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JWwtejPP'— ^^2 ^^ ,^^H J6mtmmmmmrawislf£&.- -JÊ-^Üâ^^íitv

Duas (ases do cbouue em que o Santos derrotou o Nacional por '. a 0,com mais dois "goals" de Odair. A esquerda. Aldo, do Nacional,defende de punhos unia investida de Odair, enquanto Rubens e Inglêscorrem em seu auxílio. A direita, uma avançada do quinteto santista.Pinheiras cabeceia e Aldo mais uma vez defende a pelota com os

punhos, tendo perto de si. Rubens, médio direito, e Inglês, centro-inedio

Santos e Nacional defrontaram-se na tarde de sábado em Vila Bel-miro, numa partida antecipada. n„a>>

E1 verdade que a vitória do "Campeão da Técnica o da Disciplinapor todos era esperada. No entanto, talvez pelo estado alagadiço d<>gramado que se encontrava impraticável ao futebol, ou por mera coin-cidência que o esporte das multidões sempre nos apresenta, o tato eque o Nacional foi um adversário bastante rígido para os companheiros

espanto da assistência. Assim terminou o primeiro período da peleja,s.-m que o marcador acusasse a abertura d.- contagem para qualquer'

Na segunda fase o Santos conseguiu dominar e passou a forçar ojogo. Logo nos primeiros minutos conseguiu um escanteio, que quando

O SANTOS VENCEU O "RABEIRA" MASNÃO CONVENCEU

MAIS UMA VEZ ODAIR MARCOU OS TENTOS

,-obrado Damasceno segurou a bola com as mães. O árbitro assinalouimediatamente a penalidade máxima, que toi muito bem cobrada poOdair conseguindo assim, aos 4 minutos, o primeiro tento para o

¦ ¦ falta d<' tora

Os quadros jogaram assim constituídos:Santos — Leonídio; Dinlio e Expedito: Nenê, Telesca c Alfredi

mãozinho, Ántoninho, Pascoal, Odair e Pinhegas.Nacional — Aldo: Dedão e Cruz: Damasceno, Carlos e Ingl

Carlos, Charuto. Wallace, Passarinho e Flávio.Dirigiu o prelio o sr. João Gambeto, cuja atuação deixou n

desejar.A preliminar foi vencida pelo Santos por 4x0.A renda do prelio foi de Cr$ 2:i.68S.50.

>; Air-

és; Zé

uito a

que o Nacional foi um adversário oasuum . g.uu i'^;'- , ,' íanYos Novamente Odair aos 40 minutos, cobrando unia falta de torade Pascoal. e o resultado da peleja poderia ser outro se o arbltio Santos. -b«ffiSii nr apiúndo o últ mo tento da tarde, vencendo dessa=SSiSES SÉ'LSsSíH^wãs

Dois flagrantes do choque Ypiranga x Juventus. no qual saiu vencedoro quadro do Juventus por A a í. após estar perdendo de l a 0. Vemosos dois "goals" do Ypiranga, ã direita, o primeiro tento, assinaladopor Walter. aparecendo o goleiro .Muni/, completamente batido. Aesquerda, o segundo "goal" do Ypiranga. leito também por Walter.o "keeper" juventino se esforça para deter o couro que foi ter as

redes. Depois desse "goal" começou a reação juventiua. . .

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Em cartaLibanio, oradicado emque e semdas nossasno assunto,

COMO EMPUNHARA RAQUETE?Por SYLVIO RANGEL

O campeonato brasileiro já co-meça, c imo todos os certamesdesta natureza, a produzir os pri-meiros frutos. Agitam-se os téc-nicos, e, decidido por unánimi-dado que a borracha é superiorà madeira, discutem agora o modocorreto de empunhar a raquete.Aliás não é este um assunto novo,do sul-americano de 47 voltaramos nossos observadores com- a in-formação de que os grandes jo-gadores do continente não usa-vam o nosso empunhar "de canc-ta" ou dc "garfinho" como dizemos gaúchos, e, sim, o modo "clãs-sico" preconizado pelos tratad osde Tênis de Mesa e adotado naEuropa e América. Agora, cm S.Paulo, apareceram os gaúchos, comsuas enormes ventarolas de ma-delra, mas empunhando classi-camente, não só o campeão Ge-rahd corno demais jogadores,apresentaram um padrão de jogo,pelo menos futuroso. Não possoainda me definir sobre este as-sunto, pois prefiro fazê-lo quan-do estiver convencido das vanta-ges deste ou daquele modo deempunhar para poder aconselhá-locom argumentos sólidos, e inici-almente procurarei ouvir a opi-nião dos nossos mais conhecidostécnicos.

recebida do Majordestacado praticanteCampos do Jordão,favor nenhum uma

maiores autoridadesmostrou-se aquele

desportista incondicional partida-rio do "empunhar clássico", queêle talvez um pouco apressada-mente chama de "correto".

Sua longa carta, ch ia dc con-siderações técnicas sobre váriosaspectos do tênis dc mesa, em-cerra vários argumentos em favordo seu ponto de vista sobre a em-punhadura, mas neste particularsó faz referências de natureza es-tat.stica. Assim ó que diz: en-quanto os nossos jogadores em-punharem a raquete "inorreta-mente" não terão esperança detomar parte num campeonatomundial com probalidades de su-cesso — fazendo assim uma pre-visão de resultados, que tantopode se verificar com não. Alegatambém que um único campeãomundial até hoje (Zoltan 1927)empunhou de caneta, esquecendo-se talvez que si 90% dos estran-geiros empunha classicamente,por uma questão de probabilidadeo campeão deve assim empunhar.E com outras considerações some-lhàntés mostra-se o Major Liba-nio incondicional inimigo da nos-sa empunhadura.

Já Mário Formo, indiscutível-mente um profundo conhecedor doTênis de Mesa, aliando a vastosrecursos de jogadores, uma gran-de habilidade em dirigir e orien-tar eqmpcs campeães, mostra-s^inteiramente favorável ao nossomodo de empunhar, e, em poucaspalavras, defendeu seu ponto devista: com a modificação de nossaempunhadura perderia nosso jogosua melhor característica — a ra-pidez — e que o ataque, conside-rado ainda a melhor cmidufa p^ravencer seria menos eficiente coma empunhadura clássica. Le...-brou ainda que a esquerda, pon-to fraco da empunhadura de cane-ta. não st; fortifica mu'to com aclássica e que as bolas curtassão dificilmente controláveis. Emsíntese, com sua vasta experiên-cia e sua observação desaconselhaa empunhadura clássica, e afir-

(Continua na pág. 12)

QUEDA DOS CABELOSCalvície precoce

ALEXANDREAüMHWlc

BELEZA• VIGOR' oos |CABELOS

SJ1£TmO$WIL

POR OUE O BRASIL NÃO FOI CAMPEÃO OLÍMPICODE FUTEBOL!

A Olimpíada de 1948 já faz parte do passado esportivo do Brasil.Águas pastadas não movem moinho, e dai não vale a pena tocar numissunto morto, mesmo porque c Comitê Olímpico Brasileiro não dá..atisfação a ninguém. Poderíamcs ainda revelar muita coisa mantidaem segredo, mas não vale a pena continuar pregando no deserto,u-esejamos gastar mais algumas linhas para transcrever uma entre-ista relâmpago concedida pelo presidente do Conselho Técnico de

Futebol da Confederação Brasileira de Desportos (?) logo após seuegresso da Europa: Ò Brasil poderia ter brilhado em futebol nas

Olimpíadas". Está claro que poderia ter brilhado, se o dr. Castelo-..-ranço não tivesse achado que não tínhamos "amadores" na essênciaia palavra, e depois da competição pré-olímpica de futebol em queSão Paulo e Distrito Federal demonstraram que possuíamos bons"amadores", não tivesse opinado pelo corte da equipe de futebol, oe; porte mais praticado no Brasil, em face da incerteza do auxílioeconômico. Está claro que o presidente do Conselho Técnico deFutebol da C. B. D. não teve culpa do atraso do governo em darc-3 quatro milhões de cruzeiros ao Comitê Olímpico Brasileiro, e queeste por sua vez, tivesse preferido gastar um milhão de cruzeiroscom os cavalos, do que 500 mil cruzeiros com um time de "pseudo-amadores", que talvez fizesse vergonha ao bom nome esportivo doBrasil, apesar de que na Inglaterra nosso território ainda seja muitopouco conhecido, conforme declarações de atletas e dirigentes queestiveram em Londres. O basquetebol, que revelou o progresso espor-tivo nacional nesse esporte coletivo, fazendo com que muita- genteconcentia_.se a atenção em nossa equipe, e viesse a descobrir o Brasilem pleno século XX, no ano da graça de 1948, também quase foicortado porque certo "dirigente" da delegação achou que a "bola aocesto" luto estava em condições técnicas de se exibir num torneioolímpico, cemo outros "cartolas" também opinaram que o box .áriaum "fiasco" em Londres. Os verdadeiros técnicos declararam que nósnão aprendemos nem box, nem basquete em Londres. O que nosfalta e um contacto constante com outros países para que possamosaquilatar, continuadamente, a snossas possibilidades técnicas. Istocitaria oue o presidente do Conselho Técnico de Futebol da C.B.D.descobrisse a pólvora, segundo este trecho de suas declarações ao"Liário de Noticias": "(manto ao torneio de futebol das Olimpíadas— disse, respondendo a uma pergunta — creio que poderíamos terfeito uma bonita figura. Assisti dois jogos desse torneio: Inglaterra «Holanda em que os ingleses venceram por 2 a 1 na prorrogação, cSuécia x Dinamarca, do qual saíram vencedores os suecos, que levantaram, afinal, o titulo olímpico. Ora, os suecos não praticam «profissionalismo. Por ocasião do último Campeonato do Mundo, onosso quadro venceu-os por 5x2. Pelo que vi em Londres, a classedo selecionado sueco não supera a do quadro por nós vencido em lUáS.Creio que o nosso futebol teria feito bonito em Londres . Nao fezporque o Conselho Técnico de Futebol da C.B.D., presidido pelo entre-vistado, achou que não tinha condições técnicas para figurar numcertame olímpico, que os integrantes da seleção nao eram amadores(então por que a C.B.D. continua com a farsa de separar os jogadoresde futebol em três categorias, amadores, nác-amadores e profissio-nais? Bastava apenas a dos Iogadores remunerados!), depois porqueera incerto o auxilio econômico do governo, e quando apareceram o.4 milhões nada mais adiantava, porque a C B.D. tinha decidido tema-nas antes paralisar a preparação dos "amadores", que fora custeadapelas entidades do Rio e de São Paulo. Infelizmente no Brasil .todosos paredros são "técnicos" de futebol, e possuem "bolas de crlstaL.porque prevêem tudo. Também previram o fracasso do "basket-oaii !

CAPA — Araty, médio do Madu-reira, e Jaime, médio do Flamcn-go, duas figuras destacadas em

suas equipes.

CINTRA-CA PA — Leda Viana,atleta botafoguense, campeã juvenil feminina, e componente daequipe de revesamento que se

sagrou vencedora da provade 4 x 75.

INSUPERÁVELHè cinqüenta anos

íPCD-SíiTIXJ^&ULSXAUXjC&Çr

Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA, DiretorPresidente: Gratuliano Brito. Diretor-Secretário: R. Magalhãe.Júnior. Endereço: Rua Viscondede Maranguape, 15 — Rio deJaneiro — Brasil. Telefones — Secretaria: 22-4447; Adml-nistração: 22-2550; Publicidade: 22-9570; Portaria: 22-5802Endereço telegráfico: "Revista". Número avulso: Cr$ 2,00Número atrasado: Cr$ 2,50. Assinaturas — Porte simplespara o Brasil e as três Américas: Ano, Cr* 90.00; Semestre,CrS 45,00. Sob registro: Ano, Cr* 110,00. Semestre, Cri 55.00Estrangeiro: Ano, Cr$ 200,00; Semestre, Crf 100,00.

GOTA DE VENENO. . .Por CHARLES BÓRGIA

Se há coisa que detesto nestavida é falar mal dos outros... S~»umesmo incapaz de criticar quemquer que seja, muito embora sin-ta que existe alguma coisa quenão está certa. A campanha doAmérica, no presente campeonato,[lor exemplo, tem dado muito pa-no para mangas e entretanto atéhoje não fiz a menor restrição áconduta do "Campeão (Io Conte-liário" no atual "certame". Sei.lerfeitamente que não diá uma.xplicação concreta capaz de jus-Lificar a má figura dos "rubros",a não ser a extranha atitude dosdirigentes americanos assistindoimpassíveis aos tremendos e dos-concertantes reveses do seu qua-dro de profissionais, que tão malvem calando no espirito de todosaqueles que acompanham comsimpatia e interesse a trajetóriadesse querido grêmio carioca.Culpa-se o técnico, puno-se váriosprofissionais e várias alteraçõessão procedidas na estrutura doconjunto sem que, com isso, ve-nha a almejada reabilitação. Masseria esse o caminho indicado?Seriam essas as providências acun-selhaveis? Não, absolutamente! Jase foi o tenqio em que se acredita-va que camisas ganhavam umcampeonato... O exemplo do Fla-mengo é típico, e o América devemirar-se nesse espelho, já que es-tamos de acordo com aqueles queacreditam ser necessária uma re-fornia geral no "plantei" de pro-fissionais do clube de BclfortDuarte...

Deus que me perdoe se estoudesejando mal aos meus seme-lhantes, mas juro que gostaria depunir severamente a esses caiu-niadores que andam dizendo porai que o América só é capaz deganhar dois pontinhos na mesadc um tribunal c que o Sr. MaxGomes de Paiva é o artilheironúmero um desses certame...

Para tapar a boca de muita gen-te boa, eu, como o Sr. Max Go-mes de Paiva, mandaria hoje mes-ao dc volta para o Norte, com ba-

.;agc:.i e tudo, o profissión d Ra-nulfo, porque não tolero esse nc-

ócio de dizer que o grêmio ru-bro anda como um "gringo" que-rendo comprar o seu passe a"prestações" em duas ou três reu-niões do tribunal...

Esse pessoal gosta de um "ve-nono"... e tudo por mentira que

areça, visa sempre o clube daua Campos Sales... Ontem ouvilizer que o presidente americano

havia telefonado para São P.dro,-.-•dindo para "abrir as torneiras"

i fim de que o América ficasseu :a semana sem sofrer o amar-_jôr de uma derrota... Vejam sócomo esse pessoal "bota fogo" nonegócio. Então, ao que me pare-e-3, tentando "queimar" o cartaz'.os "rubros"...

Ontem as onze chute iras dosimponentes do "onze" titular fl-aram expostas às chuvas e hojeela manhã foram retiradas e.uardadas com todo carinho e

::êlo, a fim de que crie "mofo", oiual será utilizado na "penicilina"

de que tanto carecem os ameri-canos...

Justamente devido a isto é quevou propor ao meu amigo Vargas.Teto a criação de um "TribunalPopular" para julgar todos esses

aldosTS, todos esses "ven mo-vis" que nada mais fazem senãoalar mal de quem vive tranqui-

lamente (!) E enquanto isso nãosm, páu neles...

SEB FORTE UfSftOCVIPTUDE

Que se. abranj^| auizdosol

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COMO EMPUNHARA RAQUETE?Por SYLVIO RANGEL

O campeonato brasileiro já co-meça, c mm todos os certamesdesta natureza, a produzir os pri-mciros frutos. Agitam-se os téc-nicos, e, decidido por unãnimi-dade que a borracha é superiorà madeira, discutem agora o modocorreto dc empunhar a raquete.Aliás não é Ôste uni assunto novo,do sul-americano fie 47 voltaramos nossos observadores com- a in-formação de (pie os grandes j<>-gadoros do continente não usa-vam o nosso empunhar "de cano-ta" ou dc "garfinho" como dizemos gaúchos, e, sim, o modo "clãs-sico" preconizado pelos tratád >sde Tênis tle Mesa c adotado naEuropa e América. Agora, em S.Paulo, apareceram os gaúchos, comsuas enormes ventarolas de ma-deira, mas empunhando classi-camente, não só o campeão Ge-ralid como demais jogadores,apresentaram um padrão de jogo,pelo menos futuroso. Não possoainda me definir sobre esto as-sunto. pois prefiro fazê-lo quan-do estiver convencido fias vanta-ges deste ou daquele modo deempunhar para poder aconselhá-locom argumentos sólidos, e inici-almente procurarei ouvir a opi-nião dos nossos mais conhecidostécnicos.

