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  • ESCAMUDO/MERLUZA-DO-ALASCA

    BACALHAU

    PEIXE CARVO/BA-CALHAU PRETO

    ALABOTE

    SOLHA/PEIXE PLANO

    CANTARILHO

    GUIA DO COMPRADOR DE PEIXE BRANCO DO ALASCA

    Selvagem, Natural & Sustentvel

  • Variedades de Peixe Branco do Alasca 1

    Espcies 2

    Escamudo/Merluza-do-Alasca 2

    Bacalhau 3

    Peixe Carvo/Bacalhau Preto 3

    Alabote 4

    Solha-spera 4

    Solha-de-Dover, Solho-americano, Solha-da-rochae Solha-japonesa 5

    Cantarilho 5

    Pesca do Peixe Branco 6

    Arrasto 6

    Espinhel de Fundo/Palangre de Fundo 7

    Armadilha 7

    Jig 8

    Pesca Limpa 8

    Gesto de Recursos 9

    Legislao e Regulamentao 9

    Avaliao de Reservas e Definio de Quotas 10

    Quotas Individuais de Pesca 10

    Proteo de Habitats 1 1

    guas Puras, Peixe Saudvel 12

    Monitorizao da Pesca e Pureza dos Peixes e Frutos do Mar 12

    Sustentabilidade da Famlia e da Comunidadeno Alasca 13

    Processamento 13

    Segurana 14

    Qualidade do Produto 14

    Informao Nutricional 15

    Perodos de Pesca 15

    Dicas de Compra 16

    Publicaes sobre Peixe Branco 20

  • AS GUAS FRIAS E LMPIDAS DA COSTA DO ALASCApossuem uma vasta disponibilidade de espcies de peixe branco, sendo que mui-

    tas delas possuem uma elevada demanda em mercados de peixes em todo o

    mundo. O termo peixe branco sinnimo de peixe do fundo e engloba diver-

    sas espcies de peixes de carne branca que vivem no fundo do oceano ou pr-

    ximo do fundo.

    O termo cientfico que designa estas espcies demersal, para distingui-las

    dos peixes que vivem por toda a coluna de gua e recebem a designao de pe-

    lgicos. Ainda que existam dezenas de espcies de peixe branco, este Guia ela-

    borado pelo Alaska Seafood Marketing Institute trata apenas das espcies de

    peixe branco de maior interesse para o comrcio do pescado. Todas as espcies

    de peixe branco do Alasca so pescadas de forma sustentvel no Mar de Bering

    e no Golfo do Alasca.

    O Mar de Bering e o

    Golfo do Alasca esto

    entre as guas mais

    produtivas do planeta

    devido corrente as-

    cendente de gua rica

    em nutrientes a partir

    das zonas profundas

    do mar.

    O Alasca e a Zona Econmica Exclusiva (ZEE)de 200 milhas nuticas

    Nat

    ion

    al P

    ark

    Ser

    vice

    NOME COMUM OUTROS NOMES NOME CIENTFICO

    Escamudo/ Escamudo-negro Theragra chalcogramma

    Merluza-do-Alasca

    Bacalhau-do-Pacfico Bacalhau cinzento, Bacalhau Gadus macrocephalus

    verdadeiro, Bacalhau do Alasca

    Peixe-carvo Bacalhau-preto, peixe-manteiga Anoplopoma fimbria

    Alabote-do-Pacfico Alabote do Alasca Hippoglossus stenolepis

    Solha-spera Limanda-do-Pacfico, Limanda aspera

    Alaska dab

    Solha-limo-do-Pacfico Slippery sole, solha do Alasca Microstomus pacificus

    Solha-do-Pacfico Longfin sole, solho Glyptocephalus zachirus

    Solho-do-Pacfico Rock flounder, roughscale sole Lepidopsetta bilineata (sul) ,

    ou da rocha L. polyxystra (norte)

    Solha-japonesa Paper sole, solha do Alasca Hippoglossoides

    elassodon

    Cantarilho-do-Pacfico POP, cantarilho-do-Pacfico Sebastes alutus

    Cantarilho Muitas espcies Sebastes species

    O Mar de Bering e o Golfo do Alasca so enormes massas de gua (ver o quadro

    direita indicando o limite de 200 milhas nuticas da ZEE). Toda esta regio

    abrangida pela zona estatstica de pesca 67 da Food & Agriculture Organization

    (FAO) das Naes Unidas.

    Estas duas massas de gua esto entre as mais produtivas do planeta devido co-

    rrente ascendente de gua rica em nutrientes a partir das zonas profundas ao

    longo do limite continental at superfcie. A combinao dos nutrientes com a

    luz do sol sustenta uma ampla populao de fitoplncton (plantas microscpicas

    em suspenso, como as diatomceas), que serve de alimento ao zooplncton (pe-

    quenos animais que flutuam deriva como o camaro e o krill).

    As fotos no esto em escala

    A LA BOTE

    PEIXE-CARVO /BACALHAU PRETO

    BACA LHAU

    SOLHA-JAPONESA

    SOLHA-DA-ROCHA

    SOLHO-AMERICANO

    SOLHA-DE-DOVER

    SOLHA-SPERA

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    MFS

    ESCAMUDO/MER-LUZA-DO-ALASCA

    CANTARILHO

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 1

    VARIEDADES DE PEIXEBRANCO DO ALASCA

  • medida que crescem e amadurecem, descem para guas mais profundas e jun-

    tam-se reserva de adultos ao fim de cerca de quatro anos. A sua alimentao

    muda de acordo com a evoluo do ciclo de vida: os alevins alimentam-se de ovos

    de invertebrados e pequenos crustceos planctnicos, enquanto os adultos comem,

    de preferncia, coppodes, krill e outros peixes, incluindo alevins de merluza-do-

    Alasca. As merluzas-do-Alasca so uma importante fonte alimentar para outros

    peixes, mamferos marinhos e aves.

    BACALHAUO bacalhau-do-Pacfico pertence tambm famlia dos Gaddeos e est ligada

    tanto a merluza-do-Alasca como ao bacalhau-do-Atlntico. O bacalhau-do-Pacfico

    considerado um peixe transocenico demersal que se encontra a 500 m (1650

    ps) de profundidade. Desova de janeiro a maio. Os seus ovos so demersais e

    aderentes, agarrando-se s rochas, ao coral e a outros relevos do leito marinho.

    Os ovos eclodem em 15-20 dias e as larvas de bacalhau andam a deriva prximo

    da superfcie da gua.

    A dieta do bacalhau-do-Pacfico tambm muda ao longo da sua vida. Os peixes pe-

    quenos alimentam-se principalmente de invertebrados enquanto os adultos

    comem outros peixes. Por sua vez servem de alimento para alabotes, tubares-

    salmo, lees-marinhos, toninhas, vrias espcies de baleias e papagaios-do-mar.

    PEIXE-CARVOO peixe-carvo por vezes designado bacalhau-preto, mas no faz parte da

    famlia do bacalhau. O peixe-carvo vive em guas profundas, normalmente abaixo

    de 200 m (660 ps). Desova no fim do inverno e incio da primavera, junto da linha-

    limite continental. Os ovos incubam perto do fundo, mas as larvas sobem para perto

    da superfcie.

    Os avelins do peixe-carvo encontram-se em guas menos profundas perto da

    costa, mas rapidamente passam para guas mais profundas ao largo. As larvas e os

    alevins alimentam-se de crustceos planctnicos enquanto os adultos so consider-

    ados oportunistas na sua alimentao, comendo peixes do fundo e invertebrados,

    lulas e medusas.

