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PUsLICAOE£S VARIAS N o 3g REPARTI.AO PA N A M E SANITARIA RI CA N A APRESE NTA ORIO ANUAL DO CENTRO PAN-AMERICANO DE FEBRE AFTOSA y__^^ * PE vFi

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PUsLICAOE£S VARIASNo

3g

REPARTI.AOPA N A M E

SANITARIARI CA N A

APRESE NTA

ORIO ANUAL

DO CENTROPAN-AMERICANO

DE

FEBRE AFTOSAy__^^ * PE vFi

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CENTRO PAIN-AMEBLECAO0 DE FEBRE AFTOSA foicriado enm 1951 coino 1 iiU serviqo internacional administrado

pela Repartiçao Sa:.iária Pan-Americana e financiado pelo Pro-grama de Assisténeia Técnica da Organizaaáo dlos Estados Ameri-canos. Está instalado em Sáo Bento, Estado do Rio de Janeiro.em terrenos e edifícios cedidos pelo Govérno do Brasil, que financiaigualmente os servicos gerais e urna parte da máo de obra.

O Centro presta scus serviços aos países e territórios situados noContinente Americano para a prevengáo, o eontrole e a erradicaa5oda febre aftosa neste Hem;nsfério. Organiza e leva a termo cursosde aquisicáo de prática profissional, assinm como proporciona serviçosde diagnóstico e de consultas aos govern os. Acha-se tambémn em-penhado em trabalhos de pesquisa s5bre a natureza do virus daaftosa e de virus correlatos e trabalha no desenvolvimento de me-lhores técnicas de diagnóstico e vacinas para o combate da aludidaenferimidade, que constitui o maior obstáculo isolado ao progressoda indústria da pecuária em muitos países. Mantém ligagáo e cola-bora com a Organizaaáo para Alimento e Agricultura (FAO) eoutros órgáos e institutos interessados, ao mresmo tempo em quecoopera com todos os servicos e laboratórios nacionais e interna-cionais empenhados no desenvolvimento da pecuária na AméricaLatina.

Consultas e pedidos de assistencia técnica podeni ser encaminhadosao Centro por intermédio (os escritórios da Reparticao SanitáriaPan-Americaína ou diretamiente ao seguiinte enderéeo:

Centro Pan-Americano <le Febre Aftosa

Caixa Postal 589

Rio de Janeiro, DB.F., Brasil

Enderéeo telegráfico: PANAFTOSA R1IO (Brasil)

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A REPARTICAO SANITARIA PAN-AMERICANA

APRESENTA

O RELATORIO ANUAL DO CENTRO

PAN-AMERICANO DE FEBRE AFTOSA

1956

Novembro, 1957Publicaqoes VáriasNo. 39

REPARTICAO SANITÁRIA PAN-AMERICANA

Escritório Regional da

Organizajao Mundial da Saíide

1501 New Hampshire Avenue, N. W.

Washington 6, D. C., E. U. A.

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Aos Paises Membros da Oigaiiizaçao Sanitária Pan-Americana:

A Reparti~ao Sanitária Pan-Americana tem a honra de apresentar

o relatório das atividades empreendidas e dos servivos prestados, duranteo exercício de 1956, pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa, que

é um empreendimento conduzido pela Reparticao, na sua qualidade deórgao participante do Programa de Cooperaçao Técnica dla Organiza-cao dos Estados Americanos.

Respeitosamente,

FRED L. SOPER

Diretor

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iNDICE

Pág ina

I. Preáanbulo

11. Meios de Funcionamento

P essoal ...................................... ...................... 6

Equipamentos e sup-irimentos ................................................................ 8

Animnais de laboratorio ........................................ 9........................................

II L. Funcionamento

Adestramento ........................................ 10

Servicos de assisténcia técnica ............................................................... 11

Diagnóstico de laboratório .......... ............................. 13

Pesquisas e investigaco es científicas ....................................... 15

Técnicas de diagnose ........................................ 15

V acinas .......................................................................................................... 16(i

Estudos básicos s6bre o virus da aftosa .............................. 20

IV. Relacóes Internacionais

Países membros ........................................ 21

rg os internacionais ........................................................................ 21

V. ColicPusoes

Anexos ................................................................................................................. 22

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I. PREÁMBULO

Embora assinalado por dificuldades adicionais, o ano de 1956 cons-tituin outro periodo de progresso para o Centro Pan-Americano deFebre Aftosa. O programa de adestramento atingiu urma fase de ex-pansao e diversificaçao; o servico de diagnóstico examinou maior quan-tidade de material, proveniente de um grupo mais numeroso de países;e o volume dos pedidos de informac6es técnicas e de assistencia teveum novo aumento. Mesmo nos campos da pesquisa e da investigacaoavancos proinissores podera ser registrados.

Os contínuos atrasos na construcao do resto das instalaoes planejadaspara o Centro constituíram um problema dle monta. A escassez delocais de isolamento adequados a. realizacáo de provas corn animaisde grande porte restringiu grandemente o volume dos trabalhos de pes-quisa que podiarn ter sido enipreendidos e ainda comprometeu atécerto ponto a eficiéncia do servigo de diagnóstico do Centro. Nem unmadas instalacoes grandemente necessitadas foi iniciada durante o exercí-cio, nmas quase ao encerrar-se o mesmo chegou ao Centro notícia deque o Govérno Brasileiro havia aprovado verba suficiente para quetais obras sejaim atacadas no comeéo de 1957.

A renúncia do Diretor e a existencia de dois cargos vagos represen-taram uiria falta de pessoal especializado que também comprometeuas atividades do Centro durante o ano. As viagens planejadas tiveranide ser restringidas em favor de outras atividades, com prejuízo doscontactos de rotina coIn os países membros. Sofreraem, igualmente,severa restricao os trabalhos epizootiológicos e os preparativos paraestudos de campo. Todavia, espera-se que a situac~o melhore consi-derávelmente no próximo ano, visto que um novo Diretor foi escolhidoe o traballio de recrutaniento destinado ao preenchinmento dos cargosvagos deu resultados proinissores.

II. MEIOS DE FUNCIONAMENTO

A quantidaclde de espaço disponível para a condugao dos trabalhosfoi o principal fator a limitar, no decorrer do ano, o contínuo cresci-mento do Centro e o pleno aproveitamento da sua potencialidade.Desde que o Centro entrou em funcionamento nenhum acréscimo demonta se fez as instalaoes primitivas, além dos prédios que abrigamas colonias cle camondondongos e cobaias. A medida que o quadro depessoal se ampliava, as unidades onde funcionam os escritórios admi-nistrativos e os laboratórios se tornaram fortemente superlotadas.

