A visão dos alunos fauc artigo.doc
-
Upload
pattymattos -
Category
Documents
-
view
27 -
download
4
Transcript of A visão dos alunos fauc artigo.doc
AS VOZES DOS ALUNOS: UM DIAGNÓSTICO DA PRÁTICA
EDUCACIONAL
Patrícia Matos Viana1
RESUMO: Este artigo é conclusão de um projeto realizado na escola estadual de
ensino fundamental e médio Presidente Médici, situada na cidade de Cuiabá, Mato
Grosso, que envolveu alunos da segunda e terceira série do ensino médio, introduzindo
aulas práticas as aulas teóricas, proporcionando ferramentas e meios de tornarem a
aprendizagem realmente efetiva. No final do processo os alunos opinaram sobre a
experiência vivenciada, tendo participação ativa como medidores da situação da prática
educacional do docente.
Palavras-chave: Ensino prática experimental. Voz do aluno. Aprendizagem.
ABSTRACT: This article is completing a project conducted in the state
school for elementary and middle school President Medici, located in the city
of Cuiaba, Mato Grosso, which involved students in second and third year of high
school, introducing the practical classes, lectures, providing tools and means
to become truly effective learning. At the conclusion of the students commented on the
lived experience, and active participation of the situation as measures of educational
practice of teachers.
Keywords: Teaching experimental practice. Voice of the student. Learning.
INTRODUÇÃO
Vivemos no século do avanço tecnológico, das grandes descobertas, do micro e
do invisível, das longas distâncias sendo virtualmente espaços de segundos. A Ciência 1Graduação em Licenciatura Plena em Física pela Unir – Universidade Federal de Rondônia. Email: [email protected]
muito evoluiu e continua a se expandir graças a mentes investigativas e curiosas que se
desdobram em buscar o novo e redescobrir o velho.
A quantidade de conhecimento é tão grande que nos vemos incapazes de
transmiti-lo e absorve-lo em sua totalidade. Mas a cada dia incorporamos um pouco
mais deste conhecimento, porque afinal estamos rodeados por ele, vivemos em uma
sociedade completamente envolvida e preenchida por esse conhecimento.
O professor aparece nesse cenário como intermediário nessa busca incessante de
conhecimento. É um intermediário porque ele não é o detentor do saber. Segundo Paulo
Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção” (1996, p 15 e 16). Conforme o autor “não há
docência sem discência (...) quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao
aprender”. O educador, portanto, possui um papel fundamental de despertar o raciocínio
e a criatividade do aluno, afim de que este descubra o caminho do aprender.
O DESAFIO DE ENSINAR CIÊNCIAS
Ensinar, em qualquer área, mas principalmente ensinar ciências, tanto no ensino
fundamental e médio, quanto no ensino superior, traz provocações dentro do foco
principal que é auxiliar o aluno em sua formação continuada de cidadão pensante, capaz
de intervir em sua realidade, realidade esta que está em constante avanço. Ensinar
ciências é necessário, A ciência é uma das mais úteis ferramentas para entender o
mundo contemporâneo.
Para que o educador obtenha êxito nessa tarefa alguns fatores são relevantes:
a. A curiosidade do aluno e do professor
Conforme Paulo Freire “Como professor devo saber que sem a curiosidade que
me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino” (1996, p.
31). O fator curiosidade é que gera a descoberta dos caminhos do aprender e assim
facilita o ato de ensinar.
b. A paixão por ensinar
Ferramenta importantíssima porque quando faço o que gosto, geralmente
contagio tudo e todos ao meu redor, além de que sempre procuro meios de melhorar e
enriquecer este meu trabalho. Por isso sempre que possível é importante que o professor
ensine matérias que lhe proporcionam interesse e prazer (REINER, 1997, p2).
c. O conhecimento prévio do aluno
Ensinar ciências experimentais também pode ser simples e sua aprendizagem
significativa, a partir do momento em que o professor, utilizando a sua curiosidade e a
dos alunos, insere métodos que relacionem o conteúdo estudado em sala de aula com
fatos, fenômenos e objetos de suas vidas e de seus cotidianos.
