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Órgão Oficial da Irmandade de São Bento da Porta Aberta · Rio Caldo Outubro 2014 Ano LV . n.º 622 0,50(IVA INCLUIDO) SÃO BENTO da PORTA ABERTA IDOSOS E AVóS TêM MUITO A DAR à SOCIEDADE E à IGREJA D. JORGE ORTIGA PRESIDIU A CELEBRAÇÃO NO SANTUÁRIO DE S. BENTO DA PORTA ABERTA > 29 DE SETEMBRO DE 2014

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Órgão Oficial da Irmandade de São Bento da Porta Aberta · Rio Caldo

Outubro 2014Ano LV . n.º 622

0,50€ (IVA InCLuIdO)

SÃO BENTOdaPORTA ABERTA

Idosos e avós têm muIto a dar à socIedade e à Igreja

d. jorge ortIga presidiu a celebração no santuário de s. bento da porta aberta

> 29 de setembro de 2014

EditorialCarlos aguiar gomes

O mês de Setembro, no nosso santuário, ficou marcado por duas grandes e muito significativas iniciativas: a 13, a 3ª Peregrinação pelos Cristãos Perseguidos e que foi presidida pelo Cón. Doutor

José Paulo Abreu, Vigário-Geral da Arquidiocese de Braga e a 28, o Senhor Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas,

em sintonia com o Papa Francisco, presidiu a uma solene concelebração, pedida pelo

Papa, rezando pelos Idosos e Avós. Foram duas belíssimas celebrações

a repetir para o ano. Devem assi-nalar-se, igualmente, a presença de muitos milhares de peregri-nos em ambas as concentrações.

Já aqui se referiu que, para facilitar as acessibilidades no

santuário, este vai entrar em obras, de acordo com o aviso que

já divulgámos e estamos a divulgar. A Mesa Administrativa pede desculpa

pelo incómodo, mas tudo irá ficar muito melhor e com mais dignidade. Recorda-se a

propósito, que algumas destas intervenções são indispen-sáveis para a elevação do santuário à categoria de Basílica.

O santuário tem sido procurado, cada vez mais, para a realização de inúmeras manifestações de carácter religioso ou cultural. É o caso do Congresso da ASSOCIAÇÃO de INS-PIRAÇÃO CRISTÃ, nos dias 23, 24 e 25 deste mês e que vai congregar um elevado número de responsáveis nacionais de imprensa cristã.

… Mas o nosso santuário é , sobretudo, um local de en-contro, por S. Bento, com Deus. Os peregrinos são e devem ser verdadeiros “BUSCADORES de DEUS”. Sempre que um peregrino, em família ou isoladamente, a pé ou de carro, se desloca ao nosso santuário, sabe que, em última instância, é Deus que procura. Procura para dar acção de graças ou pedir por alguma causa da sua preocupação .

Através do diálogo com S. Bento, tantas vezes em silên-cio ou em gestos de penitência, o peregrino busca o Deus do Amor, da Misericórdia, do Perdão. Sempre.

Até os simples turistas se sentem tocados pela Fé vivida por tantos e tantos milhares de peregrinos que rezam com toda a alma e todo o corpo.

E convém não nos esquecermos de que em 2015 o san-tuário vai celebrar o seu 400º aniversário! Um ano que que-remos celebrar da melhor forma e com a mais elevada dig-nidade. E de que este ano de 2014 já estivemos e estamos em preparação com as celebrações que assinalamos da Pro-clamação de S. Bento como Padroeiro da Europa pelo Papa Beato Paulo VI, precisamente a 24 de Outubro de 1964.

Assim Deus nos ajude pela mão de S. Bento!

Pistas de reflexão, para antes da Missa presidida pelo Senhor Arcebispo Pri-

maz para o Encontro de Idosos e Avós, em sintonia com o Papa Francisco.

S. Bento da Porta Aberta28.Setembro.2014

Irmãos e irmãos aqui presentes:

Estamos reunidos neste santuário dedicado ao Santo Patriarca S. Bento, para, pela nossa parti-cipação na Santa Missa, rezarmos com o Papa, que neste momento está reunido em S. Pedro

com largas dezenas de idosos e Avós vindos não só de Itália ,mas de todo o mundo

Convidamo-vos a entrar no espírito desta celebra-ção, preperando-nos espiritualmente para que a nossa comunhão orante com o Papa seja mais eficaz.

