Revista NaBaroneza 46

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O CÉU NA CABEÇA Entrevistamos o condômino que estuda o universo de dentro de casa ALEGRIA DE PESCADOR No Lago das Palmeiras, o ambiente ideal para a prática CIDADE DAS FLORES Perto da Baroneza, Holambra é nossa dica de passeio BARBECUE COOK Tudo o que você precisa saber para um bom churrasco, por Marcos Bassi e István Wessel # 46//2011

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Revista interna da Quinta da Baroneza

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o céu na cabeça

Entrevistamos o condômino que estuda o universo de dentro de casa

alegria de pescador

No Lago das Palmeiras, o ambiente ideal para a prática

cidade das flores

Perto da Baroneza, Holambra é nossa dica de passeio

BarBecue cookTudo o que você precisa

saber para um bom churrasco, por Marcos Bassi e István Wessel

# 46//2011

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Quanto mais,

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Seja por iniciativa própria, ou para

compensar eventuais perdas decor-

rentes de obras realizadas dentro do

empreendimento – algumas delas em APP’s

(Áreas de Preservação Permanente) –, vários

melhor\\ 5 Olhar

naBaroneza #46

Page 6: Revista NaBaroneza 46

projetos de reflorestamento são

mantidos pela Quinta da Baroneza.

Um deles, realizado em

conjunto com a SOS Mata Atlân-

tica, prevê o plantio de milhares

de mudas de vegetação nativa. Di-

versas espécies que hoje crescem,

majestosas, no empreendimento

foram fruto desta parceria – em

2008 e 2010, a entidade forneceu

ao empreendimento exemplares,

ainda jovens. A Quinta da Baro-

neza encarregou-se do plantio

e dos cuidados com a manuten-

ção, resguardando-os para as

gerações futuras.

O empreendimento tam-

bém comandou o plantio de novas

mudas no bosque de ipês amare-

los – árvore símbolo do Brasil –,

próximo ao Lago das Palmeiras.

Sua efêmera e colorida florada

acontece apenas uma vez por ano:

entre o final do inverno e o início

da primavera. E as altas tempe-

raturas, como as registradas nos

últimos meses, encurtam ainda

mais esse episódio. Mas, graças à

dica da condômina Renata Alves

Lima, conseguimos perpetuar

esse belo cenário na Quinta da

Baroneza. Repare que alguns

exemplares, mesmo jovens, en-

contram-se tomados por flores. A

natureza agradece, à sua maneira,

os bons cuidados.

FOtOs: sERgiO shiBUyA

Mudas de ipês recém-plantadas próximo ao Lago das Palmeiras

6 // OlharnaBaroneza #46

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Acredite, é porcelanato.Na Portobello Shop Gabriel, até especial ista duvida.

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Na nossa loja ou na sua casa,o atendimento é especial.Agende, com nossa equipe, uma visita.

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Produção e publicação: Fontpress ComuniCação av. pavão, 955, Cj. 85, moema – são paulo, sp – Cep 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: [email protected]

• Jornalista responsável: márCio padula Carile (mtb 30.164) • Editora-chefe: luana GarCia (mtb 43.879) • Reportagem: luana GarCia e márCio padula Carile • Fotografia: Chema llanos, mariana l. Gatti, serGio shibuya e tatyana andrade • Colaboração: andré soares • Direção de arte e editoração eletrônica: WaGner Ferreira • Secretária de redação: miChele rodriGues • Diretora comercial: anGela Castilho • Executivo de negócios: alyne Calado e paulo zuppa • Impressão:

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veja a ínteGra da revista naBaroneza no site:WWW.quintadabaroneza.Com.br

Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes.

É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora.

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e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.

Conselho Editorial: paulo Cleto (presidente) josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto armando jannuzzi raFFo e sérGio lulia jaCob

Executivos: Clube hípiCo quinta da baroneza – ÂnGelo donatti; e quinta da baroneza GolFe Clube – josé Carlos soares

Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer

Page 11: Revista NaBaroneza 46

O universo conspira

Em um mundo tecnológico e com mídias cada vez mais voltadas às parafernálias

eletrônicas, como: smartphones, tablets, notebooks; e estes, por sua vez, evo-

luindo à velocidade da luz, somos motivados a entender esses movimentos e

implementá-los em uma revista, que (por enquanto) se conserva nos moldes tradicionais.

E o que podemos fazer? Uma publicação é galgada em uma tríade de sucesso

– ou fracasso: conteúdo, imagens e diagramação. Partindo deste ponto, a equipe da

naBaroneza equilibra uma série de demandas e relevâncias para, a cada dois meses,

disponibilizar um produto que seja sempre do interesse de todos os condôminos da

Quinta da Baroneza.

Esta edição que, modestamente, consideramos a mais eclética deste ano, traz

matérias sobre churrasco, piscinas, pesca, flores, jovens promessas do hipismo; também

temos uma novidade, que acreditamos que você, leitor, vai gostar: em uma entrevista,

um proprietário da Quinta da Baroneza nos mostra sua visão (e que visão), espiando

daqui da Terra o infinito universo.

Falamos de Antonio Carlos Barbosa de Oliveira que, em busca de sua paixão,

construiu e montou em sua residência, na Baroneza, um observatório astronômico com

cúpula giratória, que é equiparado ao da conceituada Universidade de Harvard (EUA).

Oliveira nos concedeu uma entrevista que explica muito de sua paixão pelo

universo e deixa claro que um sonho não tem limite, e que um hobby pode e deve ser

feito e pensado com muito carinho, e colocado em prática, sempre que possível.

Platão, um dos filósofos que mais influenciou a cultura ocidental, disse que o

conhecimento é o alimento da alma. Então, se pudermos dar a nossa contribuição,

esperamos que você, caro leitor, possa descobrir, se interessar e se entreter com mais

esta edição da revista naBaroneza.

Um grande abraço,

Equipe naBaroneza

Vista do observatório astronômico de Antonio Carlos Barbosa de Oliveira

na Estrada

gOurmEt

BEm vivEr

paisagismO

Cidadania

Última página

mEiO amBiEntE

CluBE hípiCO

gOlfE CluBE

EntrEvista

aCOntECEClube hípico golfe Clube

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naBaroneza #46\\ 11 Carta dO EditOr

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história para pescador

14 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46

Page 15: Revista NaBaroneza 46

Projeto de piscicultura em vigor há dez anos no Lago das Palmeiras garante a alegria dos pescadores de final de semana na Quinta da Baroneza

Em meados de 2001,

logo após o seu lan-

çamento, a Quinta da

Baroneza implementou um

projeto pioneiro de piscicultura

no Lago das Palmeiras, de forma

a proporcionar mais uma opção

de lazer aos proprietários, fami-

liares e convidados. “Pioneiro

porque ali pude, pela primeira

vez, aplicar técnicas de ponta

da piscicultura em um empre-

endimento residencial, o que

resultou na criação de um local

plenamente favorável à prática

da pesca”, afirma o engenheiro

agrônomo Fernando Almeida,

que desde então presta consul-

toria, nesta área, ao empreen-

dimento. “naquela época, esse

tipo de trabalho só era solici-

tado por criadores comerciais

de peixes.”

O povoamento, feito so-

mente com espécies nativas da

região – inserida na Microbacia

Atibaia que, por sua vez, integra

a Bacia Hidrográfica do Prata –,

partiu de um estudo detalhado.

Diferentes estratégias foram

colocadas em curso. Peixes mais

ariscos, como o dourado, foram

soltos já crescidos no lago. Em

contrapartida, 40 mil curimbatás

– que se alimentam de detritos e

que, por isso mesmo, garantem

a limpeza do ambiente – foram

liberados ali, e alevinos (filhotes

de peixes que, na maioria das

espécies tropicais de água doce,

correspondem à idade entre dez

e 100 dias de vida livre), culti-

vados em gaiolas estrategica-

mente posicionadas em um local

de águas tranquilas, perto de

uma das pontes. “Estes últimos

são a base da cadeia alimentar.

no entanto, se os soltássemos

muito pequenos nesse começo,

seriam logo devorados pelos

maiores”, explica Almeida.

1

Page 16: Revista NaBaroneza 46

2

2

As gaiolas permaneceram

em funcionamento por três anos.

Depois disso, com o equilíbrio já

estabelecido no lago, puderam

ser desativadas. “O projeto foi um

sucesso: a cadeia alimentar foi

plenamente implantada, e hoje

todas as espécies introduzidas na

ocasião do povoamento podem

ser capturadas pelos pescadores.

há piracanjubas, jurupensém,

piraputangas, piauçu, entre tantas

outras. E também dourados com

15 quilos, e pintados que chegam

a 20 quilos”, diz o engenheiro

agrônomo.

Fato comprovado, na prá-

tica, por proprietários amantes

da pesca na Quinta da Baroneza.

“Já cheguei a pegar, de uma só

vez, dois pintados e um pacu

que, juntos, somaram cerca de

40 quilos. Rendeu para a semana

toda”, afirma o proprietário Mario

Luis Duarte. Aos finais de semana,

ele costuma ser visto – sozinho ou

em companhia dos filhos e da es-

posa, ivete – pescando às margens

do Lago das Palmeiras. “A pesca

é o meu lazer. Pegando ou não

pegando peixe, só o ato de ficar

aqui olhando para a água, para a

mata, já é muito agradável”, conta.

As pescarias são, com fre-

quência, inseridas nos roteiros de

viagem da família Duarte – como

no caso do Pantanal e do Rio Ara-

guaia, em goiás –, já que um dos

filhos do casal é outro apaixonado

pela prática. Mas é na Baroneza

Receita infalível

Segundo o proprietário Mario Luis Duarte, as primeiras horas da manhã e

o finalzinho da tarde são os melhores horários para a pesca na Quinta da

Baroneza, “mas o tempo tem que ajudar”: os dias quentes e sem vento

são mais favoráveis à prática. “Costumo pegar, na administração, um

pequeno saco da ração comumente ministrada aos peixes e vou lançando,

aos poucos, no lago. Isso ajuda a atraí-los. A ração também é bem útil

quando espalhada na água perto do anzol”, garante.