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O problema dos estábulos de isolamento tornou-se ainda mais grave.Enquanto escritórios e laboratórios podem funcionar em condiçoes desuperlotaçao, os animais destinados a experiencias necessitaim espaçoadequado e isolamento eficiente para que os resultados dos testesmereçam confianza. Os estábulos que o Centro vem utilizando saoinadequados para atender ao crescente volume das provas que devemser realizadas com animais de grande porte. Além disso, náo proporcio-nam segurança adequada contra a disseminaçao de infeco5es e est~osituados fora de máo, a alguma distancia do Centro.

Esses problemas foram novaniente discutidos com os funcionáriosbrasileiros interessados na questáo, do que resultou o Presidente doBrasil enviar urna mensagelm especial ao Congresso Nacional solicitandofundos para completar t6das as instalaçoes básicas do Centro. Algunsdias antes de encerrar-se o ano, foi assinado e transformado em lei peloPresidente o projeto concedendo a verba necessária. Entrementes, oMinistério da Agricultura tentava obter autorizaaáo para re-encaminharverbas existentes em seu próprio orçamento e destiná-las ao inícioimediato das construçoes, porémn seus esforços náo lograram éxito.

O Govérno Brasileiro continuou a fornecer fundos suficientes parao serviço de manutenaáo normal das instalao6es atuais; e alguns melho-ramentos de pequena monta em cércas, drenagem e outras obras decaráter geral tambénm foram possiveis.

As instalaoóes existentes, descritas de rmaneira mais detalhada emrelatórios anteriores, compoem-se de um edifício principal onde seencontram a fábrica de vacinas-piIoto e as dependencias da adminis-traaáo, dos serviços de adestramento, do laboratório central e do serviçocle refeioóes; um pequeno edifício de laboratório onde se faz o traballioexperimental com cultura em tecidos; umna colonia de camondongos;unla colonia de cobaias; e várias unidades de serviço, tais como garagens,almoxarifados, oficinas e salas de preparaaáo.

Pessoal

O Dr. Ervin A. Eichhorn, Diretor clo Centro, que por motivos deordem pessoal havia apresentado sua demissáo em principios de 1956,deixou a direçao clo estabelecimento a 30 de junho do moesmo ano.O Dr. Eichllorn lhavia dirigido o desenvolvimento e as atividades doCentro desde o seu comneo há mais de cinco anos passados, e cumprecreditar-se-lhe urna parcela importante de reconhecimento pela situaçaodle alta estima conquistada pelo estabelecimento, a servico dlos paisesamericanos. É profundamente lastimável que o Dr. Eichhorn nao ti-vesse podido manter sua ligaçao coln o Centro e colaborar na nova fasede expansáo prestes a iniciar-se.

Para substituir o Dr. Eichhorn, a Repartiçáo Sanitária Pan-Amne-ricana conseguíti contratar os serviços cdo Dr. William NM. Henderson,

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Sub-Diretor do Foot-and-Mouth Disease Research Institute de Pir-bright, Inglaterra, fato dos mais auspiciosos. O Dr. Henderson assumiráo cargo de Diretor em janeiro de 1957. Nesse interim, o Dr. Peter R.Ellis, Chefe dos Servicos de Campo, ocupa também as funçoes deDiretor Interino.

Os melliores esforcos foram envidados durante o exercício na tarefade recrutar novos candidatos para os cargos de Virologista e Sorolo-gista, ainda por preencher. O serviço désses cargos é altamente espe-cializado e infelizmente nao há abundancia de profissionais devida-mente capacitados para os mesmos. Nenhum dos dois cargos pódeser preenchido, poréin o Centro recebeu, durante poucos meses, valiosaassisténcia de uni sorologista que a Repartic5o destacou de outroprojeto. Também estéve vago no decorrer do ano o lugar de Auxiliarde Pesquisa (anteriormente, Veterinário Estagiário), do quadro depessoal local.

Algumas alteraçoes foram feitas entre as demais funcoes do pessoallocal do Centro, a fim de Inelhor equipará-las aos padroes estabeleci-dos, de comum acórdo, por todlos os órgaos internacionais em funciona-mento no Brasil. Também forani reclassificados vários cargos cujostitulares haviam adquirido, graças á prática obtida erm servio, habili-tac6es adicionais que lhes permitiam assumir nmaiores responsabilidades.

Pessoal internacional:

Diretor *Chefe dos Serviços de CampoChefe de LaboratórioSorologista *

Pessoal local:

VeterinárioVeterinário AuxiliarAssistente de Pesquisa *Técnico de Laboratório (2)Assistente de LaboratórioAuxiliares de Laboratório (4)Auxiliar de Laboratório *Funcionário Chefe BilíngueSecretário Bilíngue (2)AlmoxarifeBibliotecáirio DatilógrafoEncarregado da Maniitena~o

Geral

Virologista *Virologista AuxiliarEncarregado (lo AdestramcentoOficial AdministrativoTécnico de Laboratório

Motorista de OnibusMotorista de CaminhaoMotorista de Automóvel de Pas-

sageirosPorteiro-ContinuoOperadora da Lavanderia/Cos-

tureiraAuxiliar do Encarregado da Ma-

nutenáaoVigias (3)CarpinteiroPedreiro/PintorTrabalhadores Bracais (17)

* Cargosgos agos ao findar-sc o exercicio

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Equipamentos e Suprimentos

As reservas de equipamentos e supriinmentos do Centro foram man-tidas mais ou menos nos mesmos níveis de 1955. Sao suficientes parao seu funcionamento nas instalacoes existentes, porém precisarao seraumentadas quando as novas instalacoes estiverem prontas. Deterimi-nadcos aumentos haviam sido planejados para ]956, porém foram adia-dos para ]957 devido a urna reducao feita em verbas consignadas aofim clo exercício.

A aquisiçao de todos os artigos necessários ao equipamento da fábricade vacina-pilóto do Centro decorreu satisfatóriamente. Ao encerrar-se

Detalhe da fábrica de vacinas-píilto, vendo-se os tanques de culturae outros equipamentos.

o ano, o equipamento a ser empregado na cultura de virus fóra experi-mentado na sua parte mecánica e providencias haviam sido tomadaspara o aprovisionamento, assaz grande, dos materiais que serao neces-sarios. Uin fornecimento adequado de epitélio de língua de boi cons-tituiu a maior dificuldade, mas o Centro felizmente recebeu a colabo-racao clo Instituto Nacional dle Biologia Animal cdo Brasil, que llie

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permitiu compartilhar da sua fonte de abastecimento. Será necessáirioo epitélio de muitas centenas de línguas para cada cultura em tanque.

