Revista Península Nº 5

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Revista este exemplar é seu Ano I - Nº 5 - Novembro de 2009 www.peninsulanet.com.br ASSAPE 1 ano de trabalho e dedicação Natal Tempo de solidariedade Ásia Descubra novos roteiros turísticos Primavera Península Explosão de cores e beleza

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A Revista é uma ferramenta de interação e de comunicação para os moradores do condomínio Península.

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Revista

este exemplar é seu

Ano I - Nº 5 - Novembro de 2009www.peninsulanet.com.br

ASSAPE 1 ano de trabalho

e dedicação

NatalTempo de

solidariedade

ÁsiaDescubra novos

roteiros turísticos

Primavera PenínsulaExplosão de cores e beleza

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EDITORIAL E EXPEDIENTE

EditorialA Revista Península vem com uma explosão de

cores. A natureza se apresenta exuberante e formosa. É como se cada recanto desse espaço

celebrasse um novo caminho: de fazer, de contribuir, de partilhar.

A Associação Amigos da Península comemora o pri-meiro ano de vida. Comemora trabalhando com cons-ciência ecológica, transparência e com um único ob-jetivo: gerar mais qualidade de vida para você que escolheu esse espaço para morar com sua família. E nada mais sagrado do que a casa da gente. E é com esse sentimento que a equipe ASSAPE trabalha.

O foco permanente é o seu bem-estar, o bem-estar dos seus. Portanto, comemoramos renovando nosso compromisso de dedicação permanente, na busca da excelência de serviços. E contamos sempre com você, como guia e inspiração.

ASSAPE

Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho

Vice-Presidente Sergio Lopes

Gerente Administrativo/Financeiro Jorge Leone

Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino

www.peninsulanet.com.br [email protected]

21 3325 0342

Revista Península é uma publicação

Diretora AdministrativaRebeca Maia

ComercialMarcio Ayres | [email protected]

Victor Bakker | [email protected]

Bruno Faria | [email protected]

Editora Responsável Tereza Dalmacio | [email protected]

EstagiáriaDebora Rolim

Colaboradores Marcella Castro

Maria Elisa Bezerra

Fotografia Bruno Leão

Revisão Giselle Martins

Design e Projeto Gráfico Tati Piqué

Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360 / sala 243 Barra da Tijuca-RJ

[email protected]

(21) 3471 6799 | 7898 7386 | 7898 7623 7880 4914 | 7850 1489

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SumárioSUMÁRIO

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08 Entrevista | Carlos Fernando de Carvalho

10 Entrevista | Carlos Felipe Andrade de Carvalho

16 É de Casa | Mauro Tupinambá

20 Mundo Legal

26 Meio Ambiente

29 Blog do Vice-Presidente

30 Saúde em Casa

32 Porta-Retrato

34 Decoração

36 Turismo

38 A vida necessita de pausas

40 ASSAPE Responde

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TELEFONES ÚTEIS

Tele

fone

s út

eis

Anjos do Asfalto | 2590-2121

Bombeiros | 193

Central da Prefeitura | 2503-3000

CET-Rio | 2226-5566

Controle de zoonoses | 3395-1595 /3395-2190

Crianças Desaparecidas | 2286-8337

Defesa Civil Estadual | 3399-4302

3399-4301/2293-1713

Defesa Civil Municipal | 199

Disque-intoxicação | 0800 722 6001

Light | 0800-210196

Patrulha Ambiental | 2498-1001

Polícia Civil | 3399-3040

Polícia Militar | 190

Samu - Ambulâncias | 192

TeleSaúde | 2273-0846

Vigilância Sanitária | 2503-2280

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Sala de [email protected]

A Revista Península chega a sua 5ª edição e conta sempre com a sua participação, porque acre-ditamos que você é a nossa grande motivação

para buscar novidades, informações interessantes, registrar o que acontece aqui.

Sugira temas, pautas, mande a foto que quer ver publi-cada, participe, interaja, escreva pra gente. Essa sala de estar é para receber você e saber o que gostaria de encontrar na sua Revista Península. Até o próximo encontro, e sempre com a sua participação.

Parabenizando

Primeiramente, gostaria de agrade-cer à ASSAPE , representada pela gerente de relacionamento, sra.

Cláudia Capitulino, que me recebeu gen-tilmente pela primeira vez em sua sala após a primeira publicação da Revista Península. Nesse momento, me apre-sentei e manifestei a minha alegria pela ação inovadora de um veículo de comu-nicação criado para nós, moradores, no qual, posteriormente, externei meus comprimentos por e-mail.

Através desse bate-papo com a Cláudia, sugeri, como tema, uma página dedi-cada à decoração, levando em conta o crescimento “galopante” das constru-ções, mas para surpresa minha, tive du-pla satisfação. Primeiro, o convite para uma entrevista como arquiteto de inte-riores, abordando o tema “quartos infan-tis”, conduzida por dois jovens promis-sores, a repórter Karen Montenegro e o fotógrafo Bruno Leão, comandados pela editora Tereza Dalmacio e posteriormen-te, abri a revista para ler a minha entre-vista quando observei que estava sendo inaugurada a página de decoração.

Mais uma vez, obrigado pela oportunida-de e pelo respeito profissional demons-trado através de uma entrevista verda-deira e objetiva. Fico envaidecido de ter contribuído e espero participar de outras com os mais variados temas que abran-gem o mundo da decoração.

Antônio Félix | [email protected]

SALA DE ESTAR

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Armazém

Você sabia que, mais de 500 anos de-pois do descobrimento do Brasil, a mais antiga das práticas comerciais, o

escambo, ganha força novamente no merca-do? Segundo o International Reciprocal Tra-de Association (IRTA), a troca de produtos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E nós vamos aumentar, mesmo que timida-mente, essa cifra.

Esse espaço aqui é o seu Armazém, para venda ou troca de objetos entre os morado-res da Península e também para os parcei-ros que prestam serviços aqui.

Funcionamos como um pequeno classifica-do. Anuncie o seu produto. Faça um bom negócio sem sair de casa. Maiores informa-ções pelo telefone 3325- 0342 ou pelo e-mail [email protected].

Plano de Carreira

http://www.linkedin.com/in/sinergiacoach2010

Betty Dabkiewicz, moradora do Residencial Monet, apto 602, dirige a Sinergia Coach & Consultoria - Gestão Integral de Pessoas e

Negócios Ltda. Formada pela International Coach Community ( London) e International Coach Fun-dation ( USA), comunica que realiza atendimentos como Coach de vida, de escolha profissional, movi-mentação de carreiras e segue a metodologia PAE/ Integral - Planejamento de Ação Estratégica com foco em realização metas. Se você está na fase da escolha profissional ou precisa de informações sobre o mercado de trabalho, entre em contato por e-mail ([email protected]) ou por telefone ( 3217-4598 /9243-0355).

Beleza e charme

Andrea Ballock, Moradora do Mandarim, apar-tamento 205, é consultora Avon e consultora Natura. Vende beleza e charme, o que toda

mulher adora. Se quiser conhecer a linha produtos da Avon ou da Natura, ligue 2408 – 3967.

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ARMAZÉM

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ENTREVISTA ENGENHEIRO CARLOS FERNANDO DE CARVALHO

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EntrevistaEngenheiro Carlos Fernando de Carvalho

O sonho, a primeira ideia, a primeira construção. Lá atrás, há mais de três décadas, a visão do engenheiro Car-los Fernando de Carvalho diante do projeto Península.A ocupação imobiliária planejada, a preservação ambiental como foco principal e não como pano de fundo. O

primeiro bairro ecológico do Brasil é exemplo, inspiração e desejo de muita gente. A fauna e a flora em harmonia com o espaço residencial. O que, para muitos, é utópico o engenheiro, presidente da Carvalho Hosken Engenharia e Construções, fez acontecer.Hoje, aos 85 anos, à frente da sua empresa (fundada em 1951), vê os frutos plantados e o crescimento ordenado da Península.Vamos saber desse homem visionário como foi esse início, cada etapa, enfim o que ainda vem pela frente.

Revista Península: Trinta anos depois, a recuperação ambiental das Lagoas da Barra e de Jacarepaguá já dão sinal de recuperação. Na Península, podemos observar a recuperação de vegetações de mangue e de restinga. As ecobarreiras implantadas funcionam. Como se sente como mentor dessa transformação?Carlos Fernando de Carvalho: Gratificado, mas eterna-mente vigilante, pois o meio ambiente é, por demais, sensível. A qualquer intervenção nociva ele responde imediatamente, mas leva uma eternidade para se recuperar. Por isso, sei que avançamos bastante na qualidade de vida do complexo lagunar da Barra, em

especial no Saco Grande e Saquinho, espelhos d’água que banham a Península, e devemos muito ao biólogo Mário Moscatelli, um incansável guerreiro ambiental. Mas estou certo de que a comunidade da Península deverá estar sem-pre atenta para questão.

Revista Península: A Península tem área de 780 mil m², equivalente ao bairro do Leblon, mas ocupa apenas 8% desse total e ainda possui dois imensos parques e cinco jardins temáticos. Uma minicidade, assim podemos dizer. Para gerir, cuidar, enfim administrar, existe a ASSAPE – As-sociação Amigos da Península. Como o senhor vê esse tra-

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balho da equipe atual?Carlos Fernando de Carvalho: A administração da Pe-nínsula, hoje denominada ASSAPE, é composta por uma diretoria eleita pela comunidade e para ela é to-talmente voltada. Repito que o trabalho que vem sen-do realizado capitaneado pelo seu vice-presidente, Sr. Sérgio Lopes, e pelos conselheiros comunitários com a assessoria do seu presidente, confere àquela instituição uma posição de destaque no universo da Barra. Percebe-se tratar-se de uma gestão eficiente, participativa e, sobretudo, totalmente voltada para os interesses e necessidades da comunidade. Acho que estão no caminho certo.