Pensemos, orando, pelos idosos abandonados e doentes para que Nosso Senhor Jesus Cristo, que por nós sofreu , morreu e ressuscitou seja sempre o guia e fonte de consolação e esperança.

Momento de silêncio

2. Tenhamos presentes na Santa Missa em que ire-mos participar todos os Avós, para que como raízes de futuro, sementes que germinaram, sejam capazes de transmitir, com fidelidade, todo o seu saber e conheci-mentos, salvaguardando e transmitindo a memória da família e da sua comunidade no amor da verdade.

momento de silêncio

3.Na Santa Missa vamos rezar por todos os jovens para que respeitem e amem os mais velhos com todo o respeito, proximidade e escuta activa tenham uma grande ternura e paciência para com todos os se en-contram limitados na sua saúde e encontrem coragem e determinação para o seu acompanhamento amoroso.

momento de silêncio

4. Durante a Santa Missa, tenhamos presente todas as famílias para que se encontrem no cruzamento de gerações que se amam e respeitam na diversidade de pontos de vista salvaguardando o essencial, construin-do pontes e procurando quebrar muros que isolam e separam.

momento de silêncio

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Assim termina o discurso que o Papa Francisco fez, recentemente, aos ginecologistas católi-cos. Um repto num tempo de cinzentismo e de cinzentos, em que são muito poucos os

que, sem medo de parecer uns trogloditas, “fundamen-talistas” ou, quem sabe, até atrasados mentais, ousam defender o valor da vida humana, como ela é, desde o momento inicial da concepção até à morte natural.

Neste discurso, o Papa, afirma, não deixando qual-quer tipo de dúvida, por exemplo:

“Cada criança por nascer tem o rosto do senhor” Ou“…é (preciso) um “sim” decidido e sem vacilações

à vida”Ou ainda“No ser humano frágil todos nós devemos reco-

nhecer o rosto do senhor”.Também, com coragem e clareza, sem ambiguida-

des:“Cada criança por nascer, mas condenado injus-

tamente a ser abortado, tem o rosto do senhor, que mesmo antes de nascer e mesmo depois de ter nasci-do experimentou a recusa do mundo. e cada ancião, também doente ou no fim dos seus dias, tem em si o rosto do senhor. Não se pode descartar!”

É este o anúncio, sempre actual e sempre urgente, do evangelho da Vida. Hoje. Aqui. Agora.

Sim, cada ser humano, por nascer, deficiente, velho , bonito ou feio,tem em si o rosto do Senhor. Este é um desafio para todos os homens de boa vontade. Sobre-tudo de todos os baptizados. Estes e aqueles são desa-fiados , em todas as circunstâncias, a respeitar e apoiar

com coragem! Hoje faz falta coragem! testemunHar com coragem o “ evangelHo da vIda”!

todos os seres humanos. E nenhum é descartável.O anúncio da Evangelho da Vida, tal como nos tem

sido apresentado pela Igreja, Mãe e Mestra, e onde é clarificado de forma inultrapassável na Encíclica de S. João Paulo II “Evangelium vitae” exige coragem. E dis-ponibilidade para servir esse mesmo Evangelho da vida que vê dos mais frágeis entre os frágeis o rosto do Se-nhor Jesus.

O Evangelho da vida exige coragem. Muita. Muita coragem no anúncio, “a tempo e a contra-tempo”. Mui-ta coerência e disponibilidade para o serviço incondi-cional ao Evangelho da vida, em cada criança por nas-cer. Em cada criança já nascida e que ,não raras vezes, é entendida como um objecto de troca e agressão entre pai e mãe. Em cada deficiente que tantas vezes se sente e lhe fazem sentir que é um incómodo. Num adoles-cente, cheio de hormonas em ebulição, e que desta-biliza o comodismo instalado e se deixa em roda livre. Num velho, tantas vezes doente e limitado, a quem se “arruma” e se esquece.

O rosto de Cristo está em cada Homem. De uma for-ma muito vincada e desafiante nos mais frágeis.

Por isso faz sentido, todo o sentido e actualidade, o encontro do Papa com idosos e Avós, no dia 28 des-te mês de Setembro, em Roma e com quem a Mesa da Irmandade de S. Bento da Porta Aberta (Braga) vai entrar em sintonia, no mesmo dia, hora e objectivos, com a celebração da Santa Missa a que o Senhor Ar-cebispo de Braga vai presidir.

