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    Traduzido do original em Inglês

    Practical Christianity  

    By A. W. Pink

     A presente tradução consiste somente no Capítulo 5, Sleepy Saints , da obra supracitada 

     Via: PBMinistries.org

    (Providence Baptist Ministries) 

    Tradução por Camila Almeida

    Revisão por William Teixeira

    1ª Edição: Junho de 2015

    Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

    Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. 

    Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida

    permissão do ministério Providence Baptist Ministries, sob a licença Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

     Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    Santos Sonolentos 

    Por A. W. Pink

    [Capítulo 5, Sleepy Saints, e Parte 2: Progress in the Christian Life do livro Practical Christianity ]

    Que anomalia! Cochilar à beira da eternidade! Um Cristão é alguém que, em contraste com

    os não-regenerados, foi despertado do sono da morte no qual jazia em delitos e pecados,

    feito perceber o horror inexprimível da miséria sem fim do inferno e a alegria inefável da

    eterna felicidade no Céu, e, assim, levado a reconhecer a gravidade e solenidade da vida.

    Um Cristão é alguém que tem sido ensinado de forma experimental a inutilidade de todas

    as coisas mundanas e a preciosidade das coisas Divinas. Ele virou as costas para Feira

    das Vaidades e iniciou sua jornada para a Cidade Celestial. Ele foi vivificado em novidadede vida e é suprido com os incentivos mais poderosos para prosseguir para o alvo, pelo

    prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. No entanto, infelizmente, é possível

    que ele sofra uma recaída, por ter seu zelo diminuído, e as suas graças enfraquecidas, por

    ele deixar o seu primeiro amor, e tornar-se cansado de fazer o bem. Sim, a menos que ele

    seja diligente na vigilância, a sonolência o assaltará, e ele cairá no sono. Corrupções ainda

    habitam nele, e o pecado tem um efeito entorpecente. Ele ainda está neste mundo mau, e

    este exerce uma influência enervante. Satanás procura devorá-lo, e a menos que ele resista

    firmemente esse o hipnotizará. Assim, a ameaça desta espiritual “doença do sono” é muitoreal.

    Santos adormecidos! Que incongruência! Acomodados, enquanto ameaçados por um perigo.

    Espreguiçando-se em vez de combaterem o bom combate da fé. Desprezando oportu-

    nidades para glorificar seu Salvador, em vez de remir o tempo; enferrujando, em vez de se

    desgastarem em Seu serviço. Falamos com espanto e horror sobre Nero tocando harpa

    enquanto Roma ardia, porém, muito mais surpreendente e condenável é um Cristão

    descuidado que se afastou de Deus, enfeitiçado por um mundo que está condenado àdestruição eterna. Tal farsa e tragédia está longe de ser excepcional. Ambos, observação

    e ensino das Escrituras provam que esta é uma ocorrência comum. Tais passagens como

    as seguintes tornam por demais evidente que o povo de Deus é, assim, subjugado. “E isto

    digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa

    salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13:11).

    “Vigiai justamente e não pequeis” (1 Coríntios 15:34). “Desperta, tu que dormes” (Efésios

    5:14). Cada uma dessas clamores urgentes é feito aos santos. Assim, também, é esta

    exortação dirigida a eles: “Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos

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    da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos

    sóbrios” (1 Tessalonicenses 5:5-6).

    Nosso Senhor alertou sobre o mesmo fenômeno em Mateus 25:1-13, que indica algumas

    lições muito esquadrinhadoras sobre o assunto agora diante de nós. Não nos propomos adar uma exposição desses versículos, e muito menos perder tempo com a prospecção da

    teorização conflitante de homens sobre eles. Em vez de nos entregarmos a especulações

    inúteis sobre o que tem sido chamado de aplicações “proféticas” da passagem, temos a

    intenção de nos debruçar sobre o que é de muito mais importância prática e benefício para

    a caminhada do Cristão. Em primeiro lugar, que seja devidamente notado que esta parábola

    das Virgens foi anunciada por Cristo não a uma multidão promíscua, mas aos Seus próprios

    discípulos; foi para eles que Ele disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em

    que o Filho do homem há de vir” (v. 13). Ali, Ele exortou Seus seguidores a manterem uma

    atitude de extrema atenção e diligência, para estarem em vigilância contra uma surpresa

    súbita, para fazer com que eles estivessem em um constante estado de prontidão para

    acolhê-lO e entretê-lO em Sua vinda. Nesse décimo terceiro versículo, Cristo indicou

    claramente o principal propósito dessa parábola, ou seja, compelir o cumprimento do dever

    Cristão de vigilância, particularmente contra a tendência e risco da sonolência moral e

    apatia espiritual no desempenho dos nossos deveres.