O pessoal de oficina e dle manutençao do Centro continuou a prestarexcelente servico na conservacao, modificacao e construcao de equi-pamentos. Devido á sua localizacao u]n tanto afastada, o Centro ternde executar nas suas próprias oficinas e conl o seu próprio pessoal muitotrabalhado que em condicoes normais seria encomendado fora.

O servico rotineiro tle compras, tanto no mercado brasileiro quantopor iinportaçao do estrangeiro, prosseguiu normalmente. Registrou-seumn novo aumento do número de artigos qute podein ser obtidos no país,embora tornasseín a ocorrer, periódicamente, algumas faltas no mercadolocal.

Animais de Laboratório

Os animais de laboratório pequenos continuaram a desempenlhar tini

papel muito importante tanto no trabalho rotineiro quanto no expe-riniental, embora o núniero de cobaias e de coelhos empregados tenhasido uini tanto ienol- que o de 1955.

O gaclo vacwum é importante para os traballios de laboratór io e foiusado para testes de conirmiiiacao sempre que as instalacoes o peri-li-tirarm, nmas o núimero de animinais empregados foi, inais Uirla vez, algodiminuto.

Cobaias--Magnífico pr-ogresso foi feito no que diz respeito ao re-es-tabelecinmento de uima colonia cde criaçio cle cobaias aclequada. Comoficou registrado nos relatórios anteriores, a colo6nia primitiva do CentroLoi quase coimpletamente diziiimala por doenca em 1954. Os poutcossobreviventes, aos quais se juntaranm grupos doados por outros labora-tórios, serviram cde base para a criaciio de urna nova colonia, que enifins de 1956 havia atingidlo o total de 1.152 animnais. A medida quea co]onia se torna mais numrerosa teil sido possível incentivar a pro-cria~cao dos tipos mnais adequcaclos aos trabalhos do Centro; e se o ritmode crescinmento atuial for manticlo a colonia poderái estar en conclicoesde atender todas as necessidades cdo estabelecimvento clentro de poucotenlpo. Entremríentes, 537 cobaias emípregadas dclurante o ano foramadquiridas no comiércio.

Carnondongos--Os caimonicongos lactentes aintla parecemi ser os ani-niais cle maior utilidade e variedade de aplicacoes nos trabalhos colno virus da aftosa. Estiveranm em grande demanda para provas de neu-tralizacao de soro e titulaco de virus. Foram eímpregados 82.446camondongos lactentes, em ninhadas de oito, cada unma com urna féemealactente.

Coelhos-Houive urna demanda limitada mas constante de coelhoslactentes, para trabalhos de adaptacao realizados durante o ano, sendo

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nisso utilizados 220 exemplares. Todavia, nao se fez qualquer tentativano sentido de umra expansao da colonia, visto que uma fonte comercialadequada temr podido fornecer, a preco razoável, qualquer quantidadesuplementar de coelhos necessária.

Gado bovino-As experiencias corn gado bovino prosseguirarmnuma escala muito limitada e todas as necessidades foram atendidaspela fonte de abastecimento habitual do Centro.

III. FUNCIONAMENTO

Embora tenham sido registrados alguns atrasos e dificuldades, todosos quatro setores de atividade principais do programa do Centro desen-volveram-se satisfatoriamente durante 1956.

Adestramento

Ao estabelecer o programa de adestramento o Centro tinha coImoobjetivos principais:

1) oferecer urna oportunidade para que veterinários de repartioóespúblicas obtivessem, por meio de cursos, umn conhecimento geral per-feito da aftosa, seu diagnóstico, prevençao e controle; e

2) dar a funcionários categorizados de órgaos governarentais res-ponsáveis pelas questóes agrícolas, através da realizaçao de seininários,urma orientacao geral sobre a importancia da aftosa e sobre os pro-blemas do seu controle.

Todos os países do hernisfério tiveramr oportunidade de mandar vete-rinários tanto aos cursos quanto aos seminários conduzidos pelo Centro,e a maioria o fez. O Centro comecou, por conseguinte, a devotar maioratençao ao adestramento altamente especializado e ao aumento dasatividades visando á educacao do público.

Cursos-Logo após terminar, por volta do fira de 1955, urna série detres seminários, o Centro iniciou uma nova série de cursos. Os doisprimeiros, levados a efeito em 1956, destinaram-se ao trato das necessi-dades dos países que estao livres da aftosa. Consistiram de uina revisaocompleta de todos os aspetos da doenca, inclusive abrangendo refe-rencias a outras anomalias com as quais a aftosa poderia ser confun-dida. Deram especial atencao também as medidas preventivas e asprovidencias que devem ser tomadas se a aftosa for descoberta numaárea até entao livre.

O primeiro curso destinou-se aos países de liíngua espanhola quenáo estao infectados e contou comn a presenca de veterinários de CostaRica, Cuba, Equador,, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá e El

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Salvador. O segundo foi oferecido aos demais países livres da doencae a alguns territórios que se encontram nas mnesmas condicoes, com-preendendo Estados Unidos da América, Canadi, México, Jamaica,Martinica, Guiana Inglésa, Guiana Francesa e Porto Rico. T6das asaulas foram dadas em inglés por ser esta a língua comum mais adequada.

Urna lista completa dos participantes, que receberain bolsas de estu-do, encontra-se nos anexos 3 e 5.

Bólsas de estutdo de longa duraç:ao-Ao aproximar-se o fire de 1955o Centro havia providenciado um novo tipo de bolsa de estudo com acluracao de onze meses, a fim de proporcionar oportunidade para umicompleto adestramento nas técnicas de laboratório ou nos trabalhos depesquisa. No início de 1946 foram concedidas as duas primeiras bolsasde estudo desse tipo, urna a uni profissional brasileiro que depois assu-inirá a responsabilidade de uni laboratório regional do Govérno e outraa uni venezuelano, para adestramento em técnicas de pesquisa. Ambosfizeram excelente progresso nos meses que passaraim no Centro.

Material edutcativo-O objetivo que anima o Centro a preparar ma-teriais para a educacao do público tein sidlo o de proporcionar novasidéias para serenm usadlas e desenvolvidas pelos países. Tres versóes deum opúsculo intitulado "A Febre Aftosa" e um calendário foram postosa disposicao e tiveram ótima acolhida. Distribuíram-se a vinte países22.000 exemplares do opúsculo e 17.000 do calendário. Um país tomouprovidencias para publicar novos exemiplares do opúsculo. Além disso,as ilustraoóes do opúsculo foranm reunidas numa follia que o OIRSA(Organismno Internacional Regional de Sanidad Agropectuaria) preparoupara a sua própria campanha educativa sobre aftosa, na AméricaCentral.

