TRAUMA RAQUIMEDULAR
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C A R O L I N E S C H L E I F F E R B U O N I C O N T I
M AYA R A R I B E I R O
U N I F E N A S – B H
TRAUMA RAQUIMEDULAR
1. EPIDEMIOLOGIA
Idade:16 e 30 anosIdosos acima de 65 anosCriançasEfeitos
sociológicos econômicos
2.CAUSAS
Veículos automotoresQuedasLesões relacionadas ao trabalho e esportesViolência, principalmente por armas de fogo.
4.1 FISIOLOGIA
A coluna vertebral possui de 33 a 34 vértebras.Aloja a medula espinhal 31 pares de nervos espinhaisCada raiz nervosa recebe fibras sensitivas de uma área
que é representado pelo dermátomo, sendo que cada raiz inverva um grupo de músculos
Habilidade de manter os segmentos alinhados: Discos veterbrais (articulações): movimentos de flexão Articulação facetada (eixo) Ligamenstos (restrição)
4.1 FISIOLOGIA
Tratos: conjunto de fibras nervosas descendentes e ascendentes Trato espinotalâmico Trato espinocerebelar Funiculo posterior Trato corticoespinhal
1. Funiculo posterior2. Cortico-espinhal
lateral3. Espino-cerebelar
posterior4. Espino-talâmino
lateral5. Espino-cerebelar
anterior6. Cótico-espinhal
anterior
4.2 FISIOPATOLOGIA
Mecanismo primário: forças de translação (flexão, extensão,rotação) que irão
comprimir a medula, distender ou esmagar por fratura ou luxação
Mecanismo secundário:cascata de processos bioquímicos e celulares que causam danos contínuos medulares contínuos e morte celular
Patologia macroscópica: Lesões medulares solidas Contusões Lacerações Compressão maciça
QUAL É A ÁREA LESADA NA COLUNA VERTEBRAL?
5. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é basicamente clinico não necessitando nenhum exame acessório.
Deve-se avaliar as alterações neurológicas sensitivas e motoras em membros superiores e membros inferiores como demonstrado acima.
O paciente pode apresentar movimentação de membros infeirores e ainda assim se tratar de um trauma raquimedular.
5. DIAGNÓSTICO
Alterações hemodinâmicas relacionadas a perda do controle simpático vasoconstritivo.
Choque Neurogênico
Choque Hipovolêmico
Perda do controle simpático -
Hemorragia
Hipotensão -
Hipotensão
Bradicardia -
Taquicardia
Extremidades Quentes -
Extremidades Frias
Diurese normal -
Diurese Diminuída
6.TRATAMENTO
Clinico: Precoce – no momento do atendimento ABC (ATLS)Metilprednisolona(4) até 8h após o trauma - Dose de ataque - 30mg/kg- Dose de manutenção – 5,4mg/kg/h contínuo em 23h- Ação: reduzir a peroxidação lipídica e preservar a
integridade das estruturas neuronais, atuando em nível da lesão secundária devido à isquemia e ação dos radicais livres.
6.TRATAMENTO
Indicações do tratamento cirúrgico:
Instabilidade do segmento vertebral e lesão neurológica
Objetivos do tratamento definitivo:
- Preservar a anatomia e função da medula espinhal- Restaurar o alinhamento da coluna vertebral
6.TRATAMENTO
- Estabilizar o segmento lesado- Prevenir as complicações gerais e locais- Restabelecer de forma precoce as atividades do paciente
Na impossibilidade do tratamento definitivo:
Tração de coluna – Mantém a redução da fratura e o realinhamento do canal vertebral.
6.TRATAMENTO
Obs: Não existe até o momento nenhum tratamento cirúrgico capaz de restaurar as funções da medula espinhal lesada
Objetivo do tratamento cirúrgico das fraturas da coluna vertebral:apenas o realinhamento do segmento vertebral fratura e restauração da estabilidade do segmento vertebral , de modo a evitar lesões adicionais
7.PROGNÓSTICO
Depende do grau e nível de lesão neurológica e idade do paciente, sendo a causa mais comum de morte problemas respiratórios. Pacientes idosos com tetraplegia chegam a 60-100% de mortalidade.
O prognóstico neurológico depende da natureza e da magnitude da lesão inicial.
Pacientes com lesão parcial tem melhor prognóstico de melhora que pacientes com lesão total.
7.PROGNÓSTICO
Crianças com lesão parcial tem taxa de melhora de 74% e taxa de resolução de 59%.
Algumas lesões completas demonstram melhora.
8.COMPLICAÇÕES
Alterações respiratórias (Pneumonia)Alterações cardiovasculares (IAM)EscarasInfecções (Urinária),Ossificação Heterotópica (quadril)ConstipaçãoCâimbrasEspasmosEntre outras.
9.PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEFINO, H.LA. Trauma Raquimedular. Medicina, Ribeirão Preto, v.32, p.388-400,Out/Dez 1999.
ROWLAND, L. MERRITT: Tratado de Neurologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
MATTOX, KL.; FELICIANO, DV.; MOORE, EE. Trauma. McGraw-Hill Medical, 2008.