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FIMda C.B.D.!

O fracasso da C.B.D. naCopa do Mundo foi, sem dú-vida, a gota dágua que fêztransbordar o copo. Chove-ram as críticas, o vôli amea-

çou e está e?n iharcha rápidapara constituir a sua pró-pria Confederação, outros es-

portes esperam a oportuni-dade para desligar-se da ma-drasta entidade, que só cui-da do futebol e só se interes-sa pelos esportes amadoristaspara conseguir as subven-ções que a mantêm. Exemplofrizante do que afirmamosestá no fato da entidade da .rua da Quitanda ter se apres-sado^em apresentar um ca-lendário para 1955-56, apenase exclusivamente de futebol!

Viveiros de Castro, ex-re-presentante do Botafogo naF.M.F. fêz severas críticas àentidade máxima sobre dis-posições estatutárias, nãocumpridas. Fizeram poucocaso respondendo-lhe jocosa-mente, ao que êle replicouque "com a carga de chum-bo de matar passarinho êleretribuiria com uma verda-deira bomba atômica".

Os dirigentes da C.B.D.tentam, de todos os modos,evitar a especialização, tan-to que têm procurado, por di-versos meios torpedear aConfederação do Vôli, ape-sar de sempre se queixar queos esportes amadoristas sódão prejuízo, e para evitar aqueda do regime vigente con-vidaram para presidente nonovo período, o ilustre des-portista General EdgardAmaral, tão alheio a C.B.D.que nem ao menos sabia aolocal de sua sede, segundoluas próprias declarações.

Agora já é tarde, os acon-tecimentos estão preciptadcs,se não houver uma renova-ção geral de valores e de sis-temas será o fim da C.B.D.!

LEVY KLEIMAN

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Aníbal intervém de numheeaço, impedindo um ataque de.Jorge, enquanto Renato faz a cobertura üenti

Valdo, protegido poro do arco

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REABILITOU SE 0 TRICOLORescreveu ALBERTO NASSIF

fotografou P. FANTAPPIÉMais uma vez o Fluminense demonstrou ser a equipe das

consideradas grandes, que não vê no Estádio da Rua Bariri,um impecilho para as suas pretensões, ao abater com méri-tos o conjunto pesado do Olaria AC. Ninguém melhor doque o placar de 4 tentos a 2 poderia dizer sobre o andamentopartida, não obstante terem sido assinalados 3 pênaltis, umcontra o Fluminense e 2 contra o Olaria e que foram con-vertidos em "goals". Em apenas quinze minutos de luta oencontro já tinha o escore de dois tentos a um para o Flu-minense, pois o clube das Laranjeiras iniciou com vontadee Valdo bem lançado por Telê abriu a contagem, aos 3 mi-nutos. Tentou reagir o Olaria e o conseguiu, passando a pre-dominar o encontro e veio em seguida o "goal" de empate.fruto de um tiro forte e insinuoso de Gringo, tendo a nossover falhado Castiiho, que fora colhido de surpresa, mas es-tava colocado na trajetória exata do balão. Ai então parecia

_ljlim_ls! continuar predominando as ações, mas Escurinho fugindo._i„ —, ~,*f™ noíemi a niHi mip in continente enviou a Vai-

do que tinha condições para marcar, mas foi derrubado porJorge punindo o árbitro penalidade máxima, que Didi con-verteu aos 16 minutos. Continuou o tricolor a atacar cominsistência, notando-se apenas esporádicas cargas dos ola-rienses. Numa incursão pela área contraria, Didi lançoumuito bem Valdo, que enviou com grande potência a nu-mero cinco para as malhas, placar este construído aos 26

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no início do segundo "half-time", quando tínhamos

moestado pelo juiz, tendo revidado a advertência com ofen-sas morais ao aoitador, que não vacilou em exPH1^-^ ^cancha, passando Getúlio para a zaga central, Jair paia a,

Mesmo assim o Fluminense não notando_ a ausência do seuzagueiro, conseguia controlar bem as ações e ainda poi pa-

(Continua «a pág. 18)

Aníbal encaixa apelota, apesar dcperseguido por valdo

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N? 859 — 23-9*54

16 REPORTAGENSassinadas porLUIZ MENDESBENJAMIN WRIGHTTOM AZ MAZZONI (Olimpicus)JORGE MIRANDALEUNAM LEITEARGEU AFFONSOMANUEL ETIELVASCO ROCHAALBERTO NASSIFLÉO BATISTAARMANDO NÓBREGACARLOS SAMPAIOC. CUNHAWALDO MOREIRAISAAC CHERMANSÉRGIO LOPESJOSÉ' REBELO

•GRÁFICOS DE GOALS

por WILLIAM GUIMARÃESe sua equipe de observadores:

CARLOS GONÇALVESDAVID RUASJOSÉ' ROMEUJOSÉ' LUIZ

•ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICASde:JOSÉ' SANTOSALBERTO FERREIRAINDAIASSU LEITENEWTON VIANAVITO MONIZP. FANTAPPIÉV. VASCONCELOS

DESENHOSALBERTO LIMA

HOMORISMOJOSÉ' LUZ •

Fundado em 12 de abril de 1938_ Propriedade da CIA. EDITORAAMERICANA — Diretor: Gratulia-no de Brito — Rua Visconde deMaranguape 15 — Rio — Ende-roço Telegráfico: REVISTA —Telefones: Redação: 22-4447 —Publicidade: 22-9570 — Admims-tração: 22-2550 — PREÇOS: NoDistrito Federal. NÚM. AVULSO:CrS 3,00 — NOS ESTADOS: CrS4 00 — PUBLICIDADE NO RIO:j'. M. Costa Júnior, S. L. Guima-rães, A. Mendes, S. SanfAnna e A.Nóbrega. EM SÃO PAULO: Distri-buição e Venda: Agência Zambar-dino, Rua Capitão Salomão 69 —Tel • 34-1569. Publicidade e Repor-tagens: Av. Ipiranga, 879, 3.° and.Tel. 35-0351.

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CAPA — Joel, o excelenteponteiro direito do Flamengo(reportagem página 4). —(Foto Alberto Ferreira)

CONTRA-CAPA — Zizinho,mestre de futebol, meia doBangu, conta na página 9,o "maior gol de minha vida .(Foto José Santos).

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Ponto alto da carreira de Joel:o ponteiro rúbro-negro sendoagraciado pela atriz Ana Bea-triz, depois da conquista do

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IApreciando a fotogravnra, no momento em que erafotografada a página dupla do número passado.

Foi esta a máquina que mais o agradou

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L, oIRO da

MÉRICA do SULreportagem de MANUEL ETIEL

Junto á mesa de retoques do fotollto, o consagrado"player" aprecia a preparação de uma capa desta

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antigo clube não queria perder o seu concurso.Depois de efetuada a transferência, Joel já estavaconhecido pela torcida, em vista da vasta propa-ganda oue foi feita em torno do seu nome. A suaestréia ocorreu num Fia x Flu, tendo agradadointeiramente, apesar do seu novo quadro ter sidobatido por 1x0. Durante todo o campeonato de51 as atuações do ponteiro foram sempre excelen-tes, merecendo os maiores elogios da crítica, queo apontou como a grande revelação do ano. .A gló-ria prematura, entretanto, afetou o jogador, quenão conseguiu continuar apresentando as mesmasatuações. Em 1952, embora mantivesse o postod° titular do time da Gávea, não foi o mesmo"astro" da temporada anterior, quando o técnicodo Boca Júnior da Argentina chegou a considera-Io o "maior ponteiro da América do Sul". Duran-te esse ano, tornou-se campeão de um torneio qua-drangular em Lima, no Peru, e vice-campeão dacidade. 1953 trouxe grandes alegrias para o "mig-non" atacante rubro-negro. Inicialmente, foi vice-campeão de um quadrangular internacional efetua-do no Rio; em seguida, campeão de outro quadramguiar, realizado em Buenos Aires; e, finalmente,campeão carioca de futebol, depois de* memoráveljornada empreendida pelo esquadrão do Flamengo.Agora, na temporada de 54, depois de atuar emvários países da Europa, voltou ao Rio, e esperabrilhar no presente Campeonato.

