitam:
- simultaneamente, oferecer as modalidades teraputicas disponveis ao maior nmero de pacientes tratveis e
- reconhecer indivduos de baixo risco, que devem ser poupados de intervenes potencialmente iatrognicas.
- Tais estratgias vem sendo definidas, nos ltimos anos, em diversos documentos de consenso (ou diretrizes) e em guidelines de conduta clnica.
5. INTRODUO
- Alguns conceitos bsicos permeiam estes textos.
- O primeiro deles a constatao de que os recursos financeiros dos sistemas nacionais de sade so finitos e devem ser racionalizados.
- Desta maneira, fundamental reconhecer que existem pacientes com diferentes perfis de risco:
- a probalidade intrnseca, pr-teste, da existncia ou no da doena coronariana interfere na performance diagnstica do teste realizado.
6. INTRODUO
- Como exemplo, lembramos que um teste ergomtrico com alteraes isqumicas do segmento ST um preditor fraco de doena coronariana em uma mulher jovem, assintomtica e sem fatores de risco.
- Contudo ele pode indicar uma elevada probalidade de isquemia miocrdica em um homem com dor torcica atpica e dois fatores de risco coronarianos.
7. INTRODUO
- Por fim, mas no menos importante, reconhecer que existem, na doena arterial coronariana, outros fatores alm da tradicional viso anatmica, como os aspectos funcionais, neurohumorais e moleculares.
- O prognstico e, conseqentemente, a necessidade de interveno, determinado tanto pela presena de leses anatmicas nas coronrias como pela presena de isquemia aos testes funcionais, entre outras variveis.
8. INTRODUO
- A doena das artrias coronarianas uma condio onde depsitos de gordura se depositam na ntima das paredes destas artrias e obstruem o fluxo sanguneo.
- Estes depsitos gordurosos (ateromas ou placas) so depositados gradualmente e se espalham pelos maiores ramos das duas artrias principais que rodeiam o corao e o suprem com sangue.
- Este processo gradual chamado de aterosclerose.
9. 10. 11. INTRODUO
- Os ateromas invadem a luz do vaso, estreitando-o.
- A medida que o ateroma cresce, uma poro dele pode se romper e cair na circulao .
- Sangue pode penetrar no ateroma rompido, fazendo com que ele aumente, diminuindo ainda mais o lume do vaso.
- Pequenos cogulos de sangue tambm pode se formar na sua superfcie.
12. 13. INTRODUO
- A ruptura do ateroma desencandeia a formao de um cogulo sanguneo (trombo).
- Este trombo pode estreitar ainda mais a luz do vaso ou ele pode se desprender e ocluir outro vaso mais a frente.
- Ocasionalmente o bloqueio das artrias coronrias pode ser causado por vaso-espasmo, defeito congnito, virose, arterite, lupus, injria fisica ou radiao.
14. 15. 16. 17. 18. INTRODUO
- Para que o corao se contraia necessrio que ele receba um suprimento contnuo de sangue rico em oxignio das artrias coronarianas.
- Quando a obstruo da artria coronariana piora, ocorre um inadequado suprimento de sangue para o msculo cardaco (isquemia), que pode levar a um dano do msculo cardaco.
- A causa mais comum de isquemia do miocrdio a doena da artria coronariana.
19. 20. INTRODUO
- As maiores complicaes da doena da artria coronariana so a angina e o infarto agudo do miocrdio.
- Nos Estados Unidos a DAC afeta pessoas de todas as raas, mas a sua incidncia extremamente alta na raa negra que na branca.
- Entretanto, a raa por si s no parece ser um fator to importante quanto o estilo de vida da pessoa.
- Um dieta rica em gordura, o fumo e uma vida sedentria so fatores de risco reconhecidos para DAC.
21. INTRODUO
- Nos Estados Unidos a doena cardio-vascular a principal causa de morte em ambos os sexos
- A DAC a principal causa de doena cardio-vascular.
