Manual Pronto Socorro Final
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MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO
PRONTO SOCORRO
ANO 2012
.
HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA
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Prefeitura de São Paulo Secretaria Municipal de Saúde
HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA
DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA Vila Nova Cachoeirinha
MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DO PRONTO SOCORRO
São Paulo JUNHO/2012 5ª EDIÇÃO
Projeto Gráfico: Núcleo de Qualidade
Diagramação:
Núcleo de Qualidade
Arte da Capa: Tatiana Magalhães Demarchi Tatiana Zacariotti de Freitas
Foto Capa:
Rubens Gazeta
Coleção Protocolos HMEC 2012 © 2012 - Departamento Técnico
Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva
É permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte.
Av. Deputado Emílio Carlos, 3100 CEP: 02720-200 – São Paulo – SP
Telefone: 3986-1051 Site:
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/hospital_maternidade_vila_nova_cachoeirinha/ E-mail de contato: [email protected]
Gilberto Kassab Prefeito da Cidade de São Paulo
Januario Montone Secretário Municipal da Saúde
Pedro Alexandre Federico Breuel Diretor de Departamento Técnico - HMEC
ORGANIZAÇÃO Mara Ribeiro de Melo
Encarregada de Enfermagem do Pronto Socorro
Celma Denise da Anunciação Enfermeira do HMEC
REVISÃO
Eliana Claudino de Lima Enfermeira do Núcleo de Qualidade
FICHA DE DESCRIÇÃO / APROVAÇÃO DE MANUAL
Nome do Manual: MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DO PRONTO SOCORRO Finalidade: Padronizar os procedimentos relacionados a atividade de enfermagem no Pronto Socorro do HMEC. Disponível:
( ) Admissão PS ( ) Agendamento ( ) Alojamento Conjunto ( ) Ambulatório ( ) Anatomia Patológica ( ) Arquivo ( ) Auditoria de Prontuário ( ) Banco de Leite (X) Biblioteca ( ) Casa da Gestante ( ) CCO / CMAT / REC
(X) Comitê de Risco ( ) Comunicação ( ) Contabilidade ( ) Diagnóstico por Imagem (X) Educação Continuada ( ) Engenharia ( ) Ensino e Pesquisa ( ) Farmácia ( ) Faturamento ( ) Gestão de Pessoas ( ) Hotelaria ( ) Imunização
( ) Internação de Adultos e Hospital Dia ( ) Logística de Produtos para Ass. Hospitalar ( ) Medicina Natural e Práticas Complementares ( ) Nutrição ( ) Ouvidoria ( ) Patrimônio ( ) Pré-parto (X) Pronto Socorro ( ) Protocolo e Autuação
(X) Qualidade ( ) Recepção para Internação ( ) Saúde do Trabalhador ( ) Serviços Técnicos Multidisciplinares ( ) Suprimentos ( ) Tecnologia da Informação ( ) Tráfego ( ) Internação Neonatal ( ) UTI Adulto ( ) Outros: ______________
ELABORADO POR: Nome: Mara Ribeiro de Melo Função: Encarregada de Enfermagem do Pronto Socorro
Data de Emissão:
JANEIRO/2002
Revisão nº 5 Data de Revisão: JUNHO/2012
APROVADO POR: Nome: Ana Paula Sper Santiago Função: Gerente de Enfermagem
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DO PRONTO SOCORRO
Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha
PMSP-SMS
PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC – 2012
O Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, que tem sob sua responsabilidade o atendimento à saúde perinatal e da mulher, em geral, de sua área de influência, em especial Zona Norte da Cidade de São Paulo, tem procurado ao longo dos seus 40 anos de existência propiciar às pacientes aqui atendidas a melhor qualidade possível dentro do amplo conceito de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Procurando sempre atualizar-se e modernizar-se, quer no que diz respeito à sua área física, à aquisição de equipamentos e incorporação de novas tecnologias, à ampliação de recursos humanos e sua respectiva capacitação, a Maternidade Cachoeirinha tornou-se um marco em nossa cidade.
Não bastassem esses aspectos, uma outra importante faceta a distingue, qual seja, a de elaboração de Manuais, contendo Protocolos de condutas destinados a responder à diversidade dos problemas das pacientes por nós atendidas.
Torna-se, portanto, imperativo que suas equipes de Saúde comunguem, em cada área de atividade, de orientações padronizadas, que se transformam em verdadeiros guias para a prática diária. São os Protocolos que podem dirimir desde simples dúvidas do dia-a-dia até problemas mais complexos e de resolução mais laboriosa.
Contudo, a elaboração de tais Protocolos que compõem os Manuais, deve refletir, por um lado, os mais rigorosos critérios da Medicina Baseada em Evidências e por outro ser de fácil compreensão e aplicabilidade para que se tornem realmente da máxima utilidade para a melhoria do atendimento às pacientes segundo as boas práticas de Saúde.
Queremos agradecer a toda a equipe que arduamente trabalhou na elaboração destes Protocolos, procurando usar a criatividade individual associada à cultura institucional no sentido de representar um aprimoramento na nossa área de trabalho que estamos sempre buscando.
Temos também a certeza de que estes Manuais não serão os últimos. Sempre haverá sugestões, novas incorporações, que farão um moto contínuo de novas publicações. Mas certamente também temos a convicção de que estes são o que de melhor temos a oferecer para o momento atual.
Dr. Pedro Alexandre Federico Breuel – Diretor de Departamento Técnico do HMEC
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DO PRONTO SOCORRO
Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha
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PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC – 2008
A arte médica desde seu início tem como principal objetivo não apenas a cura, mas também o cuidar.
O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do verbo "obstare" (ficar ao lado). Ficar ao lado de quem sofre é importante, pois a proximidade do ser humano é terapêutica. A indelicadeza no trato do ser advém da ignorância e do desconhecimento, em que as pessoas se escondem atrás de uma atitude pouco acolhedora para ocultar suas inseguranças. A humildade, o entendimento, a paciência, o carinho e o amor são qualidades imprescindíveis para o ser Médico.
O conhecimento evolui com enorme velocidade, cada vez mais observamos na Medicina a transitoriedade de suas verdades e conceitos. O profissional médico que se formava 20 anos atrás, se não mantivesse contato com os novos trabalhos, apresentava um tempo médio de desatualização de 5 a 8 anos, hoje é necessário pouco mais de 2 anos para que isso aconteça. Tudo isso graças à grande demanda de trabalhos científicos, troca de experiências, enorme facilidade de acesso e divulgação da informação. Porém, criou-se a partir daí um outro problema: com tanta informação como separar o que é bom do que não o é?
O Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha tem em seu nome um dos principais objetivos desta instituição: o ensino. E não somente o ensino como transmissão de conhecimento, mas fundamentalmente como formação do ser Médico em sua integralidade na forma mais holística de seu entendimento: caráter, comportamento humanístico e relação médico/paciente. A integração de todas as áreas (a médica, para-médica, administrativa e comunitária) sumariza a idéia de que para crescermos e nos conhecermos melhor, a participação de todos é fundamental. A Instituição é o Todo, sendo nosso começo, meio e fim principal.
Este manual vem coroar estas idéias, na busca desta integração e na efetividade da mesma. A atualização do manual tem por objetivos a revisão das informações, a democratização do acesso a essas e a homogeneização do conhecimento para todos aqueles que vivem a instituição, em especial aos médicos residentes e aos acadêmicos das várias escolas que aqui fazem seus estágios, sendo útil, também, a todos que tiverem interesse na busca da atualização de seus conhecimentos. E, por fim, gostaria de salientar, enaltecer e agradecer às equipes médicas e não médicas que escreveram e que organizaram a edição final deste manual para impressão. Muito obrigado! A nossa Instituição agradece.