\a máquina de impressão de "ofí-set", lendo o 2.°oitavo da revista depois de pronto

Observando a montagem do segundo oitavo doESPORTE ILUSTRADO

Entre os grandes ídolos da numerosa torcidarubro-negra encontra-se, em lugar de destaque, oextrema-direita Joel. Em vista disso, foi motivode grande satisfação para nós receber a visita doconsagrado jogador. O conhecido atacante teveoportunidade de visitar a nossa redação e as ofi-cinas. apreciando os modernos métodos de traba-lho desta revista e prestando várias declaraçõesinteressantes, que apresentamos nesta reportagem.

A CARREIRA DO PONTEIRO RUBRO-NEGRO

Nascido no Distrito Federal em 27 de novembrode-'1931 Joel Antônio Martins deu os primeirosnossosT no futebol através das "peladas" de rua"m

que tomou parte durante a infância. Somenteaos 16 anos foi que começou a jogar num clube"de verdade". Esse clube foi o Botafogo, pelo qualioeou como juvenil e aspirante até 19ol. No prín-oÍDiodesse ano, teve oportunidade de levantar osprimeiros títulos, que foram: Campeão cia taça"Paulo Goulart de Oliveira", campeão brasileiro daTuventude AmadorJsta, ambos pelo selecionado ca-Saecampeâo do torneio Municipal, pela equipede aspirantes do Botafogo. Em outubro de 51, trans-ferhi-se para o Flamengo, depois de rumorosa dis-cusSfto entre o rubro-negro e o Botafogo, pois o

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AS PRRDILEÇÔE9 DE JOEL — SEU FUTURO

Fora dos campos de futebol, as diversões predi-letas de Joel são o cinema e o teatro. A seu ver, ocinema europeu é superior ao norte-americano, e omelhor filme a que assistiu foi "O Boulevard doCrime" Os seus artistas preferidos são: Jean Loun.Barrault. Daniel Gélin. Martine Carol. Jean Sim-mons, Charles Chaplin, Marlon Brando. José Fer-rer etc No teatro brasileiro, aprecia Derci Gon-çaives. Rodolfo Mayer e André Villon. Os esportesde sua preferência, depois do futebol, sao o tías-quete. o Volibol e a Natação. Os maiores jogadoresque já viu foram Julinho, Djalma Santos, Kocsis,Puskas e Bosik. Já viu os "scratclimen" húngarosem ação e ficou vivamente impressionado pelo sen-tido prático de suas jogadas. O atual selecion;carioca, segundo seu parecer,formado: Barbosa. Paulinho equinha e Santos. Garrincha,mir e Esquerdinha. O melhorque teve até hoje foi Rubens.

deveria ficar assimPavão; Servilio, De-Rubens, Índio, Adecompanheiro de alaEspera jogar ainda

por mais 5 anos e ainda não pensou em que em-nr^trará o seu tempo quando deixar o futebol, roíoutro lado já economizou CrS 600.000.00 com oque ganhou até hoje, o que o deixa tranqüilo quan-to ao futuro. Possui o curso cientifico completo e.talvez, resolva prosseguir nos estudos umyeisitá-rios. Já renovou seu compromisso com o Flamengo,percebendo CrS 16.000,00 mensais ate o dia 11 oeoutubro de 1956.

ESPORTE ILUSTRADO Pág.

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Três aspectos da con-fusão estabelecida noe s t á «I i o leopoldinense.vendo-se o juiz AmílearFerreira, o "bandeiri-nha" Antônio Viug e" oponteiro Joel, persona-

gens do incidente

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Positivamente os casos de indisciplina aumentamde rodada em rodada no campeonato carioca de o4,e os ânimos da torcida acirram-se na mesma pro-porção. Quem paga quer ver o espetáculo inteiro,com todos os artistas das duas companhias, naose conformando com os desfalques motivados pelasexpulsões, ou porque os jogadores estão com calore auerem ir parar no chuveiro, ou então devido airritação que a parcialidade dos árbitros provocaem certos elementos que não sabem controlar osnervos nas mínimas provocações da guerra psico-lógica Instruída pelos técnicos nos vestiários.

No jogo em que o Flamengo venceu o Bonsucessopela contagem mínima no campo leopoldinense, va-rios fatores foram exacerbando o espirito cia torci-da um pênalti contra índio dentro da área, naomarcado pelo juiz, apesar do comandante ter luoa K O., um "goal" que o zagueiro Moreira salvouduvidosamente, e um toque marcado contra Rubensexasperou o famoso meia, que nao se conteve eÍnSÊsseUár°bitro!

que era o sr. Amílear Ferreira, ime-chatamente expulsou-o de campo. Então, a torcidapassou a hostilizar o "referée", atirando-lhe pedaçosde pau, garrafas, laranjas, etc. Mas, os únicos atin-gidos foiam o "bandeirinha" Antônio Viug e opróprio ponteiro rubro-negro Joel, que fizeramcom que a partida ficasse paralisada por mais de10 minutos. Somente no fim do jogo foi que che-gou o choque da P.E., soliictando para acabar coma pantomima, mas quando o mesmo apareceu, jánão havia mais nada a fazer.

._ esquer_ingressava no vestiário, rumo aor chuveiro; ã dl-reita, logo depois de ouvir a ordem de expulsão

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SURPREENDENTEescreveu ISAAC CHERMAN

\\QUEDA DOS "ALVOS"fotos de I^EWTON VIANA

Surpreendente foi o resultado do Jogo da tarde de domingo no gramado deFigue?ra ^ Mefo Su?preendente, não quanto ao vencedor, Já que a Portuguesaaimonstrara condições em outras oportunidades para triunfar, mas sim quantoao marcador Se fato, depois dos empates com o Bangu e América, esperava-semelhor a\uaçâo do toe do Sáo Cristóvão, mas na tarde de domingo o conjuntoalvo caiu fragorosamente pela contagem de 4 x 0. ^ .,_

o fpiín íiíso foi dieno de elogios, náo só por ter sido a representação que melhorMM?èÍtno^mmAomâtS^^ por ter sido o conjunto mais efetivo, conse-fuindo aorlveuar bem todas as oportunidades surgidas, o que não se passou como So cístóverão No volume de Jogo, o quadro local esteve superior chegou ad^^u^fêlAconq^tí de um tento pelo menos, mas não teve chance para^n£,*£^ã%^f^ de pontaria dos seus avantes, mas também pela bri-lhaníe atuação díarqueiro Antonlnho, que sempre foi obstáculo às pretensõesn,,_r*Hr> nc çanpHqtovenses acertaram com os tiros ao arco.^^rt^^tll^^n^tmdo seu ritmo normal, mais na defesa, respondendodP^eoSra-ataaue Neste sistema, conseguiu o conjunto vencedor dois tentos emcadaSi aproveitando-se é certo da insegurança demonstrada pelo arqueirorauo _Se k nosso ver falhou em três "goals". Quanto ao São Cristóvão naoalradou paíecíndo Sar o time desamblentado a Jogar em Figueira de Melo.

pgo sCuve to?aTdeseentendlmentos entre os seus integrantes. As inyesidas foramfn,rr> hp m_adas oessoals, falando entrosamento às suas linhas, fc certo que uSJ^^sanSsíovenfe merecia pelo menos um gol. pois Antonlnho pegou tudo2SSrd_ mas a vitória da Portuguesa foi merecida, pois esteve mais consclen-?_^_??çõenemJ_S»nS; que tem senso de oportunidade, pois embora domi-nado o time luso teve categoria para se impor no gramado.

A arbitragem de Gomes Sobrinho íoi tranqüila e segura.

Ontra defesa do guardição "luso", num ataque de Arlindo

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Lance do "goal" da vitória do Flamengo sobre oBangu: Evaristo arremata, enquanto Zózimo, den-tro da meta, prepara-se paar intervir, o que não

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GARCIAFECHOUO "GOAL"!

