Manual Calcadista Parte2
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SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 81
SESMT/CIPA/PPRACalçados X ltda.
I. NR-04 – SESMT – Serviço Especializado emEngenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
A indústria Calçados X ltda. deverá constituir o SESMT de acordo com a NR-04, como segue:
engenheiro de segurança – 1*médico do trabalho – 1*técnicos de segurança – 3
* tempo parcial (mínimo 3 horas)
II. NR-05 – CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
A indústria Calçados X ltda. deverá constituir a CIPA conforme as determinações da NR-05, como segue:
Representantes dos Empregados (eleitos em escrutínio secreto):6 efetivos5 suplentes
Representantes do Empregador (indicados pelo empregador):O empregador deverá garantir que seus indicados tenham representação necessária
para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde notrabalho analisadas na CIPA.
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Quadro 8 – Arranjo físico: Calçados X ltda.Representação do mapa de risco
Postura econfortotérmico
Almoxarifado
Injetoras
Expedição
Distribuição
Preparação / Pesponto
Corte
Este
ira M
onta
gem
Modelagem
ManutençãoOléo mineral
Ruído
RuídoRuído
Ruído
Ruído
Ruído
Ruído
Postura econfortotérmico
Perfuração,corte das mãose iluminamento
MoinhoRuído
Ruído
Incêndio,explosão,
queda,arranjo físico eiluminamento
Produtosquímicosem geral
Ruído
Bordados
RuídoRevisão
Pré-fresado
Queda ,iluminamento earranjo físico
Postura econfortotérmico
Postura econfortotérmico
corte das mãos eiluminamento
Perfuração ecorte das mãos
Vaporesorgânicos Postura e
confortotérmico
Perfuração,corte das
mãos, batidas,e iluminamento Perfuração e
iluminamentoPostura econfortotérmico
arranjo físico eiluminamento
Vaporesorgânicose poeiras
Postura econfortotérmico
Batidas,prensamento
Graxas esolventes
Perfuração,corte das
mãos, batidas,e iluminamento
Ruído eVibração
Postura econfortotérmico
Corte dasmãos, batidas,arranjo físico eiluminamento
Postura econfortotérmico
Vaporesorgânicos
Postura econfortotérmico
Prensagemdas mãos,
queimadurasiluminamento,corte e batida
Vaporesorgânicose poeiras
Vaporesorgânicose poeiras
Postura econfortotérmico
Prensagemdas mãos,
queimadurasiluminamento,corte e batida
Postura econfortotérmico
Depó
sito
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Postura econfortotérmico
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7010
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Risco Pequeno
Risco Médio
Risco GrandeRiscos Físicos
Riscos de AcidentesRiscos ErgonômicosRiscos BiológicosRiscos Químicos
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PPRAPrograma de Prevenção de Riscos Ambientais
Calçados X ltda.
São Paulo, 99 de janeiro de 9999Calçados X ltda.Rua Sapatos Felizes, 99
At.: Sr. Diretor Sapato
Vimos, por meio desta, encaminhar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRApara sua análise e providências cabíveis no que tange ao cumprimento das ações propostas,conforme consta no cronograma aprovado por V.Sa., em reunião datada em dia/mês/ano.
O programa deverá ser alterado quando houver mudança no processo de trabalho, arranjofísico, maquinário, exposição a outros riscos ocupacionais ou mudança do ramo de atividade.
É de responsabilidade da empresa comunicar a este departamento tais mudanças. Colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
De acordo,Salto Silva
Responsável pela Empresa Engenheiro de Segurança
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Índice
I. Objetivo
II. Apresentação
III. Levantamento da empresa
IV. Histórico4.1 Forma do documento4.2 Riscos ambientais
V. Planejamento do PPRA
VI. Prioridades e metas de avaliação e controle6.1 Prioridades6.2 Implantação de medidas de controle e avaliação de
sua eficácia6.3 Registro e divulgação dos dados
VII. Estrutura da empresa
VIII.Reconhecimento dos riscos8.1 Análise qualitativa8.2 Análise quantitativa
IX. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação9.1 Implantação das medidas de controle e avaliação de
sua eficácia9.2 Cronograma proposto
X. Conclusão
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I. Objetivo
Em atendimento à Portaria 3.214, Norma Regulamentadora nº 09, estamos desenvolven-do o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais na Indústria de Calçados X ltda.
Este documento constitui um compromisso da empresa com sua comunidade, tendo co-mo objetivo primordial a preservação da saúde e da qualidade de vida de seus funcionári-os através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscosambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, considerando aproteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
A empresa assumirá o compromisso de que o conteúdo deste documento seja efetiva-mente cumprido, sendo de sua responsabilidade a execução do presente Programa.
Os trabalhadores deverão estar cientes dos riscos a que estão expostos, atendendo assimà legislação vigente e viabilizando a participação de todos, empregador e empregados, na im-plantação e execução do PPRA para que o Programa atinja o seu objetivo.
II. Apresentação
Foi executada a cobertura de um ciclo de trabalho, no qual fui (fomos) recepcionado(s) por:
Sr. Diretor Sapato DiretorSr. Chefe Depe Chefe de Departamento PessoalSr. Gerente Sapatos Gerente de Produção
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III. Levantamento da empresa
Razão Social: Calçados X ltda.Local da Visita: Rua Sapatos Felizes, 99CEP: 99999-999Telefone: 0XX-99-999-9999Fax: 0XX-99-999-9999CGC: 99.999.999/0001-10Inscrição Estadual: 999.999.999-999Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) NR-05: 19.3N° Funcionários: 600Grau de Risco: 03Número da CIPA: 009260Eleição: 09/03/9999Posse: 09/04/9999Área Construída: 2.583 m2
Área do Terreno: 8.600 m2
Piso: CerâmicaParede: Alvenaria revestida em cerâmicaCobertura: Telha de fibrocimentoAeração: NaturalIluminação: Natural e artificialHorário de Trabalho: Administrativo: 08:00-12:00/13:00-17:00h
Produção: 06:00-11:00/13:00-16:00h
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IV. Histórico
Planejar as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do período de janeiro adezembro de 9999 objetivando a prevenção dos riscos ambientais, levantados através devárias ações, com a participação de toda a comunidade.
O Programa, além de cumprir o seu objetivo principal, que é preservar a saúde e aintegridade dos trabalhadores, deve também considerar a proteção do meio ambiente e dosrecursos naturais existentes.
■ 4.1. Forma do DocumentoTrata-se de um planejamento de ações integradas com os setores responsáveis pelo
desenvolvimento do Programa, principalmente com o Programa de Controle Médico deSaúde Ocupacional.
■ 4.2. Riscos AmbientaisSão considerados como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ouintensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
4.2.1. Agentes Físicos são diversas formas de energia a que possam estar expostos ostrabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas externas,radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
4.2.2. Agentes Químicos são substâncias compostas ou produtos que possam penetrarno organismo pela via respiratória, na forma de poeira, fumo, névoas, neblinas, gases ouvapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serabsorvidos pelo organismo, através da pele ou por ingestão.
4.2.3. Agentes Biológicos são bactérias, fungos, bacilos, parasitas protozoários, vírus,entre outros.
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V. Planejamento do PPRA
■ Antecipação e Reconhecimento dos Riscos
5.1. A antecipação deverá envolver análise de projetos de novas instalações, métodos eprocessos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscospotenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
O processo de reconhecimento consiste em avaliar qualitativa e/ou quantitativamente osriscos ambientais existentes, devendo ser aplicáveis os seguintes itens:
a) identificação;b) determinação e localização das fontes geradoras;c) identificação das trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho; d) identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;e) caracterização das atividades e do tipo de exposição;f) obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento
da saúde, decorrentes do trabalho;g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na
literatura técnica;h) descrição das medidas de controle já existentes.
5.2. Sempre que necessário, deverá ser feita a avaliação quantitativa dos riscosenvolvidos, para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados naetapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;c) verificar a eficácia das medidas de controle.
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VI. Prioridades e Metas de avaliação e controle
■ 6.1. PrioridadesEstudos de todos os setores da empresa que apresentaram, na fase de antecipação e re-
conhecimento, risco potencial à saúde dos trabalhadores e ordenação destes em função daprioridade, levando em consideração o aspecto de gravidade do risco.
O controle, na medida do possível, deverá ser constituído de medidas de proteção cole-tiva, com objetivo de eliminar ou reduzir a formação ou a utilização dos agentes prejudici-ais à saúde.
■ 6.2. Implantação de Medidas de Controle e Avaliação de sua Eficácia
O estabelecimento de prioridades conterá todas as medidas necessárias e suficientespara eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais.
Sua eficácia deverá ser observada por meio de avaliações periódicas e análises por par-te do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que deverá subsidiar a reformu-lação, por ocasião do replanejamento.
■ 6.3. Registro e Divulgação dos Dados
6.3.1. Os registros dos dados constantes neste documento deverão ser mantidos por 20(vinte) anos, e o registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadoresinteressados, ou seus representantes, e às autoridades competentes.
6.3.2. Os dados deverão ser divulgados aos trabalhadores e conter os riscos ambientaisque possam ocorrer nos locais de trabalho, bem como informações sobre os meiosdisponíveis para preveni-los ou limitá-los.
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VII. Estrutura da empresa
A empresa Calçados X, localizada em terreno de 8.600 m2, com área construída de 2.573 m2, possui 600 funcionários e produz 4.000 calçados/dia.
A empresa está subdividida conforme os setores discriminados abaixo:
Setor Nº de funcionáriosAdministração 80 Almoxarifado/Depósito de inflamáveis 10 Modelagem 10Corte 70 Injetoras/Moinho 30 Bordado 20 Distribuição interna/externa 20 Preparação e pesponto 90Pré-fresado 60 Montagem/esteira 140 Controle de qualidade 20 Expedição 30 Manutenção 20
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SESMT/CIPA/PPRAQuadro 9 – Arranjo físico Calçados X ltda.
(identificação de pontos de nível de pressão sonora e nível de iluminação).
Almoxarifado
Moinho
Injetoras
Manutenção
Bord
ados
Preparação / Pesponto
Corte
Pré-fresado
Depó
sito
de
Infla
máv
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Este
ira M
onta
gem
2 51
6 7
3 4
8
9
11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
31 33 35 37 39 41 43 45 47 49
51 53 55 57 59 61 10
120
106
108
111110
116
118115
114113
112
121
123
125
127
Modelagem
Distribuição
Revisão
6364
6566
676869
71
7270
160
Expedição
12
180
14 16 18 20 22 24 26 28 30
32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
52 54 56 58 60 62122
124
126
128
177172171
170173
169
176
178 175174
179
212
213
215
214
109
107
211
210209208207
206205
204203
202201200
199
196
198
197
195194
193
192
191
190189188
187186
185
184
183182
181
161 162
163 164
168 159
166 167165
73 7574 76
77
78 105
79
81
83
84
88
93
95
102 100
10110310494
91
90
87
82
80
85
8689
92
9697
9899
130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140
141 142 143 144 145 146 147 148149150151 152
129
153
154 158157
156
155
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SESMT/CIPA/PPRAQuadro 10 – Fluxograma da indústria Calçados X ltda.
Modelagem CorteDepósito deInflamáveis
Bordado
DistribuiçãoMontagem
Injetoras
Pré-fresado
Almoxarifado
Expedição Manutenção
Preparação ePesponto
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VIII. Reconhecimento dos riscos
■ 8.1. Análise Qualitativa
■ Setor Recebimento/Almoxarifado
Máquinas e equipamentos: carrinho hidráulico, “pallets”, escadas portáteis,microcomputador, mesa, bancada, máquina de classificar couro, máquina de medir couro.
Nº de funcionários: 10
Quadro 11 – Funções: almoxarife e auxiliares.
Quantificação: medições de ruído e iluminação.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras.
Atividades Riscos
Organiza e/ou executa os trabalhosde almoxarifado, como recebimento,estocagem, distribuição, registro einventário de matérias-primas emercadorias compradas oufabricadas, supervisão do depósitode inflamáveis
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura,carregamento de objetos econforto térmico Acidentes: quedas, arranjo físico, eletricidade, incêndio eexplosão
Funções
Almoxarife
Auxilia o setor no que for necessário
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura,carregamento de objetos econforto térmico Acidentes: quedas, arranjo físico, eletricidade, incêndio eexplosão
Auxiliar
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■ Setor Planejamento/Modelagem
Máquinas e equipamentos: pranchetas, máquinas de pesponto, de corte, facão,chanfradeira, bancada, computadores e mesa.
Nº de funcionários: 10
Quadro 12 – Funções: modelista, auxiliar de modelagem e pespontadeira.
Quantificação: medições de ruído, calor, agentes químicos e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômicos; colocar iluminação suplementar; pintar o ambiente com cores claras;adquirir banqueta e cadeira ergonômicas com encosto lombar, com regulagem de altura eprovidenciar descanso para os pés.
Atividades RiscosConfecciona matrizes de calçadosseguindo desenhos eespecificações, utilizando madeira,metal ou papelão para guiar o cortee a montagem das diferentes partesdos calçados
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: perfuração e cortedas mãos
Funções
Modelista
Auxilia o setor no que fornecessário, corta, costura, carimbae cola
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: perfuração e cortedas mãos
Auxiliar demodelagem
Utiliza a máquina pespontadeira,chanfradeira, para fazer a costurado cabedal e desbaste das peças
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: perfuração e cortedas mãos
Pespontadeira
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■ Setor Corte
Máquinas e equipamentos: balancins e bancadas.
Nº de funcionários: 70
Quadro 13 – Funções: cortadores e auxiliar de corte.
Quantificação: medições de ruído, calor e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras; protetor auricular de inserção ou con-cha; colocação de assentos para serem utilizados por todos durante as pausas.
Atividades RiscosOrganiza e/ou executa os trabalhosde almoxarifado, como recebimento,estocagem, distribuição, registro einventário de matérias-primas emercadorias compradas oufabricadas, supervisiona do depósitode inflamáveis
Fisico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte das mãos eeletricidade
Funções
Cortador
Auxilia na execução das mesmastarefas do cortador no que for necessário
Fisico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte das mãos eeletricidade
Auxiliar de corte
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■ Setor Bordado
Máquinas e equipamentos: bancadas de preparação e máquinas de bordar
Nº de funcionários: 20
Quadro 14 – Funções: bordadeiras e auxiliares de bordadeira.
Quantificação: medições de ruído, calor e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; rebaixar ascalhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras;protetor auricular de inserção ou concha; treinamento; colocação de assentos para seremutilizados por todos durante as pausas.
Atividades Riscos
Recebe a ordem de serviço, com omodelo do desenho a ser bordado
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte das mãos eeletricidade
Funções
Bordadeira
Auxilia a bordadeira no que fornecessário
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte das mãos eeletricidade
Auxiliar debordadeira
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SESMT/CIPA/PPRA
■ Setor Injetoras e Moinho
Máquinas e equipamentos: moinho, injetora.
Nº de funcionários: 30
Quadro 15 – Funções: operadores de injetoras, operadores de moinho e ajudantes gerais.
* Emissão de gases tóxicos que ocorre com o descontrole da temperatura.
Quantificação: medições de ruído, calor e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras; implementação de sistema de ventila-ção geral diluidora; utilização de protetor auricular; isolamento do moinho; treinamento pa-ra carregamento de peso; uso de luvas apropriadas; providenciar suporte para sacos de li-xo para uso na moagem.