O professor pode utilizar-se desse conhecimento que o aluno já possui, porque
faz parte de sua vida, do seu dia-a-dia, e fazer ligações com o novo conhecimento, como
uma rede, transformando assim o saber abstrato e comum em um conhecimento
científico. O autor Bachaelard (apud SOUSSAN, 2003, p.39) diz que “Qualquer
conhecimento é resposta a uma questão; sem questões, não pode haver conhecimento
cientifico. Nada é evidente, nada é dado, tudo é construído.”
Segundo Ausubel (apud MOREIRA, 1978, p. 4) a psicologia educacional
pode se iniciar a partir do que o aluno já sabe e prosseguir no processo de novas
aprendizagens. Na teoria formalizada, Ausubel diz que para o professor auxiliar o aluno
na construção do seu conhecimento, é importante utilizar os subsunçores, ou seja, o seu
conhecimento prévio, aquilo que o aluno já conhece sobre o assunto a ser explorado e a
partir daí iniciar a construção cientifica para uma aprendizagem significativa. A idéia de
subsunçor funciona como, por exemplo, em uma construção, ele seria os tijolos da base
da construção que daria sustentação para se erguer todo o edifício, tendo, portanto suma
importância na construção do conhecimento. Para o autor existem dois tipos de
aprendizagem, a significativa e a mecânica. A aprendizagem significativa ocorre quando
existem informações na estrutura cognitiva do individuo para que novos conhecimentos
possam ser incluídos interagindo com os existentes. A aprendizagem mecânica o autor
define como sendo aquelas em que novas informações são aprendidas sem terem uma
interação, uma ligação com as já existentes.
d. A prática experimental
Para Evangelista (2007, p.38) fazer uma ligação entre a teoria estudada e a
realidade tem sido o principal desafio no ensino de ciências e essa defasagem tem
gerado grandes prejuízos para alunos e até professores. Segundo Wertheim e Cunha
(2005, p.73), “É necessário, pois, conduzir os alunos a alguma experimentação, sempre
que, se pretende a aquisição de conhecimentos com alguma relação com a sua
utilização, mediante medidas simples.”
Isso demonstra que ensinar ciências experimentais sem experiências e
ligações com a realidade tornam os conteúdos estudados abstratos, fazendo com que o
aluno não se interesse por eles e não os compreenda. É como ensinar alguém a nadar no
seco, ou seja, ensino a teoria, mas não o levo até a água para que ele teste seus novos
conhecimentos (WERTHEIN e CUNHA, 2005, p.74).
Reis (2007, p.2) diz que “as atividades experimentais, quando bem
planejadas, podem servir como uma ferramenta muito eficaz de ensino e contribuir
significativamente para a melhoria do aprendizado em ciências”. CHINELLI, et al.
(2008, p. 1) complementam dizendo que “(...) é através da experiência adequadamente
escolhida e criativamente utilizada que o estudante questiona, formula, opera e conclui,
elaborando um processo próprio de aprendizagem que supera a simples assimilação de
conhecimentos prontos, o que permite uma aprendizagem significativa”
Segundo Giordan (Marcelo, o papel da experimentação no ensino de ciências,
química nova na escola, n 10, novembro, 1999, pag 44) “tomar experimentação como
parte de um processo pleno de investigação, é uma necessidade, reconhecida entre
aqueles que pensam e fazem o ensino de ciências, pois a formação do pensamento e das
atitudes do sujeito deve se da preferencialmente nos entremeios de uma atividade
investigativa.”
O PROJETO
Este artigo é conclusão de um trabalho realizado ao longo de oito meses, de
março a dezembro de 2011, na escola estadual de ensino fundamental e médio
Presidente Médici, na cidade de Cuiabá - MT. Ele vem retratar a realidade de ensino da
matéria de física neste ano na visão dos alunos que participaram do projeto.
O trabalho foi realizado com sete turmas do segundo ano do ensino médio e três
turmas do terceiro ano do ensino médio, onde a professora da matéria de física integrou
as suas aulas a prática experimental realizada em forma de seminário tendo a
participação efetiva dos alunos e a intervenção, quando necessária, desta.
