Pim Vi Champions Indústria Farmacêutica
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UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia
Champions Indústria Farmacêutica S/A
Polo Andradina
2013

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UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia
Champions Indústria Farmacêutica S/A
Aluno: Reginaldo Mendes Ferreira
RA(s): 1201874
Nome: Jefferson Alves de Oliveira
RA(s): 1210085
Curso:Gestão da tecnologia da informação
Semestre: 3º
Polo Andradina
2013

3
RESUMO
Com o grande crescimento econômico que o Mercado Sul Americano vem
apresentando nos últimos anos e um Mercado cada vez mais globalizado.
A Empresa Champions Indústria Farmacêutica S.A. situada no Japão , Tóquio
começou a visar a conquista deste mercado em potencial , mas para isso será necessário a
Implantação de Uma Filial comercial, que deverá atender as necessidades operacionais.
Este trabalho tem como objetivo desenvolver um Projeto com soluções que atendam
todas as necessidades da Empresa Champions Indústria Farmacêutica para se instalar no
Brasil.
Este Projeto abrangerá as seguintes disciplinas:
MODELAGEM DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO;
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO;
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI;
Palavras-chave: Globalização, Competitividade, Mudança, Tecnologia da
Informação, Sucesso, Projetos, Cronograma e Gerenciamento.

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ABSTRACT
With the high economic growth that the South American market has shown in recent
years and increasingly globalized market.
The Champions Pharmaceutical Company SA located in Japan, Tokyo began to aim at
the achievement of this potential market, but for that you need the Commercial Deployment
of a branch, which should meet the operational needs
This work aims to develop a project with solutions that meet all the needs of the
Champions Pharmaceutical Company to settle in Brazil.
This project will cover the following subjects:
MODELING INFORMATION SYSTEM;
INFORMATION SECURITY;
STRATEGIC PLANNING OF IT;
Keywords: Globalization, Competitiveness, Change, Information Technology,
Success, Project, Schedule and Management.

5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................8
2. ANÁLISE DE VIABILIDADE.............................................................................................9
2.1 Motivos para escolha do Brasil ..........................................................................................10
2.2 Os motivos da escolha de São Paulo...................................................................................11
3. GERENCIAMENTO DO PROJETO...............................................................................12
3.1 Plano de Gerenciamento do Projeto....................................................................................13
3.2 Documentos de Referência.................................................................................................13
3.3 Escopo do Projeto...............................................................................................................13
3.4 Declaração do Escopo.........................................................................................................13
3.4 EAP – Estrutura Analítica do Projeto.................................................................................15
4. PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO............................................................16
4.1 Tempo.................................................................................................................................17
4.2 Elaborar o Cronograma.......................................................................................................17
4.3 A seguir, a descrição dos seus campos:..............................................................................18
5. GERENCIAMENTO DE RISCOS....................................................................................19
5.1 Identificar os Riscos............................................................................................................19
5.2 Complexidade Alta.............................................................................................................19
5.3 Complexidade Média..........................................................................................................20
5.4 Complexidade Baixa...........................................................................................................20
5.5 Realizar a Análise Qualitativa.............................................................................................20

6
6. DEFINIR OS ITENS DE CONTROLE............................................................................22
6.1 Implantar o Controle do Cronograma.................................................................................22
6.2 Integração e Comunicação..................................................................................................23
6.3 Divulgar Desempenhos Parciais.........................................................................................23
6.4 Alinhar Análise de Desempenho.........................................................................................23
6.5. Resultados Qualitativos......................................................................................................23
6.6 Resultados Quantitativos.....................................................................................................24
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O GERENCIAMENTO DO PROJETO..........24
7.1 As limitações são................................................................................................................25
7.2 Ciclo de Vida do Projeto.....................................................................................................26
7.3 Custo de Implementação.....................................................................................................27
8. CRONOGRAMA DO PROJETO.....................................................................................28
8.1 Ambiente Físico..................................................................................................................28
8.2 Infraestrutura de Rede.........................................................................................................28
8.3 Implantação da Rede...........................................................................................................29
9. ERP – ENTREPRISE RESOURCE PLANNING............................................................31
9.1 Visão Geral ABAP Workbench..........................................................................................32
9.2 Política de Segurança..........................................................................................................33
9.3 Definições da Politica de Segurança...................................................................................34
10. TERCEIRIZAÇÃO DE TI...............................................................................................35
11. PLANO DE SUPORTE CONTRATAÇÂO DE PESSOAL..........................................36

7
11.1 Orientação às Pessoas.......................................................................................................36
11.2 Desenvolvendo Pessoas....................................................................................................37
12. PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÒCIO – PCN................................................37
12.1 Ativação de Contingência.................................................................................................37
12.3 Estruturas do plano de continuidade de negócios.............................................................38
12.5 Avaliações de ameaças e riscos.........................................................................................38
13. CONCLUSÃO...................................................................................................................40
14. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................................41

8
1. INTRODUÇÃO.
O objetivo geral deste trabalho é desenvolver um Projeto para implementação da filial
comercial da Empresa Champions Indústria Farmacêutica S.A no Brasil definindo o
Ambiente Físico, toda a Infraestrutura de Rede, implantação e suporte de um Sistema ERP,
elaborar a Política Corporativa de Segurança, elaborar um Planejamento Estratégico e o Plano
de Projeto bem definidos.

9
2. ANÁLISE DE VIABILIDADE.
A pesquisa de viabilidade econômica para o desenvolvimento de uma filial objetiva
identificar um cenário — favorável ou não — à implantação de um novo ponto comercial para
a empresa, além de proporcionar uma melhor visão da organização, desde os motivos que
levaram ao seu nascimento, passando por suas transformações, até a data atual.
Para escolha do local de implantação da filial no MERCOSUL, foram analisados
aspectos macro e microeconômicos de vários países e cidades em toda América Latina.
A importância desse estudo foi evidenciada pelo fato de trazer um panorama voltado
para os pontos fortes e fracos da empresa, e pelo conhecimento de fatores internos e externos,
que podem influenciar no seu desempenho.
Para tanto, realizou-se uma análise das variáveis externas: consumidores,
concorrência, fornecedores, política, leis, economia, sociedade, cultura, demografia e
tecnologia. E uma analise do ambiente interno sob o ponto de vista das suas variáveis
estruturais: especialização, padronização e coordenação das atividades, centralização e
descentralização das decisões, tamanho da unidade de trabalho.
Além de coletar dados que indiquem a viabilidade, ou não, da abertura de uma filial da
empresa estudada em São Paulo – SP.
O trabalho baseou-se em extensa fundamentação teórica, apoiando-se na observação
do cotidiano da empresa — atuação dos funcionários, perfil de clientes, fluxo de clientes,
entre outros aspectos — e na análise de documentos da organização.
Foram vistos balanços, fluxo de caixa, incidência de impostos, custos com
funcionários e locação. Recorreu-se também a entrevistas com os funcionários da organização
e a uma pesquisa de campo com 204 questionários aplicados na região central de São Paulo.
Como resultado, este estudo apontou aspectos altamente favoráveis para a instalação
de um novo centro comercial, salientando, porém, que uma filial pode levar a uma carga
maior de impostos, recomendando-se assim, a abertura de uma nova empresa com o mesmo
nome fantasia.
O estudo ressalvou ainda outros aspectos, como necessidade de ações promocionais,
importância de que os recursos sejam provenientes de capital próprio, a necessidade de