Revista Península: A atual administração, com o Dr. Carlos Felipe Andrade de Carvalho como presidente e o sr. Sergio Lopes como vice-presidente, completa um ano esse mês. O que o senhor teria a dizer para eles?Carlos Fernando de Carvalho: Que a vida é feita de desa-fios e que cabe aos homens de bem vencê-los. O que desejo é que o bem pessoal jamais se sobreponha ao coletivo. Isto tem acontecido até o presente momen-to e desejo que os próximos gestores compreendam claramente o dever cívico intrínseco neste jogo, assim como o fazem hoje seus presidente e vice-presidente. Só posso desejar que a atual gestão mantenha a po-lítica de transparência e respeito demonstrados até agora.

Revista Península: Em 2016 a Barra da Tijuca será pal-co de parte dos Jogos Olímpicos. Como o senhor per-cebe esse momento para o Rio de Janeiro?Carlos Fernando de Carvalho: Possivelmente a sua re-denção. Talvez eu seja um pouco suspeito para falar deste assunto neste momento, pois há mais de 30 anos dou a minha contribuição a esta cidade e dedico a minha vida ao desenvolvimento dela e, em especial, à melhoria da qualidade de vida da Barra da Tijuca. Mas, realmente a confirmação do Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016 me emo-

cionou bastante. Ela representou o reconhecimento do excelente trabalho realizado pelo COB, capitaneado pelo grande mestre, Carlos Arthur Nuzmann, e o potencial que a nossa cidade representa aos olhos do mundo. Temos nas mãos uma oportunidade ímpar para fazer do Rio o melhor lugar do mundo para se viver; a oportunidade de aumentar o IDH da nossa cidade e resolver tantas questões crônicas como a segurança, o transporte e o meio ambiente.

Revista Península: Para encerrar, deixe uma mensagem para o morador da Península.Carlos Fernando de Carvalho: Concentrem-se em torno da ASSAPE. Ela é o melhor instrumento de preservação e va-lorização de tudo o que a Península tem. Quando idealiza-mos a Península, imaginamos que aqui viveriam apenas aquelas pessoas que tivessem uma vocação natural para a valorização do “eu” na sua forma mais ampla. Aquelas pessoas para as quais a tranquilidade, a paz e a valoriza-ção patrimonial seriam os maiores pilares da sustentabili-dade individual. Por isso, não medimos esforços para fazer da Península um verdadeiro oásis de tranquilidade dentro do centro urbano. Durante mais de 30 anos, trabalhamos duro para recuperar todo o seu ecossistema; tratamos o meio ambiente com respeito e dignidade, e hoje, ele nos responde com exuberância; planejamos uma ocupação consciente com amplos espaços e grandes áreas verdes; mantivemos a aeração entre os edifícios para que fossem preservadas as brisas marinhas; pensamos na cultura e no conhecimento do homem atrelando ao projeto um imenso acervo cultural. Enfim, buscamos fazer da Península o lu-gar ideal para vermos os nossos filhos crescerem em segu-rança e com aquela qualidade de vida que, infelizmente, já não se encontra mais na nossa cidade.A única mensagem que eu poderia dar para os felizes mo-radores da Península se resume numa única palavra: CON-TINUIDADE. Preservem, respeitem, criem seus filhos com dignidade, pois deles dependerá o futuro da Península, da nossa cidade e do mundo.

Boas festas.

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ENTREVISTA ENGENHEIRO CARLOS FERNANDO DE CARVALHO

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Dr. Carlos Felipe Andrade de Carvalho

Revista Península: Dr. Carlos Felipe, a atual adminis-tração completa 365 dias de trabalho. Que balanço o senhor faria desse primeiro ano?Dr. Carlos Felipe: Na posição de presidente da ASSAPE, a maior vitória desse aniversário foi a percepção do de-sejo de zelo que os moradores têm pelos projetos pai-sagísticos, obras de arte, quadras de esporte e trilha ecológica que margeia todo o perímetro da Península.É muito gratificante para todos os incorporadores en-volvidos no projeto ver aquilo em que eles investiram e acreditaram tornar-se um patrimônio percebido e cuidado com dedicação pelos associados. Os adqui-rentes dessas unidades imobiliárias cuidam das áreas comuns do “Bairro Península” como se fosse a sua própria área privativa. A ASSAPE tornou-se a tradução prática de que a união faz a força. Considerando que a ASSAPE tem apenas 1 ano de vida, isso é uma vitória para todos e, principalmente, para os moradores que garantem maior valorização do patrimônio adquirido, qualidade de vida e satisfação para toda a família. Revista Península: Qual projeto gostaria de destacar, além do Sítio do Matoso?Dr. Carlos Felipe: O Sítio do Matoso foi muito importan-

te, pois mostrou a vontade dos associados, que já na segunda AGO da ASSAPE, desejaram investir recursos associativos para fazer uma benfeitoria que será mar-cante na vida dos moradores da Península, principal-mente das crianças, passando ainda o valioso conceito ecológico, pois o projeto tem esse enfoque.Outro grande projeto é a balsa que ligará a Península ao Parque Melo Barreto (testada para o Via Parque) por um maravilhoso passeio ecológico, onde será possível ter contato com o mangue nativo da região, tornando o acesso até o BarraShopping (maior centro de conveni-ência da América Latina) possível sem a necessidade de retirar o carro da garagem. Esse projeto, apesar de já estar aprovado, ainda não efetivado em razão de ques-tões de segurança na travessia dos pedestres no Via Parque, mas que com o trabalho que vem sendo feito, em breve, será uma realidade. Mas só o fato de sua aprovação ter sido democraticamente sugerida e aceita na AGO por toda a comunidade já é um grande feito.

Revista Península: A ASSAPE tem um time afinado, o vice-presidente Sergio Lopes, outras pessoas incansá-veis e sempre à frente dos trabalhos, dedicação 24 horas. Seria esse o sucesso dessa equipe?

Vice-presidente da Carvalho Hosken, presidente da ASSAPE, Dr. Carlos Felipe é um jovem empresário com ex-periência, grandes ideias e uma força de realização impressa como o DNA. À frente da Associação Amigos da Península, busca sempre gerar mais qualidade de vida para os que escolheram esse espaço como morada.

Projetos como a criação do Sítio do Matoso, um espaço de educação ambiental para crianças e jovens, que está em construção é um exemplo desse empenho. O recurso utilizado nesse projeto é fruto de economia financeira da atual administração, que divide com o vice-presidente Sergio Lopes. Esse é apenas um exemplo, entre tantos. Vamos saber do Dr. Carlos Felipe como é esse dia-a-dia à frente da administração de uma área tão grande quanto o Leblon.

ENTREVISTA DR. CARLOS FELIPE ANDRADE DE CARVALHO

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Entrevista

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Dr. Carlos Felipe: O sucesso dessa equipe se deve ao aculturamento que todos têm do processo, pois a maioria dos integrantes está vinculada à ASSAPE des-de a época da antiga SCAP (Associação dos Incorpora-dores). Dessa forma, puderam acompanhar todos os movimentos e investimentos realizados até, finalmen-te, a entrega definitiva da Associação à gestão conjun-ta de moradores e incorporadores que vêm atuando lado a lado. E nessa segunda fase, a adaptação foi ex-celente e, hoje, percebe-se que trabalham com afinco, dedicação impressionante e o mais importante: com carinho pelas dependências da associação, que é o grande legado.O vice-presidente Sergio Lopes merece um capítulo à parte. Esse empresário é uma pessoa 100% dedicada à qualidade de vida da Península, um apaixonado pelo bairro e um guardião da vontade dos moradores. Por isso faz questão de aplicar uma gestão democrática dividindo o peso de suas decisões com todos os as-sociados, criou as comissões para tomar decisões, o que criou uma integração saudável. Ele é incansável nos seus objetivos, respeita o direito de todos, ouve, pesquisa e decide, sempre focando o bem comum, sem adotar posturas precipitadas. Exerce uma função executiva em prol do bem comum.

Revista Península: Como vê a participação do morador na ASSAPE?Dr. Carlos Felipe: A Península foi idealizada pela Car-valho Hosken, desenvolvida com a ajuda dos nossos parceiros incorporadores e, agora, foi parcialmente entregue aos seus moradores, que no futuro, serão esses últimos os únicos responsáveis pelos rumos da ASSAPE. Nessa lógica, a Associação foi criada para atender ao morador em última instância, sem essa fi-gura, não existe ASSAPE e não existe Península. Até o momento, minha experiência tem sido muito satisfatória, acima de todas as expectativas, e espe-ro que continue caminhando dessa forma, para uma consolidação da Península cada vez mais forte no ce-nário carioca. Revista Península: O que diria ao morador que chega hoje à Península?Dr. Carlos Felipe: Siga o exemplo dos demais, entenda o estatuto da ASSAPE, participe das AGO´s e AGE´s,

tenha voz participativa, cuide do seu bairro, valorize assim seu patrimônio e viva mais feliz.

Revista Península: Novidades para 2010? Novos Proje-tos para a Península? O que gostaria de destacar aqui?Dr. Carlos Felipe: O destaque para 2010 é concluir e en-tregar o Sítio do Matoso, que vai ser importantíssimo, e não poderia de deixar de agradecer à conselheira co-munitária Marcella Castro por idealizar e propor o pro-jeto, como a todos aqueles que ajudaram a viabilizá-lo.E finalmente, colocar em operação o projeto aprovado da balsa para melhorar o conforto dos moradores no acesso ao BarraShopping, Fórum da Barra da Tijuca e demais estabelecimentos do entorno.

Revista Península: Defina a Península e diga que senti-mento esse trabalho provoca no senhor?Dr. Carlos Felipe: A Península fez parte da minha vida desde a infância, costumávamos visitar o projeto jun-to com meu pai e irmãos periodicamente ao longo de toda nossa vida, traz lembranças de muitas dificulda-des para implantá-lo e, agora, de muita gratificação por poder vê-lo se desenvolver, tornando-se um dos bairros exemplares para a cidade. Por esses motivos, esse trabalho me traz muito orgulho e satisfação, pois hoje, após todos esses anos de maturação do projeto, ter sido indicado e aceito pelos moradores e incorpo-radores para presidir a ASSAPE é um atestado de re-conhecimento pelo comprometimento com o projeto. O melhor do trabalho é saber que tudo que está sendo feito visa à qualidade de vida dos moradores e nada pode ser mais gratificante. Pois a empresa que tem um ganho financeiro, ao desenvolver um projeto sem ter a visão do legado social e urbanístico para a cida-de, está um passo atrás e deve rever seus conceitos. À frente da ASSAPE, fica claro pra mim que tudo que é investido na Península se traduz em ganho de qua-lidade de vida aos seus moradores e na valorização patrimonial aos incorporadores, isso gera uma simbio-se, que deve ser um exemplo a ser seguido por todos do nosso setor.Gostaria de finalizar a entrevista agradecendo aos mo-radores e incorporadores que, juntos, estão fazendo da Península um lugar cada vez melhor de se viver.

ENTREVISTA DR. CARLOS FELIPE ANDRADE DE CARVALHO

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SEGURANÇA | CONTROLE DE PORTARIAS

Penísula mais seguraMaior rigor na triagem dos visitantesUm novo controle de acessos nas portarias está

entrando em operação na Península.

O novo sistema tira uma foto do motorista e do veículo no momento da entrada, decodifica a placa au-tomaticamente e registra todas as informações. Mais do que nunca, será necessária a utilização das senhas, dis-ponibilizadas por e-mail mensalmente para cada unida-de, a fim de agilizar o processo de liberação do visitante. Na saída, o sistema lê novamente a placa e traz, auto-maticamente, na tela dos seguranças, as informações coletadas na entrada.

É possível verificar, por exemplo, se o motorista que está saindo com o veículo é o mesmo que entrou, o que refor-ça ainda mais o controle.

Atualmente, os vigilantes ficam expostos do lado de fora das guaritas e a anotação dos dados é manual, a partir do dia 01/12, eles já estarão dentro das guaritas.

O uso das senhas pelos visitantes é fundamental para agilizar a liberação, evitando-se as filas. Sem a senha de entrada, o visitante terá que ser abordado para informar a unidade de destino e outras informações, criando-se assim, filas e demora na liberação. O morador que dese-

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SEGURANÇA | CONTROLE DE PORTARIAS

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ja acelerar a liberação do seu visitante deve informar a ele a senha de entrada.

Vários condomínios dentro da Península já aderiram ao novo sistema, o que torna o acesso dos seus morado-res duas vezes mais seguro. A empresa que instala o sistema diz que apenas os cadastros dos transmissores daquele condomínio são transferidos diretamente do banco de dados da ASSAPE para o seu banco de dados particular. Como os moradores já possuem o transmis-sor e sabem como utilizá-lo, o sistema entra em opera-ção imediatamente após o término da instalação.

Informamos que o sistema antigo de cartões será desa-tivado nos próximos dias, pois a sua utilização fragiliza o sistema atual, visto que muitos moradores passaram os antigos cartões para parentes e amigos e, desta forma, o condomínio não tem mais o controle de quem, de fato, os está utilizando.

Via expressa para moradores, mas com segurança reforçadaDesde o início do ano, a Península começou a mu-

dar o seu sistema de controle de acesso de mo-radores, passando do antigo sistema de cartões

para um sofisticado sistema denominado Rolling Code com Check-Point. Acabou-se com o martírio nos dias de chuva e o sistema atual, além de mais confortável, agre-ga os botões de emergência que reforçam ainda mais a segurança.

O botão de acesso correto é escolhido individualmente e secretamente por cada usuário, os outros dois, automa-ticamente, tornam-se botões de emergência e só devem ser acionados caso o morador esteja em situação de pe-rigo, como por exemplo, rendido. Caso o veículo de um morador seja furtado fora da Península, o infrator terá que pensar seriamente se vale a pena o risco de tentar entrar no condomínio, pois além de localizar o transmis-sor dentro do veículo, terá que conhecer o sistema, e ainda por cima, adivinhar qual botão abre a cancela.

Onde posso adquirir meu Rolling Code?Ele pode ser adquirido na ASSAPE, onde o controle será vinculado à placa do carro do morador e seu cadastro no sistema, com foto e digital. No momento da aquisi-

ção, o morador cadastra o botão para acesso, transfor-mado os outros dois, automaticamente, em botões de emergência.

Como utilizar meu Rolling Code?Ao entrar e se aproximar da cancela, a sinalização acen-derá indicando o momento de apertar o botão de aces-so escolhido, a sinalização indicará uma seta verde e a cancela abrirá automaticamente.

E se aparecer um “X” vermelho?Espere 1 minuto e clique novamente no botão de aces-so escolhido.

Em caso de emergência, o que faço?Clique em um dos outros botões que uma mensagem de alerta aparecerá na tela, o segurança permitirá a en-trada, mas avisará à segurança do seu prédio que algo de errado está ocorrendo e dará alerta às autoridades competentes.

Se meu controle não funcionar?Dirija-se à ASSAPE para imediata troca.

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CURIOSIDADE | DATAS

Dia de festejar

Todo dia é dia de comemorar, pode ser um fato, uma personalidade histórica, santos católicos, profissões, entre outros. Algumas datas se tor-

nam feriados devido à relevância, como Finados e Na-tal, e outras são apenas comemorados. Mas alguém sabe dizer qual a data em que é celebrado o Dia do Agrimensor, do Numismata, do Armistício e do Tango?

Primeiramente, o agrimensor é o profissional que re-aliza a medição e a divisão de propriedades rurais e urbanas, trabalhando em conjunto com o topógrafo. O dia deste profissional é 11 de dezembro junto com o Dia do Arquiteto, do Engenheiro e do Tango, cuja data é em homenagem ao nascimento dos dois maiores propagadores da dança, Carlos Gardel e Júlio de Caro. Mas nós brasileiros temos o Dia do Samba e do Sam-bista celebrado em 02 de dezembro, e 05 de novem-bro o Dia da Cultura Nacional.

E por que existe o Dia do Numismata? Numismatática é a ciência que estuda as moedas e medalhas, ou objetos semelhantes, hoje em dia, é empregado como sinôni-mo ao colecionismo de moedas. Dia 1º de dezembro foi escolhido por ser dia do Santo Eloi (ou Elígio), padroeiro dos numismatas. Data que também tem importância mundial pela luta contra a Aids, instituída pela Assem-bleia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização

das Nações Unidas (ONU), a fim de ressaltar o combate à doença e de despertar a consciência para a necessi-dade da prevenção, compreensão e luta contra a discri-minação às pessoas infectadas.

O Dia do Armistício soleniza o fim simbólico da Primeira Guerra Mundial em 11 de novembro de 1918. O Armistí-cio de Compiègne, foi assinado pelos Aliados e o Império Alemão em Compiègne, na França, como término das hostilidades entre as nações ocidentais.

Mas o calendário não é só feito de datas consideradas estranhas, dia 15 de novembro celebramos a Proclama-ção da República. Sabe quem foi a primeira nação a re-conhecer o Brasil como República? Nossos hermanos, os argentinos, no dia 20 de novembro. Data em que se comemora a consciência negra e a morte de Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra no Quilombo dos Palmares. O momento é dedicado à reflexão sobre a in-serção do negro na sociedade brasileira.

Dez dias depois, 30 de novembro, parabenize o seu síndico e no dia 23 de dezembro cumprimente seu vi-zinho. Mas não se esqueça, 26 de dezembro é Dia da Lembrança. E no último dia do ano, 31 de dezembro, é festejada a esperança.

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É DE CASA | ENTREVISTA DR. MAURO TUPINAMBÁ

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Revista Península: Como foi a escolha da carreira pro-fissional?Dr. Mauro Tupinambá: Meu convívio com animais co-meçou desde muito pequeno. A fazenda de meu avô materno produzia e exportava mel e banana, além da criação de gado para produção de leite. Acompanhava com ele a rotina e o manejo do gado, o nascimento de bezerros e potros. Meu avô não admitia um único pássaro em gaiola ou que se fizesse mal a um animal, nem as serpentes eram mortas em sua fazenda. Há 40 anos, ele era um homem com sentimento quase anacrônico de preservação do meio ambiente. Seu comportamento e amor e respeito aos animais me marcaram e, certamente, foram determinantes em minha escolha profissional.

Revista Península: Dentro da Veterinária qual a sua área de atuação?Dr. Mauro Tupinambá: Durante o período acadêmico e nos primeiros anos pós-formado, trabalhei em fazen-das de produção de leite e carne, com transferência de embriões em gado de corte, com equinos na Escola de Equitação do Exército. Há 20 anos, me dedico à cli-nica e cirurgia de pequenos animais, dirijo um hospital veterinário no Grajaú onde trabalho com 25 veteriná-rios especialistas em todas as áreas de diagnóstico e tratamento.

Revista Península: A ASSAPE irá promover campanha para que os animais circulem com focinheira nas áreas externas. Como será esse trabalho de conscientização?

É de Casa

Aqui, você vai sempre encontrar uma cara conhecida, pode ser o seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida na Península.E quem aparece no É de Casa da 5ª edição é o médico veterinário, Mauro Tupinambá, morador do Green Gar-

den há três anos, divorciado, pai de quatro filhos. O casal mais velho cursando direito, o terceiro com inclinação para área das ciências exatas e a caçula, de nove anos, parece que seguirá os caminhos do papai. Um profissional que vai levar até você informações sobre a convivência segura do homem com os animais.

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REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 17

É DE CASA | ENTREVISTA DR. MAURO TUPINAMBÁ

Dr. Mauro Tupinambá: Você colocou muito bem, a pala-vra-chave é a conscientização dos proprietários. Leis que “regulamentam” a obrigatoriedade do uso são fa-lhas. Algumas raças de cães são citadas nominalmen-te e obrigadas ao uso. Outro parâmetro diz respeito ao peso do cão, quando acima de vinte quilos também devem transitar com focinheiras. Entendo que algum critério precisa ser estabelecido, mas poucas pesso-as têm a capacidade de reconhecer raças ou avaliar peso, impossibilitando a fiscalização. E cães mesti-ços, sem raça definida, como proceder? Muitas vezes, animais de menor porte também podem representar riscos. Em resumo, o dono deve conhecer o comportamento de seu animal e tomar os cuidados necessários com a segurança. Pelos motivos acima, o melhor trabalho é o de conscientização do proprietário para a posse responsável de animais de estimação. Em algumas cidades do país já é obrigatória a implan-tação de microchip. A identificação do responsável por animais agressores e/ou abandonados é feita de forma imediata e os mesmos devem responder crimi-nalmente por isso.

Revista Península: Independente do tamanho do ani-mal a focinheira é sempre necessária?Dr. Mauro Tupinambá: A resposta é sim, caso o animal em questão manifeste qualquer sinal de agressivida-de e ofereça risco a terceiros. Porém o comportamen-to em nada está ligado ao seu porte ou peso. Mais uma vez a conscientização é a palavra-chave.

Revista Península: Qual a melhor maneira de iniciar o cão no uso de focinheira?Dr. Mauro Tupinambá: Poucos proprietários encontram dificuldade em adaptar seu cão ao uso de focinhei-ras. Oferecer biscoitos antes e após o uso, a utilização inicialmente por curtos períodos de tempo, optar por materiais mais macios, são recursos que devem ser observados.

Revista Península: Como foi a escolha da Península?Dr. Mauro Tupinambá: Uma amiga arquiteta, quando trabalhava na construção do primeiro empreendimen-to da Península, falou-me sobre o “novo bairro”. Pou-cos anos depois, um corretor me apresentou a Penín-sula. Imediatamente, disse a ele: “Não sei qual será o prédio, mas é aqui que eu vou morar!”

Revista Península: O que mais gosta neste espaço?Dr. Mauro Tupinambá: A segurança é muito importante, mas outros condomínios também zelam por ela como nós. A quantidade e qualidade do verde, a trilha, os parques, obras de arte expostas, só aqui existem. Não conheço outro lugar assim.

Revista Península: Na Península há muitos gatos cir-

culando e a reprodução é imensa. Os animais serão castrados? Como será esse trabalho?Dr. Mauro Tupinambá: Durante a construção dos pré-dios, muitos operários trazem gatos para controle de roedores. Esses se reproduzem e permanecem no espaço após a conclusão das obras. O crescimento descontrolado da população de gatos impossibilita o cuidado adequado, além de poder afetar outras espé-cies.É oportuno lembrar aos moradores da Península que colher frutos em nossa trilha não é proibido, porém essa prática reduz a oferta de alimentos aos micos e estes passam a ser predadores de pássaros, seus ovos e filhotes.Há alguns meses, em conversa com a Marcela Castro, da Comissão de Meio Ambiente, e Sergio Lopes, vice-presidente da ASSAPE, quando me expuseram suas preocupações com a super população de gatos, me prontifiquei a ajudar no controle da reprodução. As ci-rurgias para esterilização estão sendo realizadas no hospital do Grajaú, onde os animais recebem os pri-meiros cuidados pós-operatórios.

Revista Península: Para terminar, uma mensagem para quem tem cão ou gato em casa.Dr. Mauro Tupinambá: Muitos trabalhos, em todo o mundo, vêm sendo realizados onde se demonstram os benefícios para a saúde física e emocional de pes-soas que convivem diariamente com animais de esti-mação. A relação de doenças que podem ter os efeitos amenizados inclui problemas psicológicos, depressão, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e muitas outras. A estreita relação do homem com seu animal de es-timação melhora a qualidade de vida, proporciona diminuição da pressão sanguínea, dos níveis séricos de colesterol e estresse, reduzindo o risco de desen-volver doenças cardiovasculares. Conviver com ani-mais aumenta a produção de endorfina, reduzindo a ansiedade, a depressão e a percepção da dor. Diante disso, conclui-se que são pessoas privilegiadas as que convivem com um pet.

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CONSELHEIRO | ENTREVISTA AMÉLIA NUNES SILVA

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200918

Revista Península: Como foi atraída para Península?Amélia Nunes Silva: Vim morar atraída pela Península em si e pelo empreendimento que eu adquiri. Queria um lugar mais bucólico, tinha uma casa em Itaipava e achei que a Península, de alguma forma, me trazia Itaipava de volta por causa da área verde. A natureza me chamou.

Revista Península: Nesse espaço cercado pelo verde e por uma estrutura privilegiada, o que destacaria de melhor? Amélia Nunes Silva: Quando você entra na Península esquece que está no Rio de Janeiro. As ruas são lim-pas, pode-se andar à noite, como eu vejo as pessoas passeando com seus cachorrinhos, sem preocupação. A área verde é preservada, a coleta de lixo é ordenada, há harmonia entre os moradores. As crianças daqui conseguem ter um pouco de infância. Então acredito que esse seja o maior barato da Península, conseguir trazer essa qualidade de vida.

Revista Península: Quando e como se tornou conselhei-ra comunitária?

Amélia Nunes Silva: Logo após o empreendimento ser entregue, houve a eleição de síndico, subsíndico e conselheiro comunitário. Como a administradora me conhecia, porque eu era síndica do meu antigo prédio, eles pediram que me candidatasse. Fui eleita, o que está sendo muito gratificante, pois estou tendo a opor-tunidade de interagir melhor com a comunidade da Península e fazer parte do Conselho Comunitário. Já ser conselheira comunitária foi um processo natural, pois como síndica, poderia até indicar um morador, mas não o fiz, porque há um número muito pequeno de residentes e tenho maior disponibilidade de tempo.

Revista Península: Quais as funções do conselheiro co-munitário? Amélia Nunes Silva: Participamos de reuniões em que são discutidos assuntos do interesse da parte comum da Península como: o bem-estar do morador, a segu-rança, o transporte e o lazer. O interessante destas reuniões é o intercâmbio de ideias e experiências en-tre os participantes.

Na edição passada, começamos a apresentar aos moradores da Península os membros do Conselho Comuni-tário. Para esse número um pouco da conselheira Amélia Nunes Silva, que também é síndica do Condomínio Royal Green.

Conselho Comunitário

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CONSELHEIRO | ENTREVISTA AMÉLIA NUNES SILVA

Revista Península: Quais suas funções como síndica? Amélia Nunes Silva: No meu caso, como o condomínio está todo em reparação, minha função está sendo fis-calizar, verificar o andamento de cada unidade e da parte comum e auxiliar tanto os poucos moradores que estão residindo como os que não estão. De alguma for-ma, está sendo uma experiência inusitada para mim.

Revista Península: Como é a administração da ASSA-PE? Amélia Nunes Silva: Eles fazem um trabalho muito bom, estão atentos a absolutamente tudo. Gerenciar um complexo que é do tamanho do Leblon e ainda com

muita construção subindo, requer dedicação e esfor-ço, esta equipe está trabalhando com muito afinco para manter exatamente o sonho como foi construído, da ASSAPE e da Península.

Revista Península: Como os moradores poderiam par-ticipar mais da vida da Península, contribuindo para administração?Amélia Nunes Silva: Há uma preocupação de todos os moradores em conservar e melhorar. Acredito que essa contribuição da manutenção do bem-estar é mui-to interessante, que talvez não se encontre em outro condomínio.

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Revista Península: Como ocorre a aquisição da proprie-dade em um processo de desapropriação?Dr. Cláudio Carneiro: A desapropriação, instituto previs-to no Decreto Lei 3365/41, é um modo de aquisição originária de propriedade. É um método de interven-ção drástica na propriedade, e o título que se forma através do processo de desapropriação pode ser re-gistrado no RI (o que alguns ainda chamam de RGI).

Revista Península: Quais são as despesas de condo-mínio de responsabilidade do inquilino e quais são as despesas de responsabilidade do proprietário?Dr. Cláudio Carneiro: De acordo com o artigo 23, XII, da Lei 8245/91, compete ao locatário pagar as despe-sas ordinárias do condomínio, que, conforme o pará-grafo 1º do mesmo artigo, são as seguintes: salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio; consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso

comum; limpeza, conservação e pintura das instala-ções e dependências de uso comum; manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráu-licos, elétricos, mecânicos e de segurança de uso co-mum; manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum destinados à prática de esportes e lazer; manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas; pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum; rateios de saldo devedor, salvo se referentes a período anterior ao iní-cio da locação; reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores, salvo se referentes a período anterior ao início da locação. Já o locador é responsável pelas despesas extraordi-nárias, que, conforme o artigo 22, parágrafo único, da Lei 8245/91 são as seguintes: obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral

MUNDO LEGAL | ENTREVISTA DR. CLAUDIO CARNEIRO

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200920

Nesta seção, teremos sempre um advogado para tirar as suas dúvidas jurídicas. E nesta edição, Dr. Cláudio Carneiro, advogado e professor, casado, morador do Quintas e um apaixonado pela Península, responde as suas perguntas.