Dr. Carlos Alberto Ruiz – Diretor de Departamento Técnico do HMEC – 2008 - 2011
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PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2007
O Artigo 196 da Constituição de 1988 garante a todo cidadão o direito à saúde e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação. A regulamentação do Sistema Único de Saúde – SUS – pela Lei 8.080, de 19/09/90, foi um desdobramento desse princípio constitucional, e sua implantação vem sendo orientada pelas chamadas Normas Operacionais (NOB 1991, 93 e 96; NOAS 2001 e 02; Pacto pela Saúde, de 2006).
A Regulação Estatal sobre o Setor Saúde, comumente conhecida apenas como “Regulação”, surge como uma estratégia de gestão do SUS através dessas normas. Entre outras modalidades de Regulação, a NOAS 1991 colocou em pauta a Regulação Assistencial. Os Complexos Reguladores Assistenciais são estruturas que congregam um conjunto de ações regulatórias do acesso à assistência e constituem-se das Centrais de Regulação e dos Protocolos Assistenciais. Vale ressaltar que a Central de Regulação é uma ferramenta-meio cujo desempenho está diretamente relacionado com a resolutividade da rede de saúde, que por sua vez também depende da existência e da execução de bons Protocolos Assistenciais.
Os Protocolos Assistenciais são divididos em Protocolos Clínicos e Protocolos de Regulação do Acesso. Os Protocolos Clínicos são "recomendações sistematicamente desenvolvidas com o objetivo de orientação de médicos e pacientes acerca de cuidados de saúde apropriados em circunstâncias clínicas específicas". (DENASUS, MS). Os Protocolos de Regulação do Acesso "são diretrizes para solicitar e usar, adequada e racionalmente, as tecnologias de apoio diagnóstico e terapias especializadas, incluindo medicamentos de alto custo, sendo um instrumento de ordenação dos fluxos de encaminhamentos entre os níveis de complexidade assistencial". Esse é o contexto que confere a real dimensão e o relevante significado deste trabalho técnico coletivo que ora vem à luz sob forma da COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007, fruto estratégico da Gestão do Conhecimento Organizacional aliada aos talentos, competências e brilhantismos individuais dos profissionais que nela trabalham.
A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 conta com a indispensável e brilhante participação dos coordenadores científicos, diretores e gerentes das unidades assistenciais, de diversas profissões da saúde, nos volumes dedicados às respectivas especialidades da atividade-fim do hospital. Além disso, foi acrescida da valiosíssima contribuição dos diretores e gerentes das áreas administrativas, com volumes dedicados às rotinas que dão andamento eficiente aos processos das atividades-meio, garantindo o suporte necessário à realização de uma assistência clínica e cirúrgica de alta qualidade ao cliente-cidadão.
A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 é uma importante ferramenta para a regulação da qualidade da assistência, não apenas no sentido do padrão técnico-científico do atendimento dispensado, mas também quanto à eficiência e eficácia dos processos administrativos internos e principalmente quanto à equidade no acesso aos serviços hospitalares. Por isso foi opção desta gestão delegar a coordenação do projeto COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 à Dra. Maria Lúcia Bom Ângelo, nossa Assessora de Qualidade e Acreditação Hospitalar, a quem creditamos o merecido reconhecimento por ter cumprido competentemente mais esta árdua tarefa.
Dr. José Carlos Riechelmann - Diretor Geral do HMEC 2001 - 2007
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PREFÁCIO DA GERÊNCIA DE ENFERMAGEM - 2012
É com muito orgulho e entusiasmo que faço parte deste trabalho.
Hoje a Enfermagem é considerada uma ciência, a “Ciência do Cuidar”. Não podemos falar em cuidados sem termos em mente a responsabilidade técnica e a humanização que os abrangem.
Em prol disto, com notável embasamento científico, as encarregadas de enfermagem do HMEC, juntamente com a equipe da Qualidade e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolveram esta “Bíblia do Cuidar”.
Espero que todos os cuidadores desta Maternidade tenham o prazer de compartilhar e usufruir deste trabalho conosco e, consequentemente, prestar assistência de enfermagem com coerência e qualidade. Assim, garantiremos cada vez mais a excelência na “Arte de Cuidar”.
Ana Paula Sper Santiago – Gerente de Enfermagem do HMEC
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PREFÁCIO DO ORGANIZADOR - 2012
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo? É uma das artes; poder-se dizer, a mais bela das artes!” (Florence Nightingale).
A gravidez e o nascimento de um filho são momentos mágicos na
vida de toda mulher. Gerar vida dentro do seu próprio corpo, senti-la crescer e se movimentar, nascer e evoluir, são experiências que, por mais que sejam repetidas, serão sempre únicas. Por isso, a humildade, o entendimento, a paciência, o carinho e o amor são qualidades imprescindíveis ao cuidador para auxiliar a mulher que passa por este momento tão especial.
Neste sentido, os manuais de enfermagem servem para valorizar o
desempenho do profissional e consolidar a capacitação da equipe de enfermagem baseado na compreensão de outro ser humano, “o próximo”, lhe trazendo conforto e o acolhimento necessários, com embasamento científico e qualidade técnica.
Enfª Mara Ribeiro de Melo – Encarregada do Primeiro Atendimento do HMEC - 2012
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SUMÁRIO
1. Primeiro Atendimento Obstétrico....................................................... 1
1.1. Definição...................................................................................... 1
1.2. Objetivos e Finalidades................................................................ 1
1.3. Estrutura Física............................................................................ 1
1.4. Organograma............................................................................... 2
1.5. Horário de Funcionamento........................................................... 2
1.6. Especialidades Atendidas............................................................ 2
1.7. Fluxo de Atendimento.................................................................. 2
2. Primeiro Atendimento Obstétrico e a Ética de Enfermagem.............. 3
3. Programa 5S – Qualidade Total....................................................... 5
4. Humanização na Assistência de Enfermagem.............................. 7 5. A Dor na Assistência de Enfermagem: uma Abordagem Humanizada......................................................................................
9
6. Competências.................................................................................. 13 6.1. Competências do Enfermeiro Encarregado do Diurno
Enfermeiro Supervisor do Noturno...................................................... 13
6.2. Enfermeiro Assistencial................................................................ 14
6.2.1. Competências do Enfermeiro na Sala de Emergência............. 16
6.3. Auxiliar de Enfermagem........................................................... 16 6.3.1. Competências do Auxiliar de Enfermagem na Sala de Emergência....................................................................................
17
6.4. Uso do Uniforme.......................................................................... 18
7. Rotina do Primeiro Atendimento.................................................... 19
7.1. Classificação de Risco (Triagem)................................................. 19
7.2. Porta de Atendimento................................................................... 20
7.3. Sala de Medicação...................................................................... 21
7.4. Observação.................................................................................. 22
7.5. Sala de Cardiotocografia.............................................................. 23
7.6. Atendimento da Gestante com Retorno e com Receita............... 24
7.7. Realização de USG pelo Primeiro Atendimento.......................... 25
7.8. Orientação aos Acompanhantes.................................................. 26
7.9. Internação.................................................................................... 27
7.10. Transferência para outro Hospital.............................................. 28
7.11. Atendimento à Vítima de Violência Sexual................................ 29
8. Sistematização da Assistência de Enfermagem................................ 33 8.1. Preenchimento Correto do Boletim de Emergência da Enfermagem......................................................................................