    Em segundo lugar, nós queremos aqui sinceramente alertar o leitor contra colocar quais-

    quer restrições sobre as palavras da Sagrada Escritura. À luz da analogia da fé, isto é, doteor geral da Escritura, é completamente insustentável para nós limitarmos as palavras “em

    que o Filho do homem há de vir” ao Seu último aparecimento no fim desta época ou deste

    mundo. É nosso dever fazer uso da concordância e observar cuidadosamente os diferentes

    sentidos em que a “vinda” de Cristo é referida na Palavra, e distinguir entre eles. Por exem-

    plo, as comunicações da graça para o povo de Deus na administração da Sua Palavra e

    Ordenanças são assim referidas: “Ele descerá como chuva sobre a erva ceifada, como os

    chuveiros que umedecem a terra” (Salmos 72:6, e cf. Deuteronômio 32:2). Novamente, hou-

    ve uma vinda judicial do Senhor na destruição de Jerusalém, quando Ele cumpriu a ame-aça: “Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a

    outros” (Marcos 12:9). Ele não veio, literalmente, em Pessoa, mas instrumentalmente pelos

    Romanos! Depois, há também a “vinda” de Cristo para o Seu povo nas manifestações

    renovadas de Seu amor: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o ama-

    rá, e viremos para ele, e faremos nele morada” (João 14:23). 

    Cristo veio para o Seu povo vicariamente; como Ele declarou aos apóstolos: “Não vos deixa-

    rei órfãos; voltarei para vós” (João 14:18), onde de acordo com os precedentes versículos,

    a referência principal é claramente para a pública descida do Espírito Santo no dia de

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    Pentecostes. Mais uma vez, Cristo costuma visitar o Seu povo na carruagem de Sua provi-

    dência: às vezes favoravelmente, ora negativamente, como em: “Lembra-te, pois, de onde

    caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e

    tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Apocalipse 2:5, e cf.  versículo

    16). Mais uma vez, Ele “vem” instrumentalmente pelo ministério do Evangelho: “E pela cruzreconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele

    evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto” (Efésios 2:16-17e

    Lucas 10:16). Outrossim, Ele vem espiritualmente para aqueles que anseiam e buscam a

    comunhão com Ele: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a

    porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Finalmente,

    Ele virá literal e visivelmente (Atos 1:11; Apocalipse 1:7). Assim, é um erro grave misturar

     juntamente as “vindas” comunicativa, judicial, manifestativa, vicária, providencial, instru-

    mental e espiritual de Cristo; como também o é restringir a Sua segunda vinda a cada verso

    onde Ele fala de sua “vinda” ou aparição. 

    Da mesma forma, é igualmente errado que limitemos o “Vigiai, pois, porque não sabeis o

    dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” de nosso Senhor a um “aguardando a

    bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor

    Jesus Cristo” [Tito 2:13]. A maioria dos outros sete aspectos mencionados acima não

    devem ser excluídos disso. Devemos estar em qui vive (ou alerta) para Suas aproximações

    a nós nos meios de graça, atentos às Suas aparições diante de nós, na providência,

    reconhecê-lO no ministério do Evangelho, e esperar com expectativa as Suas visitas deíntima comunhão. A permanência do Cristão neste mundo é o período tanto da sua

    “vigilância” quanto da sua “espera” pela sua partida do mesmo; e desde que ele não sabe

    se isso será pela morte ou por seu arrebatamento para encontrar o Senhor nos ares, ele

    deve estar preparado para qualquer evento — se não for assim pelo primeiro, será pelo

    último. Esta convocação para que ele “vigie” significa que: “Sobre tudo o que se deve

    guardar, guarda o teu coração” (Provérbios 4:23), “guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21),

    “Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus” (Judas 21). Ele nos ordena: “Vigiai e or ai,

    para que não entreis em tentação; na verdade, [embora] o espírito está pronto, mas a carneé fraca” (Mateus 26:41). Em uma palavra, essa exortação nos obriga a atender aos

    interesses de nossas almas com diligência incessante e circunspecção.

    “Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas,

    saíram ao encontro do esposo” (Mateus 25:1). Isto não é dito para ser uma semelhança da

    atitude da “Noiva” em relação ao seu Esposo, pois o âmbito disto é mais amplo, consideran-

    do toda a esfera dos professos da fé Cristã. Assim, no que se segue as “Virgens” estão

    divididas em dois grupos — os regenerados e os não-regenerados. Assim, teria sido impre-

    ciso designar todas elas de “Noiva”! Esta é, portanto, uma parábola discriminativa, como a

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    do trigo e do joio, e aquela dos peixes bons e ruins em Mateus 13. Se for perguntado: Por

    que Cristo dirige tal parábola aos apóstolos, a resposta é: porque havia um Judas entre

    eles! Está fora de nosso alcance atual considerar as virgens “loucas”;  basta dizer que,

    externamente, não diferiam das “prudentes”. Elas não representam os membros da igreja

    irreligiosos e imorais, mas os que não foram salvos, aqueles que “depois de terem escapadodas corrupções do mundo, pelo conhecimento do [não “seu”!] Senhor e Salvador Jesus

    Cristo” (2 Pedro 2:20), mas que nunca experimentaram um milagre da graça em seus

    corações. Apesar de terem lâmpadas em suas mãos, elas não tinham óleo “em suas vasi-

    lhas” (vv. 3-4) — não possuíam a graça em suas almas! Isto exige que o escritor e o leitor

    façam um exame honesto e cuidadoso de si mesmos, para fazer “cada vez mais firme a

    vossa vocação e eleição” (2 Pedro 1:10). 

    “Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens”. Muitas e variadas são as figuras

    usadas para descrever os discípulos de Cristo. Eles são chamados de sal, luz, ovelhas,pedras vivas, reis e sacerdotes. Quando completa, e em sua capacidade corporal, a Igreja

    é referida como a “Esposa” do Cordeiro, mas individualmente eles são denominados “as

    virgens que a acompanham a trarão a ti” (Salmos 45:14 e cf. Cantares 8:13; Apocalipse

    1:9). Eles são chamados de “virgens” pela pureza de sua fé, pois ninguém — não importa

    o quão agradável seja a sua personalidade ou irrepreensível quanto à sua conduta exterior

    — que é fundamentalmente insalubre deve ser considerado como um Cristão. Assim, o

    apóstolo, quando advertindo uma igreja local por dar atenção a falsos mestres, disse-lhes:

    “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho [ministerialmente] prepa-rado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Coríntios

    11:2). Mais uma vez; eles são chamados de “virgens” pela pureza de sua adoração. Deus

    é um Deus zeloso e não tolerará qualquer rival, e, portanto, encontramos, por toda a Es-

    critura, que a idolatria é expressa como prostituição, daí o Papado vil e corrupto ser desig-

    nado “a mãe das prostituições” (Apocalipse 17:5). Mais uma vez: eles são chamados de

    “virgens” pela pureza de sua caminhada, recusando-se a amizade e o companheirismo com

    o mundo adúltero, apegando-se a Cristo, “porque são virgens. Estes são os que seguem o

    Cordeiro para onde quer que vá” (Apocalipse 14:4). 

    Os santos são expressamente convidados para ir ao encontro do Esposo. “Saí, ó filhas de

    Sião, e contemplai ao rei Salomão com a coroa com que o coroou sua mãe no dia do seu

    desposório” (Cantares 3:11) — um versículo extremamente interessante e abençoado, no

    qual não podemos nos demorar. É o antitípico Salomão, o Príncipe da Paz, a quem estas

    palavras se referem. Sua “mãe” é o Israel natural, de quem, segundo a carne, Ele nasceu

    — uma figura do Israel espiritual, em cujos corações Ele é “formado” (Gálatas 4:19). O “dia

    de seu desposório” foi quando Israel entrou em uma aliança solene com o Senhor (Jeremias

    2:2, e veja Êxodo 24:3-8, para a referência histórica), prenunciando a nossa união conjugal

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    com Cristo, quando nos demos “primeiramente ao Senhor” (2 Coríntios 8:5) e nos

    “ajuntamos com o Senhor” (1 Coríntios 6:17), coroando-O Rei dos nossos corações e vidas.

     Aqui, as “filhas de Jerusalém” — o mesmo que as “virgens” — são convidadas a “contem-

    plar” o Seu majestoso e glorioso Rei: considerando atentamente a excelência de Sua

    pessoa, a ser comprometido com Suas perfeições, a admirarem e adorarem o Único que é

    “totalmente desejável”. Mas para este objetivo, deve haver esforço ativo da parte delas.

    Cristo não Se revelará aos dormentes (Cantares 3:1).

    “Que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo”. A tomada de suas lâm-

    padas significa fazer uma profissão aberta de sua fé. Eles não eram discípulos secretos,

    escondendo a sua luz debaixo do alqueire, mas aqueles que não tinham vergonha de ser

    conhecidos como os seguidores de Cristo. Lucas 12:35-36, é útil para explicar essa força

    da figura: “Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias [mais literal -

    mente]. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor”. Do Seu precursorCristo disse: “Ele era a candeia que ardia e alumiava” (João 5:35). Mas outros pensamentos

    e aspectos implícitos são sugeridos por estas virgens tomando as suas lâmpadas. Isso nos

    diz que elas recorreram aos meios adequados, fazendo provisão contra a escuridão que

    elas encontrariam. O principal meio para o Cristão é a Palavra, que é “uma luz [a mesma

    palavra grega que aparece em Lucas 12:35 e João 5:35], que alumia em lugar escuro (2

    Pedro 1:19). Isso também mostra que elas não tinham a intenção de ir dormir, mas

    propuseram permanecer vigilantes; o que demanda mais atenção ao que segue. Isso

    também sugere que elas eram sensíveis à dificuldade de sua tarefa. Somente aquele que,depois de um dia inteiro de trabalho, sentou-se à noite em um leito de enfermidade sabe o

    quanto é difícil manter-se alerta durante todas as longas horas de escuridão.

    É necessário ser claramente percebido pelo crente que a Palavra está lhe suprindo não so-

    mente como o “pão” para alimentar -se, como uma “espada” que ele emprega ao repelir os

    ataques de seus inimigos, mas também como um iluminador: “Lâmpada para os meus pés

    é tua palavra” (Salmos 119:105), revelando aqueles caminhos em que devo andar se eu

    quiser encontrar com o eterno Amor de minha alma. “Saíram ao encontro do esposo”. Esse

    deve ser sempre nosso objetivo na utilização de meios e participação na administração dasOrdenanças Divinas. Esse ir ao encontro do Senhor deve ser entendido como a expressão

    de ambos, ação externa e interna. Externamente, significa a separação do mundo, especial-

    mente dos seus prazeres, pois Cristo não será encontrado enquanto desperdiçamos nosso

    tempo envolvidos dentre eles. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis... Por

    isso saí do meio deles” (2 Coríntios 6:14, 17), isso deve ser obedecido se quisermos “en -

    contrar o Esposo”. Mais particularmente, o seu sair denota um virar as costas ao sistema

    eclesiástico apóstata; Cristo havia informado aos Seus discípulos que Ele havia abando-

    nado um Judaísmo que O rejeitara (Mateus 23:37-38), assim, se eles quisessem encontrá-

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    lO, eles também deveriam sair “pois, a ele fora do arraial” (Hebreus 13:13). O mesmo é

    verdadeiro agora.

    Se o Cristão quiser se encontrar e ter bendita comunhão com Cristo, ele não deve apenas

    andar em separação de toda intimidade com o mundo profano, mas virar as costas paratodas as seções do mundo religioso que não dão a Cristo a preeminência. Isso exige a

    negação de si e “levar o Seu vitupério”. Nossa disposição de assim fazer dependerá de

    quão altamente nós O estimamos. Internamente, isso significou a atividade de suas afei-

    ções. Isso diz respeito à sua alegria nEle, que Ele era o objeto de seus desejos e expec-

    tativas. Isso conota o exercício das suas graças sobre Cristo, uma saída de toda a alma

    após Ele; tal saída por Ele, como a de Davi: “Uma coisa [supremamente] pedi ao Senhor,

    e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para

    contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo” (Salmos 27:4). Não pode haver

    contemplação satisfatória para a alma da Sua excelência, a menos que haja profundoanseio e busca sincera por Ele, que é o suposto por “saíram ao encontro do Esposo!”. 

    “Saíram ao encontro do esposo” denota um desejo de comunhão e uma busca definitiva

    por Ele, e onde estes estão ausentes é vão pensar que estamos entre aqueles que “amam

    a Sua vinda”. Essas palavras referem-se ao exercício das graças do crente, para que ele

    possa dizer: “A minha alma te segue de perto” (Salmos 63:8). Da fé, agindo sobre o seu

    Objeto, vendo-O como Sua pessoa e perfeições são retratadas na Palavra. Da esperança,

    esperando para encontrar-se com Ele, para que Ele “manifeste-Se a nós” (João 14:21),bem como estar para sempre com Ele. Do amor, que deseja o Seu Amado e não pode estar

    contente longe dEle. As afeições devem ser postas onde Cristo está assentado, à destra

    de Deus, resultando em um caráter estrangeiro e peregrino sobre a terra. Isso é um sair de

    si mesmo, e absorver-se nAquele que nos amou e entregou a Si mesmo por nós. Somente

    assim Ele pode ser experimentalmente encontrado, contemplado com deleite e companhei-

    rismo. “Saíram ao encontro do Esposo” é um tal prosseguir das afeições e exercício de

    nossas graças sobre Ele, como o que fez Paulo dizer: “E, na verdade, tenho também por

    perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; peloqual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa

    ganhar a Cristo” (Filipenses 3:8-9).

    “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram” (Mateus 25:5) Que patético!

    Quão esquadrinhador e solene! A temporada de Sua demora foi o momento da falha delas.

    Elas não permaneceram como começaram. Suas graças não foram mantidas em exercício

    saudável. Deixaram de assistir ao grande empreendimento atribuída a elas. Elas se cansa-

    ram de fazer o bem. Em vez de ocuparmos as nossas cabeça com o cumprimento “proféti-

    co” do versículo, precisamos despir os nossos corações e fazer com que eles sejam

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    examinados pelo mesmo. Em vez de dizer: Essas palavras agora descrevem com precisão

    a condição atual da Cristandade como um todo; é preciso perguntar o quanto elas dizem

    respeito a cada um de nós individualmente. O ponto é muito mais perguntar a mim mesmo:

    Eu sou um Cristão sonolento e adormecido? E isso não é questão a ser respondida

    rapidamente. Se por um lado eu preciso tomar cuidado em pensar mais altamente de mimmesmo do que deveria, ou fingir que está tudo bem comigo quando tal não é o caso; por

    outro lado, Deus não requer que eu faça o papel de um hipócrita, buscando adquirir uma

    reputação de humildade, afirmando que eu seja pior do que eu sou. Pedro não estava profe-

    rindo um orgulho presunçoso quando disse a Cristo: “Tu sabes que eu Te amo”. Mas Judas

    era um impostor, quando ele O cumprimentou com um beijo.

    Mas antes que possamos verdadeiramente responder a pergunta: Estou dormindo espiritu-

    almente? é preciso conhecer quais são as marcas de alguém que o está. A fim de auxiliar

    o investigador sincero, descreveremos, então, algumas das características do sono. E, uma

    vez que nós não estamos fazendo esforço para impressionar o erudito, seremos tão simples

    quanto possível. As coisas que caracterizam o corpo quando ele está dormindo nos

    ajudarão a determinar quando a alma está assim. Quando o corpo está dormindo ele está

    em um estado de inatividade, todos os seus membros estão em repouso. Este é também

    um estado de inconsciência, quando exercícios normais da mente estão suspensos. É,

    portanto, este é um estado de insensibilidade ao perigo, de completo desamparo. O sono

    espiritual é uma condição em que as faculdades da alma do crente são inoperantes e

    quando suas graças deixam de exercer seus vários ofícios. Quando a mente deixa deenvolver-se com as coisas Divinas, e as graças não são mantidas em exercício saudável,

    é certamente um estado de indolência e inércia. Quando as grandes verdades da Escritura

    a respeito de Deus e de Cristo, do pecado e da graça, do Céu e do Inferno, não exercem

    uma influência viva e eficaz sobre nós, rapidamente nos tornamos sonolentos e negligentes.

    A fé adormecida é algo inativa. Ela não é exercida sobre os seus objetos apropriados, nem

    exerce as suas tarefas atribuídas. Ela nem se fundamenta naquela plenitude de graça, que

    está disponível em Cristo para o Seu povo, nem está agindo sobre os preceitos e promes-sas da Palavra. Apesar de ainda haver um assentimento mental à verdade, contudo o

    coração não é mais adequadamente afetado por aquilo que diz respeito à piedade prática.

    Quando tal é o caso, um Cristão será regido mais pela tradição, pelo sentimento e pela

    fantasia, em vez de ser regido pela gratidão, pelo temor do Senhor e pelo cuidado para

    agradá-lO. Assim também, quando a esperança torna-se fraca, ele logo cai num torpor

    espiritual. A esperança é a expectativa desejosa e sincera da bem-aventurança por vir. Ela

    parece longe do eu e da presente circunstância, é cativada com “as coisas que Deus tem

    preparado para aqueles que O amam”. Como ela vislumbra o objetivo e o prêmio, ela é

    capacitada a correr com paciência a carreira que nos está proposta. Mas quando a

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    10 

    esperança dorme, ela se torna absorvida com os objetos do tempo e do sentido, e seduzida

    e estupefata com as coisas presentes e que estão perecendo. Da mesma forma, quando o

    amor de Deus não está vigoroso, não há vivacidade pela Sua glória; o amor próprio e a

    auto-piedade atuam em nós. Quando o amor a Cristo deixa de constranger-nos à abnega-

    ção e a seguir o exemplo que Ele nos deixou, a alma veio a dormir.

    Onde essas graças cardeais não estão em exercício saudável, o Cristão perde o gosto

    pelos meios da graça, e se ele tenta usá-los, isso acontece apenas superficialmente. A

    Bíblia é lida mais por hábito ou para satisfazer a consciência do que com prazer anelante,

    e, então, nenhuma impressão é deixada no coração, nem há qualquer doce meditação nela

    depois. A oração é realizada mecanicamente, sem qualquer abordagem consciente a Deus

    ou em comunhão com Ele. Assim, ao assistir ao culto público e ouvir a Palavra, o dever é

    realizado formalmente e sem proveito. Quando o corpo dorme, ele nem come nem bebe:

    assim é com a alma. A fé é a mão que recebe, a esperança a saliva que ajuda a digestão,

    o amor é o mastigador e assimilador do que é comido. Mas quando eles deixam de funcio-

    nar a alma fica faminta, e torna-se fraca e lânguida. Quanto mais subnutrido for o corpo,

    menos força e capacidade ele tem para as suas atividades. Da mesma forma, uma alma

    negligenciada é imprópria para os santos deveres, e os exercícios mais sagrados tornam-

    se pesados. Assim, quando um santo encontra o seu uso dos meios de graça enfadonhos

    e o cumprimento de privilégios espirituais algo cansativo, ele pode saber que a sua alma

    está adormecida em relação a Deus.

