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Ceres 36 anos Trabalho que garante segurança a 18 mil famílias Maioria dos planos encerra 2014 com resultado positivo Pág 4, 5 e 6 Jornal PUBLICAÇÃO DA CERES FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL N° 206 Janeiro / Fevereiro / Março 2015 www.ceres.org.br CERES 36 anos Nós acreditamos! 36 razões para ser Ceres - Pág 7 Envio de contracheque de benefício pelo Correio será suspenso - Pág 8

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Ceres 36 anos Trabalho que garante segurança

a 18 mil famílias

Maioria dos planos encerra 2014 com resultado positivo Pág 4, 5 e 6

Jorn

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Publicação da cERES

Fundação de Seguridade Socialn° 206 Janeiro / Fevereiro / Março 2015

www.ceres.org.br

CERES

36 anos Nós acreditamos! 36 razões para ser Ceres - Pág 7

Envio de contracheque de benefício pelo Correio será suspenso - Pág 8

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JornalCeres2

Conselho DeliberativoJosé Roberto Rodrigues Peres | PresidenteAntônio Carlos TheissEmídio CasagrandeGerson Soares BarretoMaria Augusta Ribeiro LeiteSérgio Brunale

Diretor SuperintendenteWenceslau J Goedert

Diretor de SeguridadeJosé João Reis

Diretor de InvestimentosDante Scolari

Conselho FiscalCleuber Oliveira | PresidenteEurípedes Nascimento Jr.José Mauro G. DiasÚrsula Maria L. Morais

Gerência de ComunicaçãoLaís Feitoza (61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247 [email protected]

Jornalista ResponsávelFagner Lacerda | MTB 65275/DF

RevisãoGerência de Comunicação

IlustraçõesGrupodesign

Criação | DTP | Arte-finalGrupodesign

SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília – DF

Telefone: (61) 2106.0200 Fax: (61) 3327.7651

Atendimento aos Participantes0800.979.2005

Site: www.ceres.org.brE-mail: [email protected]

As matérias publicadas neste periódico têm cará-ter meramente informativo, não gerando quais-quer direitos ou obrigações.

Patrocinadores

A história da previdência comple-mentar no Brasil teve início na dé-cada de 1970. A Ceres foi criada em 1º de fevereiro e sua primeira diretoria foi empossada em 9 de fevereiro de 1979. A Fundação en-trou em funcionamento em agosto do mesmo ano e já nos primeiros sessenta dias contou com a adesão de 4.852 participantes.

Trinta e seis anos se passaram desde então. A previdência com-plementar no Brasil foi aperfei-çoada e o nosso sistema tornou--se referência internacional. Entre participantes, assistidos e benefi-ciários, temos um universo de 3,4 milhões de pessoas vinculadas a 317 fundos de pensão, que admi-nistram um patrimônio de mais de R$700 bilhões, pertencentes a cer-ca de 1.100 planos de previdência.

A Ceres evoluiu junto com o sistema. Uma equipe de 60 em-pregados administra atualmente

2 JornalCeres

Jorn

al

ceresresponde

Trabalho que garante segurança a

18 mil famílias

Como comprovar que um beneficiário maior de 21 e menor de 24 anos é universitário?

Para ter direito ao recebimento da pensão por mor-te, os beneficiários maiores de 21 anos que estejam cur-sando nível superior devem comprovar esta condição junto à Ceres. A comprovação deve ser feita por meio de uma Declaração de Ensino Superior encaminhada para a Fundação a cada início de semestre. A declara-ção referente ao 1º semestre (janeiro a junho) deve ser entregue até 30 de janeiro de cada ano. Já a referente ao 2º semestre (julho a dezembro) deve ser entregue

até o dia 10 de julho de cada ano. O documento deve ser impresso em papel timbrado da entidade de ensino. O não recebimento da declaração resultará na exclusão da cota correspondente ao beneficiário da folha de pa-gamento da Fundação, além da revisão dos benefícios referentes aos meses anteriores, se for o caso.Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800 979 2005 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected]; pelo fax (61) 3327 7651 ou por carta, pelo endereço Ceres - Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP 70832-535 – Brasília/DF.

17 planos de benefícios, perten-centes a oito empresas: Embra-pa, Embrater, Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc, ABDI e Emater--DF. Quase seis mil assistidos re-cebem pontualmente cerca de R$18,5 milhões em benefícios todo mês e outros 12.596 parti-cipantes, que estão se planejando financeiramente para a aposenta-doria, confiam à Ceres a gestão dos seus recursos.

Muito mais do que investimen-tos, administramos a segurança de uma aposentadoria tranquila. Isso não seria possível sem a co-laboração de todos os Dirigentes, Conselheiros, Representantes e Empregados que fizeram e fazem parte desta história. Nosso agra-decimento aos que se esforçaram para criar a Ceres na década de 70 e a todos os que acreditaram e contribuíram para o seu cresci-mento ao longo desses 36 anos.

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O Conselho Deliberativo aprovou a revisão das hipóteses atuariais e os planos de custeio dos planos de benefícios para 2015. Para fins de

cálculo de benefício, os novos parâmetros entraram em vigor no dia 1º de abril e o seu impacto será per-cebido no cálculo das metas de benefício programado dos planos FlexCeres. Os simuladores de contribuição e meta disponíveis no site da Ceres já foram ajustados. As alterações e possíveis impactos na meta de aposen-tadoria são os seguintes:

1º) Longevidade (Ajuste na Tábua de mortalida-de): a estimativa de mortalidade dos participantes pas-sou a ser feita por sexo. Como a expectativa de vida feminina é maior do que a masculina, a tendência é que a meta de aposentadoria programada para os par-ticipantes do sexo feminino e masculino seja diferente;

