Engrenagens II
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Transcript of Engrenagens II

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Projetando Engrenagens
MECÂNICA APLICADA
Prof. Gustavo Dalmarco
Torno Mecânico
MECÂNICA APLICADA
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Torno Mecânico
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Fresa
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Relação Módulo-Dentes
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Escolha do Engrenamento
� As mais utilizadas são as engrenagens cilíndricas com dentes retos� Não precisam ser suportadas forças
axiais� Os mancais dos lados da engrenagem
são de construção simples� Largura do dente e potência transmitida
são limitadas pela força nos dentes, devido à deformação elástica do eixo
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Escolha do Engrenamento
� Engrenagens de dentes inclinados� Necessárias com o aumento da velocidade
tangencial, e consequente aumento do ruído� Exige maior precisão no engrenamento e na
absorção de forças axiais resultantes� Nos engrenamentos inclinados duplos (em V) as
forças axiais se compensam� Largura total admissível dos dentes duplica-se
em relação aos dentes inclinados simples� Devido a isso é utilizado em transmissões
grandes
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Engrenagem com dentes helicoidais
Passo normal (Pn); Passo Circular (Pc); Ângulo de inclinação da hélice (β)
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Engrenagem com dentes helicoidais
� Mn = Módulo normal (Ou M)� Mf = Módulo Frontal� Com valor de β, procura-se nas tabelas
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( )Mf
Mn
MfPc
MnPn
=
⋅=
⋅=
β
π
π
cos
Engrenagem com dentes helicoidais
Z
DpMf
MnDeDp
11
211
=
−=
4
221 dDeDeMn
−+=
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Engrenagem com dentes helicoidais
� Altura do Pé de dente (b)
• Ângulos de pressão mais comuns são α=14°30’, 15° ou 20°
• Para 14°30’ e 15°b=1,17·Mn
• Para 20°b=1,25·Mn
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Pergunta
Já que temos as fórmulas para engrenagens helicoidais de dentes inclinados....
Como calculamos a engrenagem helicoidal de dentes retos??
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Engrenagem Cônica
( )
( )
ZMDp
Za
Ztg
Z
DeM
⋅=
=
+=
δ
δcos2
Za = Número de dentes da engrenagem que será acoplada
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Engrenagem Cônica
� Ângulo de Cabeça e Pé de Dente
( ) ( )Z
sentg
δγ
⋅=
2
γ - ângulo da cabeça do denteψ- ângulo do pé do denteδ - ângulo primitivo
( ) ( )Z
sentg
δψ
⋅=
33,2
( ) ( )Z
sentg
δψ
⋅=
5,2
Para 14°30’ e 15°
Para 20°
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Engrenagem Cônica
� Ângulo de inclinação do carro superior do torno (ω), para o torneamento da superfície cônica� ω = δ + γ
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Engrenagem Cônica
� Ângulo de inclinação do cabeçote divisor da fresa (σ)� σ = δ - ψ
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Engrenagem Cônica
� Altura do dente (h)� h = a + b� a = M� b = altura do pé do dente
� Para α = 14°30’ e 15°� b=1,17·Mn
� Para α = 20°� b=1,25·Mn
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Coroa – Sem Fim� Nc = rpm da coroa� Np = rpm do parafuso com rosca
sem-fim� Ne = número de entradas do
parafuso� Zc = número de dentes da coroa
Zc
NeNpNc
⋅=
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Coroa – Sem Fim
� P = passo� Ph = Avanço
� de = diâmetro externo do parafuso
� De = diâmetro externo da coroa
� E = distância entre os centros
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2 EDedeM
⋅−+=
PNePh ⋅=
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Coroa – Sem Fim� M = módulo� Zc = número de dentes� Dp = diâmetro primitivo� De = diâmetro externo� D2 = diâmetro maior� l = largura da roda� R = raio� δ = ângulo dos chanfros
da coroa
� a = altura da cabeça do dente
� b = altura do pé do dente� h = altura total do dente� β = ângulo da hélice� E = distância entre eixos
da coroa e da rosca sem-fim
� de = diâmetro externo� dp = diâmetro primitivo� γ = ângulo do flanco do
filete
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Coroa – Sem Fim
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Coroa – Sem Fim
� Valores de l� Para parafuso com rosca sem-fim de uma ou
duas entradas:� l = 2,38 · P + 6
� Para parafuso com rosca sem-fim com mais de duas entradas:� l = 2,15 · P + 5
� γ = 29º, 30º ou 40º, variando de acordo com o ângulo de pressão: 14º30', 15º e 20º.
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Coroa – Sem Fim
� Valores de h� h = a + b, sendo a = M
� b = 1,167 · M (para ângulo de pressão 14º30 ou 15º)
� b = 1,25 · M (para ângulo de pressão 20º)
� O passo P da coroa e da rosca do parafuso é dado pela fórmula:� P = M · π
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Engrenagem e Cremalheira
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Engrenagem e Cremalheira
� Para o cálculo da engrenagem e da cremalheira utilizam-se as fórmulas:� P = M ·π� h = 2,166 · M� a = 1 · M� b = 1,166 · M
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Engrenagem e Cremalheira
� Cremalheira de dentes inclinados� Por trabalhar com uma engrenagem
helicoidal de dentes inclinados, os cálculos são os mesmos
( )Mf
Mn
MfPc
MnPn
=
⋅=
⋅=
β
π
π
cos
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Avarias nos dentes
� Avaria por Ruptura� Ruptura violenta no pé de dente, devido à
cargas bruscas de transmissão� Ruptura por fadiga de pé de dente, devido à
sobrecargas repetidas superiores à resistência àfadiga, ou por concentrações de tensões no pédo dente
� Ruptura no canto do dente, devido à distribuição desigual de cargas sobre a largura do dente
� Estilhaçamento na cabeça do dente, devido a carregamento com choques
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Avarias nos dentes
� Avaria nos flancos� Formação de crateras, causado pelo
desprendimento de material� Zona estriada na região da circunferência
de rolamento, produzido por aços de baixa dureza
� Formação de fissuras nos flancos dos dentes
� Formação de sulcos e zonas de engripamento
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Avarias nos dentes
� Avaria nos flancos� Aquecimento dos flancos, causado por
problemas de atrito ou refrigeração� Desgaste por deslizamento, causado pela
associação indevida de materiais, rebarbas ou lubrificação escassa
� Formação de rebarbas, devido a erro de dureza do material
� Superfície ondulada, causada pela ultrapassagem do limite de escoamento
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Lubrificação e Refrigeração
� Tipos de Lubrificação: Imersão, Gotejamento ou Forçada
� Escolha do Óleo: Óleos minerais puros, Óleos com aditivos, Óleos EP (extreme pressure)
� Viscosidade do Óleo: quanto menor a velocidade tangencial e quanto maior a pressão nos flancos dos dentes, maior a viscosidade
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Lubrificação e Refrigeração� Quantidade de Óleo: com maior volume de
óleo, maior a dissipação de calor, maior vida útil
� Troca de Óleo: A primeira troca é feita após 200 a 300 horas, e após isso em intervalos de 2500 horas
� Filtros magnéticos: Usado na captação de partículas metálicas
� Refrigeração: respeitar valor-limite de temperatura do óleo
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