Nordeste 692

40
2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 692. 2 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Num distrito sem tradições industriais, conheça casos de sucesso em sectores sem concorrência na região Págs. 11, 15 e 17 Às rodovias em curso no distrito de Bragança, junta-se a A11 (Zamora-Fronteira de Quintanilha) que Espanha promete começar em 2011 “Auto-Via del Duero” em marcha Revolução Agro-Industrial

Transcript of Nordeste 692

Page 1: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 692. 2 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Num distrito sem tradições industriais, conheça casosde sucesso em sectores sem concorrência na região

Págs. 11, 15 e 17

Às rodovias em curso no distrito de Bragança,junta-se a A11 (Zamora-Fronteira de Quintanilha)que Espanha promete começar em 2011

“Auto-Via del Duero”em marcha

Revolução Agro-Industrial

Page 2: Nordeste 692

� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

Domingues Azevedo é candidato a Bastonário da Ordem dos TOC

BMF

1 @ Desde 1998, aquando do primeiro acto eleitoral, que Do-mingues de Azevedo está à fren-te dos Técnicos Oficiais de Con-tas (TOC).

Apesar de ter sido reeleito o ano passado, a 26 de Feverei-ro haverá novas eleições devi-do à alteração de estatutos que promoveu a passagem de CTOC para OTOC. Será candidato uma vez mais ?

R: Sou candidato a bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Con-tas (OTOC), pela Lista A. Encabeço uma lista de TOC que já me acompa-nham desde 1998. Trata-se de uma equipa segura, dinâmica e que sabe o quer para a profissão. Fomos nós que conduzimos esta actividade ao que ela é hoje na sociedade portuguesa. Organizamo-nos numa ordem pro-fissional por direito próprio, porque lutámos e trabalhámos afincadamen-te. Nada acontece com amadorismo nem com discursos inconstantes e in-coerentes. Enveredar, neste momen-to, por alguma das listas adversárias, seria apostar numa lógica de aven-tureirismo e incerteza, que ninguém desejaria para a profissão.

2 @ A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) é a

“Justiça, Educação e Emprego”FACTOS

Nomeado – A. Dominguesde Azevedo Origem – Vila Novade FamalicãoOfício(s) – Técnico Oficialde ContasEstado Civil – CasadoData de Nascimento– 7/04/1950 Signo – Carneiro Maior virtude – GenerosidadeMaior defeito – Teimosia

mais recente ordem profissio-nal do País e, conta já, com cer-ca de 75 mil membros, sendo que, mais de mil encontram-se no distrito de Bragança. Como é que justifica tão rápido cresci-mento?

R: A Ordem dos TOC é a maior associação profissional de inscrição obrigatória do País. Dos 75 mil mem-bros, apenas 35 mil exercem, efecti-vamente, a profissão de TOC. Os res-tantes (40 mil) mantêm a inscrição activa porque se sentem confortáveis em pertencer a esta «grande família». Acredito que a informação mensal que disponibilizámos – uma revista e um CD – são fundamentos de peso. É o orgulho de ser TOC, em minha opi-nião e o facto de se reverem na pro-fissão, que leva a que um número tão grande de profissionais conserve essa relação umbilical à sua Ordem.

3 @ A OTOC está a ministrar formação a nível nacional so-bre o novo Sistema de Norma-lização Contabilística (conjunto de normas que alteram o Plano Oficial de Contabilidade) e que entrou em vigor em Janeiro de 2010. Podia-nos explicar, de

forma sucinta, quais as princi-pais alterações introduzidas ou, pelo menos, aquelas que afec-tam mais empresas?

R: Como ponto prévio, urge des-mistificar uma ideia que se criou: o Sistema de Normalização Contabilís-tica (SNC) não é um “monstro” ou um “papão” invencível. O SNC é apenas um mecanismo diferente das empre-sas avaliarem o seu estado patrimo-nial e comunicar aos interessados as alterações operadas.

Estamos a falar, pois, sobre os cri-térios utilizados para a determinação da situação patrimonial das empresas através de um enquadramento dife-rente do reconhecimento e valoração dos valores e direitos das empresas, das suas obrigações e da variação dos seus capitais próprios.

4 @ Qual é a importância dos TOC para uma boa saúde finan-ceira das Pequenas e Médias Empresas?

R: Os Técnicos Oficiais de Con-tas têm um papel determinante na sociedade portuguesa: são eles que quantificam as verbas que as empre-sas entregam ao Estado. As pequenas e médias empresas conhecem o nos-

so trabalho e sabem que somos pro-fissionais responsáveis, um parceiro que acrescenta valor ao negócio. É o TOC que conhece bem a estrutura interna da empresa. Por isso, é ele o agente mais bem posicionado para aconselhar o empresário a gerir da melhor forma o seu negócio.

“Como em todos os países, Portugal não escapa à fraude e evasão fiscal. Há métodos cada vez mais sofisticados que são utilizados na fraude”

5 @ Há muita fraude e eva-são fiscal em Portugal? Onde é que elas são mais invisíveis e que ferramentas poderiam ser utilizadas para as travar?

R: Como em todos os países, Por-tugal não escapa à fraude e evasão fis-cal. Há métodos cada vez mais sofis-ticados que são utilizados na fraude. Não houve, no entanto, um aumento dos números. Provavelmente conse-quência de uma ideia que se vem soli-dificando, de que «a fraude e a evasão não compensam».

É incontornável: todos temos de pagar para uma causa comum. Po-demos questionar a equidade desde ou daquele imposto. Mas temos que pagar. Nas sociedades ditas organiza-das, existe uma cidadania fiscal que nos vincula.

6 @ Que balanço faz da con-tabilidade empresarial em Por-tugal? A nossa economia pros-pera, apesar de timidamente, ou esperam-nos dias ainda mais cinzentos?

R: Seria irresponsável dizer que a situação económica é fácil. Che-gámos a um ponto muito complexo, mas creio que podemos recuperar. As Pequenas e Médias Empresas, que são quase 400 mil, representam o coração do tecido empresarial portu-guês. Empresas com contas rigorosas e equilibradas, com o preciso auxílio dos TOC, é meio caminho andado para a recuperação económica do país. Se existir cooperação e se todos derem as mãos, é possível caminhar-mos no rumo certo.

Page 3: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Invista com confiançaLicença Nº. 1330 AMI

R. Abílio Beça (Zn Histórica) • Tel: 273324569 • Fax: 273329657 • Bragança - www.predidomus.pt

T- 3 e T- 4 em construçãoA dois minutos do centro, ex-posição solar excelente, vistas panorâmicas, grandes áreas, Acabamentos modernos etc.

Escritório - Sá CarneiroCom 32 m2, venda € 32.000 /

arrendamento € 220/ mês

Apartamento T3 - € 82.500 Usado, garagem fechada, dupla caixi-lharia, bom isolamento, perto do centro

Apartamento T2 - € 78.000Excelente local, cozinha equipada c/

móveis modernos, aquecimento central completo. Óptimos acabamentos e vistas

panorâmicas para o Parque Natural de Montesinho

Terreno - € 138.000Av. Abade de Baçal, área 600

m2, com projecto

Apartamentos T1 - Porto Acabamentos de qualidade,

junto ao Hospital de S. João, a partir de € 90.000

Apartamento T4 - € 135.000 Com 182 m2, acabamentos de qualidade, junto ao Jardim da

Braguinha

Apartamento T3 - € 90.000 Ao Eixo Atlântico, último andar, perto de tudo, mobília de cozinha,

grandes áreas. Como novo

Apartamento T1 – Espanha - € 90.000

Em zona turística, com bons acabamentos

Rica Fé - Habitações de qualida-de a preços imbatíveis

Últimos para venda – T-2 / T-3 / T-4 / T-3 Duplex

Loja Comercial – € 65.000

Ao bairro Santa Isabel (antigos escritórios

Sisdouro)

BragançaEscolano Rock in Rio

A Escola Secundária Miguel Torga, em Bragança, foi a vencedora distrital do concurso Rock in Rio Escola Solar. A vitória valeu ao estabelecimento de ensino um painel solar fotovoltaico, que lhe permite produzir energia eléc-trica.

O projecto SOS Planeta foi desen-volvido por um grupo de cerca de 20 alunos do Curso de Educação e Forma-ção de Técnicos de Gestão Ambiental e tem uma vertente solidária, visto que os lucros alcançados reverterão a favor da Casa do Trabalho Dr. Oliveira Sala-zar, uma instituição que apoia jovens que sofrem por negligência familiar, comportamentos de risco dos progeni-tores, carência afectiva e económica e problemáticas escolares.

Com o apoio da Câmara Municipal de Bragança, Governo Civil de Bragan-ça e a empresa “David & Nuno”, este projecto visa envolver os jovens em for-mação, para que estes sejam os veículos de mudança, alertando os adultos para as questões ambientais e contribuindo para a adopção de práticas quotidianas amigas do Ambiente.

O projecto consiste na elaboração de um ecoguia (um pequeno livro in-fantil para ensinar as crianças a poupar energia), que será vendido para anga-riar fundos para a Casa do Trabalho.

Os painéis vão ser instalados na es-cola e 25 por cento dos lucros da produ-ção de energia revertem a favor do es-tabelecimento de ensino, que pretende gastá-los na melhoria das instalações e na ajuda a alunos carenciados.

T.B.

Pela defesa dos rios FRANCISCO PINTO

Crianças ibéricas unem-se pela preservação e limpeza de cursos de água

Cerca de uma centena de crianças portuguesas e espanholas das escolas da região das Arribas do Douro parti-ciparam num acção de sensibilização ambiental cujo principal objectivo foi a limpeza da bacia hidrográfica do rio Tormes, junto à localidade de Tra-banca (Espanha).

Os pequenos chegaram dos cen-tros educativos de Miranda do Dou-ro, Formoselle, Villarino de los Aires, Perenha e Trabanca para jornadas de convívio que culminaram num programa destinado ao voluntariado pela defesa dos cursos de água.

Segundo o presidente do municí-pio de Trabanca, José Luís Pascual,

Ambiente une crianças e jovens de ambos os lados da fronteira

Alcalde de Trabanca quer estender acções ao território português

esta actividade foi o ponto final de um projecto e o início de outro.

“No próximo ano, esperamos que estas acções decorram em ambos os

lados da fronteira e tentaremos con-tinuar com tipo de sensibilização am-biental voluntária durante mais dois anos”, salientou o autarca espanhol.

As Arribas do Douro são áreas que têm sofrido um grande impacto ambiental sobretudo no que diz res-peito às espécies autóctones vegetais devido à presença humana. Por este e outros motivos, estas acções terão de ser efectivas e juntar de forma volun-tária o maior número de cidadãos de ambos os lados do rio Douro.

Durante a jornada de conciliação ambiental estiveram presentes várias entidades como os responsáveis pela Confederação Hidrográfica do Douro e Ministério do Ambiente Espanhol, além de autarcas.

Page 4: Nordeste 692

� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFuNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADmINISTRAçãO: Cidália M. CostamARkETING E PuBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATuRAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto mirandês: Francisco Pinto - mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

VOZES

Luz ao fundodo túnel…

… menos no MarãoO ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, espera uma “solução céle-

re” no Túnel do Marão, cujas obras estão paradas desde 10 de Novembro do ano passado. “É uma obra que mobiliza dezenas de empresas e dá centenas de postos de trabalho. Nós esperamos que possa ter uma solução o mais rápido possível”, frisou o governante, à margem da VII Convenção Distrital da JS de Vila Real, que se realizou no passado sábado, em Alijó.

Recorde-se que os trabalhos foram suspensos devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, propriedade de António Pe-reira, que alegou que a obra vai prejudicar as nascentes de água. O processo vai agora a julgamento e, até lá, os trabalhos de escavação do túnel vão permanecer parados.

A infra-estrutura vai ter uma extensão de 5,6 quilómetros e juntar-se-á à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança e à fronteira de Quintanilha.

Estradas de Portugal acerta agulhas com o Tribunal de Contas para evitar paragem das obras rodoviárias

O Tribunal de Contas (TC) e a Estradas de Portugal já encontraram um ponto de entendimento para ul-trapassar a recusa de visto prévio decretada pelo tribunal na análise aos contratos de cinco subconcessões rodoviárias, noticia o jornal Público. Segundo apurou este diário, os valo-res dos contratos deverão voltar aos níveis iniciais e os resultados conse-guidos com o refinanciamento das subconcessões deverão reverter inte-gralmente para a Estradas de Portu-gal.

De acordo com o Público, a dis-cussão sobre a forma de contornar o chumbo do TC ainda não está en-

cerrada, nem está encontrada a fór-mula para ultrapassar as questões jurídicas levantadas. No entanto, sabe-se que os concessionários, a banca que financia os projectos, a Es-tradas de Portugal e o TC, num pro-cesso monitorizado pelo Governo, já se entenderam sobre o quadro que permitirá ultrapassar o imbróglio criado pela posição do TC. O mes-mo acontece com o modo de afastar a ameaça de paralisação das frentes de obras que já estão avançadas, so-bretudo no caso das subconcessões Transmontana e Douro Interior. Com este entendimento, acrescenta o diário, o TC vê acatada a sua imposi-ção de que o custo dos contratos assi-nado para novas auto-estradas deve voltar aos valores com que foram ini-cialmente negociados e não aos que resultaram da fase final de negocia-ções - todos eles mais elevados.

Estaleiro do IC5 montado à face da EN 221, entre mogadouro e miranda

Populaçãocontesta IC5

Carlos França Produtor pecuário

“Não havendo alternati-vas ao projecto, a situação é aflitiva, já que teremos mais gastos com as explorações agrícolas e torna-se mais difícil mantê-las”.

Alfredo Preto Agricultor

“A solução apresentada é mais dispendiosa para os agricultores, pois percorremos mais quilómetros para chegar aos nossos terrenos. Eu acredito numa alternativa”.

FRANCISCO PINTO

Habitantes do concelho de mogadouro temem cortes nos acessos a propriedades agrícolas

A população das aldeias de Zava e Figueira, no concelho de Mogadou-ro, temem que o traçado do IC5 possa dificultar os acessos às propriedades agrícolas situadas no sopé e encostas da serra de São Cristóvão.

De acordo com o projecto da obra, ao qual o jornal NORDESTE teve acesso, há dois caminhos, com cerca de 6 quilómetros, que poderão vir a ser cortados, impedindo a circu-lação de veículos e máquinas agríco-las, bem como o acesso a estábulos e armazéns.

Estes caminhos agrícolas servem, ainda, antenas de telecomunicações, postos de vigia da Autoridade Nacio-nal de Protecção Civil, miradouros e um santuário. Acresce que dificultar as duas entradas na serra pode ame-açar uma das mais importantes man-chas de floresta do concelho, uma

situação que já levou o comando dos Bombeiros Voluntários de Mogadou-ro comunicar o risco à Junta de Fre-guesia.

Esta situação foi despoletada numa altura em que as máquinas se encontram no terreno para iniciar os rompimentos do IC5, no troço entre Mogadouro e Miranda do Douro.

Os 20 proprietários defendem a construção da via rápida, mas nin-guém está disposto a abdicar do di-reito aos acessos às propriedades, pelo que exigem diálogo com as po-pulações.

“Caso da situação não se resolva, vou utilizar todos meios legais para impedir o avanço do traçado naquela zona”, avisa o presidente da Junta de Freguesia de Mogadouro, Francisco Lopes, acrescentando que as Estradas de Portugal (EP) já estão ao corrente do problema, ao qual prometem res-ponder brevemente.

Caso a resposta seja negativa, não está afastada a hipótese de interpor uma providência cautelar, de modo a suspender as obras até que os inte-resses dos agricultores fiquem salva-guardados.

Proprietários querem ser ouvidos pelas Estradas de Portugal

Page 5: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

Há muito que a delegação do INATEL passou para o Mercado Municipal de Bragança, mas as antigas instalações, na Rua Ale-xandre Herculano, conti-nuam devidamente sina-lizadas. Esquecimento ou desleixo?

Autovia del Duero em marchaJ.C.

Espanha adjudicou projec-tos da auto-estrada entre Zamora e a fronteira de Quintanilha

As obras da futura “Autovia del Duero”, entre Zamora e a fronteira de Quintanilha, vão avançar no próximo ano, anunciou o delegado do governo em Castilla Y Léon, Miguel Alejo.

Segundo o diário zamorano La Opinion, a “Autovia del Duero”, tam-bém designada por A-11, desenvol-ver-se-á ao longo de mais 4 troços (Zamora-Muelas, Muelas-Fonfría, Fonfría-Alcañices y Alcañices- San Martín-Quintanilha), todos eles com projectos de execução já adjudicados, no valor de 3 milhões de euros.

Actualmente, encontra-se em curso a construção da circular Norte de Zamora (na foto), que antecederá o arranque do primeiro troço da auto-estrada até à fronteira com Portugal.

De acordo com o diário espanhol, a transformação da N-122 em auto-estrada, entre Zamora e a fronteira, contará com um total de 12 acessos a povoações e estradas regionais e pro-

vinciais, um número que não está a agradar a alguns autarcas espanhóis, que temem que a nova via os deixe numa situação de isolamento.

Uma das situações mais polé-micas tem lugar em Trabazos, que apesar de ser o quarto núcleo mais populoso do corredor da Nacional 122, ficará sem um acesso directo, tal como sucederá na zona de “Por-tilla Blanca”, onde desembocam as estradas Santa Ana-Villarino Tras la Sierra-Vale de Frades (Portugal). Já Fonfría terá um acesso próprio,

com ligação a Carbajales de Alba e, indirectamente, para Castro de Al-cañices e Paradela (Portugal) e Bran-dilanes-Ifanes (Portugal). O mesmo sucede em Ceadea, facilitando o aces-so a Moveros e a Constantim (Por-tugal).

A ligação a Miranda do Dou-ro, por seu turno, será alvo de ne-gociação entre os governos dos 2 países, sendo certo que a solu-ção ideal passará por prolongar o IC5 até à fronteira com Espanha, na zona de Nossa Senhora da Luz.

Obras da circular à cidade de Zamora

Macedo de CavaleirosMorte em aciden-te em Bornes

O despiste de um camião arti-culado, na EN315, entre Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, ao fi-nal da tarde da passada sexta-feira, provocou a morte ao condutor do veículo pesado.

O camião caiu numa ravina com cerca de 200 metros, numa zona de curvas, entre a estalagem Sra. das Neves e o cruzamento do Mouco.

No socorro à vítima, com cerca de 60 anos, estiveram a ambulân-cia SIV de Macedo de Cavaleiros, o INEM de Bragança e os bombeiros de Macedo.

A viatura pesada tinha saído de Alfândega da Fé minutos antes de se ter despistado e embatido no morro de terra que delimita a estrada antes de cair na ravina.

O trânsito chegou a estar corta-do durante algumas horas devido ao aparato do acidente.

MirandelaFuga de gásna escola

Uma fuga de gás detectada na escola EB 2,3 Luciano Cordeiro, em Mirandela, ao final da manhã da passada sexta-feira, obrigou à eva-cuação de alunos, docentes e auxi-liares, por razões de segurança.

Quatro alunos deram entrada no serviço de Urgência do Hospital local, devido à inalação de gás, mas nenhum dos casos apresentou gravi-dade, pelo que tiveram alta ao início da tarde.

A fuga aconteceu quando os fun-cionários de uma empresa estavam a realizar uma trasfega de gás propano no depósito instalado junto ao pavi-lhão gimnodesportivo da escola.

No entanto, o pânico e a ansieda-de também foram causas prováveis para a ida de alunos ao hospital.

Alertados para a situação, os Bombeiros Voluntários de Mirande-la montaram um perímetro de segu-rança e avisaram os moradores nas residências da área para fecharem as janelas.

Por volta do meio-dia a situação ficou controlada e as actividades lec-tivas foram retomadas.

Page 6: Nordeste 692

� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Rejuvenescer dançando

Projecto ‘Dança Sénior’ Ser idoso e aposentado não significa, necessariamente, ficar parado em

casa. Para ter qualidade de vida e longevidade, recomenda-se a prática de actividades físicas, sobretudo, que proporcionem prazer. É preciso tomar cuidado e entender quais são os exercícios mais recomendados nessa idade. Não vale a pena exagerar. Uma opção é a dança sénior que, nas Palavras Mágicas, decorre no âmbito do Policiamento de Proximidade da P.S.P. de Mirandela.

Criada em 1971, na Alemanha, a dança sénior baseia-se em danças fol-clóricas de diversos povos, com adaptações às possibilidades e necessidades da pessoa idosa. Está adaptada e sensibilizada para a linguagem corporal, emocional, espiritual, individual e colectiva dos idosos. As músicas e as dan-ças resgatam o companheirismo, a paciência, a alegria e a comunicação da vida, ajudando o idoso a expressar as suas emoções. Durante a actividade estimula-se a troca constante de par o que aumenta a integração social. Com os movimentos simples e elegantes, corrigem-se posturas, fortalecem-se músculos e melhora-se o equilíbrio. A dança é um auxiliar valioso na sus-tentação e/ou resgate da autonomia nas actividades diárias, melhorando a qualidade de vida dos idosos.

BRUNO MATEUS FILENA

Com Palavras mágicas veio o apoio à família e à crian-ça. mais tarde, brindou a todos com uma escola de dança

Apesar dos seus cinco anos de existência, a sociedade Palavras Má-gicas, um Centro de Estudo e Apoio Pedagógico, inovou em Mirandela com a criação de uma escola de dan-ça. Primeiro, a empresa nasceu com uma faceta social, de apoio domici-liário à família e de babysitting. De-pois, foi-se direccionando mais para o ensino, com explicações desde o 1º Ciclo ao Superior, aulas de apoio pedagógico e psicológico às crianças e línguas, surgindo, à posteriori, o apoio nos tempos livres. “Temos de-senvolvido algumas actividades nas férias escolares e, depois, tivemos a ideia de criarmos uma escola de dan-ça, já que, não havia por aqui nada de semelhante. Por isso, decidimos fazer algo diferente e inovador”, re-vela Isabel Pires que, juntamente com a sua filha, Margarida, gerem as Palavras Mágicas.

A escola de dança Open Floor, a funcionar desde o ano passado, tem duas professoras, 60 alunas e “um

Sede e centro de criatividade onde se desenvolvem as actividades de Dança e outras

cientificamente para todas as idadesA face mais visível da sociedade

Palavras Mágicas é, seguramente, a Sala de Estudo, dado que existe há mais tempo, ao contrário, por exem-plo, da Escola de Dança, que é uma actividade recente.

“Por ano, abrimos cerca de 50 vagas, 25 para a Sala de Estudo e outras 25 para explicações. Daí o número de alunos ser bastante vari-ável. O que é certo, é que depois de preenchidas as vagas, não abrimos mais”, acrescenta Margarida Pires, assistente social. Por outro lado, existem docentes a fazer serviço de voluntariado com as crianças das Palavras Mágicas, na área de apoio e ensino.

