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Bibliografia Dilalla, L. F. & Dilalla, D. L. (2004). Genética do comportamento anti-social: Perspectivas desenvolvimentistas. In A. C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti-social e crime: Da infância à idade adulta (pp. 323-360). Coimbra: Almedina. * Fonseca, A. C. & Simões, M. C. (2004). Comportamento anti-social técnicas e instrumentos de avaliação. In A.C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti- social e crime: Da infância à idade adulta (pp.39-72). Coimbra: Almedina. Joseph, J. (2004). Estará o crime nos genes? Revisão crítica de estudos de gémeos e adoptados. In A. C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti-social e crime: Da infância à idade adulta (pp. 361-312). Coimbra: Almedina. McCord, J. ( 2002). Forjar criminosos na família. In A. C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti-social e família: uma abordagem científica (pp. 15- 36). Coimbra: Almedina.

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Bibliografia

Dilalla, L. F. & Dilalla, D. L. (2004). Genética do comportamento anti-social:

Perspectivas desenvolvimentistas. In A. C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti-

social e crime: Da infância à idade adulta (pp. 323-360). Coimbra: Almedina.

* Fonseca, A. C. & Simões, M. C. (2004). Comportamento anti-social técnicas e instrumentos

de avaliação. In A.C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti-social e crime: Da infância à

idade adulta (pp.39-72). Coimbra: Almedina.

Joseph, J. (2004). Estará o crime nos genes? Revisão crítica de estudos de gémeos

e adoptados. In A. C. Fonseca (Ed.), Comportamento anti-social e crime: Da

infância à idade adulta (pp. 361-312). Coimbra: Almedina.

McCord, J. ( 2002). Forjar criminosos na família. In A. C. Fonseca (Ed.), Comportamento

anti-social e família: uma abordagem científica (pp. 15-36). Coimbra: Almedina.

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Informações Informações complementares sobre complementares sobre estudos longitudinais e estudos longitudinais e

estudos de gémeosestudos de gémeos

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‘A maioria dos nossos

conhecimentos actuais acerca do

comportamento anti-social

resulta de estudos longitudinais

levados a cabo durante as

últimas quatro décadas’

(Loeber e Farrington)

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Estabilidade do comportamento anti-social

Trajectórias do desenvolvimento

Factores de risco

Processos envolvidos na continuidade desses

comportamentos

Factores de protecção e de desistência

Diferenças sexuais

Implicações para a investigação e para a

intervenção

CONTRIBUTO DOS ESTUDOS LONGITUDINAIS A NÍVEL CONTRIBUTO DOS ESTUDOS LONGITUDINAIS A NÍVEL DE:DE:

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1586 alunos (rapazes e

raparigas) do 2º, 4º e 6º

ano, vistos pela primeira vezpela primeira vez

Em 1992/93.

O sub-grupo do 2º anoO sub-grupo do 2º ano foi

visto 4 e 6 anos mais tarde.

O sub-grupo do 4º anosub-grupo do 4º ano

Está a ser visto, 8 anos mais

tarde.

Fontes de informaçãoFontes de informação: pais, professores, os próprios alunos, registo escolar.

InstrumentosInstrumentos: Questionários pais, professores, alunos,escalas, entrevistas.

Algumas das medidas incidiam sobre

comportamento anti-socialcomportamento anti-social

ESTUDO DE COIMBRA (Fonseca et al.)ESTUDO DE COIMBRA (Fonseca et al.)

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Evitar problemas de falhas mnésicas dos sujeitos

Reduzem os problemas de enviesamento

retrospectivo: o investigador não sabe quem se vai

tornar delinquente

Permitem separar os efeitos de idade e de coorte

Permitem traçar a história natural do

comportamento anti-social

Permitem identificar possíveis sequências causais

VANTAGENS DOS ESTUDOS LONGITUDINAISVANTAGENS DOS ESTUDOS LONGITUDINAIS

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Fergusson et al. (1994, Nova Zelândia)

1265 crianças, nascidas em 1977..

