Cap2Entropia
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Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Capítulo 2 - A Entropia Introdução • Até este ponto nosso estudo de entropia tem se restringido aos sistemas
que percorrem um ciclo. Neste capítulo serão introduzidos meios para analisar processos não necessariamente cíclicos.
• Energia e entropia são conceitos abstratos. O conceito de energia é
mais familiar e de uso diário, enquanto o conceito de entropia raramente aparece em publicações diárias e menos ainda nos aspectos quantitativos.
A Desigualdade de Clausius • A desigualdade de Clausius é aplicada a qualquer ciclo, independente
do corpo ou dos corpos com os quais o ciclo recebe ou rejeita calor. • A desigualdade de Clausius fornece as bases para a introdução de duas
idéias instrumentais para a avaliação quantitativa de sistemas fechados ou volumes de controle, de uma perspectiva da 2a Lei da Termodinâmica: a propriedade Entropia e o conceito de Geração de Entropia.
A desigualdade de Clausius estabelece que
δ QT b
⎛⎝⎜
⎞⎠⎟ ≤∫ 0
21
• onde representa o calor transferido através de uma parte da fronteira (boundary) do sistema, durante uma porção do ciclo e T é a temperatura absoluta daquela parte da fronteira.
(δ Q)
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
• O subscrito “b” serve para lembrar que o integrando é avaliado na fronteira (boundary) do sistema que executa o ciclo.
• O símbolo ∫ significa que a integral precisa ser avaliada em todas as partes da fronteira do sistema e no ciclo completo.
• A igualdade se aplica quando não existem irreversibilidades internas e a
desigualdade é aplicada quando da existência desse tipo de irreversibilidades.
• Ilustração usada para mostrar a desigualdade de Clausius.
Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics,
4th Edition, John Wiley & Sons, 2000. O Sistema recebe δ Q em uma parte das fronteiras do sistema que se encontra à temperatura T e que realiza um trabalho δ W. Para garantir que o calor recebido do Reservatório Térmico não esteja associado a irreversibilidades, vamos supor um ciclo reversível entre o sistema e o reservatório térmico. Este Ciclo recebe δQ’ do reservatório térmico e fornece δQ ao sistema, realizando um trabalho δW’.
22
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Pela definição da escala Kelvin de Temperatura temos:
bRES
Q QT Tδ δ′ ⎛ ⎞= ⎜ ⎟
⎝ ⎠
Um balanço de energia para o sistema combinado (sistema + ciclo) mostrado pela linha pontilhada fornece:
dEcTQTWc
WWQdEc
bs
Wc
−⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛+−=
δδ
δδδδ
Re
''
Para o sistema combinado realizando um ciclo e o sistema intermediário um ou mais ciclos, tem-se
Wc = RES RESb b
Q QT dEc TT Tδ δ⎛ ⎞ ⎛ ⎞− =⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠∫ ∫ ∫
Como o sistema combinado troca calor com um único reservatório térmico → Wciclo ≤ 0
0≤⎟⎠⎞
⎜⎝⎛∫
bRES T
QT δ
Esta desigualdade pode ser escrita na forma de uma igualdade como
cicloσδ−=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛∫
bTQ
onde σ ciclo representa o tamanho da desigualdade, sendo que:
23
σ ciclo = 0 não há irreversibilidades dentro do sistema
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
σ ciclo > 0 irreversibilidades presentes dentro do sistema σ ciclo < 0 impossível. Assim, σ ciclo é uma medida das irreversibilidades que ocorrem dentro do sistema quando este passa por um ciclo. Representa a grandeza entropia, que veremos a seguir, produzida (gerada) pelas irreversibilidades. Definição da Variação de Entropia Uma quantidade é uma propriedade se sua variação entre dois estados for independente do processo. Dois ciclos reversíveis executados por um sistema fechado estão representados na figura abaixo. Os ciclos AC e BC
Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 4th Edition, John Wiley & Sons, 2000.
Para o ciclo AC cicloCA T
QTQ σδδ
−=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛+⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ ∫∫
1
2
2
1
Para o ciclo BC cicloCB T
QTQ σδδ
−=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛+⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ ∫∫
1
2
2
1
24
σ ciclo = 0 para ambos os ciclos, pois são reversíveis.
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Assim, δ δQT
QTA B
⎛⎝⎜
⎞⎠⎟ =
⎛⎝⎜
⎞⎠⎟∫ ∫1
2
1
2
• Como os valores de δ Q
T⎛⎝⎜
⎞⎠⎟ são os mesmos para os dois ciclos, serão
iguais para quaisquer outros ciclos reversíveis operando entre os mesmos estados 1 e 2.
• Conclui-se que os valores de δ Q
T⎛⎝⎜
⎞⎠⎟
dependem apenas dos estados 1 e
2 e representam uma propriedade (pela própria definição de propriedade).
• Esta propriedade é chamada Entropia e é usualmente representada pela
letra (S). • Dessa forma, a variação de Entropia entre os estados 1 e 2, para um
ciclo internamente reversível pode ser obtida por:
S SQ
T2 1 1
2− =
⎛⎝⎜
⎞⎠⎟∫
δ
• Se tivermos um sistema executando um ciclo irreversível entre os
estados 1 e 2, a variação da Entropia entre 1 e 2 será a mesma pois a entropia é uma propriedade e portanto apenas função do estado.
• Entretanto a variação da Entropia não poderá ser calculada pela
expressão abaixo (quando o processo for irreversível).
elirreversív
2
112 ∫ ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=−
TQSS δ
.
25
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Entropia de uma substância, pura, compressível simples. A equação
vTQSS
Reint
2
112 ∫ ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=−δ serve como base para a construção de
tabelas e diagramas para a avaliação da Entropia.
Int.Rev.