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 3

    Illustration: Morgan Humphreys Davis

    Ste

    ve L

    ee

    O fitoplncton e o zooplncton por sua vez so comidos por peixes pequenos

    que so comidos por peixes maiores, mamferos marinhos e aves. H dcadas

    que este ecossistema rico mantm pescas abundantes e sustentveis, tendo

    sido tema de centenas de estudos realizados por cientistas de universidades e

    agncias governamentais.

    O peixe branco do Alasca passa toda a sua vida no oceano. Nunca entra em

    zonas de gua doce. Em plenas guas profundas, limpas e frias do Golfo do

    Alasca e do Mar de Bering, o peixe branco do Alasca uma parte natural do

    ecossistema. Em diferentes fases da sua vida alimenta-se de plncton, camaro

    e outros crustceos, outros peixes e outros organismos marinhos. Ele prprio

    alimento para peixes maiores, aves e mamferos.

    O Bacalhau, o Escamudo-do-Alasca, o Alabote e a Solha-spera so famosos

    pela sua fecundidade elevada: uma nica fmea produz entre dezenas de milha-

    res e mais de um milho de ovos por desova. Todas as espcies desovam muitas

    vezes durante a vida. Estes atributos servem para estabilizar as populaes per-

    mitindo a estes peixes suportar as variaes naturais nas condies do oceano e

    mudanas ambientais.

    ESCAMUDO/MERLUZA-DO-ALASCAA merluza-do-Alasca a espcie comercializvel mais abundante no Mar de Be-

    ring, constituindo 60% da biomassa total. Pertence famlia dos Gaddeos, que in-

    clui o bacalhau-do-Pacfico e o bacalhau-do-Atlntico. No Golfo do Alasca, a

    merluza-do-Alasca a segunda espcie mais abundante, onde representa 20% da

    biomassa. Cientistas especializados na indstria pesqueira identificaram quatro

    reservas naturais de merluza: Golfo do Alasca, Mar de Bering oriental, Ilhas Aleu-

    tas e Bacia Aleuta. As trs reservas do Mar de Bering-Aleutas parecem estar inte-

    rrelacionadas e so consideradas separadas da reserva do Golfo. A

    merluza-do-Alasca na Bacia Aleuta distribui-se entre a ZEE dos E.U.A., a ZEE russa

    e guas internacionais.

    A maioria das merluzas adultas encontra-se em guas com 70 a 300 metros (230 a

    1000 ps) de profundidade. Desovam entre o fim de fevereiro e incio de maio. Os

    ovos so pelgicos, sendo levados pelas correntes durante 15-25 dias at eclodi-

    rem. As larvas andam a deriva em profundidades mximas de 40 m (130 ps) e ali-

    mentam-se de plncton durante 60 dias at se transformarem em alevins

    pelgicos.

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca2

    PESCA DA ESCAMUDO/MERLUZA-DO-ALASCA NO MAR DE BERING

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    PESCA DO PEIXE-CARVO NO MARDE BERING, NAS ILHAS ALEUTAS

    E NO GOLFO DO ALASCA

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    PESCA DO BACALHAU DO PACFICO NOMAR DE BERING E NAS ILHAS ALEUTAS

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    1987

    Alguns dados estatsticos importantes sobre o Alasca:

    O Alasca tem 34.000 milhas de costa, mais do que os restantes 49 estados americano em conjunto

    O Alasca tem mais de 795.000 milhas quadradas de plataforma continental, 70% da totalidade dos E.U.A.

    A Zona Econmica Exclusiva (ZEE) de 200 milhas ao largo do Alasca consti-tui 28% da totalidade dos E.U.A.

    Mais da metade dos produtos do mar capturados em guas norte-americanastem origem no Alasca

    Geleira no Alasca

    Peixe-carvo-do Alasca com uvas, couve-flor e molho na manteiga

    Leo-marinho de Steller

    NP

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  • SOLHA-DE-DOVER, SOLHO-AMERICANO, SOLHA-DA-ROCHA, SOLHA-JAPONESAA coleo de pequenos linguados conhecidos por peixes planos das guas profun-

    das inclui a solha-de-Dover, o solho-americano, a solha-da-rocha e a solha-japo-

    nesa, em conjunto com outras espcies menos

    abundantes. Vivem no fundo ocenico da plataforma

    continental, efetuando migraes anuais entre os lo-

    cais de desova e os de alimentao. Alimentam-se de

    forma semelhante comendo desde crustceos e molus-

    cos a uma variedade de outros invertebrados. Por sua

    vez, so alimento de uma ampla gama de predadores

    incluindo o bacalhau, o alabote, a raia e peixes planos

    de grandes dimenses como o alabote-dente-curvo.

    Ocupam nichos ecolgicos ligeiramente diferentes, de

    acordo com as preferncias de cada espcie no que se

    refere a alimentos, substrato (lodo, areia, cascalho,

    rocha), profundidade e outros fatores.

    CANTARILHOO nome cantarilho aplicado a vrias espcies relacionadas de peixe branco do

    Alasca, que vivem perto, mas no no fundo do mar. O cantarilho designado snap-

    per, mas no est relacionado com os snappers de outras guas. A espcie mais

    conhecida o cantarilho-do-Pacfico (Pacific ocean perch - POP), mas h muitas

    mais espcies no complexo cantarilho - northern, mero-legtimo (dusky), canary,

    cantarilho-vivo, (widow), shortraker, rougheye, thornyhead e muitos outros.

    H muitas dvidas sobre a histria da vida do POP, embora geralmente se saiba

    mais do que sobre outras espcies de cantarilho. Os adultos encontram-se, sobre-

    tudo ao largo na plataforma continental exterior e na linha-limite continental supe-

    rior a profundidades de 150 - 420 m. Um padro sazonal de guas mais baixas no

    vero e guas mais profundas no inverno provavelmente est ligado alimentao

    no vero e desova no inverno. Muitos cantarilhos alimentam-se de krill, camaro e

    outros crustceos, bem como de peixes de guas profundas. Todos os cantarilhos

    so espcies de crescimento lento, com uma taxa de mortalidade natural reduzida,

    uma idade relativamente avanada na maturidade e uma idade mxima muito

    avanada (84 anos para o POP no Golfo do Alasca).

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 5

    Illustration: Morgan Humphreys Davis

    ALABOTEO alabote-do-Pacfico est ligado ao alabote-do-Atlntico e alguns cientistas con-

    sideram-nos como sendo da mesma espcie. As fmeas so maiores do que os

    machos e geralmente crescem mais depressa e vivem durante mais tempo. Pou-

    cos machos atingem os 36 kg (80 lbs) de peso. A idade determinada por umas

    camadas existentes no ouvido que rece-

    bem o nome de otlitos. (Ver esquema.)

    Os alabotes desovam de novembro a

    maro, a uma profundidade de 180-460

    m (600-1500 ps) ao longo da plata-

    forma continental. Uma fmea grande

    pode pr at 4 milhes de ovos. Os ovos

    e as larvas flutuam livremente, mas so

    pouco mais pesados do que a superfcie

    da gua do mar e, por isso, andam de-

    riva em correntes profundas. medida

    que as larvas crescem ficam mais leves

    e sobem para mais perto da superfcie.

    Flutuam de leste para oeste circulando

    no Golfo do Alasca ao longo de cente-

    nas, s vezes milhares de milhas.