Avaliadas aos 4 meses e aos 12 meses.

Seguidas anualmente até aos 15 anos.

Fontes de informações: mãe, criança, professor.

Medidas: delinquência, abuso de substâncias e hiperactividade.

ALGUNS ESTUDOS LONGUTUDINAIS RECENTESALGUNS ESTUDOS LONGUTUDINAIS RECENTES

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411 rapazes de 6 escolas, originalmente com 8-9 anos.

Contactados de 2 em 2 anos até aos 32 anos e de novo aos 40 anos.

Fontes de Informações: pais, escolas, próprios indivíduos e registos criminais.

Informação muito diversa, incluindo diversas medidas do comportamento anti-social.

West & Farringon(1961, Londres)

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1037 crianças nascidas em 1972-73.

Primeira avaliação aos 3 anos

Avaliadas bianualmente até aos 21 anos. O estudo continua.

Fontes de Informações: pais, professores, crianças e outras.

Medidas: personalidade, saúde, comportamento, incluindo diversos tipos de comportamento anti-social

Moffitt et al. (1994, Dunedin, NovaZelândia)

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Necessidade de grandes amostras

Problema da mortalidade dos sujeitos

Necessidade de técnicas estatísticas complexas

Difícil separar efeitos de tempo de medição e de

idade

Necessidade de grandes recursos económicos e

humanos

Demora longa até aparecerem resultados de

interesse

LIMITAÇÕES DOS ESTUDOS LONGITUDINAISLIMITAÇÕES DOS ESTUDOS LONGITUDINAIS

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Continuidade entre a infância e a vida adulta (v.g. os estudos de Robins, Farrington e Olweus)

Continuidade intergeracional

A estabilidade parece aumentar com a idade

Alguns dados do estudo de Coimbra

DADOS SOBRE A ESTABILIDADE E A CONTINUIDADEDADOS SOBRE A ESTABILIDADE E A CONTINUIDADE

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Há diversos padrões de desenvolvimento anti-social:

Trajectórias de conflito com autoridade (oposição)

Trajectórias do comportamento anti-social manifesto

Trajectórias do comportamento anti-social encoberto

Outras trajectórias

Alguns indivíduos avançam por mais que uma trajectória

Há um período longo (7 anos) entre as primeiras manifestações anti-sociais e os comportamentos delinquentes graves

TRAJECTÓRIAS ANTI-SOCIAISTRAJECTÓRIAS ANTI-SOCIAIS

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VIOLÊNCIAGRAVE

DEL.MOD. aGRAVE

LUTASFÍSICAS

DANOS EMPROPRIEDADE

AGRESSÕESMENORES

VIA MANIFESTA

MENTIRAS/PEQUENOSFURTOS

VIA ENCOBERTA

RECUSADA

AUTORIDADE(vadiagem,

fugas de casa)

PROVOCAÇÃODESOBEDIÊNCIA

TeimosiaCONFLITO COM AUTORIDADE

(antes dos 12 anos)

Muitos

PoucosTardia

Precoce

Idade deinício % de rapazes

(assaltar casas)

Loeber et al.

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Estudos de família

Estudos de adopção

Estudos de gémeos

Outras combinações (v.g., gémeos

adoptados)

Alguns estudos recentes têm utilizado também uma

metodologia longitudinal.

(v.g. o estudo longitudinal de adoptados no

Colorado)

COMO ESTUDAR OS EFEITOS GENÉTICOSCOMO ESTUDAR OS EFEITOS GENÉTICOS

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Assentam no pressuposto de que se a semelhança observada nos pares MZ for superior à dos pares DZ há um efeito genético

Resultados mostram concordância mais elevada entre os MZ do que entre os DZ no comportamento anti-social.

- Alguns dados (Viding et al. 2005).

