Os Metodos Da Historia - Cap. 1

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i i \"._- U·X:-H 13 J,5 <;I! S). fraduzido do original em espanhol LOS METODOS DE LA HISTORIA Direitos adquiridos para a lingua portuguesa POI' EDI<;OES GRAAL Ltda. Copyright by Editorial Grijalbo ClP-Brasil. Calaloga~ao-na-fonte Sindicato Nacional dosEdilores de Livros. IU. Cardoso. Ciro Flamarion S. C261m Os Metodos da his tori a ! Ciro Flamarion S. Cardoso e Heclor Perez Brigno!i: lradu~ao de Joao Maia. - Rio de Janeiro: Edi~Ocs Graal. I .. Hisloria - Melodologia 2. Hisloriografia I. Brignoli. Hector Perez II L Titulo II L Shie. COO - 907.2 900.18 COU - 930.2 82.94 Rua do Triunfo. 177 Santa Ifigenia.Sao Paulo. SP -ClOP01212-010 Tel.: (011) 3337-8399 Rua General Venflllcio Flores, 305 - Sala 904 22441090 - Riode Jaueiro - RJ Tel.:(021) 2512-8744 E-mail: veudas@pazeterra.com.br Home Page:www.pazeterra.eolll.br 2002 Impresso uo Brasil/Prillted ill Brazil .A EVOLUgAO RECENTE DA CIENCIA HISTORICA: .A. 0 carninho percorrido: da historia linear dos fatos singlllares a historia das estrutllras No comc~o dcstc s':culo 0 panorama da historiografia cra do- ~rninado par lima concep~';lo, hcrdada do scculo XIX, c1enominada ·de "hist6ria historizanlc" (Henri Berr), all "hist6ria cpis6dica" (evelll'fJICllliel/e: Paul LucolJI be). Segundo esta concep~iio, a missiio 'do historiador consistiria em eSlabeIccer - a parlir dos documenlos - os "falos hist6ricos", coordcnii-Ios e, finalmcnle, cxpl'l-Ios cncren- (cl11entc.as "fatns hisl6ricos scriam aquclcs falos singularcs, indivi- dllais, que "nilo se rcpclcm"; 0 historiatfor dcveria recnlhc-It)s lodos,

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Capítulo 1 - os métodos da história - Ciro Cardoso

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    UX:-H 13J,5

  • objetivamente, sem optar entre eles. Seriam encarados como amateria da hist6ria, que ja existiria latente nos documento~ ant:sdo historiador ocupar-se destes. Sua coordena
  • . d dos 1rec;os e salarios. Entretanto, 0riadores, eSlinlulando 0 estl~ 0 .~ ussaa com as ciencias sociais.grande 1l10Vllllcnto de contato e diSC, ,', da decada de 1930,

    d' - 1ais de uma vez - a paL.mudou de IrefC;la(~--::, n. do ~struturalismo lingiiistico e antropol&-sob novas 111ucnClas. '., A im ortancia de Fer-giCO~l~~t de;ll~g~-a~~~~e~~~s~~I~~u~see~~t~~~dament;l, no. sent}do denanu ram e.. ,tudo das estruturas - a1cm dosarientar os Illstonadores. para 0 c.s t , .. ' Ao contato das Qulras

    0 :las clclos conJun urals.acontcCll11Cnto., e l. ,., _ elos fatos' recorrell-., . , I 1omem a Illstona Il1teressou se P ,ClcnClas to 1, . ' .' d 1930 aproximadamente1.\ I, 'lI1gulares - a partir e, ,les, a,) ~Il (1 lOS S .' que pudCSSCIll r."

    11Cl~lsrealidades consclcnlcs, Juntame~tc com as , , I os'. '.1 tcn1poralleos - por exemp 0, '

    f "I ;1 C(111SC'lcnClauos con 'IeI' UgICO, "cidos ~conjunturais de longa durac;ao."