Vamos, pois, neste dia 28 de setembro, em s. Ben-to da Porta aberta, com o Papa Francisco, com cora-gem, testemunhar o “evangelho da vida”!

Carlos aguiar [email protected]

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idosos e avós encontram-se em s.Bento da Porta aberta em comunhão com o Papa Francisco

s. Bento da Porta aBerta reza Pelos crIstãos PerseguIdos

Pelo terceiro ano consecutivo, a Irmandade de S. Bento da Porta Aberta, com o apoio da Fun-dação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e a colaboração do Círculo “Shahbaz Bhatti”, pro-

move no próximo dia 13 uma peregrinação de oração pelos cristãos perseguidos, informou fonte da irmanda-de em comunicado enviado ao Diário do Minho.

«Este ano pedir-se-á pelos cristãos perseguidos e martirizados sobretudo no Iraque», refere a mesma fonte, indicando que, no final da Missa, Félix Lungu, da Fundação AIS, «dará um testemunho sobre a situação gravíssima que vivem os cristãos nomeadamente na-quele país».

Tal como em anos anteriores, a peregrinação come-ça às 15h00 com uma marcha em silêncio orante, desde o cruzeiro até ao santuário, enquanto os sinos tocarão a finados, lembrando os irmãos cristãos mortos pela sua

Fé. «Este cortejo abre com a cruz com um pano verme-lho recordando o sangue derramado pelos mártires», salientam os responsáveis.

Depois, às 15h30 segue-se, no santuário, a recita-ção do Terço, com a meditação dos mistérios dolorosos, e às 16h00 é celebrada uma Missa.

No final da Eucaristia sairá um cortejo com a Cruz com um pano branco e os sinos tocando de alegria, como sinal da nossa Fé na ressurreição», explicam os promotores.

Nas missas daquele fim de semana, por decisão unânime da Mesa da Irmandade de S. Bento da Porta Aberta, o produto das esmolas do ofertório, será entre-gue à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre.

A Mesa convida todos os cristãos a marcarem pre-sença nesta peregrinação.

In Diário do Minho, 5 de Setembro de 2014.

Cónego José Paulo Abreu, Vigário-Geral, presidindo à Missa.

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idosos e avós encontram-se em s.Bento da Porta aberta em comunhão com o Papa Francisco

Vida no santuário

4 A 19 DE OUTUBRO

SINODO DOS BISPOS EM ROMA: A FAMÍLIA

DIA 4DAS 15H00 ÀS 16H00 EXPOSIÇÃO DO SANTISSIMO SACRA-

MENTO, PEDINDO PELO BOM FRUTO DO SINODO E A SE-

GUIR EUCARISTIA COM A MESMA INTENÇÃO.

aViso1) encerramento do Trono de são Bento, de 6 a 15 de outubro de

2014, para substituição do gradeamento de acesso ao Trono, re-

paração de passamãos de entrada e saída do Trono, colocação de

alpendres sobre as portas de entrada e saída, reparação do Trono

de são Bento e recuperação da pintura da imagem de são Bento.

Durante este período de tempo os Peregrinos e Devotos de são

Bento deverão ser encaminhados para o Trono de são Bento da

CriPTa. está prevista a reabertura do acesso ao Trono de são Ben-

to no dia 16 de outubro.

2) encerramento (parcial) do santuário para obras de remodelação

do PreBisTÉrio, de acordo com o projecto, de 20 de outubro de

2014 a 27 de Novembro de 2014, estando prevista a reabertura ou

inauguração no dia 28 de Novembro de 2014.

Durante este período de tempo, toda a actividade religiosa do San-

tuário de são Bento da Porta aberta se realizará na Cripta (igreja

Nova), ainda que parte do Santuário, isolado das Obras ficará com

acesso dos devotos, peregrinos e visitantes.