Limitações:

- Dificuldade em controlar o efeito do meio nestes estudos- Os MZ participam juntos nos mesmos comportamentos

ESTUDOS DE GÉMEOSESTUDOS DE GÉMEOS

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Factores de risco do Factores de risco do comportamento anti-comportamento anti-

socialsocial

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O que são factores de risco

O que são factores de protecção

Sua relevância para uma abordagem

desenvolvimentista do comportamento anti-

social

A necessidade de estudos longitudinais

prospectivos

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Indivíduo(19%)

FamíliaFamília(13%)(13%)

Escola/ParesEscola/Pares(6%)(6%)

Sociedade/Sociedade/Meio Ambiente Meio Ambiente

(4%)(4%)

Condiçãomédica/física

Supervisãofraca

Colegasanti-sociais

Pobreza

TemperamentoDifícil

Exposição àviolência

Desorganização do bairro

Impulsividade/Hiperactividade

Abuso/Negligência

Insucesso escolar

Violência filmada

PerturbaçõesPsiquiátricas

Ethos escolarAcesso fácil a

armas

Historial deagressões

Falta de competências educativas dos

pais

Influência de bandos

delinquentes

Discriminação social

Consumo de Droga

Conflitos no casal

Isolamento social

Atitudes/Crenças

Vinculação fraca

Rejeição pelos pares

Normas culturais favoráveis a uma certa violência

HETEROGENEIDADE DOS FACTORES DE RISCOHETEROGENEIDADE DOS FACTORES DE RISCO

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Há sinais de predisposição genética para certas formas de

comportamento anti-social (Viding et al., 2005).

Efeito menor nos estudos mais recentes que nos estudos

mais antigos

Efeito mais acentuado na criminalidade adulta do que na

delinquência juvenil (e na criminalidade não-violenta do que

na violenta?)

Esse efeito varia em função dos instrumentos e fontes de

observação

Esse efeito é indirecto

ALGUNS DADOS SOBRE FACTORES GENÉTICOSALGUNS DADOS SOBRE FACTORES GENÉTICOS

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1. Factores fisiológicos

2. Factores neuroendócrinos

3. Factores neuropsicológicos

4. Factores cognitivos

5. Factores de temperamento e de personalidade

6. Através de patologias associadas

ESSA INFLUÊNCIA EXERCE-SE ATRAVÉS DE…ESSA INFLUÊNCIA EXERCE-SE ATRAVÉS DE…

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FACTORES DE NATUREZA PSICOFISIOLÓGICAFACTORES DE NATUREZA PSICOFISIOLÓGICA

Estudos longitudinais sobre o (baixo) ritmo cardíaco

Sobre a condutibilidade eléctrica da pele

Sobre a actividade eléctrica do cérebro

- McBurnett et al. (2000)

A ideia dominante é a de que há diferenças a este nível, que são preditoras do comportamento anti-social

- Estudo de Londres ou Estudo das Ilhas Maurícias - Os estudos de Kruesi (1992)

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FACTORES NEUROENDÓCRINOSFACTORES NEUROENDÓCRINOS

O papel das hormonas (v.g. testosterona)

- O estudo longitudinal de Montreal

- O estudo de Dunedin (com raparigas)

- O estudo de Cairns

O papel da serotonina

- O estudo de Dunedin (relação entre serotonina e comportamento violento nos rapazes)

- Os dados de outros estudos (v.g., Kruesi)

Outros factores (v.g.. baixo nível de cortisol)

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QI verbal mais baixo

Estudos antigos vs estudos recentes

Atraso no desenvolvimento da linguagem

Os estudos de Magnusson e Moffitt

Dificuldades específicas de leitura

Os estudos de Maughan et al.