Foi igualmente bem mantido o interesse por outros materiais edu-cativos. Mais 10.000 exemplares do opúsculo El Magnífico Toro foramimpressos para fazer frente a novos pedidos, sendo postos a disposicaodo OIRSA 5.000 dos mesmos. Foram feitos planos para a preparacaode cópias adicionais do filme Brote, destinadas a substituir as que segastaram. A firl de atender a nuimerosos pedidos, foi preparada urnaversáo inglésa, revista, da Guide.

Filmes coloridos que ser5o montados em cintas e a aquisicao deequipainento para a gravacao de som em fita, destinados a registrarpalestras e discussoes s6bre aftosa e colocá-las á disposicao dos paísesmemin bros, foram providencias tomadas na preparacao de novos materiais.

Servicos de Assisténcia Técnica

No decorrer de 1956 houve tun novo aumlento no número, na varie-dlade e na significacao dos pedidos de assisténcia e parecer recebidos peloCentro. Tal como no passado, a maior parte dessas solicitaces diziarespeito a inmportacao ou exportacao de animnais, de produtos de origem

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animal e de outros materiais capazes de servir ao alastramento (laaftosa. O contr6le adequado dessas mercadorias é de importancia vitalpara todos os países, mas especialmente para os que se encontram livri-esda eniermidade. Receberam-se inuitas consultas sóbre a situacao depaíses ou de regiñes, no que concerne hi aftosa.

0 Chefe dos Serviços de Campo do Centro, assinalando o Equador, onde sedescobriu em, 1956 inicio de infeccáo, discute co0n o Chefe dos Laboratórios

o problema da aftosa neste henmisfério.

As outras solicitaoóes compreendiam urna grande variedade de ques-toes, tais como a furmiga5co de sementes de capim, a administracao denavios no p6rto, a promiulgacao de urna lei no campo do sanitarislmopecuário e várias consultas sóbre técnicas de laboratório, para citarapenas alguns exemplos.

Conquanto a maior parte das solicitacoes possa ser tratada por corres-pondencia, outras requerem a visita de umi elemento do Centro. Urn

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pedido desse tipo foi recebido do Goveírno do Equador, após una.série de diagnósticos dle laboratório que haviam proporcionado fortesindicios da presença de aftosa no litoral daquele país. O Chefe dosServiços de Campo do Centro realizou uma inspecao preliminar e reco-mendou medidas apropriadas, a, vista dos novos sinais que encontroudessa possibilidade. Outras provas de laboratório realizadas no Centrovieram, mais tarde, confirmar que a aftosa estava, de fato, presente.

As relaçoes do Centro corn o Govérno antitriao continuaranm muitosatisfatórias. Infelizmente, devido a modificaoñes no quadro do pessoaldo Centro e a falta de instalaçoes de isolamento adequadclas para averificaaáo de vacinas, tiveram cle ser adiados os planos feitos para oestabelecimento da Área de Demonstracao. Tenciona-se agora utilizaressa área para experiencias de campo com a vacina do tipo Frenkel queserá produzida pela fábrica-pilóto dlo Centro e pelo Instituto Nacionalde Biologia Animal.

Outros aspetos cla colaboraçao conm o Governo Brasileiro coenpreen-deram assistencia no aperfeiçoamento de inétodos de produçao de vacinaemni trs laboratórios regionais clo Ministério da Agricultura. O Chefedlos Laboratórios do Centro visitou cada umi dos laboratórios em questaoie um grande núimero de amostras de tecidos dos mesilos provenientesLoi experimentado. Planejaram-se visitas também a outros laboratóriosregionais, no principio de 1957.

Entre as atividades que podem ser incluidas neste capítulo li iUinnúmero limitado dle visitas de rotina tais como as que se Lizeram i Ar-gentina, ao Chile, a Costa Rica, á Guatemala, a H-onduras, 5tNicarágua, ao Panamá, ao Perú, a El Salvador, ao Uruguai, aos Es-tados Unidos da América, a Venezuela, a Curacao e a Aruba. Foramextremamente úteis, no sentido de que capacitaram o Centro a estudarcondiçoes locais de cada país e forneceram orientaçao geral a grandesgrupos de pessoal a serviço da prevençao ou controle da aftosa. Váriostipos de assistencia e orientaçao foram igualmente prestados ao grandenúmero de visitantes que estiveram no Centro no decorrer do ano.

Diagnóstico de Laboratório

Durante 1956 houve umi aumento muito nítido no númiero de amios-tras recebidas para exame, berm como no núimero de países dos quaisse receberam amostras. Receberam-se 265 amostras em 1955 e 395 em1956. A maior parte do aumento do número de amostras consistiu dematerial procedente de várias partes do Brasil e indica um interessemais acentuado pelo melhoramento cla produçao de vacinas e pormedidas de controle organizadas. O aumlrento do número de países asubnmeter amostras foi sem dúvida uin resultado das atividades empreen-didas pelo Centro no campo do adestramento e do programa de educa-

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O técnico examina unm porta.tubos no laboratório sorológico. O Centro recebe,de praticamente todos os paises do hemnisfério, amostras para provas de diagnóstico.

cao do público conduzido pelo OIRSA. Portanto, constituem ambosacontecimentos muito encorajador-es.

Positivo parafebre aftesa

Tipos

0 A C Mhisto

1 2 1

162 85

2

45 13

Positivo para esto-matite vesicular

TiposNrew

Jersey Indiana

1

52 1

14

Nega-tivo

Argentina. .Bolívia .....Brasil ......Costa Rica.Equador ...Honduras..Nicarágua..Panamrá ....

Total

43 3

60 365-- 1

9 123 3

52

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Além das amostras de epitélio, o Centro recebeu mnaior núniero deamostras de sóro, que foram examinadas pelas provas de protecao oude neutralizaçao do s6ro, a fim de se verificar a presença ou a ausenciados anticorpos da aftosa. Um total de 199 exames dessa natureza foirealizado durante o ano.

Continuou tambéim satisfatória a distribuiçao de soro hiperimune ede outros reagentes empregados no teste de fixacao do complemento,tendo-se encorajado por todos os meios os laboratórios que se mostra-ram desejosos de aplicar o teste. Essa espécie de assistencia foi prestadaa nove laboratórios.

Pesquisas e Investigaçoes Científicas

A escassez de pessoal e de estábulos de isolamento para experienciascom animais de grande porte imp6s uni limite ao desenvolvimento decertos setores do programa de pesquisas e investigaçoes científicas. Adespeito dessas dificuldades, todavia, muitas fases do trabalho tiveramprosseguimento satisfatório e determinado número de progressos inte-ressantes pode ser registrado. A preparaaio de inaterial para urlasérie de textos científicos foi concluída e em principios de 1957 éssestrabalhos estarao prontos para a publicaçao.

