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AS VOZES DOS ALUNOS: UM DIAGNÓSTICO DA PRÁTICA EDUCACIONAL Patrícia Matos Viana 1 RESUMO: Este artigo é conclusão de um projeto realizado na escola estadual de ensino fundamental e médio Presidente Médici, situada na cidade de Cuiabá, Mato Grosso, que envolveu alunos da segunda e terceira série do ensino médio, introduzindo aulas práticas as aulas teóricas, proporcionando ferramentas e meios de tornarem a aprendizagem realmente efetiva. No final do processo os alunos opinaram sobre a experiência vivenciada, tendo participação ativa como medidores da situação da prática educacional do docente. Palavras-chave: Ensino prática experimental. Voz do aluno. Aprendizagem. ABSTRACT: This article is completing a project conducted in the state school for elementary and middle school President Medici, located in the city of Cuiaba, Mato Grosso, which involved students in second and third year of high school, introducing the practical classes, lectures, providing tools and means to become truly effective learning. At the conclusion of the students commented on the lived 1 Graduação em Licenciatura Plena em Física pela Unir – Universidade Federal de Rondônia. Email: [email protected]

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AS VOZES DOS ALUNOS: UM DIAGNÓSTICO DA PRÁTICA

EDUCACIONAL

Patrícia Matos Viana1

RESUMO: Este artigo é conclusão de um projeto realizado na escola estadual de

ensino fundamental e médio Presidente Médici, situada na cidade de Cuiabá, Mato

Grosso, que envolveu alunos da segunda e terceira série do ensino médio, introduzindo

aulas práticas as aulas teóricas, proporcionando ferramentas e meios de tornarem a

aprendizagem realmente efetiva. No final do processo os alunos opinaram sobre a

experiência vivenciada, tendo participação ativa como medidores da situação da prática

educacional do docente.

Palavras-chave: Ensino prática experimental. Voz do aluno. Aprendizagem.

ABSTRACT: This article is completing a project conducted in the state

school for elementary and middle school President Medici, located in the city

of Cuiaba, Mato Grosso, which involved students in second and third year of high

school, introducing the practical classes, lectures, providing tools and means

to become truly effective learning. At the conclusion of the students commented on the

lived experience, and active participation of the situation as measures of educational

practice of teachers.

Keywords: Teaching experimental practice. Voice of the student. Learning.

INTRODUÇÃO

Vivemos no século do avanço tecnológico, das grandes descobertas, do micro e

do invisível, das longas distâncias sendo virtualmente espaços de segundos. A Ciência 1Graduação em Licenciatura Plena em Física pela Unir – Universidade Federal de Rondônia. Email: [email protected]

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muito evoluiu e continua a se expandir graças a mentes investigativas e curiosas que se

desdobram em buscar o novo e redescobrir o velho.

A quantidade de conhecimento é tão grande que nos vemos incapazes de

transmiti-lo e absorve-lo em sua totalidade. Mas a cada dia incorporamos um pouco

mais deste conhecimento, porque afinal estamos rodeados por ele, vivemos em uma

sociedade completamente envolvida e preenchida por esse conhecimento.

O professor aparece nesse cenário como intermediário nessa busca incessante de

conhecimento. É um intermediário porque ele não é o detentor do saber. Segundo Paulo

Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua

própria produção ou a sua construção” (1996, p 15 e 16). Conforme o autor “não há

docência sem discência (...) quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao

aprender”. O educador, portanto, possui um papel fundamental de despertar o raciocínio

e a criatividade do aluno, afim de que este descubra o caminho do aprender.

O DESAFIO DE ENSINAR CIÊNCIAS

Ensinar, em qualquer área, mas principalmente ensinar ciências, tanto no ensino

fundamental e médio, quanto no ensino superior, traz provocações dentro do foco

principal que é auxiliar o aluno em sua formação continuada de cidadão pensante, capaz

de intervir em sua realidade, realidade esta que está em constante avanço. Ensinar

ciências é necessário, A ciência é uma das mais úteis ferramentas para entender o

mundo contemporâneo.

Para que o educador obtenha êxito nessa tarefa alguns fatores são relevantes:

a. A curiosidade do aluno e do professor

Conforme Paulo Freire “Como professor devo saber que sem a curiosidade que

me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino” (1996, p.