Escreveu: SENJ AM IN WRIGHT' Fotos de ALBERTO. FERREIRA

índio penetrou sensacionalmente na área alvl-rubra e arrematou, mas For-liando praticou esplêndida defesa

Mais uma vitória difícil do Flamengo no campeonato, foi sem dúvida a con-seguida pelo rubro-negro contra o Bangu. Nâo resta a menor dúvida que oFlamengo em grande parte da peleja teve o domínio territorial, porém tambémé inegável que o Bangu teve maior número de oportunidades para assinalar,devendo-se destacar ainda ter sido o arqueiro do Flamengo. Garcia, a figura má-xlms na cancha. Os movimentos iniciais, durante dez minutos favoreceram aoBangu, que deslocando Nivio para o centro obrigando a perseguição de Tomires,abriu um corredor no setor direito defensivo do Flamengo, aproveitando-seMenezes e Décio para algumas incursões perigosas. Aos poucos foi o Flamengotomando conta das ações, passando então a exercer um domínio territorialacentuado sobre seu adversário, que vez por outra, porém, incursionava comperieo. Aos 32 minutos, após a única falha do arqueiro Fernando, Evaristomarcou o único tento do prélio para o Flamengo. Pouco depois contundia-seJoel que foi forçado a abandonar a cancha, passando o Bangu a atuar com dezelementos o que também se verificou em grande parte da etapa complementar.A segunda fase caracterizou-se pelo equilíbrio, sendo que os dois ataques, espe-cialmente o do Bangu, obrigaram os arqueiros a empregar-se a fundo. LuziuGarcia com intensidade, mercê de algumas jogadas perigosas do ataque ban-Süenses. Mesmo com a grande movimentação que se verificou na segunda faseo marcador não foi movimentado, terminando o cotejo com a vitória do Fia-mengo por 1 x 0. Entre os do Bangu. o arqueiro Fernando esteve bem, fumandosomente no lance que antecedeu ao tento de Evaristo: Joel e Tórbis estiverambem. Na intermediária. Gavillán. Zózimo e Jorge atuaram a contento enquantoque no ataque Décio foi o melhor, e Miguel o mais fraco Zizinho brilhou emalguns lances para apagar-se completamente em outros Menezes bastante es-

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ESPORTE ILUSTRADO Pág. 8

Após o sensacionaltriunfo, M a r t i mFrancisco cumpri-menta Denone, visl-velmente emocionado

Tornou-se mania entre os técnicos de antecipar. ^^^tJ^t^^g°2de oue se valerão nos joços. Martim Francisco nao fugiu à regra i ausounela imnrensae pelo rádio que contra o Fluminense lançaria mao de umaarma Seta- o meia mineiro Denone transformado em ««trema esquerda.35ítuícões anteriores do atacante que o América adquirira por bom preço

m-jrpnnrlo o nrimeiro í?ol e dando o passe para o segunqp ^y/r,'uul 'Ssinàlado p6?^Alarcòn° Denone demonstrou que possui W^jgteJJfflSoSSlm]?k°a nâò comprou um bonde. ^.modo^y^^^^^^mmem ponta a fim de que o America nao deixasse^de >er como sempre ie e

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TODAS AS BANCAS DF. REVISTAS DO BRflSQ

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O grande "goal" de Zizinho no jogo Brasil x Espa-nhn. Depois de driblar vórios adversários, o notávelatacante venceu o goleiro Ramallets com um tiroenviezado e inapelável. Na foto acima, vemos ogrande lance por trás do arco espanhol, e, abaixo,visto de frente, estando Zizinho encoberto pelos

zagueiros ibéricos

escreveu:Sérgio Lopes

gráficos de:William Guimarães

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Para inaugurar esta nova seção, ninguém seria mais indicadodo que Zizinho, verdadeiro ídolo da torcida e um dos maioresjoaadores brasileiros em todos os tempos. Por isso, fomos pro-curá-lo, a fim de lhe inquirir sobre o "goal" que mais o haviaimpressionado, a ponto de considerá-lo o maior de sua vida.A princípio, com a sua reconhecida modéstia, o "mestre" afir-mou-nos que seria mais fácil lembrar-se do pior... Mas, emseguida, apesar da dificuldade de selecionar entre todos os"goals" de sua carreira o "maior" deles, Zizinho acabou citandoo tento que fez contra a Espanha, no memorável encontro ven-cido pelos brasileiros por 6x1. A jogada ocorreu da seguintemaneira: Zizinho recebeu de Danilo na altura da intermedia-ria dos espanhóis; imediatamente, procurou fazer com que seuscompanheiros se colocassem para passar-lhes a bola; como,entretanto, estivessem todos marcados, êle mesmo resolveu en-trar na área contrária e, driblando vários adversários, chegouà marca do pênalti, quando o goleiro Ramallets partiu sobreêle; então, Zizinho executou uma virada espetacular, colocandoa pelota no fundo das redes e fazendo a torcida vibrar estron-dosamente. Foi um lance sensacional e que marcou o fecho dagoleada de 6x1 imposta pelos nacionais aos catalães.

Aqui temos a seqüência do sensacional "goal" de Zizinho: à esquerda, quandoo meia recebeu a pelota, abrindo os braços para que seus companheiros secoloquem; ao centro, quando passava por vários adversários, atraindo o goleiropara fora da meta; à direita, executando a virada fulminante com que concluiu

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Tiro de Neivaldo, qufundo. Mirim, Beline, Barbosa trajetória da bola; 2 — 3 -—de Ademir, o mais bonito daramo arrematando, mesmo peson tentando, em vão, a defeque sofreu, por parte dos jogabre os braços, reclamando dde Dino; (> — Lance final doco do Botafogo: Barbosa apanho olha para o fundo (liisr—, . _-„,.„„,,„,, o roteador: 7 — O esquadrão cruzmamno, yeneS Io gramíeclássico de domingo: em pe - Barbosa.Paulinho, lueíine, Mirim, Laerte e Dario;

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bará, Ademir, Vavá, Pinga e Pai odi; 8 — 1 üag jaiiU.2 o 'Wil" vascaino, marcado por Ademir ^""JJ"

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por Gerson, conclui a jogada que culminaria no a. wnyodo Vasco.

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a e Paulinho acompanham ^^j, ^^ ^^T''i Seqüência do l.° tento ^^B^-JgB^.x ' J?^ ¦

tarde: vemos o craque vas- "^i ' • fl^^@rseguido por Santos, e Gil- ';::í.x|| 4

' JBi^ilsa- ã — Durante a caçada -\^á_B|,-, ^^^«

adores do Botafogo, Paródi ' ::JflF^CTIflfl^P':e um pontapé que recebeu ;x«kw^^^^^flflflfe^"goal" de Quarentinha, uni- :Í«Krece caído, enquanto 1'auli- r ; £%.,•.¦-. p Veivaldo corre para ' x^^^^^^^^^fef:^^^^PP