A prática experimental foi incluída nos quatro bimestres letivos, antes, após ou
ao mesmo tempo em que se ministraram os conceitos teóricos. Para os experimentos
realizados na prática experimental, em sua grande maioria, foram utilizados materiais
sucateados e reciclados da casa dos próprios alunos e alguns poucos provenientes do
laboratório de ciências naturais do colégio Médici.
Os alunos foram divididos em grupos com quatro componentes, tinham um
prazo de quinze dias para preparem um experimento, escolhido previamente com
auxilio da professora, e apresentarem para a turma explicando todos os fenômenos
envolvidos nele.
Nas ultimas semanas do quarto bimestre os alunos foram submetidos a um teste
composto por quatro perguntas a respeito da prática experimental e dos seminários. A
opinião destes é importantíssima, se enquadra como uma avaliação, um diagnostico da
prática pedagógica, sendo que nela temos a visão daquele que é o centro da
aprendizagem, o aluno.
Abaixo temos o exemplo do questionário, cada pergunta teve cinco alternativas;
os alunos não foram obrigados a responderam. Participaram voluntariamente cento e
vinte e três alunos que tiveram a liberdade de escolher mais de uma alternativa em cada
questão e na última opinar a respeito de toda a prática nas aulas de física durante o ano
letivo de forma discursiva e livre.
QUESTIONÁRIO
1. A aprendizagem se torna mais efetiva quando:a. A aula é somente teórica.b. A aula é somente prática.c. A aula é teórica e prática. d. A aula é dirigida somente pelo professor.e. A aula é participativa, professor e aluno interagem.
2. Aulas práticas são:a. Ferramenta de auxilio para a aprendizagem.b. Enrolação da aula.c. Complemento das aulas teóricas.d. Recreação par aos alunos.e. Teste da validade da teoria.
3. Seminários realizados pelos alunos são:a. Um método diferente de ensino.b. Meio do professor descansar da aula.c. Meio de interação do aluno, somente ele aprende.
d. Meio de interação aluno e professor, ambos aprendem.e. Meio de tumultuar a aula.
4. Com suas palavras opine quanto à experiência vivenciada neste ano letivo.
Correia, Caldeira, Paes, Micaelo & Vitorino (2002) falam sobre a participação
efetiva do aluno no meio escolar e que o professor precisar considerar isso como um
feedback relativo à sua prática. Em particular, necessitam conhecer a perspectiva dos
alunos em relação ao modo como desenvolvem a sua atividade como professores. Razão
pela qual é tão importante ouvir as vozes dos alunos.
A Inclusão educativa tem a ver com todos os alunos, com o
reconhecimento de cada um, num todo que constitui a vida de uma
escola e com os modos de envolvimento das pessoas nas decisões e
mudanças. Na medida em que cada um sente que pode participar e que
o seu contributo é considerado, vai empenhar-se e investir cada vez
mais naquela que considera ser a ‘sua escola’.
De acordo com Hopkins et al (1994) apud Correia et al (2002).
Existe forte evidência de que este sentimento de identidade e de
envolvimento constitui uma característica presente nas
denominadas escolas eficazes. Com efeito, os alunos podem ser
uns bons aliados no apoio e incentivo à melhoria da escola. Ao
invés, quando os alunos estão menos envolvidos é mais provável
que as suas atitudes para com a escola sejam muito mais
negativas. E quando as inovações são introduzidas eles podem
ser barreiras à mudança, criando um clima negativo que
desencoraja o corpo docente na sua tarefa de atingir os objetivos
a que se propõe.
Portanto ouvir os alunos contribui para o melhoramento da prática educacional
do professor como também para o crescimento educacional de toda a escola.
RESULTADOS OBTIDOS
Em todas as questões os alunos demonstraram convicção em suas respostas e
mostraram que gostaram e aprenderam muito nas aulas teóricas acrescidas com práticas
experimentais. O gráfico abaixo mostra como ficaram distribuídas as respostas dos
alunos:
Figura 1 – Gráfico da porcentagem de alunos que responderam o questionário por cada alternativa.
Na primeira pergunta 86, 1 % responderam que a aprendizagem se torna mais
fácil quando a aula é prática e teórica, e há uma participação efetiva do professor com
os alunos. Os 13, 9 % restantes dos alunos se distribuíram nas outras alternativas da
questão.