lIsta de assInantes que Pagaram assInatura entre 01/set/14 e 30/set/14.guimarÃes: Manuel José Moreira Coelho, Mª Alice Borges Magalhães, António Dias, Joaquim Gonçalves Machado, Domingos Manuel Ferreira Machado, Narciso Azevedo Salgado, Miguel Alves Miranda, Joaquim Marques Gomes, António Alves Ferreira, Jorge Martinho Esteves, António da Cruz Vieira Castro, Manuel Marques Freitas, António Lopes Pinto Cardoso, Mª Augusta Araújo, Emília Silva Marques, João Francisco Novais, Lúcia Amélia Ferreira Silva Morais; lisBoa: Mª Glória Freitas Costa, Manuel Frutuoso Domingues, José Almeida Ribeiro, Mª Fátima Martins Brás; Vila VerDe: Manuel Costa Dantas, António Costa Paredes, Laura Gonçalves Antunes, Mª Carmelinda Gonçalves Antunes, Mª Deolinda Dias Carvalho, Mª Luz Peixoto, António Rodrigues Peixoto, Edite Oliveira Rocha; PoVoa Do VarZim: Manuel Albino Amorim Figueiredo, Mª Joaquina de Amorim, Manuel Oliveira Fernandes, Mª Adelaide Santos Areias; Braga: Manuel Correia Machado, Mª Esmeralda Apresentação Sousa, Manuel Alves, João Alves Costa, José Luís Fernandes Dias, Jorge Inácio Silva Ferreira, Mª Júlia Costa Ribeiro, João Evangelista Barbosa Silva, Carolina Alice Barros Martins; moNTalegre: José da Cruz Reis; FamaliCÃo: Etelvina Oliveira Silva, Glória Gonçalves Antunes, Joaquim Simões Araújo, Joaquim Martins Amaral, Mª Cacilda Savieira Marques, José Azevedo Rodrigues, Rosa Silva Rodrigues, Manuel Joaquim Morais Costa, Isaura Cunha Carvalho, Manuel Costa, Mª Alice Moreira Pinto, Carlos Alberto Moreira Pinto; Manuel Azevedo Araújo; goNDomar: Adriano Nogueira Leite; CaBeCeiras De BasTo: Domingos Pereira Leite; saNTo Tirso: Joaquim Pereira Almeida Carneiro; suiÇa: José Francisco Santos Bento; CHaVes: Abílio Sousa Ribeiro; BarCelos: Joaquim Fernandes Figueiredo, Mª Emília Vale Fernandes, Manuel Maciel Miranda, Mª Conceição Silva, Armindo Gonçalves Ferreira. Miguel São Bento Coelho; FaFe: Aparício José Lopes, Mª Freitas Cunha; PoVoa De laNHoso: Jaime Moreira Mendes; PorTo: Mª Idalina Lima Oliveira, Mª Armanda Guimarães Sousa Frias; PoNTe Da BarCa: José Rodrigues Gonçalves; amaraNTe: Albertina Emília Santos Oliveira; Viseu: Arlindo Rodrigues Pinto; CalDelas: Cândido Rodrigues Correia; Vila PouCa De aguiar: Albina Jesus Santa Costa, Mª Lurdes Alves Ponte, Manuel Agostinho Saraiva, António José Gonçalves Pimentel; amaDora: Mª Augusta Rodrigues Guedes; FraNÇa: Arminda Pires, Duarte Sousa, Fernando José Vieira Rocha; Felgueiras: Mª Fátima Silva Ferreira.

ofertas de valores a são Bento receBIdas Por correIolisboa: Mª Gabriela Silva Gaspar Martins / 20.00€Trofa: Manuel Gregório de Sá Torres / 1.000D. USA Pedome: Manuel Gonçalves Azevedo / 550.00€

(liliana Barbosa) 30-Setembro-2014.

22 DE AGOSTO – Passeio/Convívio do Padre Joseph Four-zon, Pére da paroisse Notre Dame de la vie Cannet diocese de Cannes França. Celebrou a eucaristia para os emigran-tes que o acompanhavam; 28 DE AGOSTO – Passeio/Convívio dos utentes do lar de idosos de Cabril, Montalegre Vila Real, acompanhados do deu pároco que celebrou a eucaristia. Eram 20 pessoas; 5 DE SETEMBRO – Passeio/Convívio da pessoa idosa do concelho de Vila Verde promovido pela Câmara Municipal. Eram 40 autocarros, num total de 2000 pessoas. Partici-param na eucaristia celebrada pelo arcipreste do mesmo concelho;13 de Setembro – Passeio/Convívio da paróquia de Riba-douro, Baião, Porto. Participaram na eucaristia celebrada pelo seu pároco. Eram 60 pessoas;

CASAMENTO:14 de Setembro – Miguel Ângelo Gonçalves Pimentel Pe-reira e Marisa Filipa da Silva Ferreira. Ele de Ponte Vila Verde; ela de Lagos, Algarve. Assistiu o Padre Carlos Lopes Arcipreste de Vila Verde.