33
8.2. Normas para as Anotações de Enfermagem............................... 34
9. Procedimentos de Enfermagem....................................................... 37
9.1. Coleta de Urina I e Urocultura......................................................... 37
9.2. Curativos.......................................................................................... 38
9.2.1. Conceito........................................................................................ 38
9.3. Material e Procedimentos para Partos............................................. 38
9.4. Passagem de Sonda Vesical de Demora (SVD)............................. 40
9.5. Retirada da SVD.............................................................................. 43
9.6. Encaminhamento de Fetos Natimortos e Anatomopatológico........ 44
9.7. Óbito............................................................................................... 45
10. Procedimentos Administrativos e Assistenciais.............................. 47
10.1. Procedimentos Administrativos..................................................... 47
10.2. Procedimentos Assistenciais........................................................ 48
11. Serviços de Apoio.......................................................................... 51
11.1. Nutrição......................................................................................... 51
11.2. Serviço Social............................................................................... 51
12. Limpeza........................................................................................... 53
12.1. Definições de Termos.................................................................. 53
12.2. Produtos de Limpeza.................................................................... 55
Referências Bibliográficas.................................................................. 59
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Anexos.............................................................................................. 61
Anexo I.................................................................................................. 62
Anexo II................................................................................................. 63
Anexo III................................................................................................ 64
Anexo IV................................................................................................ 65
Anexo V................................................................................................. 66
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1. PRIMEIRO ATENDIMENTO OBSTÉTRICO
1.1. DEFINIÇÃO
O Primeiro Atendimento oferece assistência a todos os casos
ginecológicos e/ou obstétricos, com tratamento imediato e provisório nos
casos leves ou até mesmo de grande gravidade.
1.2. OBJETIVOS E FINALIDADES
Garantir a agilidade e a humanização no atendimento. Acompanhar
a melhora e evolução de parturientes e pacientes ginecológicas, desde o
momento de entrada até sua liberação, internação ou transferência para
outra unidade hospitalar.
1.3. ESTRUTURA FÍSICA
O Primeiro Atendimento Obstétrico possui quatro (04) salas para
realização de consultas em tocoginecologia, sendo que uma sala é
equipada com mesa ginecológica elétrica, apropriada para atendimento de
mulheres com necessidades especiais. No mesmo ambiente em que se
encontram os consultórios há um espaço onde são realizados exames de
cardiotocografia (método de avaliação do bem-estar do produto
conceptual).
Em outro ambiente, separado pelo saguão onde ficam as pacientes
que esperam atendimento, há uma sala de observação com quatro (04)
leitos. Possui ainda, uma (01) sala para atendimento de emergência
equipada para ressuscitação cardiopulmonar. O Primeiro Atendimento
Obstétrico também é equipado com um (01) aparelho de ultrassonografia.
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1.4. ORGANOGRAMA
O serviço de enfermagem do pronto atendimento é composto por
um Enfermeiro Encarregado e Enfermeiros Assistenciais. Está
subordinado técnico e administrativamente à Gerência de Enfermagem.
1.5. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
24 horas.
1.6. ESPECIALIDADES ATENDIDAS
• Obstetrícia;
• Ginecologia;
• Neonatologia.
1.7. FLUXO DE ATENDIMENTO
ANEXO I.
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2. PRIMEIRO ATENDIMENTO OBSTÉTRICO E A
ÉTICA DE ENFERMAGEM
A equipe de enfermagem do Primeiro Atendimento Obstétrico
respeita e segue o Código de Ética de Enfermagem. Trabalhamos com
respeito aos colegas de profissão e a equipe multiprofissional.
Promovemos o aprimoramento profissional, inclusive durante o horário de
trabalho, em escala de rodízio.
Guardamos sempre sigilo em relação ao diagnóstico da cliente, seja
por diagnósticos que possam discriminar a pessoa de alguma forma (Ex:
HIV) ou para assegurar o equilíbrio psicossomático da paciente quando a
mesma não quer que sua família e/ou amigos saibam do seu diagnóstico.
Desta maneira tentamos manter um tratamento humanizado perante a
paciente e familiares, a fim de que se sintam satisfeitos e confiantes com o
atendimento prestado, reforçando nossa postura ética e profissional.
Procuramos sempre atender as necessidades dos clientes internos
e externos, realizando mudanças quando necessário visando melhorar
cada vez mais a qualidade da assistência prestada.
Dentre os artigos do Código de Ética da Enfermagem, destacamos
os seguintes:
Art. 1º - Exercer a Enfermagem com liberdade, autonomia e ser
tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos
humanos.
Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e
culturais que dão sustentação a sua prática profissional.
Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade,
resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e
lealdade.
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Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade Assistência de
Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência.
Art. 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de
qualquer natureza.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser
humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-
morte.
Art. 82 § 4º - O segredo profissional referente ao menor de idade
deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou
responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento,
exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
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3. PROGRAMA 5S – QUALIDADE TOTAL
O programa 5S é a base para a qualidade total, para melhorar a
qualidade de vida do ser humano. Para conseguirmos produtos de
qualidade, precisamos ter qualidade no nosso ambiente de trabalho. O
principal objetivo dos 5S é criar um ambiente digno de trabalho, onde o
funcionário sinta-se bem consigo mesmo e com os demais, pois antes do
produto vem o trabalhador.
1ºS - SENSO DE UTILIZAÇÃO
Devemos separar o útil do inútil, eliminando tudo o que for
desnecessário.
Os objetos úteis devem ser separados conforme o seu uso. O que
for inútil deve ser eliminado ou reformado. Organizando o local de trabalho
evitamos desperdícios, eliminamos uma grande quantidade de materiais
sem utilidade e liberamos espaço para trabalhar mais à vontade,
diminuindo assim o risco de acidentes.
2ºS - ARRUMAÇÃO
O senso de arrumação significa, colocar tudo em ordem para que
qualquer pessoa possa localizar tudo facilmente.
Identifica-se e padroniza-se cada item, através de cores, rótulos,
palavras chaves, depois é só arrumar a disposição do ambiente. Assim fica
mais fácil achar qualquer documento ou objeto, sem perder tempo
correndo de um lado para outro. Economizamos tempo, paciência e nosso
local de trabalho fica mais amplo e agradável.
3ºS - LIMPEZA
O senso de limpeza significa que, o mais importante do que limpar é
aprender a não sujar, limpando as ferramentas e materiais após o uso,
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mantendo limpo o que já está em ordem, para que se tenha um ambiente
de trabalho digno onde todos poderão se sentir bem, além de causar boa
impressão aos clientes e evitar acidentes de trabalho.
4ºS - SAÚDE E HIGIENE
Devemos tornar o ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e
higiene. Para isto basta respeitar os colegas, usar uniformes limpos,
eliminar as condições inseguras, manter a limpeza do refeitório, dos
banheiros e dos vestiários. Também difundir sempre materiais educativos
sobre saúde e higiene. Só vamos ter um ambiente saudável se zelarmos
por ele.
5ºS - AUTO – DISCIPLINA
O senso de autodisciplina é reeducar nossas atitudes e com o
tempo temos que fazer dessas atitudes um hábito, transformando a
aplicação dos 5S num modo de vida.
Este programa vai além do trabalho, ele é uma questão de
cidadania, de respeito ao próximo e a si mesmo. Com ele crescemos como
seres humanos, melhoramos nossa qualidade de vida, diminuímos o risco
de acidentes e trabalhamos tranquilamente com hábitos corretos,
facilitando a manutenção do ambiente de trabalho sempre saudável e
digno de respeito.
O importante é insistir na aplicação do programa de tempos em
tempos e avaliar os nossos avanços, onde cada um deve dar o exemplo,
por isso todos precisam participar. Com perseverança, organização e força
de vontade, nós vamos manter um ambiente de trabalho com muita
QUALIDADE, SAÚDE e SEGURANÇA.
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4. HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
A preocupação com a humanização iniciou-se no final da década de
80, com a implantação do SUS, através da Reforma Sanitária, fruto de
esforços de grupos de profissionais e de movimentos populares de saúde,
no contexto da redemocratização da sociedade brasileira e de luta por uma
política pública de saúde universal e de qualidade.