Segundo Isabel Pires, há cada vez mais pessoas interessadas em conju-gar o seu tempo com esta sociedade, que entram e saiem ou trazem fami-liares seus. “Sem dúvida que as Pa-lavras Mágicas fizeram de Mirandela uma cidade com mais movimento e orientada para a educação, cultura e Dança. A curto prazo, prevemos também a realização de cursos de línguas, de fotografia e de desenho”, garante a gestora. Esta última, O seu desenvolvimento foi tão acentu-ado que, esta empresa, para além da sede, teve que arranjar um outro es-paço, o Centro de Criatividade, para assim corresponder aos anseios da população.

só rapaz”, proporcionando aulas de Ballet, Dança Contemporânea, Hip Hop e BodyMind. Mais recentemen-te, novas modalidades foram intro-duzidas, como danças de salão, yoga, Aerodance Latino e dança Sénior (a partir dos 50 anos). “Nesta região, a dança ainda está muito conotada com o sexo feminino”, afirma Isabel que, sendo praticante de dança, é a aluna “mais velha” da escola, com quase 60 anos.

A Dança é uma arte ancestral cujos benefícios estão comprovados

BREVESBragançaFormar a família

A Associação Entre Famílias vai realizar, na próxima quinta-feira, na Cripta da Igreja do Santo Condestável, em Bragança, um evento que preten-de ser um momento de formação e informação para jovens, famílias e ci-dadãos. O tema da iniciativa encontra plena justificação no mundo actual, em que pais, filhos, avós e netos, por constrangimentos e condicionalismos exteriores à própria família, testemu-nham, cada vez mais, a ausência de interacção afectiva.

Para inverter esta tendência, a En-tre Famílias está empenhada em mos-trar o valor dos afectos e da necessida-de da sua demonstração no contexto familiar, apelando ao diálogo e parti-lha recíprocos.

Miranda do DouroMáscarasem concurso

Como o XI Festival de Sabores Mi-randeses se realiza por altura do Car-naval, a Câmara Municipal de Miran-da do Douro (CMMD) decidiu juntar ao certame um concurso de máscaras, que vai decorrer no próximo dia 15.

Com esta iniciativa, a autarquia pretende premiar a criatividade, ori-ginalidade e o espírito de associativis-mo da comunidade. Para além disso, o presidente da CMMD, Artur Nunes, refere que “o que se quer é proporcio-nar uma noite diferente aos miran-deses, apelando ao sentido de humor que tão bem caracteriza a gente desta terra”.

Espinhosela - BragançaMontaria rendeu5 javalis

80 caçadores partiram para o monte, no passado dia 24 de Janeiro, para mais uma montaria ao javali or-ganizada pela Junta de Freguesia de Espinhosela.

A caçada abrangeu o termo de Espinhosela e Gondesende, pelo que as autarquias alternam a organiza-ção do evento. A popularidade desta montaria confirma-se pelo número de inscrições, visto que os caçadores par-ticipantes lotaram o número máximo permitido para este evento.

Apesar dos participantes terem fa-lhado na pontaria a muitos animais, a caçada ainda rendeu cinco javalis.

Page 7: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Água e lixo ao mesmo preçoFERNANDO CORDEIRO

Diploma altera o regime jurídico aplicável aos siste-mas municipais de água e resíduos

A empresa intermunicipal Resí-duos do Nordeste levou cabo, na pas-sada quinta-feira, no Instituto Jean Piajet de Mirandela, uma sessão in-formativa sobre o novo regime jurídi-co dos sistemas municipais de águas e resíduos.

Esta iniciativa surgE na sequência da publicação do DL 194/2009, de 20 de Agosto, que altera o regime jurídi-co aplicável aos sistemas municipais de água e resíduos, para explicar as principais alterações deste diploma, que entrou em vigência no início do ano.

Durante a sessão os esclareci-mentos incidiram, principalmente, no impacto no ciclo regulatório de avaliação de propostas de orçamento e projectos tarifários, com vigência entre 2010 a 2012.

O novo regime jurídico procura

harmonizar os tarifários a aplicar aos utilizadores finais do serviço em todo o País.

Novo regime jurídico procura harmonizar os tarifários a apli-car aos utilizadores finais

A entidade reguladora elaborou uma recomendação tarifária explica-da pela directora do Departamento de Economia e Finanças da ERSAR, Alexandra Ribeiro. “O País vai aca-bar por ter a mesma estrutura tari-fária. Acabam os escalões zerados e injustos para os utilizadores finais e acabam-se as discrepâncias entre municípios em termos de tarifários”, frisou a responsável, acrescentando que há mesmo “diferenças abismais entre municípios”

Esta recomendação da ERSAR está prevista estar concluída durante este mês.

O aumento do tarifário é uma inevitabilidade, que pode ser ate-nuada com a melhoria das práticas ambientais. O director da empresa Resíduos do Nordeste, Paulo Praça, lançou, ainda, o repto de um tarifário

solidário nacional. “Não é uma tarifa média de solidariedade nacional, seja na água, seja nos resíduos, em que o

preço, como acontece noutras áreas, é igual, seja no Nordeste ou no Algar-ve”, desafiou Paulo Praça.

Tarifário de água e tratamento de lixo vai sofrer aumentos

Page 8: Nordeste 692

� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Politécnico homenageiaProf. Lima PereiraBRUNO MATEUS FILENA

27º Aniversário do Instituto Politécnico de Bragança comemorado em simultâneo com a tomada de posse de Sobrinho Teixeira

O auditório Dionísio Gonçalves foi pequeno para receber tantos con-vidados e interessados em participar nas comemorações do 27º aniversário do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), subordinado ao tema “Coope-ração com os países da Lusofonia”. Diversas personalidades povoaram a plateia multi-étnica e multi-cultural, regionais, nacionais e internacionais, a destacar, o cônsul de Moçambique, embaixador do Brasil, presidente da Câmara Municipal de Bragança, di-

Sobrinho Teixeira entregou bolsas de mérito aos melhores alunos

Tuna desafiou responsáveis da instituição a cantar “Amigos para Sempre”

Reitor da uTAD marcou presença nas cerimónias do IPB

rectores de vários institutos, inclusi-ve, de Macau, presidente da Associa-ção Académica do IPB, Conselheira da Embaixada de Cabo Verde, cônsul da Guiné Bissau, representante da Embaixada Angolana, Director ge-ral do Ensino Superior, Intendente da PSP, Director dos Serviços de Es-trangeiros e Fronteiras, entre muitas outras.

A abertura da Sessão Solene acon-teceu às 14:30, onde interviu, de for-ma sucinta, o presidente do Conselho Geral do IPB, Dionísio Gonçalves.

Seguiu-se a tomada de posse do presidente do IPB e dos seus vice, discursando, imediatamente após, Sobrinho Teixeira, que começou por agradecer às individualidades pre-sentes. “O 27º aniversário é uma data emblemática na vida de qualquer

entidade, mas que adquire maior simbolismo quando falamos de uma instituição que atingiu a dimensão e a importância do nosso IPB”, referiu o responsável. No próprio dia, foi ho-menageado o professor catedrático, Joaquim Lima Pereira, “uma pessoa ímpar, tímida, mas determinada, que com um enorme sentido de objectivi-dade lançou as bases de um orgulho nacional e regional que, hoje, o IPB representa”, afirmou Sobrinho Tei-xeira.

Ao longo do programa, a Real Tuna do IPB brindou os presentes com vários apontamentos musicais bastante animados. Num deles, par-ticiparam mesmo, o próprio presi-dente reeleito e Dionísio Gonçalves, na célebre música “Amigos para Sempre”.

Depois, foi a vez do presidente da Associação Académica discursar. “Este dia de aniversário, conduz-nos,

invariavelmente, a um exercício de reflexão em torno do caminho per-corrido e das concretizações que, ao longo de 27 anos, fomos capazes de alcançar”, destacou Bruno Miranda. Para o dirigente, “esta cerimónia deve ser, antes de mais, o reconhecimento do mérito de alunos, funcionários e docentes, por ser o IPB uma entidade respeitada e que se afirmou no ensino superior.”

Seguiu-se a intervenção do presi-dente da Câmara Municipal de Bra-gança, Jorge Nunes, que felicitou toda a instituição pelo aniversário. “Há que perspectivar os caminhos próximos, de forma enérgica e bem estruturada. Não posso deixar de sa-lientar o sentido de estado, de dever e missão, que tem caracterizado os di-rigentes desta casa, desde a sua fun-

dação e, ao fazê-lo, sublinhar o seu percurso de afirmação e os benefícios que a mesma tem trazido ao interior norte do país e, naturalmente, o seu contributo ao país”, defendeu o au-tarca.

O professor João Paulo Borges Coelho, da Universidade Eduardo Mondlane de Maputo, Moçambique, vencedor do Prémio Leya de Litera-tura 2009, proferiu a Oração de Sa-piência intitulada “Do conhecimento como relação, à relação como conhe-cimento”

Em seguida, procedeu-se a uma homenagem à Real Tuna do IPB, as-sim como, à homenagem póstuma

ao Professor Joaquim Lima Pereira, representado pelo seu filho e restante família, que emocionou a plateia.

Depois, houve a entrega de di-plomas, bolsas e prémios aos alunos, bem como a entrega da medalha co-memorativa aos funcionários docen-tes e não docentes que completaram 20 e 10 anos de serviço. Procedeu-se ao encerramento com a saída do Cor-tejo Académico e ao descerramento da lápide de homenagem no edifício Professor Lima Pereira.

No regresso ao interior, foi inau-gurada a exposição sobre Macau, ter-minando as festividades com o Porto de Honra.

Page 9: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Hip Hop Tuga RulaBRUNO MATEUS FILENA

O Hip Hop tem vindo a per-correr um longo e sinuoso caminho mas nem tudo é mau, pois chegou em força e veio para ficar

Sexta-feira passada, o Black Jack inundou as ruas com ritmo e poesia, acolhendo a 3ª Hip Hop Session. Mais de 200 pessoas mar-caram presença para ouvirem aten-tamente os vários artistas de outros tantos locais. Mex & PP em estreia, são o testemunho de que o hip-hop cresce entre os nossos. Estes dois miúdos brigantinos, Miguel Correia e Luís Silva, abriram o mic com uma música que serviu para aquecer a plateia. Seguiu-se o Mestre Zig Aka Igor Ferreira, de Mirandela, Krane aka Hugo Conde, Eskuadrão Furti-vo, composto por MK e B-Fatz, e C4 aka Carlos Freitas, vindo directa-mente de Gaia, terra fértil em rimas e batidas.

Jorge Rodrigues é um dos ele-mentos que integram o Eskuadrão Furtivo e é o responsável por detrás

Hip Hop tem cada vez mais adeptos em Bragança

da cortina deste evento mensal, que tem vindo a granjear adeptos entre os mais novos, sobretudo, entre as escolas. Este jovem, de 24 anos, de-clarou ao Jornal Nordeste que es-tes acontecimentos têm sido “um mimo”. “As pessoas estão a ter a ati-

tude certa na cena e já começam a saber curtir uma festa de hip hop”.

Recuando uns cinco anos, MK recorda que, quando começou, fez actuações para 25 pessoas, mas, hoje, mostra-se satisfeito com o re-sultado alcançado, já que as fileiras

do rap foram fortalecidas e o públi-co é, actualmente, mais vasto.

Carlos Freitas, o explosivo C4 e principal artista convidado, gravou a sua primeira música com MK, em Bragança, corria o ano de 2005. O seu albúm Número Um foi gravado em 2006, também na capital nor-destina. “Os beats são originais, mas não saiu para as lojas, foi vendido mão a mão”. sustentou o rapper. Depois disso, já fez duas mixtapes e prepara, agora, o Volume Número 3.

“Abordo mais a intervenção so-cial, temas do bairro, da rua, aquilo que eu vivo e quem eu sou”, afirmou C4, na sua quinta actuação por ter-ras de Trás-os-Montes, reconhecen-do o papel de MK no cenário do hip hop brigantino. “Está a dominar! É o homem do Norte que mantém o movimento”, sublinhou o gaiense.

O gerente do Black Kack, Mar-co Cunha, aprova este tipo de ini-ciativas, que diz ser uma aposta na juventude. “Os mais novos gostam deste som e temos de continuar a investir neles. É uma noite temática, diferente. Só gostava que mais casas fizessem este tipo de trabalho”, con-cluiu o responsável do espaço.

Page 10: Nordeste 692

�0 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Américo Pereira lidera municípios com áreas protegidasTERESA BATISTA

Presidente da Câmara de Vinhais garante que vai continuar a lutar pelos inte-resses das populações que habitam nos parques

O presidente da Câmara Munici-pal de Vinhais, Américo Pereira, foi eleito o representante da Secção de Municípios com áreas Protegidas da Associação Nacional de Municípios, da qual fazem parte 77 autarquias do País.

O cargo foi disputado entre o edil vinhaense e o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, mas Américo Pereira foi escolhido, por unanimidade, tendo em conta o trabalho e posições públicas que tem assumido no que diz respeito à re-organização do Instituto de Conser-vação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).

“É uma secção extremamente importante, porque, actualmente, um dos problemas fundamentais dos municípios do País é o relacionamen-to com o ICNB”, realça Américo Pe-reira.

Segundo o edil vinhaense, esta secção tem, agora, um vasto leque de actividades para desenvolver, nome-adamente no que toca ao Parque Na-tural de Montesinho.

“Há três problemas fundamen-tais: um tem a ver com o ordenamen-to dos parques, o outro com a própria reorganização do ICNB e, por último, a questão das taxas”, enumera o res-ponsável.

No que toca ao ordenamento, Américo Pereira reitera a posição de que os planos que saíram são dema-siado restritivos para aquilo que são as tradições, quer agrícolas, quer de outra natureza, que sempre se reali-zaram dentro das áreas protegidas. “Os planos de ordenamento não se adequam àquilo que são os desejos e as necessidades das populações”, su-blinha o edil.

Municípios integrados em áreas protegidas consideram-se pre-judicados com as políticas do Governo

Em relação à organização do ICNB, o recém- eleito presidente da secção das áreas protegidas critica a concentração dos serviços em Bra-ga. “Não se percebe como é que os

Américo Pereira lidera municípios com áreas protegidas

parques têm dono, que são os pro-prietários dos terrenos, e como é que alguém pode vir gerir essas áreas, deixando os donos de fora”, realça Américo Pereira.

O autarca defende que as Juntas de Freguesia e as Câmaras Municipais voltem a integrar os órgãos directivos dos parques, a fim de defenderem os interesses das populações.

Por último, Américo Pereira in-surge-se contra as taxas e licenças cobradas pelo ICNB. “Não faz senti-

do nenhum que um homem de uma aldeia do concelho de Vinhais, para vedar 200 metros quadrados para co-locar duas ovelhas, tenha que pagar 100 ou 200 euros pelo pedido de um parecer, que, a maior parte das vezes, vem negativo”, salienta o autarca.

Para tentar resolver os problemas dos municípios integrados em áreas protegidas, Américo Pereira garante que está a preparar um dossier para entregar à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro.

Bragança acolhe sede do ZASNETJ.C.

É o primeiro Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial a ficar sedeado em Portugal

Bragança acolhe a sede do Agru-pamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) ZASNET, for-malmente constituído. na passada quarta-feira, no edifício da Funda-ção Hispano-Portuguesa Rei Afonso Henriques

Trata-se duma organização for-mada por três associações de muni-cípios do distrito de Bragança (Terra Fria, Terra Quente e Douro Superior), bem como pelo Ayuntamiento de Za-mora e as Diputaciones de Zamora e Salamanca.

Dos cerca de seis agrupamentos de cooperação territorial já constitu-ídos na União Europeia, este é o pri-

meiro com sede em Portugal.O ZASNET, AECT é um novo ins-

trumento jurídico para a cooperação territorial, no âmbito da União Euro-peia, dotado de personalidade jurí-dica, que visa facilitar e promover a

cooperação territorial entre os seus mem-bros, re-forçando a coesão eco-nómica e social.

O ZAS-NET é um dos 7 AECT c o n s t i t u -ídos na União Eu-ropeia. Um das princi-pais vanta-gens desta forma de

organização passa por desenvolver estratégias conjuntas para captar fundos comunitários, no âmbito de políticas de desenvolvimento local e regional entre Portugal e Espanha. “No futuro será mais fácil reunir

empresários em fóruns de reflexão, promover feiras conjuntas, partilhar serviços de saúde e avaliar as ques-tões de mobilidade, como é o caso de transportes fronteiriços, que não existem”, salienta o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jor-ge Nunes.

Para o presidente do AECT, Fer-nando Martínez Maillo, o futuro des-te acordo de cooperação deve ter em conta estratégias de crescimento da economia. “Estes projectos vão tra-duzir-se em obra e isso vai traduzir-se em postos de trabalho e fixação de população que tanto necessitamos”, sublinha o responsável, que acumu-la a presidência do ZASNET com o cargo de presidente de la Diputación Provincial de Zamora.

Formalizada a escritura, na pre-sença do notário João Simão Braz, as linhas estratégicas do Agrupamento vão ser definidas na próxima assem-bleia-geral do AECT, marcada para o próximo mês.

Juntos prometem apresentar projectos de desenvolvimento transfronteiriço

Page 11: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

Cortiça cria riqueza em VimiosoSabia que:

- Portugal, com uma área de 700 mil hectares de montado de sobro, é líder mundial neste sec-tor?

- Cerca de um quarto da cor-tiça produzida é transformada em rolhas, o que representa 70 por cento do volume de negócios deste ramo?

- Além das rolhas, a cortiça é utilizada para a produção de isola-mentos na construção, pavimentos e revestimentos, artigos decorati-vos e material para calçado, entre muitos outros?

- Também as indústrias auto-móvel, militar, aviação, química e farmacêutica empregam a cortiça em alguns dos seus produtos?

- O pó da cortiça é utilizado para produção de energia eléctri-ca?

A cortiça em números - O preço de cada quilograma de cortiça varia entre os 2 e 7 euros, depen-

dendo da qualidade e calibre do produto;- Anualmente, a corticeira transforma cerca de 150.000 quilogramas de

cortiça, transportados em camiões com capacidade para dez toneladas;- Conforme as características do produto, o volume de vendas ultrapassa,

facilmente, o meio milhão de euros, podendo chegar ao milhão de euros.

SANDRA CANTEIRO

Jovem empreendedor trans-forma cerca de 150 tonela-das de cortiça por ano

Aos olhos dos mais leigos, todas as “pranchas” de cortiça parecem iguais. Podem ser mais grossas ou finas. De tonalidades mais claras ou escuras. Mais suaves ou rugosas. Contudo, e dependendo do seu aspecto, todas têm que passar pelo mesmo processo para, um dia, poderem vir a ganhar outros feitios.

Na corticeira Alcino, Alina e Edu-ardo Gonçalves, em plena Zona In-dustrial de Vimioso, a matéria-prima entra sob a forma bruta e “crua”, tal como é retirada dos sobreiros. Depois de empilhada e prensada, normal-mente em lotes de 500 quilogramas, a cortiça entra num forno apropria-do, onde coze durante cerca de uma hora e meia.

“Uma pequena parte é produzida por nós, mas a maioria da matéria-prima é oriunda do Planalto Miran-dês, de onde é a de melhor qualidade, mas compramos, também, no Alen-tejo e no Norte de Espanha”, explicou Alcino Gonçalves, um dos proprietá-rios e responsável pelo negócio.

Depois de cozida e endireitada, a cortiça terá que “descansar” e secar durante dois ou três dias. Só aí é que está pronta para ser traçada e traba-lhada manualmente.

É durante este processo que a

matéria-prima é separada por quali-dade e calibre.

“É escolhida, porque uma cortiça é para fazer as rolhas ditas normais e outra, a mais fina, para os discos, que são usados na confecção de rolhas para champanhe ou alguns vinhos”, adiantou o empresário.

Aos 31 anos, e a trabalhar há mais de dez neste sector, Alcino Gonçalves gere a única corticeira do género na

região e uma das poucas existentes em todo o Norte do País.

A única corticeira a laborar no distrito de Bragança

De Vimioso saem, assim, tonela-das de matéria-prima transformada rumo a fábricas e indústrias em todo o território nacional e onde será exe-cutado um sem-número de produtos, tais como rolhas.

Ao longo de todo o processo, os “desperdícios” de cortiça são armaze-nados, uma vez que serão utilizados para fabricar corticite e material de isolamento para a construção civil.

“Prevemos que, depois de execu-tadas as obras de ampliação da corti-ceira, comecemos a executar nas nos-sas instalações este tipo de produtos”, avançou o responsável.

Apesar de não sentir o “peso” da concorrência, o empresário subli-nhou que a debilidade económica do País tem afectado este negócio, sen-do que o preço de venda do quilo de cortiça caiu, em alguns casos, para metade.

“Já foi mais rentável. A crise afec-tou o sector, mas Portugal continua a ser conhecido pela qualidade da cortiça e, por isso, não temos concor-rência nesse ramo”, salientou Alcino Gonçalves.

Recorde-se que a cortiça é extra-ída, pela primeira vez, ao fim de 25 anos, sendo conhecida como cortiça “virgem”. Já na segunda vez em que é retirada do sobreiro, denominada de “secundeira”, têm que passar, pelo menos, nove anos, bem como nos descortiçamentos que se seguem. Só ao fim de aproximadamente 40 ou 50 anos é que é extraída a cortiça de melhor qualidade, chamada de “ama-dia”, para a produção de rolhas.

Alcino Gonçalves é o responsável por traçar a cortiça

Page 12: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

Armando Fernandes

O azeite triunfou, o unto sofreu pesada derrota. Nem sempre assim foi. Ensinam os tratados que na épo-ca medieval os cozinheiros do poder (a cozinha escrita) – alto-clero e no-breza –, e as mestras da cozinha oral oriundas do povo preferiam cozinhar com manteiga de porco – banha ou unto – sinal distintivo em termos religiosos simbólicos, culturais e de separação. Um frade castelhano do séc. XV, referia os “repugnantes” estufados de azeite e o mestre dos mestres, o grande Bartolomeu Sca-ppi cozinheiro de papas e cardeais preferia usar a manteiga vaca e de porco. Era a marca da diferença, pois os muçulmanos e os judeus conside-ram a manteiga de porco alimento impuro, por ser derivado do porco. Todos quantos guardam memória da sertã onde unto derretido rijava e conferia sabor especial à grossa côdea de centeio ou às fatias de tri-

O triunfo do azeite,a derrota do untogo, talvez percebam a minha tristeza pela derrota sofrida pela banha, ape-sar de reconhecer as virtudes e ter o maior apreço pelo azeite, muito de-vedor aos muçulmanos e judeus da sua expansão pela Europa ocidental. Em pleno Inverno, perto do Entrudo, lembrar a importância do saboroso unto na nossa cozinha e pastelaria parece-me acertado, dispensando-me de elencar pratos aos quais ele proporcionava um agradável e inten-so gosto na perspectiva de os leitores os recordarem. A tremenda vitória do azeite está associada a inúmeros fac-tores, desde religiosos a dietéticos, passando pelas mil aplicações e ain-da ao facto de as oliveiras terem uma extraordinária longevidade. Os pou-co estudados Paladio, Dioscórides, e Teofastro (pai da botânica antiga) ex-plicam-nos as profundas raízes desse triunfo, já Cícero, Plutarco, Virgílio, Plínio, Varrão e o gaditano Columela

mais conhecidos as confirmam e sus-tentam múltiplos estudos mais ou menos rigorosos no enquadramento histórico do azeite. Por cá as Inquiri-ções, as Ordenações, a Corografia de Fr. João de São José, Nunes de Leão, Dr. Dallabella, Lúcio de Azevedo, Gabriel Pereira, Costa Lobo, Leite de Vasconcelos, Almeida Langhans e Orlando Ribeiro explicam-nos o modo e a forma como o azeite ganhou importância em Portugal e o lento caminhar da oliveira em direcção ao Norte. Como sabemos é enorme a bi-bliografia existente sobre a oliveira e o azeite, sendo tarefa ciclópica listar os autores clássicos cujas obras lhe concedem grandeza, mas por todas as razões e mais algumas ainda refiro o Banquete dos Eruditos, monumen-tal trabalho de Ateneu. Porque vem ao talhe de foice, também relembro o facto de o azeite ser tempero quares-mal, enquanto o unto está associado

à carne do magnífico porco – ao Dom Carnal. O Arcipreste de Hita, escre-veu um famoso tratado – o Libro del Bueno Amor – no qual singulariza um combate entre a Quaresma e o Dom Carnal, tendo perdido este úl-timo. Uma das mais eficazes guerrei-ras nessa luta é a esquisita e delicio-sa lampreia. Em tempo de Quaresma não se comia carne, por esse facto a lampreia recebia os favores dos po-derosos da época e os monges da Sagum, tinham-nas às mãos cheias numa lagoa vizinha do convento. Mas caso o leitor as aprecie como eu aprecio, experimente fritar suave-mente alguns troços do ciclóstomo e depois verificará quão grande é o erro de termos esquecido o unto.