    A maioria dos alabotes adultos perma-

    nece mais ou menos na mesma zona ano aps ano. No entanto, so bons nadado-

    res e alguns alabotes fazem longos percursos de milhares de milhas.

    As larvas de alabote alimentam-se de plncton enquanto os alevins comem crus-

    tceos e peixes pequenos. O alabote adulto come principalmente peixes de outras

    espcies como o bacalhau, merluza, peixe-carvo, cantarilho e outros peixes pla-

    nos. Acaba mesmo por deixar o fundo do mar para comer peixes pelgicos como o

    arenque e a enguia de areia. O alabote adulto grande, ativo, bom nadador e vive

    no fundo do mar, por isso menos vulnervel aos predadores do que espcies me-

    nores.

    SOLHA-SPERAA solha-spera muito menor do que o alabote, podendo atingir 46 cm (18 pole-

    gadas). Vive no fundo do mar onde os adultos se alimentam de moluscos bival-

    ves, crustceos e outros invertebrados. Hiberna no lado leste da plataforma do

    Mar de Bering, perto da orla, migrando na primavera em direo plataforma in-

    terior para se alimentar e desovar. Uma fmea

    pode produzir at 3,3 milhes de ovos. me-

    dida que as larvas amadurecem, passando a

    alevins, sofrem uma metamorfose semelhante

    do alabote, atravs da qual o olho esquerdo

    passa para o lado direito da cabea e o lado

    esquerdo do corpo perde pigmentao.

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca4

    AFS

    C/N

    OA

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    Pescando um alabote

    PESCA DO CANTARILHO NO MARDE BERING, NAS ILHAS ALEUTAS

    E NO GOLFO DE ALASCA

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    PESCA DE PEIXES PLANOSNO GOLFO DO ALASCA

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    Solha-da-rocha

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    PESCA DO ALABOTE DO PACFICONO MAR DE BERING

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    Otlito (ouvido) de alabote indicandoas concrees usadas para determinara idade

    IPH

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    C

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    Solha-do-Alasca levemente grelhada com massa picante e sementes de ssamo

    AFS

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    Solha-spera

  • de processamento. Estas unidades podem ser outros barcos, chamadas unidades de

    processamento flutuantes, ou podem estar em terra. O barco de pesca (arrasto)

    normalmente recolhe o peixe e mantm-no em pores refrigerados. Isto permite

    manter a qualidade superior do peixe at ser entregue e processado. Em qualquer

    dos casos, o peixe mantido devidamente refrigerado, sendo processado poucas

    horas aps a sua pesca. A rede de arrasto o nico mtodo utilizado para pescar

    escamudo e solha-do-Alasca. s vezes usada para pescar bacalhau e peixe-

    carvo, mas nunca alabote.

    ESPINHEL DE FUNDO/PALANGRE DE FUNDO (LONGLINE)O nico mtodo legal para pescar alabote a pesca com espinhel de fundo, tam-

    bm chamado de palangre de fundo. Este mtodo de pesca tambm utilizado

    muitas vezes na captura

    de peixe-carvo e bacal-

    hau, mas nunca para esca-

    mudo ou solha-do-Alasca.

    Os barcos de pesca com

    palangre de fundo geral-

    mente so propriedade de

    pequenos pescadores in-

    dependentes. Alguns des-

    tes barcos so de pequena

    dimenso, com menos de

    16 metros de compri-

    mento, mas a maioria

    um pouco superior.

    O equipamento consiste em uma linha de fundo com bias e anzis na extremidade

    presos por ncoras ou poitas. As linhas so colocadas ao longo do leito do mar e os

    anzis, com isca que so colocados entre distncias. Os anzis so recuperados um

    a um. Os pescadores podem libertar os peixes de outras espcies e devolv-los

    vivos ao mar sem os trazer a bordo. por esta razo que esta pesca considerada

    o mtodo com menos captura acidental.

    ARMADILHA (POTS)O terceiro tipo de mecanismo de pesca utilizado na pesca do peixe branco do

    Alasca a armadilha. A armadilha s utilizada na pesca do peixe-carvo e do

    bacalhau nunca da merluza, alabote ou solha-do-Alasca.

    Consiste num grande

    cesto de ao coberto com

    uma rede de malha. De-

    pois de colocado a isca no

    interior, colocado no

    fundo do mar onde o

    peixe fica aprisionado. O

    peixe entra na armadilha

    por tneis, mas no con-

    segue escapar. Mais tarde,

    as armadilhas so recupe-

    radas e o peixe separado no convs. Os peixes de outras espcies so devolvi-

    dos vivos ao mar.

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 7

    Illustration: Morgan Humphreys Davis

    An

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    Vat

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    IPH

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    ep, N

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    /Au

    ke B

    ay L

    ab

    H quatro tipos bsicos de mecanismos de pesca utilizados na captura do peixe

    branco do Alasca - arrasto, espinhel de fundo/palangre de fundo, armadilha e jig.

    ARRASTO (TRAWL)Uma rede de arrasto uma rede grande em forma de funil que rebocada por um

    barco de pesca. Os arrastes so, de forma geral, barcos de grandes dimenses que

    variam entre os 600 e 2100 m (400 e 70 ps) de comprimento. As portas de arrasto,

    devido forma como so construdas e aparelhadas rede, mantm a abertura da

    rede aberta enquanto desliza pelas guas. O cabo superior est equipado com bias

    formando a abertura superior. O cabo inferior est aparelhado com pesos formando

    o bocal inferior. Os arrastes esto equipados com uma aparelhagem ultrassnica

    sofisticada fixada ao barco e rede, tanto para a localizao do peixe debaixo de

    gua como para a identificao de espcies.

    As redes de arrasto pelgicas foram concebidas para funcionar em guas de profun-

    didade mdia, e as suas portas e fios de arame pesados so mantidos afastados do

    fundo do mar para evitar danos ao habitat marinho. A pesca com redes de arrasto

    pelgicas um mtodo seletivo de pesca porque as redes podem ser manobradas de

    forma a evitar a captura acidental de outras espcies. A merluza-do-Alasca normal-

    mente pescada com poucas outras espcies. As solhas geralmente so capturadas

    com redes de arrasto de fundo numa mistura das diversas espcies que so separa-

    das a bordo do barco de pesca. O arrasto s permitido em certas zonas e so apli-

    cados limites rigorosos para a quantidade de outras espcies (como o caranguejo ou

    o alabote) que podem ser apanhadas. De fato, por vezes acontece da pesca de

    arrasto ser interrompida

    por ter atingido o limite

    preestabelecido e autori-

    zado de captura de ou-

    tras espcies sem, no

    entanto, atingir a sua

    quota de espcie alvo.

    Ao localizar um cardume

    da espcie pretendida, o

    barco passa a rede de

    arrasto atravs do car-

    dume e apanha o peixe.

    O peixe fica acumulado no extremo da rede de arrasto, que se chama o fim do ba-

    calhau, independentemente das espcies de peixe a serem capturadas. Os sensores

    eletrnicos indicam a localizao exata da rede de arrasto em relao ao peixe e ao

    fundo do oceano, enquanto outros sensores indicam a evoluo medida que a rede

    de arrasto fica cheia. Quando a captura est concluda, a rede de arrasto puxada

    para a superfcie.