10
investimentos futuros e uma honesta, sincera, próxima e empreendedora relação entre os
sócios para o êxito do empreendimento.
2.1 Motivos para escolha do Brasil.
O Brasil, sendo um país emergente, a sexta maior economia do mundo, colocação essa
alcançada no segundo semestre de 2012 com base no crescimento do seu PIB (Produto
Interno Bruto), atingindo o valor de 2,3 trilhões de dólares. Com crescimento de 0,4% do PIB,
crescimento esse somado à queda do PIB do Reino Unido de 0,5%, fez com que o Brasil
ultrapassasse o Reino Unido alcançando essa 6ª posição.
A estimativa de crescimento da economia do Brasil, já prevê que antes de 2015 o
Brasil ultrapasse a França alcançando o status de 5ª maior economia do mundo, estimativa
essa afirmada por seu próprio Ministro da Fazenda, Guido Mantega. Esse desempenho supera
inclusivea própria estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional) que previa o Brasil
alcançando o posto de 5º maior economia do mundo em 2015.
O Brasil também faz parte do BRICS, que é um acrônimo de Brasil, Rússia, Índia,
China e a África do Sul. Uma aliança de países emergentes que buscam, através dessa aliança,
se fortalecerem ainda mais mundialmente. Não é considerado mundialmente como um bloco
econômico, mas sim uma associação de comércio formal.
Um fator muito importante para a escolha do Brasil para implantação da filial sul
americana da Champions Indústria Farmacêutica S.A, é que estudos realizados apontam o
Brasil como nono maior mercado de fármacos e medicamentos do mundo.
Segundo dados do Ministério Público, o mercado farmacêutico movimenta anualmente
R$ 28 bilhões e a tendência é de expansão. Entre as seis maiores empresas farmacêuticas do
mundo, quatro são brasileiras e apresentam crescimento acelerado na produção de genéricos.
Atualmente, existem cerca de 540 indústrias farmacêuticas cadastradas no Brasil, sendo 90
produtoras do medicamento similar.
As classes B e C respondem por 80% do total de medicamentos consumidos no Brasil,
de acordo com dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
Deste total, a classe B fica com 37% de participação e a C com 43%. As classes A e D ficam
com fatia de 13% cada.

11
O acesso da população aos medicamentos tem crescido no País. Mas, apesar de ser o
sexto maior mercado do mundo em vendas de medicamentos, o Brasil fica com a 47ª posição
em inovação, segundo levantamento da entidade.
O Brasil é o segundo maior consumidor de medicamentos do mundo em unidades - a
China está em primeiro lugar. Entre 2003 e 2012, o volume de medicamento comercializado
avançou 112%, de acordo com Antonio Britto, presidenteda Interfarma. No ano passado, as
vendas de remédios movimentaram cerca de R$ 50 bilhões.
Levantamento da Interfarma mostra que 25% da população brasileira conta com
cobertura de plano de saúde privado. Cerca de 144 milhões de brasileiros dependem de
atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
2.2 Os motivos da escolha de São Paulo.
São Paulo é o estado mais rico do Brasil, com o segundo maior PIB per capita da
Federação e um dos maiores polos econômicos da América Latina/América do Sul, possui
uma economia diversificada. Em 2008, seu PIB respondeu por R$ 1.003 trilhões, atingindo
pela primeira vez o patamar dos trilhões, que o coloca na dianteira como um importante polo
econômico da América do Sul.
O estado possui uma economia diversificada. As indústrias metal-mecânica, de álcool
e de açúcar, têxtil, automobilística e de aviação; os setores de serviços e financeiro; e o
cultivo de laranja, cana de açúcar e café formam a base de uma economia que responde por
cerca de um terço do PIB brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na paridade de
poder de compra.
Além disso, o estado oferece boa infraestrutura para investimentos, devido às boas
condições das rodovias. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo é a segunda
maior bolsa de valores do mundo, em valor de mercado.
Apesar de continuar crescendo economicamente e de seu PIB ter alcançado R$ 1
trilhão em 2013 (o maior do país), o estado de São Paulo perdeu parte de sua participação no
PIB nacional devida, principalmente, a uma tendência histórica de desconcentração
econômica e de diminuição das desigualdades regionais do Brasil. Em 1990 o estado

12
respondia por 37,3% do produto interno bruto do Brasil. Em 2008, a participação na produção
total de bens e serviços do país foi de 33,1%.
A economia da São Paulo forma o maior Produto Interno Bruto (PIB) municipal do
Brasil, fazendo da capital paulista a 13ª mais rica mundo e, segundo previsões, será em 2025,
a 6ª cidade mais rica do planeta. Segundo dados do Fecomercio/SP, em 2011 seu PIB foi de
R$ 450 bilhões. Em 2005, aproximadamente 12,26% do PIB brasileiro e 36% de toda
produção de bens e serviços do estado de São Paulo foi gerado na metrópole.
Muitos analistas também têm apontado São Paulo como uma importante "cidade
global" (ou "metrópole global", classificação dividida apenas com o Rio de Janeiro entre as
cidades brasileiras).
Como "cidade global", São Paulo teria acesso às principais rotas aeroviárias mundiais,
às principais redes de informação, assim como sediaria filiais de empresas transnacionais de
importância global e importantes instituições financeiras.
Esta designação, porém, também é criticada por outros estudiosos devido às
contradições e particularidades de uma grande cidade latino-americana, visto que segundo
eles a mesma apresenta graves problemas de exclusão social e segregação espacial,
configurando-a como metrópole economicamente periférica no cenário capitalista global.
Apesar de ser o centro financeiro do país, São Paulo apresenta também alto índice de
negócios ligados à economia informal. Neste mesmo cenário, segundo dados de 2001 da
prefeitura do município, cerca um milhão de paulistanos (aproximadamente dez por cento da
população) vivia abaixo da linha de pobreza.
Fonte: Site da prefeitura de São Paulo.
3. GERENCIAMENTO DO PROJETO.
É a área da administração aplicada de conhecimentos, habilidades e técnicas na
elaboração de atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos,
num certo prazo, com um certo custo e qualidade, através da mobilização de recursos técnicos
e humanos.

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3.1 Plano de Gerenciamento do Projeto.
Este documento estabelece e define a filosofia de gerenciamento, organização e os
sistemas e procedimentos necessários para execução do Projeto MERCOSUL; ele é prioridade
da Empresa Champions Indústria Farmacêutica S/A e não poderá ser reproduzido, emprestado
ou entregue sem permissão específica do Gerente do Projeto.
3.2 Documentos de Referência.
O plano de gerenciamento de Projeto foi desenvolvido de acordo com os requisitos
abaixo, os quais se aplicam na seguinte ordem: Contrato CHBR19098537, que estabelece o
escopo de serviços e demais requisitos contratuais;
3.3 Escopo do Projeto.
A declaração do escopo descreve, em detalhes, as entregas do projeto e o trabalho
necessário para criar essas entregas. A declaração do escopo do projeto também fornece um
entendimento comum do escopo a todas as partes interessadas no projeto e descreve os
principais objetivos do mesmo.
Além disso, permite que a equipe do projeto realize um planejamento mais detalhado,
orientando o trabalho da equipe durante a execução e fornecendo uma linha de base para
avaliar solicitações de mudanças ou trabalho adicional e verificar se estão contidos dentro ou
fora dos limites do projeto.
3.4 Declaração do Escopo.
PROJETO MERCOSUL
DECLARAÇÃO DE ESCOPO- SCOPE STATEMENT -Versão V.1 |