Mundo [email protected]

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do imóvel; pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas; obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício; indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorri-das em data anterior ao início da locação; instalação de equipamento de segurança e de incêndio, de te-lefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer; despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum; constituição de fundo de reserva.

Revista Península: O seguro incêndio é despesa ordiná-ria ou extraordinária?Dr. Cláudio Carneiro: Mesmo com o advento do novo Código Civil, a matéria continua a ser tratada pelo dis-positivo legal que já antes regia a matéria - o artigo 13 da Lei 4591/64. Tal dispositivo nos diz que o seguro de incêndio é uma despesa ordinária do condomínio, ou seja, incumbe ao locatário o pagamento de tal seguro.

Revista Península: O condômino inadimplente tem di-reito a voto numa assembleia geral ordinária?Dr. Cláudio Carneiro: De acordo com o artigo 1335, III, do Código Civil, o condômino que não estiver quite não poderá exercer o seu direito de voto; contudo, há doutrina que cita, nesses casos, uma possibilidade de voto: caso exista na convenção do condomínio uma cláusula que permita tal exercício por parte do condô-mino, mesmo em atraso com a sua obrigação perante o condomínio.

Revista Península: Qual o conceito de comodato?Dr. Cláudio Carneiro: O comodato, previsto no artigo 579 e seguintes da Lei 10.406/02, é uma espécie do gênero empréstimo. Possui três peculiaridades: é gra-tuito; recai em coisas não fungíveis; e se perfaz com a tradição do objeto. É um instituto muito utilizado atu-almente pela população brasileira.

MUNDO LEGAL | ENTREVISTA DR. CLAUDIO CARNEIRO

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PRIMAVERA NA PENÍNSULA

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Cores, cheiros, formas.A primavera está no ar

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REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 23

PRIMAVERA NA PENÍNSULA

Estamos na estação mais bela do ano, a natureza se mostra exuberante, cores e aromas emolduram cada canto da Península. Paralelo a isso, a mão do homem, que distribuiu esteticamente as espécies botânicas que representam a nossa região. Todo o projeto paisagístico implantado na orla da Lagoa

da Tijuca ou nos parques foi elaborado com espécies nativas e algumas exóticas, que representam a flora da mata atlântica e restinga, mesmo tendo sido considerados biomas (conjunto de diferentes ecossistemas) quase monocromáticos, podemos verificar, em detalhes, uma riqueza de tons em folhagens e flores.

As espécies representadas aqui estão exuberantes em toda a Península com a graciosidade de um balé de aves e insetos visitantes, que são também os responsáveis pela perpetuação dessas plantas.

Ao caminhar pelas trilhas, os moradores e visitantes terão o prazer de verificar que as bromélias, orquídeas e arbustos de restinga estão em plena floração, algumas mais vistosas, outras mais delicadas, mas não menos belas.

Algumas curiosidades podem ser esclarecidas, como as bromeliáceas, cujas inflorescências caracterizam um fruto com uma coloração exuberante e bastante apreciado, o abacaxi (Ananas variegata), porém este não é comestível, somente ornamental.

Ananas variegata, espécie, ornamental

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PRIMAVERA NA PENÍNSULA

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200924

As “orquídeas bambu”, como são chamadas as Arundi-nas, florescem o ano in-

teiro, porém neste período, um número maior de flores pode ser observado, iniciando um período de reprodução intenso, pois estas dão origem aos frutos que apre-sentam um número incalculável de sementes, que, com a ação dos ventos, são dispersas, geran-do novos indivíduos.

A maior das bromélias da Pe-nínsula, Vriesia, também está em flor, com um pen-

dão que chega a atingir 2 metros de altura, gerando milhões de se-mentes que também são disper-sas. A espécie é basicamente um filamento, que mais parece um fio de seda, facilmente levado a longas distâncias. Outra bromé-lia pouco conhecida é a Portea petropolitana, sua inflorescência pode ser utilizada para arranjos ornamentais, pois são de longa duração.

Orquídeas Bambu

Vriesia

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Ananas variegata, espécie, ornamental

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 25

PRIMAVERA NA PENÍNSULA

A inflorescência de Norantea brasiliensis (foto 5) chega a ter quase 1 metro de comprimento e a parte mais proeminente é formada por nectários de cor vermelha muito atraentes, que são brácteas pendulas, pois as flores são muito pequenas.

Nectário é toda glândula, a princípio, capaz de produzir e secretar néctar, fonte de líquido e carboi-dratos para animais. Apesar da funcionalidade como atrativo para polinizadores, os nectários não se restringem às flores. Há nectários extraflorais, como na família Marcgraviaceae, que apresentam estrutura semelhante a uma jarra, pendente por um pedúnculo com néctar abundante em seu inte-rior. Os pássaros e mesmo alguns micos, obrigados a pousar sobre as flores para alcançar o néctar, carregam-se de pólen antes de partirem para outra inflorescência. Essa espécie merece uma maior atenção, pois já foi considerada em processo de extinção.

Ciência, paisagismo, cuidados especiais, tudo isso vemos aqui na Península. Somado a isso, a natu-reza, que se revela de forma encantadora. E se cada cidadão fizer a sua parte, respeitando o espaço, assumindo suas responsabilidades ambientais, essa área, tão querida por todos nós, dará muitos outros frutos e flores. Que a semente lançada possa, a cada dia, germinar na mãe terra e na consci-ência de cada um.

Anna Fátima de Carvalho é Paisagista e Cláudio Henrique Pereira, Ph.D. em Biologia

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MEIO AMBIENTE

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200926

A água é fundamental para a vida. Nela, surgiram as primeiras formas de vida, que sobreviveram na medida em que desenvolveram mecanismos

para retirar água do meio e retê-la em seus próprios organismos. Por toda evolução sempre fomos depen-dentes da água.

É falsa a ideia de que os recursos hídricos são infini-tos, muitos podem até pensar: “Tem muita água no mar e o homem já consegue dessalinizar a água.” Mas a que preço? A custo de muito petróleo, ou seja, de muita energia. Outro assunto importante que discu-tiremos em outra ocasião. Portanto, devemos ter em mente que dos mais de 70% da superfície da Terra que estão cobertos por água, apenas 3% são de água doce e não estão totalmente disponíveis para utiliza-ção do homem. Destes 3%; 2,1% estão nas calotas polares e geleiras; 0,6% nos subsolos; 0,1% em lagos; 0,05% é umidade do solo; 0,01% está na atmosfera e apenas 0,001% está nos rios.

A água é o mais importante elemento para a vida hu-mana. Compõe cerca de 75% do corpo, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as fun-ções orgânicas.

Desde a sua criação, o homem tem tido a sua dis-posição um sistema natural de reciclagem de água chamado ciclo hidrológico ‘orquestrado’ por nosso astro rei: Sol. É mais ou menos assim: o Sol aquece a água e ela evapora, esse vapor de água se torna novamente líquido e, ao se condensar, forma nuvens

que vão ficando cada vez mais pesadas e acabam precipitando, o que chamamos de chuva. Existem al-gumas variações barulhentas. Quando essas nuvens são formadas rapidamente por um ar mais quente que sobe da superfície terrestre, elas se chamam cúmulus ninbus e dentro delas se formam ventos fortes que fa-zem correntes elétricas positivas e negativas que se descarregam com o deslocamento do ar. Resultado: relâmpagos e trovões!

As plantas também transpiram, afinal elas são for-madas por volta de 80% de água, perdem água para atmosfera pela evaporação através das folhas. As flo-restas são um grande lago em estado vegetal. E o ciclo continua...

Contudo, em torno de 30% da água precipitada não volta a evaporar, ficando estocada na terra de duas maneiras: infiltradas na terra, estocada em bolsas chamadas de aquíferos ou estocada em lagos, ria-chos, rios, oceanos e mares, como água de superfície.

Até 25% da água que cai vira matéria orgânica de que se constituem os seres vivos. O restante vai para os oceanos, caindo diretamente neles ou através de cur-sos de água. É importante lembrar que, no caso das cidades, essa reciclagem da água é modificada pela impermeabilidade do solo, pela falta de áreas verdes e pelo excesso de construções.

Para utilizar a água, o homem depende da captação, tratamento e distribuição e também, quando necessá-

A água não vem da parede!

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rio, da depuração da água utilizada, pois nossas fon-tes estão seriamente poluídas por nós mesmos.

A água é tratada numa Estação de Tratamento (ETA), onde é coletada dos mananciais se transformando em um produto potável, para ser consumido. No proces-so são utilizados equipamentos especiais e reagentes químicos próprios para remover as impurezas.

Inicialmente a água é levada para tanques de decan-tação, onde é misturada com alúmen e hidróxido de cálcio e ficam em repouso várias horas. Quando sai dos tanques de decantação, a água já está livre da sujeira mais grossa. Em seguida, passa por filtros de cascalho areia e carvão. Ao sair dos filtros, a água já parece completamente limpa, mas ainda não é potá-vel, pois contém muitos micróbios, que podem causar doenças. Para matar os micróbios, mistura-se à água uma substância gasosa chamada cloro. Depois de clorada a água pode finalmente ser usada sem perigo à saúde. Em algumas estações, o cloro é adicionado antes que a água passe pelos filtros. Ter serviço de saneamento é um direito assegurado pela Constitui-ção Federal; porém, o último censo do IBGE revela que cerca de ¼ das residências do país não contam com serviço de água potável e quase metade não tem serviço de esgoto. A ausência deste saneamento bá-sico é a causa de 80% das doenças e de 65% das in-ternações hospitalares no Brasil, cujos gastos anuais com doentes por estas causas são da ordem de US$ 2,5 bilhões, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

É um processo muito importante e caro! E está ficando cada vez mais difícil, à medida que estamos cada vez mais poluindo nossas fontes.