O termo humanização pode causar polêmica, resistência ou certo
estranhamento, pois se é inerente à prática de quem cuida de seres
humanos, por que ter que humanizar o que é humano?
Sendo assim, este conceito não quer apenas tornar mais humana à
relação com o usuário, dando pequenos retoques nos serviços, mas tocar
nas relações de poder, trabalho e afeto que são produtoras das práticas
desumanizadoras. Não devemos considerar a humanização como mais um
programa, mas sim uma Política Nacional, eliminando a tendência de
pensá-la pela vertente da caridade, do favor e da boa educação.
A Política Nacional de Humanização (PNH) é uma política do SUS,
criada em 2003 pelo Ministério da Saúde, pactuada na Comissão
Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Saúde.
Nossa Instituição adota a PNH e a enfermagem como parte do todo
está intimamente inserida nesta vertente da assistência de enfermagem
baseada na teoria de Auto Cuidado de Orem.
Segue abaixo as ações humanizadas da assistência realizadas pela
equipe de enfermagem:
• Classificação de risco realizada pelo enfermeiro, visando agilizar o
atendimento às pacientes que estão em urgência ou emergência;
• Atendimento prioritário e reservado a mulher vítima de violência
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sexual;
• Acolhimento e orientação às pacientes que aguardam o
atendimento e/ou a conduta médica.
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5. A DOR NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA
ABORDAGEM HUMANIZADA
Eliana Claudino de Lima
A dor é uma experiência subjetiva, porém, conseguir mensurá-la é
extremamente importante no ambiente clínico. Quando se mensura
eficazmente a dor, pode-se avaliar se o tratamento prescrito está ou não
sendo efetivo.
Conceitualmente, a dor é definida pela Sociedade Internacional para
o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial e emocional
desagradável associada a uma lesão tecidual ou descrita em tais termos.
A enfermagem, por assistir o paciente 24 horas durante sua
internação, deve ter um olhar voltado para a mensuração da dor e buscar
meios de minimizá-la. Cada vez mais, a dor é considerada como o quinto
sinal vital e independentemente dos instrumentos utilizados para
quantificá-la, sua mensuração é fundamental no norteamento às ações
terapêuticas, medicamentosas ou não no alívio da dor.
Contudo, não há como dicotomizar a assistência humanizada do
controle efetivo da dor, ou seja, uma assistência onde a humanização é
um dos pilares, durante o período de internação necessariamente permeia-
se a mensuração da dor e o seu controle eficaz.
Quando o tema “dor durante o trabalho de parto”, é abordado, temos
que considerar os aspectos culturais envolvidos no processo de dar à luz.
Nos tempos bíblicos, a dor do parto era considerada um mal necessário e
a mulher deveria sublimá-la e até oferecer sua vida em troca do
nascimento do seu filho, se assim fosse necessário. Infelizmente, esta
visão poética da dor do parto se perpetua, mesmo que veladamente, em
muitas maternidades onde a dor de parto é considerada “normal”. Vale
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ressaltar que as medidas terapêuticas para o controle da dor durante o
trabalho de parto não são apenas restritas às terapias medicamentosas,
mas os métodos não farmacológicos para o alívio da dor são muito
eficazes, dentre eles, respiração, mudança de posição, banhos de imersão
e de aspersão, massagens, etc., sendo que a equipe de enfermagem tem
um amplo campo de atuação na implementação destas terapias.
Porém, quando analisamos a humanização da assistência pré,
durante e pós o trabalho de parto versus o controle efetivo da dor, não
podemos esquecer que neste binômio (mãe-bebê), o recém-nascido (RN)
também é susceptível a estímulos dolorosos. Por muitos anos, a dor no
neonato foi desconsiderada por se entender que a imaturidade do Sistema
Nervoso Central (SNC) e sua mielinização incompleta bloqueavam os
estímulos dolorosos. Somente a partir da década de 80, a dor no período
neonatal passou a ser considerada um evento de fundamental importância
clínica.
Os RN internados em UTI Neonatal sofrem aproximadamente de 50
a 132 manipulações diárias, sendo que a maior parte destas manipulações
são consideradas intervenções dolorosas. O principal desafio dos
profissionais envolvidos no cuidado dos RN é a dificuldade da identificação
da dor através de expressões verbais (choro) e não verbais,
principalmente nos RN prematuros, pois são menos responsivos à mímica
facial e ao choro. A identificação e o controle da dor no RN, além de
proporcionar conforto e bem estar, previnem uma possível alteração
fisiológica como o hipermetabolismo e o catabolismo.
O fenômeno doloroso é uma experiência subjetiva, individual,
multidimensional e modificada por variáveis afetivo-motivacionais, não
podendo ser cronificada, seja no RN ou no adulto, para que esta carga
emocional negativa não o acompanhe por toda sua trajetória de vida. Cabe
a nós profissionais de saúde, realizar a identificação e a minimização da
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dor dentro do limiar mínimo possível, aliviando assim os percalços durante
o período de internação, onde o ser humano por todas as razões físico,
psico e sociais está mais fragilizado, principalmente quando o processo do
adoecer é provocado por uma enfermidade sem prognóstico de cura, como
os casos dos pacientes terminais.
A presença da dor oncológica é um fato que não aflige somente o
paciente e seus familiares, mas também os profissionais da assistência
envolvidos no atendimento. A dor oncológica se manifesta em 51 a 70%
dos pacientes com diagnóstico de neoplasia sendo que nos estágios
avançados ela é prevalente em 70 a 90% dos casos. Esta dor específica
exige uma atuação conjunta e sincronizada de todos os profissionais de
saúde que estão prestando assistência ao paciente oncológico, para que
seu tratamento seja realmente eficaz. O paciente terminal não deve sentir
dor, ele tem direito de receber todos os cuidados paliativos eficazes para
que a assistência prestada seja realmente humanizada. Quando se fala de
dor oncológica, utiliza-se o conceito de dor total. Este conceito foi utilizado
em 1964 pela Drª. Cicely Sauders, referindo-se aos outros aspectos
envolvidos na dor oncológica, além do físico, aspectos psicológicos,
emocionais, espirituais e sociais associados à doença.
O desafio do controle da dor não cabe apenas à equipe de
enfermagem, mas a toda equipe de assistência envolvida no processo de
cuidar. Acredita-se que as escolas médicas e de enfermagem, deveriam
acrescer em suas grades curriculares, disciplinas que abordem o tema dor,
sua mensuração e controle visando uma formação acadêmica mais
humanística e menos biotecnicista.
Ações da enfermagem para o controle da dor no Primeiro
Atendimento Obstétrico:
A enfermagem atua no controle da dor com a mensuração do quinto
sinal vital (dor) onde através de uma escala no valor de 0 a 10, a paciente
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quantifica sua dor. A partir desta mensuração, são tomadas, em conjunto
com a equipe multidisciplinar, todas as medidas para que esta dor seja
minimizada o máximo possível. As ações de enfermagem são:
• Administração da terapia medicamentosa para o controle da dor
conforme prescrição médica;
• Apoio, acolhimento e orientação durante a administração da
terapia medicamentosa, onde a paciente permanece em repouso na
observação até a melhora da sua dor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. MENDONÇA, S.H.F.; LEÃO, E.R. Implantação e Monitoramento da dor como
5º Sinal Vital: o desenvolvimento de um processo assistencial. In: LEÃO, E.R.;
CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões e Intervenções de Enfermagem. São
Paulo: Martinari, 2007. Cap.31, p. 623-639.
2. GIMENES, O.M.P.V. Que dor é essa? A dor no parto e seus segredos – Uma
reflexão. In: LEÃO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões e
Intervenções de Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2007. Cap.11, p. 213-225.