Técnicas de diagnose

Tódas as provas de diagnóstico rotineiras que se fizeranm necessáriasforam levadas a termo, porém teve caráter muito limitado a pesquisasobre técnicas de diagnose. Todavia, foram feitas investigaçoes sobrecertos aspetos da prova de fixacao do complemento que se usa paradiferenciaçao entre os vários tipos de virus de aftosa e de estomatitevesicular. Grande parte do material que o Centro recebe para exameencontra-se ein más condicóes, e uma titulaçao preliminar de antígenostern sido empregada para melhorar a exatidao dos resultados. Outrasinvestigaoóes realizadas compreenderam o emprégo de veronal comosubstancia tampáo e a determinacao do tempo ótimo para a extracaode um antígeno por clorofórmio.

Foramin investigadas as técnicas cle produçáo clo sóro hiperimuneempregadas nas provas de diagnóstico. Como certa dificuldade haviasido encontrada na produçio de sóro com título adequado, dois mé-todos diferentes estavam sendo confrontados ao encerrar-se o exercício,para saber-se qual proporcionava os melhores resultados.

Várias observaçóes foram feitas sobre a duracaáo da proteçao conferidapor s6ro bovino imune em camondongos lactentes. Verificou-se quecamondongos de cerca de oito dias de idade mostravamni um alto nível dleproteçao durante cerca de catorze dias após a inoculaaáo do sóro, a

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qual a partir dle ent5o declitnava lentamente e desaparecia dentro dequatro a cinco semanas.

Náo foi possível levar a termo novas experiencias sobre os outros tiposde provas sorológicas.

Vacinas

O Centro continuou devotanclo unia grande parte do seu prograniade pesquisas ao traballio dle desenvolvimento de vacinas novas e aper-feicoadas. Essa atividade seguiu uni plano visando ao desenvolvnimentode racas cle virus atenuadas, através da sua aclaptacao emi aniimais dlelaboratório, de modo a reduzir-se a sua patogenicidade poréni nmanten-

Do emprego de coelhos corm lun dia de vida, a adaptaçiao do virus da aftosaprogrediu e se faz hoje emn coelhos déste tamanho. 0 coelho preto

está infetado com aftosa.

do-se a sua antigeniciclade. Esses esforcos pareceml ter sido coroados dealgum exito. Entrementes, prosseguiram satisfatoriamente os estudospreliminares e os preparativos para a producao de vacina com viruscultivados emn tecido, embora ésse progresso tenha sido algo imais lentodo que o esperado. O que se segue é um breve suinário dos traballiosque foram feitos:

Coelhos-Devotou-se especial atencao á raca de virus de aftosa tipo"O" que em 1955 revelou urna tendencia para infectar coelhos maisvelhos. Embora nao tenha sido possível infectar, satisfatoriamente,coelhos com mais de 51 dias de vida, parece que sucessivas passagens

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Corral de isolamento e pista de seleçdo nos terrenos do Centro onde estao sendolevados a efeito trabalhos sobre a vacinaçazo experimental do gado.

eCm coelhos dessa idade produziiaiam certo grau de atenuaçao. Urna provade rotina na I.a passagem mostrou que a raca apresentava uln nivelmuiito baixo de infectividade quanclo inoculada no gado, mas era aindacapaz dle produzir forte imunidade.

Por conseguinte, urna série de provas foi planejada para confirmarque ocorrera de fato urna iiiodificaçao. Essas provas serao detalliadasna literatura científica, mas podem ser assimn resumidas:

Umni simples extrato de tecido muscular dle coelhos infectados foiinoculado, por via subcutanea, em dois pequenos grupos de bovíideos,um no pescoço e outro na língua. Decorrido o prazo de 21 dias, ambosforamn inoculados, na língua, com uma raCa de virus de aftosa bovino,em estado de virulencia. Em trés dessas provas verificou-se que o virusdle coelho nao infectou a maioria dos animais e no entanto imprimiu-

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Um técnico de laboratório colhe o sangiue de Uun dos aninmais de experienciaempregados no prograima de pesquisas do Centro.

lhes um alto nível de resistencia contra a inoculaçao com o virusbovino.

Ao fire do ano deu-se inicio a provas de campo em pequena escala.Deve ser assinalado, todavia, que esse trabalho náo é de forma algunimaconcludente e que é necessário levar a efeito novas modificacoes 1dovirus antes de que o mesmo possa tornar-se urna vacina ideal. Até agoraos resultados sao muito aninaadores, visto que proporcionam urma espe-ranca definida de que finalimente se venha a poder fabricar urna vacinacontra a aftosa, feita dle virus vivos, de emprego prático.

A vista desses resultados coni o virus tipo "O", novos estudos foramrealizados com a mesina raca de virus para saber-se se outras modifi-caçoes podemra produzir-se. Igualmnente coIn racas de virus dos tipos "A"

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e "C" foram iniciadas experiencias visando a verificar se os mesmostambéin podem ser adaptados.

Camondongos lactentes-Conquanto a maior parte das experienciasdo Centro com camondongos lactentes tenha sido de caráter rotineirocomn relaçao a outros aspetos do programa, determinado número depassagens foi realizado com várias raças de virus, nesses animais delaboratório. Verificaçoes frequentemente levadas a efeito no gado niaorevelaram sinal de que qualquer dcsses virus havia perdido a suainfectividade.

Cainondongos adtultos-Foranm envidados esforços no sentido cde darprosseguimento ás investigao6es relatadas em 1955 sobre o emprcgo decamondongos adultos nos testes de vacina contra a aftosa. Uma longasérie de testes comparativos precisa ser feita no gado, antes de se poderchegar a urma conclusao, mas nao se tern conseguido levar a efeito essetrabalho nas instalaçoes atuais do Centro. Os testes que, em limitadaextensao, se fizeram nesse sentido produziram resultados animadores,circunstancia que justifica novas investigaoóes na primeira opor-tul idade.

O efeito da cortisona na susceptibilidade de camondongos adultosteni siclo objeto de novas investigao6es. Umna raca de virus do tipo "A"que já i havia sido adaptada em camondongos adultos coin o auxílio dacortisona foi novamnrente usada. Inoculou-se esse virus em dois gruposdle caniondongos comparáveis, unl dos quais havia recebido, comn umnahora de antecedc^ncia, urni injeçáo de cortisona. O grupo tratado comicortisona mostrou unm grau maior de susceptibilidade que o do grupodeixado semn tratamento; e novas passagens feitas da mesma maneiraproduziramri resultados semelhantes. Urma série de passagens foi feitaparalelarmrente e na rmesi-a ocasi5o com camondongos lactentes, quemostrarani maior susceptibilidacle em praticamente cada passagerm, com-parados conI qualquer dos outros dois grupos de camondongos adultos.

