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A Partida ............................................................................................................................... 3 A caminhar nas nuvens ......................................................................................................... 4

Como será o real? ................................................................................................................. 5 Poemas Soltos ....................................................................................................................... 6 A Pintar de Azul ................................................................................................................... 9 A Voar e a pensar ............................................................................................................... 10 O Reencontro ...................................................................................................................... 11

O Dia das Mentiras ............................................................................................................. 12

O Português ........................................................................................................................ 14 A Descoberta ...................................................................................................................... 15

A Noite dos Talentos .......................................................................................................... 16 Na Jangada .......................................................................................................................... 18 A Dançar com o Encanto .................................................................................................... 19 O Paraíso ............................................................................................................................ 20

A Ginástica ......................................................................................................................... 21 A Curiosidade ..................................................................................................................... 22

Um Poema com o teu perfume ........................................................................................... 23 O Meu Rumo ...................................................................................................................... 24 Com a ideia nas nuvens ...................................................................................................... 25

Os Negócios de Poções Mágicas ........................................................................................ 26

A Minha Sede ..................................................................................................................... 27 Na Rede .............................................................................................................................. 28 O Jogo ................................................................................................................................. 29

O Vassoporto ...................................................................................................................... 30

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A Partida

A minha vida dá uma história, Feita de luta e trabalho a mais, Tantas vezes a Existência me tem derrubado, Umas vezes nas ideias, Outras nos projectos reais, Tenho feito imensas coisas a meias! Das quedas sempre me tenho levantado! É a minha sorte ...Ou será o meu fado! Agora parto apressado, Na minha jangada à vela, Num mar calmo de paisagem bela, Sigo as ondas do encanto, Sigo o amor e faço preces ao Santo, Sigo uma brisa que me empurra, E um sinal que me sussurra, Largo a vela na direcção da Lua. Jogo em todo o tabuleiro, O meu xadrez é palco de jogo certeiro, Faço jogo de encanto profundo, Procuro Fadas, dou a volta ao mundo, Jogo sem rainha e com 2 peões, Faço jogadas de campeões, Cerco a vida para a agarrar, Cerco o amor para me segurar! Nenúfar 18/3/2006

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A caminhar nas nuvens

Vi-te sorrir e vi-te a amar, Os momentos do nosso encontro, Com dois pés a namorar, Nestas nuvens de assombro. Ficamos a passear o céu, Eu de T-Shirt e tu de véu, Com um tecto pintado na cor do nosso momento, E com 2 pés a saborear o firmamento. Fazemos um hino de amor, Brincamos com tudo com cor, Ficamos juntos na fotografia, Vivemos o céu e um poema de alegria. Clave ao SOL 30/3/2006

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Como será o real?

E se um holograma se fez passar por Fada? E se o encanto afinal não era nada? E se foi uma nuvem, ou uma ideia de loucura? Será que foi tortura? Será que a tecnologia me enganou? E se foi a minha ideia que queimou? E se foi o satélite que me deturpou? Pode ter sido um jogo de PC, Bem programado e elaborado, Que fez uma imagem virtual de você! E se fui eu que sonhei? Acordei há pouco...e me enganei? Bem...mas que terei eu a perder? Nada a não ser uns trocos a menos, Mas que no meio disto é o que interessa menos. Corri por convicção... Sigo o meu coração, Estou nas nuvens na Ave de Aço, Brilhando à luz deste sol e passo, Nuvens lindas e no silêncio, Penso...penso...penso... Clave ao SOL 18/3/2006 - Natal

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Poemas Soltos

Tenho de ir à Amazónia, Talvez vá na Vassoura da minha Fada, Levo a varinha mágica , E corrijo a situação, antes que fique trágica. No Areia escrevi o teu nome, Fiz-te Fada sob o Mar, Vieram as ondas e banharam-te, Abraçado a ti, fiquei a amar! Para a Lua brilhar, Teve o SOL de ir dormir, Para ter o brilho do teu olhar, Tive também de sorrir! Amor...eu amo a Vida... E amo os nossos momentos, E amo o teu corpo de princesa, E amo os teus rasgos de ideias de beleza. O teu moinho de vento , Cheio de pétalas de côr , Faz do deserto, amor , Faz movimento com a brisa, Faz a sombra aos nossos passos, Na areia que pisa. Bom dia Amor, Minha lindinha, meu docinho de coco, Gostava de te beijar agora, E apagar este fogo que me deixa louco! Bom dia, hoje vais voar comigo, Quero sentir-te e ficar contigo, Vamos voar os 2 neste céu, Ou voar na tua Vassoura para o ilhéu. Eu perdi-me num olhar... Que surgiu montado em vassoura digital... Encontrei meu mundo nos poemas de amar, Uma Fada que me dá muito que contar!