Em carta recebida do MajorLibanio, o destacado praticanteradicado em Campos do Jordão,que 6 sem favor nenhum umadas nossas maiores autoridadesno assunto, mostrou-se aqueledesportista incondicional partida-rio do "empunhar clássico", queêle talvez um pouco apressada-mente chama de "correto".

Sua longa carta, ch ia de con-siderações técnicas sobre váriosaspectos do tênis dc mesa, em-cerra vários argumentos em favordo seu ponto de vista sobre a em-punhadura, mas neste particularsó faz referências de natureza cs-lat.stica. Assim é que diz: en-quanto os nossos jogadores em-punharem a raquete "incorreta-mente" não terão esperança detomar parte num campeonatomundial com probalidades de su-cesso — fazendo assim uma pre-visão tle resultados, (pie tantopode se verificar com não. Alegatambém que um único campeãomundial até hoje (Zoltan 1927)empunhou tle caneta, esquecendo-se talvez que si 90rí> fios estran-geiros empunha classicamente,por uma questão de probabilidadeo campeão deve assim empunhar.E com outras considerações some-lhantes mostra-se o Major Liba-nio incondicional inimigo da nos-sa empunhadura.

Já Mário Formo, indiscutível-mente um profundo conhecedor doTênis de Mesa, aliando a vastosrecursos dc jogadores, uma grau-de habilidade em dirigir e orien-tar equipes campeães, mostra-seinteiramente favorável ao nossomodo de empunhar, e, em poucaspalavras, defendeu seu ponto devista: com a modificação de nossaempunhadura perderia nosso jogosua melhor característica — a ra-pidez — e que o ataque, conside-rado ainda a melhor cmdu+a p^ravencer seria menos eficiente com

a empunhadura clássica. Le...-brou ainda que a esquerda, pon-to fraco da empunhadura de cane-ta, não áe. fortifica muito com aclássica e que as bolas curtassão dificilmente controláveis. Emsíntese, com sua vasta experiên-cia e sua observação desaconselhaa empunhadura clássica, e afir-

(Continua na pág. 12)

QUEDA DOS CABELOSCdlvicie precoceíümhhALEXANDRE

INSUPERÁVELHà cinqüenta anos

S^rmoBMfí.

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POR OUE O BRASIL NÃO FOI CAMPEÃO OLÍMPICODE FUTEBOL!

A Olimpíada de 1948 já faz parte do passado esportivo do Brasil.Águas passadas não movem moinho, e dai não vale a pena tocar numissunto morto, mesmo porque o Comitê Olímpico Brasileiro não dá..atisfacão a ninguém. Poderíamos ainda revelar muita coisa mantidaom segredo, mas não vale a pena continuar pregando no deserto,^esejamos gastar mais algumas linhas para transcrever uma entre-ista relâmpago concedida pelo presidente do Conselho Técnico de

Futebol da Confederação Brasileira de Desportos (?) logo após óciegresso da Europa: Ó Brasil poderia ter brilhado em futebol nas

Olimpíadas". Está claro que poderia ter brilhado, se o dr. Castelo..ranço não tivesse achado que não tínhamos "amadores" na essência'a palavra, e depois da competição pré-olímpica de futebol em que

São Paulo e Distrito Federal demonstraram que possuíamos bons"amadores", não tivesse opinado pelo corte da equipe de futebol, oesporte mais praticado no Brasil, em face da incerteza do auxílioeconômico. Está claro que o presidente do Conselho Técnico deFutebol da C. B. D. não teve culpa do atraso do governo em dar

quatro milhões de cruzeiros ao Comitê Olímpico Brasileiro, e queeste por sua vez, tivesse preferido gastar um milhão de cruzeiroscom os cavalos, do que 500 mil cruzeiros com um time de "pseudo-amadores", que talvez fizesse vergonha ao bom nome esportivo doBrasil, apesar de que na Inglaterra nosso território ainda seja muitopouco conhecido, conforme declarações de atletas e dirigentes queestiveram em Londres. O basquetebol, que revelou o progresso espor-tivo nacional nesse esporte coletivo, fazendo com que muita- genteconcentrasse a atenção em nossa equipe, e viesse a descobrir o Brasilem pleno século XX, no ano da graça de 1948, também quase foicortado porque certo "dirigente" da delegação achou que a "bola aocesto" mio estava em condições técnicas de se exibir num torneioolímpico, como outros "cartolas" também opinaram que o box a áriaum "fiasco" em Londres. Os verdadeiros técnicos declararam que nósnão aprendemos nem box, nem basquete em Londres. O que nosfalta e um contacto constante com outros países para que possamosaquilatar, continuadamente. a snossas possibilidades técnicas. Istocitaria aue o presidente do Conselho Técnico de Futebol da C.B.D.descobrisse a pólvora, segundo este trecho de suas declarações ac"Diário de Noticias": "Quanto ao torneio de futebol das olimpíadas— disse, respondendo a uma pergunta — creio que poderíamos terfeito uma bonita figura. Assisti dois jogos desse torneio: Inglaterra <Holanda em que os ingleses venceram por 2 a 1 na prorrogação, cSuécia x Dinamarca, do qual saíram vencedores os suecos, que levantaram, afinal, o titulo olímpico. Ora, os suecos não praticam <profissionalismo. Tor ocasião do último Campeonato do .Mundo, Oni^sd quadro venceu-os por õ\'í. Pelo que vi em Londres, a classedo selecionado sueco não supera a do quadro por nós vencido em I!):í8.Creio que o nosso futebol teria feito bonito em Londres". Nao fezporque o Conselho Técnico de Futebol da C.B.D.. presidido pelo entre-vistado, achou que não tinha condições técnicas para figurar numcertame olímpico, que os integrantes da seleção não eram amadores(então por que a C.B.D. continua com a farsa de separar os jogadoresde futebol em três categorias, amadores, náo-amadores e profissio-nais? Bastava apenas a dos jogadores remunerados!), depois porqueera incerto o auxílio econômico do governo, e quando apareceram o:

milhões nada mais adiantava, porque a C B.D. tinha decidido tema-nas antes paralisar a preparação dos "amadores", que fora custeadapelas entidades do Rio e de São Paulo. Infelizmente no Brasil todosos paredros são "técnicos" de futebol, e possuem

"bolas de cristal ,porque prevêem tudo. Também previram o fracasso do "basket-oall !

CAPA — Araty, médio do Madu-reira, e Jaime, médio do Flamcn-go, duas figuras destacadas em

suas equipes.

CONTRA-CAPA — Leda Viana,atleta botafoguense, campjã juvenil feminina, e componente daequipe de revesamento que se

sagrou vencedora da provade 4 x 75.

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Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA, DiretorPresidente: Gratuliano Brito. D;retor-Secretário: R. Magalhâe:Júnior. Endereço: Rua Viscondede Maranguape, 15 — Rio deJaneiro — Brasil. Telefones — Secretaria: 22-4447; Admi-nistracão: 22-2550; Publicidade: 22-9570; Portaria: 22-5802Endereço telegráfico: "Revista". Número avulso: Crf 2,00Número atrasado: Cr$ 2,50. Assinaturas — Porte simplespara o Brasil e as três Américas: Ano, Cr* 90,00; Semestre,Cr$ 45,00. Sob registro: Ano, Cr$ 110,00. Semestre, Crt 55.00Estrangeiro: Ano, Cri 200,00; Semestre. Crf 100,00.

GOTA DE VENENO. . .Por CHARLES BÓRGIA

Se há coisa que (Mesto nestavida é falar mal dos outros,.. S »umesmo incapaz, do criticar quemquer que seja, muito embora sin-La que existe alguma co sa quenão está certa, A campanha doAmérica, no presente campeonato,por exemplo, tem dado muito pa-no pára mangas o entretanto atéli ije não fi/. a menor restrição áconduta do "Campeão do Cento-nário" no atual "certame". Sei.jerfeitaniente que não há umaixplicação concreta capa*/ de jus-Lificar a má figura dos "rubros",a não ser a extranha atitude dosdirigentes americanos assistindoImpassíveis aos tremendos e des-concertantes reveses do seu qua-tiro de profissionais, que tão malvem calando no espirito tle todosaqueles (pie acompanham comsimpatia e interesse a trajetóriadesse querido grêmio carioca.Culpa-se o técnico, pune-se váriosprofissionais e várias alteraçõessão procedidas na estrutura doconjunto sem que; com isso, ve-nha a almejada reabilitação. Masseria esse o caminho indicado?Seriam essas as providências acon-selhaveis? Não. absolutamente! Jase foi o tempo em (pie se acredita-va que camisas ganhavam umcampeonato... ü exemplo do Fia-mengo é típico, e o América devemirar-se nesse espelho, já que es-tanios de acordo com aqueles queacreditam ser necessária uma re-forma geral no "plantei" de pro-fissionais tio clube de BclfortDuarte. ..

Deus que me perdôo se estoudesejando mal aos meus seme-lhantes, mas juro que gostaria depunir severamente a esses caiu-liiadorcs que andam dizendo porai que o América só é capaz deganhar dois pontinhos na mesade um tribunal e que o Sr. MaxGomes de Paiva é o artilheironúmero um desses certame...

Para tapar a boca de muita gen-le boa, eu, coniu o Sr. Max Go-mes de Paiva, mandaria hoje mes-

,10 tle volta para o Norte, com ba-,;age..i e tudo, o profission d Ra-uulfo, porque não tolero esse ne-

ócio de- dizer que o grêmio ru-bro anda como um "gringo" que-rendo comprar o seu passe a'prestações" em duas ou três reu-

niões do tribunal...Èss? pessoal gosta tle um "ve-

nono"... e tudo por mentira queareça, visa sempre o clube tiaua Campos Sales... Ontem ouvilizer que o presidente americano

havia telefonado para São P:dro,. idindo para "abrir as torneiras"

>. fim de que o América ficasseu a semana sem sofrer o amar-gôr de uma derrota... Vejam só'•.orno

esse pessoal "bota fogo" nonegócio. Então, ao que me pare-so, tentando "queimar'' o cartaz'.os "rubros"...

Ontem as onze chuteíras dosimponentes do "onze" titular fi-

aram expostas ás chuvas e hojeida manhã foram retiradas e.uardadas com todo carinho e:êlo, a fim tle que crie "mofo", o;ual será utilizado na "penicilina"

de que tanto carecem os ameri-canos.. .

Justamente devido a isto é quevou propor ao meu amigo Vargasr-Teto a criação de um "TribunalPopular" i>ara julgar todos esses

•ildos )S, todos esses "ven no-•- >s" que nada mais fazem senãoalar mal de quem vive tranqui-

lamente (!) E enquanto isso nãoun, páu neles,..

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Antes do jogo ona presença

juiz Ford é cumprimentado ne'o zagueiro Nanati, capitão do Bonsticesso,dos

"iógadores que disputaram a parle final do clássico leopoldinense, e o pro-

fessor de liegras do Colégio dc Árbitros, Ilarr.y Weifarc,

FUTEBOL CÔMICO!PAULO MAKTINEZ

via, o .seu alto apuro, o seu senso perfeitona marcação das faltas c a sua notória pro-biclade ao apontar nara a marca do "ponalty"com a maior naturalidade, assinalando umafaUa grave, é bem verdade, mas afinal decontas uma falta prevista pelas leis da Inter-national Board.

Mr. Ford foi completo na reprimenda aejego violento, ao jogo desleal, ás reclamaçõesí.cm razão dc ser. E, foi mais do que com-pleto, ditou cátedra, ensinou como se de cfazer a muita gente por aí...

Calmo e preciso, advertia primeiramente nojogo desleal, c na segunda infração solicitava0 intérprete e muito mais rápido do que o pró-prio intérprete ordenava o afastamento da lutaem palavra e meia, nada mais. No jogo desleal.sem bola — tal como aconteceu a Ananias.o árbitro inglês, seguia o critério certo — naprimeira falta, fora de jogo.

Este o maior atrativo da luta, a arbitragemde Mr. Ford,.uma arbitragem sem senões, umaarbitragem merecedora de um grau dez comlouvor.

Falemos então do "match" propriamentedito. Futebol, "associatiem", quase não existiuna sua parte técnica. Foi pobre o espetáculoneste setor. Mas, não se diga que por issoquem esteve no campo do Botafogo sentiurono ou pensou em deixar o gramado. Pelocontrário, a combatividade salvou aquele espe-táculo, e mais tarde, uma defesa soberba doguardião Alvàrez aparando um "penalty" vio-lentamente cobrado por Leleco e reafirmandoseus dotes de arrojado e seguro arqueiro, veiotambém fazer com que a assistência diminuta,mas que existiu, é bem verdade, pude_s«3manifestar-se com ardor.

No cômputo geral da peleja, peleja cômicapelas constantes expulsões e pela calma 'nmque Mr. Ford ordenava tanto a reprimendaàs infrações como ao jogo bruto, o Olariamereceu b triunfo e mereceu, diga-se de pas-sagem. pela maior envergadura dos seus

(continua na página 12)

O encontro Bonsucesso e Olaria iniciado nartm Eariri completou-se em General Sererianoalgumas horas depois. Ora, que grande novi-dade poderiam adiantar os leitores, todo mundosabe disso. Todavia o interessante da quês-tão é que a história iniciou-se com foros dcautêntico drama o terminou como a maisrisenha comedia, com um perfeito come diantee alguns artistas completos, no gênero. Depiisdaquela frase característica e incisiva de Mr.Ford. na súmula cios primeiros 30 minutos-"Nunca fui tão humilhado nos meus trintaanos de atuação..." e etc, etc, e maisadiante — "isento de culpa o Olaria A. C".o observador, o critico podem tirar váriasconclusões e dirigir-se até o campo do Bota-fego. penrando em mil e um artifícios.