2º) Taxa de Juros (Ajuste na Taxa Real de Juros): a taxa de juros que define a meta de rentabilidade pas-sou a ser calculada para cada plano. Todas as taxas reais de juros dos planos FlexCeres aumentaram, fa-zendo com que a estimativa de projeção da reserva de poupança acumulada para a época da aposentadoria seja maior. Desta forma, considerando somente essa alteração de forma isolada, a tendência é que a meta de aposentadoria programada tenha um aumento;

3º) Crescimento de Salários: a estimativa de crescimento real de salários para fins de simulação dei-xou de ser feita com base num estudo estatístico reali-zado pela Ceres e passou a ser de responsabilidade do

3JornalCeres

Ajuste nos simuladores dos

planos FlexCeres

fiquepordentro

patrocinador. As taxas de crescimento real de salários aumentaram para a maioria dos planos FlexCeres, em relação ao que vinha sendo utilizado nos simuladores. Consequentemente, a estimativa de projeção do sa-lário de participação para a época da aposentadoria aumentou. Considerando somente essa alteração de forma isolada, a tendência é que a meta de aposenta-doria para os participantes com salários abaixo do teto de contribuição tenha um aumento;

4º) Plano de Custeio: as taxas de administração e dos benefícios de risco foram alteradas para todos os planos FlexCeres. Na combinação dessas duas taxas, houve planos reduzindo ou aumentando o total em re-lação ao que vinha sendo praticado, o que afeta a par-cela da contribuição destinada à aposentadoria progra-mada. Assim, a meta de aposentadoria pode ser maior ou menor, considerando esse ajuste de forma isolada.

Para saber o impacto gerado pela combina-ção dessas quatro alterações sobre a meta de aposentadoria, é necessário que cada participan-te faça sua simulação, pois além desses fatores o cálculo leva em conta o sexo, a idade, o tempo faltante até a elegibilidade à aposentadoria pro-gramada, o valor do salário de participação (se abaixo ou não do teto) e a taxa de contribuição total escolhida pelo participante.

E m 2014, todos os benefí-cios previstos nos planos de previdência foram pa-

gos pontualmente, somando um montante de R$234 milhões.

A concessão de benefícios foi 32% maior do que em 2013. No ano de 2014, foram concedidos 861 benefícios, sendo 324 apo-sentadorias, 100 pensões por morte, 328 auxílios doença e 109 pecúlios por morte.

Quantidade de participantes cresce em 2014

ceresemresumo

Em julho de 2014, a Fundação passou a administrar o 17º plano de previdência complementar, o EmaterDF-FlexCeres. O plano en-trou em funcionamento em setem-bro de 2014 e chegou ao final do ano com a adesão de 177 dos 320 empregados da empresa.

No total, 602 pessoas aderi-ram aos planos de previdência administrados pela Fundação. O quadro social dos planos admi-

nistrados pela Ceres encerrou o ano com 12.596 participantes e 6.018 assistidos.

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Segundo a Abrapp - Associação Brasileira das Enti-dades Fechadas de Previdência Complementar, tanto em 2013 quanto em 2014 o retorno médio dos in-vestimentos das EFPCs ficou abaixo da meta de renta-bilidade. Em 2013, o retorno foi de 3,28% e a meta atuarial foi de 11,63%. Em 2014, a situação foi um pouco melhor, mas ainda assim o retorno de 7,07% ficou abaixo da meta de 12,07%.

Em 2013, a rentabilidade dos investimentos dos pla-nos administrados pela Ceres foi de 6,41%. Em 2014, os investimentos consolidados em todos os segmen-tos de aplicação apresentaram rentabilidade nominal de 9,47%, calculada pelo método da Taxa Interna de Retorno – TIR. O resultado superou não apenas a média das EFPCs, mas a inflação medida pelo INPC, que foi de 6,23%. Ainda assim a rentabilidade real (atuarial) con-solidada foi negativa em 2,09% no ano.

Rentabilidade consolidada dos investimentos em 31/12/2014

SegmentosRentabilidade

Nominal Real (Atuarial)

Renda Fixa 13,97% 1,94%

Renda Variável -7,57% -17,33%

Investimentos Estruturados 0,29% -10,30%

Imóveis 9,72% -1,86%

Operações com Participantes (a+b) 19,86% 7,20%

a) Empréstimos 18,48% 5,97%

b) Financiamentos Imobiliários 174,72% 145,71%

Rentabilidade Consolidada 9,47% -2,09%

Fonte: Ceres, Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, 2015.

Na Renda Fixa, a rentabilidade nominal foi de 13,97%, acima da meta atuarial. No segmento de Imó-veis, sem considerar reavaliações, o resultado nominal foi de 9,72%. No segmento Investimentos Estrutu-rados a rentabilidade foi de 0,29%, porque quase to-das as aplicações ainda estão na fase de investimento. O melhor resultado foi alcançado no segmento de Ope-rações com Participantes, onde a carteira de emprés-timo simples apresentou uma rentabilidade nominal de 18,48% e a carteira de financiamento imobiliário apre-sentou uma rentabilidade nominal de 174,72%. Esses valores se devem, basicamente, à política de renegocia-ção e recebimento de dívidas dos contratos ainda não quitados. A rigor, o resultado atuarial consolidado foi fortemente impactado pelo retorno negativo de 7,57% no segmento de Renda Variável.

4 JornalCeres

investimentos

A capacidade de pagar benefícios, a disponi-bilidade financeira e o equilíbrio atuarial são fatores fundamentais para que os planos de

previdência honrem com os seus compromissos até o óbito do último assistido. As regras a serem cumpri-das pelas Entidades Fechadas de Previdência Comple-mentar (EFPCs) quanto ao acompanhamento de todos esses fatores estão previstas na legislação.

As contribuições pagas pelos patrocinadores e par-ticipantes somadas à rentabilidade dos investimentos formam o patrimônio do plano de previdência com-plementar, que chamamos de Ativo.