Urea raça de virus cle alftosa tipo "C' também foi adaptada a camon-dongos adultos. Inocularam-se camondongos tratados com cortisona ecamondongos que naio haviam recebido esse tratarnento. Nas primeirastres passagens sucessivas, o grupo tratado demonstrou-se mais suscep-tivel, mas nenhuma dificuldade se teve de infectar o grupo deixado sermtratamrento. Alémn disso, parece ter havido pouca diferença dte suscepti-bilidade entre os dois grupos, nas passagens subsequentes. Portanto, acortisona nao foi essencial á adaptaaáo e propagaçao dessa raça de virusem camondongos adultos. Esses resultados constitueml nova demonstra-cao cla extrema variabilidade do virus da aftosa.

Cultura emn tecido-Várias dificuldacles atrasaraml o desenvolvinmentodesta fase do programa do Centro, embora tenham sido concluidos ostestes cda parte mecánica do equipamento da fábrica-piloto e urnmnagrandcle parte dos trabalhos preliminares conm unia raca de virus.

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O Centro planeja produzir quantidades limitadas de vacina, paralins de experiencia e de adestramento, seguindo o método desenvolvidopor Frenkel, da Holanda. Vários países sul-americanos que tem navacinaaáo a sua principal medida de controle da aftosa mostraraminterésse em adotar esse método de producaao de vacina, visto que omesmo Ihes oferece a possibilidade de obter as quantidades que necessi-tam coIl mais facilidade e por um preo menor do que através de outrosmnétodos.

O traballiho preliminar realizado com vários tipos e raças de virus podeser sumnariado como segue:

Virus tipo "O"-Novas passagens foram feitas coin a priimeira raçade virus tipo "O" a ser adaptada em cultura em tecido, mas os resul-tados foram, novamente, algo irregulares. A quantidade de virtus pro-cluziclo variou de passagem para passagemn e nenlumina conclusáo defi-nitiva póde ser obtida sobre as condicóes ideais par-a o crescimento dovirus. Fizeranm-se tentativas no sentido da adaptacao de outras racas,mas con eéxito relativamente nulo. Suspendeu-se, pois, temiporlrianiente,o trabalho coni o virus tipo "O", em meiados do ano, para dedicar-semais atenáao ao virus tipo "A".

Virus tipo "A"-A raca do virus tipo "A" em estudos continuou a ofe-recer boris resultados. Em meiados do ano havia sido feita a 22.a passa-gem em culturas de pequeno volume, sendo decidido usar essa raca natransiçao para culturas em tanques da fábrica-piloto. Antes de fazer-seessa transiaáo, foi necessário confirlmar algumnas das primeiras observa-oóes a respeito cla natureza do meio de cultura; proporgco do tecido nomeio, concentraçáo de antibióticos, tempo de incubaçao, etc. Por voltado fimn do ano estavam sendo feitas as priepar-aoSes para a priilieira dasculturas em tanque. Táo logo sejam obtidos resultados satisfatórios coilno virus do tipo "A", medidas similares serao tentadas com outras racase outros tipos de virus.

Virus tipo "C"-Embora mais de cinqcenta passagens tenham sidofeitas con umna raça de virus tipo "C", os resultados estiveraml longede ser satisfatórios. De tempos a tempos a raca morria e era necessárioreverter-se o material colhido de uma passagem anterior, de modo arestabelecer-se a raca. O trabalho com a mesma foi temporariamentesuspenso, na última parte do ano.

Estudos básicos sOdbre o virus da aftosa

Infecçao mista-A possibilidade dle um animal infectar-se, ao rmesniotempo, comr mais de umn tipo de virus de aftosa tem sido, por váriosanos, objeto de muita discussao e controvérsia. Uma vez que ésse pontoé de considerável importancia nao só para o epizootiologista que estudaa disseininaçao da enfermidade como também para o imunologistaocupado com os problemas da imunizaçao, deu-se início a urna série deestudos sobre a questao.

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O primeiro estudo foi feito coin um grupo de seis reses susceptíveis.Cada animal recebeu urna inoculacao dos tres tipos clássicos de virus daaftosa, em diferentes pontos da língua. Todos os animais manifesta-ram lesóes locais nos pontos de inoculacao e em todos os casos o viruscollhido dessas lesoes correspondeu ao tipo de virus ali inoculado. Todosos seis animais mostraranm, igualmente, lesóes generalizadas nas patas,eim cinco apresentando-se nessas partes apenas o virus tipo "C", enquantoum ostentava uma infecçao mista, de virus dos tipos "A" e "O".

E necessário, evidentemente, completar-se essa série de estudos antescle se tirar qualquer conclusáo, mas o trabalho até agora feito pareceindicar a possibilidade de infecc6es mistas.

IV. RELACoES INTERNACIONAIS

Países Membros

O Centro continuou a desempenhar uni papel muito importante noestreitamenito das relacoes entre os países membros e na soluçio deproblemas intergovernamentais, no campo da aftosa. Todas as frentes(le traballho do Centro tem sido, na verdade, orientadas nessa direcao,visto que coIn esse objetivo, principalhiiente, Loi fundado o estabe-lecimlento.

Os cursos de adestranmento proporcionarani mnaior número de opor-tuniidades para que veterinários das reparticoes públicas de vários paísestrocassem idéias e experiéncias; as experiincias no campo da diagnosee da epizootiologia ofereceram informaoóes adicionais s6bre a distri-buicao e o modo de propagacao da aftosa; e o servico de assessoramentodeu orientaçoes aos países imnportadores e exportadores sóbre os seusproblenmas corm relacao a aftosa. Conquanto o programa de pesquisanao tenha tido qualquer efeito imediato, tainbérm esse setor de ativi-clades deve ter contribuido para a colaboraaáo internacional através daprovis5o cle melhores recursos comn os quais os países possam trabalharem dlirecao á eriiadicacao final dla aftosa.

Órgaos Internacionais

A colaboracáo coin outros órgaos internacionais que trabalhanmi noheimiisfério manteve-se no moesimo alto nível dlos anos anteriores.

Consuhltores de saúde aninmal da Organizacao de Alimento e Agricul-tura das Nacoes Unidas forneceram informainoes de utilidade sóbre asituaciio e os problemas de vários países, enquanto o Centro, em troca,lhes proporcionou informacoes, orientacao e conselho sóbre aftosa.Aléni disso, um profissional designado pela FAO participou de umclos cursos do Centro e recebeu assistencia no planejamento de um pro-granma (ce adestranmento geral emu laboratório.