    Quando a rede de arrasto cheia de peixe chega superfcie da gua, acontece uma

    de duas coisas. Se o barco tem capacidade para processar o peixe a bordo chama-se

    processador de capturas. Estes barcos puxam simplesmente a rede para bordo, des-

    pejam-na, separam as espcies e processam a captura. Caso se trate apenas de um

    simples barco de pesca, ento a captura tem que ser transferida para uma unidade

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca6

    PESCA DO PEIXE BRANCO

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    Equipamento de rede de arrasto

    Representao de imagens por ondas

    acsticas da rede

    Linhas de palangre colocadas com pequenasbandeiras para evitar que as aves marinhasfiquem presas

    Montando armadilhas

    Alaska Seafood 2010

    Alaska Seafood 2010

    Alaska Seafood 2010

  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 9

    JIGA pesca jig um mtodo de pesca com linha e anzol que usa engodos artificiais e

    uma mquina eltrica para sacudir (jig) a linha para cima e para baixo. Cada m-

    quina pode ter at cinco linhas e cada linha pode ter at 30 anzis presos. O peixe

    retirado do anzol e manuseado individualmente no barco.

    Juntamente com a pesca com espinhel de fundo, a pesca jig o nico outro m-

    todo legal de linha e anzol para pescar bacalhau. O cantarilho e a lorcha-do-kelp

    tambm so pescados

    por este mtodo.

    A pesca jig apanha

    centenas de milhares de

    quilos de peixe por ano;

    no entanto, trata-se de

    uma percentagem pe-

    quena da pesca total no

    Alasca.

    PESCA LIMPATodo o equipamento de

    pesca usado da forma mais limpa possvel. A pesca acidental de peixes pequenos

    e de outras espcies reduzida, e a interao com mamferos e aves marinhos limi-

    tada ao mnimo possvel. Ao contrrio do que acontecia no passado, so muito pou-

    cos os mecanismos de pesca que se perdem no mar. O velho problema do

    equipamento fantasma (material perdido que continua a pescar) praticamente de-

    sapareceu. A perda de uma rede de arrasto algo muito raro devido ao melhora-

    mento de cabos, materiais de rede e mtodos de pesca. obrigatrio que as

    armadilhas disponham de painis biodegradveis que permitam a fuga do peixe no

    caso de se extraviarem. A introduo de alteraes importantes na regulamentao

    da gesto pesqueira permite aos barcos com espinhel de fundo pescar de forma

    mais lenta e mais segura, para que possam evitar usar mais equipamento do que

    aquele que conseguem recuperar. Esto em vigor leis rigorosas para evitar que as

    aves marinhas sejam acidentalmente apanhadas pelas linhas dos palangres.

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca8

    GESTO DE RECURSOS

    Uma gesto cuidadosa e uma administrao responsvel orientam a conduo sus-

    tentada da pesca do peixe branco no Alasca. No Alasca, o futuro das reservas dos

    peixes e frutos do mar e o ambiente so mais importantes do que oportunidades

    imediatas de pesca para fins comerciais. Os processos estaduais, federais e inter-

    nacionais garantem isso ao separar a conservao de decises relativas atri-

    buio. As agncias de gesto so estruturadas de modo a que os cientistas

    tomem decises ao nvel da captura, e a que a poltica de atribuio nunca possa

    definir nveis de pesca superiores recomendao cientfica.

    O princpio orientador da gesto pesqueira no Alasca est solidamente baseado na

    cincia e os gestores responsveis devem ter uma abordagem cuidadosa de con-

    servao em vez de correr o risco de danificar os recursos existentes.

    So vrias as agncias estaduais ou federais que gerem

    a indstria pesqueira do Alasca (salmo, peixe de

    fundo, alabote e caranguejo), mas os princpios e proce-

    dimentos fundamentais so uniformes - a conservao

    baseia-se em cincia fivel e precavida.

    A gesto do peixe branco est dividida em duas classes:

    peixe de fundo e alabote. O peixe de fundo gerido em

    nvel federal. O National Marine Fisheries Service

    (NMFS) (Servio Nacional de Pesca Marinha) assegura

    as funes de conservao e gesto, enquanto o North

    Pacific Fishery Management Council (NPFMC) (Conselho de Administrao das Pes-

    cas do Pacfico Norte) determina as polticas e atribuies.

    A indstria de pesca do alabote gerida a nvel internacional atravs de um acordo

    de cooperao entre os governos dos E.U.A. e do Canad. A International Pacific

    Halibut Commission (Comisso Internacional do Alabote do Pacfico), uma organi-

    zao constituda por membros dos E.U.A. e do Canad, colabora estreitamente

    com o NPFMC.

    APLICAO REGULAMENTARCada indstria de pesca tambm est protegida por uma agncia de aplicao re-

    guladora especfica, como o Office of Law Enforcement (Gabinete de Aplicao

    Legal) do NMFS. O At-Sea Observer Program (Programa de Observao no Mar)

    com mandato federal coloca observadores civis especializados, certificados pelo

    NMFS, a bordo de barcos de pesca para recolher dados e comunicar casos de sus-

    peita de infraes ao Office of Law Enforcement. Este programa ajuda a monitori-

    zar e registar em tempo real o peixe retirado do mar. Tambm aborda as questes

    de pesca acidental e rejeies, e acompanha a pesca enquanto estas decorrem du-

    rante a estao para que as quotas no sejam ultrapassadas.

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    Cantarilho

    Alabote marcado

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    Barco de fiscalizao da pesca no Estado

    do Alasca

    Barco de pesca com espinhel de fundo

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    Alaska Seafood 2010

  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 11

    Illustration: Morgan Humphreys Davis

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca10

    Desde 1995, quem pescar alabote ou peixe-carvo tem que ser proprietrio

    de um nmero de IFQ equivalente quantidade de peixe que pretende pes-

    car. Foram estabelecidos limites ao nmero de quotas, evitando-se assim

    uma acumulao excessiva de ttulos por parte de qualquer indivduo ou em-

    presa. Os sucessos e benefcios do sistema IFQ do Alasca incluem:

    reduo de equipamento de pesca abandonado no mar do que em anos anteriores; o que reduz a pesca indesejada pelo equipamento

    abandonado

    a melhoria da qualidade do pescado, pois o desembarque constante per-mite um melhor manuseio a bordo e um processamento mais rpido; o

    que tambm reduz os desperdcios

    a reduo de pesca acidental ao mnimo porque os locais de pesca so seleccionados e testados cuidadosamente, e as outras espcies podem

    ser evitadas ou devolvidas ainda vivas ao mar

    a segurana do pescador pois os barcos podem pescar em condies de tempo adequadas

    PROTEO DE HABITATSAlm da gesto pesqueira tradicional, foram criadas mais de 40 Marine Pro-

    tected Areas (MPA) (Zonas Marinhas Protegidas) para proteger a estrutura e

    funo ecolgicas, realizar pesquisas, conservar os habitats do fundo do mar,

    proteger reservas vulnerveis e preservar recursos culturais. Em 31 destas

    40 Zonas Marinhas Protegidas est proibido todo o tipo de pesca comercial

    ou todo o equipamento de contato com o fundo do mar, como as redes de

    arrasto. H milhares de milhas quadradas sob proteo no mbito das MPA

    no Alasca. A prova do sucesso da abordagem do Alasca que nenhuma es-

    pcie ou reserva de peixe branco do Alasca sofre ou est prestes a sofrer de

    pesca excessiva. De fato, nunca nenhuma espcie de peixes ou frutos do mar

    do Alasca foi registada como estando em risco de extino ao Endangered

    Species Act (Lei sobre Espcies em Vias de Extino).

    AVALIAO DE RESERVAS E DEFINIO DE QUOTASTodos os anos os cientistas do Alasca realizam e analisam pesquisas sobre uma

    vasta gama de tpicos incluindo clima, ambiente e fatores socioeconmicos que

    afetam as pescas. Essas pesquisas ajudam os cientistas a determinar o que seria

    um nvel de pesca sustentvel: esta a Allowable Biological Catch (ABC) (Cap-

    tura Biolgica Autorizada). Note-se no quadro que a ABC uma pequena frao

    da biomassa total de peixe. No entanto, o Alasca vai mais longe e define com

    ainda mais precauo o nvel real de pesca. A Total Allowable Catch (TAC) (Cap-

    tura Total Autorizada) - a quantidade que realmente pode ser pescada - defi-

    nida de maneira a no ultrapassar a ABC. O limite da TAC nunca ultrapassou o

    nvel sustentvel na pesca de peixe de fundo do Mar de Bering.

    Para a pesca de peixe branco do Alasca, o NPFMC e o setor pesqueiro fizeram

    grandes progressos na reduo do impacto ambiental ocasionado pelas ope-

    raes pesqueiras, com regulamentos que:

    probem a pesca de arrasto de fundo em grandes reas do oceano: 98.000 milhas quadradas nuticas esto fechadas todo o ano, sendo outras

    reas fechadas sazonalmente

    probem a atividade pesqueira nas zonas circundantes do habitat dos mamferos marinhos

    minimizam a pesca acidental de espcies proibidas (p. ex., salmo, caranguejo) impem a utilizao de equipamento para evitar o contato dos equipamentos

    de pesca com aves marinhas em perigo

    exigem o uso de tecnologia de Sistema de Localizao de Embarcaes para barcos que operam em regies cujo habitat sensvel mudanas

    QUOTAS INDIVIDUAIS DE PESCA A pesca do alabote e do peixe-carvo-do Alasca gerida atravs de um Indivi-

    dual Fishing Quota System (IFQ) (Sistema de Quotas Individuais de Pesca), um

    dos primeiros sistemas do gnero nos E.U.A. e um dos que obteve maior sucesso

    em todo o mundo. O IFQ consiste num sistema de direitos de propriedade sobre

    o pescado.

    A American Fisheries Act (AFA) (Lei da Pesca Norte-Americana) um bom

    exemplo de como rigorosa a regulamentao pesqueira no Alasca. A AFA

    uma lei federal em vigor desde 1998 que reestruturou a indstria de

    pesca da Merluza-do-Alasca e o seu processamento, instituindo um grupo

    de cooperativas que j no tm necessidade de competir entre si pelo pes-

    cado. Os impactos positivos da AFA incluem:

    melhores mtodos pesqueiros que distribuem a pesca em espao e tempo, usando sistemas mais eficientes

    maior segurana no mar, eliminando o velho estilo de competio olm-pica pelo peixe, de modo que os barcos no sejam obrigados a pescar

    com mau tempo

    melhor utilizao do pescado e menos desperdcio diminuio da taxa de pesca acidental e rejeies diminuio do impacto ambiental com o fechamento de zonas pesquei-

    ras para proteo dos mamferos marinhos

    melhor monitorizao da pesca atravs da expanso do programa obri-gatrio de observadores especializados

    MAR DE BERING/ISLAS ALEUTASCOTAS DE PESCA DE PEIXE BRANCO

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    Observadores da pesca

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    Colheita de peixe para anlise

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  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 13

    Illustration: Morgan Humphreys Davis

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca12

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    GUAS PURAS, PEIXE SAUDVEL

    O peixe branco do Alasca mantm-se puro com muito pouco ou nenhum sinal de

    contaminantes, ultrapassando os produtos de outras partes do mundo. Os benefcios

    para a sade do consumo de peixe branco do Alasca so indiscutveis. De fato, o

    Alaska Department of Health and Social Services (Departamento de Servios Sociais

    e de Sade do Alasca) considera que o peixe branco do Alasca pode ser ingerido de

    forma segura por qualquer pessoa em quantidades ilimitadas.

    O Alasca situa-se a milhares de milhas de distncia dos grandes

    centros de poluio que podem contaminar a cadeia alimentar

    humana. Esta distncia, combinada com o ciclo terrestre de cir-

    culao das guas e do ar, ajuda a garantir que as guas do

    Alasca so das mais limpas do mundo e geram peixes de mar

    puros. A densidade populacional humana do Alasca a mais

    baixa dos E.U.A. e uma das mais baixas do mundo. O Alasca tem

    normas rigorosas que regem as atividades geradoras de desen-

    volvimento, como abertura de estradas, explorao mineral,

    corte de rvores e tratamento de esgotos. O Departamento de

    Conservao Ambiental do Estado do Alasca (State of Alaska De-

    partment of Environmental Conservation -ADEC) tem um setor

    regulador que trata especificamente da qualidade da gua.

    MONITORIZAO E PUREZA DOS PEIXES EFRUTOS DO MARTem havido um alerta a nvel internacional em relao a conta-

    minantes ambientais nos alimentos e na gua, sendo anuncia-

    das novas informaes diariamente nos meios de comunicao

    social. Em 2001, o ADEC desenvolveu o Fish Monitoring Program

    (Programa de Monitorizao do Peixe) a fim de realizar uma

    anlise mais rigorosa dos nveis de elementos contaminantes

    no peixe do Alasca. O programa envolve um estudo geral de es-

    pcies de peixes marinhos e de gua doce selecionadas em

    todo o Estado e a realizao de testes para verificar a presena

    nestes peixes de certos contaminantes ambientais. O programa

    vem sido desenvolvido desde 2001.

    Num esforo de cooperao entre bilogos de vrias agncias, pescadores profis-

    sionais e locais, esto recolhendo amostras de salmo (as cinco espcies), alabote,

    merluza-do-Alasca, peixe-carvo/ bacalhau-preto, bacalhau-do-Pacfico, lorcha-do-

    kelp, cantarilho e outras espcies em todo o Estado. Todo ano so recolhidas mais

    amostras de outras espcies de peixe em novos pontos geogrficos.

    As amostras de peixe branco do Alasca apresentam nveis muito reduzidos no s

    de metais pesados, mas tambm de organoclorados. Os resultados do programa

    de monitorizao podem ser consultados em

    www.dec.state.ak.us/eh/vet/FMP2007.htm

    SUSTENTABILIDADE DA FAMLIA E DA COMUNIDADE NO ALASCAO Alasca uma regio muito vasta e com uma baixa densidade populacional. As

    comunidades do litoral esto muito afastadas umas das outras e so pequenas e

    que raramente ultrapassa os 2000 habitantes por localidade. A grande maioria

    destas comunidades tem poucas oportunidades de trabalho alm do pesca e seu

    processamento. Por isso o motivo pela qual estes habitantes do litoral, muitos

    dos quais so nativos do Alasca, esto to interessados na sade e sustentabili-

    dade das indstrias pesqueiras e nos benefcios econmicos de longo prazo que

    apoiam as suas comunidades.