Mas nada se alterou e o magnífico juizbritânico, manteve a sua tradicional fleugmacnmi se na 'a houvera acontecido. Houvequem o taxasse como por demais rígido paracom o Ecnsucesso. Ha um meio termo entudo. E* certo que Mr. Ford perseguiu dnperto as más intenções dos "pia ers" leopol-dinenses, mas também não é menos certo que,esteve sempre atento ãs ações más de ambosos lados. Justifica-se em parte tal prevençãoos fates servem para baseá-las justamenteaonde devem ficar. Não se deve negar toda-

Carga do Olaria, e empenham-se num i bolaalta Baiano e Miguel. Mais atrás Gidinho

aguarda o desfecho do lance

v*Ofensiva do Bonsucesso, -João Pinto levanta o couro e sé prepara para o arremate enquanto Cláudio corro pina fechar oevitar uni paste a Zé Luiz, que também se prepara para arrancar ângulo, a fim (le

ESPORTE ILUSTRADO 16-9-48 — Pág. 4

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OSWALDO cujo nome completo é Oswaldo Alfredo úu Silva, ti nu-tural do Estado do Rio tendo nascido na cidade de Niterói aos 9 dias'do

mês de outubro cio ano de 192:',. Sua compleição é atlôt ca, medel r0 o pesa 17 quilos. Oswaldo possui olhos e cal).dos castanhos, tom,.','.,! , i oderado e •'• .. ulto comedido no falar. 1" .solteiro c te o ver--'•iia ad ,ia:-ã i pelas i.;oronus, s.u tipo favorito, Aos 6 anis de i.a-y, r^x/uhu in .re; í't u no Colégio Palrcnato dos Mcnorjs, s.tuado no

iVlad » d" Rio,'onde passou a sua infância. Desde mu t > . êd > ini-i u > cun.adto u ii.i a pulula pois aos oito anos já ensaiava u3 s us

I r\i..i ir .s passos na prática do fut boi. Oswaldo ainda se recordad. sua primeira apresi ntação, foi num "math" entre colegiais e.u que,envcrgando o uniforme do seu oducandário, êle pisou um gramado, enaquele dia ele atuou' na difícil posição de centro-médio, onde al!ásaoarcccu can destaque. Contaminado porém pela ambição do "goal",

Oswaldo tudo Coz para figurar no ataque e assim, dentro em poucoconseguiu o seu objetivo vindo a disputar várias pelejas como meia-esquerda do quadro, posto em que revel ai bons predicados. O go-leiro Botafoguense pouco nos coutou da sua infância, preferindo nn.-s-ir.o f. lar de coisas posteriores. Ajs 17 anos, já rapazola. veio ri- aabandonar o colégio, empregando-sc como tipógrafo e.u u .ia casa co-m rcial, proliss&o que diz c nhecer profundamente embora no nimien-to nãu a excrç,a. J-.m 1!J.L', isto é, um ano depois, oswaldo ingressavano Ipiranga, clube da vizinha cidade, por onde disputou o campeonatoi'u inctise, vinda a sagrar-se vice-campeão. Foi no Ipiranga queLswaldo revcloU-se como goleii'0 e graças á sua presistência e I» »a v n-t.i.ie, veio êle, ikssc mesníü ano, a conseguir uma posiçaj d- d.staqu-no futebol do Estado do Rio a ponto de tornar-se figura obrigatóriadas suas seleções. Em 191.'! quando incumbiram CARLITO ROCHA depr. parar o "scratch" local para a disputa do Campeonato Brasil iro,oswaldo teve a sua grande oportunidade de apresentar-se ao públicocarioca, pois, figurando como arqueiro titular da seleção, êle se impôs,pela sua extraordinária classe. No "certame" em causa, Oswaldo r>_veboi predicados técnicos excelentes e assim, uma vez lindo o Campei-nato, Oswaldo transferiu-se com armas c bagagens para o fut b -1carioca, vindo a firmar o seu primeiro contrato como profissional peloBotafogo em dala dc li de novembro de 1943. Cumpre acentuar quoCarlito Rocha teve influência decisiva nessa transferência e na d;Negrinhão que na mesma época passou-se para o clube do GeneralSevcsr.ano. Oswaldo nunca experimentou a glória de levantar um cam-peonato, mas em compensação orgulha-se de contar em sua carreiracom um vi rdadeiro rosário de vice-campeonatos. A maior emoção ex-perimentada pelo "crack" ocorreu em 1943, quando naquele campeo-

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Osvaldo confessando a sua vida esportiva a Charles Guimarães, queinicia hoje. o ÁLBUM DE FAMÍLIA, no qual todas as semanas sei a

revelada a história de um jogador

Osvaldo quando atuara como meiaesquerda na equipe do Ipiranga,

ao lado de um companheirodc time

O "Balisa" em ação no seleciona-do do Estado do Rio, em Belo Hu-rizonte, contra o quadro dc MinasGerais. Osvaldo defende com pre-cisão, após um tiro de um atacan-te mineiro, que sofre a persegui-

ção de Aralton

ÁLBUM DE FAMÍLIA N.°

0 goleiro Oswaldomédio e meia

i

\á in ppntrnesquerda

Reportagem de CHARLES GUIMARÃESnato brasileiro, integrando o selecionado fluminense, o seu quadroconseguiu sobrepujar em seus próprios domínios, a forte reprosonta-cão do Estado de Minas Gerais pelo elevado "score" de 5 x 0. coisaque jamais um selecionado fluminense havia conseguido em 1H anosOswa'do nunca experimentou o amargor de unia decepção, apenas faladas suas emo.;ões que diz ter sido inúmeras. Conta, por exemplo, queguarda gratíssimas recordações da excursão à Bolívia, terra em quese tornou popularissimo, graças não só à sua estatura, como lambempela calma com que atuava. O famoso goleiro diz que até hoj<- ga-líhoú muito pouco com o futebol, porém não perdeu as esperanças

Inquirido sobre a origem da alcunha de "Baliza". Oswaldo d claraque nos primeiros ensaios que realizou no Botafogo, as b lan choca-vam-se com grande freqüência nas traves sob sua guarda e isi<> oeor-ria com tanta regularidade que GENÍNI-IO não perdeu a oportunidad»para batisó-lo e assim Oswaldo ficou sendo o "Baliza" e dentro do clubesó é solicitado pela sua alcunha, o qual atende prontamente. Oswaldo.

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embora figure com destaque como "crack" do futebol, gosta de pra-ticar quase todos os demais esportes, inclusive Vôlei e Basket quesegundo diz, são as suas modelidades mais preferidas, tendo inclusive jádisputado vários campeonatos dessas modalidades na vizinha capitalfluminense.

Perguntamos a Oswaldo se êle usava alguma "mascote" e a res-posta foi negativa. Confio muito na minha "boa estréia" ponderousorrindo o guapo suarda-vala botafoguense.

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No proiüío número: MMMOsvaldo no célebre time do Esta-do du Rio que derrotou MinasGerais, por 5 o 0. Ao alto, à es-querda, wparece também Ncgri-nhão, médio que foi conquistadopelo Botafogo, na mesma ocasiãocm que o cx-tipógrafo se trans-

ferin para o alvi-negro

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ESPORTE ILUSTRADO 16-9-4S Pá;

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6..* j..'!! >WiiBWaHBl--BH---IWBB-P-_W 'il u1 ut I. ', i :

l m aspecto de uma luta da noitada que marcou o reinicio, de formaampicm.a, da atividade dos profissionais do box no Distrito Federal.Combatem o veteraníssimo Baltazar Cardoso e Kainon Pinto, numequilibrado corpo a corpo. O "velho" planta um "cross" de direita

A MINHA CARREIRAPor ISIDItO SA

(continuação)Estive um ou dois dias em Ellis Lslan.l o,

enquanto estive lá, várias vezes as lágrimasrolaram-me pelo resto. Tratavam-me bemhavia bastante comida e a cama era boa paradormir. Uns cantavam, outros tocavam discosou assobiavam, mas eu, acreditem ou não,estava urrependidí.ssimo de ter vido para aAmérica! Depois soube da agradável noticia deque alguém estava lá para levar-me. Umafiança foi depositada, assinei diversos papéise fui posto ao fresco. Para aliviar os agoni-..antes momentos vividos cm Ellis Island,Cameron levou-me de automóvel ao GruppsGymnasium onde, na ocasião, treinavam DaveShade, Rosemberg, Lou Paluso e uma Infinl-dade de outros mais. Levou-mc, depois, aoPioner Gymnasium. Um grande ginásio, doqual gostei muito e até me increvi nele. Três"rings" e tudo o que um ginásio deve ter eainda cs maiores astro do "ring" treinandolá! Sim, ali estavam Canzoneri, Petrole, Ber-lenbach, Suarei-, Corf, Bernasconi, Goldstein,Genaro, Delaney, Salica, Joe Gans, Vidal Gre-gório, Pete Ncbo e muitos outros. Toda aqualidade de pugilista e todos os estilos. Unsdefensivos, outros técnicos, mas em sua quasetotalidade "fighters", pugilistas que arreme-tem sobre o rival e só ficam satisfeitos, quandoo jogam no tablado Observando bem, com adevida atenção, aprendi muito, mas notei queaprenderia muito mais c melhor em combates,'"quando se passam por eles". Minhas pri-meiras lutas em Nova York foram duas. Masvinha disposto a esforçar-me para triunfar emeu esforço não foi em vão. Perry, como disseantes, se encontrava na costa do Pacifico,mas deu ordens a Jack Cliford para tomarconta de mim. enquanto não vinha ordempara seguir para a Califórnia. Eu nada "pes-cara" de inglês e Jack apre_.entou-me a umgrupo que falava espanhol e entre eles estavaHumberto Curi, o ex-campeão sul-americanoàmauor Pascual Bonfiglio e outros. Comeceitreinando com Bonfiglio que era de meu peso,e depois com outros. A diferença entre essestreino? e as lutas era apenas lio tamanho eno peso das luvas! (continua)

CIRCjfjflEjr & GRAVATASPor GONG

vida em face da brutal ele„vaçãoalimentar que é dos mais sérios

suas melhores con-ofícios e profissões

que "Oquando

Todos reconhecem a dificuldade dado custo das utilidades e o problemanão permite uma apresentação dos boxeadores emuições f.sicas por serem uns sacrificados nos seuse a muitos deles se aplica o fraseado mordaz do carioca depobre vive de teimoso que é!" Não causou assim surpresac Diretor de um clube ao receber os cumprimentos do Assistente doD. I. da F. M. P., pela atuação de uni seu pugilista, agradeceu eesclareceu: — "Repare Cunha, que éle está se alimentando melhor,nuis ainda dorme muito para deixar passar a hora do almoço! ir Odilon, o explosivo Presidente atual do 84 Boxing Club, aprecia imen-samente a confusão e movimento, e quando não está em jogo o seuclube, o que lhe proporciona motivo para explodir se o seu pugilistaperde, aproveita o ensejo para jogar os outros no fogo com um acen-tuado maquiavelismo. Após a sensacional luta Kid Moreno e Grego-rio Silva, em que esses pugilistas se impuseram à admiraçãopela combath idade, fibra e principalmente pela lealdade comempenharam em busca de difícil vitória pela igualdade absolutaque exibiram, voltou-se o Presidente do 84 B. C. para Decumprimentou-o pela brilhante vitória do vascaino Gregório.guir conversando éle com o cavalheiresco diretor dc pugilismo

púbiicaque sena lutaLuca e

A se-do Ma-

bem César. 84 Boxinçi-Club —Moacyr Conceição, Antônio Gon-çalVcs, Humberto Santos e Ray-mundo Marcolino. Madureira A.C. — Waldemár Santos, Antônio

(continua na página 12)

viràsP.em

dureira, afirmou: "Kid Moreno, bem merecia a vitória, não acha?" R «.velando seu alto espírito desportivo Moacir Lopes retrucou: "Assim me pareceu, mas eu sou suspeito, por ser Diretor do Madu-reira, mas reconheço qua o Gregório se conduziu com brilhantismo eadmito o resultado como justo. Mesmo que fosse injusto, ao meuponto de vista, aceitaria o resultado como certo, pois reconheço queos jurados meus colegas, não cultivam partidarismo nem são clubistas.O Santa Rosa que estava ao lado sumiu, esquivou-se desse "dueto"deixando que êle atingisse em cheio o Odilon que quase ficou K. O.!ir — Foi uma verdadeira surpresa quando o juiz Manoel de Souzadesclassificou o indomável Karadagian. Este volta-se para o mignonjuiz e diz: "Que se passa, Senhor? No hay anormalidad alguna!"Souza, com aquela pose que o caracteriza, vira-se para Karadagian ediz com firmeza: "Que mais querias? Fizestes seis "fouls" e eumarquei três. Na outra foi aquilo que vistes. Não mangues co-migo e desce que já te desclassifiquei, pois comigo "foul" é "foul"mesmo!"

HNGtÊS BÁSICO £ PRATICOI"""~**M™WBM^ ..^HJ^^¦^¦^¦¦¦¦¦«--B¦-¦^---¦--¦¦-C^Mm¦...^^¦^......^^....^¦¦^J

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?VOCABULÁRIO COMPLETO DOIWGLES BÁSICO.TERMINOLOGIA ESPECIALIZADA,CIEN-

TIFÍCA,COMERCIAL € MILITAR..REGRAS QRAMATICAIS ESSENCIAIS,INCLUSIVE.VERBOS.

?FRASES PRATICAS FREQÜENTEMENTEUSADAS. ^P6D/DOS R£LO/Ç6£MBOL$OrOSTAL PARAo autor VSC70R JOSÉ'UMARUA CfiRUS0,4-/!PL°3 pn nft f|||Ta.28-6935. TIJUCA RícdeJanetro\aWw%\Và

PUBLICIDAOe 63POXTS ILUSTKSIDOWMÇtTídÊVf'j

Conformo ESPORTE ILUSTRA-DO publicou, foi convidado pelaConfederação Brasileira de Pugi-lfsrrio, o treinador da equipe ame-ricana de box às Olimpíadas deLondres, Curley Mendonça aprestar os seus conhecimentosFederações filiadas à C. B.O treinador americano aceitouprincipio, o convite da entidademáxima nacional, e assim tere-mos em breve o concurso do afa-mado treinador, que no Brasilterá oportunidade de auxiliarcomo supervisor os treinadoresbrasileiros e os nossos amadores,cujo progresso dia a dia mais sevem evidenciando. Merece pois aC. B. P. os aplausos de todos osdirigentes e praticantes do boxbrasileiro. • — O CampeonatoBrasileiro de Box Amador de 1948.a ser disputado em Porto Alegre,em que intervirão os amadorespaulistas, gaúchos, fluminenses,paranaenses e cariocas, será iní-

outu-deve-dia 6sob aQuer-

ciado no próximo dia 9 debro, A equipe da F. M. P.rá seguir por via aérea node outubro, e possivelmentechefia do Cap. Euzebio derós, Abilio d'Almeida, AltaiiuroCunha e R. A. A. Coutinho. irA F. M. P. vem de resolver ati-var o box profissional, para o querealizará uma série de combatesentre os nossos profissionais, on-de serão selecionados o proclama-dos os campeões cariocas, titulosesses que há vários anos estãoconsiderados vagos, ir — No dia10 último deveria ser iniciado oCampeonato Metropolitano dos Ve-teranos. O D. T. da F. M. P.marcou a realização desse certa-me para os dias 10, Ri, 17, 20, 24,27 e 1 de outubro, do qual sairáa equipe que representará a F.M. P. no Campeonato Brasileiroa_ser disputado em Porto Alegro.São os seguintes os amadores quêtomarão parte no CampeonatoMetropolitano de Veteranos, cli. Flamengo — Hélio Celestino,Claudemiro Gonçalves, Jorge Pe-reira ou Itab Souza, Lu..-; Am ,-rim, Esmar Gonzaga, HemeterioNunes ou Santos Ferreira o Ru-

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-4)iíe?iio Santos, o "Tubarão"' doS. Cristóvão, que vai participardo campeonato de veteranos

ESPORTE ILUSTRADO — 16-9-48 — Pág. 6

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^fi V - ¦ X> . . KZSWEflfiOí-M*^**<St mmmWmMmmmmmmmm s.&mW>A.vvvS —

- «c/„i«rfln ll<iirranti- tia luta de profissionais, pesos leves. Ranion Pinto e Baltazar Cardoso, que aparecem no corner, em •ciineii mi centro,iMiíür

'ârloso n iliiosanente prepara uma "esquerda", enquanto tenta fugir ao sílco. A direita: uni aspecto da luta entre os leves Ivan

li í í l?s;uit.í".il. as vistas do Juiz Malciun Hllio. Vê-se .iosé Santos, à direita, preparando um "hook" de esquemaenquanto o seu adversário tenta o "clinch"

AUSPICIOSA A VOLTA DOS BOXEÜRS PROFISSIONAISDe R. A. A. COUTINIIO

Na noite de ti do corrente no Metropolitano foi realizado um "mee-

tine" pugilístico. que serviu de excelente "test", para demonstra.que é incontestável o progresso do box carioca no setor profissional,como já o fora assás evidenciado o brilho do box amador.'

a F' M P facilitou e prestigiou a organização de um programade profissionais, promovida pelos boxeadores profissionais ja que senotava a falta de empresários dispostos a movimentar esse setor dobox carioca. , ,

Dado o longo tempo que os nossos profissionais nao tinham con-taeto com o público, o programa não poderia ter sido melhor.

