Expansão dos dominios portugueses na América

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ESCOLA ESTADUAL SANTANA JEAN BENTES EXPANSÃO PORTUGUESA NA AMÉRICA

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ESCOLA ESTADUAL SANTANA

JEAN BENTES

EXPANSÃO PORTUGUESA NA AMÉRICA

MANAUS- AM

2011

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ESCOLA ESTADUAL SANTANA

JEAN BENTES

EXPANSÃO PORTUGUESA NA AMÉRICA

Pesquisa apresentada na

Escola Estadual Santana, 2ª

ano do Ensino Médio, como

parte da nota do 1º Bimestre

na Disciplina:

Professora:

MANAUS- AM

2011

Page 3: Expansão dos dominios portugueses na América

ÍNDICE

Introdução ............................................................................................................pág. 01

Expansão dos domínios portugueses na América ................................................pág. 02

Pecuária ................................................................................................................pág. 02

Oficial ou Jesuítica ...............................................................................................pág. 02

Bandeiras ...............................................................................................................pág. 03

Mineração colonial ...............................................................................................pág. 03

Período pombalino ................................................................................................pág. 04

Conclusões .............................................................................................................pág 05

Referências Bibliográficas ....................................................................................pág. 06

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INTRODUÇÃO

A América Portuguesa era limitada pelo Tratado de Tordesilhas. Só que esse era

uma linha imaginária. Os portugueses que viviam nessa região começaram a desbravar

o território andando, e acabaram ultrapassando essa fronteira e povoando regiões que

eram da América Espanhola. E agricultores pecuaristas portugueses que estavam na

América também acabaram ultrapassando a fronteira por aumentar seu gado sem pensar

na linha imaginária, povoando acidentalmente regiões que deviam ser da América

Espanhola.

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EXPANSÃO DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES NA AMÉRICA

Em 1640 chegava o fim da União Ibérica, que foi altamente prejudicial para

ambas às nações que faziam parte dela: Portugal e Espanha. A primeira teve a maior

parte da sua frota naval dizimada na guerra dos Trinta anos e perdeu todo o controle do

seu “Império Ultramarino” (pra se ter uma ideia, Portugal controlava os portos de costa

Africana, da Indochina e chegava a ter um porto até no Japão!!) ficando apenas com

algumas pequenas colônias na África e com sua maior colônia a da América. A segunda

perdeu tudo: seu controle continental sobre a Europa, a liderança econômica no mundo

e pior, saiu da guerra com mais inimigos que antes dela, Portugal seu aliado estava em

guerra com ela para se tornar ‘independente’ do domínio espanhol. Mas o que isso

influenciou no Brasil? Simples, com a União Ibérica o Tratado de Tordesilhas passou a

ser inútil, pois toda a América Latina obedecia a um só monarca, os brasileiros

passaram então a adentrar o continente com a ajuda de três atividades: pecuária, a

oficial ou jesuítica e a bandeirante.

PECUÁRIA

A pecuária foi implantada na colônia primeiramente no nordeste, como atividade

de apoio para os engenhos de açúcar, pois a tração animal era usada para transporte, à

carne era aproveitada como alimento, e o couro como principal fibra para fabricação de

tecidos. Por ser uma atividade voltada para o ‘mercado interno’ ela cresceu rapidamente

e passou a não poder mais se manter no litoral ao lado dos engenhos, a pecuária então se

deslocou para os ‘sertões de dentro’, hoje o vale do rio São Francisco, daí o nome

popular do rio ser o rio dos currais. Com o surgimento da atividade mineradora no eixo

Sudeste e a decadência da atividade açucareira a pecuária foi deslocada para o sul-

sudeste onde encontrou um local excelente para se firmar os famosos pampas gaúchos.

OFICIAL OU JESUÍTICA

Com medo que a França expandisse seus territórios na Bacia Amazônica com a

ajuda dos Índios (os franceses sempre tiveram boas relações com as Índias, se é que me

entendem, desde a invasão ao Rio de Janeiro) o monarca luso autorizou os famosos

Jesuítas a se nos instalarem ‘sertões de fora’ onde passaram a ter controle das drogas do

sertão, até serem expulsos pelo marquês de Pombal. É também chamada de Oficial, pois

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quando os franceses invadiram o Maranhão e fundaram o Forte de São Louis (daí o

nome da cidade São Luís) expedições partiram de Pernambuco e fundaram um forte a

cada nova vitória sobre os franceses (foram fundadas as cidades: cidade da Paraíba

(atual João Pessoa), Natal e Fortaleza) com a ajuda dos Jesuítas fundaram o forte Nossa

Senhora de Belém (originou a cidade de Belém) e mais além o Forte do Rio Negro

(atual Manaus).