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Eu viajo de Ave de Aço, De vassoura e de jangada, Em navio ou cruzeiro, Faço viagens com a minha Fada, Corro o mundo inteiro. A minha bandeira é uma vela, Feita com o xaile da fada, Veio um sopro de um beijo dela, Fui na jangada com minha amada. Os poemas expoem-nos.... E é bom mostrar a alma.. Na poesia curei a minha dor Estou feliz...e com mais calma.. Eu amo a vida e o amor Amo a Fada e o seu calor, Amo o Azul que me lançou, E a rede em que me caçou! Apetece-me a Fada Brasa, E toda a sua beleza quando passa, Apetece-me quebrar isto tudo... Quando a vejo...não lhe chego...e fico mudo! Eu escolho o Azul ao escuro, Escolho a alegria e ser sortudo, Escolho a vida à tragédia, Prefiro teatro de Comédia! Eu também já morri várias vezes, Renasci nos últimos meses, Já fui ao escuro e sobrevivi, Já amei e já vivi! Ser mãe é estar presente... É ser amiga e confidente.. É ser o centro de toda a casa... É ser mulher e ser Fada...

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Como diz a frase...'A Poesia Cura'. Neste canto às vezes escondemos a amargura, Outras vezes vemos a vida dura.... Outras a vida de branco e pura... Aqui somos felizes e livres de pensamento... Aqui passo um bom momento! Descobri a tua ilha quando voava para SUL, Encontrei o teu moinho de Vento, Fiquei a amar-te no teu Azul, Fica a foto para registo do momento! Já tive medo de dormir... De tanto sofrer de sonhar com o teu partir Nem insónias eram com certeza, Nem falta de papel para poemas, Nem ideias para temas. Renasci nas folhas brancas, Nas palavras retiradas de um cesto... Juntei palavras em poemas Publiquei-os no AR FRESCO! Estou a ver um jardim destes a nascer, E olho o mundo com algum soslaio, Levantei-me e brindou-me o sol com um raio, E o amor que me fugiu....amarrei-o num coração, Que o inusitado me brindou com toda a acção! Fiquei preso a ti e gostei, Senti o teu corpo a dar-se e amei, Vi o teu olhar a entregar-se e fiquei, Teu amante, teu fã ...que mais te direi! Perco as palavras no turbilhão do que sinto, Perco as amarras para te ter, e pressinto, Que larguei as velas com a brisa do teu amor, Vou partir na direcção do teu Chalet, e do teu calor. Eu renasço com querer, Com uma força imensa que me faz viver, Largo as cinzas do amor, que algo me queimou, Forço o caminho porque a vida não acabou!

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A Pintar de Azul Eu procuro o SOL e a brisa, Procuro a Vida e o Amor, Procuro uma Fada, ou os pé que pisa, Esta natureza mágica em que sigo a sua cor. Vou transformar palavras soltas, Em poesias em Azul envoltas, Pôr um laço a brilhar E oferecer de presente a quem amar! De Azul é a minha Fada, E o meu sentimento e Vida, De Azul pinto o meu amor de cor, Pinto alianças de felicidade prometida Quando tiraste o teu xaile, E deixaste teu corpo a voar para mim, Passei a ler em braile, Fiquei cego com uma vista assim! Nenúfar 31/3/2006

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A Voar e a pensar

A 10.000 metros de altitude inter estrelar, Que bom sítio para sonhar, Sonho um encontro de vida, Um marco grande e com medida, Só de audazes e com lições de vida, Só corro atrás do que me interessa, E do que minha mente processa, Não me parem, ninguém mo peça. Vou dizer-te que és real, Mas também és fada por certo, Vamos a ver se é desta que acerto, O meu passo que andava incerto. Vamos ganhar este jogo, Que de encanto não tem igual, Pasmem que nosso amor tem tanta força, O nosso sonho vai ter um memorial, Erguido entre os 2 pólos, Escrito em poemas no solo, Gravado na história onde moro, Melhor que a viagem de Apolo. Nenúfar 18/3/2006 - Natal