Atividades Riscos
Opera máquina injetora, manejandodispositivo de controle para moldar
Fisico: ruído, calor eiluminamentoQuímico: vapores*Ergonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte, queimadura,prensagem das mãos eeletricidade
Funções
Operador deinjetoras
Opera máquina de moinho, paramoagem de plástico e resíduos aserem utilizados nas injetoras
Fisico: ruído e iluminamentoQuímico: poeirasErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte dos dedos emãos e eletricidade
Operador demoinho
Auxilia o setor no que for necessário
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: poeirasErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: corte, queimadura,prensagem das mãos,eletricidade
Ajudante geral/Misturador
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SESMT/CIPA/PPRA
■ As injetoras deverão atender às cláusulas estipuladas na Convenção Coletiva de Segu-rança e Saúde das Máquinas Injetoras de Plásticos no que tange às proteções neces-sárias e à capacitação dos operadores das máquinas injetoras por meio de cursos.
■ Os controles termostáticos devem ser constantemente checados para evitar falhas nosistema que acarretem temperaturas acima da faixa de 200 a 300 °C. Desta forma, osprodutos da degradação térmica não são liberados para o local de trabalho.
■ Os trabalhadores que manipulam misturadores e moinhos em geral estão expostos apoeiras suspensas no ar e deverão utilizar protetor respiratório apropriado.
■ Setor Distribuição Interna e Externa
Máquinas e equipamentos: bancadas, mesa e microcomputador.
Nº de funcionários: 20
Quadro 16 – Funções: encarregado de distribuição e ajudante de distribuição.
Quantificação: medições de ruído, calor e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudo ergonômico; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintaro ambiente com cores claras; utilização de protetor auricular; nivelamento do piso; melhoriado arranjo físico.
Atividades RiscosDistribui o serviço para o setor depreparação e pespontointernamente e externamente (deacordo com o pedido)
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico, queda
Funções
Encarregado dedistribuição
Auxilia o setor no que for necessário
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Ajudante dedistribuição
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SESMT/CIPA/PPRA
■ Setor de Preparação e Pesponto
Máquinas e equipamentos: máquina de costura, de rebater costura, de virar,ziguezague, waster, overloque, de debruar, de refilar, de prensar fivelas, rachadeira, chan-fradeira, interteladeira, picotadeira, pespontadeira e bancada.
Nº de funcionários: 90
Quadro 17 – Funções: pespontadeira, chanfradeira, overloquista, refiladora, auxiliarde produção, picotadeira e passadora de cola.
Atividades Riscos
Executa o serviço de costura docabedal e acabamento em geral emmáquinas apropriadas
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: perfuração e cortedas mãos
Funções
Pespontadeira
Opera máquinas de overloque,fazendo a junção das peças
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Overloquista
Opera máquinas de refiladeiras paracortar os detalhes que compõem oscalçados
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Refilador
Chanfra as laterais das peças decouro de várias espessuras parafacilitar o processo de união destas
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Chanfradeira
Perfura o couro com vazadores devários modelos e tamanhos para darum efeito visual ao calçado
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: ferimento das mãos,arranjo físico e queda
Picotadeira
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista100
SESMT/CIPA/PPRA
(continuação – quadro 17)
Quantificação: medições de ruído, calor, agentes químicos e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras; utilização de protetor auricular; sistemade ventilação geral diluidora (a pesquisar); adquirir cadeiras ergonômicas.
Atividades Riscos
Auxilia em todas as tarefasexistentes no setor
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmicoAcidentes: arranjo físico e queda
Funções
Auxiliar deprodução
Passa cola manualmente nosdetalhes dos calçados
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmicoAcidentes: arranjo físico e queda
Passador de cola
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 101
SESMT/CIPA/PPRA
■ Setor Pré-fresado
Máquinas e equipamentos: prensas, balancins, fresa, lixadeiras, equalizadeira, bla-queadeira e máquina de desenhar sola.
Nº de funcionários: 60
Quadro 18 – Funções: cortador, fresador, desenhador de fundo de sola, blaqueador,ajudantes de produção, preparador de vira, preparador de salto e lixador.
Atividades Riscos
Executa a função de montagem dassolas e palmilhas de acordo com alinha de produção, corte, colagem,prensagem etc.
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Funções
Ajudante deprodução
Utiliza-se do balancim para cortar asola, entressola, enchimento
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Cortador
Utiliza a máquina ziguezague, quefaz o desenho e a fantasia que vaiem volta do solado
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: perfuração, arranjofísico e queda
Desenhador de sola
Chanfra as laterais das peças decouro de várias espessuras parafacilitar o processo de união destas
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: perfuração, arranjofísico e queda
Chanfradeira
Faz a cama de salto, escala, confere,racha e equaliza a espessura docouro
Físico: ruído, vibração eiluminamentoErgonômico: postura e confortotérmicoAcidentes: arranjo físico e queda
Fresador
Faz a costura do solado do sapato
Físico: ruído, vibração eiluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico, quedae ferimento nas mãos
Blaqueador
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(continuação – quadro 18)
Quantificação: medições de ruído, calor, agentes químicos e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras; uso de óculos de segurança paratrabalhos na lixadeira; utilização de protetor auricular; sistema de ventilação geral diluidorae/ou local exaustora (a pesquisar).
Atividades Riscos
Desbasta o excesso do contorno dosolado e salto, dá melhoracabamento ao solado e à giga
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: poeirasErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico, quedae ferimento nas mãos
Funções
Lixador
Passa cola (PVC) no canal do soladoe prepara-o para a colagem da virae do cabedal
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Aplicador de cola
Passa a cola-base para colagem davira
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Preparador de vira
Escala e aspera o salto paracolagem
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico e queda
Preparador de salto
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■ Setor de Esteira/Montagem
Máquinas e equipamentos: máquina de grampear palmilhas, máquina de moldarcontraforte, molina, máquina de fechar lado, blaqueadeira, lixadeira, prensa de calcanhar,rex, charuto, máquina de pregar salto, forno, lustradora, cabine de pintura e bancadas.
Nº de funcionários: 140
Quadro 19 – Funções: montadores e ajudantes gerais, blaqueadores, molineiros,operadores de rex, enfumaçadores, montadores de contraforte, pregadores de
palmilha, enbonecadores, prensistas.
Atividades Riscos
Executa a montagem manual dosapato de acordo com a linha deprodução
Fisico: ruído, vibração eiluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmicoAcidentes: ferimento das mãos
Funções
Montador
Auxilia o setor no que for necessário(colagem, colocação de acessórios)e na operação de prensa sorveteira
Fisico: ruído, vibração eiluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmicoAcidentes: ferimento das mãos
Ajudante geral
Trabalha na blaqueadeira, fazendo aunião do cabedal ao solado
Fisico: ruído, vibração eiluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: ferimento das mãos eeletricidade
Blaqueador
Trabalha na máquina molina,fazendo a moldagem do cabedal aosolado
Fisico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: eletricidade
Molineiro
Utilizando a máquina rex, retira asrugas do sapato
Físico: ruído, vibração eiluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: ferimento das mãos edo rosto e eletricidade
Operador de rex
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(continuação – quadro 19)
Quantificação: medições de ruído, calor, agentes químicos e iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintar o ambiente com cores claras; utilização de protetor auricular; sistemade ventilação geral diluidora (a pesquisar); sistema de ventilação local exaustora naslixadeiras e politrizes (no aguardo destas providências deverá ser utilizado protetorrespiratório com filtro para poeiras); implementar as pausas, e revezamento de atividades;adquirir luvas sem falange distal e óculos de segurança; creme protetor para as mãos paraas atividades de pintura; providenciar suporte de apoio para a peça a ser pintada peloenfumaçador; uso de creme protetor para pintura em geral.
Atividades Riscos
Executa a pintura do sapato,aplicando intermediário (fixador debrilho), utilizando-se da cabine depintura
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: vapores orgânicosErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: dermatite de mãos eeletricidade
Funções
Enfumaçador
Trabalha na lixa boneca, dandopolimento à giga e ao salto
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: ferimento das mãos eeletricidade
Embonecador
Molda o contraforte no cabedal
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: ferimento das mãos eeletricidade
Montador de contraforte
Fixa a palmilha no molde com amáquina de pregar tacha e ajuda amontar manualmente a palmilha
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: ferimento das mãos eeletricidade
Pregador de palmilha
Trabalha na prensa sorveteira paradar o choque térmico no calçado
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: eletricidade
Prensista
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■ Setor Controle de Qualidade
Máquinas e equipamentos: bancadas.
Nº de funcionários: 20
Quadro 20 – Funções: inspetor de qualidade e auxiliares.
Quantificação: medições de iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudo ergonômico; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintaro ambiente com cores claras.
Atividades Riscos
Controla as peças produzidas no quetange à qualidade e à resistência
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico
Funções
Inspetor dequalidade
Auxilia o inspetor no que fornecessário
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico
Auxiliar
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■ Setor Embalagem/Expedição
Máquinas e equipamentos: fitadeira, máquina de fita de goma, bancadas.
Nº de funcionários: 30
Quadro 21 – Funções: encarregado de expedição, embalador e auxiliares.
Quantificação: medições de ruído, iluminamento.
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudo ergonômico; rebaixar as calhas de iluminação a uma altura de 2,80 m do piso; pintaro ambiente com cores claras; utilização de protetor auricular para os operadoresde fitadeiras.
Atividades Riscos
Coordena as atividades do setor,conforme os pedidos recebidos
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico
Funções
Encarregado deexpedição
Monta as embalagens, separa oslotes dos clientes, embala edespacha
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico
Embalador
Auxilia nos serviços inerentes aosetor
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico
Auxiliar
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■ Setor Manutenção
Máquinas e equipamentos: torno, furadeira bancada, esmeril, bancada elétrica,escadas portáteis e lixadeira.
Nº de funcionários: 20
Quadro 22 – Funções: encarregado de manutenção, mecânico de manutenção,eletricista e ajudantes gerais.
Quantificação: medições de ruído, iluminamento.
Atividades Riscos
Coordena os funcionários do setor,expedindo ordens de serviço
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: arranjo físico
Funções
Encarregado demanutenção
Executa todos os serviços demanutenção elétrica
Físico: ruído e iluminamentoErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: queda, ferimento dasmãos e eletricidade
Eletricista
Auxilia nas tarefas elétricas emecânicas em geral
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: graxas e solventesBiológico: oléo mineralErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: dermatite de mãos,eletricidade e ferimento dasmãos
Ajudante geral
Executa os serviços de manutençãodas máquinas e equipamentos emgeral
Físico: ruído e iluminamentoQuímico: graxas e solventesBiológico: oléo mineralErgonômico: postura e confortotérmico Acidentes: dermatite de mãos,eletricidade e ferimento dasmãos
Mecânico demanutenção
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Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudos ergonômico e de eletricidade; pintar o ambiente com cores claras; protetor auricularde inserção ou concha; creme protetor para as mãos; utilizar protetor respiratório com filtrocontra vapores orgânicos por ocasião do manuseio de solventes; utilização de óculos desegurança para as operações em tornos, furadeiras, lixadeiras etc. Para o eletricista,providenciar botas de segurança sem ilhoses e com biqueira de aço, porta-ferramentas,luvas de alta tensão, exigir a qualificação do profissional e cinto de segurança para serviçosem altura, adquirir calçados de segurança com biqueira de aço para os serviços demanutenção mecânica.
■ Setor Administração
Máquinas e equipamentos: computadores e impressoras, copiadoras, mesas.
Nº de funcionários: 80
Medidas de controle: instrução de segurança; exame médico periódico; elaboração delaudo ergonômico; reorganização do arranjo físico (embutir as fiações que se encontramexpostas em régua); adquirir cadeiras ergonômicas com encosto lombar e regulagem dealtura; observar posição ergonômica, mobiliários e equipamentos necessários (cadeiras,mesas, suporte para os pés, punhos etc.) no uso do computador.
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Quadro 23 – Funções: gerente financeiro, chefe do departamento pessoal, gerentede vendas, contador, secretárias, vendedores, auxiliares administrativos, telefonista,
office boy.
Atividades RiscosExerce a gerência das operaçõesfinanceiras da empresa, trabalhandoem escritório e utilizando ocomputador para consultas
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Funções
Gerentefinanceiro
Chefia as atividades relacionadas auma seção de pessoal, organizandoe orientando os trabalhosespecíficos. Uso demicrocomputador é eventual.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Chefe dodepartamento
pessoal
Organiza e dirige os trabalhosinerentes à contabilidade daempresa, trabalhando em escritório,utilizando o microcomputador paraconsultas
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Contador
Executa tarefas relativas aanotação, redação, utilizando omicrocomputador com freqüência,atendimento de telefone eagendamento das atividades
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Secretárias
Executa serviços de atendimento aclientes em seus estabelecimentoscomerciais. O trabalho édesenvolvido, basicamente, fora daempresa
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Vendedores
Executa os serviços gerais deescritório, separação e classificaçãode documentos, digita textos e dásuporte em toda a parteadministrativa
Físico: iluminamentoErgonômico: postura e esforçorepetitivoAcidentes: quedas e arranjofísico
Auxiliaresadministrativos
Exerce a gerência das atividadesrelacionadas a vendas, desenvolveseu trabalho externamente e dentroda empresa
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Gerente devendas
Maneja mesa telefônica paraestabelecer comunicações internas,locais e interurbanas
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Telefonista
Executa serviços externos (debanco, entrega de material)
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: quedas e arranjofísico
Office boy
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8.2. Análise Quantitativa
8.2.1. Instrumental e Metodologia
A. Níveis de Pressão Sonora (ruído)Os níveis de pressão sonora foram quantificados utilizando-se decibelímetros,
previamente calibrados.As leituras foram efetuadas no circuito de compensação “A” e no circuito resposta lenta,
para ruído contínuo, na altura da zona auditiva dos trabalhadores, de acordo com asinstruções da Norma Regulamentadora nº 15, Anexo 01 (quadro 24).
B. Dosimetria de RuídoFoi quantificada utilizando-se dosímetros, previamente calibrados.As leituras foram efetuadas no circuito de compensação “A” e no circuito de resposta
lenta, na altura da zona auditiva dos trabalhadores (quadro 26).Se, durante a jornada de trabalho, ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruídos
de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos, combinados, de forma que, sea soma das seguintes frações:
exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância (quadro 25).Na equação acima temos: Cn, que indica o tempo total em que o trabalhador fica
exposto a um nível de ruído específico permissível; Tn, que indica a máxima exposiçãodiária segundo os limites de tolerância para ruído contínuo/intermitente.
C1 + C2 + C3…+ CnT1 + T2 + T3…+ Tn
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C. Níveis de Iluminamento (lux)Os valores de iluminamento mínimo em serviço para iluminação foram quantificados
utilizando-se o aparelho Luxímetro, marca Gossen Pan Lux Eletronic 2, de fabricação alemã.As leituras foram efetuadas de acordo com as instruções da Norma Regulamentadora nº
17, item 17.5.3, ou seja, medidas no campo de trabalho (quadro 24).
D. Exposição ao CalorPara a avaliação do calor foram utilizados os seguintes aparelhos:■ Termômetro de Bulbo Seco (tbs).■ Termômetro de Globo (tg).■ Termômetro de Bulbo Úmido Natural (tbn).■ Aparelho para medição de conforto térmico – Heat Stress Monitor, marca
Reuterstokes, modelo RSS 214 – e calibrador de fabricação canadense.■ Aparelho para medição de conforto térmico – Heat Stress Monitor, marca Quest,
modelo Q-15 – e calibrador de fabricação norte-americana.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15, em seu Anexo 3, a exposição foi avali-ada através do Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG). As medições foramefetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
E. Agentes QuímicosA exposição a solventes orgânicos na atmosfera de trabalho foi oriunda da evaporação
de formulações de solventes, colas, adesivos e tintas.Para a avaliação da concentração desses agentes químicos na atmosfera de trabalho,
foi realizada amostragem de ar passiva na zona respiratória dos trabalhadores, com amos-trador TRACEAIR OVM 2, marca K&M, e amostragem ativa no ambiente na altura da zonarespiratória dos funcionários, com bomba apropriada (Buck Genie, marca A. P. Buck), opera-da em baixo fluxo, tendo como coletor tubo de carvão ativado (SKG, modelo 226-01).