31). O fator curiosidade é que gera a descoberta dos caminhos do aprender e assim

facilita o ato de ensinar.

b. A paixão por ensinar

Ferramenta importantíssima porque quando faço o que gosto, geralmente

contagio tudo e todos ao meu redor, além de que sempre procuro meios de melhorar e

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enriquecer este meu trabalho. Por isso sempre que possível é importante que o professor

ensine matérias que lhe proporcionam interesse e prazer (REINER, 1997, p2).

c. O conhecimento prévio do aluno

Ensinar ciências experimentais também pode ser simples e sua aprendizagem

significativa, a partir do momento em que o professor, utilizando a sua curiosidade e a

dos alunos, insere métodos que relacionem o conteúdo estudado em sala de aula com

fatos, fenômenos e objetos de suas vidas e de seus cotidianos.

O professor pode utilizar-se desse conhecimento que o aluno já possui, porque

faz parte de sua vida, do seu dia-a-dia, e fazer ligações com o novo conhecimento, como

uma rede, transformando assim o saber abstrato e comum em um conhecimento

científico. O autor Bachaelard (apud SOUSSAN, 2003, p.39) diz que “Qualquer

conhecimento é resposta a uma questão; sem questões, não pode haver conhecimento

cientifico. Nada é evidente, nada é dado, tudo é construído.”

Segundo Ausubel (apud MOREIRA, 1978, p. 4) a psicologia educacional

pode se iniciar a partir do que o aluno já sabe e prosseguir no processo de novas

aprendizagens. Na teoria formalizada, Ausubel diz que para o professor auxiliar o aluno

na construção do seu conhecimento, é importante utilizar os subsunçores, ou seja, o seu

conhecimento prévio, aquilo que o aluno já conhece sobre o assunto a ser explorado e a

partir daí iniciar a construção cientifica para uma aprendizagem significativa. A idéia de

subsunçor funciona como, por exemplo, em uma construção, ele seria os tijolos da base

da construção que daria sustentação para se erguer todo o edifício, tendo, portanto suma

importância na construção do conhecimento. Para o autor existem dois tipos de

aprendizagem, a significativa e a mecânica. A aprendizagem significativa ocorre quando

existem informações na estrutura cognitiva do individuo para que novos conhecimentos

possam ser incluídos interagindo com os existentes. A aprendizagem mecânica o autor

define como sendo aquelas em que novas informações são aprendidas sem terem uma

interação, uma ligação com as já existentes.

d. A prática experimental

Para Evangelista (2007, p.38) fazer uma ligação entre a teoria estudada e a

realidade tem sido o principal desafio no ensino de ciências e essa defasagem tem

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gerado grandes prejuízos para alunos e até professores. Segundo Wertheim e Cunha

(2005, p.73), “É necessário, pois, conduzir os alunos a alguma experimentação, sempre

que, se pretende a aquisição de conhecimentos com alguma relação com a sua

utilização, mediante medidas simples.”

Isso demonstra que ensinar ciências experimentais sem experiências e

ligações com a realidade tornam os conteúdos estudados abstratos, fazendo com que o

aluno não se interesse por eles e não os compreenda. É como ensinar alguém a nadar no

seco, ou seja, ensino a teoria, mas não o levo até a água para que ele teste seus novos

conhecimentos (WERTHEIN e CUNHA, 2005, p.74).

Reis (2007, p.2) diz que “as atividades experimentais, quando bem

planejadas, podem servir como uma ferramenta muito eficaz de ensino e contribuir

significativamente para a melhoria do aprendizado em ciências”. CHINELLI, et al.

(2008, p. 1) complementam dizendo que “(...) é através da experiência adequadamente

escolhida e criativamente utilizada que o estudante questiona, formula, opera e conclui,

elaborando um processo próprio de aprendizagem que supera a simples assimilação de

conhecimentos prontos, o que permite uma aprendizagem significativa”

Segundo Giordan (Marcelo, o papel da experimentação no ensino de ciências,

química nova na escola, n 10, novembro, 1999, pag 44) “tomar experimentação como

parte de um processo pleno de investigação, é uma necessidade, reconhecida entre

aqueles que pensam e fazem o ensino de ciências, pois a formação do pensamento e das

atitudes do sujeito deve se da preferencialmente nos entremeios de uma atividade

investigativa.”

O PROJETO

Este artigo é conclusão de um trabalho realizado ao longo de oito meses, de

março a dezembro de 2011, na escola estadual de ensino fundamental e médio

Presidente Médici, na cidade de Cuiabá - MT. Ele vem retratar a realidade de ensino da

matéria de física neste ano na visão dos alunos que participaram do projeto.

O trabalho foi realizado com sete turmas do segundo ano do ensino médio e três

turmas do terceiro ano do ensino médio, onde a professora da matéria de física integrou

as suas aulas a prática experimental realizada em forma de seminário tendo a

participação efetiva dos alunos e a intervenção, quando necessária, desta.

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A prática experimental foi incluída nos quatro bimestres letivos, antes, após ou

ao mesmo tempo em que se ministraram os conceitos teóricos. Para os experimentos

realizados na prática experimental, em sua grande maioria, foram utilizados materiais

sucateados e reciclados da casa dos próprios alunos e alguns poucos provenientes do

laboratório de ciências naturais do colégio Médici.

Os alunos foram divididos em grupos com quatro componentes, tinham um

prazo de quinze dias para preparem um experimento, escolhido previamente com

auxilio da professora, e apresentarem para a turma explicando todos os fenômenos

envolvidos nele.

Nas ultimas semanas do quarto bimestre os alunos foram submetidos a um teste

composto por quatro perguntas a respeito da prática experimental e dos seminários. A

opinião destes é importantíssima, se enquadra como uma avaliação, um diagnostico da

prática pedagógica, sendo que nela temos a visão daquele que é o centro da

aprendizagem, o aluno.

Abaixo temos o exemplo do questionário, cada pergunta teve cinco alternativas;

os alunos não foram obrigados a responderam. Participaram voluntariamente cento e

vinte e três alunos que tiveram a liberdade de escolher mais de uma alternativa em cada

questão e na última opinar a respeito de toda a prática nas aulas de física durante o ano

letivo de forma discursiva e livre.

QUESTIONÁRIO

1. A aprendizagem se torna mais efetiva quando:a. A aula é somente teórica.b. A aula é somente prática.c. A aula é teórica e prática. d. A aula é dirigida somente pelo professor.e. A aula é participativa, professor e aluno interagem.

2. Aulas práticas são:a. Ferramenta de auxilio para a aprendizagem.b. Enrolação da aula.c. Complemento das aulas teóricas.d. Recreação par aos alunos.e. Teste da validade da teoria.

3. Seminários realizados pelos alunos são:a. Um método diferente de ensino.b. Meio do professor descansar da aula.c. Meio de interação do aluno, somente ele aprende.

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d. Meio de interação aluno e professor, ambos aprendem.e. Meio de tumultuar a aula.

4. Com suas palavras opine quanto à experiência vivenciada neste ano letivo.

Correia, Caldeira, Paes, Micaelo & Vitorino (2002) falam sobre a participação

efetiva do aluno no meio escolar e que o professor precisar considerar isso como um

feedback relativo à sua prática. Em particular, necessitam conhecer a perspectiva dos

alunos em relação ao modo como desenvolvem a sua atividade como professores. Razão

pela qual é tão importante ouvir as vozes dos alunos.

A Inclusão educativa tem a ver com todos os alunos, com o

reconhecimento de cada um, num todo que constitui a vida de uma

escola e com os modos de envolvimento das pessoas nas decisões e

mudanças. Na medida em que cada um sente que pode participar e que

o seu contributo é considerado, vai empenhar-se e investir cada vez

mais naquela que considera ser a ‘sua escola’.

De acordo com Hopkins et al (1994) apud Correia et al (2002).

Existe forte evidência de que este sentimento de identidade e de

envolvimento constitui uma característica presente nas

denominadas escolas eficazes. Com efeito, os alunos podem ser

uns bons aliados no apoio e incentivo à melhoria da escola. Ao

invés, quando os alunos estão menos envolvidos é mais provável

que as suas atitudes para com a escola sejam muito mais

negativas. E quando as inovações são introduzidas eles podem

ser barreiras à mudança, criando um clima negativo que

desencoraja o corpo docente na sua tarefa de atingir os objetivos

a que se propõe.

Portanto ouvir os alunos contribui para o melhoramento da prática educacional

do professor como também para o crescimento educacional de toda a escola.

RESULTADOS OBTIDOS

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Em todas as questões os alunos demonstraram convicção em suas respostas e

mostraram que gostaram e aprenderam muito nas aulas teóricas acrescidas com práticas

experimentais. O gráfico abaixo mostra como ficaram distribuídas as respostas dos

alunos:

Figura 1 – Gráfico da porcentagem de alunos que responderam o questionário por cada alternativa.