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O Reencontro Isto agora não tem jeito... Bebi mel de cana e agora não aceito, Fui ao Céu e agora caí a direito, Levei um tombo que nem me endireito. Pensei que era mais fácil voltar... Afinal estava enganado... Vi o paraíso a sonhar... E agora não me contento com este estado! Podia ter trazido o sonho... Nem me lembrei..só queria amar... Acendo agora a luz e fico num estado medonho... Mas que sorte me foi calhar! E não consigo sequer pensar... Vou falar com o mordomo real, Vou mandar pôr placas a sinalizar, Que os sonhos são para realizar tal e qual... Não tem que desfazer os sonhos.. Vou pôr placas em todo o lado.. Se vires alguém estragar algum... Avisem-me...será multado. Será melhor estar vendado ?, Ou só ler em Braille ou estar calado ? Mas que reencontro mais inusitado... Não me conformo ..neste estado! Clave ao SOL 31/3/2006

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O Dia das Mentiras Vou fazer-vos uma história de enganos, Não vos provoco quaisquer danos, Vou contar-vos em poema, Um conto de fadas para embelezar o tema. Fiz primeiro a história de Rei de Mell, Depois fiz o querer, Achei a história bonita, Quis experimentar viver. Fiz uma Fada Azul, Pintei um Mordomo no tema, Nasceu Past Simple que cumprimentei a SUL, Que é sabido, e parece um actor de cinema. Faltava música na história, Criei um maestro de griffe afamada, Clave ao SOL dá sons de memória, Tocou My Way , que dancei com minha amada. Depois veio a Vassoura e o Vassoporto, Com que voa a Fada Brasa, Já me deitei na sua rede, Já voamos ao som da Disney e com a brisa que passa. Depois criei a ilha , Na ilha fiz o moinho de vento, Criei a Jangada onde naveguei uma milha, E cheguei à ilha noutro fuso de tempo. A Jangada era pequena para os dois, Criei um Cruzeiro Real, Rei de Mell viajou com a Fada da Cidade dos Sois, Até uma ilha de enorme areal. Não havia entretimento, Criei o Palhaço XENG-É, Deu-nos um espectáculo de cores de vento, Embalou-nos nas ondas da maré.

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Para passear no meu reino, Criei uma charrete às cores na Cidade do SOL, Nasceu César meu cavalo de treino, E Adriano meu cocheiro, e jogador de futebol. Vou arranjar mais um súbdito , Vou criar meu Bar Men real, Será o Sir Jefferson especialista em sumos, Faz um caldo de cana especial! E agora para perceberem a história, Têm de pensar tudo ao contrário, Hoje é dia das mentiras, Não faz mal se não perceberam este fadário. Nenúfar 1/4/2006

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O Português Parece que os Portugueses, Ou são Manueis ou Joaquins, Há uns Fernandos por vezes, Uns Jorges , Paulos há poucos, Silvas há em todo o lado, E o resto há poucos neste condado. Somos arrojados e guerreiros, Outros sornas e marinheiros, Afinal somos como todo o mundo, Umas vezes lindos e azulados, Outras feios e amuados, E outros são muito passados! Falei disto ao comandante, Disseram-me que somos trabalhadores, Outros demasiado sonhadores, Alguns demasiado medrosos, Outros só arranjam troços, Temos alguns portugueses quem nem são nossos. Temos verdes e amarelos, Loiros e Ruivos de chinelos, Agora apareceram azuis, Sujeitos meios dragões a lançar luz pelo olhar, Que gostam de amar, E que fazem dos sonhos uma realidade sem par! Nenúfar 2/4/2006

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A Descoberta

Daqui avisto a ilha que tanto sonhei encontrar, Um mar calmo, azul intenso, O dedo de Deus a sinalizar o lugar, O amor que fiz e que penso, Esta ilha do lado do SOL ou ao luar É linda, tem de tudo para te amar. Tem moinho de vento ali ao fundo, Pequenos barcos que se fazem ao mar alto, Tem muito verde e praias brancas, Tem contos das ilhas e belezas tantas Coisas de mágico que ao fazer o mundo, Tirou estes quadros e os colocou aqui ao fundo. Com a varinha de condão, Fiz da Fada uma mulher, Fiz o moinho numa ilha qualquer, Dei um laço e fiz-te um presente de encanto, Ficaste linda, para meu espanto! Com a poeira fiz a ilha, Ao lado do Equador, Com o teu olhar que me brilha, Fui contigo fazer amor. Clave ao SOL 24/3/2006 – Fernando Noronha