Três combates de amadores serviram de base para três matchesde profissionais. Sandoval Tintei e Antero Silva, aquele do 84 B. C.e este da A. A. Portuguesa, disputaram um renhido combate, que foiproclamado muito justamente empate. .

Pedro Baía e José Passeri, dois futurosos meio-pesados do b. eus-tóvão realizaram um embate, em que apresentaram adiantados conheci-mentos pugilístieos, e que demonstram o acerto com que vem sendopreparados' por Braulio Rodrigues e Antônio Freitas, responsáveispelos amadores sancristovenses. Pedro Baía, nos dois primeiros as-saltos cumpriu ótima performance, demonstrando técnica bem apre-ciável, o que infelizmente não repetiu no último assalto quando pro-curou "trompen" caraterística que lhe foi adversa, e que valeu a vi-toria do seu adversário José Passeri. Os pesos-médios Orlando Gal-dino e Anatalino Franga, realizaram um grande combate, que trouxesempre entusiasmada a regular assistência que se congregava junto ao"ring" do Metropolitano, e Oslando Galdino pelejando com grandealarde de técnica e vigor, se impôs merecidamentè por pontos. Ana-talino Franga, o Valente amador do 84 B. Club continua apresentandoexcelentes performances. _

A seguir subiram ao ring os profissionais peso-leve Ivan celestinop José Santos, que disputaram um discreto combate em seis episódios,em que Ivan Celestino não deu grande mostras de todos os seus co-nhecimentos de ring. por haver contundido o punho direito no iniciodo segundo "round".

Baltazar Cardoso, o veteraníssirno peso-leve, cuja campanha já con-t» com mais de 20 anos de ring. obteve um amplo triunfo sobre Ra-mon Pinto, que ante o castigo imposto por Baltazar viu-se obrigadoa desistir no sétimo "round" quando ja estava às portas de um K. O.irremediável.

Teodoro Cabral. <> valente meio-pesado carioca, deveria ter com.-adversário a Leonel Rocha, o qual numa demonstração de falta de res-ponsabilldadc pela palavra empenhada, desapareceu misteriosamente docamarim, deixando os organizadores em "palpos de aranha" para con-s» .nuir um adversário para Cabral.

Pelo seu precedimento incorrecto Leonel Rocha jamais voltarábir a um ring, pois foi definitivamente eliminado do pugillsmo

a su-cario-

ca p.-la F. M. P.Para cruzar luvas com

rojo da Marinha Nacional,"rings" baianos. Johnson,freatar um pugilista cate

Cabral apresentou-se Peter Johnson, ma-(pie há alguns anos passados brilhara nosnão obstante não estar preparado para en-orizado como é Teodoro Cabral, realizou

três agressivos assaltos, quando no terceiro foi alcançado por um_curto"cross" esquerdo que o pôs por teria por oito segundos, ocasião emque os seus segundos jogaram a toalha em sinal de desistência.

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Aspecto do combate entre Ivan Celestino e José Santos, no insem oue Ivan investe com um "hook" de direita, enquanto José SCUI ¦¦uw .»*«¦¦ tienftDiMJ II TTCTIf \nn\ tonta nini

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BASKET Algodão ia ser barrado!

Ksta foto fui batida por ocasião dos ensaiosfin.ais da seleção olímpica de basquete, apare-cendo, da esquerda para a direita, o técnicoMoacyr Daiuto, Algodão e Saldanha Marinho.O flagrante foi colhido, então, .justamentepara ilustrar a denúncia do ESPORTE II.rs-

TRAI)O caso Algodão fosse cortado. . .

Á HISTÓRIA DO "GOLPE" DO EXAME MÉDICO, QUE AFÃSTARIA O DESTACADO CESTOBOUSTÀ DAS OLIMPÍADAS

Evidentemente o basquetebol brasileiro estáatravessando uma de suas melhores fases, emtodos os aspct.os. Entretanto, queremos nosreferir particularmente ao que diz respeitoá compreensão e á parcialidade de algunstécnicos e dirigentes que, com vim Juízo me-lhor formado, anularam as pretensões de unsoutros que, se aproveitando da oportunidade,e ainda em prejuízo do próprio êxito doesporte brasileiro quizeram evocar mais umavez a paixão clubística de que são servosdescontrolados.

Os desportistas brasileiros não ignoram adificuldade que existia para que um novovalor tivesse a "chance" de integrar um sele-cionado, principalmente, quando este prepa-rava-se para uma competição no exterior.

Anos seguidos, a seleção brasileira era for-macia por um mesmo grupo de jogadores. Atécerta época muito justamente. Todavia, deuns tempos para cá, já se fazia sentir anecessidade da renovação de valores. Os técni-cos também chegaram a esta conclusão. Con-vccavam novos elementos para os treinos: masna hora de formar o "scratch", os novos sem-pre "sobravam". ..

Isso aconteceu com Zeni de Azevedo, o Algo-dão, que agora é considerado um dos melhoresatacantes do mundo. Mas Knnela. indiscuti-velmente. o técnico que atualmente maisenxerga de basquetebol no Brasil, deu a Algo-dão a desejada oportunidade na Pré-Olimpica.de São Peulo. Nesta preparação. Algodão sem-pre figurou como um dos mais técnicos eprodutivos. Não obstante, Algodão confirmarsua ótima atuação nos derradeiros ensaiospara os jogos de Londres, esteve ameaçado

De SALDANHA MARINHO

por paredros - aqueles cpie se aproveitam daoportunidade de sofrer séria campanha eque culminaria com a sua exclusão do sele-cionado brasileiro, se não firmasse i.ram.íe-rência para o clube "granfo" a que perten-cem os referidos paredros.

A nossa reportagem, tendo apurado a ínjus-tica que se arquitetava contra Algodão, movi-mentou-se. Abordou, de inicio, o técnicoMoaeir Daiuto, do qual teve referências elogio-sas sobre a atuação de Algodão. Então, leva-mos ao seu conhecimento o que se tramavaem tomo chi ida deste "crack" a Londres. Otécnico bandeirante respondeu-nos que abso-lutamente não desconhecia a "onda". Argu-montamos que se esta medida fosse poslti-vada, a crônica esportiva em geral, nâo areceberia bem.

A fim de que se evitasse o "corte" pelo laudoclinico — por onde deveria ser dado o golpe— Algodão se submeteu, num só dia, a umasérie de extrações e obturnções. E a nossareportagem sempre na expectativa, passou aassistir permanentemente as atitudes do tec-nico e dos dirigentes, exaltando sempre quepossível o valor indiscutível cie Algodão econdenando, como lembrete para o presente,medidas inconfessáveis do passado...

Envolvidos pela nossa também silenciosacampanha e sem o apoio dos paredros deluizo melhor formado, os paredros apaixona-dos e irresponsáveis viram tolhidas as suasIlícitas pretensões.

E foi assim que se pôde revelar a existênciade mais um valor positivo no basquetebolbrasileiro. Porque Algodão foi. viu e venceu. . .

MmÚM mm^SSmk Km^Ys?MÁXIMA DA SEMANA — "O verdadeiro

desportista deve aceitar a derrota com omesmo sorriso da vitória, ir O veterano Osval-dão, do Mackenzie, está propenso a abando-nar o clube do Meier. E o Botafogo, na pes-soa de Évora, está vivamente interessado emseu concurso, ir Já foi sorteada a tabela dejogos para a parte de classificação do certameda Primeira Divisão, da F. M. B. * A pri-meira rodada que comportará seis jogos, emcampo neutro, deverá ser realizada no proxi-mo dia 24.* Togo Renan Soares, o popularKanela, instituirá o Troféu "Gilberto Bebiano"para ser disputado, anualmente, na quadra daA. A. Nova América, na estação de Del Cas-tillo, entre as turmas do Botafogo e do Fia-mengo. -k Massenet. um dos heróis de Lon-dres, está sendo aguardado em São Paulo, nnpróximo dia 18. Como se sabe, o "crack"bandeirante permaneceu na Europa em com-panhia do técnico Moaeir Daiuto. ir Logo apósa chegada de Massenet a São Paulo, o Fio-resta empreenderá uma excursão à Bahia. -*•O Tamoiò, de São Gonçalo, Niterói, construiráum moderno ginásio para a prática do bas-quetebol. ir Botafogo, do Rio, e Floresta, deSão Paulo, deverão disputar ainda este ano, aterceira partida referente ao Troféu "Negrãode Lima". • A F.M.B. multou em CrS 100.00,cada, os juizes César Porto e Nei Sodré. irFoi advertido pela entidade por ter tomadomedidas fora de sua alçada, o delegado AdemarFernandes (?...)

ATAQUE BOLALUVAS NO BASKETT ?!

Conversa entre dois fans do basquete:Eu ouvi falar que o Torneio "Zenóbio

da Costa", promovido pelo Flamengo, deu umbom dinheiro.

E* Realmente comparecia sempre umnumeroso público. Acredito mesmo que asrendas tenham sido bastante satisfatórias.

Não. Eu não falo sobre as "rendas" deum modo geral. Estou falando sobre as "ren-das" que ornamentam as "luvas"...

Palavra que não te entendo. Você estáfalando sobre basquete ou sobre ornamentosfemininos?

Sobre basquete. Você não soube que oBotafogo deu um par de "luvas" ao jogadorHermes para disputar o Torneio "Zenóbio daCosta?

Não. Um par de luvas? Como assim?Pois fique sabendo que o Hermes ganhou

um par de luvas, cada qual com cinco mil"pratas", só para disputar o Torneio peloBotafogo.

pvra falar a verdade, eu nao creio.Acredite se quizer, meu filho, porque se

é mentira, esta 6 do próprio jogador...

DOMINGO — :> DF. SETEMBRO

Placard d" dia — Campeonato carioca: Bota-fogo 2 x Flamengo 1: Fluminense -1 x Américafi: Vasco ti x Madureira 1: Canto tio Rio 2 xSãti Cristóvão 1: Olaria 2 x Bonsucesso 1 (jogointerrompido aos 29 minutos). * Em Uberaba:Bangu 6 x Uberaba F. C. 2. ir Campeonato pau-lista: São Paulo 3 x Santos 1: Coríntians 1 xPalmeiras 1: Portuguesa Santista i x Portu-guêsa de Desportos 0. ir Campeonato mineiro:Atlético .1 x Vila Nova 0: América 2 x Cru-z.ciro ]. ir Em Oslo: Noruega 2 x Finlândia 0.• Os Estados Unidos mantiveram a posse daTaça Davis. com a vitória tio binômio BillyTalbert-Garnard Mulloy sobre a dupla austra-liana Colin Long-Billy Sidwell por 8x6, 9x7.2x6 e 7x5. Esta é a 14" vez que os EstadosUnidos conquistam o cetro mundial do tênis.ir Vicente Azaritti venceu o 2" campeonato ca-rioca de motociclismo, disputado na av< nidaBrasil, it No Grande Prêmio Automobilístico daItália triunfou o francês Wimille, cobrindo,numa Alfa-Romeu, os "60 quilômetrs em :\ huras.10 minutos, 40 segundos e 3 quintos. O 2"posto coube ao italiano Villoresi. ir Pela ini-meira vez na história do "rugby" sul-ameri-cano jogaram Chile e Uruguai, saindo vitoriosaa equipe chilena por 21x3. ir A competição inte-restadual de natação Guanabara x Minas TênisClube finalizou com a vitória tios mineiros por177 x 152. ir Na tentativa de quebra de "record"rios 50 metros, nado de costas, para meninasinfantis. Ana Rita, do Fluminense, melhorou amarca em poder de Talita Rodrigues, com :;9"6.

SEGUNDA-FEIRA — 6 DE SKTKMliKO

Geraldo Dante Neves, do Tietê, superou o"recorri" brasileiro de tiro rápido, marcando512 pontos (in 60 silhuetas, it O juiz Cox, queestá atuando em Buenos Aires, deseja vir apitarno Rio logo cpie termine o seu contrato coma A.F.A., o que se dará em dezembro.

TERÇA-FEIRA 7 DE SETEMBRO

Chegou paia o América o centro-médio pau-lista Spindola, ir O Bangu, exibindo-se emUberlândia, Minas Gerais, venceu a seleção localpor 1x0. tV No choque entre os quadros mistosdo Vasco e Olaria, no campo do Engenho deDentro, saiu vitoriosa a equipe cruzmaltina por3x1, goals de Vasconcelos (2) e Álvaro, para ovencedor, e Jair para o vencido, ir No interes-tadual de Belo Horizonte, o Sete de Setembrovenceu o Ipiranga, de São Paulo, por 3x1. kNo campeonato baiano: Guarani .'! x Galícia .'!.•*¦ Os paulistas sagraram-se campeões tios IXJogos Universitários Brasileiros, disputados emCuritiba. Os cariocas foram os vice-campeões.* O Fluminense foi convidado a exibir-se noCeará na sua próxima folga, na tabela do cam-peonato carioca, a 17 de outubro. *¦ O atacantemineiro Lero foi cedido pelo Atlético ao Pai-meira?. de S, Paulo, por 170 mil cruzeiro.*

Todos os esportes

PorYVÉLNAMIELK "O Repórter Sete Dias"

QUARTA-FEIRA — 8 DE SETEMBRO

Nos til minutos finais do jogo Olaria x Bon-sucesso, disputados no campo do Botafogo, saiuvitorioso o Olaria por 4x2. -k Mr. Whitc re-cusou-sc a renovar contrato com a Associaçãode Futebol Argentino o regressou à Inglaterra— No amistoso internacional em Barcelona, oSporting, de Lisboa, foi vencido pelo Barcelonapor 4x1, it O quadro juvenil do Fluminensevenceu, em Niterói, o Sepetiba por 8x2. • Odesportista argentino Alfonso Doce foi honiena-geado com um almoço pelo Departamento daImprensa Esportiva da A.B.I. it O centro-médioSpindola aprovou no treino do America o foicontratado.

QUINTA-FEIRA — 51 DE SETEMBROA Bolívia inscreveu-se no campeonato sul-ame-

ricano de futebol, marcado para janeiro de 1949.im Brasil, it Primo Carnera, agora lutador de'catch", estreou no Rio, vencendo o espanholAldecôa, por k.o. no 1<? "round". * O Vascocontratou em Belo Horizonte o médio esquerdoTão, do Vila Nova, pagando 130 mil cruzeirospelo passe. O jogador receberá 70 mil cruzeirosde luvas por 2 anos, com ordenado do mil cru-zeiros e 600 cruzeiros por vitória, ir SantoCristo, extrema direita que pertenceu ao SãoCristóvão, Vasco, Botafogo e São Paulo, treinouno Fluminense, devendo ser contratado.

SEXTA-FEIRA 10 DE SETEMBROA Federação Paulista de Futebol baixou uma

portaria tornando obrigatória a numeração dosjogadores, ir Anuncia-se que Luis Aranha eRivadavia Correia Meyer irão a Buenos Airespara obter a participação da Argentina no cam-peonato sul-americano de janeiro de 49.

SÁBADO — \\ DE SETEMBROGentil Cardoso convidou o médio Bcrascochda,

que pertenceu ao Vasco e Fluminense, a ingres-sar no Olaria. * No campeonato carioca de ju-venis: Vasco 3 x Fluminense 3; Boncusesso 1x Flamengo 0; São Cristóvão 3 x Madureira 1.• Campeonato carioca de aspirantes: Madureira2 x São Cristóvão 0: Flamengo 4 x Bonsucesso1: Vasco 5 x Fluminense 4. ir O meia-esquerdaLima. do América, foi operado do apêndice. *') olaria contratou o arqueiro Polaco, de pelotas

fOSPORTE HYUSTRADO 16-9-4* \': i!

