PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Situacional ... Expôs-se também nesse momento o Marco...

137
Colégio Estadual Rui Barbosa - EFMP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Situacional ... Expôs-se também nesse momento o Marco...

Colégio Estadual Rui Barbosa - EFMP

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Arapoti - Paraná

Projeto

Político

Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP

Direção: Sirlei dos Santos Silva Luciano

Vice- direção: Geci de Oliveira

Secretario: Ademir do Espirito Santo

Coordenação Geral:

Equipe Técnico Pedagógica

Profª. Alba Marina Santos Rodovanski

Profª. Gilman Stutz Souto

Profª Lucia Nanci Barbosa

Participação Professores:

Airton Cavalheiro

André Luíz Siqueira

Anivanil Pereira Bueno

Cacilda de Oliveira

Carlos Eduardo Godoi Lino

Cristiane do Espírito Santo

Eli Candido Bonfim

Flávia Pedroso da Silva Alvarez

Giane do Espírito Santo

Giseli Aparecida Dubiel

Hilda Gruska Mendes

Ivan Dorian Rabelo

Jandir Barbosa Filho

Joana D’Arc Silva

João Souto Filho

José Valdemir G. Alves

Julimare Alves Teixeira do Prado

Katia Helena Monteiro Lopes

Leoni Aparecida de Sene Coutinho

Luciane Soares

Marcelo Inocêncio Pereira da Costa

Marcia Regina Godoi

Maria Aparecida Consulim

Maria de Lourdes Bregano

Maturana

Marilda Terezinha Correa

Marlene Ribeiro

Mirtes Oliveira de Jesus

Paulo Cezar de Oliveira

Plicila de Brito

Regina Aparecida dos Santos

Ovçar

Rosangela Custódio Lopes

Cavalheiro

Roseli Pereira da Luz

Sheila Alvarez Ferreira de

Assunção

Silvana Fernandes Teixeira

Kluppel

Sonia Alice Savoia de Oliveira

Telma Regina Mendes Cardoso

Valmir José Soares

Vergínia de souza Corsini Pereira

Zuleica Eugênia Barbosa da Silva

Lino

Funcionários:

Cristiane do Rocio Soares

Daisy Tamara de Paiva

Divaldo Alexandre Brizola

Eunice das Graças Correa

Helena Aparecida Correa

Irene de Lourdes Gregório

Ivan Alves de Azevedo

Jannaína Martins de Souza

Karolyne Eugenia de Mello

Luciana Carneiro

Marisa Aparecida Silveira

Maria do Rosário Xavier

Maria Sueli Diniz Ferreira

Maria Gorete Ferreira da Rosa

Neuza Okada

Veridiana Poss de Lima

Zilda Aparecida Ortiz

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus que nos capacita, nos fortalece para grandes

desafios e a todos que colaboram para que esse trabalho se efetivasse de

forma coletiva e democrática.

“ Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos”.

Helena Kolody

Equipe Pedagógica

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP

PPP (PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO)SUMÁRIO

1. Apresentação...................................................................................................................09

2. Fundamentação...............................................................................................................11

3. Dados de identificação....................................................................................................13

3.1Atos Oficiais....................................................................................................................13

3.2Períodos e Horários de Funcionamento..........................................................................13

4. Projetos Especiais ..........................................................................................................14

4.1 Agenda 21 Escolar....................................................................................................144.2 FERA........................................................................................................................144.3 Projeto com Ciência..................................................................................................155 Organização Escolar.................................................................................................165.1 Organização do Espaço Físico..................................................................................165.2 Estrutura Organizacional do Estabelecimento..........................................................175.11 Conselho

Escolar......................................................................................................175.2.2 Equipe de Direção....................................................................................................185.2.3 Equipe Pedagógica...................................................................................................19

- Equipe Técnica Pedagógica...............................................................................19

- Corpo Docente...................................................................................................19

- Conselho de Classe............................................................................................20

- Biblioteca...........................................................................................................20

5.2.4 Equipe Administrativa.............................................................................................21

- Secretaria............................................................................................................21

- Serviços Gerais...................................................................................................21

5.2.5 Órgãos Complementares..........................................................................................22

- Associação de Pais, Mestres e Funcionários......................................................22

- Grêmio Estudantil..............................................................................................22

5.2.6 Sala de Apoio............................................................................................................236 Recursos

Humanos ........................................................................................................25

Ensino Fundamental e Médio...............................................................................................25 - Padrões de infra-estrutura- Avaliação ...................................................................267 Recursos

Financeiros......................................................................................................27

8 Calendário Escolar..........................................................................................................28

9 Inclusão...........................................................................................................................28

- Centro de Atendimento Especializado ao Surdo............................................................33- Do CAES .......................................................................................................................35

- Proposta Curricular ................................................................................................36

- Ementa ....................................................................................................................36

- Objetivos Gerais .....................................................................................................37

- Conteúdos ...............................................................................................................37

- Metodologia ............................................................................................................40

- Avaliação ................................................................................................................41

- Planilha para planejamento das práticas de letramento ..........................................4110 Objetivos.......................................................................................................

...................4411 Missão...........................................................................................................

..................4512 Marco

Situacional...........................................................................................................45

12.1Diagnóstico de realidade Escolar..............................................................................45

12.2Análise entre os problemas da Escola.......................................................................47

- Aprendizagem.....................................................................................................47

- Formação Inicial e Continuada...........................................................................49

- Organização de Tempo e Espaço........................................................................49

- Equipamento Físico e Pedagógico......................................................................49

- Relação de Trabalhos na Escola..........................................................................50

- Participação dos Pais...........................................................................................50

- Contradições e Conflitos presentes na Prática Docente......................................51

- Organização e Distribuição de Turmas...............................................................51

- Hora/ Atividade...................................................................................................51

13 Marco Conceitual............................................................................................................52

13.1Currículo....................................................................................................................52

- Organização Curricular.......................................................................................53

- A contribuição das diferentes Áreas do Conhecimento......................................54

* Ensino Fundamental...............................................................................................55* Ensino Médio.........................................................................................................55- Formação de

Docentes........................................................................................57- Práticas

Avaliativas.............................................................................................59

13.2Gestão Democrática..................................................................................................60

13.3Formação Continuada...............................................................................................63

13.4Avaliação e Aprendizagem.......................................................................................64

* Erro e Aprendizagem..............................................................................................6614. Marco

Operacional....................................................................................................67

14.1 Dimensão pedagógica................................................................................................67- Planejamento.......................................................................................

................67- Currículo.............................................................................................

................68- Objetivos..............................................................................................

...............68- Conteúdos............................................................................................

...............68- Metodologia.........................................................................................

...............69

- Avaliação ...........................................................................................................70

- Disciplina............................................................................................................71

- Relação Professor/Aluno....................................................................................72

- Inclusão...............................................................................................................72

- Recuperação........................................................................................................73

- Reprovação e Evasão..........................................................................................74

14.2 Dimensão Administrativa..........................................................................................75- Estrutura.............................................................................................

.................75- Calendário...........................................................................................

................76- Horário................................................................................................

................76- Uniforme.............................................................................................

................77- Tempo e

Espaço..................................................................................................77

14.3 Dimensão Comunitária...............................................................................................78- Atividades Esportivas e

Culturais.......................................................................78- Órgãos

Complementares.....................................................................................79

- Formação Continuada.........................................................................................80

- Relacionamento...................................................................................................81

- Conselho de Classe.............................................................................................82

15. Acompanhamento e Avaliação..................................................................................82

16. Conclusão...................................................................................................................83

17. Bibliografia................................................................................................................84

18. Planos de gestão.........................................................................................................8519. Plano de ação.............................................................................................................8620. Marco Situacional......................................................................................................8721. Marco conceitual.......................................................................................................8722. Encaminhamento metodológico................................................................................8823. Organização do trabalho pedagógico na escola.........................................................9724. Anexos ......................................................................................................................103

APRESENTAÇÃO

A nova lei de Diretrizes e bases 9394/96 prevê no seu artigo 12. Inciso

I, que “ o estabelecimento de ensino, respeitadas as normas e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta

pedagógica”. Esse preceito legal está sustentado na idéia que a escola deve

assumir como uma de suas tarefas, o trabalho de refletir sua

intencionalidade educativa. Com base nesse pressuposto o Colégio Estadual

Rui Barbosa, elabora o seu Projeto Político Pedagógico de forma

democrática e coletiva, com a preocupação de atender todos os interesses

da comunidade escolar de forma a garantir condições favoráveis ao trabalho

dos professores e funcionários e ao sucesso de todos os alunos.

“ O Projeto Político Pedagógico da escola é apenas

uma oportunidade para que algumas coisas

aconteçam e dentre elas o seguinte: tomada de

consciência dos principais problemas da escola, das

possibilidades de solução e definição das

responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar

ou atenuar falhas detectadas. Nada mais , porém isso

é muito difícil.”

Entendendo que o processo educacional é parte fundamental e

determinante na formação do cidadão, iniciou-se a elaboração do PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO, através de um trabalho de sensibilização e

preparação, com todos os profissionais da escola, afim de que a tarefa seja

assumida e tenha significado para a comunidade.

Na sensibilização apresentou-se a visão geral da proposta de trabalho

através de um quadro síntese do planejamento do PPP.

A seguir algumas questões nortearam a reflexão para o trabalho da

fundamentação tais como:

- Que tipo de sociedade queremos construir?

- Como compreendemos, vemos e sentimos o mundo atual?

- Que tipo de homem precisamos formar?

- Que papel desejamos para a escola em nossa realidade?

O segundo encontro trabalhou-se os marcos Situacional e Conceitual.

Dividiu-se a comunidade escolar em grupos de trabalho (GT) para analisar

e diagnosticar todas as intenções e ações desenvolvidas pela escola até o

presente momento, considerando a estética da sensibilidade, a política da

igualdade e a ética da identidade.

Num terceiro momento os grupos demonstram suas produções e a

seguir numa outra assembléia definiu-se a missão da escola.

Expôs-se também nesse momento o Marco Conceitual, referente a

organização curricular, formação continuada e gestão democrática. O que

é? (conceito).

Finalizando o projeto elaborou-se com os GTs o Marco Operacional

( metas e ações), relacionadas às dimensões pedagógicas administrativas e

comunitárias.

Concluído o trabalho apresentou-se o PPP para apreciação do

Conselho Escolar do Estabelecimento.

2 . FUNDAMENTAÇÃO

Vivemos numa era marcada pela competição e pela excelência, em que

progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigência novas para

os jovens que ingressarão no mundo do trabalho. A globalização é a

revolução do século. Além disso , não podemos esquecer do impacto das

desigualdades sociais e econômicas cada vez mais acentuadas, da barbárie

das guerras e a manipulação das massas pelos meios de comunicação.

Por outro lado, quem não se sentiu maravilhado com a quebra das

fronteiras entre culturas por meio das novas tecnologias da informação ?

Quem não se emocionou frente as possibilidades de prevenção de doenças

congênitas e frente a maternidade de mães estéreis? Quem não percebeu os

benefícios de fontes alternativas de energia?

Tantos riscos e tantos benefícios. Essa é a característica marcante de

nosso mundo em transformação.

É nesse mundo que vive o homem, um ser social , político dotado de

uma imensa capacidade de pensar e criar, mas que está desorientado,

confuso e despreparado para enfrentar a realidade atual. Esse é um

contexto que traz indignação e perplexidade desafiando o homem a pensar e

buscar novas alternativas para motivar a sua vivência em sociedade. O que o

mundo exige hoje é a formação do homem de modo integrado ao momento

histórico atual, com sua racionalidade e com suas emoções, de modo que

este possa atuar em seu meio visando modificá-lo.

Como as exigências da nossa sociedade são cada vez maiores , o

indivíduo, para se integrar na sociedade, precisa de uma formação cultural e

preparação para o mundo do trabalho competitivo, onde terá lugar quem for

o melhor e, a escola é o caminho que conduz para a realização plena e

democrática do indivíduo.

Por isso transformar a instituição escolar é uma tarefa urgente e

necessária uma vez que ela não pode mais ficar restrita a trabalhar o

conhecimento elaborado alheia as transformações pelas quais passa o

mundo.

A escola de hoje deve estar atenta ao que está ocorrendo a sua volta

quanto a novas descobertas, novos enfoques filosóficos e pedagógicos

atendendo as exigências das mudanças feitas pela sociedade tornando-se

parte ativa dessa evolução, não perdendo de vista o homem como pessoa

concreta situada historicamente numa classe social e que deve ser

competente para melhorar sua própria realidade. Para enfrentar esse

grande desafio, precisamos fazer da escola um espaço de construção de

cidadania para o desenvolvimento do ser humano em todas as suas

potencialidades para que ele possa desenvolver autonomia de pensamentos,

pela capacidade de estabelecer relações, reagindo à educação vinculada

pelos meios competentes na sociedade. Com base nesse pressuposto o

Colégio Estadual Rui Barbosa desenvolverá uma nova dinâmica de trabalho

que seja capaz de ensinar o educando a “aprender a aprender”

desenvolvendo a capacidade de iniciativa, a autonomia de raciocínio,

responsabilidade moral e o exercício da cidadania.

3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

3.1 Atos Oficiais

O Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Fundamental e Médio situa-se

na zona urbana da cidade de Arapoti , localizado a Rua Luiz Pinheiro

número 1475, tendo como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do

Paraná, pertencente ao NRE de Wenceslau Braz, localizado a 40 KMs do

Município de Arapoti.

A Resolução número 1875/81, publicada no Diário Oficial número 1122

de 02 /07/81, cria o Complexo Escolar Rui Barbosa, sendo resultado da fusão

e transformação das escolas: Escola Rui Barbosa Ensino de Primeiro Grau e

Escola Costa Neto Ensino de Primeiro Grau.

O Colégio Estadual Rui Barbosa oferta 3 modalidades de Ensino:

Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries), Ensino Médio ( 3 anos) , e o Curso de

Formação de Docentes ( 4 anos).

O Colégio Estadual Rui Barbosa recebeu as seguintes denominações

através dos respectivos Decretos:

- Escola Normal Ginasial Municipal de Arapoti. Decreto nº 16/65 da

Prefeitura Municipal e autorizado em 30/12/65.

- Ginásio Municipal Rui Barbosa, Decreto nº13947.

- Ginásio Estadual Rui Barbosa, quando foi estadualizado pelo Decreto nº

5804 e 13/08/74.

Com a resolução nº 1875 de 17/08/81 e DOE de 02/09/81 é autorizado

o funcionamento do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino de 1º e 2º graus.

A denominação Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Fundamental e

Médio foi autorizada pela resolução nº 3120/98 e parecer nº 2688/98 –

CEF/SEED.

O ato de reconhecimento do Colégio Estadual Rui Barbosa deu-se

através da Resolução nº 2269 de 23/08/82 e DOE 31/08/82.

3.2 Período e horários de funcionamento

MANHÃ TARDE NOITE

ENTRADA: 7:30 H ENTRADA:13:00 H ENTRADA: 18:30 HSAÍDA : 11:45 H SAÍDA : 17:15 H SAÍDA: 22:45 H

4. PROJETOS ESPECIAIS QUE A ESCOLA DESENVOLVE E

PARTICIPA

4.1 Agenda 21 Escolar

È um documento que prevê iniciativas e ações voltadas para a

melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade escolar.

Um dos seus objetivos é a identificação de problemas que afetam a

qualidade de vida dos seus alunos e do seu entorno.

A principal função desse projeto é contribuir para que nossos alunos

tornem –se cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na sociedade

ambiental de um modo comprometido com a vida. Para que isso ocorra deve-

se trabalhar atitudes, valores, ensino e aprendizagem de procedimentos,

gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes

de forma a garantir situações em que os alunos possam por em prática sua

capacidade de atuação.

A Agenda 21 Escolar é um compromisso de todos os profissionais

que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar.

4.2 Projeto “FERA – Festival de Arte da Rede”

Evento de apresentação e mostras de todas as atividades artísticas

produzidas pelos alunos da rede Pública Estadual de Ensino, conforme

regulamento e seleção realizadas por Comissões organizadoras Regional.

Objetivo

Estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de

entretenimento para formar e transformar pessoas, e ainda enriquecer o

espaço e o tempo escolar.

4.3 Projeto Com Ciência

O Projeto Educação Com Ciência da secretaria de Estado da

Educação – SEED é uma atividade pedagógica complementar e interativa,

no qual as escolas – alunos e professores – terão espaço para expor

publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar.

O evento é composto de exposições, oficinas e discussões.

Objetivo

Fazer com que alunos e professores interajam com a produção

científico – tecnológica mediantes experimentos, discussões e de projetos

alternativos e, assim, se apercebam da necessidade não só de ter domínio do

conhecimento produzido como da necessidade de questioná-lo e divulgá-lo.

Podem participar: professores e alunos dos estabelecimentos de

ensino da rede pública estadual do Paraná.

4.4 Jocops (Jogos Colegiais do Paraná)

É um Plano Estadual de Desenvolvimento de Esporte e Lazer.

Objetivo

O desenvolvimento social; desenvolvimento de programas e projetos;

objetos de permanente avaliação qualitativa e comprometidos

prioritariamente, com os segmentos mais carentes da população;

valorização da Ligas Esportivas e Clubes Amadores, Federações

Especializadas, bem como do Esporte Universitário, mediante fornecimento

de Apoio e incentivos; implantação do processo de municipalização do

esporte e do lazer, no as ações do município, como meio de transformação,

devem ser assessoradas e incentivadas pelo Estado; atuação, em conjunto

com as instituições de Ensino Superior, no sentido de viabilizar os projetos e

programas constantes da Política Estadual de desenvolvimento do Esporte e

Lazer, bem como auxiliar no processo de desenvolvimento de recursos

humanos voltados à área; promoção e incentivo ao desenvolvimento de

estudos científicos e tecnológicos voltados exclusivamente para consecução

de programas e projetos que objetivem a promoção social, através do

desenvolvimento das comunidades esportivas do Paraná; incentivo à criação

de associações de atletas, técnicos, árbitros e dirigentes esportivos;

incentivo e apoio ao funcionamento do Conselho Estadual de Esporte e

Lazer, bem como da Justiça Esportiva no Paraná, assegurando autonomia e

independência de suas decisões; incentivo à criação de Conselhos

Municipais e Intermunicipais de Esporte e Lazer, como órgãos normativos e

deliberativos e construtivos, descentralização do processo decisório na área

do esporte e lazer, de forma a possibilitar a ampliação da participação

popular bem como o acesso á sua prática.

Missão

Fomentar a prática e cultura do esporte, lazer e atividade física no

Paraná, promovendo a cidadania, inclusão social e a melhoria da qualidade

de vida.

Projeto de recuperação Bimestral

A recuperação bimestral de estudos se destina a reduzir ao mínimo a

repetência e a evasão escolar, visando conseguir a qualidade satisfatória no

ensino, dentro de uma proposta integrada de forma a ampliar as chances do

aluno permanecer com sucesso na escola. As recuperações bimestrais de

estudos serão feitas através de aulas e provas específicas.

As questões utilizadas nas avaliações constituirão a matéria básica

para a recuperação.

As avaliações de recuperação serão feitas com observações

permanentes sobre o rendimento do aluno com defasagem na

aprendizagem, utilizando como instrumento de verificação a prova

específica no valor10,0 (dez virgula zero).

Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a

aprendizagem do aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre

entre a nota da Avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior.

5. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

5. 1 Organização do Espaço Físico

Terreno: 9.400 m

Frente : 117,5 m

Fundo: 80 m

Área construída: pavimento inferior - 576,59 m

Área construída : pavimento superior – 563.71 m

Sendo:

- 14 salas de aulas

- 01 laboratório de Informática

- 01 laboratório de Ciências

- 01 secretaria

- 01 sala para professores

- 01 sala para a biblioteca

- 01 sala para equipe pedagógica

- 01 sala para documentação escolar

- 01 cozinha

- 03 banheiros ( 01 masculino, 01 feminino, 01 funcionários e

professores)

- 02 quadras sem cobertura

- 01 quadra com cobertura

- 01 sala para depósito de merenda

As dependências da escola não atende a demanda, pois atualmente

faltam salas para especificas para sala de apoio , sala de recursos, para

o CAES e estagio supervisionado.

5.2 Estrutura Organizacional do Estabelecimento

52.1 Conselho Escolar;

52.2 Equipe de Direção;

. Direção

. Direção Auxiliar

52.3 Equipe Pedagógica

. Equipe técnica Pedagógica

. Corpo Docente

. Conselho de Classe

. Biblioteca

52.4 Equipe Administrativa

. Secretaria

. Serviços Gerais

52.5 Órgãos Complementares

. Associação de Pais e Mestre

. Grêmio Estudantil

5.2.6 Sala da Apoio

- Sala de Recurso

- Centro de Atendimento Especial a Surdo

. 5.2.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um colegiado, de natureza consultiva e

deliberativa, constituído por representantes de pais, professores, alunos e

funcionários.

A função do Conselho Escolar é atuar, articuladamente com o núcleo

de direção, no processo de gestão pedagógica, administrativa e financeira

da escola.

O Colegiado é uma nova forma de organizar a gestão da escola

através da divisão de responsabilidades. Através dele é possível ampliar as

possibilidades de soluções dos problemas e reforçar compromissos.

O que percebe-se que as pessoas nem sempre estão preparadas para

partilhar decisões, preferindo agir sozinhas e não dividir o poder. È o caso

da resistência de alguns diretores, pois cada escola tem sua história e, cada

pessoa o seu jeito de ser.

Observa-se ainda que existe pouca participação e envolvimento dos

pais que não estão habituados a freqüentar a escola, saber de suas

dificuldades e limitações, ou, por comodismo, entregam seus filhos aos

cuidados da escola e esperam que somente ela os eduque e os preparem

para a vida.

Por esses motivos, o Conselho Escolar que tem objetivo de favorecer

a gestão compartilhada, não tem cumprido seu papel e passa a ser mais um

órgão de fachada, como são muitas APMF.

O Colégio Estadual Rui Barbosa, apostando na democratização da

gestão escolar como fator importante para garantir o acesso do aluno na

escola com bom atendimento, criou o Conselho Escolar.

Acredita-se que atuar em conjunto é o caminho para enfrentar

problemas e encaminhar soluções na escola. Entretanto sabe-se que este é

um processo cheio de dificuldades... Dizer que há muito o que errar,

aprender e estudar mostra que enfrentar, de modo partilhado, as questões

educacionais exige tempo e paciência, não admitindo desânimo nem

desistência, sempre visando o ensino de boa qualidade.

5.2.2 Equipe de direção

- Composta pelo diretor e diretor auxiliar.. A equipe de direção cabe a

gestão dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos

objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no

Projeto Político Pedagógico.

- O Processo de escolha de Diretores e Diretores auxiliares dos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública de Educação básica do

Paraná é realizado conforme Resolução Nº 2847/2005, que estabelece

normas complementares para este processo.

A direção de escola ocupa uma posição importante na estrutura

do Ensino público, uma vez que ela responde pela articulação da

escola com a comunidade em que se insere e, também, com a rede

que compõem o sistema de ensino.

A direção deve garantir o bom funcionamento da escola, visando

o melhor atendimento pedagógico aos alunos.

Espera-se do Diretor que, antes de tudo seja um educador, utilize

as orientações do Sistema para fortalecer a função educativa da

escola e consiga atuar com toda competência administrativa, para

fazer fluir a ação pedagógica.

5.2.3 Equipe Pedagógica

. Equipe Técnica Pedagógica

É o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes emanadas da

secretaria de Estado de Educação. Atualmente a função é exercida por

pedagogos.

No Colégio Estadual Rui Barbosa a função é exercida por um (03 )

pedagogos sendo dois (02) especialistas em Educação.

O trabalho é desgastante não é valorizado. Atende-se em média 600

alunos por período. A Equipe limita-se em fazer ocorrências de alunos e

atender horário das aulas na falta de professor.

Com muita dificuldade realiza-se as atividades inerentes á função tais

como;

Acompanhar a prática pedagógica, documentação do professor como

registro de classe e planejamento .

. Corpo docente

O professor tem a tarefa social de preparar os alunos para se tornarem

cidadãos ativos a participantes e com os saberes socialmente significativos

no contexto histórico em que estamos inseridos.

É importante o seu papel na construção de uma sociedade mais justa e

igualitária e busca oferecer, cada vez mais, condições de desempenhá-lo.

. Conselho de Classe

É órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos

didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de Ensino tendo por objetivo avaliar o processo Ensino

Aprendizagem na relação professor aluno e os procedimentos adequados a

cada caso.

O conselho de classe é constituído pelo diretor, equipe técnico

pedagógica, pelo secretário e por todos os professores que atuam na

mesma classe.

Os conselhos de classe do Colégio Estadual Rui Barbosa são realizados

por série de acordo com as modalidades de ensino ofertadas pelo

estabelecimento. No primeiro momento é traçado o perfil de cada turma

através de uma análise, segue-se com a verificação do rendimento por

disciplina, considerando as faltas o empenho, recuperação. Na seqüência

faz-se uma análise individual, considerando a participação, assiduidade,

pontualidade, desempenho nas tarefas, respeito com professor e colegas.

Por fim estabelece - se ações para melhoria da turma e do aluno.

“ A verdadeira função do professor é criar

condições para que o aluno aprenda a aprender.

Ensinar de fato não é passar conhecimento mas

estimular o aluno a buscá-lo. Podemos até dizer que

“ensina melhor quem menos ensina”.

. Biblioteca

É um espaço pedagógico cujo acervo está a disposição de toda

comunidade escolar.

A biblioteca do Colégio Estadual Rui Barbosa fica a encargo de

funcionários de cargo administrativo e tem 12 horas de funcionamento,

Sendo este dividido em três turnos. Possui uma quantidade considerável

de livros, sendo os de Ensino Médio (leitura ) de boa qualidade e com

gêneros diversificados ( Romance, Literatura Brasileira, Ficção, Contos,

Crônicas, Novelas, Teatros etc.).

Porém a uma carência de livros destinados ao Ensino Fundamental, já

que poderiam ser de estilo mais variados.

Quanto aos livros de apoio aos professores e os de fonte de pesquisa,

incluindo os do Curso do Magistério, deixam a desejar, pois grande parte

está desatualizada.

Em relação à freqüência dos alunos, pode-se dizer que 50% utilizam o

acervo da biblioteca com forma de consulta, leitura e pesquisa.

5.2.4 Equipe Administrativa

Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo serviço de

escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento.

Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela

direção, ficando a ela subordinado.

O cargo de secretário deverá ser exercido por um profissional

devidamente qualificado para o exercício desta função, indicado pelo

diretor do Estabelecimento de acordo com as normas da SEED com ato

específico.

A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a comunidade

externa, é ela que recebe as pessoas que se dirigem á escola pelas mais

variadas razões: desde as famílias dos alunos e as que estão procurando

vaga para os filhos como diversos segmentos da sociedade, como

representantes do ensino particular e público.

Todo o serviço efetuado segue uma ordem cronológica através de

serviços próprios, fichários e pastas individuais, etc. O atendimento ao

público diário refere-se exclusivamente á escrituração dos alunos e

esclarecimentos e informações á comunidade escolar. Sendo assim todos

os documentos são organizados e atualizados para facilitar o

desenvolvimento do trabalho escolar.

A escala de trabalho dos funcionários é feita de forma que o

expediente da secretaria possa contar sempre com a presença de um

responsável em todos os turnos de funcionamento da escola.

Serviços gerais Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de

manutenção , prevenção , segurança, limpeza do Estabelecimento, sendo

coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.

Os funcionários dos Serviços gerais devem estar integrados à

Proposta Educacional tendo o papel de prestação de serviços adequados.

Considerando o tamanho do Colégio Estadual Rui Barbosa o número

de funcionários para desenvolver os serviços inerentes a função é

insuficiente. O espaço para a cozinha é pequeno e sem ventilação. A

merenda é bem aceita pelos alunos exceto quando é doce.

Segundo o relato das funcionárias da limpeza , os alunos sujam muito

a escola, riscam paredes e carteiras . Apesar das entraves esses

funcionários executam suas tarefas da melhor forma possível

5.2.5 Órgãos complementares

Associação de pais, mestres e funcionários

Uma escola de boa qualidade só existe quando está intimamente

vinculada á comunidade a qual serve. Daí porque a importância das formas

de participação da comunidade na escola, que em nosso sistema de ensino

se organizam através das Associações de pais, Mestres e funcionários .

A APMF é uma instituição auxiliar às atividades da escola, formada

por pais, professores e funcionários.

Tem como objetivo auxiliar a direção escolar na promoção das

atividades administrativas, pedagógicas e sociais da escola, bem como

arrecadar recursos para complementar os gastos com o ensino, a educação

e a cultura.

A APMF é o espaço privilegiado para fortalecer a participação da

comunidade na vida escolar.

A APMF deste estabelecimento atende a medida do possível às

necessidades da escola. Procurando atender ao chamado quando a escola

solicita.

Grêmio Estudantil

Os Grêmios Estudantis compõe uma das mais duradouras tradições

da nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos

grandes Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os

Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na

formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa

juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música,

torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios

Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida

social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente,

para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa

juventude .

Em 1985, por ato do Poder legislativo, o funcionamento dos Grêmios

estudantis ficou assegurado pela lei 7.398, como entidades autônomas de

representação dos estudantes.

O Grêmio é formado apenas por alunos, de forma independente. Sua

função é desenvolver atividades culturais e esportivas, produzir jornais,

organizar debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não

fazem parte do currículo Escolar, organiza também reivindicações, tais

como compra de livros para a biblioteca, transporte gratuito para os

estudantes etc.

O Grêmio Estudantil não tem caráter político- partidário, religioso,

racial e também não deverá ter fins lucrativos.

O Grêmio é o reflexo dos alunos, pois os representa e serve de elo de

ligação com a

Direção , a equipe técnica da escola e a comunidade.

O Grêmio Estudantil não é um instrumento de luta contra a direção da

escola, mas uma organização onde se cultiva o interesse dos estudantes,

onde eles terão possibilidade de Democratizar decisões e formar o

sentimento de responsabilidade.

Os alunos do Colégio Estadual Rui Barbosa, reunidos em Assembléia

Geral, fundamentados na liberdade, no respeito aos direitos humanos, sob a

proteção divina, criaram e aprovaram o Estatuto do Grêmio Estudantil Águia

de Haia. O Grêmio Estudantil Águia de Haia é o oficial do Colégio Estadual

Rui Barbosa, fundado em 07 de março de 1999, com sede no referido

estabelecimento.

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Rui Barbosa está inativo

desde o ano de 1997. Por falta de alunos que se candidatem como

voluntários a eleição para presidência.

5.2.6 Sala de Apoio

As Resoluções Secretariais n.º 208/04 e n.º 3098/05, que

regulamentam a criação das Salas de Apoio à Aprendizagem, para

enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua

Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados na 5ª série do Ensino

Fundamental , no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

1. Planejar com a equipe pedagógica e o professor regentes de Língua

Portuguesa e Matemática os encaminhamentos metodológicos

necessários para atender ás necessidades de aprendizagem do aluno.

2. Manter diálogo freqüente com os professores regentes da turma para

redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim

como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino-

aprendizagem dos alunos.

3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes da

turma e equipe pedagógica pastas individuais dos alunos de Sala de

Apoio à Aprendizagem, com todas as atividades e encaminhamentos

realizados nas aulas.

4. Registrar em livro de chamada próprio a freqüência dos alunos e as

atividades desenvolvidas durante as aulas.

5. Comunicar a equipe pedagógica por escrito as faltas dos alunos.

6. Registrar os avanços obtidos pelos alunos no desenvolvimento das

atividades propostas para, posteriormente, decidir com equipe

pedagógica e os professores regentes, a permanência ou a dispensa dos

mesmos.

7. Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.

8. Realizar na primeira semana letiva, período que antecede o

funcionamento das salas de Apoio na escola, as atividades enviadas pela

Secretaria Estadual de Educação.

9. Analisar, antes do início das Salas de Apoio à Aprendizagem, as

produções de todos os alunos de quinta série, identificar as principais

dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita e/ou cálculo

matemático, com vistas a elaboração de diagnóstico.

10. Planejar atividades e metodologias diferenciadas, assim como elaborar

materiais didáticos-pedagógicos, considerando as necessidades de

aprendizagem da Salas de Apoio à Aprendizagem. Durante o período

antecedente ao funcionamento das mesmas.

6. RECURSOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CARGA HORÁRIA

(NÚMERO DE

PESSOAS)

FORMAÇÃO CONCLUÍDA (NÚMERO DE

PESSOAS)

Funções 20h 30h 40h Out

.

EF EM MG PE

D

NS ES

O

PG

A

PG

O

M D

Direção 1 XVice-Direção 1 XEqp Téc-

Pedag.

2 2 2 2

Docência

Conc.

34 X

Docência

Cont.

20 X

Secretário 1 X XAux.Administ

.

9 X

BibliotecárioMerendeira 3 XAux.Serv.Ger

ais

9 X

Siglas: O- Outra, EF- Ensino Fundamental, EM – Ensino Médio, MG –

Magistério, PED – Pedagogia, NS- Normal Superior, ESO – Ensino Superior,

Outros, PGA – Pós Graduação na Área, PGO – Pós Graduação Outra, M –

Mestrado, D - Doutorado.

Diante dos quadros expostos:

Todos os professores e funcionários que trabalham na escola têm a

habilitação necessária para exercício de sua função;

A comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se

habilitem

Para o exercício do seu trabalho;

A escola não dispõem de funcionários e coordenação pedagógica em

número suficiente;

Aos profissionais da educação é dada a oportunidade de se atualizar e

participar de cursos e ações de formação, que correspondem às

expectativas.

Padrões de infra estrutura

AVALIAÇÃO

O B R IPintura do prédio escolar XSalas com ventilação X Salas com insolação XSalas com iluminação XSalas com visão para o ambiente externo XÁgua filtrada ou tratada XEspaço para recreação XSala para professores XSala para serviços administrativos pedagógicos e de

apoio

X

Instalação sanitária completa (banheiros disponíveis

para uso de todos,inclusive dos alunos com

necessidades educativas especiais)

X

Espaço para refeitório XInstalações e equipamentos para preparo de

alimentos

X

Biblioteca com acervo atualizado ou canto de leitura XMaterial pedagógico de apoio ao aluno XMaterial pedagógico de apoio ao professor XAdequação às características das crianças com

necessidades educativas especiais ( rampa, corrimão,

instalações sanitárias e sinalizações.

O Colégio na medida do possível está procurando

equipar o espaço físico para atender as crianças com

necessidades educativas especiais.

Laboratório de informática XLaboratório de ciências XTelefone XServiço de produção de texto XAcesso a Internet para os alunos XAcesso a Internet para os professores e funcionários XQuadra de esportes XEspaço coberto para atividade extra classe XEquipamentos didático pedagógico de apoio ao

trabalho em sala de aula ( televisão, computador,

videocassete, aparelho de som, fitas de vídeo, etc.)

X

Sala de recurso XSiglas: O – Ótimo, B – Bom, R – Regular, I – Inexistente

7 . RECURSOS FINANCEIROS

O colégio Estadual Rui tem como órgão mantenedor o Governo do

Estado do Paraná.

As verbas do Governo Federal vem através do P.D.D.E. O Governo

mantém mensalmente uma cota do Fundo Rotativo para manutenção do

Estabelecimento, tais como: auxílio a material didático, material de

expediente, material esportivo, complementação alimentícia, entre outros .

O repasse é feito mensalmente e a prestação de contas desta verba é feita

junto ao tribunal de Contas semestralmente.

A verba é gerenciada pela direção da escola junto à A.P.M.F

( Associação de Pais, Mestres e Funcionários).

O Colégio tem Órgãos auxiliares para ajudar com arrecadações de

verba para as melhorias do estabelecimento, tais como: Eventos Sociais e

Culturais envolvendo toda comunidade escolar.

A parte financeira destinada para manutenção e desenvolvimento são

feitas em planilhas para aplicação da mesma.

A merenda escolar é repassada de acordo com o critério do Ministério

da educação via prefeitura Municipal .

8 . CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário Escolar elaborado pelo Colégio Estadual Rui Barbosa

segue as determinações da S.E.E.D tais como:

. Garantir um mínimo de oitocentos (800) horas distribuídas por um

mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar.

O calendário deve conter informações referentes a: reunião

pedagógica, conselho de classe, reunião com pais, recuperação bimestral,

curso de capacitação, eventos.

.estar de acordo com a deliberação nº 02/2002 – CEE que determina

no seu artigo 2º que são considerados como efetivo trabalho escolar as

reuniões pedagógicas, organizadas e estruturadas a partir da proposta

pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.

. Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho

escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do

seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento ( 5%) do

total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer

do ano letivo, desde que os alunos tenham garantido as oitocentas (800)

horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.

9. INCLUSÃO

A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que

reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à

constituição de qualquer sociedade.

Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário, o acesso e

a participação de todos, a todas oportunidades, independentemente das

peculiaridades de cada indivíduo e ou grupo social.

A identidade pessoal e social é essencial para o desenvolvimento de

todo indivíduo, enquanto ser humano e enquanto cidadão.

A Constituição Federal do Brasil assume o princípio de igualdade

como pilar de uma sociedade democrática e justa, quando reza no caput do

seu artigo 5º , que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no

país, a inviolabilidade de direito à vida, a liberdade, a igualdade, a

segurança e à propriedade ”( CF- Brasil, 1988)” .

Para que a igualdade seja real, ela tem que ser relativa. Isto significa

que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento

da lei exige que a elas sejam garantidas as condições apropriadas de

atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todas possam

usufruir as oportunidades existentes.

Há que se enfatizar aqui, que tratamento diferenciado não se refere à

instituição de privilégios, e sim, a disponibilização das condições exigidas,

na garantia da igualdade.

A escola é um dos principais espaços de convivência social dos ser

humano, durante as primeiras fases do seu desenvolvimento

Ela tem o papel primordial no desenvolvimento da consciência de

cidadania e de direitos, já que é na escola que a criança e o adolescente

começam a conviver num coletivo diversificado, fora do contexto familiar.

A atenção educacional aos alunos com necessidades especiais

associadas ou não a deficiência tem se modificado ao longo de processos

históricos de transformação social, tendo caracterizado diferentes

paradigmas nas relações da sociedade com esse segmento populacional.

No Brasil as primeiras informações sobre a atenção às pessoas com

deficiência remontam a época do Império. Seguindo o modelo ainda vigente

na Europa, de institucionalização, foram criadas as primeiras instituições,

para a educação de pessoas cegas e de pessoas surdas.

O paradigma de institucionalização ainda permaneceu como modelo

de atenção às pessoas com deficiência até meados da década de 50, no

século XX, momento de grande importância histórica, no que se refere a

movimentos sociais, no mundo ocidental.

O intenso movimento mundial de defesa dos direitos das minorias, que

caracterizou a década de 60, associado a críticas contundentes ao

Paradigma da Institucionalização de pessoas com doença mental e de

pessoas com deficiência, determinou novos rumos às relações das

sociedades com esses segmentos populacionais.

Nos anos 60 e 70, grande parte dos países, tendo como horizonte a

Declaração Universal dos Direitos Humanos, passou a buscar um novo

modelo, no trato com as pessoas com necessidades educativas especiais. A

proposição do princípio da normalização contribuiu com a idéia de que as

pessoas diferentes podiam ser normalizadas, ou seja, capacitadas para a

vida no espaço comum da sociedade. Este modelo caracterizou-se,

gradativamente, pela desinstitucionalização dessas pessoas e pela a oferta

de serviços de avaliação e de reabilitação globalizada, em instituições não

residenciais, embora ainda segregadas.

Da segregação total, passou-se a buscar a integração de pessoas com

deficiências, após capacitadas, habilitadas ou reabilitadas.

Da década de 80 em diante o mundo volta a experimentar novas

transformações. O desenvolvimento de novos conhecimentos na área da

Educação e principalmente a criação da vai eletrônica como meio de

comunicação em tempo real, com qualquer parte do mundo, vieram

determinar novas transformações sociais.

Nesse contexto, mais do que nunca se evidenciou a diversidade como

característica constituinte das diferentes sociedades e da população, em

uma mesma sociedade. Na década de 90, ainda à luz da defesa dos direitos

humanos, pôde-se constatar que a diversidade enriquece e humaniza a

sociedade, quando reconhecida, respeitada em suas peculiaridades.

Passou, então, a ficar cada vez mais evidente que a manutenção de

segmentos populacionais minoritários em estado de segregação social, ainda

que em processo de atenção educacional ou terapêutica, não condizia com o

respeito aos seus direitos de acesso e participação regular no espaço

comum da vida em sociedade, como também impedia a sociedade de

aprender a administrar a convivência respeitosa e enriquecedora, com a

diversidade de peculiaridades que a constituem.

Começou, então, a ser delineada a idéia da necessidade de construção

de espaços inclusivos, ou seja, espaços organizados para atender ao

conjunto de característica e necessidades de todos os cidadãos, inclusive

daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.

Estavam aí postas as bases de uma nova estrutura que associada a

idéia da diversidade como fator de enriquecimento social e o respeito às

necessidades de todos os cidadãos como pilar central de uma nova prática

social: a construção de espaços inclusivos em todas as instâncias da vida na

sociedade, de forma a garantir o acesso imediato e favorecer a participação

de todos nos equipamentos e espaços sociais, independente das suas

necessidades educacionais especiais, do tipo de deficiência e do grau de

comprometimento que estas apresentem.

O Brasil tem definido políticas públicas e criado instrumentos legais

que garantem tais direitos.

A transformação dos sistemas educacionais tem se efetivado para

garantir o acesso universal à escolaridade básica e a satisfação das

necessidades de aprendizagem para todos os cidadãos.

Diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:

A Resolução CNE / CEB nº 02/01, institui as Diretrizes Nacionais para

a Educação Especial na Educação Básica, que manifesta o compromisso do

país com o “desafio de construir coletivamente as condições para atender

bem à diversidade de seus alunos”.

Esta resolução representa um avanço na perspectiva da

universalização do ensino e um marco da atenção à diversidade, na

educação brasileira, quando ratifica a obrigatoriedade da matrícula de todos

os alunos e assim declara: “ Os sistemas de ensino devem matricular todos

os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos

educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as

condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”

Dessa forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é ela

que, consciente da sua função coloca-se à disposição do aluno, tornando-se

um espaço inclusivo. A educação especial é concebida para possibilitar que

o aluno com necessidades educacionais especiais atinja os objetivos

propostos para sua educação.

A proposição da política expressa nas Diretrizes traduz o conceito de

escola inclusiva, pois centra seu foco na discussão sobre a função social da

escola e no seu projeto político pedagógico.

No Paraná somente em 2004 que o governo do Estado demonstrou

preocupação e empenho ao cumprimento da lei, promovendo concurso

público para a contratação de profissionais da educação. A secretaria de

Estado da Educação, estabeleceu critérios para o funcionamento da sala de

recursos para o Ensino fundamental de 5ª a 8ª séries, na área da Deficiência

Intelectual e distúrbios de aprendizagem.

O colégio Estadual Rui Barbosa, está acreditando na inclusão

educacional.

A garantia da Escola Pública para todos significa dar acesso àqueles

que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do

aluno na escola.

A cultura escolar deve permitir que os alunos tenham um transcurso

contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação

de resultado efetivos de aprendizagem.

Definição “sala de recursos é um serviço especializado de natureza

pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado

em classes comuns do Ensino fundamental de 5ª a 8º séries. Deverá ser

ofertado em período contrário ao que o aluno freqüenta.

- Classe Comum. Deverá ter um espaço adequado, iluminação,

materiais didáticos oferecidos pela instituição. O efetivo atendimento se

dará a partir da aprovação do NRE.

Alunado: Alunos regularmente matriculados no ensino fundamental de

5ª a 8ª séries, vindos da Educação Especial ou aqueles que apresentam

problemas de aprendizagem com atraso acadêmico, distúrbios de

aprendizagem e ( ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio

especializado complementar para obter sucesso no processo de

aprendizagem na Classe Comum.

Atendimento: Na Sala de Recursos o atendimento pedagógico se dará

individualmente ou em pequenos grupos com no máximo 10 alunos por

atendimento, com Cronograma de horário, com vistas ao progresso Global

alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem, com

utilização de programações diversificadas e extracurriculares.

Objetivos:

* Desenvolver as potencialidades dos alunos;

* Trabalhar os pré-requisitos de Português e matemática aos alunos

que apresentarem qualquer dificuldade.

* Disponibilizar um ambiente adequado com utilização de informática

e jogos pedagógicos diversos, tornando assim as aulas mais prazerosas e

interativas.

* Trabalhar todas as áreas do desenvolvimento, procurando levantar

auto estima de cada um.

*Auxiliar os alunos em pesquisas escolares.

*Propor atividades que auxiliem a aquisição de algum objetivo que

tenha ficado sem a efetiva aprendizagem.

Desenvolvimento: O acompanhamento será efetivado através de

solicitação dos professores de sala comum, ao observar qualquer

dificuldade, a avaliação será feita através de provas escritas que

contemplem objetivos de Português e Matemática das séries iniciais que

possam ter ficado sem a efetiva aprendizagem.

O atendimento será feito com agendamento mensal e com o auxílio da

coordenação pedagógica.

Manter contato com os professores de sala comum para o

acompanhamento sistematizado do trabalho e seu efeito.

Ao se observar o progresso do aluno, pode-se oportunizar a troca de

alunos.

Cada aluno será atendido de duas a quatro vezes por semana, de 30

min. a 2 horas cada atendimento, dependendo da necessidade apresenta.

Acreditamos que com a implantação da Sala de Recursos, possamos

contribuir com a aprendizagem efetiva dos alunos com necessidades

educativas especiais, com o real objetivo de auxiliar os professores de sala

comum oportunizando aos alunos a aquisição dos conteúdos que ficaram

para trás e que agora nas séries finais do Ensino Fundamental estão fazendo

falta no desenrolar do ano letivo.

Cada proposta possui propósitos específicos e não seria diferente com

esta nova modalidade, no entanto, por ser algo novo não temos receita

pronta, porém, dispomo-nos naquilo que for necessário para a real

aprendizagem e construção do verdadeiro cidadão, que mesmo diante de

inúmeras dificuldades não desanima, acreditando que todos somos capazes,

desde que invistam e acreditem que ninguém é igual a ninguém, que se

respeitem as diferenças, só assim acreditamos que será possível que todos

tenham os mesmos direitos ao conhecimento, independente de raças, nação,

língua ou cor.

Centro De Atendimento Especializado Ao Surdo

As políticas lingüísticas ainda enfatizam o caráter instrumental da

língua de sinais brasileira na educação de surdos. As línguas fazem parte

da vida dos surdos na sociedade apresentam papéis e representações

diferenciadas caracterizando esta forma bilíngüe de ser. O fato dos surdos

adquirirem a língua de sinais como um língua nativa fora do berço familiar,

demanda á escola um papel que outrora fora desconhecido. A escola passa a

ser o ambiente de aquisição da linguagem. Além disso, a aquisição do

português não dará através do ensino da língua materna, como é previsto

nos currículos. Esse processo exige uma abordagem com base no ensino de

segunda língua. As variáveis que entram em cena neste contexto particular

devem ser consideradas, pois o português, apesar de ser uma segunda

língua, não é uma língua estrangeira. Além disso, essa língua passará a

fazer parte da vida dos surdos pelos ‘olhos’ e não pelo ouvido, ou seja, o

ensino se aterá à língua escrita.

Fundamentos teóricos metodológicos para a Educação Especial: as

atuais políticas inclusivas conferem a Educação Especial um sentido distinto

daquele que motivou suas ações iniciais-fora do contexto educacional.

De acordo com e LBD 9394/96 e resolução 02/01, a Educação Especial

é conceituada e praticada, na atualidade como uma modalidade educacional,

cuja finalidade é oferecer recursos e serviços educacionais especializados as

pessoas que apresentem necessidades educacionais especiais, em todo fluxo

educacional.

A reaproximação entre os contextos regular e especial de ensino,

impõe a articulação de práticas pedagógicas que viabilizem a aprendizagem

e a participação. O foco da Educação Especial está centrado no currículo e

nas suas possibilidades de oferecer respostas à diversidade educacional

presente na escola organizando assim suas ações, sustentado na idéia de

que as práticas pedagógicas consideram todo o processo educacional e, não

apenas, a prática do professor. Assim, o pensamento educacional

potencializa a análise do currículo em sua totalidade.

Define-se como apoio especializado que realiza um trabalho de

complementação curricular, e visa o enriquecimento de atividades

desenvolvidas na classe comum e/ou na vida cotidiana, nas quais a pessoa

surda apresenta maior dificuldade.

No centro as atividades estão relacionadas à aquisição de novos

conceitos, pelo aluno, através da leitura, escrita, interpretação de textos,

leitura de mundo, desenvolvimento da linguagem, nesta última tem-se como

função principal o intercâmbio social.

Perspectiva pedagógica da Surdez, segundo FERNADES:

- A surdez é limitação auditiva, mais o surdo é visto a partir de suas

possibilidades. Entre elas, a experiência visual que lhe traz a possibilidade

de construir sua subjetividade por meio de experiências cognitivo-

lingüìsticas diversas, mediadas por formas alternativas de comunicação

simbólica, que encontram na língua de sinais, seu principal meio de

concretização.

- A surdez é uma realidade heterogênea e multifacetada e cada sujeito

surdo é único, pois sua identidade se constituirá a depender das

experiências socioculturais que compartilhou ao longo de sua vida.

- Os surdos, conforme seu potencial podem desenvolver a linguagem

oral, mas essa não é pré-requisito para o desenvolvimento do processo de

ensino aprendizagem.

- A leitura e escrita são fundamentais e sua base, na maioria das vezes,

não depende da oralidade.

- A língua portuguesa precisa ser viabilizada enquanto linguagem

funcional/dialógica/instrumental e enquanto área do conhecimento

(disciplinar curricular).

Conclui-se que há uma educação voltada para as possibilidades de

construção reconhecimento das diferenças, a partir da organização

pedagógica.

Do C.A.E. S.:

CAES - CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO - ÁREA DA

SURDEZ.

Para falarmos de seres humanos, é importante lembrarmo-nos que são

as diferenças individuais que nos constituem pessoas singulares. Somos

sujeitos devido a inúmeros fatores, ou seja, o amplo conjunto de

experiências socioculturais que vivemos ao longo da vida. Com a pessoa

surda devemos nos lembrar, em primeiro lugar, que a perda que ela possui é

apenas um aspecto de subjetividade, e vê-la como sujeito com interesses,

características e comportamentos muito próprios

Vivemos em mundo de sons: ruídos internos do corpo, barulho da

cidade, sons da natureza, música e a fala das pessoas, e, certamente a

impossibilidade de ouvir a fala humana é a mais séria implicação da surdez,

pois interfere na interação social e na principal via de acesso ao

conhecimento verbal. A surdez reflete-se principalmente, no

desenvolvimento da linguagem das pessoas surdas, e considerando a

importância que os processos comunicativos têm nas interações sociais nos

diferentes contextos, com destaque a escola, os alunos surdos poderão

apresentar inúmeras dificuldades de compreensão nas suas interações e

apresentar muitas barreiras em seu processo de aprendizagem (BRASIL,

2003).

Pessoas com surdez leve ou moderada geralmente comunica-se e

aprendem utilizando a linguagem oral, desenvolvendo um bom domínio do

português. No entanto a perda auditiva pode impedir a perfeita percepção

dos fonemas das palavras, trazendo problemas na compreensão e

interpretação do que é dito. Já as pessoas com surdez severa e profunda,

necessitam buscar profissionais especializados (médico, fonoaudiólogo,

educação especial), e é fundamental que pais, professores especializados e

professores do ensino regular, dialoguem e, pois a comunicação visual será

a forma privilegiada de interação. É necessário também que haja uma

investigação de todas as alternativas possíveis de comunicação mais

adequada em cada caso, nem sempre a criança teve acesso precoce e

Língua de Sinais.

Alunos com surdez severa a profunda demandarão maior atenção no

contexto escolar devido às suas necessidades lingüísticas diferenciadas,

pois, muito provavelmente, não venham a falar, necessitando de acesso, o

mais precocemente, à Língua de Sinais.

A escola inclusiva tem o compromisso com o respeito à pluralidade

cultural e o acolhimento às diferenças individuais, o que implica reconhecer

a diferença lingüística relativa aos surdos que, pela falta de audição,

necessitam do acesso a experiências lingüísticas mediadas por uma língua

que não ofereça barreiras à sua interação e aprendizagem: a Língua de

Sinais.

Sendo assim, o CAES tem a finalidade de oferecer recursos e serviços

educacionais especializados às pessoas que apresentem surdez leve a

profunda, em todo âmbito socioeducacional. É o que atualmente no Colégio

Estadual Rui Barbosa com a implantação do CAES. A reaproximação entre

os contextos regular e especial de ensino, impõe a articulação de práticas

pedagógicas que viabilizem a aprendizagem e a participação.

Para efetivação deste processo as metodologias devem ser

repensadas, pois a constituição dos sentidos na escrita pelos surdos

decorrerá de processos simbólicos visuais e não auditivos. Em seu processo

de letramento ele passará de uma língua não-alfabética (a língua de sinais)

para uma língua alfabética (o português). A condição diferenciada dos

surdos que aprendem a ler e escrever o português sem passar pelo

conhecimento fonológico da língua é a de “leitores não alfabetizados”. Isso

significa que são leitores competentes de uma primeira língua não-alfabética

e dominam a forma escrita de outra língua alfabética, sem conhecer os sons

de sua grafia (SÁNCHEZ, 2002). Vem daí a denominação LETRAMENTO

para designar o processo de ensino e aprendizagem de leitura escrita para

surdos.

Princípios norteadores para encaminhamentos metodológicos no

letramento, segundo FERNANDES:

- O letramento toma a leitura e a escrita como processos

complementares e dependentes (o português é o que o aluno lê/vê):

- O letramento considera a leitura e escrita sempre inseridas em

práticas sociais significativas;

- Há diferentes tipos de níveis de letramento, dependendo das

necessidades do leitor/escritor em seu meio sócio-cultural.

Prática esta relacionada à aquisição de novos conceitos pelo aluno,

através da leitura e escrita, leitura de mundo e o desenvolvimento da

linguagem para intercâmbio, exercendo assim uma prática social crítica e

responsável.

Uma ressignificação das práticas escolares não se faz por decreto, ou

por imposição. Como um processo, em permanente construção, exige uma

postura e atitude positiva diante da diferença dos alunos.

DO CAES:

IGUAL

ALUNADO:

IGUAL

Organização:

- 20 horas semanais, com número máximo de 30 (trinta) alunos;

- Atendimento para os matriculados no ensino regular deverá ser no contra

turno;

- Atendimento itinerante para os matriculados na Escola Especial;

- Os alunos serão atendidos individualmente ou em grupos de 10 (dez), com

cronograma pré-estabelecido, os grupos serão organizados

preferencialmente por faixa etária ou conforme as necessidades individuais;

- Atendimento semanal de 2 (duas) a 4 (quatro) aulas por semana, sendo 2

(duas) aulas diárias;

- Atendimento por cronograma ao professor da classe comum, 1 (uma) vez

por semana, sendo de 1 (uma) a 2 (duas) horas/atividades;

ACOMPANHAMENTO

IGUAL

Diagnóstico da realidade:

De acordo com análise realizada o CAES do CERB atende seis alunos

com sudez leve a moderado, a nível de município, estes estão divididos em:

- atendimento etinerante, Esc. Especial (surdez profunda).

- atendimento etinarante, Esc. Especial (surdez moderada).

- atendimento, Esc. Privada (surdez profunda).

- atendimento, Esc. Privada (surdez leve).

- atendimento, Esc. Municipal (surdez profunda).

- atendimento, Esc. Municipal (surdez moderada).

O Colégio tem ainda dois alunos com surdez leve que necessitam de

apoio pedagógico(flexib. Curric.) e acompanhamento durante a vida escolar.

O município tem pessoas com surdez que não freqüentam a escola, e

devido a fatores externos ainda não estão sendo atendidos no CAES. Para o

próximo ano letivo estes casos vêem sendo discutidos.

Alunado

Pessoa com deficiência auditiva (graus de perda auditiva de leve a

severo)

Organização

- 20 horas semanais, com número máximo de t30 (trinta) alunos,

- Atendimento para os matriculados no ensino regular deverá ser em

período contrário ao que está matriculado e freqüentando a Classe

Comum,

- Os alunos serão atendidos individualmente u em grupos de 10 (dez),

com cronograma pré-estabelecido, os grupos serão organizados

preferencialmente por faixa etária ou conforme as necessidades que

cada um apresente;

- Atendimento semanal pode ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por

semana, sendo duas hora diárias.

Prática Pedagógica –Alguns Princípios

- Só se aprende ema segunda língua se a base lingüística estiver

consolidada pelo acesso a uma primeira língua (natural);

- Optar por um trabalho como modalidade de escrita da língua

portuguesa (sem oralidade), salvo para os que já são oralizados;

- Dar oportunidades de acesso aos diferentes níveis de registro do

português, inclusive aqueles que correspondem ao uso cotidiano em

situações informais;

- Trabalhar com a escrita, não apenas ao nível lexical, para que haja a

apreensão de forma integral e contextualizada,

- Partir dos interesses e dificuldades individuais;

- Metodologia e estratégias diferenciadas que facilitem o enfrentamento

das questões gramaticais- tanto para aluno, quanto para professores- e

de conteúdos defasados.

Acompanhamento

- Registro em relatório semestral- Professor do C.A .E.S. e Professor da

Classe Comum (se possível). Deste, uma cópia ficará arquivada na pasta

individual do aluno,

- O aluno freqüentará o C.A.E.S. o tempo necessário, quando não precisar

do centro o desligamento será formalizado por meio de relatório

pedagógico.

PROPOSTA CURRICULAR

1. EMENTA

O CAES(Centro de Atendimento Especializado- Área de Surdez)- é um

serviço de apoio especializado e de natureza pedagógica na área da surdez

(leve e profunda), que complementa a escolarização de alunos matriculados

na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de jovens e

adultos, bem como presta atendimento ás pessoas surdas da comunidade,

neste serviço, não há limite de idade.

2. OBJETIVOS GERAIS

- Defender e assegurar o acesso a língua própria das comunidades surdas

(libras) e á língua oficial do país (português), para efetivação da educação

bilingüe.

- Consolidar uma base lingüística para posteriormente ensinar o português,

apoiado em metodologias voltadas ao ensino de segundas línguas.

- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da

realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o

conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico)

- Resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e

processos como intuição, dedução, analogia, estimativa e utilizando

conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos

tecnológicos disponíveis.

3.CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

Libras

Unidade 1: Saudações e Apresentações

Libras em contexto (vídeo)

Situação 1’ O encontro”

Situação 2 “Entre Amigos”

Situação 3 “Na Recepção”

Gramática

- Pronomes pessoais

- Pronomes demonstrativos e advérbios de lugar

- Pronomes possessivos

- Pronomes interrogativos: Onde, Que, Quem

- Numerais cardinais: 1 a 100

Unidade 2: Quando, onde será?

Libras em contexto (vídeo)

Situação 1 “Quando será a reunião?”

Situação 2 “Onde será a festa?”

Gramática

- Tipos de frases na Libras

- Pronomes e Expressões Interrogativas:

quando, que-hora, quanta-hora

- Advérbios de Tempo

- Expressões idiomáticas relacionados ao ano sideral

- Direção- Perspectiva

Unidade 3: Profissões

Libras em contexto (vídeo)

Situação 1 “A entrevista”

Situação 2 “Na recepção”

Gramática

- Sinais relacionados a meios de comunicação e trabalho

- Pronomes interrogativos

- Pronomes Indefinidos: Ninguém, Nenhum, Nada

- Numerais ordinais.

Língua Portuguesa

Linguagem escrita (leitura, produção e análise)

- Textos situados na realidade social

Imagens, textos informativos quadrinhos, propagandas, entre outros

que forem encontrados pelo próprio aluno (de uso no mundo)

Representação de idéias por meio de desenhos.

- Seqüência lógica das idéias;

- Sinais de pontuação (: . , - !?)

- Reconhecimento de elementos não-lingüísticos que conferem

significado ao texto.

2º SEMESTRE

Libras

Unidade 4: Família

Libras em contexto (vídeo)

Situação 1 “Aniversário”

Gramática:

- Adjetivos na Libras

- Comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade

- Advérbios de tempo: Nunca, Sempre, Freqüentemente.

Unidade 5: “Vamos às Compras??!!”

Libras em contexto (vídeo)

Situação 1 “Supermercado”

Situação 2 “Na Loja”

Gramática

- Utilização dos numerais para valores monetários

- Vocabulário relacionado a transação comerciais e bancárias

- Os parâmetros também podem ser morfemas na Libras

- A incorporação da negação

- Sinais em contexto

Unidade 6 “Vamos Viajar?!”

Libras em contexto (vídeo)

Situação 1 “Vamos á Praia”

Situação 2 “Retorno da Europa”

Gramática

- Os processos de formação de sinais na Libras

- Tipos de verbos na Libras

- Os classificadores na Libras

- Intensificador e advérbio de modo

Língua Portuguesa

Linguagem escrita (leitura, produção e análise)

- Textos situados na realidade social:

Imagens, textos informativos, propagandas, quadrinhos, entre outros

( de uso no mundo)

- Representação de idéias por meio de desenhos e da escrita;

- Sinais de pontuação;

- Reconhecimento de elementos não-lingüísticos que conferem

siginificado ao texto.

Material de Apoio (vídeo)

- Libras em contexto, MEC, SEESP, 2001 (livro e vídeo)

- Curso básico de libras (INES/MEC)

- Indepedência e vida (MEC/INES)

- Sinalizando a sexualidade (MEC/INES)

- Contando Histórias em Libras

João e Maria; Os Três Porquinhos, A Bela Adormecida, Patinho Feio,

Os Três Ursos,

Cinderela

- Histórias Infantis em Língua de Sinais ( o verbo em Português e em

Libras)

Chapeuzinho Vermelho, A Raposa e as Uvas, A Lenda do Guaraná.

- Histórias Infantis em Língua de Sinais ( Introdução à Operações

Matemáticas)

Branca de neve e os Sete Anões, A Lebre e a Tartaruga, O Curumim

que virou Gigante

3. METODOLOGIA

A constituição dos sentidos na escrita pelas crianças surdas decorrerá

de processos simbólicos visuais e não auditivos.

O processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita para surdos

é denominado LETRAMENTO.

As práticas de letramento para serem desenvolvidas em sala de aula

devem seguir princípios norteadores:

- Considerar a leitura e escrita como processos complementares e

dependentes (o português é o que o aluno lê/vê);

- Apresentar a leitura e as escrita sempre inseridas em práticas sociais

siginificativas;

- Considerar, sobretudo, o conhecimento prévio do aluno para iniciar o

processo de construção de novos conceitos;

- Permitir o acesso a textos variados, desde o início das atividades,

com materiais de leitura bastante diversificados;

5. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação em suas múltiplas etapas, buscará verificar

não só o que está acontecendo, mas sobretudo acompanhar os progressos e

dificuldades do aluno, percebendo as falhas, intervindo e reajustando rumos

por meio de ações diversas, que, vão desde a participação nas atividades até

a produção escrita.

O registro sistematizado da avaliação será realizado a cada atividade é

registrada conforme a sugestão da planilha em anexo.

PLANILHA PARA PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO

A síntese da discussão dos itens II e III é que serão a base do roteiro

da leitura. As idéias manifestadas em sinais pelos alunos serão traduzidas

para o português e registradas no quadro pelo professor ( apenas palavras-

chave ou expressões), na forma de um roteiro de leitura: esquema,

tópicos, organogramas, etc.

I. CONTEXTUALIZAÇÃO VISUAL DO TEXTO

Elaborar perguntas que possibilitem os alunos relacionar texto e

imagem para compreensão prévia do tema implicado. Associação entre

linguagens verbal e não-verbal para a constituição dos sentidos da

escrita.

Ex. fotografias, desenhos, caricaturas, cartazes, outdoors, folhetos,

informativos, revistas, jornais, gibis, artes plásticas e cênicas, vídeos com

trechos de programas de TV (novelas, humorísticos, propagandas...), filmes

(legendados, preferencialmente), games eletrônicos, softwares, entre

outros.

II. EXPLORAÇÃO DO CONHECIMENTO PRÉVIO E DE ELEMENTOS

INTERTEXTUAIS

Elementos intertextuais

- Explorar o conhecimento prévio sobre o texto.

- Realizar relações com o cotidiano dos alunos sobre o tema proposto.

- Relacionar o texto a outros já lidos ou conhecidos.

- Elaborar perguntas que levem os alunos a 1 ‘descobrir’ o conteúdo

do texto.

- Chamar a atenção para palavras ou expressões conhecidas que dêem

pistas sobre o tema.

- Induzir o raciocínio para associações importantes.

- Provocar os alunos com questões pertinentes ou absurdas em relação

ao texto.

- Questionar e conduzir hipóteses de leitura.

III. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS TEXTUAIS E PARATEXTUAIS

SIGNIFICATIVOS

Léxico ( vocabulário, expressões idiomáticas)

- Solicitar a indicação de palavras e expressões conhecidas.

- Organizar perguntas que conduzam à ‘adivinhação’ das palavras

e/ou expressões desconhecidas presentes no texto.

LEMBRE-SE: o roteiro não é CÓPIA de partes do texto, mas antecipação de

PARTES dele (palavras e expressões), para facilitar a leitura, propriamente

dita, posteriormente.

Aspectos gramaticais

- Chamar a atenção para aspectos gramaticais que permitirão a

compreensão na leitura Gramatical não se refere á gramática

tradicional, mas a conhecimentos necessários às regras de organização da

escrita: a ordem das palavras na oração (sujeito-verbo-objeto); palavras que

indicam gênero (masculino e feminino); palavras ou morfemas (-s) que

indicam número (plural); relações entre palavras que estabelecem a

concordância nominal (sujeito-adjetivo/ artigo- substantivo/,

pronome/adjetivo...), concordância verbal (pessoa/verbo, tempo/verbo,

modo/verbo), coesão (artigos, preposições, conjuções, pronomes), entre

outros.

Elementos paratextuais

Gênero: carta, reportagem, notícias, bulas, e-mail, anúncio, cadastro,

manual...

Tipologia: narração, descrição, argumentação, exposição... (tempo

verbal, discurso direto, indireto, pessoas do discurso...)

Estilo: formal ou informal (gírias, regionalismo, marcas da oralidade,

reduções e abreviações de palavras, repetições...)

Sinais de pontuação (travessões, exclamações, interrogações...); a

organização em verso ou prosa; o uso de maiúsculas/minúsculas como

recurso estilístico; as caixas de texto, os destaques, as notas de rodapé,

os asteriscos, a cor e o formato das letras, os logotipos, os ícones...

IV. LEITURA INDIVIDUAL DO TEXTO E DISCUSSÃO DAS HIPÓTESES

DE LEITURA NO GRUPO

- Propor a leitura individual.

- Confrontar hipóteses de leitura: perguntas de interpretação (em

sinais), retomar o roteiro de leitura, solicitar leituras de trechos, lançar

hipóteses absurdas sobre o texto e questionar a veracidade, entre outras...

V. (RE)ELABORAÇÃO E A ESCRITA

Organizar atividades de produção ou (re)elaboração escrita com vistas

à sistematização e avaliação do conteúdo trabalhado.

- Atividades (jogos, exercícios, questionários, paráfrases) que

possibilitem avaliar se houve apropriação dos conhecimentos

sistematizados (saber social, gramatical, lexical) nas atividades de leitura.

- Atividades de produção escrita que permitam utilizar o conhecimento

sistematizado (dissertação, descrição, narrativa, entrevista, slogan, etc.).

- Proposição da leitura de novos textos relacionados tematicamente.

- Apresentação de seminários a outros grupos sobre o tema debatido.

12. MARCO SITUACIONAL

1.2.1 DIAGNOSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

A definição de sociedade que temos é o de uma sociedade de valores

degredados, conseqüência dos problemas políticos, sociais e econômicos, de

inversão de valores, da necessidade do resgate da honestidade, respeito,

cultura dos valores morais éticos e espirituais.

Uma sociedade que convive com a ausência de projetos educacionais

estáveis, como o abuso dos meios de comunicação de massa, com a

descontinuidade de políticas governamentais, com o desemprego e de

corrupção desenfreada.

Percebe-se que a educação está sendo fortemente atingida por estas

mudanças e precisa leva-las em conta em sua missão. Mais que nunca, na

história, a educação precisa promover o diálogo, insistindo nos valores

fundamentais para a vida humana, a dignidade da vida e da pessoa, o amor ,

o respeito, a solidariedade, a justiça e a paz.

Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo

sério com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida,

destruindo sonho, inviabilizando o amor.

Então que homem formar?

Queremos uma sociedade mais harmônica e justa em que todos

tenham possibilidade de desenvolver-se e se auto - afirmar. Em razão disso

cresce o compromisso da educação na vida de cada um como ser social.

Há então que se repensar a ação da escola pois percebemos a

necessidade de novas metodologias que possam intervir nesta realidade de

forma que a escola realize sua verdadeira missão.

A escola no atual contexto brasileiro

Nossa realidade educacional enfrenta as mesmas dificuldades que as

demais instituições brasileiras que atendem a educação básica em

instituição públicas tais como:

Faltas de professores, má distribuição de aulas, rotatividade do professor

obrigando os profissionais a trabalharem em mais de uma escola, difícil

acesso a bons cursos e principalmente capacitações que contemplem nossa

realidade e que sejam mais dinâmicas, salas super lotadas que dificulta a

efetivação da aprendizagem .

Visualiza-se também um quadro de famílias desestruturadas que

transferem para a escola o poder da educação, de limites e, acima disso até

mesmo de condições básicas de sobrevivência como alimentação, material

escolar, lazer, entre outros. A violência escolar também se agrava a cada dia

e esse crescimento assustador se deve ao fato de que não existe nenhum

resquício de afetividade entre as pessoas que convivem com o nosso aluno.

A maioria dos alunos vem de um universo onde ele aprende que não existe

oportunidades iguais para todos, só vencem os “melhores” ou seja aqueles

que conseguem derrubar os outros.

Acredita-se que deve haver uma maior aproximação entre os

governantes e as escolas, somente assim pode-se ter uma visão de onde

estamos e onde pretendemos chegar. Geralmente as decisões já vêm

elaboradas, apenas para serem cumpridas, caindo por terra qualquer

intenção de uma gestão democrática e descentralizada como é pregada.

Entende-se que as decisões antes de serem tomadas deveriam ser discutidas

de forma coletiva para depois serem executadas. Dessa forma haverá um

maior comprometimento de todos os profissionais envolvidos com a

educação em nossas escolas para que ela seja um local por excelência do

aprendizado da convivência humana entre sujeitos que estabeleçam relações

de horizontalidade, de igualdade. Jamais de verticalidade, de imposições.

Considera-se que essa atitude seja o passo inicial para uma educação de

qualidade verdadeiramente democrática.

Diante desse contexto que tipo de educação se quer. Entende-se que a

educação é um processo amplo, contínuo e permanente e acontece em todas

as fases da vida humana.

A escola como espaço privilegiado, deve primar pela ação educativa

equilibrada entre a formação do homem cidadão e a construção do

conhecimento

Entende-se, também, que a educação não se restringe ao âmbito

escolar, mas que se realize num contexto mais abrangente envolvendo

outros seguimentos ( família, sociedade, trabalho, meio ambiente,...).

Há, então, que se repensar a ação da escola que não pode mais ficar

restrita a trabalhar o conhecimento elaborado alheio ás transformações

pelas que passa o mundo, porém deve canalizar as experiências vivenciadas

nos diversos seguimentos, as quais irão contribuir para a reelaboração do

conhecimento e sua aplicabilidade no cotidiano e para o crescimento do

homem como cidadão.

12.2 Análise crítica dos problemas da escola

Aprendizagem

Os problemas da aprendizagem escolar, apresentam-se sob diversos

aspectos:

- falta de pré-requisitos;

- falta incentivo e apoio da família;

- problemas sociais;

- dificuldade na aprendizagem;

- falta de interesse pela vida escolar;

- salas superlotadas.

A análise dos dados estatísticos do Colégio Estadual Rui Barbosa

aparecem na seguinte tabela: Ano 2005

Ensino

Fundamental

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Matricula inicial 178 124 152 96Admitidos após

31/03/05

12 11 8 2

Afastados por

abandono

14 3 15 3

Afastados por

Transferência 17 11 18 14Aprovados 122 112 96 73Reprovados 37 9 27 8

Ensino Médio

(diurno)

1ª série 2ª série 3ª série

Matrícula inicial 131 112 56Admitidos após

31/03/05

7 7 4

Afastados por

abandono

10 23 10

Afastados por

Transferência 14 13 7Aprovados 78 57 33Aprovados com DP 18 16 7Reprovados 18 10 3

Ensino Médio

(noturno)

1ª série 2ª série 3ª série

Matrícula Inicial 114 104 131Admitidos após

31//03/05

4 3 10

Afastados por

abandono

47 43 28

Afastados por

Transferência 10

8 6

Aprovados 24 36 82Aprovados com DP 13 11 7Reprovados 24 9 18

Considerando a heterogenidade o problema da evasão em nossa escola

( segundo dado estatístico acima) concentra-se mais no período noturno,

pois alguns desses evadidos estão a alguns anos no processo de matrícula e

desistência, outros são alunos que residem na zona rural ou trabalham

durante o dia, e não conseguem acompanhar regularmente os estudos por

motivo de cansaço já que eles tem que dormir mais tarde e levantar mais

cedo.

A reprovação ocorre em todas as séries, mas com maior evidência nas

5ª e 7ª Ensino Fundamental e 1ª e 3ª séries Ensino Noturno.

Formação Inicial e Continuada

A formação inicial e continuada de professores na parte específica de

cada disciplina ainda deixa a desejar, pois os cursos realizados no ano de

2005 e início de 2006, apresentaram apenas assuntos técnicos, como a

construção das Diretrizes Curriculares ( os DCNs); sobre o próprio PPP.

Não se valorizam as áreas específicas, apresentação de novas idéias,

novas metodologias para o trabalho em sala de aula, e o encontro entre os

professores de mesma área para interação de conhecimento e dificuldades

afins.

Com relação aos funcionários, não houve nem um curso de preparação

ou capacitação para melhorar o trabalho destes servidores.

Organização de Tempo e espaço

A organização do tempo que há em nosso calendário, é insuficiente,

para discutir e enriquecer nossos planejamentos, projetos ou trocas de

experiências.

O espaço como em todas as escolas e insuficientes, ou se é existe mal

equipado.

Equipamentos físicos e pedagógicos

Os nossos recursos tecnológicos como vídeo, televisão, som, retro-

projetor, tornam-se inviáveis devido à rede elétrica deficitária, ausência de

sala apropriada e responsável técnico para entrega de material dificultando

o acesso ao mesmo.

No laboratório de informática tem-se alguns computadores com

problema de funcionamento, equipamentos fora de rede, falta de apoio

técnico e de material por disciplina.

Na biblioteca o espaço é inadequado e falta também uma bibliotecária

especializada e permanente para dar assistência e apoio pedagógico a

alunos e professores.

O laboratório de ciências é utilizado para outros fins, falta material

para trabalhar com experiências e apoio técnico especializado.

Relações de trabalhos na escola

Nossa Escola é grande temos muitos alunos e funcionários e

reconhecemos que existem muitas dificuldades de relacionamento entre o

pessoal que trabalha na escola

Sentimos que existe muito individualismo, falta de cooperação,

resistência à mudanças.

Nossa clientela muito heterogênea, temos problemas em diversas

áreas, como indisciplina, falta de interesse, falta de limites.

Contudo, temos alguns professores e funcionários que são

comprometidos e que colaboram para que a escola caminhe.

Temos também bons alunos que são ativos, atuantes e fazem com que

a escola tenha um bom nome na sociedade.

Participação dos pais

Sentimos a falta de compromisso dos pais na formação dos filhos. A

família está desestruturada, não temos mais o mesmo modelo de família.

Os pais só vem à escola quando solicitados, e muitas vezes não

sabemos o que fazer com filhos. Parece-nos que a família tem desistido dos

filhos, e deixado de realizar sua tarefa tão importante de educá-los.

Temos organizado a A.P.M.F., mas quando convocados são poucos pais

que comparecem.

A experiência tem mostrado ao longo do tempo que sistemas

educacionais que deram e continuam dando certo são aqueles em que os

pais participam na educação e no aprendizado de seus filhos.

As pesquisas e a experiência demonstram que um esforço abrangente

para manter os alunos na escola dependem em alguns componentes

fundamentais e um dos principais é o envolvimento familiar na escola requer

parceria entre pais, professores e funcionários.

Conclui-se que quando os pais são envolvidos o aproveitamento do

aluno é independente do nível de escolaridade dos pais; os alunos por sua

vez desenvolvem atitudes e comportamentos positivos; diminui também o

uso de drogas, a violência e o comportamento anti-social.

Contradições e conflitos presentes na prática docente ( distância

entre o discurso e a prática)

Educação é prática, ao se analisar a relação entre filosofia e educação

pode-se dizer que nenhuma prática está isenta de pressupostos filosóficos.

O descuido com o embasamento teórico é muito prejudicial, como

também priorizou a teoria em detrimento da prática é perigoso. Assim não

basta o domínio de conteúdos para se tornar bom professores. Sabe-se que a

prática pedagógica não está isenta de conhecimento teóricos e que este por

sua vez ganham novos significados diante da realidade escolar.

Temos consciência que na prática existe dicotomia com o discurso e

que temos muito a desenvolver nesse sentido, isso é contestado quando o

professor se depara com uma realidade muito diferente daquela que ele viu

na teoria, distanciando assim o discurso da prática, ainda o discurso é

preparado para o aluno ideal e não para o aluno real. Acreditamos que esta

distância vá diminuir quando se tiver mais conhecimento da realidade.

Organização e distribuição de turmas

Quanto aos critérios de organização e distribuição por turmas , os

conflitos decorrem em função de salas super lotadas, diferenças excessivas

na faixa etária e repetencias que levam á defasagem no processo ensino -

aprendizagem.

Hora /atividade: problemas e possibilidades

Falta de espaço adequado para realizar tarefas ,há desencontro no

horário o que dificultada um contato maior com professores da mesma área

para troca de experiência

13 MARCO CONCEITUAL

10. OBJETIVOS

O Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Fundamental e Médio,

Através da Gestão e a participação democrática de todas as pessoas

envolvidas na vida escolar dos alunos tem como:

Objetivo Geral

. Manter os alunos na escola aprendendo.

Objetivos específicos

. Promover uma gerência participativa de todos os segmentos de modo

que todos sejam construtores do projeto político da escola

. Atender as necessidades básicas de aprendizagem dos alunos;

. promover o desenvolvimento integral da personalidade do educando

através da participação ativa no processo educativo pela formação

intelectual , científica, física, espiritual, social , com diálogo, comunicação e

descoberta de critérios de julgamentos para formar a consciência crítica da

realidade social, econômica ,profissional e o sentido cristão de solidariedade

e de fraternidade.

. Garantir ao educando uma educação voltada para o bem comum,

que harmoniza a prioridade à pessoa humana com as necessidades

coletivas, num permanente exercício de cidadania .

. Promover a capacitação permanente aos profissionais da escola.

. Avaliar o desempenho profissional da escola

11. MISSÃO

Preparar o indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos,

formular seus próprios juízos de valor de modo a poder decidir por si

mesmo, frente ás diferentes circunstâncias da vida

A educação para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina

pedagógica, que se apoia na concepção de homem e de sociedade.

O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e

comunidade.

13.1 Currículo

O que é?

O currículo se refere a todas as situações que o aluno vive, dentro e

fora da escola. Por isso, o currículo escolar não se limita a questões ou

problemas que só se relacionam ao âmbito da escola. Ele não se restringe às

paredes da escola e não surge dentro da escola. Nasce fora da escola. Seu

primeiro “passo” é dado fora da escola, para poder entrar nela. Esse

procedimento se justifica porque o currículo é constituído por todos os atos

da vida de uma pessoa: do passado, do presente e tendo, ainda, uma

perspectiva do futuro.

Pode-se também dizer que o currículo deve ser a organização da vida

que o aluno vive fora e entro da escola; sendo, com isso, a estruturação de

toda a ação desencadeada na escola, para organizar e desenvolver o

“Curriculum Vitae” do aluno.

Todas as atividades e experiências realizadas e vivenciadas pelo

educando e por todo o pessoal envolvido com o educando devem constituir o

currículo escolar. Por isso, podemos dizer que o currículo é a vida do aluno e

da escola em ação, dinâmica e constante.

Ward G. Reeder dá ao currículo um sentido bem mais amplo do que

ser apenas a relação das disciplinas ensinada na escola. Ou seja, “Currículo

são todas as experiências e atividades realizadas e vividas pelos estudantes

“ A ação exercida pelas gerações adultas sobre as

que ainda não estão maduras para a vida social,

tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança

determinados números de estados físicos,

intelectuais e morais que dele reclamam, por um

lado, a sociedade política em seu conjunto, e por

outro, o meio específico ao qual está destinado.”

( Durckheim)

sob a orientação da escola, tendo em vista os objetivos por esta

visados”( Redeer, 1974, p. 603).

Podemos deduzir, a partir disso, que o currículo não deve limitar á

estruturação das matérias de ensino como algo delimitado, devemos ir bem

mais além, aproveitando todas as experiências, as atividades, toda ação do

educando, da escola e da sociedade, exercidas sobre o educando, com o fim

de alcançar os objetivos educacionais. Tudo o que promover e ativar o

processo educativo deve constituir o currículo escolar.

O currículo representa a síntese de todos os conhecimentos e valores

que caracterizam um processo social e expresso pelo trabalho pedagógico

no espaço concreto da sala de aula, com orientação do professor. Todavia,

sua composição exige uma acentuada análise de toda complexidade sócio

cultual e econômica levando em consideração as diversidade culturais,

étnicas e econômica.

Através de assuntos relevantes para a vida em sociedade, procura-se

transmitir aos alunos conhecimentos que lhes permitam conhecer, criticar e

transformar a realidade em que vivem.

Organização curricular

A composição do núcleo comum Curricular vem, atrás das ações

políticas educacionais, regulamentadas pelas autoridades educacionais em

vários âmbitos (federal, Estadual e Municipal), tem o dever de assistir e

nortear o desenvolvimento curricular, através de princípios educativos,

organizando em atividades como planejamento, desenvolvimento, avaliação,

etc.

Propõe-se com isso os conteúdos básicos, ou seja, conhecimentos

fundamentais para todos, mas não se atendo a conteúdos mínimos.

Conforme a LDB n.º 9394 / 96, o currículo deve ser norteado por

núcleos conceituais, os com identidade social, tempo histórico, espaço

geográfico e transformações

As diretrizes curriculares nacionais e as estaduais define alguns

princípios para a organização curricular, tais como:

. A educação como direito de todo cidadão;

. A valorização dos professores e de todos os profissionais da educação

. O trabalho coletivo.

. A gestão democrática em todos os níveis educacionais e o

atendimento às diferenças e à diversidade.

Tal demanda explica-se, também, devido a isenção nos currículos

escolares dos temas da vida cidadã saúde, sexualidade, vida familiar e

social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, a cultura e as

linguagens), dos estudos do Paraná, dos conteúdos de história e Cultura

Afro – Brasileira e Africana, dentre outros.

Por fim, é certo que o educando tem necessidades que precisam ser

satisfeitas e este fato leva a valorização e aos valores. Assim o currículo

deve atender a toda a transformação social que do ponto de vista da

educação significa promover o homem para o mundo social.

A Contribuição das Diferentes Áreas de Conhecimento

“Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base

nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da

clientela.”

Os diferentes parágrafos desse artigo apresentam as diretrizes gerais

para a organização dos currículos do ensino fundamental e médio:

- devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e

da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade

social e política, especialmente do Brasil;

- o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos

diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento

cultural dos alunos;

- a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é

componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas

etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos

cursos noturnos;

- o ensino da história do Brasil levará em conta as contribuições das

diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,

especialmente das matrizes indígena, africana e européia;

- na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a

partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das

possibilidades da instituição.

Ensino Fundamental

O ensino fundamental é obrigatório para todas as crianças na faixa

etária de 7 a 14 anos. Possui a duração de oito séries e uma jornada escolar

anual de 800 horas-aula de atividades, distribuídas por um mínimo de 200

dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservados aos exames

finais.

De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LBD, a

jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas de

trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o

período de permanência na escola, com ressalvas para o ensino noturno e

outras formas alternativas de organização.

O Ensino Fundamental é gratuito nos estabelecimentos públicos,

inclusive para quem não teve acesso a ele na idade própria. Na estrutura

organizacional do MEC, a Secretaria de Educação Fundamental responde

por esse nível de ensino.

As escolas devem garantir que todos os alunos tenham acesso à base

comum nacional e à parte diversificada do currículo, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e

dos alunos. A base comum nacional e sua parte diversificada devem estar

articuladas e juntas devem estabelecer a relação entre a educação

fundamental, a vida cidadã (Parâmetros Curriculares) e as áreas de

conhecimento. 1) a vida cidadã articula vários aspectos, como: saúde, a

sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e

a tecnologia, a cultura e as linguagens. 2) as áreas de conhecimento são

assim apresentadas: Língua Portuguesa, Língua Materna, para populações

indígenas e migrantes, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua

Estrangeira, Educação Artística, Educação Física, Educação Religiosa, de

matrícula não obrigatória ao aluno.

Ensino Médio

O currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional

Comum e Parte Diversificada.

A Base Nacional Diversificada Comum do Currículo do Ensino Médio

será organizada em três áreas de ensino;

- Linguagens, códigos e sus tecnologias.

- Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

- Ciências Humanas e suas Tecnologias.

O ensino Médio com duração com duração de três anos, terá carga

horária mínima anual de 800 Horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias

de efetivo trabalho Escolar com os alunos.

Para o período diurno- a carga horária total será de 3040 h/a com

cinco aulas diárias o que perfaz um total de 25 horas semanais a serem

trabalhadas em 40 semanais (Módulo 40)

Para o período noturno- a carga horária total do curso será de 2560

h/a com 22 aulas diárias perfazendo um total de 22 aulas semanais

trabalhadas em 40 semanais anuais (módulo 40). Neste período a carga

horária prevista para a Educação Física não será computadas nas 800 horas

anuais do curso.

Para os estudos complementares a carga horária total será de 140 h/a

que serão trabalhadas nas seguintes formas:

- 1ª série 50 horas

- 2ª série 50 horas

- 3ª série 40 horas

Metodologia do curso

A metodologia a ser desenvolvida no Ensino Médio deverá enfatizar o

processo de aprendizagem superando a fragmentação das disciplinas e

expandindo experiências que conduzam a autonomia cognitiva do aluno,

valorizando o conhecimento que o aluno traz daí, propor o trabalho a ser

desenvolvido, considerando que o homem constrói o seu conhecimento nas

diversas formas de intervenção.

O desafio, a problematização, a investigação, o prazer pelo aprender

devem ser reconhecidos como elementos motivadores que asseguram a

apropriação do conhecimento e o desenvolvimento de habilidade e

competências.

O mundo hoje exige conhecimento científico e a escola de apesar de não

ser a única é a principal instituição que trabalha o conhecimento não

elaborado. Portanto centrada numa relação dialógica onde o trabalho do

professor deixa de ser informativo para ser formativo. Onde as informações

acumuladas culturalmente são utilizadas como recursos ou instrumentos de

compreensão da realidade e de resoluções de problemas, uma ferramenta

para compreensão e o desenvolvimento do mundo ligado ao trabalho de sala

de aula com a vida dinamizando e verificando o trabalho escolar criando a

necessidade e importância do trabalho coletivo na resoluções de problemas,

não dispensando a necessidade de reflexão de trabalho individual colocando

professor e aluno como sujeitos de ensino-aprendizagem. Esta metodologia

propõe o sucesso do aluno na escola e na vida, isso será possível através da

interdisciplinaridade, provocado pela elaboração de projeto amplos que

venham atender necessidades individuais e coletivas a fim de que, ele possa

atuar na sociedade de forma consciente crítica, ético e criativa.

Deverá ser uma metodologia atualizada onde o aluno possa usar os

recursos tecnológicos existentes no mercado para ir familiarizando-se com o

mundo do trabalho á sua espera, bem como estar apto a apropriar-se de

outros recursos como, literatura, raciocínios sínteses podendo se comunicar-

se em todos os níveis e situações, aprender a aprender, aprender a saber

pensar, interpretar a realidade crítica, nela situar-se intervir no mundo em

que vive. (Saviani)

Concluindo será desenvolvida uma metodologia histórica-crítica que

percorre o caminho de apropriação de construção do conhecimento

sistematizado, buscando evidenciar que todo o conteúdo trabalhado na

escola é uma expressão de necessidades sociais historicamente situados,

visando desenvolver a capacidade de discernimento do aluno, tornando o

trabalho mais dinâmico e atrativo.

Avaliação

Diante desta proposta para o Ensino Médio, a avaliação deverá ser um

processo, através do qual os professores buscarão e se utilizarão de

informações originárias de diferentes fontes para chegar a um juízo de valor

e a um juízo de realidade de aluno como um todo, ou sobre um determinado

aspecto desse mesmo aluno sob parâmetro, que caracterizem um processo

avaliativo, onde apenas não se verifique o que foi construído em termos de

conhecimentos científico, mas que nos permita realmente Ter a

compreensão do desenvolvimento do aluno, para se conseguir desta

maneira planejar e executar tarefas e atividades interdisciplinares,

considerando a interseção entre as três áreas do conhecimento.

Formação de docentes

Estrutura do curso:

O curso será ofertado anualmente, com organização curricular

integrada ao ensino Médio, de forma seriada, com quatro anos de duração...

e ofertado no período diurno.

Carga Horária:

A carga horária mínima prevista é de 4800 horas/aulas, sendo 1000

horas/aula para cada ano, perfazendo 4000 horas para o curso, mais de 200

horas destinadas à Prática de ensino para cada ano, perfazendo 800 horas

para o curso.

Forma de Ingresso:

Para ingressar no Curso de Magistério Nível Normal, em sua forma

integrada ao Ensino Médio, o aluno deverá ter concluído o Ensino

Fundamental e/ou o Ensino Médio não integrado, em qualquer modalidade.

Organização Curricular:

O Curso de Magistério a Nível Normal na sua forma de oferta

integrado ao Ensino

Médio.

Cronograma

- Habilitação: docente para ensino infantil e primeiras séries do ensino

fundamental.

- Área Profissional: magistério

- Nível de Atuação: ensino infantil e primeira séries do ensino fundamental.

- Organização Curricular: integrado

- Implantação: 2006 (gradativa)

- Modalidade de Oferta: presencial

- Regime de Matrícula: anual

- Regime de Funcionamento:

- Dias da semana: segunda à sexta;

- Duração da h/a: 50 minutos;

- Turno: diurno e vespertino

- Carga horária semanal: 25 horas/aula;

- Plano de Estágio

- Turno matutino

- carga horária 5 dias semanais

Plano de Avaliação:

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho

do professor, do aluno e da escola, não terá função terminal, mas de ponto

de partida do processo ensino-aprendizagem.

Segundo Leckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados

relevantes da realidade para uma tomada de decisão”, portanto refletir com

o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias

para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado do

Curso de Formação de Docentes, isto implica em mudanças na concepção de

avaliação. Propõe-se portanto uma avaliação diagnóstica, formativa e

contínua, o que possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no

processo de ensino-aprendizagem.

Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher

informações sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, com

ênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da prática

pedagógica

Práticas Avaliativas

A avaliação é um momento do ensino de muita importância para o

professor e para a escola, mas é muito mais importante para o aluno. Para o

professor ela é um meio de diagnosticar a realidade dos seus alunos, a fim

de poder realizar uma ação pedagógica, a partir das necessidades dos seus

alunos.

A avaliação para o professor não deve ter, simplesmente , o objetivo de

tentar quantificar o conhecimento através de provas ou testes para atribuir

notas ou conceitos, mas deve ser um meio para ajudar o aluno a conhecer

melhor a sua realidade.

A avaliação é importante para o aluno, porque através dela ele pode

conhecer a sua situação. “Pois o verdadeiro significado da avaliação

resume-se em capacitar o educando a se conhecer melhor”(Fleming, 1970,

p. 493). Isto é, saber da sua situação em termos de aproveitamento escolar.

Logo, a avaliação importa, não tanto para os professores e para a escola,

mas muito mais para o aluno. Pois este deve ser o mais interessado em ser

avaliado para que ele possa constatar a sua realidade escolar.

Sendo a avaliação a última etapa do processo ensino-aprendizagem,

ela deve fazer parte integrante do mesmo. Por isso, ao se planejar a

disciplina, se faz necessário definir e estabelecer, claramente, o processo, a

forma, as técnicas e os instrumentos de avaliação que vão ser empregados.

Ao planejar a disciplina, o professor deve considerar os objetivos e as

determinações curriculares para o estabelecer o processo de avaliação para

seus alunos. Por isso, que os currículos escolares devem, quanto à avaliação,

defini-la, em termos gerais e amplos, permitindo, assim, ao professor certa

liberdade em relação ao modo como vai avaliar os seus alunos.

Segundo essa linha de procedimento, o professor ao decidir como vai

avaliar, deve considerar os objetivos da disciplina, os interesses, as

possibilidades e as características dos seus alunos.

Portanto, ao se planejar a disciplina, deve ser evidenciado

explicitamente o modo como será realizada a avaliação, ou seja, quais

formas, os métodos, as técnicas e instrumentos que vão ser empregados

para verificar o rendimento do aluno em relação a todo o aproveitamento

escolar.

É necessário expressar claramente a avaliação que será efetuada

através de testes dissertativos, testes objetivos, exercícios individuais ou

grupais, trabalhos de pesquisa, apresentações por escrito ou orais,

participação nas atividades, interesse, ou outros meios que possam ajudar

avaliação do desempenho escolar do aluno.

Quanto aos instrumentos ou aos meios, eles devem ser bem adequados

aos objetivos, aso conteúdos da disciplina e às características dos alunos,

isto é, que de fato atendam às condições intelectuais, emocionais e as

habilidades psicomotoras dos alunos.

Considerando todos esses passos, é de fundamental importância, a

partir do plano, que os alunos possam verificar e perceber com clareza o

porquê das avaliações, de que forma serão avaliados e quais o critérios que

serão adotados na avaliação da sua aprendizagem.

Na rotina de nossas atividades escolares a avaliação passou a ser uma

espécie de finalidade: a aula é dada para preparar a prova. Estuda-se

para...”uma prestação de contas”

13.2 Gestão Democrática da Escola Pública

Um novo modelo de organização aponta para a transferência da

responsabilidade, que até então era exclusiva do diretor, para ser

compartilhada por todos os segmentos da comunidade organizacional, essa

teoria se faz necessária diante das transformações sócio- político-

econômico- culturais ocorridas a partir dos anos 80. No seu artigo III,

princípio 8º a LDB de nº. 9394 /96, garante a gestão democrática nas

escolas públicas.

Por que uma gestão democrática?

A educação sempre esteve na pauta dos debates. Entretanto a

importância da educação para a ascensão social, para a realização pessoal e

profissional, para o desenvolvimento do país fez com que o círculo fosse

ampliado. A educação passou a ser essencial às políticas estratégicas de

desenvolvimento. A restruturação competitiva da economia colocou a

educação como um dos elementos indispensáveis à sobrevivência do mundo

globalizado, o que levou a ocupar papel relevante, constituindo-se em

prioridade no conjunto de políticas sociais.

Por essas razões as concepções pedagógicas e o gestor educacional

devem estar sintonizados com o tempo e a sociedade, o que faz com que

muitas que marearam e orientaram tempos passados passam a ser

consideradas inadequadas ou superadas, emergindo um novo paradigma à

luz da qual faz –se necessário rever diferentes aspectos do processo

educativo.

Objetivando uma educação de qualidade, o gestor deverá criar

espaços e oportunidades para discussão de consensos e diálogos que

atendam as demandas da sociedade.

A escola gerida democraticamente passa a ser referencial de suma

importância no contexto do seu entorno, é aquela que faz a diferença, uma

prestadora de serviços que atenta, não só apenas nas suas dependências,

mas extrapola além dos horizontes de seus muros e portões. Tal resultado só

é possível através do planejamento, organização, controle e comunicação.

A opção por uma gestão democrática necessita, é claro, de muitos

preparativos e cuidados com pormenores muitas vezes despercebidos, mas

com resultados negativos grandes, sem dúvida o resultado do empenho trás

belas conquistas coletivas e engrandece a todos colocando a escola pública

em posição de destaque dentro de sua comunidade. A tarefa não é fácil, mas

é gratificante quando conquistada.

A maneira mais comum de assegurar a participação de todos os

interessados na gestão da escola é a instalação dos órgãos colegiados:

APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe ... A

criação desses colegiados tem como objetivo contribuir para a inserção da

escola na comunidade e, também para melhorar a qualidade do ensino

possibilitando que famílias e educadores atuem juntos pela melhoria do

atendimento escolar.

O Gestor Escolar desempenha múltiplas funções e atende as demandas

diversas que dependem d sua ação gerencial. Deve possuir competências e

habilidades que lhe permitam exercer com forte liderança para adotar

medidas que levem á construção de uma escola efetiva , com base em uma

cultura de sucesso, gerada e gerenciada no interior da própria escola,

alinhadas às normas do Sistema de Ensino e aos princípios de uma gestão

democrática e participativa.

Diante do objetivo estabelecido pela educação em busca da

democracia, é fundamental que o gestor seja politizado, no sentido de ter

bem claro seu papel de “modelo” de educador, pautado em conhecimentos

acumulados ao longo de sua formação e experiência em diversas funções

desenvolvidas na escola.

Entretanto, para que a escola mantenha-se com tal conquista faz-se

necessário que esse gestor esteja cada vez mais investindo em sua

formação, visto que, sua atuação frente a escola, estará abrindo novos

caminhos para os próximos gestores ou simplesmente, construindo

obstáculos para o próximo gestor e para a educação como reflexo de suas

práticas pedagógicas.

O gestor estimulado pela comunidade escolar, pode desenvolver uma

grande parceria em sua gestão proporcionando um melhor processo de

aprendizagem, enfrentando desafios cotidianos com esperança e

perseverança, transformando a escola num lugar prazeroso e amigo, capaz

de desenvolver em cada pessoa o gosto pelo saber/aprender/conhecer.

Assim o espaço escolar torna-se um lugar aberto a muitas parcerias.

Nesse sentido, há um grande desafio para os gestores pela própria exigência

de atenção, conhecimento e habilidades. A escola deve preparar os alunos e

ensiná-los a compreender e analisar de forma crítica os problemas da vida,

de si próprio e da sociedade que o permeia, tornando-os cidadãos

participativos.

Portanto, para construir esse novo modelo de gestão é preciso

enfrentar desafios, pois, percebe-se que até hoje o processo para implantar

a democratização no interior da escola ainda encontra muitos obstáculos,

afinal, não é possível pensar em democracia sem que os sujeitos tornem-se

conscientes para exercer esta prática.

Falar em Gestão Democrática é acreditar em uma educação com

relevância social e, logo, em uma escola construída a partir da ação coletiva.

Dessa forma, buscar a Gestão Democrática requer conquistar a

própria autonomia escolar, haja vista Que, sua trajetória traz a

descentralização, o crescimento profissional e a valorização da escola, da

comunidade e consequentemente do Gestor e da equipe Que está envolvida

no processo, Que precisa fundamentalmente, de parcerias sólidas e

comprometidas com uma educação melhor e inovadora, o sentido de

proporcionar maiores opções de elevar o conhecimento de seus alunos, com

objetivo pautados em valores humanos Que engrandeçam ações e ideais

humanizados. Portanto, compreender as diferenças e priorizar sempre o

bem – comum.

13.3Formação continuada

As estratégias avaliavas usadas pela sociedade brasileira, através do

poder constituído, tem sido a de identificação de culpados e responsáveis

por toda a situação de altos índices de repetência e evasão que a sociedade

brasileira apresenta na educação – o “fracasso escolar”. Um dos culpados

por toda esta realidade, costumeira é o despreparo dos professores. Como

escreve Regina Leite Garcia: “ professores mal formados ensinam mal e não

conseguem atrair o interesse do aluno que, desinteressado, acabam se

evadindo, abandonando a escola”

Há que se melhorar, há que se “preparar” os professores..., há que

se suprir com a formação em serviço para que o professor continue sua

formação como profissional reflexivo. Quando o mesmo começa a exercer

sua função na rede pública, se vê despreparado e sem ter a quem recorrer

na constatação de seu desconhecimento de como melhor atuar dentro de um

cenário de desvalorização profissional ( baixos salários, múltiplos vínculos e

acarretando carga horária e jornadas excessivas).

Barbieri et al. (1995) afirmam que “ independentemente das condições nas quais se efetuou a formação na graduação e da situação da escola, o professor precisa de continuidade nos estudos não apenas para ficar atualizado quanto ás modificações na área do conhecimento da disciplina que leciona. Há uma razão muito mais premente e muito mais profunda, no que se refere à própria natureza do fazer pedagógico. Esse fazer que é do domínio da praxis e, portanto histórico e

O conhecimento humano, em qualquer área ou aspecto, é um processo

em contínua construção. As exigências cognitivas e afetivas do adulto

diferem daquelas da infância, mas todos sofrem o impacto das mudanças

tecnológicas, econômicas e sociais, que exigem constante adaptação as

novas formas de vida e de trabalho. Para sua sobrevivência e satisfação

pessoal e profissional, o indivíduo necessita atualizar-se freqüentemente e

permanentemente.

Na escola a capacitação define-se como formação contínua e não como

mero repasse de informações pontuais ou isoladas. È um processo que se

instala através de reuniões coletivas e sistemáticas para estudo, troca de

experiências, reflexões sobre problemas encontrados em sala de aula, e

tomadas de decisões em relação ao processo ensino aprendizagem.

A formação continuada é imprescindível e necessária devido a

natureza da profissão docente, porque traz em si possibilidades de

mudanças, uma vez que a finalidade não é apenas atualizar conhecimentos

científicos, e sem priorizar a revisão de um conjunto de atitudes e

procedimentos que permita a utilização dos conhecimentos adquiridos.

Aprender a aprender e continuar aprendendo durante toda vida

profissional é uma competência exigida não só para os alunos da educação

básica mas para todos os profissionais, todas aquelas pessoas que estão

inseridas no mundo do trabalho.

A LDB, em consonância com essa demanda atual do mundo do

trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização

dos profissionais de educação, assegurando-lhes “ aperfeiçoamento

profissional continuado” e períodos reservado a estudos, planejamento e

avaliação, incluído na carga de trabalho.

A reforma educacional no Brasil exige um novo professor. Essa

mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e

pela reforma Educacional, são um bom exemplo da necessidade de os

profissionais e as instituições serem flexíveis para poder acompanhá-las e

um bom exemplo da necessidade de se continuar a aprendendo. Se é

verdade que é necessário rever a formação inicial dos professores é também

verdade que as escolas e os professores em exercício devem se atualizar

frente as novas demandas. Estamos portanto no âmbito da formação

continuada.

13.4Avaliação e Aprendizagem

Na rotina de nossas atividades escolares a avaliação passou a ser

uma finalidade a aula é dada para preparar a prova. Estuda-se para

“prestação e contas”. Percebe-se que o processo de avaliação escolar

converteu-se num instrumento de seleção de alunos. Com matérias e datas

marcadas, os testes e provas acontecem, exatamente para isso: para que se

prove o que ficou na memória.

Tudo de acordo com a política assumida na hora da aula “dada’:

“passa-se” uma informação que é “devolvida” no dia da prova. A maioria

dos alunos pensem na avaliação como sendo instrumento através da qual o

professor consegue a sua desforra pela indisciplina, pelo descaso, pelas

omissões ou pelo desrespeito com o qual é tratado algumas vezes. O pior é

constatar que há professores que realmente utilizam as provas de forma

vingativa e como instrumento de rancor pessoal.

É mais que oportuno perguntar que concepção de avaliação estão aí

implicados? Que tipo de cidadão estamos querendo formar com esse

procedimento simplista da aceitação pacífica e mnemônica. Precisa-se

romper com essa visão distorcida do que seja ensinar e do que seja verificar

ou avaliar se o aluno conseguiu assimilar o que lhe propomos. Sim, porque

mudou, seja o que for, tem que começar pela revisão de nossos fundamentos

conceituais. A avaliação, como tudo o mais, é antes de tudo uma questão de

concepção e não uma questão de técnica.: daí a conveniência de o professor

pensar, observar, descobrir, em cada momento, a maneira mais adequada

de contribuir para que seu aluno cresça na aquisição do conhecimento do

conhecimento e da aprendizagem.

Aprender não pode interessar a ninguém se é visto como um castigo,

como uma coisa penosa. Aprender tem que ser uma coisa prazerosa,

gostosa, saborosa.

Atualmente esse quadro vem se alterando: ao todo de novas formas

de gestão e de novas maneiras de conduzir o ensino e a aprendizagem

fazendo que os dias de provas deixe de ser uma tortura e dê lugar a muitos

oportunidades para o aluno, uma consciência de seu crescimento e do que o

impediu de fazê-lo com maior êxito.

A avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de

aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, a Lei

9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dá destaque à

chamada avaliação formativa, vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala

de aula e como um grande avanço em relação à avaliação tradicional,

denominada somativa ou classificatória.

Realizada geralmente no final de um programa determinado período

de tempo, a avaliação somativa era usada apenas para definir uma nota ou

estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela tenha que ser

excluída do sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação- a

formativa e a somativa – servem para diferentes finalidades. Por isso, em

lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com

cada conteúdo e/ou objetivo.

Não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho para

garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender.

Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens

diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades,

possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo.

Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os refletir. Faz

com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e

com que os alunos participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no

processo de ensino e aprendizagem.

Erro e Aprendizagem

Há muito tempo a escola vem super-valorizando os acertos nas tarefas

e apontando os erros considerados incontestáveis e definitivos.

Em conseqüência, muito cedo o aluno se recrimina a cada erro que

comete. Fica com a idéia que conhecimento é uma coisa pronta e acabada:

Essa prática esta ancorada na idéia que aprendemos por acúmulos de

acertos, num processo linear e contínuo. No entanto sabe que o

conhecimento é dinâmico, é movimento de idas e vindas, e que as verdades

são provisórias. Descobrir que errar não é pecado deixar os alunos se

soltarem, a se arriscarem mais nos trabalhos e tarefas.

O entendimento do erro como fundamento de aprendizagem pode

fornecer ao professor subsídios para uma reflexão constante de sua prática,

bem como favorecer utilização de novos instrumentos de trabalho. Para o

aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,

dificuldades e possibilidades, o que facilitará a reorganização de sua tarefa

de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar os

aspectos das ações educacionais que demandam maior apoio. O erro ajuda a

detectar falhas na aprendizagem dos alunos., para que o professor possa

saná-las. Ou seja, requer uma atitude do professor para rever seus

procedimentos de ensino e atender as necessidades de aprendizagem dos

alunos.

Hoje, há a visão do erro como elemento-chave para identificar lacunas

de compreensão e resolvê-las; ao invés da que tratava o erro como motivo

para punições e discriminações, afetando negativamente a alto-estima do

aluno. É preciso saber trabalhar os erros dos alunos como forma de

construção do conhecimento. A correção energética do erro provoca medo,

culpa e perda de dignidade; três obstáculos à aprendizagem.

A elevada taxa de repetência é um desafio para toda sociedade

brasileira. O fracasso nesse caso é de todos, extrapola a comunidade escolar

e fere a Nação. Os profissionais de educação precisam se conscientizar que

esse fracasso não é só do aluno e sua s famílias, ele é fracasso do professor,

das equipes técnicas, da direção da escola, do sistema.

O professor deve estar disposto e preparado para situações que não

consegue “sinal verde” para avançar. O desafio é buscar formas diferentes

de trabalhar o conteúdo e a escola deve exercer a sua responsabilidade de

apoiar, principalmente facilitando o trabalho de equipe dos professores.

14. MARCO OPERACIONAL

Dimensão Pedagógica

PlanejamentoMetas Ações Encargos Realização

- Desenvolver um

planejamento

objetivo, realista,

prá-tico,

funcional, sim-

- organizar grupos

de estudo por área e

por série para

elaborar o planeja-

mento.

- Direção

- Equipe

- Professores

- Semestral

“As coisas têm muito jeito de ser,

depende do jeito da gente ver.

É bom de um jeito agora, ver de

outro jeito depois, e melhor ainda

ver na mesma hora dos dois.”

Jandira Massur

ples, flexível e

útil.

Currículo

Metas Ações Encargos Realização

Organizar garantir o conhecimento necessário a cada grau e modalidade de ensino.

Contemplar conteúdos e formas de aprendizagem dinâmica capaz de adaptações constante.

- Direção- Equipe Pedagógica- Professores

Anual

ObjetivosMetas Ações Encargos Realização

- Claro, simples,

visí-vel, expresso,

evidente

manifesto,

validade,

operacionalidade.

- Traçar

objetivos.

- Conhecer a

expectativa dos

alunos que se

benefi-ciarão com o

processo de ensino-

aprendizagem.

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Anual

ConteúdosMetas Ações Encargos Realização

- Trabalhar os

conteúdos de

forma

contextualizada.

- Trabalhar

questões sociais

- relacionar e

organizar conteúdos

que permitam ao

aluno uma

compreensão

melhor do

- Direção

- Equipe

- Professores

- Anual

(violência,

drogas,

sexualidade, etc.)

mundo levando-se

em conta as

características e

necessidades dos

mesmos.

MetodologiaMetas Ações Encargos Realização

- Adotar uma

metodologia

que estimule

a iniciativa

dos alunos

para uma

formação

humanista e

cidadã

- Transformar

o tratamento

dado aos

conteúdos e

sistematizá-

los de forma

que o aluno a

possa fazer

relações

entre esses

conteúdos e

sua

realidade.

- Trabalhar com

os problemas

postos pela

prática social.

- Contextualizar o

conhecimento.

- Professores - Contínua

AvaliaçãoMetas Ações Encargos Realização

Garantir que a

avaliação seja:

contínua e

presente durante

todo o processo

pedagógico.

- Compatível

com

objetivos

pro-posto.

- Ampla,

avalian-do

todos os

comportame

ntos do

domínio.

- Diversificada

, utilizando

várias

técnicas.

- Não ujtilizar a

valiação como

mecanismo de

disciplinamento,

punição

instrumento de

- Realizar avaliação

diagnostica no início

do ano letivo para o

conhecimento dom

nível de

aprendizagem dos

alunos.

- Discutir em sala de

aula os resultados

das avaliações para

que os alunos

compreendam suas

dificuldades e/ou

avanços.

- Direção

- Equipe

- Professores

- Ano Todo

poder e

competitividade

.

DisciplinaMetas Ações Encargos Realização

- Adotar

ensalamento

- Diminuir o

número de

alunos em

sala de aula

para

melhorar o

- Fixar quadro de

ensalamento na

sala

- Reuniões

periódicas

- Professor

Conselheiro

- Direção

- Equipe

- Professores

- Ano Todo

aproveitame

nto e

controle da

disciplina

- Entregar aos

pa-is no

momento da

matrícula um

manual com

normas

discipli-nares

da escola.

- Conscientiza

r professores

e

funcionários

as normas de

conduta.

Relação

Professores

- Alunos

Metas Ações Encargos Realização

- tornar o

ambiente escolar

inclusivo para

que as relações

sejam éticas e

democraticas.

- Promover

atividades

escolares, que

visem a integração

entre os

profissionais da

escola e alunos.

- Priorizar diálogo

e o respeito no

ambiente escolar.

- Professores - Ano Todo

InclusãoMetas Ações Encargos Realização

- Atender os

alunos

portadores

de

deficiência

- Avaliação inicial

para o ingresso

do aluno.

- Preparação e

quali-cação dos

professores

- Espaço físico

material

adequado

- Pessoal de

apoio em todos

os turnos

- Conscientizar

dos pais, da

fórmula, sobre a

importância

- Professores

- Equipe

Pedagógica

- Sempre que se

fizer necessário.

desta inclusão.

RecuperaçãoMetas Ações Encargos Realização

- Garantir a

aprendizage

m para que

os alunos

tenham

dificuldade

em

determinado

s conteúdos

- Elaborar com o

corpo docente

planos de

recuperação

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Bimestral ou

Semestral

Reprovação e EvasãoMetas Ações Encargos Realização

- Diminuir o

índice de

reprovação e

evasão

- Atender as

necessidades

básicas de

aprendizagem

dos alunos

- Proporcionar a

recuperação aos

alunos com

rendimento

insatisfatório

- Conduzir os

alunos com

dificuldades de

aprendizagem

para sala de

recurso ou sala

de apoio.

- Preparar

cuidadosa-

mente as aulas

para que os

alunos possam

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Ano Todo

ter sucesso e

apresentar

entusias-mo e

desejo de

permanecer na

escola

- Fazer

acompanhamen

to das faltas

buscando os

motivos

Dimensão Administrativa

Estrutura

Metas Ações Encargo Realização

- Melhorar os

serviços:

Secretaria

Limpeza

Biblioteca

Laboratórios

de ciências e

informática

Equipamento

s Didáticos-

peda-gógicos

Equipe

pedagógica

- Conhecer a

expectativa

das pessoas

que se

beneficiarão

com o

serviço mais

eficiente.

- Redigir um

plano que

constitua um

bom padrão

para realizar

a rotina, que

represente o

consenso dos

participantes

e sirva para

orientar

pessoas

novas nas

tarefas

- Listar os

novos

procediment

os sugeridos

e

acompanhar

sua execução

e corrigir se

necessário.

- Direção

- Equipe

Administrativ

a

- Serviços

Gerais

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Sempre que se

fizer necessário

Calendário Metas Ações Encargos Realização

- Contemplar

os dias de

aula,

reuniões

pedagógicas,

cursos e

demais

atividades

- Elaborar e

garantir o

cumprimento

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Final do Ano

HorárioMeta Ações Encargo Realização

- Considerar

as

necessidades

do professor

e do aluno

visando

metas

estabelecidas

em comum.

- Utilizar a

hora

atividade

exclusivamen

- Elaborar e

aprovar e

cumprir o

horário de

aulas e de

hora

atividade.

- Não permitir

o

adiantament

o de aulas e/

ou saídas

antecipadas

- Direção

- Equipe

Administrativ

o

- Professores

- Alunos

- Início do Ano

te para o

desenvolvime

nto das

atividades

relacionadas

a função

docente.

de alunos

UniformeMetas Ações Encargos Realização

- Uniformizar

os alunos

buscando a

padronização

,

identificação

e a

organização

do corpo

discente.

- Reunião da

APMF para

votação e

aprovação e

regimentaçã

o

- Direção

- APMF

- Professores

- Pais

- 1º Semestre

Tempo e Espaço Metas Ações Encargos Realização

- Organizar

espaços e

horários que

favoreçam o

desenvolvime

- Projetos

Especiais de

visitas,

excursões,

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Ano Todo

nto da hora

atividade e

de atividades

extra classe

de forma que

os conteúdos

sejam

enriquecidos.

palestras

Dimensão Comunitária

Atividades Esportivas e ComunitáriasMetas Ações Encargos Realização

- Valorizar o

aluno

incentivando

a sua

formação

moral, ísica e

cognitiva

- Desenvolver

projetos

culturais(teat

ros, música,

danças,etc.)

- Organizar

semana

cultural e

esportiva

- Participar

dos jo-gos

escolares,

gincanas,

festivais,

feira de

ciências,

mostra

cultural,

eventos da

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Alunos

- Semana

Cultural e

jogos

conforme

calendário

comunidade

Órgãos Complementare

sMetas Ações Encargos Realização

- Fortalecer a

participação

da

comunidade

na vida

escolar

através da

APMF e do

Conselho

Escolar.

- Desenvolver

um trabalho

- Implementar

a ação da

APMF na

escola

- Reuniões

sistemáticas.

- Direção - Sempre que

necessário

integrado

com os

órgãos

colegiados

em gestão.- Reativar o

grêmio

estudantil

“Águia de

Aia” para

que os

alunos

desenvolvam

culturais e

esportivas

- Promover a

divulgação e

eleição para

diretora do

grêmio

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- 1ª Semestre

Formação ContinuadaMetas Ações Encargos Realização

- Promove a

valorização

dos

profissionais

em educação

( professores

funcionários,

representant

es de turmas,

- Reuniões

coletivas e

sistemáticas

para estudos,

troca de

experiências

reflexão

sobre

problemas

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Conforme

Calendário

Escolar

pais)

assegurando-

lhes

aperfeiçoame

nto

profissional

continuado, e

períodos

reservados a

estudos,

planejamento

e avaliação

incluído na

carga de

trabalho.

encontrados

na função e

tomada de

decisões em

relação ao

processo

ensino-

aprendizage

m e

funcionários

da escola.

RelacionamentoMetas Ações Encargos Realização

- Melhorar

relacionamen

tos:

Na escola

- Promover

palestras de

socialização

de motivação

e auto

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Professores

- Sempre que

necessário

Clube das

Mães

Expor

talentos e

habilidades

das pessoas

da

comunidade.

Com a

família

Com a

comunidade

estima.

- Desenvolvim

entos de

atividades,

aproveitando

habilidades

das pessoas

das familias.

- Promover

atividades

recreativas e

esportivas

- Promover

gincanas,

ginástica,

dança,

música,

aeróbica

envolvendo

pais e

comunidade

- Momentos de

confraterniza

ção entre

professores e

funcionários

- Funcionários

- Pais

- Alunos

Conselho de Classe

Meta Ações Encargos Realização - Organizar

Conselho de

Classe

democrático,

participativo

e

representativ

o

Analisar as

informações

sobre os

conteúdos

curriculares,

metodologia e

avaliação.

- Envolver o

aluno no

processo

pedagógico,

participando

do conselho

de classe.

- Propor

medidas para

o

aproveitame

nto escolar.

- Direção

- Equipe

Pedagógica

- Professores

Conselheiros

- Representant

es de Turma

- Bimestral

15- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

A avaliação da Proposta será feita durante a realização das atividades

propostas para que possa haver aperfeiçoamento do que ainda não é

satisfatório e dar continuidade ao trabalho.

Será realizado encontros sistemáticos sempre que necessário entre a

comunidade escolar para possibilitar a troca de informações sobre os

progressos alcançados, a persistência de determinadas dificuldades e o

surgimento de novas necessidades para melhorar cada vez mais.

Todos os envolvidos participarão da avaliação.

Quando forem avaliadas questões que dizem respeito a todas as ações

será reunida toda a comunidade escolar.

Em outras ocasiões, será reunida as pessoas de acordo com a

atividade que desenvolvem, para avaliar uma ação específica.

Nas reuniões de avaliação os participantes irão falar sobre resultados

que estão sendo obtidos, as condições do trabalho e as dificuldades

encontradas sem deixar de esquecer que o objetivo principal é a

aprendizagem dos alunos.

A avaliação de gestão será realizada em nossa escola constantemente,

pois a cada dia estamos tentando melhorar. Nesse sentido será avaliados os

aspectos administrativos, pedagógicas e jurídicos, por meio de reuniões,

encontros e seminários. O principal desafio dessa avaliação é o de verificar

onde erramos e fazer desses erros degraus para acertos.

16- CONCLUSÃO

Os estudos e as reflexões realizadas no decorrer desse trabalho

confirmam que o Projeto Político Pedagógico é o eixo de toda e qualquer

ação a ser desenvolvida na escola e uma oportunidade para que a escola

possa descobrir sua identidade própria.

Apesar de todas as dificuldades encontradas é possível melhorar a

escola que temos.

É insensatez pensar que antes precisamos transformar as estruturas

sociais do nosso país para então podemos conscientizar a escola dos nossos

sonhos. Mudar não é uma tarefa simples nem solitária é participação

coletiva.

Ao desenvolver esse projeto queremos zelar para que o aluno esteja

presente sempre, pois o objetivo principal da escola é promover a

aprendizagem dos alunos, oferecendo um ensino de melhor qualidade.

BIBLIOGRAFIA

• Apostila de preparação para Concurso Público “Pedagogo na Educação

Básica”

Profª. Renata Salgado Rayel e Equipe

• Regimento Escolar Interno

• Livreto de Orientação para Formação de Grêmio Estudantil

SEED – Coordenação Arilete Regina Cytrynski

• Primeiras Reflexões para reformulação Curricular da Educação Básica no

Estado do Paraná Yvelise Freitas de Souza Arco- Verde e outros.

• Orientação Curriculares

Departamento de Ensino Médio

• Vasconcelos, Carlos dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino

Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico

14ª ed. São Paulo: Libertad Editora, 2005

• Revista Gestão em Rede

Agosto 2004- nº 55

• APM- o que é e como fazer

SEED- Beatriz Peixoto Inezadri

• Por Que Planejar? Como Planejar?

Maximiliano Menegalla

Ilza Martins Sant’ Anna

13ª edição- Vozes

• Construindo a Agenda 21 Escolar

Educação Sociambiental

Convênio SEED/Sanepar

• Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico

Ilma Passos Alencastro Veiga e Outros

Papirus editora

• Revista- O Acesso de Alunos com Deficiência às escolas e classes comuns

da Rede Pública

Procuradoria Federal dos Diretores do Cidadão

Brasília, Setembro 2004

ANEXOS

PLANO

DE

GESTÃO

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP

MUNICÍPIO DE ARAPOTI

NÚCLEO DE WENCESLAU BRAZ

FONE 014-43 35572100

RESPONSÁVEIS SIRLEI / GECI

PROPOSTA 2006/2007

GESTÃO ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

MARCO SITUACIONAL

- Realidade Global: A Educação em âmbito nacional passou por mudanças de

acordo com a LBD, tem novas diretrizes para que possamos educar nossos

alunos para a vida formando cidadãos capazes de ter uma competitividade

de igualdade com os demais alunos de escolas particulares.

- Realidade Local: Nossos alunos vem uma zona agrícola por esse motivo

devemos trabalhar nossas metodologias de acordo com a capacidade,

financeiras realidade de cada aluno para atingir o objetivo.

- Limites: Devemos abranger todos de acordo com a nossa realidade.

- Problemas: Encontramos vários alunos com diferentes problemas

familiares.

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO TEÓRICA

- Sociedade: Deve-ser ter uma sociedade participativa na escola com a

colaboração de diversos tipos do segmento da mesma atuando para que um

menor desenvolvimento educacional. a participação na elaboração de

Conselhos Escolares, APMFs, e outras Associações vinculadas à Escola.

- Homem: Todos ser humano necessita de ser educado de acordo com a

capacidade de cada um em seus mais diferentes tipos da sociedade.

- Educação: A educação deve ser gratuita para todos alunos da rede Pública

até a idade que se destina a LDB.

- Escola: A escola deve ser uma continuação da educação familiar é lugar

onde todos possam aprender e expressar suas idéias e opiniões, de acordo

com as normas pré-estabelecida em um regimento escolar.

- Funcionários: Fazem parte da educação de acordo com a função de cada

um dentro do sistema. São educadores também através de suas posturas em

dar seus exemplos aos nossos alunos.

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Gestão 2006/2007

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Sobre as reflexões feitas a sociedade, a escola, alunos, professores e

funcionários que temos, chegamos a conclusão que como educadores,

queremos uma sociedade mais harmônica e justa em que todos tenham

possibilidade de se desenvolver e auto-afirmar. em razão disso cresce o

compromisso da educação na vida de cada um, como ser social.

Há então, que se pensar a ação da escola pois, percebemos a

necessidade de um currículo flexível que possa inteirar-se da realidade

sócio-econômica política mundial, levando em conta as exigências regionais

e locais, sem deixar de contemplar a formação humana e cidadã de nosso

alunos.

Para que possamos organizar melhor o trabalho escolar de forma

includente e valorizar este segmento é imprescindível: incorporar os

funcionários na gestão democrática da escola que eles possam participar

ativamente de suas ações tais como Conselho de Classe onde possam expor

informações sobre os alunos e seus pais, na construção do P.P.P. (não

apenas na digitação), interferir para que a avaliação seja feita com

elementos que nem sempre professores e equipe pedagógica dispõem.

Ampliando os espaços de participação estaremos construindo uma escola

mais democrática e mais humana, superando a dicotomia entre o teórico e o

pedagógico, entre manual e intelectual.

O P.P.P. se articula a idéia de que a educação escolar enquanto prática

social mediadora pode ser um instrumento de crítica e de transformação da

realidade.

Ao ser elaborado deve ser caracterizado pela participação,

organização, comprometimento, autonomia, formação do indivíduo, sendo

instrumento de democratização das relações e de socialização do saber.

A execução deve ser caracterizada pela realidade aplicável as

condições de desenvolvimento e a avaliação construindo continuamente com

a participação de todos.

Evidenciando o referencial teórico em 03 atos distintos

interdependentes:

- Ato Situacional: desenvolve ações de acordo com a realidade sócio-

política, econômica, educacional e ocupacional.

- Ato Conceitual: está voltado ao desenvolvimento da formação do homem

inseridos na realidade educacional.

- Ato Ocupacional: está relacionado as atividades a serem desenvolvidas e

modificadas da realidade da escola.

Insistimos ainda na importância de se ouvirem vozes dos professores,

dos alunos dos

pais, bem como os outros sujeitos envolvidos no processo de construção

P.P.P.

Para que a escola seja palco de inovações e investigação e torne-se

autônoma e fundamental a opção por um referencial teórico - metodológico

que permita a construção de sua identidade e escreva seu direito à

diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação.

Precisamos reconstruir a utopia e questionar profundamente o trabalho

pedagógico que realizamos até hoje em nossas escolas.

Como desenvolver as ações previstas

01 - Trazer a Comunidade Escolar para elaborar junto à Equipe Técnica

Pedagógica, Direção, Supervisão, Orientação e Professores no início do ano

letivo colocando em calendário escolar.

02 - Pedindo aos Professores de cada área de atuação; os projetos que irão

desenvolver durante o ano letivo.

03 - Ter em nossa Escola dias destinado a recreação nos sábados e nos dias

de feriados para práticas de tardes recreativas.

04 - Organizar várias equipes para treinamentos de todas as modalidades.

05 - Criar equipes para dar direcionamento nos estudos dos alunos com

deficiência na aprendizagem na biblioteca com as bibliotecárias.

06 - Chamar a Comunidade para participar nas tomadas de decisões quanto

ao desenvolvimento dos Projetos enviados pelo NRE / SEED.

07 - Pedir para a equipe de apoio para fazer estudos de alunos com

problemas sociais, assim terá como levar estes alunos a fazer uma avaliação.

08 - Fazer levantamento demográfico de nossa clientela para que possamos

desenvolver a aprendizagem de cada aluno.

09 - Os projetos que deverão ser desenvolvidos junto à nossa sociedade é

para educar para a vida e o mercado de trabalho formando assim grandes

cidadãos.

10 - Debater junto a comunidade as prioridades de nossos alunos para que

possamos desenvolver estes projetos.

11 - Estar sempre pedindo sugestões para desenvolver uma boa

Administração Escolar.

12 - Fazer sempre pesquisas de preços para aquisição de material de

consumo e de expediente a mais de uma empresa.

13 - Estar sempre dialogando com os professores para realizar uma

administração democrática e participativa.

14 - Estas realizações dos seminários será para dar maior integração entre

as pessoas envolvidas, ou seja, direção, funcionários, professores, pais e

alunos.

Ação Desenvolvimento Realização Duração AvaliaçãoConselho Escolar

O Conselho Escolar deve ser realmente ativo e deliberação em que todos os membros assumam o compromisso com a educação, com disponibilidade quando solicitado. Precisa também ter conhecimento do P.P.P. da escola, Estatuto do Conselho Escolar e do Estatuto da Criança e do Adolescente, para poder serem capacitados através de membros da sociedade, como membros do Conselho Tutelar, juizes, advogados, pedagogos, etc.

Diretor, de acordo com o Estatuto da SEED, homologado por portarias do Secretário da Educação.

Será de dois anos mas pode ser destituído quando necessário.

NRE e o Corpo Docente do próprio Colégio.

Conselho de Classe

Com o intuito de detectar o problema e encontrar soluções: como reforços contra turnos acompanhamento. Organizar centros de estudos e recuperação de aprendizagem.

Todos os professores da sala juntamente com Diretor e Equipe Técnica e pedagógica.

Realizados no final de cada bimestre. A duração depende de cada caso da turma.

Por todos os membros envolvidos da série.

Representantes das turmas

O aluno representante e o professor conselheiro serão as pessoas que servirão de elo entre a turma e a Direção, uma vez que a Direção não poderá estar diariamente em todas as turmas, mas terá conhecimento de todas as necessidades através de seus representantes.

Através de eleições entre todos os alunos da classe.

A duração será de 01 ano ou quando o aluno eleito será transferido.

Pelos professores e pelos próprios alunos.

Grêmio Estudantil

São metas para reativação do mesmo Grêmio Estudantil e cadastrar todos os alunos na UBES.

Serão efetuadas eleições por todos os alunos regularmente matriculados no estabelecimento.

De acordo com o Estatuto.

Avaliação pelos aluno associados.

73

APMF Participativo e atuante não apenas para assinar plano de aplicação e prestação de contas mas com o direito e dever de opinar nas compras, nas festas, nas atividades culturais e outras.

A comunidade escolar bem como representantes dos seguimentos da sociedade.

Duração de 02 anos, salvo alguma alteração dos membros por motivos particulares.

A comunidade escolar.

Objetos de Estudos

Seguir as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através do Plano Nacional de Educação de acordo com os PCNs.

NRE, a Comunidade Escolar e os Diretores das Escolas.

No decorrer do ano letivo.

Pelo NRE e pela SEED.

Pressupostos Teóricos

Segundo o artigo da Lei n.º 9394/96, a educação .todos os processos formadores de educação inteirando o desenvolvimento Educacional e Social

.

Responsabilidade de todos os membros da Escola no processo Ensino Aprendizagem.

No início do ano letivo e no decorrer do processo de aprendizagem

No final do ano letivo com base no índice da aprovação dos alunos.

Critérios de Seleção

Na Apostila DCNs Todos os docentes

No decorrer do ano letivo ou quando os PCNs forem inovados.

Através da aprovação.

73

Encaminha-Mento Metodológico

_reflexões feitas junto a sociedade educacional , possibilitando a auto afirmação .no compromisso com a educação._ A organização do trabalho na escola valoriza a democracia Educacional._ O PPP articula idéias comprometidas com a organização e autonomia na formação do indivíduo na sociedade onde vive. Evidenciando o referencial teóricos em 03 atos distintos interdependentes .- Ato Situacional: desenvolve ações de acordo com a realidade

sócio-política, econômica, educacional e ocupacional.- Ato Conceitual: está voltado ao desenvolvimento da formação do

homem inseridos na realidade educacional.- Ato Ocupacional: está relacionado as atividades a serem

desenvolvidas e modificadas da realidade da escola.Insistimos ainda na importância de se ouvirem vozes dos professores e dos alunos,toda sociedade envolvida.

Para que a escola seja palco de inovações e investigação e torne-se autônoma e fundamental a opção por um referencial teórico - metodológico que permita a construção de sua identidade e escreva seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação. Precisamos reconstruir a utopia e questionar profundamente o trabalho pedagógico que realizamos até hoje em nossas escolas.

Envolvimento de todos os Professores, Pais, Alunos e Comunidade Escolar

Durante o ano letivo ou quando necessitar alteração.

Por todos os envolvidos no processo da aprendiza-gem.

73

Prática de Avaliação

Seguirá o arquivo 14 parágrafo 1º da nova LDB. Onde preponderão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Completando a teoria de Vygostki define a zona de desenvolvimento potencial como aquela caracterizada pela capacidade do indivíduo tem com a ajuda de outros. Esse nível de capacidade é constituído por aspectos do desenvolvimento em processo de realização.

Professores de acordo com cada regimento da escola.

De uma ano através dos 4 Bimestres com as recuperações no final de cada Bimestre

Avaliado pelos professores de cada disciplina.

Recuperação

Recuperação Paralela - oferecendo várias formas de recuperar, visando a melhoria do aprendizado, buscando diminuir o índice de repetência.

Todos os professores proporcionarão recuperação para os alunos que não alcançarem a média no Bimestre.

Durante o ano letivo.

Pelos professores no final de cada recuperação.

Estudo Leitura

Grupos de estudos para professores e alunos desenvolvendo projetos para que todos os envolvidos realizem cursos de aperfeiçoamentos . Realização de cursos de preparação dentro das disciplinas ou formas gerais com termos afins. Incentivar os alunos à leitura levando até a biblioteca para que todos tenham gosto pela leitura.

Todos os envolvidos no processo da educação.

Durante o ano letivo.

Se dá de acordo com a aprendiza-gem.

73

Formação de Grupos de Estudos

Os grupos afins devem desenvolver estudos em suas áreas de atuação e junto com as demais para que sejam desenvolvidos projetos para estudar as leis que regem nossa educação tais como a LDB, os PCNs e demais normativas enviadas pela Secretaria de Educação e Conselho da Educação.