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um espaço num tempo de acolhimento

um espaço privilegiado: em frente ao mais famoso santuário dedicado a S. Bento em Portugal ; numa das portas do extraordinário e único Parque Nacional, o da Peneda- Gerês e no centro de uma paisagem de “cortar a respiração”.

um tempo de acolhimento num tempo de solidão na multidão, com pessoal atento e disponível. Acolhe-dor.

Este é o perfil do Hotel S. Bento da Porta Aberta, unidade hoteleira moderna e confortável.

O Hotel S. Bento da Porta Aberta define-se por uma equação muito simples: espaço privilegiado + acolhimento de qualidade.

Com 38 quartos equipados com todos os requisitos de bem-estar e segurança. Com decoração sóbria e mo-derna. Excelente insonorização e aquecimento adapta-do ao cliente. Bons entre os muito bons!

Com um restaurante que prima pela qualidade do serviço e de menus tradicionais de elevada qualidade, onde a gastronomia portuguesa tem primazia. Uma

boa carta de vinhos que dá primazia aos nossos me-lhores vinhos. Mas, anexo, ao Hotel S. Bento, funciona um “ Self-Service”, rápido e económico, com um bom serviço e excelente qualidade a um preço mais acessí-vel. Contudo, o hóspede que procura o conforto será no restaurante que o deverá encontrar.

Com espaços de lazer, que no Inverno têm o con-forto de lareiras que nos aquecem o corpo e em que o crepitar da lenha nos embala e convida ao repouso. À leitura de uma revista ou de um bom livro. Ou à medi-tação.

Com um bar com serviço atento, eficaz e simpático. Propício a uma conversa descontraída. Ou a um relaxa-mento promotor de tranquilidade.

…. E não falta um espaço para congressos ou sim-pósios, equipado com toda uma parafrenália de audio-visuais de última geração. Aqui se têm realizado encon-tros internacionais e nacionais com conforto e perfeita-mente adequado aos investigadores e comunicadores mais exigentes.

Mas o Hotel S. Bento da Porta Aberta é muito mais do que o seu interior, simpático e agradável.

… Aqui tão perto, a possibilidade de realizar pas-seios tão apetecíveis. O hóspede do Hotel interessado

Hotel S. BentoDa porta aBerta

t. 253 141 580 m. 965 525 386

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nas questões e paisagens da Natureza, tem o imenso e riquíssimo Parque Nacional da Peneda-Gerês. Pode fazer caminhadas pelas serras deste Norte de Portugal tão belo como desconhecido. A Flora, a Fauna e a Geo-logia apresentam verdadeiros quadros únicos onde os interessados se podem deixar fascinar e os crentes che-gar ao INVISÍVEL. Mas o hóspede do Hotel de S. Bento, interessado pelo património edificado, pode aproveitar para visitar mosteiros ou igrejas cuja fundação é ante-rior a Portugal : Santa Maria de Bouro; Rendufe; Senho-ra da Abadia ou Pitões das Júnias um pouco mais dis-tante. Se o interesse do turista passa por monumentos de outra natureza, pois pode passear pela Jeira romana, seguindo o caminho dos nossos antepassados, devida-mente musealizada. Pode, igualmente, visitar solares, os célebres e típicos espigueiros ou pontes romanas ou medievais.

Fazendo ponto de partida para tantos e tão extraor-dinários passeios, em que se pode aliar ar puro e cultu-ra popular ou erudita, quem escolhe o Hotel S. Bento, quatro estrelas à espera de velhos e novos, crentes ou não, saberá que esta unidade hoteleira, inspirada no seu santo Patrono, S. Bento, faz do acolhimento, com elevada qualidade, um espaço ímpar.

Num tempo em que se promove, e muito bem, o chamado “ Turismo Sénior “e que o Outono e Inverno lhe são particularmente destinados, a escolha do Ho-tel S. Bento da Porta Aberta, é a escolha acertada. É a opção para quem gosta de “respirar” sossego num am-biente de conforto e moderno.