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FUTEBOL ENTRE OSBOCA-NEGRA

mil II

Realmente .surpreenderá a civilização fute-bolistica da Cidade Maravilhosa, que' na loti-gínqua selva de Guaporé, lá nas malocas dos"Boca-Negra", se dispute partidas do maispuro e avançado "association". O que ha ciemais fantástico entre aqueles selvícolas doAmazonas, segundo nos relatou o nosso con-frade Nahum Sirotzki, é que os jogos sãorealizados em campos fechados com "alam-brados", onde as decisões dos árbitros sãorespeitadas pele público e pelos jogadoressendo que os assistentes são revistados, apesarde não vestirem roupa, a fim de impedir quearremessem cocos nos juizes, Os cronistas elocutores que irradiam os jogos dos "Boca-Negras" trabalham à vontade nas tribunaslocalizadas nos topos das palmeiras, dizem oque pensam, porque podem impor a opiniãoà força de flecliaclas, bordunadas e tacapeta-das. Mas isto nunca aconteceu porque entreos "Boca-Negra" se respeita religiosamente olema: "Não concordo com uma só palavra doque dlzels, mas defenderei até n morte o vossodireito de dize-lo".

Na "jungle" nacional as leis internacionaisdo futebol são fielmente observadas, r.endoque o jogador que cospe em bola é expulsode campo. Lá, por exemplo, não aconteceriao que se verificou na civilizada e democráticaagremiação da chácara cia Marqueza dos San-tos, fato que vai obrigar doravante os locuto-res das emissoras cariocas a serem conduzidospara São Januário em jaulas do último modelo,e usarem armaduras de puro aço, com o segurode vida em dia, protegidos ainda por guarda-costas recrutados entre os lutadores de "catch"chefiados por Primo Carnera e Homem Mon-tanha. Do contrário, um locutor quando disserque o quarto "goal" tio Vasco êle não viuFlavio Costa fichou que foi ilegal, como falouentrar, tento que até o técnico cruzmaltinocontrolado pelo serviço de "escuta" do grêmioWolner Camargo, ao microfone da Globo, será

(continua na página \í)

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o único "goal" da partida Palmeiras \ Portuguesa de Desportos, consignado por Lula, c quedeu ii vitorln ao alvi-verde, e aparecem tainbéin na lance Guilherme i*avão e Olegárlo como

que torcendo pari que não <v concretize o sucesso alvi-verde

0 Palmeiras não passou muito bemJogando no Parque Antártica, ostentando as honras de favorito, apesar

de este ano não estar desenvolvendo sua melhor apresentação, o Pai-meiras conseguiu sobrepujar a equipe da Portuguesa Santista pela con-tagem mínima, depois de um "goal" conquistado no inicio da primeirafase. e que fazia pensar em goleada, mas que em virtude da resistênciaimposta pelos santistas ficou nesse tento, para não mais ser mudado«' marcador.

O conjunto alvi-verde mais uma vez mostrou não estar jogando emboa forma, é não agradou pelo desenvolvimento de seu jogo.

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Na preliminar o quadro de aspirantes conseguiu uma vitória folgadapor cinco tentos a um.

O juiz foi o sr. Mário Gardelli, que teve atuação apenas regular.Os dois quadros jogaram com a seguinte constituição:Palmeiras — Oberdan; Caieira e Manduco: Valdemar Fiume, Túlio

e Zezé; Lula, Harry, Osvaldinho, Bovio e Canhotinho.A equipe alvi-verde atuou, como se vê, modificada em todas as suas

linhas, com Manduco na zaga, Zezé na asa média esquerda, e o estreanteHarry na meia direita, o que sem dúvida desculpa em parte a atuaçãofraca do conjunto local.

Portuguesa Santista — Andu: Guilherme e Pavão: Olegário, Bran-dãozinho e Antero; Barbozinha, Zinho, Bota, Moacir e Duzentos.

O tento do Palmeiras foi consignado, como já dissemos, no primeirotempo, por intermédio de Lula, aos nove minutos.

A MABOR SURPRESA DA PRIMEIRA RODADADO RETURNO

Depois de uma temporada vito-riosa á Bahia, os dirigentes doVovô, numa decisão errada por in-teiro foram à Belo Horizonte como time cansado e perderam para oSete de Setembro, uma equipefraquíssima, que não milita naprimeira linha do futebol monta-nhês, e que domingo jogando con-tra o Metaluzlna, mostrou suasreais possibilidades caindo frago-rosamente por nada menos de cm-co tentos a um.

Fazemos votos para que o re-sultado obtido pelos ípiranguistasnão seja o início de um série deresultados negativos, pois que

o Ipiranga tem elementos paramilitar entre os grandes clubes deSão Paulo restando apenas que oscomponentes do seu quadro prin-cipal não se deixem vencer porum abatimento moral, ou o queé muito mais grave, não se dei-xem envaidecer, pela "máscara"que em geral atinge os futebo-listas jovens ao conseguirem ai-gum renome.

O encontro foi disputado na ruafíorocabanos. Aliás, cousa curiosa,os jogadores do Ipiranga, geral-mente jogam muito mal, em seupróprio reduto, desenvolvendo umjogo acanhado, sem a lucldês deseus melhores momentos.

Os quadros atuaram com a se-,guinte constituição: — JUVEN-TUS: ¦ Muniz; Pascoal e Diogo;

Antunes; Turqui-Milani, Cl lição e

vencia por um tento a zero. numtento consignado por intermédiode Walter aos 24m. O mesmoWalter ampliou a contagem parasua equipe aos vinte minutos dotempo complementar.

Aos vinte e oito Chicão Marcouo primeiro "goal" do Juventus,seguido dois minutos depois pormais um, o do empate, conquis-tado por Milani, que hoje retor-nou à equipe depois de longo re-pouso por se haver contundido.

Aos trinta e seis minutos o "pia-card" foi movimentado pela últi-ma vez, favoravelmente, ainda aoJuventus, por intermédio de Tur-quinho, encerrando-se o encontrocom três a dois paragrená.

Na preliminar houvetrês tentos.

o conjunto

empate por

Lorena, Pixo e

;.«:':'.'¦ .-..ti \»-

Andu defende com dificuldade numa avançada do Palmeiras, apósum tiro de Lula. Guilherme e Brandãozinho cobrem as brechas, e

Harry na extrema direita, ficam na expectativa

nho, Niquinho,Zé Brás.

IPIRANGA -coli e Alberto;e Belmiro;Ias, Bibe t

Oswaldo; Gian-Reinaldo, Renato

Rubens, Si-

No primi

Lhninha,Walter.

•iro tempo Ipiranga

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ESPORTE ILUSTRADO 16-9-'IS Pág. 9

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Um flagrante do encontro em qi ií cde Desportos pela contagem mínima,no ataque alvi-verde, defendida ei m

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O returno do campeonato paulislizaQão de três partidas oficiais ctempo reinante na capital bandi itécnico destas partidas e particul.vMunicipal do Pocaembu, no qualabsoluto da tabela, e o Jabaquai itamc E isto porque o tricolor, ¦'nhou bastante o estado do campo,chão e com passes curtos e rápveio facilitar em alguns momentosúnica peça do conjunto rubro-a;alguma eficiência. Mesmo assim, Ivenceu o São aulo, com bastant-"placard" que em absoluto não didurante a partida, ou seja, um dique muito provavelmente conquistimesmo porque um de seus persejranga, veio a perder dois preciosi

A partida não agradou absolutamen]]iois que o futebol apresentado pela.1aquilo que se esperava, agravando-setentos terem modificado o marcador.

O São Paulo, repetimos, mesmo sdo poderio de sua equipe, venceuposse da liderança absoluta da tabsua oitava vitória consecutiva, o qutrajetória brilhante através do canmeCdo próximo domingo um interessei rdcores enfrentará, ainda no PaeaernM.equipe que, embora não se encorircpoderá fazer com que a equipe d* J>O Jabaquara não foi o adversário oPaulo somente nos últimos minutjindividualmente apresentou boa atam,bem seguido por Mauro e Savéri*Remo foram as duas melhores fMauro, um arqueiro de grande fuLunsua grande classe. Estreou no tique liara estréia teve atuação reitentos de China e Remo, tendo JNchocou contra o travessão.

Os dois quadros atuaram com ¦São Paulo — Mari; Savério o í

Neca, Leivas, Remo e TeixeirinhiJabaquara — Mauro; Maioral e

gusto, Nelson, Baía, Valter e Br;O árbitro foi Francisco Khon

culminou em um tento do São Pinosso ver não existiu.

A renda foi de CrS 101.242,00, e ivenceuo São Paulo por 2x0.

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Ji'talTrês flagrantes do choque São Pai ioNeca bate o "penalty" cometido p '"vencer Mauro, espetacularmente, »Ui0u*;a Reino que na recarga conquista ;•Em baixo, ã esquerda, China con i*g£"Mauro está caldo no gramado e b~'J**>no São Paulo, salta de alegria em l»'scaA direita, Mauro defende acossad< mm

desfecho do lance Maioral, e nu•Io Leão (lc

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limeiras venceu a Portuguesama carga de Harry, estreante

rô.lo por Andu. Na expectativa,me e Pavão

NSECUTIVA DOLISTAfutebol teve início com a roa-

na antecipação. Todavia o mauprejudicou o bom andamento

i do prélio realizado no Estádiofcram parte o São Paulo, líder

dos quadro "rabeiras" do cer-o essencialmente técnico, estra-

quo seu costumeiro jogo. peloíão pôde ser executado, o queua<;ão da retaguarda adversária,

que realmente apareceu com|a, ao final dos noventa minutoslidade, muito embora com umtrou o que em verdade tivemos

o franco e destacado do "onze"i título máximo do corrente ano,•es mais fortes, ou seja, o Ipi-/.inhos.à pequena assistência presente,duas equipes em absoluto foiainda o fato de somente dois

.. apresentar um futebol á alturacpm facilidade, permanecendo de

conquistando com este triunfo, habilitou a prosseguir em suanato, e também trouxe ao prélioior, desde que o clube das trcs, o quadro do Comercial, uma

muito bem situada na tabela,'ronha passe por maus bocados.

primeiro turno, quando o São•onseguiu vencer. O São Paulo

So em Noronha, na retaguarda.quanto que no ataque China es. No Jabaquara destacaram-se

e Dino, ainda incomparável emo centro-avante gaúcho Leivas,

O "placard" foi de 2x0, comlesperdiçado um penalty, que se

linte constituição:; Rui, Bauer o Noronha; China,

nador; Leo, Dino e Juper; Au-inho.

», com uma atuação falha, queinulado, por impedimento, que a

rtlda entre os aspirantes também

¦.Jabaquara. Ao alto, à esquerda,fiaioral em Remo, e a bola, apus

ora-se com o travessão, voltando':.'» "goal" do tricolor bandeirante.lista o 1.° "goal" do São Paulo.

as, o centro-avante que estrelousca da bola no fundo das redes.>or Neca. enquanto aguardam oatrás Léo. dois defensores

CftCUCOIi

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influência dos técnicos estrangeiros(continuação da pagina 15)

se-Quarta-feira — dia 8 d»lembro

OLARIA 4 x BONSUCESSO 2Cl.» parte (29 minutos) disputadano domingo, dia 5, no campo duOlaria, vencia o Olaria por 2 a 1),No campo rio Botafogo — l.v tem-pi terminou Olaria :i a 1 — Alei-no e Esquordlnha, do Olaria —Enguiça, do Bonsucesso.

Sábado — dia 11 de SetembroCampeonato carioca de juvenis:Fluminense :< x Vasco :-i — Bonsu-

cesso 1 x Flamengo 0 — São Cris-tóvâo '! x Madureira 1.

Campeonato carioca de aspiran-tes: Vasco 5 x Fluminense 4 —Flamengo 4 x Bonsucesso 1 e Ma-dureira 2 x São Cristóvão (J.

Domingo — dia 12 de setembroCampeonato paulista: São Pau-

1<> 2 x Jabaquara U — Juventus :i

x Ipiranga 0 — Palmeiras l xPortuguesa Santlsta o e Santos2 x Nacional U.

o FUTEBOL ENTRE "BOCA-NEGRAS"

(Continuação da pág. U)btllia do rádio, e imediatamenteneutralizado pela Rádio-Patrulha,<iue recomendará "moderação nairradiação", e se não fôr atendi-da a ordem da "Gestapo Vascai-na", o "herr dirrektor" social.Salvador, salvará a situação como grito de guerra: "Bola pra fira!Foi no jogo do aspirantes com oo Fluminense. Imaginem se oWolner Camargo dissesse a mes-ma coisa numa peleja de profis-sionais...

Cronista Xavante

Iilcos, possuía mu material humano de primeira ordem. — Após asua salda, pouco se tem visto do Flamengo nas disputas oficiais,

Tivemos também há alguns anos outro técnico estrangeiro, Al-freclo Perltz que infelizmente não se adaptou be mao nosso meio nau-tico. Alfredo Perltz treinou o Botafogo, o logo a primeira guarnição sobsua orientação, vencia a Prova Clássica Comandante Midosl, e o oitode novíssimos era segundo colocado na Prova Clássica Luís Aranha,com apenas 20 dias de treinamento. A Alfredo Perltz porém, faltavamaterial humano, Ê, sem duvida, grande a falta quo nos faz, possu-irmos completos técnicos de reino. — Quando digo, um completo téc-nlco, quero dizei-: um perfeito conhecedor de todos os detalhes quepossam levar uma guarnição a vitória. Entre outros d.-talhes pode-mos destacar: conhecimento total da estrutura dos barcos, distribuí-ção da força, conhecimento psicológico da guarnição (pie treina, o evi-dontemente, do preparo físico. Infelizmente não possuímos no momen-to, a não ser Keller, quem preencha estas condições. Quando há co-nheclmento de uni setor, falta completamente o de outro. Como oremo é um esporte em que deve haver uma harmonia perfeita de la-tores, nenhum detalhe pode ser desprezado.

Quero, pois, mais uma vez cumprimentar o c. R. Vasco da Gaipela iniciativa tomada, o faço votos que ist» contribuapara o progresso do remo — o esporte para os fortes.

aindana

mais

O São Paulo o melhor e o Nacional o pior(Continuação da pág, i::>

clubes. Um. Odair, 6 do Santos, e Silas pertence aoaos grandesIpiranga.

Não há nada absolutamente de extraordinário na realização de am-bos. 12 e 10 "goals" respectivamente. For sua vez Serviliò, que ape-sar de já ser veterano figurou na ponta nos últimos campeonatos,desapareceu do próprio ataque do Corintians, substituído por um jo-vem. Dois veteranos poderiam figurar bem, ou sejam Leonidas o LeléO ex-avante vascaino chegou a chamar atenção sobre si, mas pelotato de não ser Incluído sempre na sua equipe perdeu a chance demarear mais, e talvez ficar na frente. Contudo, Lelé está na brechacom 9 tentos. Leonidas, que voltara com disposição de realizar comonos seus bons tempos, foi obrigado a marcar passo devido ássuspensões. Lula, que chegou a ter grande notoriedade um 1947mais dá sinal de disparar seu canhão.Outro que poderia ir longe, ou seja Nininho, também dout rás.Individualmente, só houve uma verdadeira proeza digna deque foi a tarde prodigiosa de Odair ao marcar os 5 tentos da vitória

« imÍ,? •Süb,I'<' ° fomercia1' Graças, aliás, a esse feito Odair ficouna liderança dos goleadores.

Do qualquer modo, não interessa se os principais "artilheiros" dês-te ano atingirão um número limitado de "goals". Importa, antes demais nada que jovens "cracks" ocupem os postos dos velhos em de-cnnio. Por exemplo, o outro fato auspicioso, desta vez em sentidotuida por ÍlUi°

""^ revelasa° a ofensiva ipiranguista consti-

Thnílho Ú(hrl} anoseile idale- Forai11 esses cinco garotos ou sejam:

hrVil»1, ,Huje,1-s-TtSllaf?. Bibc e Valter que mais "bailes" deram ásd-.lcsas opostas. Um ataque completamente novato que pôs em pol-\orosa a área de todos os adversários, mesmo quando perdeu o tani-Sg5i,SfrS?X S°as ..com lrn joito'-- Emfim,1 foi uma novidade aotensiva ipiranguista" no l.v turno recém findo.

suasnão

para

nota

COMO EMPUNHARA RAQUETE?