    As linhas de jorc;a da evolUl;ao recente dahistorica

    . ,. f' .s e con-(.) t' ch eVO!U"10 recente da hlstona 01, pOI -1110or,.,.' '.' - . do homem'

    , , . . '0.1 _ 0 contato com as demals ClenclUS :1111\1-,

    I . 1'1' '/ 're CcullulIlIlJlle c " ~ , "1';III1CI11":, AIIII" to,l. ( /L, VI M'lanc es (i'llistoire wcia!c e, finallllente, .ans, '. 'c';-\\); 1962' os principais arti~os de Jean Mcuvrd"I,{(i/la ,pewl. Madlld, Tc. ,,' '. \... [:/ d's d'histoire t!cutIU/lIIG/te,

    I . 'linIUOS em UI1I IVIO. -" U L"'1 dill, rcccll!Clllen e, Ie " I C I' 1971'('01 l'

  • pontos de contato e influencias mutuas; tenhamos presente, porexemplo, as poIemicas de Hamilton com os historiadores franceses.Nos Estados Unidos foi onde surgiu, pela primeira vez, 0 que PierreVilar dcnominaria mais tarde., na Fran"a, de "econometria retros-pectYva". A New Economic History nao limita suas ambi~6es aoestudo de ser~es estatisticas ou, quando muito, a correla~ao entreeIas: tenta aplicar retrospectivamente a teoria e os metodos daciencia econ6mica e, assim, reconstituir as economias passadasmediante urn sistema de equa~6es. uma histaria feita por econo-mist as profissionais, nao por historiadores. Na Fran~a. uma "hista-ria quantitativa" semelhante - embora muito menos rica - surgiu , ...na decada de 60' deste seculo, tambem feita por economistas: a I,cscola de Jean M~rczewski. Nos Estados Unidos, como na Franc;a,os economistas-historiadores dedicados a econometria retrospectiva 'manifestam certo desprezo pelo que, as vezes, chamam de "histariaecon6mica tradicional", escrita pOr' historiadores-economistas, nao alevam em conta. 0

    As tecnicas e metodos quantitativos, primeiramente aplicadosit hist6ria >.econ6mica e depois a histaria demografica e SOC~fll,ten- idem a conquistar sempre noyos campos de trabalho - evoluc;aoque e facilitada e aceJerada pela difusao do emprego dos' compu-tadores. Atualmente tenta-se, >por exemplo, desenvolver uma se-mfmtica quantitativa aplicada ahist6ria.

    A no~ao de estrutura surgiu nos estudos hist6ricos muito antes. rde se ter desenvolvido a antropologia estruturalista de Claude Levi-Strauss; 0 marxismo a usava desde o seculo XIX e na primeirametade deste seculo varios historiadores dedicaram-se as estruturas.so'ciais, embora nem sempretenham usado, explicitamente, 0 termo estrutura (J aures, Georges Lefebvre). Mas nao ha duvida de queo advento do estruturalismQ for"ou os historiadores a refl.etirem:>(lbre 0 proprio conceito de estrutura, por eles usado as vezes comrigor insuficiente. Na decada passaoa, certas oposi,,6es (antropologia- Ih ist6ria, sincroruia-d1.acronia, estrutura-acontecimento, etc) pare-

    \.r'

    . . t ,.5 Jacob M. Price; Principales tendencias de la investigaci6n cuantllatlva ~ '.lcdente en el campo de la historian, Trad. de Cecilia Rabell, em Pers- y' .I'l!ctivas de la 1ristoria econ6mica cuantitativa en America Lalina, ~exico.t-I Colegio de Mexico (ComisiOn de HistMia Econ6mica del ConseJo La-Ililoamericano de Cicncias Sociales), 1970, pp. 9-33 (mimeografado).

    ciam absorver todas as atenc;6es. Porem, tratava-se de um debatefreqUeniemente mal colocado e peJo menos parcialmente falso, nofundo. A evoJu"iio posterior da antropologia e da historia, mostrouq\je muitas das supostas incompatibilidades estavam relacionadas como eslagio de evolu~ao de uma historia ainda nab completamentecomprometida com 0 estudo das estruturas - e de uma anlropolo-gia que vacilava em abordar 0 dificil problema da genese e evolu-