Com a mesma ração, Mario prepara uma receita especial de isca, que

compartilhou com os leitores da naBaroneza. “No liquidificador, bato muito

bem um punhado de ração com um pouco de água e óleo de cozinha – para

dar liga. Com essa massa, faço pequenas coxinhas e as coloco no freezer, para que permaneçam firmes no anzol.”

Os peixes grandes, como os dourados e os pintados, são os mais cobiçados

por Duarte. “Este último, costumo temperar, colocar em um espeto e assar

na brasa. Acompanhado de muitos tomates e cebolas, fica uma delícia.”

Mario Luis Duarte exerce seu hobby preferido no empreendimento;

abaixo, detalhe da isca cuja receita ele compartilha (ao lado) com os leitores

2

3

16 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46

Page 17: Revista NaBaroneza 46
Page 18: Revista NaBaroneza 46

que a pesca normalmente ajuda

a “recarregar as baterias”. “O ato

de pescar, por si só, já relaxa.

Mas, nas duas ou três horas em

que fico por aqui, os amigos

passam, conversamos... e aí

vem o preparo do peixe em

casa, que pede uma reunião

com a família e um reencontro

com os amigos. Volto para são

Paulo com outra disposição”, diz

Mario Luis Duarte.

Manutenção e bom-senso

hoje plenamente conso-

lidado, o projeto de piscicultura

no Lago das Palmeiras demanda

cuidados permanentes por parte

da administração da Quinta

da Baroneza. todos os meses,

técnicos efetuam uma análise

da água e coletam dados sobre

as populações locais. “Podem

ocorrer pequenas alterações

4

Espécie Comprimento (cm) peso (kg) Cor (lateral) Cor (cauda) faixas (cauda)

Dourado 55,0 - Dourada Vermelha Preta

Pintado 70.0 - Cinza/pintas Cinza -

Piauçu 40.0 - Prateada Preta -

Pacu 40,0 - Amarelada Preta -

Piracanjuba 40,0 - Prateada Vermelha -

Jurupensén 40,0 - Prateada Vermelha Preta

Curimbatá 50,0 - Prateada Preta -

Traíra À vontade À vontade Amarelada Marrom -

Devolva os menoRes

Veja as medidas mínimas de captura de algumas das espécies presentes do Lago das Palmeiras:

em determinadas épocas do

ano. A população de lambaris

pode aumentar, por exemplo,

demandando a reposição de pei-

xes maiores”, explica Fernando

Almeida.

isso sem contar os cuida-

dos com a alimentação dos pei-

xes, realizada, impreterivelmen-

te, cinco dias por semana. Em

outubro, por exemplo, ela vem

sendo feita todas as manhãs, de

segunda à sexta-feira. Mas esta

programação é frequentemente

18 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46

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modificada, dependendo da época

do ano e do clima. “A quantidade

de ração é ministrada e controlada

pela área de engenharia agronômi-

ca do empreendimento, de forma a

manter o equilíbrio e a boa saúde

da fauna local. Os peixes nunca são

alimentados em excesso. Por isso,

se o pescador sentir dificuldades

na captura, pode ter certeza de

que isso não está relacionado à

falta de fome por parte dos pei-

xes”, afirma Ciro Dias, responsável

pela conservação ambiental do

empreendimento.

Ele destaca ainda que a

Quinta da Baroneza possui diversos

outros lagos além do das Palmeiras.

no entanto, a pesca não é permitida

nessas outras áreas, uma vez que

elas se encontram em zonas de

preservação ambiental.

Dia-a-dia

no Lago das Palmeiras, a

pesca é liberada aos proprietários

e seus convidados durante os finais

de semana e feriados, entre 8h e

19h. Menores de 14 anos sempre

devem estar acompanhados por

responsável.

É permitido usar varas e

linhas de mão, molinetes e carre-

tilhas, estas equipadas com anzóis

simples e sem farpas. É vedado o

uso de outras técnicas de pesca,

como redes de espera ou arrasto,

por exemplo.

A pesca e retirada de qual-

quer quantidade de peixes é au-

torizada, desde que respeitadas

as dimensões mínimas de captura

por espécie (veja no BOX da página

18). Vale sempre o bom senso,

por parte do pescador, de forma a

evitar prejuízos à natureza. “Mes-

mo em um dia de sorte, quando

o pescador estiver tirando vários

exemplares da água, deve ter

sempre em mente que tem o lago

à sua inteira disposição, todos os

dias. Para quê levar vários para

casa, de uma só vez? Para deixar

no freezer? Um peixe grande ali-

menta bem várias pessoas, por

isso vale o bom senso”, alerta

Fernando Almeida.

Vale destacar que os casei-

ros das residências, bem como seus

5

Page 21: Revista NaBaroneza 46

familiares, só estão autorizados

a pescar nas dependências do

empreendimento quando acompa-

nhados pelos próprios condôminos.

A equipe de Meio Ambiente

da Quinta da Baroneza mantém

contato permanente com os pes-

cadores para auxiliá-los e levantar

informações a respeito dos peixes e

das atividades no lago. Marco Anto-

nio da silva Lima é outro condômino

que opta pela prática sempre que

está no empreendimento. Ele

inclusive adquiriu este hobby só

depois que passou a frequentar a

Baroneza, há cerca de quatro anos.

Aos 18 anos, ele é uma prova de

que o gosto pela pescaria não tem

nada a ver com idade. “Meu pai

vive dizendo que pescar é chato.

Mas eu gosto bastante, acho ótimo

para passar o tempo”, afirma.

Conversamos com Marco

Antonio em um domingo de sol na

Baroneza, enquanto ele tirava da

água um robusto pacu. “Eu cuido da

pesca, mas o preparo em casa fica

por conta da minha mãe”, garante.

Mas ele não deixa de dar uma pre-

ciosa dica aos leitores. “Este peixe

tem muita gordura, então tem de

ser posicionado em pé na brasa.

Dessa forma, a gordura escorre e

até auxilia no preparo.”

Marco Antonio recomenda

ainda pescar em dias mais quentes,

quando os peixes estão mais ativos.

“não tenho preferência por iscas.

Uso as artificiais, mas às vezes,

quando eles estão com fome, até

um pedaço de salsicha resolve”,

conta, aos risos. Mas ele destaca

que os tão cobiçados pintados – os

pescadores ouvidos pela naBaro-

neza são unânimes em afirmar que

eles são os mais saborosos – só

conseguem ser capturados com

iscas artificiais.

6

Na pág. da esq., dourados e curimba; nesta pág., piraputangas

\\ 21 mEiO amBiEntEnaBaroneza #46

Page 22: Revista NaBaroneza 46

De cima para baixo: dourado, pacu, curimba,

pintado e piraputanga

algumas espécies

Há dois perfis de pescador. Aqueles que praticam apenas

pelo esporte em si, e soltam o peixe logo após a captura,

e outros que mal podem esperar para saborear o produto

de um bom dia de pescaria. De acordo com o engenheiro

agrônomo Fernando Almeida, todos os peixes presentes

no Lago das Palmeiras da Quinta da Baroneza podem ser

levados à mesa. Mas há diferenças no preparo, por isso

ele dá algumas dicas.

Dourado: “Faz muito sucesso quando assado na brasa,

recheado com farofa de banana. Demanda um cuidado

todo especial no preparo, já que tem muitos espinhos.”

Pacu: “A receita de ‘costela de pacu” é um sucesso.

Mas ele também fica ótimo quando assado recheado.”

Curimba: “É um dos mais complicados de se preparar.

Como é um peixe filtrador, carrega a fama de ter gosto de

barro. No entanto, como a densidade da água do Lago das

Palmeiras é baixa, o pescador pode ficar despreocupado.”

Pintado: “É a espécie mais famosa, talvez pelo fato de

não ter espinhos. É saboroso e rende bastante: pratica-

mente 70% do peixe é aproveitado. É muito apreciado

na brasa, preparado no espeto ou na grelha.”

Piraputanga: “Sua carne fica ótima no sashimi. E, em

uma receita tradicional do Mato Grosso, ele é desossado

e preparado em filés, de forma semelhante à truta. Uma

delícia.”

7

8

10

9

11FOtOs: 1 - sERgiO shiBUyA; 2, 3, E 4 - MARiAnA L. gAtti; E 5, 6, 7, 8, 9, 10 E 11 - gUy REtz

22 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #46

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1

Page 25: Revista NaBaroneza 46

na hora h

O que passa pela cabe-

ça dos cavaleiros ao

encarar uma disputa

do porte do Concurso Hípico

Quinta da Baroneza? O amor

pelos parceiros de quatro patas,

a competição saudável entre

amigos, perspectivas com relação

ao esporte no país... tem de tudo

um pouco. Acompanhe alguns

trechos de bate-papos descon-

traídos da equipe da naBaroneza

com Felipe de Lorenzo, thales

Marino e isabel gonçalves, jovens

promessas do hipismo no país, e

com o campeão José Roberto Rey-

noso Fernandez Filho, vencedor

do ranking da CBh (Confederação

Brasileira de hipismo) em 2007 e

2008, medalha de prata individual

e por equipes nos Jogos Odesur

– Argentina 2006, entre outros

títulos de peso.

naBaroneza (nB): vocês inicia-

ram no esporte com que idade?

isabel gonçalves (ig) – 14 anos:

Aos cinco anos.

felipe de lorenzo (fl) – 11

anos: sete.

thales marino (tm) – 10 anos:

Entre sete e oito anos.

nB: vocês acham que, no hipis-

mo, a dedicação é a fórmula

para o sucesso?

tm: só estou aqui por causa do

meu esforço. Eu treino pratica-

mente todos os dias.

fl: sim, eu monto perto da minha

casa, quase todos os dias.

ig: Eu monto às terças, quar-

tas e quintas e nos f inais

de semana.

nB: E de onde veio a paixão de

vocês pelos saltos?

ig: Eu monto desde pequena, em

uma hípica em Campos do Jordão.