(continuação da página :i)ma mesmo que em 1919 mostra-remos as nossas reais possibili-dades, enfrentando com borrachaem nossa casa os estrangeiros.

Prosseguirei ouvindo opiniõesacatadas antes de expor meupróprio ponto de vista, e esperode qualquer modo estar concor-rendo para elevação do nível téc-nlco do nosso Tênis de Mesa.

Desde o "ring"(continuação da página (i)

Nunes o Jorge Narciso. Río BoxClube — René Cunha. A. A. Por-tuguesa — Antero Silva, AntônioBahia e Olicio Siqueira. S. Cris-tóvâo F. R. — Agenor Inácio,Sebastião Nunes, Orlando Galdl-no, Antônio Santos e SebastiãoJúlio. C. R. Vasco da Gama —José Pereira, Jurandir Silva, Ala-usto Leoretti, Jurandir Neto, An-tónio C. Mello, Noé Mariano,José Bento Mariano e AlmiroPinto.

O SEGUNDO CAMPEONATO CARIOCA DEü„i^ (continuação da nájriiia 19)

oue MSlol\^i^r0r,de conc™'™^ Pois reuniu nada menos deque 14 conedores, a prova para motos até 500 c.C, foi a oue umpanorama mais interessante ofereceu. Estava credencitdo pra vence-

PiíotCo0TrlindPor0p^ivSn0br'Jamente naS Primei™ voltas, Í desírlcadopiloto Ailmdo Pereira Carneiro, que teve, porém, de "entregar" aprova em virtude de enguiço em" sua moto. Ass m triüi Su nãocom menos mérito, outro bom valor do motocicl smo carioca qSenaâ os 37 SSS'

Cl° ií?*0, Cll?be cl° Brasi1' com « miiXsSS. ooS quilômetros e media horária de 120 quilômetros, vindoem 2." o seu colega de clube Jorge Rocha Santos iBW™>,

vincio

às 2°?ní^mV/S*™ inÍerôsse a 4-a PROVA, que era destinadaas motos com SID-CAR, e onde o sexo frágil teve uarte ativa Foivencedor ou melhor dizendo, bi-vencedor da mesma, pois á tinhavencido em 1947, Antônio S. Carneiro Júnior, com 18 minutos paraos 29 quilômetros, numa media horária de 98 quilômetros e tevecomo acompanhante sua destemida filha, srta. NiIza, ambos perten-centes ao Yatch Club de Ramos, que recentemente fundou tambémo seu departamento de motociclismo. WBFinalmente, para a última prova da tarde, estavam concentradas

DE REVÊSPor CANIIOTIN1M)

Positivamente, há completo des-ealabro administrativo na F. .MT. .M. Senão vejamos: l.«) nãoloi impresso o Regulamento Téc-nlco e os torneios prosseguem,J.") os estatutos, (po- não foramassinados p e I o s representantesnem en viários á C. B. D. já es-tão em pleno vigor. 3.") o calou-dário atrasadíssimo, não mereceuuma única providência para sersolucionado. 4.") não se preencheo cargo vago, há meses de Dire-tor de Propaganda. 5.'1) A iOnli-dade não tem vice-presidente. 6.*>)Foi dada posse num cargo quenão existe nos estatutos em vigor,ao Sr. Alah Batista. 7.v) Os pe-didos de transferência e de ean-celamento de inscrição se suce-dem, e a Diretoria ás tontas fazconsultas e mais consultas aosfiliados e á C. B. D. (algumasdas quais assinadas pelo funcio-nário!) 8.") a Chefia da Embaixa-da carioca foi entregue a dois se-nhores de boas intenções mas semnenhum traquejo esportivo e oresultado foram várias ratas cario-cas. Enfim, nada disto é para ad-mirar, uma vez (pie na F. M. T.M. não aparecem mais "ribeira-das maximinianas".

todas as atenções do numeroso público ali presente, pois disputariama vitoria, os nossos melhores pilotos e com as melhores máquinasrecentemente chegadas da Europa. Era a prova de FORCA LIVREonde o campeão do ano passado, Sérgio Sales Rosas, procuraria*defender o titulo, pilotando uma "Norton" especial de corrida eportanto, ja com superioridade sobre seus adversários. Não foi porém'leliz. pois, momentos antes da saída, teve as reais possibilidades desua maquina, reduzidas por um defeito mecânico que logo após aprimeira volta, o obrigou a abandonar o cenário da luta¦??nv,cn?'^p.?rém' dizer c*ue Sél-Si(> Sales Rosas não venceria coma facilidade que muitos prognosticavam, pois Vicente Azariti comsua valente H.R.D., é piloto para oferecer luta a qualquer adver-sano e em qualquer terreno. Assim, pois, embora o público nãotenha assistido ao tao esperado duelo entre os citados motociclistas,viu, porem, o transcorrer de uma prova movimentada, no fim da ciualo representante do Yatch Club de Ramos, Vicente Azariti com 80minutos para os 59 quilômetros e média horária de 120 quilômetrosfoi o vencedor com alguns minutos de vantagem sobre seu maispróximo adversário que foi Renato J. Almeida, que evidenciou classec?rtn ,eni^gUnfa colocação. Em terceiro lugar, também com desta-™2?r, a,tu-ai?ao- classificou-se Jorge Rocha Santos, a revelação dacompetição, que, Ja na prova de 500 c.c. havia tirado o 2 " lugar

O I rmeipe Lióvale, ou seja, a nossa augustae soberana pessoa, desde que o Vasco "conquis-tou o bi-campeonato carioca de futebol, desis-tiu de assistir aos jogos do certame citadino,porque do momento em que o Vasco assumiuinvicto a ponta e distanciou-se dos seus clássi-cos rivais, com uma diferença que faz sossegaro cruzmaltino mais nervoso, os choques pelotítulo de 1948 perderam a graça. O PríncipeLiévale foi contratado por ESPORTE 1LUS-TRADO com um principesco ordenado e regiasgratificações para fazer graça nesta seção e,não achando graça em nenhuma peleja quandodez dos onze clubes da Federação Metropolitanade Futebol lutam apenas pelas colocações se-oundárias e para fugir da posse da lanterninha,resolveu passar os domingos, na cama, ouvindoas irradiações dos jogos, até que aconteça umadesgraça ao Vasco, para que o campeonato de3 949 tenha graça, e por isto o fato de domingopassado não terem sido disputadas as pelejasprogramadas, em nada alterou o seu modo detrabalhar. Isto de um certo modo, porque oespaço reservado para as indiscrições dos oh-servadores "'reais" nos diversos campos da ei-dade, teve que ser preenchido pelo PríncipeLióvale.

Os pontinhos, em face da chuva, não puderamdançar, mas, em compensação, os ouvinte dasemissoras que comumento irradiam os jogosforam obrigados a dançar, porque, em face domau tempo, as pelejas foram substituídas pelastardes dançantes. Na verdade, nem os bailesdas emissoras animaram a cidade. Domingo semfutebol é domingo morto. O pessoal que andoutreinando arremesso de pedras durante a se-mana inteira teve quo so contentar em jogarpedra em santo. Mandar pedradas no juiz do

Ètempo, ou seja, em "mister" São Pedro, arre-messando os calhaus para o céu, a fim de nãoperder a prática. Também, com a carga dágua(pie transformou os campos da cidade em autên-ticos locais apropriados para a prática de water-polo, não seria possível ao Ford buzinar dentrodas "piscinas". Uma sugestão interessante; deum fabricante de lonas, seria cobrir os camposdo mesmo modo como se cobrem os circos; masnem mesmo os pavilhões cobertos, como o Pa-lácio Metropolitano de Desportos e o EstádioCarioca, onde se joga Fla-Flu o ano inteiro, istoe, onde a "marmelada" sempre impera, esca-liaram do "banho", tanto assim que os comba-tes de "salve-se quem puder" (tradução decatch-as catch-can) tiveram que ser adiadosporque os "rings" e arquibancadas ficaram'como qualquer campo sem cobertura, debaixoda chuva!

Só ficaram satisfeitos com o adiamento dosjogos os jogadores, que não tiveram que suai-a camisa, puderam deixar as concentrações maiscedo do (pie esperavam e caíram mais cedoainda na "farra", e também os fotógrafos quenao precisaram dar "banhos" nos negativos dosInaces dos jogos. Mas ficaram muito zangados

com a transferência das partidas por causa daciiuvinha miúda que caiu sobre o Rio. o secre-tario desta revista, que ficou sem assunto paracinco paginas; os tesoureiros dos clubes, (pienao viram a cor do dinheiro; os fabricantes deinjeções anti-gripais e de xaropes para tosse,e também o Príncipe Lióvale, que por causadisso teve que escrever toda esta xaropada só-bie um domingo sem penalties, sem pedradas,sem bailes e sem dor de cabeça para muitagente, e por cima o leitor, que teve de aturarate o fim esta "Dança dos Pontinhos", em (pienão tocou a musica do "Goal", o "Goal" quemíngo morto1?

)0S' Dnmin*° sem fllt"bo1' do-

Futebol cômico(continuação da página -1)

homens. O Bonsucesso só agiu melhor nosúltimos instantes e foi justamente quandolll Zao°n tent0 do emPate — o "placard"ei a de 3x2 — que surgiu o "goal"

que seloua peleja, uma sobra da defesa bariri encon-í™" Escluerdinha livre e ° Ponteiro canhotopV„ÍSna'-COnV flanco aberto cJa retaguarda£ ÍÍSSí invacIiu P°r completo a grande áreade Alvarez, para fulminá-lo a poucos passos.Sn» l r^\S .se P?deria esperar do que o apitomm rã° ^11Z, brltanico- A1go como um filme.;"en,Sols <*e atingir o ápice do seu enredo,"c°" an a Platéia deixando os seus lugares,S *?£& Pfla , e£luência natural das coisas,o acender das luzes da casa de espetáculos.n 5íf,\,2 seS\md0 Bonsucesso e Olaria do ano,cnnffv^ ^assico da zona leopoldinense, quenm-í ,o, Vv,a ,tracJlcional escrita de rivalidade,uma rivalidade, desta feita, "sui

generls"

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Hino. do ('orinthians, o melhor goleiro paulista .\o primeiro turno 0 BALANÇO DO 1.° TURNO DOCAMPEONATO BANDEIRANTE

0 São Paulo o melhor, e o Nacional o pior!Foi-se o primeiro turno de 1948. Panorama geral desfavorável para

os grandes clubes Claro está que escapou o Sã.o Paulo, líder absoluto(«m liderança também na série da Taça Gazeta Esportiva, porque jai. m sele partidas invictas. Mas. este ano parece o tricolor que e oúnico a salvar a sua cabeça na guilhotina da classificação, ou por ou-tia. da "virada" do "grupo dos setev. Palmeiras. Corinthians e Por-tuguesa de Desportos, parecem, cada vez mais. vitimas ás mãos do.Santos. Ipiranga e Portuguesa Santista, clubes colocados respectiva-mente em segundo e quarto postos! Isso sem contarmos com as "tra-

v-ssuras" do Juventus que não está bem colocado, mas que no entan-to, teve a audácia de derrotar o São Paulo, o Palmeiras e empatar como Santos! Eis a reveluçâo dos pequenos neste 1948. na classificaçâo.Se a coisa prosseguir assim, (pie irá ser do segundo turno? No tur-no recem-findo, o São Paulo marchou com segurança, depois de terperdido três pontos dt> saída. Julgou-se que seria um desastre. Noentanto, não perdeu mais um ponto sequer. Acertou o tricolor setevitórias em sete jogos. Derrubou, pois todos. E* um lider com situa-ção solida e poderá produzir mais. Atrás do tricolor ficaram bem.no segundo posto, Ipiranga e Santos. Uni — o veterano — é a au-tèntica revelação deste campeonato, com sua juventude, a "turma dosvinte anos". Não se brinca com o seu ataque. E' o número um doprimeiro turno. Dá gosto ver os cinco rapazes do alvi-negro correr,saltar e se esquivar... como gazelas... Apenas o Santos marcou umgoal a mais do que o Ipiranga, mas sua ofensiva jamais impressio-nou como a do clube da Colina Histórica. Todos acreditam mais naspossibilidades do Ipiranga. Mas, o Santos tem fôlego e poderá su-perar seu próprio rendimento do primeiro turno.

O Corinthians, terceiro colocado, não foi além de Sete pontos per-d idos. Melhorou o onze do Parque São Jorge desde que passou àdireção técnica de Joréca. Este não poderá fazer o milagre de con-duzir o quadro de Bino ao título de campeão, mas no ano próximo,(piem sabe?... O Corinthians não detém nenhuma primazia neste pri-meiro turno. Portanto, terá que progredir no retorno, caso contra-rio... Em quarto posto aparece um novo protagonista, nunca vistoíms últimos anos em tal posição. Trata-se da Portuguesa d.- Santos.

Tem esperanças de não sair da poltrona número quatro. Difícil per-manecer mas convém aguardar...

Do quinto posto não saiu o Palmeiras. Desastradamente, o alvi-verde, campeão de 47, deu muito para trás. Seu quadro, vitima demuitos fatores negativos, disputou partidas completamente apagadas.Mão realiza seu quadro. Perdeu o impulso seu ataque e o resultadoaí está. Obteve apenas derrotas ou vitórias modestas. Também estásem nenhuma primazia em suas mãos, tendo marcado apenas 11 ten-tos. Mais desilusões trouxe, por sua vez, a Portuguesa d.- Desportos.completamente rebaixada aos últimos postos, devido aos seus seisreveses o um empate consecutivos. Crise mais grave do que a doalvi-verde. O rubro-verde que começou o campeonato goleando osadversários por 7 goals, acabou perdendo totalmente o caminho dasredes! Está colocado atrás do Juventus e junto com o Comercial, capenas está na frente do Jabaquara e do Nacional, (pie são os doisrabeiras, como de costume.

Entre as proezas individuais do primeiro turno, podemos citar emprimeiro lugar as cinco "superballs" (pie Odair. dos Santos, realizoucontra o Comercial. Na vanguarda, temos ainda a figura de Silas queperdeu a ponta dos artilheiros somente nos últimos dois jogos, parao citado Odair.

Na defesa, indiscutivelmente, o melhor goleiro foi Bino. do Corin-thians, no primeiro turno. A maior revelação, no entanto, foi o /.a-gueiro Mauro do São Paulo. Dezoito anos, já joga

O primeiro turno do certame máximo de Sãofoi assim.

Esperamos agora o returno."ARTILHEIROS" JOVENS

como um campeão.Paulo, deste 194S.

Parece que este ano irão desaparecer da listacampeonato paulista os nomes que lhe deram vidanos principais postos. Dois deles são ponteiros nosem que nunca antes tivessem chegado a ganharSilas, são os cabeças da classificação, caso curioso.

de artilheiros donos últimos anosfim do 1." turno.posição: Odair e

não pertencem(Continua na pág, 1~)

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Odair. artilheiro n.° 1 do pri-meiro turno. O homem dasvitorias. Pertence ao Rnnto^

LMauro, do ^án Paulo IX ('.. amaior revelação do campeonato

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!H€ ::âSSl_!__ff"";'. i \ ^ "iiu—' "™ ' wt4^Amm^mmmwmm\mw^k^!- 1 JÉ&*'i

Dn esquerda para aMauro Pinheiro, o "cr"estrela" do futebol —

direita, obseinck" Ademir,Orlando, umrepresentante

vem-se, pela ordem, diário, Selxas, o nosso companheirosua sia. Celeste Menezes, o "coronel'* Menezes, outra

redator e o patrocinador da solenidade — José Amaro Filho,da " Revista Esportiva " mineira

CS PERNAMBUCANOS DOFUTEBOL CARIOCA

Por MAURO PINHEIRO

A reunião dos pernambucanos no Rio, idea-lizada pelo representante da revista "VidaEsportiva de Minas Gerais", em nossa capital,o pernambucano José Amaro Filho, se nãocorrespondeu totalmente ao que se poderiapela harmonia e identidade de pontos de vistaesperar — culpem-se os faltosos — agradoudos presentes.