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Excelentes rela¿oes de trabalho foram estabelecidas com a OIRSA(Organismo Internacional Regional de Sanidad Agropecuaria) que serve

o México, o Panamá e os países da América Central. O DepartamentoAnti-Aftosa dessa organizacao deu desenvolvimento a um programamuito ativo de educacao do público, no qual foi empregado muito ma-terial educativo preparado pelo Centro. A colaboracao compreendeutambém trabalho de diagnóstico e de assessoramento, assim como o livreintercambio de idéias.

Uma vez que muitos aspetos do problema da aftosa nas Américaspodem ser influenciados por progressos realizados noutras partes domundo, o Centro continuou a manter contacto com várias organizao6esinternacionais que trabalham fora do hemisfério. Manteve-se umi intel-cambio regular de informacoes corn o Escritório Internacional de Epi-zootias em Paris e com o Escritório Inter-Africano de EnfermidadesEpizoóticas em Quénia. Além disso, alguns membros do quadro defuncionários do Centro participaram de urna reuniáo mundial sóbremedidas de quarentena animal e observaram os trabalhos de labora-tórios de aftosa em vários países europeus. Todos esses contactos de-monstraram-se úteis para o desenvolvimento do programa do Centro.

V. CONCLUSOES

O conteúdo déste relatório mostra que 1956 Loi umi ano de grandeatividade no Centro e que a despeito das muitas dificuldades encon-tradas todos os servicos essenciais foram mantidos e alguns expandidos.O Centro está agora mais firmemente estabelecido como uma forca vitalna luta contra a aftosa, neste hemisfério; e, com as instalacoes adicionaisnecessárias e pessoal suficiente, o estabelecimento pode esperar para osanos futuros urna atividade ainda maior.

Anexo 1

Pessoal do Quadro Internacional durante 1956

Dr. Iris Abreu Martins (Brasil) VirologistaDr. Marian L. Bevis * (Estados Unidos) SerologistaDr. Raymundo G. Cunha (Brasil) Chefe dos LaboratóriosDr. Ervin A. Eichhorn *` (Estados Unidos) DiretorDr. Peter R. Ellis (Gra-Bretanha) Chefe dos Servicos de CampoDr. Miguel Ordóñez B. (Colombia) Encarregado do AdestramentoDr. Janos Ladislao Saile (Hungria) Técnico de LaboratórioSr. Ted Tenorio (Estados Unidos) Oficial Administrativo

Vago - Virologista

* Trabalhou (le 1° de abril a 30 de novembro de 1956.· * Demitiu-se emn 30 de junho de 1956.

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Anexo 2

Sétimo Curso de Adestramento sobre Febre Aftosa

16 de abril a 8 de junho de 1956

Rio de Janeiro, Brasil

Programa dos Trabalhos

Abril 16

Escritório do Rio. Assuntos administrativos. Financas.

Abril 17

Viagem a Sáo Bento. Abertura oficial do curso. Apresentaçao dopessoal do Centro; visita ás dependencias do mesmo.

Abril 18

Breve história do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa; finali--dades do mesmo. Política de cooperacao internacional.

Abril 19

Principais enfermidades vesiculares. Sitiuaçao das enfermiclades ve-siculares nas Américas.

Abril 20

Situacao das enfermidades vesiculares na Europa. A febre aftosa:.fatóres epizootiológicos.

Abril 23

Planejamento de campanhas para a prevenaáo da lebre aftosa.Legislaces sanitárias.

Abril 24

Medidas sanitfrias aplicáveis na prevencao e controle. da febreaftosa.Desinfectantes e desinfeccoes.

Abril 25

Viagem ao campo.

Abril 26

Campanhas informativas e de educacao do público.Exibicao de películas, informativas e educativas.

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Abril 27

Investigaçao dce um surto suspeito.Colheita de aniostras e reinessa das nmestmas ao ]aboratório.

Abril 30

Visita ao pórto da cidade.1nspeçao de um barco de transporte internacional.

Maio 1

Feriado

Maio 2

Erradicaçao versus um programa de controle.A febre altosa no -Mléxico e na Venezuela.

Maio 3

Planejanmento e administrac/io de programasfebre aftosa.

para o controle da

Maio 4

O sacrifício, nas campanllhas de erradicaçao.As vacinaçoes nos programas de controle.

Maio 7

Diagnóstico das enfermidades vesiculares. Diagnóstico diferencial.Preparaçao de material para inoculaçao em animais de grandeporte. Inoculacao em bovídeos.

Maio 8

Generalidacles sobre o virus; especial referencia aos virus vesi-culares. Observaçao de animais inoculados; colheita e conservaçaode amostras.

Maio 9

Filtraçao e ultra-filtraa5o. Ultra-centrifugacao. Observaçao de ani-mais inoculados; colheita e conservaçco de amostras.

Maio 10

Métodos empregados na cultura de virus. Especial referencia aosempregados na dos virus vesiculares. Demonstraçáo. Observacao cleanimais inoculados.

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Maio 11

Continuaçao: métodos empregados na cultura de virus vesiculales.Observacáo de animais inoculados; colheita e conservacao deamostras.

Maio 14

Visita ao pósto de desinfecáo de Santa Cruz. Lesoes anatomopato-lógicas observadas em animais afectados por virus vesiculares.

Maio 15

Prática de inocuilaao em animais de laboratório. Titulac;ao devirus.

Maio 16

Investigaçoes recentes no campo da inmunologia; aplicacao das mes-mas no estudo dlas enfermidades vesiculares. Introducao aos méto-dos de diagnóstico sorológico. Observacao de animais inoculados.

Maio 17

Fixacao do complemento. Técnica. Obteniico de sangue de umcarneiro. Observacao de animais inoculados.

Maio 18

Revisáo dos traballios efetuados. Discussao geral. Observac5to deanimais inoculados.

Maio 21

Complemento: preparaçao e conservacao. Observacao de animaisinoculados.

Maio 22

Titulacao de complemento, corl base na unidade 50% dehemólise. Observacao de animais inoculados.

Maio 23

Hemolisina: preparacao e titulacao. Observacao de animaisinoculados.

Maio 24

Antígeno. Antissoros. Observacao de animais inoculados.

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Maio 25

Revisao dos trabalhos efetuados. Discussáo geral. Observaa5o deanimais inoculados.

Maio 28

Prática de laboratório: fixaciio do complemento.

Maio 29

Tipificac5ao em material bovino (virus conhecido).