Meu pai também montava, então

ele foi minha principal influência.

fl: Meus pais me levaram para

montar. Eu sempre achei o hi-

pismo muito legal, ao contrário

de outros esportes. só gostava

um pouco mais de tênis – che-

guei a praticar por um tempo,

mas já parei. Agora estou fo-

cado no hipismo, vencendo ao

lado do meu amigo (aponta

para Thales).

tm: Minha mãe é minha gran-

de inspiração. Foi ela quem

me levou para montar pela

primeira vez.

Da esq. p/ dir.: os jovens talentos Felipe de Lorenzo, Thales Marino e Isabel Gonçalves

2 \\ 25 CluBE hípiCOnaBaroneza #46

Page 26: Revista NaBaroneza 46

nB: Como é a relação de vocês com seus respectivos cavalos?

ig: Eu tenho dois cavalos, e eles são meio que como meus filhos.

Eu trato ambos como se fossem bebês.

fl: Eu também tenho dois, e tenho muito amor por ambos. De vez

em quando eles erram, eu fico bravo... mas eu os amo muito.

tm: Eu gosto muito dos meus dois cavalos, eles me ajudam muito

na pista.

nB: vocês três são amigos? Costumam se encontrar somente

nos concursos ou também passeiam juntos?

ig: nós nos vemos mais nos concursos. Mas eu e o thales também

nos encontramos em Campos do Jordão, na hípica.

fl: Eu e o thales somos amigos de longa data. Um amigo em comum

nos apresentou, e hoje estamos aqui juntos.

tm: Estamos juntos em quase todos os concursos.

nB: há muita disputa entre vocês? vocês tiram sarro quando

alguém erra? Ou apóiam uns aos outros?

ig: Um torce pelo outro. Pode até existir uma competição, mas o

que vale mesmo é o outro ir bem – e você também ir bem.

tm: Para mim existe mais amizade e torcida.

fl: E é até melhor a torcida de um pelo outro do que a competição

por si só.

3

Pista de areia Quinta da Baroneza preparada para a realização do VIII Concurso Hípico

26 // CluBE hípiCOnaBaroneza #46

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Page 28: Revista NaBaroneza 46

naBaroneza (nB): Qual a sua relação com o Concurso hípico

Quinta da Baroneza?

José roberto reynoso fernandez filho (Jrrff) – 31 anos: Par-

ticipei de todas as edições, com exceção do ano passado. É muito

bom vir ao evento em companhia da família, ainda mais sendo no

interior de São Paulo... enfi m, é muito agradável competir aqui.

Considero como um concurso entre amigos.

nB: Como tem sido o seu desempenho nesta competição?

Jrrff: No ano retrasado, fi quei em segundo lugar. Para dizer a

verdade, tive um pouco de azar aqui em algumas vezes, mas sem

dúvida nenhuma gosto muito de competir aqui.

nB: Em comparação com os torneios internacionais, você acha

que o hipismo está sendo bem valorizado no Brasil?

Jrrff: O número de competições hoje no Brasil é bom, acho que já

tivemos uma melhora no que diz respeito à premiação. Mas acredito

que uma evolução signifi cativa, ano após ano, não está ocorrendo.

Recentemente, alguns concursos passaram para uma premiação um

pouco melhor, mas, em compensação, outras mantém o mesmo

valor há cerca de cinco anos. Ou seja, o custo de vinda para os

cavaleiros aumenta, mas o valor da premiação não. E também acho

que falta uma divulgação melhor para o hipismo. É um esporte

elitizado, mas bastante apreciado pelo público.

nB: você pretende seguir na carreira por muito tempo?

Jrrff: A família toda é envolvida com o hipismo. Desde o meu

bisavô, permanecemos no esporte de geração a geração. E já tenho

herdeiros agora que, se Deus quiser, vão montar também.

À dir., o campeão José Roberto Reynoso Fernandez Filho

4

FOtOs: 1, 3 E 5: sERgiO shiBUyA; 2: ©istOCkPhOtO.COM / DOLgAshOV; E 4: CRistiAnO MAsCARO

28 // CluBE hípiCOnaBaroneza #46

Page 29: Revista NaBaroneza 46

5

Page 30: Revista NaBaroneza 46

campanha para Desde o dia 15 de outubro, estendendo-se até o final do ano, o Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC) promove uma campanha promocional focada, primeiramente, nos proprietários do empreendimento, para filiação de novos sócios.

Aos interessados, a ideia é

simples: uma visita ao clube,

com direito a jogar um, dois,

três buracos; conhecer mais de perto as

regras do golfe; e entender o lado físico,

psicológico e estratégico do jogo. nesta

visita, o proponente também conhecerá

as instalações do clube, estrutura, etc.,

e, caso seja em um fim de semana ou

feriado, terá o prazer de se integrar com

os associados.

1

30 // gOlfE CluBEnaBaroneza #46

Page 31: Revista NaBaroneza 46

novos sócios

Page 32: Revista NaBaroneza 46

Com isso, norberto Jan-

nuzzi, presidente do QBgC,

espera que o “futuro jogador

de golfe” absorva todos os

instrumentos e informações

para decidir se é interessante

se associar ao QBgC. Jannuzzi

garante que as condições que

estão sendo apresentadas são

únicas e especiais. Palavra do

presidente!

hoje, o QBgC tem 187

sócios. Destes, um número ex-

pressivo, por volta de 100, não

possui terreno ou casa na Quinta

da Baroneza. Desta forma, o ob-

jetivo primordial da campanha

é que um número relevante e

2 3

4

Condições únicas e especiais para os interessados em se associar ao QBGC

32 // gOlfE CluBEnaBaroneza #46

Page 33: Revista NaBaroneza 46

proporcional às novas casas do

empreendimento seja de novos

associados.

Os interessados podem

se dirigir ao Clube, conversar

com as atendentes ou com o

gerente-geral, José Carlos soares.

O contato também pode ser feito

pelo telefone: (11) 4892.2705.5

6

Page 34: Revista NaBaroneza 46

Comentário do head pro*: Procure ter o seu livro de regras, que

pode ser adquirido no Pro shop. As regras são absorvidas quanto

mais se joga. Em caso de dúvidas, jogam-se duas bolas: uma

da posição que o jogador tem como certa, e a outra da posição

de seu marcador.

Importante: A comissão (Departamento Esportivo) deve ser

consultada após o jogo para dirimir os questionamentos.

* Marco Ruberti é jogador e treinador profissional, filiado à

ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe), e head

pro do QBGC.FOtOs: 1: sERgiO shiBUyA; 2, 3, 4, 5 E 6: tAtyAnA AnDRADE; E 7: ©istOCkPhOtO.COM / hAns thOURsiE

RegRa 18: Bola em Repouso DeslocaDa

As exceções são:

1. Ao procurar uma bola em um

azar coberto de impedimentos

soltos ou areia, uma bola em

condição anormal de terreno ou

que se acredita estar em um azar

de água (regra 12-1);

2. Ao reparar marcas de posições

anteriores do buraco ou marcas

de piques de bolas (regra 16-1c);

3. Ao medir (regra 18-6);

4. Ao levantar uma bola (regra

20-3a);

5. Ao retirar impedimentos soltos

no green (regra 23-1);

6. Ao retirar obstruções imóveis

(regra 24-1).

7

34 // gOlfE CluBEnaBaroneza #46

Page 35: Revista NaBaroneza 46
Page 36: Revista NaBaroneza 46

o céu na cabeça

seRviÇo

observatório muniCipal de Campinas

Informações: (19) 3298.6566

planetário de itatiba

Informações: (11) 4538.4547 e 4534.3839

Com um projeto em

mente – aposentar-

-se após 40 anos de

trabalho no mercado financeiro

e dedicar-se, integralmente à

astronomia, paixão que cultiva

desde menino – Antonio Carlos

Barbosa de Oliveira adquiriu,

em 2004, um terreno em uma

área elevada da Quinta da

Baroneza. Ali moldou, com

o auxílio de sua esposa, a

arquiteta Valeria Wey Barbosa

de Oliveira (do escritório Wey

Dhorta Arquitetura), os alicerces

da Fazenda Boa Vista, residên-

cia cujo coração reside em um

observatório astronômico, com

cúpula giratória, similar aos

da conceituada Universidade

Harvard, nos Estados Unidos.

“Resolví fazer tudo sozinho.

Acho que tentar fazer é a me-

lhor forma de aprender”, contou

Antonio Carlos à revista naBa-

roneza. Apenas um hobby? Um

projeto de vida? Acompanhe, na

entrevista a seguir.

naBaroneza (nB): primeira-

mente, conte quando e como

surgiu o seu interesse pela

astronomia. O senhor chegou

a fazer algum curso formal ou

é autodidata?

Antonio Carlos Barbosa de

Oliveira (ACBO): Desde criança,

sempre lí muito sobre física e

astronomia, mas nunca tive

oportunidade de ter um te-

lescópio e fazer observações

astronômicas. Quando a minha

aposentadoria, obrigatória por

idade, estava chegando perto,

1

Page 37: Revista NaBaroneza 46

decidí montar o observatório

e aprofundar meus conheci-

mentos, iniciando um curso de

mestrado em astronomia.

nB: O senhor aplica, de alguma

forma, esses conhecimentos

em sua profissão atual? Ou,

para o senhor, a astronomia

é um hobby, uma forma de se

“desligar” das atribulações do

cotidiano?

ACBO: Atualmente, a astronomia

é minha atividade principal.

Depois de trabalhar 40 anos

no mercado financeiro, decidí

dedicar-me integralmente ao

estudo da astronomia.

nB: O que mais lhe encanta na

observação dos astros? Que

sentimentos isso desperta no

senhor?

ACBO: A astronomia é uma

ciência que apresentou enormes

revoluções nos últimos anos.

Apenas citando dois exemplos:

a descoberta de planetas fora do

nosso sistema solar, orbitando

em torno de outras estrelas, e a

constatação de que o universo

está expandindo a uma veloci-

dade crescente são observações

da década de 1990, portanto

bastante recentes. A complexi-

dade da ciência moderna excluiu

os amadores de praticamente

qualquer possibilidade de parti-

cipar das descobertas científicas.

isto não ocorre na astronomia,

onde os astrônomos amadores

continuam a fazer observa-

ções cientificamente relevantes.