Na aula prática o aluno “faz”, coloca a mão na massa, analisa os erros,
questiona, procura acertos, em fim, constrói seu próprio conhecimento e a intervenção
do professor é para simples mediação, apenas suficiente para que este continue no
mesmo caminho do aprender.
Na segunda questão 77, 2 % acreditam que as aulas práticas são ferramenta de
auxilio para a aprendizagem e completam as aulas teóricas e 8 % acrescentaram que a
aula prática valida à aula teórica, é como um passo final para testar sua veracidade.
Ainda restaram 14, 8 % de alunos que marcaram outras alternativas da pergunta.
Em todas as “ciências”, um conhecimento empírico só se torna cientifico quando
as suposições são testadas, na prática, verificada sua veracidade, só então transformadas
em leis e/ou teoremas. É na prática que transformamos a dúvida em certezas.
No terceiro questionamento 69, 1 % dos alunos disseram que os seminários são
um método diferente de ensino que proporcionam a interação do aluno e do professor e
que ambos aprendem. Cerca de 20 % marcaram que na verdade a interação é somente
do aluno e só ele acaba aprendendo. Sobraram 10, 9 % de alunos que optaram pelas
outras alternativas da questão.
Nos seminários os alunos se tornam por alguns instantes “o professor”, por isso
eles têm uma responsabilidade maior, então pesquisam, confirmam com o professor
antes a critério de não extraviar de assunto, e assim, como nas aulas experimentais,
constroem conhecimentos, aprendem. E quando o professor assiste a esses seminários
aprende muito também.
Na quarta questão do questionário os alunos contextualizaram suas experiências
nesse período do projeto, muitos fizeram comparações das aulas que assistiram nos anos
anteriores com as aulas que efetivamente participaram nesse ano. Todos concordaram
que o aprendizado foi maior e o interesse em fazer parte do processo
ensino/aprendizagem também. Destaquei algumas falas com a antecipada permissão
destes:
Figura 2 – Aluno A – 2º ano.
Figura 3 – Aluno B – 2º ano.
Figura 4 – Aluno C – 2º ano.
Figura 5 – Aluno D – 3º ano.
Figura 6 – Aluno E – 3º ano.
Em todas as falas é notório o interesse em buscar conhecimento, em ser o agente
direto de sua aprendizagem. Destaco parte da fala do aluno B: “...não é ensinar e pronto,
mas instiga o aluno a pesquisar sobre o assunto tratado e aumenta o valor do
conhecimento de todos que participam.” O aluno efetivamente aprende quando ele
próprio constrói, percorre, todos os caminhos do aprendizado.
CONCLUSÃO
Todo educador deve ser consciente de seu papel na sociedade, e muito mais
aquele que faz parte do quadro do ensino superior, que auxilia outros educadores. Os
desafios são grandes e vão além do simples ato de ensinar. É necessário frente à causa
nobre, formação de cidadãos críticos, formadores de opinião, tomadores de atitudes,
transformadores de realidade. Todo o conteúdo livresco precisa ter sentido, necessita ter
objetivo, ser parte da realidade. Pensar, fazer e agir, não podem estar separados.
O aluno tem uma parte importantíssima no processo ensino aprendizagem, o
seu conhecimento prévio tem função de ancoragem para os novos conhecimentos, o seu
histórico pessoal. A situação histórico-social deste também é importante para completar
esse processo, a região onde se vive e sua situação econômica, tudo interfere de alguma
maneira na aprendizagem e em estágios diferentes e variáveis.
A análise, o questionamento, a experimentação, insere no ensino de ciências o
complemento para que o processo ensino aprendizagem aconteça de forma efetiva. A
curiosidade que gera investigação, a busca, a descoberta, liga o conhecimento teórico,
epistemológico e metodológico tão formal e às vezes até abstrato com o conhecimento
do dia-a-dia, o conhecimento de vida real, que possui sentido e torna a aprendizagem
significativa.
Esse projeto mostrou através das falas dos alunos, os agentes diretos desse
processo ensino/aprendizagem, que é possível o professor trabalhar de forma eficaz, e
ainda mais, que possui um termômetro capaz de medir a temperatura desse processo,
podendo sempre melhorar, se resignificar, ser um mediador de uma aprendizagem
efetiva.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, J. A. R. Didática do ensino superior. ISBN, Curitiba, 2009.