    Em 1992, o North Pacific Fishery Management Council (NPFMC) iniciou o pro-

    grama de Community Development Quota (CDQ) (Quotas da Comunidade). O

    programa CDQ concedeu direitos de participao em vrias reservas de peixe

    branco do Alasca s organizaes sem fins lucrativos que representam as pe-

    quenas comunidades litorneas da regio do Mar de Bering. Estas participaes

    CDQ representam normalmente 10% da TAC ajustada anualmente, sendo que

    esta percentagem dividida pelas comunidades em benefcio dos seus habitan-

    tes. Os sucessos do programa CDQ incluem:

    oportunidades econmicas com base nas pescas para habitantes das comunidades rurais

    maior controle da administrao dos recursos entre os habitantes do Alasca maior participao dos habitantes das zonas rurais costeiras do Alasca na

    gesto da indstria pesqueira e das empresas que usam estes recursos.

    Para obter informao mais detalhada sobre a sustentabilidade do peixe branco do

    Alasca, visite www.alaskaseafood.org/sustainability

    PROCESSAMENTO

    A merluza-do-Alasca, o bacalhau, o peixe-carvo, a solha e o cantarilho so pro-

    cessados ainda a bordo nas unidades de processamento flutuantes (tambm

    chamadas barcos-me) e nas unidades de produo em terra. O alabote s

    processado em terra. Os industriais do Alasca tm o maior cuidado em extrair o

    mximo valor da pesca e em reduzir o desperdcio ao mnimo. Muitas destas em-

    presas processam os produtos derivados (pele, espinhas, vsceras, etc.) em fa-

    rinha protica, de osso, e leo de peixe para utilizao industrial, quer como

    fertilizantes, quer como suplementos alimentares para pessoas e animais. Esto

    em permanente investigao novas aplicaes para estes produtos.

    Pescadora segurando um peixe-carvo

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    Processamento de bacalhau

    Unidade de processamento em Dutch

    Harbor no Alasca

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  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 15Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca14

    O NPFMC definiu regulamentaes para dividir a pesca de muitas espcies de

    peixe branco entre empresas que operam no mar e empresas que operam em

    terra. Isto feito para manter um equilbrio entre muitos fatores, tais como efi-

    cincia da operao, qualidade do produto, distribuio da incidncia da pesca e

    sade econmica e social das comunidades pesqueiras da costa do Alasca.

    SEGURANATodo peixe branco do Alasca tratado em fbricas que seguem rigorosamente os

    regulamentos e prticas de segurana alimentar como, por exemplo, o HACCP

    (Anlise de Perigos / Controle de Pontos Crticos) e o SSOP (Procedimentos de

    Processamento Sanitrio). O HACCP aborda a segurana dos produtos e exige a

    monitorizao dos pontos de controle para garantir a no ocorrncia de irregula-

    ridades com os alimentos. Imposto pela lei federal,

    o HACCP fiscalizado pela Food & Drug Adminis-

    tration (FDA) e o ADEC.

    QUALIDADE DO PRODUTOA qualidade dos produtos garantida pelas prti-

    cas padro de cada empresa de acordo com as es-

    pecificaes dos seus clientes. Os produtores e os

    clientes trabalham em conjunto para garantir pro-

    dutos da qualidade elevada. Muitos clientes reali-

    zam as suas prprias inspees e auditorias junto

    dos seus fornecedores. Esta prtica habitual na

    indstria e inclui a localizao e a identificao de

    todos os produtos. Para obter informao bsica

    sobre qualidade, favor consultar as Premium Qua-

    lity Specifications for Whitefish Fillets (Especifi-

    caes de Qualidade Premium para Fils de Peixe Branco) do Alaska Seafood

    Marketing Institute.

    INFORMAO NUTRICIONAL

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

    ESCAMUDO

    BACALHAU

    PEIXE-CARVO

    ALABOTE

    SOLHA

    CANTARILHO

    Principais perodos de pesca (a maioria dos peixes e frutos do mar do Alasca

    est disponvel congelada durante todo o ano)

    PERODOS DE PESCA

    Inspeo de peixe branco para controle

    de qualidade

    Merluza-do-Alasca assada acompanhada de legumes frescos

    Nota: Os valores nutricionais para o surimi base de peixes e frutos do mar do Alasca variam dependendo da marca e daforma do produto. Favor verificar a informao do fornecedor para obter dados especficos.

    Referncia: Os dados nutricionais so fornecidos pela USDA National Nutrient Database for Standard Reference (Base deDados Nacional de Nutrientes para Referncia Geral da USDA) usando pores de 100g /3,5 oz. cozidas, acessveis em:http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/search

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    Calorias Protenas Gorduras Gorduras Sdio Colesterol mega-3s(g) (g) saturadas (mg) (mg) (EPA + DHA)

    (g) (mg)

    ESCAMUDO 110 23 1

  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca16

    DICAS DE COMPRA

    Fatores como embalagem, qualidade e pureza so importantes consideraes para

    os compradores de peixe branco do Alasca. Este Guia do Comprador fornece infor-

    mao geral sobre estes tpicos. Os compradores so indicados a discutir detalhes

    especficos com o seu fornecedor. Os compradores que usam tamanhos do sistema

    mtrico podem consultar o quadro de converso no interior da contracapa.

    FORMAS DE PRODUTOSTodos os produtos de peixe branco do Alasca so enviados

    para os grandes mercados nacionais e internacionais:

    A merluza IQF em fils e em poro consumida nos E.U.A., mas uma parte significativa enviada para a Europa

    A maioria do surimi e ovas de merluza so consumidas por clientes no Japo, mas h uma quantidade crescente vendida

    na Europa

    Os produtos de bacalhau so vendidos, sobretudo nos E.U.A. e no Japo. Outros mercados incluem o Canad,

    Coria do Sul e Europa

    A maioria do alabote enviada para os E.U.A. e Canad A maioria do peixe-carvo vendida no Japo A solha do Alasca serve um mercado efetivamente global, in-cluindo E.U.A., China, Japo e Europa

    MERLUZA E BACALHAU-DO-ALASCAOs fils de merluza e bacalhau sem pele/gordura foram cortados para retirar a

    parte mais escura e com mais gordura logo abaixo da pele.

    Para alm dos produtos base da sua carne, o escamudo e o bacalhau-do-

    Alasca tambm so usados na produo de uma gama de outros produtos. Entre

    os mais valiosos esto as ovas, mas a lctea (smen) e o estmago das duas es-

    pcies tambm so usados. As vsceras e as guarnies do escamudo-do-Alasca

    (carne da barriga) so vendidas, enquanto outros produtos derivados do ba-

    calhau incluem fgados, cabeas e lnguas. O bacalhau tambm produzido de

    uma forma aberta-molhada-salgada.

    Bacalhau do Alasca em caldo de

    miss com massa udon

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    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 17

    PRODUTOS DE ESCAMUDO/MERLUZA -DO-ALASCA

    TAMANHOS

    FORMAS DE PRODUTOS

    EMBALAGEM

    De 1 a 4 lbs; mdia 1,5 a 2 lbs.Tamanho de fils: 2-4 oz., 4-6 oz., 6-8 oz., mais de 8 oz.

    Fil (PBO e PBI)Fil sem pele/gorduraPicadoFils sem pele e sem espinha IQF e cortados em camada (shatter-pack)Limpo/sem cabea (H&G)SurimiOvas de merluzaMerluza salgada (seco, achatado, aberto, com pescoo, com barbata-nas, sem espinhas laterais e dorsais)

    Fil: principal 16,5 lb. / 49,5 lb. Picado: principal 16,5 lb. / 49,5 lb.Surimi: principal 22 lb. / 44 lb.Cortado em camadas (Shatterpack): principal 15 lb. / 45 lb.IQF: 10, 15 e 25 lb.H&G: 50 e 80 lb.Ovas: principal 16,5 lb. / 49,5 lb.