Na cidade contaminamos a água com esgoto, monó-xido de carbono, poluição, produtos derivados de pe-tróleo (chamados detergentes) e micro-organismos. O

cloro utilizado para proteger a água pode contaminá-la, pois reage com substâncias orgânicas presentes na água contaminada, formando compostos organo-clorados, extremamente nocivos à saúde humana. Portanto: CUIDADO COM A ÁGUA SANITÁRIA!

A agricultura contamina a água com fertilizantes, inse-ticidas, fungicidas, herbicidas e nitratos que são carre-gados pela chuva ou infiltrados no solo, contaminando os mananciais subterrâneos e os lençóis freáticos.

A água subterrânea também é contaminada por todos estes poluentes que se infiltram no solo, atingindo os mananciais que abastecem os poços de água de di-versos tipos.

A água da chuva é contaminada pela poluição que se encontra no ar, podendo estar contaminada com par-tículas de arsênico, chumbo, outros poluentes que a tornam ácida.

A indústria contamina a água através do despejo inde-vido nos rios e lagos de seus resíduos químicos.

Eutrofização:Quando os resíduos de uma água poluída mais ou me-nos rica em nitratos e fosfatos se tornam demasiada-mente abundantes em relação à quantidade de água pura disponível, surge o fenômeno da eutrofização.

Este fenômeno manifesta-se nos rios lentos e, sobre-tudo, nos lagos, onde a correnteza é insuficiente para evacuar as águas usadas. Começa a haver um proces-so de acumulação de detritos no leito, ameaçando ou fazendo desaparecer as espécies da fauna e da flora originais, ocasionando o surgimento de uma camada de algas produtoras de substâncias tóxicas. Com a contínua população de algas na superfície, as águas tornam-se turvas e cada vez mais poluídas. É o que vem acontecendo com nossas lagoas da Barra.

MEIO AMBIENTE

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MEIO AMBIENTE

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FONTES: http://www.cunolatina.com.br/dicas.htm

LEGAN, Lucia (2007) – A Escola Sustentável. Eco-Alfabetizando pelo ambiente. Ecocentro IPEC. Pirenópolis/GO, São Paulo/SP.

1) Feche a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba. Você estará economizando 16.425 litros de água por ano!

2) Leve em conta a água que você usa para tomar banho. Saiba que, em média, um chuveiro gasta 70 li-tros de água em apenas 5 minutos, ou seja, em média, 25.550 litros por um ano!

3) Lavar o carro com a mangueira aberta envolve o uso de aproximada-mente 600 litros de água, enquanto que ao lavar com o balde, 60 litros são gastos.

4) Não “varra” quintais e calçadas com esguicho, use a vassoura!

5) Tempo de decomposição de ma-teriais usualmente jogados nos rios, nos lagos e no mar.

- Papel - de 3 a 6 meses- Pano - de 6 meses a 1 ano- Filtro de cigarro - 5 anos- Chiclete - 5 anos- Madeira pintada - 13 anos- Nylon - mais de 30 anos- Plástico - mais de 100 anos- Metal - mais de 100 anos- Borracha - tempo indeterminado- Vidro - 1 milhão de anos

E não se esqueça: Economize energia elétrica! Você colabora com o seu bol-so e com o meio ambiente, evitando a construção de novas represas que causam grande impacto ambiental. Use a luz do dia: é grátis, não polui e não gasta energia. Junte as roupas para serem passadas de uma vez só. Sempre que possível retire os apare-lhos do stand by e evite que a gela-deira fique aberta por muito tempo.

Tarefa de Casa:

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BLOG DO VICE-PRESIDENTE

O tempo passou como um piscar de olhos

A gente só repara que o tempo passa com tanta velocidade quando sentamos para observar cer-tas coisas. No princípio, tudo parecia muito em-

brionário, confuso e sem fim. A Península, uma com-binação de sonho, tijolos, concreto e poeira que, aos poucos, tomava forma e começava a acontecer. As famílias visitavam as unidades acompanhadas de seus corretores. Impressionante como o tempo urge e, no envolvimento da rotina diária, nem percebemos isso. Hoje, paro, olho e percebo que a Península tem 5 anos, e que isso me faz olhar para trás e lembrar de algumas histórias particulares, pessoais mesmo, da época em que cheguei e me preocupava, como pai, em criar os meus filhos num espaço tão grande. Vinha de outro tipo de experiência, sempre vivi em ca-sas espaçosas que dispensavam o contato com outros vizinhos. Mas tornei-me mais ativo no condomínio, virei síndico e, assim, sentia-me muito seguro em adminis-trar o local que meus filhos frequentavam, brincavam e conviviam com seus coleguinhas e outras famílias.No início, não tínhamos ainda praças, iluminação na rua, calçadas, mas tudo se contrapunha à exuberante beleza local. E a paisagem foi mudando: belas praças, lindo prédios, a Península ganhava identidade e fixava sua personalidade de aliar a beleza natural com as construções planejadas. O homem em total sintonia com o ambiente. Famílias, sobrenomes, rotinas, crian-ças e toda aquela movimentação começaram a tomar conta desse espaço. Esse início, trago com frescor na alma e agradeço por poder dizer, hoje, que fiz parte de cada momento dessa construção.São 5 anos de Península e 1 ano da nossa ASSAPE – Associação Amigos da Península. Nesses 365 dias, já temos histórias, amizades sólidas construídas, cres-cimento, dedicação e um pouco de cada um que faz parte dessa associação.Hoje, tenho plena consciência do quanto é emocio-nante acompanhar de perto famílias se integrando a este grande condomínio - que muitos se arriscam a chamar de novo bairro. Pouco importa de onde vêm ou para onde vão, somos parte de uma comunidade de pessoas que preza a qualidade de vida em seus di-versos aspectos e o bem da natureza. Não somos um local de portas fechadas, mas um espaço democráti-

co, onde todos podem ver que é possível harmonizar até o que parece conflitante.Obras, coleta seletiva, melhoria no transporte, progra-mas de conscientização, ufa... E tantos outros traba-lhos que ainda serão realizados pela ASSAPE. E não falo apenas do trabalho, mas também das amizades que fiz, dos alicerces verdadeiros construídos com esse grupo e do que aprendi nesse primeiro ano de vida da nossa querida associação. Nostálgico!?! Tal-vez, mas é bom voltar no tempo e perceber que todas as mudanças foram para o bem da Península. Poder olhar agora e ver a natureza cuidada, protegida e agradecida: em que lugar numa cidade urbana pode-ríamos conviver com saí - azul, garças, miquinhos e tantos outros animais. Onde mais poderíamos acom-panhar o crescimento de palmeiras e tantas outras espécies, não é verdade? A Península é única e me orgulho disso. Nesse tempo, registro também que os pequenos que nasceram aqui, já correm, brincam e jogam bola por aí. As crianças que aqui chegaram já são adolescen-tes, namoram, e outros já estão na faculdade. É a vida seguindo seu curso natural e tendo como pano de fun-do a nossa Península. Risadas, vinhos, rodas de conversas e o mais impor-tante de tudo: PESSOAS. A parte mais gostosa disso tudo é poder sentir o quanto de bom a Península e a ASSAPE me proporcionaram. Hoje, cada rua, prédio e rosto, na minha visão, carregam história, conversa, um momento divertido. Um simples “bom dia” em qualquer manhã descompromissada é bom de ouvir, e essa sensação também é percebida por vários mora-dores, amigos, e colaboradores.Missão cumprida? Talvez não, mas acho que dessa vez, ao invés do tempo me assustar, ele me deu de presente o sorriso de pessoas que, hoje, posso julgar que fazem parte da minha vida e posso chamar de AMIGOS. Estou sempre aqui, caminhando junto com esse crescimento e desenvolvimento. E, se me per-mite, tenho a pretensão de me sentir um pouco res-ponsável por cada pedacinho que a ASSAPE cuida. E guardo esses dois nomes, Península e ASSAPE, com muito carinho e me dedico sempre a eles. Resumindo tudo isso, muito obrigado pelo privilégio.

Acesse meu blog: www.osergiolopes.com.br, clique no link Península. Sergio Lopes é empresário da área de Meio Ambiente, pai de três filhos, vice-presidente da ASSAPE e um apaixonado pelo planeta.

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SAÚDE EM CASA | ENTREVISTA DR. EDUARDO W. COSTA

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200930

Revista Península: Recentemente foi divulgada na mí-dia campanha educativa sobre o câncer de boca. A incidência é grande no Brasil? Dr. Eduardo Costa: Sim . Cerca de 11.000 novos casos são diagnosticados por ano. No Brasil, o câncer de boca afeta uma considerável parte da população, prin-cipalmente as classes menos favorecidas, ocupando o terceiro lugar entre as neoplasias malignas mais fre-quentes em homens e a sétima entre as mulheres, com uma alta taxa de mortalidade .

Revista Península: A Sociedade Americana de Oncolo-

gia divulgou que o tabaco deve matar 6 milhões de pessoas em 2010. Entre outros dados, o relatório mostra que 1 bilhão de homens fumam. São fumantes 35% dos homens do mundo desenvolvido e 50% dos países em desenvolvimento. Já as mulheres fumantes são 250 milhões em todo o planeta. Vinte e dois por cento das mulheres dos países desenvolvidos são fu-mantes, contra 9% no mundo em desenvolvimento. Pergunto, mesmo com tanta campanha de divulgação contra o tabagismo, leis mais duras, o número de fu-mantes aumenta dia a dia?Dr. Eduardo Costa: Sim. Infelizmente, apesar de todos

No nosso quadro saúde, o entrevistado dessa edição é o Dr. Eduardo Wanderley Costa, médico, cirurgião de cabeça e pescoço. Casado, pai do Vinícius de 10 anos e morador da Península desde 2005. Ele lida com situações graves e tem várias dicas para você.