Olhando o cosmos, tenho dois

sentimentos opostos. Primeiro, a

escala do Universo, com cente-

nas de bilhões de galáxias, cada

uma com centenas de bilhões

de estrelas, me deixa com um

sentimento de que nós somos

insignificantes neste Universo.

Por outro lado, como a vida fora

da terra ainda não foi detectada,

o ser humano é único, e acho

absolutamente extraordinário

que nossas mentes, que são

frutos do processo da evolução

pela seleção natural, sejam

capazes de entender a origem,

a evolução e a estrutura do Uni-

verso de maneira tão completa.

nB: Como se deu a sua ligação

com a Quinta da Baroneza? O

senhor possui residência no

empreendimento há quanto

tempo?

ACBO: Conhecí o empreendi-

mento por meio de amigos

que adquiriram terrenos no

lançamento. Em 2004, com-

prei um terreno em uma área

mais elevada – já escolhido

em função do observatório. Em

seguida, minha esposa, que é

arquiteta, fez o projeto da casa

2

O observatório de Antonio Carlos Barbosa de Oliveira visto de fora; e o telescópio clicado no interior da cúpula

\\ 37 EntrEvistanaBaroneza #46

Page 38: Revista NaBaroneza 46

24 hoRas no aR

Em seu observatório na Quinta da Baroneza, Antonio Carlos Barbosa de

Oliveira instalou também duas pequenas câmeras, que permanecem li-

gadas 24 horas por dia e podem ser consultadas por qualquer internauta.

Com elas, dá para checar como está o céu – e as condições do tempo,

por consequência – antes de partir para a Baroneza. Basta acessar:

www.longavista.com.br/allsky.html

e do observatório, e iniciamos a

construção em 2008.

nB: E como surgiu a ideia de

construir um observatório em

sua residência? Era um sonho

antigo do senhor?

ACBO: Foi uma consequência

natural do meu interesse pela

astronomia, aliada à vontade

de me dedicar a esta atividade

depois da aposentadoria.

nB: Quais são as principais

caracter íst icas dos seus

equipamentos?

ACBO: O telescópio é um refl etor

com abertura de 0,4 metros, fa-

bricado pela RC Optical Systems,

no Arizona. É um instrumento

de alta qualidade, utilizado em

universidades e observatórios de

pesquisa. Ele está montado em

um sistema robotizado que per-

mite, por meio de um computa-

dor, posicionar o telescópio com

a precisão necessária. A cúpula

rotativa, também controlada por

computador, foi fabricada sob

medida, em Belo horizonte, na

empresa Riedel – responsável

pelas cúpulas dos principais

observatórios no Brasil. Além do

telescópio, estou instalando uma

câmera CCD de última geração

para registro das imagens e ob-

tenção de dados para pesquisa.

nB: imagino que a construção

de um observatório seja um

projeto bem complexo de

se realizar... aonde o senhor

buscou referências, equipa-

mentos e peças?

ACBO: A complexidade é gran-

de, e a quantidade de detalhes

enorme. Começando pelo pro-

jeto arquitetônico, estudamos

várias alternativas e visitamos

alguns observatórios. Para citar

apenas um aspecto, o telescópio

deve ser montado sobre um

pilar de concreto, com estrutura

totalmente independente da

casa, para evitar vibrações que

podem distorcer a imagem obti-

da pelo mesmo. A construção foi

feita pela CPA, e fi cou perfeita.

Os equipamentos foram selecio-

nados em pesquisas a revistas

especializadas e visitas à feiras

de equipamentos astronômicos

nos Estados Unidos.

nB: Quanto tempo transcorreu

desde a planta até o observa-

tório acabado?

ACBO: O observatório ainda não

está totalmente concluído, mas

começou a ser utilizado três

anos após o projeto.

nB: a lgum espec ia l i s ta

ou amigo lhe auxiliou na

empreitada?

ACBO: Resolvi fazer tudo sozi-

nho. Acho que tentar fazer é a

melhor forma de aprender.

nB: O que o senhor sentiu ao

ver o observatório pronto?

Quando o senhor começou a

utilizá-lo?

ACBO: A “primeira luz” – termo

utilizado pelos astrônomos para

a primeira observação com

um telescópio – foi em agosto

38 // EntrEvistanaBaroneza #46

Page 39: Revista NaBaroneza 46
Page 40: Revista NaBaroneza 46

de 2010. Foi uma grande

satisfação verificar que não

cometí nenhum erro grave,

e que o resultado final ficou

muito bom.

nB: É verdade que o senhor co-

locou nomes de constelações

em cômodos de sua residên-

cia? a decoração destes locais

também remete, em algum

aspecto, à astronomia? Conte

alguns detalhes para nós, por

favor.

ACBO: Os nomes dos quartos são

nomes de constelações, mas a

decoração não tem nenhuma

referência astronômica. Demos

o nome Longa Vista à casa e

ao observatório. O telescópio

foi inventado na holanda, em

1609. A primeira referência ao

uso do telescópio no Brasil é a

descrição, em 1614 (portanto

apenas cinco anos depois), de

uma batalha contra índios no

Maranhão, relatando o uso de

um “oculo longa vista”. Achamos

que este era o nome ideal para

a casa.

nB: fale um pouco sobre as

vantagens de possuir um

observatório astronômico em

um local como a Quinta da Ba-

roneza. É uma região propícia

para esse tipo de atividade?

ACBO: O ideal para observação

astronômica é estar em um

lugar de grande altitude e clima

seco, onde a atmosfera distorce

menos a imagem obtida pelo

telescópio, e longe dos centros

urbanos, onde a poluição lumi-

nosa é menor. na América do

sul, o melhor lugar é no Chile, na

Cordilheira dos Andes, perto do

Deserto de Atacama. A Baroneza

não é ideal, mas é bastante

razoável.

nB: descreva, por favor, algu-

mas peculiaridades e carac-

terísticas do céu da Quinta da

Baroneza.

ACBO: O céu da Baroneza não

tem nenhuma peculiariedade

em relação a outros locais no

estado de são Paulo com ilumi-

nação similar. Em dias de céu

aberto, é possível fazer boas

observações, apesar da clarida-

de proveniente da iluminação

das ruas.

nB: mesmo a olho nu, quais

as diferenças de se observar o

céu em são paulo e na Quinta

da Baroneza?

ACBO: não existe comparação.

são Paulo é totalmente inviável.

O observatório da UsP (Universi-

dade de são Paulo), que era em

são Paulo, hoje é em Valinhos,

não muito distante da Baroneza.

nB: Quais os melhores horá-

rios para se observar o céu na

Quinta da Baroneza – a olhos

nus e com telescópio comum?

ACBO: tanto a olho nu, quanto

com qualquer instrumento, o

ideal é evitar a luz da lua. noites

de lua nova são ideais.

olhe paRa o céu

Dois endereços não muito distantes do empreendimento são um convite

aos interessados em mergulhar no universo da astronomia. Em Itatiba,

dentro do Parque Ferraz Costa, fica o Planetário Municipal Prof. Benedito

Rela, o único do país desenvolvido com tecnologia nacional. Às quintas

e domingos, ele é aberto para apresentações públicas gratuitas de 45

minutos de duração, às quais somente crianças maiores de sete anos

podem participar.

De passagem por Campinas, ou pelo distrito de Joaquim Egídio, mais

precisamente, vale uma visita ao Observatório Municipal “Jean Nicolini”,

que já acumula mais de três décadas de existência. Sua localização,

em meio à Serra das Cabras, é perfeita para a observação dos astros,

já que ali não há interferência da iluminação proveniente de áreas

residenciais. No local, funcionam palestras e exposições temáticas,

observações astronômicas aos telescópios, entre outras atividades. Abre

para o público aos domingos, com entrada gratuita, entre 17h e 20h45.

40 // EntrEvistanaBaroneza #46

Page 41: Revista NaBaroneza 46

nB: O que o senhor indica

para quem se interessa pela

astronomia? Qual a melhor

forma de buscar conhecimen-

to e quais equipamentos (até

mesmo simples) a pessoa não

pode deixar de ter?

ACBO: não é necessário ter um

telescópio. Muitos astrônomos

amadores recomendam co-

meçar com um binóculo – por

exemplo um binóculo 8 x 50

(8 vezes de aumento e 50 mi-

limetros de abertura). Um erro

comum é achar que o número

de vezes de aumento é o fator

mais importante. A abertura

é o fator mais importante. É

o tamanho da lente da obje-

tiva do instrumento e, quanto

maior este segundo número,

maior a capacidade de captar

luz e, consequentemente, me-

lhor a qualidade da imagem

obtida. Além do binóculo, é

importante ter uma carta ce-

leste, que pode ser impressa

ou eletrônica. no iPhone existe

um aplicativo, o Star Walk,

que identifica o objeto no céu

quando você aponta o telefo-

ne. Para pessoas que querem

entender o que estão vendo,

recomendo os cursos introdu-

tórios de astronomia do Clube

de Astronomia de são Paulo

(www.astrocasp.com).

nB: Que sugestões o senhor

dá para quem pretende ob-

servar, de forma mais atenta,

o céu da Baroneza? O senhor

pode indicar algumas cons-

telações ou astros facilmente

localizados com um telescópio

comum?

ACBO: A edição brasileira da

revista Scientific American

publica mensamente a coluna

“Céu do Mês”, com a descrição

do que existe de interessan-

te no céu do Brasil em cada

mês, junto com a carta celeste

correspondente.

nB: Com a construção de sua

residência e do observatório

finalizada, qual o seu próximo

projeto? O senhor tem mais

algum grande sonho?

ACBO: Quero concluir a instala-

ção de todos os equipamentos,

finalizar o curso de mestrado em

astronomia que estou fazendo

e iniciar alguns projetos de

pesquisa.