Alguns dados do estudo de Coimbra

DÉFICES A NÍVEL DAS COMPETÊNCIAS VERBAISDÉFICES A NÍVEL DAS COMPETÊNCIAS VERBAIS

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Dificuldades de alterar estratégias de resolução

de problemas

estudos com psicopatas, delinquentes juvenis

e crianças anti-sociais

Défices de auto-controlo/ impulsividade

dados do estudo de Dunedin

dados do estudo de Coimbra

O efeito da hiperactividade/ problemas de

atenção

dados do estudo de Satterfield

DÉFICES NAS FUNÇÕES EXECUTIVASDÉFICES NAS FUNÇÕES EXECUTIVAS

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Dados do estudo de Londres (Taylor)

A hipótese de Loeber

Coexistência de hiperactividade e comportamento anti-social

alguns dados de Coimbra

A especificidade desta constelação:

riscos acrescidos de psicopatia?

HAVERÁ UM EFEITO ESPECÍFICO DA HIPERACTIVIDADEHAVERÁ UM EFEITO ESPECÍFICO DA HIPERACTIVIDADE

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Características do temperamento associadas com o comportamento anti-social: irritabilidade oposição/birras desinibição instabilidade emocional

O conceito de temperamento difícil Os estudos de Schwartz, de Caspi e de Thomas & Chess

(cf. Caspi, 2000)

TEMPERAMENTOTEMPERAMENTO

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na fase de codificação

na fase de interpretação

na escolha de uma determinada resposta

na avaliação das suas consequências

Os estudos longitudinais sobre esta questão são ainda escassos e nem sempre conclusivos

DÉFICES SÓCIO-COGNITIVOSDÉFICES SÓCIO-COGNITIVOS

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Processos dedescodificação:

Percepção dos índices sociaisPesquisa dos índicesFocalização sobre os índices

Processos deinterpretação:

Integração de elementos memorizados, fins e novos dados

Pesquisa de interpretaçãoFazer corresponder os dados com as estruturas

programadas

Processos deprocura derespostas:

Pesquisa das respostasProdução de respostas potenciais

Processos dedecisão derespostas:

Avaliação das consequências das respostas potenciais

Avaliação da adequação das respostas potenciaisDecisão da resposta óptima

Processos decodificação

Pesquisa do reportório comportamentalEmissão da resposta

MODELO SOCIO-COGNITIVO DO COMPORTAMENTO ANTI-MODELO SOCIO-COGNITIVO DO COMPORTAMENTO ANTI-SOCIALSOCIAL

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Idade (precoce) das primeiras manifestações anti-sociais

Lesões cerebrais na fase pré-natal e peri-natal

(álcool,tabaco, droga,alimentação na gravidez)

Problemas emocionais

Abuso de álcool e droga

Atitudes favoráveis ao comportamento anti-social

Insucesso escolar

Alguns dados do estudo de Coimbra

OUTROS FACTORES DE RISCO INDIVIDUAISOUTROS FACTORES DE RISCO INDIVIDUAIS

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Será a variável Sexo um factor de risco?

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Evolução das diferenças sexuais na criminalidade

0

2

4

6

8

10

12

57 59 61 63 65 67 69 71 73 75 77 82 85 87 91 93 95

Ano

Tam

anho

da

dife

renç

a

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Agressão física YSR

0

10

20

30

40

50

11-12 anos 14-15 anos 17-18 anos

Rapazes

Raparigas

Agressão não física YSR

88

90

92

94

96

98

100

11-12 anos 14-15 anos 17-18 anos

Rapazes

Raparigas

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Prevalência do consumo de drogas ilícitas

0

2

4

6

8

10

12

14

16

11-12 anos 14-15 anos 17-18 anos

Prev

alên

cias

(%

)

RapazesRaparigas

Prevalências do consumo de drogas lícitas

0

20

40

60

80

100

11-12 anos 14-15 anos 17-18 anos

Prev

alên

cias

(%

)

Rapazes

Raparigas

Page 34: aula 5 PCAS  - woc

Prevalências do consumo de álcool

0

20

40

60

80

100

11-12 anos 14-15 anos 17-18 anos

Prev

alên

cias

(%

)

RapazesRaparigas

Prevalências do consumo de tabaco

0

10

20

30

40

50

60

11-12 anos 14-15 anos 17-18 anos

Prev

alên

cias

(%

)