3. BUENO, M. Dor no período Neonatal. In: LEÃO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5º
Sinal Vital Reflexões e Intervenções de Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2007.
Cap.12, p. 226-240.
4. MORAES, T.M. Atuação do enfermeiro na dor oncológica. In: LEÃO, E.R.;
CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões e Intervenções de Enfermagem. São
Paulo: Martinari, 2007. Cap.12, p. 226-240.
5. PEDROSO, R.A.; CELICH, K.L.S. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o
cuidar em enfermagem. Texto contexto enferm. (on line), Florianópolis, v.15,
n.2,abr/jun. 2006. http://redalyc.uaemex.mx/pdf/714/71415211.pdf. Data do acesso:
21/11/2011.
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6. COMPETÊNCIAS
6.1 COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO ENCARREGADO DO
DIURNO/ ENFERMEIRO SUPERVISOR DO NOTURNO
(São responsáveis respectivamente por todas as atividades
assistenciais e administrativas do período diurno e noturno).
• Supervisionar a área de trabalho sob sua responsabilidade;
• Avaliar os cuidados de enfermagem prestados pela equipe de
enfermagem em relação à técnica, higiene, ordem do ambiente;
• Manter a disciplina da equipe em relação ao comportamento, faltas
e atrasos;
• Convocar reuniões com os funcionários do setor, para análise do
serviço, métodos de trabalho, falhas técnicas, sociabilidade, transmissão
de ordens superiores, avisos, informação sobre mudanças de rotina;
• Analisar e encaminhar soluções para problemas relacionados com
funcionários, materiais e equipamentos;
• Participar de reuniões com a Gerência de Enfermagem e com a
Equipe Interdisciplinar;
• Realizar treinamento de servidores recém-admitidos ou
transferidos para esta unidade;
• Orientar os enfermeiros assistenciais, auxiliares de enfermagem e
outros funcionários em suas necessidades, dificuldades, dúvidas,
inexperiência profissional e assuntos relacionados com o RH (recursos
humanos);
• Elaborar escala de plantão, folgas e férias;
• Supervisionar a limpeza e higienização da unidade;
• Orientar e supervisionar quanto a desinfecção de materiais e
equipamentos;
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• Manter entrosamento com o corpo clínico e com os serviços
auxiliares do hospital;
• Fazer pedidos de almoxarifado e farmácia, para prover a unidade
com quantidade necessária de medicamentos, material descartável e
impressos;
• Controlar as eventuais saídas para outros setores de
equipamentos, aparelhos, materiais permanentes, medicações;
• Promover a conservação dos aparelhos e equipamentos;
• Detectar defeitos nos aparelhos e equipamentos e solicitar
conserto;
• Manter-se inteirado das dificuldades dos funcionários e intervir,
direta ou indiretamente, encaminhado à hierarquia superior;
• Autorizar trocas de plantões quando permitido pela Gerência de
Enfermagem;
• Prestar cuidados ao paciente;
• Fazer relatórios sobre o setor e encaminhá-los a chefia;
• Receber e passar o plantão.
6.2. ENFERMEIRO ASSISTENCIAL
• Receber e passar o plantão;
• Realizar a avaliação de risco com a respectiva implementação da
assistência de enfermagem (diagnóstico de enfermagem e evolução de
enfermagem) com o registro no boletim de emergência (BE);
• Administrar e/ou supervisionar as administrações de
medicamentos;
• Efetuar as coletas de exames, quando necessário;
• Atuar juntamente com plantonistas e residentes durante as
intercorrências;
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• Orientar e supervisionar a instalação do acesso venoso quando
prescrito, bem como sua identificação correta;
• Identificar os casos de urgência e emergência priorizando e
direcionando a assistência de enfermagem;
• Encaminhar , quando houver indicação médica, a gestante ao Pré-
Parto ou a Casa da Gestante de Alto Risco (CGAR) e passar o caso ao
enfermeiro responsável da outra unidade, fazendo o SAE (Sistematização
da Assistência de Enfermagem) e as recomendações necessárias;
• Orientar, avaliar e supervisionar a limpeza e desinfecção dos
materiais e equipamentos, realizadas pelo auxiliar de enfermagem;
• Orientar e supervisionar cuidados na inaloterapia relativos ao
equipamento e volume de oxigênio e eventual uso de broncodilatadores;
• Fazer pedidos de farmácia, manutenção e/ou almoxarifado na
ausência do enfermeiro encarregado, conforme cota pré-estabelecida;
• Registrar em livro de relatório de enfermagem, todas as
intercorrências relativas ao plantão;
• Acompanhar a equipe médica durante o exame das pacientes;
• Fazer controle dos psicotrópicos e do carrinho de emergência em
todos os plantões;
• Participar das reuniões da Chefia e Equipe Interdisciplinar;
• Seguir e fazer cumprir pelos funcionários, as normas e rotinas do
setor;
• Conferir no BE de todas as pacientes atendidas os seguintes
itens: se o equipe de enfermagem realizou todas as anotações pertinentes
ao cuidado prestado e se efetuou a checagem correta das prescrições
médicas.
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6.2.1. COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NA SALA DE
EMERGÊNCIA
• Carrinho de Parada: Deverá ser conferido todos os itens
diariamente nos plantões diurno e noturno, carimbar e anotar no livro;
• Conferir o material de entubação: laringoscópio em todos os
plantões;
• Conferir uma vez por mês a validade de todo o material e
medicamentos, identificado em pasta, carimbar e anotar o lacre;
• Observar o funcionamento dos sistemas de oxigênio, vácuo e ar
comprimido;
• Verificar o funcionamento dos equipamentos: monitores,
respiradores, oxímetro, bombas de infusão, desfibrilador, cardiotoco, berço
aquecido, balança e ECG;
• Verificar e controlar todo material esterilizado;
• Encaminhar, através de memorando o material com defeito;
• Fazer a reposição de materiais e armazenamento;
• Passar em plantão a Sala de Emergência em ordem.
6.3. AUXILIAR DE ENFERMAGEM
• Receber e passar o plantão;
• Fazer anotações de enfermagem sobre a assistência prestada,
exames colhidos, etc. com a devida assinatura e carimbo constando o
número do COREN;
• Executar toda a prescrição médica, instalando soros com as
devidas identificações, administrando as medicações e fazendo a
checagem correta com hora, assinatura e as anotações de enfermagem
correspondentes;
• Efetuar limpeza concorrente na unidade da paciente (sala de
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observação);
• Encaminhar material para a Central de Material Esterilizado (CME),
proceder a troca de materiais esterilizados e fazer a conferência dos
mesmos;
• Participar de cursos ou reciclagens propostas pela chefia;
• Acompanhar gestantes durante as remoções para outros hospitais;
• Cooperar na conservação de equipamentos, retirando gel dos
transdutores, dos sonares e dos cardiotocógrafos;
• Fazer as trocas de roupas de cama na sala de observação e de
emergência, após o uso de cada paciente;
• Fazer a limpeza dos amnioscópios, conforme rotina do setor;
• Conservar limpo e em ordem o posto de enfermagem, armários de
medicação, expurgo, sala de emergência e consultórios;
• Comunicar as intercorrências ao enfermeiro de plantão;
• Trocar sempre que necessário a caixa de perfurocortante (acima
de 2/3);
• Etiquetar rotineiramente as medicações conforme norma já
existente;
• Guardar materiais de farmácia e almoxarifado.
6.3.1. COMPETÊNCIAS DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM NA
SALA DE EMERGÊNCIA
• O Auxiliar de Enfermagem designado para o setor deverá conferir
todo o material e repor o que falta;
• Fechar as caixas de perfurocortantes e repô-las;
• Verificar a validade da medicação uma vez por mês , registrando
em impresso com período: diurno e noturno.