    Na própria parábola são indicadas quatro causas do sono espiritual. 1. Falha em perma-

    necer vigilante. Em seu sentido mais amplo “vigilância” significa uma tomada cuidadosa de

    atenção por nós mesmos e nossos caminhos, percebendo como somos propensos a “voltar

    à loucura” (Salmos 85:8). Enquanto o santo permanece neste mundo, ele está em constante

    perigo de trazer opróbrio sobre o santo Nome que ele carrega, e tornar-se uma pedra de

    tropeço para seus irmãos. Vigilância (o oposto de descuido) é exercitar uma diligente

    preocupação e cuidado de nossas almas, evitando todas as ocasiões de pecado, resistindo

    à tentação (Mateus 26:41). É “estai firmes na fé; portai-vos varonilmente” (1 Coríntios16:13), significa que devemos ser regulares em nossos deveres. Quando nós somos negli-

    gentes no serviço do Senhor, em mortificar nossos desejos, e menos fervorosos e frequen-

    tes em oração, então, o sono começou a assaltar-nos. Em última análise, isso relaciona-se

    à “aguardar a bem-aventurada esperança” que é uma coisa muito diferente de aguardar o

    cumprimento da profecia ou a realização de um item do “programa dispensacional” de

    Deus. Isso é muito mais do que esperar um evento importante, a saber, a segunda vinda

    de Cristo, e isso implica deleite nEle, desejá-lO, prontidão prática para a Sua vinda (Lucas

    12:35-36).

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    2. A demora do Noivo resultou em falta de perseverança da parte delas. Desde que nós

    não sabemos quão breve ou quanto tempo demorará o nosso chamado para partir deste

    mundo, precisamos ser incessantes no dever, em um estado de prontidão constante. Não

    apenas uma expectativa desejosa, mas uma “constância de Cristo” (2 Tessalonicenses 3:5)

    é exigida de nós. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, acharvigiando! ...E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-

    aventurados são os tais servos” (Lucas 12:37-38). Foi porque Moisés demorou no monte

    que Israel se cansou de esperar e deu lugar às suas concupiscências, uma advertência

    para que nós não relaxemos em nossa vigilância. Por quanto tempo os santos do Antigo

    Testamento esperaram por Sua primeira vinda! “Eis que o lavrador espera o precioso fruto

    da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede

    vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está

    próxima” (Tiago 5:7-8), exercendo fé e esperança. Veja Lucas 21:36.

    3. Intimidade com professos sem graça. As virgens prudentes falharam porque elas esta-

    vam em contato muito próximo e comunhão com as loucas. Isso é confirmado pelo aviso

    Divino “Não vos enganeis: as más conversações [a forma verbal da palavra grega é tradu-

    zida como “falava com intimidade” em Atos 24:26] corrompem os bons costumes”, que é

    imediatamente seguido por: “Vigiai justamente e não pequeis” (1 Coríntios 15:33 -34),

    mostrando-nos que a intimidade com pessoas sem Cristo produz letargia. “Somos mais

    suscetíveis ao mal do que ao bem, nós pegamos uma doença uns dos outros, mas nós não

    a saúde um do outro. As conversações dos ímpios têm mais poder de corromper do que asboas conversações para excitar virtude. Um homem que quer manter-se acordado para

    Deus e se importa com a salvação de sua alma, deve afastar-se de companhia ímpia”

    (Thomas Manton). Veja o Salmo 119:115. Não é o abertamente profano, e, sim, o professo

    negligente e descuidado que é a maior ameaça para o Cristão. Por isso, “Tendo aparência

    de piedade, mas negando [inatividade] a eficácia dela. Destes afasta-te” (2 Timóteo 3:5). 