PS. Peço desculpa aos nutricio-nistas, galenos e fanáticos pelo azei-te, por relembrar a manteiga de por-co.

Page 13: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Conhecer melhor as aves FRANCISCO PINTO

Quinta do Zom candidata-se a programa europeu com vista à conservação da bio-diversidade

A Quinta do Zom, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, é um exemplo de biodiversidade em pleno em pleno Parque Natural do Douro Internacional.

Localizada entre o majestoso Pe-nedo Durão e o sinuoso rio Douro, Ál-varo van Zeller um dos proprietários da quinta, candidatou as proprieda-des a um programa fomentado pela Sociedade Portuguesa do Estado das Aves (SPEA) denominado “Conheça as aves da sua propriedade”.

Este projecto da SPEA, financia-do pelo ONG do Espaço Económico Europeu, visa divulgar, junto dos agricultores, práticas agrícolas mais favoráveis à conservação das aves e da biodiversidade.

Após a visita dos técnicos à Quin-ta do Zom, foram observadas 57 es-pécies de aves, oito das quais amea-çadas em Portugal.

No que diz respeito a aves de ra-pina, há cinco espécies em risco de extinção, que podem depender de

Quinta é um verdadeiro santuário natural

ser uma mais valia económica para aquele espaço, já que estão ser pen-sadas formas de dar a conhecer todo este potencial natural promovendo a biodiversidade de uma região única em toda a Península Ibérica.

Preservar as técnicas agrícolas, de forma a manter a biodiversi-dade desta região

Segundo os técnicos da SPEA, a biodiversidade da região poderá servir de imagem de qualidade dos produtos agrícolas e florestais, bem como dos serviços turísticos.

Em relação à Quinta do Zom, e dadas a características do habitat e a diversidade de aves daquela pro-priedade, e há potencialidades únicas para a prestação de serviços de tu-rismo ornitológico e da natureza em geral.

Segundo Álvaro van Zeller, em 2009, houve 22 propriedades candi-

datas a nível nacional e a Quinta do Zom ficou em primeiro lugar.

“Este reconhecimento veio dar-nos um grande incentivo.

De futuro, tentaremos avançar com um projecto ligado ao turismo ornitológico integrado com um pro-jecto já existente na propriedade e que está ligado à vitivinicultura”, dis-se o proprietário.

Em 2010, a Quinta do Zom pode-rá sofrer um novo impulso, já que o turismo natureza será uma das prin-cipais fontes de rendimento da pro-priedade.

Assim, a criação de uma imagem de marca será um dos primeiros pas-sos a dar podendo mesmo ser imple-mentada a chancela “Zom Ambien-tal”.

“Com este incentivo, vamos ten-tar preservar as técnicas agrícolas mais tradicionais, de forma a manter a biodiversidade desta região”, afian-çou Álvaro van Zeller.

habitats mais restritos. Britango, Cegonha Negra, Águia

de Bonelli, Grifo, Gavião, Águia Per-digueira ou Falcão Peregrino são, apenas, alguns dos animais na Quin-ta do Zom, bem como a Poupa, Cuco, Cotovia, Perdiz ou o Pombo das Ro-chas.

Esta realidade pode, mesmo,

Propriedade situa-se entre o Penedo Durão e o rio Douro

Page 14: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RuRAL

“São João das Chouriças” Os númerosdo fumeiro

- 70 mil visitantes;- 1,8 milhões de euros de volume de negócios;- 70 toneladas de fumeiro vendi-do;- Mais de 75 expositores presen-tes.

SANDRA CANTEIRO

Certame de montalegre de-dicado ao fumeiro recebeu mais de 70 mil visitantes

A gastronomia e iguarias, a ani-

mação e espectáculos, entre muitos outros, fizeram as delícias dos mais de 70 mil visitantes que, de 21 a 24 de Janeiro, passaram pela 19ª edição da Feira do Fumeiro e Presunto de Bar-roso, em Montalegre.

Ao longo dos quatro dias de cer-tame, o certame foi, assim, o destino de milhares de pessoas que quiseram conhecer de perto e degustar os pro-dutos que fazem com que este evento já seja conhecido como o “São João

Grupos de concertinas são presença obrigatória na Feira de montalegre

mulheres são a alma do fumeiro tradicional de Barroso

das Chouriças”.Deste modo, curiosos oriundos

de todo o País e, mesmo, de Espanha foram animados pelos gaiteiros, con-certinas, cantares à desgarrada, che-gas de bois e actuações das diversas bandas.

Mas as principais atracções da feira ficaram por conta dos pratos e ofertas gastronómicas, como a chou-riça, pão de centeio, alheira, presunto e cozido à Barrosã, entre muitas ou-tras.

19ª edição da Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso foi a maior de sempre

Motivos mais do que suficientes

que fizeram desta edição do “São João das Chouriças” a maior de sempre.

“Foi a melhor Feira de todas até hoje. Vendeu-me muito produto, há pontos de venda totalmente vazios e os produtores estão muito satisfeitos com o negócio conseguido e com os populares que vieram fazer a festa com Montalegre”, adiantou o presi-dente da Associação de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, Boaventura Mou-ra.

Já para o presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Fernan-do Rodrigues, o sucesso do certame resulta da “a aposta da autarquia no fumeiro e nos produtos locais, que é uma aposta económica para criação de riqueza e emprego, mas, também, cultural”.

Recorde-se que as tasquinhas anexas ao pavilhão do certame foram exploradas por associações do conce-lho, como Bombeiros de Montalegre e Salto, Centro Desportivo e Cultural de Montalegre, Grupo Desportivo de Salto e Agrupamento de Escuteiros 1 115 de Montalegre.

A cedência de espaços de restau-ração a associações é uma “tradição” que tem sido implementada pela au-tarquia local.

Carnaval de Sabores Mirandeses Festival é apresentadoamanhã, em mirandado Douro

A Câmara Municipal de Miran-da do Douro (CMMD) apresenta, amanhã, o Festival de Gastronomia e Artesanato Sabores Mirandeses, que se realiza naquela cidade, de 12 a 15 de Fevereiro.

A apresentação oficial do certa-me está marcada para 11:30 horas, na Casa da Cultura Mirandesa, com a presença do presidente da CMMD, Artur Nunes.

Antecipando a sessão, a CMMD

garante, em nota de imprensa, que “já está tudo preparado para mais uma edição do certame”.

Mais uma vez “a cultura, a tra-dição e a gastronomia vão estar presentes neste que é já um evento de referência na região transmonta-na”, informa a edilidade.

Segundo Artur Nunes, este fes-tival é um “motor importante para o desenvolvimento do município e uma oportunidade para os nossos agricultores escoarem e darem a co-nhecer o seu produto”.

A par do fumeiro, os visitantes vão ainda ter a oportunidade de sa-borear a boa carne mirandesa, pois cada dia do certame é dedicado às

raças representati-vas do concelho.

Desde a vitela mirandesa, com a famosa posta, ao cordeiro mi-randês, passando pelo porco com todos os seus de-rivados.

Também a mú-sica tradicional vai ser uma presença constante com os gaiteiros, tambo-rileiros e, claro, os grupos de paulitei-ros.

Page 15: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZES

LuGARES

O talco de SoeiraJosé David – 70 anos

“Soeira é co-nhecida pelas mi-nas de talco, que empregava alguns homens da aldeia e onde continuam a vir camiões buscar os materiais. O rio Tuela também traz muita gente e turistas a esta zona”.

maria Adelaide – 60 anos

“Não há cá nin-guém. As minas sempre funciona-ram, mas nunca empregaram mui-ta gente ao mesmo tempo e, actual-mente, ainda me-

nos pessoas.Nunca trouxeram muita rique-

za à aldeia. Era bom que a fregue-sia desenvolvesse”.

Adérito Dias – 83 anos

“As minas são mais exploradas agora, porque usam máquinas e antes era um tra-balho manual. São Sebastião é o pa-droeiro dos porcos e quem tem porcos pede-Lhe que os guarde. O que conta é a devo-ção”.

Bárbara Alves – 74 anos

“Sempre se re-alizou a arrema-tação do ramo em Soeira. Quando começávamos com festas, andáva-mos três dias. No Carnaval era uma

alegria, sempre a pregar partidas a toda a gente, mas agora já nin-guém se veste”.

SANDRA CANTEIRO

Habitantes da freguesia recordam tempos áureos das minas que continuam activas

Ao fundo, avista-se o aglomerado de casas de traça tradicional, que cir-cundam a igreja matriz. À paisagem única, que rodeia a aldeia, contra-põe-se a estrutura que serve de apoio à exploração de talco.

Conhecida há, pelo menos, meio século, a mina tem passado por al-gumas modificações nas últimas dé-cadas, nomeadamente no número de trabalhadores que emprega.

Empregue nas indústrias de do-méstica, papel e cerâmica, bem como em confeitaria e na construção, entre muitas outras, o talco é extraído na área da freguesia, onde passa, ainda, por um processo de moagem. Pos-teriormente, é levado, em camiões, para outros pontos do País, onde é transformado.

“Antigamente, quando as minas eram subterrâneas, o trabalho era fei-to a braço de homem. Hoje em dia, a exploração já é a céu aberto e podem

minas de talco continuam a ser exploradas

Capela é dedicada a São Sebastião

utilizar-se máquinas. Pelo que só já empregam uma pessoa”, adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Soeira, José Dinis.

População pede a São Sebas-tião para proteger os porcos

A capela dedicada a São Sebas-tião ergue-se a meio do aglomerado de casas de Soeira. Um santo, dizem

os habitantes, que protege os porcos criados na aldeia. Orelhas, peças de fumeiro e pés, entre outros, são, as-sim, prometidos a São Sebastião em troca da protecção dos animais.

“Sempre que mato porco, dou dois pés e as orelhas do animais ao Santo”, explicou Maria Adelaide, na-tural de Soeira.

Depois de reunidas as oferendas, a população prepara um ramo que é arrematado, por tradição, no dia 20 de Janeiro, cujas verbas angariadas revertem a favor de São Sebastião.

“O ramo leva 12 salpicões, 17 chouriças e alheiras e peças do porco, bem como garrafas de Vinho do Porto e é leiloado entre todos”, sublinhou a habitante.

Este ano, e de modo a atrair mais pessoas, a tradição decorreu no pas-sado dia 24 de Janeiro, resultando na angariação de mais de 300 euros para São Sebastião.

A par dos costumes, a freguesia acolhe três diferentes castros, sendo um deles da Idade do Ferro, e que, em tempos, terão sido habitados por povos antigos.

Já no rio Tuela existiu uma fraga conhecida como Cova da Moura, so-bre a qual se dizia que partia um tú-nel que terminava em Vinhais.

“Nunca ninguém comprovou essa história sobre a fraga que foi, infeliz-mente, destruída pela construção de uma mini-hídrica”, informou o au-tarca.

Page 16: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RuRAL

Macedo caça Turismo

BRUNO MATEUS FILENA

um certame de referência cinegética e um destino

turístico de eleiçãodo Nordeste Transmontano

Mais de 21 mil visitantes frequen-taram a XIV Feira da Caça, IV Feira

do Turismo e a XVI Festa dos Caça-dores do Norte, que tiveram lugar em Macedo de Cavaleiros durante 4 dias, com mais de 150 expositores, reparti-dos por 6.500 m2.

Sexta-feira, o presidente da Con-federação Nacional de Caçadores Portugueses (CNCP), Vítor Palmilha, abriu, de forma oficial, o certame e inaugurou as hostes discursivas com lenha para a fogueira, considferando “uma vergonha” o facto dos parece-res do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) irem contra o calendário venatório. “Fazem aquilo que querem e bem lhes apetece. O calendário diz que se pode caçar até finais de Dezembro, o ICN defende que deve ser até No-vembro. A caça às rolas, segundo o calendário venatório, pode começar a 15 de Agosto, mas o ICN acha que só a partir de Setembro. Temos duas leis, dois calendários venatórios. Isto é uma vergonha!”, protesta o respon-sável.

Vítor Palmilha criticou também a lei das armas, alegando que descrimi-na completamente a actividade vena-tória, e compara atiradores desporti-vos, coleccionadores e caçadores. “As organizações do sector da caça, reco-nhecidas pelo Governo, com transfe-rências de verbas para levarem a cabo determinadas acções, são descrimi-nadas ao ponto de, em vez de sermos nós a administrar essa formação, é a Polícia de Segurança Pública. É in-concebível que assim seja!”, ressalva o presidente da CNCP.

O dirigente aproveitou ainda a presença do presidente da Autorida-de Florestal Nacional, Amândio Tor-res, para lhe pedir “publicamente” que os processos das zonas de caça sejam simplificados. “Estes proces-sos são vistos nas regiões pelos seus técnicos, depois são revistos em Lis-boa pela Autoridade Florestal Na-cional, perguntou, mas faz sentido? Então quais são os técnicos que estão a mais? São os da região ou os de Lis-boa?”, pergunta.

Já o presidente da Câmara Muni-cipal de Macedo de Cavaleiros, Beral-dino Pinto, aproveitou para salientar a importância da XIV Feira da Caça e IV Feira do Turismo. “Estamos num fim-de-semana alargado de festa em Macedo porque recebemos muita gente, muitos amigos, e só isso é mo-tivo para estarmos alegres e festejar. Celebramos a caça e o turismo e o po-tencial de ambos na e para a região”, referiu o autarca.

Segundo dados do munícipio, as montarias levadas a cabo atraíram perto de 450 caçadores de distintas regiões e resultaram num saldo de 34 javalis. A Copa Ibérica de Cetraria voltou a ser um dos pontos altos do certame, bem como o Raid Turísti-co, que suscitou o interesse a vinte e sete veículos todo-o-terreno e quatro motos, num total de cerca de 70 par-ticipantes, que sábado percorreram diversos pontos de interesse turístico do concelho de Macedo de Cavaleiros. No domingo, as atenções dividiram-se pela Prova de Radiomodelismo e pela Corrida de Galgos, onde 60 cães marcaram o arranque do Campeona-to Nacional de Corridas de Galgos.

Presidente da Confederação Nacional de Caçadores não poupou críticas ao ICNB

Page 17: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RuRAL

Vinhais investena transforma-ção da castanha

T.B.

Investimento de 1,25 mi-lhões de euros na Cacovin foi financiado em 500 mil euros pelo PRODER

A CACOVIN – Agro-indústria, em Vinhais, vai passar a transformar castanha. O projecto já foi aprovado pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) e a formalização do contrato de financiamento deverá ser feita pelo ministro da Agricultu-ra, António Serrano, durante a visita à Feira do Fumeiro de Vinhais.

Trata-se de um investimento na ordem de 1,25 milhões de euros, fi-nanciados em 500 mil euros, que con-templa a criação de infra-estruturas que permitam transformar e embalar a castanha antes de a colocar no mer-cado. “A fábrica já está a funcionar há cerca de 3 anos e vai entrar, agora, numa nova fase, no sentido de poder completar a linha de tratamento da castanha”, realça o presidente da Câ-mara Municipal de Vinhais, Américo Pereira. Na óptica do edil, este pro-jecto é uma garantia de escoamento do produto, que vai tornar a activida-de mais rentável para os produtores. “Desta forma, os nossos agricultores vão poder produzir mais, com a ga-rantia de escoamento da castanha”, enfatiza o autarca.

Com a realização deste investi-mento, a CACOVIN vai reunir as con-dições necessárias para poder reco-lher, armazenar, embalar e guardar o produto em stock, pelo que a criação de salas de frio é fundamental.

O novo equipamento já deverá es-tar a funcionar na próxima época da castanha. “A infra-estrutura já está feita, há maquinaria que também já temos, como a linha de embalamento, agora temos que pôr a parte da con-gelação”, explica Américo Pereira.

O edil salienta, ainda, que este investimento representa um impulso para a economia do concelho, visto que a produção de castanha é a prin-cipal fonte de rendimento dos agri-cultores.

Ecolignum já transforma e comercializa madeiraTERESA BATISTA

Projecto lançado em 2005 só começou a funcionar há 6 meses devido a atrasos no processo de licenciamento

A Ecolignum – Madeiras Nobres de Vinhais, Lda já transforma troncos em madeira para marcenaria, carpin-taria ou construção civil. A serração industrial, cuja pedra foi lançada em 2005, pelo então secretário de Esta-do do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, só começou a funcionar há cerca de seis meses, devido a atrasos no processo de licenciamento.

Durante a fase experimental, a Ecolignum já serrou mais de mil to-neladas de madeira, mas tem capaci-dade para laborar a uma escala mais elevada. A tecnologia avançada insta-lada na unidade permite serrar, em média, 30 metros cúbicos de madeira por dia, o que corresponde a cerca de 600 metros cúbicos por mês.

“É uma infra-estrutura de pri-meiro nível à escala mundial. Tem máquinas de primeira linha. É uma serração que não está feita para um ano, nem para dois, mas para déca-das”, enfatiza Nuno Costa Gomes, só-cio da Ecolignum.

Também Carlos Manuel Reis, só-cio da serração e um dos principais clientes da unidade, enaltece a qua-lidade das máquinas, mas também do trabalho que é desenvolvido pela Ecolignum. “Serro madeira há 12 anos na zona do Porto e nunca ser-rei em nenhuma melhor do que esta”, sublinha o empresário.

Trata-se de um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros, com-participado em 100 mil euros pela Corane e em 250 mil euros pelo Ins-tituto de Financiamento da Agricul-tura e Pescas, que pretende valorizar, sobretudo, as madeiras nobres da re-gião.

Serração industrial transforma a madeira com tecnologia de ponta

A instalação desta empresa, de capitais públicos e associativos, per-mitiu criar, apenas, quatro postos de trabalho, visto que está comple-tamente automatizada. “O objectivo é prestar serviços, quer na recolha, transformação e entrega da madeira serrada, e, ao mesmo tempo, comer-cializar madeiras”, salienta Nuno Costa Gomes.

Ecolignum poderá contribuir para o planeamento e ordena-mento da floresta da região

Carlos Manuel Reis explica que a empresa tem capacidade para serrar e transformar a madeira em soalho, forro, aros de portas, entre outros produtos usados na carpintaria ou construção civil. Os clientes podem, ainda, solicitar a secagem da madei-ra.

Quando às aparas retiradas aos toros, são vendidas em forma de le-nha para lareiras, em serrim ou cas-ca.

Com uma área florestal de 17 mil hectares, o concelho de Vinhais pode, agora, valorizar as espécies autóc-tones, ao transformá-las dentro de

portas. “Antes as pessoas que que-riam serrar troncos tinham que ir à zona do Porto. Agora podem fazê-lo ao pé de casa, poupando em viagens e alojamento”, enfatiza Carlos Manuel Reais.

Esta infra-estrutura funciona na zona industrial de Vinhais, abran-gendo uma área total de 7940 metros quadrados.

Recorde-se que a Ecolignum é uma sociedade por quotas, da qual fazem parte cerca de 50 sócios, nome-adamente as 35 Juntas de Freguesia do concelho, a Câmara Municipal de Vinhais, a Arbórea, duas Comissões de Baldios, o Instituto Politécnico de Bragança, cinco sócios privados, en-tre outros.

No futuro, Nuno Costa Gomes realça que o objectivo é que esta uni-dade contribua para o planeamento e ordenamento da floresta da região. “Em termos de plantação florestal há uma desordem grande. Há algum trabalho que tem sido feito pela Ar-bórea, mas é uma gota de água”, real-ça o responsável.

Além disso, a Ecolignum também pretende afirmar-se como a serração industrial de topo da região, fideli-zando clientes em toda a zona Norte.

Page 18: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RuRAL

CAP quer mais 50 milhõespara o PRODERBRUNO MATEUS FILENA

CAP reune com o Conselho Consultivo de Trás-os-mon-tes e diz que Orçamento de Estado coloca em risco PRODER

Em Valpaços, foram vários os di-rigentes associativos regionais que decidiram encontrarem-se com o presidente da Confederação dos Agri-cultores de Portugal (CAP), João Ma-chado, e o seu secretário-geral, Luís Mira. Numa curta visita a Trás-os-Montes, estiveram diversos assuntos em cima da mesa, desde o balanço da Política agrícola nacional, nos últi-mos 4 anos, até às perspectivas para 2010. Mas, um dia após o lançamento do Orçamento de Estado, o mais im-portante foi a discussão das verbas, nomeadamente da União Europeia, através do Instituto de Financiamen-to da Agricultura e Pescas (IFAP), e do Governo, através do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).

“Uma má notícia para os agricul-

CAP diz que o Governo não traz boas notícias para os agricultores

tores”. É assim que João Machado caracteriza um menor orçamento de investimento para o Ministério da Agricultura, relativamente ao do ano anterior. Isto porque, “havia fundos da União Europeia que não reque-riam comparticipação do orçamen-to nacional que foram colocados no orçamento de 2009 e, portanto, au-

mentaram-no sem nenhum esforço do orçamento nacional”, afirma.

Outro apecto realçado pelo pre-sidente da CAP é o esforço “positivo” do Orçamento de Estado em cerca de 30 milhões de euros a mais para a agricultura, mas “que não compen-sam a perca dos fundos comunitários sem comparticipação.”

Mas, a preocupação maior é com o Programa de Desenvolvimento Rural. “Tudo faremos para que as verbas do PRODER sejam reforça-das. Temos de influenciar os vários partidos políticos nesse sentido, sob pena de não recuperarmos do atraso e perdermos imensos fundos comu-nitários”, defende João Machado. O dirigente acredita que, se não hou-ver mais verbas, as candidaturas do PRODER, em 2010, estarão em risco, podendo não ser aprovadas. “A pro-posta de orçamento entregue para o PRODER não contempla montan-tes suficientes para as candidaturas existentes, o que é extraordinaria-mente negativo”, adianta. Quando questionado sobre o montante das verbas necessárias, o presidente da CAP pede mais 50 milhões de euros, para além dos 140 já designados para o PRODER pelo Orçamento de Esta-do. “O investimento na agricultura é reprodutivo, cria postos de trabalho, evita importações e contribui directa-mente para a balança da pagamentos e para o défice, de uma forma positi-va”, justifica João Machado.

Quanto ao balanço da política agrícola portuguesa, é muito negati-vo, segundo o responsável. “Os últi-mos três anos foram desastrosos, no-meadamente, ao nível dos programas comunitários. Não houve investi-mento, tudo estagnou. Tempos de re-cuperar o tempo perdido”, considera o homem forte da CAP.

CORREIO DO LEITOR

Era simples, gracioso e ecológico. No canto da cozinha, junto à entra-da, dava asas à minha criatividade arquitectónica, limitadíssima pela falta do material necessário. Apesar de naquela data desconhecer a teoria de “Lavoisier”, punha-a em prática. “Nada se perde, tudo se transforma”.

Colocava pedras e pedregulhos no chão formando serras e cordilhei-ras. Cobria-as com musgo o que lhe concedia um efeito mais aconche-

Como era lindo o meu presépio!gante e com a cor da estação. Entre as dife-rentes altitudes corria um rio (imitação) cujo leito era um saco plástico. Aí lavavam as lavadeiras que depois de te-rem lavado a roupa iam para casa, deixan-do-a a ”corar”

daí nunca serem figurantes naquele cenário. A cabana tinha a cobertura em colmo; os pilares eram feitos com quatro pauzinhos que firmemente seguravam aquela estrutura. Tinha que estar bem concebida porque era o abrigo de três figuras muito impor-tantes. Debaixo de tão bela constru-ção estava o Menino Jesus, deitado sobre umas palhinhas, (era um bo-nequinho de plástico). A acompa-nhá-lo estavam seus pais; S. José e

Maria Estas figuras eram feitas com duas batata:; uma pequena e redon-da, outra grande e oval unida por um pequeno pau dando origem à cabe-ça e tronco. Os membros superiores nada de difícil! Um pau atravessava o tronco e, apareciam os braços. Como eram muito finos e para não revela-rem desnutrição, enrolava-os com um fio de lã “torcido”. Para terem mais estabilidade, o corpo termina-va na parte inferior do tronco; além disso estavam sempre de joelhos a re-zar… Usava as barbas de milho, para a cabeleira, as vagas de uva para os olhos (ficavam sempre com edema), o nariz marcava-o com um carvão e os lábios delineava-os com pimen-tão-doce. Como S. José e Maria não eram exigentes no vestir, com uns re-talhos fazia-lhes as vestes. Maria e S. José, adoravam o Deus Menino com alegria, com um ar terno e sorriden-te, revelador de amor pelo seu filho primogénito.

Para outras figuras usava nozes, figos, castanhas e, outros mais…

Não podia faltar a neve. Cortava bocadinhos de algodão e esticava-os para ficarem bem fininhos. Punha-me em cima de uma “tripeça” e larga-va-os. Aquele rodopio descendente, enchia-me de alegria!

O meu presépio tinha iluminação só durante o dia. Punha candeias de onde em onde. À noite, eram usadas para iluminar a casa

Diante do presépio “teatro do mundo” a unir o Céu e a Terra abri-a os olhos para admirar a cor e ex-pressão das figurinhas de elementos vegetais, abri-a o meu coração para contemplar a apoteose de um Deus feito Menino.

Na noite de consoada, deixava os socos à beira da lareira para que o Menino Jesus ali deixasse durante a noite as desejadas prendas. Adorme-cia com o mistério das prendas.

Como era lindo o meu presépio!

Rosa do [email protected]

Page 19: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Feira do Fumeiro de Vinhaissopra 30 velasExposição temática e mu-seológica e livro fotográfico alusivo às três décadas do certame são as grandes novidades

A Feira do Fumeiro de Vinhais, que vai decorrer de 11 a 14 de Feverei-ro, comemora 30 anos de existência com um programa arrojado, que alia a tradição à modernidade.

As grandes novidades são a expo-sição museológica e o livro fotográfico criados para assinalar as três décadas do certame, que tem vindo a afirmar-se no panorama regional e nacional.

“A feira já adquiriu estatuto e queremos, agora, que tenha uma longa vida com esta força que conse-guiu durante todos estes anos. O que nós pretendemos é que este aconte-cimento deixe de ser uma feira do concelho e passe a ser um evento da região. É isso que se pretende e é para aí que estamos a caminhar”, realça o presidente da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Américo Pereira.

Quem passar pelo certame vai poder comprar fumeiro com selo de qualidade e, ao mesmo tempo, co-nhecer o ciclo dos enchidos, desde a matança do porco à confecção dos produtos que são vendidos na feira. “Vamos disponibilizar algumas pe-ças, desde o banco de matar os ani-mais, aos tachos e funilas usadas para fazer as alheiras e os chouriços”, descreve Carla Alves, a coordenadora

Carla Alves, Américo Pereira e Roberto Afonso apresentaram a Feira do Fumeiro 2010

do certame.Este ano, o cumprimento da le-

gislação é, igualmente, uma das pre-ocupações da organização da Feira, pelo que a CMV tem apoiado todos os produtores que vão estar presentes no evento, para que todas as normas sejam cumpridas.

“Amália Hoje” e “Tayti” são protagonistas nos espectáculos musicais que vão animara Feira do Fumeiro

“Entrou em vigor um novo di-ploma, que é o Regulamento para o Exercício da Actividade Industrial (REAI) e é ao abrigo desta legislação

que os nossos produtores têm que es-tar certificados”, explica Carla Alves.

A responsável acrescenta, ainda, que a adaptação às novas regras não foi fácil e houve mesmo produtores que tiveram que fazer obras nas ex-plorações, para poderem cumprir to-das as normas de higiene e segurança alimentar. “Os produtores têm sido vistoriados, para que toda a gente esteja licenciada ao abrigo do REAI. Teve que haver ajustes, o abate é obrigatório no matadouro, o trans-porte dos animais também tem que obedecer a regras específicas e a rotu-lagem também é obrigatória”, explica Carla Alves.

Na Feira vão estar representa-dos oito concelhos transmontanos, nomeadamente Vinhais, Bragança,

>>

Page 20: Nordeste 692

�0 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

A feiraem números1 milhão de euros é o volume de negócios previsto7 é o número de concelhos que vão estar representados10 tasquinhas50 expositores de produtos gour-met70 artesãos80 produtores de fumeiro5 500 metros é a área coberta de exposições

fumeiro, 10 tasquinhas, 70 artesãos e 50 expositores de produtos gourmet. O volume de negócios deverá oscilar entre os 800 mil e 1 milhão de euros.

“A feira cria movimento na vila, mas também na região. Há pessoas que vêm à feira de Vinhais e ficam alojadas em hotéis de Bragança”, en-fatiza Américo Pereira.

A par do fumeiro, destaque tam-bém para a animação, com os concer-tos de “Amália Hoje” e das “Tayti”.

No sábado (dia 13), as iniciativas realizadas durante o evento vão ser transmitidas para todo o País, atra-vés do Programa das Festas da RTP.

Amália Hoje

Tayti

Macedo, Mirandela, Valpaços, Alijó e Vimioso.

“O fumeiro que vem de fora é dife-rente, nomeadamente nos temperos, mas para poder entrar na feira tem

que ser confeccionado com carne de porco bísaro”, realça a coordenadora do certame.

Quanto aos números, vão parti-cipar no certame 80 produtores de

>>

XXX FEIRA DO FumEIRO DE VINHAIS

Page 21: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

XXX FEIRA DO FumEIRO DE VINHAIS

Luta de Touros preserva tradiçãoPraça de Vinhais vai voltar a receber animais grandio-sos para mostrarem a sua valentia

A grandiosa luta de touros no che-gódromo de Vinhais é um dos pontos altos do programa da Feira do Fu-meiro. No sábado (dia 13), a recém-criada praça de touros vai voltar a receber os “amantes” das lutas entre bois de grande porte, que cumprem a tradição ao mostrarem a sua valentia perante animais menos aguerridos.

Do programa da feira também fazem parte actividades culturais, como a exposição de pintura “Más-caras – Rituais do Douro e Trás-os-Montes, da autoria de Balbina Men-des, que vai estar patente ao público no salão nobre da Câmara Municipal de Vinhais.

A animação constante também marca o certame. Quem visitar a feira vai poder ouvir animação tradicional constante, com os gaiteiros de Zido e de Vinhais a percorrerem os diferen-tes pontos do evento.

A par dos principais concertos de

“Amália Hoje” e Tayti”, vai haver es-pectáculos musicais todos os dias. No dia da abertura da feira, a animação musical fica a cargo dos grupos “Pó-voa Rika” e “JF”.

No dia seguinte (sexta-feira), o grupo “Nível 6” e a actuação de “Cris-tiana” antecedem o concerto “Amá-lia Hoje”. No sábado sobe ao palco a Banda Norte – FN, com um espec-táculo que antecede o concerto das “Tayti”.

Durante o certame destaque, ain-da, para as Jornadas Gastronómicas, que decorrem nos restaurantes ofi-ciais e tasquinhas, bem como para o colóquio “Boas Práticas na produção do porco Bísaro”, destinado aos cria-dores de animais.

Durante o dia de sábado vai re-alizar-se, ainda, o XII Concurso Na-cional de Suínos de Raça Bísara, ao passo que a Confraria dos Vinhos de Trás-os-Montes escolheu a Feira do Fumeiro para realizar o Capítulo de Inverno.

No último dia da feira, destaque para a tradicional cerimónia de en-trega de prémios do concurso do fu-meiro, em que são premiados os me-lhores enchidos à venda no certame.

Lutas de Touros voltam à Praça de Vinhais

Page 22: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

XXX FEIRA DO FumEIRO DE VINHAIS

Produtos com selo de qualidadeEspaço de iguarias com distinção de Denominação de Origem Protegida ganha adeptos

50 expositores com produtos dis-tinguidos com selo de qualidade vão estar presentes na Feira do Fumeiro de Vinhais. Queijos, vinhos, azeites, carnes e doçarias são algumas das iguarias de excelência que poderão ser apreciadas pelos visitantes do certame.

Este é o segundo ano que o es-paço “Gourmet” se alia ao fumeiro, proporcionando um maior leque de oferta a quem se desloca de diversos pontos do País para degustar ou com-prar aquilo de que melhor se produz no Nordeste Transmontano.

Trata-se de uma secção que co-meçou com um número reduzido de produtores, mas, este ano, são já 50 os expositores que vão mostrar a qualidade dos seus produtos.

Este espaço tem ligação directa ao pavilhão principal de venda de fumeiro, para que as pessoas que procuram enchidos possam também

apreciar a qualidade destes produtos seleccionados.

A par dos produtos gourmet, também o fumeiro vendido no evento conta com selo de qualidade. O bute-lo, o chouriço azedo, a chouriça doce,

o presunto, o salpicão, a chouriça de carne e a alheira de Vinhais preser-

vam a distinção de Identificação Geo-gráfica Protegida.

Número de expositores de produtos gourmet sobe para 50

Page 23: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

Duarte martins

L San Sebastian de Infainç

S. Sebastian, a la par de Santa Bár-bela, cuido ser un de ls santos cun mais fiestas por toda la Tierra de Miranda. L purmeiro ten más a ber cun l solstício de eimbierno i la santa, a la par de San Juan, cun las fiestas de l solstício de berano. L cierto ye que la pouca giente de l campo qu’inda bibe na Tierra de Miranda reza-le a todos pula fecundidade, para que la tierra grane i cuntine a botar fartura.

L mais de las fiestas an honra de San Sebastian ténen ua cousa mi própia, que ye l cantar de l ramo, quemun, al me-nos als pobos de Paradela i de Infainç, adonde, inda hoije, la tradiçon se bai mantenendo. An muitos outros pobos era cantado l ramo, mas esta tradiçon fui-se perdendo, quedando solo la fiesta i a las bezes nien isso. Estas tradiçones, adonde ritos i práticas de paganismo i crestianis-mo se béisan, ban acurtiando i zapare-cendo, tal i qual cumo le passa a la giente que las mantenie bibas.

Son quatro mardomos, dous rapazes i dues rapazas, que s’ancarrégan a fazer la fiesta de San Sebastian, an Infainç. D’antigamente éran moços i moças, ago-ra hai pouca giente para fazer la fiesta i ténen que meter a rapazes i rapazas más nobatas de mardomos.

Ls mardomos ampeçában l peditó-rio para San Sebastian a fin de berano i apuis las dues mardomas lhabában dous sacos de trigo para amassar. Íban-los a moler al molino ou a la fábrica, para que quedássen molidos zde fin de bera-no. Apuis, ua semana antes de la fiesta, Segunda, ampeçában a penheirar. Amas-sában durante dous dies, Terça i Quarta. Na Quinta fazien-se ls roscos, ne forno a lhienha. Na Sesta era la Fiesta de las Claras, pus cenában ls mardomos i ls fa-miliares. Chamában-le la Fiesta de las Claras porque ls roscos solo lhebában las gemas i quedában solo las claras. Estas aporbeitában-se i fazien-se uas tortielhas i aquilho que fusse pa la cena de ls mar-domos i de ls familiares. Apuis era l bailo para quien quejisse ir. Habie antremoços, doces i bino para toda la giente. Ne Sá-bado anfeitában l ramo cun ls roscos. Fa-

zien-se cinco ramos, un deilhes grande, al meio. Cada ramo tenie trés palombas i trés laranjas ou maçanas spetadas nun bilo ou bilico, que ye un palico afilado cua staquita. L santo era anfeitado ne sá-bado pulas mardomas.

No Deimingo, pula manhana, l die de la fiesta, iba-se pa la eigreija i lhebába-se l pan i ls ramos yá iban anfeitados. Apuis spetában no pandorco, que ye a mode un andor de quatro manos, feito de madeira, i nas quatro caras spetába-se l pan, que

éran ls moletes de quatro cantos i an riba de l pandorco spetában-se ls ramos yá anfeitados.

A hora de missa, un cachico antes, l pandorco yá staba al fondo l’eigreija i stában alhá, tamien ne fondo de l’eigreija, las dues mardomas, para cantáren ls ber-sos a San Sebastian. Estas cantadeiras mardomas yá habien sido ansaiadas todo l eimbieno por alguien que soubisse la moda. Mas antes de séren cantados yá l cura habie benezido ls ramos. Ls bersos

son de temática religiosa i an pertués. La tonada ye siempre la mesma, mudaba solo la letra, que habie sido andonada por algua pessona más anterjeitada de l pobo. Quédan estes bersos cantados a San Se-bastian, an Infainç i que dátan de 1996, para tirardes las mientes.

Licença peço a JesusE a Maria sua Mãe,Ao padre da freguesiaA todo o povo também.

Vamos cantar este ramoAqui neste lugarA tradição é antigaE não pode acabar.Ó povo que nos escutaisTomai vossa atenção,Vamos contar algumas partesDa vida de São Sebastião.

Num dos bairros de RomaFoi o vosso nascimento,Fostes entre a mouramaCapitão de um regimento.

Atado a um madeiroSem qualquer alívioEnchem vosso corpo de setas,Assim foi vosso martírio.

Aqueles tiranos traidoresDe vós não têm compaixão,Só vos deram o martírioPor não aderir à sua religião.

Sofrestes tanto na vidaÓ mártir S. Sebastião,Só por não querer deixarVossa santa religião.O imperador que mandou,Vosso martírio darMorreu de peste e raivaSem ninguém o confortar.

Mas tudo o que vos fizeram,>>

Page 24: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

FuOLHA mIRANDESA

Pouco ou nada lhe valeu;Vós recebestes a recompensaHoje dais glórias no céu.

Ó Sebastião Glorioso,Protector da nossa vida,Aumentai a religiãoQue no mundo está esquecida.

O mundo dos nossos diasNão sabe o que anda a fazer,Anda turvando a águaQue depois tem de beber.

Agora no reino de Deus,Protegei a cristandadeDai saúde aos mordomos,E a toda a mocidade

Íban quatro homes a lhebar l pandor-

co. Cada un destes bersos era cantado pulas mardomas, i nesse antretiempo ls mardomos andában un cachico até che-gáren a la outra puorta de la eigreija. Inda drento de l’eigreija, quando las mardo-mas acabában de cantar ls bersos a San Sebastian, dezien uns bersos al cura.

Ó Senhor Padre PauloEsta oferta lhe vou dar,Coma antes da missaPara ter força para cantar.

Aqui temos esta pombinhaE não lhe faça mal,Mas damos-lhe a liberdadeE que vá para o seu pombal.

Ua mardoma tenie ua palombica ber-dadeira na mano dreita i la outra tenie un cesto cun molete i ua palomba de doce

nua de las mano. La que tenie la palomba berdadeira, apuis de dezir l berso al cura, deixaba bolar la palomba. La que tenie l cestico, ouferecie-lo al cura. Isto todo yá antes de la missa. Claro que ls doces, l pan, ls roscos habien sido benezidos pul cura.

D’antigamente era todo bendido a suortes, que éran dous roscos. Dantes ls ramos tamien éran zmanchados, agora, cumo hai más denheiro, yá ls cómpran por anteiro. Apuis de la missa habie procisson cun ls gaiteiros. No Sagrado apregonában-se ls ramos, l fumeiro i las chouriças que la giente oufrecie. Çpuis habie música, fiesta i bailo para todo mundo. Claro que nesta fiesta ls mardo-mos tamien fazien ua fogueira que era acessa quando la procisson passaba an pie deilha.

No Deimingo apuis de la fiesta de

San Sebastian era bailo para toda la gien-te, tremoços i bino i a las tantas de la ma-drugada, ls mardomos nuobos i bielhos corrien las casas uns de ls outros a comer i a buer, pus era assi que se passaba la fiesta de San Sebastian. Ls mardomos bielhos tamien antregában als mardomos nuobos l lhibro de San Sebastian cun las cuontas, ls adornos de l santo i todo. I era assi, ua fiesta.

Pena ye que na Tierra de Miranda haba cada beç menos giente para tanta fiesta que neste tiempo mantenien cuorpo i alma. Fago-bos lhembar que Infainç fui un de ls pobos de l cunceilho de Miran-da que más giente perdiu nestes últimos anhos. Para arrematar, querie agradecer a ua rifanheira, que ten pul nome de Emí-lia Andresa, por me haber dado l sou te-çtemunho i mandá-le a eilha, i a todos ls rifanheiros, un abraço arrochado.

>>

Las Pandorcas aSanto Amaro na Speciosa Adelaide monteiro

Poderá ser mais ua manifestaçon cultural de l solstício de l eimbierno, anque se stenda para alhá de l die seis de Janeiro. La fiesta a Santo Amaro ye feita na Speciosa, ua aldé de la Tierra de Miranda, l die quinze de Janeiro, ia esse fiesta tamien l pobo le chama La Fiesta de ls Borrachos. Era i inda ye tradiçon que nesse die se coma botielho i por isso se diç Santo Amaro Botelheiro.

Santo Amaro ye l santo curador de las manqueiras. Nun sei al cierto la rezon

de la chocalhada al santo, mas poderá ser para lo ajudar a spantar l mal, ua beç que se le dá muito “biba!”. Nun ancuntrei naide que soubisse al cierto la rezon.

Nun sei a que tiempos remonta, mas you siempre oubi cuntar a mius pais, mius abós i eilhes de sous abós i sous abós de sous abós. Miu tiu Bel-miro i Nacimento que neilhas parte-cipórun, un i outro fúrun dezindo assi:

«Quando era garoto nun habie lhuç nien rues cun paralelos ou al-catron. Apuis de cenar, ls rapazes i ls garotos íbamos-mos ajuntando i cada un tocaba l

que arranjaba, cumo tal chocalhos, squi-las, fuolhas de gadanha, patarras, palas zancabadas que, cun fierros, fazien mú-sica, todo quanto tocasse i se oubisse de loinge. Alhá íbamos por aqueilhas lho-drigas, cun fachucos acesos. Nun íban las rapazas, nó porque nun fusse permitido mas porque nós nun le dariemos parai-ge, ls pais nun las deixában, nien a eilhas nien a las ninas. Cun fachucos acesos alhá íbamos todos, i éramos muitos. Na-quel tiempo habie muita mocidade, cada

un a tocar l mais que podie. Chegou-se a oubir de la Pruoba, a quatro ou cinco quilómetros de çtáncia.

Nós garotos fumábamos bulhacas i cigarrilhas de uolmo para parecer-mos giente grande. Apuis, cuitadicos, a nós ls rapazes fazien-mos muita maldade i, adonde habie las bielhas de lhodo, apa-gában ls fachucos i nós alhá quedábamos anterrados anté ls zinolhos.

Corriemos la aldé i an cada nuite an-trábamos an siete ou uito casas. Dábamos bibas a la família i a Santo Amaro, al mes-mo tiempo que tocábamos la chocalhada. Mandában-mos antrar, serbien-mos l que tenien i bubiemos uas pingas. Sabiemos bien quando las pessonas fazien anhos i, assi, la mesa era mais cumpuosta. Se la família staba de lhuito, nun tocábamos la chocalhada. Delandre de l’eigreija, dába-mos las bibas a Santo Amaro.

Acendie-se ua fogueira ne la rue i ls rapazes ancapuchados, para faláren de todo l que querien, spostiçában ls garo-tos. Quando, al fin, un yá podie quedar anté la fin de la nuite, yá se sentie un ber-dadeiro home».

Tamien you guardo biba la mimória de las Pandorcas, anquanto ninica, de sous sonidos, de ber muito moço i garo-to anlhodrigado quando antrában a dar bibas an nuossa casa, mas nunca parteci-pei neilhas. Solo agora.

I cuntinuórun a cuntar: «Na nuite de l die catorze era feito l cumbite na casa de l mardomo, bino a la farta, antremoços i pan. Todo mundo quemie i bubie anté la hora que quejisse. Esta era tamien la última nuite de las Pandorcas.

Die quinze era la fiesta relegiosa i l baile, adonde bino i antremoços nun fal-tában. Habie tius de todas las aldés i mui-

tos deilhes, de tan borrachos, quedában anté soutordie. L que tubísse agarrado la maior borracheira, recebie “la bandeira” i lhebaba-la pa la sue tierra. Era nesse die que se fazie i inda fai l’antrega de la fies-ta als nuobos mardomos.

Era, noutros tiempos, ua fiesta de ei-cessos, chocalhada, bino, quemida, fiesta por muitos dies, aqueilhes dies de gilada que pouco habie que fazer.»

Apuis, por falta de mocidade, nun se fazírun las Pandorcas. Hai mais ou menos treze anhos, la tradiçon fui reabibada.

Hoije bai a las Pandorcas quien quier i, subretodo, quien nun quier que acabe l que yá naide sabe quando nien porquei ampeçou. Las dues famílias de mardo-mos i mais un grupo de pessonas, tius, ties i alguns ninos se houbir.

Astanho tenemos no tagalhico de Santo Amaro siete ninos a quien yá le mentimos las Pandorcas na alma i, chuo-ba ou nebe, nun hai modo de ls deixar an casa. Un cun doze anhos que yá ten l bício de la caixa, outros que, cun quatro anhos, yá camínan firmes todas las nuites zde l abaixar de l Naso, dan la buolta cun ls demais, a tocar sues caixicas pequei-nhas. Son estes ninos que manteneran la tradiçon porque a eilhes l feturo pertence i ye a estes que queremos deixar la ban-deira de mantenéren la cultura de ls sous abós.

Porque son menos que antiempos, porque ténen menos strumientos, fázen-se agora acumpanhar de gaita de fuolhes mirandesa, bombo i caixa i a las bezes acordion.