A contrapartida desse Ativo é o Passivo Previdencial, ou seja, os compromissos com o pagamento dos bene-fícios já concedidos aos assistidos; benefícios futuros, a serem concedidos aos participantes à medida que forem adquirindo esse direito, e com a administração do plano.

Por meio da comparação entre o Ativo (Patrimônio) e o Passivo (Compromissos) é possível acompanhar a ‘saúde financeira’ do plano de previdência.

Ativo: Rentabilidade nominal das aplica-ções foi de 9,47% em 2014

Os investimentos dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados totalizaram R$ 4,339 bilhões em dezembro de 2014, um aumento de 11,45% sobre o total dos investimentos em 2013, de R$ 3,947 bilhões.

A estratégia na gestão dos investimentos manteve--se pautada pela prudência, priorizando os investimen-tos no segmento de renda fixa com forte concentração em títulos públicos. Os recursos foram aplicados nos seguintes segmentos:

Alocação dos investimentos em 31/12/2014

Segmentos de aplicaçãoAlocação dos recursos

R$1,00 %

Renda Fixa 3.316.556.906 76,41%

Renda Variável 626.737.008 14,44%

Investimentos Estruturados 186.846.075 4,30%

Imóveis 143.740.715 3,31%

Operações com Participantes (a+b) 66.597.983 1,53%

a) Empréstimos 65.812.704 1,52%

b) Financiamentos Imobiliários 785.279 0,02%

Exigível Operacional * -756.418 -0,02%

Total 4.339.722.269 100%

Fonte: Ceres, Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, 2015.* Exigível operacional: Somatório dos compromissos de curto prazo já assumidos pela entidade, tais como benefícios a pagar, despesas ad-ministrativas a pagar, impostos e taxas a serem pagos, entre outros.

Resultados consolidadosdos planos de benefícios em 2014 (Ativo, Passivo e Resultado Técnico)

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Passivo: Compromisso reflete revisão das hipóteses atuariais

O Conselho Deliberativo (CD) aprovou, em 16 de de-zembro de 2014, a atualização das hipóteses utilizadas nos cálculos atuariais dos planos de benefícios adminis-trados pela Ceres.

A decisão do Conselho teve por base o estudo de aderência das hipóteses atuariais elaborado pelo atu-ário responsável pelos planos de benefícios e pela Ge-rência de Estatística e Atuária, com o objetivo de com-patibilizar as hipóteses às características da massa de participantes de cada plano de benefícios. O estudo de aderência foi realizado com base na Resolução CNPC nº 9/2012, que alterou a Resolução CGPC nº 18/2016, e na Instrução Normativa nº 7 da Previc, que regula-mentou diversos pontos sobre os estudos de aderência e convergência exigidos na Resolução CNPC nº 9/12.

As hipóteses atuariais impactam em vários aspectos os planos de benefícios, podendo-se citar, entre ou-tros, os cálculos da avaliação atuarial anual e os fatores de concessão de benefícios. As hipóteses revisadas e os respectivos reflexos provocados nos compromissos dos planos de benefícios estão descritos a seguir:

Tábua de Mortalidade: é utilizada para estimar a expectativa de vida dos parti-cipantes e assistidos, exceto aposenta-dos por invalidez, com reflexo no tem-po de pagamento dos benefícios e, por

conseqüência, no valor do compromisso dos benefícios de aposentadoria progra-

mada e das pensões. Quanto maior a expectativa de vida, maior será o custo do plano.

Em 2014 houve uma alteração nessa hipótese. Anteriormente, era utilizada uma tábua baseada na longevidade masculina (AT 83 Male) para estimar a expectativa de vida do grupo, independente do sexo do participante ou assistido. As novas tábu-as são segregadas por sexo (AT 83 Male e Female), pois são mais aderentes à realidade dos planos. Esta alteração aumentou o custo, pois a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens. Para cada plano foi aprovada a tábua mais aderente à sua situação.

Mortalidade dos Inválidos: é utili-zada para estimar a mortalidade dos aposentados por invalidez, com re-flexo no tempo de pagamento da aposentadoria por invalidez e, por

conseqüência, no valor do compro-misso do plano com esses benefícios.

Quanto maior a mortalidade dos inválidos, me-nor será o custo do plano.

A tábua foi alterada para refletir melhor a reali-dade da mortalidade dos aposentados por invalidez. A nova tábua possui expectativa de vida maior que a

tábua utilizada anteriormente. Esta alteração aumenta o custo do plano com os pagamentos de aposenta-dorias por invalidez.

Entrada em Invalidez: é utilizada para estimar novas concessões de aposenta-doria por invalidez e impacta no cus-to do plano com o pagamento desse tipo de benefício. Quanto maior a pro-

babilidade de ocorrência de invalidez, maior será o custo do plano.

A tábua foi alterada para refletir melhor a reali-dade dos planos. A nova tábua possui probabilida-des maiores de invalidez e esta alteração aumenta o custo do plano com o pagamento dessa modalidade de benefício.

Taxa de Juros: é utilizada para estimar a rentabilidade dos investimentos. É definida para cada plano, de acordo com estudo que verifica a adequação da taxa de juros à realidade dos in-

vestimentos, considerando a duração dos compromissos, ou seja, por quan-

to tempo o plano pagará benefícios. Taxas de juros maiores resultam em valores menores de compromis-so para o plano.

As taxas de juros dos planos foram aumenta-das, elevando a estimativa de rentabilidade da reser-va constituída e, consequentemente, aumentando a meta da aposentadoria programada.

O estudo técnico de convergência da taxa de juros está determinado na legislação da previdência com-plementar, no item 4.1 do anexo da Resolução CGPC nº 18/06, tendo sido alterado pela Resolução CNPC nº 9/12 e mais recentemente pela Resolução CNPC nº 15, de 19 de novembro de 2014 e regulamentada pela IN nº 7/13.

Crescimento Real de Salários: é uti-lizada para projetar o salário que o participante terá na data de aposen-tadoria. Esta taxa é informada pela Patrocinadora e impacta no cálculo

do benefício de aposentadoria pro-gramada do plano. Quanto maior a

t a x a de crescimento real, maior o valor do benefí-cio ou da meta de aposentadoria. Vale ressaltar que este reflexo acontece somente para salários dos par-ticipantes que contribuem abaixo do teto do salário de participação.

Com a revisão dessa hipótese, as taxas de cres-cimento real de salários aumentaram para a maio-ria dos planos. Se esta alteração for considerada isoladamente, a tendência é que a meta de apo-sentadoria programada tenha um aumento para os participantes com salários abaixo do teto do salário de participação.

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Resultado Técnico: Maioria dos planos encerra 2014 com resultado positivo

O resultado de cada plano de benefícios ao final de cada exercício fiscal é registrado pela diferença entre o patrimônio de cobertura (Ativo) e os compromissos previdenciários (Passivo). Historicamente, o resultado contábil (valor contábil) tem sido utilizado para es-pelhar a situação de cada plano. Mas, o que de fato interessa é o real valor de mercado dos ativos, para se determinar a real condição de solvência desses planos no presente.

A legislação permite que os ativos de investimen-tos no segmento de Renda Fixa sejam marcados a mercado (os valores estão sempre atualizados) ou a vencimento (valores de aquisição mantidos imutáveis até o vencimento). Recentemente, a legislação que trata da previdência complementar fechada permi-tiu que, na apuração de resultados que constam do balanço anual, os Títulos Públicos do Governo Fede-

ral que fazem parte da carteira de renda fixa marca-dos a vencimento, possam ser atualizados a valor de mercado (Resolução CNPC nº16/2014). Essa medida, que ainda não vale para títulos de crédito emitidos por empresas privadas, tem por objetivo espelhar a real situação de solvência dos planos e não apenas a situação meramente contábil. Desse modo, a partir de 2014, os planos devem apresentar um balanço contábil (situação contábil) e um Resultado Técnico Ajustado (situação financeira ou econômica), consi-derando a precificação a mercado dos Títulos Públi-cos do Governo Federal que fazem parte da duração (duration) de cada plano.

Considerando o patrimônio de cobertura, o com-promisso previdenciário após a revisão das hipóteses atuariais e o ajuste de precificação dos ativos de Renda Fixa, apenas quatro planos encerraram o exercício de 2014 com resultados negativos, conforme detalhado na tabela a seguir.

Patrimônio de Cobertura, Compromisso Previdenciário e Resultado Técnico Ajustado dos planos de benefícios em 2014

PlanoPatrimônio de

Cobertura Ajustado (R$)

Compromisso Previdenciário (R$)

Resultado Técnico Ajustado (R$)

Resultado Técnico Ajustado em relação ao Patrimônio de

Cobertura Ajustado (%)

(a) (b) (c ) = (b) - (a) (d) = (c ) / (a)

EMBRAPA BD 3.070.883.894,08 3.090.363.014,00 -19.479.119,92 -0,63

EMBRAPA CV 354.818.332,27 352.319.441,25 2.498.891,02 0,70

CERES BD 16.434.027,39 15.617.304,00 816.723,39 4,97

CERES CV 5.491.957,51 5.553.793,19 -61.835,68 -1,13

EPAGRI BD 84.265.493,02 80.168.450,26 4.097.042,76 4,86

EPAGRI SD 401.477.700,91 366.646.008,00 34.831.692,91 8,68

EPAGRI CV 135.402.020,83 134.001.078,80 1.400.942,03 1,03

EMATER BD 141.530.428,65 133.469.372,00 8.061.056,65 5,70

EMATER SD 221.259.131,69 200.390.181,00 20.868.950,69 9,43

EMATER CV 86.660.264,10 90.128.026,59 -3.467.762,49 -4,00

EPAMIG BD 12.120.151,29 9.558.532,52 2.561.618,77 21,14

EPAMIG SD 57.622.348,30 46.825.845,00 10.796.503,30 18,74

EPAMIG CV 20.362.973,20 22.042.015,83 -1.679.042,63 -8,25

CIDASC CV 6.686.545,57 6.633.567,92 52.977,65 0,79

ABDI CD 3.868.496,66 3.842.428,01 26.068,65 0,67

EMATER/DF CV 1.175.494,52 1.169.258,97 6.235,55 0,53

Posição: 31/12/2014

(a) Patrimônio de Cobertura Ajustado: Corresponde ao Patrimônio de Cobertura do Plano acrescido dos valores decorrentes do ajuste de precificação.

(b) Compromisso Previdenciário: Corresponde ao valor necessário para o pagamento dos benefícios do plano.

(c) Resultado Técnico Ajustado: É o resultado obtido da subtração do Compromisso Previdenciário em relação ao Patrimônio de Cobertura Ajustado.

(d) Resultado Técnico Ajustado em relação ao Patrimônio de Cobertura Ajustado: É o resultado em termos percentuais do Resultado Técnico Ajus-

tado em relação ao Patrimônio de Cobertura Ajustado.

A situação dos planos cujo resultado foi negativo é conjuntural, ou seja, não representa ameaça à capacida-de desses planos de honrar os compromissos com o pagamento dos benefícios dos atuais e futuros assistidos.

As informações detalhadas sobre a gestão dos investimentos, balanços, notas explicativas e parecer atu-arial de cada plano podem ser obtidas no Relatório Anual de Atividades (RAI 2014), que está disponível no site da Ceres, em Documentos.