  • rapi, (~ob ~ ~lre
  • sistematica - houve mudanl;a de imensa importancia. as referidoshistoriadores - pOl' muito tempo. uma pequena minoria, mesmoem palses como a Fran~a - simplesmente transferiam seu princi-pal centro de interesse do inefavel "fato individual" dos positivistaspara os dados cuja integral;ao em series homogeneas e posslvel; doepisodio para os elementos escolhidos (ou construfdos) segundo'0 criteria de seu carater recorrente, que os faz comparaveis noamago de urn dado perfodo de tempo. As mudanl;as que assimcomeC;avam a penetrar, lentamente, a consciencia dos historiadore'i

    a visao que tinham de sua disciplina - eram primordia is.Em primeiro lugar, a ilusao da ingenuidade ou objetividade

    do historiador diante;le "fatos" reais e substantivos que a ele seimpunham, do exterior, ja nao podia ser mantida. Vma serie dedados qualquer - sobre prec;os, salarios, exportal;ao, prodlll;ao,elc. - so tern sentido quando construfda para responder a certasperguntas muito precisas. Em outras palavras, a hist6ria sistemati-'camcnte quantificada pressup6e 'que as hip6teses de trabalho doshistoriadores, dantes implfcitas e inconfessadas, tornem-seexplfci-tas, c1aramente colocadas. Renunciando it sua feliz inocencia 0historiador [eve de tomar conhecimento de algo. fundamental: danecessidade, ou mclhor, da inevitabilida.de de selecionar, recortar,construir seu objeto. em funl;ao de suas hip6teses, de seu marcote6rico e metodologico.

    POl' outro lado, a construl;ao do objeto de estudo em serieshomogeneas e coerentes levava a varias conseqiiencias importantesno referente aos metodos. Quando se raciocina em termo de seriesde dados que se sucedem no tempo, esboc;ando curvas que sac arcprescntac;ao gnifica de ciclos de expansao e depressao (isto e,das palpitac;6es da vida economica) 0 mais importante nao e cad aurn dos dados, individual mente, mas 0 proprio desenho da curva,sua evoluC;ao no tempo - prefcrencialmente nalonga dura~ao -; 0dado define-se pelo valor relativo que apresenta quartdo comparado.aos que 0 precedem e seguem. A crftica interna, antes ocupada em.demonstrar a veracidade ou falsidade das afirmac;5es contidas nostestemunhos cscritos, agora deve dedicar-se it demonstrac;iio "dahomogeneidade e da coerencia intcrna das series de dados, recolhidasou construldas pelo histo~iador, e de sua pertinencia em relac;ao aship6teses de trablaho propostas; as extrapolac;6es ou intcrpolac;6esde dados tern de ser justificadas pOl' estll perspectiva.

    Enfim., uma Vlsao nova perrnitia que os historiadores da eco-homia incorporasscm a sua area de cstudos a problem{ltica, 0,apare/ho conceilual, a tcoria, os mctodos e as tecnicas da cienciaccon6mica. as dados reunid.os em scrie podiam ser manipuladosconforme procedimentos estatisticos e matcmaticos de varia vel com-plcxidadc.

    AvanC;ando a partir d.e tais pontos, a historia quantificada.diferenCiou-se, pouco a pouco, em tendencias ou correntcs, organi-zando-sc em torno de duas atitudes basicas. De um lade, a posiC;iioexplificada, principal mente, pela escola hislarica francesa, au "escohdos. Anna/es", que se caracterizCl pela rejl:il;ao de umCl divisaoradical entre historia econ6mica e hist6ria gl0bal; par uma acen-tuada prudencia - quanto ao valor da d0cumentade casos e nao apresentar-se como um dado a priori; pOl' um grand"respt.ito a especificidade das difcrentes sncicc1ades e cpocas, junt'l-mente com a cren

  • 19) "hi:;t6ria quantitativa" (5. Kuznets; J. Man.:zewski,J. -- CI. Toutaijfl);

    29) "New Economic Histqry (S. Engerman, A. Fishlow,B. F. Hoselitz, R. W. Fogel, A. H. Conrad, J. R.Meyer, elc.).

    Para designar uma tendcncia ja relativamenle antiga, a expres-sao "hist6ria serial'" {oi criada no calor da polemica em que seenfrentaram, Ila Mcada de 60 e na Fran

  • menos profundas. Os historiadorcs serialistas, fragmentan~o a reali-Liadc cstudada em diverg~s niveis de analise, poem em ]ulgamentoa crcnc;a, herdada do' seculoXIX, de que em cada. periodo c so-cicdadc os difercntcs niveis ou elementos evoluem slmultaneamentca um ritmo id0ntico, pelo menos grosso modo. A hist6r.i~ serialdClllonstra, ao contnirio, a existcncia de importantes dlferenc;asde ritmo entre distintos setores economicos; entre a evoJuC;ao. eco-nomica c as estruturas sociais; entre estas, a vida politica, as men-talidades' alem das aludidas e as vezes profundas diferenc;as regio-nais e s~toriais.l~ Estaconstatac;ao torna-se possiveJ a medida emque, com 0 progresso da computac;ao - que permite a analise serialdc qualquer corpus de dados cuja program~c;ao seja poss!ve,l -a hist6ria serial, durante muito tempo excIuslvamente eeonomlca einteressada no estudo '-(fos cicIos conjunturais a partir de diversasvariaveis (prec;os, salurios, movimento comercial, etc.) abrangenovos campos aos quais po de dedicar-se e serve ao estudo da es-trutura e dos l11ovirnentos sociais; dademografia; de certas variaveispoliticas ou ideol6gicas, etc.

    Pon~ll1, voltemos por um momenta a hist6ria serial, no sentidoque teve primeiramenlc, isto e, vista como uma dada maneira deeonceber e de fazer hisl6ria eeonomiea. Em seu conjunto, os estu-dos da escola hist6rica franeesa caracterizam-se por um eerto em-pirismo, hip6teses de cariiter operacional e sinteses de tipo quali-talivo. Sendo os fenomenos economicos analisados no marco deum delerminado periodo, em sua dimensao diacronica, freqUente-mente atraves de indicadores. Durante muito tempo os prec;os foramtom ados como indicadores ou term6metros da vida economica, asvezes de modo demasiadamenle exclusivo; estabeleciam-se, porexemplo, identidades automatic~s e grossciras do tipo:. baixa dos pre-(,:os = depressao; eleva

  • conduzira a resultados mais arbitrarios do que no primcirocaso.

    3'1 "As fontes nao estruturalmente numericas, mas que 0 his-toriador trata de utiJizar de modo quantitativo, medianteum procedimeno duplamente substitutivo; e necessario quecle Ihcs atribua lima significa

  • peri(}dicas (Purdue Mectings). Podernos situar em 1957 sua cons-titui
  • dindll1islllO de nussa disciplina, ilustrado espetacularmcnlc pclosvenigillosos progressos da hist6ria licmogrMica, nao deve fazer es-qucccr os muitos problemas e conflitos import antes que ainda con-tillllam 'sem sotuC;Jo; alguns dcles examinados no capitulo segllinte.

    Elllbora nao seja argllmento que ponha em duvida a valiclacledas novas tendcncias, 0 peso ainda muito grande da hist6ria tracli-cional em certas areas e, indiscutivelmente, um grave problema;princi pal men te quando historiadores que se op5em a mudanc;aaCllpam pastas-chaves nas instituic;5es academieas de ensino e' depcsqllisa, constituindo-se em entraves ao progresso. Em paises comoa r:ranc;a ou a J nglaterra, a posic;ao tradicionaI ja e ins listen tavel,[)las nos Estados Unidos a existencia de um importante setor depesquisa hist6.rica baseado em metodologia muito adiantada naoimpede que predominem, quantitativamente, os trabalhos de feitioantigo; 18 na America Latina da-se 0 'mesmo, mas em propon;5csmais graves. Alem di~{:}, mesmoquando ha disposic;ao de traba-lhar de acordo com padrocs atualizados, certos problemas pn'iti-cos, tccnicos e de arganizac;aa podem constitllir-se em obsUiculosmuito reais: 0 elevado custo das pesquisas quantificadas, dignasde considerac;ao, que ex igem grande investimentos em pessoal eeqllipamenlo; a dcficiencia de treinamento da maioria dos historia-liores - mesmo no atinente ao manejo das tecnicas mais elementa-res da estatistica - devido a falta de adaptac;ao das estruturaslIniversitarias as alterac;5es da disciplina; 0 pequeno nllmero deinstituic;5es nacionais ou internacionais destinadas a apoiar e acoordenar as esforc;os individuais ou locais, a dar alento a realiza-r;ao de trabalhos de equipe, assegurando a rapida difusao dos resul-Lidos conseguidos, etc. Tais dificuldades surgem, em certa medida,em todos as paises, mas sua gravidade c especialmente notavel naarea latino-americana.