O corpo docente da escola

Duração no período do ano letivo

Melhoramento da metodologia do educando

Formação de Pais, Alunos, Funcionários e Professores

A formação deve ser de todos, pois a nossa educação exige atualização constante para que possamos transmitir esses aperfeiçoamentos às pessoas que nos rodeiam, pois a sociedade em que vivemos necessita de transformação conjunta de todos os envolvidos no processo da aprendizagem. A formação deve ser continuada a todos pois só assim teremos um futuro melhor na formação dos cidadãos.

A direção da escola, os professores e os funcionários.

Durante as necessidades do corpo docente

Para ter uma escola de qualidade

Identificação dos recursos existentes

A nossa escola está equipada com recursos tais como: salas de aula, sala de informática, sala de laboratório de ciências Biológicas e Físicas, sala para biblioteca, sala para professores, sala para hora atividade, sala para equipe técnica pedagógica, sala para professores e sala para secretaria. Todas as dependências deste Colégio são utilizadas para o desenvolvimento da educação de nossos alunos.

São de inteira responsabilidade da Direção e da Entidade Mantedora

Permanente

De boa qualidade e serve em termos para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos

Política para o uso de equipamentos

Contamos com computadores para uso de nossos alunos e professores de acordo com a escala de cada professores. Todos os trabalhos devem ser planejados para que sejam desenvolvidos de forma correta e justa com todos.

Diretor e seus auxiliares

São bens permanentes

Bom

Uso adequado

Contamos com números reduzidos de equipamentos para uso em sala de aula para nosso alunos e professores de acordo com a escala de

Professores Durante o período

Feita por todos os

73

dos equipamentos em sala de aula

cada um. Todos os trabalhos devem ser planejados e agendados, para que sejam desenvolvidos de forma correta e justa para todos. O uso de vídeos, televisão em sala de aula, retro projetor, aparelho de som, DVD, etc.

de aulas ocupantes desse espaço

Equipamento e uso da biblioteca e laboratório de informática

Contamos com computadores para uso de nossos alunos e professores de acordo com a escala de cada professores. Todos os trabalhos devem ser planejados para que sejam desenvolvidos de forma correta e justa com todos. No laboratório desenvolvemos experiências com pouco material que temos, ainda precisamos de um número maior de material para que possamos desenvolver mais atividades.

Bibliotecária e supervisora, pelo professor de cada disciplina

02 anos ou quando for necessário

Será de acordo com a aprovação dos alunos

Espaço Educativo Material Didático

O complexo escolar é local de suma importância para desenvolver a educação de nossos alunos. O local é adequado para prática educativa mas precisa de reformas nas salas de aulas, enfim no prédio como um todo. A escola está cadastrada no SISCORT – PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO do MEC, para as disciplinas do Núcleo Comum do Ensino Fundamental

Bibliotecário e pessoal responsável

02 anos Boa, pois é um suporte a nossos alunos

Participação em Feiras e Exposições

Participação do Projeto Fera com exposições de cartazes com desenhos e pinturas, etc.Semana da Mostra CulturalSemana da Passarela Com Lixo RecicladoSemana da Família na EscolaExposição de Maquetes

O corpo docente do estabelecimento

No decorrer do ano letivo

Depende de cada participação

Articulaçã Festas e Eventos realizados pelo Município Toda a Ano É de suma

73

o Escola com outras instâncias

Desfile da Semana da PátriaParticipação da Semana do Meio AmbienteParticipação dos Jogos ColegiaisEventos Religiosos

Comunidade Escolar

Letivo importância para que todos os participantes tenham mais incentivos

Construção Coletiva do P.P.P.

Elaborar reuniões para discutir a formação de diretrizes para o P.P.P. Convocar todos os docentes para participar de reuniões e dar opiniões para a formação do mesmo. Trabalhar sempre em conjunto com participação de debates para melhorar e elaborar o P.P.P. Manter sempre as normas da SEED, embasadas na LDB que é a lei maior para desenvolver inovações na escola

Representantes indicados pelo NRE

Prazo pré - determinado pelo NRE/SEED

NRE/SEED

73

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola 1- Organização do espaço e tempo escolar

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS

PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

PERÍODO

Participação na organização de turmas e de remanejamento de alunos

Melhorar o processo de ensino e aprendizagem

Analisar a situação real dos alunos e professores

Subsidiar a direção Quando se fizer necessário

Organização do calendário letivo

Contemplar os dias de aula, reuniões pedagógicas, cursos e demais atividades

Reunião para elaborar

Subsidiar a direção Anual

Organização do horário escolar, distribuição das aulas e disciplinas

Facilitar o trabalho Pedagógico

Considerar as necessidades do professor e do aluno

Subsidiar a direção no que for necessário

Quando se fizer necessário

Planejamento e organização de espaços e tempos da escola para desenvolvimento das atividades e recuperação de estudos

Garantir a aprendizagem para os alunos que tenham dificuldades em determinados conteúdos

Elaborar com Corpo Docente, planos de recuperação

Orientar e assessorar

Bimestral

Organização da hora atividade do professor para

Garantir o tempo necessário ao

Organizar a hora, atender de forma a

DinamizarEstimular

Periodicial

73

estudo, planejamento, reflexão e avaliação do processo de ensino e aprendizagem

professor, para o trabalho individual e também para o trabalho coletivo

possibilitar encontro dos professores que atuam na mesma área

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola2- Atividades: Organização da prática pedagógicaATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTO

SPARTICIPAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

PERÍODO

Implementação do P.P.P. de acordo com as políticas educacionais do sistema de ensino e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE

Garantir a sensibilidade Filosófica, Política, Pedagógica, Estrutural e Funcional da escola

Reuniões periódicas para discutir e atualizar

Orientar Anualmente

Acompanhamento da prática pedagógica desenvolvida pelos professores

Melhorar o ensino Utilizar estratégias e recursos variados em sua prática pedagógica

Orientar Periodicamente

Assessoramento ao professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e transposição didática em consonância como os objetivos expressos no P.P.P.

Melhorar o processo de ensino aprendizagem

Reuniões periódicas Equipe pedagógica Semestralmente

73

Planejamento em conjunto com o coletivo da escola para intervenção aos problemas levantados em Conselho de Classe

Eliminar ou atenuar problemas que interferem na aprendizagem do aluno

Reuniões periódicas Direção, equipe Pedagógica

Bimestralmente

Desenvolvimento de processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe pedagógica

Contribuir para a inserção da escola na comunidade

Instalação dos órgãos colegiados. APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe

Assegurar a participação de todos os interessados

Anualmente

Planejamento e organização juntamente com os professores, de atividades culturais

Valorizar o aluno, incentivando a sua formação moral, física e cognitiva

Planejar e Executar Orientar, acompanhar e esclarecer dúvidas

1º Bimestre

73

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.

3- Formação continuada do coletivo de profissionais da escola

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS

PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Elaboração do projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico metodológico, na

Promover a valorização dos profissionais em educação, representante de turma, pais assegurando-lhes aperfeiçoamento

Reuniões coletivas e sistemáticos para estudo e troca de experiência

Direção e equipe promover e coordenar

Conforme calendário escolar

73

forma de trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas.

profissional continuado.

Organizar de reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola.

Melhorar o processo de ensino/aprendizagem

Organizar espaço e horários que favoreçam o encontro de professores sem prejuízo do atendimento dos alunos.

Troca de experiências, reflexão sobre os problemas encontrados na sala de aula.

Conforme calendário escolar

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola

4- Relações entre a escola e a comunidade

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS

PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

73

Colaboração em projetos de interação escola-comunidade nas decisões pedagógicas da escola.

Fortalecer a participação de comunidade na vida escolar

Promover atividade educativas para a comunidade

Elaborar projetos O ano todo

Participação do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

Definir a equipe escolar

Fornecer informação necessário sobre a escola afim de subsidiar as discussões e decisões

Comunicar previamente em edital próprio a pauta das reuniões

Sempre que for necessário

Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos da escola(Grêmio Estudantil).

Contribuir para a formação e desenvolvimento educacional cultural e esportivo.

Debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos, etc.

Elaborar projetos O ano todo

Cumprimento dos preceitos constituições, a legislação em vigor e o estatuto da criança e adolescente como fundamentos da prática educativa.

Conscientizar o corpo discente, docente e os demais funcionários de seus direitos e deveres.

Implementação do Regimento Interno da escola.

Estudos e reflexões Início do ano letivo

Articulação de ações junto com a comunidade escolar para subsidiar a ausência de professores a fim de não prejudicar o trabalho escolar.

Não deixar o aluno ocioso

Atividades educativas e recreativas.

Projetos O ano todo

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

73

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola

5- Avaliação do trabalho pedagógico

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIAPÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Acompanhamento e assessoramento ao professor na seleção de procedimentos de avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos.

Melhorar o processo de ensino e aprendizagem

Análise criteriosa sobre medidas educacionais

Desenvolver estratégias para melhorar a prática docente

Bimestralmente

Organização e coordenação de Pré-conselhos e conselho classe de modo a garantir um processo coletivo de reflexão sobre o trabalho pedagógico.

Avaliar o processo ensino aprendizagem na relação professor/aluno

Elaborar questionários e fichas

Definir ações para a formação da melhoria do processo ensino aprendizagem

Bimestralmente

Avaliação do trabalho pedagógico pelos profissionais da escola e comunidade.

Promover a melhoria continua destes

Elaborar questionários

Tabular o resultados

Semestralmente

Assessoramento e orientação aos professores quanto à elaboração, adequação

Utilizar os resultados da avaliação dos profissionais para

Orientar a prática dos profissionais da escola.

Promover debates para discutir a prática pedagógica.

Semestralmente

73

e interpretação dos resultados obtidos na prática pedagógica.

promover a melhoria contínua destes

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA.

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.

6 - Plano de Ação dos Auxiliares de Serviço Gerais:

LIMPEZA E CONSERVAÇÃOAÇÕES METAS ENCARGOS PERÍODO

Limpeza geral da escola Todos: com a colaboração dos funcionários, professores e alunos.Como: Assumir e entregar as salas de aulas em ordem e limpas com exceção de alguns serviços tais como: varrer e tirar o pó não permitir que os alunos joguem papéis (lixo) no chão ou pelas janelas e todos se conscientizarem que lugar de lixo é no lixo

Equipe Serviços Gerais com apoio da Direção e Equipe Pedagógica.

Diária.

Limpeza geral da escola. Todos: colaboração de professores, funcionários, não permitir que alunos

Serviços Gerais, apoio da direção e equipe pedagógica, funcionários e

Diária.OBS.: Porque quando os funcionários saem de

73

levem canecas, copos e pratos para as salas de aula.Que o professor ao pedir que o aluno bata o apagador que não o faça na parede do prédio.

alunos. licença não vem outros para substituí-los como acontece com os professores?

Limpeza Geral Melhorias Todos: Inclusive solicitação aos órgãos competentes: um funcionamento adequado a escola. Hoje o número de funcionário é insuficiente e ainda as vezes se licenciam ou aposentam e não são substituídos.

Contratação.

Cozinha As cozinheiras além de terem que fazer o lanche deixam esta tarefa para ajudar na limpeza inclusive do banheiro.

Diária.

7– Plano de Ação do Apoio Técnico Administrativo.

OBJETIVOAfirmar o valor de cada funcionário, reconhecendo a importância de sua participação no Projeto Político

Pedagógico. – Enquanto documentos conceitual de sua própria luta pela contribuição de qualidade de ensino

aprendizagem buscando sempre a concretização de sua metas no projeto que tem como compromisso os

73

interesse e necessidades desenvolvida em prol de nossos alunos da escola pública, enfatizando sempre que todos os seus documentos faz parte da vida escolar de cada aluno.

– A função fundamental dos funcionários de Apoio Técnicos Administrativo é dar suporte em todos os âmbitos da educação, professores, alunos e toda a comunidade escolar. Completando assim o ciclo da educação escolar.

AÇÕES E METAS- Certamente, o processo de organização dessa escola articula autonomia colegiada e participativa de todos os

seus seguimentos.Colegiada, porque deve basear-se não na soma de decisões individuais, mas na cooperação das equipes de profissionais (fundamentalmente os professores, mas também outros envolvidos, conforme os casos); participativa, porque deve fazê-lo em cooperação com o público, ou seja, os alunos e seus pais(...) o compromisso com os fins da educação, tal como são formulados pela sociedade através de sua representação legítima como objetivo de toda atuação individual ou colegiada, e com a organização escolar, como o instrumento privilegiado da comunidade para conseguir isso. ( ENGUITA,2004,p. 122).

- A participação institui uma prática política essencialmente democrática. Exige mudança no papel tradicionalmente desempenhado pelo diretor. Precisa conjugar as decisões coletivas e a unidade de ação do projeto da escola, na perspectiva de conciliar as exigências burocrático-administrativas da função com a finalidade educativa da escola. É preciso eliminar a fragmentação, a exclusão, o corporativismo, o autoritarismo de modelos em que não há lugar para a autonomia individual e coletiva, espaços para liberdade, a diversidade e a construção da própria identidade.

- Não seria possível, afirma FREIRE (1995) defender a pedagogia progressista fundamentada em processos de decisão coletiva, na socialização do conhecimento, na construção da cidadania, sem combater práticas dos educandos, cujo direito se resume ao dever de estudar sem indagar, sem duvidar, submissos aos professores; dos zeladores, das cozinheiras, dos vigias que, trabalhando na escola são também educadores e precisam ter voz; dos pais, das mães, que são convidadas a vir à escola ou para festinhas de fim de ano ou para receber queixas de seus filhos ou para se engajar em mutirões para reparo do prédio e até para “participar” de quotas a fim de comprar material escolar ... (p. 73).

- Assim, a gestão democrática da escola é o canal para superar a idéia de ser bem sucedido sozinho e fazer o enfrentamento à mais perversa forma de exclusão da escola; a reprovação. “Quando aplico a nota dois a um aluno, disto não segue outra coisa que não seja o compromisso de cuidar dele religiosamente.” (DEMO, 2004, p. 51).

73

- A repetência é politicamente injusta, tanto para o discente, quanto para o docente que desconhece as conseqüências pedagógicas de sua aplicação. Charlot (2004) insiste na idéia de que todo projeto pedagógico, todo currículo, todo método pedagógico tem uma dimensão política. “Por trás do que às vezes parece ser uma escolha técnica, operam valores éticos e políticos, uma certa representação do ser humano, da sociedade, das relações que cada um deve ter com o mundo, com os outros e consigo mesmo.” (2004, p. 24).

- Deixar de aprender, na escola pública, significa negar o acesso ao patrimônio cultural/intelectual da cidadania sobre a qual as camadas populares têm direito de apropriação.

- Assim, “insistir na reprovação como recurso pedagógico é abrir mão de toda riqueza humana e de toda força pedagógica e política que há na afirmação de outro, não na sua negação, é desprezar toda a rica teoria pedagógica desenvolvida historicamente por seus mais qualificados intelectuais”. (PARO, 2001, p. 162).

Esse autor adverte ainda que:A recuperação, paralela ou a posteriori, se for destacada do processo normal, parece constituir mais um remendo do que uma solução. Já que não conseguiu fazer com que parte dos alunos alcançassem o desempenho esperado, dá-se-lhe o reforço e recuperação. Por que não tomar medidas que evitem o problema, tonando o ensino efetivamente eficaz, em vez de remediá-lo? Se a recuperação surge como medida paralela – ou posterior – ao processo normal de ensino, como elemento corretor ou “recuperador” desse processo, ela assume já uma conotação de certo modo negativa ao reconhecer que o processo “normal” de aprendizagem não se deu da forma que se desejava. (p. 136).

- O grande desafio desse projeto de educação consiste na reinvenção da solidariedade, do companheirismo, da democracia e da justiça social. Sugere e orienta práticas educativas eticamente articuladas com os conteúdos da docência que realizam mudanças nas formas de participação e responsabilidade popular. As decisões coletivas em torno do debate sobre classe social, gênero, etnia e cultura possibilitam a resistência e o combate à discriminação é a exclusão, defendendo a coexistência da diversidade.

- Dirigir uma escola que organiza o seu trabalho escolar com base nesses pressupostos exige um novo jeito de olhar para as diferenças, percebendo-as como fontes de saberes que articulam as histórias individuais e coletivas da vida e provavelmente as rupturas e as novas demandas de formação docente (Cortela, 2004).

- Porém, isso pode ocorrer quando houver compromisso coletivo de todos os segmentos da escola com as aprendizagens do aluno, especialmente entre professores, pais e alunos, onde cada um exerce, com autonomia e responsabilidade, uma tarefa específica. A relação entre pais e professores não é a de simples usuário, “não tem o poder de renunciar à escolaridade (...) o diálogo com os pais é fácil de ser assumido na teoria, quando

73

inexiste a confiança e aparecem os preconceitos, suspeitas, críticas contínuas ou manobras desleais, a tentação de esgotar o diálogo é bem real. (PERRENOUD, p. 112).

- Afirma ainda o autor que quando os pais, professores e alunos descobrem que “a colaboração é não somente possível, mas fecunda, o que desenvolve a confiança mútua” (p. 113), compreendem, enfim, o papel do diálogo e traçam coletivamente as expectativas sociais sobre aprendizagem, configurando os espaços de atuação individual e coletiva.

- A propósito, candidatar-se a dirigir uma escola pública exige conhecimento profundo sobre o contexto histórico-social da realidade brasileira e das lutas sociais pelo acesso e universalização da cultura, além de revelar conhecimento pedagógico e político capaz de instrumentalizar a organização escolar comprometida com o redimensionamento administrativo da escola na perspectiva de sua especificidade pedagógica. Naturalmente, isto exige do diretor de escola a capacidade de saber ouvir, alinhavar idéias, questionar, interferir, traduzir posições e sintetizar uma política de ação com o propósito de coordenar efetivamente o processo educativo. Em função disso, é que o diretor deveria ser o educador mais experimentado do grupo. (Bracarense&Prais, p. 6).

- Trata-se, portanto, de enfrentar com dignidade as possibilidades de responder de forma ética às demandas da comunidade escolar pela qualificação e valorização dos trabalhadores em educação, pela elaboração e configuração de um currículo que explicite conteúdos, métodos, metodologias e práticas avaliativas selecionadas com base nos princípios da autonomia e da socialização do conhecimento, que se viabiliza e se concretize na ação coletiva de todos os educadores comprometidos com a emancipação humana.

- Nesse sentido é que o planejamento “que é uma tarefa que muito mais que participativa, deve ser colegiada” (Gandin, 1994, p. 38) exige capacidade de articulação entre os níveis político e operacional, redimensionando a função específica do Diretor de escola: dirigir um projeto educativo, politicamente comprometido com a transformação social da escola e da sociedade.

- É nessa perspectiva teórico-prática que se configura a proposta de elaboração e apresentação de um Plano de Ação para 2007.

Não será por um milagre que se mudará a escola, por um toque de varinha mágica, mas por um trabalho paciente, difícil, honesto (pois as nossas, como políticos e como práticos, mesmo quando somos de esquerda e procuramos defender os interesse do povo). Se o que se retende é verdadeiramente construir uma escola democrática, para um mundo mais justo e mais solidário, será preciso enfrentar essas contradições. Será difícil, mas é o que vale a pena. E é isso que define o militante: a consciência de seus valores e a capacidade de defendê-los em seus discursos, bem como a

73

capacidade de enfrentar as contradições para inserir seus valores na realidade social. (...) é justamente para transformar a escola, à luz de nossos valores. (Charlot, 2004, p. 26).

73