Revista do PMDB Verde
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REVISTA DO PMDB VERDE I 1REVISTA DO
I N F O R M A T I V O D O P M D B V E R D E • A N O I • N Ú M E R O 1 • A B R I L D E 2 0 1 0
PÁGINA 6
O Rio das grandes causas
PÁGINA 10
A luta contra acovardia
PÁGINA 18
André Lazaroni cria o PMDB Verde
PÁGINAS VERDES: Entrevista exclusiva com o Governador Sérgio Cabral
COMPROMISSO COM O RIO
REVISTA DO PMDB VERDE I 2
PMDB - Presidente RegionalDeputado Estadual Jorge Picciani
PMDB VerdeDeputado Estadual André Lazaroni
Projeto Editorial Dalva Lazaroni
Diretor André Lazaroni
Editor Lula Vieira
Editora Executiva Jussara Martins
Projeto Gráfico Pablo Machado
Produção Gráfica Carlos Augusto Marinho
Tiragem5.000 exemplares
ImpressãoGráfica Formato
EXPEDIENTE REVISTA PMDB VERDE
O verde é tão grande, que não cabe numa só bandeira.
REVISTA DO PMDB VERDE I 3
Assim como a paz, a fraternidade entre pessoas e nações, o desenvolvimento humano, a
solidariedade e o bem-estar social, o verde (ecologia) não cabe numa só bandeira. Ele é
de todos os brasileiros, como também é um patrimônio da Humanidade. Por isso, o PMDB
também é verde. Nasceu forte, e com muita disposição de luta, o PMDB Verde.
Agora neste grande partido brasileiro – o PMDB de Ulysses Guimarães – tenho o mesmo sonho
do início de minha militância política em favor da vida na Terra, com todos os seus seres. O
sonho de que um dia nossas escolas ensinarão a nossas crianças noções básicas de direito
e cidadania, para que elas aprendam como se defender das ameaças e injustiças de toda
sorte. Assim elas crescerão e se tornarão pessoas cientes de tudo aquilo que uma sociedade
democrática e socialmente mais justa tem obrigação de lhes proporcionar e garantir.
Em consequência, a Revista do PMDB Verde também nasceu com esses mesmos propósitos
maiores e fundamentais. Ela vai servir, sempre, à grande causa – cada vez maior – do respeito
total à natureza, da luta permanente pelo desenvolvimento sustentável e pela implantação,
no Rio de Janeiro e no Brasil, das determinações da Agenda 21.
Vamos estar unidos! Sempre!
André Lazaroni
Deputado Estadual • PMDB Verde
Cabral elogia PMDB Verde
O Governador Sérgio
Cabral afirma que,
com a criação do
PMDB Verde, o
maior partido político
do país passa a
ter uma “postura
propositiva em
relação à convivência
entre a preservação
ambiental e o
desenvolvimento
sustentável”.
P Á G I N A S V E R D E SFo
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cio
e mostra como o governo vem protegendo o meio ambiente
P Á G I N A S V E R D E SQual a importância da criação do PMDB Verde?
Sérgio Cabral - Claro, a frase é boa porque hoje a questão ambiental vai além dos partidos políticos. Os temas do meio ambiente estão presentes em toda a sociedade, no mundo inteiro. E os partidos sérios, como o PMDB, precisam atuar nessa discussão, aprimorar o seu conhecimento para ter uma postura propositiva em relação à convivência entre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. É por isso que criamos o PMDB Verde.
A iniciativa privada tem apoiado o governo na luta pela preservação ambiental? Existem muitos projetos compartilhados em execução?
Sérgio Cabral - A preservação ambiental já é uma realidade na agenda das grandes empresas e dos empresários comprometidos com um desenvolvimento que respeite o meio ambiente. A iniciativa privada é cada vez mais uma grande parceira do nosso governo e do nosso estado. Esse é o caso, por exemplo, do Grupo EBX, que está ajudando a Cedae a despoluir a Lagoa Rodrigo de Freitas. É um projeto que tem investimentos de cerca de R$ 28 milhões. Um outro exemplo importante, e aí com o setor público – mas que mostra a integração com o governo do presidente Lula – é a recuperação dos canais do Cunha e do Fundão. Essa obra, que há mais de 15 anos não saía do papel, está em andamento e tem um custo de R$ 185 milhões, integralmente bancados pela Petrobras. Além da retirada de mais de 2,2 milhões de metros cúbicos de sujeira daquela região que é a porta de entrada do Rio, a obra inclui a canalização do esgoto sanitário para a Estação Alegria, o reflorestando das matas ciliares dos rios que ficam no entorno, a construção de ecobarreiras e um amplo trabalho de educação ambiental nas comunidades da região. É claro que ainda estamos longe do ideal, mas a população do nosso estado sabe que nunca se fez tanto pelo meio ambiente como agora.
