Romantismo, Realismo e Impressionismo

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Romantismo Entre 1815 e 1848

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RomantismoEntre 1815 e 1848

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O fim do império dá lugar à Restauração, monótona de aborrecida.

A nova geração busca refúgio em outro passado e sonho em outro futuro.

Reencantar o mundo é a ambição dos românticos, que pretendem inventar uma nova modernidade (termo criado por Balzac em 1823).

Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo.

Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo.

Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.

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"A Revolução Belga", de Wappers

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Caspar David Friedrich, O Viajante sobre o mar de névoa - 1818

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Goya – O Sabá das Bruxas – 1820-1823

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Constable, A Carroça de Feno - 1821

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Eugénio Delacroix – A Liberdade Conduzindo o Povo - 1830

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William Turner, O Incêndio da Câmara dos Lordes e dos Comuns - 1834

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Daumier – A República - 1848

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Surgimento da fotografia

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Ponto de Vista de uma Janela de Gras em Saint-Loup-de-Varennes, 1827

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RealismoEntre 1848 e 1874

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Movimento cultural que predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes.

Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado.

Criticam os românticos por causa de seu sentimentalismo e querem pintar “coisas reais e concretas”.

Se voltam a seus contemporâneos a fim de mostrar a realidade social com a maior franqueza possível.

Coubert provoca um escândalo com o Enterro em Ornans, expondo em Bruxelas e em Munique.

Na arquitetura, os criadores fazem uso dos novos materiais fornecidos pels indústria, tais como as vigas metálicas.

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Coubert expõe seu Funeral em Ornans no Salão de Paris, 1850

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Para a primeira exposição Universal de Londres, é criado o Palácio de Cristal, com elementos pré-fabricados.

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Millet, As Respigadeiras - 1857

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Manet, Déjeuner sur L’Herbe

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Coubert, O Sono - 1866

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Degas, A Aula de Dança - 1872

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Os Salões de ParisSurgidos no século XVIII, os Salões de Paris duravam três meses e aconteciam duas vezes ao ano, No Louvre e, mais tarde no Palácio da Indústria.

Trata-se de um júri de acadêmicos que decide quais artistas devem ser admitidos na exposição.

Alguns escolhidos são recompensados e têm suas obras compradas pelo Estado e expostas no museu de Luxemburgo.

Em 1863, os recusados no salão terminam por realizar seu próprio salão.

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Impressionismo1874 - 1901

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Foi um movimento artístico que surgiu na pintura francesa do século XIX.

O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet.

Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então.

Os autores impressionistas não se preocupavam mais com os preceitos do Realismo ou da academia.

A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisarem a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma.

A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

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Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista:

- a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;

- é também, com isto, uma pintura instantânea (captação o momento), recorrendo, inclusivamente, à fotografia;

- as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro, passando a ser a mancha/cor;

- as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;

- os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo.

- as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas.

- Valorização de decomposição das cores.

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Monet, Impressão ao Nascer do Sol - 1872

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Renoir, O Baile no Moulin de La Gallette

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Seurrat, Tarde de Domingo na Ilha da Grande Jatte – 1884-1886

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Toulouse Lautrec, Circo Fernando: A Amazona - 1888

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Van Gogh, Autorretrato com a orelha enfaixada - 1889

Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas.

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Van Gogh, Campo de trigo com corvos - 1890

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Edvard Munch, O Grito - 1893

“Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.”