BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA
-
Upload
fabiano-pires -
Category
Documents
-
view
212 -
download
0
description
Transcript of BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA
![Page 1: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/1.jpg)
BIBLIOTECA DE MADUREIRA
MEMORIALDESCRITIVO
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 2: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/2.jpg)
A BIBLIOTECA DE MADUREIRA
Localizada no até então degradado bairro de Madureira, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, a Biblioteca de Madureira é mais que um equipamento urbano, é um impulso para a revitalização cultural do bairro. Vizinha do recém-criado Parque de Madureira, o segundo maior parque urbano da cidade, a Biblioteca traz uma nova silhueta para o local. Contrasta, porém dialoga; surpreende, porém cativa;
Voltada para o público infanto-juvenil, a biblioteca compreende também um ambiente familiar, de frequência local e é uma opção de lazer cultural na região. Além de oferecer espaços para uso comunitário, como os seus jardins e largo auditório-teatro, a biblioteca foi concebida com os cuidados de um projeto que engloba questões de conforto ambiental, eficiência energética e acessibilidade. A Biblioteca de Madureira, assim se torna uma referência de que boa arquitetura pode ser feita em qualquer lugar.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 3: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/3.jpg)
DESENVOLVIMENTO DA FORMA
+ =
1
4 5 6
2 3A evolução plástica do objeto se deu inteiramente com o objetivo de dialogar com o entorno, porém sem transformá-lo em um agente regulador. Optou-se por uma forma que ao mesmo que se destacasse ainda fosse acolhida pelos moradores sem estranheza.
A forma inicialmente composta por um bloco em forma de um quadrilátero vazado formava um claustro que não favorecia o amplo terreno. Avaliando as possibilidades de implantacão, rotacionou-se o quadrilátero. Por questões de composição da forma e principalmente de programa, um segundo andar foi criado, como se fosse a sobreposição da segunda forma encontrada na forma inicial. A intersecção dessas formas gerou a forma matriz. A partir dela, geraram-se dois blocos no primeiro andar e um único no segundo, apenas na parte de trás. Possuindo também uma passagem por pilotis no térreo, reforça o fluxo oriundo da rua lateral e da passarela.
Pode-se notar que a forma foi baseada no esquema de fluxos de importantes: passarela, rua lateral, rua do shopping e a rua de trás do parque.
recinto fechado orientado pelos limites do terreno
área de desenvolvimento da forma arquitetônica
recinto fechado orientado pelo acessoprincipal
união das formas de pátio potentes.
recinto interno (pátio) único. átrio de acesso principal
forma ‘quebrada’ pelo fluxo principal de acesso ao parque
desenvolvimento da lâmina superior. criação de forma de ‘portal’ que dá acesso ao parque.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 4: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/4.jpg)
DESENVOLVIMENTO DO TERRENO
1
4
2
5
3
6
A evolução da forma topográfica do terreno se deu pela intenção de formar um recinto interno ‘protegido’ do exterior ‘agressivo’.
As áreas inclinadas resultantes gramadas proporcionam locais de relaxamento e contato com a natureza. As áreas planas pavimentadas com blocos intertravados são destinadas ao passeio, e a eventos. Os decks são colocados em locais protegidos.
área de desenvolvimento do terreno
quebra do volume pelo fluxo principal de acesso ao parque de madureira
massa potencial inicial do terreno
rebaixamento e suavização dos volumes.
subtração da forma da biblioteca
as inclinações suaves propiciam o acesso universal às áreas a serem apropriadas.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 5: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/5.jpg)
A FORMA
PERSPECTIVA ISOMÉTRICASEM ESCALA
Tectônica e Estereotômica.
1_Tectônica da estrutura – armação de elementos variados que são combinados para abarcar um campo espacial, tendendo para o aéreo e para a desmaterialização da massa. Te n d e p a r a l u z , p a r a t r a n s l u c i d e z e p a r a imaterialidade.(Estrutura metálica).
2_Estereotômica da massa – construído pelo empilhamento de unidades idênticas, tende para o telúrico, o opaco, para escuridão, encravando-se na terra. (Administração e Auditório).