    4. Desatenção ao perigo inicial: elas “tosquenejaram” (uma forma mais leve) antes de

    dormirem! Como isso mostra a necessidade de tomarmos solene e sério cuidado para oinício de declínio espiritual! Se nos submetemos a um espírito de frouxidão, brevemente

    cairemos em um sono profundo. Um grau de negligência e descuido leva a outro: “A

    preguiça faz cair em profundo sono” (Provérbios 19:15); uma vez que o nosso zelo diminui

    e nosso amor esfria, tornamo-nos negligentes e desatentos. Se não lutarmos contra uma

    formalidade fria, quando nos engajamos em exercícios sagrados, em última instância, os

    cessaremos totalmente. Toda apostasia começa no coração! O pecado entorpece antes de

    endureça. Se deixamos de prestar atenção aos esforços suaves do Espírito, a consciência

    se tornará insensível. “Davi, quando caiu em adultério e sangue, ele estava como um em

    desmaio... Nós temos necessidade de permanecer sempre vigilantes. Grandes males não

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    12 

    aconteceriam se percebêssemos as origens dessas indisposições que depois se estabele-

    cem sobre nós” (Manton). 

    Outras causas de sonolência espiritual, que não estão diretamente indicadas nesta pará-

    bola são especificadas ou podem ser deduzidas a partir de outras passagens. Por exemplo:“Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho” (Salmos

    119:37). A oposição das duas petições denota claramente que uma ocupação indevida com

    as coisas do mundo tem um efeito amortecedor sobre o coração. Nada tem uma influência

    mais enervante sobre a afeição de um crente do que ele permitir-se uma liberdade excessi-

    va em vaidades carnais. Mais uma vez: “E olhai por vós, não aconteça que os vossos

    corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha

    sobre vós de improviso aquele dia... Vigiai, pois, em todo o tempo, orando” (Lucas 21:34,

    36]. A glutonaria não apenas entorpece os sentidos do corpo, mas também torna a mente

    lenta e, assim, todo o homem é incapacitado para o exercício de atividades espirituais que

    requerem o envolvimento e expressão de “tudo o que há em nós” (Salmos 103:1); igualmen-

    te assim o fazem as preocupações que ocupam (sobrecarregam) a atenção, entorpecem o

    entendimento e tornam as afeições torpes. Ainda mais esquadrinhador é observar que

    “sede sóbrios” precede “vigiai” em 1 Pedro 5:8. Sobriedade é a liberdade de excessos,

    particularmente um uso moderado dos confortos lícitos desta vida. Qualquer forma de

    intemperança gera inércia. Se, então, nós somos capazes de manter-nos bem despertos,

    devemos “de tudo nos abster” (1 Coríntios 9:25). 

    As consequências da preguiça espiritual são inevitáveis e óbvias. O espaço nos permite

    pouco mais do que citar algumas das principais. (1) A graça torna-se inoperante. Quando

    a fé não pode ser exercitada sobre Cristo, ela se distrai e deixa de produzir boas obras.

    Quando a esperança definha e torna-se inativa, o coração já não é elevado acima das

    coisas temporais e dos sentidos por uma expectativa desejosa de coisas boas que estão

    por vir. Assim, o amor diminui e não está mais engajado em agradar a Deus e glorificá-lO.

    O zelo adormece e em vez de fervor, há formalidade sem coração na utilização dos meios

    e realização dos deveres. (2) Somos privados de discernimento espiritual, e não somoscapazes de perceber experimentalmente a vaidade das coisas terrenas e o valor das celes-

    tiais, e a necessidade de uma busca contínua por estas. (3) Uma desatenção sonolenta

    quanto às providências de Deus. Com os olhos fechados durante o sono não tomamos

    conhecimento de Seu lidar conosco, não consideramos as coisas que nos acontecem.

    Misericórdias são recebidas como uma coisa natural, e os sinais de desaprovação de Deus

    são desconsiderados (Isaías 42:25). (4) A despreocupação na prática do pecado, de modo

    que deixamos de mortificar nossas concupiscências e de resistir ao Diabo. Estupidez espiri-

    tual nos torna insensíveis ao nosso perigo. Foi quando Davi estava despreocupado que ele

    cedeu ao Diabo (2 Samuel 11:1-2). (5) O Espírito Santo é entristecido e Suas operações

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    graciosas são suspensas e Seus confortos retidos. (6) Longe de nós está o vencer o mundo,

    quando os nossos sentidos espirituais estão embotados, somos absorvidos com as suas

    atrações ou sobrecarregados por seus cuidados. (7) Somos roubados por nossos inimigos

    (Lucas 12:39), do sorriso providencial de Deus, de nossa paz e alegria. (8) Inutilidade: veja

    Provérbios 24:30-31. (9) Complacência carnal: a paz e a alegria sendo derivadas decircunstâncias agradáveis e bens terrenos, ao invés de Cristo e nossa herança nEle. (10)

    Pobreza espiritual: veja Provérbios 24:33-34. (11) Indiferença para com a causa e os inte-

    resses de Cristo: foi enquanto os homens dormiam que Satanás semeou o seu joio, abusos

    foram introduzidos na igreja. (12) Falta de preparação prática para a vinda de Cristo: Lucas

    21:36; Apocalipse 16:15.