- A incidncia de morte maior entre os homens que nas mulheres, especialmente no grupo etrio de 35 a 55 anos.
- Depois dos 55 anos, a incidncia de morte cai entre os homens e continua a aumentar entre as mulheres.
22. INTRODUO
- Entre os negros a incidncia de morte continua a crescer at os 60 anos.
- Enquanto que entre as mulheres negras este ndice continua a aumentar at os 75 anos.
23. ANGINA
- A angina ou angina pectoris uma dor ou presso torcica temporria que aparece quando o msculo cardaco no recebe bastante oxignio.
- A necessidade de oxignio do corao determinada pela intensidade do trabalho cardaco: ou seja pela quantidade e intensidade dos batimentos cardacos.
24. 25. 26. ANGINA
- O esforo fsico e as emoes fazem com que o corao trabalhe com mais afinco, aumentando suas necessidades de oxignio.
- Quando as artrias esto estreitadas ou bloqueadas, de modo que o fluxo sanguneo no pode aumentar para ir de encontro necessidade de mais oxignio, surge a isquemia e a dor.
27. FATORES DE RISCO
- O termofator de riscofoi usado h 50 anos para caracterizar aspectos pessoais e hbitos que poderiam aumentar a probabilidade de doena cardiovascular.
- Desde ento se estabeleceram estratgias para se prevenir as doenas cardiovasculares baseadas no controle destes fatores.
- A existncia de fatores de risco imutveis como a idade, o sexo, a cor, estado scio-econmico e histrico familiar trouxe o conceito de controle de riscos mutveis.
28. FATORES DE RISCO
- A atuao sobre fatores de risco como HAS, diabetes, hipercolesterolemia, obesidade, tabagismo e estresse provocaram significantes diminuies na incidncia de doenas cerebrovasculares.
- Observa-se que a eliminao destes fatores reduz a possibilidade de coronariopatia, por outro lado, metade dos pacientes com coronariopatia no apresenta fator de risco para doena cardiovascular.
29. FATORES DE RISCO
- O melhor conhecimento da fisiopatologia da aterosclerose mostra que a placa ateromatosa na artria lesada o principal fator de risco para a doena vascular.
- Na disfuno endotelial que ocorre no local lesado esto envolvidas hemorragias locais, acmulo de plaquetas e placas ulceradas que iro contribuir para a formao do ateroma e conseqente estenose da artria.
30. FATORES DE RISCO
- Estas placas, assim formadas, tendem a ocorrer em vasos com leses estenticas menores de 50% e se caracterizam por serem ricas em lipdeos, possurem uma capa de fibrose e estarem envolvidas em processo inflamatrio.
- Na formao da placa ateromatosa esto envolvidos, alm dos lipdeos, processos inflamatrios, infecciosos, aterognicos e genticos.
- Em funo destas observaes procura-se identificar novos marcadores que indiquem fatores de risco para a molstia cardiovascular.
31. FATORES DE RISCO
- So os fatores de risco emergentes que procuram demonstrar a vulnerabilidade da placa: marcadores (inflamatrios, infecciosos, do estado aterognico e genticos).
- O processo inflamatrio surge na exposio do endotlio da artria a agentes agressores como lipdeos oxidados, metabolitos do tabaco e estresse hemodinmico.
- A dosagem de protena C reativa um marcador deste processo.
32. FATORES DE RISCO
- A infeco no processo aterosclertico envolve o herpesvirus, a Chlamydia pneumoniae, o citomegalovirus, e heliobacter pylori.
- Nestes casos haveria importantes alteraes da coagulobilidade do sangue, facilitando a formao do ateroma.
- Os marcadores seriam anticorpos circulantes relacionadas s infeces.
33. FATORES DE RISCO
- Alguns dos fatores que determinam a possibilidade de algum ter DAC no podem ser modificados:
- Idade avanada
- Sexo masculino
- Histria familiar de coronariopatia antes dos 50 anos
34. FATORES DE RISCO
- Os fatores que podem ser controlados tm muito a ver com o estilo de vida: