Año 1 Mes 12. Continuidad y cambio

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Continuidad y Cambio, revista electrónica mensual del Movimien- to “De Frente con Venezuela”, llega hoy a su número doce, lo que significa que cumple un año de existencia, para nosotros exitosa. Este año inicial no transcurrió en cualquier año de la vida del país, sino a lo largo de todo el 2012, pues nos iniciamos junto con éste en enero pasado; son doce meses de gran significación en la políti- ca venezolana y determinantes en el destino de nuestra nación. Año de situaciones, hechos y enfrentamientos políticos importan- tes, que culminaron en una elección presidencial: el cuarto perío- do de mando de Hugo Rafael Chávez Frías, el Comandante- Presidente, como se hace llamar. Se cumplen exactamente 14 años de la primera elección de Chávez, posible sólo luego que el bipartidismo adeco copeyano terminara por derrumbarse en las elecciones de 1993. El triunfo del actual Presidente fue permitido precisamente por ese derrumbe, al cual sin duda contribuyó su insurgencia militar de 1992. Durante varios lustros, la polarización electoral entre AD y Copei le había dado una gran estabilidad a la llamada democracia representativa. Luego de sus años iniciales, donde todavía otras fuerzas distintas de los dos grandes partidos aparecían con posibi- lidades electorales, Acción Democrática y Copei lograron la estabi- lización del sistema, que incluso llegó a parecer como inexpugna- ble y eterna. Sostenida sobre la base de grandes ingresos petrole- ros, la polarización no permitía la participación con opción de vic- toria de nadie más. Las fuerzas de avanzada escasamente alcanza- ban un 6 por ciento de respaldo del electorado y parecíamos con- denados a vivir eternamente en el subdesarrollo adeco copeyano. Sin embargo, la riqueza fácil y la negligencia, incapacidad y voraci- dad de los gobernantes nos llevaron a situaciones críticas de gasto público excesivo, de importaciones gigantescas, de dilapidación total de las riquezas recibidas, de corrupción y de un colosal en- deudamiento externo, todo lo cual condujo a la necesidad de de- valuar la moneda y generó una inflación aún hoy no controlada. La quiebra económica del país en febrero de 1983, el caracazo de 1989 y los golpes de Estado de 1992, terminaron por desestabilizar el sistema bipartidista imperante, lo que permitió la posibilidad de E E n n e e s s t t e e n n ú ú m m e e r r o o : : D D o o s s m m a a t t e e r r i i a a s s c c l l a a v v e e s s e e n n l l a a l l u u c c h h a a p p o o r r l l a a d d e e m m o o c c r r a a c c i i a a ( ( I I ) ) Por Marcos E. Gómez E E l l p p r r e e s s i i d d e e n n t t e e s s e e e e n n g g a a ñ ñ a a s s o o l l i i t t o o Marva Vásquez A A r r i i a a s s v v s s . . A A r r i i a a s s Por Franz De Armas C C o o m m u u n n a a s s o o n n a a d d a a José Manuel Rodríguez M M á á s s d d e e l l a a s s u u n n t t o o d d e e l l a a s s c c o o m m u u n n a a s s José Manuel Rodríguez L L a a C C o o m m u u n n a a d d e e P P a a r r í í s s Marcos Fuenmayor Contreras A A u u x x i i l l i i o o , , e e n n G G u u a a y y a a n n a a n n o o s s e e s s t t á á n n m m a a - - t t a a n n d d o o Carlos Angustia E E n n t t r r e e S S a a n n d d y y y y C C h h á á v v e e z z y y R R o o s s i i t t a a Américo Gollo Chávez D D e e c c l l a a r r a a c c i i ó ó n n d d e e l l a a A A s s a a m m b b l l e e a a d d e e E E d d u u - - c c a a c c i i ó ó n n F F u u n n d d a a m m e e n n t t o o d d e e l l a a c c a a n n d d i i d d a a t t u u r r a a d d e e E E d d w w i i n n Z Z a a m m b b r r a a n n o o P P r r o o p p u u e e s s t t a a d d e e L L a a u u r r a a V V a a l l l l s s a a l l a a G G o o b b e e r r - - n n a a c c i i ó ó n n d d e e C C a a r r a a b b o o b b o o P P l l a a n n t t e e a a m m i i e e n n t t o o s s d d e e P P O O R R E E S S T T A A a a l l a a G G o o b b e e r r n n a a c c i i ó ó n n d d e e T T á á c c h h i i r r a a L L a a o o b b e e s s i i d d a a d d Salvador Navarrete E E l l n n a a c c i i m m i i e e n n t t o o d d e e l l a a t t e e o o r r í í a a c c u u á á n n t t i i c c a a I I X X Ernesto Fuenmayor N N o o t t i i c c i i a a s s c c i i e e n n t t í í f f i i c c a a s s N N o o t t i i c c i i a a s s i i m m p p o o r r t t a a n n t t e e s s O O p p i i n n a a n n n n u u e e s s t t r r o o s s l l e e c c t t o o r r e e s s Ó Ó r r g g a a n n o o d d i i v v u u l l g g a a t t i i v v o o d d e e l l M M o o v v i i m m i i e e n n t t o o D D e e F F r r e e n n t t e e c c o o n n V V e e n n e e z z u u e e l l a a : : C C o o m m i i t t é é e e d d i i t t o o r r i i a a l l : : V V a a n n e e s s s s a a B B a a l l l l e e z z a a , , L L u u i i s s F F u u e e n n m m a a y y o o r r T T o o r r o o y y L L u u i i s s C C a a r r l l o o s s S S i i l l v v a a C C o o n n t t i i n n u u i i d d a a d d y y c c a a m mb b i i o o A A ñ ñ o o 1 1 N N ú ú m me e r r o o 1 1 2 2 D Di i c c i i e e m mb b r r e e 2 2 0 0 1 1 2 2

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Como entendemos que la construcción de patria debe ser una labor de todos o, por lo menos, de una amplísima mayoría de los venezolanos, hemos elaborado una revista electrónica muy modesta, a la que hemos denominado “Continuidad y Cambio”, la cual dará cabida en sus páginas cada mes a una diversidad de posiciones políticas, económicas e ideológicas, nacionales e internacionales, que serán expuestas en forma seria, argumentada y respetuosa con quienes disienten.

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Continuidad y Cambio, revista electrónica mensual del Movimien-to “De Frente con Venezuela”, llega hoy a su número doce, lo que significa que cumple un año de existencia, para nosotros exitosa. Este año inicial no transcurrió en cualquier año de la vida del país, sino a lo largo de todo el 2012, pues nos iniciamos junto con éste en enero pasado; son doce meses de gran significación en la políti-ca venezolana y determinantes en el destino de nuestra nación. Año de situaciones, hechos y enfrentamientos políticos importan-tes, que culminaron en una elección presidencial: el cuarto perío-do de mando de Hugo Rafael Chávez Frías, el Comandante-Presidente, como se hace llamar. Se cumplen exactamente 14 años de la primera elección de Chávez, posible sólo luego que el bipartidismo adeco copeyano terminara por derrumbarse en las elecciones de 1993.

El triunfo del actual Presidente fue permitido precisamente por ese derrumbe, al cual sin duda contribuyó su insurgencia militar de 1992. Durante varios lustros, la polarización electoral entre AD y Copei le había dado una gran estabilidad a la llamada democracia representativa. Luego de sus años iniciales, donde todavía otras fuerzas distintas de los dos grandes partidos aparecían con posibi-lidades electorales, Acción Democrática y Copei lograron la estabi-lización del sistema, que incluso llegó a parecer como inexpugna-ble y eterna. Sostenida sobre la base de grandes ingresos petrole-ros, la polarización no permitía la participación con opción de vic-toria de nadie más. Las fuerzas de avanzada escasamente alcanza-ban un 6 por ciento de respaldo del electorado y parecíamos con-denados a vivir eternamente en el subdesarrollo adeco copeyano.

Sin embargo, la riqueza fácil y la negligencia, incapacidad y voraci-dad de los gobernantes nos llevaron a situaciones críticas de gasto público excesivo, de importaciones gigantescas, de dilapidación total de las riquezas recibidas, de corrupción y de un colosal en-deudamiento externo, todo lo cual condujo a la necesidad de de-valuar la moneda y generó una inflación aún hoy no controlada. La quiebra económica del país en febrero de 1983, el caracazo de 1989 y los golpes de Estado de 1992, terminaron por desestabilizar el sistema bipartidista imperante, lo que permitió la posibilidad de

EEEnnn eeesssttteee nnnúúúmmmeeerrrooo:::

DDDooosss mmmaaattteeerrriiiaaasss ccclllaaavvveeesss eeennn lllaaa llluuuccchhhaaa pppooorrr lllaaa

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Por Marcos E. Gómez

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Marva Vásquez

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Por Franz De Armas

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José Manuel Rodríguez

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José Manuel Rodríguez

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aparición en escena de nuevas fuerzas políticas, entre ellas las participantes en las elecciones de 1993, en las que se derrota por primera vez a los llamados partidos del estatus, y las de Hugo Chávez que al-canza el triunfo en las elecciones de 1998.

Curiosamente, quien se vio favorecido por la desestabilización de la polarización bipartidista, una vez en el poder trabajó intensamente junto con sus opositores para logran una nueva estabilidad polarizadora, que al excluir a sectores políticos de avanzada condena al país a resignarse con las fuerzas existentes, en forma similar a lo ocurrido en el pasado. Pero la historia se repite ante la aparición de una nueva élite gobernante intelectualmente similar a la desplazada del poder en 1998. Las mismas acciones, los mismos errores, similares discursos, generan una situación social y económica que desestabiliza también la pola-rización electoral vigente todos estos años y arribamos al final del año 1992 con la aparición de situacio-nes, que presagian de nuevo el surgimiento de posibilidades de mayor participación política, de ruptura de la perniciosa estabilidad hasta ahora existente, que pudieran significar también el cambio real, todav-ía esperado y anhelado, por la sociedad venezolana.

En la misma forma que hemos cubierto este proceso dialéctico durante 2012, pensamos que con el res-paldo y estímulo de nuestros lectores y colaboradores, seremos capaces de continuar analizando las situaciones por venir, en forma cada vez mejor, más atinada y más comprensible para todos. Nuestras gracias a quienes nos siguen con interés y a quienes se toman un tiempo para escribir las notas, artículos y ensayos que publicamos. Terminemos este año deseando la mayor felicidad posible a nuestros lectores y dispongámonos a continuar la lucha el año próximo, seguramente más interesante y complicado inclu-so que el que termina.

(…) un misil israelí impactó (…) en una calle de Gaza y mató a dos personas: uno de ellos era Ahmed Yabari, el líder militar de Hamás, el otro era su hijo. El hombre asesinado por Israel era el jefe del ala militar de Hamás. Numero-sos medios de comunicación lo presentaron como un “terrorista” y respon-sable de todos los ataques contra Israel. Una imagen que no tiene nada que ver con la realidad.

Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012.

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Dos materias claves en la lucha por la democracia (I)

Por Marcos E. Gómez*

1. Los derechos civiles y el debido proceso.

2. La conformación del los poderes públicos nacionales, mención especial: el Poder Judicial y el sistema de Justicia, por una parte, y el Poder Electoral por la otra.

En un escrito reciente, bajo titulo “En busca de la unidad perdida”, abordé el problema de la ausencia de la proporcionalidad en la Ley Orgá-nica de Procesos Electorales y la inexistencia de normas que regulen el financiamiento de las campañas electorales de los partidos y organi-zaciones con fines políticos. Hechos que afectan el funcionamiento del sistemas político venezo-lano al favorecer prácticas antidemocráticas. En ese artículo proponemos, de conformidad con las iniciativas políticas de la Asociación Civil “De Frente con Venezuela”, sumar fuerzas con otras organizaciones sociales y políticas, para promo-ver la urgente reforma de la Ley de Procesos electorales e incorporar disposiciones que ga-ranticen la representación proporcional. E igualmente, promover una Ley de Financiamien-to de las campañas electorales. Ello facilitaría la regulación y el control del gasto público, así como el ventajismo institucional que se desata de manera grotesca con el uso y abuso del po-der del partido de gobierno, desde los más altos niveles del Poder Nacional hasta gobernaciones y alcaldías. No existe tampoco forma ni manera de controlar el financiamiento privado ni el ori-gen lícito o no del financiamiento.

Ahora bien en el siguiente asunto, es decir, las dos materias claves en la lucha por la democra-cia, comenzaremos con lo que consideramos una desviación altamente peligrosa para la es-tabilidad del Estado social de Derecho y de Jus-ticia en que se ha constituido la Republica Boli-variana de Venezuela, desviación que afecta la libertad y la igualdad, dos pilares de la lucha por la consolidación de la República.

La actuación de policías, fiscales, jueces, perso-nal administrativo y de custodia de retenes y prisiones, adscritos al sistema penitenciario ha puesto al desnudo la crisis que afecta al sistema de justicia penal. La corrupción corre pareja con

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la impunidad con que actúan funcionarios de bajo, mediano y alto nivel, encargados de velar por la seguridad, la vida y la libertad de las per-sonas y bienes privados y públicos.

En materia del debido proceso y protección del derecho a la libertad, la garantías judiciales y administrativas, observamos una tendencia en el ministerio público y jueces a ordenar privati-vas de libertad a partir de sustituir la presunción de inocencia por la presunción de culpabilidad, en obvia violación del debido proceso y afecta-ción del derecho a la libertad, conforme lo esta-blece y consagra la norma constitucional según lo dispuesto en el artículo 44 que a tal efecto regula:

“Artículo 44. La libertad personal es inviolable; en consecuencia:

1. Ninguna persona puede ser arrestada o de-tenida sino en virtud de una orden judicial, a menos que sea sorprendida in fraganti. En este caso, será llevada a ante una autoridad judicial en un tiempo no mayor de cuarenta y ocho horas a partir del momento de la de-tención. Será juzgada en libertad, excepto por las razones determinadas por la ley y apreciada por el juez o jueza en cada caso.

La constitución de caución exigida por la ley para conceder la libertad de la persona dete-nida no causará impuesto alguno (…)”

Por su parte, el artículo 49 que consagra el de-bido proceso dispone en numeral 2 que “toda persona se presume inocente mientras no se pruebe lo contrario”.

En algunos casos, en los cuales existe acusación privada por un hecho que ha causado cierta conmoción por la naturaleza del hecho presun-tamente punible, la fiscalía del ministerio publi-co ha solicitado privativa de libertad, sin llenar los extremos de la investigación a que ordena el artículo 44 constitucional, y el juez o jueza, según el caso, ordena sin más trámite la deten-ción del autor del hecho punible. Así, de esta manera se criminalizan justas protestas sociales

fundadas en calificaciones arbitrarias o para satisfacer presiones de la opinión hábilmente manipuladas por intereses personales pasiona-les, burocráticos o políticos.

Ahora bien, esa materia que está obviamente relacionada directamente con el funcionamien-to de los poderes públicos nacionales y es la consecuencia de la concepción sectaria y au-tocrática, que predomina en el partido de go-bierno avasalla al Estado y toda la estructura burocrática. Se ha creado una legalidad mal llamada socialista al margen y contra la Consti-tución.

Entonces, no es casual que en materia electoral se impongan principios políticos contrarios a la igualdad, se elimine la proporcionalidad y con ello la representación proporcional en la elec-ción de los cuerpos deliberantes, y no existan normas ni ley alguna que regule el financiamien-to de las campañas electorales y resulte imposi-ble controlar el uso y abuso de las finanzas públicas, de los establecimientos públicos, ofici-nas ministeriales y empresas del estado. Así como el uso de la burocracia estatal como co-

(…) no es casual que en materia electoral se impongan principios políticos contrarios a la igualdad, se elimine la proporcionalidad y con ello la representación propor-cional en la elección de los cuerpos deliberantes, y no existan normas ni ley alguna que regule el finan-ciamiento de las campañas electo-rales y resulte imposible controlar el uso y abuso de las finanzas públicas, de los establecimientos públicos, oficinas ministeriales y empresas del estado.

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rrea de trasmisión del partido de gobierno, orientado a imponer como única visión de la política, de la cultura y del comportamiento de la sociedad su particular modo de entender la realidad. Por ello no me queda la menor duda, lo que está en marcha es:

¡Adiós al Socialismo! ¡Bienvenida la dictadura burocrática roja rojita!

El gobierno del Presidente Chávez está articu-lando en torno al Poder Ejecutivo una política que dice adiós a toda concepción de la Igualdad y la libertad, que son las piedras miliares del socialismo y la democracia e impidan la consoli-dación del Estado de Dictadura Burocrática, fuertemente centralizado en torno la “Unión Cívico Militar” que dirige al PSUV. En mi opi-nión, el despotismo se está expresando categó-ricamente en la imposición del modelo político autoritario rechazado en el referéndum del 2007 y que paulatinamente se viene imponien-do.

Esto explica el por qué del régimen electoral regulado en la Ley Orgánica de Procesos Electo-rales, el debilitamiento del debido proceso que progresivamente va sustituyendo presunción de

inocencia por la presunción de culpabilidad y corre parejo con la partidización, politización de la justicia, criminalización de la protesta social y de las luchas de los trabajadores, grupos étnicos - el caso de los yukpas - y de las organizaciones populares que resisten las imposiciones de la burocracia oficialista.

La Iniciativa más reciente, encaminada a liqui-dar el federalismo y la descentralización política y administrativa diseñada en la Constitución de la República, es el engendro de un seudo mode-lo de “Estado Comunal” propuesto en varias leyes, cuya redacción es más bien un compendio de definiciones y propósitos políticos, cuya finalidad es la derogación del derecho al sufra-gio como fundamento en la construcción de cualquier poder público que se proponga y su sustitución por regímenes asambleísticos base de formas de representación política por dele-gación.

Para colmo se crea una suerte de estructura burocrática para la planificación centralizada de la gestión económica de los ciudadanos agrupa-dos en comunas…

* Abogado, luchador político y miembro de la Comisión Coordinadora Nacional de “De Frente con Venezuela”

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El presidente se engaña solito. No encuentro otra explicación a tantos desatinos

Por Marva Vásquez*

El presidente quiere hacer cosas, muchas, de-

masiadas cosas juntas, y ese querer queriendo lo lleva a proponer y a aceptar propuestas de diferentes tipos, que encajan con lo que su mente le indica como posible proyecto. Como nadie en su gabinete ni en su cercanía le dice que no, el se tira en su barranco, lo anuncia por tv en vivo, algunos se le olvidan a los pocos me-ses, otros se derrumban por su propio peso, otros ni se comienzan o andan pero no caminan.

Si los cubanos, en vez de jalar mecate del bue-no, hubiesen querido presentarle al presidente un documento valioso y útil, el trabajo con los videos de Aló Presidente hubiese sido para bus-car todos los proyectos financiados, con fecha nombre y apellido e investigar el status de los mismos. Hoy conoceríamos muchos desatinos, por ejemplo, nombremos cosas simples, el caso de las bicicletas iraníes, que miren que yo pre-gunto y nadie me sabe dar razón. El caso de los vergatarios, que por más que los busques no los consigues. El caso de las antenas para el satélite Simón Bolívar, que sabrán de ellas los más alle-gados porque el resto ya ni nos atienden por teléfono. El de los carros que no se consiguen, dicen que hay mucha demanda y poca oferta, no lo sé. En fin: ¿Qué podemos hacer?

Cuando yo vi al presidente comiendo helados en esos envases, nadie tenía que decírmelo, yo sabía que no podía ser. Los helados Copelia no los venden ni en Cuba, ya no llevan ese nombre y la calidad es baja. El va a Cuba y le dan un buen helado y le dicen que es Copelia. Claro no le van a dar Cruz Blanca, ¿recuerdan? Pero pre-sidente, se necesita crema y leche para preparar

helados y los envases son fundamentales, bus-que usted crema de leche, y muchas veces la misma leche y dígame si la encuentra.

Los venezolanos somos tan creativos que hace-mos “Tres Leches” con una sola leche y compota de manzanas con chayotas. Na pa´buena. No me engañaron con Copelia, pero tampoco con unas fábricas que a veces enseñan y uno ve que la misma bolsita da vueltas y hay tres hombres esperando por la bolsita para sobarla y meterla en un paquete. A los tres meses sale que quebró la fábrica por falta de bolsas, por falta de insu-mos, por lo que les dé la gana decir.

En estos días decían que tenían resuelto los frascos para no sé qué cosa, pero todavía no sabían cómo hacer con las tapas, y ¿entonces? Por qué no se pensó en eso primero que nada. Bueno tengo la respuesta pero no la voy a escri-bir.

El presidente habla de Venezuela País Potencia. Primero necesitamos aceras, brocales, cañerías, calles, escuelas con agua y baños funcionando, gas en bombonas o directo, agua potable en todos los grifos, tapas para frascos y pare usted de contar. Primero lo Primero, ése es un princi-pio fundamental de gerencia y soñar es bueno, pero despertar también.

Les cuento una anécdota, disculpen, fui testigo de excepción de dos casos de montajes de es-cenarios para recibir al presidente. Para uno prepararon un salón de computadoras que se llevaron con mesas y todo apenas el presidente abandonaba el sitio, fue en Guárico, todos lo vieron. El otro fue en Miranda, sembraron ma-

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tas y pusieron mesas con vegetales comprados en CADA, todo estaba preparado para que Chávez viera lo que se había cosechado. Nunca llegó al sitio, cada quien se llevó plantas para sus casa y repartieron los vegetales, eran kilos.

El presidente cree que el problema de las escue-las se soluciona con Canaimas y libros. ¿Quién lo engaña? Nadie; allí están las Canaimas y los libros. Busque cuál es el promedio nacional de notas estudiantiles, no se caiga para atrás. Mal de muchos consuelo de tontos, el de las escue-las privadas es casi tan bajo y la molleja de real que pagan los padres.

Pregúntele a un niño de sexto grado las capita-les de los estados, pregúntele a un adolescente los límites de Venezuela y le devolverán la pre-gunta diciéndole que le defina la palabra límite. Y el presidente, bueno el manda a leer Los Mise-rables, mandó a editar un millón de ejemplares, al menos se lo ordenó a Farruco, ojala haya hecho caso omiso, como muchas veces. ¿Lo engañan? NO, él quiere pensar que la gente lee, que la gente estudia, que la gente sabe cosas, yo también quisiera eso, pero deseos no em-preñan.

El presidente tiene un sentido formal y militar de las órdenes, cree que orden que se da, orden que se cumple. Yo también quisiera, pero sé que no. La gente prefiere pasar por irresponsable antes que decir que no sabe, que no conoce, que no puede, De allí proviene el "no se pre-ocupe que yo lo hago" todos sabemos eso, ¿verdad?

Chávez, dicen, cree en la gente, eso es bueno, yo también; pero los enseño, los animo y estoy encima y de puro perseverar es que logro algui-to; no dejo a la deriva nada que quiero que se logre, se lo lleva la entropía, eso también es gerencia. El presidente a veces habla como si creyese que no hay niños pobres, a veces se le ve molesto porque vio unos ranchos no sé dónde y la gente era pobrísima. Y uno que ve gente pobre y sin recursos todos los días de la vida, se pregunta si los números exactos que

Giordani le da sobre el coeficiente Gini le hacen creer que los pobres están muy lejos o confina-dos en algunos lugares difíciles de llegar.

Mi presi le doy un dato, Diosdado construyó en la principal de Río Chico una urbanización boni-ta, se llama Las Casitas, por la parte de atrás hay un rancherío de cartón con calles llenas de aguas servidas y cada vez más profundos hue-cos. Cerquita está la sede del PSUV y de la Po-licía y todos bien, gracias.

El presidente dice, refiriéndose a la gente que tiene problemas críticos, "vayan por ellos", yo le hago caso y me meto en unos líos de película. Como no consigo asistencia alguna, saco de mi bolsillo. Es buen consejo el del presidente por-que tengo mis niños que ayudo y les saco las patas del barro, a veces literalmente. Pienso que si cada venezolano, socialista, buscara y ayudara a un chamito con sus tareas, ayudarlo a manejar los tres libros, la Canaima y lo que dice la maes-tra; además del ridículo proyecto en anime que no falla. Y le enseñara el reloj y los límites y el himno, y a orientarse y que los nombres propios se escriben con mayúscula y que José lleva acento, y que hay que lavarse las manos antes de comer y que así no se sienta uno para escri-bir, en fin enseñarle todo lo que no saben y el presidente cree que saben, eso sería un gran descubrimiento, una nueva forma de hacer edu-cación, es un reto y una delicia, pero no es fácil.

Creo que es lo que debemos hacer con la histo-ria esa del decreto 058 de la comunidad y la escuela. Cuando los niños tan mal preparados salen del sexto grado, no pueden con el bachi-llerato y sus once materias. Los que reprueban se quedan y no hay nada más, no me digan que no, porque yo tengo tres ejemplos de una mis-ma familia y se quedaron con quince años y no pudieron seguir estudiando de día y no eran mala conducta, son chamos buenos. Tampoco pueden de noche porque no tienen edad sufi-ciente.

Es así, nadie me engaña, y yo no me engaño. Déjeme decirle presidente que todos debemos

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ayudar en esas escuelas, a esas maestras que hacen de tripas corazón, ayudar a reparar esas sedes y a buscar la forma de que los baños ben-ditos funcionen, que los bombillos se cambien. Si todo el que sabe algo colabora con los niños, con sus tareas y sus estudios tal vez podamos salvar a muchos.

Hay que buscar salidas a una escuela que no está en condiciones de dar salidas sino a los que

pueden. En fin inventamos o erramos, y esta-mos errando y feo. No se engañe, sólo abra los ojos y vea a su alrededor, no deje que le lleven a ver, solito vaya y mire. No se caiga para atrás, que sí se puede, pero se necesita creatividad y mucho trabajo honesto.

¡Vamos por ellos!

El periodista israelí Aluf Benn, en el diario Haaretz (…) revela que Yabari no fue eliminado por su supuesta peligrosidad, sino porque estaba buscando la paz. Ésta no es una afirmación retórica ni obra de una maniobra de victimi-zación de Hamás, sino que quien lo afirma es nada menos que Gershon Bas-kin, un mediador israelí que llevaba y traía propuestas entre Yabari y altos cargos israelíes.

Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012.

Basta con observar los gráficos publicados por el propio Ministerio de Asun-tos Exteriores israelí sobre los disparos de cohetes del 14 de noviembre de 2012, para darse cuenta de que, en general, la tregua fue real del lado pa-lestino. Sólo fue rota por los ataques del ejército israelí los días 7, 8 y 13 y 14 de octubre.

Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012.

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Arias vs. Arias

Por Franz De Armas*

No intento retomar una discordia personal del pasado, por la

cual no siento ningún interés ni buenos recuerdos; entre otras razones, porque considero que el tiempo y la vida la han sal-dado con creces y porque además mi racionalidad política, lo mismo que mi conciencia revolucionaria, me obligan a votar en la coyuntura por la opción de Francisco Arias Cárdenas en las elecciones de Gobernador en el Estado Zulia, el próximo 16 de diciembre.

Y es que en esta tanda electoral, lo que continua estando en juego es demasiado trascendente y vital, como para no ser menos importante que cualquier otro interés personal o parti-cular.

Para todo venezolano(a) amante de nuestra territorialidad y nacionalidad, resulta perentoria la derrota electoral de todas las organizaciones derechistas o pro impe-rialistas internas y muy especialmente las asentadas dentro del territorio zuliano, llámense estas Primero Justicia o Un Nuevo Tiempo, por cuanto las mismas son actoras protagónicas en el plan de agresión ex-terna, que desde ya se ejecuta por parte del Departamento de Estado Norteamericano y la OTAN contra un grupo de naciones petroleras, entre ellas la nuestra y que buscará convertir a Maracaibo en la Bengasi Venezolana.

Quiero dejar claro de antemano que, como siempre, no subordino mi permanencia en el servicio público al silencio de mis ideas y que no tengo interés alguno de vincularme directamente o indirectamente a una gestión dirigida por el actual candidato chavista en la región.

Por otro lado, es perentorio afirmar, que después de tres lustros de una gestión regional que ha maneja-do al Zulia como una finca personal, cuya administración puede incluso transferirse a una sucesora por la única y exclusiva virtud de ser cónyuge, los ciudadanos de la tierra de El Brillante nos merecemos un cambio.

Aunque Arias no la tiene fácil, nunca como ahora parece posible la derrota regional y municipal del partido de Rosales, que deberá enfrentar el efecto de la onda expansiva del 7 de octubre pasado, la des-integración de la MUD, la carnicería interna que mantienen las tres facciones del Rosalismo, el cobro de las facturas de Primero Justicia -a quien le adeudan la condena a un ostracismo segundón a Juan Pablo Guanipa y la sustitución de la campaña de Capriles por la de Pablo en el Zulia- el recuerdo positivo que guarda la población de la labor del ex Gobernador de la generación del 4-F y la pésima gestión en la Al-caldía de Maracaibo.

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Pero todas éstas situaciones no le resultan suficientes por sí mismas, ya que, tal y como ha resultado todas las veces en el pasado, ni el triunfo de Chávez ni su llamado vehemente a votar por sus candidatos han resultado imperativos en el Zulia, de modo qué, en ésta oportunidad dos factores serán los determi-nantes en la posibilidad de que la zaga de derrotas pesuvistas para la Gobernación finalice: la destreza de su principal candidato para mostrarse como un líder adquirible por la mayoría de la población y su capa-cidad en desarrollar un liderazgo interno sólido que le permita lograr un reconocimiento legitimo y flan-quear la unidad del aparato partidista, de modo de poder poner a disposición de su candidatura, de ma-nera íntegra, la maquinaria electoral del partido, que acaba de dar muestra de su gran eficiencia.

De modo que, será el propio Arias quien determine su suerte, más allá del pedido del Presidente, el uso desmedido de los recursos del Ejecutivo Nacional o de las Alcaldías, o la inyección de dinero líquido a la campaña.

En realidad no creo que él esté en el corazón del Zulia como dice su eslogan, pero estimo que sí puede llegar a expandir una percepción lo suficientemente positiva como para abatir la del contendor, para lo cual podría rememorar y re proyectar los aspectos que son valorados y recordados como positivos por la población durante su primer mandato, resaltar la gran cantidad de hechos negativos en la administración de Pérez-Trejo y finalmente fraguando una red unitaria, no sólo con los componentes del llamado polo patriótico en la región, sino con diversos sectores de toda la sociedad local.

El verdadero quid del asunto lo representa por tanto el tema interno. ¿Cómo ser reconocido -que no solamente aceptado- por todos los grupos y lideres?, ¿cómo cerrar heridas del pasado?, ¿cómo no ser percibido cual un impuesto? y ¿cómo demostrarle a sus compañeros que en realidad tienen algo que ganar con su victoria en vez de perder. Para esto último tendrá que desechar el autoritarismo, respetar la integridad de cada fracción, mostrar disposición a gobernar con su partido en vez del séquito insepa-rable del pasado -gran parte del cual por cierto saltó la talanquera para no regresar jamás al campo de la izquierda- y sobre todo permitiendo que la democracia partidista sea de verdad verdad una realidad más que un simple enunciado, de modo que los cargos a los cuerpos deliberantes a ser electos sean optados con equidad.

Por cierto, en el caso del Consejo Legislativo, ¿habrá empezado con pié tuerto o con buen paso?

* Especialista en Medicina Interna y en Medicina Crítica, Economista, Magister en Gerencia Pública, Abogado.

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Comunas o nada

Por José Manuel Rodríguez*

La comuna existe cuando ejerce el poder sobre un territorio

No hay duda que lo territorial (o espacial) condiciona

cualquier proceso social, y el espacio social esencial es la ciudad. Los comuneros de París lo entendieron bien cuando le arrebataron esa ciudad, sede de la monarquía, al capita-lismo.

La ciudad tiene dos tejidos que le da existencia y perma-nencia. Uno es inmaterial, con sus hilos fundamentales: la cultura (con su base ideológica), el modo de producción e intercambio y su forma de gobierno. Es el tejido socio-político que convierte a los habitantes en una comunidad de intereses.

El otro tejido es el urbano donde los habitantes se integran en vecindarios en pos de una vida estable. Es la estructura espacial de la ciudad y la de sus áreas productivas que, más allá del tamaño o complejidad, son la expresión material de una sociedad dominante.

Ahora bien, si vemos las leyes del poder comunal y lo que en torno a ellas se discute, podemos notar dos grandes ausencias, conceptual la primera: nunca se menciona la palabra ciudad. Resulta paradójico que, en esas cinco leyes, la palabra ciudadanía, que es la condición de la gente que vive en la ciudad, aparezca centenares de veces, pero, sin embargo, la palabra ciudad, una o dos.

La otra omisión es jurídica: las comunas no tiene ubicación en el entramado del Estado venezolano. No se dice (o se evita) que la comuna es realmente una forma de gobierno que sólo se podrá ejercer despla-zando al poder tradicional de las ciudades burguesas: los gobiernos municipales. Esto es crucial, pues, no se trata de participar, articular e integrarse con ellos.

Ese gobierno comunal, no aparecerá nunca mientras las comunas estén dedicadas a atender, por sepa-rado, las carencias de su barrio. No entenderlo es obviar el carácter complejo y sistémico de la ciudad. Peor aún, es condenar a consejos comunales y comunas al voluntarismo sin formas superiores de organi-zación.

*Arquitecto, profesor universitario

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Más del asunto de las comunas

Por José Manuel Rodríguez*

El anterior artículo motivó una serie de observaciones y comentarios que hacen necesa-rio profundizar en el tema, convirtiéndolo en un documento para el debate. Veámoslo.

Poder popular y ciudad. Porque lo espacial (o territorial) condiciona cualquier proceso social, el único territorio que tiene, en su propia esencia, un carácter verdaderamente socialista es la ciudad. Ella es el centro de la lucha de clases. Esto lo entendieron bien los comuneros de París cuando le arrebataron esa ciudad, sede de la monarquía, al capitalismo.

La naturaleza socialista de este entramado territorial marcó, a partir de entonces, la historia de la revo-lución mundial (aunque los partidos revolucionarios siguen sin entenderlo). Por eso estoy convencido que la ciudad es el verdadero territorio para ejercer el socialismo del siglo XXI.

La ciudad como hecho cultural. La ocupación de los espacios naturales por la tribu no fue fortuita,

buscó los lugares que ofrecían protección y capacidad de abastecerse de alimentos y agua, es decir, po-tencial de vida. Tomados esos espacios naturales, los estructuraron según las convicciones cosmogónicas de sus ocupantes: el espacio familiar, sus sitios colectivos, de debates o de culto, y las áreas de produc-ción, que eran también colectivas: los territorios de caza, luego de cultivo y de cría. Sobre esos territorios se ejerció, desde tiempos remotos, control y, también, la fuerza.

La ocupación tribal transformó el territorio natural en espacio cultural (paisaje cultural le dicen) con el que cada pueblo se identifica. En él se mezcla lo natural con lo allí vivido, trabajado y construido a lo largo de muchos momentos históricos. Ese paisaje cultural es, para los que allí nacieron o vivieron, su patrimonio, sus valores, sus recuerdos. Es decir, el territorio socializado es realmente una unidad de lo natural y lo construido, de lo material y lo inmaterial, de lo particular y lo diverso, de las creaciones, tra-diciones y aspiraciones. Es todo aquello que otorga cohesión a un colectivo e identidad a cada uno de sus integrantes, que les da organicidad a partir de la cual se establecen proyectos de vida, derechos y debe-res, y les debería ofrecer libertad, justicia, estabilidad y fraternidad.

Pero, como lo dije antes, la ocupación, el dominio y sometimiento por la fuerza de las ciudades históricas siempre estuvo presente. En el caso de nuestra América, luego de la invasión española, nuestras ciuda-des se desarrollaron con desequilibrios sociales y materiales gigantescos, pero, con sus miserias y per-versidades, contienen las fuerzas sociales despreciadas por la especulación inmobiliaria y el mercado. Las ciudades históricas, es decir, todas aquellas que no surgieron recientemente como ciudades dormitorios (sobre las cuales es bueno desconfiar siempre), con sus vivencias y sus arraigos, y también con sus mise-rias, son los verdaderos territorios de la gente, son los territorios para la socialización, y esto no es un eufemismo.

Los tejidos de la ciudad. La ciudad tiene dos tejidos que le dan existencia y permanencia. Uno es inma-terial, con sus hilos fundamentales: la cultura (impregnada de ideológica), el modo de producción e in-tercambio y su forma de gobierno. Es el tejido socio-político que convierte a los habitantes en una co-munidad de intereses. Pero este solo tejido no hace la ciudad.

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El otro tejido que identifica a sus habitantes como miembros de la vecindad, otorgándoles vida estable, es el tejido urbano. Se trata de la estructura físico-espacial de la ciudad y la de sus áreas productivas. Ella, más allá del tamaño y complejidad, es la expresión de una sociedad dominante. Ahora es de la bur-guesía, como lo es también, la geometría territorial actual, pero, puede ser transformada por el gobierno del pueblo.

Un discurso confuso. Si vemos las leyes comunales vigentes y lo que, en torno a ellas, se discute, po-

demos notar dos grandes ausencias, conceptual la primera: nunca se menciona la palabra ciudad. Resul-ta paradójico que en esas cinco leyes la palabra ciudadanía, que es la condición de la gente que vive en la ciudad, aparezca centenares de veces, pero, sin embargo, la palabra ciudad, sólo una o dos veces.

La otra omisión es jurídica: las comunas no tiene ubicación en el entramado del Estado venezolano. No se dice (o se evita decir) que la comuna es realmente una forma de gobierno que, al ejercerse sobre un territorio que está bajo la tutela del gobierno municipal, inevitablemente entra en contradicción con ese poder tradicional de las ciudades burguesas. Esto es crucial pues no se trata de participar, articular e integrarse con ellos, eso que llaman el cogobierno, sino de sustituir ese poder del Estado burgués por otro poder que es el propio poder popular.

La comuna es el gobierno de la ciudad. La comuna es una forma de gobierno colectivo, en mi opinión, el verdadero socialismo. Ese gobierno comunal, no surgirá nunca mientras las comunas estén dedicadas, cada una por su lado, a la atención de las carencias del barrio. No entender esto es obviar el carácter complejo y sistémico de la ciudad. Peor aún, es condenar a consejos comunales y comunas al voluntarismo, creando enormes dificultades para convertirse en un sistema ejecutivo y administrador.

Este sistema lo simplificamos en tres niveles: los consejos comunales atendiendo los asuntos particulares de la vecindad. La confederación de consejos comunales formando las comunas por barrios y trabajando en su desarrollo. La confederación de comunas constituyendo el gobierno de la ciudad, todos de libre nombramiento y remoción en cualquier momento por las asambleas. Estos gobiernos de las ciudades nada tienen que ver con la descentralización neoliberal, por el contrario, constituyen la unidad territorial primaria que, junto a los distritos motores del desarrollo y a los territorios federales estratégicos, con-formarán el Estado socialista nacional.

* Arquitecto, profesor de la UCV

El informe de la organización israelí de defensa de los derechos humanos B’Tselem sobre los palestinos e israelíes muertos en Gaza desde el 19 de enero de 2009 hasta el 30 de septiembre de 2012 es claro: 271 palestinos (de ellos 30 menores) contra 4 israelíes. Las cifras hablan por sí solas...

Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012.

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La Comuna de París

Por Marcos Fuenmayor Contreras*

En julio de 1870, estalló la Guerra Franco-

Prusiana. Para septiembre, Napoleón III, emperador de Francia, ya era prisionero de los prusianos. En París el gobierno declaró la República con un gabinete de defensa nacional dominado por la burguesía. Sin embargo, duró poco su resistencia y, en febrero de 1871, se eligió una Asamblea Nacional con el propósito explícito de negociar la paz con una Alemania recién unificada. El nuevo gobierno se estableció en Versalles, mientras tanto París, la capital asediada por los prusianos, quedó abandonada; el gobierno y los integrantes de las clases dominantes huyeron de la ciudad. Sólo quedaban los milicianos de la Guardia Nacional, situación que aprovecharon las masas urbanas para organizar la resistencia, tomar el poder político y declarar fundada la Comuna. Era 18 de marzo de 1871.

Con la Comuna nace un nuevo tipo de poder que desplaza el dominio burgués. Las instituciones de la democracia formal son sustituidas por una democracia directa donde todos los mandatos podrían ser instantáneamente revocados y convocadas nuevas elecciones, y nadie percibiría privilegio alguno como resultado de sus deberes políticos; el ejército profesional fue reemplazado por una milicia del pueblo: “el pueblo en armas”. Los servidores públicos ajustaron su remuneración al salario promedio de un obrero. Era un nuevo tipo de Estado en el que el gobierno no estaba ni separado de la mayoría ni por encima de ella sino, al contrario, sujeto a la voluntad mayoritaria. Ésta era precisamente la “dictadura del proletariado” tal como se la había imaginado Carlos Marx años antes. Supuestamente era la puesta en práctica de la teoría marxista. El

poder obrero y su responsabilidad en la construcción de un orden nuevo y diferente. Durante los dos meses de existencia de la Comuna, Marx estuvo muy pendiente de los acontecimientos de París, incluso envía a su yerno, Paúl Lafargue, a trabajar con la Comuna.

Esta experiencia constituyó el primer Estado obrero de la Historia universal, se organizó mediante asambleas por zonas que elegían a sus representantes. En su análisis sobre la Comuna de París, Marx da una visión del poder obrero, de sus límites y posibilidades, de los problemas que tendría que enfrentar y la creatividad que sería capaz de expresar al construir un “orden nuevo y diferente”.

En su obra La Guerra civil en Francia, Marx examina los acontecimientos de París y afirma que “...La Comuna era, esencialmente, un gobierno de la clase obrera, fruto de la lucha de la clase productora contra la clase apropiadora,

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la forma política al fin descubierta que permitía realizar la emancipación económica del trabajo, el éxito más importante de la Comuna era su existencia misma”. Y de allí sacó Marx su conclusión de mayor envergadura política: la clase obrera no puede limitarse simplemente a tomar posesión de la máquina del estado tal como está, y a servirse de ella para sus propios fines. El Estado burgués existe para defender y prolongar el dominio de la clase capitalista. Una sociedad para acabar con la explotación requiere de su instrumento de poder propio, el Estado de los trabajadores. En París, durante esos dos meses, se vislumbró, aunque muy brevemente, cómo sería esa sociedad y cómo se construyen los órganos del poder obrero, y al mismo tiempo, el precio terrible de la derrota.

Con la Comuna se demostró que un nuevo orden socialista no era una quimera y quedo en evidencia, sin lugar a dudas, la necesidad de abolir el Estado Burgués para que ese nuevo orden se realizara, también se evidenció la apremiante necesidad de una organización obrera internacional, la Internacional.

La Comuna cayó, según Marx, “porque no reprodujo en todos los demás centros, en Berlín, en Madrid, etc., el movimiento revolucionario correspondiente al levantamiento del proletariado de París. La tarea para el futuro era aprender de la experiencia para asegurar que la próxima vez la rebelión triunfara.

Actualmente, la Comuna de París es presentada como el punto de partida de un proceso que devino en los soviets durante las revoluciones rusas de 1905 y 1917; los Consejos Campesinos en la Revolución China de 1949; y los Comités de Defensa de la Revolución Cubana en 1960. También como sustento para la Revolución Bolivariana, que promueve la creación de los Consejos Comunales como una instancia de participación protagónica para el ejercicio directo de la soberanía popular, que desplace a los órganos y entes del Poder Público en la formulación, ejecución, control y evaluación de las políticas públicas, así como en los planes y

proyectos vinculados al desarrollo comunitario que permitirán al pueblo la construcción de una sociedad de equidad y justicia social.

Rómulo Betancourt en su opus mágnum afirmó que “...Los comunales (sic) parisienses de 1871 legislaban con afiebrado ritmo, cuando ya los cañones de la contrarrevolución desmantelaban sus barricadas...”1 El líder adeco justificaba por medio de la comparación historicista la conver-sión de Miraflores en “una máquina de hacer decretos” por parte de la Junta Revolucionaria de Gobierno instalada el 18 de octubre de 1945. La Comuna parisina, en la cual el guatireño pre-tendía inspirarse, había gobernado poco más de dos meses, promulgando una serie de decretos revolucionarios, como la autogestión de las fábricas abandonadas por sus dueños, la crea-ción de guarderías para los hijos de las mujeres trabajadoras, el Estado laico, la obligación de las iglesias de acoger en los templos a las asamble-as de vecinos y de sumarse a las labores socia-les, la remisión de los alquileres impagados y la abolición de los intereses de las deudas. Por supuesto que la pseudorrevolución adeca de 1945 si acaso se atrevió a regular los alquileres, nada que ver con todos los otros temas aborda-dos por los communards de 1871.

En el año 2010, el Comandante-Presidente Chávez afirmó que “[La Comuna de París]...duró pocos días y fue cercenada. Pero aquí estamos nosotros, la revolución bolivariana, la última revolución del siglo XX y sobre todo la primera gran revolución del siglo XXI”. La Comuna de París entonces se ha convertido en un paradigma para quienes se creen llamados a construir un modelo de transformación radical de la sociedad. Lo cierto es que la revolución parisina de 1871 duro dos meses, la adeca de 1945 tres años, y la bolivariana ya lleva catorce. ¿Será capacidad de resistencia o tolerancia del presunto enemigo?

* Historiador

1 Betancourt, Rómulo. Venezuela: Política y Petróleo. Editorial Senderos, p 248, 1969, Bogotá.

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Auxilio: En Guayana nos están matando

Por Carlos Angustia

Esto no pretende ser un artículo literario ni

mucho menos. Es más un grito lleno de impo-tencia y de arrechera juntos al ver que nos están matando todos los días y que los gobiernos de las alcaldías gobernaciones y el nacional hacen muy poco para contrarrestar el cerco al que nos tiene sometidos el hampa organizada y desor-ganizada en todo el territorio nacional; pero especialmente en Guayana, donde ya no existen zonas rojas, ya que toda Guayana es zona roja.

El hampa anda con el moño suelto a plena luz del día. Si no te atracan o te roban, entonces te violan o te matan, o te secuestran o te extorsio-nan. Si no te roban tu carro, tus pertenencias, tu cuenta bancaria, desde el cajero te bajan lo que tienes, o sino espera que saques una buena suma de dinero y en complicidad con el cajero del banco, te esperan en el estacionamiento y te quitan lo que sacaste. Todo eso sucede a la vista de todo el mundo. Si pones la denuncia en la policía se ríen de ti, porque los policías están en conchupancia con los ladrones, cuando no es que son ellos los propios ladrones.

Si te roban el carro y aparece recuperado por cualquiera de las policías, prepárate porque de acuerdo al año y modelo, seguro que tienes que pagar entre 5 y 25 palos, mínimo.

A un amigo le robaron su carro y puso la denun-cia. Luego lo llamaron los ladrones diciéndole que tenía que llevarles 15 mil bolívares a un sitio céntrico en San Félix, cerca de una clínica. Cuando llegó había una larga cola de personas esperando su turno para pagar el rescate; pero lo que más lo asombró, además que eso ocu-

rriera de lo más normal a pleno sol, es que una vez adentro vio a uno de los policías a los que le había puesto la denuncia y por si fuera poco, afuera estaban dos patrullas de la policía del estado, cuidando la "oficina de recaudación".

Los abogados dicen que en la policía todo tiene una tarifa: sacar un preso que se robó una galli-na, tiene un precio; sacar a uno que acuchilló a alguien, tiene otro precio; una violación tiene un alto costo; un homicidio tiene también su tarifa; sacar a un secuestrador también tiene la suya, etc.

Las policías están privatizadas; vean cómo a los policías les tienen su oficina en el Santo Tomé de Los Olivos. Los policías cuidan a Roco Mozuto desde la oficina de Movistar que está en frente del supermercado. Allí cuentan con un escrito-rio, agua, jugos, cachitos y todo lo que se les antoje. A los portugueses del Santa María de Los Olivos los cuidan desde dentro del propio supermercado. Eso está a la vista. Aquí no hay nada escondido. Me imagino que el secretario general de gobierno los ha visto, porque él con frecuencia compra ahí.

En Puerto Ordaz y San Félix no hay negocio que no pague un raqueteo o vacuna para ser cuida-do de los "delincuentes" por los "policías". Cual-quiera que tenga un negocito es raqueteado diaria o semanalmente por los policías, quienes pasan frente al negocio, se hacen ver y siguen, porque "tienen demasiado trabajo". Desde los heladeros, pasando por los vendedores de que-so, hasta los grandes dueños de restaurantes y supermercados, ventas de carros, etc. pagan su contribución. Aquí no se salva nadie. Observé no

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hace mucho cómo unos policías motorizados se paraban a saludar a un motorizado que hacía diligencias dentro de una urbanización y en el apretón de mano de despedida iba la “mascá” que le quitaron.

Los habitantes de una urbanización a la que le pusieron un módulo policial para que los prote-giera, están a punto de iniciar una protesta, pidiendo que se lleven ese módulo para otra parte, ya que están obstinados de ser sometidos al constante martilleo por parte los policías.

En Guayana simplemente vivimos una pesadilla de día, de tarde, de noche, igual que de madru-gada. No hay hora en la que estemos tranquilos. Y esto que en Guayana todos sabemos: ¿No lo sabrá también el Secretario General de Gobier-no? ¿O el gobernador? ¿O el alcalde? Si lo sa-bemos los pendejos que andamos por ahí, ¿no lo van a saber ellos que manejan la inteligencia del Estado?

Mañana o pasado se irá buchón el Gobernador; pero aquí quedarán, sin escoltas, toda esa pila de pendejos que ahora gozan de buena salud económica y de protección, porque es que hasta cuando salen a trotar por las calles y parques se llevan los escoltas. Y entonces tendrán que an-dar por ahí solos, como los pendejos que son, sin nadie que los conozca y sin nadie que los proteja. Solo allí se darán cuenta el estado en que vivimos, que en Guayana vivimos un verda-dero estado de sitio

(…) el escaso número de muertos israelíes no era casual: era una orden del ahora asesinado Ahmet Yabari, el todopoderoso dirigente de Hamás que estaba negociando un acuerdo con los israelíes. Tras su muerte, se volvió a la política del ojo por ojo: el jueves murieron tres civiles israelíes por un co-hete lanzado desde Gaza y el viernes sonaron –por primera vez desde 1991– las alarmas antimisil en la populosa Tel Aviv, ubicada a 47 kilómetros de Gaza (…)

Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012.

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Entre Sandy y Chávez y Rosita

Por Américo Gollo Chávez*

Que “el mundo fue y será una porquería…”,

dijo en sentencia definitiva Enrique Santos Discépolo, en su famoso tango, Cambalache. Y un poeta nacido en Falcón, grabado en la me-moria de amores del inextricable diálogo con las cabritas, con las cuales compartía a la sombra del cují los primeros encantos donde alcanzaba realizar sus ficciones, y con ellas innecesario era llevar nombre, porque para nada le servía, para nada, porque él siempre supo de sí que era poe-ta, y los poetas no necesitan nombres, afirmaba, ellos son según son sus poemas, y así habló, “es una vaina la vida porque así lo quiere Dios/ peor vaina sería morir sin vivir tan cruel dolor”.

A Discépolo lo acompañan historiadores, poe-tas, científicos, filósofos, teólogos, que no sólo se han quejado de cómo es el mundo, sino que se han dedicado a estudiar el porqué somos así en el mundo y aún, como se sabe, se está muy lejos de lograr las respuestas. El poeta falconia-no, desde luego que también reconoce que la vida en este mundo no es color de rosa, pero tiene plenitud de consciencia de que a pesar de todo, por encima de todo, a pesar de que la vida es dura, que es una vaina, vale la pena vivir sus espacios de placer. La visión de Discépolo es fatalista, siempre seremos así, como él dijo y demuestran los hechos, para el segundo, hay que disponerse a luchar para vivir.

A pesar de ser Discépolo un gran revolucionario, según todas sus acciones, posturas, sufrir perse-cuciones, cárceles, ser un rebelde perenne, su pensamiento es de un fatalismo extremo y con-vierte en absurdo la lucha por superar la por-quería, pues, por ser siempre así, “es lo mismo

ser derecho que traidor, ignorante, sabio, choro, generoso, estafador… ¡Todo es igual! ¡Nada es

mejor! Lo mismo es, pues, el emboscado que se viste de honrado, para esconder su miseria, su doblez al servicio de los peores intereses para garantizarse los suyos, bajo la máscara de virtu-des que compra y disfruta en la cama o la igle-sia, en la universidad o en la empresa, en la política o en la anti-política, que quien abierto va tras la verdad asumiendo los riesgos.

El poeta coriano es probable que escuche a Discépolo y al embrujo de un cocuy y un poema, un cuatro y una cabra, y no dude de la verdad de su opuesto, pero halla en ellas sus incomple-titudes. En efecto, la vida es más que eso, la historia es más que eso, ha sido y será siempre la voluntad del hombre hecha consciencia o la consciencia que nos hace humanos en la lucha por la libertad, como espacio donde el amor, la

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verdad, la fe, sean en cada quien, vivan en cada uno. Sea cada quien libre de toda alienación que ha marcado la existencia humana desde siempre y podamos alcanzar la felicidad, el placer de vivir al menos con la intensidad del falconiano poeta.

Y esa lucha en síntesis consiste en limitar cada vez más el Poder que, por complejas causas, sociales, personales, culturales, existenciales, económicas, políticas, etc. se ha concentrado en pocas manos, muy pocas, pero que tiene sus-tento en la ideología, sean estas religiosas, económicas, filosóficas, etc., y que en su desa-rrollo ha construido poderosas maquinarias que ponen a su servicio la ciencia, la tecnología, pero también las leyes para justificar sus accio-nes.

Pero, la lucha por limitar el Poder es altamente complicada. Complicada y difícil por las diversas formas de ideología y de fuerza que el poder ha construido para mantenerse, pero y quizá sobre todo, por el propio desarrollo humano, que entre otras muchas deformaciones, asume que la lucha por el poder es simplemente quitarlo a quien lo tiene para ejercerlo ahora como nuevo poseedor. En esa dirección, por mera ilustra-ción, piénsese en la lucha de clases, la burguesía que reemplaza el poder del antiguo régimen, el proletariado a la burguesía, el socialismo al capi-talismo… Desde luego que estas dicotomías son muy incompletas, inconsistentes las más veces, pero cuya simplicidad las hace de muy fácil comprensión al sentido común y, sobre todo, permite la manipulación eficaz en función de esa trampa. Quito el poder al otro y lo hago mío.

Ese esquema dominó parte fundamental de las elecciones presidenciales. Sacar a Chávez y de-fender a Chávez. Sacar a Chávez significaba salir del autoritarismo, de la arbitrariedad, de lo per-verso, de la injuria, la corrupción, el militaris-mo… eso unía, en gran parte, por no decir que totalmente, a la inmensa mayoría de quienes veían en Capriles la alternativa y a los jefes de la MUD. Defender a Chávez unía, en primer térmi-no, a todos los beneficiados del régimen, No importa cómo. Ni quienes, ni cuáles. Misiones,

negocios, arbitrariedad, impunidad, abusos, manejo, uso desmedido del poder. Los unía también el miedo de perder lo que aún no tie-nen, lo que aún no han logrado, pero que vive en ellos como esperanza.

No importa el hambre, la corrupción, la inefica-cia, nada importa, la esperanza se hace posible en la verdad que encarna el líder. El mesías, quien, además, acababa de salir airoso del cáncer, y salir del cáncer es la mayor proeza humana de esta era, es ganarle a la muerte la batalla y, en consecuencia, esa victoria le asegu-ra vida, quizá inmortalidad o el tiempo suficien-te para ganar todas las obras que el supremo emprenda. O cumplir y concluir pueda sus pro-mesas hechas. Unía, en segundo término, a factores de las iglesias, de las sectas religiosas, etc., que ven en Chávez su propio salvador, lo que evidencia las inmensas debilidades internas de estas instituciones. Escuchar una misa domi-nical en VTV es la mayor negación de Cristo en nombre de Cristo. Si oficiara Satán sería más bello, porque se podrían tomar coplas del mag-no poema de Alberto Arvelo.

Unía, en tercer término, al universo inmenso vinculado a la impunidad. Ya sean estos los Pra-nes del TSJ o los intocables magnates que con-trolan las cárceles y desde ahí las calles. Unía, aun cuando parezca monstruosa esta afirma-ción, a los victimarios y a las víctimas de los 150.000 muertos de estos últimos diez años, y los caídos cada semana…

Capriles quiso, y creo que lo logró, zafarse en parte de esta trampa. Sacar a Chávez es una necesidad política, es, en estas circunstancias, condición necesaria para la vida civilizada, senci-llamente eso, civilizada. Pero lejos está de ser una condición suficiente. Capriles representó una propuesta mucho más rica, a saber, por un lado reafirmar la democracia, pero, por el otro, superar sus inmensos límites. Vale decir, darle contenido histórico concreto a la democracia, convertida de una abstracción vacía, neutra, pero medio para la satisfacción de intereses, normalmente no democráticos. Y hacerla reali-

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dad concreta. Chávez, se jacta de su democra-cia, la verdadera democracia, de decenas de elecciones, de participación, de las comunas, del pueblo, pues… etc.

Capriles, aún sin anunciarlo de viva voz, se plan-teó resolver un problema mayor, la democracia es libertad con calidad de vida, y ello implica, sustituir el poder de la fuerza por la razón, de modo que fuese la capacidad, condición para el ejercicio de funciones públicas. De estado. De gobierno. De elección. De selección. Su plan-teamiento, inconcluso sobre educación, con sustento en la ciencia, la tecnología, el arte (de esto supe menos que en su discurso hubiera) soportaban el desarrollo democrático posible. Capriles intentó, con suavidad, sacar ese Chávez que cada uno llevamos por dentro: la idolatría al poder, sean este el Estado, sea el ídolo que sirve de refugio y a quien se acatan sus decisiones, recomendaciones; la sumisión al gendarme ne-cesario, que, desde luego, incluye aceptar el amamantamiento del Estado y su postración a él, del cual no escapa el miserable ni el jerarca más alto del poder económico, político, religio-sos, universidades (privadas y públicas!!!), igle-sias… etc.

Ante el fracaso en el esfuerzo por salir de Chávez, ha cundido la desilusión en quienes desinteresadamente pusieron sus esperanzas en Capriles. O mejor dicho, su único interés, la li-bertad y calidad de vida, anverso y reverso de la misma “moneda”. Calidad de vida libre de los terrorismos de Estado, libres de la inseguridad, libres para andar, caminar, ir, regresar. Las ex-plicaciones y justificaciones en estos casos son de fácil comprensión. Cuando se rompe la espe-ranza en aquello que con sed de justicia y razón se creía posible, surgen necesariamente estos estados, depresión, desilusión, desgarramiento. Pero, de ellos se puede salir por vía, fundamen-tal, de la razón, de la claridad de consciencia para la comprensión del hecho y la reorienta-ción de la acción.

Ha cundido la desesperación entre quienes cal-cularon que la salida de Chávez los inscribía en

los beneficiarios de ese juego, del quítate tú para ponerme yo. Para ellos más que desilusión, “guayabo”, hay algo más sencillo de compren-der, se han caído para ellos muchas cosas, entre ellas, ciertos grados de venganza y más que ello, la desilusión por ver alejados sus intereses de poder; muchos de ellos migrarán hacia el PSUV u otros espacios donde se garantice adquirir y preservar sus anhelos. Sus bienes. Esos jamás tienen remedio, su insania no tiene cura. Si Chávez hubiese sido derrotado, la MUD y todo cuanto a ella gire no tendría espacios para reci-bir a esos huéspedes del oportunismo y de la oportunidad.

Desde luego hay dolor en quienes con ética, principios, son parte de la lucha por la libertad, por la equidad, por la justicia, por la democra-cia, no como mero juego de votos, contra votos, sino como un hecho histórico que requiere permanente corrección, justo en el sentido de limitar las garras al poder pero a la par resolver los problemas que agobian a la sociedad, al in-dividuo. Ellos no descansarán, cada instante vuelven a empezar y la fuente de su actuar es la consciencia crítica, donde crece y perfecciona la libertad, la justicia, la verdad, la fe, el amor, la solidaridad. Y en sus manos está el liderazgo que pueda orientar, conducir, guiar coparticipar en el conjunto de acciones para legítimamente hacer posible la salida de Chávez, que como tantas veces hemos dicho, pasa por lo concreto de quitarle el gobierno, pero que reclama mu-cho más, la enseñanza de saber qué hacer, lo cual pasa por la necesidad del salir de ese Chávez que anida en cada quien, como bien lo ha determinado la crítica de Marienbad Bulug-heilig y a quien tantas veces hemos ido a buscar en auxilio para mejor comprender las dificulta-des que nos agobian como sociedad, como indi-viduos. Tarea magna de esta dirigencia, perma-necer unida por encima de sus propios deseos, actitudes vitales, donde las propias divergencias constituyen núcleo para la unión según sean sus respuestas. Ellos son ejemplo de que puede ejercerse la política con orientación ética, con fundamentos críticos, en una palabra, hacer de la política un acto ético. Y allí caben todos, los

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partidos, las instituciones, las iglesias, la socie-dad abierta…

Pero, no puedo dejar de señalar que han apare-cido un conjunto de sabios, tan sabios, que con la verdad en sus manos, como si fuesen Cristo que con su fuete expulsó a los mercaderes del templo, estos toman sus armas, eso que desde el chavismo llamarían “la artillería del pensa-miento”, para culpar a Capriles de la derrota, para culpar a la MUD por sus incapacidades, para culpar, para señalar que faltó energía, fuerza para enfrentar a Chávez… ocuparse de ellos nada tiene que ver con ellos y menos atender su leguaje y sus señalamientos. La cosa no son ellos, es desenmascarar su papel de alia-dos de Chávez. Pues, para efectos nuestros, los fundamentalismos son fuente básica del cha-vismo, y esos tales juicios por vacios, superficia-les, “sentimentales”, tienen como su objetivo final multiplicar la desilusión. Y ésta alimenta la manipulación a favor de Chávez. Nadie, y me-nos yo que nadie, puede censurar o criticar el ejercicio de la crítica, sólo que esos están lejos de ser críticos, son sencillamente voceros de la irracionalidad y por ello del chavismo.

Pues bien, hay que salir los razonamientos que hacen de Sandy un castigo de Dios para sancio-nar el desmedido pecado, advertir al capitalismo de su responsabilidad de esa catástrofe por acabar con la capa de ozono, de Chávez mesías o un satánico flagelo, según quien sea el obser-vador o paciente, de Rosita un juego un tanto

porno, para liberar inhibiciones. Este modo de valorar evidencia una dura crisis espiritual, la crisis moral en el país. La fuerza de Rosita, su exultante trasero y lo demás, oculta la tragedia de un poder judicial perverso, de un ministerio y gobierno ineficaz, perverso, que del delito hace su mejor juego. De algunos medios que por falta de ideas juegan al sexo que propicia mercados. Ver en Sandy un castigo, es renegar de Dios, o convertirlo en un ser también perverso, que se solaza en la tragedia de los más pendejos. Es manipular a la gente en nombre del Señor.

La gran tarea de todos quienes con el corazón y la razón amamos a este país, a su gente, a noso-tros mismos, a nuestros seres amados, es dedi-carnos, cada quien según sus capacidades, no a salir de Chávez, eso vendrá luego, sino a con-vencer a nuestro pueblo de cuanto tiene que hacer y ese hacer sea ético, sencillamente así, tras la verdad, tras la libertad, tras la vida bue-na, por la paz, el amor, en su mejor sentido. No se sigue a Chávez por castigo o bien de lo cielos, pero hay que saber por qué ocurre ello, como necesario es y será siempre saber por qué se amó a Hitler, por qué, Oh Señor, se adora a un ídolo, vil, perverso, tramposo, emboscado, por qué asesinaron a Gandhi… Cuando sepamos bien por qué gente bella y buena ama a Chávez, habremos logrado abrir los caminos… y saber a dónde vamos a través de esos trayectos con ellos. Sin ellos no podemos ir lejos.

*Filósofo, profesor universitario, ex decano fundador de la Facultad de Arte de LUZ

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La escuela no debe ser un espacio político

Declaración de Leonardo Carvajal, profesor de la UCAB y directivo de Asamblea de Educación

1. Maryann Hanson, en Octubre del año 2000 fue la autora del Decreto 1.011 que firmó el entonces Ministro Héctor Navarro, para avalar la actuación de unos “supervisores itinerantes” que actuarían como comisarios políticos en las escuelas. En Octubre del 2012 nuevamente reincide en lanzar una Resolución, la 058, que atenta esta vez contra la misión pedagógica de la escuela, irrespeta la dignidad profesional de los docentes y directivos y pretende introducir a los activistas políticos del PSUV en la vida escolar.

2. Maryann Hanson señala que la 058 pretende introducir la democracia participativa en las escuelas. Pero ella se olvidó de la democracia participativa para preparar esta infeliz Resolución porque solo con-sultó a 5.000 personas, apenas el 1 por ciento de los 500.000 educadores del país y el cero por ciento de las cuatro millones de familias que tienen hijos en el sistema educativo.

3. La Resolución 058 pretende añadir muchas misiones y funciones extras a la misión pedagógica de las escuelas y liceos. Así como la misión de la vinotinto es hacer goles y la de una panadería es hacer panes, la misión pedagógica de los planteles es formar, en conocimientos de las distintas ciencias y en valores morales y ciudadanos, a las nuevas generaciones. El artículo 5 de la Resolución 058 coloca, en cambio, a “la comunidad como centro del quehacer educativo”. A partir de esa enorme exageración y desviación, se introducen en la vida escolar variados comités para involucrar a la escuela como actora en distintos problemas comunitarios. Es el modelo de la “escuela todera”. El problema reside en que la escuela, des-de hace un cuarto de siglo, ha disminuido su calidad pedagógica. Si ahora se le colocan nuevas y no per-tinentes tareas, se debilitará mas la formación de nuestros niños y jóvenes.

4. La Resolución 058 irrespeta la profesión de los docentes. Crea un modelo asambleístico de múltiples comités y consejos, voceros de los comités y asambleas ordinarias y extraordinarias que enredarían la gerencia escolar. Enfatiza el Ministerio el propósito de disminuir la autoridad y el liderazgo de los directi-vos de cada plantel, pues en al artículo 7 señalan que “la directiva de la institución educativa tiene un solo voto en el proceso de decisión”, en medio de una aglomeración confusa de comités y consejos estu-diantiles, de padres, de docentes, de obreros, de empleados, de miembros de consejos comunales.

5. El Gobierno Nacional quiere implantar el inconstitucional “Estado Comunal”, arrebatándole sus competencias a las gobernaciones y alcaldías, pero también a todo tipo de organización o institución social. La Resolución 058 abre la puerta de las escuelas para que ingresen unos personajes, activistas políticos del PSUV, en los distintos comités que ella crea. Esto implicaría convertir la vida escolar en un espacio netamente político, lo cual es un acto innoble contra nuestros estudiantes que contraviene el artículo 12 de la Ley Orgánica de Educación del 2009.

6. Cada quien debe leer la Resolución 058 y discutirla con padres y docentes. Invito a que sigamos los dictados de nuestra conciencia porque el bravo pueblo venezolano, desde la época colonial, cuando re-chazaba leyes emanadas desde lo alto de la monarquía se acostumbró a aplicar aquello de “se acata pero no se cumple”. La Ministra debe suspender la aplicación de tan inconveniente Resolución y abrir de ver-dad una discusión democrática con todos. Mientras no lo haga, nadie debería mover un solo dedo para aplicarla, si considera que la 058 va contra su conciencia.

26 de Octubre de 2012

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Fundamento de la candidatura de Edwin Zambrano

Por Edwin Sambrano Vidal*

Para Avanzar en Revolución: Una candidatura desde Guayana y de la lucha cívica

Partido Revolucionario del Trabajo ha propuesto mi nombre para la Gobernación del Estado Bolívar. Es una propuesta de emergencia ante un cuadro político y social del Estado, que acusa un grave deterioro y frente a lo cual se presentan viejas opciones; viejas por conocidas en ejercicio del gobierno, sin que hayan dado respuesta eficaz, suficiente y de real transformación.

Una candidatura desde Guayana y frente a los paracaidistas forasteros que vienen de paso y a quienes en el fondo no les interesa Guayana. Para ellos, Guayana es como el famoso “dorado” para los españoles conquistadores e invasores, la tierra mítica de riquezas, objeto de nuestros sueños como botín, para saquearla y aprovecharse de ella, mientras se disfruta en la capital o el extranjero para después abando-narla, eso sí, con las alforjas llenas.

Una candidatura desde el mundo de lo civil, que somos la inmensa mayoría de la sociedad, pero que nos encontramos relegados ante una mentalidad autoritaria, jerárquica y discriminatoria que pretende de los trabajadores y del pueblo obediencia ciega, sumisión y resignación. Donde sólo se oye la voz del que manda, sin discusión, sin participación en las decisiones, ni ejercicio de la contraloría social.

Una Opción alternativa frente a los repetidos fracasos.

Nuestra candidatura responde a la necesidad de presentar un debate, en el Estado Bolívar, y proponer una opción alternativa a los que ya hemos visto fracasar reiteradamente. Una opción del compromiso probado con Guayana y con los que trabajamos y luchamos aquí, tratando de construir una economía capaz de darnos mayor certeza e independencia que la que nos ofrece el rentismo basado en el petróleo; porque seguimos siendo un país mono productor y mono exportador. ¡INSÓLITO!

Tal compromiso es, al mismo tiempo, con el país para se genere una transformación auténticamente revolucionaria basada en el trabajo productivo, en la participación y en el ejercicio de los derechos ciu-dadanos.

El tiempo pasa irremediablemente y vemos cómo se repiten los errores y desviaciones, con la corrup-ción descarada y el infame desprecio por el pueblo, haciendo prevalecer las malas intenciones y los in-tereses subalternos. Se está perdiendo una oportunidad única en la historia.

La gran mayoría, cada grupo o sector, dependiendo de su ubicación dentro de la complejidad social, ve cómo se desmorona la posibilidad de vivir mejor, con calidad de vida de primera, acorde con los avances científico-técnicos de la humanidad y con los recursos disponibles.

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El Pueblo viaja en perreras y los males se multiplican.

Para mostrar el descomunal grado de ineficacia y desprecio por el pueblo, bastaría decir que el transpor-te público más usado por los ciudadanos de Ciudad Guayana y Ciudad Bolívar son camionetas denomi-nadas "PERRERAS", en las cuales se apiñan hacinados grupos humanos de todos los sexos y edades, sin la más mínima consideración humana. ¡Se denominan "PERRERAS"!

No se ha creado un sistema de transporte digno en más de una década de gobierno, contando con todos los recursos producto de extraordinarios ingresos petroleros, con la totalidad de los espacios institucio-nales y con el más amplio respaldo popular, ni en Ciudad Guayana, base del desarrollo industrial del país, ni en Ciudad Bolívar, la capital del Estado Bolívar, histórica cuna de la independencia y de la Gran Colom-bia.

A la crisis del transporte y del tránsito se le unen la paralizante inseguridad, la descarada corrupción, el enorme desempleo, el abuso y los atropellos contra la población por parte de poderosos sectores priva-dos y públicos, la ineficacia del gobierno, la insuficiencia de los servicios públicos de agua, electricidad, salud, educación, aseo urbano y recreación, el deterioro de la vialidad y la infraestructura públicas, el desorden urbano y el déficit de viviendas, el desequilibrio de las empresas básicas, el caos y la improduc-tividad minera, la precariedad de la vida en el campo y de la producción agropecuaria, además de la in-existencia de agroindustria, la destrucción ambiental, el abandono de las fronteras y el atraso cultural.

Superar el chantaje y la pasividad.

Muchos permanecemos impasibles o impotentes; chantajeados por una supuesta lealtad a palabras, símbolos y personas, que sirve de coartada para el latrocinio y la complicidad. Otros se encuentran in-móviles ante la promesa de favores y canonjías. Muchos más disfrutando de algunas prebendas o bene-ficios de buena o mala ley, que se desprenden de una política clientelar, fríamente calculada como peaje por quienes obtienen el beneplácito electoral, para seguir disponiendo a sus anchas del presupuesto público. Nuestra conducta puede parecer la de cobardes, cómodos e indiferentes, con lo cual estamos desdiciendo o traicionando nuestros principios y convicciones.

Independientemente de los resultados electorales del 2012, aún perdiendo las elecciones, habremos abierto un amplio espacio desde las ideas y los proyectos de transformación para construir una opción victoriosa en corto tiempo. Si ganamos, lo cual es posible si logramos superar las desventajas materiales, pondremos en práctica un vehemente plan de gobierno que estimulará las capacidades creativas del pueblo guayanés y sus enormes potencialidades de participación y producción.

Ciudad Guayana, 15 de Noviembre de 2012

* Abogado, experto en derecho laboral y luchador social

[email protected]

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Carta a los Carabobeños de Laura Valls propuesta por el Movimiento Progresista de Venezuela

Es la hora del coraje y la responsabi-lidad

Hoy comienza, formalmente, la campaña electo-ral para la gobernación de Carabobo, digo for-malmente porque las grandes maquinarias, violando descaradamente la ley, la comenzaron hace mucho tiempo sin que el organismo elec-toral haya hecho algo por corregir esta situa-ción. Sé que será una campaña difícil pero estoy dispuesta a enfrentar al poder y al dinero por los carabobeños. Carabobo tiene que cambiar, para nada es aceptable el falso dilema de la polarización, los dos sectores que pretenden encallejonar a los electores han gobernado a Carabobo y los dos lo han hecho desastrosa-mente. Esta no es la hora de los extremistas expresados en esas (...) candidaturas, esta es la hora de una nueva unidad que agrupe a los me-jores talentos de Carabobo para trabajar en función de resolver los gravísimos problemas que padecemos como sociedad. Ese reencuen-tro de nuestra gente más trabajadora y mejor preparada es indispensable para salir adelante, es necesario dejar de lado la peleadera estéril para ponernos a trabajar por nuestro estado. Mi candidatura expresa al Carabobo que trabaja, estudia y lucha y a ella se han adherido centena-res de dirigentes populares y sindicales, intelec-tuales, artistas; de dirigentes independientes y de partidos que, entre todos, buscamos superar la dolorosa situación que vivimos: hampa des-bordada, pésimos servicios públicos, malos sala-rios para maestros, policías y médicos, etc. Hare una campaña de propuestas, de ideas y asumiré, plenamente, compromisos. Invito a mis contrin-cantes a que hagan lo mismo y a que no se es-cuden detrás de organismos públicos, regionales o nacionales, para no dar la cara.

Propongo tres líneas básicas de acción:

a) La gobernación productiva

Es necesario que la gobernación deje de ser un simple administrador del situado constitucional y de otros ingresos asignados desde Caracas, es preciso convertir al capitolio regional en un mo-tor del desarrollo productivo, lo que supone un plan regional que impulse la micro, pequeña y mediana empresa y las cooperativas para así generar empleos estables y de calidad. Presta-remos especial atención al tema de la produc-ción de alimentos, Carabobo será nuevamente un estado agropecuario. Impulsaremos la idea de los mercados al aire libre productivos, para lo cual trabajaremos de la mano con los expende-dores de esos establecimientos.

b) Mano firme contra la violencia y el crimen

Dedicaremos mucha atención a la lucha contra la violencia y el crimen, especialmente en el

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ámbito educativo y en el transporte público. Creemos indispensable actuar con dureza con-tra los delincuentes que asaltan y secuestran en camionetas y autobuses, hay que hacer notar que este delito afecta semanalmente a miles de carabobeños, sobre todo los menos pudientes. Refundaremos la policía regional dotándola de un nuevo pensamiento y de nuevos paradigmas. Crearemos un sistema de becas para beneficiar a los mejores funcionarios policiales quienes así podrán acudir a prestigiosas academias de polic-ía en Venezuela y en el extranjero. Transforma-remos los retenes policiales, hoy verdaderos tecnológicos del delito, para hacerlos más humanos. Nos proponemos crear la policía esco-lar como herramienta para enfrentar la violencia en escuelas y liceos. Me comprometo a atacar a fondo la violencia contra niños, adolescentes y de género, uno de los peores males que hoy padecemos.

c) El relanzamiento de la educación y la cultura

Crearemos la Escuela Regional de Altos Estudios para los educadores. Nos comprometemos a cumplir escrupulosamente con los compromisos

derivados de la contratación colectiva de los maestros estadales. Estableceremos un sistema de transporte para los maestros estadales que trabajen en zonas de difícil acceso o inseguras. Promoveremos en colegios y liceos una cátedra permanente para difundir una cultura de la paz. Instalaremos los centros culturales y educativos parroquiales para que motoricen actividades culturales y den oportunidades educativas a la población no escolarizada. Apoyaremos desde la Gobernación iniciativas como FILUC.

Carabobeños: podemos salir adelante, esta es la hora de una mujer en el capitolio con todo lo que eso significa: sensibilidad, constancia, dis-posición para el trabajo; mi candidatura expresa la enorme inconformidad de la sociedad cara-bobeña con lo que tenemos, estoy convencida que podemos vivir mejor, ¡qué vamos a vivir mejor!, que entre todos los carabobeños de bien unidos podemos salir adelante y vencer los enormes obstáculos que hoy tenemos para vivir bien. Que gane el Carabobo decente, el que trabaja, estudia y lucha, el que merece una nue-va oportunidad. Conmigo ganamos todos. Es la hora del coraje y la responsabilidad.

Valencia, 01 de noviembre 2012

Nota de la Redacción:

Laura Valls y el Movimiento Progresista de Venezuela presentan en Carabobo una candidatura enfrenta-da a la polarización electoral existente entre el Gobierno, con Ameliach como candidato a gobernador y el actual gobernador Salas Feo, quien va a la reelección. La diferencia con las candidaturas a gobernado-res de Edwin Sambrano en Bolívar y Manuel Rugeles en Táchira, también enfrentadas a los candidatos del Gobierno y de la MUD, es que Valls y sus compañeros apoyaron la candidatura de Capriles Radonski y, según entendemos, participan de la alianza de partidos y movimientos que constituye la MUD.

Con esto queremos afirmar que el enfrentamiento de la polarización electoral se va abriendo paso lenta pero sostenidamente, envolviendo tanto a personalidades y grupos cercanos al Gobierno del presidente Chávez, como aquéllos cercanos a las fuerzas opositoras agrupadas en la MUD. No cabe duda que esta tendencia se afianzará y se extenderá mucho más en las elecciones de alcaldes, fijadas para el próximo mes de abril de 2013 pero que algunos dirigentes del sector oficial hablan de la necesidad de posponer, quizás por constituir un peligro para que el acatamiento de las decisiones presidenciales sobre los candi-datos a ser elegidos.

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POR-ESTA Nueva Opción: El Tachiren-Sismo PORESTA: Partido Orientación Revolucionaria Socialista

Nosotros, luchadores sociales, dirigentes históricos e impulsadores de esta nueva organización política regional Partido Orientación Revolucionaria Socialista-PORESTA- con motivo de la celebración de los 113 años del triunfo de la Revolución Restauradora, liderada por el gran tachirense General Cipriano Cas-tro, queremos anunciar al noble pueblo del Táchira, que la hora ha llegado, que el momento de comen-zar el rescate definitivo de nuestro Estado Táchira, para enfrentar con éxito el futuro, comienza a girar con fuerza indomable, indetenible e infinita.

Es por eso que hacemos un llamado a todos nuestros compatriotas, combatientes, camaradas, compañe-ros de lucha, hombres y mujeres, juventud estudiosa y trabajadora, ciudadanía en general, a cerrar filas en el TachirenSismO, como forma de ser y actuar de nuestro partido regional, Partido Orientación Revo-lucionaria Socialista – PORESTA -, de centro-izquierda, torbellino político que redefinirá y concretará, desde ahora y para siempre, las bondades presentes y futuras provenientes de los cambios que -como tachirenses- vamos a considerar y a decidir en forma autónoma para nuestro querido Estado. Tachiren-Sismo, para exaltar e invocar nuestra dignidad y calidad de tachirenses, y esas dos últimas sílabas (Sis-mo), para avanzar en la concreción de un verdadero terremoto, o movimiento telúrico-político que nos lleve de nuevo al lugar que merecemos.

No son pocas las similitudes de lo que nos sucede ahora, en los albores del siglo XXI, con lo que nos su-cedía en los comienzos del siglo XX. En aquella época, a pesar de la riqueza que generaba el Estado Táchira, sus hombres (y mucho menos las mujeres) no tenían participación en las tomas de decisiones gubernamentales, o en la conducción política del país. El gobierno central designaba, para ocupar altos cargos, a delegados militares y civiles -ajenos al medio- (nos suena, nos suena…), quienes explotaban aquellas riquezas en provecho propio, personal o familiar. Se produce la sublevación castrista que se presenta como una rebelión de clase media que irrumpe para batallar por sus derechos, ya que los se-guidores de Cipriano Castro no eran sólo campesinos, sino también bachilleres de procedencia urbana, que ven limitados sus horizontes dentro del orden establecido por el liberalismo amarillo.

Hoy, los tachirenses volvemos a la carga. Sin la riqueza que significábamos para la época (no olvidemos que el café fue el cultivo conductor de la economía venezolana durante el siglo XIX, y hasta la segunda década del XX), pero sí con el conocimiento suficiente del potencial humano y geográfico que tenemos para desarrollarnos económicamente, siempre en función de que ‘un mundo mejor es posible’, tanto para los tachirenses como para el resto de compatriotas que hacen vida en el resto del territorio nacio-nal. Y no seremos ‘sesenta’, pero sí más de 600 mil guerreros. Y no iremos a lomo de mula hasta Caracas, a protestar por cosas parecidas a las que nos ocurrían a comienzos del siglo veinte.

Hoy, con la dignidad que siempre nos ha caracterizado, con los conocimientos que nos permitieron en aquella época contribuir a la “civilización” del país que logró articular Cipriano Castro -que ahora son mayores-, y con lo que la tecnología actual nos permita avanzar en el debate de las ideas (de lo cual mu-cho se habla pero poco se hace), irrumpiremos de nuevo ante el poder central, para hablar de nuestras verdades como pueblo, como territorio de enorme importancia geopolítica y geoestratégica frente a las diversas amenazas de agresión externa, y principalmente para aclarar inexactitudes y erróneos análisis que parecen tener cabida en los comandos centrales del Ejecutivo Nacional, y entonces poder encami-

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narnos, cabalmente, en la transición necesaria hacia el socialismo, que tenemos que entender que no va a venir solo, que no se va a implantar por decreto, sino que -por el contrario- debemos construir entre todos, en un movimiento continuo de permanente perfeccionamiento.

Nos comprometemos a tender los puentes necesarios para que la transición hacia el socialismo, como fuerza y modelo de bienestar social, se produzca. Y, en ese sentido, estratégicamente nos planteamos sin ninguna clase de complejo, que avanzaremos hacia mejores estados de bienestar y justicia, en un tramo de desarrollo político en el cual nos propondremos -transicionalmente- utilizar de los rezagos del capita-lismo -hoy desenmascarado mundialmente-, apenas lo necesario para avanzar hacia el socialismo, expec-tativa que permitirá convivir en los mejores términos con nuestros coterráneos, con nuestros vecinos, con los demás venezolanos, con nuestros hermanos latinoamericanos y con la gente de buen proceder de todo el mundo, para también actuar en función de la preservación del planeta que habitamos, bru-talmente agredido por las secuelas de un capitalismo salvaje y voraz que todo lo destruye, y en el que apenas un pequeño grupo de ciudadanos se apropia de las riquezas contenidas en el planeta o de aque-llas producidas por los que verdaderamente trabajan. En este sentido, la propuesta se reduciría a plante-ar y plantearnos: “tanto capitalismo, como Socialismo sea necesario y suficiente”, en un proceso –repetimos- de tránsito, de debate siempre, y de perfeccionamiento, de construcción y de mejoramiento continuos.

No queremos aceptar más mentiras, complicidades ni manipulaciones, y menos de parte de extraños a nuestra patria chica. No podemos seguir corriendo el riesgo de dejar nuestro futuro en manos de gente extraña a nuestro territorio, quienes no pueden tener la misma calidad de “dolientes” que la que tene-mos los tachirenses para con nuestra tierra.

Como todavía vienen a proponernos, como continuación de lo que hemos tenido hasta hoy, que deje-mos de lado -otra vez- la posibilidad de conducir, nosotros los tachirenses, a nuestro Estado, y -en la práctica- seguir aceptando pasivamente ser descalificados, contribuyendo así a que de diversas formas sigamos siendo tratados como venezolanos “de segunda”… nos proponemos -y te proponemos-, ce-rrar filas en esta lucha justiciera.

Frente a lo expuesto anteriormente, queremos gritar a los cuatro vientos, desde este rincón donde nace la patria, desde donde nuestro Padre Libertador y Comandante Infinito, Simón Bolívar, inició su ‘Campa-ña Admirable’, y el enorme General Nacionalista Cipriano Castro, comenzó su Revolución Restaurado-ra, para enfrentar en cada caso al Imperio de turno… que la Revolución -hasta ahora negada-, nos la proporcionemos los tachirenses, a nuestra medida, a nuestro ritmo, y con el gran amor que sentimos por nuestra tierra. Revolución en la que –por supuesto- nos acompañarán venezolanos venidos de otros lugares del país, quienes asentaron sus raíces aquí desde hace tanto tiempo, que su ‘dolor mayor’ por la tierra escogida, alcanza a nuestro propio dolor.

Como consecuencia de todo lo anterior, manifestamos:

Que nos rebelamos en contra de toda imposición que no emane de una sana consulta a nuestro pueblo.

Que rechazaremos cualquier decisión, provenga de instancias oficiales o particulares, que consideremos lesiva para nuestro desarrollo presente y futuro.

Que como tachirenses, hombres y mujeres de trabajo y de bien, nos plantaremos como un solo ser, en contra de extraños que vienen al Táchira, y con apenas pocos días de andar y desandar por nues-tros caminos, pretenden presentarse como grandes conductores, abusando de la nobleza, generosi-dad, corrección y hasta buenos modales de nuestra gente. Y…

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Que estamos en contra de la posibilidad de que nuestro Estado continúe en manos de la dere-cha y, por tanto, lucharemos -dentro del juego establecido- para revolucionarlo y obtener para él, las inversiones oficiales necesarias, en función de su lanzamiento definitivo por la senda del desarrollo y el crecimiento económico.

Queremos exclamar con toda la energía que emana de nuestras montañas, y como una sola fuerza en-carnada en los hombres y mujeres de los campos y ciudades de nuestro Estado que, con mucho amor, con tenacidad, y con mucha firmeza, construiremos el Poder Popular Regional y reconstruiremos al Nuevo Estado Táchira, en beneficio de sus habitantes y de las generaciones futuras. En este importante tránsito histórico nacional, continental y mundial, apoyamos al Comandante Chávez, en la construc-ción de ese Poder Ciudadano, que definitivamente le cambiará el rostro y el alma a nuestro país, y que se convertirá en el máximo nivel de desconcentración del poder político y económico, para ir efectiva-mente a lo que está plasmado en nuestra Constitución Nacional, referido a la creación de una sociedad auténticamente democrática, participativa y protagónica.

Hemos postulado representantes al Consejo Legislativo Regional en las seis (6) circunscripciones o Circui-tos Regionales y presentamos a la consideración de todos, a nuestro candidato a la gobernación del Táchira, el luchador social, Comunicador y Periodista, MANUEL RUGELES ACEVEDO. Combatiremos, tanto a la ineficiencia, la escasa convocatoria y nula representación, representada en lo que se convirtió el PSUV-Táchira, como a las tradicionales fuerzas de derecha, aparentemente unidas, dentro del gobierno regional actual. Nos proponemos crear una fuerza con suficiente autoridad moral, para que el Táchira sea oído, comprendido e incluido dentro de los grandes planes del gobierno nacional. Y, por supuesto, diseñaremos unidades productivas desde y para nuestro Estado Táchira, que a su vez contribuyan al de-sarrollo nacional, al crecimiento económico, y a la producción y consecución de alimentos, dentro del concepto de soberanía y suficiencia alimentarias, emprendiendo acciones de gerencia, efectivas y efi-cientes, siempre en función del país.

En vista de que a quienes elegimos como nuestros representantes, no nos han satisfecho con sus tímidas actuaciones en cuanto a colocar a nuestro Estado dentro de los grandes planes de desarrollo que adelan-ta el gobierno nacional, y no preocuparse en lo más mínimo por enfrentar los múltiples problemas que acosan a nuestros ciudadanos (gasolina, agua, energía eléctrica, gas doméstico, vialidad, salud, etc., etc., etc.), exigirles que se retiren de la escena política en vista de su rotundo fracaso, en vista de que no (nos) cumplieron. De lo contrario, pedirle al pueblo que se manifieste en las urnas de votación en todas las elecciones venideras, para desplazar a todos aquellos que en poco o nada han servido a los intereses del Táchira. Sean de izquierda o de derecha, o aprovechadores y oportunistas, como lo son en su mayoría.

En la medida en que este movimiento –PORESTA- y su organización crezcan, podremos sentarnos de tú a tú con los máximos representantes del Ejecutivo Nacional, e incluso invitar con gusto al propio Coman-dante Presidente (o a quien lo suceda –en un futuro- en la presidencia), para discutir los problemas que nos interesan como colectividad regional. No queremos más intermediarios y mucho menos si no sienten por esta tierra lo que sentimos nosotros.

Estos son nuestros planteamientos, ¡por ahora…!

Desde el Táchira y para el Táchira

Con el pueblo, por el pueblo y para el pueblo del Táchira

¡REVOLUCIÓN AUTÉNTICA Y TACHIRENSE!

- P O R E S T A -

PARTIDO ORIENTACIÓN REVOLUCIONARIA SOCIALISTA

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La obesidad

Por Salvador Navarrete*

La obesidad ha aumentado de tal manera en los últimos años, que en el año 2008 se estimaban alrede-

dor de 250 millones de obesos en el mundo y fue declarado como un problema epidémico por la OMS (1). La obesidad es la acumulación anormal o excesiva de grasa, que puede ser perjudicial para la salud, siendo un estado de malnutrición por exceso, con incremento de la masa grasa, que se refleja en el peso corporal. Se define a partir de un índice que relaciona el peso expresado en kilogramos con la altura del sujeto en metros, elevada al cuadrado en una relación llamada Índice de Masa Corporal (IMC), que se formula de la siguiente manera: IMC = Peso (kg)/talla2 (m2), quiere decir que un sujeto de 75 kg de peso y una estatura de 1,75 m tiene un IMC de 24,5 kg/m2. Este indicador permite categorizar diferentes grupos de sujetos de acuerdo con el valor obtenido y esto define a las personas como normales o con exceso de peso. Se establecen entonces las siguientes categorías:

1. Sujetos normales: aquéllos que tienen un IMC entre 18,5 y 24,9 kg/m2.

2. Por debajo de 18,5 kg/m2 se habla de desnutrición y por encima de 24,9, es decir 25 kg/m2, y hasta 29,9 kg/m2 se habla de sobrepeso.

3. Por encima de 30 ya se habla de obesidad y esta a su vez puede ser clasificada en diferentes tipos:

3.1 Obesidad Tipo 1 o leve: cuando el IMC se encuentra entre 30 y 34,9 kg/m2

3.2 Obesidad Tipo 2 o moderada: cuando el IMC está entre 35 y 39,9 kg/m2

3.3 Obesidad Tipo 3 o severa, también llamada obesidad mórbida, cuando el IMC se encuentra entre 40 y 49,9 kg/m2. Por encima de este valor, es decir 50 ó más se habla de superobesidad y más allá de 60 kg/m2 se dice que el paciente tiene Obesidad Extrema o Triple Obesidad (2).

Entonces, de acuerdo a la OMS se habla de obesidad cuando el sujeto tiene un IMC mayor que 30 kg/m2. Es de hacer notar que este parámetro se utiliza para las sociedades occidentales ya que en Asia (3), da-das las características genéticas de sus ciudadanos, se utilizan valores menores para definirla, es decir se consideran sujetos obesos con valores entre 25 y 30 kg/m2 y en consecuencia se toman otros parámetros para decidir cómo actuar.

Ahora bien, la OMS estima que para el año 2015 habrán 2.300 millones de personas con sobrepeso y más de 700 millones obesos (2,4). Se estimaba para Venezuela un 29,5% de obesidad en sujetos varones mayores de 15 años (5) para el año 2010. Estos valores eran un poco mayor para las mujeres, alcanzando una prevalencia del 33% en mayores de 15 años.

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A pesar de ser un problema de salud pública mundial y también de nuestro país, existe poca literatura al respecto en Venezuela. El Instituto Nacional de Nutrición (6) retomó esta línea de investigación en el 2008 entendiendo el problema, adentrándose en él con un equipo multidisciplinario de técnicos y espe-cialistas de la Dirección de Investigaciones Nutricionales, que se propuso realizar para el período 2008-

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2009 el primer Estudio Nacional de Prevalencia de Sobrepeso y Obesidad y Factores Exógenos Condicio-nantes en la población de 7 a 40 años de edad. Recientemente apareció un trabajo realizado en nuestro país: Estudio de Prevalencia de Hipertensión Arterial, Obesidad, Diabetes e Hipercolesterolemia de la Segunda Ciudad más Populosa de Venezuela, Maracaibo, publicado este año en la Revista Española de Cardiología (7) con unas cifras espeluznantes de obesidad, que alcanzan el 35% de la población estudia-da.

Tomando en consideración estos valores y tratando de hacer una extrapolación con cifras conservado-ras, para nuestra población de 28.946.101 habitantes para octubre del año 2011 (8), tendríamos un total de 8.683.830 personas obesas, estimando un 30% de obesidad. Si tomamos como referencia otro trabajo reciente: Prevalencia de sobrepeso y obesidad en adultos españoles, publicado en 2011 donde citan: “La prevalencia de sobrepeso en la población fue del 34,2%, siendo mayor en los varones (43,9%) que en las mujeres (25,7%); y la de obesidad fue del 13,6%, sin existir diferencias entre sexos”, y que concluye di-ciendo: “La población española se encuentra en una situación alarmante con respecto al padecimiento de sobrepeso y obesidad, presentando más de la mitad de la población riesgo de padecer enfermedad cardiovascular” (9). Podemos entonces, a la luz de estos hallazgos y comparando nuestras cifras, afirmar que en Venezuela éste es un problema grave de Salud Pública.

Ahora bien, el problema no es la obesidad como elemento estéti-co sino el impacto que tiene en la salud de la población, ya que ella se acompaña de numerosas enfermedades adicionales lla-madas comorbilidades, que no son más que todas las enferme-dades consecuencia de la obesi-dad, entre ellas hipertensión arterial, diabetes mellitus, en-fermedades cardiovasculares, apnea del sueño, problemas osteoarticulares, enfermedad por reflujo gastroesofágico, en-fermedades mentales, problemas de fertilidad, cáncer, hígado graso. Estas entidades clínicas aparecen debido a que el exceso de alimentación produce una alteración básica en el adipocito o célula responsa-ble del tejido graso, que empieza a producir sustancias que alteran todo el equilibrio celular, lo cual des-encadena una serie de eventos a manera de cascada, que terminan en el llamado Síndrome Metabólico, responsable final de aumento del riesgo de muerte por accidentes cardiovasculares (10). Es importante destacar esto porque en los registros de causa de muerte en Venezuela, para el año de 2008, las enfer-medades cardiovasculares ocupan el primer lugar (11) como causa de muerte.

Uno de cada 5 venezolanos muere por causas cardiovasculares y para ese año alcanzó un total de 27.542 muertes. Adicionalmente, entre las siete primeras causas aparecen otras dos, como son aquellas ligadas a enfermedades cerebro-vasculares y a la diabetes mellitus, ambas asociadas a la obesidad y al síndrome metabólico. No existe la obesidad ni el síndrome metabólico como causa de muerte en los registros na-cionales ni mundiales y, si volvemos al trabajo español (9), donde tan sólo hay un 14 % de obesidad pero hay un riesgo de muerte del 50% de esta población por problemas cardiovasculares, podemos entender que en nuestro país las muertes por enfermedades cardiovasculares están más ligadas a la obesidad que

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a uno puramente cardíaco. Es importante resaltar esto porque pareciera haber un subregistro de este problema como causa de muerte.

Esto significa que la obesidad, que es un problema de salud pública en Venezuela y en el mundo (1,2,8) por su elevado impacto sanitario, debe ser combatida con decisión y planes concretos de prevención y el tratamiento de la misma. Es decir, producir planes de prevención aplicados en el primer nivel de aten-ción, en los centros de barrio adentro uno, acompañados de programas nutricionales adecuados, como bien señala el INN (8) y adicionalmente implementar políticas en barrio adentro dos, para tratar los pro-blemas ligados a la obesidad: hipertensión arterial, diabetes mellitus y apnea del sueño, entre otras, por su alto impacto en la salud y en el nivel tres de atención, entiéndase los grandes hospitales u hospitales universitarios, tratar a todos aquellos pacientes con obesidad susceptible de tratamiento quirúrgico. En una próxima entrega hablaremos de cuando se debe operar un paciente obeso.

REFERENCIAS

1. James WP. 2008. WHO recognition of the global obesity epidemic. Int J Obes (Lond) 32 (Suppl. 7): S120-6.

2. Organización Mundial de la Salud. 2006. Overweight and Obesity. Fact Sheet Nº 311. Septiembre. Disponible en: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/es.

3. Kasama K., Tagaya N., Kanahira E. et al. 2008. Has Laparoscopic Bariatric Surgery been Accepted in Japan? The Experience of a Single Surgeon. OBES SURG 18: 1473–1478.

4. Hossain P, Kawar B y El Nahas M. 2007. Obesity and Diabetes in the Developing World. A Growing Challenge. N Engl J Med 356(3): 213-15.

5. Disponible en https://apps.who.int/infobase/comparisons.aspx.

6. http://www.inn.gob.ve. Consultado el 30 de octubre de 2012.

7. López R, Hurtado D, Rincón R, Soto L, Acosta J. 2012. Estudio De Prevalencia De Hipertensión Arterial, Obesidad, Diabetes E Hipercolesterolemia De La Segunda Ciudad Más Populosa De Venezuela, Maracai-bo. Rev Esp Cardiol 65 Supl 3:180.

8. http://www.ine.gov.ve.

9. Rodríguez-Rodríguez E, B. López-Plaza A, López-Sobaler M et al. 2011. Prevalencia de sobrepeso y obe-sidad en adultos españoles. Nutr Hosp 26(2):355-363.

10. Pulgar V. 2010. Conferencia: Fisiopatología de la Obesidad. SOVCIBAM

11. D´Suze C. 2011. Mortalidad en Venezuela 2008. Boletín Academia Nacional de Medicina, Año 3, No 31, IV-36, Caracas, Venezuela.

* Cirujano, profesor titular de la UCV.

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El nacimiento de la teoría cuántica IX

Por Ernesto Fuenmayor*

Cuando la longitud de la luz es pequeña, en

comparación con el tamaño de los objetos o aberturas a su paso, podemos despreciar los efectos de la difracción y el modelo que utiliza-mos es el de rayos (sólo interesa la dirección de propagación perpendicular a los frentes de on-da) u Óptica geométrica: considera que la luz se propaga en línea recta (se desprecia la desvia-ción de la luz en bordes o esquinas). Para de-terminadas longitudes de onda, células, molécu-las o incluso algunas partículas, se pueden con-siderar grandes comparadas con la onda. En el ámbito de la Óptica geométrica uno utiliza las leyes de la reflexión y refracción para estudiar la formación de imágenes producidas por espejos, lentes y combinaciones de éstos, que se deno-minan instrumentos ópticos: lupa, microscopio compuesto, telescopio, etc.

El resultado de la aplicación de dichas leyes a lentes y espejos de superficies esféricos puede producir distintas aberraciones o distorsiones ópticas. Su estudio y entendimiento nos permite mejorar los distintos instrumentos. Una impor-tante aberración que aparece en lentes pero no en espejos es la aberración cromática, debida a las variaciones del índice de refracción (n) con la longitud de onda en un determinado material. La distancia focal de una lente (establecida en la ecuación del constructor de lentes), depende de su índice de refracción y, por lo tanto, es dife-rente para cada longitud de onda. El índice n es de hecho ligeramente mayor para la luz azul que para la luz roja, cambiando entonces la distancia focal para estos colores (unos colores se “enfo-can” y otros no).

Debido a que en los espejos no se produce abe-rración cromática (ya que no refractan, sino reflejan), muchos de los grandes telescopios utilizan un gran espejo en lugar de una gran lente (objetivo) captadora de luz. Las aberracio-nes cromáticas u otras, pueden corregirse usan-do combinaciones de lentes en lugar de una sola. Por ejemplo, una lente positiva (conver-gente) y otra negativa (divergente), de mayor distancia focal pueden juntarse para producir un sistema de lentes convergente que tenga mucho menor efecto en la aberración cromática. En una cámara fotográfica se combinan general-mente hasta seis elementos para corregir las distintas aberraciones que se pueden producir.

Un sistema óptico muy importante es el ojo. La luz entra al ojo a través de una abertura variable llamada pupila, y se enfoca mediante el sistema lente-córnea sobre la retina, que es una película

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de fibras nerviosas que cubre la parte posterior del ojo. Posee diminutas estructuras sensibles denominadas bastones y conos, que reciben la imagen y transmiten la información a lo largo del nervio óptico hasta el cerebro. La forma de la lente (cristalino) puede alterarse ligeramente mediante la acción de los músculos ciliares. El músculo se relaja si quiere enfocar un objeto alejado. En ese caso el sistema lente-córnea tiene su máxima distancia focal que es de aproximadamente 2,5 cm (distancia de la córnea a la retina). Cuando el objeto se acerca se tensan los músculos ciliares, aumentando la curvatura del cristalino (ligeramente), y dismi-nuyendo de este modo la distancia focal, lo-grando enfocar nuevamente la imagen en la retina (proceso denominado acomodación).

Si el objeto está muy cerca, la lente no podrá enfocar efectivamente en la retina y la imagen se verá borrosa. El punto más cercano de enfo-que se denomina punto próximo. La distancia del ojo al punto próximo varía de una persona a otra y con la edad. A los 10 años de edad puede ser de hasta 7cm, mientras que a los 60 años puede alargarse a 200 cm debido a la pérdida de flexibilidad del lente. El valor normalizado es de 25 cm. Si un ojo es menos convergente de lo que debiera ser, da como resultado imágenes enfocadas detrás de la retina: hipermetropía. Se puede corregir con una lente (positiva) conver-gente que ayuda a “torcer” más los rayos y en-focar los objetos cercanos en la retina. Por el contrario, una persona miope tiene mucha con-vergencia y enfoca la luz proveniente de objetos distantes delante de la retina. Un ojo miope puede ver objetos cercanos ya que sus rayos incidentes, demasiado convergentes pueden enfocarse sobre la retina. La miopía se corrige con una lente divergente (negativa) que “abra” los rayos.

El avance en la comprensión de los fenómenos físicos ópticos y de la tecnología asociada ha permitido grandes logros en cirugía ocular, en el caso de cataratas, y de cirugía refractiva que se realiza actualmente con frentes de ondas guia-das por láser. Así se logran minimizar las defi-

ciencias en la refracción ocular mucho más efi-cazmente que con otras prácticas quirúrgicas.

Trabajar con luz

No nos referimos con este subtítulo a realizar una labor cualquiera iluminando la zona indica-da para poder ver adecuadamente (cuestión de por sí bastante importante y útil). Vamos a hablar de trabajar usando la luz como herra-mienta. Hemos visto que las ondas electro-magnéticas en general y la luz transportan energía y cantidad de movimiento, por lo que hay una presión asociada a toda onda conocida como presión de radiación. Esta fuerza ejercida por ondas del espectro visible se le puede apli-car a moléculas biológicas, proteínas, o incluso es usada actualmente para “enfriar” y realizar confinamiento de átomos y así poder analizarlos de manera más sencilla. Utilizar la presión de radiación en pequeñas zonas espaciales es la acción que define a las llamadas “pinzas ópti-cas” permitiendo manipulación de partículas.

En los años 70, se utilizó la presión de radiación de luz para suspender pequeñas gotas de agua de un tamaño promedio de 20 micrómetros de diámetro. Luego, también se ha usado un simple láser para posicionar en un portaobjeto de mi-croscopio a un virus. Inmediatamente, biólogos moleculares y microbiólogos comenzaron a utili-zar estas singulares pinzas en sus estudios haciéndose presente de nuevo la física dentro de la biología y la medicina. Además, se han usado láseres para construir trampas ópticas, que transmiten luz de unos 1000 nm y con ello se puede estudiar material biológico transpa-rente ante estas longitudes de onda. Estas trampas funcionan de dos formas, mediante la presión de la luz o utilizando la fuerza ejercida por el gradiente de intensidad lumínica en un rayo focalizado. Se utilizan de nuevo estos métodos para el control de la posición de un objeto, adherir moléculas, estirarlas, doblarlas y focalizarlas. Objetos de mayor dimensión como células también es posible moverlas con estas “pinzas”.

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Por otra parte los físicos han generado centena-res de métodos para crear diferentes pinzas ópticas, haciendo pasar rayos por lentes digita-les especiales. Éstos pueden producir determi-nados rizos en un haz de láser que pueden ser cuidadosamente calculados. Dichos rizos lumíni-cos se denominan vórtices ópticos y tienen múltiples usos ya que cargan con un momento angular definido, que puede ser útil para hacer girar e incluso rotar a diferentes partículas. Se

han usado para ejercer una torsión y rotar una partícula alrededor de otra con el fin de combi-narlas. También para bombear, mezclar y orde-nar fluidos y objetos macroscópicos. Una venta-ja al trabajar en micro ingeniería es el hecho de que estas pinzas no degradan al material a pesar de lo pequeño que pueda ser.

* Físico, profesor asociado de la UCV, Coordinador de Extensión de la Facultad de Ciencias-UCV

(…) el blanco simbólico del misil era (…) el presidente de los Estados Unidos,

Barack Hussein Obama, que desde que llegó a la Casa Blanca sueña con

pasar a la Historia como el hombre que selló la paz entre israelíes y palesti-

nos.

Recién llegado (…) en enero de 2009, un ingenuo Obama se encontró con

una sorpresa israelí: donde estaba antes Gaza había un inmenso campo de

escombros. La operación Plomo Fundido, (…) de diciembre de 2008, con-

cluyó con (…) cien palestinos muertos por cada víctima israelí. Esa campaña

(…) era el regalo de bienvenida de Israel. Obama se tragó el enojo y aplazó

sus esperanzas para el segundo mandato, que empieza en enero.

Ahora como en 2008, el enemigo de Israel no es Hamás.

Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012.

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Noticias científicas

Cura de la enfermedad de Parkinson

Investigadores del Departamento de Neurología de la escuela de Medicina de la Universidad de Alabama en Birmingham han desarrollado en nuevo grupo de drogas experimentales designadas como inhibidores LRRK2, los cuales van más allá del alivio de los síntomas, pues parecen actuar contrarrestando la infla-mación y la muerte neuronal causantes de la enferme-dad de Parkinson.

Los efectos de los fármacos fueron inicialmente estu-diados en ratones y en cultivos celulares, que dan una aproximación a los efectos probables en pacientes con “Parálisis Agitante”, cuyo principal tratamiento sigue siendo un fármaco de más de 40 años de antigüedad: la L-DOPA. Su uso, si bien es efectivo inicialmente y durante cierto tiempo, tiene el inconveniente de gene-rar alucinaciones, arritmias cardíacas y, sobre todo, perder su efectividad en la medida que la enfermedad avanza.

La particularidad del grupo inhibidores LRRK2 es que es capaz de producir una protección de las células ner-viosas (neuronas) dopaminérgicas del mesencéfalo, cuya degeneración y muerte constituye la causa de la enfermedad de Parkinson. Una mutación del gen que codifica la producción de una kinasa 2 rica en leucina (LRRK2) ha sido asociada al Parkinson autosómico dominante, el cual es clínicamente indistinguible del Parkinson idiopático.

Es imposible saber en este momento qué porcentaje de pacientes se beneficiarán del uso de los inhibidores LRRK2. Antes de pasar a la primera fase de la investigación clínica en seres humanos, los fármacos deben superar una serie de pruebas cruciales previas. El financiamiento de esta investigación corrió a cargo de una fundación de carácter filantrópico de la comunidad de Birmingham, que se ha dedicado a la genera-ción de drogas nuevas para el tratamiento de la Enfermedad de Parkinson.

Postura y marcha del enfermo de Parkinson. En: Un Manual de enfermedades del sistema nervioso.1886

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Aprobada la primera terapia en occidente de corrección genética en personas

Luego de una serie de estudios de carácter ex-perimental, se ha aprobado en Europa la aplica-ción en seres humanos por primera vez de una terapia capaz de corregir los errores en el código genético de las personas. El producto terapéuti-co es de biotecnología holandesa y recibe el nombre de “Glybera” y ha demostrado ser efec-tivo en el tratamiento de pacientes con una deficiencia de la lipasa de lipoproteínas.

La afección se caracteriza por el déficit de la enzima señalada, lo que impide a los pacientes metabolizar las grasas que se ingieren con las comidas, lo que produce una elevación de los quilomicrones de la sangre, produciéndose obstrucciones vasculares y alteraciones severas pancreáticas con inflamación grave de dicha glándula en forma recurrente, muy dolorosa y potencialmente mortal. Se trata de una condición hereditaria y de muy baja frecuencia (1-2 por millón), que hoy parece poder ser tratada en forma exitosa.

Los créditos se los llevan los investigadores del Laboratorio UniQure, quienes han creado un virus, que empaqueta el gen que codifica la enzima proteica conocida como lipasa de lipoproteína. El nuevo pro-ducto (Glybera) introduce en el organismo de los pacientes un gen normal, sano, que al actuar produce la enzima proteica necesaria para el metabolismo de las grasas. Glybera ha sido probada en pacientes de los países bajos y en Canadá, es muy bien tolerada y una sola dosis produce efectos beneficiosos por largo tiempo.

El gen se empaqueta en un vector, que deriva de un adenovirus, serotipo 1, que tiene una propensión natural hacia las células musculares, donde usualmente se produce la mayor parte de la lipasa de lipo-proteínas. Este vector se comporta como un transportador, que libera el compuesto en los territorios celulares apropiados. Los adenovirus están constituidos por una doble cadena de ADN, que no se incor-pora al genoma del paciente, por lo que se minimiza el riesgo de mutagénesis y producción de maligni-dad.

Glybera estará disponible para el segundo semestre de 2013 y desde ya se está preparando la solicitud para su tramitar su aprobación en EEUU, Canadá y otros países.

http://www.kurzweilai.net/first-therapy-in-the-western-world-to-correct-errors-in-a-persons-genetic-code-approved?utm_source=KurzweilAI+Daily+Newsletter&utm_campaign=f353650349-UA-946742-1&utm_medium=email

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Noticias importantes

¿Reconoce la zona geográfica y los elementos mostrados?

Varios proyectos industriales grandes tienen como asiento la bella península de Araya, donde sus habitantes están muy preocupa-dos por el impacto ambiental y social de los mismos. Un Astillero en Penas Negras, para construir grandes tanqueros petroleros, que se llevará adelante con una transnacional brasileña en un sitio de gran producción de camarones, mejillones y pepitonas, de la que dependen los habitantes pescadores de la región.

Un Puerto de aguas profundas en Punta Barrigón, cerca de la población de Punta Arenas, que requerirá 14 kilómetros de cos-ta para un muelle de barcos de gran calado para la exportación de petróleo y bauxita. La

zona es muy cercana a la entrada del Golfo

de Cariaco, sitio donde se cría la sardina y muchos otros peces, entre ellos la catalana, que luego salen a mar abierto.

Una Planta de almacenamiento de crudo en Playa Los Muertos, una de las de mayor auge turístico de Araya y cerca de la pobla-ción de Punta Colorada, zona altamente productora de carite, cabaña, catacos y ca-chorretas. El ferrocarril Guayana-Araya, para carga pesada y bauxita, que terminará en Punta Barrigón, luego de atravesar la Cordillera de la Costa desde Los Cachicatos.

Reasumir el Proyecto de sábila en Manicua-re, que ya desforestó buena parte de la península ocasionando una gran sequía. La Rehabilitación de las camaroneras, entre ellas la de Playa Torito, caladero natural y

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ancestral de los pescadores artesanales de Araya, muy combatida por las comunidades ante el peligro de que vierta sus desechos tóxicos en el Golfo de Paria, como lo hacen otras empresas de este tipo en otras regio-nes del país, ante la inacción de las autori-dades competentes.

Por último está el proyecto de Repotencia-ción de la flota pesquera artesanal, que parece constituye el “caramelito” para que-brar la resistencia a los proyectos descritos. Se adquirirán botes de mayor calado de Argentina, para aumentar la captura y abas-tecer el mercado nacional, lo cual no se en-tiende pues los otros proyectos acaban con todo lo que se llame pesca artesanal.

Independientemente de que algunos de estos proyectos sean importantes y necesa-

rios en un proceso de industrialización del país, la preocupación de los pobladores tie-ne sustento en el desconocimiento que tie-nen de los estudios de impacto ambiental que deberían haberse realizado, y que no pueden ser entregados a las mismas empre-sas que llevarán adelante el supuesto ecoci-dio. Si así se procediera estaríamos ante el clásico “se despachan y se dan el vuelto”.

Hasta ahora, y posiblemente también hacia el futuro, como es la experiencia venezolana en todas partes y en todos los tiempos, no hay ninguna participación de las comunida-des que serán directamente afectadas. Lo de la participación protagónica no ha sido sino una propaganda mentirosa en este go-bierno.

Fuente: Especial para Ruptura, comentando noticia

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Las causas verdaderas de la caída del Director de la CIA

El General David Petraeus, jefe de la Agencia Central de Inteligencia designado por el presidente estadounidense Barack Obama en septiembre de 2011, se vio forzado recientemente a renun-ciar supuestamente por haber sido mantenido una relación amorosa extramatrimonial, con su biógrafa y atractiva modelo (aparentemente ha trabajado en publicidad de armas de guerra), Paula Broadwell, lo que generó todo un escándalo que termina por abortar la hasta ahora exito-sa carrera política del militar renunciante.

Hasta allí parecería un caso de mala conducta privada por parte de un alto funcionario, cuestión que la hipócrita moral estadounidense se apresura a condenar, mientras permanece impávida ante las agresiones terroristas israelíes y sus centenares de muertos y heridos, incluyendo gran cantidad de niños, en la Franja de Gaza. El golpe político de esta situación lo recibe el recién reelecto Obama, blanco real del reconcomio israelí, razón por la cual se trata de aminorar este impacto con la renuncia del funcionario.

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Paula Broadwell, biógrafa y modelo. Posible agente israelí

La verdadera causa de la salida de Petraeus, sin embargo, está muy lejos de ser su relación con la modelo, la cual hoy se sabe que trabaja para el lobby y la industria armamentista israelí, por lo que realmente se trata de una “Mata Hari” al servicio del sionismo judío, quien cumplió su misión a cabalidad para destronar al Jefe de la CIA y sincronizar el salto del escándalo a la luz pública.

Pero. ¿Qué hizo este señor para desencadenar la furia de Netanyahu y su gente? La suerte de David Petraeus quedó sellada realmente por las declaraciones que dio ante el Congreso de Es-tados Unidos en marzo de este año, en relación a que Israel era un lastre estratégico en Medio Oriente para la política que pretendía instrumentar Obama.

El gobierno israelí, que no se detiene ante nada para quitar del medio los obstáculos a sus polí-ticas, se valió de esta profesional del espionaje para lograr su cometido. Se trata sin lugar a du-das de una advertencia a Obama en relación con sus actuaciones futuras en la materia.

Fuentes: Walter Goobar. Los verdaderos blancos de Benjamín Netanyahu. INFO news, 18-11-2012; otras Internet.

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Opinan nuestros lectores

Sobre el funcionamiento del Metro Hola Profesor: Espero es encuentre bien, excelente artículo, así es el proceso gerencial que maneja el metro actualmen-te: pésimo. De igual manera, así sucede en la estación Alí Primera: son largas las esperas para que llegue un tren y éste la mayoría de las veces carece de aire acondicionado; imagínese 12 minutos encerrados en un vagón full de gente sin las comodidades necesarias, y las colas para salir de la estación son intermina-bles, de 8 torniquetes sólo funcionan 3. ¿Qué le parece? Saludos María Alejandra Cabeza 1° de noviembre 2012

Sobre los gremios universitarios y las necesidades de los docentes Hola Dr LFT: Cómo está, espero que bien, hoy le llevo una inquietud, se trata de nuestro gremio universitario, su mi-sión esta desvirtuada, no consigue alcanzar las metas socio económicas del profesor universitario, pero por otra parte sus dirigentes no admiten sus límites en ese sentido y quieren mantenerse en su direc-ción, subordinando el interés del gremio por sus intereses particulares, no les importa nuestro bienestar, les importa su posición en el poder. Cómo hacemos para que el ejecutivo nos oiga, si a éstos no los escu-chan, que problema los que estamos en esta labor; ser profesor universitario y no morir en el intento, el intelecto venezolano es del sector clase baja, nuestra economía no representa la justicia por nuestra labor, quién quiere ser profesor, nadie, la juventud no lo ve como un paradigma a alcanzar, así está nues-tra pobre pero muy necesaria profesión. José Nicolás Vizcaya Carrillo 21 de noviembre 2012

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Pensamiento de Marie Curie

Hermoso pensamiento

La humanidad necesita hombres prácticos, que obtengan el máximo provecho de su trabajo, que sin olvi-dar el bien general, salvaguardan sus propios intereses. Pero la humanidad también necesita soñadores, para quienes el desarrollo desinteresado de una empresa es tan cautivador que se hace imposible para ellos dedicar su atención a su propio beneficio material.

Sin duda, estos soñadores no merecen la riqueza, porque ellos no la desean. Aun así, una sociedad bien organizada debería asegurar a esos trabajadores, los medios necesarios de llevar a cabo su labor, en una vida liberada de la ansiedad material y libremente consagrada a la investigación.

Marie Curie (1857-1934)

Oscar Noya 23 de noviembre 2012

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Feliz

CCCooonnntttiiinnnuuuiiidddaaaddd yyy cccaaammmbbbiiiooo Año 1 Número 12 Diciembre 2012

EEElll CCCooommmiiitttééé EEEdddiiitttooorrriiiaaalll dddeee “““CCCooonnntttiiinnnuuuiiidddaaaddd yyy CCCaaammmbbbiiiooo””” yyy eeelll MMMooovvviiimmmiiieeennntttooo “““DDDeee

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