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1. TÍTULO DO PROJETOChampions Brasil
2. SPONSOR/PATROCINADOR
3. GERENTE DO PROJETO E NÍVEL DE AUTORIDADE
4. DESCRIÇÃO DO PROJETO -* Nos últimos 12 (doze) meses, a nossa
Diretoria Executiva viabilizou a conquista do Mercado Sul Americano, tendo em vista,
o grande crescimento econômico nos últimos anos. A organização decidiu então, abrir uma
filial comercial no Brasil para atender essa fatia de mercado.
OBJETIVO DO PROJETO - Implantação da filial comercial contemplando todas as
soluções necessárias para atender as expectativas e necessidades da organização, com
data de início de operacionalização em 02.01.2014.
JUSTIFICATIVA (MOTIVO) DO PROJETO - Este projeto está sendo conduzido a
fim de prevenir um possível efeito negativo na satisfação do cliente. Esperamos que
uma melhoria no processo de pedido do cliente aumente a lucratividade e eficiência da
empresa, pois teremos uma diminuição no tempo perdido atendendo a reclamações.
RESTRIÇÕES - O orçamento é limitado a R$ 20.000.000,00; b. O prazo-limite é fim
de Dezembro de 2013; c. O projeto deve ser mantido dentro da esfera departamental,
tendo apenas o contato externo com as áreas de TI e Comercial; d. O trabalho deverá
ser realizado na sede da empresa, situada em São Paulo; e. Os pagamentos as
Empresas contratadas estarão sujeitos ás entregas físicas por parte da contratada, após
homologação dos entregáveis por parte da Champions Brasil.
PREMISSAS –
Os departamentos Jurídico, Comercial e TI darão apoio ao projeto até a conclusão do
mesmo;
Necessidades conflitantes com relação aos recursos do projeto e prioridades entre este
e outros projetos serão resolvidas pelo PMO;
É necessário o apoio irrestrito de todos os envolvidos dentro da divisão;
Os membros da equipe terão dedicação exclusiva ao projeto;

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A equipe do projeto tem conhecimentos de gerenciamento de projetos e de
informática.
Serão disponibilizados os templates da documentação atual para confecção dos
relatórios padronizados;
Possuir todos os equipamentos e licenças necessárias do ERP; Possuir todos os
Equipamentos necessários para o banco de dados e infraestrutura de redes;
Possuir todas as licenças dos Sistemas Operacionais, banco de dados e demais
softwares necessários para implementação;
Fluxo de documentos organizados.
ENTREGAS PRINCIPAIS/DELIVERABLES DO PROJETO - Documentação do
projeto de acordo com os padrões do PMI;
Abertura da Empresa nos órgãos competentes;
Sala comercial (Locação, Reforma, etc.);
Implantação da Infraestrutura de rede;
Implantação do ERP (módulo de vendas).
3.5 EAP – Estrutura Analítica do Projeto.
Modelo Proposto no Formato EAP
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado do GUIA PMBOK® 3ª EDIÇÃO (2004).

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4. PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO.
Este documento tem a finalidade degerenciar o Escopo/Âmbito do Projeto e incluem a
definição do trabalho necessário para concluir o projeto, servir como guia (ou ponto de
referência) para determinar que o trabalho não esteja incluído (ou não é necessário) no
projeto.
Descrição dos processos de gerenciamento de escopo * O Gerenciamento do escopo
deste projeto terá como base especificamente o documento de declaração de escopo que
balizará os quesitos funcionais do projeto, e a EAP que balizará as atividades a serem
realizadas pelo projeto assim como suas respectivas entregas; * Todas as mudanças no
escopo do projeto deverá ser submetida a avaliação do gerente de projeto e do patrocinador.
Neste plano de gerenciamento de escopo as mudanças relacionadas a inovação deverão
ser discutida e negociada conforme fluxo de alteração de escopo e a característica definida na
declaração de escopo do projeto, neste plano será considerado também as mudanças de cunho
corretivas na mesma linha de raciocínio acima descrito.
As solicitações de mudança devem ser formalizadas por escrito, e aprovadas pelo
gerente de projetos e pelo patrocinador. Priorização das mudanças de escopo e respostas
Mudanças de prioridade Zero geram alto impacto no projeto.
A resposta para as mesmas deve ser dada com urgência, pelo Gerente do Projeto (GP),
juntamente ao Patrocinador (Sponsor) – uma vez que estas geralmente extrapolam a
autonomia do gerente de projeto.
Prioridade 1: A prioridade 1 envolve modificações que necessitam de ação imediata
do GP e independem da ocorrência de reuniões de controle já previstas. Se a mudança
extrapolar a autonomia do GP deverá ser tratada com a mesma urgência junto ao
Patrocinador (Sponsor);
Prioridade 2: As mudanças de prioridade 2 envolvem alterações que
não geram modificações significativas dentro do projeto. Assim, estas não requerem
uma ação imediata e podem ser resolvidas de forma autônoma pelo Gerente de
Projeto, sem a intervenção do Patrocinador (Sponsor).Gerenciamento das
configurações Todas as mudanças no escopo do projeto devem ser tratadas segundo o
fluxo apresentado a seguir com suas conclusões repassadas ao Patrocinador (Sponsor),

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conforme diretrizes do plano de gerenciamento de escopo, suas prioridades e suas
respectivas ações. Frequência de avaliação do escopo do projeto. O resultado da
entrega de cada pacote de atividades do projeto será avaliado ao termino de cada
entrega, conforme cronograma de atividades, essa avaliação será realizada pelo
gerente do projeto que realizará a aferição conforme diretrizes do plano de
gerenciamento da qualidade.
4.1 Tempo.
A seguir é destacada a ação referente à área do conhecimento Tempo, sendo definido o
cronograma como ferramenta de gestão do projeto que acompanhará o seu ciclo de vida, pois
nele estarão registrados os status de todas as atividades ao longo das respectivas execuções.
4.2 Elaborar o Cronograma.
A partir dos produtos definidos na EAP são definidas as atividades, que são
sequenciadas conforme a relação entre elas e definidos os prazos para desenvolvimento,
recursos (materiais /informações dependentes) e responsáveis.
Abaixo está o modelo proposto do cronograma a ser utilizado no gerenciamento do
projeto.
Modelo Proposto MS-Project
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado do GUIA PMBOK® 3ª EDIÇÃO (2004).

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4.3 A seguir, a descrição dos seus campos:
ATIVIDADE: são as atividades resultantes do desdobramento dos processos definidos
na EAP. As atividades sinalizadas “em laranja” são os riscos;
DEPENDÊNCIA: atividade predecessora da atividade listada no item anterior;
GRUPO DE PROCESSOS: agrupamento dos processos do ciclo de vida do
gerenciamento do projeto;
ÁREAS DO CONHECIMENTO: ao todo são nove – integração, escopo, riscos,
custos, tempo, comunicações, qualidade, recursos humanos e aquisições;
PRODUTO: é o resultado gerado pela atividade listada. As atividades que são marcos
estarão sinalizadas neste campo em letra maiúscula, além do destaque em “azul”;
OBSERVAÇÃO: alguma característica/informação que se queira acrescentar ou
chamar atenção na atividade;
ÁREA RESPONSÁVEL: área onde será executada a atividade;
RESPONSÁVEL: integrante da equipe do projeto responsável por executar ou
gerenciar a realização da atividade listada;
PRAZO POR COMPLEXIDADE: os prazos de execução das atividades variarão
conforme a complexidade do projeto. São três: alta, média e baixa, definidas conforme
a incidência dos riscos;
DATA: serão estabelecidas conforme os prazos. São as datas de início e fim da
atividade. A data atual será a data do dia da atualização dos status das atividades;
PERCENTUAL DO PRAZO (%): é o indicador do quanto a data atual representa da
data inicial;
PERCENTUAL DE REALIZAÇÃO (%): é a proporção do que foi realizada da
atividade;
PRAZO / REALIZAÇÃO: é o indicador que será utilizado para parametrização do
farol;
STATUS: é um sinalizador para auxiliar no gerenciamento do tempo no cronograma.
As cores são conforme o comprometimento dos status das atividades no encerramento