An cada nuite solo se dá “Bibas” de-lantre de l eigreija i a un mardomo, esse mesmo que na sue casa, apuis sirbe que-mida i bubidas als Pandorqueiros.

Page 25: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CuLTuRA

AGENDA CuLTuRALBRAGANÇACinemaForum TheatrumDuas Amas de GravataAté dia 3 de Fevereiro, Sala 1AvatarAté dia 3 de Fevereiro, Sala 2A EstradaAté dia 3 de Fevereiro, Sala 3

MúsicaTeatro MunicipalNoites Frias Vozes QuentesPaco DiezDia 4 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de MarçoCentro CulturalInauguração da Exposição VIII Bienal de Pintura do Eixo Atlântico - 2008/2009Dia 4 de Fevereiro, às 17h30

DiversosAuditório da Casa da SedaCafé da CiênciaDia 5 de Fevereiro, às 21h30Casulo das HistóriasDia 6 de Fevereiro, às 15h00

ALFÂNDEGA DA FÉCinemaAuditório do Centro CulturalMestre José RodriguesAvatarDias 5 e 6 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoGaleria de Exposições do Centro CulturalMestre José RodriguesMarcos Pombalinos de DemarcaçãoDe 5 a 28 de Fevereiro

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalPlaneta 51Dia 5 de Fevereiro, às 21h30

MOGADOUROCinemaCasa da CulturaLua NovaDias 6 e 7 de Fevereiro, às 21h30

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroÁgoraDias 4 e 6 de Fevereiro, às 21h30

VILA REALExposiçãoMuseu do Som e da ImagemRádios gira-discosDe 7 de Fevereiro a 30 de AbrilMuseu da Vila VelhaCiclismo em Vila RealMemória FotográficaAté dia 4 de Fevereiro

CinemaTeatro de Vila Real - Pequeno AuditórioAbraços DesfeitosDia 8 de Fevereiro, às 22h00

TeatroTeatro de Vila Real - Pequeno AuditórioComeçar a Acabar - João LagartoDia 5 de Fevereiro, às 22h00

MúsicaTeatro de Vila Real - Café ConcertoRGB - Red, Green & BluesDia 4 de Fevereiro, às 23h00Teatro de Vila Real - Pequeno AuditórioOlivetreedanceDia 6 de Fevereiro, às 22h00

Moncorvo recordaRevolução dos CravosLançamento literário e mú-sica de Joana Rios marcam agenda cultural

A Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo foi palco da apresen-tação do livro “A Revolução de Antó-nio e Oriana”, da autoria de Joaquim Sarmento.

A apresentação do livro foi feita pelo chefe de Projecto de Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Ma-galhães, e ficou marcada pela visua-lização de um vídeo sobre a vida do autor, com algumas imagens alusivas ao 25 de Abril.

No decorrer da sessão, a fadista Helena Sarmento, filha do escritor, interpretou músicas de Zeca Afonso e Amália Rodrigues, acompanhada por Alexandre Dahmen no piano.

A sessão cultural terminou com algumas palavras do autor, seguindo-se uma sessão de autógrafos.

“A Revolução de António e Oria-na” tem como pano de fundo a região do Douro e os tempos conturbados do 25 de Abril. O livro, editado em 2009, com prefácio de Almeida Santos é de-dicado a Maria de Lourdes Pintasilgo e Melo Antunes.

No dia anterior, Joana Rios, can-tora e compositora portuguesa, subiu ao palco do Cine-Teatro de Torre de Moncorvo para apresentar o seu novo álbum “3 Desejos”.

Durante o espectáculo a artista interpretou, em português e caste-lhano, músicas como “Suave”, “Sim-ples e Perfeito Aviso” ou “Pra dizer adeus”.

Considerada por muitos como uma figura de destaque na nova ge-ração de cantores portugueses, Joa-na Rios iniciou a sua carreira aos 17 anos, cantando “standards” de Jazz e Bossa Nova e já conta com 3 discos editados, o último, “3 Desejos”, em Setembro de 2009.

Em Moncorvo, a cantora prota-gonizou um espectáculo mágico, que permitiu ao público viajar por sono-ridades que invocam as raízes da mú-sica popular e as influências de cariz erudito.

Apresentação do livro “A Revolução de António e Oriana”

Joana Rios

Crianças mais próximas de livros

FRANCISCO PINTO

Escritor reúne-se com estu-dantes de mogadouro

O gosto pela leitura está aumen-tar entre as crianças do 1º e 2º ciclos. Esta é, pelo menos, a convicção de Miguel Horta, escritor e formador do Plano Nacional de Leitura, que este-ve dois dias na Biblioteca Municipal Trindade Coelho (BMTC), em Moga-douro, onde conviveu com os alunos mais novos das escolas de Mogadou-ro.

No total, mais de 150 crianças e professores passaram pelos ateliers montados naquele espaço cultural, entre os quais “Palavras Marcianas” e um encontro com o escritor Miguel Horta.

A primeira jornada de trabalho e, de acordo com a bibliotecária da BMTC, Marta Madureira, “consistiu num pequeno jogo em que o Dicioná-rio de Língua Portuguesa constituiu a

Encontro com o escritor miguel Horta

ferramenta de palavras complicadas e estranhas”.

Já no segundo dia, o programa in-clui o contacto directo com o escritor, em que o objectivo era o de fomentar e promover hábitos de leitura, o livro e a escrita, bem como dar a conhecer e divulgar as obras do autor Miguel Horta.

À margem do encontro, o escritor salientou o facto de Portugal ser um dos países com uma das redes de bi-bliotecas escolares mais antigas.

“Está a ler-se mais porque tem havido um investimento nos espaços de leitura como é o caso da Biblioteca Municipal Trindade Coelho. O traba-lho dos jovens bibliotecários é impor-

tante”, disse Miguel Horta.A BMTC prepara uma série de

iniciativas culturais que serão apre-sentadas em tempo oportuno.

Page 26: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-cação, exarada de folhas 12 a 13v do respectivo livro n” 102-C, em que foram justificantes: Carlos José Pera, N.I.F. 168 296 322 e mulher Maria Justina Ramos, N.I.F. 168 296 314, casados sob o re-gime da comunhão geral, naturais ele da freguesia de Atenor, ela da freguesia de Palaçoulo, onde residem na Rua do Prado n” 27, Pra-do Gatão, todas do concelho de Miranda do Douro. E declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos em Queimadas, freguesia de Atenor, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústi-co, composto de terra de cultura, pastagem e oliveiras, com a área de trinta e oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio José Curralo, do sul com Ilda de Jesus Moreira, do nascente com Altino Augusto Esteves e do poente com Domingos Machado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 663, com o valor patri-monial tributário e atribuído €25,00; e, Verba dois: Prédio rústico, composto de pastagem, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Pera, do sul com Ana Maria Chumbo, do nascente com António Augusto Pera e do poente com Mário Augusto Gonçalves, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 664, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €1,40. Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscri-tos na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os mencionados prédios foram por eles adquiridos, já no estado de casados, em data que não sabem precisar do ano de mil novecen-tos e oitenta e dois, a verba um por doação meramente verbal, de seus pais e sogros José Joaquim Pêra e mulher Virgínia das Neves Pera, já falecidos e ao tempo residentes no mencionado lugar de Prado Gatão, a verba dois por compra também meramente verbal a Ilda de Jesus Moreira e marido Manuel Carlos dos Santos Aguilar, residentes em Lisboa, mas não dispõem de qualquer título formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomea-damente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma osten-siva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis desde o ano de mil novecentos e oitenta e dois, conduziu à aquisição dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 26 de Janeiro de 2010.

A Conservadora em exercício de funções notariais,Carla Maria Ferreira da Silva

Luís Ferreira

Confrontando-se com a possibi-lidade de o actual governo cair, reu-niram-se alguns esforços no sentido de negociar a sua viabilidade, dando assim uma imagem de maior segu-rança nos mercados internacionais, coisa absolutamente necessária para a nossa credibilidade.

Todos os partidos foram ouvidos e todos apresentaram as suas razões e exigências. Uns não ousaram ir mais longe, outros ficaram pelo ca-minho à espera de um sinal, outros ainda resolveram avançar no sen-tido de uma viabilização a troco de muito pouco, mas cumprindo com uma agenda conhecida, divulgada e sufragada. Assim, os partidos de esquerda, bateram o pé e não quise-ram nenhuma viabilização, pensan-do só em si e deixando Portugal para as calendas gregas. O PSD não quis adiantar nada sem ver o Orçamento, preto no branco, para se pronunciar. O CDS/PP avançou sozinho, e divul-gou o seu sentido de voto na globa-lidade, referente a um Orçamento que pouco de diferente traria além do que já estava anunciado. O que era preciso era negociar aspectos importantes, dentro de um contex-to global, mas com a certeza de que alguns aspectos seriam salvaguarda-dos. E fê-lo.

O CDS, ao propor estas nego-ciações, revelou sentido de Estado, dada a dificílima situação económica do país. A negociação do Orçamento permitiu separar, naturalmente, os partidos que não têm vocação de go-verno, e por isso não sentem deveres de responsabilidade – o BE e o PCP face aos partidos do chamado “arco da governabilidade” – o CDS, o PSD e o PS.

A negociação prévia do OE per-mitiu substituir um clima de cris-pação política por um esforço de negociação, atendendo, sublinhe-se, à situação do País. Esta negociação já produziu efeitos: o Orçamento foi viabilizado pelas abstenções do CDS e do PSD.

Ao propor a negociação prévia do Orçamento, o CDS cumpriu com o que prometeu na campanha eleito-ral: substituir uma maioria arrogan-te por uma cultura de compromisso.

Esta nova atitude – procurar compromissos – vai conseguindo resultados: a suspensão do Código Contributivo; o reembolso do IVA a 30 dias; a majoração do subsídio de desemprego para os casais com filhos, etc..

Razões houve para o CDS não vo-tar contra. Este não é o Orçamento do CDS, esta não é a política econó-mica do CDS. A viabilização é uma

VENDAVAIS

Negociaçõesatitude de patriotismo e responsabi-lidade.

Na verdade, Portugal encontra-se, neste momento, sob advertência externa. O nível do endividamento e do défice atingiram tais proporções que o que está em causa é a credibi-lidade do Estado português no exte-rior. Votar contra seria piorar a situ-ação. Os mercados internacionais e as instituições que avaliam a nossa situação penalizariam, imediata-mente, a rejeição do Orçamento do Estado e a eventual queda do Execu-tivo.

A maioria dos portugueses deseja um entendimento no Orçamento. O Presidente da República pediu isso mesmo. A Constituição não permite eleições antecipadas neste momen-to. O sentido comum é o de que, em tempos muito difíceis, o patriotismo deve prevalecer sobre o espírito de facção. Votar contra seria contribuir para a precipitação de uma crise po-lítica que é indesejável.

Com o OE viabilizado, o Primei-ro-ministro não poderá dizer que não o deixam governar. É, simples-mente, falso, aos olhos de qualquer pessoa atenta. Se a estratégia do Go-verno era abrir uma crise, a viabili-zação do OE anula essa estratégia.

No decorrer da negociação, de-vemos notar que o Governo deu algumas garantias importantes e mostrou abertura a algumas maté-rias relevantes para o CDS. Houve também pontos de convergência. Na Saúde contratualizar de 40.000 cirurgias através de um acordo-qua-dro com as Misericórdias, melhorar os Cuidados Paliativos, asseguran-do pelo menos uma equipa em cada distrito, efectivação da unidose; na Agricultura, aumento considerável das verbas nacionais do PRODER

para a Agricultura e Floresta; nos Impostos, abertura a uma signifi-cativa majoração do desconto no IRS por cada filho, oportunidade de alterar o regime que prejudica o casamento no IRS, para as PME’s a compensação de créditos entre as empresas a quem o Estado deve di-nheiro e que, por sua vez, são deve-doras ao Estado, o reembolso do IVA a 30 dias, a partir de 1 de Janeiro, abertura à negociação de um novo regime de pagamentos atempados das dívidas do Estado. Nas ques-tões macro-económicas, a garantia de que não há aumento de impostos e melhor subsídio de desemprego para casais com filhos.

Claro que houve divergências de fundo que impediam o voto a favor, como o Governo não aceitar uma redução selectiva de impostos para estimular a economia, o nível da despesa pública sobre o Produto ser muito elevado, a redução do Paga-mento Especial por Conta, o Gover-no não aceitou cortar no rendimento mínimo para aumentar mais 7 eu-ros, problema com o recrutamento de agentes das forças de segurança para 2010, enfim, algumas divergên-cias sérias, mas que no fundo são de esperar por uma oportunidade pró-xima.

Agora estamos numa de discutir e não está nada fácil. Mas a garantia de que o governo não cairá, parece segura, a não ser que se zanguem as comadres! Seja como for, as negocia-ções são para se fazerem, só depende de como se fazem e de quem as con-segue fazer. Neste caso, parece que elas não foram totalmente consegui-das! Nestas coisas de negociações até os ciganos são espertos! O CDS fez o papel dele. Os outros farão os deles.

Especialista dos casos amorosos, resolução em uma semana dos casos mais desespera-

dos tais como: Amarração, Afastamento,Problemas Profissionais e Familiares,

Negócios, Sorte, Justiça, Doenças estranhase crónicas, e Impotência sexual.

Não fique na SombraPAGAMENTO APÓS RESULTADO

969209609

934074237

917049293

BRAGANÇA

Astrólogo Curandeiro

Prof. SALOMÉ

Leia, assinee divulgue

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

Processo 598/07.2TBBGCExecução ComumRef. Interna: PE- 86/2007Bragança - Tribunal Judicial – 2º JuízoData: 29-01-2010

Exequente(s): Banco Santander Totta. S.A.Executado (s): Paulo Jorge Borges e outro

Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq Ft. 5300-178 BragançaNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em VendaTIPO DE BEM: ImóveisDESCRIÇÃO: Casa destinada a habitação, designada por frac-ção autónoma com a letra S, sita no quarto andar esquerdo do prédio constituído em propriedade horizontal sito no Lote-amento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale D’ Álvaro, na cidade de Bragança, fracção esta composta por quatro divisões assoa-lhadas, uma cozinha, duas casas de banho, um vestíbulo, uma despensa e uma varanda, com a área de 139 m2, inscrito na res-pectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “S” e Garagem n.° 3, designada por fracção autónoma com a letra C, afecta a esta-cionamento coberto, sita no prédio constituído em propriedade horizontal sito no Loteamento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale D’ Alvaro, na cidade de Bragança, com a área de 17 m2, inscrito na respectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “C”.PENHORADO EM : 10-11-2007INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADOS: Paulo Jorge Borges Ramos, NIF 203013956 e Corina de Lurdes Rodrigues Cepeda, casados, residentes em Val d’Alvaro, Lt. Rica Fé, 19, 4° Esq., Bragança.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em car-ta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 15 de Março de 2010, pelas 14:00 Horas.

VALOR BASE DA VENDA: 78.600,00 eurosSerá aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de 55.020,00€, correspondente a 70% do valor base.A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes

Page 27: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

19 31 35 37 41 38

17 30 39 5 79 43

14

III Divisão Série A 3 0BRAGANÇA

VALENCIANO

Estádio municipal Bragançaárbitro – manuel Oliveira (Porto)

EQUIPAS

XimenaFernando Silva

XavierPedrinha

Rui GilCarlitos

Luís Rodrigues 76’Marco Mobil

MirkoSana

(Badará 83”) Valadares

(Jaime 90”)Pinhal

Victor NunoCaraHélderPedro MacielLinharesBraimaTiago Lenho(V Hugo 75”)DavidChocomar(Ruizinho 46”)TibaBaciro(Everton 46”)

TREINADORES

Carlitos Berto Fernandes

Golos: Carlitos 21”, Linhares 82”, Ruizinho 86”

III Divisão Série A

III Divisão Série A 0 1MORAIS

LIMIANOS

Estádio de Santo André em moraisárbitros: José moreira (A. F. Porto)

EQUIPAS

ArmandoIbraima

Gene Filipe

(Rui 65’) Denis

Edivaldo (Lixa 69’)

StigasPires

KaratéRudi

Paulo Arrábidas

LitosCésar (cap), ChicolaevHugo Costa Paulo PereiraMiguel Patrício 84’Hugo Soares Terroso Ribeira (sub) Tanela (João Correia 89’)Tiago Davide (João Costa 79’)

TREINADORES

Lopes da Silva José C. Fernando

Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Tanela 40’Disciplina: Armando 41’ e Paulo Pereira 78’

Transmontanosdominam

O Clube Atlético Macedo de Cavaleiros venceu o Maria do Fonte por 3-2, alargando de um para quatro a vanta-gem na classificação sobre os minhotos e cinco sobre o Bra-gança.

No jogo da Póvoa de La-nhoso, Nuno Meia marcou por duas vezes, aos 22” e 90+1, e Eurico aos 80”.

O Macedo esteve a vencer 1-0, mas passou a perder por 2-1, sendo que a equipa de ar-bitragem não evitou os dois

golos já na parte final desta partida o que envergonha a arbitragem nacional.

O Macedo passou o “in-ferno” no Minho, mas acabou por ganhar com mérito. Já em Fão, o Mirandela ganhou com um golo de Rui Borges, que marcou e deu três pon-tos à turma da Terra Quente. Mais uma vez, os mirandelen-ses não sabem o que se pas-sou, pois, num ápice, Maktar, Adriano e Breno viram cartão vermelho.

Sete sem perderO Bragança venceu facil-

mente a equipa do Alto Mi-nho por 3-0 e somou igual número de pontos. Com esta vitória são sete os jogos con-secutivos sem conhecer o amargo da derrota, ficando a um ponto do segundo lugar e a cinco do líder Macedo de Cavaleiros.

A turma da casa começou forte e acabou por deixar cla-ra a deficiente retaguarda da turma de Berto Fernandes. Mais uma vez, Marco Mobil trabalhou no campo todo, com a preciosa ajuda de Pi-

Bragança está imparável

nhal, Sana e Pedrinha, numa equipa que não sofreu cala-frios na defesa.

Aos 21”, Mirko vai à linha de fundo e Carlitos encostou para o golo, que já se adivi-nhava perante a avalancha da turma. O Bragança descansou depois ao sabor do golo, mas não permitiu que os minho-tos fossem atrevidos.

O 2-0 veio no melhor momento do jogo, aos 44”, por Mirko que não perdoou e rematou para o fundo da ba-liza de V. Nuno.

Valenciano tentou o 2-1,

mas Ximena, em grande for-ma e com grande confiança, não permitiu.

Fica um lance muito duvi-doso na área dos nordestinos,

mas o juiz, perto do lance, mandou seguir. A partir da-qui, o miolo da casa não per-mitiu mais veleidades ao ad-versário e matou o jogo após um livre na direita com cabe-ça de Valadares na pequena área a definir com classe.

Do lado esquerdo dos ra-

pazes da casa quase não vale a pena falar pela qualidade que tem e do juiz nada a dizer a não ser o lance que o Valen-ciano protestou.

Eficácia decidiu a vitória

Os locais optaram pela circulação de bola em fute-bol apoiado e os forasteiros na transição rápida para as costas da defensiva adversá-

ria, em perfeito equilíbrio, mas sem grandes situações de golo.

Na etapa complemen-tar viu-se muita animação, melhor qualidade do futebol praticado e futebol directo dos visitantes a pretenderem segurar a vantagem e tentan-do aumentar para a seguran-ça do 0-2 no erro adversário.

Os anfitriões correram atrás do prejuízo em futebol apoiado, mas desperdiçando uma mão cheia de ocasiões soberanas para no mínimo empatar. O empate traduzi-ria melhor o futebol pratica-do, mas o futebol não é uma competição de justiças, mas de golos e a eficácia normal-mente resolve os jogos.

Quanto aos árbitros, um

trabalho muito bem conse-guido, apwesar do erro ao não assinalar a deslocação que dá o golo solitário.

morais correu atrás do prejuizo

Page 28: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Sp. Braga 42 172 Benfica 42 173 FC Porto 36 174 Sporting 27 175 U. Leiria 26 176 Nacional 24 177 V. Guimarães 23 178 Rio Ave 20 179 Marítimo 19 1610 P. Ferreira 19 1711 Naval 18 1712 Académica 16 1713 V. Setúbal 14 1714 Olhanense 14 1715 Leixões 14 1616 Belenenses 11 17

17ª. JornadaLiga Sagres

Benfica 3-1 V. GuimarãesP. Ferreira 2-1 Académica

Sp. Braga 1-0 SportingU. Leiria 2-0 OlhanenseNacional 0-4 FC PortoNaval 1-0 Belenenses

Leixões 01/02 MarítimoV. Setúbal 2-2 Rio Ave

Próxima JornadaBelenenses 07/02 Sp. BragaSporting 06/02 AcadémicaV. Setúbal 06/02 BenficaMarítimo 07/02 U. Leiria

Rio Ave 07/02 LeixõesFC Porto 07/02 Naval

Olhanense 07/02 NacionalV. Guimarães 07/02 P. Ferreira

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Amarante 29 162 Vila Meã 28 163 Joane 27 164 AD Oliveirense 26 165 Famalicão 25 166 Fafe 25 167 Leça 23 168 Torre Moncorvo 22 169 Rebordosa 18 1610 Infesta 16 1611 Serzedelo 14 1612 Pedrouços 6 16

16ª. JornadaIII Divisão Série B

Leça 2-0 JoaneRebordosa 0-2 Infesta

Vila Meã 2-0 PedrouçosTorre Moncorvo 1-0 Fafe

Famalicão 2-1 AD OliveirenseSerzedelo 1-1 Amarante

Próxima JornadaInfesta 07/02 Leça

Amarante 07/02 RebordosaAD Oliveirense 07/02 Serzedelo

Joane 07/02 Torre MoncorvoFafe 07/02 Vila Meã

Pedrouços 07/02 Famalicão

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 44 192 Padroense 41 193 Sp. Braga 39 194 Freamunde 39 195 Varzim 37 196 Vizela 30 197 Diogo Cão 28 198 Rio Ave 27 199 Fafe 19 1910 Limianos 12 1911 Régua 11 1912 GD Cachão 0 19

19ª. JornadaNacional Juniores B

Limianos 1-3 FafeV. Guimarães 2-2 Vizela

Rio Ave 0-0 VarzimRégua 0-4 Sp. Braga

Padroense 5-0 GD CachãoDiogo Cão 2-3 Freamunde

Próxima JornadaVizela 07/02 Fafe

Varzim 07/02 V. GuimarãesSp. Braga 07/02 Rio AveGD Cachão 07/02 Régua

Freamunde 07/02 PadroenseDiogo Cão 07/02 Limianos

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 35 162 Maria da Fonte 31 163 Bragança 30 164 Mirandela 28 165 Montalegre 27 156 Valenciano 21 157 Limianos 21 168 Marinhas 19 169 Santa Maria FC 18 1610 Amares 16 1611 Fão 14 1612 Morais FC 7 16