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O maior público do campeonato carioca .1954, compareceu ao Maracanã, para ver ojtradicional clássico Vasco <la Gama x Bota-1fogo Foi um dia lindo vivido pelo maravfllhoso estádio. A bizarra variedade de cores,misturada ao próprio colorido da grandepraça de esportes, dava um ar festivo aoespetáculo. Depois, com a banda marcialdos Fuzileiros Navais e ainda com a presen-ca dos capas-pretas da Universidade Portu-guêsa de Coimbra, aumentou esse ambientede festa. Pena que depois o jogo UvesSlaquele final revoltante, com a disciplina atiragida <»m cheio pela falta de controle de aiguns jogadores tio Botafogo, havendo auteratica conflagração dentro da cancha. O puiblico merecia um final feliz, enfim uma rjcompensa pelo seu apoio aos dois clubes quepelejaram na principal partida da quinta r*dada. Mas as coisas sucederam sem que íoise possível evitá-las e — reprovando as eítfhora — devemos debitá-las na conta dos ne>mentos impensados que descontrolam qualquer um. Os tristes acontecimentos do fimdo encontro tiveram começo quando o.s j»gadores do Botafogo, e principalmente N''tonSantos, não quiseram aceitar um "foullento de Silvio Paródi em Ruarínho. quo nospareceu casual, como um lance comum, preferindo interpretar essa falta como uma provocação do jogador paraguaio do Vasco uaGama. Aliás, Paródi demonstrou se tet en-tristeoido com a jogada violenta de que vWticipou a dano de Ruarínho. colocando «mãos no rosto, como que lamentando w,atingido o adversário. Santos veio cone tentou agredir Paródi, de quem nao gç-bUdesde os jogos Brasil x Baraguai. nas, ei\mvnatórias do certame mundial. Foi econflito- e o jogo prosseguiu para Ortent»Maia. imediatamente, atingir Paródi com glento e desumano ponta-pé na perna. U J .devia tê-lo mandado para fora de canMas apenas o admoestou, incentivam o,sa maneira, a continuação da violemuprosseguiu quando Ruarínho, que \ nudo tecnicamente o melhor jogador dotafoíro e um dos melhores da canena, ivéu tirar um revide também, atingindo \Aí o sr. De Leu resolveu expulsai o,|o|do Botafogo. Quando Ruarinho MUwa|de campo, vaiado pelo publico eis que 1inflresolve debochar do seu contendor, dnigi|do-lhe gracejos á sua passagem paia c...

jtiários. Raurinho, inopinadatnen e toi ^ |Pinga e o agrediu, continuando a eÇoteu*

e atingir quantos se lhe deparavam à frcnlaté mesmo os que tentavam apaz gu«ânimos. Daí surgiu um enorme conflMJ^

parüciparam os 22 homens. ¦";- rode evitar a continuação

lançando ainda mais <J10 minutos de part^

disputada.

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des! ;Esta Isem

!sTváladqt I

queintenção purabriga, e outrosna fogueira; Depois aclizacão, a peleja voltou

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a serestavam com 10 homenldois contendores

porqudescena hora uo enirevexu u »J"""*:;-priaglsta do Botafogo o procurou espeipara agredi-lo violentamente.

Tudo isto é lamentável

contendores esuoam «.-.'». -- par0<aue Ruarinho foi expulso e; '• J?u aos vestiários para ser socorrwo., i ,ora do entrevero o aJu^»^?nímenJ8

mesmo reruf-aolTudo isto e uuueutcivv.., ...----„,„.0 m

além de representar flagrante deMestt xj

generoso público, foi uma desagradá% ^inmonstração dada aos estudantes portuf w

oue.foram ao Estádio Paravas.M£ " Úl-0 aefél ieao do maravilhoso futebol ^la^leirabando por ver também uma[

^ ^ g t>luta livre, inteiramente sem oi

do Vasco da Gama mereceufo^"delquafqü« dúvida. Seu < ngnto «

|firmando de dia para dia, contando a -, icom um punhado de altos ^alore°

lvalor #;

geração, mesclando a mocidade e ^jovens craques com a^experienu^ tu.

^ ; f|veteranos. No cômputo geral das;o Vasco mais team. muito embotameiro tempo o Botafogo RI»Çfcesse u

lano técnico. Foi na etapa final qwplí(Contínua

1«na F*»P- ' 1

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VITÓRIA VASCAINAescreveu LUIZ MENDES

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LUIZ MENDES

OUÇAs

REPORHCENSESPORTIVASda

RÁDIOGLOBOP. R. E. - 31.180 KCS.SOE OCOMANDODE

LUIZ MENDEScom a

colaboração de:

Geraldo RomualdoBenjamim Wright

Alberto NassifLéo BatistaWaldo Moreira

Vasco RochaIsaac Cherman

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RO B E LESPORTE ILUSTRADO — Pág. 12

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O XXI Campeonato Brasileiro deTênis finalizou com a vitória dos ban-deirantes em toda a linha. Os resul-tados apresentados demonstram queo tênis nacional está em fase de visí-vel decadência, pois dos novos apenaso jovem Ronald Moreira cumpriu ex-celente atuação.

O veterano Maneco que permaneceucinco horas ininterruptas na quadraconquistou neste intervalo nada me-nos que três títulos nacionais.

No setor feminino cabe ressaltar ofeito da juvenil Maria Ester Bueno,de 14 anos, que conquistou o titulobrasileiro da classe.

Foram estes os resultados das n-nals: _

Simples Feminino — Maria EsterBueno (São Paulo) derrotou CarmenPaz (Rio Grande do Sul), por 6x3 e6x3. .- . „

Simples Masculino — Manuel Fer-nandes (São Paulo) superou RonaldMoreira (Rio), por 3x6, 6x4, 6x8, 6x3e 10x8. Este jogo levou 3 horas paraser decidido.

'Duplas Masculinas — Manuel Fei-

nandes e Alcides Procopio (S. Paulo)Impuseram-se a Orlando Silva e JoséStocker (Paraná) por 6x4, 9x/ e 6x2.Maneco e Procopio conquistaram openta-campeonato.(Continua na pag. 18) cte jfco^ideon

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O craque «*m U>54, com o uniformedo Bangu, qne espera defender até ò

fim da carreira

Um dos grandes "asü-os" do pian-tel banguense é, indubitavelmente, oponteiro Nívio. Tendo surgido naequipe do Atlétieo Mineiro, bicam-peão em 40-47, o craque das altero-sas alcançou desde cedo uma grandepopularidade, que até hoje perdura.E, confirmando as qualidades inatasde ótimo goleador, vem dando umademonstração cabal de suas virtude*no atual campeonato, quando vem sen-do um dos líderes da tábua de "arti-lheiros". Por isso mesmo, julgamosinteressante procurar o excelente ata-cante, a fim de colher informarçoessobre a sua carreira esportiva.

A HISTÓRIA 1)0 CRAQUE MINEIRO

Nívio Gabrich nasceu em Belo Ho-rizonte, a 7 de setembro de 1927. Co-meçou a jogar futebol desde a Infan-cia, tendo calcado as primeiras chuteiras em 1940, formando na equipedo Santa Cruz da cidade de SantaLuzia. Em 1944 surgiu no AtléticoMineiro, alcançando o posto de titu-lar em 1946, quando sagrou-se cam-peão mineiro pela primeira vez. Ateentão, atuava indistintamente como"inslder" ou ponteiro esquerdo. De-pois disso, entretanto, passou a serexclusivamente extrema. Nesse mes-mo ano de 46, foi convocado para de-fender o selecionado mineiro no cam-peonato brasileiro, façanha que iriase repetir até 1950, quando transfe-riu-se para o futebol carioca. Aindaio Atlético Mineiro, além do titulo

e 46, conquistou o bi-campeonato em' e novamente sagrou-se bi-campeao

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em 49-50. Nívio ainda guarda grandesrecordações de todo esse tempo emque atuou no esquadrão de Lourdes.Afirma-nos mesmo que os melhorescompanheiros de ala que já teve ecom os quais se entendeu melhor, fo-ram Lero e Alvlnho, ambos no tem-po em que multava no quadro "ca-rijo". Transferindo-se para o Banguem 51, conquistou no mesmo ano otítulo de vice-campeão carioca. Em52, defendendo pela primeira vez aseleção metropolitana, tornou-se vice-campeão brasileiro. Depois disso oponteiro montanhês não pôde con-quistar novos títulos, pois a queda daequipe banguense o afetou, fazendocom que êle se limitasse tão sòmen-te a ser o titular de sua posição noquadro alvi-rubro. Mas este ano, oex-atletieano pretende realizar novosfeitos e para tal começou arrasadora-mente como artilheiro do campeo-nato. E, para Nívio. o título de "ar-

tllheiro" do campeonato carioca seriaótimo para enriquecer o seu extensoacervo de glórias....

NÍVIO, JOGADOR INTERNACIONAL

A Maior Alegria e a Maior Decepção'O craque banguense já está afeito

aos encontros internacionais, poi^teve oportunidade de disputar váriaspartidas pelo Atlético e pelo Bangucontra equipes estrangeiras, tanto noBrasil como no exterior. Já esteve nuEuropa 3 vezes! a primeira, em 1950,defendendo o Atlético; a segunda, em1951. formando no combinado BanguSão Paulo; a terceira, em 54, peloBangu. Também conhece vários pai-ses sul-americanos, onde atuou ves-tindo a camiseta alvi-rubra. Somentepela seleção nacional, ainda nao teveoportunidade de jogar. Isto porque,apesar de ter sido convocado para oyselecionados que participaram do sulamericano de 49. e do pan-americanode 52, em ambas as oportunidades seviu dispensado. Por sinal, a maiorsatisfação do pontelro-esquerdo minei-ro foi a convocação para o Pan-Ame-

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Ao alto: Nívio com a camisada C.B.D., que lhe trouxegrandes alegrias e tambémgrnndes decepções. .. — Embaixo: Nos tenipoy em que per-tencia ao Atlético Mineiro, po-sando ao lado de Esquerdinha,

do Flamengo

rlcano, tendo a sua grande decepçãoquando foi dispensado por motivo}extra-esportivos, num desentendimen-to havido entre os dirigentes do"scratch" e o seu clube, acabando êlepor ser a maior vítima...

ATIVIDADES FORA 1)0 FLTKBOl

Além de suas obrigações como jogador profissional, obrigações a quenunca se furtou, primando pela discipllna que sempre evidenciou, o atacante banguense possui outras atlvidades fora do futebol. Assim, é êliproprietário de uma fábrica de fogões em Belo Horizonte, com a qualpretende ganhar a vida quando descalcar as chuteiras. Mas, por enquan-to, serve apenas como complementede seus afazeres, já que os Cr$ ....

(Continua na pág. 18)

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KSPORTK ILUSTRADO— Pág. 13

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"Xfit*^ cobrança de un, es^nteio, saltam vários jogadores, levando a melhor o arqueiro Danton- & direita, .nna defesa firme de Ari, sob as vistas de Dirceu,' ^jfi Gonçaio i- Moreira

ORIUNDO TRIUNFO do MADUREIRAescreveu VASCO ROCHA .. fotografou VITO MONIZ

Conquistou o Madureira a sua segunda vitória no atual campeonato, ao der-rotar o Bonsucesso pela contagem de dois a um, na partida disputada na tardede hoje. na cancha de Conselheiro Galváo. Partida que só ofereceu multa movi-men tação e combativldade árdua, embora atuando as duas equipes com muitasfalhas O Madureira esteve melhor no primeiro período, encontrando um Bon-sucesso bastante desarticulado, com a defesa praticando muitos pecados, espe-cialmente sem aquela segurança vibrante que a consagrou nos "matchsdisputados com o luminense e o Flamengo. Mesmo o goleiro Ari nâô esteve tãoseguro e ativo como das outras vezes. Gonçaio esteve fraco, falhando muito enão marcando devidamente. Moreira esteve excelente, inclusive pelo esforço epelo trabalho A intermediária igualmente fraca, e o ataque foi apenas lutador.

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O Bonsucesso melhorou bastante no segundo tempo, mas sem chegar a atingira perfeição Ideal de organização, mostrando-se mais lutador e vibrante. A ofen-síva encontrou a defesa do Madureira bem armada e nada conseguiu, assim, fazer.O Madureira decaiu vim pouco de produção, no segundo tempo. Sem se entregar,porém, tudo realizando para manter a vantagem no placar. Danton fêz algumasboas defesas e Deuslene e Darci se completaram na zaga. A intermediária estevebastante ativa no tempo inicial, mas decaiu seu trabalho no segundo período, omesmo sucedendo com o ataque, que teve em Machado, Dirceu e Davi seus me-mores elementos. No ataque rubro-anll, Braguinha, Alemão ç Soca foram os ele-mentos mais salientes. Enfim, o "match" agradou apenas pela combativldade,sem oferecer mais do que isso.

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O tento do Ipiranga contra o Linense, marcado por Joãozinho, vendo-se oaoleiro Herrero batido

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ESPORTE [LUSTRADO — Pág. 14

Graças às suas vitórias em Piracicaba e em Santos, Palmeiras e Portuguesade Desportos não motivaram nenhuma alteração na classificação geral do Cam-peonato Pavxlista. Dos melhores colocados, apenas o Juvêntus perdeu um pontoe da segunda colocação foi parar na terceira colocação, em companhia do SáoPaulo. Tudo o mais nada passou da normalidade. Resultados mais ou menos ló-gicos. Vamos, porém ao relato das seis partidas da sexta rodada:

XV DE NOVEMBRO (Piracicaba) X PALMEIRASFoi inútil ao quadro "quinzlsta" procurar derrubar o lider invicto. Jogou muito

bem o quadro local, mas por fim teve que se inclinar à superioridade do alvl-verde, mesmo atuando o Palmeiras com 10 homens no segundo tempo, em vir-tude da ausência forçada de Humberto. Jair estava com o diabo no corpo parabater faltas e tornou indiscutível a vitória do seu time, que continua lider einvicto.

SANTOS X PORTUGUESA DE DESPORTOSFoi o Santos que abriu a contagem e se Julgou que sua vitória acabaria sendo

elástica... Mas, a Portuguesa foi se impondo aos poucos, empatou e desde dai,ganhou impulso bastante para vencer a partida nitidamente. Mas uma desilusãopara os afeiçoados santistas e uma grande vitória, sem dúvida, para a equipe aeJulinho.

JUVÊNTUS X XV DE NOVEMBRO (Jaú)O Juvêntus passou para o terceiro lugar, mas é ainda invicto, ao lado do

Corintians e do Palmeiras. Quase perdeu, pois faltava apenas meio minuto paraterminar o jogo e o XV vencia por dois a um. Dramaticamente os juventinot,arrancaram o empate e pode-se calcular o júbilo da sua "torcida". Aliás, seriaInjusto ao quadro "garoto" perder, por que não foi inferior ao adversário.

IPIRANGA X LINENSEEmpate justo entre ipiranguistas e linenses, em virtude da Igualdade de forças.

Todavia, o Ipiranga teve menos poderio ofensivo e o empate que obteve consti-tui um bom resultado. (Continua na pág. l»>

>o alto, Danton prepara-se para defender uma cabeçada de Braguinha; Aocentro, Dirceu arremata contra a meta de Ari; em baixo, confusão na área

inadiireirense depois da cobrança «le um escanteio

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Em orossesulmento à 5.» rodada do Campeonato Carioca de Futebol, tivemos emCatoMarUns n peleja entre o América e o Canto do Rio. O America mostrava-semais credenciada à vitória, pois vinha de um brilhante feito contra o Fluminen-"e

enmíanto seu antasonlsta ainda se amargurava da goleada de domingo passa-do contra o Vaio. Entretanto o Canto do Rio tinha a seu favor o "handlcap

cnmpôe torcida? este último fator porém pouco ou nenhuma nfluêncla teveSoS a torcida càntorriense é bastante diminuta e além disso alguns dos mais£S?rtrnJ£ torcedores rubros tiveram o grande trabalho de se locomoverem paraim£SHJ£rS^2S?»5X Êstesg pormenores em absoluto náo influíramno andamento da partida, que sem maiores atrativos, chegou ao seu final comuma viíóíi" americana Futebol na acepção direta da palavra, no sentidocíaío noícas Sles aparece, não que se notasse a fragilidade de um ou outrocoiitendo^"o ce o é que os srêmlos entraram em campo com pouca vontade de

Sar realmente futebol. Partida completamente despida de atrativos nao

parece, antes disso, não er*™**«*™^ ^Jl^Z rXlW na cancha.