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do projeto. Foram definidas faixas por complexidade do projeto para parametrização
do farol,
5. GERENCIAMENTO DE RISCOS.
Esta área do conhecimento receberá destaque no grupo de processos planejamento,
dado que uma vez identificados os riscos e analisados, antes das implantações, poderão levar
ao extremo da suspensão de uma ação.
Para fins de simplificação do modelo, todos os riscos serão considerados negativos e
serão tratados conforme abaixo:
Os riscos relacionados ao prazo de implantação da demanda no Projeto serão
gerenciados no cronograma, por meio do farol, parametrizado conforme as respectivas faixas
por complexidade do projeto; para tornar possíveis os tratamentos descritos, os riscos deverão
ser identificados e organizados conforme as definições a seguir.
5.1 Identificar os Riscos.
Para fins de adaptação ao modelo proposto, esta atividade foi além da identificação
dos riscos. Sendo assim, o quadro abaixo apresenta a Estrutura Analítica dos Riscos do
Projeto, identificando as categorias e subcategorias de risco predominantes, conforme a
classificação da complexidade do Projeto MERCOSUL.
A seguir, tem-se a identificação do tipo de projeto por complexidade, seus respectivos
exemplos e frentes de atuação identificados nas ações implantadas.
5.2 Complexidade Alta.
Os projetos de alta complexidade são aqueles que para serem estruturadas as
implantações demandam um número maior de atividades complexas, além das atividades
básicas da EAP (escopo, responsáveis e prazos). As atividades complexas são:

20
Analisar e definir as interfaces com outras operações;
Avaliar e solicitar desenvolvimento de tecnologia do tipo infraestrutura das
plataformas operacionais;
Elaborar processos especiais para implantar itens de controle complexos, relacionados
aos riscos de geração de causa jurídica aberta nos Órgãos de Defesa do Consumidor (ODC),
reclamação em conta, fraude e multa pelo não cumprimento das exigências regulatórias.
Riscos estes originados pelas fragilidades das regras de negócio do produto ou dos sistemas
corporativos.
5.3 Complexidade Média.
As ações classificadas neste grupo são as ESTRATÉGICAS e DIA A DIA. Neste
grupo estão os projetos cujas principais demandas são:
Elaborar processos de melhoria do fluxo atual.
Desenvolver treinamento de novos procedimentos no canal, devido às melhorias de
média complexidade.
5.4 Complexidade Baixa.
Neste grupo estão os riscos nos quis não terão impactos diretamente ao custo e prazo
do projeto.
5.5 Realizar a Análise Qualitativa.
É o processo de avaliar o impacto do risco no projeto, conforme probabilidade de
ocorrência. Para tanto, o modelo a ser adotado será o da tabela abaixo, que define as escalas
das probabilidades para os principais objetivos do projeto, para cada subcategoria de risco,
conforme o GUIA PMBOK® 3ª EDIÇÃO (2004). Cabendo ressaltar que as tabelas das

21
escalas de probabilidade dos riscos identificados nas demandas serão elaboradas após a
implantação do modelo e registro das ocorrências na base histórica.
Neste trabalho serão apenas indicados os métodos para quantificação dos riscos. Isto,
pois não há no momento registro das ocorrências destes riscos formando a base histórica das
respectivas implantações. Sendo assim, indica-se o método da Árvore de Decisão, associado
ao VME – Valor Monetário Esperado.
Para tanto, foram selecionados os riscos classificados como de médias e altas
complexidades e as respectivas subcategorias de risco abaixo descritas. O critério de seleção
adotado foi o da observação empírica do que serão implantados nos próximos meses e
conforme lições apreendidas de outros Projetos da Empresa.
Quando de sua aplicação, o modelo poderá ser ajustado, caso a base histórica a ser
construída evidencie a necessidade de substituição ou inclusão de alguma outra subcategoria.
Tecnologia: faz parte da categoria risco técnico. Neste grupo estão limitações de
infraestrutura e sistemas operacionais e demais softwares. Por exemplo, uma ação em que a
capacidade das máquinas utilizadas pelos usuários da não suporte a instalação de uma nova
ferramenta necessária à realização de parte do novo processo.
Complexidade das interfaces: também faz parte da categoria risco técnico. Para
implantar determinada ação pode ser que seja necessário estabelecer atendimentos divididos
entre operações ou ilhas/células (denomina-se o grupo de operadores destacado dentro de uma
operação para desenvolvimento de atendimento com perfil diferenciado dos demais). Por
exemplo, o primeiro atendimento ao cliente é realizado no Pós Venda/1º Nível e dependendo
da resposta sugere-se ao mesmo a transferência para grupo controlado desta própria operação.
Muitas vezes, esta manobra de procedimento é necessária por limitação sistêmica que não
permite restringir uma oferta com desconto mais agressivo (ofertas diferenciadas) a um
determinado grupo de clientes selecionados num estudo de perfil utilizado pelo Marketing.
Nestes casos, antes de classificar o risco nesta subcategoria, avaliar se existe alguma demanda
em andamento com TI que permita a eliminação deste risco x tempo de implantação, para
avaliar o risco prazo.
Recurso prazo: faz parte da categoria risco organizacional e serão apontados conforme
os prazos do cronograma que estiverem abaixo da média.

22
6. DEFINIR OS ITENS DE CONTROLE.
Neste primeiro momento, não haverá um plano de resposta ao risco. Serão definidos
itens de controle para monitorar a ocorrência dos riscos de geração de causa jurídica aberta
nos Órgãos de Defesa do Consumidor (ODC), reclamação em conta, fraude e multa pelo não
cumprimento das exigências regulatórias. Desta forma, estes itens estarão no relatório
gerencial.
Após implantação do modelo e registro das probabilidades de ocorrência e seus
respectivos impactos, será possível executar as demais ações de qualificação, quantificação e
controle destes riscos, conforme orientação anterior.
Com esta evolução do modelo, a análise será complementada e um risco que
apresentar alta probabilidade de ocorrer e elevado impacto negativo no objetivo do projeto,
será avaliado quanto às suas causas, visando eliminá-las ou minimizá-las, sendo elaborados
planos de reposta a este risco. Contudo, antes de elaborar o plano, deve-se verificar se podem
ser adotadas as seguintes estratégias: prevenir, evitando alguma ação que provoque a causa da
realização do risco; mitigar, estabelecendo ações que reduzam a chance deste ocorrer; aceitar
quando o impacto do risco for pequeno e for conservador se resguardando com um Plano de
Contingência.
Um risco é sempre uma incerteza a cerca da ocorrência de um evento. Por limitação,
este modelo não definirá os planos de resposta aos riscos, dado que será necessária a
implantação para medir a probabilidade de ocorrência e o peso do impacto no projeto. Para
fins de simplificação, o modelo proposto definirá os itens de controle para monitorar a
ocorrência dos riscos.
6.1 Implantar o Controle do Cronograma.
Todos os emails semanais enviados terão o cronograma anexo com a atualização dos
status. Além do destaque quanto ao comprometimento do cronograma, frente ao percentual de
realização das atividades classificadas nas respectivas faixas do farol.
A seguir se apresenta um modelo para ser utilizado no corpo do email, sinalizando os
respectivos ajustes no prazo do cronograma, caso seja necessário.