16ª JornadaIII Divisão Série A

Morais FC 0-1 LimianosBragança 3-0 Valenciano

Santa Maria FC 1-1 MarinhasFão 0-1 Mirandela

Maria da Fonte 2-3 Macedo de CavaleirosAmares 1-0 Montalegre

Próxima Jornada

Montalegre 07/02 Morais FCLimianos 07/02 Bragança

Valenciano 07/02 Santa Maria FCMarinhas 07/02 Fão

Mirandela 07/02 Maria da FonteMacedo de Cavaleiros 07/02 Amares

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 33 172 Santa Clara 29 173 Portimonense 29 174 Feirense 26 175 Oliveirense 26 176 Trofense 25 177 Freamunde 23 178 Chaves 21 179 Fátima 21 1710 Desp. Aves 21 1711 Gil Vicente 21 1712 Estoril Praia 20 1713 Varzim 18 1714 Penafiel 17 1715 Sp. Covilhã 17 1716 Carregado 13 17

17ª. JornadaLiga Vitalis

Chaves 0-1 Desp. AvesTrofense 1-0 Fátima

Freamunde 3-2 Sp. CovilhãGil Vicente 0-1 CarregadoSanta Clara 0-1 Penafiel

Estoril Praia 0-1 OliveirenseVarzim 2-1 Feirense

Beira-Mar 2-0 Portimonense

Próxima JornadaFeirense 06/02 Beira-MarCarregado 07/02 Penafiel

Oliveirense 07/02 Santa ClaraPortimonense 07/02 Chaves

Sp. Covilhã 07/02 Gil VicenteDesp. Aves 07/02 TrofenseVarzim 07/02 Estoril PraiaFátima 07/02 Freamunde

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 52 182 Sp. Braga 41 183 Bragança 35 184 AD Barroselas 30 185 Gil Vicente 29 186 Varzim 29 187 Vizela 25 188 Marinhas 20 189 Famalicão 17 1810 Chaves 15 1811 Ribeirão 9 1812 ARC Paçô 7 18

18ª. JornadaNacional Juniores C

Gil Vicente 3-1 FamalicãoChaves 1-1 MarinhasVarzim 3-0 Ribeirão

AD Barroselas 2-1 Sp. BragaARC Paçô 0-3 BragançaV. Guimarães 4-0 Vizela

Próxima JornadaVizela 07/02 Gil VicenteFamalicão 07/02 ChavesMarinhas 07/02 Varzim

Ribeirão 07/02 AD BarroselasSp. Braga 07/02 ARC Paçô

Bragança 07/02 V. Guimarães

Resultados

16ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 42 162 Benfica 39 163 Sporting 38 164 Ins. D.João V 31 165 Mogadouro 27 156 AD Fundão 25 167 Freixieiro 24 16

8 Boticas 20 169 FJ Antunes 19 1610 Alpendorada 18 1611 SL Olivais 13 1612 AAUTAD/Real Fut 8 1613 Vila Verde 7 1614 Onze Unidos 5 15

Clubes P J

Boticas 7-7 FreixieiroBelenenses 4-2 SL Olivais

Mogadouro ADI Onze UnidosVila Verde 5-5 AAUTAD/Real Fut

Alpendorada 6-8 Ins. D.João VFJ Antunes 2-2 AD Fundão

Sporting 2-0 Benfica

Próxima JornadaBenfica 06/02 Boticas

Freixieiro 06/02 BelenensesSL Olivais 06/02 MogadouroOnze Unidos 06/02 Vila Verde

AAUTAD/Real Fut 06/02 AlpendoradaIns. D.João V 06/02 FJ Antunes

AD Fundão 06/02 Sporting

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A15ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 43 152 Contacto 32 153 Barranha SC 30 154 Junqueira 28 155 Mondim de Basto 26 156 Monte Pedras 25 157 Macedense 21 15

8 Paredes 21 159 Guimarães Futsal 19 1410 Gualtar 16 1511 A.R.C.A. 15 1512 Amanhã Criança 10 1413 Pioneiros Bragança 7 1514 Santa Luzia 5 15

Clubes P J

Amanhã Criança 5-3 A.R.C.A.Guimarães Futsal 3-2 Santa Luzia

Junqueira 4-6 Barranha SCMondim de Basto 3-5 MacedensePioneiros Bragança 3-7 Paredes

Gualtar 2-3 ContactoMonte Pedras 2-3 Chaves Futsal

Próxima JornadaSanta Luzia 06/02 A.R.C.A.

Barranha SC 06/02 Guimarães FutsalMacedense 06/02 Junqueira

Paredes 06/02 Mondim de BastoContacto 06/02 Pioneiros Bragança

Chaves Futsal 06/02 GualtarMonte Pedras 06/02 Amanhã Criança

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 38 192 Moreirense 35 193 Famalicão 33 194 Fafe 33 195 Trofense 32 196 Limianos 29 197 Chaves 29 198 Vizela 25 199 Diogo Cão 24 1910 Caç. Taipas 19 1911 Bragança 19 1912 Valdevez 0 19

19ª JornadaNacional Juniores A

Fafe 0-1 MoreirenseVizela 1-0 Limianos

Bragança 0-0 FamalicãoCaç. Taipas 0-2 Chaves

Freamunde 3-0 ValdevezTrofense 6-2 Diogo Cão

Próxima JornadaLimianos 06/02 Moreirense

Famalicão 06/02 VizelaChaves 06/02 Bragança

Valdevez 06/02 Caç. TaipasDiogo Cão 06/02 Freamunde

Trofense 06/02 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Vila Flor 25 112 C. Ansiães 24 103 SC Moncorvo 23 114 FC Mirandela 21 115 GD Poiares 14 106 Torre D. Chama 14 117 GDC Roios 11 118 Stº Cristo 10 119 CA Carviçais 6 1010 UD Felgar 3 10

11ª JornadaFutsal Distrital

GDC Roios 5-7 SC MoncorvoUD Felgar 30/01 C. Ansiães

Torre D. Chama 7-7 FC MirandelaGD Poiares 1-6 Vila Flor

Stº Cristo 6-3 CA Carviçais

Próxima JornadaSC Moncorvo 06/02 Torre D. Chama

UD Felgar 06/02 GDC RoiosFC Mirandela 06/02 GD Poiares

Vila Flor 06/02 Stº CristoCA Carviçais 06/02 C. Ansiães

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 34 132 Rebordelo 33 133 FC Vinhais 26 134 Mirandês 26 135 Vila Flor 23 136 Talhas 23 137 Mogadourense 22 138 Alfandeguense 16 139 Sendim 16 1310 Carção 12 1311 Vimioso 8 1212 GD Poiares 7 1313 GD Milhão 4 1214 CCR Lamas 2 13

13ª JornadaAFB

Vimioso 1-3 TalhasMogadourense 3-3 Sendim

Alfandeguense 0-1 MirandêsCCR Lamas 0-2 Rebordelo

Vinhais 0-5 GD MilhãoPoiares 2-2 Carção

Argozelo 2-1 Vila Flor

Próxima JornadaMirandês 07/02 Mogadourense

Vila Flor 07/02 RebordeloArgozelo 07/02 GD Milhão

Alfandeguense 07/02 CarçãoCCR Lamas 07/02 TalhasGD Poiares 07/02 VimiosoFC Vinhais 07/02 Sendim

Resultados

III Divisão Série B

1 0GD MONCORVO

AD FAFE

Complexo Desportivo Eng.º José Airesárbitro – José Coelho (AF Porto)

EQUIPAS

Vítor BrunoLeandroGlauber

Zé BorgesPedro Borges

FernandoPaulo Dores

FlávioFilipe Mesquita 72´

Elísio(Valdinho 10´´)

JaimeRafa

(André Pinto 88´´)

Nuno DiasPrimoMiguel MendesJosé ManuelAndréJoão Nogueira(Delfim 67´´)FilipeFerrinho(Silvestre 71´´)JosiMikeVítor Hugo(Rui Nogueira 78´´)

TREINADORES

Sílvio Carvalho Agostinho Bento

Disciplina: (Amarelos) Ferrinho 32´´; Primo 58´´; Leandro 86´´; Fernando 89´´; Silvestre 90´´+2´´; Paulo Dores 90´´+3´´; Mike 90´´+3´´; Alexandre 90´´+4´´; (Verme-lho) Miguel Mendes 65´´;

Valdinho resolvena estreiaVíTOR ALEIXO

Estreia em grande

Valdinho estreou-se dian-te do Fafe com a camisola do Torre de Moncorvo e resol-veu, logo na sua estreia, com um monumental golo ao mi-nuto 65´´.

A excelente segunda parte realizada pelos atletas da Ter-ra do Ferro foi premiada ao minuto 65´´, com um gran-de golo de Valdinho, refor-ço que veio do Freamunde e que apontou um remate fora da área, sem hipótese para o guardião do Fafe, Nuno Dias.

Reduzido a dez elementos, desde o golo do Moncorvo, o Fafe ainda tentou a igualda-de, mas não conseguia furar defensiva da turma do Mon-corvo, que se mostrou con-sistente e com oportunidades para ampliar o marcador.

A equipa de arbitragem realizou uma exibição sem grandes erros, não influen-ciando o desenrolar do jogo.

Page 29: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão 3 7PIONEIROS

PAREDES

Pavilhão de Bragançaárbitros – Eduardo Pinto e A Chaves

(Vila Real)

EQUIPAS

Machado ILuís Rodrigues

AndréPaulinho

Machado IIMatosPipoca

PaquitoFlávio

CurtinhasRafael

Bruno Silva

AmadeuCamiloRobertoManuelSantosGriloCoutoTelmoTeixeiraIgorCelsoEsquerdo

TREINADORES

André (jogador) F D

Golos: Roberto 5”, Manuel 9”35”, Pipoca 10”, Esquerdo 16”, Bruno Silva 21”, Santos 26”, Paquito 37”, Grilo 38”, 39”.

Futsal III Divisão 3 5MONDIM

MACEDENSE

Pavilhão munic de mondim de Basto

árbitros: Ricardo casal e Telmo Coronha

EQUIPAS

BriosoTony (cap)

Tiago Lopes Vilaça Ruben

Zé PintoKukes

Alfredo MotaPortela

Luís

PaxaLeo Patrick Ruben PlayNisgaEstrela ScothCapulho Lino Diogo Ricardinho

TREINADORES

Tiago Barros Costinha

Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Play, o-2 Pa-trick, 0-3 Leonardo, 1-3 Kukes, 1-4 Ruben, 1-5 Leonardo, 2-5 Vilaça, 3-5 Kukes.

Pioneiros não conseguem evitar regresso ao Distrital

Paredes venceu

Mais uma derrota casei-ra de uma equipa que poucos entendem não ter nada de profissional.

Os Pioneiros revelaram boa vontade e nos próximos dias vão ficar sem Pipoca e Curtinhas, pois a modalidade não dá garantias de futuro.

A classificação está quase definida, porque seria mui-to complicado fazer pontos. Neste momento, os violetas são, claramente, uma equipa do Distrital.

Como gente grande

FERNANDO CORDEIRO

No primeiro período de 20’, as equipas deram uma demonstração cabal de dis-ciplina táctica controlando eventuais deslizes com os colectivos muito fortes e uni-dos a emprestarem com a cumplicidade da exibição dos keeper’s.

Uma beleza diferente à do jogo aberto, em que o golo continua a ser a explosão de alegria e a consequência lógi-ca da criatividade.

No período complemen-tar, era indispensável arris-car para segurar a vantagem e para correr atrás do prejuízo.

O Mondim foi grande e obrigou Paxa a uma exibição de luxo para evitar invasões indesejadas na sua baliza. Do outro lado, a concorrência era obrigada a uma exibição maior para evitar que aquela equipa construísse resultado histórico.

Kukes foi enorme na ma-nobra local enchendo o pavi-lhão com a sua classe e muito

bem apoiado pelas restan-tes unidades, só que Play foi imenso e os “petit’s de Costi-nha” impregnaram o recinto com o perfume da sua classe e dos altos níveis do futsal trasmontano.

O Mondim continua na luta pelos seus objectivos, e o Macedense arrombou os por-tões que os “velhos do Reste-lo” levantaram ao sonho do cerebral Rui Costa.

macedense mostrou como se joga

Page 30: Nordeste 692

�0 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 0 2LAMAS

REBORDELO

Campo do Lamasárbitro – Pedro Lopes (Bragança)

EQUIPAS

PitotaJoão

ManuelErnestoCebolo

DanySarmento

MarcoKáká

VenturaManteigas

EduardoLuzinhas

Radar

NeloBrunoMiguelMárcioNunoPesetaLubyBispoPitufoJoãoRicardoLudovicMelãoMário

TREINADORES

Licínio Maçaira Jorginho

Golos: Ludovic 48”, 66”

AF Bragança 1 3VIMIOSO

TALHAS

Estádio Santa Luziaárbitro – Rui Domingues (Bragança)

EQUIPAS

Luís MárioTozé

CavaleiroEduardoLuizinhoMarineToninho

BifeKina

VitinhoShéu

Octávio

BalelaNuno PiresJoga BemMichelChapinhaAvelinoFeijaXinoRicardinhoBruninhoLuís PauloValenteHélinhoNuno Grande

TREINADORES

V R Scolari Carlos Silva

Golos: Sheu 32”, Luís Paulo 51”, 77”Xino 55”Disciplina: Vermelho – Ricardinho (por acumulação 22”)

AF Bragança 3 3MOGADOURENSE

SENDIM

Estádio municipal mogadouroárbitro – Rui Sousa (AF Bragança)

EQUIPAS

BrunoÂngelo

FilipeJhonBetoFana

RogérioNene

MarcosPaulo

FrutuosoLagoa

Luís CarlosRuiAlvesDavidPaulinhoPaulo PeresHélderAlexMouraPaulo ZéDinisMoisésIvo

TREINADORES

Azevedo F Pires

Golos: Beto 1”, Hélder 33”, Jhon 41”, 62” (própria baliza), Paulo Zé 84”, Marcos 90+7

AF Bragança 2 2POIARES

CARÇÃO

Campo do Zonzinhoárbitro – P G (Bragança)

EQUIPAS

NascimentoRui Portela

Nuno TeixeiraVictorDavid

Filipe GasparPedro

João CarrascoCristiano

JoãoF Gaspar

DiogoBata

CarlosVitinhoCarlitosVitelaPedroChiçaPedro IIBruno CoutinhoMitchaDoubllaLuísPalhauGil AzevedoHuguinho

TREINADORES

V Massano António Forneiro

Golos: Filipe Gaspar 27”, 78”, Vitinho 86”, Carlitos (gp) 90+3

Três equipas deelevado patamar

Rebordelo não abriu mão do 2º lugar

Este jogo teve a sorte de ter em campo três grandes equi-pas. O trio Pedro Lopes, Hen-rique Rodrigues e Rui Mouta mostraram que formam um grupo forte na direcção de uma partida de futebol e os jogadores de ambas as equi-pas também entenderam que estavam ali para jogar futebol.

Peseta começou por ameaçar trocar as voltas ao guarda- re-des da casa, Pitota, com dois remates logo nos primeiros 3”,mas a sorte não apareceu. Chateado com as facilidades defensivas da sua equipa, o técnico do Lamas chamou à atenção da sua defesa e meio campo e acabou por equili-

brar o jogo. Criou dificuldades a Nelo, mais de bola parada, mas, na verdade, o Reborde-lo é forte na sua retaguarda. O 0-0 ao intervalo era justo pela capacidade de respos-ta do Lamas ao candidato do concelho de Vinhais. Na 2ª parte, ficaram só as palavras do presidente local, Leonel Pires. “O adversário venceu e convenceu. Foi mais forte fisi-camente e teve em Ludovic a arma secreta. Na verdade foi um bom jogo, daqueles que mostram a nossa vontade em continuar”, vincou o presi-dente do Lamas.

Um ponto no pior do Carção

Arbitragem não agradou ao Poiares

O Poiares fica com fortes razões de queixa de Paulo Gonçalves, que no último mi-nuto de compensação mar-cou uma grande penalidade inexistente. O lance foi mes-mo confirmado por Palhau, jogador da equipa do Carção, que sentiu na pele do Poiares as injustiças de que o Carção já foi vítima esta época.

Mesmo assim, o Carção

fez a pior exibição da época, nunca conseguiu segurar o jogo e viu-se mesmo na con-tingência de ser goleado, não fosse o guarda- redes Carlos e a falta de direcção nos rema-tes da equipa de Freixo. Foi um jogo que trouxe à tona a realidade do futebol, pois não basta jogar bem ou dominar, também é preciso marcar e ter sorte com muitas outras

oportunidades. Pouco mais há a dizer do que esperar por melhor futebol no Carção, que tem surpreendido, mas nesta deslocação a Poiares saiu-lhe a sorte grande, que foi ganhar um ponto.Para os directores do Poiares, fica a revolta con-tra a equipa de arbitragem. Rui Portela desabafa: “Isto está tudo muito mal”.

Talhas está a mudar para melhor

Vimioso sem jogadores

O futebol foi aberto por parte dos dois técnicos e, mesmo com 10 jogadores a partir do minuto 22”, o Ta-lhas nunca desistiu.

Em inferioridade numéri-ca, o Talhas foi à procura do terceiro golo e conseguiu por intermédio de Luís Paulo, que aproveitou um ressalto na área da equipa da casa

Carlos Silva já mudou muito no Talhas e agora joga-se futebol. O juiz Rui Domin-gos confirma o bom momento de forma.

Festade golosCARLOS RIBEIRO

Logo no primeiro minuto viu-se um golo para a equipa da casa, num canto do lado direito em que Beto marcou de cabeça. Com meia hora de jogo, Frutuoso perde flagran-te oportunidade para fazer o 2-0, mas o responsável foi Luís Carlos com uma grande defesa. Não tardou a reacção do Sendim.

Hélder empatou aos 3” num mau alívio da defesa local que deu em golo. Qua-se sobre o intervalo, boa ar-rancada de Jhon e 2-1 para

Alves passou para o Sendim

a equipa da casa. O jogador passou por três adversários e rematou à saída do guardião do Sendim. Bola na mão de um defesa e penalti converti-do pelo mesmo jogador. Já na 2ª metade Jhon enganou-se na baliza e empatou para os sendinenses.

Na parte final, o visitan-te cresceu e acabou por che-gar ao 3-2 por Paulo Zé. Foi o delírio na turma visitante, que só não contou com 7” de compensação em que Marcos fez o 3-3, com uma bomba a 30 metros da baliza.

Page 31: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Juniores A 2 0BRAGANÇA

FAMALICÃO

Campo da CEEárbitro – José Rodrigues (Bragança)

EQUIPAS

LouçanoNélio

FranciscoJaime

V HugoEddas

CapelloValdo

ValentimPadrão

RicardoMonteiro

Paulo Lima

MarcoSousaBruno CarvalhoQuimAlexKauskasNelsonDiaVeigaBrunoAdrianoMiguelBrancoCláudio

TREINADORES

M Alvese J Genesio

José Lopes

Golos: Capello (gp) 35”, 79”

Juniores C 0 3PAÇÓ

GDB

Campo do Paçoárbitro – manuel mota (Porto)

EQUIPAS

MarinhoDaniel

(Hugo Reis 30”)Marco

NorbertoJoão

(Abel 40”)Braga

(Fábio 50”)Cláudio

David BarbosaEsteves

David FontePaulo Ferreira

André ReisEstevesIvoSaraivaGonçaloLuís Trigo(Nelson 55”)Rui AlvesZé Lopes PortugalNuno(Benzema 45”)Luís LisboaLuís “ Dí Maria”(Chiquinho 35”)

TREINADORES

V F Betinho Antas

Golos: Esteves 23”, Rui Alves 53”, Chiquinho 59”

Distrital Juniores 2 0MACEDO

MIRANDELA

Estádio municipal de macedo árbitro � Rui Dias (AF Bragança)

EQUIPAS

DiogoMarcoNélson

LuísCristiano

ZéAndré Alexandre

EdraLuís

JoãoTiago

XicoRui PedroFilipeDinisBrunoViegasRicardoMiguelQuintasAiresAndré

TREINADORES

Quintino Rui Lopes

Golos: Zé 81´´ e Diogo 90´´+6´´ (GP).Disciplina: Amarelos � Viegas 11´´; Quintas 14´´; Zé 36´´; Filipe 58´´; Rui Pedro 76´´; Vermelho � Quintas 90´´+4´´.

Capello na esperança

Vitória não fez Bragança subir na tabela

Com dois golos, o Bra-gança repetiu a vitória da pri-meira volta no Nacional da II Divisão, mas, curiosamente, continua sem subir na tabela a três jornadas do fim da pri-meira fase.

Com tanta mudança de regras de competição à últi-ma hora por parte dos filiados (associações), o caminho da equipa canarinha até à ma-nutenção não está fácil. Mes-mo assim, restam 9 pontos e, caso sejam conseguidos, há esperança de uma equipa que perdeu 4 jogos em casa, três deles sem a sorte do seu lado.

Frente aos famalicenses fizeram um bom jogo, com uma postura competitiva e sem a pressão de um jogo do “mata- mata”.Na verdade, foi essa a forma de encarar o jogo frente ao 3º classificado, que deu aos locais um maior à vontade, com boas transi-ções, jogadas de perigo e mui-ta crença numa vitória com campo cheio. Aos 35”, após várias bolas perdidas, Capello fez o primeiro golo, de penal-ti, numa falta de Sousa sobre o capitão bragançano Fran-cisco. Reacção minhota, mas Louçano, sempre ágil e com confiança, foi resolvendo as

situações mais complicadas, com a ajuda dos seus compa-nheiros da defesa. Era neces-sário matar o jogo e Capello, num lance feliz, enganou o guarda - redes Marco, ao si-mular um cruzamento – pas-se e acabou por rematar para a baliza, trazendo o sossego e a esperança.

A assistir à partida estive-ram as centenas de pessoas, tanto de Bragança, como de Famalicão. O juiz apitou meia dúzia de vezes.

Perto de uma goleadahistórica

na, mais confiança aos joga-dores, frente ao líder Vitória de Guimarães, no campo do CEE. Este resultado, conjun-tamente com a derrota do Braga, em Barroselas, pode descontrair a equipa e coloca-la no caminho do apuramen-to. Outro pormenor para os derrotistas de Betinho Antas é a forma como sabe gerir o grupo de trabalho, criando um bom ambiente e unindo o grupo.

Venha o GuimarãesO GD Bragança jogou

muito e poderia ter construí-do a maior goleada desta pro-va em Paço (Valdevez).

Para além da facilidade na construção das jogadas que deram o golos, Luís Trigo falhou uma grande penalida-de ao tentar imitar Cardozo, com um potente remate, que acabou por ditar a defesa da tarde ao guarda-redes da casa, Marinho.

Talvez o que dizimou o futebol do Paço foi não ter conseguido, por uma única vez, fazer um remate à baliza de André Reis. Foi mau para o espectáculo e garante ao Bragança, na próxima sema-

Moncorvo sagrou-se campeão de Juniores

O GD Moncorvo sagrou-se campeão distrital de Ju-niores, no passado fim-de-se-mana.

A equipa orientada por Urgel Carvalho folgou na úl-tima jornada da prova e pre-cisava que o Mirandela não ganhasse em Macedo de Ca-valeiros (ver texto ao lado).

Os mirandelenses não conseguiram evitar a derrota por 2-0, e com este resultado os moncorvenses averbaram

mais um título de juniores. Relembramos que, em seis anos, o GD Moncorvo con-quistou três títulos e três se-gundos lugares no distrital desta categoria.

Com o primeiro lugar do campeonato assegurado, a equipa da capital do Ferro terá, agora, a oportunidade de participar no nacional de juniores na próxima época.