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José João Reis, 59 anos. Partici-pante do plano Embrapa Básico José João Reis foi contratado pela Embrapa em março de 1980. Naque-la época, a Ceres já estava presente, cuidando do futuro dos empregados da estatal, mas Reis não se interes-sou em aderir ao plano de previdência complementar. Não julgava importante. No entanto, um fato, ocorrido com um colega e amigo muito próximo o fez mudar sua maneira de pensar. Este colega foi acometido de grave doença, levando-o à invalidez e se não fosse a ‘Mãe Ceres’, como ele próprio costumava dizer, não teria o amparo necessário à sua recuperação nem es-trutura financeira para manter a família. A situação mexeu com Reis que, em 1992, se inscreveu no plano de previdência. “Lembro que, na época, tive que pagar uma ‘joia’ que não foi barata, mas não me arrependo e posso afirmar com toda certeza que hoje esse di-nheiro não me faz falta. Os jovens precisam entender a importância de se planejar para o futuro. E não falo só por aposentadoria, mas também por segurança no caso de alguma eventualidade, como o ocorrido com o meu amigo”, conta.

Márcio Augusto de Andrade, 67 anos. Aposentado pelo plano Emater FlexCeresEm 1973, Márcio Augusto de Andra-de entrava na Emater de Minas Ge-rais. A Ceres ainda não existia nessa época, mas ela já se preocupava com o amanhã. As opções que haviam de previdência pri-vada ainda não eram favoráveis. Em 1982, quando a Emater-MG passou a patrocinar um dos planos de pre-vidência administrados pela Ceres, Marcio não pensou duas vezes. Foi um dos primeiros participantes a se ins-crever no plano e nem por um segundo se arrependeu da sua atitude. Hoje, aos 67 anos, vive, desde 2008, uma aposentadoria tranquila. “Eu me sinto realizado. Sem a Ceres não poderia levar a vida que eu levo. Hoje eu viajo com minha esposa visitando os meus filhos que moram em outros estados”, declara. Márcio aconselha. “Quem não pensa em fazer um plano de previdência complementar vai ter a aposentadoria inexequível. É preciso programar o futuro pra ter uma vida mais con-fortável e sem a Ceres isso ficaria inviável”, conclui.

7JornalCeres

lançamentodacampanha

E ste ano a Fundação Ceres completou 36 anos de existência. Durante este período, sempre pautados pela qualidade, ética e transparência,

cuidamos do investimento de quase 6.000 assistidos e 12.600 participantes.

Muitas pessoas ainda não têm a consciência da importância de se planejar para o futuro. Essa preocu-pação, normalmente, surge da necessidade, quando estamos doentes ou quando algum ente nos falta. Fica ainda mais difícil quando essa necessidade é percebida tarde demais para ser contornada.

Por este motivo, em comemoração ao aniversário da Fundação, estamos lançando a campanha “Nós Acreditamos: 36 motivos para ser Ceres”. Ao longo do ano de 2015, apresentaremos a você 36 pessoas, entre assistidos e participantes, para contar os moti-vos que os levaram a aderir aos planos de previdência administrados pela Ceres.

Se você, participante ou assistido, tem uma boa his-tória para contar sobre os motivos que o levaram a ade-rir aos planos de previdência administrados pela Ceres, compartilhe-a! Entre em contato conosco pelo email [email protected]. As melhoras histórias serão divul-gadas no site da Ceres: www.ceres.org.br. Veja a seguir os três primeiros depoimentos recebidos pela Ceres.

Maria Gorete de Medeiros, 63 anos. Aposentada pelo plano Embrapa Básico“Logo que eu entrei na Ceres, em 1979, foi financeiramente desgas-tante. Foi difícil pagar a previdência complementar. Eu sou uma pessoa muito persistente e preferia, muitas vezes, deixar de pagar algo que eu queria, porque eu achava que a Ce-res era o futuro e viver só com o que oferece o INSS é muito pouco. Se as pessoas pensassem assim, não deixariam de investir na sua aposentadoria. Hoje eu estou contando os bônus do meu trabalho e do meu investimento. Estou aposentada e nada me falta. Tudo está tranqüilo. A Ceres é uma empresa fortalecida e eu estou muito feliz. É uma empresa na qual você pode confiar. Recomendo a todos que conheço: você só vai entender o quanto a Ceres é importante no dia que se aposentar. Um dia, um participante da Ceres [Sr. Luiz Pereira] disse: “Santa Ceres” e eu endosso as palavras dele. Santa Ceres!

Nós acreditamos! 36 razões para ser Ceres

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C omprar à vista também é uma forma de pou-par. Isso porque você pode conseguir um des-conto. Ele funciona como um dinheiro que

você está economizando.Se conseguir um desconto de 10% já terá valido

à pena. Afinal, poucas aplicações financeiras rendem tudo isso por ano. Dependendo do valor do produto, o desconto tem um valor significativo.

Ao invés de comprar algo agora, a prazo, faça o contrário: coloque o dinheiro das prestações na pou-pança e deixe para comprar à vista mais tarde, quan-do tiver acumulado o valor corresponde ao preço do produto. Assim, você vai conquistar seu sonho num tempo menor do que pagando a prestação. E sem fazer dívidas! Não tenha dúvida: compensa evitar o imediatismo do consumo.

A partir de maio, a Ceres suspenderá o envio do contracheque de benefícios para a residência dos assistidos. Os aposentados e pensionistas

terão acesso ao contracheque apenas na versão onli-ne. A iniciativa tem o objetivo de diminuir custos – a economia com os serviços de impressão e envio dos contracheques será de cerca de R$52 mil por ano – e contribuir com o meio ambiente.

Para obter o contracheque pelo atual site da Ceres (www.ceres.org.br), basta acessar a opção ‘Sou Participante’ nos Serviços on line e selecionar a patrocinadora a que era vinculado, informar a matrí-cula funcional ou a matrícula Ceres e digitar a senha. No Menu de Serviços, escolha a opção ‘Contrache-que de Suplementação de Benefício’.