Sérgio Cabral - Na medida em que os jovens estão cada vez mais conscientes da importância de defender o meio ambiente. O jovem de hoje é bem informado, conectado com o mundo, e questões como desmatamento, aquecimento global e desenvolvimento sustentável estão na ordem do dia. É esse jovem que vai oxigenar um partido tão grande e importante como o PMDB.
Quais são os principais projetos do Governo do Estado na área do meio ambiente que já estão dando resultado?
Sérgio Cabral - Temos avançado muito desde a nossa primeira medida para essa área, que foi a garantia da aplicação integral dos recursos do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) no meio ambiente. A lei já existia, mas não era cumprida. Por meio do Fecam, estamos com investimentos de mais de R$ 530 milhões em projetos de conservação ambiental e desenvolvimento urbano em todo o estado. Criamos o Instituto Estadual do Ambiente, o Inea, que unificou os órgãos ambientais do estado – Serla, Feema e IEF – e agilizou as ações referentes ao licenciamento ambiental. Uma licença que levava um ano para sair, hoje demora no máximo seis meses. Em três anos, já foram retiradas 14 mil toneladas de resíduos de 22 km de rios e canais em todo o estado, principalmente na Baixada Fluminense. Lançamos também o programa Pacto Pelo Saneamento, que vai ampliar de 25% para 80% a coleta e o tratamento de esgoto.
Até que ponto a criação do PMDB Verde pode levar a uma onda de rejuvenescimento ao maior e um dos mais antigos partidos do país?
REVISTA DO
REVISTA DO PMDB VERDE I 6
ANDRÉ LAZARONI
cria o PMDB VERDE
O presidente da Alerj, Deputado Jorge Picciani, o deputado André Lazaroni e o Governador Sérgio Cabral,
em solenidade de lançamento do PMDB Verde, na Associação Brasileira de Imprensa
Através do PMDB Verde, quero realizar um movimento pela vida. Mudei de partido, justamente para ampliar a luta ambientalista.
REVISTA DO PMDB VERDE I 7
“Em 2002, comecei minha trajetória parlamentar,
ao ser eleito deputado estadual. Tinha 26 anos.
Desde então, aprendi muito, principalmente com as
pessoas envolvidas nas questões ambientais, como
cientistas e pesquisadores, ecologistas, políticos,
jornalistas, professores e alunos, membros de
equipes, amigos, correligionários e até mesmo
adversários políticos”, destaca.
“Confesso, que não foi sozinho que consegui
encontrar o novo caminho. Fora da família, de
onde tiro grande parte de minha energia, encontrei
pessoas que me ajudaram a pensar e a decidir.
E, aqui, eu destaco o governador Sérgio Cabral,
o deputado Jorge Picciani, presidente da Alerj, o
deputado Paulo Melo, o prefeito Eduardo Paes e o
vice-prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz. Eles me
abriram as portas do partido para que eu criasse o
PMDB Verde”.
Em defesa do meio ambienteA cerimônia de filiação do deputado André Lazaroni ao PMDB
reuniu centenas de pessoas no auditório da associação de
jornalistas brasileiros, em clima de grande vibração.
Nova proposta de vida
“É com alegria que me filio ao PMDB, o partido que
sempre liderou os grandes movimentos que estão
mudando a história do Brasil e que está empenhado
em mobilizar a sociedade na luta ambiental, para
garantir a sobrevivência do homem no Planeta
Terra”, proclamou André Lazaroni, ao discursar,
consciente de sua nova missão.
“O PMDB Verde traz uma nova proposta de
vida!” – sintetizou o parlamentar, arrancando
aplausos da numerosa platéia na cerimônia que
ele reiterou como sendo a mais importante de sua
carreira política e que contou com a presença do
governador, do presidente da Alerj, do vice-prefeito
e dos principais dirigentes do PMDB.