BANDEIRAS

Chamam de Bandeiras dois tipos de expedições que partiram principalmente do

Sudeste (que era praticamente miserável), a primeira eram as próprias Bandeiras dividas

em três: o apresamento de índios (enquanto os holandeses permaneceram no Brasil o

tráfico de escravos negros parou de existir com as outras regiões brasileiras e o índio

voltou a ser escravo), a busca por metais preciosos e sertanismo ou contratos (que iam

até o interior do Nordeste para destruir Quilombos de escravos foragidos), o outro tipo

de Bandeira eram as Monções, que usavam os rios como caminho para manter o

comércio. Uma das bandeiras descobriu Ouro perto das áreas das Gerais e esse era um

antigo sonho português.

MINERAÇÃO COLONIAL

Em 1715 com a divida que Portugal alimentava com a Inglaterra desde o fim da

Guerra dos Trinta Anos, as maiorias dos Portugueses estavam falidos e viram uma

oportunidade gigante em vir para a colônia extrair ouro. Não a toa que a população da

colônia cresceu vertiginosamente durante esse período. Tanto que precisaram criar leis

para a extração aurífera. O quinto foi instalado, ou seja, um quinto do que se extraísse

deveria ser pago ao governo e o ouro só poderia circular com o selo real obtido nas

casas de fundição. Depois que a atividade se tornou escassa foi implementada a

Derrama (a população da colônia teria que pagar uma taxa de impostos caso a cota

mínima de ouro (1,5 toneladas) não fosse atingida, para conseguir isso o governo

chegava até a invadir casas) pelo Marquês de Pombal. Essas duas medidas foram

estopins para a famosa Inconfidência Mineira que viria a ocorrer no final do século

XVIII. Foi à atividade aurífera brasileira que bancou a famosa Revolução Industrial

Inglesa. Com a mineração surgiram os primeiros centros urbanos e com isso o primeiro

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comércio interno, foi nesse período também que o surgi o primeiro estilo literário que

chegou ao Brasil: O Barroco.

PERÍODO POMBALINO

Sebastião José Carvalho Melo, o Conde de Oeiras ou Marquês de Pombal foi o

Ministro de José I de Portugal e foi o primeiro homem no governo português a ser um

Déspota Esclarecido (se enquadrando perfeitamente ao Absolutismo e premeditando o

Iluminismo), ele explorou o máximo o Brasil por ver na colônia a única salvação dos

lusos e seu regime ficou conhecido como “Circulo de Aço Opressor“, pois ele reatou o

pacto colonial da forma mais dura que existia.

Em 1759 expulsou os Jesuítas alegando que os mesmos atrapalhavam o controle

do governo sobre a população, mas na verdade ele queria meter a mão na riquíssima

atividade que os Jesuítas controlavam as “drogas dos sertões” e vingar-se porque os

padres boicotaram o Tratado de Madri (tratado feito entre Portugal e Espanha para

resolver os conflitos constantes que havia na região do Uruguai). Proibiu a escravidão

de Índios tornando-os súditos oficiais da coroa lusa, ou seja, teriam de pagar impostos,

antecipando as ideias da Revolução Industrial. Estimulou ainda a volta da Economia

Açucareira no Nordeste e a implantação da Economia Algodoeira para que Portugal não

dependesse tanto da Inglaterra já prevendo o fim da atividade aurífera.

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CONCLUSÃO

Vários fatores que facilitou expansão Lusitânia na América era devido Portugal

possuir algumas vantagens que possibilitaram o seu pioneirismo: foi o primeiro país

europeu a constituir um Estado nacional, território autônomo cujos súditos se

submetiam ao mesmo rei; possuía um único exército e falavam a mesma língua,

seguiam a mesma religião e obedeciam às mesmas leis; tinha uma localização

geográfica favorável á navegação; tinha experiência na indústria pesqueira no alto mar.

O comércio constituiu o principal estímulo para os portugueses se lançarem aos mar.

Buscavam, sobretudo, os produtos asiáticos de luxo, inexistentes na Europa, como

especiarias, sedas, joias, porcelanas.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

Blog do Fera - vestibular 2009, Verificado em 10/05/2011, Em URL :

http://blogdofera.wordpress.com/2008/11/05/expansao-dos-dominios-portugueses-na-

america-e-mineracao-colonial/