23
6.2 Integração e Comunicação.
A seguir é destacada a ação referente à área do conhecimento Integração e
Comunicação.
6.3 Divulgar Desempenhos Parciais.
Ao longo da realização da operação assistida do projeto, serão medidos e divulgados
os resultados parciais dos respectivos riscos definidos como itens de controle e as estimativas
de resultado operacional, refine-se como operação assistida do projeto a fase de
acompanhamento dos resultados do projeto implantado
O prazo de duração desta fase varia com a complexidade do projeto/demanda: 15 dias
para complexidade média e 30 dias para alta. Os projetos de baixa complexidade uma vez
implantados são incorporados imediatamente ao fluxo de análise dos resultados.
6.4 Alinhar Análise de Desempenho
Realizar uma reunião para alinhamento do resultado analisado entre todos os
envolvidos.
6.5. Resultados Qualitativos
O Resultado qualitativo compreende:
Melhoria da qualidade dos requisitos levantados e consequente melhoria no processo
de implantação quando da fase de execução do projeto;
Padronização do modelo da EAP – Estrutura

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Analítica do Projeto, que é a base de referência para o detalhamento do escopo. O
escopo será detalhado nas reuniões para coleta dos requisitos e será validado por todos
os interessados, antes da abertura do projeto.
6.6 Resultados Quantitativos.
Expectativa de redução do número de vezes que se questiona o escopo do projeto nos
grupos de processos Execução e Monitoramento e Controle, refletindo de forma positiva no
prazo final de implantação do projeto.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O GERENCIAMENTO DO PROJETO.
O termo gerenciamento de projetos é algumas vezes usado para descrever uma
abordagem organizacional ou gerencial do gerenciamento de projetos e de algumas operações
em andamento, que podem ser redefinidas como projetos, que também é referido como a
gestão por projetos.
Sendo assim, estes conceitos foram utilizados na padronização do processo para
estruturação e implantação do projeto em questão, dando origem a um modelo com as
características a seguir listadas:
Classificação do projeto por complexidade: alta, média e baixa;
Representação gráfica do modelo sobre a forma de EAP e respectivo dicionário, com
todos os subprodutos necessários à realização do projeto com a implantação da demanda. E
subsídio para elaboração do cronograma;
Padronização do Cronograma, com as atividades sequenciadas, atribuídas os
respectivos prazos de execução por complexidade dos projetos e responsáveis;
Utilização do Cronograma como ferramenta para gerar a consciência das partes
interessadas e equipe multifuncional de que cada atividade executada pelo respectivo
responsável faz parte de um todo – a implantação do projeto;

25
Definição das faixas do farol conforme complexidade dos projetos, permitindo que o
Cronograma seja utilizado como ferramenta para auxiliar no gerenciamento do tempo no
cronograma
Definição do email como meio de comunicação e instrumento capaz de contribuir na
equalização dos entendimentos, por falta de alinhamento das informações, ao longo deste
processo;
Identificação dos riscos associados aos processos especiais, elaboração da EAR, e
atribuições de itens de controle;
Definição do Plano de Gerenciamento como o principal produto do planejamento do
projeto. Para fins de adaptação dos conceitos a realidade da Champions.
A seguir estão listados os respectivos documentos que o compõe:
EAP – Estrutura Analítica do Projeto e Dicionário da EAP
EAR – Estrutura Analítica dos Riscos;
Cronograma;
Planos de Gerenciamento de: Risco,
7.1 As limitações são.
Impossibilidade de quantificação dos riscos e consequente inexistência do Plano de
Gerenciamento de Riscos e a impossibilidade de quantificação dos custos associados aos
riscos identificados e consequente inexistência do Plano de Gerenciamento dos Custos.
Com relação às simplificações, tem-se:
As comunicações serão realizadas por meio dos emails de atualização dos status das
atividades do cronograma e serão sinalizados os respectivos atrasos que
comprometerãoo prazo de execução. Desta forma, não haverá o Plano de
Gerenciamento das Comunicações;
Os parceiros, empresas terceiras responsáveis pelas implantações no projeto já estão
contratadas. Desta forma, o gerenciamento das implantações será realizado pelas

26
atividades no cronograma sob a responsabilidade destes parceiros. E desta forma, não
haverá um Plano de Gerenciamento das Aquisições;
Não haverá um Plano de Gestão da Qualidade. O que o modelo contempla é a
identificação dos itens de controle associados aos processos especiais e que como
proposta de trabalho futuro estará a medição dos mesmos, formando a base histórica
das respectivas ocorrências;
Não será confeccionada a matriz de responsabilidades: os responsáveis estarão
identificados no cronograma;
Os riscos serão identificados pela EAR e serão destacados como os requisitos que
levam à necessidade de elaboração de processos especiais. Estes riscos estarão
atrelados ao fator tempo de execução e serão gerenciados por meio da gestão do prazo
de desenvolvimento das atividades de elaboração, validação e implantação destes
processos especiais;
Os marcos serão os subprodutos do modelo e estarão sinalizados no cronograma no
campo “produto”, além do destaque “em azul” para atividade que será responsável
pela sua elaboração;
Melhorar o gerenciamento do processo de estruturação e implantação das ações
estratégicas definidas para a implantação. Tendo o Plano de Gerenciamento as
ferramentas para a execução desta gestão;
Reduzir os prazos das atividades no cronograma;
Reduzir os riscos dos processos especiais e respectivos custos associados;
7.2 Ciclo de Vida do Projeto.
A definição das premissas é o ponto mais estratégico para se realizar a análise de
viabilidade. As premissas englobam as previsões da demanda futura no tempo; o preço de se
conseguirá praticar; o custo resultante da operação e basicamente as taxas que servirão de
referência no futuro. Não é fácil prever todas essas informações e por isso são consideradas
premissas para a análise:
Calcular o fluxo de caixa depois de todas essas definições “é mais fácil”.

27
A análise da viabilidade econômica normalmente é realizada no início do
desenvolvimento de produto e raramente é “revisitada”. Não tem sentido financeiro
recalcular o investimento, pois o dinheiro gasto não volta mais. Porém, uma simulação
de toda a análise, ajustando as premissas e verificando de novo os indicadores pode
fornecer uma visão de quanto à empresa “acerta” nas suas previsões.
Monitorar a análise de viabilidade é importante para se tomar decisões (por exemplo,
nos Gates) durante o desenvolvimento para saber se aquele produto / serviço ainda é
viávelou não diante de possíveis mudanças das premissas (concorrente lançou algo
similar primeiro e os volumes de venda não serão os mesmos; crises financeiras;
mudanças nas taxas de referência; etc.).
Quando realizamos uma análise de viabilidade, partimos do pressuposto que todas as
premissas adotadas estão corretas. Porém, existem riscos que vão além dessas
premissas. Basicamente podem-se agrupar os riscos em duas categorias: riscos
tecnológicos e riscos mercadológicos.
Os riscos da primeira categoria tratam de questões associadas à probabilidade de
sucesso (ou fracasso) da tecnologia e soluções adotadas. Isso é mais importante de ser
analisado no caso de inovação em tecnologia.
Os riscos mercadológicos consideram o sucesso (ou fracasso) que um produto/serviço
pode ter no mercado. Deve-se, portanto ponderar esses riscos, assim como as
premissas quando se realiza a análise de viabilidade dos projetos de desenvolvimento.
7.3 Custo de Implementação.
O custo total do projeto foi estimado em um total de R$ 20.000.000,00, no qual já
estava contemplado no Budget do segundo semestre de 2013.
Foi contemplada no custo do Projeto a Elaboração, Solução, Mão de obra, Materiais,
Alocação de Recursos, Suporte, Treinamento, Transporte e Instalação. Foi elaborada uma
planilha em Excel, na qual juntamente com o MS-Project estaremos utilizando como fluxo de
caixa no controle dos custos referentes ao Projeto.