FOtOs 1: ChEMA LLAnOs; E 2 E 3: sERgiO shiBUyA

3

Detalhe do sistema robotizado que permite, por meio de um computador, posicionar o telescópio com a precisão necessária

Page 42: Revista NaBaroneza 46

Fôlego novoFOtOs: MARiAnA L. gAtti

Page 43: Revista NaBaroneza 46

Em um sábado ensolarado de setembro, a pista de areia do Clube Hípico sediou mais uma etapa – a terceira – do ranking interno Quinta da Baroneza 2011. O evento novamente atraiu cavaleiros de diversas idades, comprovando que o esporte segue se renovando a plenos pulmões

\\ 43 Clube Hípico aCOntECEnaBaroneza #46

Page 44: Revista NaBaroneza 46
Page 45: Revista NaBaroneza 46

\\ 45 Clube Hípico aCOntECEnaBaroneza #46

Page 46: Revista NaBaroneza 46

46 // aCOntECE Clube HípiconaBaroneza #46

Page 47: Revista NaBaroneza 46
Page 48: Revista NaBaroneza 46
Page 49: Revista NaBaroneza 46
Page 50: Revista NaBaroneza 46

O Quinta da Baroneza Golfe Clube levou a melhor frente ao Fazenda da Grama na disputa pela Taça Eng. Oscar de Americano de Caldas Filho. Na etapa final do torneio, realizada em 23 de setembro, nas dependências do QBGC, o placar fechou em 14 a 10 para as equipes da casa

a taça é nossaFOtOs: tAtyAnA AnDRADE

Page 51: Revista NaBaroneza 46

\\ 51 Golfe Clube aCOntECEnaBaroneza #46

Page 52: Revista NaBaroneza 46

52 // aCOntECE Golfe ClubenaBaroneza #46

Page 53: Revista NaBaroneza 46
Page 54: Revista NaBaroneza 46

infOrmE puBliCitáriO

O edifício St. Regis é um dos mais procurados

VIVA NOS EUA Investimentos de imóveis

Que tal ser dono de um loft de frente para a Dysney

ou uma mansão na marina de Key Biscane, com direito

à vaga para seu iate e tudo mais...

Com o dólar em baixa e com o mer-cado imobiliário norte-americano repleto de boas oportunidades no

pós-crise, nunca foi tão oportuno investir em imóveis nos Estados Unidos. Hoje é possível adquirir desde lofts a mansões com descontos de até 50% e com fi nancia-mento a estrangeiros a juros baixíssimos.

Os preços nas alturas do metro qua-drado no Brasil, passagens aéreas mais acessíveis para Miami são outros fatores que tornam o investimento cada vez mais atrativo. O brasileiro que sonha com uma bela casa para passar as férias, mandar um fi lho para estudar ou fazer um investimento já pode contar com uma assessoria profi ssional.

A Faccin Investiments e a America Imovel se uniram para prover um serviço ainda mais diferenciado e personalizado para os clientes brasileiros. “Nosso obje-tivo é passar o máximo de credibilidade possível para os nossos clientes, e obter o índice de 100% ‘Customer Satisfaction’ ou satisfação do Cliente”, afi rma Cassio Faccin, diretor da empresa.

Ambas empresas atuam no mer-cado de luxo, possuem uma robusta infraestrutura para melhor atender os clientes e são constituidas por ex-altos executivos que possuem conhecimento e opiniões formadas sobre economia internacional, nacional, tendências, estratégias e processos.

A America Imovel, possui uma infra-estrutura sólida no Brasil, com um exce-lente “networking” e conhecimento em âmbito nacional e a Faccin Investiments é uma empresa norte-americana com mais de dez anos de experiência internacional, especializada em imóveis nos Estados Unidos voltada para estrangeiros, prin-cipalmente brasileiros.“Cada cliente

é orientado desde a procura pela casa perfeita até as questões fi scais, jurídicas e burocráticas. Depois damos suporte na administração do imóvel, no aluguel e até em uma futura venda para deixar o comprador tranquilo”, diz Cassio Faccin. Segundo ele, há facilidades de fi nancia-mento para estrangeiros, com prazo de 30 anos a taxas de 5,5% ao ano. “Um imóvel tende a valorizar de 7% a 10% ao ano e o aluguel dá uma média de 0,8% a 1,3% de liquidez ao mês”, garante Cassio.

Apesar de toda imobiliária americana ter acesso ao cadastro de imóveis na Flórida, a Faccin se diferencia por con-seguir identifi car o perfi l e sintonizar com as expectativas de cada comprador. “O primeiro perfi l é um investidor que almeja retorno no aluguel. Nesse caso recomendamos imóveis de baixo valor, entre US$ 60 mil a US$ 100 mil, com con-domínio baixo. Se ele estiver interessado em residir no imóvel, recomendamos regiões afastadas dos grandes centros ou de praias. O segundo perfi l é de investidor que almeja aproveitar os descontos de até 50% dos imóveis para capitalizar na venda futura. Nesse caso, recomendamos imóveis próximos a centros comerciais e praias, como Miami, Miami Beach, Aventura e Sunny Isles”, defi ne Cássio.

Segundo ele, há certos edifícios mais procurados por brasileiros, como o Jade Beach e o Ocean, em Sunny Isles (a partir de US$ 1milhão); o Santa Maria, em Miami (a partir de US$ 1milhão); o Icon e o Murano Porto Fino, em Miami Beach (a partir de US$ 900 mil); o Trump Towers, em Sunny Isles (a partir de US$ 600 mil) e o 900, em Miami, (a partir de US$ 400 mil).

Os brasileiros que adquirem imóveis de luxo já representam mais de 40% dos estrangeiros que estão comprando

no Sul da Flórida. “Isso se deve a preço, proximidade entre os países, facilidades de compra e, principalmente, a segurança. Também conta o ótimo clima da Flórida e as excelentes opções de moradias, para carros luxuosos na garagem e ‘brinquedi-nhos náuticos’ na marina”, afi rma Cássio.

Segundo ele, os mais procurados pelos brasileiros são casas em marinas em re-giões como Fort Lauderdale, Key Biscayne e Miami, a preços em torno de US$ 2.5 milhões, e edifícios de luxo na região de Miami, como o Apogee (a partir de US$ 5.7 milhões), e o St. Regis, na região de Bal Harbor (a partir de US$ 3.5 milhões).

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Page 55: Revista NaBaroneza 46
Page 56: Revista NaBaroneza 46

No século XVII, as invasões holandesas desafiaram o domínio português e deixaram uma série de legados à sociedade brasileira ainda em formação. Trezentos anos depois, uma nova e bem vinda invasão instalou em nosso país uma das tradições holandesas – as flores.

a holanda brasileira é

logo ali

1

56 // na EstradanaBaroneza #46

Page 57: Revista NaBaroneza 46
Page 58: Revista NaBaroneza 46

E foi aqui pertinho que a ho-

landa brasileira floresceu: na

pequena, pacata e colorida

holambra – cidade localizada a apenas

70 quilômetros da Quinta da Baroneza.

Logo que o turista chega à

holambra, pode sentir e ver que as

flores são o motivo da cidade se mover.

Antes mesmo do pórtico de entrada,

localiza-se o Garden Center, um grande

supermercado de flores, em que o visi-

tante encontra orquídeas, rosas, violetas,

crisântemos, lírios e, em especial, as

tradicionais tulipas, a flor símbolo da

holanda. Lá, o visitante pode comprar

qualquer tipo de flor ou planta, de di-

versos produtores da região, por preços

bem amigáveis.

seguindo para o centro, a Pronta

Flora também é especializada no atendi-

mento ao turista que quer levar apenas

algumas dúzias ou encher o carro com

flores que fazem a fama de Holambra.

Depois de conhecer o centro, não

deixe de visitar uma propriedade rural

de descendência holandesa. nestes

sítios e fazendas, encontramos um

espetáculo de cores e uma interminável

variedade de flores. São plantações de

gérberas, rosas, crisântemos, tulipas e

muito mais, em que o turista terá acesso

às etapas de produção; poderá tirar fotos

em meio às flores; e ainda adquiri-las

em um dos centros de comercialização.

Algumas operadoras de turismo e guias

da cidade levam ou indicam estes locais

(informações e telefones nas páginas

60 e 62).

2

58 // na EstradanaBaroneza #46

Page 59: Revista NaBaroneza 46
Page 60: Revista NaBaroneza 46

A história da cidade

Voltando à segunda “in-

vasão” holandesa em nossas

terras (citada no início deste

texto): para entender um pouco

de holambra, a chegada deu-se

com a devastação provocada

pela 2ª guerra Mundial em

toda a Europa. Os holandeses

aportaram no Brasil com uma

perspectiva de futuro em nosso

país. O governo holandês incen-

tivou a imigração, não só para

cá, mas também para outros

países. Porém, como o Brasil era

o único a aceitar grandes grupos,

os holandeses se fixaram em

um bom número no interior de

são Paulo.

Depois de acordos especí-

ficos com o Governo Paulista, em

1948, oficializou-se as atividades

de exploração e colonização,

fincando a pá simbólica e sendo

citada a seguinte oração: “Deus,

abençoe o nosso trabalho”.

Formou-se então a Cooperativa

Agro-Pecuária holambra, cujo

nome foi originado das iniciais:

holanda, América e Brasil.

O cultivo de flores ini-

ciou-se timidamente no ano

de 1951, com a produção de

gladíolos (palma de santa Rita),

mas foi entre 1958 e 1965 que

a cultura se expandiu. Em 1972,

criou-se o departamento de

floricultura, dentro da coopera-

tiva, para a venda de grandes

variedades de flores e plantas

ornamentais.

seRviÇos e infoRmaÇÕes

Visitas às propriedades rurais

Théos Turismo recepTivo

Tel.: (19) 3802.4675

Garden Turismo holambra Tel.: (19) 8199.0072

3

60 // na EstradanaBaroneza #46

Page 61: Revista NaBaroneza 46
Page 62: Revista NaBaroneza 46

Em 27 de outubro de

1991, deu-se a votação do ple-

biscito decidindo a emancipação

político-administrativa, criando o

município de holambra. Em 1º

de janeiro de 1992, tomou posse

o primeiro prefeito.

Em abril de 1998, holam-

bra recebe o título de Estância

turística. hoje, com 11.292 mil

habitantes (IBGE/2010), se firma

no cenário nacional e internacio-

nal como a “Cidade das Flores”.