Na primeira pergunta 86, 1 % responderam que a aprendizagem se torna mais

fácil quando a aula é prática e teórica, e há uma participação efetiva do professor com

os alunos. Os 13, 9 % restantes dos alunos se distribuíram nas outras alternativas da

questão.

Na aula prática o aluno “faz”, coloca a mão na massa, analisa os erros,

questiona, procura acertos, em fim, constrói seu próprio conhecimento e a intervenção

do professor é para simples mediação, apenas suficiente para que este continue no

mesmo caminho do aprender.

Na segunda questão 77, 2 % acreditam que as aulas práticas são ferramenta de

auxilio para a aprendizagem e completam as aulas teóricas e 8 % acrescentaram que a

aula prática valida à aula teórica, é como um passo final para testar sua veracidade.

Ainda restaram 14, 8 % de alunos que marcaram outras alternativas da pergunta.

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Em todas as “ciências”, um conhecimento empírico só se torna cientifico quando

as suposições são testadas, na prática, verificada sua veracidade, só então transformadas

em leis e/ou teoremas. É na prática que transformamos a dúvida em certezas.

No terceiro questionamento 69, 1 % dos alunos disseram que os seminários são

um método diferente de ensino que proporcionam a interação do aluno e do professor e

que ambos aprendem. Cerca de 20 % marcaram que na verdade a interação é somente

do aluno e só ele acaba aprendendo. Sobraram 10, 9 % de alunos que optaram pelas

outras alternativas da questão.

Nos seminários os alunos se tornam por alguns instantes “o professor”, por isso

eles têm uma responsabilidade maior, então pesquisam, confirmam com o professor

antes a critério de não extraviar de assunto, e assim, como nas aulas experimentais,

constroem conhecimentos, aprendem. E quando o professor assiste a esses seminários

aprende muito também.

Na quarta questão do questionário os alunos contextualizaram suas experiências

nesse período do projeto, muitos fizeram comparações das aulas que assistiram nos anos

anteriores com as aulas que efetivamente participaram nesse ano. Todos concordaram

que o aprendizado foi maior e o interesse em fazer parte do processo

ensino/aprendizagem também. Destaquei algumas falas com a antecipada permissão

destes:

Figura 2 – Aluno A – 2º ano.

Figura 3 – Aluno B – 2º ano.

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Figura 4 – Aluno C – 2º ano.

Figura 5 – Aluno D – 3º ano.

Figura 6 – Aluno E – 3º ano.

Em todas as falas é notório o interesse em buscar conhecimento, em ser o agente

direto de sua aprendizagem. Destaco parte da fala do aluno B: “...não é ensinar e pronto,

mas instiga o aluno a pesquisar sobre o assunto tratado e aumenta o valor do

conhecimento de todos que participam.” O aluno efetivamente aprende quando ele

próprio constrói, percorre, todos os caminhos do aprendizado.

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CONCLUSÃO

Todo educador deve ser consciente de seu papel na sociedade, e muito mais

aquele que faz parte do quadro do ensino superior, que auxilia outros educadores. Os

desafios são grandes e vão além do simples ato de ensinar. É necessário frente à causa

nobre, formação de cidadãos críticos, formadores de opinião, tomadores de atitudes,

transformadores de realidade. Todo o conteúdo livresco precisa ter sentido, necessita ter

objetivo, ser parte da realidade. Pensar, fazer e agir, não podem estar separados.

O aluno tem uma parte importantíssima no processo ensino aprendizagem, o

seu conhecimento prévio tem função de ancoragem para os novos conhecimentos, o seu

histórico pessoal. A situação histórico-social deste também é importante para completar

esse processo, a região onde se vive e sua situação econômica, tudo interfere de alguma

maneira na aprendizagem e em estágios diferentes e variáveis.

A análise, o questionamento, a experimentação, insere no ensino de ciências o

complemento para que o processo ensino aprendizagem aconteça de forma efetiva. A

curiosidade que gera investigação, a busca, a descoberta, liga o conhecimento teórico,

epistemológico e metodológico tão formal e às vezes até abstrato com o conhecimento

do dia-a-dia, o conhecimento de vida real, que possui sentido e torna a aprendizagem

significativa.

Esse projeto mostrou através das falas dos alunos, os agentes diretos desse

processo ensino/aprendizagem, que é possível o professor trabalhar de forma eficaz, e

ainda mais, que possui um termômetro capaz de medir a temperatura desse processo,

podendo sempre melhorar, se resignificar, ser um mediador de uma aprendizagem

efetiva.

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