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8. Cronograma do Projeto.
Para a implementação do Projeto iremos utilizar a metodologia baseada no PMBOK
(Project Management Body of Knowledge) que identifica um subconjunto do conjunto de
conhecimentos em gerenciamento de projetos, que é amplamente reconhecido como boa
prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI).
A ferramenta utilizada para aplicação da metodologia mencionada será o MS-Project.
O projeto totalizou 1208 horas (151 dias), sendo desenvolvida de segunda a sexta-feira
das 8 horas ás 17 horas.
O cronograma esta dividido em cinco fases: Iniciação; Planejamento; Execução;
Monitoramento e controle; e Encerramento.
8.1 Ambiente Físico.
A localização física escolhida para abrigar a filial da Champions Indústria
Farmacêutica S.A. no Brasil foi São Paulo (Avenida Paulista), devido à economia crescer a
taxas mais elevadas, determinando o crescimento da sociedade: Considerada um dos maiores
centros financeiros do mundo.
Conta com prédios comerciais modernos que abrigam toda infraestrutura necessária
para existência e sobrevivência de uma grande empresa, dentre eles estão relacionados os
meios de transporte.
Segurança e Facilidade de acesso à infraestrutura de dados, telefonia e nobreaks. O
crescimento da população implica um aumento da força de trabalho e da demanda interna, o
aumento da produtividade (melhoria na qualidade da mão de obra, melhoria tecnológica e
eficiência organizacional na combinação de insumos).
8.2 Infraestrutura de Rede.
A topologia de rede utilizada com a matriz japonesa e filial da Champions Indústria
Farmacêutica S.A. no Brasil será desenvolvida da seguinte forma:

29
Conexão com a matriz japonesa através de 2 links MPLS de 10 Mbps que trabalharão
de forma redundante, e fornecidos por operadoras de telefonia diferentes (Embratel e
COMSAT) para em caso de queda do link Embratel o link Comsat mantenha a conexão WAN
com a matriz em operação.
A vantagem introduzida pelo MPLS é decorrente do fato dos pacotes serem analisados
apenas uma vez, quando entram na rede MPLS. Sendo assim o roteador de entrada pode
utilizar qualquer informação sobre o pacote, não necessariamente presente no cabeçalho da
camada de rede, para determinar a que CEE pertence o pacote.
Os links redundantes serão conectados a rede LAN através dos modems fornecidos
pelas operadoras e conectados no switch de rede.
Conexão com MPLS Redundantes entre a filial Av. Paulista e Matriz no Japão,
utilização de 2 Links de 10 MBP/s conectado os Switch Core através e distribuição aos
demais switches com fibra ótica. Conexão da Rede WAN com saída de Internet através de um
3. Link conectado ao Switch Core.
A saída de internet será disponibilizada para que os usuários consigam navegar na
internet, realizar atualização de software, e para que o servidor de correio eletrônico consiga
enviar e receber mensagens externas (internet).
A rede LAN será composta com switches full duplex em cascata de modo que os
roteadores e demais dispositivos conectados ao CORE principal terão portas configuradas a 2
Mbps e os demais switches para conexão com as estações de trabalho entregaram a
velocidade respectiva dos adaptadores de rede instalados nos equipamentos.
O roteamento entre as VLANS será feito nos switches distribuição, portanto todos os
equipamentos devem possuir a feature de roteamento. Foi considerado a utilização do modelo
Cisco Catalyst 3750G-24PS switch com 24 portas 10/100/1000 PoE e 4 módulos SFP fibra
óptica LC para os uplinks com o core.
Porém pela necessidade do cliente de baratear o custo do projeto, serão utilizado 3
switches de distribuição WS-C3560G-24TS-S, comprado o 4º do mesmo modelo e
atualizados os IOS de IP BASE para IP SERVICES c3560-ipservicesk9-mz.122-58.SE2.bin.
De forma geral, uma estação possui um ou mais adaptadores de rede (placas de rede,
ou NIC – Network Interface Card). Os adaptadores de rede das estações são conectados a um
switch por meio de cabos de rede TP (par trançado) com conectores RJ-45.

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O ambiente será separado por configuração lógica em “alas”: de acordo com a
separação de conexões hoje já existente, o que separará o tráfego e organizará o ambiente
além de facilitar futuras manutenções.
Os uplinks entre os switches de distribuição e os switches core serão via fibra óptica, e
entre o switches de distribuição e switches de acesso será aproveitado a infraestrutura atual
via UTP, sendo necessário em alguns pontos a passagem de cabeamento para a redundância
de conexões.
Instalação de outro switch Cisco 4507R com módulos similares ao existente. Este
atuará como redundância do switch core. A comunicação entre os switches core e distribuição
será via camada 3 (roteamento).
8.3 Implantação da Rede.
Os cabos serão conectados dos computadores ao PatchPanel destes aos switches por
Patch Cord 1,5 e 2,5m, localizados nos racks das centrais de telecomunicação em cada andar.
Na sala dos servidores os cabos chegarão ao PATCHPANEL antes de serem
conectados ao switch e serão interligados por PATCHCORD de 1,5 a 2,5m poupando o
desgaste das portas dos switches.
A Distribuição da rede se deu a partir de nós primários e secundários. Estes nós são
ligados através de um cabo vertical (backbone) de fibra ótica, segmentando a rede em
outras sub-redes.Tecnologias usadas: Cabeamento Estruturado (Cabo UTP, PatchPanel, Patch
Cord,)Backbone (Fibra Óptica) Cascateamento em Switches Rede Wireless
(Roteadores)Topologia Física da Rede.
Cabeamento - Toda a infraestrutura da rede será feita com base nas normas de
cabeamento estruturado, estabelecida pela norma brasileira ABNT, seguindo as especificações
da norma NBR 14565, publicada pela ABNT em 2001.
Cabo de Fibra Óptica Para o backbone (espinha dorsal da rede), será utilizado fibra
ótica com 4 par de fibras.1 Par de fibras, um dos integrantes do par para transmissão e outro
para recepção (mais um par por contingência), utilizando método de sinalização multímodo,
que opera até 100Mbps e tem alcance de 100m.

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Roteadores - O objetivo dos roteadores é de ligar a rede interna corporativa ao mundo
externo, no caso ao provedor de acesso a Internet e fornecer internet aos usuários para
poderem utilizar notebooks e dispositivos pessoais.
Segurança Física - Sala reservada para o servidor da rede. Uso de NO-BREAK para o
servidor. O cabeamento será lançado por eletro calhas exposto para facilitar a manutenção,
suspensas pelas paredes e devera ser independente da calha de rede elétrica respeitando a
distância exigida pelos padrões. Os switches e roteadores deverão estar em ambiente
protegido.
Comunicação - Iremos utilizar um Meio de comunicação Via IP para interligarmos as
a Matriz no Japão a Filial no Brasil, criamos uma conexão VPN, que oferece maior segurança
para transação de Dados. Iremos dispor de 2 Links 10Gb’s para nos certificarmos que não
haja interrupções na comunição sendo que Filial necessita estar em constante comunicação
com Matriz no Japão.
Funcionamento VPN - Basicamente, quando uma rede quer enviar dados para a outra
rede através da VPN, um protocolo, exemplo IPsec, faz o encapsulamento do quadro normal
com o cabeçalho IP da rede local e adiciona o cabeçalho IP da Internet atribuída ao Roteador,
um cabeçalho AH, que é o cabeçalho de autenticação e o cabeçalho ESP, que é o cabeçalho
que provê integridade, autenticidade e criptografia à área de dados do pacote. Quando esses
dados encapsulados chegarem à outra extremidade, é feito o desencapsulamento do IPsec e os
dados são encaminhados ao referido destino da rede local.
9. ERP – ENTREPRISE RESOURCE PLANNING.
O avanço da tecnologia nos últimos anos está possibilitando às organizações
executarem atividades e controles inovadores. Desta forma, as empresas têm iniciado
processos de reestruturação organizacional e de negócios ao mesmo tempo em que busca
parcerias para reduzir os custos e ganhar maior competitividade no mercado.
A utilização de sistemas integrados de gestão tem sido uma constante nas grandes e
médias empresas mundiais que têm procurado integrar todas as suas áreas do negócio, como
planejamento, produção, compras, vendas, finanças, controle, manutenção, recursos humanos,
entre outras, com o objetivo de obter maior agilidade, desempenho e serem mais competitivas