Além das flores - o que fazer

holambra é evidente-

mente conhecida pelo seu gran-

de evento anual, a Explofora,

que só neste ano levou à cidade

cerca de 300 mil visitantes, nos

17 dias de duração da maior

exposição de flores e de plantas

ornamentais da América Latina.

Realizada sempre no

mês de setembro, para 2012 a

festa promete ser ainda mais

bonita. “Aos 30 anos, a Expoflora

entra em uma nova fase de sua

história, aliando experiência

e maturidade ao que existe

de mais moderno no que diz

respeito à infraestrutura e orga-

nização. A tendência é a maior

interatividade com o público,

para emocioná-lo ainda mais já

na próxima edição, e o resgate

de importantes personagens

que construíram a história do

5

Cidade é responsável por 40% do comércio nacional de flores e plantas ornamentais

floRes

Garden Center

End.: Rod. SP-107, km 29,9Tel.: (19) 3802.9636Site: www.gardencidadedasflores.com.br

pronta Flora

End.: R. Campo de Pouso, 1.444, CentroTel.: (19) 3802.8080Site: www.prontaflora.com.br

Flora madurodam

End.: Rod. SP-107, km 29,7Tel.: (19) 3802.4468

4

62 // na EstradanaBaroneza #46

Page 63: Revista NaBaroneza 46
Page 64: Revista NaBaroneza 46

evento. Já estamos nos reunindo

para a escolha do tema e das

ações”, diz Paulo Fernandes,

diretor da Expoflora.

Embora conte com ape-

nas 11 mil habitantes, holambra

é responsável por cerca de 40%

do comércio nacional de flores e

plantas ornamentais e por 80%

das exportações brasileiras. Por

ser uma colônia de imigrantes

holandeses, os seus descen-

dentes procuram manter vivas

a tradição e a cultura daquele

país, permitindo que os turistas

admirem a arquitetura das casas,

saboreiem as comidas típicas e

tenham contato com os costu-

mes e com o idioma holandês.

A culinária holandesa

Quem chega à Amsterdã,

capital da holanda, e pede o

prato típico, invariavelmen-

te vai receber um sorriso do

atendente. não se acanhe, os

turistas descobrem rapidamente

que não existe um prato típico

6

A nederlandse, saborosa caldeirada servida no restaurante Warong

64 // na EstradanaBaroneza #46

Page 65: Revista NaBaroneza 46

RIBEIRÃO PRETO

ARARASRIO CLARO

SUL DE MINAS

LIMEIRA

A. NOGUEIRA

SOROCABA

RIO DE JANEIROJUNDIAÍ

CAMPINAS

JAGUARIÚNA

STO. ANTÔNIO DE POSSE

MOGI MIRIM

CURITIBA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

SÃO PAULO

Rod. Washington Luis

Rod. Dom Pedro I

Rod.SP 147

Rod.SP 107

Rod

.SP

332

Rod. Castelo Branco

Rod. SP 075

Rod. SP 191

Rod

. SP

340

Anel

Viá

rio

Rod. Bandeirantes

Rod. A

nhangueraR

od. Anhanguera

Rod. B

andeirantes

Rod. BR 116

Rod. Dutra

HOLAMBRA

passeios

rancho da cachaça

Para apreciadores de uma boa pinga, o destino é o Rancho da Cachaça, propriedade tipicamente rural, com pomar,

horta orgânica, animais e, claro, cachaça. Entre setembro e outubro, quando começa a produção da bebida, é possível

acompanhar todo o processo de fabricação. No restante do ano, degusta-se o destilado.

Tel.: (19) 3802.4658 – Site: www.ranchodacachaca.com.br

museu hisTórico e culTural de holambra

O Museu Histórico e Cultural de Holambra expõe a história da imigração e colonização holandesa por meio de um

acervo de duas mil fotos. Ao ar livre, há maquinários e tratores antigos, e também réplicas de casas, devidamente

mobiliadas ao estilo da época. Andando dentro dessas casinhas, o visitante pode sentir como era a vida dos primeiros

imigrantes.

End.: Al. Maurício de Nassau, s/n, Centro – Tel.: (19) 3802.2053

síTio esTrela do lesTe arurá

Jacarés? Uma opção diferente de visita é o Sítio Estrela do Leste Arurá, local de turismo ecológico, credenciado pelo

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). É especializado na criação de

jacarés do papo amarelo.

O local tem resquícios de Mata Atlântica e uma grande biodiversidade de animais silvestres. Além dos jacarés, criados

em tanques próprios, a área verde tem jiboias em cativeiro, criação de roedores e mini-coelhos, além de manter uma

enfermaria para cuidar de animais feridos, encaminhados pelo IBAMA.

End.: Estrada Holambra / Artur Nogueira, km 40 – Tel.: (19) 3802.1154 – Site: www.arura.com.br

como chegaR

Page 66: Revista NaBaroneza 46

7

FOtOs: 1 - ©istOCkPhOtO.COM/günAy MUtLU; 2 - ©istOCkPhOtO.COM/WAynE WU; 3 E 7 - DiVULgAçãO; 4 - ©istOCkPhOtO.COM/AnDiPAntz; 5 - ©istOCkPhOtO.COM/VAn DEn EskER; E 6 - WAROng

holandês, e a brincadeira é que

quando se faz este pedido é a

primeira vez na terra das bicicle-

tas e das flores.

Em holambra, a dica

gastronômica é o Restaurante

Warong, que se destaca por

oferecer uma cozinha única,

formada por duas culturas que

misturam o exótico ao tradicio-

nal. Essa junção entre a holanda

e a indonésia é uma experiência

original dos países baixos, devi-

do à colonização da indonésia

pelos holandeses.

no Warong, o cliente

será recebido pelos proprietários

Patrick Peters e Luciana De Carra

Peters, que buscaram, quan-

do da idealização do espaço,

um local aconchegante e com

atendimento único. “O Warong

é realmente especial. Prepara-

mos nossos pratos para grupos

pequenos, assim não perdemos

nenhum detalhe e conseguimos

manter um padrão diferenciado

na culinária”, explica Peters.

se não existe prato típico

holandês, então, o que comer?

A pedida no Warong é a neder-

landse, saborosa caldeirada que

leva salmão, badejo, camarão,

lula, marisco, cogumelos frescos,

tomates e regada com azeite de

ervas finas. Imperdível!

alimentaÇão e pResentes

resTauranTe WaronG

End.: R. Campo de Pouso, 607, CentroTel.: (19) 3802.1495

casa bela presenTes

Suvenires típicos holandeses, artigos para decoração e presentesEnd. R. Dória Vasconcelos, 91, CentroTel.: (19) 3802.1044Site: www.casabelaimportadora.com.br

núcleo de arTesãos de holambra

End.: R. Rota dos Imigrantes, 483, CentroTel.: (19) 3802.2390

66 // na EstradanaBaroneza #46

Page 67: Revista NaBaroneza 46
Page 68: Revista NaBaroneza 46

POR MÁRCiO PADULA

o churrasco como ele deve ser

68 // gOurmEtnaBaroneza #46

1

Page 69: Revista NaBaroneza 46

Pensou em um bom chur-

rasco, sem o franginho

mal passado, a picanha

parecendo um carvão ou a

linguiça esturricada? Então, esta

matéria é para você que, duran-

te a semana passa muito tempo

à frente de um computador, mas

que, nos fi ns de semana, brava-

mente se encarrega de ser, com

toda a elegância e sabedoria, o

“piloto” da churrasqueira.

E como a intenção é

tornar o leitor em um expert

das carnes, fomos atrás de dois

dos maiores nomes do churrasco

no país: Marcos Bassi e istván

Wessel. Conversamos com Wes-

sel, que chegou ao Brasil com

sua família, vinda da hungria,

em 1957, e desde então virou

sinônimo da boa mesa, em se

tratando de churrasco e carnes;

e Bassi, outro “homem sagrado

das grelhas”, nos deu o prazer

de um bate-papo ágil e certeiro,

respondendo questionamentos

essenciais para transformar o

businessman em um verdadeiro

barbecue cook.

Churrasco bom é churrasco planejado

Wessel conversou com a

reportagem da naBaroneza e

esclareceu algumas dúvidas que

atormentam o churrasqueiro de

fi m de semana.

Ele explica que, como

tudo na vida, o bom churrasco

deve começar com planejamen-

to: quantas pessoas eu convido?

Quantos quilos de carne devo

comprar? Quanto tempo antes

coloco o carvão? A churrasqueira

deve ser com uma grelha ou

espeto?

Para começar, devemos

saber que o carvão para virar

brasa leva de 45 minutos à uma

hora. “Então, não adianta colocar

os plugaDos

Os loucos pelo Iphone podem ter informações sobre

churrasco em dois aplicativos bem interessantes. São eles:

Churrascômetro: É bem simples, basta colocar a quantidade de homens e mu-

lheres que estarão no churrasco e o aplicativo calcula as quantidades de carne,

cerveja, refrigerante, carvão, guardanapo, etc., que deverão ser consumidas.

Guia do Churrasco: Traz informações sobre cortes de carnes, cálculos de carnes

e bebidas, lista de itens e até uma história sobre o churrasco e a sua tradição.

Page 70: Revista NaBaroneza 46

fogo rapidamente e jogar a

carne, lembrem-se, não precisa

ficar abanando o carvão e nem

soprando, apenas acenda o

carvão e espere o tempo ideal”,

enfatiza Wessel.

O tempo de espera total

para servir as carnes é de, no

mínimo, uma hora e meia.

temos que dar o tempo de

aquecimento do carvão (45

minutos para a brasa), e mais 45

minutos na grelha. Desta forma,

as carnes serão excelentes pra-

tos de churrasco.

E ainda falando da brasa,

Wessel deixa claro que, para

acender a churrasqueira, ou

melhor, o carvão, com simplici-

dade e eficiência, devemos usar

o álcool gel. “Coloque um pouco

do álcool no meio do carvão,

depois espalhe pelos quatro

cantos da churrasqueira e acen-

da. Daí é só deixar a brasa por

45 minutos”.

A churrasqueira ideal, na

visão de Wessel, é aquela com

a grelha de canaletas inclinadas,

que permite à gordura escorrer,

conhecida como char broiler,

muito usada pelos argentinos e

uruguaios.