^0sreeB^d°o íAr?r^áS£^"rW3SSS A - 20 minutos com((ontinua na pag. l»)

¦::>q... Arremate de Leõnida.s q»»*bate no corpo de Celso

A esquerda: (Viso defende de muniu-caço numa carga de Leonidas. A dreita: Alarcon atira, apesar do pei-seguido por Dico, mas Celso reehassn

com o pé

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EbJfORTB ILUSTRADO — Pág. 15

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• ESPORTE POR ESPORTE •ESPORTE P >RTE POR ESPORTE • ESPORTE POR íi

Mário Márcio Cunha em cujahomenagens se realiza o certa-me de atletismo, quando rece-bia de Afonso de Castro, grau-de benemérito do tricolor, osdiplomas de seus inúmeros

recordes

A dupla Maneçò-PrpcÔpip penta-campeã brasileirade duplas, representando São Paulo

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ARGEU AFFONSOATLETISMO

As eleições não irão, tão somente, paralisar o Campeonato Carioca deFutebol Não. A Federação Metropolitana de Atletismo se viu na contin-géncia, também, de alterar o seu calendário. Assim, a terceira disputa doTroféu Mário Márcio Cunha, que estava marcada para o dia 3 de outubro,ficará para ser realizada em duas etapas, sob os refletores, nos dias 5 e 6É de se esperar que os clubes participantes se apresentem com suas equipesde molde a oferecerem uma competição à altura do renome do atleta home-nageado pelo troféu.BASQUETEBOL

Parece que, no patrocínio do Brasil ao II Campeonato Mundial de Basquc-tebol. puseram "mau-olhado". Não se tinha, ainda, sanado do golpe sofridopelo acidente lamentável do Ibirapuera, quando a Confederação Brasileirade Basquetebol é surpreendida pela noticia de que o Governo, atendendo aum justo programa de compressão de despesas não concedia a verba dedez milhões de cruzeiros para fazer frente ao alto custo da organização doCampeonato Mundial.

Pretende a C.B B. chorar às portas da Prefeitura do Distrito Federal. Seráque consegue ou não a subvenção? Como a C.B.B. irá desatar esse nó?Paremos por aqui. Já está parecendo flta-em-série do tempo do Buck-Jones.TORNEIO QUADRANGULAR

Comemorando a passagem do aniversário do Sírio e Libanês, o fidalgoclube da rua Marquês de Olinda programou interessante torneio de basque-tebol com o concurso dos "fives" do Fluminense, Vasco e América. Veri-ficamos desta forma, que a idéia de torneios esportivos inter-clubes estáproliferando. Ficamos satisfeitos, já que tal atividade incessante só poderáredundar em benefício do próprio esporte.JOGOS UNIVERSITÁRIOS

As notícias' que nos chegam, através nosso correspondente, com referênciaaos Jogos Universitários que ora se realizam na capital bandeirante, são demolde a desacreditar não apenas na tradicional organização dos paulistas,mas até na sua decantada gentileza para rom os forasteiros. Julgamos terhavido o natural exagero da primeira hora. Reservamo-nos para posterioresapreciações. E, estejam certos, criticaremos, protestaremos, contra tudo quelá houver acontecido que. em última análise, represente falta de educaçãoesportiva e dos mais comezinhos deveres de hospitalidade.TftNIS

As coisas, absolutamente, não estão claras no setor tenístico da Metrópole.Vai-se a um Campeonato Brasileiro, a bagagem cheia de esperança (e, às vezes,de tacos de golfe, também) e de lá se volta de mãos abanando.

É quase inacreditável, mas é a pura, insofismável realidade: os paulistasnem se aperceberam da presença dos cariocas no Campeonato Brasileiro deTênis. Definiram, desde logo, os "da garoa", suas posições no cenário doTênis nacional; líderes absolutos. ...... ,

E por quê? Mais treinamento que os cariocas, maiores possibilidadesos cariocas, melhor organização que os cariocas? Não sabemos e nenmos explicar. Que falem os técnicos e os dirigentes metropolitanos.VOLIBOL

Conseguiu o Botafogo, finalmente, desalojar, de Laranjeiras, a hegemoniado volibol juvenil que em Álvaro Cha\es parecia ter fixado morada. Foi umabrilhante campanha dos pupilos de Jonjoca. A garotada e os botafoguensesestão, verdadeiramente, de parabéns. Ficaram com o título porque melhorlutaram por êle.

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MAJOR JOAQUIM DO COTJ-TO DE SOUZA — Presidente daFederação Metropolitana de Pu-gilismo,' ex-diretôr de basquete-boi do Flamengo. É vereador edeseja continuar na Gaiola deOuro, com o apoio dos rubro-negros.

ALEXANDRINO MENDESSOARES — Presidente do Bon-sucesso Futebol Clube, tem pro-curado melhorar as instalaçõesesportivas do clube leopoldinen-se e com o apoio dos rubro-anisespera ser eleito vereador.

CARLITO ROCHA — Ex-pre-sidente do Botafogo F.R., umdos piais completos desportistasda cidade. Foi tudo em sua car-reira esportiva: remador, joga-dor, juiz, diretor e presidente.Quer ser deputado federal.

HUGO RAMOS FILHO — Pre-sidente do Tijuca Tênis Clube,foi um dos pioneiros do movi-mento de renovação do clube"cajuti". É vereador do DistritoFederal, e deseja continuarcomo tal. Tem o apoio dos ti-jucanos.

ABELLARD FRANÇA — Pre-sidente da Federação Metropo-litana ;de Futebol. Fbi conside-rado o "desportista do ano" em1953. Um verdadeiro diplomatana politica esportiva. Quer serdeputado federal.

SETE PRESIDENTESLUTANDO....., pelos votos dos desportistas. Nesta página apresentamosos sete presidentes de clubes e entidades que desejam ingres-sar na vida política ou bisar o mandato que ora exercem. Vá-rios ex-presidentes como Carlito Rocha, do Botafogo, MárioNewton de Figueiredo, do América e da F.M.F. e MaurícioMelo Soares, da Portuguesa, também estarão no "match"político de 3 de outubro.

PARA O ÁLBUM DO FÃFOTOS DO SEU CRAQUE E CLUBE FAVORITOS

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TAMANHOS :13 x 18 — CrS 15.00 O 18x24 CrS 30,00

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Queira enviar-rno pelo Reombôlso fotografia (s) do

(Nome do jogador, clube ou artista)

NOME

RUA

CIDADE ESTADO

S. DPARA

ADEm 3 de Outubro 1954

GERALDO CARDOSO SERAPHIMAv. Almirante Barroso, 90 - s/7($4 - Telefone: 42-7284

SILVANO DE BRITO — Pre-sidente .da Federação Metropo-litana do Remo, já foi cândida-to à presidência do Clube de Re-gatas do Flamengo. Pretendeum lugar na Câmara de Verea-dores e conta com o apoio domeio náutico.

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MANY COCKRAT DE SÁ —Presidente do Olaria AtléticoClube, muito tem trabalhadopelo progresso do clube "bariri",ao qual tem dado o melhor dosseus esforços. Pretende ser ve-reador.

ARDUINO TONELOTTO —Presidente do São Cristóvão deF. e Regatas, ora licenciado docargo, promoveu a vitoriosa ex-cursão dos alvos à Europa e en-frentou a crise financeira doclube. Quer ser vereador.

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NÜMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1954CLASSIFICAÇÃO

RodadaT~ V K D G C S D

a." Jogos 1'ontoN Goals

1°FLAMENGO l.o VASCO DA GAMA2.° AMÉRICA 3.o FLUMINENSE . . ,3.o BOTAFOGO 4.o BANGU õ.o MADUREIRA . . .6.o SAO CRISTÓVÃO6.o PORTUGUESA . -7.o OLARIA 7.o BONSUCESSO . . .7 o CANTO DO RIO .