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diante do mercado, cada vez mais agressivo e dinâmico, agilizando assim, os processos
internos e o relacionamento com clientes e fornecedores.
Segundo Ballou (2001), a tecnologia da informação e os sistemas de informação
atuam como elos que ligam as atividades de diferentes áreas dentro e fora das empresas e
permitem, junto a técnicas gerenciais, uma integração entre os processos, tornando-se
responsáveis pelo suporte aos funcionários e aos métodos de solução de problemas usados
para auxiliar os profissionais no planejamento, controle e nas operações.
Pode-se afirmar que a implantação e utilização de um ERP é uma realidade atual,
existente nas empresas em âmbito mundial e que impacta diretamente na gestão e na
produtividade das organizações.
Qualquer implementação de um sistema ERP é complexa e requer consideráveis
recursos de tempo e dinheiro, o que exige uma série de cuidados para que não sejam
ultrapassados prazos e orçamentos. Se a implantação não for planejada corretamente, poderá
ocasionar mais problemas do que benefícios.
Os sistemas de ERP’s/ fornecedores mais utilizados. Há dois aspectos que influenciam
o mercado de ERP’s. O primeiro aspecto passa pelo fato de que as grandes organizações já
adotaram o seu ERP e o segundo é que os ERP’s oferecidos no mercado são cada vez mais
semelhantes em termos de funcionalidade.
A pressão exercida por estes dois fatores levou as empresas de software a diferirem o
seu tipo de segmentos alvos, oferecendo soluções a pequenas, médias e grandes empresas,
procurando inovar os seus produtos e processos com o objetivo de alcançar uma diferenciação
positiva e atrair mais clientes.
A indústria de vendas de ERP’s a nível mundial tem crescido de uma forma
extraordinária; de 2005 para 2006 cresceu 14% com um faturamento de 28.8 bilhões de
dólares (figura 2) e com uma previsão de crescimento das receitas para 2011 de 47.7 bilhões
de dólares, (AMR Research, 2007).
9.1 Visão Geral ABAP Workbench.
ABAP é uma linguagem de programação que a SAP criou para aplicações de
desenvolvimento.

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ABAP destina-se a manipular tarefas comerciais específicas (tais como processamento
de dados em massa, exibição de moeda específica e capacidade para múltiplos idiomas etc.).
ABAP foi projetada tendo por base um desenvolvimento de diálogo de usuário dentro
de um sistema ECC distribuído.
Os desenvolvedores não precisam se preocupar com quaisquer problemas de
comunicação ou de distribuição entre os diferentes níveis. Trabalhando com a base SAP, os
programas são quase totalmente portáteis.
A linguagem ABAP contém uma definição especial de comando denominada Open
SQL para acesso ao banco de dados. As aplicações ABAP podem ser desenvolvidas de modo
eficiente em ambiente de equipe.
9.2 Políticas de Segurança.
O objetivo de usarmos a segurança é que as ações serão seguras visando detectar,
prevenir e recuperar de ataques, detectar se está acontecendo um ataque ou se já aconteceu e
vírus que os são enviados também por e-mails, por motivos de segurança, o servidor ficará
atrás de um Firewall para filtrar tudo o que acessado pela internet.
A Segurança da informação é um conjunto de medidas e essa estrutura é indispensável
nas organizações que visam proteger e preservar informações e sistemas de informações, a
disponibilidade, não repúdio, autenticidade e confidencialidade. São essências para as
necessidades do mundo atual são altos os níveis de ameaças ou por quaisquer outras decisões
de gestão de riscos que as organizações estão vulneráveis.
Os incidentes de segurança da informação podem ser verificados através de vários
eventos de segurança ou mesmo um único que possa comprometer as operações do negócio
ameaçando a segurança da informação.baseado na NORMA de Segurança ISO 27000, um
plano de segurança continuo e renovável de forma a garantir um planejamento, execução,
verificação e implantação adequado e programado deve ser considerado.
Através da Metodologia PDCA é possível garantir os níveis de segurança da
informação:

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Plan (planejamento): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e
processos (metodologias) necessários para o atingimento dos resultados;
Do (execução): realizar, executar as atividades;
Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar
processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e
estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando
relatórios;
Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios,
eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a
qualidade, eficiência e eficácia aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
Um dos problemas em que se deve ter atenção é em relação aos acessos. Os acessos
são contas de acesso ou login que identifica o usuário na rede. Utilizamos o servidor de
domínio para definir os usuários e seus privilégios na rede.
9.3 Definições da Politica de Segurança.
Restringem-se as equipes de Tóquio a criação de contas de acesso;
Contas de acessos só podem ser criadas através da solicitação ao Departamento de TI
que irá avaliar e encaminhar a solicitação formal a Equipe de Data Center;
Na solicitação formal deverá ser encaminhado um “login espelho” para essa nova
solicitação;
Senhas de usuários devem ser mantidas confidenciais e as senhas de grupos de
trabalho, divulgada exclusivamente aos membros do grupo;
Tal compromisso deverá estar formalizado na política de segurança da informação das
empresas e/ou nos termos e condições de contratação;
Senhas iniciais devem obedecer aos critérios de criação de senhas fortes (números,
letras, mínimo de 8 dígitos e caracteres especiais) e devem ser configuradas para ser alterada
no primeiro acesso;

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Privilégios especiais devem ser concedidos somente no nível necessário para a
realização das funções/atividades do grupo/usuário, de acordo com o principio de mínimo
privilégio;
Controles de autenticação devem ser utilizados para autorizar e validar todos os
acessos às áreas de processamento ou armazenamento de informações sensíveis;
Proteger os serviços de rede utilizando ferramentas apropriadas, como firewall, Proxy,
Sistemas de Detecção de Intrusão, etc.;
Fazer a atualização de patches e erratas nos equipamentos de rede (switches e
roteadores);
Não é permitido e bloqueado o uso de periféricos portáteis como: pen drive, HD
externo, CD-ROM, mídias flash, etc.
10. TERCEIRIZAÇÃO DE TI.
Ter uma equipe de TI é essencial, mas o custo de uma equipe própria nem sempre é
viável. A verdade é que apenas um assistente não dá conta do recado e, para ter uma equipe
com gerentes e especialistas, é necessário investir em bons salários. Além dos custos com
folha de pagamento, encargos trabalhistas e afins, ainda é preciso ter conhecimento para
efetuar as contratações e manter esses funcionários na equipe.
A terceirização de TI apresenta um custo muito mais acessível, uma vez que a
contratação, pagamentos e encargos ficam sob responsabilidade da empresa contratada. O
cliente preocupa-se apenas com a execução do serviço, e o trabalho funciona como se a
equipe fosse própria.
Uma empresa especialista em terceirização de TI, capresenta relatórios frequentes dos
serviços executados, dos desempenhos e do estado dos equipamentos (redes, hardware,
software, telefonia), o que permite que os gestores e responsáveis da empresa do cliente
tenham um controle que nem sempre é apresentado por funcionários próprios.
Além de reduzir custos e preocupações com contratações, a terceirização de TI
apresenta retorno do investimento realizado no longo prazo. Um dos papéis desempenhados
por uma equipe de TI terceirizada é avaliar constantemente o desempenho e o consumo dos