Como espaço fronteiro ao santuário do Santo Pai e Padroeiro da Europa,S. Bento, o hóspede do Ho-tel S. Bento da Porta Aberta sabe que pode contar com um serviço religioso diário, com horários defi-nidos. Neste santuário pode encontrar sempre um Sacerdote disponível. Pode aproveitar, igualmente, para fazer uma pausa da agitação frenética em que diariamente estamos mergulhados e revitalizar-se espiritualmente. Para os interessados no estudo ou simples conhecimento da religiosidade popular, o Hotel S. Bento da Porta Aberta fornece um esplên-dido posto de observação ou ponto de partida para se associar a esta forma de viver a Fé dos simples que não raras vezes os “sábios” complicam e não compreendem.

O Hotel S. Bento da Porta Aberta é, sem dúvida, um dos melhores e bem equipados centros hoteleiros do Norte de Portugal.

www.Hotel.sbento.pt

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Neste trecho do Evangelho, São João conta que Jesus, depois de ter multiplicado os pães – durante o grande discurso feito em Cafar-naum –, diz: «Trabalhai, não pelo alimento

que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará» (Jo 6, 27).

Para os seus ouvintes, é uma referência muito evi-dente ao maná do deserto, assim como à expectativa do “segundo” maná que irá descer do céu no tempo messiânico.

Como a multidão não compreende bem, pouco depois, no mesmo discurso, Jesus apresenta-se como sendo Ele mesmo o verdadeiro pão descido do céu, que deve ser aceite mediante a fé:

«eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede».

Jesus vê-se já como pão. É exatamente esse o mo-tivo último da sua vida aqui na Terra. Ser pão para ser comido. E ser pão para nos comunicar a sua vida, para nos transformar n’Ele. Até aqui o significado espiritual desta palavra, com as suas referências ao Antigo Tes-tamento, é claro. Mas o discurso torna-se misterioso e difícil quando, mais adiante, Jesus diz de si mesmo: «O pão que Eu hei de dar é a minha carne, pela vida do mundo» (Jo 6, 51b) e «se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós» (Jo 6, 53).

É o anúncio da Eucaristia, que escandaliza e afasta muitos discípulos.

Mas é a maior dádiva que Jesus quer oferecer à hu-manidade: a sua presença no sacramento da Eucaristia, que sacia a alma e o corpo, que dá a plenitude da ale-gria, pela íntima união com Jesus.

Uma vez nutridos com este pão, já não há razão para existir qualquer outra fome. Todo o nosso desejo de amor e de verdade é saciado por Aquele que é o próprio Amor, a própria Verdade.

«eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede».

Portanto, este pão nutre-nos de Jesus já nesta Ter-ra. Mas é-nos dado para que, cada um de nós possa, por sua vez, saciar a fome espiritual e material da hu-manidade que nos circunda.

O mundo recebe o anúncio de Cristo não tanto através da Eucaristia, quanto através da vida dos cris-tãos nutridos por ela e pela Palavra. Eles, pregando o Evangelho com a vida e com a voz, tornam presente Cristo no meio das pessoas.

A vida da comunidade cristã, graças à Eucaristia, torna-se a vida de Jesus. Uma vida, portanto, capaz de dar o amor e a vida de Deus aos outros.

«eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede».

Com a metáfora do pão, Jesus ensina-nos também a forma mais autêntica, mais “cristã” de amar o nosso próximo.

De facto, o que significa amar?Amar significa “fazer-se um” com todos, fazer-se

um em tudo aquilo que os outros desejam: nas coisas mais pequenas e insignificantes e naquelas a que talvez nós não dêmos importância, mas que interessam aos outros.

E Jesus exemplificou de forma estupenda este modo de amar tornando-se pão para nós. Ele faz-se pão para entrar em todos, para se tornar comestível, para se fazer um com todos, para servir, para amar todos.

Então, façamo-nos um também nós até ao ponto de sermos alimento para os outros.

O amor é isto: fazer-se um de modo que os outros se sintam nutridos com o nosso amor, confortados, ali-viados, compreendidos.

«eu sou o Pão da vIda. quem vem a mIm não maIs terá fome e quem crê em mIm jamaIs terá sede» (jo 6, 35)

1) Publicada em Città Nuova 2000/14, p. 7.

PalaVra De ViDa CHiara luBiCH

ouTuBro De 20141

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São uma minoria os católicos que vivem na Faixa de Gaza, na Terra Santa. O Padre Jorge Hernán-dez conhece as suas histórias. Até meados de Agosto, viveram-se dias de aflição, com a guerra

entre Israel e o Hamas. Durante esses dias, estes cris-tãos conviveram, uma vez mais, com o cheiro da pólvo-ra, com o medo da guerra. Agora querem reaprender a viver em paz.