Entrevista Dr. Eduardo

W. Costa

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REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 31

SAÚDE EM CASA | ENTREVISTA DR. EDUARDO W. COSTA

Revista Península: O autoexame da tireoide não é tão conhecido e divulgado como o autoexame de mama. Não seria importante a população receber essa infor-mação? E como se faz o autoexame?Dr. Eduardo Costa: Sim. Para realizar o autoexame da tireoide, você vai precisar de um copo de água e um espelho.1. Em frente ao espelho, localize na parte anterior do pescoço a sua glândula tireoide. Normalmente, ela está localizada logo abaixo da saliência conhecida como “pomo de adão”, ou “gogó” (cartilagem cricoi-de).2. Incline a cabeça um pouco para trás, para que o pescoço fique mais exposto. Olhe bem para a região onde está a glândula tireoide.3. Beba um gole de água.4. Ao engolir, a glândula tireoide desliza para cima e para baixo. Com esse movimento, fica mais fácil perceber alguma alteração do tamanho da tireoide (exemplo: aumento da tireoide = bócio) ou a presença de um, ou mais, pequenos caroços (nódulos). Em caso de dúvidas, repita o teste quantas vezes forem neces-sárias para avaliar sua tireoide. 5. Cuidado para não confundir a glândula tireoide com o “pomo de adão”. A tireoide fica um pouco abaixo deste último. 6. Ao notar qualquer alteração, procure um médico es-pecialista para uma avaliação mais adequada.

Revista Península: Quem trabalha com a vida humana tem nas mãos a responsabilidade única, que envolve muito mais que o paciente, mas toda a sua família. Essa dedicação, que é um sacerdócio, muitas vezes gera um estresse muito grande e um desgaste físico e emocional. Qual o seu segredo para manter a energia equilibrada no dia-a-dia? A Península seria um oásis nesses momentos?Dr. Eduardo Costa: Sim. A paz que se encontra na Pe-nínsula aliada ao contato com a natureza são o segre-do para esse equilíbrio mental e físico importante para o bom desempenho profissional.

Revista Península: O que mais gosta na Península?Dr. Eduardo Costa: A segurança e a tranquilidade pro-porcionadas por ela.

Revista Península: O que diria para um jovem que quer escolher a medicina como profissão? Dr. Eduardo Costa: Para ser médico é preciso gostar de duas coisas, primeiro gostar de lidar com pessoas e também gostar muito de estudar.Essa profissão re-quer dedicação plena, solidariedade e respeito para com o ser humano . E a maior recompensa que se tem é poder fazer jus à confiança que cada paciente depo-sita no seu médico.

os apelos da mídia contra o fumo, os dados estatís-ticos dos principais centros de tratamento de câncer do país revelam o aumento do número de fumantes, sobretudo no sexo feminino.

Revista Península: Os nódulos tireoidianos são muito comuns? Dr. Eduardo Costa: A tireoide é uma pequena glândula endócrina localizada no pescoço, em frente às vias aé-reas (traqueia) e abaixo do pomo de adão. Ela produz 2 importantes hormônios: o T3 e o T4, que são levados pela corrente sanguínea a todas as partes do corpo. Os hormônios tireoidianos controlam o metabolismo, ou seja, a capacidade do organismo usar os nutrien-tes dos alimentos para armazenar energia, na forma de gordura, ou queimá-los para alimentar os órgãos e tecidos. O funcionamento da tireoide é regulado por outra glândula, a hipófise, localizada na base do cére-bro. A hipófise produz uma substância chamada TSH

que atinge a tireoide através do sangue e a estimula para produzir mais T3 e T4.Os hormônios da tireoide controlam o funcionamento de praticamente todos os órgãos. Os nódulos tireoidianos, geralmente, surgem como pequenos caroços ou como um inchaço localizado na glândula, podem ser únicos ou múltiplos, e são cau-sados pelo crescimento excessivo de algumas células (formando nódulos sólidos) ou pelo acúmulo de líqui-do no interior da tireoide (formando cistos ou nódu-los císticos). Nódulos tireoidianos são extremamente comuns, podendo atingir até metade da população adulta (quando a tireoide é examinada por ultrassom), mas menos de 5% desses nódulos são maiores que 1 centímetro de diâmetro. Muitas vezes, os nódulos não são percebidos pelo paciente. Embora a grande maioria desses nódulos sejam benignos, todos eles precisam ser avaliados cuidadosamente.

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Ricardo, Hélio e Antonio relaxam depois de algumas partidas de

tênis. É, aqui também se reafirma aquela máxima, esporte e amigos, mais outra excelente combinação para toda a vida.

Amigos e bate-papo, a combinação mágica

para toda a vida. O Ramon, o Adriano e o

Yuri sabem bem disso e aproveitam a som-

bra da manhã de sábado para uma

longa conversa.

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200932

A primavera em comunhão com você. No ar, o aroma do fruto maduro, das flores, o astro rei que aquece e leva tanta gente para fora de casa. A Península floresce, se exibe docemente, convidando cada um a partilhar desse espetáculo da natureza.

Fotos Bruno Leão

PORTA-RETRATO

A pequena Nina, corre, brinca, sorri.

É a infância feliz, correndo, mas sem

pressa de passar.

“Uma nova cançãoQue venha nos trazer

Sol de primaveraAbre as janelas do meu peito

A lição sabemos de corSó nos resta aprender”

Beto Guedes

PORTA-RETRATO

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REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 33

PORTA-RETRATO

Célio e Antônio. Pai e filho dão uma pausa na partida de tênis para a foto e mostram a

semente lançada, de amor, companheirismo e amizade. Colheita farta para toda a caminhada.

E para fechar o nosso Porta-Retrato, o casal Cristiane

e Fabiano com o filho Vinícius e o pequeno Rafael que

ainda está a caminho. É a vida florindo, assim como a

primavera na Península.

E se é a amizade que impera nos grandes encontros da vida, nada mais forte que

plantá-la desde cedo, desde sempre. Como fazem o papai Francisco e a pequena Manu.

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ENTREVISTA MONIQUE GRANJA | ARQUITETA E DECORADORA

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200934

Beleza, conforto e sustentabilidade Por Debora RolimFoto Bruno Leão

Usufruir dos recursos naturais de maneira eficaz e que não desequilibre a biodiversidade, atra-vés de atitudes sustentáveis, ecologicamente

corretas e que sejam economicamente viáveis, é uma opção que vem sendo adotada por diversas empresas e comunidades. Não é à toa que a nova tendência da decoração de interiores é trazer conforto e qualidade de vida, através do conceito de sustentabilidade.

A ideia é aproveitar, transformar e fazer uma releitura de objetos, combinando com elementos contemporâ-neos. Segundo Monique Granja, arquiteta e decorado-ra, moradora do Condomínio Paradiso, de uma forma simples e que esteja inserida nesta ideia de susten-tabilidade, pode-se decorar um apartamento com um orçamento que caiba no bolso do cliente. Pode-se

“Buscar esses elementos danatureza misturando com elementos

de total criatividade do homem...”

aproveitar madeira de demolição, valorizando peças antigas do tempo da vovó, e até mesmo criando novos móveis a partir de antigos, como por exemplo, transfor-mar uma porta velha que não tem mais serventia em mesa ou prateleira. “É um choque de época, mas que há uma interação”, afirma a arquiteta.

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ENTREVISTA MONIQUE GRANJA | ARQUITETA E DECORADORA

Cria-se assim, um contraponto entre materiais rústicos com elementos contemporâneos.

Para Monique, a palha e a pedra são materiais que também ganham des-taque e podem ser usadas. Cita como exemplo a utilização de pedras como granito ou mármore flameado, no es-tado quase bruto ao invés de colocar porcelanato no chão, dando um to-que bem rústico ao local.

“Buscar esses elementos da natu-reza, misturando com elementos de total criatividade do homem. Acho que é essa a tendência, o retorno de elementos naturais dentro de casa,” ressalta a profissional.

A iluminação também deve ser leva-da em conta para a valorização do ambiente, deixando-o agradável em qualquer momento do dia. Segundo Monique, a iluminação deve dar um efeito cênico, criado através de pon-tos de dicroica. Apesar de ser um pouco mais caro no investimento, as lâmpadas dicroicas de led tem um baixo consumo. O objetivo é buscar materiais cujo custo-benefício valha a pena, respeitando a iluminação natural, aproveitando ao máximo a incidência da luz do sol, que pode ser feito com uso de claraboia.

No mais, é criatividade, bom gosto e pensar que pode ser belo, mas tam-bém sustentável.

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TURISMO | HONG KONG

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200936

Por Maria Elisa Bezerra

HONG KONG

O que esperar de um destino que oferece com-binações das mais espetaculares? Pense em alguma característica e experimente a diversi-

dade em Hong Kong.Um dos grandes portões de entrada na Ásia voltou à soberania chinesa desde julho de 1997, mas vive em outro sistema, diferente da China continental. É considerada uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, com elevado grau de au-tonomia. Essa condição especial incrementa a influên-cia ocidental do período de 1842 a 1997, em que era colônia britânica com toda a tradição milenar chinesa.

Suas características geográficas são um de seus destaques, com suas 260 ilhas, sua baía Victoria imponentemente separando a ilha de Hong Kong da península de Kowloon e seus novos territórios com montanhas como cenário de fundo.