Quando o novo site estiver em funcionamen-to, bastará escolher o perfil ‘Aposentado e Pen-sionista’, escolher a opção ‘Contracheque de Suplementação de Benefício’ na lista de serviços disponíveis e informar matrícula e senha.

Os assistidos que são correntistas no Banco do Brasil e recebem o benefício nessa conta podem ob-ter o demonstrativo de pagamento pelo Terminal de Auto-atendimento ou pelo site do BB.

No Terminal, insira o cartão do Banco e escolha a opção ‘Consultas/ saldo, extrato, comprovante, limite’. Entre as opções disponíveis na tela escolha ‘Contracheque’. Identifique-se digitando o número 1 seguido dos números do seu CPF e aperte a tecla Fim. Digite o mês e o ano a que refere o contrache-que e aperte a tecla Fim. Para finalizar a operação, insira novamente o cartão do BB e digite a sua senha do banco.

Para obter o contracheque pelo site do Banco (www.bb.com.br), comece digitando os números da sua agência e conta, nos campos específicos no topo da página. Na tela seguinte, digite a senha de auto-atendimento via Internet fornecida pelo Banco, composta de 8 dígitos. Se solicitado, permita a exe-cução do software de segurança. No menu de servi-ços, escolha a opção ‘Conta Corrente’ e clique em ‘Extratos Diversos’. Clique em ‘BB contracheque’. Identifique-se digitando o número 1 seguido dos nú-meros do seu CPF, informe o mês e o ano do contra-cheque que deseja visualizar e/ou imprimir e clique em continuar.

Comprar à vista também

é poupança

Envio de contracheque de benefício pelo Correio

será suspenso

ceresesclarece

Dicas:

• Pesquise os preços de produtos similares. Você poderá sempre encontrar algo mais barato e com a mesma qualidade.

• Quando você for comprar algo que não “cabe” no orçamento mensal, como um carro, por exemplo, passe algum tempo economizando para depois fazer a com-pra à vista – ou mesmo dar uma entrada maior, para reduzir o valor das prestações.

• No caso de um imóvel, se os valores do aluguel e do financiamento forem seme-lhantes, avalie se você pretende morar na região por bastante tempo. Se este for o caso, em geral vale à pena financiar, pois você passará a ter a segurança de ter o imóvel. Entretanto, se você pretende se mudar de bairro ou cidade nos próximos anos, evite comprar um imóvel. Comprar e vender rapidamente imóveis pode fazer você perder dinheiro com pagamento de impostos, custos de corretagem e de car-tório. Só compre quando tiver mais certe-za de onde pretende morar, pois em geral não compensa comprar para alugar!

seudinheiro

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A Instrução Normativa da Receita Federal nº 1500, de 29 de outubro de 2014, esta-belece normas gerais de tributação relativas

ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF). Em seu art.86, inciso II, informa que são admitidas, a título de dedução, as contribuições para as en-tidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil e as contribuições para o Fapi, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear be-nefícios complementares assemelhados aos da Pre-vidência Social.

E m breve, o novo site da Ce-res estará no ar. Além da modernização do layout,

as mudanças incluirão melhorias na navegação para dar destaque aos serviços mais consultados e aos benefícios dos planos de pre-vidência oferecidos pelos patro-cinadores, além dos conteúdos de notícias, publicações, qualida-de de vida, educação financeira e previdenciária.

A primeira grande mudança será a segmentação de conteúdo por patrocinadora. Ao entrar no site, o usuário escolherá a empresa com a qual se relaciona (Embrapa, Ceres, Epagri, Emater-MG, Epamig, Cidasc, ABDI ou Emater-DF) para ter

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diálogocomparticipanteseassistidos

Diferença de IR no contracheque de benefícios

Novo site da Ceres: informação em, no máximo, três cliques

Porém, o parágrafo primeiro do artigo informa que a dedução mensal das contribuições para as entida-des de previdência complementar aplica-se, exclusi-vamente, à base de cálculo relativa a rendimentos do trabalho com vínculo empregatício.

Nesse sentido, desde o mês de março o valor da contribuição de assistido passou a não ser deduzido da base de cálculo do IR a ser retido no benefício pago mensalmente. Este é o motivo da diferença de imposto retido a maior no benefício a partir de março de 2015 quando comparado ao mês de fevereiro.

ceresesclarece

notícias atualizadas diariamen-te e a TV Ceres, um novo espa-ço criado para publicação de ví-deos sobre a Ceres, os planos de benefícios, educação financeira e previdenciária.

- A Ceres, que será o espaço destinado às informações institu-cionais sobre a Fundação Ceres e a sua gestão;

- Fale conosco, onde os usu-ários poderão entrar em contato com a Gerência de Relacionamen-to da Ceres

- Barra de Destaque para di-vulgação de campanhas e informa-ções importantes para os usuários

- Serviços, formulários e do-cumentos passarão a ser disponi-bilizados por perfil. Participantes, Não participantes, Aposentados e pensionistas, Representantes e Dirigentes terão acesso direto ao que precisam, de forma muito mais rápida.

O projeto foi concebido a par-tir das necessidades dos usuários, apontadas em pesquisas realizadas junto aos participantes e assistidos e pelas áreas de Atendimento, Be-nefícios, Cadastro e Comunicação. O acesso a qualquer item ou infor-mação do site acontecerá em, no máximo, três cliques.

acesso às informações, serviços e documentos específicos sobre o seu plano. O público em geral, que não tem vínculo com nenhuma das pa-trocinadoras, poderá acessar a pá-gina utilizando o perfil ‘Visitante’.