    Vamos agora destacar alguns dos corretivos. 1. Sonolência espiritual é melhor prevenida

    pela nossa fé estar envolvida com a Pessoa e perfeições de Cristo; não é a reforma monás-

    tica, nem o abandono de nossa conexão lícita com o mundo, mas a fixação de nossas men-

    tes e afeições na excelência transcendente do Salvador, que mais efetivamente preserva-

    nos de sermos hipnotizado pelas iscas de Satanás. Uma visão crente e em adoração

    dAquele que é “mais formoso do que os filhos dos homens” obscurecerá o brilho dos objetos

    mais atraentes neste mundo. Quando Aquele que é “totalmente desejável” for contemplado

    por olhos ungidos, os caminhos floridos deste cenário tornam-se um triste deserto, e a alma

    é vivificada a avançar até Ele, até que ela veja o Rei em Sua beleza, face a face. 2. Especial-

    mente, manter vivos em nossos corações os sofrimentos indizíveis do Salvador nos afastam

    de rivais ameaçadores, e inspiram a grata obediência a Ele. “Porque o amor de Cristo[particularmente o Seu amor ao morrer] nos constrange” (2 Coríntios 5:14). 3. Pela oração

    diária a Deus para vivificar-nos e reavivar-nos. 4. Estando duplamente em vigilância quando

    as coisas ocorrem bem e facilmente. 5. Ao manter uma vívida expectativa da vinda de Cristo

    (Hebreus 9:28). 6. Ao atender a exortações semelhantes à de Hebreus 12:2-3, não permitin-

    do a redução de nosso vigor. 7. Ao vestirmos toda a armadura de Deus (Efésios 6:13-18).

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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      10 Sermões — R. M. M’Cheyne 

      Adoração — A. W. Pink

      Agonia de Cristo — J. Edwards

      Batismo, O — John Gill

     

    Batismo de Crentes por Imersão, Um DistintivoNeotestamentário e Batista — William R. Downing

      Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

      Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

      Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleição

      Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

    Cessaram — Peter Masters

      Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

    Eleição — A. W. Pink

      Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

      Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

    pelos Arminianos — J. Owen

      Confissão de Fé Batista de 1689

      Conversão — John Gill

      Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

      Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

      Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

      Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

     

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins  Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

      Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne 

      Eleição Particular — C. H. Spurgeon

      Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — 

    J. Owen

      Evangelismo Moderno — A. W. Pink

      Excelência de Cristo, A — J. Edwards

      Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

      Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

     

    Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

      In Memoriam, a Canção dos Suspiros —  Susannah

    Spurgeon

      Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — 

    Jeremiah Burroughs

      Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

    dos Pecadores, A — A. W. Pink

      Jesus! – C. H. Spurgeon

      Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

     

    Livre Graça, A — C. H. Spurgeon  Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

      Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

      Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

    Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    —  Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria  — 

      Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — 

    John Flavel

      Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

      Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A —  C. H.

    Spurgeon   Objeções  à  Soberania  de  Deus  Respondidas  —  A.  W.

    Pink

      Oração — Thomas Watson

      Pacto da Graça, O — Mike Renihan

      Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

      Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

      Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — 

    Thomas Boston

      Plenitude do Mediador, A — John Gill

      Porção do Ímpios, A — J. Edwards

      Pregação Chocante — Paul Washer

      Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

      Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

      Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

      Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

      Reformação Pessoal & na Oração Secreta —  R. M.

    M'Cheyne

     

    Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

      Sangue, O — C. H. Spurgeon

      Semper Idem — Thomas Adams

      Sermões de Páscoa —  Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

      Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

    Deus) — C. H. Spurgeon

      Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A —  J.

    Edwards

     

    Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

    é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

      Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja —  J.

    Owen

      Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

      Teologia Pactual e Dispensacionalismo —  William R.

    Downing

      Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

     

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um —  Bernardo deClaraval

      Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

    no Batismo de Crentes — Fred Malone

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    2 Coríntios 4

    1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

    na presença de Deus, pela manifestação da verdade.3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

    encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou osentendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

    de Cristo, que é a imagem de Deus.5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

    para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.7 Temos, porém,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.8  Em tudo  somos  atribulados,  mas  não  angustiados;  perplexos,  mas  não  desanimados.

    9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste também nos nossos corpos;11

     E assim nós, que vivemos, estamos sempreentregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

    nossa carne mortal.12

     De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.13

     E temosportanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

    por isso também falamos.14

     Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

    também por Jesus, e nos apresentará convosco.15

     Porque tudo isto é por amor de vós, paraque a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

    Deus.

    16

     Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.

    17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação

    produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;18

     Não atentando nós nas coisasque se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

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