O bate-papo Ademir e Orlaudo ao micro-fone da Mauá foi dos mais interessante:;. Aliás,a Rádio Mauá, seguindo as últimas diretrizesde sua linha de programações esportivasirradiou a solenidade e, diga-se de passagem,o féz com raro êxito. Nada faltou para quefosse brilhante o índice de cordialidade dobate-papo na Confeitaria Lallet em vésperasde 7 de setembro. Tudo ótimo, e ató o autordessas linhas como bom pernambucano sau-dou os "cracks" em nome de outros cronistascomo o Cordeiro, o Gagliano e o Mário Filho.que estiveram ausentes por força de impe-rátivos.

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A página dn revista "Roca...!" em que foipublicada a reportagem "Geronis o Heleno?"

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A revista "Boca...!", que se edita em BuenosAires, dou-nos a honra de reproduzir numa dassuas páginas o "fac-símile" da reportagem queESPORTE ILUSTRADO publicou em duas pá-ginas sob o título "O comandante amador mi-lionário do futebol", assim intitulada: "líniiinteresante nota sobre Ia actuacion de Helenoen Boca publica "Esporte Ilustrado" — e esteSUb-titulo: ".Severamente juzga ai crack y anosotros". Acham os nossos colegas de "Bft-ca...!" que tudo estava direitinho ató quandoMauro Pinheiro, transcrevendo apenas o qm-publicaram os jornais argentinos, informou qu<-o irrequieto atacante, que fora recebido comogrande ídolo pela torcida do Boca, tinha decaídona simpatia pública em face do seu decréscimodo produção nas partidas subsequentes á suaestréia em virtude de ter feito a reprise do seugênio temperamental, a ponto de o vespertino"Critica" publicar em manchete que "Kl doctorHeleno no ,jugó ni deló jugar a sus compane-ros". Mauro Pinheiro terminou a sua repor-tagem escrevendo: "Evidentemente, a opiniãogeneralizada de Buenos Aires mudou como sefosse de água para vinho, e o deus Heleno da"liinchada" boquense, passou a ser um deusfictício, um buda de barro...". Os cronistas de"Boca...!" comentaram então: '

nioh de "Esporte Ilustrado" noIas canchas argentinas, y especialmente en La Roca, donde Heleno no liadejado de ser um hombre que ha entrado en Ia simpatia de "Ia numero1", que desde su primor instante en el club ha convertido en una de susqueridas figuras". Mas nós não responderemos; deixamos a resposta acargo dos próprios cronistas de "Boca...!", que na página anterior aque comentaram a reportagem de ESPORTE ILUSTRADO estamparamuma crônica intitulada "Geronis o Heleno? Tliat is tlie question", e numtrecho dizem assim: "Hay dos ejes delanteros en el club, y, en distintas

formas, los dos han acaparado Ias simpatias dei publico. Heleno es unode los ídolos. Geronis el hombre más querido por Ia "numero 12". Comi»••s" deixou ou não de ser o deus dos boquenses para ser "um dos ídolos"?

k *•[+,-«tu y

«a,..,. >Mkl« í

A página da revista "Roca. onde foi repro-

-.

IP-A

Lero quando apareceu aos olhos da torcida nacional corno autentico"crack", num dos treinos do selecionado brasileiro em Montevidéu,

por ocasião da disputa da "Copa Rio Branco"porESrORTE ILUSTRADO

duzida a reportagem de ESPORTE ILUSTRADO

'Y es alli, precisamente, donde Ia opi-está de acuerdo con Io que ocurre en

0 "LERO-LERO" DO LÊROPor CHARLES GUIMARÃES

Club Atléticofalou e comentou

o noticiário es-sua

Lá se foi Léro para as "plagas" Bandeirantes... Assim o Palmeirascahiu no logro da valorização arquitetada em cunjunto com todo es-mero, pelas partes mais interessadas ou sejam: peloMineiro e pelo profissional em questão. Muito sea propósito fio discutido profissional das "alterosas" eportivo ha várias semanas que vem se ocupando com o assunto dapropalada transferência. Inicialmente falou-se no Vasco, depois noBotafogo, mais tarde surgiu o Fluminense e ultimamente o Palmei-ras, herói involuntário da questão. Afora os clubes acima citadosoutros surgiram no noticiário, contudo em menor destaque. A ver-dade porém é que tudo não passou de propaganda visando exclusi-vãmente a valorisação tio profissional em questão, propaganda essaque, naturalmente foi idealizada e concretizada por elementos liga-dos não só ao campeão mineiro como também ao "scratchman" Na-cional. Ao Atlético interessava obter um bom preço pela transferên-cia de Léro, já que a sua situação no clube, nâo o permitia continuarpor mais tempo. Forçado a se desfazer do "crack". os "carijós" ti-nham naturalmente que tirar partido da situação e nada mais aconse-1 havei do que valorizá-lo ao máximo e ao próprio Léro também in-teressava essa valorização porque só poderia usufruir os melhores pro-veitos no que concerne a um contrato compensador. Forçou-se en-tão a valorização a qual nesta altura já se pode considerar vitoriosa, jáque o Atlético recebeu pelo "passe" do jogador a respeitável soma de1/0.000,00 e Lero ganhou um contrato como aspirava. A ida de Léropara o Palmeiras positivou uma coisa: — Somente o campeão Pau-lista estava realmente disposto a quebrar lanças pela sua conquista.E bem verdade que o Vasco andou "namorando" Léro, mas desejavacondições modestas, ou seja: a. simples troca daquele profissionalPelo seu insi-der Ismael. De verdade só isto, o demais não passoude boato, de fantasia, de puro léro, léro... O Fluminense nunca pen-sou no "crack" "Montanhôs" c conversando com o Sr. Reis Carneiroeste afiançou que jamais visou a sua conquista.

Não s_e pôde deixar de reconhecer os méritos do valor de Léro, tra-ta-se nao resta duvida, de um grande jogador, porém condenamos aformula empregada pelo seu clube de origem o pelo próprio profissio-

16-0-48 Pá g 14

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y^ ____3_BmAdoi«i. 'XxaKaSuCk

ICAK/ I, T3I-CAMPE/1©t>« <'-¦*• i >ICI€) 99

O I P C OBTEVE O TÍTULO DE VICE-CAMPEÃO — MUITC5APLAUSOS PARA O FLUMINENSE DE NATAÇÃO E REGATAS

O Departamento Autônomo de Voleib -1 fezrealizar, na quadra do Regatas, em Niterói, oseu Torneio "Inicio", correspon dente àdivisão feminina. Para este fim. a fina'ra docampeão niteroiense, encontrada-se completa-mente superlotada por um seleto público queaguar :a-a ansioso o inicio dos jogos. E estaansie ale correspondeu plenamente á expec ati' a. pois, foi uma n'ite de gala para o vôlei-boi da vizinha cidade, em que prescnciou-seuma perfeita organização e um desenrolarempolgante dos jogos, além de um belo des-file que contou com a participação cie todoics concorrentes.

Outro fato que despertou o interesse ei"adeptos desse esporte, foi o retorno do Club"Cen ral e a estréia do Fluminense de nataçãoe Regatas. Ambos tiveram uma recepção «ntloroía, principalmente êste último que, ao entrarna quadra, foi recebido com uma estrondosasalva de palmas.

O QUADRO CAMPEÃO

Mais uma vez o C. R. Icaraí levantou êstetorneio, aliás, de forma brilhantíssima, tendoem vista as magníficas atuaeões de sua equipe.Contando com um "six" integrado de erades valores, onde Adair, Zombina e Neti sãoas figuras máximas, o Regatas vem, nestesúltimos anos, vencendo todos os certames dacidade sorriso, e, dificilmente encontrará, noEstado do Rio, um quadro capaz de derrota-Io, tal a sua punjanca. As 'estrelas" icavien-ses para obterem êste belo titulo, tiveram quevencer as representações fio Canto do Rio.Praia das Flexas e Icaraí Praia Clube, depoisde demonstrarem, em todos os jogos, a suaautoridade de verdadeiras campeãs.

Os demais quadros estiveram dentro cie suasreais possibilidades, atuando as suas "estrelas"com muito entusiasmo, proporcionando, destaforma, jogadas de grande sensação. Entre eles,oi. P. C. foi o que mais impressionou, tendochegado à final depois cie apresentar boasexibições.

¦•ypT^nlnense' vence-iOxG). I.P.C. -

Escreve SYLVIO CINTRA FILMO

MOVIMENTO TÉCNICO

torneio, iniciado logo após o desfile, apresentou o seguinte resultado:

n rrQ-'A T.P O. x 'dor: I.P.C. 2x0 (10x4 eLi .a u.a L.. a ua: nen, i .ulina, O dia eCa arina; FLUMINENSE: Fátima, Luiza.Nice, Jccelina, Dilce e Sílvia.

2." TROVA - - Tc.vai x Canto do Rio; venceuo Tc-raí n-r ?x0 H0:Í3 e 10 :6>: ICARAÍAdair, Zombinha, Neti, Iná, Nilza, Ie:la; —

. *wU u teO Le/ita, Lemta, Magnólia,Iracema Fagali e Iraci c Maria.

3.11 PROVA — FLECHAS x Central; vence-••<-.• F-eha-, mr 2x0 (10.£4 e 10x4); • FLE-CHÁS: Vera, Nilza, Jussara. Telma. Norma e

n CENTRAL: Cilma, Maria, Naza-reth, Marli, Dcborá e Leia.

.•• PhUvA - Gragoatà x I.P.C; vencedor:I.P.C. 2x0 (10x1 e 10x2); GRAGOATÀ:Diva, Mari. Ciléia, LeopoldUia, Iara e Maria.

fi.il PROVA — Tcarai v Flechas; venceu oIcaraí por 2x0 (10x2 e 10x3).

¦Jr i,,í

A equipe feminina do Va^co, depois de ven-e-r c m relati1 a facilidade o conjunto doTijuca, concedeu-lhe a revanche solicitada.No dia desse novo encontro ficamos suroreei-didos com a constituição do quadro cajutipois. não nos consta que Gilda, Ala. Ivone,Celma e Sônia sejam do clube cajuti. Istc

Duas "estréias" da equipe do ('. R. Icaraí.Zombinha e Iir h que venceu cam autoridadeo Torneio "Início". Kaiírando-se, desta forma.

bi-campeã desse certame

provocou um protesto :1o técnico vascaino,aliás justíssimo, contra a inclusão daquelo.jamadoras. Afinal o Vasco estava concedendorevanche ao Tijuca ou <a fazer uma partidaamistosa com o Tabajara? • Por falar emTabajara, aonde está o seu presidente que nãovê as jogadoras de seu clube jogando poroutro, sem a necessária licença. E' precisoacabar com esta irregularidade e punir o"responsável" por esta transgressão da lei.Será que o sr. Idácio desconhece os estatutosda entidade em que o seu clube esiá filiado?* O sr. Jonas Corrêa, que vinha exercendoas funções de técnico dei Flamengo, resolveupedir uma licença, aleganao falta de tempo.Os dirigentes rubro-negros, levando em cm-sideracão o seu pedido concederam-lhe "bilhe-te-azul", substituindo-o por outro elemento.Sabem lá o que é isso?

-r

IPIE/H0INFLUÊNCIA DOS TÉCNICOS ESTRANGEIROS

Por BENJAMIN WRIGIITChegou ao meu conhecimento de que o C. R. Vasco da Gama,

cogitava de contratar um técnico alemão de remo. Aliás o fato che-gou mesmo a ser noticiado pela imprensa esportiva. E' pois incon-testável que o Vasco da Cama, está senhor absoluto dc todas as ini-ciativas que ultimamente vêm sendo tomadas no remo carioca.

Aliás sempre me bati por técnicos de remo estrangeiros, assimcomo a importação de barcos fabricados de preferencia na Inglaterrao Alemanha. A verdade, é que técnico de remo, no verdadeiro sentidoda palavra, não possuímos nenhum. Temos, é verdade, algunstos esforçados que reúnem alguns conhecimentos, mas quenão são suficientes.

Tivemos não há muito tempo um exemplo frisante. O técnicoKcller. logo que iniciou os treinamentos do Flamengo, elevou do talforma o nível técnico do remo rubro-negro, qua o Flamengo levouvários anos, sem rival para o Campeonato Carioca. Todavia é justoque se ressalte, que Kelíer, a par de seus grandes conhecimentos téc-

(continua na página 12)

clemen-todavia

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Rudolf Kcller em ação

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Pode-se assim dizer da ÁGUA INGLESA GRANADOque há mais de 60 anos é usada com os melhoresresultados nos casos de ANEMIA, CL0R0SE e

CONVALESCENÇAS.

TÔNICA E APERITIVA

INGLÊS/—^*~N_

ESPORTE ILUSTRADO 1G-9-4S Pás. 15

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I*A ' -*

"?%&*.

i "scratch" da Globo, que vai agora ser ainda mais reforçado com o cronistas e repórteres do "Globo" e do ".«ornai dos Sports". AparecemiMitadôs. redatores. locutores e auxillares técnicos; da esqüerua para a direita: Max Gold, VVolner Camargo, iro.nl líriinlni, Luiz .Mendes.

Galhardo Gua.vanaz, Ponipeu Ângelo e Francisco M.arques. Em i)é: Fernando Jaqucs e llemilcio Froes

DISCIPLINAPor MISTER LOB

E' fato sabido que nenhuma manifestação de atividade coletiva podeter bons resultados ssm a base fundamental da üisciplina. No ter-reno esportivo as relações entre praticantes e dirigentes devem obe-decer a um padrão correto de direitos e deveres mútuos. A obser-váncia às ordens da direção no sentido de comparecimento aos lugaresdoSiL,naa-s ,-ara as üis^utaS o nos horários alixados constituem latosüô i...1.t.rtáncia t.iJciAdmar igual ou maior que a atitude do jogadordentro ua quaüia uti em face da derrota. No preparo de uma com-petição o tiabalho das comissões dirigentes é sobremaneira árduo ed.sta Lor.i.a é necessário que os atletas compreendam a necessidadede obediência aos yrugiamas previamente traçados. Existe Infelizmen-te n.uito espalhada uma noção errônea de que liberdade individualcompre-nde a possibilidade de se fazer tudo aquilo que se quer. masna vu'dacle isto é real até o ponto em (pie os nossos direitos se cho-ca.n com os dos outros. Sem essa compreensão básica de que a disei-plina enobrece e não humilha a quem a pratica não é possível che-gar-se a nenhum resultado em matéria de entendimento humano.E também no particular dos esportes é preciso não esquecer que a si-tuação técnica melhor ou pior do amador não lhe dá direitos espe-c;ais em lace de regulamentos que foram feitos para serem obedeci-dos por todos. Justamente aqueles colocados na galeria dos campeõesé que devem pautar as suas atitudes por uma estrita obediência aosseus devores de esportista já que as suas ações servem de orientaçãoa todos os demais praticantes dos ramos esportivos que éle representa.

ALTERESGRADUAVEIS

KMmméi m*

Y0RKBARBE1LPARA CLUBES,ESCOLAS, ETC.

Com este prático jogo de pe*ças avulsas, podem ser forma-dos alteres para qualquer mo-vimento de ginástica e paraqualquer peso, até 100 quilos.

Visitem nossasEXPOSIÇÕES /fi^?=r:

*áM ftK. s^^ «w mV

SECÇAO DE ESPORTES

RUA DO PASSEIO. 48/56

ESPORTE ILUSTRADO — 16-9-48

RAQUETADASOs Estados Unidos vencendo

;>ola décima quarta vez a TaçaDavis vieram confirmar o seu ab-soluto dom.nio no panorama dotênis mundial. Da equipe vence-dora fizeram parte dois jogadoresjá conhecidos do nosso públicoque são Frank Parker e BillyTalbert.