V.A.

macedo deu vitória ao moncorvo

Mirandela escorrega em Macedo VíTOR ALEIXO

Os atletas da casa inicia-ram o jogo a dominar, mas o Mirandela foi aguentando a pressão macedense. Mas, as oportunidades de golo foram tantas que, ao minuto 81´´, a equipa da casa inaugurou o marcador, colocando ainda mais pressão sobre a turma comandada por Rui Lopes, que precisava de vencer para se sagrar campeã distrital de juniores. Mas tal não acon-teceu, já que em período de

descontos, o Macedo eleva para 2-0, através de grande penalidade, acabando com as esperanças mirandelenses. O resultado não sofre qualquer contestação, já que o Mace-do foi, sem dúvida, a melhor

equipa, e a única que fez algo para vencer o jogo.

Page 32: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

7 Camp. Distr. Infantis 9 1ESCOLA CRESCER

SENDIM

Campo do CEE- árbitros – Paulo Gonçalves

e Elsa Afonso Colina (AF Bragança)

EQUIPAS

Pedro GouveiaZé Carlos

João TiagoAndré EstevesKiko Vaqueiro

Hugo LopesPedro Machado

Leandro CarolinoFilipe MartinsPedro Padrão

Rui Dinis DiasMiguel Vinhas

DiogoBrunoÂngeloMarcosRicardoHugoHorácioPauloMikael

TREINADORES

Nuno Pereira Nuno Reixa

Golos: Hugo Lopes 11”, 54” 57”, Filipe Martins 23”, Miguel Vinhas 27; 43”, 46”, 49; Rui Dinis Dias 46”, Horácio 33”

Não zanguemNuno Pereira

Diogo saiu lesionado do jogo

Uma porta aberta para um jogo descontraído é tudo o que Nuno Pereira faz quan-do pode dar oportunidade a jogadores menos utilizados.

O resultado pode dizer que o jogo não teve muita história, mas o certo é que enquanto a baliza do Planal-

to esteve guardada por Diogo (que saiu lesionado), houve muitas dificuldades em cons-truir esta goleada. Só depois e sem guarda redes suplente o clube azul celeste, com o po-derio de Hugo Lopes e seus companheiros, chegou onde chegou aos 9 golos. Antes

viu-se frente a um corajoso Diogo, que como a foto do-cumenta saiu lesionado do lance. Já na parte final, cara de mau de Nuno Pereira pe-rante a passividade de alguns jogadores. Na categoria de Escolas os bragançanos não tiveram grandes problemas em golear por 13-1, um resul-tado que se junta a uma im-pressionante quantidade de vitórias e golos.

Distrital Infantis 1 3BRAGANÇA B

VILA FLOR

Campo da CEE - árbitros – PauloGonçalves e Bruno Cordeiro (AFB)

EQUIPAS

Luís AlbertoN Fernandes

J FilipeGabriel

Leandro GamaFrancisco

RubenN Rodrigues

AurélioToni

Pedro CabeçaLeonardo

HenriqueIgorHumbertoDivanMicaelV HugoDomingoPitinhoLeonel

TREINADORES

Filipe Freixedelo Saul Carvalho

Golos: Mikael 22”, Ruben 36”, Pitinho 44”, 46”

O Vila Flor, muito bem posicionado na defesa, dis-parou 3 contra ataques e fez 3 golo, ganhando com uma grande exibição do seu guar-da – redes, Henrique.

Por sua vez, os locais des-perdiçaram golos de baliza escancarada e, muitas vezes, com dois ou três jogadores isolados. Mas, Henrique fez tudo o que um grande “kepe-er” faz e defende com classe. Também há que dar mérito ao treinador, Saul Carvalho, que esteve sempre muito ac-tivo na colocação dos seus de-fesas e com sorte conquistou os 3 pontos.

Em Escolas, o Vila Flor

também levou de vencida a equipa B do Bragança por es-clarecedores 7-1.

A fechar, uma palavra aos pais e amigos que estão a dar um grande exemplo ao acom-panhar os filhos em todos estes momentos, sejam eles bons ou maus.

Vila Flor cresce nas camadfas jovens

Henrique: um grande keeper

Page 33: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 4 3POIARES

MACEDO

Campo do Zonzinho - árbitros – R. Paulo e C. Ramos ( AF Bragança)

EQUIPAS

Ricardo Constâncio Rui Mendes

Francisco Cons-tâncio

Rodrigo Estácio Luís Pinto

Alexandre Madeira Angelo Silva

Ruben Eugénio Eduardo Taborda

Leonardo Vicente João Vasconcelos

Gabriel Brás

TóRicardoJoãoDiogoMiguelMárioAndréPedroRafaelAmendoeiraSandroCambres

TREINADORES

Pedro Massano e David Esteves

Hugo Ribeiro

Golos: Leonardo Vicente (3) e Gabriel Vaz (Poiares) e Mário, Rafael e Amendoeira (Macedo

Escolas 3 0MIRANDÊS

MÃE D’ÁGUA

Estádio de Santa Luzia árbitros: ND e RC (AF Bragança)

EQUIPAS

TiagoPedro Pinto

DiegoRibeiro

Ricardo FernandesTiago ValeTiago Pires

R SilvaJoão Lopes

IssacAmadeu

TefaRicardoBruninhoRodrigoXicoCanelãoRafaEduPaulinhoPadrãoInácioQueirós

TREINADORES

V Hugo Careca

Golos: Tiago Pires 7”, 19”, Issac 46”

Escolas 2 2MONCORVO A

MONCORVO B

Campo de Jogos Dr. Camilo José Sobrinho

árbitro � Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

LucasÁlvarinho

Zé ManuelRui Paulo

CadeteCarlitos

TiagoSérgio

Pedro Miguel

Diogo BrásPedro TrigoKevinJorginhoZé MiguelHélderRui MiguelPaçóRubenPedro FélixDiogoFrancisco

TREINADORES

Sílvio A. Carvalho Zé Tó

Golos: Kevin 19´´ e 34´´; Álvarinho 22´´ e Canadas 25´´.

Foi um bom jogo de fute-bol no qual ambas as equipas correram e lutaram pelos 3 pontos, até ao último min..

No final do encontro, cou-be aos pupilos do Poiares fes-tejarem porque conseguiram mais uma vitória. O campo um pouco pesado não deu muita ajuda aos pequenos jogadores, mas não foi esse o grande problema. Pouco se importaram, porque estavam para jogar futebol com clas-se.

Nem o estado do campo desanimou o Poiares

Adeus ao título

mãe d´água precisava de pontuar Era importante para o Mãe d´Água pontuar para não descolar dos primeiros lugares, mas o Mirandês foi mais forte e poderia ter cons-truído outro resultado, pois os miúdos de Bragança estão a atravessar um período de maior cansaço, agravado por uma viagem ao Planalto para competir frente a um dos can-didatos nas duas categorias.

Em Infantis, o Mirandês ganhou por 9-0 não tendo qualquer problema em con-seguir esta goleada. Aliás, é nesta categoria que os bra-gançanos encontraram mais problemas.

Campeonato Distrital de EscolasS. C. Mirandela – 0 / Montes de Vinhais - 1Campeonato Distrital de InfantisS. C. Mirandela – 4 / Montes de Vinhais – 2

Destinos diferentes

montes de vontade de vencer

Na partida de Escolas o jogo começou bastante equili-brado, mas apenas uma equi-pa criava oportunidades para marcar. O Montes de Vinhais mostrou vontade de vencer e procurou o golo que aca-bou por aparecer a meio da 1.ª parte. Após o intervalo, o Mirandela veio com vontade de criar mais perigo, chegan-do mesmo à baliza forasteira, mas sem consequências. O marcador não sofreu mais al-terações até final.

Já o jogo de Infantis co-meçou muito equilibrado com as duas equipas a estudarem-se uma a outra, sem grandes

lances de perigo. A partida só começou a

espevitar com um pontapé do meio da rua do Mirandela fa-zendo o 1 – 0, sem hipótese para o guarda-redes de Vi-nhais.

A partir daí, o jogo foi mais aberto, criando opor-tunidades de golo em ambas as balizas. A segunda parte começou como tinha acaba-do a primeira, com as duas equipas à procura do golo. O Mirandela tentava dilatar o marcador e o Vinhais tentava empatar, mas seria a equipa da Terra Quente a sentenciar o jogo com o 4–2.

Derby foi uma festaVíTOR ALEIXO

O resultado foi o que me-nos importou no primeiro derby entre as duas equipas de Moncorvo no Distrital de Escolas. No entanto, houve empenho e alguns lances que entusiasmaram o público. Os jovens craques demonstra-ram o trabalho que está a ser feito ao nível da formação, dando mostras de que existe qualidade nos escalões jo-vens do distrito. No final, o

empate ajustava-se ao que se passou em campo e o fim do jogo transformou-se assim em festa, entre pais, atletas e o restante público presente.

Alegria em campo

Luta do início ao fim

Page 34: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Veteranos

Futsal Distrital 1 6POIARES

VILA FLOR

árbitro: António José (A.F.B)

EQUIPAS

André Gabriel Rui Portela

João CarrascoBruno Bata

Cristiano PiresSérgio Rentes

Diogo SilvaHélder TavaresPedro Botelho

Vítor Gaspar

Octávio PintoSaul CarvalhoAntónio CostaCarlos CarvalhoDavid BiorCarlos JoaquimManuel FlorIgor FrutuosoFilipe MartinsMarcelinoJosé Pinheiro

TREINADORES

Rui Portela António Vitorino

Golos: João Carrasco 1, Filipe Martins 4, José Pinheiro 5” Marcelino 8”,9” Saul Carvalho 18”, António Costa 19”

Futsal Juvenis 4 4PIONEIROS

SPORT MONCORVO

Pavilhão Bragança - árbitros – Rui Pereira

e Susana Rodrigues (Bragança)

EQUIPAS

Luís AndréDuval

GonçalvesBrunoHugo

CarlosBatista

FernandesJP

Tomás

TiagoZé PedroFábioTiagoMiguelRochaRui

TREINADORES

Ricardinho Pires Ramiro Quina

Golos: Zé Pedro 8”, Fábio Tiago 12”, Rocha 12”, Tiago 40”, Tomas 22”, Carlos 26”, Duval 34”, Batista 40”.

Futsal Feminino 2 2PIONEIROS

MIRANDELA

Pavilhão Bragança - árbitros – Rui Pereira,

Susana Rodrigues e J. Angélico (Bragança)

EQUIPAS

Sofia PadrãoDaniela Silva

Patrícia RamalhoVanessa Pereira

Irene FavasLeila Pires

Sara GonçalvesVanessa ReySara Patrícia

Margarida Fer-nandes

Daniela Correia

Carla LoureiroMaria TaveiraAna CorreiaSandra MoraisRita SilvaMaria CorreiaEunice CarvalhoSara RamosKatia MoraisCarla GonçalvesVero GilMónica Queirós

TREINADORES

Sílvia R. Oliveira José Rocha

Golos: Patrícia Ramalho 15”, Vanessa Rey 18”, Katia Morais 19”, Sandra Morais 26”.Disciplina: Amarelos – Irene Favas 14”, 15” seguido de vermelho, Daniela Correia 17”, Sandra Morais 17”, Rita Silva 6”, 18” (seguido de vermelho), Mónica Queirós 30”.

Vila Flor soma e segue

Vila Flor reforçou liderança

JOSÉ RAMOS

O Poiares recebeu o Vila Flor, o primeiro classificado do campeonato de Futsal da A.F.B, no seu reduto.

O Poiares entrou bem na partida, com marcação cerra-da ao adversário, tendo con-seguido inaugurar o marca-dor ao minuto 1.

O Vila Flor entrou mal na partida, falhando na transi-

ção da defesa para o ataque.O final da primeira parte

premiou a melhor equipa em campo, o Poiares.

No segundo tempo, a equipa forasteira veio com vontade resolver de cedo a partida, com várias oportuni-dades, mas a bola teimava em bater no ferro da baliza.

O Vila Flor só conseguiu igualar a partida ao minuto 4, quando encontrou o caminho

da baliza acabando sempre por concretizar. Já o Poiares não se encontrou mais depois de ter sofrido o primeiro golo do adversário.

Por aquilo que fez na se-gunda parte, a equipa foras-teira foi um justo vencedor.

Equipa de arbitragem es-teve bem

O Vinhais visitou o Avin-tes, de Vila Nova de Gaia, para um jogo muito dividido e táctico com algumas opor-tunidades de golo de parte a

2 1AVINTES

VINHAIS

Convívio é a parte mais importante do jogo

parte. Na primeira parte, o

Avintes conseguiu o golo através de um livre directo, colocando-se em vantagem e

chegando ao intervalo com o resultado em 1 – 0.

Na segunda parte, o jogo continuou muito repartido, com os homens de Avintes a chegarem novamente ao golo, colocando-se com uma van-tagem de dois golos. Já os ho-mens de Vinhais reduziram o marcador para 2 – 1 e os últi-mos 5 minutos da partida fo-ram dominados por Vinhais que tentou chegar ao golo da igualdade por algumas vezes, mas o resultado não sofreu alteração.

No entanto, o que mais que interessa sempre nes-tes jogos é o convívio entre antigas glórias e a confrater-nização, fazer amizades e di-vertirem-se a fazer aquilo que mais gostam.

O livrode Sofia

A treinadora da casa terá que rever os processos de transição das suas atletas e não depender do pé esquerdo de Daniela Correia. O futsal de Mirandela teve mais bola, ao passo que os Pioneiros ti-veram mais oportunidades. Susana Rodrigues e Rui Pe-reira saem com nota positiva.

mirandela mostrou bom futsal

Os Pioneiros venceram na nova capital do Futsal (Mo-gadouro), por 8-6. Ficou-se com a sensação de que seria fácil para as violetas ganha-rem e com 2-0 ainda ficou mais visível. Mesmo assim, este empate a 2 golos deve-se a Sofia Padrão, que defendeu dois livres directos de atletas da Terra Quente. Os Pionei-ros fizeram perder a paciên-cia a um santo. A turma da casa perdeu em 40” mais de 50 passes, deixou o Mirande-la tomar conta do jogo, com a entrada da experiente Mónica Queirós e não soube marcá-la para evitar males maiores.

Delicia para a vista

Bragançanos não desistiram

O jogo foi uma verdadei-ra delícia para a modalidade e excelente para o Sporting Club de Moncorvo, com uma rápida vantagem de 3-0. Mes-mo depois do 0-3, os Pionei-ros continuaram a jogar com tranquilidade, mas com um grande objectivo: o golo. Foi um bonito espectáculo, daí o público ter trocado o jogo Benfica – V Guimarães por esta partida.

Na parte complementar, a recuperação da equipa de Ricardinho, a chegar ao 4-3, a 7 segundos do fim. E como tudo é possível, a 3 do final, o guarda-redes Tiago empatou, colocando justiça no resulta-do.

Veteranos da confraternização

Page 35: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PuBLICIDADE

Sudoku

Soluçõesdo Passatempode 26/01/2010

Leia,assine edivulgue

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje - Bem Saúde

Amanhã - M. Machado

Quinta - Mariano

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Sexta - Soeiro

Sábado - Confiança

Domingo - Vale d’Álvaro

Segunda- Bem Saúde

Ajuda a resolver reconciliações familiares e sentimentais.NÃO SOFRA MAIS POR AMOR,

Amarração, amor durável, doenças do espírito, negócios, insucesso, depressão, inveja, justiça. Protecção instantânea e visível contra o mal, atracção de clientes, afaste e aproxima pessoas ama-das com rapidez, impotência sexual, vício de drogas, álcool, maus-olhados, etc... Lê a sorte, dá previsão de vida. Não desanime, a sua vida presente e futura pode mudar com rapidez. CONTAC-TE – BABA, pois não deixe agravar os seus problemas. Atende todos os dias das 9h às 22h.

RESULTADO 100% GARANTIDOPAGAMENTO DEPOIS DO RESULTADO – CONFORME A SUA DISPONIBILIDADE

BRAGANÇATelf: 273 107 706 - Telm: 935 146 660 - 961 665 034

Não há problema sem soluçãoDESCENDENTE DE UMA ANTIGA E RICA FAMÍLIA

Jornal Nordeste –Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação)

Processo 119/07.7TBVNHExecução ComumRef. Interna: PE-190/2007Vinhais – Tribunal Judicial – Secção ÚnicaData: 22-01-2010

Exequente(s): Construções António Coroado Unipessoal, LdaExecutado (s): Celestino Nascimento Carneiro Pinto

Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq - Ft. 5300-178 BragançaNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em Venda

TIPO DE BEM: Bens Móveis não sujeitos a registoNIPC: 222802669DESCRIÇÃO:Verba 1: Uma Betoneira cor-de-laranja, capacidade 180 litrosVerba 2: Vinte e seis suportes para andaimes de cor castanho cla-ro; cinco cavaletes, dois castanhos, dois amarelos e um vermelho; Dezassete pranchas metálicas de andaime; Oito escovas metálicas de 1m; Oito chapas de pilar de 0,50x0,50; Uma carreta cor-de-la-ranja; Quarenta e nove escoras metálicas de aproximadamente três metros; Oitenta escoras metálicas extensivas de aproximadamente três metros de cor amarela.Verba 3: Quatro vigas de madeira, Doka de 4,90m cada; Duas vi-gas de madeira, Doka de 3,90m cada; Quatro meias escadas de an-daime, Sete roscas para andaime; Dezassete cruzetas para andaime; Um tripé de andaime; Um guindaste de 350Kg de cor vermelha; Dez prumadores extensiveis em ferro; Oitenta e quatro serra-juntas; Doze varões de rosca; Vinte e quatro porcas tijas.OBJECTO SOCIAL: Comércio a retalho de artigos de desporto, incluindo vestuário, calçado e acessórios.PENHORADO EM : 13-02-2008INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADOS: Celestino Nascimento Carneiro Pinto, maior, data de nascimento 26-02-1978, residente em Edral – Vinhais.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencio-nado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 17 de Fevereiro de 2010, pelas 14:30 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 2.150,00 eurosSerá aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de 1.505,00€, correspondente a 70% do valor base.A sentença que se executa está pendentede recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

Carla PereiraSolicitadora de Execução

Tribunal do Trabalho de Bragança,Processo: 185/07.5TTBGC-A, Secção ÚnicaValor: 3.508,82 €Referência interna: PE/8/2008

ANÚNCIO DE VENDA EM PROCESSO EXECUTIVO1ª Publicação

CARLA PEREIRA, Solicitadora de Execução com a Cédula n.° 4234, com escritório na Rua 5 de Outubro, n° 34, 1° em Bragança, faz saber que se encontra designado o dia 25 de Fevereiro de 2010, pelas 09H30, no Tribunal do Trabalho de Bragança — Secção Úni-ca, sito na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, para Abertura de Propostas em carta fechada que sejam entregues até esse momento na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do se-guinte bem móvel:BEM A VENDERVerba Única — Veículo automóvel ligeiro de passageiros, matrícu-la 43-41-MN, marca Suzuki, modelo (EGC 11 S) Baleno 1.3 4D, cilindrada 1298, branco, gasóleo, do ano de 1998.EXEQUENTE: Ana Cristina Soares Mendes, Rua Marquês de Pombal, Lote 74, 1° Esq. 2430 — 000 Marinha GrandeEXECUTADO: Carlos Manuel Borges Dias, residente na Rua Al-feres João Batista, Edf. Nova Era, Bloco 4 — 5 A, Chaves.MODALIDADE DA VENDA:Proposta em carta fechada.VALOR BASE:4.100,00 euros (quatro mil e cem euros).VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 2.870,00€ (dois mil oitocentos e setenta euros), correspondente a 70% do valor base.FIEL DEPOSITÁRIO:É fiel depositária do veículo, Carla Pereira, com domicilio na Rua 5 de Outubro, n°34°, 1° dto. Frt., em Bragança.As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar á sua proposta, como caução, um cheque visado á ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto.Nos termos do n° 5 do artigo 890° do CPC, não se encontra penden-te nenhuma oposição à execução ou à penhora.

A Solicitadora de ExecuçãoCarla Pereira

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação, que no dia treze de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 83, a fls. 85, do livro de notas para escrituras diversas numero Sessenta, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ANTÓNIO DOS REIS FERNANDES RIBAS, NIF 177 944 765, e mulher MARIA DA GLÓRIA MEIRINHOS, NIF 177 944 757, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de São Martinho de Angueira, con-celho de Miranda do Douro, onde residem quando em Portugal e habitualmente residentes em França, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de SÃO MARTI-NHO DE ANGUEIRA, concelho de Miranda do Douro:Um – Prédio rústico, sito em Eiras, na dita freguesia, composto de terra de centeio, com área de seiscentos e quarenta metros qua-drados, a confrontar de norte, sul, nascente e poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8622, com valor patrimonial de 55,82€, e o atribuído de quatrocentos euros; eDois - Prédio urbano, sito na Rua do Cabeço, em São Martinho de Angueira, composto de casa destinada a habitação e quintal, com área coberta de oitenta metros quadrados, e descoberta de sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Luís Lucas, de sul com Terreno público, de nascente e poente com Rua, Inscrito na respectiva matriz sob o artigo 431, com o valor patrimonial de 1080,12€ e atribuído de mil e cem ouros.Que ambos os supra identificados prédios se encontram omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertencem, e somam os mesmos o valor patrimonial global de 1.135,94€, e o atribuído de mil e quinhentos euros.Que os referidos prédios vieram à posse dos justificantes, já no es-tado de casados, por acordo de partilhas meramente verbal, a que procederam com os demais interessados por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por óbito pela mãe do justificante marido, Arminda Rosa Fernandes, casada que foi com João Ribas, ambos actualmente falecidos e residentes que foram em São Martinho de Angueira, não tendo nunca porém sido celebrada a competente es-critura de partilha.Que assim, os justificantes possuem os ditos prédios há mais de vin-te anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o inicio dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, habitando temporariamente o prédio urbano e nele guardando os seus haveres, procedendo a actos de reparação, con-servação e limpeza, cultivando e/ou mandando cultivar o rústico, nele plantando, semeando, tratando e colhendo os respectivos fru-tos, usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos ditos prédios, e praticando os demais actos de uso, fruição e defesa dos mesmos à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 13 de Novembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e sete de Janeiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e onze a folhas cento e catorze do li-vro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –A”, SOFIA DE JESUS SILVA, viúva, natural da freguesia de Horta de Vilariça, concelho de Torre de Moncorvo e residente em 1, rue de Cure, apt.10, 27110, Le Neuborg, Eure, França, NIF 189 007 001, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Janeiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:a) Prédio urbano, sito no Bairro de Montesinho, freguesia e con-celho de Torre de Moncorvo, composto por casa de habitação de rés do chão, primeiro e segundo andares, com a área de cinquen-ta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto leitão, do nascente com proprietário, do sul com caminho publico e do poente com caminho publico, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1718, sendo de 12 151,50 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de treze mil euros. a) Prédio urbano, sito na rua 1º de Dezembro, freguesia e concelho de Torre de Moncorvo, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Silvina Miranda, do nascente com António Andrade, do sul com Antero Castro e do poente com rua publica, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Mon-corvo, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1027, sendo de 21282,42 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de vinte e dois mil euros.Que entrou na posse dos referidos prédios, no ano de mil novecen-tos e oitenta, já no estado de viúva, por compra verbal que deles fez a David Augusto Serapicos e Carlos Augusto Mota, residentes que foram em Torre de Moncorvo, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen-tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dis-ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus-tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Page 36: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

LIVRO DA SEmANA PASSATEmPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIROSol

TOUROTorre

GÉMEOSErmita

CARANGUEJOMundo

LEÃOMago

VIRGEMJulgamento

BALANÇAImperatriz

ESCORPIÃOLua

SAGITÁRIODependurado

CAPRICÓRNIOCarro

AQUÁRIOAmoroso

PEIXESJustiça

HORÓSCOPO Por Maysa

“Há muitas razões para duvidar e uma só para crer”. Na vida é sempre necessário temperar a justiça com piedade. Não se concentre em detalhes sem importância, pois estes tem vindo a deteriorar a sua relação. Se continuar a pensar desse modo, não vai conseguir sair dessa duvida, dessa confusão.Clarificação a nível profissional. Evite gastos desnecessários.Procure evitar os excessos, pois a factura poderá ser cara.

