Subsidios ao professor

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PROFESSORELSON JP LOUREIRO – IADC

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PROPOSITO: Apresentar um relato preciso da vida de Cristo, Homem e Salvador perfeito.

Autor: Lucas, um medico grego, um cristão gentio( Cl 4.14). ele é o único autor gentio conhecido do novo testamento. Lucas era um companheiro e amigo intimo de Paulo. Ele tambem escreveu Atos; os dois livros estão em harmonia.

Destinatários: Teófilo, os gentios, as pessoas em toda parte.

Data: Por volta de 60 d.C. Panorama: Roma ou Cesareia.

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VERSICULO-CHAVE : Lc 19: 9 e 10

Pessoas-Chave: Jesus, Isabel,Zacarias, João Batista, Maria, José, os discípulos, Herodes o grande, pilatos e Maria Madalena.

CARACTERISTICAS PARTICULARES: Este é o mais completo dos Evangelhos. O vocabulário e o estilo

demonstram que o autor era letrado. Ele fez muitas referencias a enfermidade e diagnósticos. Lucas enfatizou o relacionamento de jesus com as pessoas, a oração, os milagres; registrou a participação dos Anjos no episódio do nascimento do Messias , deu um lugar proeminente ás mulheres.

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Considerações Preliminares: O Evangelho segundo Lucas é o primeiro dos dois livros, Lucas e Atos, endereçados a um certo Teófilo ( Lc 1.3 e At 1.1). O tratamento que Lucas lhe dispensa: "excelente", "excelentíssimo" ou "digníssimo", conforme a versão que se utilize, tem levado a crer que Teófilo era uma autoridade pública, um oficial romano. Tem-se deduzido que Lucas viu naquele homem a pessoa adequada para publicar sua obra entre os gentios, o que ocorreu com pleno êxito.

Embora o autor não se identifique pelo nome em nenhum dos dois livros, o testemunho unânime do cristianismo primitivo e as evidências internas indicam a autoria de Lucas nos dois casos. Segundo parece, Lucas era um gentio convertido, sendo o único autor humano não-judeu de um livro da Bíblia.

O Espírito Santo o moveu a escrever a Teófilo (cujo nome significa “aquele que ama a Deus”) a fim de suprir uma necessidade da igreja gentia, de um relato completo do começo do cristianismo. A obra tem duas partes:

(1) o nascimento, vida e ministério, morte, ressurreição e ascensão de Jesus (Lucas), e

(2) o derramamento do Espírito em Jerusalém e o desenvolvimento subseqüente da igreja primitiva (Atos).

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Esses dois livros perfazem mais de uma quarta parte do NT. Pelas epístolas de Paulo sabemos que Lucas era um “médico amado” (Cl 4.14) e um leal cooperador do apóstolo (2Tm 4.11; Fm 24; Pelos escritos de Lucas, vemos que ele era um escritor culto e hábil, um historiador atento e teólogo inspirado.

Segundo parece, quando Lucas escreveu o seu Evangelho, a igreja gentia não tinha nenhum desses livros completo ou bem conhecido, a respeito de Jesus. Primeiramente Mateus escreveu um Evangelho para os judeus, e Marcos escreveu um Evangelho conciso para a igreja em Roma. O mundo gentio de língua grega dispunha de relatos orais de Jesus, dados por testemunhas oculares, bem como breves tratados escritos, mas nenhum Evangelho completo com os fatos na devida ordem . Daí, Lucas se propôs a investigar tudo cuidadosamente “desde o princípio” ( Lc 1.3), e, provavelmente, fez pesquisas na Palestina enquanto Paulo esteve na prisão em Cesaréia (At 21.17; 23.23—26.32) e terminou o seu Evangelho perto do fim daquele período, ou pouco depois de chegar a Roma com Paulo (At 28.16

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Frase Chave – "O Filho do Homem".

Tal terminologia não é exclusiva de Lucas. Ezequiel traz a expressão 91 vezes. Esta era a forma como Deus chamava o profeta.

Mateus, Marcos e João também se referem a Jesus através deste título. O próprio Lucas usa o mesmo tratamento em Atos.7.56. Esse foi um título que Jesus deu a si mesmo. Observa-se nesse detalhe a humildade do Mestre. Podendo usar nomes gloriosos, ele se chamava apenas de "Filho do Homem". Apesar da ausência de exclusividade para o uso do título, o mesmo é apresentado como frase chave do livro de Lucas porque o autor apresenta Jesus como homem, destacando assim a humanidade de Cristo sem omitir sua divindade. Sendo perfeitamente humano, Jesus estava habilitado a ser o representante legítimo dos seres humanos. - Só Lucas menciona o choro de Jesus por Jerusalém, numa demonstração de sensibilidade humana. - Em sua apresentação de Jesus como homem, Lucas menciona a genealogia do Senhor até Adão. Fica demonstrada a humanidade de Cristo. A genealogia é uma forma de demonstrar que Cristo não apareceu

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Propósito.  Lucas escreveu este Evangelho aos gentios para

proporcionar-lhes um registro completo e exato de “tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia que foi recebido em cima” (At 1.1b,2a). Escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, sua intenção foi transmitir a Teófilo e outros convertidos e interessados gentios, com certeza, a plena verdade sobre o que já tinham sido oralmente inteirados (1.3,4). Lucas no seu Evangelho deixa claro que ele escreveu para os gentios. Por exemplo, ele apresenta a genealogia humana de Jesus, recuando-a até Adão (3.23-38) e não até Abraão, conforme fez Mateus ( Mt 1.1-17). Em Lucas, Jesus é visto claramente como o Salvador divino-humano, que veio como a provisão divina da salvação para todos os descendentes de Adão.