Um passeio pela baía pode propiciar uma visão “en-ganosa”, pois podemos pensar que as construções dominam a cidade, com suas modernas torres com-petindo pelo recorde de altura ou pela tecnologia de ponta em contraste com os antigos edifícios residen-ciais. No entanto, mais de 70% da área total de Hong

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REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 37

TURISMO | HONG KONG

Kong é rural, sendo quase metade dedicada à preser-vação e parques campestres. Basta sair da região cen-tral, num passeio à Ilha de Lantau, onde está o maior Buda de bronze sentado ao ar livre do mundo. Além de conhecer o Monastério de Po Lin e uma tradicional vila de pescadores em Tai O, o trajeto de gôndola no Ngong Ping 360º Skyrail irá mostrar um pouco do que existe além das montanhas.

Para os brasileiros que adoram compras, as opções são múltiplas e, em sua maioria, disponíveis 364 dias por ano, pois só fecham para comemorar o Ano Novo

Chinês, de acordo com o calendário lunar. Escolha o que quiser entre as mais famosas grifes mundiais, as pechinchas do Mercado Stanley, artigos diversos (flores, pássaros, roupas, jade etc.) no mercado notur-no da famosa Temple Street, artigos eletrônicos, lojas com artigos medicinais que refletem toda a cultura chinesa, centros comerciais, entre outras possibilida-des.

A gastronomia é outro ponto de destaque, com seus mais de 11.000 restaurantes oferecendo as influên-cias ocidentais, cantonesa e chinesa, além das op-ções de frutos do mar.

A rede hoteleira conta com opções de nível interna-cional onde a acomodação num hotel de luxo ou de primeira classe pode custar muito menos do que em qualquer outra cidade do mundo, exceto durante a re-alização de feiras ou eventos.

Uma das boas opções de acesso é passando pelo Ca-nadá, onde uma parada na ida e/ou no retorno auxilia na adaptação de fuso horário. A proximidade de inú-meras cidades da Ásia propicia combinações de rotei-ro que atendem qualquer interesse do viajante.

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CHARUTOS E BEBIDAS

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200938

... já dizia Carlos Drummond de Andrade. Pausa, por exemplo, para vivenciar um momento de puro prazer. Os amantes do charuto entendem essa expressão com a alma. E são tantos os adeptos, que um novo profis-sional conquista o mercado, o sommelier de charutos, que sugere a melhor combinação entre fumos e be-bidas: rum, conhaque, uísque ou vinho do Porto. Há, inclusive, os que buscam uma baforada mais do que perfeita e, para isso, apostam no inusitado, e lançam mão de cervejas e champanhe.

Em Cuba, que produz um dos melhores charutos do mundo, esse profissional leva o nome de Habano Som-melier e de Epicure Sommelier aqui no Brasil. Alguns estabelecimentos como restaurantes, cafés e taba-carias já trabalham com esse especialista. O número ainda é tímido. Em São Paulo, por exemplo, dos 400 locais onde se comercializam os mais “puros” charu-

tos, apenas 30 já oferecem esse tipo de serviço.

“Uma revista nacional de gastronomia realizou uma degustação para verificar qual seria a melhor bebida que combinasse com o charuto. A escolha foi o cubano Romeo y Julieta Churchill, um dos charutos mais con-sumidos do mundo nesse formato, e responsável por mais de uma hora e meia de puro prazer. As bebidas que fizeram parte da degustação foram: Xerez, Vinho do Porto, Single Malt, Rum e Cognac, consumidas nes-sa ordem, levando em conta seu teor alcoólico. Cada uma delas apresentou características interessantes quando combinadas com um charuto e o resultado fi-nal revelou um empate técnico entre o rum e cognac que, por terem um teor alcoólico mais elevado que as demais bebidas, foram os preferidos na degustação”.

(Fonte: http://revistaadega.uol.com.br)

Da Redação

A vida necessita de pausas...

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CHARUTOS E BEBIDAS

guiria trabalhar sem charutos e que “fumar era um de seus maiores prazeres na vida”. Eterno fumante, pre-feria Don Pedros, Reina Cubanas e Dutch Liliputanos.

WINSTON CHURCHILLO homem que deu nome ao modelo de charuto Chur-chill fumava de 8 a 10 charutos por dia, de preferência cubanos. Nem mesmo a necessidade de usar máscara de oxigênio para voos de grandes altitudes em uma cabine não pressurizada poderia impedir Churchill de fumar. Segundo relatos, o primeiro-ministro solicitou a invenção de uma máscara especial que permitia que ele fumasse enquanto voava. Obviamente a solicitação foi atendida. Certa vez, Churchill recebeu para o lanche o rei Ibn Sa’ud da Arábia Saudita, este não permitia que fumassem ou bebessem em sua presença. Ao in-vés de se submeter à vontade do rei, Churchill afirmou: “A regra da minha vida determina um ritual sagrado e absoluto que inclui fumar charutos e também beber álcool antes, após e, se necessário, durante todas as refeições e também nos intervalos entre elas.” O rei se convenceu.Charuto favorito: Romeo y Julieta.

Fonte: http://www.cigarsmag.com

JOHN F. KENNEDYO 35º presidente americano queria, no início de 1962, muitos charutos cubanos, 1000 Petit Upmanns, para ser exato. Ele deu ao secretário de imprensa, Pierre Salinger, menos de 24 horas para consegui-los. Pou-co tempo para um pedido deste porte, mas JFK tinha uma razão urgente: estava prestes a assinar o embar-go que proibia a entrada de qualquer produto cubano no país, incluindo seus amados charutos. O embargo se originou da disputa que os Estados Unidos estavam tendo com Cuba e do medo de que Fidel Castro repre-sentasse uma ameaça crescente à segurança ameri-cana. Mas antes que Kennedy pudesse agir, ele preci-sava que Salinger completasse a missão. O secretário de imprensa não o desapontou, conseguindo mais de 1200 charutos. Kennedy, então, assinou o embargo e o tabaco cubano ficou fora dos limites americanos.Charuto favorito: Petit Upmann.

SIGMUND FREUD O pai da psicanálise via símbolos fálicos em todos os lugares, mas, ainda assim, admitia que “às vezes um charuto é só um charuto”. Ele começou a fumar aos 24 anos, consumia em média 20 charutos por dia e, raramente, era fotografado sem a companhia de seu tabaco. Freud declarou diversas vezes que não conse-

Clube do Charuto

Esse casamento, um excelente charuto e a bebida certa, tem conquistado cada vez mais apreciadores no Brasil. Propomos aqui que o nosso leitor escre-

va pra gente e envie sugestões sobre charutos e bebidas. Combinações, indicações, boas casas no Rio de Janeiro e no mundo. Esse espaço será dedicado ao prazer da bafo-rada, e criaremos assim, o Clube do Charuto. Você vai par-ticipar? Para se inspirar, três celebridades históricas que amavam o charuto.

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ASSAPE RESPONDE

REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 200940

Você pergunta e a ASSAPE responde

Como é feita a distribuição da Revista Península?A ASSAPE utiliza o cadastro de moradores registrados na Administração para confeccionar as etiquetas. As revistas são entregues na Administração de cada con-domínio, com protocolo. É solicitado que, caso falte Revista para alguma unidade, a ASSAPE seja informa-da para providência imediata, portanto, para que não haja risco de não receber sua Revista, cadastre-se na ASSAPE.

Gostaria de saber o motivo de moradores menores de idade, não poderem reservar o campo de futebol?Por uma questão de segurança, apenas disponibili-zamos as áreas que necessitam de reserva para mo-radores/proprietários cadastrados na Administração ASSAPE e maiores de idade, pois em caso de um even-

tual problema ou dano a ser ressarcido, o menor não poderá ser responsabilizado.

Os quebra-molas da Península estão literalmente que-brados, o que está sendo feito pela ASSAPE para resolver o problema?Estes equipamentos foram custeados pelos incorpo-radores e, apesar de troca recente, já existem muitos danificados. Acionamos os incorporadores que, pron-tamente, se mostraram solícitos ao nosso pleito. Está sendo finalizada a cotação de outro sistema de lom-badas.

Com a instalação da cerca ao redor do terreno ao lado do campo de futebol, estamos com problemas, pois agora, quando as bolas caem no lote, não conseguimos acesso

?

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REVISTA PENÍNSULA NOVEMBRO 2009 41

ASSAPE RESPONDE

para pegá-las. O que pode ser feito para impedir esse fato?No dia 10 do mês corrente, iniciamos as obras de fe-chamento do campo de futebol que já estão em fase de conclusão, isto fará com que as bolas não mais saiam da área do campo, estas obras foram custea-das pela construtora proprietária dos lotes ao redor do parque, que atendeu a um pleito da Vice-Presidência da ASSAPE.

O que é preciso para solicitar carteirinha para o ônibus? As carteirinhas são confeccionadas da seguinte ma-neira :1. Para os moradores, são solicitadas (usando o ca-dastro da ASSAPE), duas fotos 3x4 coloridas e atua-lizadas.

2. Para os funcionários domésticos, são solicitadas através de ficha assinada pelo morador, contendo os seguintes dados: nome completo, função, endereço, bairro, CEP, telefone, identidade e duas fotos 3x4, co-loridas e atualizadas.3. Para os funcionários administrativos/condomínios, seguem-se os mesmos critérios das carteirinhas dos funcionários domésticos, sendo a ficha de cadastro assinada pelo síndico do condomínio.Importante salientar que os moradores e administra-dores dos condomínios deverão sempre informar à AS-SAPE quando ocorrer substituição do empregado para que as carteirinhas possam ser desativadas e, princi-palmente, ter a consciência de que o ato de autorizar uma carteirinha os faz responsáveis por tudo que for feito por este empregado no âmbito da Península.

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