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6.4. USO DO UNIFORME
Os funcionários de Enfermagem do Primeiro Atendimento Obstétrico
utilizam o uniforme branco livre sendo:
• Saia na altura dos joelhos ou calça comprida branca;
• Blusa ou jaleco branco;
• Sapato branco fechado de acordo com NR 32;
• Agasalho de inverno branco ou azul marinho.
Os cabelos, se compridos, deverão estar presos; sem adorno nos
dedos e braços.
Ainda referente ao uniforme, a equipe de enfermagem deverá se
atentar ao artigo 26º do Regimento Interno do Serviço de Enfermagem: “É
proibido o uso de roupas apertadas, transparente, decotadas, curtas,
longos ou bermudas.”
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7. ROTINA DO PRIMEIRO ATENDIMENTO
7.1. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (TRIAGEM)
ENFERMEIRO
O Enfermeiro chama a paciente pelo nome e preenche a ficha de
boletim de emergência, completando: nome e número de BE. Após uma
entrevista sucinta, mensuração dos sinais vitais e exame físico
direcionado, colhe os dados para embasar o Diagnóstico de Enfermagem
e a classificação de risco (ANEXO II).
7.1.1. EMERGÊNCIA
As pacientes em situação de emergência conforme descrito abaixo,
têm atendimento imediato no consultório médico. As situações
emergenciais são:
• Paciente trazida em cadeira de rodas ou maca (qualquer que seja
o diagnóstico) entrará direto para os consultórios, será verificada a PA e
colhida a história;
• Gestante hipertensa, com PA mínima • 10 0 mmHg, exemplo:
140x100 mmHg, com sintomas de trabalho de parto e com fortes dores;
• Gestante diabética com dextro • à 140 mg/DL;
• Gestante em crise asmática;
• Sangramentos: com hipotensão, exemplo: PA 90x50 mmHg,
descorada, dor, pele fria e palidez labial.
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7.2. PORTA DE ATENDIMENTO
AGENTE AÇÃO
AGPP (Assistente de
Gestão de Políticas
Públicas)
• Abrir um boletim de emergência (BE),
mediante a apresentação do RG ou cartão
do pré-natal;
• Solicitar que a paciente aguarde no
saguão até ser chamada.
ENFERMEIRO
• Realizar a classificação de risco;
• Atuar nas situações de urgência e
emergência;
• Supervisionar as atividades do auxiliar de
enfermagem, orientando e delegando as
atribuições.
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Receber a folha de atendimento;
• Acompanhar na realização da consulta
médica;
• Encaminhar a paciente após a consulta,
ao agendamento de exames de
laboratório, diagnóstico por imagem, CTB
ou observação conforme prescrição
médica.
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7.3. SALA DE MEDICAÇÃO
AGENTE AÇÃO
ENFERMEIRO/
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Orientar a paciente referente aos
procedimentos que serão realizados;
• Administrar a medicação conforme
prescrição médica, checando, realizando a
anotação correspondente no BE, assinando
e carimbando conforme determinação do
COREN DIR 001/2000;
• Retirar e entregar os resultados de exames
às pacientes que estão na observação e sem
acompanhante.
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OBSERVAÇÃO
AGENTE AÇÃO
ENFERMEIRO
• Orientar a paciente referente à necessidade
de permanecer em observação e em DLE
caso esteja hipertensa;
• Manter a família informada referente ao
estado da paciente e autorizando visita,
conforme cada caso;
• Orientar referente à internação, transferência
ou alta hospitalar.
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Administrar a medicação prescrita, checar,
anotar, assinar e carimbar;
• Acionar o laboratório caso necessário;
• Encaminhar para coleta de exames e
agendar USG caso necessário;
• Cobrar os resultados dos exames
laboratoriais e encaminhá-los ao médico de
plantão;
• Caso a pressão arterial diastólica estiver •
110 mmHg comunicar imediatamente o
enfermeiro e o médico de plantão;
• Checar se está prescrita a dieta e acionar o
SND (Serviço de Nutrição e Dietética);
• Fazer um controle rigoroso de PA (de 30 em
30 minutos no mínimo três vezes) nas
pacientes hipertensas;
• Acompanhar a paciente e caso ocorra
qualquer intercorrência, acionar o enfermeiro
e o médico de plantão.
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7.4. SALA DE CARDIOTOCOGRAFIA
AGENTE AÇÃO
MÉDICO (após
consulta médica o
R1 realiza o
procedimento)
• Ligar o Cardiotocógrafo (CTB);
• Manter a paciente sempre coberta com
lençol;
• Colocar a fita com sensores utilizando gel do
abdome da paciente;
• Deixar registrar a cardiotocografia por 10 a 20
minutos;
• Registrar o nome e a data no resultado do
exame;
• Retornar a paciente para reavaliação com o
médico que solicitou o exame.
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Organizar a sala;
• Abastecer com o papel específico o
aparelho de CTB;
• Controlar o cuidado com o aparelho;
• Comunicar ao enfermeiro de plantão
qualquer intercorrência com o aparelho.
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7.6. ATENDIMENTO DA GESTANTE COM RETORNO E COM
RECEITA
AGENTE AÇÃO
AGPP • Abrir o BE da paciente todas as vezes que
a paciente vir receber a medicação.
ENFERMEIRO /
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Atentar para que a paciente esteja com o
BE do dia ativo e com a receita médica em
mãos;
• Administrarar a medicação na paciente,
transcrevendo e checando
concomitantemente no BE e na receita;
• Arquivar os exames da paciente no
prontuário ou no BE. Caso seja necessária
uma cópia para a UBS, a paciente deverá
solicitar junto ao SITEC e retirar dois dias
após a solicitação.
7.7. REALIZAÇÃO DE USG PELO PRIMEIRO ATENDIMENTO
AGENTE AÇÃO
MÉDICO • Solicitar o exame.
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RECEPÇÃO • Realizar a identificação do exame com os
dados da paciente (etiqueta).
ENFERMEIRO • Supervisionar, registrar e avaliar o
desempenho da equipe de enfermagem.
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Checar se o pedido está identificado
corretamente (etiqueta fornecida pela
internação);
• Encaminhar o pedido para o setor de USG,
registrando em livro específico: local, nome e
tipo de exame;
• Orientar a paciente que o setor de imagem
faz a chamada por ordem de agendamento;
• Encaminhar a paciente à sala de exame;
• Acompanhar todo o procedimento médico;
• Preencher as fichas com nome, dados e
numeração específico do exame;
• Encaminhar a paciente para retorno em
consulta médica com resultado em mãos.
7.8. ORIENTAÇÃO AOS ACOMPANHANTES
AGENTE AÇÃO
ENFERMEIRO
• Orientar os acompanhantes quanto à
internação da gestante e rotina do Primeiro
Atendimento. A presença do acompanhante
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é importante para a humanização da
assistência e o conhecimento quanto ao
diagnóstico da paciente;
• Orientar a paciente e o acompanhante em
qualquer dificuldade social, psicológica e
saúde mental;
• Orientar quanto: autorização de visita e troca
de acompanhante;
• Instruir o acompanhante participante que é
proibido fornecer alimentação a paciente,
pois o hospital fornecerá a dieta necessária,
conforme prescrição médica.
7.9. INTERNAÇÃO
AGENTE AÇÃO
ENFERMEIRO /
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Receber a paciente; colocar a camisola do
hospital;
• Identificar e registrar os pertences da
paciente, e entregá-los ao acompanhante;
• Realizar os cuidados prescritos pelo
enfermeiro;
• Identificar a paciente com pulseira: nome e
data;
• Encaminhar a paciente para o Pré- Parto
e/ou para outro setor de destino;
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• Registrar no prontuário todos os
procedimentos realizados na paciente,
inclusive a guarda ou entrega dos pertences;
• Encaminhar os familiares à Unidade de
Internação.