Foram amostrados trabalhadores pelo critério de grupos homogêneos* de exposição.
* Pessoas que executam funções semelhantes
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As análises das amostras foram realizadas em laboratório especializado, utilizou-se atécnica de cromatografia gasosa/coluna capilar. Os resultados foram expressos em concen-tração (ppm) de tolueno e n-hexano, solventes mais freqüentes nos insumos considerados.
Amostragem pessoal, ativa, na zona respiratória dos trabalhadores, com bomba marca“Buck Genie”, operada em baixo fluxo, tendo como coletor tubo de carvão ativado (méto-do NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health). Reamostragem no mes-mo indivíduo.
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento
■ Almoxarifado001 Medir área de couro 77 1000 1000002 Bancada de seleção do couro 1 74 1200 1000003 Mesa 1 74 700 500004 Mesa 2 74 1100 500005 Bancada de seleção do couro 2 74 1500 1000006 Bancada de seleção do couro 3 74 1450 1000007 Bancada de seleção do couro 4 74 1000 1000008 Corredor 74 80/100 200009 Bancada de apoio 75 90 300
■ Setor de Corte010 Mesa 80/86 140 500011 Balancim 82/87 1300 1000012 Bancada 82/87 350 1000013 Balancim 82/87 300 1000014 Bancada 82/87 390 1000015 Balancim 82/85 900 1000016 Bancada 82/85 700 1000017 Balancim 80/86 1400 1000018 Bancada 80/86 700 1000019 Balancim 80/84 900 1000020 Bancada 80/84 400 1000021 Balancim 81/87 900 1000022 Bancada 81/87 450 1000023 Balancim 81/86 900 1000024 Bancada 81/86 350 1000
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor de Corte (continuação)025 Balancim 81/85 1000 1000026 Bancada 81/85 400 1000027 Balancim 81/84 1300 1000028 Bancada 81/84 450 1000029 Balancim 81/84 550 1000030 Bancada 81/84 320 1000031 Balancim 80/83 1000 1000032 Bancada 80/83 450 1000033 Balancim 81/84 1200 1000034 Bancada 81/84 350 1000035 Balancim 81/84 1300 1000036 Bancada 81/84 250 1000037 Balancim 81/85 1000 1000038 Bancada 81/85 700 1000039 Balancim 81/85 1000 1000040 Bancada 81/85 450 1000041 Balancim 81/85 750 1000042 Bancada 81/85 450 1000043 Balancim 81/85 1000 1000044 Bancada 81/85 450 1000045 Balancim 81/85 800 1000046 Bancada 81/85 550 1000047 Balancim 81/84 1000 1000048 Bancada 81/84 400 1000049 Balancim 81/84 700 1000050 Bancada 81/84 400 1000
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor de Corte (continuação)051 Balancim 81/85 1000 1000052 Bancada 81/85 450 1000053 Balancim 81/85 740 1000054 Bancada 81/85 490 1000055 Balancim 81/86 1000 1000056 Bancada 81/86 450 1000057 Balancim 81/86 900 1000058 Bancada 81/86 450 1000059 Balancim 81/87 1000 1000060 Bancada 81/87 380 1000061 Balancim 81/87 750 1000062 Bancada 81/87 200 1000
■ Setor de Revisão063 Bancada 1 80 1000 1000064 Bancada 2 80 750 1000065 Bancada 3 80 980 1000066 Bancada 4 80 980 1000067 Máquina de cortar aviamento 80/84 1000 1000068 Bancada de colagem de aviamento 75/80 350/450 500069 Bancada de pintura do afil 80 350 500070 Máquina para rachar fia 86/89 500 500071 Maquina lixadeira 96 350/450 500072 Cabine de pintura 80/86 550 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Pré-fresado073 Balancim 1 93 560 1000074 Bancada 1 93 600 1000075 Balancim 2 98 850 1000076 Bancada 2 98 800 1000077 Máquina equalizadora 93 800 500078 Máquina de rachar 90 1000 500079 Máquina fresa 91/95 400 500080 Máquina cama de salto 84 450 500081 Máquina de desenhar sola 85 800 500082 Máquina carimbadeira 85 800 500083 Máquina vira falsa 85 600 500084 Máquina de abrir canaleta 91 300 500085 Máquina de asperar 85/90 400 500086 Máquina de halogenar 84 300 500087 Máquina de passar cola 85/90 150 500088 Pinheirinho 85/90 300 500089 Máquina prensa 89/90 150 500090 Máquina de lixar/asperar 94 300 500091 Máquina de passar cola base 90 600 500092 Máquina de asperar borracha 90 700 500093 Máquina blaqueadeira 94 800 1000094 Máquina cola base 86 200 500095 Máquina cola vira/solado 86 300 500096 Máquina prensa 89/90 150 500097 Máquina lixação de giga 89 600 500098 Máquina boneca 1 91 700 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Pré-fresado (continuação)099 Máquina boneca 2 95 700 500100 Máquina de frisar 94 200 500101 Mesa de tinta 88 200 500102 Forno de aquecimento 88 300 300103 Máquina de queimar 88 800 500104 Máquina de lustrar 92 150 500105 Mesa de revisão 87 600 1000
■ Setor Injetoras106 Injetora 1 75/85 250 500107 Bancada 1 75/85 145 500108 Injetora 2 80/84 300 500109 Bancada 2 80/84 140 500110 Injetora 3 80/86 350 500111 Bancada 3 80/86 350 500112 Injetora 4 80/86 350 500113 Bancada 4 80/86 300 500114 Injetora 5 80/86 350/450 500115 Bancada 5 80/86 200 500116 Injetora 6 80/88 320 500117 Bancada 6 80/88 240 500118 Injetora 7 80/86 250/300 500119 Bancada 7 80/86 250/300 500120 Moinho 97 550 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Bordados121 Máquina Bordadeira 84 350 1000122 Bancada 83 250 1000123 Máquina bordadeira 84 250 1000124 Bancada 83 250 1000125 Máquina bordadeira 84 600 1000126 Bancada 84 550 1000127 Máquina bordadeira 85 700 1000128 Bancada 85 800 1000
■ Setor de Preparação/Pesponto129 Máquina de rachar peça 82 720 500130 Máquina chanfradeira 83 450 500131 Máquina chanfradeira 84 700 500132 Máquina chanfradeira 84 650 500133 Máquina chanfradeira 84 550 500134 Máquina chanfradeira 84 700 500135 Máquina chanfradeira 84 280 500136 Máquina chanfradeira 84 200 500137 Máquina chanfradeira 84 240 500138 Máquina chanfradeira 84 280 500139 Máquina chanfradeira 84 650 500140 Máquina chanfradeira 84 550 500141 Máquina auxiliar 84 700 500142 Máquina chanfradeira 84 720 500143 Máquina auxiliar 83 700 500144 Máquina auxiliar 83 500 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
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SESMT/CIPA/PPRA
Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor de Preparação/Pesponto145 Máquina rachadeira 84/85 700 500146 Bancada conferência 81 450/1000 1000147 Bancada conferência 81 300/900 1000148 Máquina carimbadeira 83/89 500 500149 Máquina carimbadeira 2 83/92 250 500150 Máquina carimbadeira 83/87 300 500151 Máquina carimbadeira 80/90 1000 500152 Máquina carimbadeira 82/89 750 500153 Máquina carimbadeira 82/92 500 500154 Máquina carimbadeira 80/88 750 500155 Máquina entertela 80/93 300 500156 Máquina cambradeira 80/88 380 500157 Máquina pesponto 85 800 1000158 Máquina pesponto 85 750 1000
■ Modelagem159 Bancada de corte 75 1000 1000160 Máquina carimbadeira 80/87 350 500161 Máquina entertela 80 400 500162 Máquina chanfradeira 80 450 500163 Bancada colagem 80 550 500164 Máquina pesponto 84 1000 1000165 Máquina ziguezague 86 1000 1000166 Máquina dobra tiras 80 1000 500167 Máquina tesoura 80 1000 500168 Bancada 80 1200 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Manutenção169 Mesa 70 700 500170 Esmeril 82 800 500171 Furadeira de bancada 80 700 500172 Bancada 75 700 500173 Torno mecânico 84 400 1000174 Torno revolver 85 750 1000175 Fresa 85 700 500176 Plaina 83 650 500177 Máquina de solda 82 300 200178 Bancada elétrica 81 600 500179 Bancada mecânica 81 450 500
■ Setor Montagem/Esteira180 Distribuição calçado na esteira 84/91 800 500181 Máquina asperar base 97 400 500182 Bancada de colagem 1 97 300 500183 Bancada de colagem 2 90 200 500184 Forno 92 300 500185 Máquina calceira 92 300 500186 Conformadeira de base 92 500 500187 Retirada de taxa manual 92 600 500188 Bancada queimar linha 93 400 500189 Politriz 95 300/500 500190 Bancada lavar calçado 94 300 500191 Politriz 94 250 500192 Cabine de pintura 1 97 700 1000
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Montagem/Esteira (continuação)193 Cabine de pintura 2 96 700 1000194 Cabine de pintura 3 96 500 500195 Lixadeira 97 250 500196 Bancada colagem 92 500 500197 Bancada monta caixa 89 300 500198 Máquina sorveteira 95 180 500199 Base para retirar da fôrma 89 180 500200 Máquina blaqueadeira 107 200 1000201 Máquina blaqueadeira 108 300 1000202 Puxar linha manual 106 750 500203 Bancada pintar canaleta 93 400 500204 Máquina politriz 93/97 1000 500205 Máquina pregar salto 103 100 500206 Cabine de pintura (cera) 95 700 1000207 Bancada colar calcanheira 95 300 500208 Máquina politriz 93 240 500209 Bancada para enrolar bambolim 93 220 500210 Máquina politriz 92 300 500211 Bancada de revisão 88 750 1000
■ Setor Expedição212 Bancada de revisão 72 700 1000213 Bancada de revisão 72 950 1000214 Mesa 70 800 500215 Bancada de encaixotamento 70 800 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Administrativo216 Mesa 1 65/75 300 500217 Mesa computador 65/75 800 500218 Mesa 2 65/75 550 500219 Mesa computador 65/75 750 500220 Mesa 3 65/75 650 500221 Mesa computador 65/75 600 500222 Mesa 4 65/75 350 500223 Mesa 5 65/75 380 500224 Mesa computador 65/75 350 500225 Mesa 6 65/75 300 500226 Máquina de datilografia 65/75 320 500227 Mesa computador 65/75 250 500228 Mesa 7 65/75 450 500229 Mesa 8 60/64 600 500230 Mesa computador 60/64 550 500231 Mesa 9 59 550 500232 Mesa computador 60 500 500233 Mesa 10 60 450 500234 Mesa computador 72 550 500235 Mesa 11 68 500 500236 Mesa 12 68 350 500237 Mesa computador 70 350 500238 Mesa 13 70 380 500239 Máquina de datilografia 65/74 450 500240 Mesa computador 72 430 500241 Mesa 14 70 500 500
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 24 – Resposta ao instrumental de ruído e iluminamento (continuação)
■ Setor Administrativo (continuação)242 Sala de reunião 50 350 300243 Sala de vendas 60/74 600 500244 Mesa computador 60/72 700 500245 Mesa do departamento de pessoal 60/74 650 500246 Mesa do contador 60/74 350 500247 Mesa contas a pagar 65/76 480 500248 Mesa contas a receber 65/76 520 500249 Mesa da secretária da diretoria 60 600 500250 Mesa do diretor técnico 60 620 500251 Mesa do diretor financeiro 60 620 500252 Sala da telefonista 70/82 300 500253 Mesa da recepcionista 70/82 750 500254 Mesa do diretor de produção 60/64 600 500
ABNT-NBR 5.413 – Norma brasileira registrada que visa estabelecer os valores deIluminação mínimos em serviço de luz artificial, em interiores, onde se realizam atividadesde comércio, indústria, ensino, esporte e outros.
Para análise do nível de pressão sonora foi usado o limite de tolerância para ruídocontínuo ou intermitente (quadro 25), de acordo com o Anexo 1 da Norma Regulamentadoranº 15.
Locais Nível de PressãoSonora dB(A)
Nível deIluminamento
NBR 5413 Mínimo LUXPonto
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Quadro 25 – Tabela que mostra o limite de tolerância para ruído
Nível deruído dB(A)
Máxima exposiçãodiária permissível
85 8 horas86 7 horas87 6 horas
89 4 horas e 30 minutos
91 3 horas e 30 minutos
93 2 horas e 30 minutos
95 2 horas
98 1 hora e 15 minutos
102 45 minutos
105 30 minutos
108 20 minutos
112 10 minutos
115 7 minutos
88 5 horas
90 4 horas
92 3 horas
94 2 horas e 15 minutos
96 1 hora e 45 minutos
100 1 hora
104 35 minutos
106 25 minutos
110 15 minutos
114 8 minutos
Fonte: NR-15
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B. Dosimetria de RuídoO critério de escolha dos postos que serão avaliados pela dosimetria é definido pelos fa-
tores “intensidade e oscilações de ruído de determinado posto de trabalho”, tendo comoobjetivo determinar a dose de ruído recebida pelo trabalhador durante sua jornada de tra-balho, além do que, trata-se de um documento legal que comprova a exposição ou não dotrabalhador aos limites estabelecidos por lei.
dB(A) Distribuição%
70 1,875 69,880 19,2
90 2,2
100 0,0
85 6,6
95 0,2
CumulativoDistribuição
%
100,098,228,4
2,6
0,2
9,2
0,4
dB(A) Distribuição%
70 0,075 0,480 15,3
90 17,9
100 0,1
85 19,5
95 46,9
CumulativoDistribuição
%
100,0100,099,6
64,8
0,0
84,3
46,9
Quadro 26A – Distribuição ecumulativo da dosimetria de
ruído do ponto B1.
Quadro 26B – Distribuição ecumulativo da dosimetria de
ruído do ponto B2.
B-1Nome: Sra. CalçadoFunção: PespontadeiraSetor: PespontoData: 06/12/2000Start: 07:00hEnd.: 11:00hRun.: 4:00hPause: 0:00hDose %: 15Dose 8h%: 48Lav dB(A): 79,6Max L dB(A): 101,0Max P dB(A): 138,9
B-2Nome: Sr. CalçadoFunção: Pregador de viraSetor: Pré-fresadoData: 14/02/2001Start: 07:25hEnd.: 10:32hRun.: 3:02hPause: 0:05hDose %: 118Dose 8h%: 311Lav dB(A): 93,1Max L dB(A): 101,4Max P dB(A): 127,9
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Observações: Legendas usadas na dosimetria de ruído
= 85 dB(A) = 100% Dose< 100% dentro dos limites por> 100% acima dos limites por
= Final da medição em
= Parada do tempo da medição horas/minutos
= Representa o valor em % da dose extrapoladaem um período de 8 horas
= É o nível de pressão sonora máximo para umperíodo de medição
= Início da medição em
= Tempo de medição em
= Representa a quantidade de energia recebidapelo trabalhador, expressa em porcentagemde dose permitida
= Representa a energia média do nível sonorodurante um período de medição, ou seja, o deruído estabilizado contínuo que tem a mesmaenergia acústica que o ruído medido durante omesmo intervalo de tempo
= É o pico de nível de pressão sonora máximopara um período de medição
8 horasDose 8 horasDose 8 horas
End
Pause
Dose 8%
Max L
Start
Run
Dose %
Lav ou Leq (nívelsonoro contínuo
equivalente)
Max P
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Com relação à dosimetria, foi utilizado para interpretação dos resultados o quadro 27 aseguir, conforme estabelece a norma da Fundacentro – NHT – 06 R/E, de 1985.
Quadro 27 – Avaliação da exposição ocupacional ao ruído.
C. Medições de CalorO único local passível de possuir fonte de calor nesta indústria calçadista será o setor
de injetoras (quadro 28). Para comprovar a inexistência desta fonte, a exposição ao calor foiavaliada através do “Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo” (IBUTG), conformedetermina a legislação.
Quadro 28 – Medições de calor.
IBUTG = Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo ºC.TBN = Temperatura de Bulbo Úmido Natural ºC.TBS = Temperatura de Bulbo Seco ºC.TG = Temperatura de Globo ºC.
Situação daExposição
ConsideraçãoTécnica da Situação
Nível deRecomendação
aceitável — desejável, não prioritária
Valor da Dose 8 horas(%)
10 a 50
Sala 4 – Área Produção – Injetora29,4 °C
SetorIBUTG
26,0 °CTBN33,5 °CTBS37,3 °CTG
ModeradoTipo de atividade
aceitável de atenção de rotina60 a 80
temporariamente séria preferencial90 a 100
inaceitável crítica urgente110 a 300
inaceitável de emergência imediataacima de 300
inaceitável,recomenda-se
interromperde emergência imediata
qualquer, havendoníveis individuais
acima de 115 dB(A)
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As medições foram efetuadas no local onde permanece o trabalhador, na altura da re-gião do corpo mais atingida. Foi considerado como atividade moderada o trabalho intermi-tente com períodos de descanso no próprio local (quadro 29).
Quadro 29 – Limites de tolerância, conforme NR-15 – Anexo 3
O valor obtido de 29,4 °C está acima do limite de tolerância de 26,7 °C.
D. Avaliação QuímicaAs concentrações de tolueno e n-hexano no ambiente de trabalho foram quantificadas
por amostragem ativa no ambiente à altura média da zona respiratória dos trabalhadores,obtendo os resultados apresentados no quadro 30.
No quadro 31 estão apresentadas as concentrações de tolueno e n-hexano das amostrascoletadas de forma passiva na zona respiratória dos trabalhadores.
Leve
Tipo de Atividade
Moderada Pesada
até 30,0 até 26,7 até 25,0
Regime de trabalho intermitentecom descanso no próprio local de
trabalho (por hora)
Trabalho contínuo
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,945 minutos trabalho15 minutos descanso
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,930 minutos trabalho30 minutos descanso
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,015 minutos trabalho45 minutos descanso
acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0Não é permitido o trabalho sem a adoçãodas medidas adequadas de controle
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Quadro 30 – Resposta ao instrumental e metodologia.
Amostragem ativa de áreas
13 25 <1025 19 <1037 31 <1049 14 1451 <10 1959 18 14
66 14 1972 <10 1163 39 2169 37 1863 28 22
142 25 21148 31 23138 14 19140 <10 33134 39 14130 18 22
75 43 <1083 37 <1095 39 <1082 33 <1098 42 <1077 39 <1094 52 <10
185 36 28210 40 32183 39 34205 35 30191 34 29198 37 24187 39 28200 34 21209 39 28199 32 24197 28 22194 34 27192 34 28182 35 26
168 39 21161 37 18162 28 22164 19 24168 31 23165 14 19
Resultados (ppm)tolueno n-hexano
Setor/Fonte
cortefonte: cola
70 funcionários
revisãofonte: solventes20 funcionários
preparação e pespontofonte: cola
90 funcionários
pré-fresadofonte: cola
60 funcionários
esteira/montagemfonte: cola e solventes
140 funcionários
modelagemfonte: solventes, colas e outros
20 funcionários
Ponto
limites de tolerância 78 50** ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists
Quadro 31 – Amostragem passiva de funcionários em seus postos (pontos) de trabalho.
17 31 1762 23 1630 51 1141 24 1938 16 2525 25 1446 34 1754 24 1211 19 1852 27 14
64 24 1970 16 1268 25 18
147 31 23152 24 19130 25 28133 30 14137 34 17143 42 26
104 54 <10105 31 <1089 33 <1098 29 <1090 34 <1081 34 <1073 25 <1076 46 <10
211 27 21209 26 23204 32 27201 29 24198 35 26196 34 25195 37 24185 29 23206 24 19194 29 21188 22 24186 28 19190 24 17181 34 21183 27 18207 32 16
165 24 19160 16 12162 25 18168 31 23159 24 19166 25 28
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Resultados (ppm)tolueno n-hexano
Setor/Fonte
cortefonte: cola
70 funcionários
revisãofonte: solventes 20 funcionários
preparação e pespontofonte: cola
90 funcionários
pré-fresadofonte: cola
60 funcionários
esteira/montagemfonte: cola, solventes e halogenantes
140 funcionários
modelagemfonte: solventes, colas e outros
20 funcionários
Ponto
limites de tolerância 78 50** ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists
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IX. Estabelecimento de prioridades e metasde avaliação
Os riscos avaliados no item anterior (VIII. Reconhecimento de riscos) servem de basepara as prioridades nas medidas de controle que serão propostas.
■ 9.1. Implantação das medidas de controle e avaliação de sua eficácia
9.1.1. Agentes Químicos
9.1.1.1. Minimização do Risco■ A minimização e/ou a neutralização do risco deverão ser feitas preferencialmente
com a adoção de medidas de proteção coletiva, tais como sistema de ventilação lo-cal exaustora nos pontos em que forem encontrados níveis acima do limite de tole-rância, ou ainda sistemas de ventilação geral diluidora em casos específicos.
■ Para todos os produtos químicos manuseados na empresa, independentemente deser um agente de risco, deverá ser feita a normalização quanto aos cuidados eprimeiros socorros necessários em caso de acidente, dando conhecimento aosfuncionários que o manuseiam.
■ No manuseio de solventes orgânicos em geral, gasolina, querosene, recomendamoso uso de cremes protetores adequados. É importante ressaltar que, no momento dacompra, deverá ser salientada a substância manuseada, para que seja adquirido oproduto mais adequado.
■ Por ocasião da utilização de solventes orgânicos em geral, thinner, gasolina, quero-sene, tintas, colas, deverão ser utilizados protetores respiratórios com filtros especí-ficos aos vapores orgânicos, manipulados sempre que não houver equipamento deproteção coletiva eficiente.
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9.1.1.2. Controle de PessoalNo período transitório, não há como deixar os trabalhadores da fábrica desprotegidos. As-
sim sendo, os trabalhadores deverão utilizar os protetores mencionados em itens anteriores.Por ocasião da compra, deverão ser observados o peso, o conforto e a eficiência do produto.Vale ressaltar que os filtros dos protetores respiratórios recomendados têm um período de va-lidade e, uma vez saturados, deverão ser trocados imediatamente.
Cabe-nos ainda informar que, mesmo com a utilização de protetores respiratórios, os fun-cionários deverão ser submetidos a exames médicos peródicos, conforme especifica oPCMSO (NR-07) elaborado pela empresa.
9.1.2. Agentes FísicosVisando proteger a saúde do trabalhador, o atendimento da legislação vigente, a otimização
dos recursos da empresa e a minimização dos Riscos Potenciais de Acidentes e Doenças Ocu-pacionais, sugerimos que, nos setores em que o nível de pressão sonora ultrapasse 85 dB(A) pa-ra uma jornada de 8 (oito) horas de exposição, deve-se efetuar um estudo com base em:
9.1.2.1. Controle da FonteManutenção constante no tocante não só à troca de peças desgastadas, mas também
quanto à lubrificação.
9.1.2.2. EnclausuramentoEstudar a possibilidade de enclausuramento dos moinhos (injetoras).
9.1.2.3. Controle de PessoalOs trabalhadores da produção deverão utilizar protetores auriculares.Cabe-nos ainda informar que, mesmo com a utilização de protetores individuais, os fun-
cionários que estão expostos a ruído intenso deverão submeter-se a testes audiométricos to-nais pelo menos para a freqüência de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000Hz, porocasião dos exames médicos admissional, periódico, demissional, de mudança de função eretorno ao trabalho, conforme a Norma Regulamentadora nº 07 do Ministério do Trabalho.
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9.1.3. Agentes BiológicosDeverão ser providenciados exames recomendados no PCMSO.
9.1.4. Outros Agentes■ A legislação se reporta às iluminâncias constantes na NBR 5.413 da ABNT, que reco-
menda valores mínimos em função do tipo de tarefa executada. No item 6.3.3 estãotabelados os valores medidos e o mínimo de iluminância para cada posto de traba-lho. Assim, pode-se constatar a existência de muitos locais na empresa em que osvalores medidos encontram-se abaixo dos mínimos estabelecidos e, conseqüente-mente, seria necessário estudo para revisão do sistema de distribuição das luminá-rias ou ampliação do número de lâmpadas.
■ Faz-se urgente a instalação de extintores adequados ao tipo de uso. Para tanto, deve-rá ser feito um dimensionamento dos extintores com a locação correta destes em plan-ta e posterior instalação in loco. Além disso, deverão ser revisados periodicamente.
■ Os funcionários deverão ser treinados quanto ao uso dos extintores.■ Deverá ser feita revisão periódica das instalações elétricas da empresa.■ Para o uso dos computadores, deverão ser providenciadas cadeiras adequadas com as-
sento e encosto ajustáveis à altura da bancada ou mesa em que está instalado.
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Quadro 32 – 9.2. Cronograma Proposto
Eventospropostos/Mês
compra dos EPIs
treinamento quanto ao uso dos EPIs
dimensionamento einstalação dos
extintores
constituição dabrigada de incêndio
adequação dasluminárias
PCMSO
enclausuramento domoinho
substituição dascadeiras
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Xreplanejamento doPPRA
ajuste das máquinasobjetivando redução
de ruído
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
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X. Conclusão
Todas as ações propostas no cronograma (quadro 32) e executadas pela empresa deve-rão ser devidamente documentadas.
Por exemplo, no caso dos equipamentos de proteção individual, abre-se uma pasta comas notas fiscais de compra e respectivos CAs (Certificado de Aprovação a ser fornecido pe-la empresa fornecedora) e de outros serviços propostos.
O PPRA e ações a serem desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresasão de responsabilidade do empregador.
A operacionalização do PPRA consiste em ações executivas e de controle. É um proces-so contínuo, devendo, portanto, ter um coordenador.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análi-se global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização de reajustes neces-sários e esclarecimentos de novas metas e prioridades.
Este trabalho visa estabelecer parâmetros que permitam adaptação das condições detrabalho dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança edesempenho eficiente.
Reafirmamos, portanto, que as providências que forem tomadas no sentido de eliminara insalubridade e/ou riscos não constituem gastos e sim investimentos.
Este cronograma foi discutido e aprovado em reunião, com a presença dos senhores Di-retor Sapato, Gerente Sapatos, chefe DEPE, engenheiro coordenador, engenheiro de segu-rança, médico coordenador e representantes da CIPA, em 99/04/99.
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Responsabilidades
Do empregador: Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA comoatividade permanente da empresa.
Dos empregados: Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; seguir asorientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; informar ao seu hierárqui-co direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
São Paulo, 01 de maio de 9999.
Verifico Segurança Técnico SeguroEng.º Verifico Segurança Téc. Técnico Seguro
CREA 99.999 CREA 9.999
Teo Seguro Trabalho Seguros TécnicosTéc. Teo Seguro Trabalho Téc. Seguros Técnicos
CREA 99.99 CREA 999
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 137
PCMSOCalçados X ltda.
São Paulo, 99 de janeiro de 9999.
Calçados X ltda.
At.: Sr. Fazedor de Sapatos
Encaminhamos para sua apreciação o Programa de Controle Médico de SaúdeOcupacional (PCMSO) para os funcionários da empresa Calçados X ltda.
O programa consta essencialmente de exames médicos e foi elaborado tendo comosubsídios: a visita aos postos de trabalho em 99/99/9999 e as informações técnicasrecebidas pela empresa nesta data.
O programa poderá ser alterado se houver mudança no processo de trabalho,maquinário, exposição a outros riscos ocupacionais ou mudança do ramo de atividade. É deresponsabilidade da empresa comunicar a este Serviço Médico tais mudanças.
Após o recebimento de todos os resultados dos exames complementares econclusão do atendimento, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) será emitido em duasvias, sendo a primeira via da empresa e a segunda, do trabalhador.
Os casos suspeitos ou diagnosticados de moléstia ocupacional deverão sernotificados ao INSS através da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho – CATpela empresa. Após a alta da perícia médica, deverão retornar pessoalmente ao ServiçoMédico, munidos da Comunicação de Resultado de Exame Médico – CREM/CPMATfornecida pelo INSS.
O atendimento só será concluído após estes procedimentos.Solicitamos que dúvidas ou informações em relação ao atendimento sejam
esclarecidas pelo telefone: 0-XX-99-999.9999.
Atenciosamente,
Saúde SapatosDr. Saúde SapatosCRM 99.999 Setor Médico de Saúde do Trabalhador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista138
PCMSO
Modelo de:Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PCMSO/NR-7Validade: janeiro/9999 a dezembro/9999
1. Identificação da empresa Empresa: Calçados X ltda.CGC: 99.999.999/9999-99Endereço: Rua Sapatos Felizes, nº 99Telefone: 0-XX-99 - 999.9999CNAE: 19,3Atividade: Fabricação de calçadosGrau de risco: 03Total de funcionários: 600Jornada de trabalho:Administrativo: 08:00/12:00 - 13:00/17:00 horasProdução: 06:00/11:00 - 13:00/16:00 horasMédico: Dr. Saúde SapatosCRM: 99.999Telefone: 0-XX-99 - 999.9999
■ Setores da empresaAlmoxarifado 10 funcionáriosModelagem 10 funcionáriosCorte 70 funcionáriosBordado 20 funcionáriosMoinho/Injetoras 30 funcionáriosDistribuição interna/externa 20 funcionáriosPreparação/Pesponto 90 funcionáriosPré-fresado 60 funcionáriosEsteira/Montagem 140 funcionáriosControle de qualidade 20 funcionáriosExpedição 30 funcionáriosManutenção 20 funcionáriosAdministração 80 funcionários
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 139
PCMSO
2. Desenvolvimento do PCMSO
■ 2.1. Compete ao empregador:a) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela
sua eficácia.b) Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO.
Os órgãos de fiscalização poderão exigir os comprovantes destas despesas, que deve-rão ser guardados e organizados para serem apresentados em caso de solicitação.
c) Indicar, entre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia e Segurança eMedicina do Trabalho – SESMT da empresa, um coordenador responsável pela exe-cução do PCMSO.
d) No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordocom a NR-4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não daempresa, para coordenar o PCMSO.
■ 2.2. Compete ao médico coordenador:a) Planejar e realizar os exames previstos ou delegar a execução para outro médico fa-
miliarizado com o programa.b) Não há necessidade de o médico coordenador estar inscrito no Ministério do Trabalho,
porém, deve estar inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM) da unidade da fe-deração na qual atua e ser preferencialmente especializado em medicina do trabalho.
c) Os exames complementares devem ser realizados por profissionais e/ou entidadesdevidamente capacitados, equipados e qualificados.
Obs: O programa não necessita ser homologado ou registrado nas DRTs, porém deveficar em local disponível na empresa e, se houver, nas filiais.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista140
PCMSO
■ 2.3. Os exames médicos ocupacionais que deverão ser realizados são os seguintes:
1. Exame médico admissionalConforme determina a NR-7, item 7.4.1, deverá ser realizado antes que o trabalhador as-
suma as atividades. O exame admissional constará de:1. Exame clínico ocupacional.2. Exames complementares realizados de acordo com os termos especificados na
NR-7, conforme os riscos ocupacionais do setor onde irá trabalhar.3. Outros exames, a critério médico, considerando os empregos anteriores do
funcionário ou as alterações encontradas no exame clínico.
2. Exame médico periódicoDeverá ser realizado conforme determina a NR-7, item 7.4.3.2.O exame periódico constará de:1. Exame clínico ocupacional.2. Exames complementares realizados de acordo com os termos especificados na
NR-7, conforme os riscos ocupacionais do setor onde trabalha.3. Outros exames, a critério médico, considerando as alterações encontradas no
exame clínico.
3. Exame médico de retorno ao trabalhoConforme determina a NR-7, item 7.4.3.3, deverá ser realizado obrigatoriamente no pri-
meiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou superior a 30(trinta) dias, por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.O exame médico de retorno ao trabalho constará de:
1. Exame clínico ocupacional.2. Outros, dependendo do motivo do afastamento e da função exercida.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 141
PCMSO
4. Exame médico de mudança de funçãoConforme determina a NR-7, item 7.4.3.4, será obrigatoriamente realizado antes da da-
ta da mudança. Para este fim, entende-se por mudança de função toda e qualquer altera-ção da atividade, posto de trabalho ou setor que implique a exposição do trabalhador a ris-co diferente daquele a que estava exposto antes da mudança.
1. Exame clínico ocupacional.2. Outros, conforme a mudança de riscos a que estará exposto.
5. Exame médico demissionalConforme determina a NR-7, item 7.4.3.5, será obrigatoriamente realizado até a data da
homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há maisde 90 dias, ou conforme negociação coletiva da categoria.
O exame médico demissional constará de:1. Exame clínico ocupacional.2. Exames complementares, conforme os riscos ocupacionais do setor onde trabalhou.3. Outros exames, a critério médico, considerando as alterações encontradas no
exame clínico.
Obs.: De modo geral, não podem ser demitidos trabalhadores doentes e trabalhadorasgestantes.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista142
PCMSO
■ 2.4. Monitoramento biológico indicado por riscosNo desenvolvimento deste PCMSO, considerou-se a observação dos riscos com exames
a serem realizados de acordo com o quadro 33 abaixo. A seguir, serão expostos os parâme-tros químicos e físicos (quadro 34) usados neste monitoramento, conforme orientação daNR-7, adaptada somente para parâmetros avaliados.
Quadro 33 – Monitoramento biológico com exames indicado por riscos ambientais.
Exame clínico
Audiometria
Exame clínico
Exame clínico
Exame clínico
Dosagem de ácido hipúrico na urina
Dosagem de 2,5 hexanodiona na urina
Dosagem de metil-etil-cetona na urina
Critério técnico após identificação
Raio X de tórax e espirometria
Exame clínico
Outros exames complementaresindicados a critério médico
1
2
1
1
1
3
4
5
6
7
1
8
Ergonômico
Físico – Ruído
Físico – Calor
Físico – Vibração
Biológico – Vírus, fungos e bactérias
Químico – Tolueno
Químico – N-hexano
Químico – Metil-etil-cetona
Químico – Outras substâncias
Químico – Poeiras (aerodispersóides não fibrogênicos)
Risco de acidentes
Riscos Tipo de Exame Código do Exame
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 143
PCMSO
Quadro 34 – Parâmetros para controle biológico da exposição a alguns agentes químicos (Quadro I – NR-7).
Significado:EE – O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite
de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ouseja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico.
Fonte de dados do quadro 33 retirada da NR-7, adaptação somente para parâme-tros avaliados.
“A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do quadro I deverá ser, no mí-nimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificaçãodo médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.”(NR-7, item 7.4.2.1)
Urina
Urina
Urina
Metil-etil-cetona
2,5hexanodiona
Ácidohipúrico
Metil-etil-
cetona2 mg/l Cromatografia
gasosa
Indica que oambiente está
saturado dasubstância EE
Até 12meses
Final do últimodia de jornada
de trabalho
5 mg/g decreatinina
Cromatografiagasosa
Indica que oambiente está
saturado dasubstância EE
Até 18meses
Final do últimodia de jornada
de trabalho
2,5 g/g decreatinina
Cromatografiagasosa ou
cromatografialíquida de altodesempenho
Até 1,5 g/g decreatinina
Indica que oambiente está
saturado dasubstância EE
Final do últimodia de jornada
de trabalho.Pode-se fazer adiferença entre
pré e pós-jornada
N-hexano
Tolueno
AgenteQuímico
IndicadorBiológicoMaterial
Biológico
IndicadorBiológicoAnálise
Valor deReferência
ÍndiceBiológicoMáximo
Permitido
MétodoAnalítico Amostragem Interpretação Vigência
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista144
PCMSO
Quadro 35 – Parâmetros para monitorização da exposição ocupacional a algunsriscos à saúde (Quadro II – NR-7).
*Texto adaptado na NR-7, deste manual.Fonte de dados do quadro 35 retirada da NR-7 e da Portaria 19 (adaptação somente para parâmetros avaliados).
Audiometriatonal via aéreaFreqüências:500, 1.000,2.000, 3.000,4.000, 6.000 e8.000Hz
Telerradiografiado tórax
Espirometria
Admissional,6 meses apósadmissão eanual
Admissional,trienal seexposição <15 anos,bienal seexposição >15 anos
Admissionale bienal.
Ruído
Anexo I da NR-7,Portaria 19, queestabelecediretrizes eparâmetrosmínimos paraavaliação eacompanhamentoda audição emtrabalhadoresexpostos a níveisde pressão sonoraelevados*.
Independentementedo uso de EPI.
Otoscopia prévia,repouso acústicodo trabalhador >14h, cabineacústica cf. OSHA81-Apêndice D.calibração doaudiômetrosegundo a Norma ISO 389/75ou ANSI 1969
Classificaçãointernacional daOIT pararadiografias.
Radiografia emposição póstero-anterior, técnicapreconizada pelaOIT, 1980.
Técnicapreconizada pelaAmerican ThoracicSociety, 1987
Aerodispersóidesnão fibrogênicos
Risco ExameComplementar
Periodicidadedos Exames
Método deExecução
Critério deInterpretação Observações
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 145
PCMSO
■ 2.5. Exames necessários e sua correlação com os riscos ocupacionais
Apresentação de quadros demonstrativos por setor de trabalho, mostrando as funções,os riscos ambientais, o tipo de monitoramento recomendado e sua periodicidade.
■ Setor de Almoxarifado
Quadro 36 – Funções: almoxarife e auxiliares
N° de funcionários: 10Monitoramento PeriodicidadeRiscos
Exame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura,carregamento deobjetos e confortotérmico Acidentes: quedas,arranjo físico,eletricidade,incêndio e explosão
Funções
Almoxarife
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura,carregamento deobjetos e confortotérmico Acidentes: quedas,arranjo físico,eletricidade,incêndio e explosão
Auxiliar dealmoxarifado
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista146
PCMSO
■ Setor Planejamento e Modelagem
Quadro 37 – Funções: modelista, auxiliar de modelagem e pespontadeira.
N° de funcionários: 10Monitoramento PeriodicidadeRiscos
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãos
Funções
Modelista
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãosAuxiliar de
modelagem
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãosPespontadeira
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 147
PCMSO
■ Setor Corte
Quadro 38 – Funções: cortadores e auxiliares de corte.
N° de funcionários: 70
■ Setor de Bordado
Quadro 39 – Funções: bordadeiras e auxiliares de bordados.
N° de funcionários: 20
Monitoramento PeriodicidadeRiscosExame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Fisico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: corte dasmãos e eletricidade
Funções
Cortador
Exame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Fisico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: corte dasmãos e eletricidade
Auxiliar de corte
Monitoramento PeriodicidadeRiscosExame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: corte dasmãos e eletricidade
Funções
Bordadeira
Exame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: corte dasmãos e eletricidade
Auxiliar debordadeira
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista148
PCMSO
■ Setor Injetoras/Moinho
Quadro 40 – Funções: operadores de injetoras, operadores de moinho e ajudantes gerais
N° de funcionários: 30
* Emissão de gases tóxicos que pode ocorrer com o descontrole da temperatura.
Monitoramento PeriodicidadeRiscosExame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Fisico: ruído, calor eiluminamentoQuímico: vapores *Ergonômico: postura econforto térmico Acidentes: corte,queimadura,prensagem das mãose eletricidade
Funções
Operador deinjetoras
Exame clínico.Audiometria.Raio X do tórax.
Espirometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Admissional,trienal paraexposição <15 anos.bienal paraexposição >15 anos.Admissional, bienal.A critério médico.
Fisico: ruído eiluminamentoQuímico: poeirasErgonômico: postura econforto térmico Acidentes : corte dosdedos e mãos eeletricidade
Operador demoinho
Exame clínico.Audiometria.Raio X do tórax.s
Espirometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Admissional, trienal paraexposição <15 anos.bienal paraexposição >15 anos.Admissional, bienal.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: poeirasErgonômico: postura econforto térmico Acidentes : corte,queimadura,prensagem das mãose eletricidade
Ajudante geral/Misturador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 149
PCMSO
■ Setor Distribuição Interna e Externa
Quadro 41 – Funções: encarregado de distribuição e ajudante de distribuição.
N° de funcionários: 20
■ Setor Preparação e Pesponto
Quadro 42 – Funções: pespontadeira, chanfradeira, overloquista, refiladora, auxiliarde produção, picotadeira e passadora de cola.
N° de funcionários: 90
Monitoramento PeriodicidadeRiscosExame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e queda
Funções
Encarregado dedistribuição
Exame clínico.Audiometria. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e queda
Ajudante dedistribuição
Monitoramento PeriodicidadeRiscosExame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãos
Funções
Pespontadeira
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista150
PCMSO
(continuação – quadro 42)
Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunçõesExame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãosOverloquista
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãosRefilador
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãos
Chanfradeira
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãos
Picotadeira
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 151
PCMSO
(continuação – quadro 42)Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãosAuxiliar de
produção
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: perfuraçãoe corte das mãosPassador
de cola
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista152
PCMSO
■ Setor Pré-fresado
Quadro 43 – Funções: cortador, fresador, desenhador de fundo de sola, blaqueador,ajudantes de produção, preparador de vira, preparador de salto
e lixador.
N° de funcionários: 60Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e queda.Ajudante de
produção
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e queda.
Cortador
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes:perfuração, arranjofísico e queda.
Desenhador de sola
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído, vibraçãoe iluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e queda.
Fresador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 153
PCMSO
(continuação – quadro 43)
Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e quedaAplicador
de cola
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído, vibraçãoe iluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico, queda eferimento nas mãos
Blaqueador
Exame clínico.Audiometria.Raio X do tórax.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Espirometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Admissional,trienal paraexposição <15 anos.bienal paraexposição >15 anos.
Admissional, bienal.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: poeirasErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico, queda eferimento nas mãos
Lixador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista154
PCMSO
(continuação – quadro 43)
Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunçõesExame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substâncias acritério técnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e quedaPreparador
de vira
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.Raio X do tórax.
Espirometria.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Admissional, trienal paraexposição <15 anos,bienal paraexposição >15 anos.Admissional, bienal.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico e queda
Preparador de salto
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 155
PCMSO
■ Setor de Esteira e Montagem
Quadro 44 – Funções: montadores, ajudantes gerais, blaqueadores, molineiros,operadores de rex, enfumaçadores, montadores de contraforte, pregadores de
palmilha, embonecadores, prensistas.
N° de funcionários: 140Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Fisico: ruído, vibraçãoe iluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: ferimentodas mãos e eletricidade
Blaqueador
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Fisico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes:eletricidade
Molineiro
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
AnualConforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído, vibraçãoe iluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico, queda eferimento nas mãos
Montador
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
AnualConforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Fisico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: ferimentodas mãosAjudante geral
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista156
PCMSO
(continuação – quadro 44)
Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: ferimentodas mãos e eletricidade
Montador de contraforte
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: ferimentodas mãos e eletricidade
Pregador de palmilha
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes:eletricidade
Prensista
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído, vibraçãoe iluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: ferimentodas mãos, no rosto eeletricidade
Operador de rex
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
AnualConforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: vaporesorgânicosErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: dermatitede mãos e eletricidadeEnfumaçador
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: ferimentodas mãos e eletricidade
Embonecador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 157
PCMSO
■ Setor de Controle de Qualidade
Quadro 45 – Funções: inspetor de qualidade e auxiliares.
N° de funcionários: 20
■ Setor de Embalagem/Expedição
Quadro 46 – Funções: encarregado de expedição, embalador e auxiliares.
N° de funcionários: 30
Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunçõesExame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico
Inspetor dequalidade
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico
Auxiliar
Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunçõesExame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico
Encarregado de expedição
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico
Embalador
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico
Auxiliar
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista158
PCMSO
■ Setor de Manutenção
Quadro 47 – Funções: encarregado de manutenção, mecânico de manutenção,eletricista e ajudantes gerais.
N° de funcionários: 20Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: arranjofísico
Encarregado demanutenção
Exame clínico.Audiometria.Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: queda,ferimento nas mãos eeletricidade
Eletricista
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: graxas esolventesBiológico: óleomineralErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: dermatitede mãos, eletricidadee ferimento nas mãos
Mecânico demanutenção
Exame clínico.Audiometria.Dosagem de ácidohipúrico na urina.Dosagem de 2,5hexanodiona na urina.Dosagem de metil-etil-cetona na urina.Outras substânciasindicadas a critériotécnico apósidentificação. Outros examescomplementaresindicados a critériomédico.
Anual.Conforme Portaria 19.Semestral.
Semestral.
Semestral.
A critério médico.
A critério médico.
Físico: ruído eiluminamentoQuímico: graxas esolventesBiológico: oléomineralErgonômico: postura econforto térmico Acidentes: dermatitede mãos, eletricidadee ferimento nas mãos
Ajudante geral
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 159
PCMSO
■ Setor Administraçâo
Quadro 48 – funções: gerente financeiro, chefe do departamento pessoal, gerentede vendas, contador, secretárias, vendedores, auxiliares administrativos,
telefonista e office boy.
N° de funcionários: 80Monitoramento PeriodicidadeRiscosFunções
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Gerentefinanceiro
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Chefe dodepartamento
pessoalExame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Gerente devendas
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Contador
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: postura eesforço repetitivoAcidentes: queda earranjo físico
Secretárias
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Vendedores
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: postura eesforço repetitivoAcidentes: queda earranjo físico
Auxiliaresadministrativos
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Telefonista
Exame clínico.Outros exames comple-mentares indicados acritério médico.
Anual.A critério médico.
Físico: iluminamentoErgonômico: posturaAcidentes: queda earranjo físico
Office boy
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista160
PCMSO
Orientações relativas ao atendimento:1. Previsão de atendimento: 60 dias úteis (exame periódico).2. 10 funcionários por dia, às 7 horas, para os exames médicos.3. Os funcionários deverão trazer a carteira profissional e o documento de identidade.4. Para os exames de retorno ao trabalho deverão trazer CREM/CPMAT (Comunicado de
Resultado de Exame Médico) emitido pelo INSS e a carteira profissional.5. Para os exames de mudança de função deverão trazer um comunicado da empresa
informando a atual e a futura função.6. O encaminhamento deverá ser feito através de guia em duas vias emitida pela em-
presa, contendo a identificação, o setor, a função e o tipo de exame a ser realizado(admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho ou demissio-nal). Uma via será protocolada e devolvida ao profissional para ser apresentada naempresa e a outra será arquivada neste serviço para controle.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 161
PCMSO
Relatório Anual do PCMSOExames periódicos previstos conforme número atual de funcionários, 600, na data da
elaboração do Relatório Anual (quadros 49 e 50). Não há previsão para exames admissio-nais, demissionais, de mudança de função e de retorno ao trabalho. Este relatório é plane-jado pelo médico após um ano de trabalho. As letras foram usadas (de A a BJ) para identi-ficar os resultados de exames alterados.
Período de janeiro/9999 a dezembro/9999.
Quadro 49 – Planejamento do relatório anual.
Setor/Funções
Avaliação clínica 70 J J x 10070 70
Corte70 funcionários
Avaliação clínica 20 L L x 10020 20
Bordado20 funcionários
Audiometria 70 K K x 10070 70
Audiometria 20 K M x 10020 20
Natureza doExame
NúmeroAnual deExames
Realizados
Número deResultadosAnormais
Número deResultadosAnormais X
100 ÷ NúmeroAnual deExames
Número deExames para
o AnoSeguinte
Almoxarifado 10 funcionários
Avaliação clínica 10 B B x 10010 10
Audiometria 10 C C x 10010 10
Administração 80 funcionários Avaliação clínica 80 A A x 100
80 80
Planejamento e Modelagem – 10 funcionários
Auxiliar deModelagem
2 funcionários
Pespontadeiras6 funcionários
Avaliação clínica 2 D D x 1002 2
Audiometria 2 E E x 1002 2
Avaliação clínica 8 F F x 1008 8
Audiometria 8 G G x 1008 8
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC48 H H x 100
48 48
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 80 I I x 100
80 80
Modelista2 funcionários
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista162
PCMSO
(continuação – quadro 49)
Operador deInjetora
28 funcionários
Avaliação clínica 28 N N x 10028 28
Audiometria 28 O O x 10028 28
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC168 P P x 100
168 168
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 280 Q Q x 100
280 280
Auxiliar deprodução
20 funcionáriosPassador de cola20 funcionáriosPespontadeira10 funcionários
Overloquista 10 funcionários
Refilador10 funcionários
Avaliação clínica 70 Y Y x 10070 70
Audiometria 70 Z Z x 10070 70
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC.420 AA AA x 100
420 420
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 700 AB AB x 100
700 700
Avaliação clínica 20 W W x 10020 20Chanfradeira
10 funcionáriosPicotadeira
10 funcionários Audiometria 20 X X x 10020 20
Avaliação clínica 2 R R x 100 2 2Operador de
moinho1 funcionário
AjudanteGeral/Misturador
1 funcionário
Audiometria 2 S S x 100 2 2
Raio X do tórax eespirometria 2 T T x 100
2 2
Avaliação clínica 20 U U x 10020 20Distribuição
Interna/Externa20 funcionários Audiometria 20 V V x 20
20 20
Injetoras e Moinho – 30 funcionários
Preparação e Pesponto – 90 funcionários
Setor/Funções Natureza doExame
NúmeroAnual deExames
Realizados
Número deResultadosAnormais
Número deResultadosAnormais X
100 ÷ NúmeroAnual deExames
Número deExames
para o AnoSeguinte
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 163
PCMSO
(continuação – quadro 49)
Ajudante deProdução
10 funcionáriosAplicador de cola
5 funcionáriosPreparador de vira
5 funcionários
Avaliação clínica 20 AC AC x 10020 20
Audiometria 20 AD AD x 10020 20
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC120 AE AE x 100
120 120
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 200 AF AF x 100
200 200
Preparador de salto8 funcionários
Avaliação clínica 8 AM AM x 1008 8
Audiometria 8 AN AN x 1008 8
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC48 AO AO x 100
48 48
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 80 AP AP x 100
80 80
Avaliação clínica 22 AG AG x 100 22 22
Cortador10 funcionários
Desenhador de sola2 funcionários
Fresador5 funcionários
Blaqueador5 funcionários
Audiometria 22 AH AH x 100 22 22
Avaliação clínica 10 AI AI x 10010 10
Lixador10 funcionários
Audiometria 10 AJ AJ x 100 10 10
Pré-Fresado – 60 funcionários
Setor/Funções Natureza doExame
NúmeroAnual deExames
Realizados
Número deResultadosAnormais
Número deResultadosAnormais X
100 ÷ NúmeroAnual deExames
Número deExames
para o AnoSeguinte
Raio X do tórax eespirometria 10 + 10 AK e AL
AK x 10010
AL x 10010
10 + 10
Raio X do tórax eespirometria 8 + 8 AQ e AR
AQ x 1008
AR x 1008
8 + 8
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista164
PCMSO
(continuação – quadro 49)
Montador30 funcionáriosAjudante Geral30 funcionários
Enfumaçador10 funcionários
Avaliação clínica 90 AS AS x 10090 90
Audiometria 90 AT AT x 10090 90
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC630 AU AU x 100
630 630
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 900 AV AV x 100
900 900
Avaliação clínica 50 AX AX x 100 50 50
Blaqueador5 funcionários
Molineiro5 funcionários
Operador de Rex5 funcionáriosEmbonecador
10 funcionáriosMontador deContraforte
15 funcionáriosPregador de
Palmilha20 funcionários
Prensista10 funcionários
Audiometria 50 AZ AZ x 100 50 50
Avaliação clínica 20 BA BA x 10020 20Controle de
Qualidade20 funcionários Audiometria 20 BB BB x 100
20 20
Avaliação clínica 30 BC BC x 10030 30Embalagem e
Expedição30 funcionários Audiometria 30 BD BD x 100
30 30
Esteira e Montagem – 140 funcionários
Setor/Funções Natureza doExame
NúmeroAnual deExames
Realizados
Número deResultadosAnormais
Número deResultadosAnormais X
100 ÷ NúmeroAnual deExames
Número deExames
para o AnoSeguinte
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 165
PCMSO
(continuação – quadro 49)
3. Programas Complementares de Saúde
I. PCAPrograma de Conservação Auditiva – PCA
I.A. ObjetivoPrevenir a instalação ou a evolução de perdas da audição, junto a uma equipe multidis-
ciplinar (engenheiro, médico, fonoaudiólogo, técnico de segurança, químico, entre outros).
I.B. AtividadesI.B.1. Avaliação e monitoramento da exposição (ruído e/ou
produtos químicos)• Avaliar a presença de ruído e produto(s) químico(s) no ambiente e a exposição
individual a estes.
Mecânico deManutenção
4 funcionários
Ajudante Geral12 funcionários
Avaliação clínica 16 BG BG x 10016 16
Audiometria 16 BH BH x 10016 16
Dosagens de 2,5hexanodiona, ácido
hipúrico e MEC96 BI BI x 100
96 96
TGO, TGP, γGT,uréia e creatinina 160 BJ BJ x 100
160 160
Avaliação clínica 4 BE BE x 1004 4
Encarregado deManutenção
2 funcionáriosEletricista
2 funcionáriosAudiometria 4 BF BF x 100
4 4
Manutenção – 20 funcionários
Setor/Funções Natureza doExame
NúmeroAnual deExames
Realizados
Número deResultadosAnormais
Número deResultadosAnormais X
100 ÷ NúmeroAnual deExames
Número deExames
para o AnoSeguinte
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista166
PCMSO
• Avaliar a interferência do ruído na comunicação oral dos trabalhadores e na atençãopara sinais sonoros de alerta.
• Identificar os setores de risco, o tempo de exposição ao(s) risco(s).• Identificar os tipos de ruído (contínuo, intermitente ou de impacto) e a exposição
(direta, de fundo e refletida).• Identificar as fontes emissoras de ruído.• Avaliar a presença de produtos químicos no ambiente e a exposição individual.
I.B.2. Medidas de controle ambiental e organizativas• Alterações propostas pela engenharia, conforme Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA).
I.B.3. Avaliação e monitoramento audiológico• Realização de exames audiométricos de referência e de seqüência, conforme
proposto pela Portaria nº 19 (anexo Quadro II – NR-7).• Verificar a eficácia das medidas de controle.
I.B.4. Uso de protetores auriculares• Indicação, orientação e treinamento do uso destes.
I.B.5. Aspectos educativos• Campanhas e palestras preventivas referentes à saúde do trabalhador enfocando o
aparelho auditivo e a voz.
I.B.6. Avaliação da eficácia do programa• Deve ser realizada periodicamente, buscando o aperfeiçoamento do programa.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 167
PCMSO
II. Primeiros Socorros“Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. Manteresse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para essefim.” (NR-7, item 7.5.1)
A empresa deverá promover palestras educativas e treinamentos para que seus traba-lhadores possam estar preparados para as intercorrências e acidentes durante sua jornadade trabalho.
Sugestões para material do estojo de primeiros socorros:1. Ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm de largura)2. Compressas de gaze 3. Tesoura de ponta romba4. Luvas cirúrgicas descartáveis5. Esparadrapos6. Curativos adesivos7. Solução anti-séptica (não alcoólica)8. Vaselina líquida9. Soro fisiológico (500 ml)10. Máscara e ambú para ressuscitação respiratória11. Talas para imobilização 12. Maca rígida para transporte de acidentados, modelo bombeiros13. Colar cervical14. Sabão de coco ou sabonete neutro para lavar ferimentos
III. Programa de Higiene PessoalPalestras educativas periódicas, orientando os trabalhadores para a sua higiene pessoal,
prevenindo, desta forma, patologias comumente encontradas entre os trabalhadores. Estas orientações englobam cuidados com uniforme de trabalho, vestimentas pessoais,
higiene oral e corporal.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista168
PCMSO
IV. Programa de Alimentação SaudávelOrientação aos trabalhadores para se alimentarem de forma adequada. Desta maneira,
evitarão doenças nutricionais e carenciais, gastrintestinais e do metabolismo. Poderá inclu-ir orientação dietética dada por nutricionista, refeições realizadas na empresa e diversifica-ção dos alimentos para cada refeição. Aproveitamento de alimentos alternativos.
V. Programas Preventivos De acordo com levantamentos estatísticos realizados pelos médicos, diagnosticar as
patologias mais freqüentes na população e então programar palestras para orientar quantoà prevenção.
Poderão ser abordados os temas: hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, obesida-de, desnutrição protéico-calórica e outros.
4. Informações Complementares
1. Sempre há a necessidade de se realizar o PCMSO – Programa de Controle Médico deSaúde Ocupacional. Basta, para isso, ter pelo menos 1 (um) funcionário registrado.
2. Não existe a necessidade de haver um médico do trabalho coordenador em empresado ramo calçadista (grau de risco 3) que tenha até 10 (dez) funcionários.
3. A partir de 500 (quinhentos) funcionários, há a necessidade da empresa, de grau derisco 3, possuir em seu quadro de pessoal um profissional médico do trabalho.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 169
PCMSO
Quadro 50 – Modelo de ASO
SERVIÇO MÉDICO DE SAÚDE DO TRABALHADORATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
( ) ADMISSIONAL ( X ) PERIÓDICO ( ) DEMISSIONAL
( ) DE MUDANÇA DE FUNÇÃO ( ) DE RETORNO AO TRABALHO
Atesto que o(a) Sr.(a) FAZEDOR CALÇADO, Prontuário n° 9999, portador(a) do RG 9.999.999-9, CTPS999/99, com idade de 39 anos, foi clinicamente examinado(a) em 99 de janeiro de 9999, no Setor Médico deSaúde do Trabalhador, sendo considerado(a):
( X ) APTO ( ) INAPTO
para exercer a função de MONTADOR, no Setor de ESTEIRA/ MONTAGEM,na Empresa CALÇADOS X LTDA.
Exames complementares a que foi submetido(a):
AVALIAÇÃO CLÍNICA: 99 de janeiro de 9999AUDIOMETRIA: 99 de janeiro de 9999URINA I: 99 de janeiro de 9999TGO/TGP/GAMA GT: 99 de janeiro de 9999URÉIA/CREATININA: 99 de janeiro de 9999METIL-ETIL-CETONA: 99 de janeiro de 9999
Riscos ocupacionais a que está exposto(a): TOLUENO, N-HEXANO, METIL-ETIL-CETONA,RUÍDO, REPETIÇÃO DE MOVIMENTOS E POSTURAS INADEQUADAS.
Recomendações/observações: ----VALIDADE DESTE ATESTADO: 99 DE JULHO DE 9999.
São Paulo, 99 de janeiro de 9999.
Recebi cópia:Fazedor Calçado
CALÇADOS X LTDA. – RUA SAPATOS FELIZES N° 99 – TELEFONE: 0XX99-999-9999
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista170
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 171
Perfil das Empresas PesquisadasPerfil das indústrias calçadistas analisadasnas cidades de Birigüi, Franca e Jaú
Para a elaboração deste manual, foram pesquisadas 6 empresas em Jaú, 6 empresas emFranca e 5 empresas em Birigüi, perfazendo um total de 17 empresas.
A classificação foi baseada no número do CGC de cada empresa.Foram feitas avaliações nas áreas de Engenharia de Segurança do Trabalho, Toxicologia
Industrial, Medicina Ocupacional e Fonoaudiologia.Na avaliação de campo executada pela Engenharia, foi utilizada a metodologia qualita-
tiva e quantitativa. Nas análises qualitativas foram avaliados mão-de-obra, funções, edifi-cações, máquinas, acidentes de trabalho, agentes ergonômicos, agentes biológicos e agen-tes químicos. Nas análises quantitativas foram avaliados o ruído, o calor, a velocidade doar, o conforto térmico, o iluminamento e os agentes químicos.
Foram utilizados equipamentos específicos para as análises, conforme segue:
Quadro 51 – Equipamentos específicos utilizados para as análises.
ModeloDescriçãoDosímetro da marca Bruel KjaerDecibelímetro da marca SimpsonDecibelímetro da marca Bruel KjaerDecibelímetro da marca Bruel KjaerConforto térmico da marca QuestConforto térmico da marca Reuter Stokes
Amostrador passivo Traceair-Ovm2Bomba de amostragem BuckgenieTubos de carvão ativado 226-01Calibrador da marca A.P. Buck
Termohigroanemômetro da marca Kerstel
Luxímetro da marca Gossen
443688622352236Q-15
RSS-214
K&MAP BUCK
SKCMINIBUCK
3000 "POCKETWEATHER METER"
PANLUX II
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista172
Perfil das Empresas Pesquisadas
Na avaliação médica foram utilizadas fichas contendo dados pessoais dos funcionários,tempo de empresa, antecedentes familiares, queixas relativas a problemas de saúde, cita-ções de uso de equipamento de proteção individual, ocorrências de afastamentos por aci-dentes e/ou doenças, uso de medicamentos para diversas patologias, antecedentes de do-enças pregressas, e foram realizados exames clínicos completos para cada funcionário, per-fazendo um total de 1.617 funcionários avaliados, além de exames complementares audio-métricos e análise de material biológico.
Estabeleceram-se como parâmetros no levantamento de dados as queixas referidas dostrabalhadores e as informações encontradas no exame clínico, distribuindo-as na Classifi-cação Internacional de Doenças (CID-10) através da identificação do código referente a ca-da aparelho ou sistema do corpo humano, como segue:
Quadro 52 – Classificação Internacional de Doenças – lista tabular de inclusões esubcategorias de quatro caracteres.
I. Algumas doenças infecciosas e parasitáriasII. Neoplasias (tumores)III. Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitáriosIV. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicasV. Transtornos mentais e comportamentais
Definições relativas ao Capítulo V – Transtornos mentais e comportamentaisVI. Doenças do sistema nervosoVII. Doenças do olho e anexosVIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóideIX. Doenças do aparelho circulatórioX. Doenças do aparelho respiratórioXI. Doenças do aparelho digestivoXII. Doenças da pele e do tecido subcutâneoXIII. Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivoXIV. Doenças do aparelho geniturinárioXV. Gravidez, parto e puerpérioXVI. Algumas afecções originadas no período perinatalXVII. Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicasXVIII. Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratórios não classificados em
outra parteXIX. Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externasXX. Causas externas de morbidade e de mortalidadeXXI. Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com o serviço de saúde
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 173
Perfil das Empresas Pesquisadas
%
51 49
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Birigüi(620 funcionários)
Franca(666 funcionários)
Jaú(306 funcionários)
32
68
39
61
Sexo femininoSexo masculino
Os exames audiométricos foram feitos para possibilitar a realização de pesquisa de da-dos clínicos e ocupacionais e procuraram atender à Portaria nº 19, de 19/04/1998 (Anexo I).
Todos os exames foram realizados em cabina acústica adaptada em unidade móvel oucabina acústica desmontável instalada dentro das empresas, com audiômetro marca InterAcoustics modelo AD27, calibrado segundo Norma ANSI.
Para a análise química do material biológico, foram coletadas amostras de urina paradosagem de ácido hipúrico (avaliação de tolueno), utilizando-se de cromatografia a gás emcoluna empacotada e de 2,5 hexanodiona (avaliação de n-hexano), utilizando-se de croma-tografia e gás em coluna capilar. Nas análises de creatinina (fator de correção), utilizou-seespectrofotometria UV visível.
As características predominantes verificadas nos dados coletados das empresascalçadistas foram:
■ Mão-de-obraNas indústrias avaliadas, aproximadamente 60% da mão-de-obra é masculina (figura
32). Trata-se de uma população jovem, sendo 70% compreendida entre 18 e 34 anos, e 24%entre 35 e 50 anos (figura 33).
Figura 32 – Distribuição percentual da população avaliada segundo o sexo, por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista174
Perfil das Empresas Pesquisadas
O grau de escolaridade da população entrevistada está demonstrado na figura 34 abaixo:
0,13
< 14 anos
5,72
19,53 18,15 16,218,61 6,91 5,72 2,70 1,44 0,38 0,31 0,25 0,06
13,88
14 a 18
18 a 22
22 a 26
26 a 30
30 a 34
34 a 38
38 a 42
42 a 46
46 a 50
50 a 54
54 a 58
58 a 62
62 a 66
66 a 70
50
40
30
20
10
0
%100�
Figura 33 – Distribuição percentual da população avaliada segundo a faixa etária .
50
40
30
20
10
00,19
analfabeto
39,39
15,26 17,71 22,87
2,14 0,06 0,062,32
1º grau
incompleto 1º grau
completo
2º grau
incompleto
2º grau
completo
superior
incompletosuperio
rcompleto
pós-graduação
incompletapós-g
raduaçãocompleta
%100�
Figura 34 – Distribuição percentual dos resultados obtidos segundo o grau de escolaridade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 175
Perfil das Empresas Pesquisadas
Nas cidades de Birigüi e Jaú, a mão-de-obra é em sua maioria oriunda da lavoura, e otreinamento é feito na própria indústria durante o decorrer do trabalho. Franca dispõe deescola de formação de profissionais do SENAI, possibilitando um treinamento especializadoda mão-de-obra, além do aprendizado desenvolvido na própria indústria.
O Índice de Massa Corpórea (IMC) é obtido através da divisão do peso do indivíduo emquilogramas, pela altura em metros elevada ao quadrado. Os casos que apresentaram IMCmaior que 30 foram orientados a procurar atendimento especializado e tratamento, paraevitar as complicações da obesidade (figura 35).
Foi avaliado o índice de massa corpórea (IMC), verificando-se que a maior porcentagemde trabalhadores encontra-se dentro da faixa de normalidade.
■ FunçõesAs funções com maior número de trabalhadores avaliados são montadores, cortadores,
pespontadeiras, lixadores, blaqueadores, requistas, molineiros e auxiliares em geral. Obser-vou-se que a maioria é denominada de acordo com as tarefas executadas e não com o car-go e/ou função existente oficialmente no CBO (Código Brasileiro de Ocupações).
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
5920
49
28
7 114
50
17 205 1
21
53
%
IMC < 20 - indivíduo de baixo pesoIMC entre 20/25 - indivíduo normalIMC entre 25/30 - indivíduo com sobrepesoIMC > 30 - indivíduo obesoNR - dados insuficientes para cálculo de IMC
Figura 35 – Distribuição percentual dos resultados obtidos segundo o índice de massa corpóreados trabalhadores avaliados, por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista176
Perfil das Empresas Pesquisadas
■ EdificaçõesOs tipos de edificações avaliadas nas cidades acima referidas apresentam, em sua maio-
ria, ventilação apenas natural e iluminação natural complementada por artificial. Em geral, nãohá preocupação quanto ao conforto térmico, sendo de grande incidência coberturas tipo côn-cavas com telhados metálicos sem revestimento termo-acústico. As aberturas para ventilaçãosão projetadas quanto ao seu dimensionamento e o seu posicionamento de forma inadequada.
■ MáquinasNas indústrias calçadistas encontram-se máquinas como balancim, pespontadeira, ra-
chadeira, chanfradeira, politriz, picotadeira, carimbadeira, calceira, molina, prensa sorvetei-ra, blaqueadeira, rex, ziguezague, charuto, máquina de vira falsa, de passar cola, de pregarpalmilha, de moldar contraforte, de prensar calcanhar, de pregar salto, lixadeira comum elixadeira tipo boneca. As empresas que possuem setor de pré-fresado, além das máquinasacima citadas, possuem outras como equalizadeira, fresa, prensa, máquina de abrir canale-ta, de asperar, entre outras. Em Birigüi, muitas empresas possuem setor de injeção, commáquinas injetoras, misturadores e moinhos.
Observamos que a maioria das empresas não possui setor de manutenção que executeum trabalho preventivo em suas máquinas, havendo apenas manutenção corretiva, que mui-tas vezes, é terceirizada.
■ Exposição aos Riscos Ambientais
ErgonomiaA grande preocupação hoje na indústria calçadista é oriunda dos afastamentos gerados
principalmente por doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho, podendo ser decorren-tes de problemas ergonômicos (figura 36).
Os problemas ergonômicos encontrados são comuns às cidades de Birigüi, Franca e Jaú,gerados principalmente pela ausência de pausas, trabalho em pé, postura inadequada, re-petitividade de movimentos, mobiliário inadequado (assentos e altura de bancadas) e ine-xistência de rodízio de funções em tarefas especializadas.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 177
Perfil das Empresas Pesquisadas
A biomecânica (figura 37) está relacionada com a força muscular dispendida pelotrabalhador para vencer uma determinada resistência.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
37 41
Birigüi (27 postos) Franca (60 postos) Jaú (45 postos)
22 22
52
2642
3325
Condições boasCondições razoáveisCondições ruins
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
Birigüi (27postos) Franca (60 postos) Jaú (45 postos)
15
41 4427 33
40 33 3829
Condições boasCondições razoáveisCondições ruins
Figura 36 – Distribuição percentual das análises ergonômicas por cidade.
Figura 37 – Distribuição percentual das análises biomecânicas por cidade.
Problemas relacionados à biomecânica apareceram nas situações descritas abaixo demaneira isolada ou associada:
■ Sustentação de pesos com membros superiores para se evitar deslocamento navertical ou na horizontal.
■ Trabalhos estáticos ou com elevação dos braços acima do nível dos ombros, ou aindaem trabalho na posição em pé agravado quando da necessidade de apertar pedais.
Foram analisados aspectos da lombalgia (figura 38) originários principalmente dolevantamento de pesos.
Os riscos de lombalgia encontrados nas indústrias calçadistas de maneira geral são pe-quenos, com exceção dos trabalhos desenvolvidos em moinhos na recuperação de materi-al para injetoras.
Foi avaliado o sistema osteomuscular (figura 39), que levou em consideração a inspeção,palpação e movimentação da coluna vertebral, membros superiores e membros inferiores.A constatação de alterações na deambulação ou presença de deformidades nestes segmen-tos corpóreos foi em cerca de 11%.
As alterações do sistema osteomuscular na sua maioria foram levantados em época debaixa produtividade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista178
Perfil das Empresas Pesquisadas
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
81
15
Birigüi (27 postos) Franca (60 postos) Jaú (45 postos)
4 5 0
95 89
110
Condições boas =Baixo risco de lombalgiaCondições razoáveis =Moderado risco de lombalgiaCondições ruins =Alto rico de lombalgia
Figura 38 – Distribuição percentual dos riscos de lombalgia por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 179
Perfil das Empresas Pesquisadas
RuídoAs empresas avaliadas apresentaram níveis de pressão sonora (ruído) que ultrapassam
os limites de tolerância. A cidade de Franca apresentou um maior número de setores ruido-sos devido ao processo de trabalho utilizar máquinas com níveis de pressão sonora maiselevados, conhecidas como máquinas blaqueadeira e rex, chegando a atingir 113 dB(A). Naocasião da coleta dos dados, Jaú estava voltada para a produção de sandálias, não utilizan-do as máquinas acima citadas.
As características das edificações aliadas à falta de manutenção preventiva nas máqui-nas são também fatores responsáveis pelo aumento dos níveis de ruído (figura 40).
Os trabalhadores apresentaram queixas fisiológicas auditivas e não auditivas, psicoló-gicas e sociais, também relacionadas ao ruído.
30
20
10
0
%
13
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
10 10
100�Figura 39 – Distribuição percentual das alterações do sistema osteomuscular por cidade.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
88
Birigüi (1.481 pontos) Franca (1.371 pontos) Jaú (808 pontos)
35
1512
65
85
Acima do limite de tolerância 85 dB(A)Dentro do limite de tolerância 85 dB(A)
Figura 40 – Distribuição percentual dos pontos dos níveis de pressão sonora por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista180
Perfil das Empresas Pesquisadas
Uma das queixas fisiológicas auditivas analisadas nos exames audiométricos foi aalteração auditiva sugestiva de Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) (figura 41).
A população de trabalhadores avaliados foi predominantemente jovem (inferior a 30anos). Vale ressaltar que a população que permanece exposta a ruído intenso sem que me-didas preventivas sejam tomadas provavelmente terá um índice de alteração auditiva su-gestiva de PAIR agravado.
Os dados dos efeitos fisiológicos não auditivos (figura 42) a seguir foram obtidos atra-vés de queixas dos funcionários no questionário aplicado ou por achados de exame clínico.
50
40
30
20
10
0
%
13 6
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
111328
13 11 7 6
Alteração osteo-articular muscularAlteração circulatóriaAlteração digestiva
100�Figura 42 – Distribuição percentual dos efeitos fisiológicos não auditivos da exposição ao ruído.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
10
Birigüi (620 exames) Franca (666 exames) Jaú (306 exames)
81
9
67
1419
79
3
18
Audição normalAlteração auditiva não sugestiva de PAIRAlteração auditiva sugestiva de PAIR
Figura 41 – Distribuição percentual dos resultados obtidos nos exames audiométricos.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 181
Perfil das Empresas Pesquisadas
A grande maioria relata que o nervosismo é o efeito psicológico (figura 43) que mais in-comoda o dia-a-dia dos trabalhadores.
Segundo a figura 44 abaixo, observa-se que pessoas que trabalham expostas ao ruídointenso apresentam queixas relacionadas ao seu convívio social, uma vez que relatam dimi-nuição de concentração e memória, resultando no isolamento social.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
4039
Birigüi (620 exames) Franca (666 exames) Jaú (306 exames)
4865
57 57 5745 44
NervosismoIrritaçãoAnsiedade
Figura 43 – Distribuição percentual dos efeitos psicológicos da exposição ao ruído.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
17
Birigüi (620 exames) Franca (666 exames) Jaú (306 exames)
3325
15 1528 27
1817
Isolamento socialDiminuição da concentraçãoDiminuição da memória
Figura 44 – Distribuição percentual dos efeitos sociais da exposição ao ruído.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista182
Perfil das Empresas Pesquisadas
Verifica-se na figura 45 que a atividade de lazer predominante da população pesquisadaé freqüentar shows musicais, compatível com a faixa etária (inferior a 30 anos).
70
60
50
40
30
20
10
0
28
Birigüi (620 exames) Franca (666 exames) Jaú (306 exames)
3646
236
53
26126
Freqüentar shows musicaisFreqüentar cultos religiososUso de walkman/discman
%100�
Figura 45 – Distribuição percentual dos hábitos auditivos extraocupacionais dos trabalhadores.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 183
Perfil das Empresas Pesquisadas
CalorAs avaliações de campo foram realizadas nos meses de outubro a março, período em
que a temperatura é predominantemente elevada nessas regiões. As medições de temperatura apresentaram valores de IBTUG acima do limite de tolerân-
cia, que é de 26,7 ºC para atividades moderadas, chegando a atingir 40,1 ºC, fator extrema-mente preocupante (figura 46).
A equipe médica avaliou alterações do aparelho circulatório (figura 47), de pele e de ní-veis pressóricos, que também podem ser influenciadas pelas temperaturas elevadas.
40
30
20
10
0
%
13
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
28
7
100�Figura 47 – Distribuição percentual das alterações do aparelho circulatório
dos trabalhadores por cidade.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
89
11
Birigüi (46 setores) Franca (33 setores) Jaú (32 setores)
79
53
Acima do limite de tolerânciaDentro do limite de tolerância -26,7 ºC para trabalho moderado
21
47
Figura 46 – Distribuição percentual do conforto térmico – Tipo de atividade moderada.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista184
Perfil das Empresas Pesquisadas
Estas alterações englobam as queixas referidas em relação ao sistema circulatório, comoalterações da pressão arterial, presença de varicosidades ou varizes de membros inferiores.
Pode-se observar que em Birigüi ocorreram mais alterações relativas ao sistema osteo-articular muscular e em Franca do sistema circulatório (figura 42).
Analisando-se as alterações em relação à pele, há uma série de aspectos que devem serlevados em consideração:
■ Condições precárias de higiene corporal que podem predispor a infecçõescutâneas (figura 48).
■ Vestuário com manutenção deficiente facilitando a contaminação com quesubstâncias fiquem em contato com a pele por maior tempo.
■ Causas indiretas ou fatores predisponentes:■ Idade – a pele do indivíduo idoso em geral é mais espessa que a do jovem,
protegendo-o mais.■ Sexo – as mulheres parecem ter graus menos intensos de dermatoses e de
remissão mais rápida. ■ Raça – as pessoas de pele clara têm menor proteção solar.■ Clima – calor e umidade podem predispor ao aparecimento de dermatoses
infecciosas e não infecciosas.■ Antecedentes de doenças – indivíduos atópicos toleram muito pouco tempe-
raturas elevadas e estão propensos a desenvolver dermatoses do tipo irritativo.Já os portadores de acne ou eczema seborréico pioram seus quadros em contatocom a óleos, ceras e graxas.
■ Condições de trabalho – trabalhadores que não utilizam equipamentos de pro-teção individual entram mais em contato com produtos que podem sensibilizá-los
.■ Causas diretas:
■ Agentes químicos – substâncias orgânicas (solventes) e inorgânicas que podemser irritantes e sensibilizantes.
■ Agentes físicos – radiações ionizantes, raios solares, vibrações, que podemprovocar lesões do tipo calosidade, e temperatura.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 185
Perfil das Empresas Pesquisadas
■ Agentes de acidentes – ação friccional geralmente nas polpas digitais,eletricidade, traumatismos (escoriações até cortes).
■ Agentes biológicos – bactérias, fungos e leveduras.
O estudo realizado baseou-se no levantamento dos níveis pressóricos (figura 49) cons-tantes da avaliação clínica. O critério estabelecido para se considerar o indivíduo dentro danormalidade foi o de apresentar pressão arterial diastólica (mínima) até 90 mmHg e pres-são arterial sistólica (máxima) até 140 mmHg.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
11
86
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
320
80
0 5 5
90 Níveis pressóricosalterados no momentoda avaliaçãoNíveis pressóricosdentro da normlidadeNR - dadosinsuficientes paraconclusão
Figura 49 – Distribuição percentual dos níveis pressóricos dos trabalhadores por cidade.
50
40
30
20
10
0
15
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
35
16
%100�
Figura 48 – Distribuição percentual das alterações de pele dos trabalhadores por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista186
Perfil das Empresas Pesquisadas
Os trabalhadores que apresentaram valores alterados foram orientados a fazer acompa-nhamento médico com o intuito de efetuar a confirmação da alteração da pressão arterial.
IluminaçãoConforme medições realizadas, observou-se que as empresas analisadas apresentam
grandes deficiências de iluminamento (figura 50) na maioria dos setores, o que pode possi-bilitar a fadiga, acarretando o aumento do índice de acidentes do trabalho e a diminuiçãoda qualidade e da produtividade.
Os fatores que mais contribuem para esta situação são:■ Luminárias mal posicionadas quanto à altura e à distribuição.■ Falta de iluminação suplementar nas máquinas.■ Paredes e telhados escuros.■ Baixos níveis de iluminação natural.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
62
38
Birigüi (893 pontos) Franca (1.061 pontos) Jaú (556 pontos)
5235
6548
Dentro dos índices de iluminância conforme NBR 5.413Abaixo dos índices de iluminância
Figura 50 – Distribuição percentual dos índices de iluminância por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 187
Perfil das Empresas Pesquisadas
Os dados da figura 51 foram obtidos através de observações de alterações de conjuntivae queixas de acuidade visual.
BiológicoO risco biológico está presente nas tarefas de limpeza e faxina dos sanitários.
QuímicoO risco químico foi avaliado em relação à exposição ocupacional a tolueno e n-hexano,
solventes freqüentemente encontrados nas formulações dos produtos químicos utilizadosna produção de calçados. Esta avaliação ocorreu pela análise das concentrações nos ambi-entes e pelos efeitos nos funcionários.
Para a determinação das concentrações nos ambientes, foram coletadas amostras de arde forma passiva, com monitores fixados junto à zona respiratória de aproximadamente10% dos funcionários, e, de forma ativa, utilizando-se bombas com monitores estrategica-mente distribuídos pelos ambientes da produção. Estas amostras foram analisadas em la-boratório de toxicologia por cromatografia a gás em coluna capilar e os resultados foramcomparados aos limites de tolerância estabelecidos, 78 ppm para tolueno e 50 ppm para n-hexano, considerando que 50% destes limites correspondem aos limites de ação. Atravésdestas análises, observou-se também a presença de acetona e de acetato de etila e/ou me-til-etil-cetona.
50
40
30
20
10
04
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
91
%100�
Figura 51 – Distribuição percentual das alterações visuais dos trabalhadores por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista188
Perfil das Empresas Pesquisadas
Para a determinação dos efeitos da exposição, foi colhida uma amostra de urina de apro-ximadamente 30% dos funcionários da produção (quadro 54). Estas amostras foram anali-sadas em laboratório de toxicologia por cromatografia a gás em coluna empacotada e emcoluna capilar para a determinação de ácido hipúrico e 2,5 hexanodiona que avaliam tolu-eno e n-hexano. Os resultados foram corrigidos pelo valor de creatinina, determinada porespectrofotometria UV/V, conforme disposição legal (NR-7).
Quadro 53 – Número de amostras colhidas para análise.
Análise das amostras de arAtravés destas análises, foi detectada qualitativamente a presença de acetona e de ace-
tato de etila nos ambientes. Desta constatação qualitativa sugere-se uma investigaçãomais detalhada para a determinação das concentrações desses solventes orgânicos, bemcomo para a avaliação de impregnações por outras substâncias.
Na comparação por cidade observou-se que as empresas visitadas em Franca apresen-taram mais ambientes inadequados, tanto em relação a tolueno quanto em relação a n-he-xano, enquanto que as de Birigüi apresentaram situação oposta, como mostram as figuras52 e 53.
Franca Jaú TotalBirigüi140 259 55715862 50 1635163 53 16246
No de amostrasUrina
Ar passivoAr ativo
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 189
Perfil das Empresas Pesquisadas
Na comparação por setor, foi observado pela análise de tolueno que o setor pré-fresadoapresenta a maior incidência de ambientes inadequados, seguido por acabamento, monta-
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%95
Birigüi (101 amostras) Jaú (103 amostras) Total (333 amostras)
2 3
78
157
92
6 2
87
9 4
Franca (129 amostras)
Resultados abaixodo nível de açãoResultados no nívelde açãoResultados acimado limite detolerância
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
00
100
Birigüi (101 amostras) Jaú (103 amostras) Total (333 amostras)
84
8
92
3 5
91
5
Franca (129 amostras)
8 4
Resultados abaixodo nível de açãoResultados no nívelde açãoResultados acimado limite detolerância
Figura 53 – Distribuição percentual de amostras com concentração de n-hexano acima dos limitesde ação e de tolerância, por cidade.
Figura 52 – Distribuição percentual de amostras com concentração de tolueno acima dos limitesde ação e de tolerância, por cidade.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista190
Perfil das Empresas Pesquisadas
gem e pesponto, enquanto pela análise de n-hexano o setor de pesponto é o de maior inci-dência de ambientes inadequados, seguido por acabamento e montagem, como mostram asfiguras 54 e 55.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
69
14
Pré-fresado(42 amostras)
Pesponto(68 amostras)
Outros(33 amostras)
17
91
6 3
88
8
87
13
100
Montagem(160 amostras)
Acabamento(30 amostras)
40 00
Resultados abaixodo nível de açãoResultados no nívelde açãoResultados acimado limite detolerância
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
% 100
0Pré-fresado
(42 amostras)Pesponto
(68 amostras)Outros
(33 amostras)
0
82
135
91
4
90
10
100
Montagem(160 amostras)
Acabamento(30 amostras)
50 00
Resultados abaixodo nível de açãoResultados no nívelde açãoResultados acimado limite detolerância
Figura 55 – Distribuição percentual de amostras com concentração de n-hexano acima dos limitesde ação e de tolerância, por setor.
Figura 54 – Distribuição percentual de amostras com concentração de tolueno acima dos limitesde ação e de tolerância, por setor.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 191
Perfil das Empresas Pesquisadas
Foi detectada qualitativamente a presença de acetona e de acetato de etila ou metil-ce-tona nos ambientes avaliados, principalmente os da cidade de Birigüi, como ilustram as fi-guras 56 e 57.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
% 99
Birigüi Jaú TotalFranca
78 8190
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
64
Birigüi Jaú TotalFranca
3120
38
Figura 57 – Demonstrativo por cidade da porcentagem de amostras que continham acetato de etila e/ou metil-etil-cetona.
Figura 56 – Demonstrativo por cidade da porcentagem de amostras que continham acetona.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista192
Perfil das Empresas Pesquisadas
Os setores pré-fresado, montagem, pesponto e acabamento foram os ambientes queapresentaram a maior incidência da presença de acetona, como ilustram as figuras 58 e 59.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%95
Pré-fresado Montagem Outros
45
Pesponto Acabamento
91 95
70
Figura 58 – Demonstrativo por setor da porcentagem de amostras que continham acetona.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
45
Pré-fresado Montagem Outros
15
Pesponto Acabamento
40 4027
Figura 59 - Demonstrativo por setor da porcentagem de amostras que continham acetato de etilae/ou metil-etil-cetona.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 193
Perfil das Empresas Pesquisadas
Análise em material biológicoForam observados resultados semelhantes em relação à concentração da exposição ocu-
pacional nos funcionários, em que apenas 1% das amostras de urina coletadas apresentavalores de ácido hipúrico acima do valor de referência (1,5 g/g de creatinina). Nenhumaamostra apresentou valores acima dos índices biológicos máximos permitidos. Não há va-lor de referência para 2,5 hexanodiona.
Comparativo das entrevistas com funcionáriosFoi aplicado um questionário a cerca de 20% da população trabalhadora avaliada clini-
camente e a empresários (quadro 54), visando obter informações sobre as relações sociaisentre os funcionários e suas condições de trabalho.
Quadro 54 – Número de entrevistas realizadas por cidade.
Analisando o quadro 55, observa-se que os trabalhadores iniciaram as atividades laboraisna faixa abaixo dos 15 anos de idade, caracterizando “trabalho infantil”. Segundo a OIT – Or-ganização Internacional do Trabalho, quanto mais jovem ingressa no trabalho, mais vulnerá-vel fica o trabalhador aos riscos físicos, químicos e de outros tipos que podem incidir nos lo-cais de trabalho, assim como fica sujeito à exploração econômica de seu trabalho.
Quadro 55 – Características dos trabalhadores (média em anos).
Entrevistas comempregador
Trabalhadoresentrevistados
31205116653
Cidade
BirigüiFranca
Jaú
Idade deingresso no
trabalhoIdade dos
trabalhadores
1428133114
Tempo naempresa atual
446
Tempo em quetrabalha na
indústriacalçadista
714624
Cidade
BirigüiFranca
Jaú
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista194
Perfil das Empresas Pesquisadas
Pela ordem de preferência apresentada no quadro 56, nos fatores relacionados observa-se que a assistência médica está colocada como a que menos agrada aos trabalhadores. Osfatores que foram relatados pelos funcionários são:
■ Alto custo do plano de saúde.■ Mau atendimento pelos postos de saúde e hospitais regionais.■ Demora para agendamento das consultas.■ Maior permanência do médico na empresa (quando da existência deste).■ Necessidade da contratação de médico.■ Montagem de ambulatório (quando há médico na empresa).
Quadro 56 – Relação de fatores que agradam mais ao trabalhador,em ordem decrescente.
Observa-se no quadro 57 que existe a preocupação dos trabalhadores em relação à ven-tilação no ambiente de trabalho para melhorar a saúde. Na cidade de Jaú não foi avaliadoo fator creche.
JaúFrancaHorárioColegas
EstabilidadeEstabilidadeColegas
Máquina que usaMaterial de trabalho
SalárioProximidade de casaAssistência médica
Chefia
ChefiaHorárioSalário
Material de trabalhoMáquina que usa
Proximidade de casaAssistência médica
BirigüiColegasHorárioChefia
Proximidade de casaEstabilidade
Máquina que usaSalário
Assistência médicaMaterial de trabalho
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista 195
Perfil das Empresas Pesquisadas
Quadro 57 – Relação dos fatores que melhor contribuem para a saúde dotrabalhador, em ordem decrescente.
* Tiveram o mesmo valor
No quadro 58 observa-se que os trabalhadores apresentam preocupação em relação aosfatores prejudiciais à saúde, como o ruído, a cola e a posição de trabalho.
Quadro 58 – Relação dos fatores considerados prejudiciais à saúde do trabalhador,em ordem decrescente.
JaúFrancaVentilaçãoAlimentação
Ventilação Ganhar maisPausas
RefeitórioAlimentaçãoTransporteUsar EPI
—
Ganhar maisUsar EPI
TransportePausas
RefeitórioCreche
BirigüiVentilação
Ganhar maisPausas
Refeitório*Creche*Usar EPI
TransporteAlimentação
JaúFrancaColaRuído
Posição de trabalho Posição de trabalhoRuído
Risco de acidenteRitmo de produção
ColegasChefia
Risco de acidenteRitmo de produção
ColaColegasChefia
BirigüiRuídoCola
Risco de acidentePosição de trabalhoRitmo de produção
ColegasChefia
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para Indústria Calçadista196
Perfil das Empresas Pesquisadas
Os trabalhadores amostrados foram questionados sobre os itens relacionados no quadro59, sendo-lhes solicitado que dessem notas de zero a dez, de acordo com sua percepção deruim a ótimo. Conforme demonstrado abaixo, o trabalhador valoriza o seu desempenho notrabalho atual.
Quadro 59 – Relação de itens selecionados em função da satisfação dotrabalhador, em ordem decrescente.
Demonstrativos dos trabalhos realizados (quadros 60, 61, 62 e 63e figura 60)
Quadro 60 – Engenharia Ocupacional
*VUT = Velocidade de movimentação do ar/Umidade/Temperatura.
JaúFrancaTrabalho atualTrabalho atual
Fadiga Ritmo de produçãoServiço médico
da empresaHospital regional
SUS
Fadiga
Hospital regional
SUSServiço médico
da empresaRitmo de produção
BirigüiTrabalho atual
Ritmo de produçãoServiço médico
da empresaSUS
Hospital regional
Fadiga
Pontos Dosimetria
Medições de ruído
949 1.481 064 893 053 027 2.577057
792 1.331 077 1.061 036 060 2.602037
314 807 061 556 032 045 1.565064
2.055 3.619 202 2.510 123 132 6.744158
Cidade Nº deFunc.
Iluminaçãopontos
Calorpontos
ConfortotérmicoV.U.T.*
Ergonomiapostos
avaliados
Total demedições
por empresa
BirigüiFrancaJaúTotal
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Perfil das Empresas Pesquisadas
Quadro 61 – Medicina do trabalho.
Quadro 62– Fonoaudiologia ocupacional.
Quadro 63 – Química.
Alterações encontradas nas avaliações médicas nos diferentes sistemas orgânicos
705
608
622
790
189
1.601
304
1.617
Cidade Nº de func.examinados
TotalAlterados
BirigüiFrancaJaúTotal
I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XV* XVI XVII XVIII XIX XX XXI
02 01 12 72 06 16 25 10 92 39 42 107 93 26 02 07 00 02 68 00 00 00
03 04 03 51 04 13 55 05 167 37 80 213 65 13 10 02 00 06 59 00 00 00
00 00 01 10 01 07 02 06 21 21 18 48 33 11 02 00 00 00 06 01 01 00
05 05 16 133 11 36 82 21 280 97 140 368 191 50 14 09 00 08 133 01 01 00
Total de examesrealizados
Nº defuncionários
620949666792306314
Cidade
BirigüiFranca
Jaú1.5922.055Total
Amostras ambientaisPassiva Ativa
Amostrasbiológicas
511586514050
506453259
Cidade
BirigüiFranca
Jaú166 167557Total
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Perfil das Empresas PesquisadasNú
mer
o de
trab
alha
dore
s 524600
500
400
300
200
100
0
133 82
280
97 140
368191
50133
normal
endócrinas, n
utr. metabólicas
olho e anexos
aparelho circulatório
aparelho respira
tório
aparelho digestivo
pele e tecido subcutâneo
sistema oste
omuscular
aparelho genitourinário
outros s
inais e sin
tomas
Figura 60 – Alterações dos sistemas orgânicos.