BARROSO, F. Marta; FRANCO, Creso. Avaliações educacionais: o pisa e
o ensino de ciência Educational assessment: pisa and science teaching. XI Encontro de
Pesquisa em Ensino de Física. p. 3, 6-7, Curitiba, 2008.
BONADIMAN, H; NONENMACHERS. S. E. B. O gostar e o aprender no
ensino de Física: uma proposta metodológica. Caderno Brasileiro do Ensino de Física
v.24, n.2, p.194-223, p.194, 2007.
CHINELLI, M. V; PEREIRA, G. R. e. AGUIAR, L. E. V. Equipamentos
interativos: uma contribuição dos centros e museus de ciências contemporâneos para a
educação cientifica formal (Interactive equipments: a contribution of contemporary
centers and museums of science for the formal scientic education). Revista Brasileira de
Ensino de Física. v.30, n.4, p.1, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à Prática
Educativa. Ed. Paz e Terra, p.15-16, 31, 1996.
GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de ciências.
Química nova na escola, pag. 44, n. 10, novembro, 1999.
GOLDEMBERG, José. Física Geral e Experimental, volume 1. Editora
Nacional, 1977.
IBEGE, 2007. http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm, acesso em
13 de janeiro 2009 às 12:25 horas.
KRASILCHIK, Myrian. Ensino de ciências e a formação do cidadão. Em
aberto, Brasília, ano 7, n.40, pag. 56, outubro/dezembro, 1998.
LUDUVICO, Luciano Pereira; SILVA, João Alberto; Silva, Fabio Dias;
FREZZA, Junior Saccon. Atividade Experimental no Ensino de Física; Em Busca da
Aprendizagem Significativa. Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul.
LUCKESI, Carlos C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física, volume único. Editora
Scipione, São Paulo, 1997.
MOREIRA, M. Antônio. Aprendizagem significativa. Brasília, ed.
Universidade de Brasília, p.4, 1978.
MOREIRA, M. Antônio. (1998). A pesquisa em educação em ciências e a
formação permanente do professor de ciências. In Sánchez, J. M., Oñorbe, T. y
Bustamante, G. I. (Editores), Educación científica. Servicio de Publicaciones de La
Universidad de Alcalá, España, 1999.
MOREIRA, Marco Antonio. Pesquisa básica em educação em ciências: uma
visão pessoal. Instituto de física, UFRGS, pag. 2, 2003.
MOREIRA, Marco Antonio. A teoria da Aprendizagem Significativa e Sua
Implantação em Sala de Aula. Editora UnB, Brasília, 2006.
MORES, R. C. Pensamento e Linguagem Lev Semenovich Vygotsky
Edição eletrônica: Ed Ridendo Castigat Mores (www.jahr.org), 2001.
PIAGET, Jean. Piaget - Sugestão aos educadores. Ed. Vozes, Petrópolis,
2001.
REINER, D. Ensinando a Ensinar. Rio de Janeiro, Imagem, p.2, 1997
REIS, M. Elaboração de experimentos didáticos de física integrados ao
ensino técnico de agropecuária da EAFSC. II Congresso de Pesquisa e Inovação da
Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica, p.2, 2007.
SENICIATO, T;.CAVASSAN, O. "Afetividade, motivação e construção de
conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais " Ciências &
Cognição v.13, n.3, p. 120-136, 2008.
SOUSSAN, G. Como ensinar ciências experimentais: Didática e formação.
Brasília, UNESCO, p.39, 2003.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes, Rio de
Janeiro, 1998.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Martins
Fontes, São Paulo, 2001.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa Edições,
1995.
WALLON, Henri. Uma concepção do desenvolvimento infantil. Ed. Vozes,
7 ed., Petrópolis, 1995.
WERTHEIN, J; CUNHA, C. Educação científica e desenvolvimento: O que
pensam os cientistas. Brasília, UNESCO, p.73-74, 2005.
ZIMMERMANN, E; EVANGELISTA, P. C. Q. Pedagogos e o ensino de
física nas séries iniciais do ensino fundamental. Caderno Brasileiro de Ensino de Física.
v.24, n. 2, p. 261-280, 2007.