    PRODUTOS DE BACALHAU

    TAMANHOS

    FORMAS DE PRODUTOS

    EMBALAGEM

    Peso mdio: 5-10 lbs., at 40 lbs.Tamanho de fils: 4-8 oz., 8-16 oz., 16-32 oz., mais de 32 oz.Tamanho das pores: 4-8 oz. IQF

    Fresco: limpo; limpo/sem cabea (H&G); fils, comou sem pele, com ou sem espinhaCongelado: limpo; limpo/sem cabea (H&G); fils IQF, sem pele/semespinha ou com pele/com espinha ou sem pele/sem espinha cortadoem camadas (shatterpack ou layerpack); fil sem pele/sem espinha ebloco picadoBacalhau salgado (seco, achatado, aberto, com pescoo, com barba-tanas, sem espinhas laterais e dorsal)

    Fresco: fils em sacos de polister: 5, 10 e 15 lb.; caixas de plstico:10, 12 e 20 lb. Congelado: limpo/sem cabea (H&G) - caixas: 50 e 80 lb.;fils cortados em camadas (shatterpacks): 15 lb. / principal: 45 lb., eembalagens IQF: 10 a 25 lb; picado e fils em blocos: 16,5 lb. / princi-pal: 49,5 lb.

    PEIXE-CARVOO peixe-carvo fresco e congelado H&G normalmente produzido com corte em

    J, sem a espinha do pescoo e sem a barriga aberta.

    PRODUTOS DE PEIXE-CARVO

    TAMANHOS

    FORMAS DE PRODUTOS

    EMBALAGEM

    Peso mdio: 5-10 lbs., at 40 lbs. cadaPeixe limpo/sem cabea (H&G) normalmente classificado abaixode 2 lbs., 2-3 lbs., 3-4 lbs., 4-5 lbs., 5-7 lbs., e mais de 7 lbs.

    Fresco: limpo/sem cabea (H&G), barriga aberta ou no,com ou sem pescoo (corte ocidental ou oriental); fils com ousem pele, com espinha finas; bifesCongelado: limpo/sem cabea (H&G); fils, sem pele, e sempele/sem espinhas; bifes

    Fresco: fils em sacos de polister: 10 lb., recipientes de plstico:10 lb. Congelado: limpo/sem cabea (H&G) caixas: 50-80 lb., fils IQF ecortados em camada (layerpacks): 10-25 lbs.

  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca18

    CANTARILHOTodas as espcies de cantarilho-do-Alasca esto disponveis sob a forma H&G e

    em fils, ambas com e sem pele, e com e sem espinhas finas.

    ALABOTEO alabote produzido sob a forma de H&G, bife e lombo (fil grande equivalente

    a 1/4 do peixe). Os lombos podem ser com ou sem pele. As bochechas dos ala-

    bote so as partes da carne junto do oprculo ou da cobertura das guelras e

    normalmente so congeladas em blocos de 5 lb.

    Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 19

    PRODUTOS DE ALABOTE

    TAMANHOS

    FORMAS DEPRODUTOS

    EMBALAGEM

    Peso mdio: 35-50 lbs., podendo variar de 10-500 lbs.Lombos/Fils: 1-3 lbs., 3-5 lbs., 5-7 lbs., mais de 7 lbs.Bifes/Pores: 4, 6, 8, 10 oz.Classificao limpo/sem cabea (H&G): 10/20 lbs., 20/40 lbs.,40/60 lbs., mais de 80 lbs.

    Fresco ou congelado: limpo/sem cabea (H&G); lombos/fils,com ou sem pele; bifes e postas; bochechas

    Peixe maior glaceado, peixe menor glaceado e em embalagem depapelo de 100-150 lb.Bifes, fils e postas podem ser embalados individualmente a vcuoem embalagem de carto de 10-20 lb.Lombos IQF glaceados e em embalagem de papelo de 50 lb.Bochechas congeladas em blocos de 5 lb.

    SOLHATodas as espcies de solha esto disponveis como produtos H&G e em fils. Dis-

    ponveis fils com ou sem pele. Solha-da-rocha s vezes disponvel sob a forma

    H&G congelada com ovas.

    PRODUTOS DE SOLHA

    TAMANHOS

    FORMAS DE PRODUTOS

    EMBALAGEM

    Mdia total 1-5 lbs.Fils de solha-do-Alasca - mdia 3-10 oz.Fils de alabote-dente-curvo - mdia 3-8 oz.Fils de solha-de-Dover - mdia 5-10 oz.Fils de solha-japonesa - mdia 2-7 oz.Fils de solho-americano - mdia 3-8 oz.Fils de solha-da-rocha - mdia 2-5 oz.Fils de solha-spera - mdia 2-5 oz.

    InteiraLimpo/sem cabea (H&G)Corte em J/sem rabo (corte kirimi)Fils

    Congelado: limpo/sem cabea (H&G) sacos: 35-42 lb.;Fils IQF em embalagem principal: 10, 25 e 40 lb.

    PRODUTOS DE CANTARILHO

    TAMANHOS

    FORMAS DE PRODUTOS

    EMBALAGEM

    Mdia total 3-14 lbs.Mximo 30-36 lbs.Yelloweye redondo classificado abaixo de 6 lbs. e acima de 6 lbs.Malagueta redondo classificado abaixo de 3 lbs. e acima de 3 lbs.

    Redondo inteiroLimpo/sem cabea (H&G)Fils; com e sem pele, com e sem espinhas finas, com pele/com es-cama

    Fresco: limpo/sem cabea (H&G) caixas: 50-80 lb.;Fils em sacos de polister: 10 lb. e recipientes de plstico: 10 lb. Congelado: limpo/sem cabea (H&G) caixas: 50-80 lb.;fils cortados em camadas (layerpack, shatterpack) ou IQF: 5-15 lb.

    SURIMI BASE DE FRUTOS DO MARUma grande porcentagem da merluza-do-Alasca transformada em surimi. H

    diversas classes de surimi:

    Primeira classe: SA, FA, A e AA; resultante de fils borboleta, com ou sem pele

    Segunda classe: KA e KB; obtido da carne recuperada depois de um segundo refino

    Terceira classe: RA e B; produzido com carne recuperada a partir do segundo refino, que pode incluir carne retirada dos cortes do pescoo e das

    espinhas

    Cada fabricante estabelece os seus prprios valores de firmeza do gel, elastici-

    dade, cor e flexibilidade na gua.

    OVAS DE PEIXE BRANCOAs ovas de muitas espcies de peixe branco do Alasca so capturadas sazonal-

    mente. Estes produtos so consumidos em muitos mercados por todo o mundo.

    H muitas variedades e formas de produtos com ovas, portanto, os compradores

    devem discutir os detalhes especficos com os seus fornecedores.

    PRODUTOS DO SURIMI

    EMBALAGEM Todos os tipos de produtos esto disponveis em vrios tamanhos:8 oz., 12 oz., 16 oz., 2 lb., 2,5 lb., 5 lb., 10 lb.