Foto
s: J
otha
R
REVISTA DO PMDB VERDE I 8
Secretária Estadual do Ambiente:
Temos que acabar com os lixões
A Secretária Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, tem
entre suas prioridades a solução de um problema
que se arrasta há muitas décadas: os chamados lixões.
Assim, o principal programa da Secretaria é o Pacto pelo
Saneamento, que inclui o subprograma Lixão Zero, de
coleta e tratamento de esgotos.
Foto: Divulgação CDMA
REVISTA DO PMDB VERDE I 9
Secretária Estadual do Ambiente:
Temos que acabar com os lixões“ É muito importante o apoio da população, que
precisa mudar seu comportamento para atividades
sustentáveis. “O que faço com meu lixo? Para onde
ele vai? Será que desperdiço água? Enfim, é preciso
entrar em sintonia com práticas sustentáveis e não
ficar apenas no discurso”, acentua.
Outra prioridade da Secretaria Estadual do Ambiente
é a recuperação do desastre ambiental, ocorrido em
Angra dos Reis, em 31 de dezembro passado. Esses
trabalhos vem sendo feitos com apoio da Comissão
do Meio Ambiente da Alerj.
“O desastre de Angra dos Reis traz a tona o quesito
da expansão urbana desordenada. Portanto, a
atuação da Secretaria de Estado do Ambiente é
crucial. Precisamos compatibilizar a ocupação
do solo com o desenvolvimento sustentável,
assegurando a não ocupação de áreas frágeis, de
risco e de proteção ambiental. Assim, estamos
agora auxiliando a Prefeitura na questão do
reassentamento de famílias com a viabilização de
áreas adequadas para novas moradias”, destaca,
acrescentando: “Além disso, junto com a Diretoria
de Recursos Minerais, vistoriamos áreas para
identificar novos pontos de risco e vamos instalar
uma estação de monitoramento para alerta quando
os índices de chuva excederem limites que colocam
em risco áreas de encostas”.
“Digo sempre que lixo e esgoto são problemas que
precisamos abolir. O Governo está lançando as bases
para levar esses serviços a toda população, incluindo
o subprograma Rio Limpo. Nossa proposta é viabilizar
investimentos de cerca de R$ 7,5 bilhões em 10
anos, o que representa levar tratamento de esgoto
a 8,5 milhões de habitantes”, salienta Marilene,
acrescentando: “Buscamos foco em investimentos
a fundo perdido de até R$ 500 por habitante servido
por sistema de coleta e tratamento, e já trabalhamos
visando à execução de projetos dentro do conceito de
compra de esgoto tratado”.
Marilene Ramos, Secretária Estadual do Ambiente
Foto
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REVISTA DO PMDB VERDE I 10
Toda vez que o povo carioca se junta em defesa
de uma causa, não há força contrária capaz de
derrubar essa união. Forma-se uma corrente
humana motivada pela coragem, embalada pelo
indestrutível senso de humor, tão enraizado
nessa gente alegre e colorida, mas que sabe
fazer a hora para tudo acontecer. Foi justamente
nessas longas cruzadas pela defesa dos
interesses mais sérios do povo brasileiro que o
carioca alterou a rotina de mandatários e agora,
novamente indignado, levanta-se em protesto
histórico contra a apropriação dos benefícios de
uma das maiores riquezas de seu estado.
O RIO DAS GRANDES CAUSAS
1968 1984Passeata dos Cem Mil • Cinelândia • 26 de junho de 1968Agência JB - Foto de Evandro Teixeira
Diretas Já • Av. Presidente Vargas • 10 de agosto de 1984Agência JB - Foto de Almir Veiga
Foto: Pablo Machado
REVISTA DO PMDB VERDE I 11
O deputado André Lazaroni, vice-líder do governo,
afirma que jamais uma questão econômica
mobilizou tanto a população do Estado do Rio como
a defesa dos royalties do petróleo. “O maior exemplo
foi o sucesso da passeata contra a emenda Ibsen
Pinheiro, que reuniu cerca de 150 mil pessoas no
centro do Rio, apesar da chuva que caiu durante
todo o dia”, assinala o parlamentar.
Citando pesquisa realizada pelo Instituto DataRio,
André Lazaroni destaca que o mais importante é
que a população está conscientizada: “Na cidade
do Rio de Janeiro, por exemplo, 87% da população
já têm conhecimento da gravidade da questão e
sabem que a emenda Ibsen Pinheiro é um absurdo e
não pode ser aprovada no Congresso Nacional”.