Maio 30

Tipificacáo em material de diversas origens (virusconhecido).

Maio 31

Outras provas sorológicas empregadas no diagnóstico.prática.

presente des-

Soroprotec~ao:

Junho 1

Soroneutralizaçao: prática. Revis5o dos trabalhos efetuados. Dis-cussao geral.

Junho 4

Vacinas contra a aftosa. (i\Mono, bi e trivalentes). Valor dasmesmas.

Junho 5

I\létodos empregados na produg5ao de vacinas contra a aftosa.

Juinho 6

Visita aos laboratórios de altosa do Instituto tle Biologia Animal(Quiloómetro 47 da Estrada Rio-Sao Paulo).

Junho 7

Discussao geral. Revis5o do curso. Críticas.

Jiinho 8

Entrega dos certificados.Ato de encerramento.

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Anexo 3

Sétimo Curso de Adestramento sobre Febre Aftosa

16 de abril a 8 de junho, 1956

Rio de Janeiro, Brasil

(Nome, cargo, e endereo (los participantes)

COSTA RICA: MIÉXICO:

Dr. Arturo Solano VíquezMinisterio de Agricultura e in-

dustriasSan José

Dr. Alfredo Téllez Girón

Instituto de Investigaciones Pe-

cuariasPalo Alto, D.F.

CUBA:

Dr. José Estrada RodriguezNegociado de S:anidad PecuariaMinisterio de AgriculturaLa Habana

EQUADOR:

NICARÁGUA:

Dr. Manuel Rafael García Díaz

Ministerio de Agricultura y Ga-nadería

Managua

Dr. Rosendo Ordóñez EspinosaDirección General de GanaderiaQuito

EL SALVADOR:

Dr. Miguel Alberto SandovalDepartamento de Sanidad Ani-

malDirección General dle GanaderíaSan Salvador

G UATEMALA:

Dr. Jorge Castañeda PaganiniDirección General de GanaderíaMi\inisterio de AgriculturaPalacio NacionalGuatemala

PANAMÁ:

Dr. Ramón A. Vega, Jr.

Departamento de Sanidade Ani-mal

Milinisterio de Agricultura, Co-mercio e Industrias

Panamá

OUTROS:

Dr. Nicolás AlvarezFAO

Departamento de Sanidad Ani-mal

David, Chiquirí, República dePanamá

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Anexo 4

Oitavo Curso de Adestramento sóbre Febre Aftosa

5-30 novembro, 1956

Rio de Janeiro, Brasil

ProgTama dos Trabalhos

Novembro 5

Escritório do Rio. Assuntos administrativos e financeiros.

Novembro 6

Cerimónia de abertura. Visita as dependencias do Centro.História, alvos e objetivos do Centro. Discuss5o da cooperacao in-ternacional.

Novembro 7

Introduaáo á aftosa e outras doenças vesiculares, sua distribuiçoe sua importancia economica.Revisao das características dos virus, coin especial refer-eiicia aosvirus vesiculares. Demonstraa5o de laboratório.

Novembro 8

Discussáo clo raio de açao dos hospedeiros, sinais clínicos, desen-volvimento das lesoes, diagnóstico e diagnóstico diferencial deenfermidades vesiculares. Colheita de material para exame. De-monstrac5o de laboratório.

Novembro 9

Introduçao as técnicas empregadas no estudo dos virus. Titulac6es.Demonstraçao de laboratório.

Novembro 12

Preparaaáo de material para a inoculaçao em animais de grandeporte. Demonstraçao prática.

Novembro 13

Revisáo geral da imunologia das enfermidades vesiculares. De-monstraçao clínica de aftosa.

Novembro 14

Introduçao aos métodos sorológicos para os diagnósticos diferenciaisde enfermidades vesiculares. Demonstraçao clínica.

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Novembro 15

Feriado Nacional. - Demonstra.lo clínica.

Novembro 16

Discussao da reaçao da fixaçao do complemento. Demonstraçaoclílnica.

Novembro 19

Demonstraçao da reacao da fixaçao do complemento.

Novembro 20

Outros testes sorológicos usados na diagnose e investigaçao de doen-cas vesiculares. Demonstraçao de laboratório.

Novembro 21

Discussao e demonstraçao de métodos de produçao de vacina contraa aftosa.

Novembro 22

Revis5o da situaáao das enrermidades vesiculares no mundo. Fa-tóres epizootiológicos.

Novembro 23

Discussao de medidas para prevenir a introduçao da febre aftosa.Legislaçao e regulamentos.

Novembro 26

Discussao de programas educativos em relacao á aftosa. Investiga-cao de surtos suspeitos. Medidas de controle de emergencia.

Novembro 27

Discussáo: planejamento de programas de controle da aftosa. Sa-crifício versus vacinacao.

Novembro 28

Viagem ao campo.

Novembro 29

Discussao geral de medidas de controle de enfermidades vesicula-res. Revis5o de experiencias das campanhas contra a aftosa noi\léxico e no Canadá.

Novembro 30

Discussao geral. Cerimónia de encerramento.

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Anexo 5

Oitavo Curso de Adestramento sobre Febre Aftosa

5 a 30 de Novembro, 1956

Rio de Janeiro, D.F., Brasil

(Nome, cargo, e endereço dos participantes)

MARTINICA:

Dr. Neville HarropAssistant District Veterinarian

(Ontario)Department of Agriculture366 Keele StreetToronto 9

ESTADOS UNIDOS:

Dr. Maurice S. ShahanDirector, Plum Island Animal

Disease LaboratoryBox 848Greenport, L. I., New York

GUIANA BRITANICA:

Dr. Errol McWTattVeterinary OfficerDepartment of AgricultureGeorgetown

GUIANA FRANCÉSA:

Dr. Michel HidiroglouDirecteur des Services Vétéri-

nairiesB. P. 210Cayenne

JAMAICA:

Dr. Patrick D. L. GuilbrideActing Superintendent, Live-

stock ServicesDepartment of AgricultureHope. Liguanea

Dr. Léonce Saint-PrixVétérinaire Sanitaire d'EtatFort-de-France

MÉXICO:

Dr. Felipe FloresJefe de Laboratorio, Productos

AviariosInstituto de Investigaciones Pe-

cuariasSecretaría de Agricultura y Ga-

naderíaPalo Alto, D.F.

P6RTO RICO:

Dr. Pedro A. OliverChief, Division of Veterinary

ServicesDepartment of Agriculture and

CommerceSanturce

OUTROS:

Dr. Robert S. SharmanCo-Director, Comisión México

Americana para la Prevenciónde la Fiebre Aftosa

Vallarta No. 1, Piso 9México. D.F., México

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CANADÁ: