Supermix 123

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APRAS - Todos os direitos reservados - Proibida reproduçãoSUPERMIX é marca registrada da APRAS

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PresidentePedro Joanir Zonta (Condor Supermercados)Primeiro Vice-PresidenteLuiz Mauricio K. Hyczy (Supermercados Superpão Ltda.)Vice-Presidente FinanceiroDaniel Kuzma (Kusma & Cia LTDA)Vice-Presidente de PatrimônioJoão Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta)Vice-Presidente de CapacitaçãoMauricio Bendixen da Silva (A. Angeloni & Cia LTDA.)Vice-Presidente de Relações PúblicasJosé Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & CIA LTDA)Vice-Presidente SegurançaLuiz Alberto Leão (Condor Supermercados)Vice-Presidente EventosEverton Muffato (Irmãos Muffato & CIA LTDA.)Vice-Presidente ExpansãoAlceu Breda (Fadaleal Supermercado LTDA)Vice-Presidente de Segurança AlimentarNelvir Rickli Junior (Supermercado Rickli)Vice-Presidente Relações SindicaisAdemar Vedoato (Supermercados Viscardi)Vice-Presidente Adjunto Paulo Beal (Supermercado Beal)Vice-Presidente Adjunto Celso Luiz Stall (Supermercado Stall LTDA)Vice-Presidente Adjunto Silvio Koltun Alves (Mercantiba Supermercado LTDA.)Vice-Presidente Adjunto Alceu José Tissi (Supermercados Tissi LTDA)Vice -Presidente AdjuntoCezar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA)Conselho Fiscal EfetivoRodolfo PankratzHaroldo Antunes DeschkDercio Domingos de CostaConselho Fiscal SuplenteJoão Batista Moreira dos SantosEdson ZamprognaClaudia Maria DalmoraPresidente Regional Sul - Ponta GrossaSergio Jasinski (Supermercado Jasinski)Presidente Regional Norte - LondrinaValdeci dos Santos Galhardi (Irmãos Muffato & Cia LTDA)Presidente Regional Oeste - CascavelLuciano Fabian (Supermercado Fabian)Presidente Regional Sudoeste - Panto BrancoVinicius Lachman (Nestor Lachmann & Cia LTDA)Presidente Regional Noroeste - MaringáRoberto Burci (Supermercado Bom Dia Burci)Presidente Regional Norte Pioneiro - JacarezinhoLuiz Yoneo Ueda (Supermercado Ueda Bandeirantes)Presidente Regional - CuritibaIrineu Ferrari (Ferrari & Cia LTDA)Presidente Regional - IratiPaulo César Ivasko (Supermercado Ivasko)Presidente Regional - GuarapuavaDaniel V. Hyczy (Supermercado Superpão)Conselho PermanenteEverton MuffatoPedro Joanir ZontaRuy SenffSidney SchnekembergEduardo Antonio DalmoraRomildo Ernesto ConteRoberto DemetercoSuperintendenteValmor Antônio RovarisDiretor ComercialWalde Renato Prochmann

Vice-Presidente de Relações PúblicasJosé Eduardo Muffato Diretor ComercialWalde Renato ProchmannJornalistaCamila Manssour TremeaRedaçãoFabio Pinheiro Departamento ComercialPatrícia Bernardi e Rosicléia JonasFone: (41) 3362-1212 – Fax: (41) 3362-8513E-mail: [email protected]çãoSamuel RodriguesRevisãoPaulo Roberto Maciel SantosFotosAlex SantosPré-Impressão (CtP) e ImpressãoMaxi Gráfica e Editora Ltda.Tiragem13.000 exemplaresDistribuição NacionalEnviada aos supermercados e atacadistas do Brasil.A revista Supermix pertence ao patrimônio da APRAS –Associação Paranaense de Supermercados – e é o seuórgão oficial de divulgação.Avenida Souza Naves, 535 – CEP 80050-040Fone: (41) 3362-1212 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – [email protected] / www.apras.org.brOs artigos assinados são de total responsabilidade de seusautores e não refletem necessariamente a opinião da revista.Todos os direitos reservados.

DIRETORIA EXECUTIVA

TRIÊNIO 2009/2012

0506081618

303638505354

Palavra do Presidente

Responsabilidade Social

Perfil

Calendário

Editorial

Artigos

Jurídico

News

Espaço Apras

Espaço Iespar

Plataforma

sumário

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Entrevista - Bill Taylor O Senhor da indústria

de bebidas

Entrevista “Atendimento espetacular é vender com o coração”

A vez dos orgânicos Produtos orgânicos têm grande potencial de consumo

Autosserviço O cliente precisa

ser recebido com cordialidade

matéria de capa

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Palavra dopresidente

Pedro Joanir Zonta Presidente da Apras

Caro leitor,

Estamos iniciando o segundo semestre do ano. Desde que reassumi a presidência da Apras – Associação Paranaense de Supermercados –, já realizamos a Supernorte, em Londrina, um jantar Espaço do Fornecedor e, em breve, vamos promover o tradicional Jantar Festivo. Esta é a prova da dedicação com que temos trabalhado na busca de nossos objetivos como entidade.

Mesmo diante da insegurança instalada em alguns setores da economia por causa da crise, os resultados que estamos colhendo mostram como o segmento supermercadista tem impulsionado o mercado a crescer. Uma pesquisa divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – aponta que as vendas dos supermercados são um exemplo da influência que o aumento da massa salarial e o comportamento dos preços exercem na economia.

Para continuarmos com um bom desempenho frente às demais forças econômicas do Paraná, precisamos da união do setor. Por isso, temos trabalhado para melhorar ainda mais a forma de gerir a entidade para podermos continuar crescendo.

É preciso continuar inovando a maneira como administramos a associação no Estado para desenvolver as potencialidades que o varejo todo oferece. A diretoria anterior já fez um excelente trabalho, mas temos sempre o dever e a responsabilidade da continuidade. Assim, teremos um quadro efetivo de associados ainda maior e, conseqüentemente, estaremos com a força do setor em nossas mãos, prontos para lutar pelos direitos e defender os interesses do nosso negócio.

O trabalho já começou. Algumas regionais já estão passando por atualizações que irão beneficiar toda a nossa cadeia: ganham os colaboradores que terão condições de aplicar conhecimento a prática, ganham os consumidores que têm suas necessidades e expectativas satisfeitas, e ganham os empresários que enxergam seus negócios “indo de vento em popa”.

Aproveitem esta ferramenta que é a revista Supermix para atualizar suas empresas. Nesta edição, o leitor pode encontrar algumas dicas de como encantar o cliente no ponto de venda das lojas de autosserviço, uma entrevista com Alfredo Rocha traz dicas de como motivar sua equipe e Bill Taylor, fundador da Spaipa – Indústria Brasileira de Bebidas –, fala sobre o primeiro Congresso da Teoria das Restrições que será realizado este mês, em Curitiba. Acompanhem também as últimas notícias do segmento e leiam artigos escritos por especialistas de diversas áreas.

Desejo a todos uma excelente leitura!

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Editorial

Estive recentemente acompanhando um evento sobre varejo e qual não foi a minha surpresa ao chegar ao local, cumprimentar um dos palestrantes e ouvir: “Temos ótimas notícias para o setor dos supermercados!”. Na verdade, não ouvi nenhuma novidade, mas o que tenho observado no departamento comercial da entidade é que a crise ainda serve como desculpa para a indústria cortar alguns gastos.

Desde que foi anunciada a crise econômica, alguns setores da economia passaram por muitas mudanças. Com o crédito comprometido, o mercado sentiu fortemente a redução da compra de bens duráveis pelos consumidores. O estoque das lojas ficou lotado e o baixo ritmo no capital de giro fez algumas empresas repensarem seu gerenciamento. Ruim? Talvez. Mas não para o nosso setor, que comemora a disponibilidade de compra para os bens não-duráveis. Não deixamos de vender alimentos e registramos o melhor resultado do varejo, impulsionando o setor para o crescimento diante deste cenário.

E é neste clima de otimismo que a edição 123 da revista Supermix traz uma entrevista exclusiva com Bill Taylor, fundador da Spaipa – Indústria Brasileira de Bebidas – e, atualmente, referência sobre a Teoria das Restrições (TOC) no país. Sua empresa, Taylors Of Curitiba, traz pela primeira vez ao Brasil um congresso sobre esta tendência que pode revolucionar a gestão tradicional de estoque nos supermercados. Além disso, podemos acompanhar a reportagem sobre os produtos que estão chegando com tudo nos pontos de venda: os orgânicos – mercado que já cresceu 40% desde 2007; como encantar os clientes nas lojas de autosserviço, as novidades que estão chegando para o dia das crianças e como a logística reversa pode solucionar a questão dos resíduos sólidos.

A edição julho-agosto está imperdível.

Uma ótima leitura!

Camila Manssour TremeaCoordenadora de Comunicação

Caro Leitor

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News

PROGRAMA DE SACOLAS REUTILIZÁVEIS COMPLETA UM ANO COM 400 MIL UNIDADES VENDIDAS

CÓDIGO DO CONSUMIDOR DEVE ESTAR À DISPOSIÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NO PARANÁ

Após um ano do lançamento nacional da sac-ola reutilizável do Carrefour, a rede comemora os excelentes resultados da ação, que tem como objetivo incentivar o consumo responsável das sacolas plásticas em suas lojas. Neste período, foram comercializadas cerca de 400 mil unidades da versão sustentável em suas 154 unidades.

Esse foi um dos grandes passos rumo à redução do consumo de sacolas tradicionais. Mesmo an-tes das reutilizáveis serem ofertadas, o Carrefour iniciou um trabalho de conscientização, para que a sociedade compreendesse a necessidade de se adotar tais medidas. Em 2007, a rede melhorou a qualidade das sacolas plásticas que oferece em suas lojas, tornado-as mais resistentes. O obje-tivo foi o de evitar o seu uso sobreposto para acomodação dos produtos. Para estimular ainda mais o uso consciente, desde novembro são uti-lizados nas lojas os papa-sacolas, que permitem retirar uma sacola de cada vez, proporcionando maior controle das embalagens oferecidas aos clientes. Medidas simples, mas que fazem dife-rença quando se fala no índice de redução do

plástico. Somadas, as iniciativas para a redução já geraram uma redução de 12% no volume de utilização.

“Entendemos que, para alcançarmos uma redução significativa no consumo das tradicio-nais sacolas, é necessário haver mobilização por parte de clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros neste projeto. Neste contexto, nos-sas lojas têm um importante papel em ações que promovam a conscientização, e a reutilizável é uma das frentes em que estamos atuando”, de-clara Paulo Pianez, Diretor de Sustentabilidade do Carrefour. Fonte: Assessoria de Imprensa

O governador Roberto Requião sancionou em junho a Lei 16.136, proposta pelo deputado es-tadual Luiz Cláudio Romanelli. A proposta ob-riga os estabelecimentos comerciais a manter um exemplar do Código de Proteção e Defesa do Consumidor disponível para a consulta pe-los clientes. Segundo o deputado o objetivo é aproximar a população de seus direitos, já que nem sempre a lei é encontrada pelo consumidor.

O projeto considera que o comerciante ficará responsável pela aquisição do Código e deter-mina advertência e até multa para os empresários que não se adequarem à lei. Depois de15 dias da primeira reclamação, se o exemplar do Código não for disponibilizado, a lei prevê multa de R$ 500, que será cobrada em dobro nos casos de reincidência. Ao mesmo tempo em que a me-dida representa um avanço na luta pelos direitos do consumidor, ela prejudica os clientes, pois muitos só se dão conta de irregularidades após a compra. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor tem uma linguagem simples, bem acessível aos consumidores, mas nem por isso o texto deixa de ter expressões que necessitam de uma interpretação mais aprofundada.Fonte: Consumidor RS

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MULHERES DA CLASSE ‘C’ IMPULSIONAM VENDAS DE PRODUTOS PRÁTICOS, DIZ ESTUDO

A participação no mercado de trabalho das

mulheres da classe ‘C’ subiu de 55% em 1995

para 67% em 2008. Segundo a Data Popular, em-

presa especializada nesse segmento da popula-

ção, de 2002 a 2009 os gastos destas mulheres

com os chamados alimentos semiprontos cresce-

ram 15%. Nessa categoria se enquadram sucos

em pó, enlatados e uma série de produtos que

ajudam a mulher a economizar tempo nas tarefas

domésticas.

De acordo com o diretor da Data Popular, Re-

nato Meirelles, a maioria das mulheres da classe

‘C’ não abre mão de cozinhar para suas famílias,

mas prefere ingredientes que facilitem

o preparo das refeições. “Hoje, elas

têm menos tempo e mais dinhei-

ro”, diz Meirelles. “Há também o

fato de o preço desses produtos

serem mais baixos do que há al-

guns anos”. Segundo o estudo,

apesar de sempre terem desem-

penhado papel de decisão nas

compras da casa, como gestoras

do orçamento familiar, nos últi-

mos anos as mulheres da classe

‘C’ conquistaram mais espaço no

mercado de trabalho e passaram

a ter autonomia maior na decisão

sobre marcas e produtos.

Atualmente, 30% das mulheres

da classe ‘C’ são chefes de família,

segundo a Data Popular. Outro fa-

tor apontado pelo estudo é o au-

mento da escolaridade média das

mulheres de baixa renda, o que

faz com que sejam mais exigen-

tes quanto à qualidade dos produ-

tos. Segundo a consultoria, hoje a

mulher brasileira tem escolaridade

média maior do que a dos homens. Na classe

‘C’, essa média é de 7,7 anos. Os dados da con-

sultoria indicam que enquanto 53% das mulheres

desse segmento afirmam estar satisfeitas com o

trabalho; quando questionadas sobre a satisfação

com a vida familiar, esse percentual sobe para

86%. Com maior participação no mercado de

trabalho, elas têm menos tempo para as tarefas

domésticas e buscam produtos que as auxiliem a

conciliar a vida profissional com a vida familiar,

indica a pesquisa. “Embora os alimentos tradi-

cionais sejam valorizados, há uma abertura para

novas categorias de produtos, como comidas

semiprontas, mas sem perder o valor associado a

uma comida fresquinha”, diz o estudo.

Fonte: BBC Brasil

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News

SUPER MUFFATO INAUGURA HIPERMERCADO CONCEITO EM CURITIBA

A rede de supermercados Super Muffato in-augura mais uma loja em Curitiba, a quarta na região metropolitana da capital do Paraná e a 31ª do grupo, que está entre as nove maiores corporações varejistas do Brasil e é a primeira do Paraná. A nova loja está localizada na Ave-nida Victor Ferreira do Amaral, ao lado da Linha Verde, uma região que concentra mais de 600 mil pessoas.

O empreendimento, que compreende 26.000m² de área total vai oferecer uma ampla e moderna estrutura, com estacionamento coberto para mil vagas rotativas e uma ampla galeria de lojas e serviços. Um projeto que visa atender principal-mente as necessidades dos clientes, proporcio-nando comodidade, praticidade e variedade. É uma das lojas de auto-serviço mais modernas do país. “Essa loja foi inteiramente idealizada para atender às exigências e expectativas dos consum-idores da região, um lugar que vai proporcionar bem estar e fazer parte do dia-a-dia das pessoas, num composto de primeiríssima qualidade”, diz Ederson Muffato, diretor do grupo.

Será o hipermercado com o setor de orgânicos mais completo de Curitiba, com mais de dois mil itens dos mais variados segmentos. Um de-partamento que vai valorizar os fornecedores de produtos orgânicos do Paraná. Com mix de mais de 30 mil itens, a loja também chama a atenção pela grande variedade de produtos. No setor de eletroeletrônicos está presente o que há de mais moderno e inovador no mercado mundial. A loja é revendedora autorizada de toda a linha Apple, de iPods a notebooks. “Fomos buscar produtos exclusivos, com tecnologia de última geração, e parcerias estratégicas que visam a diferenciação do empreendimento”, completa o diretor do gru-po, Everton Muffato.

A filial se destaca pela preocupação com o meio ambiente. Utilizando meios alternativos e práticas recomendáveis, a loja incorpora mod-

ernas soluções ambientais, como uso racional de energia elétrica, incentivo ao uso de sacolas retornáveis e adoção de embalagens oxibiode-gradáveis, reaproveitamento da água e uso da água da chuva, sistemas de refrigeração sem uti-lização de gases nocivos à camada de ozônio e sistema de iluminação natural, além dos pontos de coleta seletiva. Fonte: Assessoria de Imprensa

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AS GRANDES REDES EM DIREÇÃO AO ATACADO

HIPERCLEAN INVESTE R$ 5 MILHÕES EM MEIO À CRISE

Depois de içar bandeiras de lojas pequenas e simplificadas por todos os cantos do País, as maiores redes de supermercados trataram de garantir seu espaço também num outro ramo, o “atacarejo”, misto de autosserviço com atacado. O objetivo é o mesmo: atrair as classes C e D.

Com a estratégia, os grandes começaram a ameaçar as redes de porte médio: “As lojas pequenas não são afetadas, mas as médias têm de tomar cuidado”, diz Martinho Paiva Moreira, vice-presidente de Comunicação da Apas – As-sociação Paulista de Supermercados. “Estes têm de rever sempre seus processos e modelo de negócios. Como os preços estão cada vez mais baixos, têm de oferecer serviços diferenciados e preços justos, completa. Ainda segundo Paiva, o “atacarejo” consegue vender mais barato prin-cipalmente porque tem estrutura muito enxuta: a mercadoria não está exposta em gôndolas e a própria loja funciona como depósito e não há qualquer tipo de serviço à disposição do cliente.

Roberto Moreno, diretor executivo e finan-ceiro da rede Sonda, credita parte do avanço ao fato de ter caído um benefício fiscal para o ramo de atacado, que tinha tratamento tributário diferenciado em relação ao varejo de consumo. Ele diz ainda que a maior preocupação é com a falta de uma legislação que proíba a abertura de lojas muito próximas umas das outras. Mas, ao contrário do empresário Abílio Diniz, More-no entende que esse tipo de loja veio para ficar. Por isso, segue o conselho de Paiva, oferecendo cada dia mais serviços. “Procuramos levar o cli-ente mais e mais para dentro do supermercado, possibilitando que faça tudo o que precisa nas lo-jas”. Outra estratégia refere-se aos preços. Como baixá-los é essencial nesse tipo de concorrência, o jeito é reduzir o lucro. “Atraímos o cliente pela excelência do produto”, diz Moreno.Fonte: Diário do Comércio – SP

A Hiperclean atingiu um crescimento superior ao esperado desde quando foi lançada no mer-cado. Apesar de estar há quatro anos no mer-cado, a empresa sobrevive na crise com per-spectivas de ampliação. Atualmente, possui um faturamento da ordem de R$ 12 milhões, está inserida em mais de 200 supermercados em seis estados brasileiros, tendo como meta atingir mil estabelecimentos ainda em 2009. A empresa in-vestiu mais de R$ 3 milhões no desenvolvim-ento de produtos com tecnologia americana, sendo exclusivos no mercado brasileiro. “Não temos medo de investir, pois nossos produtos já têm uma boa aceitação e temos a convicção de que o retorno esperado será alcançado de forma positiva e, as empresas que não se retraírem em função da crise, com certeza estarão um passo à frente quando a situação econômica do país mel-horar”, afirma Jefferson Coltro, diretor da Hiper-clean.

A empresa foi criada em 2005 para atender as necessidades das donas de casa. Hoje, com um parque fabril moderno, tem capacidade de produção de 200 mil kits e 400 mil refis por mês. Todos os produtos são econômicos e evitam o desperdício de água e o uso de outros produ-tos de limpeza. “A empresa vislumbra novos horizontes conquistando cada vez mais espaço dentro das casas brasileiras. Nossos produtos são para atender todas as classes sociais. Quem conhece, com certeza jamais vai voltar a utilizar o método antigo para limpar suas residências”, completa o diretor.Fonte: Assessoria de Imprensa

O texto “Seis passos para tornar sua empresa sustentável” publicado

na edição 122, maio-junho, da revista Supermix tem como autoria Rosângela Bacima, consultora da Associação ECR Brasil e sócia-diretora da RB – Responsible

Business Consultoria em Gestão Sustentável.

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Autosserviços

Os cuidados com o autosserviço: o cliente precisa ser recebido com cordialidade, saber como tirar dúvidas e querer voltar

O modelo de compra disseminado mundo afora em que o consumidor circula a maior parte do tempo sozinho na loja, requer muita atenção dos

supermercadistas

O consumidor chega ao su-permercado. A experiência que tem dentro da loja, desde o mo-mento em que começa a circu-lar pelas gôndolas até quando decide que as escolhas foram finalizadas por aquele dia, é fundamental para o tamanho do carrinho e o desejo de retor-nar para comprar mais. Ele en-controu tudo o que precisava? Teve alguma dificuldade rela-cionada ao preço de determi-nado produto? Ficou em dúv-ida sobre um lançamento que não conhecia direito? Ter estas questões respondidas com fac-ilidade e simpatia pode signifi-car mais produtos no carrinho e, principalmente, o sentimento de que naquele local ele terá suas necessidades atendidas. E melhor: com muita cordiali-dade.

O modelo de autosserviço presente nos supermercados paranaenses, brasileiros e pelo mundo afora coloca o consumi-dor em contato direto com a mercadoria, sem um “vende-

dor” entre eles. Uma prateleira perfeita facilita este formato de compra, mas deixar o cliente permanentemente “isolado” pode ter suas conseqüências a médio e longo prazo. De acor-do com Nelson Guimarães, consultor da Apóia AG Consul-toria, o modelo de autosserviço funciona bem na Europa, onde as informações sobre os produ-tos são bem disseminadas e o consumidor está mais habitu-ado à experiência de compra individual. Já no Brasil, Nelson afirma que, por questões cult-urais, os consumidores valori-zam o atendimento e atenção pessoal e presencial.

“Mesmo com uma prateleira impecável, se o supermercado disponibilizar uma pessoa nos corredores para sanar dúvidas sobre produtos, preços e local-ização, as vendas teriam impul-so de cerca de 15%”, afirma ele. “Os fornecedores têm embala-gens parecidas de um mesmo produto, o que pode confundir o consumidor; há a questão da

localização dos itens na loja. Al-guém para esclarecer dúvidas tiraria a impessoalidade e a pos-sibilidade do cliente voltar para casa com uma insatisfação não resolvida, guardada somente para ele”, complementa. A Apóia AG Consultoria chegou a esse percentual por meio de uma pesquisa com mais de 200 pessoas, em lojas de grande, médio e pequeno porte. A cada 17 pessoas, apenas uma “falava bem” do atendimento, o restan-te o caracterizava como regular, médio ou péssimo. Além deste diagnóstico, a pesquisa revelou que a maior parte das respostas positivas foi de clientes que re-alizaram compras em lojas de pequeno porte, onde a impes-soalidade é menor.

“É preciso ficar atento ao atendimento independente do porte. Lojas de grande e médio porte precisam investir no trein-amento dos funcionários, já que têm dimensões maiores e a es-trutura é mais complexa”, reco-menda Nelson. Segundo ele,

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pesquisas nos Estados Unidos já apontam que os consumidores estão preferindo espaços físicos menores para o varejo, para a experiência de compra. Portan-to, os treinamentos e as ações de motivação e valorização dos funcionários são sempre impor-tantes, já que a tendência é que eles transmitam ao cliente as experiências que vivem no am-biente de trabalho.

De acordo com o profes-sor de Recursos Humanos das Faculdades Opet, Ronaldo Rangel Cruz, há atualmente uma dificuldade de relaciona-mento do cliente com as pes-soas de contato em loja, reposi-tores, caixas e empacotadores. Ele também aponta que é ne-cessário maior investimento em treinamento. “Em boa parte dos casos, os funcionários não sa-bem como abordar o cliente e precisam ser capacitados para isto”, afirma. Rangel ressalta a importância também da capaci-tação gerencial, já que as lider-anças da loja têm papel essen-cial no modelo a ser seguido. Os gerentes ou coordenadores precisam ter boas relações inter-pessoais, promovendo a multi-plicação de um comportamento amigável e cordial. Em relação ao caminho recomendado a lo-jas de médio e grande porte, o consultor Rangel acredita que a tendência é que cada setor da loja se especialize em cativar o cliente, como uma pequena unidade, com comportamento acolhedor, tirando a sensação

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Autosserviçosde isolamento do consumidor, que transita num ambiente de grandes proporções.

O consultor cita a Mercantiba, formada por oito lojas, como um bom exemplo de estímulo à conduta adequada junto ao cli-ente. A rede possui unidades no Cajuru, São Brás, São José dos Pinhais, Campo Largo e Xaxim, das quais cinco são de pequeno porte (600m²) e três em torno de 1,3 mil m². “Já vi senhoras (clientes) chegarem à loja e contarem ao gerente sobre um neto que passou em concurso e sobre os filhos. Este tipo de relação amigável promove a fidelidade da clientela à loja”. Camilo M. da Silva, diretor e só-cio da rede, explica que os ger-entes das lojas têm a missão de disseminar o ambiente acolhe-dor entre os clientes e que este estímulo ocorre diariamente, de forma espontânea no decor-rer do expediente de trabalho. “Os funcionários precisam ser observados e ter nossa dedica-ção, com orientações”, diz ele. “Sempre digo, ‘não só de pão vive o homem´, é preciso tratar o cliente bem, ser educado e respeitoso”, diz Camilo. Uma cena que ficou registrada na memória de Camilo e que serve de exemplo de como atender o cliente com qualidade: “um casal ia noivar e vieram com-prar a carne do churrasco con-osco. Eram uns 15 quilos e os cortes precisavam ser muito es-peciais. O açougueiro os tratou tão bem que depois ganhou pe-tisco da festa”, conta.

Histórias de cordialidade tam-bém estão no repertório de Car-

los Beal, da rede de supermer-cados Festval, em Curitiba, e Beal, em Cascavel. “O cliente queria um pão com grãos que não tínhamos disponível na loja. Uma funcionária ligou para out-ra unidade e encontrou. Man-damos buscar o pão para ele”, conta Beal, que acredita que o modelo ideal de atendimento “é o da mercearia dos anos 50”, in-crementada com o que a mod-ernidade trouxe de bom. “As pessoas querem aquele clima de espontaneidade, de proximi-dade”, analisa. Beal considera a motivação dos funcionários fa-tor determinante na qualidade do atendimento que eles irão prestar. “Encantando o colab-orador, também estamos en-cantando os clientes”, assinala. Para manter os colaboradores bem informados, em sintonia e com espírito de equipe, a rede realiza reuniões periódicas da diretoria com os gerentes, dos gerentes com os líderes e dos líderes com os colaboradores. “Estas reuniões e a observa-ção contínua do andamento do atendimento da loja são essen-ciais. Além disto, também real-izamos treinamentos”, informa Beal.

Em relação à qualidade dos treinamentos, a gerente de treinamentos do Instituto Es-cola Paranaense de Supermer-cados (Iespar), Andrea Luy aponta que o melhor formato é começar com a equipe princi-pal, que serve de guia para os colaboradores e então treinar

estes. “Também é essencial o treinamento constante, para manter as orientações e atu-alizar os colaboradores”, re-comenda. Segundo Andrea, é preciso trabalhar e cultivar bem as lideranças na relação com as pessoas, importante na rotina de trabalho e nos resultados do comportamento dos funcionári-os na loja.

Uma prateleira perfeita facilita este formato de

compra, mas deixar o cliente permanentemente

“isolado” pode ter suas conseqüências a médio e

longo prazo.Os treinamentos e as

ações de motivação e valo-rização dos funcionários

são sempre importantes, já que a tendência é que eles

transmitam ao cliente as experiências que vivem no

ambiente de trabalho.

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R.D.: Simpatia, agilidade, bom-humor, responsabilidade, empatia (se colocar no lugar do cliente).

Rosângela Dias é con-sultora e ministra trein-amentos na área do

varejo há mais de dez anos. Já atuou em mais de 40 su-permercados, é instrutora de cursos pela Apras – Associação Paranaense de Supermerca-dos – há seis anos, professora de Administração do Cenaic – Arapongas e atualmente tam-bém atua no projeto ‘Menor Aprendiz’ pela Funtel de Lon-drina, onde treina adolescentes para a experiência do primeiro emprego. Em sua bagagem, traz a atuação em diversas cidades: Arapongas, Apucarana, Mar-ingá, Astorga, Sarandi, Campo Mourão, Araruna, Umuarama, Cascavel, Londrina, Rolândia, Cambé, Apucarana, Telêmaco Borba, Mauá da Serra. Aqui, ela conta um pouco das orien-tações que apresenta em seus treinamentos.

R.D.: Um dos principais focos é a qualidade no atendimento, independente da classe so-cial. O operador é um vend-edor e não só um operador, pois vende conceito, imagem e tudo que agrega valor na prestação de serviço. Outro foco importante é o fechamen-to da venda. Se ele for feito com entusiasmo e boa vontade

R.D.: Ignorar a presença do cliente. Fazer descaso com as reclamações. Falta de quali-dade no manuseio das merca-dorias. Cara fechada ou amar-rada. Atendimento frio com palavras do tipo “são normas da empresa, não posso fazer nada”.

R.D.: Sorrir em primeiro lugar. Cumprimentar, responder as perguntas dos clientes com calma, correção e educação. Sanar as dúvidas do cliente, procurar apoio de fiscais quando não tiver certeza das respostas, perguntar se encon-trou todos os itens e anotá-los. Agradecer com entusiasmo, desejando um bom dia ou boa tarde...

Rosângela Dias (R.D.): Repos-itores devem estar disponíveis quando vêem que o cliente está precisando de ajuda. Atendentes de balcão devem ouvir com atenção aos pedi-dos, mesmo que fora de rotina e independente da hora (mes-mo próximo ao fechamento). Operadores de caixa precisam cumprimentar os clientes com espontaneidade, não de forma automática e sem emoção, o que fica artificial. Exemplo: “bom dia senhor e bom dia senhora”, “encontrou todos os produtos que procura?”, “ob-rigada e volte sempre”. Não fechar terminais de caixa em horários de pico e ter alguém disponível para reclamações, por exemplo.

Supermix: Como evitar que o relacionamento entre cliente e loja não seja distante em função do autosserviço?

Supermix: Quais os prin-cipais focos do trein-amento para operadores de caixa?

Supermix: E quais são as atitudes que não podem ocorrer no momento de atendimento ao cliente?

Supermix: O que se espe-ra de um ótimo operador de caixa?

Supermix: Quais as abor-dagens essenciais que um operador de caixa deve fazer ao cliente?

Atendimento com atenção e naturalidadeem servir, o cliente encerra sua experiência com uma sensação positiva em relação à loja.

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Vai um cafezinho?

Nada é tão brasileiro quanto o café. No imaginário estrangeiro, a bebida é instan-

taneamente associada ao país, assim como o Carnaval e o futebol. É uma espécie de marca registrada de que o café está profundamente arraigado na cultura nacional. Bebe-se café ao acordar. Tomam-se grandes decisões em

torno de uma xícara de café. Amigos colocam a conversa em dia tomando um cafezinho e as-sim por diante. Pois foi esta bebida tão querida e popular que moveu o espírito empreendedor das famílias Campos e Bueno. No começo de 1960, elas fundaram em Curitiba a Café Damas-co, fruto da fusão de seis pequenas empresas. O que começou como uma pequena unidade no bairro das Mercês, na capital paranaense, é hoje uma das cinco maiores empresas de torrefação de café do Brasil.

Guivan Bueno, diretor de operações da Café Damasco, é filho de um dos sócios fundadores, Guimarães Taborda Bueno. Começou ainda adolescente na empresa e conquistou a posição após galgar vários postos em diversos setores na área industrial e administrativa. Paralela-

mente ao trabalho na empresa familiar, Bueno, 56 anos, graduou-se em Direito e em Admin-istração de Empresas. Nascido em União da Vitória, é casado com Elisabeth Fornea Bueno e tem dois filhos. Como todo empresário dedi-cado, Bueno é extremamente ocupado. Dedica a maior parte do tempo às atividades da indús-

tria, em reuniões para atender fornecedores e clientes. Exerce uma importante liderança no setor de sua empresa, presidindo o Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Paraná e ocupando a vice-presidência da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Café.

Sua paixão pelo Clube Atlético Paranaense o levou a ocupar a presidência do Conselho Deliberativo do clube e a exercer também out-ros cargos no rubro-negro. Mas a preferência esportiva, lembra, nunca o impediu de cultivar grandes amizades entre torcedores das outras equipes. Honestidade é um valor fundamental para ele. Tanto que este atributo é o que mais valoriza no momento de contratar colabora-dores. “Sem honestidade não há confiança nem respeito”, comenta.

Perfil

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A Café Damasco conta com cerca de 300 funcionários em sua planta na Rodovia do Café. Além da unidade em Curitiba, tem um complexo industrial em Salvador. Ao todo, são quase 19 mil km² de área construída, o que re-sulta numa capacidade mensal de produção de 5,6 milhões de quilos de café. No final dos anos 80, a indústria adquiriu novas marcas de café (Maracanã, Negresco, Pacheco, América e Pal-heta) que ampliaram o portfólio formado pelas marcas Damasco, Copacabana e Taí, alem das várias marcas próprias produzidas para redes supermercadistas de todo o Brasil. Desde 1990, exporta café verde e torrado em grãos para países da Europa, Ásia e América do Norte.

Como todo empresário dedicado, Bueno é extremamente ocupado. Dedica a maior parte do tempo às atividades da indústria, em reuniões para atender fornecedores e clientes.

Guivan Bueno

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Calendário

Dia das Crianças com novidades e variedade

A data comemorativaoferece oportunidades para o setor supermercadista, segmento bastante valorizado pelos fabricantes

A comemoração do Dia das Crianças traz novas oportuni-dades de venda ao setor su-permercadista. Nesta ocasião, bem como no Natal, os pre-sentes para as crianças ganham atenção daqueles que entram nas lojas. Para este ano, fabri-cantes apresentam novidades para este público e apontam, aproveitando o tema, o quanto a opinião infantil influencia as

decisões de compra dentro dos supermercados, durante todo o ano. Se para o Dia das Crianças os pais podem fazer compras sem elas, em nome da surpre-sa, no restante do ano elas têm cada vez mais poder de influên-cia nas decisões deles.

“Nós temos pesquisas que concluem a crescente partici-pação das crianças nas opções de compras dos pais. Com a en-

trada da mulher no mercado de trabalho, os filhos passam a fi-car mais tempo em casa, longe dos pais e, hoje em dia, com um acesso a informações gigan-tesco. Isso os tornou mais por dentro das opções de compra existentes, atualizados, e com poder de influenciar a escolha por este ou aquele item”, anali-sa o diretor de Marketing da Es-trela, Aires Leal Fernandes.

Fernandes considera o setor

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supermercadista como peça fundamental para a venda de brinquedos. “Cerca de um terço do que fabricamos é vendido nos supermercados. Acredita-mos que este segmento ainda pode ser mais bem utilizado, já que os brinquedos têm atrativos de venda durante o ano todo. O maior foco é dado no Dia das Crianças e no Natal, mas há campo para ser explorado além destas datas tanto na venda de itens isoladamente quanto na associação de brinquedos a outros produtos, como alimen-tos”, pontua o executivo.

Para 2009, a Estrela preparou o lançamento de 182 novos itens, dos quais a grande maio-ria – 100 brinquedos – entrará no mercado especialmente para o Dia das Crianças. “Teremos

15 filmes publicitários para di-vulgá-los e também atuaremos com ações nos pontos de ven-da, com promotores e recrea-ção”, informa Fernandes. Para a primeira infância, a Estrela oferece produtos que têm o ob-jetivo de proporcionar o desen-volvimento social e educativo das crianças, na linha Pi Pam Pum. “Os brinquedos têm uma função importante do desen-volvimento intelectual e mo-tor das crianças”, explica Fer-nandes. Na área de “brinquedos inteligentes”, a empresa apre-senta produtos com tecnolo-gia, como as bonecas com ex-pressão facial, que respondem a beijo e cócegas, por exemplo, e helicópteros e carrinhos com controle remoto.

“Há um bom tempo os supermercados tornaram-se um excelente canal de venda para produtos de informática. No caso de softwares para crianças, o cenário é ainda melhor, pois o supermercado é

um ambiente de compras freqüentado pela família”.

(Ilana Kriger)

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Calendário

No ramo de informática, a Positivo Informática oferece produtos, softwares e com-putadores, vendidos também em supermercados. “Há um bom tempo os supermercados tornaram-se um excelente ca-nal de venda para produtos de informática. No caso de soft-wares para crianças, o cenário é ainda melhor, pois o supermer-cado é um ambiente de com-pras freqüentado pela família. Ou seja, os pais aproveitam para conhecer e levar para casa um produto que pode divertir e ensinar os filhos e às vezes até integrar toda a família”, avalia Ilana Kriger, diretora de Tecno-logia Educacional e Varejo da Positivo Informática.

Segundo Ilana, além das van-tagens do ponto de vista co-mercial, há a questão da ex-posição da marca, já que em nenhum outro local de venda se tem a oportunidade de expor um produto a um público tão numeroso e diversificado em termos de renda e classe social quanto em um supermercado. “Para a Positivo Informática, que tem softwares para crian-ças e jovens de todas as idades e níveis sociais e econômicos, a presença em um supermercado é fundamental para o negócio”, analisa.

A Positivo Informática, dis-tribuidora oficial no Brasil dos títulos da Disney para PC, ofer-ece novidades em DVD-ROMs de jogos para o entretenimento das crianças. Da coleção Dis-

“Cerca de um terço do que fabricamos é vendido nos

supermercados. Acreditamos que este segmento ainda pode

ser mais bem utilizado, já que os brinquedos têm atrativos

de venda durante o ano todo”. (Aires Leal Fernandes)

ney Princesas, já está disponív-el a Viagem Encantada, com manual e aventuras totalmente em português. Um dos lança-mentos é o Disney Sing It, o jogo que permite treinar can-ções com sucessos de Camp Rock, Hannah Montana, High School Musical, High School Musical 2 e The Cheetah Girls e em clipes de artistas como Mi-ley Cyrus, Corbin Blue, Aly & J, Jordan Pruitt e Everlife. Suces-so nas televisões e cinemas, as aventuras de Hannah Montana também chegam aos PCs, com o DVD-ROM Hannah Montana: O Filme, jogo desenvolvido pelo estúdio nSpace em par-ceria com a Disney Interactive Studios.

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Entrevista

Bill Taylor:

Nativo da Argentina, Bill Taylor graduou-se como En-genheiro Químico pela Uni-versidade de Buenos Aires e

concluiu um MBA em Admin-istração de Empresas pela Flor-ida International University, nos Estados Unidos. Sua vida profissional pode ser descrita em três grandes momentos: entre 1969 e 1992, trabalhou como presidente na Coca-Cola Internacional em países como Colômbia, Turquia e atuou como vice-presidente da Coca-Cola na América Latina. Em 1993, fundou a Spaipa – Indús-tria Brasileira de Bebidas – e, em 2002, tornou-se consultor da Teoria das Restrições e formou a empresa Taylors Of

Curitiba. Atualmente, é mem-bro do Comitê Executivo do Conselho Mundial da TOCICO – Organização Internacional de Certificação na Teoria das Restrições – e está organi-zando, pela primeira vez no país, a I Conferência Regional TOCICO Brasil. Em entrev-ista exclusiva à Supermix, Bill Taylor explica sucintamente os princípios da Teoria das Re-strições e fala sobre o evento que será realizado entre os dias 17 e 21 de agosto, no Estação Business School, em Curitiba.

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Depois de trabalhar por mais de 40 anos na indústria de bebidas, Bill Taylor tornou-se um grande

estudioso da Teoria das Restrições (TOC) no Brasil

Bill Taylor: Toda a empresa é um sistema e como sistema ela cresce até o ponto em que passa a existir uma restrição. A única maneira de você crescer além do limite é identificar essa restrição, decidir a mel-hor maneira explorá-la para o beneficio da empresa e depois subordinar todo o resto a essa decisão.

Taylor: Nas empresas tradicio-nais, existem os diretores e gerentes que administram seus departamentos de maneira a maximizar o resultado de suas divisões. Essas empresas não trabalham de forma integrada. Naquelas que adotam a Teo-ria das Restrições, como a Coca-Cola, nós identificamos as restrições; por exemplo: as políticas que utilizávamos no inverno, em que as vendas são baixas e a restrição está no mercado, eram diferentes

Supermix: Qual o princípio da Teoria das Restrições?

Supermix: Quais as van-tagens de aplicar o geren-ciamento baseado nesta teoria?

Supermix: O senhor acha que é possível aplicá-la no varejo supermercadista?

Supermix: O que diferencia uma empresa que utiliza a

TOC das tradicionais? daquelas que usávamos no verão, quando acontece uma explosão no consumo e a re-strição passa a se encontrar na capacidade de produção. Quer dizer, se as empresas adminis-tram com o olho na restrição, terão sempre a possibilidade de maximizar os resultados.

Taylor: Além de maximizar os lucros, o objetivo de se aplicar a Teoria das Restrições tam-

bém é de fazer uma empresa muito mais feliz. Imaginemos um time de futebol em que cada jogador é premiado de acordo com a função que de-sempenha em campo sem ter como objetivo o resultado do jogo: o centroavante vai rece-ber pelo número de gols de marcar, o meio de campo pela porcentagem de passes que acertar e a defesa pelo número de bolas que defender. Ou seja, cada um vai trabalhar pe-los seus interesses, discutindo o tempo todo e, por isso, essa equipe nunca vai ganhar. As-

sim são conduzidas as empre-sas. A Teoria das Restrições foca no gol como objetivo da equipe e procura discutir com todos os membros como eliminar os obstáculos até que se alcance o objetivo final. Isso cria felicidade e harmonia, não apenas o lucro.

Taylor: Absolutamente. Por exemplo, a Nike e a Adidas aplicaram as soluções de dis-

tribuição propostas pela Teoria das Restrições para reduzir dramaticamente os estoques e, por outro lado, reduzir a falta de produtos nas prateleiras, também chamada de ruptura. Comprovadamente, a teoria consegue duplicar o lucro de qualquer empresa, seja um su-permercado ou qualquer outra loja do varejo, simplesmente reduzindo essa ruptura. Admin-istrar um estoque nada mais é que um conflito lógico simples: se você não quer perder venda por ruptura a solução é manter o produto estocado, mas se

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Entrevista

você não quer fazer com que o capital fique preso ao estoque, é preciso mantê-lo baixo. Este é o conflito, e a solução da Teoria das Restrições elimina esse conflito por meio do res-suprimento rápido pelo con-sumo real. Aí está a grande sacada.

Taylor: O Wal-Mart está apli-cando a TOC em suas lojas desde 1990. Eles aprenderam diretamente com Eli Goldratt – criador da teoria e também autor do livro “A Meta” – e de-pois desenvolveram as técnicas por conta própria. Mas existem também outros empresários que já vem aplicando a Teoria das Restrições em seus su-permercados.

Taylor: Em minha opinião é o futuro. Os supermercados bem sucedidos terão que quebrar o conflito entre manter o estoque baixo para não comprometer o capital de giro e manter es-toque alto para não acontecer uma ruptura. Poucas empresas sabem fazer isso e a Teoria das Restrições oferece as soluções certas.

Taylor: Primeiramente, não se deve entrar em pânico e reduz-ir a capacidade de execução em que operam as boas em-presas. O que acontece numa crise é que existe uma insegu-rança que faz com que as pes-soas adiem algumas compras. Então, começam a aumentar os estoques nas lojas que, con-seqüentemente, suspendem as

Supermix: Existem supermercados que já utilizam a teoria em seus negócios?

Supermix: O senhor acredita que a Teoria das Restrições é uma tendência?

Supermix: A Taylors Of Curitiba está promovendo o Congresso Tocico no Brasil. Essa é a primeira vez que

Supermix: Num momento em que se questiona o cenário de crise, como essa teoria pode ser utilizada em favor das empresas?

compras com os fornecedores. É o chamado efeito “chicote”. Uma redução de 5% no con-sumo pode representar até 15% para o fornecedor. Quer dizer, no começo da cadeia produ-tiva, essa redução de compras pode chegar a 50% do volume de vendas. Nesse momento, os gestores optam por diminuir

“Administrar um estoque nada mais é que um

conflito lógico simples: se você não quer perder

venda por ruptura a solução é manter o

produto estocado, mas se você não quer fazer com que o capital fique

preso ao estoque, é preciso mantê-lo baixo. A solução que a Teoria

das Restrições promove elimina esse conflito por meio do ressuprimento

rápido pelo consumo real. Aí está a grande sacada”.

(Bill Taylor)

o quadro de funcionários, o que, depois, se a economia registra recuperação, resulta na falta de recursos para aumentar com facilidade a produção. As empresas têm que entender que muito da crise atual é crise de estoque e a única forma de saná-la é analisar as necessi-dades do consumidor final. A solução para a crise é simples: não entrar em pânico e moni-torar o consumo final. Afinal, o consumo continua a crescer no mundo. O PIB – Produto Inter-no Bruto – da China vem cre-scendo 9% ao ano. Igualmente na Índia, que vem registrando um crescimento nos salários de 20% ao ano há mais de cinco anos. A crise só vai acabar quando alguém no mundo dis-ser: “A crise acabou”.

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Taylor: O Congresso TO-CICO é pioneiro no Brasil. É a primeira vez que temos um evento de cinco dias sobre Teoria das Restrições com a participação de muitas empre-sas do Paraná e também do País. Este ano fui convidado a participar do Conselho Mundial da Organização de Certificação da Teoria das Restrições (TO-CICO). Como resido em Curiti-ba e, de acordo com os demais membros, eu era a pessoa com mais condições para realizar o evento, optamos por trazer o evento para a cidade.

Taylor: O congresso consiste de workshops que acontecem nos dias 17 e 18 de agosto e da conferência que será realizada nos dias 19 e 20 de agosto com as melhores palestras e apresentação de 24 cases de empresas que tiveram sucesso na aplicação da Teoria das Re-strições. No dia 21 de agosto, último dia de evento, será real-izado a palestra de atualização. Entre as principais atrações es-tão Eli Goldratt, autor do livro A Meta e criador da Teoria das Restrições, e mais quatro palestrantes internacionais:

Supermix: Quais as principais atrações do evento?

um do Japão, um da África do Sul, um de Israel e outro dos Estados Unidos. Inclusive, teremos o lançamento exclu-sivo do livro “WA - Gestão da Mudança com Harmonia”, de Yuji Kishira, homem que revolucionou o setor de obras públicas no Japão com a apli-cação dos princípios da Teoria das Restrições. O evento está bem completo, já temos mais de 350 inscrições realizadas e espero que os mil participantes que estamos projetando para receber fiquem satisfeitos com o conhecimento de gestão avançada adquirido.

um evento desses acontece no país? E por que na cidade de Curitiba?

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A vez dos orgânicosEm ritmo de crescimento em todo o mundo, os produtos

orgânicos ocupam cada vez mais espaço nas gôndolas e na aposta dos supermercadistas

Um novo cenário se configura na ofer-

ta de opções aos clientes dos supermercados. As mudanças e reflexões pelas quais o mundo tem passado deram abertura para que os chamados orgânic-os – produtos produzidos sem agrotóxicos – pouco a pouco passassem a ocupar e também aumentar sua presença nas gôndolas. É crescente tanto o espaço destinado a eles quanto o interesse das redes em apre-sentá-los de forma arrojada.

Tendo como pano de fundo a preocupação com a quali-dade de vida e saúde do corpo, o consumo de orgânicos tem crescido em larga escala e apre-senta grande potencial de el-evação para os próximos anos. Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, em 2007 o mer-cado de orgânicos no mundo movimentou aproximadamente 80 bilhões de reais em produtos orgânicos e deve chegar a 120 bilhões de reais até 2010. Desse total, o Brasil participou com 250 milhões de reais, segundo o Ministério da Agricultura, e deve ampliar para 3 bilhões de reais em dois anos.

Essa tendência mundial tam-bém se reflete no Paraná. Em 2008, a Apras promoveu a primeira Mercosuper com um espaço dedicado aos orgânicos: a Orgânica 2008, que em 2009 cresceu 50%, com 112 estandes. A Orgânica segue a linha de evento sustentável, utilizando madeira reciclável e bambu (no lugar do alumínio) para a mon-tagem dos estandes. Em 2009, foi realizado o cálculo de dis-pêndio de CO2 na Mercosuper, compensando-o com o plantio de 10 hectares de bambu. Os produtos orgânicos podem ser encontrados em diversas linhas, de alimentos in natura e proces-sados, cosméticos, produtos de limpeza, moda orgânica e maté-ria-prima, por exemplo.

O impacto dessa movimen-tação ocorre também nas lo-jas. Uma das novidades mais recentes é a criação da Griffe Orgânica, com o objetivo de disseminar o consumo de produtos orgânicos nos su-permercados. Por meio da re-união de pequenos produtores e tendo o Sebrae – Serviço de Apoio à Pequena Empresa – no Paraná entre os apoiadores, a Griffe Orgânica se constitui

uma associação que garante o fornecimento de produtos aos supermercados, a organização desse fluxo e o cumprimento dos compromissos assumidos. Entre os sócios fundadores es-tão o Parque de Tecnologia Social, Cooperativa dos Produ-tores de Campina Grande do Sul, Sitio Tucano, Natural Mar-ket, Bandeirante Eco Saúde, Mate Herbal e Naturama Indús-tria e Comércio.

Para o presidente da Griffe Orgânica, Lutero Couto, para compreender o impacto do consumo dos produtos orgânic-os, “é preciso pensar em todos os benefícios que ele gera: re-speito ao meio ambiente, às relações de produção (90% do que é produzido tem origem em pequenos e médios produ-tores), impactando o desen-volvimento econômico e social positivamente”. Por meio de pesquisas, detectou-se que es-ses produtos eram vistos como sem agrotóxicos e caros. “Pre-cisamos expandir este concei-to, pois há várias outras conse-qüências benéficas à sociedade ao consumir orgânicos e sabe-mos que os preços têm tendên-cia de queda”, afirma ele.

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Orgânicos

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A primeira atuação da marca ocorre juntamente com o Su-per Muffato, na nova loja do Tarumã, inaugurada em julho. Por meio da Griffe Orgânica, serão oferecidos 530 itens sec-os (processados), 130 itens de FLV, com promoção a partir de cursos de nutrição, material didático e ambientação. “Os FLVs terão preços de 5% a 10% inferiores aos de feiras livres”, conta Lutero. De acordo com a assessoria de imprensa do Super Muffato, a variedade de orgânicos na loja será de dois mil itens, sendo o primeiro hipermercado com o setor de orgânicos mais completo de Curitiba.

Segundo o presidente do Gru-po Muffato, Everton Muffato, a iniciativa de oferecer maior es-paço para produtos orgânicos na nova loja da rede está em linha com a tendência mundial e visa popularizar o consumo. “Esta experiência vai estimular os meios de produção e pode se transformar em âncora para outras, interferindo no próprio custo dos produtos. Estamos inovando e apostando em uma diversificação, acompanhando o que acontece no mundo”, afirma ele.

A área da Griffe Orgânica no supermercado será de 60m², com gôndolas para merca-dorias, espaço para FLVs e re-frigerados. Segundo Lutero, há bastante campo para a expan-são de produtos nas linhas de moda orgânica e cosméticos.

No setor de exportação, a Griffe Orgânica também apóia os pequenos e médios produtores criando mecanismos para fa-cilitar o comércio internacional. Por meio de uma parceria com os Correios, que trabalham com a logística do transporte, o mel orgânico está sendo exportado para a Europa para abastecer 368 estabelecimentos de “co-mércio justo”.

Hoje, o Grupo Pão de Açúcar tem em seu portfólio mais de 600 itens orgânicos. Respeit-ando a sazonalidade dos itens, é possível encontrar na maioria das lojas da rede diariamente, em média, 200 produtos entre frutas, verduras, legumes, além de 250 itens de mercearia e mais 160 itens entre as catego-rias de laticínios, congelados e padaria. “Os adeptos de alimen-tos orgânicos já conseguem compor uma refeição completa – seja o café da manhã, almoço, lanche da tarde ou jantar. Vi-vemos o ‘boom’ deste segmen-to”, diz Sandra Caires Sabóia, gerente Comercial e Desen-volvimento Alimentos Orgânic-os do Grupo Pão de Açúcar.

O crescimento do segmento é observado ano a ano e, em 2008, foi de 40% em relação a 2007. O faturamento foi em torno de 40 milhões de reais e para 2009 a expectativa é ultra-passar 50 milhões de reais. O

Público Mapeado

aumento do consumo nacional de orgânicos está diretamente relacionado à busca por melhor qualidade de vida, de onde se extrai a preocupação com ali-mentação. Somado a isso está maior oferta e segmentos de produtos.

“Há dez anos, somente ver-duras e legumes estavam dis-poníveis nas lojas. Hoje, além dos itens in natura, temos carne, massas, molhos e todos os componentes para uma re-feição completa e saborosa”, comemora Caires. Nas lojas, os campeões de venda ainda são as folhagens, como a alface; os legumes, como a batata e ce-noura; e frutas, como o tomate e a banana.

Para entender quais as prefer-ências e importância desse segmento para seus clientes, o Grupo Pão de Açúcar reali-za pesquisas periódicas onde pode constatar que em relação ao perfil desse consumidor, a grande maioria é composta por mulheres, casadas e com filhos, na faixa de idade entre 35 e 45 anos, que coloca a saúde em primeiro lugar.

Para democratizar esse con-sumo, o Grupo vem ampliando a oferta dos itens também na rede CompreBem, cujo foco é a classe média popular, e dan-do mais visibilidade à linha em seus hipermercados da rede Extra. “As pessoas têm vontade de se alimentar melhor, e com preços competitivos consegui-mos atingir os consumidores

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das classes C e D, mas para isso temos de ter uma alta deman-da de produção”, destaca San-dra Caires Saboia. “Com mais escala todos ganham: cliente, fornecedor e o varejo que con-segue, com maiores volumes repassar os ganhos e diferenci-ais de preço e produto aos con-sumidores”, completa.

Todas as unidades de negó-cio da companhia – Extra, Pão de Açúcar, CompreBem, Sen-das e ABC – contam com itens orgânicos em seu mix de mer-cadorias. Entre os 14 estados brasileiros nos quais a compan-hia está presente, São Paulo é a praça em que se encontra o maior mercado de orgânicos da empresa. “Mais de 70% de todo volume de frutas, verduras e le-gumes orgânicos vendidos pelo grupo saem das nossas lojas paulistas”. Com crescimento e potenciais em elevação, a par-ticipação dos itens dentro de suas categorias é muito variáv-el. Nos FLVs, a representativi-dade média é de 2,5% do total das vendas de FLV comercial-izados pela empresa.

Oferecer pelo menos um produto orgânico por catego-ria de alimentos até 2012. Esse é um dos compromissos com a sustentabilidade anunciados pelo Wal-Mart, em parceria com seus fornecedores, du-rante o evento Pacto pela Sus-tentabilidade – realizado pela

Pacto de Sustentabili-dade

empresa em junho de 2009, de acordo com a assessoria de im-prensa da rede. O evento reu-niu mais de 300 fornecedores e 200 ONGs, além de autori-dades do governo, parceiros e funcionários. O Wal-Mart pos-sui 40 unidades no Paraná.

As vendas de orgânicos na rede no primeiro trimestre de 2009 cresceram 20% em relação ao mesmo período de 2008. Em 2006, o Wal-Mart contava com cerca de 150 itens nessa categoria. Hoje, são 1,5 mil arti-gos orgânicos nas lojas. A rede mantém um programa de es-tímulo aos pequenos e médios produtores, no qual incentiva a produção desse tipo de item. Chamado de Clube dos Produ-tores, o programa atende mais de 2,8 mil famílias, sendo que

“Os adeptos de alimentos orgânicos

já conseguem compor uma refeição completa seja o café da manhã, almoço,

lanche da tarde ou jantar. Vivemos

o ‘boom’ deste segmento”

(Sandra Caires Sabóia)

Orgânicos

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320 são de produtores orgânic-os. Quando um agricultor faz parte do Clube dos Produtores, ele recebe assistência de um agrônomo especializado, que ensina as melhores técnicas de plantio e gestão de negócios. Tem também a garantia de venda dos seus produtos a um preço justo e correto, eliminan-do os intermediários da cadeia.

O consumidor tem procurado mais pelos produtos orgânicos, especialmente o público na faixa entre 30 e 40 anos, com maior acesso a informações e mais preocupado com sua saúde. Há um calendário de ações para os produtos em lojas, incluindo a categoria de orgânicos. A Sema-na de Orgânicos, anualmente

promovida pelo governo feder-al, faz parte deste calendário de ações diferenciadas. O intuito das ações é enfatizar a cultura do orgânico, já que o produto é uma opção mais saudável para o consumidor e cuja produção é menos agressiva para o meio ambiente.

“Com o pano de fundo da qualidade de vida e saúde do corpo, o

consumo de orgânicos tem crescido em larga

escala e apresenta grande potencial

de elevação para os próximos anos.

Por meio da reunião de pequenos produtores

e tendo o Sebrae entre os apoiadores,

a Griffe Orgânica

garante o fornecimento de produtos aos

supermercados, a organização deste

fluxo e o cumprimento dos compromissos

assumidos.”

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Jurídico

Logística reversa: é preciso pensar e agir para o retorno dos resíduos ao setor produtivo

A Secretaria de Estado do Meio Am-biente reforça a necessidade de cum-primento da lei da política nacional de meio ambiente, tema que está entre as

prioridades de ação da Apras

A logística reversa é um assunto recor-rente na agenda dos temas ambi-

entais e deve se estender até que a cadeia de produção e en-trega de bens ao consumidor esteja toda envolvida. Se as em-presas pensam a logística como o caminho que a mercadoria percorre até chegar ao cliente final, a logística reversa, como o próprio nome diz, é o trajeto contrário: o caminho que os materiais residuais do que já foi consumido precisam passar para retornar ao setor produ-tivo.

No Paraná, a Secretaria de Es-tado do Meio Ambiente (Sema) e o Ministério Público estão cada vez mais atuantes na exigência do cumprimento da legislação

ambiental que prevê responsab-ilidade sobre os resíduos gera-dos (Lei 6938, de 1981). “O que defendemos é que a legislação seja cumprida. Está previsto em lei que os geradores de mate-riais são responsáveis pelo seu gerenciamento até o destino fi-nal”, afirma o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Laerty Dudas. Segundo ele, o setor supermercadista também tem a sua responsabilidade na logística reversa, estimulando a separação de materiais e abrin-do espaço para a coleta, por ex-emplo.

De acordo com o superinten-dente da Apras, Valmor Rova-ris, a entidade se posiciona pro-movendo o debate do assunto no setor e a busca de soluções

efetivas. “A separação de re-síduos nos supermercados e a disposição de postos de co-leta para que os consumidores possam destinar os materiais são alternativas importantes de participação nesta cadeia do reaproveitamento. Mas é preci-so que a indústria utilize o ma-terial reciclado para que o ciclo se feche“, afirma ele. A logística reversa está entre as prioridades da Apras na questão ambiental. Além de participar ativamente das reuniões multisetoriais so-bre o tema e promover eventos para os representantes do setor, a entidade realiza campanhas como a do “Pedágio Verde” em parceria com a Associação Comercial do Paraná, que pro-move a utilização de sacolas re-tornáveis, produz materiais de

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comunicação sobre o tema e estimula os supermercados na efetivação dessas ações.

A Sema tem realizado siste-maticamente um trabalho jun-to à indústria e o comércio, levantando o que está sendo realizado e, em determinados casos, aplicando multas milion-árias. “O Brasil tem 5.564 mil municípios, dos quais 3.895 possuem lixão a céu aberto. Isto mostra o estágio em que estamos e o quanto precisamos agir para preservar o país onde vivemos”, explica Dudas. “É preciso que os fabricantes con-struam uma logística compartil-hada, reduzindo gastos, e tor-nando a reutilização eficiente”, finaliza o secretário de Estado do Meio Ambiente, Lindsley da Silva Rasca Rodrigues.

Há cerca de um ano, o Wal-Mart trouxe uma novidade: é o programa Eco-Embalagem. “Desenvolvida em parceria com os fabricantes de linha branca e marrom, a ação prevê a coleta das embalagens e envio para re-ciclagem. A iniciativa está alin-hada com o plano global de sus-

tentabilidade da empresa, que pretende reduzir em 25% o vol-ume de resíduos gerados pela operação”, conta Eliane Sachet, gerente comercial do Wal-Mart. Segundo ela, a mecânica do programa começa no momento da entrega de alguns produtos

(refrigeradores, lavadoras, tele-visores, fogões) na casa do cli-ente, quando o consumidor já solicita que as embalagens se-jam coletadas pela transporta-dora da entrega.

De acordo com a assessoria de imprensa do Wal-Mart, a empresa está implementando um programa de impacto zero em suas lojas e tem como meta global gerar resíduo zero em sua operação em todo o mun-do. A assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar, por sua vez, informa que a com-panhia desenvolve um estudo sobre os resíduos gerados em suas lojas, com o intuito de identificar formas de descarte ambientalmente corretas, com foco na aplicação do conceito dos três Rs (Reduzir, Reutili-zar, Reciclar). “Com base nes-sa premissa, o Grupo adota ações que buscam otimizar o reaproveitamento do seu lixo reciclável e orgânico, promov-endo a redução do volume de materiais descartados em ater-ros”, declarou a assessoria.

“O Brasil tem 5.564 mil municípios, dos

quais 3.895 possuem lixão a céu aberto.

Isto mostra o estágio em que estamos e o quanto precisamos

agir para preservar o país onde vivemos”.

(Laerty Dudas)

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Entrevista

Alfredo Rocha“Atendimento espetacular é vender com o coração”

Um dos mais requisita-dos palestrantes do Bra-

sil, Alfredo Rocha coleciona números impressionantes em sua carreira. O público de suas palestras passa de dois milhões de pessoas, a maioria formada por colaboradores de empresas de todo porte. É um exército de gente interessada nas idé-ias que Rocha transmite sobre liderança, gestão de pessoas, atendimento e vendas – temas urgentes na pauta corporativa brasileira. Em 19 anos de pro-fissão, Rocha participou de mais de mil eventos internos para diversas empresas e real-izou 750 eventos abertos em dezenas de cidades brasileiras. Nesta entrevista exclusiva à Su-permix, Rocha desmitifica al-guns conceitos sobre liderança, fala da formação de um líder nas organizações e comenta o que um bom atendimento pode fazer por uma empresa.

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Supermix: Liderar é uma habilidade que pode ser aprendida ou um talento natural?

Supermix: No mundo cor-porativo, fala-se muito hoje da importância do líder sobre o saturado modelo de chefe. Pode-se afirmar que só as empresas que culti-varem líderes serão as mais competitivas?

Supermix: Como se recon-hece um líder?

Supermix: Quais são as características que diferen-ciam o líder do chefe?

Supermix: As empresas brasileiras estão preparadas para cultivar e estimular a cultura da liderança sobre a da chefia?

Supermix: Considerando o baixo nível moral da classe política brasileira, com

Alfredo Rocha: Ao visitarmos uma empresa, é muito comum um diretor dizer: “Liderança não tem jeito, é uma coisa nata. Veja o João, lhe demos todas as chances de desenvolvimento, mas ele não tem capacidade de comunicação, nem de influen-ciar pessoas. Já aquele outro rapaz, nem cargo de chefia ele tem dentro da empresa, mas acaba fazendo a cabeça de todo mundo”. Esse diretor, portan-to, conclui que o líder já nasce feito. Porém, na prática, não é bem isso que acontece. Nos-sos estudos revelam que um líder não nasce feito, um líder se faz e isso ocorre por meio do desenvolvimento da sua per-sonalidade. Explico: nossa per-sonalidade é formada por duas heranças: a genética e a cul-tural. Uma pessoa pode nascer com algumas qualidades gené-ticas para liderança e, ainda que elas sejam pequenas, elas poderão vir a se desenvolver por meio da herança cultural. O que significa isso? Significa que o aprendizado, a participação em cursos, a leitura de livros específicos e, principalmente, a prática disso tudo no dia a dia tem o poder de formar um líder.

Rocha: Liderar é essa ex-traordinária capacidade que todos nós temos de influenciar as pessoas com as nossas idé-ias, ações e, principalmente, nosso exemplo. Quando se aplica princípios de falta de ética, caráter ou falta de lider-ança pela verdade, você estará em falta consigo e com toda certeza muito brevemente es-tará fora desta empresa.

Rocha: Não tenha a menor dúvida que, neste mundo cor-porativo onde o que era certo no passado hoje não é mais, as empresas brasileiras somente sobreviverão se forem con-stituídas de fortes lideranças. Lembre-se: as empresas nun-ca são mais fortes e nem mais dinâmicas do que as pessoas que as lideram.

Rocha: Um líder será sempre reconhecido pelos resultados de suas atitudes. Obviamente,

sucessivos escândalos de corrupção, de onde podem vir exemplos de liderança para os mais jovens?

resultados que se classificam como: atingir metas, melhorar resultados e, principalmente, manter o espírito de equipe de seus subordinados.

Rocha: Basicamente, não há muita diferença entre o chefe e o líder. Na realidade a palavra chefe ficou um tanto quanto pe-jorativa nos dias de hoje. Chefe é uma expressão utilizada por muitos como uma forma de re-speito e carinho. Já o líder sem-pre será reconhecido com pa-lavras do tipo: ele estava certo, tomou a atitude na hora certa.

Rocha: O diretor de uma em-presa sabe quando as coisas correm perfeitamente bem. Para esta mesma diretoria, pouco importa se a classifica-ção profissional é de chefe ou líder. O que importa são os re-sultados finais. A manutenção da gestão de pessoas fará com que haja uma minimização de rotatividade de pessoal e, quan-to mais você mantiver a equipe conhecendo na ponta do cére-bro o que faz, menores serão as falhas e os erros. Justamente por isso pouco importa a clas-sificação profissional.

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Entrevista

Supermix: Em sua opinião, quem são os grandes lí-deres do mundo corporativo hoje?

Supermix: Quais são os el-ementos que mais motivam um colaborador em uma empresa?

Supermix: Motivação é uma palavra ainda mal com-preendida. O que significa motivação no contexto mais íntimo do ser humano e no contexto profissional?

Rocha: Não gostaria de destacar ninguém em particular, porém, hoje somente grandes líderes corporativos é que fazem acon-tecer, ou faz acontecer. Neste meu trabalho de estar junto aos empresários brasileiros, vi empresas que partiram de um fundo de quintal e hoje são ver-dadeiros impérios brasileiros. E o interessante é que o inverso também é verdadeiro, já que estamos falando de líderes. Vi verdadeiros impérios ruírem justamente porque estas em-presas não tiveram no momen-to certo e na hora certa um líder antevendo como um todo o nosso país. Investiram em hora errada, nas pessoas erradas e justamente por isso fecharam suas portas.

Rocha: Sem motivação você não faz nada. Mas somente com motivação, às vezes, você tam-bém não faz nada. Ela é como uma mola propulsora em nossas formas de pensar, agir e fazer o que é certo. Sem a menor som-bra de dúvida, uma pessoa que não tem ambição e objetivos terá uma vida confortável e será

mais um desmotivado não só para si como para outros que o cercam. Viverá se lamentando, reclamando de tudo e de todos. Viver ao lado de uma pessoa negativa é muito complicado. O desmotivado sempre terá uma palavra de desestímulo em tudo que você “fizer a besteira” de comentar com ele. Serão pa-lavras fortes do tipo: “Prá que estudar? Isso não vai dar certo. Pode escrever, não tem jeito”. Enfim, se você hoje convive com pessoas assim, afaste-se. Elas só falam de doença, desa-venças, e por aí afora.

Rocha: Muito antigamente dizia-se que era o salário. Mas descobrimos, com o passar dos tempos, que o trabalhador brasileiro tem noção de quanto ganha um determinado pro-fissional, numa determinada função. Ele não é bobo. Um profissional específico de um cargo hoje sabe que se ele for trabalhar nesta ou naquela em-presa, os salários serão pratica-mente iguais. Justamente, em função disto, hoje existem os chamados benefícios indiretos, que podemos classificar nesta ordem: Bom ambiente de tra-balho, uma empresa que tenha uma gestão de pessoas que per-mita crescimento profissional com cursos, palestras, e, princi-palmente, com palavras de elo-

Vi verdadeiros impérios ruírem justamente

porque estas empresas não tiveram no

momento certo e na hora certa um líder

antevendo como um todo o nosso país.

Investiram em hora errada, nas pessoas

erradas e justamente por isso fecharam suas

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Supermix: O que pode ser considerado um atendi-mento espetacular?

Supermix: Qual o perfil exigido dos profissionais que trabalham com aten-dimento? Como estimular todos os colaboradores a se focarem nas necessidades do cliente?

Supermix: Pode-se afirmar que um bom atendimento só pode ser proporcionado por um colaborador alta-mente motivado, que por sua vez foi liderado por um profissional inspirado. Ou seja, uma equação que tem diversas variáveis e pessoas envolvidas. É possível para uma organização costurar todas as pontas deste nó? Como?

Supermix: O conceito de autosserviço sobre o qual o varejo supermercadista foi erigido vem sendo questio-nado pela necessidade de diferenciação com o inves-timento em atendimento. Como uma empresa orien-tada para o autosserviço pode difundir a cultura do atendimento entre seus colaboradores?

gios do tipo “Muito bem José, João, sua participação neste tra-balho foi maravilhosa, estamos crescendo e nos lembraremos de vocês”. No mundo todo, quando você admira e trata bem sua equipe, naturalmente o ego de todos fará com que estes profissionais sejam cada vez mais comprometidos com sua empresa, independente de sua função.

Rocha: O empresariado brasileiro tem que pensar ativa-mente no seguinte: os produtos e as empresas são muito pareci-dos, o que conduz a pergunta: Qual a melhor geladeira? Qual o melhor fogão? O melhor forno de microondas? Enfim, pense em qualquer produto e verá que os preços e os produ-tos estão muito parecidos. Se os preços e os produtos estão muito parecidos, e como mila-gre hoje ninguém faz, a venda deste ou daquele produto es-tará intimamente ligada ao seu vendedor. E de que forma? Hoje o vendedor tem que ser

um consultor de vendas. Con-hecer seus produtos na pal-ma de mão. Para que servem, como funcionam, os benefícios que ele traz. Os compradores hoje são pessoas bem informa-das e, quando um consultor de vendas encanta e fideliza seus clientes com bom atendimento, é venda certa.

Rocha: Existe alguém que saia de casa hoje para comprar um produto e gostaria de ser aten-dido por uma pessoa rancorosa, de mal com a vida, que trate seus clientes de uma forma hos-til e dura? Você já viu alguém chegar numa loja e dizer: “Es-tive ontem aqui e fui atendido muito mal, seu vendedor estava de mau humor, olhando feio e gostaria de saber se ele está ai para me atender novamente?” Esta situação não existe. O que existe é bom atendimento, res-peito às pessoas, que mantém nossos empregos, nossas vidas e a vida de nossos familiares. Infelizmente, tem gente que não entendeu isso ainda.

Rocha: Quando você ama seu cliente, quando você quer o seu bem, quando você vende com o coração e não apenas vende as comissões. Isto é um atendi-mento espetacular.

Rocha: É sim possível costurar estas três pontas. Com liderança e gestão das pessoas. Incentive-os, dê aos seus vendedores um bom caminho, uma nova técni-ca. Incentive-os cada vez mais a gostar e querer bem as pessoas e tenha certeza que você, vend-edor, terá ao seu lado uma for-ça oculta que possibilitará fazer desta maravilhosa profissão um verdadeiro tesouro em suas mãos

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Responsabilidade Social

Idosos carentes e ex-moradores de rua têm apoio do Apras Mulher na 14ª Supernorte

O Asilo São Vicente de Paulo e a Fraternidade de Aliança Toca de Assis foram as entidades beneficiadas

Idosos de famílias carentes e ex-moradores de rua da cidade de Londrina são os

beneficiados das doações dos expositores participantes da 14ª Supernorte, realizada nos dias 12, 13 e 14 de julho, no Centro de Exposições e Even-tos de Londrina. A ação acon-teceu por meio da mobilização feita pelo Apras Mulher, braço de responsabilidade social da Apras – Associação Paranaense de Supermercados –, com foco em atividades de apoio à comu-nidade. Já atendidos na edição de 2008 da feira, o Asilo São Vicente de Paulo e a Fraterni-dade de Aliança Toca de Assis cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade social e con-stantemente precisam de ajuda para a manutenção de seus es-paços. “As doações feitas por meio do Apras Mulher nos aju-dam no dia-a-dia e servem de exemplo para a sociedade”, diz José Duílio Abra, presidente das Obras Assistenciais São Vicente de Paulo. “Precisamos muito da contribuição externa. Em nome de todas as pessoas que cuida-mos, agradeço muito”, comple-menta o irmão Imanuel Maria

do Deus Sacrário, da Toca de Assis.

Atendendo públicos distintos, as entidades atuam na prática da dignidade humana e no res-gate social, recuperando pes-soas que já tiveram inclusive histórico policial, como que é o caso da Toca de Assis. O Asilo São Vicente de Paulo, que pertence às Obras Assistenciais São Vicente de Paulo, é com-posto ainda do Centro de Edu-cação Infantil Santo Antônio. Criado em 1958, em Londrina, o asilo abriga 99 idosos, que são encaminhados pela Secre-taria Municipal do Idoso. Enti-dade filantrópica sem fins lucra-tivos, o asilo é dividido em duas alas: uma para os idosos que são mais independentes e outra para os acamados, que neces-sitam de cuidados bastante es-peciais.

Segundo José Duílio Abra, o asilo oferece “cama, mesa, re-médio, banho e carinho”. A entidade possui uma equipe de enfermeiras e psicólogas e as idosas têm acesso a trab-alhos manuais para melhorar sua qualidade de vida. Alunos da Unopar – Universidade do

Norte do Paraná – realizam ses-sões de fisioterapia e também há voluntários que são padrin-hos e madrinhas dos idosos, fazendo visitas aos domingos e dando atenção a eles. “Apenas entre 30% e 40% dos idosos têm visitas de seus familiares. Por isto, o trabalho dos voluntários traz alegria aos idosos e ao cli-ma do asilo”, conta Duílio. Cer-ca de 40% do público atendido tem aposentadoria, sendo que 70% dela é destinada ao asilo e 30% para os gastos pessoais dos idosos (no caso daqueles em condições de fazê-lo, caso con-trário o recurso é administrado por familiares). A idade míni-ma dos usuários do asilo é de 60 anos. O mais idoso tem 98 anos. Além de doações de ali-mentos serem essenciais, o asi-lo também tem necessidade de fraldas geriátricas. O consumo mensal é de 1,6 mil unidades.

Já a Fraternidade de Aliança Toca de Assis é destinada à prática do ideal franciscano de acolhimento aos moradores de rua. Ligada à Paróquia Sagrado Coração, de Londrina, a casa se mantém com recursos de doa-ções da comunidade. No total,

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a Fraternidade abriga 50 ho-mens e 10 mulheres, cuidados por um grupo de 25 religiosos, entre eles homens e mulheres. Oferecendo moradia, refeições, encaminhando a tratamentos de saúde e conforto espiritual, a Toca de Assis busca resgatar nestes moradores a dignidade humana e a esperança. Do to-tal de ex-moradores de rua que hoje residem na Fraternidade, cerca de 20 passaram a ter condições de realizar trabalhos remunerados – mesmo que em alguns casos pontuais –, se in-tegrando melhor na sociedade.

Parte destas pessoas sob os cuidados da Toca de Assis tem histórico de criminalidade e se-gundo o Irmão Imanuel aqueles que permanecem na obra não retornam a este caminho. A Fraternidade recebe pessoas acima de 40 anos que não têm familiares para assumir os cui-dados. De acordo com o irmão Imanuel, é perceptível a melho-ria destas pessoas em relação à esperança, cuidados pessoais e de saúde. “Nós vemos que são seres humanos que precisam de amparo e, com isto, seguem a vida com bom rumo”, afirma.

“Apenas entre 30% e 40% dos idosos têm visitas de seus familiares. Por isto, o trabalho dos voluntários

traz alegria aos idosos e ao clima do asilo”.(José Duílio Abra)

“Nós vemos que são seres humanos que precisam de amparo e, com isto, seguem a vida com bom rumo”.

(Irmão Imanuel Maria do Deus Sacrário)

Doe você também!

Para contribuir com as enti-dades, entre em contato e veja como ajudar.

Asilo São Vicente de Paulo(43) 3339-3999

Fraternidade de Aliança Toca de Assis(43) 3326-7547

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Artigos

Velho aos

40 ou novo aos

80?

Há algum tempo, a média de vida das pessoas era

entre 25 e 35 anos. Para você ter uma idéia, a Peste Negra do Século XIV dizimou um terço da população na Euro-pa. A epidemia global da gripe es¬panhola de 1918 a 1919 matou 40 milhões de pessoas, mais do que a Pri¬meira Guerra Mundial.

O mundo hoje possui o conhe-cimento, o dinheiro e os remé-dios. O índice de sobrevivência do câncer, um diagnóstico an-tes considerado sentença fatal, dobrou nos últimos 40 anos. O HIV está sendo tratado atual-mente como uma doença crôni-ca. Estamos vivendo mais, prin-cipalmente devido aos avanços

fantásticos da medicina.Atualmente, o índice de ex-

pectativa de vida dos brasileiros está em 77 anos, o que rep-resenta trinta anos a mais que na virada do Século XIX para o Século XX. Segundo as es-tatísticas, a grande tendência é de morrermos de acidentes ou doenças degenerativas da vel-hice.

Reduzimos consideravel-mente nossa vulnerabilidade física. Se olhar à sua volta, irá constatar que suas chanc-es de viver até 100 anos são enormes. Hoje são mais de 25 mil pessoas com mais de 100 anos no Brasil. Veja o exem-plo de Oscar Niemayer, que aos 102 anos trabalha todos os

dias das 10 às 20 horas. Está fa-zendo o projeto para um centro cultural na Espanha, orçado em 90 milhões de reais. Estuda fi-losofia, literatura e astronomia com seus netos. Ocupa a nona colocação entre os 100 maiores gênios vivo da humanidade.

O que eu concluo com to-das essas informações? Que a partir de agora as estratégias de sobrevivência deverão ser mentais. Isto não significa que não precisaremos nos preocu-par com o colesterol, a dieta e os exercícios, pois em breve as taxas de longevidade mais im-portantes para nós não serão baseadas nos anos de vida e sim nos de lucidez mental.

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*Professor Menegatti é

conferencista em Vendas, Motivação, Liderança e

Mudança. Conheça o

novo site: www.menegatti.srv.br - (41) 3342-9562 /

9942-5150.

*Por Professor Menegatti

Esta questão de cuidar da mente não deve

se restringir somente à nossa mente, mas também às de nos-sos clientes. Veja o

que algumas empresas já vêm fazendo para deixar seus clientes menos estressados e

mais relaxados:

• Clube especial: quase todas as empresas têm programas de fidelidade. Agora, oferecer algum tipo de lazer ao cliente será um dos grandes diferen-ciais. Uma empresa montou o Clube Antiestresse, pois com a correria do dia a dia precisamos ter algumas alter-nativas para relaxar a mente. A idéia é passar filmes de co-média, drama, tramas bobas, perseguições automobilísti-cas duas vezes ao mês. Por quê? Eles dizem que todos nós precisamos ver “Filmes Descerebrados para Cérebros Sobrecarregados”.• Café na cama: para aqueles que acreditam que a res-posta é simplesmente ir para a cama, há restaurantes em Amsterdã que são mobiliados com camas para um jantar extremamente aconchegante. Afinal, todo mundo gosta de receber um café ou um jantar na cama.• Ginástica do riso: estamos até mesmo formalizando o fenômeno do riso para a cura. Empresas como IBM e Monsanto contrataram consultores de humor para

suavizar a vida no mercado de trabalho. Os risos aumentam a produção de endorfinas, re-duzem os níveis de cortisona – o hormônio do estresse –, e aumentam a atividade dos linfócitos T e dos interferons gama – importantíssimos para o sistema imunológico. • Humanizando lugares: a corrida para oferecer benefí-cios atraentes num mercado altamente competitivo, estão fazendo os hospitais tomar em-prestado dos spas alguns con-ceitos. Um hospital americano oferece sala para descansar a mente com chafariz, clarabóia e poesias emolduradas. Seguin-do estudos que demonstraram que pacientes internados em quartos com vistas, principal-

mente de paisagens bonitas ou jardins, tiveram pós-oper-atórios mais curtos e toma-ram menos analgésicos, os hospitais e asilos começaram a criar jardins de cura para elevar o poder curativo do prazer botânico.

Espero sinceramente que estas informações lhes sejam úteis para fazê-lo(a) refletir

sobre como anda sua cabeça, suas atitudes e sobre o sen-timento que move você em

busca da excelência.

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Artigos

O novo perfil de consumidores

*Por Andrea Luy

O consumidor mudou seu comportamen-to, seus relaciona-

mentos e a forma como usa a tecnologia. Tudo isso provocou mudanças na maneira de com-prar, e o varejo sentiu. É possív-el ver que o cliente irá optar por um supermercado que tem em seu ambiente interno pessoas que fazem parte do seu univer-

so e que os produtos escolhidos têm haver com seus hábitos.

A grande mudança que se pode enfatizar são as novas ge-rações de compradores. Um público específico que está muito certo do que deseja com-prar, de quanto pode pagar e quer encontrar num mesmo lo-cal tudo aquilo que precisa. Ao supermercadista fica a tarefa de

descobrir qual é o perfil do seu cliente. Temos como exemplo a nova mulher consumidora, a geração internet e o novo comportamento de compras da classe popular.