7.10. TRANSFERÊNCIA PARA OUTRO HOSPITAL
AGENTE ATIVIDADE
MÉDICO
• Comunicar ao Enfermeiro do plantão da
necessidade de transferência da paciente para
outro hospital;
• Solicitar vaga via telefone para a Mãe Paulistana
e fornecer todas as informações da gestante;
• Preencher o formulário da transferência, resumo
do diagnóstico e tratamento;
• Preencher o formulário de remoção com os
dados corretos da paciente.
ENFERMEIRO
• Comunicar à paciente e ao acompanhante a
necessidade de remoção por critério médico;
• Solicitar ambulância para o transporte;
• Providenciar auxiliar de enfermagem para
acompanhar a remoção;
• Registrar no livro de controle de transferência a
data e o horário que o médico entrou em contato
com a Mãe Paulistana, nome, RH e hospital de
destino.
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ENFERMEIRO /
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Acompanhar a paciente e o familiar até o hospital
de destino.
7.11. ATENDIMENTO À VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
• RECEPÇÃO
Preenchimento da folha de BE;
Encaminhar a paciente para o consultório.
• ENFERMEIRO
Avaliar o caso;
Encaminhar a paciente para avaliação médica.
• MÉDICO
Anamnese da paciente;
Após a avaliação ginecológica e a história do fato, preencher em
uma via o impresso de violência sexual;
Fazer a receita dos medicamentos básicos de até 72 horas;
Preencher o impresso de medicamentos para casos específicos;
Colher exames de laboratórios: BHCG, VDRL, HIV, SOROLOGIA
PARA HEPATITE B e C;
Fazer receita de imunoglobulina Hepatite B, especificando
diagnóstico;
Antes de 72 horas após a avaliação ginecológica a enfermagem
pegará na farmácia o KIT VIOLÊNCIA;
médico fará a coleta de material vaginal em filtro que deverá
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permanecer dentro do prontuário no envelope lacrado e identificado com
nome e horário;
Todo o procedimento deverá ser arquivado em prontuário;
Orientar a paciente quanto a necessidade de apoio psicológico;
Agendar a consulta da psicológa no ambulatório de segunda a
sexta-feira;
Abrir prontuário;
Preencher notificação compulsória de violência sexual;
Não é obrigatório fazer o boletim de ocorrência, ficando a critério
da vítima.
• MATERIAL - KIT VIOLÊNCIA SEXUAL
Folha de BE (boletim de emergência);
Impresso próprio de história da paciente (2 vias);
Abertura de prontuário;
Receita em duas vias das medicações básica após 72 horas do
ocorrido;
Preenchimento da folha de RIM para a farmácia (retro virais);
Encaminhamento no receituário para vacina de imunoglobulina
Hepatite B no HC (Hospital das Clínicas);
Retirar na farmácia o Kit de Violência (um pedaço de filtro,
envelope e toda medicação de emergência);
No Primeiro Atendimento encontra-se uma pasta de orientação à
Violência Sexual;
Pedidos de exames laboratoriais.
• MEDICAÇÕES
Abaixo, as medicações utilizadas de acordo com o projeto da SMS:
Azitromicina comprimido;
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Bezentacil 1200 mg 01 frasco;
Creme vaginal;
Medicações para caso específico (AZT e outros).
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FLUXO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL ATÉ 72
HORAS DO OCORRIDO
PACIENTE CHEGA A RECEPÇÃO
ENFERMEIRO ACOLHE E ENCAMINHA AO CONSULTÓRIO
ENFERMEIRO:
1. CONTACTAR O SERVIÇO SOCIAL/PSICOLOGIA;
2. PEGAR O KIT DE MEDICAÇÕES NA FARMÁCIA;
3. ORIENTAR E ENCAMINHAR A CLIENTE AO HC PARA SER IMUNIZADA CONTRA HEPATITE B E RECEBER IMUNOGLOBULINA SE NECESSÁRIO.
MÉDICOS:
1. REALIZAR ANAMENESE E EXAME FÍSICO;
2. REALIZAR COLETA DE MATERIAL; 3. FAZER RECEITA DAS MEDICAÇÕES
DST/AIDS ATÉ 7 DIAS; 4. RECEITA DE ANTICONCEPÇÃO ATÉ 100
HORAS APÓS E ANTIRETROVIRAIS ATÉ 72 HORAS;
5. SOLICITAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS ( Hepatite B e C, VDRL, HIV, Beta HCG);
6. FAZER RECEITA DE IMUNOGLOBULINA HEPATITE B, ESPECIFICANDO DIAGNÓSTICO;
7. PREENCHER IMPRESSOS PRÓPRIOS ARMAZENADOS NA ROTINA DE VIOLENCIA SEXUAL.
SE A OCORRÊNCIA ACONTECER DURANTE O PERIODO DIURNO:
SE A OCORRÊNCIA OCORRER DURANTE O PERIODO NOTURNO:
O ENFERMEIRO ORIENTARÁ SOBRE O USO DAS MEDICAÇÕES E O SERVIÇO
SOCIAL FARÁ A CONTINUAÇÃO DO
ATENDIMENTO.
1. O ENFERMEIRO ORIENTARÁ SOBRE O USO DAS MEDICAÇÕES E O RETORNO NO PRÓXIMO DIA ÚTIL;
2. GUARDARÁ O ENVELOPE, IMPRESSOS PREENCHIDOS E BEM COMO O MATERIAL COLETADO NA SALA DE SUPERVISÃO;
3. ABRIRÁ O PRONTUARIO.
ATENÇÃO – ATENDIMENTO ADULTO INFANTIL
REALIZAR ATENDIMENTO MÉDICO, CONFORME PROTOCOLO ASSISTENCIAL E ANGENDAR SEGUIMENTO MULTIPROFISSIONAL NO AMBULATÓRIO DE VIOLÊNCIA DO
HMMMEVNC (ATUALIZADO EM 25/05/2012).
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8. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
8.1. PREENCHIMENTO CORRETO DO BOLETIM DE
EMERGÊNCIA DA ENFERMAGEM
O impresso do Boletim de Emergência da Enfermagem (BE)
(ANEXO III) tem como objetivo, o registro fidedigno de todas as ações
efetuadas pela equipe de enfermagem com respaldo técnico e científico. A
taxonomia utilizada pela equipe de enfermagem da Instituição é a da
NANDA e a base teórica tida como arcabouço referencial é a teoria do
auto cuidado de OREM. Ele é composto por:
• Diagnóstico e Evolução de Enfermagem: efetuado pelo enfermeiro
após o exame físico e levantamento das necessidades da paciente,
contém um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e dos
problemas a serem abordados nas 24 horas subsequentes;
• Anotação de Enfermagem: é realizada pelo auxiliar de
enfermagem e pelo enfermeiro. São registros ordenados, cuja finalidade
essencial é fornecer informações a respeito da assistência prestada, de
modo a assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde,
garantindo a continuidade das informações nas 24 horas, o que é
indispensável para a compreensão da paciente de modo global. Além dos
cuidados prestados, é essencial constar nas anotações de enfermagem os
itens da prescrição médica que foram checados. Já os que não foram
cumpridos, justificam-se o motivo.
Sempre ao final das anotações de enfermagem, do diagnóstico de
enfermagem e da evolução de enfermagem, deve constar o carimbo e a
assinatura do executante, conforme normativa do COREN DIR 001/2000.