Foram 52 dias de guerra. O conflito na Faixa de Gaza, que opôs palestinianos e israelitas, deixou um rasto de morte e destruição. Durante esses dias, o Pa-dre Jorge Hernández, do Instituto do Verbo Incarnado, ia ao computador para ver se tinha recebido alguma mensagem. Durante esses dias, foram muitas as vezes que este missionário argentino sorriu ao perceber que Francisco lhe tinha escrito. Francisco, também ele ar-gentino, nunca se esqueceu do seu compatriota e pedia ao Padre Jorge que lesse as suas mensagens a toda a comunidade. Foram momentos reconfortantes. Apesar das bombas, entre os 170 católicos corria sempre esse grito: O Papa Francisco voltou a escrever!

No final de Agosto, já com um acordo de paz cele-brado entre palestinianos e israelitas, com os canhões sossegados, o Santo Padre recebeu o Padre Jorge Her-nández no Vaticano. “É muito significativo, uma graça e uma bênção, que ele dê tanta atenção às pessoas”, dis-se, então, o Padre Jorge, após o encontro com o Papa Francisco. Que lhe disse ele? “Deu-nos o conselho de não perder a alegria. Animou-nos a continuar a ser o

terra santa: a vIda na ParóquIa da sagrada famílIa

rezar sem medo‘sal da terra’, buscando não esquecer a dimensão so-brenatural da presença dos Cristãos” na Terra Santa.

enfrentar o frio do inverno

São muito poucos os cristãos que vivem na Faixa de Gaza e são ainda menos os católicos. O Padre Jor-ge conhece as lágrimas deles todos, o desespero de quem vive numa terra sitiada. “Há muito desconcerto em Gaza”, diz o Padre Jorge. “Os habitantes perderam tudo e muitos refugiaram-se em barracas. Existe gente que precisa de tudo porque teve que escapar, porque as suas casas foram bombardeadas.”

Esta pequena comunidade cristã tem sobrevivido com a ajuda de algumas instituições ligadas à Igreja, como é o caso da Caritas e da Fundação AIS. A trégua acordada em 26 de Agosto interrompeu os bombardeamentos, mas não pôs um ponto final no medo. “Na guerra somos todos iguais. Os mísseis não respeitam nem cor, nem religião, nem lugar, seja palestiniano ou israelita, cristão ou muçul-mano.” Mesmo durante os dias de guerra, o Padre Jorge fazia questão de celebrar Missa. Mas a igreja permanecia praticamente vazia. “Mesmo ao domingo nunca havia mais de cinco pessoas. Era demasiado perigoso.” Agora, sem o barulho das bombas, há outra ‘guerra’ a travar: a da reconstrução. Na Faixa de Gaza falta quase tudo, até roupa, alimentos, medicamentos. E falta acreditar que a paz é duradoura.

Paulo Aido | www.fundacao-ais.pt

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O Arcebispo de Braga realçou, o valioso contribu-to que os idosos e avós podem dar à sociedade e à Igreja com a sua sabedoria acumulada e testemunho de vida.

«Vós tendes muito a dar à sociedade e à Igreja», disse D. Jorge Ortiga aos idosos e avós que participaram na missa e encontro a si dedicados no santuário de S. Bento da Porta Aberta, em Rio Caldo, arciprestado de Terras de Bouro.

Diante de uma assembleia repla de fiéis, maiori-tariamente constituída por idosos e avós, quase todos acompanhados por familiares, o Arcebispo de Braga afirmou que cada idoso é um «depósito de um dom maravilhoso» – a sabedoria acumulada – que deve co-municar, compartilhar com a família, com as comunida-des paroquiais e também com a sociedade.

«Não sois inúteis na Igreja e na sociedade, não sois objeto de descarte, alguma coisa que foi usada e que agora se deita fora. A vossa presença é algo de impres-cindível em todos os aspetos», declarou.

Afirmando que a Igreja «assume as suas responsa-bilidades perante os idosos e os avós», o prelado pediu às famílias que também se «coloquem ao serviço» dos seus membros mais velhos, através de um «acolhimen-to alegre», de uma «atenção permanente» com «ternu-ra, estimação, doação e sobretudo gratidão».