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A Noite dos Talentos Levei-te à Festa esta noite, Fomos para a gandaia, Venho eu lá de Gaia, E para o Bar do GUAIAMUM, fui eu e tu, Tomei um caldinho de sururu, E uma macaxeira frita, Este bar...tinha presença restrita. Peguei no Cardápio, Escrito a baton do teu lábio, Pedi um porto para o par de talentos, Somos eu e tu nos nossos momentos, Fomos para a pista e dançamos sós, Ao som de música de Forrós, Ouvimos música brega, Cantada por 2 cantores, Que mais pareciam os Já Fumega. Passado o primeiro momento, E como a noite era do nosso talento, Pedimos música a sério, Tocou uma canção de sentir com mistério, Tocou My Way, E eu ainda não sei, Mas esta música faz-nos amar, Fez-nos na pista dançar. Dançamos na chuva, Abraçados e molhados, Dançamos na areia, Com as ondas a molhar a minha sereia, Com os rabiscos a deixar a marca, Da Fada e dos chinelos de prata, Escrevi um livro ali mesmo, Na areia com as ondas a servir de linha, Com o dedo a servir de tinta fina, Com a tua presença a servir de musa, E com um sapo a servir de público na luz difusa.

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Falamos da tuas viagens de Vassoura, Ao país dos Celtas, e da sua magia louca, Contaste-me histórias de outras vidas, E de muitas sensações vividas, Acho que já fomos guerreiros Celtas, Noutra vida que vivemos e fizemos coisas certas, Acho que chegamos a ser amantes, Ou vizinhos, ou sócios de encantos alucinantes. Vou agora nesta Vida, Usar talento quanto baste, Vamos dançar juntos na pista , Não há nada que nos afaste. Clave ao SOL 2/4/2006

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Na Jangada

Ainda não me habituei, A Ver o Sol nascer no mar, A ver o Pôr-do-Sol na serra, Fica uma sensação de encantar. Nesta jangada que me leva, Neste amor em passeio pelo teu lago, A jangada é estreita e tem leveza, Cabemos cá os 2 de certeza, Na jangada artesanal, Feita de ripas e esferovite dos presentes de natal, Fiz dela um sonho que navega sem igual ! Tem uma vela ao centro, Feita com teu vestido estampado, Tem um remo para mover o momento, Vamos sem bússola neste sonho encantado. Vai partir pelo meio dia, deste lago, Na jangada bordada de azul, Vamos do teu moinho Tree Blue Até à ilha do mago. Ancoramos em parte certa, Para te oferecer um almoço, No cais do castelo do bruxo, Pedimos para parar ao moço. Seguimos depois de vassoura, Deste balanço do teu baloiço, Não acertaste a rota, Não viraste para sul, A Vassoura ficou torta, E....desequilibrou-se a Fada Azul. Pendurada na árvore, Tipo ginasta ou acrobata, Vi pelo transparente do teu vestido, Esse corpo que me arrebata. Não é loucura nem sonho, Nós o fizemos realidade, Temos magia secreta, Que transforma a virtualidade. Clave ao SOL 22/3/2006 - Recife

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A Dançar com o Encanto

No teu reino dancei Forró, Num salão de dança reservado, E música que me pôs encantado, Um baile só para 2 talentos, Mais 2 animadores contentes. Ouvimos música brega, Ouvi-te cantá-la sorrindo, Largando amor pelo olhar lindo, Pedimos a nossa música, My Way uma canção que nos inunda. Dançámo-la com certeza profunda, Que a vida será o que desejarmos, Que o amor é nosso e nos amámos, Que traçámos o rumo do nosso caminho, Farei meu castelo junto ao teu moinho. Nenúfar 23/3/2006 - Recife

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O Paraíso

Se fosse eu a fazer o mundo, Fazia um paraíso assim, Tal e qual o vejo daqui, Sentado nesta relva que mais parece capim. Fazia o lago da frente rodeado de jardim, Com coqueiros espaçados, Com um cais aqui ao lado, Com uma jangada na praia, À espera de ondas finas, Com uma areia branca, Ou multicor como aqui tem tanta, Com recifes como vejo ali ao fundo, E com Maria Farinha, linda de outro mundo. Com barcos à vela a pescar, Com luas e estrelas de sonhar, Com amor na praia ao escurecer, E com ondas quentes de prazer! Nenúfar 22/3/2006 - Recife