    Por outro lado, cumpre reconhecer que 0 desenvolvimentodus diferentes ramos do saber hist6rico obedece a ritmos hetero-g~neos. A hist6ria social, por exemplo, move-se com cerlo atrasoEm relac;ao a hist6ria economica e a demogrMica, apesar dos bri-lhantes exitos consecutivos ao impulso recebido de Ernest Labrousse,no Congresso de Roma (1955), e que seus discipulos acentuaram;da constitllic;ao de uma hist6ria das mentalidades coletivas; de inte-

    ress;\llies pcsquisas quantitalivas sobrc 1ll0Villlentos sociais. A his-t6ri;l. polftica, ale agora, s6 foj perifericamenle aretada pl:lo grandemOVlmento de rellovar;ilo melOdo16giea.

    E 0 quc dizer de certa "hist6ria das idcias", crono]lwicamenlereecnle em seu desenvolvil1lcnto mas dccididamellte fc~ch:lda ;\sinov;lC;ocs do metodo?

    Este nilo e Ulll livro de tcoria Oll de filosofia da his[(lrja. 0lcitlJr interessado cm tais tcmas dever;} procurar outras fonles.]:J Que-remos, entretanto, lIestacar aq\li _..- cmbora supcrficiallllente _11l1la questflO te6rica e epistemol6gica fundamental, suscilada pcbrecente cvoluC;iio cIa cicncia histlirica; alguns olltros problemas domeslllo g0nero scrao ahordados no capitulo seguinte. A questaoque. I~OS ocupar,i a ateIlc;ao agora pode .ser fon~llIlada assim: quepO~Ic;.ao cabe, na atualidade"l hist6ria, dentro do cOlljullto maldcflOldo das ciencias do homem?

    l)igamos logo que \lma resposla clara e dcfinitiva a tal per-gunta talvez seja impossive\. AtitucIcs e correntes mal direrellcia-das, em alguns cas os contradit6rias, caracterizarn os historiadoresde hoje; iStl~ e a r?picIez lias Illudanl;as que sorre Ilossa cicncia,em seu conJl1l11o, fazcl11 com que nao seja tarcfa suave tentarpet":cber, suas Jinhas de cvolw;ilo, oU' avaliar cLuais dclas prevale-ccrao. So pod cmos falar de fellC!f'llcias implfcitas Ilas rdcridas II1U-danr;as - e de evoluc;oes possiveis.

    Em UIl1 Iivm recente,~O Jean Piaget propoe a divisao de "(odosos estudos relativos aos hOll1cns ou ilS sociedacles" em quatm gran-des grupos, dos quais s6 os dois primciros nos intercssarao:

    19) eieneias 110/1lo(,:ticas, que procuram dcscobrir "leis": lin-gUistica, econol11ia, sociologia, demografia., antropologia,psicologia;

    29) eleneias histi5ricas, que estudam a evolw;Jo temporal detodas as manifeslac;5es da vida social;

    19. CL Clrlos lVI. Rama, TeoriCl de la his{(nia, IlltrodUccluJI a Ius eS/(ldios;!;;~orzcos, Madrid, Tecnos, 1968 (2a. edi

  • 30) cicnciw jllridicas;49) disciplinas filos6ficas,

    P'. b embora no conjunto a hist6ria ainda, surja como algol

    OIS em, " ' " d vido a perslstente e centradistinto d~s cicnclas nomotc~~~a:, r~cesso concreto de evolu';aopreocupa

  • :sUio igllillmentc prescnles. Conl.ra as gcncraliza