O que comprar?

Quando falamos em

quantidade e o que comprar

para o churrasco, logo vem

uma interrogação, são tantos os

70 // gOurmEtnaBaroneza #46

2

Page 71: Revista NaBaroneza 46

Bate-papo com maRcos Bassi

naBaroneza (nB): É melhor temperar a carne ou apenas o sal é suficiente?Marcos Bassi (MB): O sal é suficiente, mas nunca esfregar e

espalhar o sal. A carne deve ser salgada somente cinco minutos

antes de ir à grelha e no momento de colocá-la na churrasqueira,

retirar o excesso.

naBaroneza (nB): Carne boa é carne gorda? Ou dá para fazer churrasco com carne sem gordura?MB: Carne gorda nunca é boa, dá pra fazer um ótimo churrasco

com carne magra.

naBaroneza (nB): Como saber o momento ideal de virar a carne na churrasqueira?MB: Não pode ter chamas de fogo, somente labareda. Existe uma

técnica que consiste no seguinte: colocamos a mão em cima da

grelha e contamos até cinco, se tirar antes dos cinco está muito

quente; se suportar depois dos cinco está fraca.

naBaroneza (nB): Qual a sequência de carnes para colocar na churrasqueira?MB: Comece sempre com linguiças, costelinhas, costeletas e depois

as carnes.

naBaroneza (nB): Quais as melhores carnes para serem feitas em bife?MB: Contra filé e alcatra.

naBaroneza (nB): Tem algum segredo para lidar com o carvão?MB: Deixá-lo sempre em local seco. O carvão úmido não pega fogo

e nem mantém a brasa.

naBaroneza (nB): Qual o segredo para fazer carne no bafo, sem ficar muito gordurosa?MB: É inevitável a gordura da carne no bafo. Para ficar no bafo,

tem que ter gordura.

naBaroneza (nB): Qual o maior erro que um churrasqueiro pode cometer?MB: Jogar água para diminuir a chama, tem que usar a cinza do

churrasco anterior.

3

Page 72: Revista NaBaroneza 46

Receita Do Wessel

Acompanhamento para churrasco - Cole slaw (salada de

repolho cru)

Americanos e alemães adoram esta salada de repolho

cru, que é muito refrescante e saborosa para acompanhar

carnes, peixes e hambúrgueres.

inGredienTes do cole slaw:½ repolho verde fresco cortado fininho como couve

½ repolho roxo cortado fininho

Uma cenoura ralada

inGredienTes do molho:1/3 de xícara de vinagre de maçã

1/3 de xícara de açúcar

1/3 xícara de maionese

½ colher de chá de semente de erva doce

½ xícara de óleo de canola

Uma colher de chá de mostarda

Uma colher de sopa de raiz forte

Sal

modo de preparo:Misture todos os ingredientes do molho com batedor

de claras, até ficar bem homogêneo. Quando estiver

misturado, acerte o sal.

Para preparar o cole slaw, misture os repolhos e a

cenoura ralada em uma tigela grande. Em seguida,

acrescente o molho, misture bem e leve à geladeira.

Sirva sempre gelado. Serve até seis pessoas.

apetrechos e ainda os “especia-

listas” falando: - “A boa carne

para churrasco é a picanha!”

Outro retruca: - “Churrasco sem

chorizo não é churrasco”. Então

anota aí:

Qual é a quantidade de

carne? Por exemplo: em um

churrasco para oito pessoas,

devemos comprar quatro quilos

de carne – 500 gramas por pes-

soa. “tem muito marmanjo que

diz que come um quilo sozinho,

é bem provável que eles con-

sigam; mas, em compensação,

temos as damas, que comem

por volta de 200 gramas. Está

feito o equilíbrio”, brinca Wessel.

Já com o carvão, a equivalência

é de um quilo de carvão para

cada quilo de carne.

Quando se deparar com

uma quantidade absurda de

utensílios em lojas especiali-

zadas, foque no necessário e

imprescindível: uma boa faca

e o chaira (amolador). Depois,

progrida para outros itens, co-

mo duas facas, uma pequena e

uma grande; o garfão; a pinça

(pegador); e a tábua.

E o espeto? Para Wes-

sel, o espeto é descartável.

“Quando usamos um espeto,

abrimos duas ‘portas’ de saída

para ir embora a suculência da

carne. só devemos utilizá-lo

quando não tivermos à mão

uma grelha”.

Agora o pr incipal: a

4

72 // gOurmEtnaBaroneza #46

Page 73: Revista NaBaroneza 46

centRo De conveniÊncia Quinta Da BaRoneZa

Tudo para o bom churrasco o proprietário

encontra no Centro de Conveniência do

residencial. Desde as carnes e temperos,

na Mercearia do Porto (11 - 8443.5336); às

bebidas e petiscos, no Empório Europa (11 -

4892.2658); ou as frutas e saladas orgânicas,

na Frutaria Santa Maria (11 – 4033.6072 e

4033.5444). Veja algumas dicas.

empÓRio euRopa

Sonia Maria Dorsa Escobar, diretora do Empório Europa, indica

duas bebidas para o acompanhamento do churrasco: um vinho

e uma cerveja. O vinho: Saurus Malbec 2007 (R$ 56,90), da

região de Neuquén – Valle de San Patricio del Chañar (Argentina).

Composição de castas: 100% Malbec. O vinho é perfeito para

acompanhar uma picanha mal passada.

A cerveja: Pils Tannenzäpfle (R$ 12,90), da Rothaus, cervejaria

que surgiu em 1791, em um mosteiro beneditino situado em

St. Blasien (Alemanha). Atualmente, é uma cervejaria estatal,

demonstrando a importância da cultura cervejeira na Alemanha.

5

carne, qual a melhor? Aí não

temos escolha, é hora de deixar

o estômago pensar, ou melhor,

mandar mensagens ao cérebro.

Pode ser a picanha, as asinhas

de frango, a linguiça, a fraldi-

nha, o bife ancho e chorizo, a

costelinha de porco, etc.. Cada

um vai gostar de uma carne,

dizer que aquela é a melhor

para o churrasco.

E aí vai um exemplo

muito interessante para enfa-

tizar que gosto não se discute:

o brasileiro pode comer sua

picanha, sem medo de escas-

sez no mercado, pois, para o

argentino, esta não é a carne

mais nobre. Com isso, quase

toda a produção portenha vem

para cá. Gracias amigos!

Page 74: Revista NaBaroneza 46

FOtOs: 1 E 2 - sERgiO sCRiPiLLiti BAssi; 3 - © istOCkPhOtO.COM/FCAFOtODigitA; 4 - © istOCkPhOtO.COM/RA siMOn; 5 - ChEMA LLAnOs; E 6 - DiVULgAçãO

meRceaRia Do poRto

O chef Alexandre Cacella, da Mercearia do Porto, apaixonado pela arte de

grelhar carnes, disponibiliza para os proprietários cortes diferenciados para

churrasco. Aqui, ele nos traz algumas ideias de boas carnes. “A cultura

do churrasco no Brasil está passando por uma revolução, principalmente

no que diz respeito à qualidade dos produtos disponíveis no mercado.

Hoje, temos à disposição diversas raças bovinas, criadas mundo afora. Por

exemplo: a Bonsmara e a Angus, de qualidade muito superior ao tradicional

Nelore. Além da extrema maciez, temos o famoso marmoreio, que nada

mais é que a gordura distribuída por toda a carne. Outras novidades são a

costelinha de porco, tipo outback, que tem mais carne e menos gordura;

galeto desossado, com textura e sabor diferenciado; e um produto regional,

a ‘Linguiça de Bragança Paulista’, encontrada na Linguiçaria do Rosário

(www.linguicadorosario.com.br) – local que deu origem à fama da cidade

– que faz um produto artesanal e de qualidade. Cacella dá ainda a dica de

bom açougue em Itatiba:

Açougue PiracaiaEnd.: Av. senador Lacerda Franco, 781, CentroTel.: (11) 4524-2062

fRutaRia santa maRia

A salada sempre vai bem como acompanhamento ao churrasco, mas serve

de opção a convidados vegetarianos ou com restrições na dieta. É, portanto,

indispensável. Na Frutaria Santa Maria, o proprietário encontra as mais

diversas opções de vegetais e frutas, orgânicos e convencionais, todos de

produção própria. A loja também comercializa carnes e cortes especiais

– como os da marca Special Meats – e outros itens, como pão de alho e

queijos. O proprietário, João Marcelo Sabbadini, sugere ao churrasqueiro

um mix de folhas orgânicas do tipo baby – como o agrião, alface, acelga

e folhas de beterraba. “Uma salada de acelga com pedaços de abacaxi

também é uma ótima pedida”, garante. Na Santa Maria, o abacaxi é vendido,

inclusive, já descascado e com uma pitada de canela – pronto para ir para

a churrasqueira. Uma delícia. A Frutaria aceita encomendas (inclusive via

site: www.frutariasantamaria.com.br) e faz entregas na Baroneza todos

os dias da semana, incluindo feriados. No centro de conveniência, a loja

funciona aos sábados e domingos.

Cerveja Rothaus, indicada pelo Empório Europa como acompanhamento

74 // gOurmEtnaBaroneza #46

Page 75: Revista NaBaroneza 46
Page 76: Revista NaBaroneza 46

1

76 // BEm vivErnaBaroneza #46

Page 77: Revista NaBaroneza 46

cuidando da piscina e da saúde

Uma piscina, seja em casa, no clube ou na academia, faz a alegria de crianças e adultos, proporciona diversão, lazer, exercício e relaxamento. Nos dias quentes é um alívio para o calor; e no frio, se tiver aquecimento, pode ser um bom momento para relaxar o corpo ou alternativa para se exercitar.

Page 78: Revista NaBaroneza 46

A evolução nos tratamentos de piscinas confere mais segurança à saúde dos banhistas

Porém, com a popularização das

empresas de sistemas de tra-

tamento de água, muitas vezes

somos “bombardeados” por informações

desencontradas de que novas tecnologias

alternativas são eficazes, substituem o

cloro, etc..