  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca 21Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca20

    PESCAS SUSTENTVEISPara mais informaes sobre os sistemas de gesto pesqueira no Alasca, esto

    disponveis as seguintes publicaes do ASMI:

    Traceability Standard (Padro de Rastreabilidade)

    Traceability Fact Sheet (Ficha Informativa de Rastreabilidade)

    Sustainability Brochure (Brochura sobre Sustentabilidade)

    Sustainability Fact Sheet (Folheto Informativo de Sustentabilidade)

    Sustainability Standards Comparison Fact Sheet (Ficha Informativa de Comparao de Normas de Sustentabilidade)

    Sustainability Pocket Guide (Guia de Bolso sobre Sustentabilidade)

    Marine Protected Areas Brochure (Brochura sobre Zonas Marinhas Protegidas)

    Sustainability White Paper (Livro Branco da Sustentabilidade)

    Marine Protected Areas Paper (Documento sobre Zonas Marinhas Protegidas)

    FAO Checklist (Lista de Verificao da FAO)

    Sustainability Timeline (Cronologia - Sustentabilidade)

    Estes materiais podem ser obtidos mediante pedido on-line no nosso site em

    www.alaskaseafood.org, ou do catlogo Sales Aids & Literature (Apoio e Infor-

    mao de Vendas) atravs do nmero 1-800-478-2903.

    SITES INFORMATIVOS North Pacific Fisheries Management Council (Conselho de Administrao das

    Pescas no Norte do Pacfico) www.fakr.noaa.gov/npfmc

    National Marine Fisheries Service, Alaska Region (Servio Nacional de Pesca Marinha, Regio do Alasca) www.fakr.noaa.gov

    International Pacific Halibut Commission (Comisso Internacional do Alabote do Pacfico) www.iphc.washington.edu

    Alaska Department of Fish and Game (Departamento de Pesca e Caa do Alasca) www.adfg.state.ak.us

    Os leitores esto convidados a consultar outras publicaes do ASMI para obter

    mais informao sobre o peixe branco do Alasca, incluindo:

    Caractersticas do Peixe Plano Comum Recommended Whitefish Quality Guidelines (Linhas de Orientao de Qualidade

    Recomendadas para o Peixe Branco)

    Premium Quality Specifications - Whitefish Fillets (Especificaes de Qualidade Premium - Fils de Peixe Branco)

    Alaska Halibut Cutting Brochure (Brochura sobre Corte do Alabote do Alasca) Fact Sheets for Alaska Pollock, Sole, Cod, Halibut, Black Cod and Surimi Seafood

    (Folhetos Informativos de escamudo, solha, bacalhau, alabote, peixe-carvo e

    surimi do Alasca)

    Handling Halibut - A Handbook for Commercial Fishermen (Manuseio do Alabote- Manual para Pescadores Profissionais)

    RECEITAS DE PEIXE BRANCO Para receitas de merluza, solha, bacalhau, alabote, peixe-carvo e surimi do

    Alasca, visite: www.alaskaseafood.org/recipes

    PUBLICAES SOBREPEIXE BRANCO

    Ste

    ve L

    ee

    Ste

    ve L

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    Bacalhau selvagem do Alasca com courgettes salteadas e pimenta preta moda

    Merluza selvagem do Alasca ligeiramente grelhada acompanhada de espinafres e ervilhas

  • Guia do comprador de Peixe Branco do Alasca22

    , alguns podem ficar sentados nas suas cadeiras giratrias,No meio da agitao e barulho das cidades,E preocupar-se com as coisas do mundoE os desfortnios do pobre consumidor.Mas eu no invejo esse bem-estar tentador;Dem-me a brisa salgada do oceano,O balanar agitado dos mares com espuma branca,E o convs de uma escuna de pesca do alabote.

    No quero conversa com o cara plida,O empregado ou o afinador de pianos,Que passam a vida naquelas multides sufocantesNa luta para ganhar mais guitoMas dem-me o espao varrido pelo vento do oceanoOnde os planos rondam o driE a espuma salgada ergue-se na nossa faceAo chegarmos junto da escuna.

    Sim, dem-me um vapor que seja forte e barulhentoE um capito com coragem para faz-lo avanar,L por baixo do extremo das Luzes do NorteOnde os mares cinzentos tentam conden-lo.Atravs do gelo cortante, onde as linhas de curso congelam,Atravs das ventanias uivantes e dos mares esmagadores-Pois para lugares to tranquilos como estes,Que preciso navegar com uma escuna de pesca do alabote.

    Ganhamos o que pescamos, isso certoMas por vezes falhamos;Pois o tempo que comea a brotar em Yakutut,Pode mudar to depressa como o estado de esprito de umamulher.Quando a coisa esquisita vai para o mastro da escuna,Cortamos o nosso material e maldizemos a nossa sorte,Pois s temos tempo para zarpar e procurarAbrigo na segurana da escuna.

    E ento, quando a nossa escuna est segura no porto,E desembarcamos com um estado de esprito turbulento,Agradecemos aos deuses pela nossa curta estadaE desejamos poder zarpar em breve.Somos brutos e somos rudes e somos barulhentos-e depois?Somos o sal da terra; somos os pescadores dos drisE amanh noite partimos de novoPara os bancos numa escuna de pesca ao alabote.

    THE DORYMAN (O PESCADOR DO DRI)

    Notas histricas

    A.K. Larsen: Eu encontrei uma cpia datilografada da cano 'The Doryman' num armrio que eu estava limpando quando en-trei na escuna Aleutian em 1939. Mostrei-a ao resto da tripulao, mas ningum sabia nada sobre a sua origem. (Entrevista por

    PJT, 30 de Maio de 1974). M., PJT.

    Esta uma cano que descreve a vida dos pescadores de alabote nos anos 20. As escunas de pesca do alabote partiam dosportos na costa oeste subindo at regio do alabote ao largo da costa do Alasca. Barcos pequenos ou dris eram lanadosna gua e os pescadores dos dris remavam para o largo. Uma vez que o alabote um peixe do fundo do mar, os pescadoreslanavam linhas longas de dois mil ps com anzis com isca de nove em nove ps, de modo que a linha ficasse no fundo.

    Cada extremidade da linha longa tinha uma corda amarrada a uma bia superfcie para assinalar a sua posio. Verso 2:...guito... era uma gria para dinheiro. Verso 3: ...vapor... era o nome que os marinheiros davam para barco. Verso 4: ...acoisa esquisita vai para o mastro da escuna... significava que o vigia no barco conseguia ver o mau tempose aproximando

    mais depressa do que o pescador no dri, e nesse caso, a coisa esquisita (qualquer coisa estranha ou inadequada, como umcesta) era iada no mastro principal. Quando os pescadores no dri viam a coisa esquisita, cortavam as linhas e remavam de

    volta para a segurana da escuna.

    CONVERSESMTRICAS

    1 28,350

    2 56,6994 113,3986 170,0978 226,79612 340,19416 453,59224 680,388

    32 907,184

    1 0,454

    2 0,9073 1,3614 1,8145 2,2687 3,17510 4,53615 6,804

    16,5 7,484

    20 9,072

    22 9,979

    25 11,340

    40 18,144

    50 22,680

    60 27,216

    80 36,287

    100 45,359150 68,039

    1.000 453,592

    LIBRAS QUILOGRAMAS

    OZ GRAMAS

  • Selvagem, Natural & Sustentvel

    2012 ASMI 23-017

    Escritrio no sul da Europa:

    c/ Borrell 7 - Local 19 08172 St. Cugat del Valls (Barcelona) Espanha

    Tel: +34 93 589 8547 Fax: +34 93 589 7051 Email: [email protected]

    Escritrio Central:

    311 Franklin Street, Suite 300

    Juneau, Alasca 99801-1147 EUA

    Tel: + 19074655560 Fax: + 19074655572