A nova mulher consumidora ganhou presença e ela é re-sponsável por grande parte das vendas. A mulher tem assumi-do novos papéis na sociedade,

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conquistou poder no mercado de trabalho, possui maior esco-laridade e, com tudo isso, mu-dou sua forma de comprar. A busca por conveniência é uma característica bem presente neste novo perfil feminino. As donas de casa estão em busca de alimentos de preparo rápido que sejam, no entanto, funcio-nais e saudáveis.

No que se refere aos produ-tos de uso pessoal, deve-se ex-plorar o poder de compra da mulher, que deve ser seduzida por produtos especiais para cui-dados com a pele e o cabelo, além de produtos importados que são bastante chamativos.

A informação é outro atrativo para a classe feminina. Por isso, deve ser realizada por meio de cartazes e panfletos que tragam receitas culinárias e dicas, entre outros. É importante lembrar que os supermercados não de-vem oferecer somente produ-tos, mas devem incluir também os serviços. Caixas eletrônicos, institutos de beleza, serviços de lavanderia e atendimento veter-inário continuam sendo bem-vindos, pois para a nova mulher consumidora é importante fazer o maior número de atividades, em um espaço único e em pou-co tempo.

A nova geração de consumi-dores das classes populares é bastante diferente, do ponto de vista do consumo, em compa-ração com a de tempos atrás. O varejo precisa entender as necessidades desse consumi-

dor de forma a servi-lo adequa-damente e a grande questão é: “Como ganhar mais atendendo um público que gasta menos?”. A análise que se faz é que as famílias populares são meno-res que no passado. As pes-soas têm contato com o com-putador e a internet e são mais ocupadas. Outra análise é sobre a propaganda dos produtos e que devem ter uma linguagem simples e explicativa. Quanto ao visual da loja, deve ser cha-mativo e dar a impressão de movimentada, pois uma loja ar-rumada com exagero pode ini-bir a compra. As ofertas devem ser bem sinalizadas, pois ainda é um dos maiores atrativos para o consumidor.

A geração internet é o novo perfil da juventude consumido-ra, e o Brasil é um dos países da América latina onde se realiza grande parte das vendas pela internet. Assim como aconte-ceu com a mulher consumido-ra, os jovens também têm uma carreira pela frente e, portanto, pouco interesse pelo universo doméstico. Há uma geração guiada, exclusivamente, pelo comodismo do meio eletrôni-co, que busca a comodidade e acessa a internet com grande freqüência, quer evitar o uso das sacolas e das filas, diz que o produto comprado é selecio-nado, que o preço não se altera e também afirma que consegue comprar vários produtos em promoção. É preciso seduzir esse novo público com ambien-

tação, mix e serviços atraentes. Será difícil para as empresas fugir do comércio eletrônico e ao funcionário cabe estar pre-parado para esta nova forma de atendimento.

Em 2009, a mudança de ati-tude junto ao consumidor é a grande gestão do varejo, pois mudança é resolver pendências e aplicar tendências. A novi-dade é inovar e conquistar estes novos perfis de consumidores. O varejo deve estar cada vez mais estratégico e tecnológico, ressaltando a importância do diferencial como força de ven-das para um perfil de novos consumidores.

*Andréa Luy é psicóloga e coordenadora do Iespar –

Instituto Escola Paranaense de Supermercados.

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Artigos

Por que algumas marcas são as prefe-ridas? Será que é em função do preço justo? Do canal de distribuição efici-

ente? Dos produtos inovadores? Provavelmente, tudo seja importante para tornar uma marca forte, mas não o suficiente. Com novas marcas aparecendo todos os dias, frequentemente, sele-cionamos as nossas marcas por meio de fontes que gerem mais confiança. Considerando que os produtos estão se tornando commodities, escol-hemos os produtos das empresas por meio de fa-tores emocionais, baseado em carinho, respeito e admiração.

Neste século, as empresas devem não apenas fabricar, distribuir e divulgar seus produtos, mas também gerenciar o relacionamento das suas marcas com todos os públicos, por meio de dife-

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O valor da marca*Por Cláudio Shimoyama

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rentes canais. Assim, as cam-panhas internas e políticas de responsabilidade social são tão importantes quanto as ações publicitárias ou promoções di-rigidas. Mesmo as ações de co-municação de uma marca de-vem estar alinhadas e convergir para a construção de uma boa reputação entre empregados, clientes finais, fornecedores, mídias e demais stakeholders.

Atualmente, a Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo. Não é por acaso, pois todas as associações positivas que os consumidores possuem em relação à Coca-Cola dizem re-speito a sua história, logomar-ca, cor, design e aroma; suas próprias lembranças de infân-

cia que remetiam à Coca-Cola, os anúncios na televisão e na mídia impressa ao longo dos anos. As indiscutíveis emoções ligadas à marca derrotam os fa-tores racionais da concorrência. É por meio das emoções que o cerébro codifica as coisas que têm valor, e uma marca que nos cativa emocionalmente vencerá seus concorrentes.

Sabemos que hoje o cliente possui fácil acesso a informa-ção e é relativamente simples comparar todas as escolhas possíveis e avaliar os valores e a postura de cada empresa. Portanto, fabricar produtos de qualidade com procedência re-conhecida e segura não basta para atrair os consumidores,

pois eles querem pessoas e marcas nas quais possam confi-ar, que as entendam, pensem e sintam o mesmo que eles. Hoje em dia, clientes não querem ap-enas comprar, mas estabelecer um relacionamento duradouro por meio de produtos e marcas que tenham alma e sejam ami-gas.

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Artigos

A consciência sustentável e seus benefícios para as empresas e a sociedade*Por Rosangela Bacima

Em nosso artigo, “Seis pas-sos para tornar sua em-

presa sustentável”, publicado na edição anterior, discutimos a Sustentabilidade como uma ver-dadeira estratégia de inovação das empresas, que dá resultados concretos e se traduz em dire-trizes e processos de trabalho. Em outras palavras, sustentabi-lidade é um diferencial de posi-cionamento e competitividade, um objetivo para qualquer tipo de empresa e deve estar no cen-tro do negócio. Não é preciso deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. Os resultados e bene-fícios serão reais e crescentes, tanto para a empresa, como para a sociedade, num verda-deiro “ganha – ganha”.

Mas é preciso reafirmar a im-portância da liderança na efetivi-dade da estratégia de sustentab-ilidade das empresas. Se quem decide não tiver esta visão ou não estiver convencido do valor para o negócio, tudo isso não irá passar de ideologia ou de ideias acadêmicas de pouca utilidade.

Na prática, integrar as-pectos econômicos, ambientais e so-ciais diminui custos, prin-cipalmente f u t u r o s , reduz ris-cos, evita desperdí-cios, gera lucros. E, num inves-timento de longo prazo, ainda constrói relacionamentos sólidos e duradouros com os públicos da em-presa, em especial colaborador-es, clientes e comunidade do seu entorno, criando com eles vínculos de confiança e leal-dade. Como? Vamos tomar o setor de varejo como exemplo, onde empresas de qualquer porte têm processos susten-táveis mais rentáveis para im-plantar.

Começando pela construção “verde”, assim denominada

porque p r i v i l e -

gia a preservação ambiental como critério para projetos e obras de lojas, com iluminação natural, materiais de origem certificada, pé di-reito mais baixo, reuso de água, descarte de entulho, etc... A construção sustentável tem um custo em média 15% mais alto, mas se justifica pela redução de custos operacionais já em curto prazo. Em 50 anos, a redução

Liderança “verde”

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pode chegar a 80%.Na mesma linha, programas

de eficiência energética não só reduzem despesas com ilu-minação e equipamentos de refrigeração, como buscam formas alternativas de gera-ção e utilização de energia. Na logística e na operação da loja, iniciativas como o descarte de embalagens junto a cooperati-vas e indústrias de reciclagem geram emprego e renda. E tra-zem economias, que, em mui-tos casos, são revertidas para investimentos sociais da em-presa, especialmente ligados à educação de crianças e jovens, projetos comunitários e consci-entização ambiental.

O impacto ambiental do va-rejo é pequeno, quando com-parado ao produzido por in-dústrias que usam recursos naturais ou emitem enormes quantidades de gases de efeito estufa. Assumindo, porém, um trabalho de mobilização e con-scientização no consumo, mui-tas redes estimulam uma mu-dança cultural importante junto aos consumidores, comerciali-zando sacolas retornáveis, dis-ponibilizando caixas de papelão para acondicionar as compras, desenvolvendo sacolas plásti-cas mais resistentes, mais caras, mas mais econômicas pela uti-lização em menor quantidade. Ainda envolvidas em divergên-cias e polêmicas sobre sua efe-tiva contribuição ao ambiente, sacolas plásticas que se degrad-am em contato com o ar, num

prazo de até seis meses, vem sendo utilizadas especialmente por lojas de não-alimentos.

Consumidores têm se torna-do cada vez mais conscientes e engajados, participando ativa-mente de programas de coleta seletiva de embalagens pós-consumo, adquirindo produtos orgânicos, produtos de mar-ca própria sustentáveis ou de manejo sustentável, vindos de comunidades, cooperativas e associações de artesãos.

Junto aos fornecedores há frentes importantes, como a negociação para redução de tamanho e utilização de maté-ria-prima certificada nas embal-agens, exigências contratuais proibindo práticas trabalhistas ilegais e discriminatórias. Co-laboradores também podem ser alvos de práticas interessantes, desde a adesão a programas de voluntariado e relacionamento comunitário até o estímulo à participação no processo de sus-tentabilidade. A empresa pode, ainda, posicionar-se como “par-ceira” na solução de problemas locais e no desenvolvimento das comunidades em que atua, investindo no futuro.

Desta forma, com mentali-dades “antenadas” na evolução da sociedade, conscientes do atual papel das empresas no mundo e, ainda, com sua cren-ça na proposta da sustentabili-dade, empresários e executivos de vanguarda irão comemo-rar algo ainda visto por muitos como inconciliável: resultados

e benefícios para o negócio ao lado de resultados e benefícios para a sociedade e o ambiente.

*Rosangela Bacima é consultora da Associação ECR Brasil (www.ecrbrasil.

com.br)

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Artigos

As famílias Curitibanas e o consumo *Por Samanta Puglia (apoio de Maurício Bohrer e Priscila Lanfredi)

São muitos os fatores que influenciam o perfil de consumo das famílias, e conhecer melhor quem são e como vivem nos permite expandir horizontes para oportunidades que nem sempre são desconhecidas, mas muitas vezes esquecidas ou pouco aproveitadas.

Utilizando o Painel de Domicílios Homescan da Nielsen, que acompanha quinzenalmente os hábi-tos de consumo dos lares brasileiros, percebemos que a cidade de Curitiba é composta por 67,5% de domicílios de “Casais com filhos”. Esse número, se comparado com a média brasileira, é quase 8 pontos percentuais maior, o que indica que as famílias por aqui ainda podem ser consideradas tradicionais. Outro indicativo desta característica é a menor incidência de lares monoparentais – for-mados com a presença de apenas um dos membros do casal –, com 6,8 pontos percentuais a menos que a média brasileira.

Dentre os lares de “Casais com filhos” na região metropolitana de Curitiba, encontramos um maior número de domicílios com estrutura familiar pequena – até três componentes – em relação à média do país. Isto está relacionado com uma incidência consideravelmente maior de lares com crianças entre 0 e 6 anos nesta região, com 2 pontos percentuais acima da média brasileira. O que se destaca como uma grande oportunidade para os varejistas da região que entenderem as necessidades das mães e também das crianças, que cada vez mais ganham espaço como influenciadores no processo de decisão de compra.

Segundo dados do Painel de Domicílios Homescan da Nielsen, as famílias pertencentes aos níveis sócio-econômico alto e médio correspondem a 76% dos lares da Região Metropolitana de Curitiba.

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Os “Casais com filhos” deslocam-se 9% mais vezes ao ponto de venda que a média, especialmente quando se analisa a freqüência de compra das cestas de Bebidas, Higiene e Limpeza, o que justifica seu gasto anual maior, uma vez que o gasto por visita não difere da média. Para ilustrar esta infor-mação, podemos ressaltar o fato que esse segmento, por exemplo, costuma gastar em média 7% a mais com Alimentação, Limpeza e Higiene e, em se tratando da cesta de Higiene e Beleza, vemos que esse percentual sobe para 9% para as categorias de Sabonetes e Shampoo, e 8% para Creme Dental e Papel Higiênico. Por outro lado, os “Casais com filhos” gastam 6% a menos que a média em Tinturas.

Quando observamos os “Casais com filhos”, este número sobe para 82,5%. Estes lares se destacam naturalmente na importância dos gastos em virtude de sua estrutura e nível sócio-econômico, porém notamos um peso mais significante dos “Casais com Filhos” nas cestas de Bebidas e Higiene.

Conveniência e praticidade – essenciais para a mãe atual

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Artigos

O grupo de serviços globais da Nielsen monitora as tendências por trás dos maiores crescimentos em alimentos e bebidas: melhoria e manutenção da saúde; a busca por valor e praticidade; e um desejo por conforto e segurança. Ao analisar o comportamento dos “Casais com filhos” na Região Metropolitana de Curitiba, a busca por conveniência e praticidade logo se revela com o maior per-centual de lares comprando em porta a porta e padaria, buscando serviços que sejam ágeis e rápidos para economizar tempo.

Além disso, este agrupamento familiar compra proporcionalmente menos em promoção que a mé-dia da região. Analisando esta última informação, e relacionando-a com o fato de que “Casais com filhos” compram mais em padarias e porta a porta do que os outros agrupamentos, e que esse é o mais representativo dentro do nível sócio-econômico alto, identificamos mais uma vez a conveniên-cia como um elemento essencial para esse público.

O próximo passo é entender o estilo de vida e o que realmente é importante para o shopper que estamos tentando atingir. Entre os estilos de vida do Curitibano, destaca-se o perfil “consciente” que é ainda mais representativo para os casais com filhos. A tabela abaixo revela algumas características importantes desse shopper e fornece insights de como atrair e fidelizar esse shopper.

• Fica em casa com afamília• Viaja para o mesmo lugarnas férias• Gasta pouco com férias• Preocupa-se em ter umavida estável• Preocupa-se com o bemestar dos filhos e da família• Valoriza a dignidade, ahonestidade e a igualdade• Preocupa-se com aeducação dos filhos e emtrabalhar bem

• Lê revistas e depois de leras guarda• É atenta às propagandasde revistas e jornais• Acredita que aspropagandas sãoimportantes para seconhecer as marcas• Assiste a novelas enoticiários• Gosta de comédias eromances

• Olha tablóides só das lojasonde vai para verificar sehá alguma ofertaexcepcional• Algumas aproveitam assemanas de promoção• Se importa com avariedade• Gosta de comprar tudode uma vez• Escolhe marcas pelarelação qualidade/preço• Acredita que irá comprarpela internet no futuro

Atitudes Exposição à mídia Hábitos de compra

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Espaço Apras

Supernorte alcança as expectativas dos organizadores

Encerrou no dia 14 de julho, em Londrina, a 14ª edição da Supernorte – Feira e Convenção Regional de Supermercados. O evento, que tem como objetivo promover a realização de negó-cios entre supermercadistas e fornecedores da região norte do Paraná, é realizado anualmente pela Apras – Associação Paranaense de Su-permercados – em parceria com a Regional Lon-drina.

Neste ano, foram fechados 93 espaços que apresentaram as inovações em produtos, ser-viços e equipamentos para o setor de supermer-cados. De acordo com o diretor comercial da Apras, Walde Prochmann, o evento já cresceu o que poderia. “Hoje ocupamos 100% do pavilhão e agora nossas metas concentram-se em manter esses números”, afirma. Segundo o presidente da regional Londrina, Valdecir dos Santos Galhardi, nesta edição a feira procurou uma abordagem diferenciada. “Nosso objetivo é criar oportuni-dades aos pequenos fornecedores e tivemos a presença de inúmeros deles em nossa feira”, diz. Cerca de 7 mil visitantes circularam no pavilhão e R$ 60 milhões foram realizados em negócios.

O evento contou também com a palestra de Alfredo Rocha, que aproveitou a oportunidade para trabalhar com a busca pelas inovações nos pontos-de-venda. Com o tema “Liderança e Gestão da Inovação”, Rocha ensinou uma lição aos participantes. Com uma citação de Gabriel O Pensador, ele afirma que no mundo dos negó-cios esta é uma afirmação que impera. “Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo”, con-clui.

O projeto de responsabilidade social, o Apras Mulher, continua crescendo em número de doa-ções realizadas nas feiras. Inúmeros expositores contribuíram com os mais variados produtos e

doaram suas vitrines ao final do evento. Neste ano, a Toca de Assis e o Asilo São Vicente de Paulo foram os beneficiados do projeto que ar-recadou toneladas de alimentos e centenas de produtos de limpeza e higiene.

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Jantar de Posse da nova diretoria da Regional Guarapuava

No dia 19 de junho de 2009, a Apras – Asso-ciação Paranaense de Supermercados – Regional Guarapuava organizou, no salão Vitri, o Jantar de Posse da nova diretoria. Estavam presentes 600 convidados, entre eles toda a comunidade supermercadista da regional, autoridades, imp-rensa, patrocinadores e apoiadores, familiares e amigos. Todos marcaram presença para acom-panhar a posse da nova presidência.

O novo conselho diretor é composto pelo presidente da regional, Daniel Hyczy, vice-pres-idente regional José Fernando Brecailo Júnior, vice-presidente financeiro João Ricardo Hyczy, vice-presidente de relações públicas Wilmar Mill-rath, vice-presidente de expansão Sérgio Nahm, vice-presidente de capacitação Rudinei Fabian, vice-presidente de segurança Silvio Kiyhoshi

Nagahi, vice-presidente de relações sindicais Antônio Maximino Zago e, representando o con-selho fornecedor, Hélio Pereira de Almeida.

A cerimônia de posse foi encerrada com um discurso do presidente Daniel Hyczy, que de-clarou que o biênio será marcado por ações como investimentos na formação e capacita-ção de funcionários do setor supermercadista bem como no aprimoramento e crescimento da Apras na regional e de todos os seus associados e apoiadores. Após a posse, a noite foi celebrada com um jantar de massas e show dançante.

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Espaço Apras

Lazzarini fala sobre as mudanças no mercado brasileiro

Com a crise financeira, o cenário econômico está entre as principais preocupações de vare-jistas e fabricantes, bem como a demanda do consumidor. Para apresentar alguns aspectos do mercado nacional aos associados e convidados, a Apras – Associação Paranaense de Supermer-cados trouxe, no dia 08 de junho, João Carlos Lazzarini, diretor de retail services da Nielsen Brasil para ministrar a palestra “Mudanças no Mercado Brasileiro em 2009 – Impactos da crise econômica no seu negócio”. Lazzarini explicou que, em momentos de crise, mesmo com uma maior sensibilidade a preço, o consumidor re-age de modo distinto em função da categoria de produtos: será a intensidade e a duração da crise que definirão as áreas de oportunidade e, por isso, o trabalho conjunto entre varejo e indústria é fundamental para aproveitar esse momento.

Perdigão realiza o primeiro jantar Espaço do Fornecedor deste ano

A Apras – Associação Paranaense de Supermer-cados com o patrocínio da Perdigão realizou no dia 19 de junho o primeiro jantar Espaço do For-necedor na sede da entidade. O objetivo do en-contro é aproximar os supermercadistas do for-necedor, que pode apresentar as novidades em produtos e serviços com exclusividade para os grandes decisores de compras de um supermer-cado. O gerente de marketing da Perdigão, Flávio Leal, fez uma breve descrição do mercado de iogurtes, que expande para a categoria dos funcionais, e aproveitou para apresentar o lança-mento da Batavo, a linha Pense Light, que foram desenvolvidos especialmente para pessoas preo-cupadas com o bem-estar do corpo e da mente.

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Espaço Iespar

Curso “Repositores são vendedores” – associados Apras Maringá

No último mês, as regionais de Maringá, Ponta Grossa, Curitiba e Londrina realizaram o curso de Cartazista, mais uma vez, com o auxílio da METIC

Curso in company – “Repositores são Vendedores”, em Santa Fé

Novas Conquistas

Curso Técnico de Carnes

Curso Técnico de Carnes

Cada vez mais cidades do Paraná estão sendo contempladas pelo Iespar – Instituto Escola Pa-ranaense de Supermercados –, que tem atendido supermercadistas com cursos nas regionais da Apras – Associação Paranaense de Supermerca-dos – e também com cursos in company para algumas cidades pequenas, facilitando assim a participação dos funcionários. Temos cumprido o objetivo de ir até o aluno e não só esperar por ele na sede. Confira as novas cidades com cursos do Iespar:

- Santa Fé- Campina da Lagoa- Campo Bonito- Boa Ventura

Vários supermercadistas foram atendidos com este trabalho em algumas cidades, com o auxílio do professor Luiz Fernando Camargo (CRMV-PR 1967), que é Medico Veterinário, Consul-tor de Supermercados e de Frigoríficos, e que atua há 20 anos na área, com conhecimento em desossa e rendimento correto de carnes. Muitos foram os participantes e todos puderam aproveit-ar o trabalho que visa lucratividade do setor de carnes.

Será realizado no mês de agosto o workshop de Recursos Humanos do Varejo nas cidades

de Curitiba, Londrina e Cascavel. O tema a ser abordado este ano será “Os Verdadeiros Líderes de Supermercado”. O assunto tem como obje-tivo avaliar as necessidades do empresário su-permercadista em obter bons líderes para o ger-enciamento de sua loja e colaboradores.

Curitiba: 13/08/09Londrina: 20/08/09Cascavel: 26/08/09

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Nestlé lança Chandelle Mousse em embalagem individual

Zaeli traz nova embalagem para arroz agulhinha

Danoninho ganha embalagem econômica

A Nestlé traz novidades no segmento de so-bremesas cremosas para este inverno. Chega aos pontos-de-venda de todo o país o Chandelle Mousse, sabor ‘Chocolate ao Leite com Pedaços de Chocolate’ em embalagem individual de 75 gramas, ideal para o consumo imediato. Com este lançamento, a Nestlé espera impulsionar as vendas do produto para consumo fora de casa e incrementar suas vendas em 10%, uma vez que a marca é lembrada por 93% dos consumidores quando o assunto é sobremesa refrigerada, se-gundo dados da Ipsos.

Marca consagrada e qualidade reconhecida pelo mercado há mais de 30 anos, a empresa Alimentos Zaeli apresenta nova embalagem do Arroz Agulhinha Zaeli (Tipo 1). Está disponível para venda em embalagem de cinco quilos e traz grátis um sache com tempero “Faça Fácil”, que, além de temperar o arroz, pode ser utilizado tam-bém em carnes e legumes.

Plataforma

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Refeições de inverno para toda a família

Kunzler apresenta novo pote versão Light.

Danoninho para Beber cresceu e ganhou, pela primeira vez, uma roupagem de 900 gramas, ide-al para famílias grandes. Além de não pesar no bolso, tem fórmula exclusiva, com os nutrientes que realmente são necessários para complemen-tar a dieta das crianças brasileiras. Danoninho para Beber é um iogurte que oferece cada vez mais qualidade nutricional sem deixar o incon-fundível sabor de lado. Sempre com a missão de ser um aliado da alimentação infantil, apresenta excelente custo-benefício, pois a nova embala-gem rende cinco porções do tradicional iogurte, já consagrado pelo paladar das crianças.

A Kunzler, percebendo o grande sucesso que a embalagem inovadora fez em sua versão tradi-cional, preparou a versão light para a mesma apresentação, uma reivindicação feita pelos próprios consumidores e notada a partir de uma

Além de ser uma opção prática e nutritiva, os Sopões Knorr alimentam tanto quanto uma refeição regular e garantem economia no orça-mento doméstico, pois rendem, em média, seis porções para toda a família. Para quem prefere a sopa mais encorpada, Knorr acaba de lançar a nova linha de Sopões Mais, com 58% de macar-rão por pacote. Já para as famílias que procuram opções ainda mais saudáveis, a linha Knorr Vit-

pesquisa de campo feita dentro das lojas. Muito mais prático, o novo pote é anatômico e possui exclusiva tampa econômica, traduzindo-se em alto teor de inovação e giro garantido em loja.

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Adidas Fair Play em desodorante e perfume

A fragrância Adidas Fair Play passa a fazer parte da linha regular de perfumes e desodorantes Adi-das no Brasil. Oferece refrescância e dinâmica para homens que gostam de jogar bonito numa

OX Cosméticos inova sua linha de sabonetes líquidos

A OX Cosméticos apresenta sua mais nova linha de sabonetes líquidos: OX Arôme. A novi-dade chega ao mercado em quatro versões pero-ladas e glicerinadas: Frutas Tropicais & Cham-pagne, Hortelã & Pisco, Amêndoas & Mel e Gengibre & Limão, trazendo toda a sofisticação e qualidade inerente à marca OX. Com nova formulação e embalagens de 250ml, a linha pro-porciona uma limpeza suave e eficiente para a pele. Possuem fragrâncias marcantes, intensas e sedutoras e ação eficaz de ingredientes naturais. Além de suas funções específicas, oferecem um verdadeiro tratamento cosmético para a pele.

Nutrella lança novo conceito de pães naturais 100% Integral

Para atender a crescente demanda do mercado brasileiro em busca da saudabilidade, o Grupo Bimbo desenvolveu uma inédita linha de pães industrializados 100% naturais do mercado: Vitta Natural 100% Integral, assinada pela marca Nu-trella. A linha nasce com três novos sabores: 14 Grãos, Grãos e Castanhas e Ameixa com Iogurte. Ingredientes exclusivos como açúcar demerara orgânico, açúcar mascavo, farinha de trigo inte-gral, óleo de girassol e grãos inteiros compõem a receita dos produtos, gerando um resultado dife-renciado em sabor e nutrição.

alie oferece o primeiro Sopão com 0% de gordu-ra e 20% menos sal. Preparadas com ingredien-tes naturais e sem conservantes, as sopas Knorr levam o selo Minha Escolha, que indica que os produtos estão de acordo com as recomenda-ções internacionais de ingestão de sódio, açúcar, gorduras trans e gorduras saturadas.

Plataforma

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Elegância, diversão e conforto para as crianças

A Dellarroz lança arroz integral

A linha infantil da Trifil é pura elegância. Lis-tras, bordados e ilustrações do universo infantil dão mais alegria às peças. Destaque para a Tur-ma da Mônica, que vem na versão jovem, para

as mocinhas que passam pela pré-adolescência. As famosas sapatilhas, feitas com meias e sola de borracha impermeáveis ganharam novas es-tampas, mais divertidas e irreverentes. Crianças sempre lindas, quentinhas e confortáveis. Essa é a garantia de qualidade Trifil.

Ampliando o mix de produtos e alinhada com as tendências do mercado, a Dellarroz lança a “Dellarroz Integral” para fortalecer ainda mais a liderança da empresa no Paraná. O novo arroz parboilizado integral Dellarroz promete alcançar paladares exigentes, com expectativa de crescer no mercado que, cada vez mais, demanda produ-tos saudáveis e de qualidade superior. Rentabili-dade garantida para o supermercadista.

homenagem ao futebol, um dos esportes mais populares do mundo. A tecnologia do desodor-ante foi desenvolvida e testada por atletas que realmente entendem e valorizam as funcionali-dades necessárias de um desodorante. O resul-tado é o exclusivo sistema que garante 24 horas de proteção e perfume. Todos os itens da marca Adidas são distribuídos com exclusividade pela Aeger Perfumes e Cosméticos em todo o país.

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