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equipamentos para sugerir melhorias e aquisições que ajudam a empresa a obter economia de
consumo e aumento de produtividade que resultam em crescimento e rentabilidade para o
negócio.
Todas as vantagens acima possibilitam a empresa alcançar um bem maior, que é
manter seus esforços e equipes direcionados para o negócio da empresa.
Os Níveis de Serviços Aceitos, ou SLA (Service Level Agreement), é a parte do
contrato de serviços que a Empresa Champions Indústria Farmacêutica S.A. faz com outras
entidades, no qual o nível da prestação de serviço é definido formalmente. Na prática, o termo
é usado no contexto de tempo de entregas de um serviço ou de um desempenho específico.
Os SLA são baseados na qualidade dos serviços entregues por TI; com isso, faz-se
necessária a descrição de itens de qualidade e critérios de cobrança/descontos constantes no
contrato entre clientes e fornecedores. Estes níveis são importantíssimos para a continuidade
de serviços, produtos e processos relacionados com o tema em questão. Para que os serviços
venham a ser cumpridos com presteza, as empresas adotam o SLA como ferramenta para
atingir as necessidades dos clientes, tais como: qualidade de serviço, critérios de cobrança,
manutenção dos processos de atendimento e o devido recebimento de relatórios referentes ao
SLA contratado.
11. PLANO DE SUPORTE CONTRATAÇÂO DE PESSOAL.
A primeira e importante etapa de aplicação de pessoas nas atividades para as quais
foram contratadas é a orientação. Nesse sentido, ganha importância a integração de pessoas ao
desenvolvimento Organizacional, essencial à sobrevivência das empresas e instituições.
11.1 Orientação às Pessoas.
A orientação vale tanto para funcionários novos como também para os antigos.
Orientar significa encaminhar, guiar, indicar o rumo a alguém, reconhecer a situação do lugar
onde ele se acha para então guiá-lo no caminho.

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11.2 Desenvolvendo Pessoas.
Primeiro, é importante destacar que o valor criado por uma organização reside no
conhecimento acumulado das pessoas que a integram, o que é expresso na forma de produtos
e serviços comercializados. O sucesso da organização vem, por isso, do quantoseus
colaboradores empregam suas habilidades em prol dela. A partir desse ponto, a capacitação e
atualização continuada traduzem-se em operações mais eficientes.
12. PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÒCIO – PCN.
O objetivo deste documento é estabelecer um conjunto de procedimentos para garantir
a continuidade dos processos e serviços vitais da Champions, ainda que sob o impacto de um
desastre, súbito e inesperado, previamente identificado.
Este plano tem como escopo garantir a continuidade dos processos e serviços de
custódia qualificada e de controladoria dos ativos e passivos, oferecidos pela Champions,
utilizando-se dos serviços de Data Center e de Hospedagem contratados da empresa Trevo IT.
12.1 Ativação de Contingência.
A organização deve estar preparada para enfrentar as situações de contingências que
tornam indisponíveis os ativos de informação. É necessário que a organização tenha certa
maturidade no processo de GCN, possuindo indicadores que permitem medir e gerenciar os
processos do PCN.
O objetivo do Plano de Continuidade de Negócios é determinar os pontos críticos das
áreas de TI e do negócio da organização. O processo de GCN deve obter e analisar as
informações que vão resultar numa estratégia integrada e com um plano de ação
correspondente para reagir a um incidente não programado.
A organização deve identificar os processos de negócios que compreendem um
conjunto de atividades realizadas na organização, associadas às informações que manipula,
utilizando os recursos e a estrutura da organização.

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A organização passou a compreender a importância da continuidade do negócio após
os ataques terroristas ao World Trade Center, ocorrido em 11 de setembro de 2001 em Nova
Iorque, onde algumas organizações deixaram de existir com a tragédia ou, por não possuírem
um plano de continuidade de negócios ou, por terem um plano se utilizando dos recursos da
torre ao lado. Após esse evento pergunta deixou de ser, “Qual a probabilidade disso
acontecer?” e passou a ser, “E se isso acontecer?”.
12.2 Estruturas do plano de continuidade de negócios.
O PCN deve apontar quais os processos críticos de TI que suportam o negócio da
organização e os procedimentos necessários para evitar ou mitigar a indisponibilidade dos
serviços de TI, de forma que os processos possam ser recuperados no menor intervalo de
tempo possível e de acordo com as prioridades do negócio, após a ocorrência de um desastre.
A organização define o escopo e descreve o cenário atual levando em conta o nível de
maturidade que se encontra. Consideramos um plano completo, onde vão existir diversas
etapas e versões cada uma melhor do que a anterior. A diretoria administrativa como
patrocinadora do plano, tem conhecimento da abrangência e das limitações do plano.
12.3 Avaliações de ameaças e riscos.
A organização irá realizar uma análise das ameaças e riscos considerando o escopo e
cenário pré-definidos. A avaliação será medida com valores qualitativos (alto, médio, baixo) e
a avaliação deverá contar com a avaliação de mais de uma pessoa contida no comitê.
As consequências de desastres, falhas de segurança, perda de serviços e
disponibilidade de serviços, passam pelo processo de análise de impacto nos negócios.
A análise de impacto nos negócios irá mapear os seguintes itens:
Quantificar impactos financeiros, de imagem e operacionais; Processos de negócio
críticos e suas prioridades: Dependências internas e externas; Recursos críticos; Prazos para
impacto severo.

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A análise de impacto trará respostas para as questões, tais como, qual o tempo de
indisponibilidade que o negócio suporta?
Baseados nas informações obtidas nas etapas anteriores devem ser avaliados as
diversas soluções para processamento da informação. A opção mais adequada deve ser
utilizada na implementação.
Criaremos um conjunto de documentos e manuais que permitirão as pessoas e
membros do comitê, no caso de uma situação de contingência, seguir as instruções para
solucionar o incidente.
O PCN será um conjunto de documentos normativos que devam descrever de forma
clara, concisa e completa dos riscos, as pessoas e suas responsabilidades conforme:
Gerenciamento dos elementos de emergência;
Procedimento de resposta à emergência;
Documentos de suporte;
Identificar desafios e priorizar atividades;
Plano de teste e de manutenção;
Plano de administração/gerenciamento de crise;
Checklist do Plano de Continuidade de Negócios;

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13. CONCLUSÃO
Após elaborar o Projeto podemos concluir que as fases para implementar, uma
Infraestrutura são complexas e exigem um estudo profundo de cada etapa do Projeto ,
Gerenciar a Infraestrutura expor seus principais objetivos e necessidades seria uma pratica
quase que impensável sem um Software adequado para organizar e pontuar cada fase do
projeto .
Elaborar um Orçamento e com um planejamento para conclusão das fases do projeto
são extremamente importantes para viabilizar o Projeto ,sendo que mesmo com todo estudo e
planejamento não podemos definir exatamente quanto tempo e dinheiro serão necessários para
concluir todas as fases do projeto , porem podem nos dar uma ideia de quanto tempo e
dinheiro serão gastos .
Definirmos que se toda implantação será realizada com Mao de Obra própria ou
terceira , é muito importante para definição e elaboração de prazos e contratos que possam dar
o suporte que toda estrutura necessita .
Realizar um planejamento para definir pessoal , desde da contrataça ate a definição
para treinamentos e desenvolvimento de funcionários se mostrou de uma extrema importância
para empresa.

41
14. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BAPTISTA, Cristiane Meiler; Redes de Computadores e Telecomunicações: conteúdo
programático Unip.
BERNERS-LEE, Tim. Semantic Web roadmap. Disponível em: <http://www.w3.org/TR/owl-
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