Nas Olimpíadas Universitárias>s cariocas foram derrotados pe-os paulistas por 3 x 0. Da equi-ie guanabarina faziam parte osestacados tenistas tricolores Sér-•io Antunes, e Helmuth Matheis.Para a final ^e colocaram para-naenses e paulistas.

Country Clube desistiu de dis-u'ar os jogos restantes do Cam-nonato Feminino da 1.» Classe.

pena que o conhecido clube doblon tenha tomado tal atitude

ibcndo-se que o seu núcleo de te-dstas é dos mais fortes da ca-ital.

"Tão fomos favorecidos no sor-io dos jogos para a Taça Mitreis ciue nos caberá enfrentar em

rimeiro lugar a forte equipe ar-; ntina que é aliás a mais pro-i/el vencedora do torneio. Deualqucr forma aplaudimos sem

• strições a nossa participaçãois o que é importante é que os-

Lejamos presentes à maior compe-tição do tênis sul americano.

— Pág. 16

Continua em eforvescen ia u . á-dio esportivo da metrópole. A Ri-dio Globo, por exempl >, após asaída de Gagliano Neto, decidiuemprestar todo o apoio ao s uDepartamento Esportivo sob achefia de Luis Mendes, nã > sócontratando mais dois locul iresliara coadjuvá-lo. Raul Brunini,VVolner Camargo, e agora Gu -lhernie liupsel, alem de u..i re-pórter de primeira linha comoGeraldo Romualdo da Silva, comotambém facilitando os b >rários eas importâncias necessárias parairradiações do extrangoiro, taiscomo a estréia de Heleno em Bu.-nos Aires, e torneio oLmpico debasquete. A E-.'l, (iU(; vêm se dos-laçando pelo arrojo de suas ini-ciativas, roubando o bastão quea Mayrink Veiga detinha pelassuas irradiações divulgares, estáse preparando para dar mais umaarrancada. Assim, deverá, breve-mente, ser concretizada uma ve-lha aspiração dos dirigentes daRádio Globo, qual seja o entro-samento com as equipes esp./rti-vas do "Globo" e do "J irnal dosSports", publicações que pert< n-cem, também, aos acionistas daE-3. Deste modo, o trabalho emconjunto dos redatores e reporte-

. .-;• MARCON1 IIERTZr !S do matutino especializado, edo vespertino com os elementosda estação dos 1.1S0 quilociclos,iniciado com Geraldo Romualdoda Silva, deverá prosseguir como ingresso de Carlos Areias, Ri-cardo Serran, Augusto Rodrigues,Luis Bayor, e Arlindo Monteiro,na equipe esportiva da Globo, oqu ¦ sem dúvida, aumentará o s upoder de cobertura no cenário os-pecializado. Em palestra comOduvaldo Cozzi, soubemos quenão foi sondado, nem convidado,por in nhmn diretor da Nacionalnem da Tupy para sair da May-rink. Continua firme na A-9. Cozzi

'adiantou-nos que a Mayrink Veigajá adquiriu um transmissor déFreqüência Modulada de 3 kilo-watss, e uma emissora de televi-são. Estas estações estarão emfuncionamento dentro de 1 ano.e terã i como principal atração atransmissão da Imagem e do som.das competições esportivas. E'possível qu ¦ a A-9 se utilize daemissora de F. M. para transmi-tir, em separado, da estação deondas médias, as competições es-portivas que esta não puder ir-radiar, quando estiver ocupadacom outros programas.

TIJRF* iü£ BsNÓCULO EM PUNHO

Agradaram, na sua maioria, os párhipódromo da Gávea. Naturalmente,que é próprio de corridas de cavalospor exemplo, houve uma grita geralestavam em plena reta de chegada.

screver" na frente de Mu-Rigoni. por duas vezes

o cavalo, com balda desacu dindo viol entamente

liara segundo quando 0desclassificado, re-— e pela abertura

serialouco

Por GALHARDO GUAYANAZ

•os corridos sábado e domingo nohouve uma ou outra exceção, o... No segundo páreo de sábado,das tribunas, quando os animaisOs assistentes gritaram porque,

segundo eles, Luis Rigoni não estava disputando eom Muxoxo. Masisso constituiu uma injustiça evidente. Jeca. que pouco após o pulode partida se firmara na ponta, livrando luz sobre Edelfa, trazia já acorrida ganha, com Edelfa em segundo, quando Muxoxo apareceu emterceiro, "sem querer passar por Edelfa". segundo se disse. O queestava acontecendo, entretanto, era bem diferente. E' que Edelfa. can-sada de perseguir o ponteiro, começou axoxo, impedindo-o de passar junto aos paus.seguidas.» quis tirar Muxoxo paia fora. Mascerqueiro, negava-se a obedecer ao seu piloto,a cabeça... Assim, Muxoxo só pôde passarjockey de Edelfa, percebendo certamente qúesolvcu deixar que a sua montada abrisse umse esgueirou Muxoxo, para formar a dupla.

O desenrolar do último páreo de sábado sóas chuvas, juntando-se à obscuridade da noitemitiam que se distinguisse apenas os vultos dos animais - - coisa, aliás,que acontece freqüentemente, mesmo sem chuva. E, pensando como seriafácil evitar que isso acontecesse, se fosse adiantada de meia hora adisputa da primeira carreira, não se compreende por que razão essamedida não foi tomada até hoje...

Aconteceu no domingo uma coisa interessantíssima: quatro animais,que deveriam merecer a honra de favoritos, foram relegados pelo pú-blico apostador para o segundo plano. Venceram — o que era lógicoe natural esperar-se — e, para surpresa de todos, ratearam "poules"compensadoras. Foram eles: Marmiteiro. no segundo páreo; Effendy,no quarto; lha. no sexto: e Manguari, no sétimo. Manguari confirmouplenamente o domínio sobre os seus coetâneos, levantando brilhante-mente o Grande Prêmio "Conde de Ilerzberg". Colocou-se em segundo,quando Pracinha fez questão da ponta, precedendo Jabuti, e na horadecisiva passou a liderar a carreira, para vencer em bonito estilo.Demonstrou, assim, adaptar-se também à pista de grama encharcada,onde uma vez fracassara, seguramente por não haver atingido aindaplena forma. Assim, para os que acreditam no conceito de que "crack"corre em qualquer pista — Manguari é um "crack". A verdade é queficou provado que o filho de King Salmon e Globera não tem compe-tidores entre os animais de sua turma que estão atuando no Rio. Esó nos resta esperar que ratifique os seus méritos frente aos "papões"de Cidade Jardim, quando eles se abalarem até à Gávea...

pôd(cpie

¦ ser "adivinhado" :se aproximava, per-

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Trêsesiiiie800 inos I

ludas representantes do Minas Tênis Clube, da•rda para a direita: Marilcna Vieira (vencedora dosnetros dc peito), Lucy Viana Novais (i.:i colocadaoo e loo livres, e nos loo de costas), e Lola Gebard

(*l.n colocada nos 100 e 200 de peito)

Martinho Oliveira Andrade (Gua-nabara), vencedor dos 100 e 400

metros, nado livre

Lia de Azevedo, rio Guanabara,100 metros nado de

vencedora das|)('itO

'W®*"" ^^^^^^^^^mí" JÍÉÉÉ&'' * '¦¦ tias»...' ^w*#«íPí ííi* '"XsSffc¦¦.;.; ,^%*- . XX' : X^ltlx^^J ; .^^^fe.. ;

KssX " \X ..... X

iMarilena Vieira c Lola Gebard, do Minas T. C.

A competição aquáti-ca interestadual

Pelo FÜTINHA AZUL

Trata-se da maior novidade que se apresen-tou na semana que passou. Nem mais, nem•nenos do que o interestadual entre Gnana-

ara e Minas Tênis Clube. Certamente nnparte técnica, nada existiu que se pudesseLcal^ar, a não ser nos intevludios da praticano que tocou ao setor infanto-juvenil quan.dea "nageuse" tricolor Ana Lúcia Santa Ritaderrubou o primeiro "record" de Tallta uodri-gues, com boa diferença, aliás. Trata-se d?uma estilista de futuro o que promete muitona prática do salutar desporto.

Afora isto salve-se a cordialidade reinanteentre mineiros e guanabarinos. fato este quen"o se deturpou cem o correr da justa, apesar!a franca superioridade dos nossos visitantes.

Não poderemos e nem deveremos, como járalíentamos, citar nomes e marcas porque taisn"o fizeram jus ao aspecto de uma competi- ão interestadual. Mas os 39",6 de Ana Lúciapara cs 50 metros merecem a citação e p'isso num interestadual ressalte-se nã i só ta'"performance", como os nróprios tempos cro-nometrados para as provas extras destinada':aos infanto-juvenis.

fiste o panorama verificado e aguardamosagora para novos comentários o Campeonatode Principiantes do calendário oficial datemperada da P.M.N.

Manuel Ferreira Braga, do Mvencedor dos 100 metros,

inas Tênis clube,nado de peito

1IAA

esquerda:direita: M

Marünho Olivcanuel Braga Fe

ira Minuto Novo Cabalero e Cresus de Souza Alho, a equipe do Guanabara, vencedora rto wje^ífl1!? SlíwadosSráe João Valadares, ambos do Minas Tênis Clube, vencedores, respectivamente primeiro e segundo coioc^uos,

nos 3ff0 metros nado de neito

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A esquerda —bairro do En<P. C, vemos

Esperando o sinal de partida do sr. Aluno de Sousa, estão os corredores da primeira categoria, que brindaram o publlco dintafo; com uma disputa digna da altura de seus nomes. A direita— Comandados por Luís Antflnio da Cruz, do Rui Barbosacm acho. corredores dí terceira* categoria, físte flagrante bem demonstra o que sempre é esta categoria que reúne maior num

ero de concorrentes e é disputada sem tréguas do principio ao rim

Lifli

0 CICLISMO, AS VEZES, E' ASSIM!Escreveu IVAN ANTUNESFotografias de JOSUÉ MARINHO

O ciclismo carioca, bem que po-dia ser sempre assim.

O "assim" a que me refiro, ébaseado nas fotos que ilustram es-tas linhas, ínagn.ficameiite fixa-

das pela objetiva do "fotografodos ciclistas" e nas quais pode-se observar claramente, os doisprincipais fatores necessários aoprogresso sempre cresc inte dc

SwsK&j\>yAhy^~l&r^^jo £?.** x***%**&È Mui ¦¦¦¦¦ »¦ - fl

Eíta foto deixa bem patente a organização do Circuito de São Pedro,e de onde também, Ivan Antunes irradiou o desenrolar da prova.Nela podemos \er o ótimo palanque de onde é controlada a corrida.Nele ficam figuras dc projeção, entre as quais citamos o sr. GamaFilho, vereador e grande admirador do esporte do pedal, pois sua

presença há longos anos se fez sempre notar ali

qualquer esp orte, e que positi-vãmente são: organização e en-tusiasmo.

O fato porem, é quo estes doisfatores, raramente estão presen-tes nas poucas competições do ei-clismo metropolitano.

A meu vêr, a causa principal dodifícil desenvolvimento dessa es-porte, são as realizações demasia-damente esparsas de corridas, mo-tivo pelo qual, o esporte do p^'dalnão consegue ter, entre nós, o s-'Upúblico "constante".

Temos bairros em nossa capital,cujos moradores são "fãs" cem.ior cento do ciclismo, e entroôles, destaca-se o dc Encantado,onde em dia de competição, suasruas ficam literalmente cheias deu i público entusiasmado, qu3 nãoregateia aplausos o incentiv s aos•iiredores disputantes, que por

ua vez os brindam com passa-;ens arrebatadoras, sendo que os

."nais, são quase sempre "chega-das ganhas por um palmo".

Os moradores do bairro do En-aníado, sabem c se orgulham de

>er o maior público ciei stic > do.r-sil, e bem mereciam que o tra-icional local do Circuito de São

Pedro, fosse cenário mais de umavez por ano, de realizações mag-n.ficas como a que demonstramestas fotos ali tiradas e on le seconstata como uma festa para osolhos, os dois principais fat resque acima mencionei e torno afazê-lo: ORGANIZAÇÃO E EN-TUSIASMO.

COMO SERIA BOM SE O Cl-CLISMO CARIOCA FOSSE SEM-PRE ASSIM!!!

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A esquerda — Sugestivo flagrante de Josué Marinho, onde. além de vermos os competidores da prova, vemos também um ambiente alegre esempre colorido pelo elemento feminino. A direita — Magnífico instantâneo do "fotógrafo dos Ciclistas", que focalizou a passagem dos corre-dores de primeira categoria na penúltima volta, e onde se vê o entusia mo do público que grita a uma só voz: ê a última! Ei.ta foto diz bemdas possibilidades de progresso do ciclismo metropolitano. E, logicamente, se êle anda "aos trancos e barrancos", alguém tem culpa no cartório

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O segundo campeonato carioca de motociclismoEscreveu IVAN ANTUNES * Fotografou JOSUÉ' .MARINHOAlcançou o mais absoluto êxito o 2.° campeonato carioca de meto-

ciclismo, promovido pelo Moto Clube do Brasil, no domingo, dia 5p.p., na Avenida Brasil, entre as ruas Teixeiras de Castro e LoboJúnior, que contou com a participação de 35 concorrentes, e foiassistida por um público numeroso e' entusiasta, que se portou aolongo do percurso.

Na primeira prova de motocicletas até 250 c.c, obteve uma vitóriafácil o jovem José Eduardo Pereira das Neves, cobrindo os 29 quilo-metros, em 20*55", média horária de 84 quilômetros e para isto contoucom o eficiente funcionamento de sua máquina. Foi secundado porWalter Monteiro da Silva, obtendo a 3.a colocação Wilson Pimentel.O vencedor pertence ao Copacabana Moto Clube, e os dois outros aoMoto Clube do Brasil.

A segunda prova para motos até 350 c.c, foi vencida, como aliásera esperado, pelo hábil piloto Ernesto Dutra Filho, do CopacabanaMoto Clube, que percorreu os 29 quilômetros em 16 minutos, numamédia de 110 quilômetros, cabendo o 2.° lugar ao seu colega de clube,Jaime Rodrigues Valente. Foram, aliás, cs dois únicos a terminarema prova, pois os demais desistiram por defeitos mecânicos em suasmaquinas.1) — Saída, da provafrente, o corredor n.°O citado motociclista,colo o lindo troféu por

na

(Continua na pág. 12)de motos de Forca Livre e onde se vê já1)0, Vicente Azariti. vencedor absoluto. 2) —fotografado logo após sua chegada, tendo ao

êle conquistado, porém, de posse transitória.>00 c.c, vendo-se em primeiroSalvatores, (52) Amadeu, (50)

3) — Saída, da prova para motos atéplano os corredores (28) Vilon, (40)Osvaldo e (50) Cardoso;dor da prova de 500 c.c e Jorge Rocha Santos, segundo colocado.5) — Partida para a prova para motos até 450 c.c, vendo-se: n.° 12Uieiano, n.° 18 Josef e n.° 20 Ernesto. (>) — Primeiro e segundo(•alocados na citada prova até 850 c.c. e que são: n.° 20 Ernesto DutraFilho e n.° 24 Jaime Rodrigues Valente, e uo lado, o repórter espeeia-li/.ado Ivan Antunes. 7) — Partem os concorrentes da prova até250 c.c. e onde se vê também já na frente, o h.° 08, vencedor damesma. 8) — José Eduardo Pereira das Neves. u.° 08. vencedor daprova citada e Walter Monteiro da Silva. 2.° colocado. 9) — A saídada prova para motos com Sid-Car. .10) — Antônio Carneiro Júniorè sua filha, srta. Nilza, vencedores este ano novamente, da

prova de motos com Sid-Car

4) — Amadeu Paulo Barros, n.° 52, vence

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