“O tempo faz esquecer as feridas do coração, mas só o amor as pode curar.”Semana em que poderá sentir in-fluências positivas e uma enorme vontade de resolver qualquer si-tuação, menos clara na sua relação amorosa. Tem todas as condições para finalmente ver luz ao fundo do túnel. Invista nos afectos e não tenha receio de se deixar envolver pelas emoções.Boas perspectivas profissionais, mas é necessário maior empenho da sua parte.Boas energias.

“Aquele que deixa de acreditar em si envenena a sua própria alma.”Periodo com alguma tensão , foi confrontado com um “Raio vindo do nada” e com ele a instabilida-de e o medo da ruptura afectiva. Tentou adiar aquilo que era ine-vitável. Quando o destino fecha uma porta, abre sempre novas perspectivas, que na altura são di-ficeis de aceitar. Deve ponderar bem todos os ris-cos antes de tomar qualquer ini-ciativa.Complicações inesperadas ou agravamento de uma doença.

“Por vezes, é preciso fi-car calado para ser ouvido.” Talvez esteja na hora de se recolher e seguir a sua própria luz interior. Ao manter-se solitário e afastado de tudo e de todos, poderá ser importante para se recompor de modo a continuar o seu relacionamento sem ter que fazer uma ruptura irreversível.No seu posto de trabalho não aceite pressões para tomar decisões. Nos dinheiros é necessário alguma con-tenção.Esta revela uma situação frágil, é pre-ciso descansar mais para recuperar energias.

“Na conquista de si próprio, a purifi-cação dos pensamentos é a derradeira batalha.” Quando finalmente conseguir perceber qual o seu papel desta sua passagem pela terra, ganhará o Mundo. Mas para que tal aconteça, e necessário reflectir sobre os seus actos e atitudes, deixando espa-ço para a entrada de coisas novas na sua vida, de forma adequada e justa.Todas as situações profissionais estão controladas mas não deve correr os risco de se fechar excessivamente ou deixar de ouvir os outros.Os seus tornozelos poderão ser o ponto fraco. Tente apanhar mais sol, vá até à praia.

“Uma vida sem loucura é como uma colmeia sem mel.”Já pensou por diversas vezes que tem sido um bom mediador. Tem grande força de vontade, é volunta-rioso e talvez um grande inspirador, cujos conselhos são disputados pe-los outros. Tudo isso estaria certo se pensasse também um pouco em si.No seu local de trabalho vai conse-guir inverter situações. Melhorias a nível económico.Faça exercício físico e uma alimen-tação mais variada.

“A vida é uma equação em que a principal incógnita é a morte.” Chegou a hora de fazer uma mu-dança importante na sua relação. É bom que escute o apelo vindo do seu coração, para que possa escolher as alternativas da melhor forma. Na sua mão poderão estar factos relevantes para saber que ca-minho seguir, mas tudo tem que ser fundamentado. Momento importante na definição de uma carreira ou negócio.Deve fazer uma avaliação da sua saúde de forma consciente.

“Só o crente consegue en-direitar as linhas tortas.” Neste momento toda a sua força deve ser exercida com mão amorosa. O seu coração assim como a sua imaginação, devem estar abertos para expressarem os sentimentos e tudo aquilo que lhe vai na alma, com essa atitude poderá mudar o rumo da sua relação.Se trabalha em grupo não deve ter medo de dar opiniões. Mas se estiver em férias tente não pensar no traba-lho.Cuide do seu estômago, sobretudo se estiver com algum desequilíbrio emo-cional.

“A morte de uma flor não faz com que o jardim desapareça.” Já aprendeu que a escuridão prece-de sempre a aurora. É que por vezes somos obrigados a separar a ilusão da realidade, ainda que isso nos di-lacere o coração. Siga a sua intuição pois esta guia-lo-á para novas opor-tunidades.No ambiente profissional, existe al-guma desonestidade e não há pers-pectivas de melhoras.Incapacidade de descansar ou har-monizar energias.

“Não chores porque aca-bou, sorri porque aconteceu.” Atravessa um período na sua vida em que se sente muito limitado. Mas o melhor que tem a fazer é não tentar transformar-se em már-tir. Não tenha medo de fazer sacri-fícios, tente recuperar energias e adaptar-se às novas circunstancias que a vida lhe apresenta.Não revela progressos, quer a nível profissional quer monetário. Neste momento não há forma de se liber-tar desta situação.As suas energias encontram-se de-bilitadas.

“Não vivemos como queremos, mas como sabemos”Por algum capricho do destino é bem capaz de surgir na sua vida uma pessoa, que lhe trará lembran-ças ou um sabor de infância, e pela qual já nutriu um bonito sentimen-to. Acabou de acordar de um sonho especialmente bonito.Melhorias económicas e profissio-nais, fruto de algum esforço que tem vindo a fazer.Recuperações prometem ser rápi-das e seguras.

“Quando somos amados, não du-vidamos de nada. Quando ama-mos, duvidamos de tudo”Neste momento, algo de novo, ca-rinhoso está a surgir na sua vida. Procure aproveita-lo, mas … não seja demasiado romântico ou in-génuo, pois poderá ser apanhado pelo cúpido e … quando tal acon-tecer a escolha será difícil.Cursos e actividades podem surgir valorizando o seu currículo. Não perca essas oportunidades.Tente equilibrar a sua parte efec-tiva esta será determinante na sua saúde.

Viagem pelo passado de Moncorvo“O Poder Local Democrá-tico em Torre de moncorvo no último quartel do século XX”, de Virgílio Tavares

Resultado de anos de investiga-ção, o livro “O Poder Local Democrá-tico em Torre de Moncorvo no último quartel do século XX” surge pela mão de Virgílio Tavares, natural daquele concelho.

O autor descreve aprofundada e detalhadamente a região, dando a conhecer o número de habitantes e aspectos socioeconómicos, entre ou-tros. Foi, no entanto, na análise do poder local que o investigador se fo-cou mais exaustivamente.

O livro ganha dinamismo e cativa o leitor a partir de imagens com al-guns anos que retratam a vila mon-corvense e o respectivo património, bem como algumas das mais impor-tantes e relevantes obras e projectos que tiveram lugar naquela localida-de.

Já a partir de recortes de jornais ou boletins, o escritor recorda acon-tecimentos que ganharam destaque a

nível regional e, mesmo, nacional. Através de “O Poder Local De-

mocrático em Torre de Moncorvo no último quartel do século XX”, o leitor pode viajar pelo passado recente da região e conhecer detalhadamente a história do concelho.

Para mais informações sobre esta obra, os interessados podem contac-tar a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

Page 37: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoSapatos – 6ª feira de manhã, um carro do Instituto Politécnico de Por-

talegre parava calmamente em frente a um sapateiro do centro da cidade de Bragança. Havia reunião com o ministro Mariano Gago no IPB, mas antes havia que fazer um arranjo de última hora. Para tal, nada melhor do que pa-rar o carro no meio da rua, entupir o trânsito e deixar o motor ligado, porque o gasto de combustível não parece preocu-par estes académicos. O Zé que pague!

PIDDAC – Engraçadas as posições dos nossos deputados face ao PIDDAC. Quan-do estão no poder elogiam os investimen-tos da Administração Central, mas quando passam para a oposição já aplicam a regra do bota-abaixo. É esta a Democracia que temos, a do carreirismo político.

Consulado – Num seminário no IPB falou-se da eventual criação de um Con-sulado Honorário do Brasil, em Bragança “Já vem tarde… se fosse antes do folhetim Mães de Bragança é que estava bem…” co-mentava o meu compadre Zeferino, sem-pre certeiro.

O meu fato é mais girodo que os deles!

Tu, Sobrinho, queres ficarcom a uTAD em miranda?

Vendo barato!

Ainda havemos de montaruma loja chinoca no IPB. Estava a ver que não me davam

um cargo. Custou-lhes...

António Serranoministro da Agricultura

Estreia-se no Governo com o CAP a dizer que faltam 50 milhões de euros no Orçamen-to de Estado para suportar as candidaturas ao PRODER. O mesmo é dizer que as relações com a maior Confederação do sector tendem a piorar.

Estradas de Portugal

Há perspectivas de enten-dimento com o Tribunal de Contas para não pôr em risco as grandes obras rodoviárias que estão em curso na região. Só falta resolver o problema do Túnel do Marão para a empresa estatal ficar ainda mais bem cotada em Trás-os-Montes e Alto Douro.

Page 38: Nordeste 692

�� 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

PuBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-cação, exarada de folhas 26 a 27 do respectivo livro n° 102-C, em que foram justificantes: Artur Augusto Martins, N.I.F.134 344 979, e mulher Maria Rosa Martins, N.I.F. 199 400 148, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ela da freguesia de Palaçoulo, ele da freguesia de Vila Chã de Braciosa, onde residem na Rua dos Gatos, n° 10, Fonte de Aldeia, todas do concelho de Miranda do Douro. E declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Carro Quebrado, freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, composto de terra de vinha, com a área de dois mil e sessenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos João Meirinhos, do sul e poente com limite de Prado Gatão e do nascente com Francisco Inácio Preto, não descrito na inscrito na Conservató-ria do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 2279, corn o valor patrimonial tributário e a atribuído €80,05. Que o mencionado prédio foi por eles adquiridos, em data que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal, a Ana dos Reis Maria Fernandes e marido Casimiro Fer-nandes, ela já falecida, residentes no Canadá, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no en-tanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, A vista de toda a gente e sem violência ou opo-sição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e oitenta e cinco, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 27 de Janeiro de 2010.

A Conservadora, em exercício de funções notariais,Carla Maria Ferreira da Silva

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-cação, exarada de folhas 19 a 20v do respectivo livro n° 102-C, em que foi justificante: José Augusto Monteiro, N.I.F. 199 400 350, solteiro, maior, natural da freguesia de Vila Chã de Braciosa, con-celho de Miranda do Douro, onde reside na Rua do Cemitério, n° 39, Fonte de Aldeia. E declarou: Que, é dono e legitimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústico, sito em Gerbada, composto de terra de trigo, com a área de dois mil setecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com José dos Anjos Fernandes, do sul com Domingos João Meirinhos, do nascente com José Joaquim Fernandes e do poente com António Augusto da Trindade, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1893, com o valor patrimonial tributário e a atribuído €15,52 Verba dois: Prédio rústico, sito em Carro Quebrado, composto de terra de vinha, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Fernandes, do sul com Manuel de São Pedro, do nascente com José Anjos Meirinhos e do poente com José Maria Martins Cascas, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2264, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €70,47. Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome do justificante. Que os mencionados prédios foram por ele adquiridos, em data que não sabe precisar do ano de mil novecen-tos e oitenta e quatro, por doação meramente verbal, de seus pais Manuel Joaquim Monteiro e mulher Ernestina dos Reis Galego, já falecidos e ao tempo residentes em Fonte de Aldeia á referi-da, mas não dispõe de qualquer título formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, entrou desde essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito pró-prio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis desde o ano de mil novecentos e oitenta e quatro, conduziu à aquisição dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 27 de Janeiro de 2010.

A Conservadora, em exercício de funções notariais,Carla Maria Ferreira da Silva

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas onze a folhas treze do respectivo livro número cento e quarenta e nove, JOSÉ FRANCISCO PIRES, NIF 140 840 656, solteiro maior, natural da freguesia de Vila Chã de Braciosa, onde reside no Lugar de Fonte de Aldeia, na Rua Di-reita, n.º 11, concelho de Miranda do Douro;Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos pré-dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro: número um - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Verdugal”, com a área de seis mil e novecentos metros quadra-dos, a confrontar de norte e nascente com Abílio dos Santos Pires, sul e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2207, com o valor patrimonial tributável de € 4,85 e o atribuído de dez euros;número dois - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Verdugal”, com a área de sete mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel dos Santos Galego, sul e nascente com caminho e poente com Abel dos Anjos Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2208, com o valor patri-monial tributável de € 5,61 e o atribuído de dez euros;número três - prédio rústico, composto de terra de pastagem com sobreiros, sito em “Trindade”, com a área de cinco mil metros qua-drados, a confrontar de norte com José Joaquim Fernandes, sul e poente com Américo Octávio Moreira da Silva, nascente com Car-los do Cepuito Santo Geraldes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2531, com o valor patrimonial tributável de € 12,39 e o atribuído de vinte euros; número quatro - prédio rústico, composto de terra de pastagem com sobreiros, sito em “Rezosa”, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Abílio dos Santos Reis, sul com herdeiros de Alexandre Moreira e poente com Juventude Rosa Topa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2790, com o valor patrimonial tributável de € 4,53 e o atribuído de dez euros; número cinco - prédio rústico, composto de terra de trigo e batata, sito em “Valongo”, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com casa do próprio, sul com herdeiros de Manuel Moreira, nascente com Francisco de Pêra Macias e poen-te com herdeiros de Elisa Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2923, com o valor patrimonial tributável de € 1,40 e o atribuído de dez euros; e número seis - prédio rústico, composto de terra de trigo e bata-ta, sito em “Valongo”, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de António José Fernandes, sul com herdeiros de Manuel Moreira, nascente com herdeiros de Elisa Fernandes e poente com Alberto Alves, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 2925, com o valor patrimonial tributável de € 0,97 e o atribuído de dez euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, conforme certidão que apresenta.Que os identificados prédios foram-lhe doados no ano de mil no-vecentos e oitenta e oito, por seus pais, Abílio dos Santos Pires Gregório e mulher Teresa da Paixão Valverde, residentes no aludido Lugar de Fonte de Aldeia, dita freguesia de Vila Chã de Braciosa, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e oitenta e oito, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com âni-mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e pu-blicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 25 de Janeiro de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de justifi-cação, exarada de folhas 15 a 16 v”, do respectivo livro n° 100-C, em que foram justificantes: Carlos Lopes de Castro, N.I.F. 147 122 848 e mulher Laura de Jesus Curralo de Castro, N.I.F. 147 122 856, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua da Trindade, s/n, titulares dos bilhetes de identidade, res-pectivamente, números 775519 e 993009, emitidos em 25/05/2000 e 24/01/2000, ambos pelos SIC. de Bragança e disseram:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos silos na freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro:Primeiro: Prédio rústico, composto de terra de centeio e pastagem, sito em Penhas Falcão, com a área de quatro mil setecentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Maria Ama-ro, do sul com Manuel Maria Amaro dos Santos, do nascente com Manuel Maria Alves Marcelino e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2308, com o valor patrimonial tri-butário e o atribuído €2,37. Segundo: Prédio rústico, composto de terra de trigo com oliveiras, sito em Ribeiro da Chalina, com a área de dois mil cento e noventa e cinco metros quadrados, a confron-tar do norte com José da Liberdade Jantarada, do sul com Estrada Nacional, do nascente com Dário Filipe de Castro e do poente com Manuel António Piorno, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7658, com o valor patrimonial tributário e atribuído de € 24,35. Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os mencionados prédios foram por eles adquiridos, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por doação de seus pais e sogros, Augusto António de Castro e mulher Alice Augusta Lopes, ambos já falecidos e ao tempo residentes na mencionada freguesia de Sendim, mas não dispõem de qualquer título formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição dos mencionados pré-dios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que., esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou opo-sição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacifica, contínua e em nome próprio dos citados Imóveis desde o ano de mil novecentos e oitenta e dois, conduziu à aquisição dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 21 de Julho de 2009.

A Segunda. Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifica-ção, exarada de folhas 25 a 26 do respectivo livro n° 101-C, em que foram justificantes: Silvestre da Ressurreição Marcos, N.I.F, 150 874 243 e mulher Maria da Conceição ‘Rodrigues Marcos, N.I.F. 156 076 349, casados sob o regime da comunhão geral, os dois na-turais da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua da Igreja, Cércio, titulares dos bilhetes de identidade, respectivamente, números 1807009 e 3649126, emiti-dos em 10/11/1999 e 26/08/2005, ambos pelos S.I.C. de Bragança, e disseram; Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Faceira, na freguesia de Duas igrejas, concelho de Miranda do Douro, composto de terra de trigo, com a área: de duzentos e setenta e um metros quadrados, a con-frontar do norte com caminho, do sul com Benedita Garrido, do nascente com Manuel Maria Martins e do Poente com Estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 5820, com o valor patrimonial tributário de €1,62. Que o mencionado prédio foi por eles adquirido, já no estado de casa-dos, no ano de mil novecentos e setenta e oito, por doação de seus pais e sogros, João Batista Marcos e mulher Cecilia da Conceição Marcos, ambos já falecidos e ao tempo residentes na. mencionada freguesia de Duas Igrejas, no lugar de Cércio, mas não dispõem de qualquer titulo formal para os registar na conservatória. Que, no en-tanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, a vista de toda a gente e sem violência ou opo-sição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacifica, contínua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e setenta e oito, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 27 de Outubro de 2009.

A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

Sua Família, recordando com eterna saudade o seu ente querido, manda celebrar uma missa no dia 6 de Fevereiro (sábado), às 18:00 horas, na Igreja da Vila, em VINHAIS, relembrando o aniversário do seu falecimento.Agradecem desde já a todas as pessoas que se dignem assistir a este acto de culto.

A família agradecida

5.º Aniversário

Albano do Nascimento Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

OBRA SOCIAL PADRE MIGUELInstituição Particular de Solidariedade Social

CONVOCATÓRIA

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da OBRA SOCIAL PADRE MIGUEL, con-voca todos os associados, nos termos estatutários, para estarem presentes na Assem-bleia-geral, que terá lugar nas novas Instalações da Obra Social Padre Miguel, sita na Estrada de S. Lázaro - Quinta dos Coelhos, 5300 – Bragança, no dia 24 de Fevereiro de 2010, pelas vinte horas e trinta minutos, com a seguinte Ordem de Trabalhos.

ORDEM DE TRABALHOS1 – Apreciação e votação das Contas relativas à gerência do ano económico de 2009;2 – Alteração da Morada da Sede;3 – Proposta da Direcção;4 – Outros assuntos de Interesse para a Instituição.

Caso não compareçam pelo menos metade do número de Associados, na hora marcada, a Assembleia, nos temos do n.° 1 do art. 31.° dos Estatutos, funcionará meia hora depois (21H00), em Segunda Convocatória, com o número de sócios presentes.Bragança, 22 de Janeiro de 2010

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERALPROF. DR. FRANCISCO JOSÉ TERROSO CEPEDA

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 692 de 2 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTÁRIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e oito de Ja-neiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f Is. 40, a fls. 41, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, o Sr. Pe. PAULO JORGE DE MEDEIROS DE FREITAS, solteiro, maior, natural da freguesia de Praia da Vitória (Santa Cruz), concelho de Praia da Vitória, residen-te na freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, titular do bilhete de identidade número 6761201 de 07/07/2006, emitido pelos SIC de Bragança, que intervém neste acto na qualidade de Pároco da Paróquia de Meirinhos, e por inerência Presidente da respectiva Comissão Fabriqueira, em representação da“FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE MEIRINHOS”, NIPC 502 463 660, com sede na dita freguesia de Meirinhos, qualidade e poderes que verifiquei pelo Despacho de nomeação número cinquenta e nove barra dois mil e nove, emitido pelo Chanceler da Cúria Diocesana de Bragança e pela Credencial número sessenta e três barra dois mil e nove, emitida pelo Bispo de Bragança - Miranda, tendo declarado:Que a sua representada, Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Meirinhos, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Rústico, sito em Fonte Ferral, na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense e oliveiras, com área de dez mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com António dos Santos Regedor, sul com Soporcel - So-ciedade Portuguesa de Papel, S.A., nascente com António Joaquim Teixeira e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz em nome da justificante sob o artigo 260 da secção F, com o valor patrimonial de 12,45€ e o atribuído de trezentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que a entidade que representa não é detentora de qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do referido prédio, mas desde tempos imemoriais se vem reconhecen-do o dito prédio como sendo propriedade da sua representada, a mencionada Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Meirinhos, que o adquiriu há seguramente mais de cinquenta anos, por doação verbal que lhe foi feita pela Irmandade do Santíssimo, através dos seus dirigentes, pessoa actualmente extinta tendo ao tempo tido a sua sede na dita freguesia de Meirinhos, contrato esse que nunca foi reduzido a escritura pública.Que assim, a referida Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Meirinhos, que representa, entrou na posse do referido prédio, sem-pre esteve e se tem mantido na posse e fruição do mesmo prédio há mais de cinquenta anos, usufruindo das suas utilidades, mandando-o cultivar, lavrar, tratar e colher os frutos dele provenientes, como azeitona, lenha e outros produtos agrícolas, permitindo que os mo-radores da freguesia nele apascentem os animais, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé por ignorar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, pública e con-tinuamente, à vista de todos, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja, desde o inicio da referida posse.Que assim, dadas as características de tal posse, a referida Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Meirinhos adquiriu o identifi-cado prédio por usucapião, figura jurídica que invoca, justificando assim o seu direito de propriedade para efeitos de primeira ins-crição no Registo Predial, por não ter documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 28 de Janeiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Trás-os-montes emwww.jornalnordeste.com

Page 39: Nordeste 692

2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Page 40: Nordeste 692

�0 2 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Fruta Escolar distri-buída em Macedomedida vai beneficiar todas as crianças do 1.º ciclo dos estabelecimentos de ensino público do concelho.

A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros inicia, esta semana, a distribuição de frutas e produ-tos hortícolas às crianças do 1.º ciclo dos estabeleci-mentos de ensino público do concelho.

Esta iniciativa surge no âmbito do Regime de Fruta Escolar, promovido pela União Europeia, e vai abranger todas as escolas do 1.º ciclo, beneficiando no presente ano lectivo um universo de 509 alunos.

O Regime de Fruta Escolar visa contribuir para a promoção de hábitos de consumo de alimentos bené-ficos para a saúde das populações mais jovens, sen-sibilizando os mais pequenos e, consequentemente, as famílias para a importância de uma alimentação

sadia, e para a redução dos custos sociais e económicos associados a regimes alimentares menos saudá-veis.

Durante o presente ano lectivo serão distribuídos, duas vezes por semana, a todas as crianças abran-gidas pelo Regime de Fruta Escolar, produtos como maçãs, peras, cle-mentinas, tangerinas e bananas.

Em paralelo com a distribuição de fruta, o município está a articu-lar-se com o Agrupamento de Es-colas de Macedo de Cavaleiros, de forma a definir medidas de acompa-nhamento e acções que visem a sen-sibilização dos jovens para a criação de hábitos de alimentação saudável.

Frutas e legumes vão chegar a todas as escolas públicas do concelho