55555õõ5555õ

o44432

111334555

1010

9887422

|1223688

101010

121710141312

737515

412574

171210169

19

816

8968

1093

118

14

Total de "goals" em 30 W^iJVX^Ban^^e- 2 o _ Didi (Fluminen-

_3, eQuDa?e°nt»%&o0Bo), Adem*'V^^^'^^^)^^^

tndio e Evaristo (Flamengo),, ^â1iiSWgfa7Í,)..^ühho (Portuguesa)

ParôcH (Vaseo., Caca eDonone (America, Ztóho <Bãnfu> ZUtibo,g Osval-

Sft/íK 8^«?Í^V.$^VfK«^>.*<** * Arlstóbl""(pStSunfS) « Pobertinho e Jairo (Canto do Rio), 1.(

AÍtHhíiro negativo: Weber (Madure ira), 1.Total de rendw em MJogs^W^Sl.387^40. no Mar ã D mil}.Próxima rodada: Sábado ¦—

^»™"g5i& Vasco K Portuguesa, em Sào Januá-

Figue^a de Melo 01aria° x Bonsucesso, em Bariri.— Juiz: Amílear

Sábado, dia 18 de setembroFlamengo 1 x Bangu 0 (1x0)) ¦--

No Maracanã — Evaristo — Juiz.Paul Wissling, regular. CriX'"n!'438 223,50. Flamengo — Garcia, io-mires e Pavão; Jadir, Dequinha eJordan, Joel, Evaristo, índio, Beniteze Zagalo. Bangu — Fernando, Joel eTórbis; Gavillán, Zózimoe Jorge: Mi-guel, Menezes, Zizinho, Décio e Ni vio.

Vasco 3 x Botafogo 1 (Vasco 1x0)No Maracanã — Ademir (2) e Pm-

ea. do Vasco — Quarentinha. do Bo-tafogo — Juiz: Diego De Leo, regular.Cr$ 1,251.489,20, Vasco — Barbosa.Paulinho e Bellne; Mirim, Laerte eDario; Sabará. Ademir, Vavá, Pingae Paródi. Botafogo — Gilson, Gersone Santos; Orlando Maia, Ruarinho eJuvenal; Garrincha, Dino, Carlyle.Quarentinha e Neivaldo.

Fluminense 4 x Olaria 2 (*fl):~-Fm Bariri — Valdo (2) e Didi (2),do Fluminense — Gringo e Jorge, doOlaria — Juiz Eunápio de Queiroz,bom. CrS 74.391,20. Fluminense —Castilho, Getúlio e Pinheiro; Jair, Ed-son e Bigode;" Telê, Didi, Valdo, Rob-son e Escurinho. Olaria — Ambal,Renato e .lorge; Olavo, Moacir e Dodo;Maxwell, Washington, Gringo, Rafaele Mário. , n. n .. rt.

América 2 x Canto do Rio 0 (0x0)Em Caio Martins — Leonidas (2)

juiz: Paul Wissling, ótimo. CrS57 749,00. América — Osni, Hélio eEdson; Rubens, Osvaldinho e Ivan;Paraguaio, Alarcon, Leonidas, JoãoCarlos e Denone. Canto do Itio — Ce]-so, Arnóblo e Carlos; Roberto, Jul-nho e Dico; Robertinho, Almir, Zèqui-nha, Moreno e Jairo. . . x

Madureira 2 x Bonsucesso 1 (2x1)Em Conselheiro Galvão — Maeha-

do e Deuslene, do Madureira — Mo-

Mérito Indiscutível.. .(Continuação da pâg. li)

co sobrepôs a sua melhor capacidade,decidindo a partida nesses 45 minutosda etapa complementar. O Botafogo,que foi um bom quadro no primeirotempo, decaiu de maneira tremendana última parte do prelio, perdendo-se os seus jogadores por nervosismo,por descontrole. Um Santos, porexemplo, aue é craque consumado, quedeve ser um comandante cie reaçõesdentro do terreno da técnica, deu o

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pELEZA]BiVIGOPW °°s f[{cabelos]

QUEDA DOS CABELOSCalvície precoce

ALEXANDREINSUPERÁVELHá cinqüenta anos

AspirantesVasco (0); 2.°tafogo (2); 4.°5.o Madureira(7); 7.° OlariaPortuguesa o

Juvenis —fogo (1); 2.o

— l.o Fluminense eFlamengo (1); 3.° Bo-América e Bangu (3);(6); O.0 São Cristóvãoo Bonsucesso (9); 8.°

Canto do Rio (10).l.o Fluminense e Bota-Flamengo, Vasco,

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reira do BonsucessoFerreira, regular — CrS 10.-tsUl.4iJ.Madureira —- Danton, Deuslene e Dai-ei; Nilo, Weber e M.rio; Zezinho Ma-chado, Dlrceu, Davi e Osvaldo. Bon-sucesso — Ari, Moreira e Gon.aio;jote, Valdemai e Paulo; Bragumha,Alemão, Naval, Décio e Soca.

Portuguesa 4 x Sao Cristóvão 0(2x0) — Em Figueira de Melo — Mil-Unho (2), Ivan e Aristóbulo — Juiz:José Gomes Sobrinho, bom — CiS13.S50.20. Portuguesa — Antoninho.Valter e Cicarino; Aristóbulo, Llba eMário; Renato, Ivan, Miltinho, Neca eBaduca. São Cristóvão — Hélio, Man-fredo e Jorge; José Alves Severlnoe Décio; Nelslnho, Arlindo, Santo Lrls-to, Valdir e Carlinhos.

No campeonato carioca de aspirais*tf_s _ Vasco 3 x Botafogo 1; Bangu 1x Flamengo 1; Fluminense 3 x Ola-ria 0; América 4 x Canto do Rio 0;Madureira 1 x Bonsucesso 0; Sao Cris-tóvão 2 x Portuguesa 1. ,

No campeonato carioca de juvenis— Vasco 3 x Botafogo 3; Bangu 2 xFlamengo 1; Fluminense 2 x Olaria 0:Madureira 3 x Bonsucesso 2; São Cris-tóvão 3 x Portuguesa 0.

COLOCAÇÃO POR PONTOSPERDIDOS:

Cristóvão e América(4); 5.° Madureira eBonsucesso e Portuguesa (9)

(3): 4.o BanguOlaria (7); 6.°

mau exemplo, começando quando cha-mou Sabará para driblá-lo, tendo porfim chutado a bola com visível mten-cão de atingir o seu contendor. . . De-pois êle mesmo tentou agredir Parodi.Isto o desequilibrou tanto, que Santosse perdeu também tecnicamente, dei-xando-se iludir por Parodi como am-da não se havia visto o grande bequeser iludido, nascendo dessas fintas cioextrema paraguaio o "goal" que se-lou a vitória do Vasco — o que Pingaassinalou. Curioso: apenas Ruarinhonão se deixava trair pelos nervos, sen-do o único a jogar dentro das suas me-.áveis possibilidades. E foi Ruarinho,finalmente, o principal pivô dos acon-tecimentos que, na realidade, o en-volveram por força do desüino, pn-meiro quando Parodi o atingiu invo-luntàriamente. mas o atingiu, depoisquando foi expulso e finalmente quan-do perdeu a cabeça e apelou para asleis da força bruta. Sou de opiniãode que o destino teria feito mais jus-tiça se carregasse sobre Santos ou Or-lando Maia, que foram os ateadoresdo incêndio. . .

Em suma, o Vasco venceu porquefoi o melhor quadro e sua equipemostrou que de fato está jogando cadavez melhor, especialmente a sua de-fesa, magnífica em todo o sentido.

O juiz^De Leo desenvolveu-se bem.com o único pecado de não ter feito

VITORIOU-SE QUASI NO G. P. GUANABARA!

Foi disputado, domingo último, noHipódromo da Gávea, o mais antigoclássico do calendário .urfistico doJockey Clube Brasileiro.

O Grande Prêmio Guanabara, ofe-receu um bonito desfecho, tendoHuxlev e Quinto lutado pela ponta,desde o pulo de partida até o inícioda reta final, onde surgiu Quasi paradominar os ponteiros e correr firmeaté o espelho de chegada.

sair Orlando Maia, quando poderia tercortado os feios acontecimentos quesobre vieram depois.

E aí está a história do clássico. OVasco venceu com mérito indiscutí-vel um Botafogo que teria caído depé se não houvesse perdido a cabeça ..

Paulistas, absolutos. . ..continuação da pág. 12)

Duplas Mistas — Manuel Fernandes-Tngrld Metzner (São Paulo) vence-ram Sílvia Vilare-Rubens Rangel (S.Paulo) por Gx4 e 9x7.

Duplas Femininas — Tngrid Metz-ner e Maria Ester Bueno (São Paulo)venceram Carmén Paz e HermíniaMüller (-R, G. Sul), por 6x4 e 9x7.

Veteranos — Sílvio Boock (SãoPaulo) venceu Arnaldo Serra por 6x2-e fíx2.

Rlgoní, que dirigiu o ganhador, cor*reu com absoluta calma, deixando to-dos os seus rivais em sua frente, sóexigindo a sua montada nos setecen-tos metros finais e, depois que tomoua dianteira, só fêz posição. ' '

As fotos que estampamos é dessacorrida que tanto agradou ao públi-co presente, e o vencedor voltando arepesagem.

C. CUNHA

Tijolos quentes. . .(Continuação da pág. 13)

JO.000,00 mensais que percebe noBangu são suficientes para satisfa.zê-lo financeiramente.

Os esportes que mais aprecia, de-pois do futebol, são o basquete e ovolibol. Como torcedor, o "player"mineiro nunca teve grandes paixões.Deste modo, tornou-se atleticano emMinas e bangüense no Rio, ünicamen-te porque foram esses os clubes quedefendeu.

Os maiores jogadores brasileiros,segundo sua opinião, são Julinho,Djalma Santos e Zizinho, embora exis-tam muitos outros "astros" nesta ter-ra de grandes futebolistas. Ftnnlmente, Nívio nos informou que esperajogar ainda por mais 2 ou 3 anos."dando

o máximo dos seus esforços no"onze" do Bangu. clube em que pretende continuar até o fim da carreira

Firme o América na(continuação da pág. 15)

uma jogada inteligente de Leonidas, que mandou o couro para o barbante. Aos40 minutos, Já no apagar das luzes, Leonidas volta a modificar o placar comuma certeira cabeçada depois de uma falha do arqueiro Celso que se conduziude uma maneira um tanto comprometedora domingo à tarde.

Individualmente no América, temos a destacar: Alarcon. Leonidas e Denoneno ataque e na defesa Edson, Rubens e Osvaldinho.

No Canto do Rio nenhum nome a destacar, pois todos se conduziram mal;ou menos no mesmo nível de jogo.

Temos a destacar ainda neste encontro dois.fatos: primeiro, uma Interrupçãode dois minutos em virtude de um choque de Osni com Robertinho em queOsni se arrojando nos pés de Robertinho, Jogou o ponteiro ao solo, íicanri-ambos contundidos. Em segundo lugar, a atuação perfeita do suíço Joseph Guldei.que atuou em Caio Martins como bandelrlnha.

A arbitragem esteve a cargo do suíço Wissling, que teve uma atuação perfeíta, Juntamente com o seu patrício Gulden.

Garcia fechou o "goal"...(Continuação da pág. 7)

forçado enquanto que Nívio atuou aquém de suas possibilidades. No Flamengo,o arqueiro Garcia esteve espetacular, tendo sido mesmo a melhor figura nacancha: Tomlres e Pavão estiveram bem. Na intermediária Jadir e Jordan re-gulares, enquanto que Dequlnha esteve melhor na primeira fase do que naetapa complementar. O ataque trabalhou bem. sendo Justo porém que se aes-taque o trabalho de Evaristo que foi um elemento multo produtivo para oquadro. A arbitragem de Wissling poderia ter sido boa não fosse aquele lancecm oue mandou dar bola ao chão. Realmente o lance se processou assim: a ooiachutada por Zagalo bateu na mão de Joel e perdeu-se pela Unha de junuoSeria escanteio, Já que foi um caso típico de bola na mão. O arbitro fêz urn sinacom as mãos indicando um toque, e tivemos então a impressão de que dana"penaltv". Para surpresa geral porém, deu bola ao chãc, tendo declarado jposte-rlormente ao nosso colega Isaac Cherman que havia se enganado... Bnnm.venceu o Flamengo, e tudo ficará por isso mesmo. Sem duvida foi um tnun...trabalhoso e difícil esse conseguido pelo Flamengo contra o Bangu. ^^

Palmeiras sempre líder. .

Reabilitou-se o tricolor

íl

(continuação da pág. H)GUARANI X SAO BENTO

O clube de Campinas obteve sua primeira vitória no campeonato, e o SãoBento continua perdendo pontos desesperadamente, sendo agora o unlco ra-beira". A vitória do Guarani foi merecida, mas fruto do fator campo.

NOROESTE X PONTE PRETAComo visitante, a Ponte Preta obteve uma bonita vitória em Bauru. Não es-

perav. o Noroeste perder em sua "casa" e no fundo não Jogou mal para som-,esse tropeço. Contudo, a Ponte Prota disputou uma partida atenta e deciüiaa •

dai o merecimento do resultado

(Continuação da pág. 3)nico ao arco contrário, com pontadas seguidas, embora os compjWrps deMaxwell também obrigassem Castilho a Praticar defesas eletrizantespoi »versas vezes. Aos 34 minutos Rafael avançou pela área tricolor e cedeu um

passe a Gringo, sendo este derrubado por Bigode num ca so legi mo d >nalidade máxima, que foi convertida pelo zagueiro Jorge. \ ^ornuo,0 fdas Laranjeiras uma diferença muito pequena, esboçou uma ^ande

reaçao_ enão marcou mais tentos, porque os seus atacantes erravam o alva constantemente e ainda eram contidos por jogadas pesadas dos antagonistas, como o

que aconteceu com Telè, aterrado por Jorge, com a diferença de tet sidoeste lance dentro da área. Eunápio de Queiroz apitou penalidade> máxima. qiufoi marcada por Didi, aos 38 minutos, permanecendo o escore de 4.\* para a

equipe das laranjeiras, até o final do prelio.

ESPORTE ILUSTRADO Pág. IS

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bolada porJOSÉ LUZ

Era umjogavagostav

craque tão fino, que sóna primeira etapa. Não

i de coisas de segunda.

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Aspecto de um craque do Canto do Rio,ajites do salário mmimo.

¦

V

t É do maior estado do Brasil,cuíca do mundo. • Come ?ou comogoleiro de um time que Estácio deSá fundou. • Foi beque, médio e,na flor dos seus 76 anos, meia doBotafogo. • Substituído por Qua-rentinha, declarou que quarentapor quarenta, êle também quaren-ta tinha.

omriuao rvxsodsan

CERCANDO O FRANGO

Menezes chutou, Garcia defendeu, a bola escapou a seucontrole, o goleiro rubro-negro, rápido, puxou a pelota, con-seguindo agarrá-la. Tim, na boca do túnel, não se contevee desabafou:

6sse Garcia já tem tanta prática como frangueiro, queaté deitado consegue pegar todos pela perna!

• OS ANATOMISTAS

Após o jogo na taba bariri, Zezé confessou ao Gradim:Meu maior medo era o Telê. .. O rapaz está tão ma-

grínho que eles podiam pensar que se tratava de um cada-ver e dissecá-lo ali mesmo no gramado.

0 tórax de Teiê ia ser medido! Quando o dr. Paes Barreto seaproximou, de fita métrica na mão, o craque falou:

— Pra que isso, doutor? Use a aliança mesmo9.

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m^üsHm^META — Marco inicial

do galinheiro.DISTENSÃO MUSCU-

LAR — Aquilo que começapor uma massagem e aca-ba num palavrão.

MASSAGISTA DE CLU-BE — Sujeito que nãoacredita na anatomia

SALIVA — Mercúrio-cromo do futebol de 1815.

A (E PREHISTÓRIA) DO FUTEBOL

O troglodita encontrou notatu o amigo do peito (do pé)e usou seu casco como chutei-ra. Ma* os dedos ficavam defora e ÒI2 acabava perdendo asunhas.

Passou então a calçar exclusivamente tartarugas, que pro-porcionavam melhor proteção,eram mais vistosas, alémbastante confortáveis.

deMAS COMO DERRAPA-VAM!

Só então teve a idéia de pôr travasnas chuteiras, solicitando para isso a"colaboração" de um tigre, que -foi

submetido a dolorosa intervenção den-tária.

CONTIMUA NO PRO'X(MO NUM6RO

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