∫ ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛+=
y
xxy TQSS δ
Sx é a Entropia de um estado de referência, arbitrariamente escolhido. A utilização dos valores de Entropia relativos a um estado de referência arbitrário para o cálculo de variações de entropia é satisfatória porque o valor de referência acaba se anulando. Tabelas de Entropia As tabelas de Entropia são similares às de h, u, v e os valores de Entropia são listados nas mesmas tabelas. Os procedimentos para a determinação dos valores da Entropia são os mesmos empregados para a determinação das outras propriedades. EXEMPLOS (conforme Moran e Shapiro 4th Edit., pg 243) 1) Considere a água em 2 estados, mostrados na figura a seguir:
s
T
1
2
.
. P2=0,3MPa
P1=3MPa T1=500 C
26
Determinar T 2
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1 1 1
2
2 1 2
1) 3 500 .4 7,2338
2) 0,3
7,2338 183
oa
a
kJP MP T C Tab skgK
P MPkJs s T C
kgK
= = =
=
= = = °
• Na região de saturação os valores são determinados através do título, e
dos valores de sg entropia de vapor saturado e sf entropia de líquido saturado.
( ) ( )fgfgf ssxsxssxs −+=+−= 1
• Para líquidos comprimidos o procedimento é também análogo ao já visto
para a energia interna e para a entalpia. Se existirem dados tabelados de propriedades do líquido comprimido, os valores da entropia são obtidos diretamente da tabela.
• Quando essas tabelas não estiverem disponíveis usam-se os valores do
líquido saturado à temperatura de saturação.
( ) ( )1, fs T P s T≅
Equações TdS • A variação de Entropia para uma substancia, entre 2 estados
termodinâmicos pode ser obtida através da equação:
rev. int.∫ ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛+=
y
xxy TQSS δ
ou através das relações TdS.
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• A importância das relações TdS é entretanto maior que a simples determinação dos valores de entropia. Elas são o ponto de partida para a derivação de importantes propriedades para substâncias puras,
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compressíveis simples, incluindo meios para a obtenção das tabelas que fornecem u, h e s.
• Considere um sistema constituído por uma substância pura,
compressível simples, que passa por um processo internamente reversível. A equação da 1ª lei para esse sistema é
dE = δQ - δW
• Desconsiderando as variações de energia cinética e potencial
gravitacional, dE = dU
( ) ( )
( )
( )
δ δ
δ
δδ
Q dU W
W pdV
dSQT
Q TdS
AssimTdS dU pdVH U pV dH dU PdV VdPdU pdV dH VdP
TdS dH VdP
INTREV
INTREV
INTREV
INTREV
rev
= +
=
=⎛⎝⎜
⎞⎠⎟ → =
= += + → = + ++ = −
∴ = −
int
• Por unidade de massa essas relações ficam
Tds = du + pdv Tds = dh - vdp
• ou em base molar
Tds du pdv
Tds dh vdp
= +
= −
28
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• Uma vez que a entropia é uma propriedade, ela depende somente dos estados inicial e final. Assim, embora essas expressões tenham sido obtidas a partir da hipótese de processo internamente reversível elas podem ser utilizadas para calcular as variações de entropia entre dois estados, qualquer que tenha sido o processo ligando esses dois estados.
Variação de Entropia para um gás Ideal Partindo das equações Tds, teremos:
Tds du Pdv dsduT
PT
dv
Tds dh vdP dsdhT
vT
dP
= + ⇒ = +
= − ⇒ = −
Para gás ideal
( ) ( )
( ) ( )
v T
v v
p p
du dTdu C T dT T C TT Tdh dTdh C T dT T C TT T
P RPv RTT v
RP
= ÷ = =
= ÷ = =
= =
=
Substituindo em ds
( )
( )
v
p
dT dvds C T RT vdT dPds C T RT P
= +
= −
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Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Entre dois estados 1 e 2
2 2
1 1
2
1
2 2
1 1
2
1
2
1
22 2 1 1
1
2
1
22, 2 1 1
1
( ) ( , )
( , ) ( , ) ( ) ln
( ) ( , )
( ) ( , ) ( ) ln
= + =
− = +
= − =
− = −
∫ ∫ ∫
∫
∫ ∫ ∫
∫
T v
vT v
T
vT
T P
pT P
T
pT
dT dvds C T R s s T vT v
dT vs T v s T v C T RT v
dT dPds C T R s s T PT P
dT Ps T P s T P C T RT P
• Da mesma forma utilizada para a Energia Interna e para a Entalpia, a
avaliação da variação de Entropia para os gases ideais pode ser efetuada através de tabulação dos valores (nas Tabelas Termodinâmicas).
• Escolhe-se um estado de referência e um valor de referência para a
Entropia nesse estado. • Estado de referência 0 0ref refT K S= = 1 atmrefP = • Assim, para determinar-se a entropia a uma dada temperatura T, e na
pressão de 1 atm, tem-se:
( )s T s Cp TdTT
R
s T s T Cp TdTT
T
o
o
T
( , ) , ( ) ln
( , ) ( ) ( )
1 0 111
1
0− = −
⇓
= =
∫
∫
0
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Como a pressão está fixada em 1 atm, so depende somente da temperatura. Expressando a equação acima em termos de so
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Cp TdTT
Cp TdTT
Cp TdTT
s T s T
Tv
T
T
o o
( ) ( ) ( ) )
( ) ( )
= −
= −
∫∫∫ 00
2 1
12
1
2
Assim, pode-se escrever
2
2 2 1 1 2 11
22 2 1 1 2 1
1
( , ) ( , ) ( ) ( ) ln
( , ) ( , ) ( ) ( ) ln
o o
o o
Ps T P s T P s T s T RP
ouPs T P s T P s T s T RP
− = − −
− = − −
Variação de Entropia para uma Substância Incompreensível. Quando o modelo de substância incompressível é adotado (v = constante), o calor específico a volume constante fica cv = c(T) e
2
12 1
22 1
1
( )
( )
( ) ( )
( ) constante
ln
T
T
du c T dTdu Pds dvT Tc Tds dTT
dTs s c T substância imcompressívelT
Admitindo c TTs s cT
=
= +
=
− =
=
− =
∫
Variação de Entropia nos processos internamente reversíveis
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Nesta seção a relação entre variação de Entropia e transferência de calor será considerada.
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Inicialmente será tratado o caso de um Sistema Fechado, e posteriormente o caso de um Volume e Controle.
Quando um sistema passa por um processo internamente reversível, sua Entropia pode diminuir, aumentar ou permanecer constante.
dSQ
T INTREV
=⎛⎝⎜
⎞⎠⎟
δ
( )δ Q TINT
REV= dS
Onde σciclo representa a “magnitude” da desigualdade (o afastamento da
Se o sistema recebe calor sua Entropia aumenta, se perde calor, sua Entropia diminui. Se o processo é adiabático (e internamente reversível), não ocorrerá variação na Entropia do sistema.
Transferência de calor → Transferência de Entropia (possuem a mesma direção e o mesmo sentido)
Processo adiabático → Calor transferido = 0 (variação de entropia é nula, se o processo for internamente reversível)
Se o processo for também internamente reversível ele é dito isentrópico.
Balanço de Entropia para Sistemas Fechados Como decorrência da desigualdade de Clausius, vimos que
condição reversível). Lembrando, ainda, que:
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∫ −=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛
ciclobT
Q σδ
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σciclo = 0 → Processo reversível
irreversibilidades presentes
O balanço de entropia é uma expressão da 2ª Lei que é particularmente
esenvolvimento do Balanço de Entropia
A figura a seguir, mostra um ciclo executado por um sistema fechado. O
σciclo < 0 → Processo impossível σciclo > 0 → Processo onde existem
•
conveniente para a análise termodinâmica.
D •
ciclo é constituído por dois processos. O processo I no qual podem ocorrer irreversibilidades presentes e o processo R que é um processo internamente reversível.
Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics,
Para esse ciclo
4th Edition, John Wiley & Sons, 2000.
∫∫ −=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛+⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ 1
2Re
2
1σδδ
vInt
b TQ
TQ
O subscrito “b” da primeira integral serve para indicar que o integrando é
O subscrito não é requerido para a segunda integral porque como o
•avaliado ao longo da fronteira do sistema.
•processo é internamente reversível a temperatura deve ser uniforme através do sistema, a cada estado intermediário.
33
2
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
• O termo σ refere-se somente ao processo I, pois o processo R é
sso R
Para o Ciclo (composto
• Se os estados inicial e final estão fixados, a variação de entropia pode
Os dois termos do lado direito da equação dependem explicitamente da
•
internamente reversível
Para o proce
pelos processos R + I)
ser avaliada independentemente dos detalhes do processo.
•natureza do processo e não podem ser determinados somente a partir dos estados inicial e final. O termo δ Q⎛
⎜⎞⎟∫
2 represent
• O termo enta a entropia gerada internamente. T b⎝ ⎠1
a a transferência de calor em direção e sinal.
σ
34
repres
∫ −=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛1
2 21
Re
ssTQ
vInt
δ
∫ −=−+⎟⎠⎞
⎜⎝⎛2
1 21 σδ ssTQ
b
1 2 1produção devariação de entropia entropiaentre os estados 1 e 2 Entropia
transferida
b
s sT
σ− = +∫ ⎜ ⎟⎝ ⎠
2 Qδ⎛ ⎞
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics,
4th Edition, John Wiley & Sons, 2000. Para o sistema constituído pelo gás ou líquido
bPara o reservatório:
tanto, sua entropia diminui.
• A entropia do Reserv. diminui na mesma quantidade que a entropia do s
tra versibilidades internas.
Como T é constante,
Como os reservatórios térmicos são internamente reversíveis, por definição → σ = 0, teremos:
Q Q
∫ +⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=−
2
112s σδ
bTQs
1 22 1s
b
QsT
σ− = +
RESbT
RESS σ∆ = + / RESbT
S∆ = −
O reservatório perde calor e por
istema aumenta por causa do calor transferido.
No entanto, o aumento da entropia do sistema é maior que a entropia nsferida pela transferência de calor, devido às irre
35
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
σσ> 0 irreversibilidades presentes dentro do sistema= 0 sem irreversibilidades internas
A variação global da entropia do sistema pode ser
0
>
<
⎧⎪
⎩
dependendo das magnitudes da entropia gerada internamente e das entropias associadas ao fluxo de calor (+ ou -).
O balanço de entropia pode ser expresso de várias formas que podem
posição, a equação fica
0s s2 1 0− =⎨
⎪:
Formas do balanço de entropia para Sistemas Fechados. •
ser convenientes para casos particulares. • Por exemplo, se a transferência de calor ocorre em várias regiões da
fronteira e não varia com o tempo ou com a
s sQT
j2 1− = +∑ σ
jj
• Para expressar a variação da entropia em função do tempo podemos
fazer dS
σ
dt Tj
= +∑ Q
jjσ
Na forma diferencial
dSQ
T b
=⎛⎝⎜
⎞⎠⎟ +
δδ
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Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
• Independentemente da forma da expressão para o balanço de entropia, o objetivo em muitas aplicações é determinar o valor do termo de produção de entropia σ
• No caso dos sistemas, a produção de entropia de um componente isolado não possui muita significância.
.
gnificativos na contribuição para
Ba • priedade extensiva e portanto depende da massa e
rtindo de um sistema fechado.
•
• É necessário efetuar os cálculos para todos os componentes e ordená-los segundo a produção de entropia, para determinar para aquele sistema quais componentes são mais sia ineficiência global.
lanço de Entropia para Sistemas Abertos (Volumes de Controle)
A entropia é uma proassim pode ser transferida para dentro ou para fora do volume de controle.
• Dessa forma o balanço de entropia para um v.c. pode ser derivado de
modo muito similar ao feito para a obtenção do balanço de energia e de massa, pa
• O Balanço de entropia para um sistema fechado, em função do tempo é:
σ+=∑j jTdt
Para um volume de controle a expressão fica:
jQdS
entropia deprodução de Taxa
..
entropia de ncia transferêde Taxaentropia de
dcveeii
jvc vsmsm
QS σ∑ ∑ ∑ +−+=
37
variaçãode Taxa
dt j i ejT
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Esta equação representa a forma geral para o balanço de entropia. No entanto, seus termos podem ser escritos de modo a contemplar não uniformidades locais.
Análise de volumes de controle operando em Regime Permanente Balanço de massa:
∑ ∑=i e
ei mm
Balanço de energia:
02 2
2 2
= − + + +⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟ − + +
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟∑ ∑Q W m h
VgZ me h
VgZVC VC i i
ii
ie e
e
e
Balanço de entropia:
∑ ∑ ∑ +−+=j i e
VCeeiij
j smsmTQ
0 σ
Essas equações precisam, muitas vezes, ser resolvidas simultaneamente, nto com equações que expressem relações entre as propriedades.
Massa e energia são quantidades que se conservam. A Entropia, em geral, não se conserva. A taxa de entropia transferida para
ju
fora do v.c. precisa exceder a taxa de entropia transferida para o v.c. A diferença é a taxa de produção de entropia dentro do volume de controle devido às irreversibilidades. Em muitos casos existe somente uma entrada e uma saída de massa no v.c. e a expressão para o balanço de entropia assume a forma:
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( )∑ ÷+−+=j
VCeij
j mssmTQ
σ0
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
mTQ
ss ieσ
−1m
VCj += ∑
Observar que s2 só poderá ser menor que s1 se o fluxo de entropia
associado ao calor que entra mais o fluxo de entropia gerado internamente (que é sempre maior). Ilustrações
Os exemplos seguintes ilustram a utilização dos balanços de massa, nergia e entropia para volumes de controle em regime permanente.
j j
Q VCj σ1m
ssTm ei
j j
+−+= ∑0
associado ao fluxo de calor que sai for maior que o fluxo de entropia
e
Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 4th Edition, John Wiley & Sons, 2000. Exemplo 1- Vapor entra em uma turbina com a pressão de 30 bar e temperatura de 400ºC, com uma velocidade de 160 m/s. Vapor saturado a 100ºC sai com uma velocidade de 100 m/s. Em regime permanente a turbina desenvolve 540 kJ/kg de vapor. Transferência de calor entre a turbina e suas vizinhança ocorre à temperatura média de superfície de 500K. Determine a taxa de produção de entropia dentro da turbina, por kg
e vapor que escoa, em kJ/kg K. Despreze a variação de energia potencial dentre a entrada e a saída.
39
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Hipóteses: 1) V.C. especificado na figura 2) Temperatura de transferência de calor conhecida 3) ∆EP = 0
(hWQ
VhVhm
Wm
Q
mm
VC
VCVC
220 :Energia de Balanço
:massa de Balanço2
22
21
1
21
++=
−−++−=
=
)
( )kgm
VC
29,32301,2676540 ⎟⎟
⎠⎜⎜⎝
+−+=
( )
( )
( )
kgKkJ
m
kgKkJ
kgkJ
m
ssTb
mQm
ssmTb
smsmTQ
kgm
smkg
kgNm
kgJ
sm
kgkJ
mQ
s
VVhm
VC
VC
VCVC
VC
jVC
j
j
VC
VC
479,0
9212,63549,76,22500
1
/
Q=0
0:Entropia de Balanço
..6,22
m7.800- 554,8-
160100
2
12
21VC
2211
22
2
2
2
22
21
22
12
+=
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−+⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−
−=
−+−=
+−+
+−+=
====
⎞⎛ −
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛ −+−
kJQ
540,0+
∑
σ
σ
σ
σ
σ
Obs.: Se a fronteira do v.c. fosse escolhida de modo a conter as vizinhanças imediatas até o ponto onde a temperatura é igual a do ambiente, digamos 293 K, a produção de entropia do v.c. aumentado seria de
40
, / .σVC
mkJ kgK= 0 511 Explicar porque.
Eficiência Isentrópica de Turbinas, Bocais, Compressores e Bombas
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
e
Expansão em uma turbina. Efeito de irreversibilidades. Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 4th Edition, John Wiley & Sons, 2000. • Os engenheiros usam freqüentemente o conceito de eficiência e
diferentes definições são empregadas para expressar o conceito de eficiência.
• Eficiência isen sempenho real
condições idealizadas para o mesmo estado na entrada e
• efinido por
trópica envolve a comparação entre o dde um dispositivo e o desempenho que esse mesmo dispositivo teria se operasse emmesma pressão na saída.
Considerando: uma turbina que opera entre as pressões P P , com o estado (1) d
1 2 e P T1 1e .
Volume de Controle na Turbina para o balanço de 1a. Lei
: transferência de calor para o ambiente 1 2 0
0:Q
KE PE=
= =∆ ∆
41
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
Balanço de Energia:
02 21 2 1 112
1 2 222
2= − + + +⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟ − + +
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟Q W m h
vgz m h
vgzVC
sa
Regime Permanente Conservação da mas
m m mWm
h hVC
1 2
1 2
= =
= −
Como o estado (1) está fixado e portanto o valor de está definido, o
abalho específico depende apenas do valor de . O trabalho específico imo.
Balanço de 2a. Lei: R.P.
h1
h2
0 1 1 2 2
2 1
= + − +
− ≥
Tm s m s
ms s
aVC
VC
σ
σ
trserá máximo para h2 mín
c
0
1 2
=
Q
processos resultarão em . O menor valor será obtido para um processo internamente reversível com
Nos asos reais todos os s s2 1>
s2
σVC = 0 e nesse caso s s2 1= , que corresponde ao ponto (2s) na figura. Para essa condição
Wm
h hVC
ss
⎛⎝⎜
⎞⎠⎟ = −1 2
42
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
A eficiência isentrópica é definida como a razão entre o processo real e o processo isentrópico.
ηt
VC
VC
sm⎝
⎜⎠⎟ s
Wm
Wh hh h
=
⎛⎝⎜
⎞⎠⎟
⎛ ⎞=
−−
1 2
1 2
s valores de O η t
situam-se na faixa 0,7 - 0,9 (70% a 90%). Para bocais, usando uma abordagem similar a esta para turbinas obtêm-se
ηbocais
s
V
V=⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟
22
22
2
2
Lembrar que as condições (estado) de entrada estão fixadas e a pressão na saída é a mesma. Bocal operando em regime permanente: (1) entrada e (2) saída Balanço de massa: R.P. mm m1 2= =
(
Balanço de energia:
2 21 2 1 2 1 1 1 2 2⎝ ⎠ ⎝0
(
12
22
2= − + + +⎛⎜
⎞⎟ − + +
⎛⎜
⎞
⎠⎟Q W m h
Vgz m h
Vgz
)h hV V
1 222
12
2 2− = −
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟
Como o objetivo dos bocais é proporcionar a maior velocidade de saída
) , a maior velocidade será obtida para o valor mínimo de , que de um
43
v2 h2
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
modo similar á análise das turbinas será obtido em um processo isoentrópico.
( )h hV V
V
Vss
boc
s
1 2222 2
2
− + = =⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟
η
Eficiências is
12
22
22
2⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟
entrópicas de 95% ou maiores são comuns para bocais, indicando que para os bons projetos as irreversibilidades internas são pequenas.
Compressão em uma bomba (compressor). Efeito de irreversibilidades.
Fonte: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 4th Edition, John Wiley & Sons, 2000. Processos Isoentrópicos Isoentrópic
s propriedades termodinâmicas entre 2 estados de um rocesso isoentrópico ?
o → Entropia Constante
omo avaliar aCp
44
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
a-) Uso de tabelas e de informações de propriedades através de gráficos. iagramas úteis → Diagramas T x s e h x s
a2 (ou T2) sendo s2 = s1, permitem obter T2 (ou P2).
abelas: Entropia específica no ponto 1 (vapor superaquecido) então, com 2 = s e outra propriedade como P (ou T ), o estado 2 poderia ser obtido a tab odem, ntão, er lidos. O ponto 3 cai numa região onde há líquido e vapor. Logo, o
D T T1, P11 1
P1
h
2 T2, P2
2
D dos P1, T1 e s1 para um dado processo isoentrópico, se especificarmos P Ts 1 2 2
ela de vapor superaquecido. Os valores de v, h, e u pn escálculo do título pode ser feito por
( )ssxss −+= fgf
desde que s1 = s3 e todas as propriedades podem ser especificadas. b-) Uso do modelo de gás ideal. Para um gás ideal podemos escrever:
( )1
212 ln)(0
PP
MRTsTs oo −−=
4 propriedades estão envolvidas T1, P1, T2 e P2. Se conhecermos T
xemplo e a relação P /P , T poderá ser obtida por: 1, por
2 1e
45
2
s
3 T3, P3
3T3
T2
T1
s
P2
P3
Diagrama T x s Diagrama h x s
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
( )1
212 ln)(
PP
MRTsTs oo +=
Se conhecermos T1, P1 e T2 , P2 poderá ser obtida por:
( ) ( ) ( )[ ]( )[ ]MRTs
MRTsPP
MRTsTsPP o
ooo
//exp//expou
/exp
1
2
1
21212 =⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡ −=
mas,
( )[ ] ( )TfMRTso =//exp
e f(T) é comumente denominada de pressão relativa = Pr(T) A Tabela A-22 do livro do Moran & Shapiro apresenta valores de Pr, para o
o gás ideal.
Em termos de Pr pode-se escrever (para um gás ideal):
ar, com
22 rPP
temperatura para
11 rPP 1 2= (sendo s = s )
bservação, Pr não é verdadeiramente uma pressão. Não confundir com Pr
ssibilidade, Z).
Relação entre volume específico e um gás ideal, entre 2 estados para os quais a entropia específica permanece constante.
O(pressão reduzida usada nos cálculos do fator de compre
122 . logo,
TRMP
MPTR
vv
MPTRv ==
121
46
Termodinâmica II – ME 35 L S 41 1º Semestre de 2009 Luciano F S Rossi LACIT/ UTFPR
e como os dois estados têm a mesma entropia específica, podemos escrever:
( )( ) ( ) )(TPr e, Pr
Pr 1
11
22
2
1
2 vTRT
TRT
TTR
vv
r==
2 do livro do Moran & Shapiro apresenta valores de vr(T) para o r, como um gás ideal. Em termos de vr, podemos escrever:
onde vr(T) é função só de T. Dá-se o nome de volume relativo a vr(T). A Tabela A-2a
11 r
Observação: v
22 r
vv
vv
= (sendo s1 = s2)
pressibilidade, )
Relação entre propriedades para processos isoentrópicos de um gás ideal, quando as capacidades caloríficas (CP e CV) são constantes. Podemos
r não é necessariamente um volume. Não confundir com vr (volume pseudo reduzido usado nos cálculos do fator de comZ
escrever: 22 lnln0
PRTCP −=
11 PMTe
22 lnln0vv
MR
TTCV +=
11
e ainda,
47
V
PP C
Ck com 1
C e 1
=−
=−
=kkR
kRCV
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Podemos resolver as equações de entropia específica constante, para escrever:
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −
⎟⎟
1 = s2, e)
⎠⎝ PT 111 2,
⎞⎜⎜⎛
=k
k
PT1
22 (s = s k = cte)
( )1
2
1
1
2
−
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=
k
vv
TT
(s1 = s2, k = cte)
(s k = ct
e ainda:
k
vv
PP
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=
2
1
1
2
ima equação, conclui-se que um processo politrópico (pvk=cte) de um gás ideal com k = cte, é um processo isoentrópico.
rocessos politrópicos:
é constante)
:
Desta últ
P A relação entre pressão e volume é dada por pvn = cte para um gás ideal.
uando n=1 → pv = cte → O processo é isotérmico (TQ
uando n → ± ∞ temosQ
pvn = cte → 1n− → Cte1 → quando n → ± , v tende a uma1CtevP =nP
v 1= ∞
onstante, e o proceso é isométrico (ou isocórico, isovolumétrico).
uando n = 0 → P = cte e o processo é isobárico.
c Q
48
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ic dition, Jo Wi y & Sons, 2004. Referências: Moran, M. J., Shapiro, H. N. Fundamentals of Engineering Thermodynam s, 5th E
∞
hn le
49
TP
n = k , s = cte
n = 1 , T = cte
n → ± , v = cte v
n = 0 , P = cte
n = e k , s = ct
∞
n = 1 , T = cte
n → ± , v = cte
s
n = 0 , P = cte
Diagrama P x v Diagrama T xpara processos politrópicos
s
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Lista de Exercícios 3 - Segunda Lei da Termodinâmica
Lista de Exercícios do capítulo 6 do livro “Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 4th edition, Moran & Shapiro
- Um sistema executa um ciclo de potência enquanto recebe 2000 kJ a uma Temperatura de 1000 de um reservatório a 1000 K e descarta energia a temperatura de 500 K, para um reservatório a
500 K. Não existem o é reversível; (b) a eficiência térmica é de 25%. 2- Determi vapor: (a)
gua a p = 2,5 MPa e T = 400oC ; (b) água a p = 2,5 MPa e T = 200oC ; (c) água a p = 2,5 MPa e u =
o, há uma mudança na entropia específica s2 – s1 = - 0,05 kJ/kg.K. etermine a temperatura no estado final, em oC.
propriada tabela e gás ideal e na Segunda, usando um valor constante para a capacidade calorífica do gás. (a) ar,
C, P2 = 300kPa , T2 = 300oC. (e) Nitrogênio, P1 = 2 Pa , T1 = 800 K, P2 = 1 MPa , T2 = 300 K.
1 MPa sofrem uma expansão isotérmica, internamente versível, durante a qual 2700 kJ são recebidos por transferência de calor. Determine: (a) a pressão
ua até que o volume rna-se 0,3 m3. A temperatura no final da expansão adiabática é de 500C. (a) esquematize o ciclo
- Um sistema fechado sofre um processo no qual o trabalho feito pelo sistema é de 5 kJ, e a
1K
outras transferências de calor. Determine σciclo se (a) o cicl
ne a entropia específica, em kJ/kg.K, nos seguintes estados, das tabelas de á1500 kJ/kg ; Respostas (a) 7,024 kJ/kg.K . (b) 2,3294 kJ/kg.K . (c) 0,97515 kJ/kg.K. 3- Um kg de refrigerante R 12 sofre um processo de 4 bars, 100oC para um estado onde a pressão é de 1 bar. Durante o processD 4- Aplicando o modelo de gás ideal, determine a variação na entropia específica entre os estados indicados, em kJ/kmol.K . Resolva duas vezes: Na primeira usando os dados da adP1 = 100kPa , T1 = 20oC, P2 = 100kPa , T2 = 100oC. (b) ar, P1 = 1 bar , T1 = 27oC, P2 = 3 bar , T2 = 377oC. (c) Dióxido de Carbono (CO2), v1 = 1,1 m3/kg , T1 = 300 K, v2 = 0,75 m3/kg , T2 = 500 K. (d) Dióxido de Carbono (CO2), P1 = 150kPa , T1 = 30o
M 5- Meio kg de CO2 gasoso sofre um processo desde p1 = 1,5 bar e T1 = 300 K até um estado em que p2 = 5 bar e T2 = 370 K. Para o processo, W = -33,07 kJ. Aplicando o modelo de gás ideal, determine (a) a transferência de calor, em kJ. (b) a variaçào de entropia, em kJ/kg.K (c) Mostre os estados inicial e final num diagrama Txs. Respostas (a) –8,88 kJ. (b) –0,02137 kJ/kg.K 6- Dois kg de água inicialmente a 160oC e refinal, em MPa . (b) o trabalho, em kJ. Respostas (a) 6,178 MPa (b) 242,2 kJ. 7- Um kg de água executa um ciclo de potência de Carnot. No início da expansào isotérmica, a temperatura é de 160oC e o volume é de 0,1 m3. A expansào isotérmica contintonum diagrama T – s e num diagrama p – v. (b) determine o calor adicionado ao ciclo e o trabalho líquido, em kJ. (c) avalie a eficiência térmica. Respostas (b) 1359,2 kJ e 345,3 kJ (c) 25,4% 8
50
transferência de calor, Q, ocorre apenas à temperatura Tb. Para cada caso, determine se a variação de entropia do sistema é positiva, negativa, zero ou indeterminada. (a) Processo internamente reversível, Q = + 10 kJ. (b) Processo internamente reversível, Q = 0 kJ. (c) Processo internamente reversível, Q = - 10 kJ. (d) irreversibilidades internas presentes, Q = + 10 kJ. (e) irreversibilidades
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internas presentes, Q = - 10 kJ. (f) irreversibilidades internas presentes, Q = 0 kJ. Respostas: (a)
ratura é de 27oC para um stado onde a pressão é de 5 bars e a temperatura é 177oC. Este processo pode ocorrer
1- Em regime permanente, um motor desenvolve potência através de seu eixo de saída a uma taxa
2- Em regime permanente, trabalho, a uma taxa de 0,3 kW é feito sobre um líquido contido em um
ciente porção de suas vizinhanças para que a ansferência de calor ocorra a 20oC. Respostas: (a) 0,9 x 10-3 kW/K, (b) 1,02 x 10-3 kW/K.
4- Um vaso isolado é dividido em dois compartimentos conectados por uma válvula. Inicialmente
postas (a) 95,6 oC , (b) 9,9% , (c) 1,0597 kJ/kg.K .
e entropia produzida, em kJ/K. Resposta 7,774 kJ/K.
positiva, (b) zero, (c) negativa, (d) positiva, (e) positiva , (f) indeterminada. 9- Um dispositivo cilindro-pistão contém, inicialmente, 0,04 m3 de água a 1,0 MPa e 320oC . A água expande-se adiabaticamente até uma pressão final de 0,15 MPa. Determine o trabalho teórico máximo que pode ser desenvolvido pela água em tal expansào, em kJ. Resposta: 47,22 kJ. 10- Ar é comprimido desde um estado onde a pressão é de 1 bar e a tempeeadiabaticamente ? Se sim, determine o trabalho por unidade de massa do ar, em kJ/kg. Se não, determine a direção da transferência de calor. Resposta: Não. energia removida 1de 2 kW enquanto revebe 20 ampères e 120 Volts. A superfície externa do motor está a 50oC. Para o motor, determine a taxa de transferência de calor, em kW, e a taxa de produção de entropia, em kJ/kg.K . Respostas: - 0,4 kW. 1,24 x 10-3 kJ/kg.K. 1tanque rígido e fechado. Transferência de calor ocorre a uma temperatura de 60oC para o meio externo que, longe das vizinhanças mais próximas do tanque, está a 20oC. Determine a taxa de produção de entropia, em kW/K. (a) para o tanque e seu conteúdo como o sistema. (b) para um sistema extendido incluido o tanque e uma sufitr 13- Uma caixa de marchas operando em regime permanente recebe 0,1 kW através de seu eixo de entrada e entrega 0,095 kW através do eixo de saída. A temperatura externa da caixa de marchas é de 50oC. Para a caixa de marchas determine: (a) a taxa de transferência de calor, em kW. (b) a taxa na qual entropia é produzida, em kW/K. Respostas: (a) –0,005 kW , (b) 1,54 x 10-5 kW/K. 1um compartimento contém vapor de água a 1,0 MPa e 500oC, e o outro está evacuado. A válvula é aberta e deixa-se o vapor ocupar todo o volume do vaso, alcançando uma pressão final de 0,1 MPa. Determine: (a) a temperatura final em oC, (b) a porcentagem do volume do vaso inicialmente ocupado pelo vapor de água, (c) a quantidade de entropia produzida, em kJ/kg.K Res4 15- Um tanque rígido, isolado, é dividido em dois compartimentos por um pistão condutor de calor e sem fricção. Um compartimento contém inicialmente 1 m3 de vapor de água saturado a 4 MPa e o outro compartimento contém 1 m3 de vapor de água a 20 MPa e 800oC. O pistão é liberado e o equilíbrio é alcançado com o pistão não experimentando qualquer mudança de estado. Para a água como o sistema, determine a quantidade d
51
16- A temperatura de uma lata de 0,354 litros de uma bebida é reduzida de 20oC para 5oC por um dispositivo sofrendo um ciclo de refrigeração. O dispositivo recebe energia por transferência de calor da bebida e descarrega energia por transferência de calor para as vizinhanças, que estão a 20oC. Não existem outras transferências de calor. Determine o trabalho teórico mínimo requerido, em kJ,
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assumindo que a bebida é um líquido incompressível com as propriedades da água líquida. Ignore a
8- Gás metano (CH4) entra em um compressor operando em regime permanente a 280 K, 0,7 bar e
te, determine o máximo trabalho teórico ue pode ser desenvolvido, em kJ/kg. Em cada caso, ignore a transferência de calor com as
riação de pressão. O trocador de calor opera em regime permanente, e não existem ansferências de calor significativas com suas vizinhanças. Ignorando variações de energia cinética
ie do compressor, onde a temperatura é de 40oC. Variações de nergia cinética e potencial gravitacional podem ser desprezadas. Determine: (a) a temperatura do
média da superfície da turbina é de 400 K. etermine o trabalho desenvolvido, em kJ, e a taxa na qual a entropia é produzida dentro da turbina,
lata de alumínio. Resposta: 0,59 kJ. 17- Vapor de água a 3,0 MPa, 500oC, 70 m/s entra numa turbina isolada operando em regime permanente e sai a 0,3 MPa, 140 m/s. O trabalho desenvolvido, por kg de vapor escoando é alegado ser de 667 kJ/kg. Pode esta alegação ser correta ? Discuta. Resposta: Não, 1sai a 380 K e 3,4 Bars. Aplicando o modelo de gás ideal, determine a variação de entropia específica de cada unidade de massa passando através do compressor, em kJ/kg.K. Esse compressor pode operar adiabaticamente ? Resposta: Não, 19- Refrigerante R 12 entra numa válvula como líquido saturado a 7 bars e, em regime permanente, passa por um processo de estrangulamento até alcançar a pressão de 1 bar. Determine a taxa de produção de entropia por unidade de massa do refrigerante escoando, em kJ/kg.K. Se a válvula for substituída por uma turbina, operando em regime permanenqvizinhanças e as variações de energia