Esses procedimentos ,segundo Gottfried Semper, simbolizam os dois opostos cosmológicos aos quais aspiram: o céu e a terra.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 6: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/6.jpg)
ANTES
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 7: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/7.jpg)
DEPOIS
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 8: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/8.jpg)
vista da biblioteca a partir da esquina principal projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 9: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/9.jpg)
praça-pátio. à esquerda, volume do auditório e bicicletário. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 10: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/10.jpg)
praça pátio. à direita, volume administrativo. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 11: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/11.jpg)
deck da praça-pátio. sombreado pelo ‘abraço’ dos volumes arquitetônicos e pelas árvores projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 12: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/12.jpg)
acesso à biblioteca pelo parque. ladeado por bancos-canteiro. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 13: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/13.jpg)
vista da biblioteca a partir do parque de madureira. deck sob o volume da arquitetura. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 14: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/14.jpg)
vista da biblioteca a partir da rua externa. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 15: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/15.jpg)
O PROGRAMA
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 16: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/16.jpg)
rampas que interligam o primeiro ao segundo pavimento. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 17: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/17.jpg)
área wi-fi no primeiro pavimento. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 18: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/18.jpg)
lounge leitura no primeiro pavimento. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 19: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/19.jpg)
iluminação zenital difusa oriunda dos sheds. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 20: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/20.jpg)
área de estudo coletivo. mesas ajustadas em módulos hexagonais. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 21: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/21.jpg)
área de estudo coletivo. bancada de informação e controle do segundo andar à direita. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 22: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/22.jpg)
salão de estudos individuais. projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 23: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/23.jpg)
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 24: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/24.jpg)
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 25: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/25.jpg)
A ESTRUTURA METÁLICA
VIGAS E PILARES PRIMEIRO PAVIMENTO
VIGAS E PILARES SEGUNDO PAVIMENTO
PERSPECTIVA ISOMÉTRICASEM ESCALA
Tectônica da estrutura – armação de elementos variados que são combinados para abarcar um campo espacial, tendendo para o aéreo e para a desmaterialização da massa. Tende para luz, para translucidez e para imaterialidade.(Estrutura metálica).
A estrutura metálica aparente, como um exo-esqueleto, propicia suporte para os brises externos que compõem uma pele protetora do miolo do edifício.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 26: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/26.jpg)
OS BRISES E A INSOLAÇÃO
N
A
B
C
D
máscara solar fachada norte
máscara solar fachada sul
brises fachada B
brises fachada D
brises fachada A
brises fachada C
Como forte diretriz de projeto, os elemtnos de conforto ambiental foram concebidos de maneira que pudessem atender as necessidades técnicas e humanas e também a realidade orçamentária de um projeto de investimento público.
A partir de análises técnicas de insolação e condições climato-territoriais, vimos que para que fosse possível aproveitar ao maximo essas condições (ventilacão e iluminação natural) sem que comprometesse a agradabilidade da permanência, seria necessário utilizar de diferentes tipos de elementos de protecão de insolação, os brises.
Para as fachadas N e NE, seria eficaz brise misto, já que a insolação é muito forte e a escolha por esse elemento impede a entrada dos raios solares através tanto da abertura a partir do ângulo de altitude solar e a partir do ângulo de azimute solar.
Para as fachadas voltadas para sul, escolheu-se brises verticais, protegendo as fachadas dos raios solares que incidem ‘de lado’. Ambos os brises estão alinhados com a estrutura, a frente do pano de vidro.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 27: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/27.jpg)
MATERIAISVisando manter os parâmetros de conforto ambiental, a escolha de materiais responde a esses critérios ambientais, de acessibilidade e sustentabilidade.
Sendo a biblioteca uma forma como uma caixa transparente com elementos sobressalentes de proteção de insolação e ventilação, utiliza-se vidro em toda sua extensão de partes públicas (salas de leituras, lojas, lounge, acervo público), provendo assim grande claridade e fácil mobilidade para entrada de ar. As áreas mais privadas (administração) possui fechamento por alvenaria, com janelas altas e estreitas. Também em alvenaria é o auditório/teatro, este com estrutura diferente da metálica do resto, sendo esta de alvenaria.
O revestimento de alvenaria é por painéis VIROC. Os painéis são fixados por parafusos em um perfil e este diretamente na parede. A aplicação é simples e tem ótima trabalhabilidade, podendo visualizar o acabamento final de imediato. Possui propriedades de resistência à ação do fogo, térmica e isolamento acústico. Possui uma alta durabilidade e é comumente aplicado em exteriores de grandes edifícios urbanos. Também podem ser aplicados como brises, sendo aqui também assim utilizados na Biblioteca de Madureira.
A cobertura do teatro se destaca pelo fato da escolha de seu tipo. Por ser um grande e alto átrio que necessitava de vãos livres, não podendo ter pilares no meio, optou-se pela cobertura treliçada de ROLL-ON. O espaçamento entre os pilares é flexível. A ROLL-ON é um sistema integrado de estrutura e cobertura metálica, consistindo de treliças paralelamente dispostas, sobre as quais, são desenroladas bobinas de aço, sem emendas, furos ou sobreposições, criando espécies de canais com o comprimento total da cobertura. É muito aplicada em cinemas, teatros, galpões. É um sistema de alta segurança que permite caimentos de até 1%.
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires
![Page 28: BIBLIOTECA_FABIANO_DEBORA](https://reader035.fdocuments.net/reader035/viewer/2022070504/568c4b5a1a28ab49169bdcd4/html5/thumbnails/28.jpg)
REFERÊNCIAS
projeto de arquitetura 3 2012.1professoras_ elza liracristiane rose s. duarte_
debora zukeran_fabiano pires