O RIO DAS GRANDES CAUSAS
As extrações do petróleo, do ouro,
das pedras preciosas, do granito e do
mármore, do minério de ferro e de outras
riquezas existentes no solo brasileiro,
provocam o desequilíbrio ambiental. A
exploração do petróleo é responsável
pela descaracterização de muitas das
nossas cidades, pela destruição de muitas
de nossas riquezas, principalmente
as existentes no fundo do mar,
comprometendo a vida. Quem vai pagar
essa conta? O que pretendem fazer com o
Estado do Rio é uma covardia!
1992Diretas Já • Av. Presidente Vargas • 10 de agosto de 1984Agência JB - Foto de Almir Veiga
Impeachment de Fernando Collor • 14 de agosto de 1992Agência JB - Foto de Ricardo Serpa
REVISTA DO PMDB VERDE I 12
A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj,
presidida pelo deputado André Lazaroni, está
ampliando significativamente suas atividades, com
diversas ações de resultado imediato, através da
fiscalização mais direta e rigorosa, que é facilitada
pelas próprias denúncias da população, em ligações
gratuitas para o Disque Meio Ambiente (0800 282
0230).
Outra iniciativa importante é a realização do
diagnóstico da Lagoa Rodrigo de Freitas, que vai
sediar provas dos Jogos Olímpicos de 2016, e
que acaba de sofrer nova mortandade de peixes.
“Estamos elaborando um roteiro de fiscalização
de crimes ambientais em todos os lagos, lagoas e
rios do Estado. Essa tarefa, aliás, tem como base
as queixas dos habitantes, justamente através do
Disque Meio Ambiente, que criamos na Alerj”, diz o
parlamentar.
Mais de 3 mil denúncias
A Comissão de Defesa do Meio Ambiente tem
recebido mais de 3 mil denúncias por ano,
referentes à poluição ambiental ou sonora, tráfico
de animais, desmatamento, acúmulo de lixo,
proliferação de ratos e insetos e construções
irregulares. Cerca de 40% das denúncias do Disque
Meio Ambiente tiveram solução definitiva, mas
todas as demais queixas foram encaminhadas
Disque Denúncia é sucesso na luta contra crimes ambientais
“Com o projeto de fiscalização ambiental, através de vistorias realizadas em parceria com os órgãos do governo estadual, obtivemos resultados concretos no combate ao tráfico de animais silvestres, poluição industrial, ocupação irregular de faixa marginal de proteção, pesca predatória, lixões clandestinos e muitas outras irregularidades ambientais”, destaca o parlamentar.
Foto
s: D
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MA
REVISTA DO PMDB VERDE I 13
Em 2009, depois de realizar uma Audiência Pública
sobre o combate ao tráfico de animais e de mobilizar
o plenário da Alerj com artistas, ecologistas e
representantes de ONGs defensoras dos direitos
dos animais, o deputado André Lazaroni deu entrada
em uma lei para tratar com mais rigor a questão do
tráfico de animais silvestres e domésticos.
“Quero equiparar o crime de tráfico de animais ao
crime de tráfico de drogas. Não podemos deixar que
acabem com a fauna brasileira. É bom lembrar que
quem compra animais silvestres está cometendo um
crime de receptação”, afirma o parlamentar.
“Esta lei pretende acabar com as lacunas existentes
na legislação, coibindo a comercialização de animais
de maneira mais eficaz. A lei facilitará a aplicação de
penas às quadrilhas de animais”, acrescenta André
Lazaroni, anunciando também a elaboração de um
Plano Estadual de Gestão Integrada de Combate ao
Tráfico e Maus Tratos de Animais, pelo governo Sergio
Cabral, do qual é vice-líder.
Desde sua criação, a divisão de Proteção a Animais
da Comissão de Defesa do Meio Ambiente já apurou
mais de 300 denúncias, tendo salvado mais de 2 mil
animais e levado à justiça mais de 30 criminosos
ambientais.
A defesa dos animais silvestres ganhou força na
CDMA através das diversas vistorias realizadas em
feiras-livres em Duque de Caxias, Honório Gurgel,
Tijuca e São Gonçalo, entre outras. Ao mesmo tempo,
foi aumentada a fiscalização dos comerciantes e
abrigos de animais. Essas ações acabaram servindo
como laboratório para a criação de uma comissão
mista, com representantes de órgãos do Executivo
(Ibama e Secretaria Especial de Promoção e Defesa
dos Animais) e da sociedade civil, por meio de ONGs.