cinética e potencial gravitacional. Respostas: 0,0245 kJ/kg.K, e 5,97 kJ/kg. 20- Refrigerante R 12 entra em um trocador de calor, operando em contra-corrente, a –20oC, com um título de 35%, e sai como vapor saturado a 20oC. Ar a 1 atm entra no trocador de calor, em uma corrente separada, com uma vazão mássica de 4 kg/s e é resfriado de 300 K para 285 K, com desprezável vatre potencial gravitacional, calcule a taxa de produção de entropia dentro do trocador de calor, em kW/K. Resposta: 0,0318 kJ/kg.K, 21- Ar é comprimido em um compressor de escoamento axial, operando em regime permanente de 27oC, 1,3 bars até uma pressão de 2,7 bars. O trabalho requerido é de 94,6 kJ por kg de ar escoando através do compressor. Transferência de calor, do compressor, ocorre a uma taxa de 14 kJ/kg de ar num local, na superfícear na saída, em oC. (b) a taxa na qual a entropia é produzida dentro do compressor, em kJ/K por kg de ar escoando. Respostas: (a) 380 K, (b) 0,0729 kJ/K . 22- Vapor de água entra em uma turbina, operando em regime permanente, a uma pressão de 3 MPa, temperatura de 400oC e uma velocidade de 160 m/s. Vapor saturado deixa a turbina a 100oC, com uma velocidade de 100 m/s. Transferência de calor da turbina para suas vizinhanças ocorre a uma taxa de 30 kJ/kg de vapor sendo que a temperaturaD
52
em kJ/K, cada um por kg de vapor escoando. Respostas: 532,6 kJ e 0,5087 kJ/K . 23- Água líquida entra num tubo a 2 bars, 15oC, 2 m/s e é bombeado para um local onde líquido é descarregado a 6 bars, 8 m/s. a saída é localizada 50 m acima, verticalmente, da entrada. O diâmetro do tubo de saída é de 2 cm. Estime a mínima potência de acionamento de uma bomba,
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operando em regime permanente, que realize esse serviço. A aceleração local da gravidade é 9,8
2. Desenvolva uma expressão para a velocidade na saída, V2 m termos de k, R, V1, T1, p1 e p2, apenas.
m/s2. Resposta: 2,31 kJ/kg. 24- Um gás ideal com a relação de capacidades caloríficas constantes, k, entra em um bocal operando em regime permanente a uma pressão p1, temperatura T1, e velocidade V1. O ar expande-se isentrópicamente até uma pressão pe
Resposta: ( ) 2
1/1
1
21212 1
12
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
⎥⎥⎦
⎤
⎢⎢⎣
⎡⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−
−+=
− kk
pp
kkRT
VV
manente, ar entra no compressor a 0,95 bar e és de um trocador de calor antes de entrar na turbina
25- Em uma turbina a gás operando em regime per22oC e sai a 5,7 bars. O ar, então, passa atrava 1100 K, 5,7 bars. Ar sai da turbina a 0,95 bars. O compressor e a turbina operam adiabaticamente e os efeitos de variação de energia cinética e potencial gravitacional podem ser desprezados.
de ariações de energia cinética e potencial também podem ser ignoradas. Determine: (a) a
) a taxa de produção de entropia, em kJ/K por kg de argônio escoando.
itos e variações de energia cinética e potencial, avalie esta afirmação.
29- A figura abaixo fornecolado que utiliza ar entrando em uma localidade e saindo em outra, com uma vazão mg/s. Assumindo comportamento de gás ideal e desprezando variações de energotencial, determine a direção do escoamento, e a potência em kW.
Determine o trabalho líquido desenvolvido pela planta, em kJ de ar escoando, se: (a) o compressor e a turbina operam sem irreversibilidades internas. (b) o compressor e a turbina operam com eficiências isoentrópicas de 82 e 85%, respectivamente. Respostas: (a) 256,7 kJ, (b) 145,09 kJ. 26- Refrigerante R 134a entra em um compressor, operando em regime permanente, como vapor saturado á –4oC e sai a uma pressão de 14 bar. A eficiência isoentrópica do compressor é de 75 %. A transferência de calor entre o compressor e as vizinhanças pode ser ignorada. Efeitos vtemperatura de saída em oC, (b) o trabalho de acionamento do compressor, em kJ por kg do refrigerante escoando. 27- Argônio entra num bocal isolado a 2.77 bar, 1300 K, 10 m/s e sai a 1 bar, 645 m/s. Para operação em regime permanente, determine: (a) a temperatura de saída, em K, (b) a eficiência isoentrópica do bocal, (c 28- Um inventor alega ter desenvolvido um dispositivo que não requer trabalho para acionamento ou transferências de calor, e ainda capaz de produzir em regime permanente correntes de ar quente e fria como mostrado na figura abaixo. Aplicando o modelo de gás ideal para o ar e ignorando efed
QVC = 0 , WVC = 0
e dados para a operação em regime permanente de um disiskp
53
Ar a 0oC,2,7 bar
2,7 bar
Ar a 20oC,2,74 bar
Ar a 60oC,
m ássica 0 ia cinética e
ositivo be de 1
p
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54
Potência de Eixo P = 1 bar
T = 600 K ω
?
?
= 1000 m/s
P = 5 bar T = 900 K ω = 5 m/s