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A Ginástica

Vou inscrever-me na ginástica, Para ficar com um corpo de atleta, Nem sei por onde começar, Acho que vou iniciar pela Bicicleta. Para esticar os braços, Para te poder abraçar, È melhor fazer piscinas, Acho que me vou inscrever...e vou nadar. Disseram-me que era melhor correr, Que seria um exercício mais completo, Vou ali para o tapete rolante, Ou será melhor correr a céu aberto? Neste vou inscrever-me, Vou levantar pesos e barras, Vou ganhar musculação, Ou talvez não...estas coisas são só taras! Acho que o melhor é treinar a amar, Tipo ginástica acrobática, Vou marcar treino diário.... Com uma Fada Ginasta simpática. Vou ficar uma beleza, Sou um Mago faço magia de certeza, Dou 7 saltos de trampolim, Faço um mortal e apanho-te na Lua só para mim. Nenúfar 3/4/2006

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A Curiosidade

Também estava curioso, De saber como era , Se real ou uma quimera, Tinha de ser coisa boa, Não ando aqui a correr à toa, E se fosse uma ave rara, Ou uma Maria Farinha feita Fada? Agora continuo mais curioso, Para saber como corre a história, Claro...vai correr bonita... Só tenho beleza na memória. E se me faltasse pretexto, Pelo teu corpo eu não deixo, De correr para a vitória! Se a curiosidade matasse, Tinha ficado já aqui, Tanto espreitava a tua face, Até que um dia percebi, Que a tua beleza era amor, Que o teu sorriso era clamor, A dizer-me: Vemmmmmm, estou aqui! Nenúfar 4/4/2006

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Um Poema com o teu perfume

Pelo que já escrevi, Estou melhor, já o senti. Estou com vontade, amor, De te escrever com o perfume da tua côr. Fiz-me ao mundo para te encontrar, Voei na tua vassoura, desta vez de palha de aço, Coisa grande, esta viagem que faço, Quero abraçar o amor que me assalta, Que me levantou e me pôs em alta, Quero sentir o teu coração, A bater junto ao meu peito, Quero sentir-me a amar e satisfeito, Quero ver o teu olhar, Quero sentir o teu perfume e tocar! Acho que nunca te disse, Que me fascina a tua beleza! Que mexes comigo e me pões em brasa acesa, Que os teus gestos meigos me tocam, Que a tua dedicação e interesse me provocam, Sensações de encanto e admiração! Já que falo de coração aberto, Vou contar-te o meu maior segredo, É que eu não sou um náufrago de jeito! E tu me projectas em contextos que me deixam satisfeito, Surpreenderam-me as tuas ideias e amei-te nesses momentos, Calado nas palavras, mas inundado de belos sentimentos. Vou pintar-te no meu quadro, Com perfume do teu frasco numero sete, Nesta vida que faço e que não se repete, Tens lá um lugar especial, Com direito a um azul sem igual, Que a Fada Azul seja feliz, E o seu encanto seja a minha força motriz! Nenúfar 18/3/2006 - Natal

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O Meu Rumo

Vou em direcção ao infinito, Vou na rota do moinho, Vou montado na vassoura, Estou a pensar que não vou sozinho. Oiço acordes da tua música, Vejo um casal de mago e fada, Esvoaçando em torno da Lua, Vão para a tua morada. Dá-me o teu sinal estridente, Dá-me um teu sorriso, Lança luz de onde estás, Leva-me contigo, eu preciso. Plano agora de Asa Delta, Parei por cima do SOL, Curvei pelo Equador em parte incerta, Na curva fiz um som em Si Bemol. Tenho marcado o destino, Fiz o rumo por Dakar e Bissau, Plano no azul do oceano, Ainda não falhei nenhum degrau! Avistei o pôr-do-sol, Tem uma mistura de quadro, Pintado em pastel, em tom castanho e amarelo, Num azul em tom singelo. Espreito pelo olho da ave, Formosa no seu voo fulgurante, Gostava que estivesses comigo, A amar este instante! Nenúfar 18/3/2006 - Natal

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Com a ideia nas nuvens

Este céu Com o teu véu, Este voar Com o teu olhar, Este sentir Que está a ferir, Esta viagem, Para a outra margem Esta paisagem azulada, Nesta nuvem imaculada Este sentir de amor, À procura do teu calor Esse teu sorriso, È muito do que preciso Esse teu olhar, A dizer quero amar Essa tua mala, Com o encanto de Fada Esse teu pé , A namorar o meu com fé Esse teu cesto de fruta, Nesse amor que se desfruta O som da turbina, É o único que desafina Esta ave de prata dourada, Tem as coordenadas da minha amada. Nenúfar 18/3/2006 - Natal

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Os Negócios de Poções Mágicas