RapazesRaparigas

Page 35: aula 5 PCAS  - woc

Rapazes são mais anti-sociais que as raparigas

Essa diferença tem diminuído nas últimas décadas

A evolução é igualmente negativa nas raparigas:

- Abandono escolar, promiscuidade sexual, fugas de casa,

consumo e abuso de droga, gravidez precoce

Algumas diferenças nos factores de risco/protecção (v.g.,

mais emocionalidade negativa, menos autocontrolo e mais

dificuldades de aprendizagem nos rapazes. Factores de risco

mais graves nos rapazes?)

Diferenças também nas consequências a médio e longo

prazo (v.g., mais problemas emocionais nas mulheres)

A trajectória de início precoce e persistente ao longo da

vida é mais frequente no sexo masculino

SÍNTESE DAS DIFERENÇAS SEXUAISSÍNTESE DAS DIFERENÇAS SEXUAIS

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Processos evocativos o estudo de Van der Boom e Hoeksma

Processos pró-activos o estudo de Coimbra e o estudo de Cairns

Processos reactivos os estudos de Dodge e o estudo de Coimbra

efeitos directos continuidade cumulativa

PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA CONTINUIDADE do PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA CONTINUIDADE do Comportamento Anti-SocialComportamento Anti-Social

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Estádio 1

Sintomas anti-sociais:

Desobediência

CoercivoEvitamento

Estádio 2

Défice de aptidões

académicas

Rejeição pelos pares

Rejeição pelos pais

Baixa auto-estima

Estádio 3

Entrada para

grupo de pares desviant

e

Depressão

Atitude anti-social

Estádio 4

Delinquência

Consumo de droga

Oportunidades limitadas de trabalho e

relacionamentos

Estádio 5

Carreira criminos

ae

anti-social

(Patterson, 1992)

EFEITOS CUMULATIVOS RESPONSÁVEIS PELA EFEITOS CUMULATIVOS RESPONSÁVEIS PELA CONTINUIDADECONTINUIDADE

Page 38: aula 5 PCAS  - woc

Delinquência

Problemasacademicos

Colegas comproblemas

Fracas competênciassociais

Problemascognitivos

Comportamentoagressivo

Comportamentode oposição

Problemas deatenção/hiperactividade

Déficesneurológicos

NeurotoxinasBaixo peso à nascença

Álcool da mãe eConsumo de droga

Tempo

PotenciaisPontos de intervenção

Page 39: aula 5 PCAS  - woc

Mostram continuidade no comportamento anti-social

Revelam diferentes padrões de desenvolvimento

A continuidade desses comportamentos depende do equilíbrio entre

factores de risco e factores de protecção

Há vários processos envolvidos nessa continuidade

As características da criança desempenham um papel importante nesses

processos

Esses factores de risco são muito variados

Há um efeito cumulativo e um efeito de interacção

Um modelo preditivo baseado apenas nas diferenças individuais será ilusório

A insistência na identificação de factores de risco individuais pode ser

estigmatizante...

SÍNTESE DOS FACTORES DE RISCO SÍNTESE DOS FACTORES DE RISCO INDIVIDUAISINDIVIDUAIS

Page 40: aula 5 PCAS  - woc

Caspi, A. (2000). A criança é o pai do homem: continuidades na personalidade, da infância à vida adulta. Psychologica, 24, 55-76.

Dodge, K.A., et al. (2006). Agression and Anti-social Behavoiuor in Youth. In W., Damon & R.M. Lerner (Series Ed.) e N. Eisenberg (Vol. Ed.). Haandbook of Child Psychology. Vol. 3: Social, mocional and personality development (pp.719-788). New Jearsy: Wiley.

Fonseca, A.C.(2004).Crianças e Jovens em risco. In M. H. D. da Silva et al. (Eds). Crianças e jovens em risco (pp. 11-36). Coimbra: Nova Almedina.

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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

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