O conteúdo do site foi organi-zado em seis sessões:

- Planos de benefícios, que conterá as informações sobre os planos de previdência complemen-tar oferecidos pelas patrocinadoras;

- Viva Melhor, que reunirá in-formações sobre qualidade de vida, preparação para a aposentadoria, educação financeira e previdenciária

- Notícias e publicações, onde os usuários poderão encon-trar as edições do Jornal Ceres,

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Comitê de Ética tem nova composição

Desde janeiro, o Comitê de Ética da Ceres tem nova composição. Responderão pelo Comitê nos próximos dois anos os Conselheiros Sergio Brunale (Titular) e Antonio Carlos Theiss (Suplente), repre-sentando o Conselho Deliberativo; Eurípedes Nasci-mento Júnior (Titular) e José Mauro Gonçalves Dias (Suplente), representando o Conselho Fiscal; os Dire-tores José João Reis (Titular) e Dante Scolari (Suplen-te), representando a Diretoria Executiva da Ceres e os analistas Jobson Barros (Titular) e Leonardo Oliveira (Suplente), representando os empregados da Ceres.

O Comitê de Ética foi criado em 2002 com o objetivo de orientar, promover o cumprimento e dar execução ao Código de Ética, bem como escla-recer consultas, instaurar processo disciplinar e pro-por sanções às infrações à disposição do Código. O Código de Ética faz parte de um conjunto de boas práticas de governança corporativa adotadas pela Ceres para garantir o máximo em transparência e dar aos participantes, assistidos e patrocinadoras todas as condições de acompanhar a administração dos planos de benefícios.

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CD e CF aprovam resultados de 2014

aconteceu

colunadoconselho

E m sua 356ª reunião, realizada nos dias 12 e 13 e março, após analisar os Pareceres Atuariais e o Relatório da Auditoria Independente, o Conselho

Fiscal (CF) emitiu Parecer aprovando as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2014.

Nos dias 25 e 26 de março, o Conselho Delibera-tivo (CD) realizou a sua 195ª Reunião e aprovou o Re-latório de Atividades, o Balanço Patrimonial e a Avalia-ção Atuarial de 2014 e o Plano de Custeio para 2015.

O colegiado aprovou ainda a contratação da BDO Auditores Independentes, que ficará responsável pela Auditoria Independente dos planos no biênio 2015/17. Também foi aprovada a proposta de al-teração do Regulamento do Plano Ceres-FlexCeres. A revisão teve por objetivo adequar o Regulamento à questão do seguro para benefícios de risco, que não estava prevista, e à Instrução Previc nº 17/2014 quanto à estrutura do documento.

Benefícios foram

reajustados em 7,13%Conforme determinam os Regulamentos dos planos, os benefícios pagos pela Ceres foram reajustados em 1º de fevereiro. Os assistidos que recebem benefício há um ano ou mais obtiveram o reajuste integral, de 7,13%, correspondente à variação do INPC. Os que são assis-tidos há menos de doze meses obtiveram a correção proporcional, conforme o número de meses em que receberam a suplementação paga pela Ceres. Os índi-ces de correção variaram conforme a regra prevista para cada plano e foram informados aos aposentados e pen-sionistas por meio de Comunicado emitido pela Ceres.

Relatório Anual 2014 está no site Já está disponível no site da Ceres, em Documentos, a versão completa do Relatório Anual de Informações 2014. Uma versão segregada por patrocinadora será disponibilizada a todos os participantes e assistidos, por meio eletrônico, até o final do mês de junho.

O objetivo principal do RAI é apresentar aos con-selheiros, patrocinadores, participantes e assistidos, de forma resumida, as principais realizações desen-volvidas, as demonstrações patrimoniais e contábeis, a política e o demonstrativo de investimentos dos planos de benefícios administrados pela Ceres, acom-panhadas dos pareceres atuariais, dos auditores in-dependentes e dos Conselhos Fiscal e Deliberativo.

O documento é um bom instrumento para avaliar a situação do seu plano de benefícios. Leia atenta-mente as informações e, em caso de dúvidas, entre em contato com a Ceres por meio da Gerência de Re-lacionamento com o Participante pelo 0800 979 2005 (ligação gratuita) ou pelo email [email protected].

Presidente da Emater-DF visita a Ceres

No dia 10 de março, o presiden-te da Emater-DF, Argileu Martins da Silva, se reuniu com a Direto-ria Executiva da Ceres, na sede da Fundação, em Brasília, para co-nhecer a situação e os detalhes do plano EmaterDF-FlexCeres.

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qualidadedevida

CD e CF aprovam resultados de 2014 Você está poupando o suficiente para a sua aposentadoria?

Abaixo a rotina!

longevidade

A maioria dos brasileiros próximos da aposentado-ria não está economizan-

do nem pretende começar a pou-par exclusivamente para o período em que vão deixar o mercado de trabalho. A décima edição do es-tudo global “O Futuro da Aposen-tadoria - Um Ato de Equilíbrio”, elaborado pelo banco HSBC, mos-tra que 53% dos brasileiros estão nessa situação.

Entre os que poupam, os cha-mados pré-aposentados (45 anos ou mais), a expectativa é de que a sua poupança de aposentadoria e os seus investimentos (excluindo pensões) durem 11 anos. O bra-sileiro costuma ser mais otimista do que a média (dos outros paí-ses) nos custos futuros. E, quando chega na aposentadoria, percebe que deveria ter começado a pou-par mais cedo.

Segundo o consultor financei-ro Gustavo Cerbasi, autor do livro ‘Adeus, aposentadoria’, projetar com precisão as necessidades fi-nanceiras futuras é uma das bar-reiras da preparação para a apo-sentadoria, já que elementos como renda, inflação e custo de vida tendem a se modificar ao lon-go do tempo. Cerbasi recomenda que, na dúvida, o trabalhador se planeje com a perspectiva de que terá custos crescentes, especial-mente em saúde e alimentação,

para que se condicione a poupar o máximo possível.