Para D. Jorge era importante que as famílias mu-dassem de comportamento, ou seja, promovessem uma convivência sádia entre as diversas gerações, e prestassem mais atenção aos mais velhos.

«Quantos idosos são excluídos, são isolados na vida quotidiana da sociedade e da Igreja!», exclamou.

Neste contexto, o prelado alertou as comunidades cristãs para que criem espaços, momentos ou ocasiões para a população mais envelhecida, a qual considera uma «riqueza, não um encargo».

«Se o idoso não é um inútil, ele pode e deve fa-zer muita coisa na comunidade à qual pertence e era bom que os idosos se oferecessem como voluntários para aquilo que são capazes. Por vezes alguns impõe

arceBIsPo de Braga PresIdIu a celeBração no santuárIo de s. Bento da Porta aBerta

«Idosos e avós têm muIto a dar à socIedade e à Igreja»

D. Jorge Ortiga proferindo a homilia perante uma cripta repleta

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arceBIsPo de Braga PresIdIu a celeBração no santuárIo de s. Bento da Porta aBerta

«Idosos e avós têm muIto a dar à socIedade e à Igreja»

aos idosos o silêncio, mas importa que na verdade esse silêncio não aconteça», sublinhou.

Aos idosos que ainda têm uma vida em casal, o Ar-cebipo de Braga pediu que ofereçam um «testemunho de vitalidade, mostrando que é possível a fidelidade ininterrupta, longa e persistente».

«Num mundo em que se pensa que a vida ma-trimonial é algo que se sujeita à vontade, ao simples prazer ou à simplicidade, e em que se desconsidera esta vida matrimonial, temos de comunicar uma outra mentalidade e dizer que é possível viver em fidelidade matrimonial, no meio de problemas e dificuldades», preconizou.

Esta celebração dominical em S. Bento da Porta Aberta realizou-se em sintonia com o Encontro Mundial de Avós na Praça de São Pedro a que o Papa Francisco presidiu na presença de cerca de 40 mil pessoas de 20 países.

In Diário do Minho, 20 de Setembro de 2014.

SÃO BENTO da PORTA ABERTA . OUTUBRO 2014

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HorÁrio Do CulTo saNTuÁrio De sÃo BeNTo

Ficha Técnica

Propriedade: Irmandade de São Bento da Porta Aberta (c/aprovação eclesiástica) Rua 1, São Bento, n.º 91/97, 4845-026 Rio Caldo Gerês Tel. 253 390 180 Fax 253 390 181 Presidente: Cónego Fernando Monteiro Reitor de S. Bento da Porta Aberta: Adelino Costa e Sousa director: Carlos Aguiar Gomes Concepção gráfica e produção: Empresa do diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Portugal 7,5 euros; Estrangeiro 20 euros

Periodicidade mensal depósito legal n.º 1695/83 Registo ERC: Isento ao Abrigo do decreto Regulamentar 8/99 de 9/6, artigo 12.º, n.º 1, alínea a.

aviso Informam-se todos os interessados que o HoTel De s. BeNTo Da PorTa aBerTa já abriu. A Mesa

1.ª Quinta de cada mês na capela da adoração, das 15H-17H.

2.º domingo de cada mês no santuário das 15-16H.

sacramento da reconciliação (confissões), todos os dias, antes e depois da eucaristia.

Fins-de-semana: 9H -12H e 15H-16 H.

Em cada dia 7 do mês, rezar-se-á pelos mártires cristãos contemporâneos e,

no dia 15, pelas famílias.

EUCARISTIAS DOMINICAIS

7:30; 9:30; 11:30; 16H15:30 – rosário

VESPERTINAS

16H – Eucaristia estatutária15:30 – rosário

N.B – Nos dias de todos os santos (1 de Novembro), Natal e Páscoa, não há eucaristia às 16H.Durante a semana às 10:30 eucaristia ou celebração da Palavra.

redescobrir a identidade cristã

Dar-te-ei tesouros enterrados e riquezas escondidas; para que

saibas que Eu sou o Senhor.

EXPoSiÇÃo do SaNtiSSiMo SaCraMENto 50.o aniversário da declaração de s. Bento

Padroeiro da Europa, pelo Papa Paulo VI

Vamos celebrar!

400.o aniversário do nosso santuário

Vamos comemorar!

1615-2015

1964-2014

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