Esta Fada não tem emenda, Tem encanto de uma forma tremenda, Não sei que faça, que não seja ver-te a brilhar, Contar encantos, sorrir e extasiar-me com o olhar, Fico quieto, fico mudo, Fico louco e fico surdo, Paro e fico a pensar, Será que nasceu na Lua, Ou vem de outra galáxia estrelar? Fazes negócio com o gigante Adamastor, Páras a tempestade e enches-me de amor, Tens a força que remove o mundo à procura, De compras de poções de ternura, Tipo pechincha que me ofereces com doçura. Vou pagar a poção aos bocados, Em prestações suaves de amor em encontros inusitados, Fazes-me um recibo escrevendo na areia, Com o idioma que aprendeste quando és sereia, Vou querer ficar perto de ti, talvez parede meia. Vou fazer uma porta secreta, Até ao teu quarto, deixa a porta aberta! Ou fazer um túnel de vento, Para te soprar ao sentimento, Ou salto a cerca do teu terreno, E vou dormir contigo...sereno! Ou entro pela tua janela, Basta que a deixes sem a tramela! Senão entro pelo telhado E sussurro-te, chegou o teu amado! Clave ao SOL 6/4/2006

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A Minha Sede

Tenho sede, Não é de água nem de sumo, Nem outro líquido, Acho que é do perfume. Não me sacia apenas o pensar, Sabe a pouco eu ficar a sonhar, Sabendo-te aí com teu corpo para amar! Tenho sede de tomar uma poção mágica, Ficar abraçado a ti em teu banho turco, Ficar amar os minutos do tempo, Que podia parar, Para eu guardar de amor um cento, E de beijos uma dúzia e meia, De prazer pode ser aos litros, Com o olhar iluminado com a tua candeia, Fico a saborear o lusco-fusco do teu filtro, E adorar o teu calor que me incendeia. Tenho sede, Dos teus passos a mostrar os teus domínios, Do teu sorriso a servir-me e dar-me carinhos, Tenho falta das tuas mãos que me tocavam, Dos teus beijos que me saciavam, Da tua presença que me enche, A tua conversa que me preenche, Este buraco à procura do teu SOL, Para clarear a saudade e não me sentir só! Nenúfar 7/4/2006

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Na Rede

Hoje precisava de falar contigo. Só para te ouvir, te ter por perto e te sentir. Tenho algo aqui dentro a ferir, Sinto-me só e cheio de saudades! Procuro na minha mente algumas verdades, Alguma restea de bateria que me ilumina, Reduzo a luz e forço-a a manter o sinal e a mostrar-me a linha. Esperei-te toda a noite. Acordei várias vezes e olhei para a janela, Não te vendo, voltava a adormecer, mas sempre de sentinela ! Fiquei desapontado, queria tanto te ter falado ! Chegou a manhã e fiquei na expectativa Poderias aparecer para me dizer bom dia, Não vieste e eu não sorria! Fiquei preso na rede da Fada, Nos seus encantos e na sua forma inusitada, De fazer o mundo em torno de cores, De me levar atrelado aos amores, Baloiço no beleza do seu reino, Sinto-a voar e o seu coração a pedir, Amor , amor, amor sem medir! Clave ao SOL 7/4/2006

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O Jogo

Pus a claque ao meu lado, Cantavam muito desafinado, Berravam que era exagero, Pareciam heróis de nada tinham medo! Cada jogada era um hino, Cada falta um insulto fino! Um remate dava palmas, E um golo dava salvas. Todos percebem da jogada, Quase todos são treinadores de bancada, Chamam os jogadores pelas alcunhas, Com o nervoso ficam todos a roer as unhas. Cada defesa dá um Uiiiiiiiiiiiiiii, E levam as mãos à cabeça, Não interessa se jogam bem, É para ganhar mesmo que não mereça! E agora é penalti, o árbitro apitou, Vamos marcar o golo esperado, Vai partir para a bola o jogador sorteado, Vai...vai...chuta e FALHOUUUUUUUUUUUU!

Nenúfar 7/4/2006

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O Vassoporto Chegaste de Vassoura em voo apressado, Com calor e o ar fresco ligado, Vestida com teu perfume número sete E com um olhar...que promete! Tens tratados para celebrar, Coisas de Fada-Bruxa que passa a vida a pensar, Onde andará meu Mago, senhor de meus desejos, Para me fazer quadros de azulejos? Estou a fazer a maquete, De um vassoporto que promete, Vou mandar a ideia no vento, Espero que te fique a contento! Nenúfar 8/4/2006