Para garantir um nível de pou-pança adequado, é recomendável fazer revisões periódicas no plano de previdência enquanto não che-ga o momento de receber o bene-fício. Esse acompanhamento per-mite ajustes no planejamento, que podem ser feitos por meio do au-mento no percentual de contribui-ção mensal para o plano ou pela re-alização de aportes financeiros, que podem ser feitos a qualquer tempo.

A maioria das pessoas segue rotinas fixas dia-riamente. É uma forma de o organismo se poupar – quando as ações estão no piloto

automático, o cérebro utiliza um mínimo de energia. Se você vai para o escritório todo dia pelo mesmo ca-minho, o cérebro se acostuma e não é necessário ne-nhum tipo de estímulo para que ele funcione. Você se torna extremamente eficiente em ir do ponto A para o ponto B, com um custo: perde a chance de descobrir novos caminhos e sensações que poderiam exercitar seu cérebro de maneira poderosa.

Nosso cérebro vive faminto por novidades, e po-demos oferecer isso adotando alguns exercícios que permitirão a ele criar associações originais. A partir de agora, crie um novo paradigma: encontre novos ca-minhos a cada dia. São pequenas variações que vão fazer a diferença e alimentar seu cérebro com uma

novidade. Uma vez por dia já basta para trazer muitos benefícios. Em vez de pegar o elevador, por exemplo, suba pelas escadas. Pode ser cansativo no começo, mas muito em breve seu corpo e cérebro estarão mais ágeis e fortes.

Fonte: Revista Gol 152 – Novembro/2014

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CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALSHCN CL 202 BLOCO C Nº 15CEP: 70832-535 BRASÍLIA – DF

PARA USO DO CORREIO

MUDOU-SE

DESCONHECIDO

RECUSADO

ENDEREÇO INSUFICIENTE

NÃO EXISTE O Nº INDICADO

INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO

EM ___/ ___/ ___

EM ___/ ___/ ___ RESPONSÁVEL

FALECIDO

AUSENTE

NÃO PROCURADO

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vidadeaposentado

Da criação do plano à aposentadoria, por Voltaire Mesquita Cezar

E stou aposentado desde 2006, quando completei 58 anos de idade e aprovei-

tei um PDV da Epagri. Sou um dos participantes fundadores do plano da Epagri. Participei de toda a dis-cussão inicial sobre a sua criação. O Engenheiro Agronômico Gené-sio Mazon era o presidente da Aca-resc na época. Mesmo não sendo funcionário da empresa, tinha uma grande visão e trouxe para discus-são uma forma de termos nossa complementação salarial.

Como aposentado, não posso imaginar o que seria da minha vida familiar sem o apoio financeiro que a Ceres nos garante. Tenho colegas que, por um motivo ou outro, não aderiram ao plano ou na empresa em que estavam ligados na época não tinham plano de previdência complementar. Ficam, no final da carreira, com um salário “merre-ca” que é o que o INSS garante, além de não acompanharem nem ao menos a reposição da inflação.

Represento os aposentados em nosso plano de saúde, por isso ob-servo também a importância de ter uma complementação salarial pois, mesmo aqueles que se comporta-ram melhor durante sua vida jo-vem, hoje precisam de medicamen-tos, fisioterapia, academia e outros serviços para manter a vida em con-dições favoráveis quando chegam aos 70 e até 80 anos de idade...

Por outro lado, sempre tive na Ceres o meu seguro de vida familiar. Acompanhei casos de colegas que faleceram durante sua vida na em-presa e, graças à Ceres, suas famí-lias ficaram amparadas. Este é um ponto que considero da maior im-portância, pois a gente não pensa na morte, mas ela vem para todos e, para alguns, ainda muito cedo e a família precisa ficar amparada.

Antes de me aposentar eu fui Gerente de Recursos Humanos da Epagri e um trabalho que busca-mos implantar foi o preparo para aposentadoria, pois a primeira turma de aposentados da Epagri aconteceu ainda quando eu era o gerente. Para minha surpresa, um grande número de colegas não se preocupou muito com o que fazer depois de aposentados. Alguns vie-ram até pedir “socorro”, pois não aguentavam mais a vida de não ter o que fazer. Outros, por outro lado, viram na aposentadoria uma gran-de oportunidade para desenvolve-rem coisas que não podiam fazer quando estavam trabalhando. Al-guns foram trabalhar como volun-tários, outros professores, e tantos outros exemplos de sucesso!

Eu, num primeiro momento, fi-quei mais ligado aos colegas, or-ganizando um grupo via Internet para troca de informações e men-sagens entre aposentados. O AMA-PE (Amigos da Agricultura e Pesca) está vivo até hoje e já fizemos al-guns encontros. É onde comparti-lhamos informações sobre colegas, passamos mensagens confortan-tes, comentários e, infelizmente, de vez em quando lamentamos o falecimento de alguém. Acredito que todas as empresas deveriam criar um sistema de comunicação entre os aposentados. Temos mui-to a melhorar ainda, mas acredito na importância do que está sendo feito. Também sou o representante dos aposentados no Conselho de Administração da Casacaresc, nos-sa entidade na área da Saúde.

Com muito orgulho represento Santa Catarina na Academia Bra-sileira de Extensão Rural - ABER. Continuo a prestar assessoria em Metodologia, a minha área de co-nhecimento em Extensão Rural.

Participo como voluntário em uma Fundação que trabalha com pro-gramas sociais e educação comple-mentar. E para não deixar a “que-rência” de fora, faço parte de um CTG (Centro de Tradição Gaúcha), do qual participei da fundação e hoje sou secretario.

Moro na praia dos Ingleses em Florianópolis, num condomínio composto de cinco moradores, todos colegas da mesma empresa. Para me distrair um pouco, sou o responsável e mantenho sempre bem vistosa uma horta coletiva cultivada de forma totalmente orgânica.