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Visão Panorâmica. O Evangelho segundo Lucas começa com as narrativas mais completas da infância de Jesus (1.5—2.40), bem como apresenta o único vislumbre, nos Evangelhos, da juventude de Jesus (2.41-52). Depois de descrever o ministério de João Batista e apresentar a genealogia de Jesus, Lucas divide o ministério de Jesus em três seções principais: (1) seu ministério na Galiléia e arredores (4.14—9.50), (2) seu ministério durante a viagem final a Jerusalém (9.51—19.27); e (3) sua última semana em Jerusalém (19.28—24.43). Embora os milagres ocupem lugar de destaque no registro de Lucas sobre o ministério de Jesus na Galiléia, o enfoque principal deste Evangelho consiste nos ensinos e parábolas de Jesus durante seu extenso ministério a caminho de Jerusalém (9.51—19.27). Esta é a maior seção de assuntos exclusivos de Lucas, e inclui muitas histórias e parábolas prediletas. O versículo determinante (9.51) e o versículo-chave (19.10) do Evangelho ocorrem no início e perto do fim dessa seção especial. 

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Característ icas Especiais. 

São oito as características principais do Evangelho segundo Lucas. (1) Seu amplo alcance no registro dos eventos na vida de Jesus, desde a anunciação do seu nascimento até a sua ascensão. (2) A qualidade excepcional do seu estilo literário, empregando um vocabulário rico e escrito com um domínio excelente da língua grega. (3) O alcance universal do Evangelho — que Jesus veio para salvar a todos: judeus e gentios igualmente. (4) Ele salienta a solicitude de Jesus para com os necessitados, inclusive mulheres, crianças, os pobres e os socialmente marginalizados. (5) Sua ênfase na vida de oração de Jesus e nos seus ensinos a respeito da oração. (6) O notável título de Jesus neste Evangelho, a saber: “Filho do Homem”.Seu enfoque sobre a alegria que caracteriza aqueles que aceitam a Jesus e a sua mensagem. Sua ênfase na importância e proeminência do Espírito Santo na vida de Jesus e do seu povo .

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Exclusividades. 

Como no caso dos outros três Evangelhos, o relato de Lucas fornece evidência abundante de que Jesus deveras é o Cristo, o Filho de Deus. Revela Jesus como homem de oração, que se estribava plenamente no seu Pai celestial. (Lc 3:21; 6:12-16; 11:1; 23:46) Contém numerosos pormenores suplementares, os quais, conjugados com o que se encontra nos outros três Evangelhos, oferecem um quadro mais completo dos acontecimentos associados com Cristo Jesus. Quase os inteiros capítulos 1 e 2 não têm paralelo nos outros Evangelhos. Pelo menos seis milagres específicos e mais de duas vezes este número, em ilustrações, são exclusivos deste livro. Os milagres são: Jesus fez com que seus discípulos tivessem uma pesca milagrosa (5:1-6), ressuscitou o filho duma viúva de Naim (7:11-15), e também curou uma mulher encurvada (13:11-13), um homem que padecia de hidropisia (14:1-4), dez leprosos (17:12-14) e a orelha do escravo do sumo sacerdote (22:50, 51).

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Entre as ilustrações há as seguintes: os dois devedores (7:41-47), o prestativo samaritano (10:30-35), a figueira estéril (13:6-9), Parábola da grande ceia (14:16-24), a moeda de dracma perdida (15:8, 9), o filho pródigo (15:11-32), o mordomo injusto (16:1-8), o rico e Lázaro (16:19-31), e a viúva e o juiz injusto (18:1-8). 

A matéria cronológica que aparece neste Evangelho ajuda a determinar quando João, o Batizador, e Jesus nasceram e quando começaram seus respectivos ministérios.

Lc:1:24-27; Lc 2:1-7; Lc 3:1,2,23

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Aplicação Pessoal: Ninguém que lê este livro deve achar que está além do alcance do evangelho da salvação. Por todo livro, Lucas apresenta Jesus como o Salvador do mundo todo. Isso é verdadeiro a partir do cântico de Simeão a respeito de Jesus sendo a "luz para... as nações" (2.32) até as instruções finais do Cristo ressuscitado a seus discípulos, em que Ele lhes disse que "em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações" (24.47). Lucas enfatiza o fato de que o evangelho não é apenas para os judeus, mas para todos os povos - gregos, romanos, samaritanos e todos os outros, sem levar em conta raça ou condição. Não é só para homens, mas também para mulheres, incluindo viúvas e prostitutas, bem como os proeminentes socialmente. Não é só para homens livres , mas também para escravos e todos os fracos indefesos, o ladrão crucificado, o pecador proscrito, o publicano desprezado.