A comissão formou o 1º Grupo de Trabalho dirigido
pela CDMA e voltado à causa animal, que por sua vez,
desenvolveu o projeto 2428/2009, que estabelece
normas para a proteção animal no estado do Rio de
Janeiro, cuja aprovação solucionará definitivamente a
questão da subjetividade dos maus tratos a animais.
A luta contra o tráfico e comercialização de animais
O deputado André Lazaroni (centro) e sua equipe promovem
fiscalização direta e rigorosa, apoiados por denúncias da população
a outros órgãos públicos, e têm sua tramitação
acompanhada pelos especialistas da CDMA.
As ligações para o Disque Denúncia acabaram
fundamentando a realização de 150 vistorias
(regiões Sul Fluminense, Costa Azul e Costa Verde,
Norte e Noroeste), nove audiências públicas e oito
reuniões ordinárias da comissão. E esse trabalho
avançou para as discussões e pareceres a projetos
de lei que tramitaram na Alerj.
“Entre as audiências, destacou-se a que buscou
soluções para os problemas ambientais e
construções irregulares na Região dos Lagos”,
aponta André Lazaroni, acrescentando que o
problema afeta praticamente todos os municípios
do estado do Rio.
REVISTA DO PMDB VERDE I 14
Balanço da CDMA
• 3.500 denúncias, de fevereiro a dezembro de 2009, pelo Disque Meio Ambiente
• 900 animais resgatados em feiras livres como Duque de Caxias e Honório Gurgel e na região de Angra dos Reis.
• 150 vistorias, 9 audiências públicas, 8 reuniões ordinárias e a criação de 2 grupos de trabalho para elaboração ou alteração de projeto de lei.
A Comissão de Defesa do Meio Ambiente mostra seus resultadosA Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj,
presidida pelo deputado estadual André Lazaroni,
do PMDB Verde, recebeu mais de 3.500 denúncias,
de fevereiro de 2008 a dezembro de 2009, pelo
Disque Meio Ambiente (0800-2820230) referentes
à poluição hídrica, visual, sonora, do solo, tráfico
de animais, proliferação de ratos, desmatamento,
acúmulo de lixo e ocupação de áreas verdes
protegidas.
Desse total, cerca de 1.500 denúncias foram
referentes ao comércio de animais silvestres,
seguido de poluição sonora (nos bairros de
Copacabana, Lapa e Campo Grande, no Rio, e nos
municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e
Magé) e de ocupação irregular. Cerca de 40% das
denúncias foram solucionadas e todas receberam
encaminhamento por ofício e acompanhamento
nos órgãos competentes. Além das denúncias,
a Comissão realizou 150 vistorias (regiões Sul
Fluminense, Costa Azul e Costa Verde, Norte e
Noroeste), 9 audiências públicas, 8 reuniões
ordinárias, e criou 2 grupos de trabalho para
elaboração ou alteração de projeto de lei.
Foto
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gaçã
o CD
MA
REVISTA DO PMDB VERDE I 15
Discussão sobre mortandade de peixes extrapola o problema da Lagoa Rodrigo de FreitasConvocada e presidida pelo deputado André Lazaroni,
a Audiência Pública realizada na primeira semana de
março, na Alerj, extrapolou a pauta da Comissão de
Defesa do Meio Ambiente sobre a última mortandade
de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas e avançou para
uma discussão bem mais ampla, sobre as questões
ambientais na cidade e no Estado do Rio Janeiro, com
destaque para mais um problema enfrentado no local.
Com participação de representantes da Prefeitura,
do Governo estadual e da iniciativa privada, incluindo
lideranças da Colônia de Pescadores Z - 13 e de
associações de moradores e de ONGs ambientais,
assim como dirigentes de clubes (Jockey e Piraquê),
a Audiência Pública investigou também os problemas
causados pelos últimos temporais. Na realidade,
as águas de março caíram pesado e trouxeram
conseqüências imediatas. O nível da água subiu,
o que fez a Lagoa transbordar, enchendo algumas
ruas adjacentes do entorno, que formaram grandes
lagos, chegando até a cobrir automóveis, enquanto
um alto banco de areia se destacava nas águas
fétidas e poluídas no Canal da Avenida Visconde de
Albuquerque, no final do Leblon. Esse quadro caótico
foi presenciado pelo próprio presidente da Comissão
de Meio Ambiente, deputado André Lazaroni (vice-
líder do governo estadual e criador da facção PMDB
Verde), que reside nas proximidades da Lagoa
Rodrigo de Freitas.