A primeira informação equivocada

e hoje difundida é que uma piscina pode

ter o tratamento de limpeza sem o cloro.

“Estamos vivendo uma fase crescente de

expansão dos tratamentos complemen-

tares ou ‘alternativos’ ao convencional

uso do cloro, que vem acompanhada por

‘fórmulas milagrosas’ de desinfecção da

água”, explica Carlos heise, engenheiro e

diretor da Panozon Ambiental, empresa

especializada em tratamento de água

com ozônio.

Ele completa alertando que exis-

tem empresas amadoras no mercado,

apregoando o fim da manutenção do cloro

residual livre e descartando processos

importantes à saúde das pessoas que

frequentam piscinas.

não existe tratamento de piscina

sem cloro. “As pessoas acham, muitas

vezes, por não terem o conhecimento

técnico, que é possível eliminar ou reduzir

drasticamente o cloro, e isto pode ser

perigoso”, afirma Heise.

nesta matéria, buscamos explicar e

mostrar um pouco dos sistemas e métodos

mais comuns oferecidos hoje no mercado.

2

78 // BEm vivErnaBaroneza #46

Page 79: Revista NaBaroneza 46
Page 80: Revista NaBaroneza 46

3

Ozonização

O ozônio hoje é reconhecido como o mais forte agente

oxidante para uso comercial. É utilizado como um tratamento

complementar ao cloro, eliminando diversos microorganismos que

este último não consegue, como a giardia e o cryptosporidium. “O

ozônio é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida, ou

seja, destrói esses microorganismos 3.120 vezes mais rápido que o

cloro”, exemplifica Heise.

Quando aplicado na água, o ozônio tem o papel de agente

microbiológico e oxidante ao eliminar as cloraminas, um subproduto

do cloro, que são as causadoras daquele mau cheiro das piscinas.

“As cloraminas são o grande problema das piscinas, pois agravam

doenças alérgicas e respiratórias, causam ardência nos olhos, resse-

camento de pele e cabelos, além de deixar um cheiro desagradável

na água e no corpo”, alerta heise. Por isso, o ozônio é essencial:

além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas,

ele reduz os casos de otite (inflamações de ouvidos).

80 // BEm vivErnaBaroneza #46

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Page 82: Revista NaBaroneza 46

Método de ozonização é bem simples e precisa apenas de quatro horas para ser instalado

Mas no que consiste a

ozonização? É muito simples:

instala-se, em qualquer piscina,

um aparelho que será o respon-

sável pela liberação de ozônio na

água. Este procedimento dura

por volta de quatro horas e,

depois disso, a piscina é liberada

para o uso. heise explica que o

equipamento residencial tem

um investimento de R$ 3.000 a

R$ 6.000, e o profissional, que

também pode ser utilizado em

casas, sai de R$ 12.000 até R$

16.000.

Ionização, ultravioleta e salinização

Outros tratamentos co-

nhecidos são: ionização, ultra-

violeta e salinização. A ionização

consiste em uma instalação

de um equipamento elétrico,

4

82 // BEm vivErnaBaroneza #46

Page 83: Revista NaBaroneza 46

5

Page 84: Revista NaBaroneza 46

na casa das máquinas, com dois

eletrodos que serão utilizados como

bactericida e algicida.

Outro tratamento muito di-

fundido é o ultravioleta, que é uma

luz, em um comprimento de onda

específico, que só tem ação no local

onde a luz atinge. Por isso, sempre é

importante utilizar este tratamento

em conjunto com um oxidante,

como ozônio ou cloro.

O último tratamento é a sa-

linização. neste processo, utiliza-se

a molécula de sal e através de uma

forte corrente elétrica, quebra-a em

íons de cloro e sódio.

É importante notar que, em

nenhum destes três casos, o cloro

pode ser eliminado. E também que

nenhum destes tratamentos tem

o poder de oxidar as cloraminas,

causadoras dos desconfortos para

o banhista.

Prós e contras

todos os tratamentos para

limpeza das piscinas têm suas

peculiaridades, seus prós e con-

tras. “Mas, independentemente de

qual o escolhido, é imprescindível

garantir as condições necessárias

para proteger os banhistas que

estejam usando ou vão usar a

piscina. Ou seja, o cloro residual

livre não é dispensável em piscinas

tratadas com qualquer sistema”,

finaliza Heise.

FOtOs: 1, 2, 3, 5 E 6 - ChEMA LLAnOs; E 4 - sÉRgiO shiBUyA

6

11

84 // BEm vivErnaBaroneza #46

Page 85: Revista NaBaroneza 46
Page 86: Revista NaBaroneza 46

Jardins em FestaTemos o privilégio de ter

estações bem defi nidas

e, em cada uma delas,

a natureza se mostra de uma

forma bem típica. Porém, é na

primavera que a expectativa em

relação à beleza da natureza é

maior. Este ano, depois de um in-

verno rigoroso e seco, sobretudo

no interior de são Paulo, estamos

a alguns dias do início da estação

mais esperada do ano.

Em outubro, a maioria

das plantas começa a rebrotar e

acelerar seu crescimento vege-

tativo por ocasião do aumento

da temperatura, bem como da

ocorrência de chuvas esporádicas

e dos dias mais longos.

Este é o momento ideal

para tomarmos algumas atitudes

que irão reverter o estado dos

nossos jardins. Por isso, seguem

algumas dicas para fl orir e dar

mais vida a essas áreas.

Poda

Algumas espécies de ár-

vores e arbustos dão fl ores no

inverno, e devem ser podadas no

início da primavera para fl orirem

com mais força no próximo ano.

Adubação

As árvores e palmei-

ras plantadas em outros anos

geralmente estacionam seu

crescimento e perdem boa parte

das folhas como forma de se

proteger da falta de água. As fo-

lhas secas e danifi cadas devem

ser removidas, e a adubação

em dias chuvosos promoverá

o crescimento de novas folhas,

estimulando o fl orescimento.

É um excelente momento

para adubar os gramados, que

podem ser reforçados com

adubos minerais foliar ou via

solo granulados. O importante é

seguir a orientação dos fabrican-

tes, e sempre fazer as aplicações

em dias nublados ou chuvosos.

A adubação minera l

pode ser feita também nas

árvores e palmeiras, e deve

ser aplicada no solo, na pro-

jeção das copas. Em terrenos

inclinados, a aplicação deve

ocorrer em formato de meia

lua, na parte alta do terreno e

na projeção das copas.

Em arbustos e forrações,

o ideal é fazer uma adubação

orgânica com húmus de mi-

nhoca, esterco curtido, torta de

mamona ou composto orgâni-

co. Além de fornecer nutrientes

para as plantas, esse procedi-

mento auxilia na reestruturação

do solo.

Manutenção

também é importante

fazer uma revisão no sistema de

irrigação – se este for automati-

zado –, com regulagem de bicos,

lubrifi cação e limpeza.

O aumento da tempera-

tura também favorece o apareci-

mento de fungos e doenças. Por

isso, atente para a esterilização

das tesouras de poda, lâminas

de cortadores de grama e, prin-

cipalmente, para o acúmulo de

folhas no jardim.

O início da primavera é

um excelente momento para

replantar exemplares mantidos

dentro e fora de casa, bem como

reformar canteiros de ervas e

revitalizar hortas.

Por fim, a primavera é

tempo de trabalhar e se preparar

para curtir as fl ores, que podem

– e devem – ser cortadas para

decorar a sua casa.

por Gil Fialho – www.gilfi alho.com.br

86 // paisagismOnaBaroneza #46

Page 87: Revista NaBaroneza 46
Page 88: Revista NaBaroneza 46

Comissão de Cidadania [email protected]

sonho realiZado

O último feriado de 12 de outubro foi

uma data marcante para a Comissão de

Cidadania e para as famílias de caseiros

colaboradores da Quinta da Baroneza. O novo es-

paço de lazer para uso exclusivo dos empregados

e seus familiares residentes, ainda em construção,

foi utilizado pela primeira vez, com direito a pique-

nique, brincadeiras e plantio. tudo pensado com

muito carinho para as crianças – afi nal, serão elas

os grandes frequentadores do local.

A nova praça – localizada perto da portaria

ii – foi estruturada de forma a promover a prática

de esporte, o lazer e o convívio em família, em

um ambiente seguro e saudável. E a celebração

não poderia ter sido realizada em uma ocasião

mais apropriada. no Dia das Crianças, os peque-

nos conheceram a nova área e se divertiram

à vontade. inclusive plantando mudas, o que

contribuirá para tornar o local ainda mais belo

em um futuro próximo.

A comissão acredita que, se as crianças

desenvolverem identidade e amor por este espaço,

feito para elas e com o auxílio delas, certamente

cuidarão do local com todo o zelo e carinho que

ele merece.

siga contribuindo com sugestões para que

estes e outros projetos ganhem vida na Baroneza.

FOtOs: MARiAnA L. gAtti

88 // CidadanianaBaroneza #46

Page 89: Revista NaBaroneza 46
Page 90: Revista NaBaroneza 46

membros do conselho deliberaTivo da sociedade residencial QuinTa da baroneza e clube hípico QuinTa da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg

O atual Conselho Deli-

berativo, em continui-

dade aos esforços dos

anteriores e em sintonia com as

expectativas dos associados, se

dispõe aprimorar e intensificar

a divulgação de informações

sobre a condução da Quinta da

Baroneza.

Para tanto, deliberou o

estudo de estruturação de um

“portal eletrônico” – que deve

ser lançado nos próximos meses

– no qual o associado interes-

sado poderá obter informações

pertinentes, de qualidade e em

volume adequado a permitir

uma avaliação eficaz e efetiva

das atividades planejadas, em

andamento e seus resultados.

Receitas, despesas, con-

vênios, projetos, orçamentos,

contratações, entre outros temas

de interesse, estarão disponíveis

para consulta, a qualquer tempo,

neste novo sistema.

Para atingir o objetivo

anunciado e dispor das melhores

informações, contaremos com as

sugestões dos associados.

Cordialmente,

Conselho Deliberativo

mais transparência

90 // Última páginanaBaroneza #46

Page 91: Revista NaBaroneza 46
Page 92: Revista NaBaroneza 46