“É uma vergonha”, desabafou Lazaroni, diante de
uma platéia de mais de cem convidados que lotou
o auditório Nelson Carneiro, no 6º andar do Palácio
Anexo da Alerj.
“Se a recente mortandade de peixes me trouxe
preocupações, a situação que presenciei com
o temporal me deixou em estado de alerta,
especialmente sobre o papel cada vez mais diligente
que tem sido cumprido na Comissão de Defesa do Meio
Ambiente. Nosso dever é a fiscalização permanente
do ambiente, com a cobrança de medidas efetivas do
Poder Executivo”, afirmou o parlamentar, ressaltando
que esta é a parte que lhe parte no quadro da
administração do Estado do Rio de Janeiro.
“Até agora, a Comissão já realizou mais de 30
audiências públicas, com grande sucesso. Está
provado que são encontros eficientes. E pela
mobilização que exerce sobre a sociedade atual, temos
a certeza de que o assunto sobre o meio ambiente
ainda leva a discussões apaixonadas, mas que podem
nos conduzir a novos caminhos e encontrar soluções
democráticas para os problemas ambientais, que
ainda são terríveis e acontecem por toda parte”.
Foto de Sérgio Zalis para o livro “Rio de Janeiro Vista do Céu” idealizado por Edgardo Martolio, Editora Caras, publicado em 2005.
REVISTA DO PMDB VERDE I 16
Misture 2 litros de água com 1 quilo de soda de
escama ou líquida, que você compra em casa de
material de construção ou supermercado. Tire um
copo dessa mistura (que você depois pode usar
para desentupir algum cano) e adicione nela um
copo de Pinho Sol.
Depois, acrescente a essa mistura 4 litros de óleo
usado e coado e l litro de álcool. Mexa a mistura por
10 a 15 minutos num recipiente de alumínio. Use
colher de pau. O sabão vai começar a borbulhar e
dobrar de volume. Quando estiver no ponto parecido
com massa de bolo, coloque em um tabuleiro
forrado com pano, deixe secar por 4 dias e depois
corte em barras. Cada mistura que você fizer rende
40 barras de sabão.
O mundo está mudando e, mais do que nunca, precisamos fazer a nossa
parte. Até porque não adianta cruzar os braços, esperando que milagres
caiam do céu. A luta pela melhoria da qualidade de vida em nosso planeta só
será possível quando implantarmos uma verdadeira revolução de hábitos
em nossos lares e em nossas vidas. Vamos juntar a família e a coletividade
que nos cerca para repensarmos o papel de cada na rotina para conquista
de dias melhores? Aqui vai um pequeno passo para isso, as Dicas do André.
Mudança de hábitos preserva o ambiente
* As dicas do André foram transcritas do jornal O Terminal.
Como fabricar sabão1Minha primeira dica para esta seção é sobre o aproveitamento do óleo de cozinha usado. Afinal, todos já sabem, o óleo é um resíduo altamente poluente: entope o ralo das pias e causa enorme prejuízo ecológico, ao cair no esgoto e desaguar nos rios.
REVISTA DO PMDB VERDE I 17
• Prefira duchas rápidas aos banhos de banheira.
Feche o chuveiro, enquanto se ensaboa.
• Não deixe a torneira aberta, ao escovar os dentes,
lavar as mãos e fazer a barba. Em cinco minutos,
uma torneira gasta pelo menos 12 litros de água.
Economizando, você gasta só de 1 a 2 litros.
• Conserte as torneiras que estão pingando.
Torneira com defeito pode desperdiçar mais de 40
litros de água por dia.
• Pisos e calçadas não devem ser lavados com
esguicho. Use vassouras e baldes na limpeza,
reutilizando a água da lavagem das roupas.
• A máquina de lavar roupa deve ser usada com a
carga máxima e deve ser ligada, no máximo, três
vezes por semana.
Ao fazer a limpeza doméstica, use
produtos caseiros, que não poluem
e não são prejudiciais à saúde. Essa
recomendação vale também como
sinal de alerta. A grande maioria dos
produtos à venda utilizam solventes,
encontrados na composição de
desengordurantes, inseticidas,
material de limpeza e lavagem a
seco, que podem causar disfunções
hormonais, alergias, câncer e diversos
outras problemas.
Poupe água2
3 Na limpeza, use produtos caseiros
www.andrelazaroni.com.br
O Brasil possui uma das maiores
reservas de água do planeta, mas
é também um dos países que mais
desperdiçam este recurso. É uma
situação que traz preocupações
porque um dos grandes problemas
do mundo atual é a falta d’água. E
isso leva muita gente a acreditar que,
no futuro, ela vai valer mais do que
o petróleo. As dicas que vou dar aqui
podem evitar o desperdício de água e
dinheiro.
• Utilize vinagre para desengordurar e bicarbonato
para limpar pias, bidês e vasos sanitários. Deixe
descansar por algumas horas e depois enxágüe.
• Não utilize produtos de limpeza com cloro,
formaldeído e solventes como tricloroetileno,
metileno, nitrobenzeno, benzno etc.
• Prefeira produtos biodegradáveis.
• Não compre produtos de limpeza ou inseticida
sem embalagem própria e rótulo com informações
sobre a composição química e o fabricante.
• Use panos ou trapos de tecidos na limpeza da
casa ao invés de toalhas descartáveis
REVISTA DO PMDB VERDE I 18
PORQUE ESTAMOS CONTRA A COVARDIA, EM DEFESA DO RIO
T O D O S J U N T O S P E L O R I O !
Foto
s: J
otha
R
REVISTA DO PMDB VERDE I 19
PORQUE ESTAMOS CONTRA A COVARDIA, EM DEFESA DO RIO
Por que estamos protestando “Contra a covardia,
em defesa do Rio”? Porque estamos defendendo um
direito legítimo, que a miserável emenda parlamentar
Ibsen Pinheiro nos quer tirar! Sem esse direito, que
se traduz em 4 bilhões de reais por ano, pouco ou
nada poderemos fazer pelo desenvolvimento do
nosso estado!
Se passar pelo Senado e não for vetada pelo
presidente da República, a malfadada emenda vai
nos deixar sem dinheiro para pagar aposentadorias
e até inviabilizar a realização de eventos esportivos
que nos custaram muito caro para conquistar: a
Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016!
Como presidente da Comissão de Defesa do Meio
Ambiente da Alerj, militante do movimento ecológico
desde a juventude e na condição de advogado
ambientalista, garanto que o setor ambiental será
o que terá as mais pesadas perdas. Hoje, com os
royalties do petróleo, o Estado recebe 250 milhões
de reais por ano, como recursos do Fundo Estadual
de Conservação Ambiental (Fecam). Com a emenda
Ibsen, passará a receber 5 milhões. Os recursos
do Fecam representam 70% da receita do setor
ambiental.
Todos os programas ambientais serão paralisados.
Um deles é vital para a Baixada Fluminense: o Projeto
Iguaçu, de controle das inundações nos municípios.
Outra grave consequência: será inviabilizada a meta
de ampliar de 25% para 80% o saneamento nos 92
municípios até 2018, com a erradicação total dos
lixões e a construção de aterros sanitários. Ainda
sem o dinheiro do Fecam não haverá recursos para
aplicação no meio ambiente e saneamento básico,
poluindo mais a Baía de Guanabara, lagoas e rios.
Como bem lembrou o governador Sérgio Cabral, a
tragédia que se avizinha não para por aí: Cabo Frio,
que recebe 350 milhões de reais/ano, passará a
receber um milhão. Macaé, onde se encontra o maior
cenário de operações do petróleo, que recebe 600
milhões/ano, terá apenas 2 milhões. Em Macaé,
o crescimento da indústria petrolífera provocou
grande aumento populacional, com a chegada de
gente de todo o país e do mundo. Ali a população
triplicou: são mais de 200 mil habitantes. Dez por
cento são estrangeiros. Como pagar todo o custo?
Por tudo isso, entramos em estado de alerta!
A democracia e a cidadania estão em jogo. Unidos
numa só voz não permitiremos que essa injusta e
miserável emenda passe no Congresso Nacional!
Os legítimos interesses de cariocas e fluminenses
não serão derrotados! Com a nossa união, a vitória
é certa!
Foto
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únio
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tado
O verde é tão grande, que não cabe numa só bandeira.
PMDB - Rio de JaneiroRua Almirante Barroso, 72 - 8º andar • Centro - Rio de Janeiro • Cep: 20.031-001Tel: (21) 2532-9651