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8.2. NORMAS PARA AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
• Verificar o tipo de impresso utilizado na Instituição e as normas
para o seu preenchimento (onde anotar, onde assinar e onde carimbar);
• Verificar se o cabeçalho do impresso está preenchido
devidamente; caso não esteja, preenchê-lo ou completá-lo;
• Proceder toda anotação de horário e preencher a data na primeira
anotação;
• Anotar informações completas de forma objetiva e legível para
evitar a possibilidade de dupla interpretação. Não usar termos que dêem
conotações de valor (bem, mal, muito, bastante);
• Utilizar frases curtas e exprimir cada observação em uma frase;
• Anotar imediatamente após a prestação do cuidado, recebimento
da informação ou observação das intercorrências;
• Anotar a checagem da prescrição médica;
• Nunca rasurar a anotação por esta ter valor legal, em caso de
engano usar “digo”, entre vírgulas;
• Não utilizar o termo “a paciente” no início de cada frase, já que a
folha de anotação é individual;
• Deixar claro na anotação se a observação foi feita pela pessoa que
anota ou se é informação transmitida pela paciente (SIC), familiar ou outro
membro da equipe de saúde;
• Evitar o uso de abreviaturas que impeçam a compreensão do que
foi anotado. Só utilizar as abreviaturas que estão padronizadas na
Instituição (ANEXO V);
• Assinar imediatamente após o final da última frase, utilizar o
carimbo contendo nome completo sem abreviaturas, registro do COREN e
função. Não deixar espaço entre as anotações e a assinatura;
• As anotações de enfermagem são realizadas pelo enfermeiro e
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pelo auxiliar de enfermagem.
A documentação de enfermagem inserida no prontuário da paciente,
além do aspecto legal, é também utilizada como fonte de ensino, pesquisa,
auditoria, avaliação do cuidado e questões legais.
Esta documentação assegura direito constitucional da paciente de
decisão sobre sua vida e autonomia, reforçado pela Lei Estadual de São
Paulo n° 10.241/99.
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9. PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
9.1. COLETA DE URINA I E UROCULTURA
AGENTE AÇÃO
MÉDICO • Avaliar a paciente na consulta;
• Solicitar o exame no impresso correto.
ENFERMEIRO/
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Orientar a paciente quanto ao exame; • Entregar os frascos para a coleta do exame; • Fornecer um pacote de gaze, com sabão
específico fornecido pelo laborátorio, para a higienização;
• Orientar a paciente para ir ao banheiro, higienizar a região urogenital, colher o segundo jato de urina no frasco de urocultura e o restante no frasco de urina I;
• Identificar os frascos com nome e o código de barra do laboratório;
• Encaminhar o material ao laborátorio e registrar em livro específico.
OBSERVAÇÃO: Todo procedimento deve ser realizado com luvas de procedimento e atentar para a lavagem das mãos pré e pós procedimento. RESULTADOS: • A paciente ou o acompanhante retira o resultado
do exame no laboratório. Caso a paciente esteja em observação e sem acompanhante, a enfermagem é responsável por retirá-lo no laboratório;
• O resultado será grampeado no BE e orientado a paciente a retornar no consultório médico para reavaliação;
• Caso a paciente retire o resultado em outro dia, a Enfermagem anexa o exame no prontuário ou BE e entrega na Recepção.
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9.2. CURATIVOS
9.2.1. CONCEITO
• CURATIVO
É um cuidado de enfermagem, dispensado a uma área do corpo que
sofreu solução de continuidade.
• OBJETIVO
Proteger a ferida;
Facilitar a cicatrização;
Remover secreções;
Facilitar a drenagem;
Prevenir infecção.
OBSERVAÇÃO: Vide Protocolo de Enfermagem nº 75, 76, 77, 78 e
79.
9.3. MATERIAL E PROCEDIMENTO PARA PARTOS
BANDEJA DE PARTO - MATERIAIS
• 01 Bandeja média de inox, estéril contendo:
• 01 Tesoura;
• 02 Pinças;
• 01 Pacote de gazes;
• 02 Pares de luvas estéreis;
• 01 Campo de RN estéril;
• 01 Clampeador de umbigo.
OBSERVAÇÃO: A bandeja é preparada no CME.
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9.3.1. ASSISTÊNCIA AO PARTO NO PRIMEIRO ATENDIMENTO
AGENTE ATIVIDADE
MÉDICO/
ENFERMEIRO
• Conduz e assiste ao parto expulsivo;
• Recebe o RN;
• Secciona o cordão umbilical;
• Envolve em campo estéril;
• Encaminha o RN para o CCO.
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Disponibiliza o material solicitado;
• Auxilia no encaminhamento da paciente
ao consultório para o primeiro
atendimento.
OBSERVAÇÃO: A bandeja de parto acompanha todas as
remoções. Há uma bandeja de parto completa em cada consultório
médico.
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9.4. PASSAGEM DE SONDA VESICAL DE DEMORA (SVD)
AGENTE ATIVIDADE
ENFERMEIRO
• Orientar a paciente referente ao procedimento; • Colocar biombos ao redor do leito; • Higienizar as mãos e calçar luvas de
procedimentos; • Posicionar a paciente em posição de decúbito
dorsal com os joelhos flexionados, os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados entre si;
• Realizar a higiene íntima com Clorexidine aquoso; • Retirar as luvas de procedimento, descartando-as
no resíduo infectante; • Higienizar as mãos; • Abrir a bandeja de cateterismo, entre os membros
inferiores da paciente, usando técnica asséptica; • Colocar a solução antisséptica estéril na cúpula,
abrir o material e colocar dentro do campo estéril: a sonda de Folley, gazes; coletor de urina de sistema fechado, seringa 10 ml, agulha (30x7mm ou 40x12mm);
• Abrir ampola de água bidestilada e colocar o conteúdo dentro da cúpula;
• Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de Xylocaína. Perfurá-lo com uma agulha de grande calibre, e colocar pequena quantidade de Xylocaína em uma gaze dentro do campo estéril;
• Retirar as luvas de procedimento, descartando-as no resíduo infectante;
• Higienizar as mãos; • Calçar as luvas estéreis; • Com a mão não dominante aspirar a água
bidestilada para fazer o teste do Cuff e logo em seguida, conectar a sonda ao saco coletor;
• Lubrificar a sonda com Xylocaína;
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• Com o auxílio da pinça, pegar a gaze embebida com solução antisséptica, e iniciar a antissepsia nos montes pubianos, em sentido transversal, com movimento único e firme, utilizando sempre uma gaze para cada movimento; a seguir, os grandes lábios do lado mais distante para o mais próximo de cima para baixo;
• Afastar os grandes lábios para expor o meato uretral e com a mão não dominante limpar os pequenos lábios da mesma forma. A mão não dominante será agora considerada contaminada; Logo em seguida, limpar o meato uretral com movimento uniforme, obedecendo a direção meato uretral-ânus, sem tirar a mão não dominante do local;
• Com a mão dominante, introduzir delicadamente o cateter lubrificado no interior do meato uretral e observar se há uma boa drenagem urinária; Avançar a sonda até a bifurcação, para assegurar que o balão fique posicionado inteiramente no interior da bexiga;
• Injetar de 5 a 10 ml de água bidestilada para encher o Cuff. Em seguida tracioná-lo cuidadosamente, para verificar se está totalmente preenchido, não correndo o risco de sair;
• Conectar a sonda à extensão do saco coletor; • Fixar a sonda com micropore, na face interna da
coxa para que seja evitada a tração da sonda. Fixar o saco coletor no leito;
• Retirar os materiais do cateterismo, descartando o material usado no resíduo infectante, exceto as agulhas, que devem ser descartadas na caixa de perfurocortante;
• Posicionar a paciente de forma confortável; • Retirar as luvas, descartando-as no resíduo
infectante;
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• Higienizar as mãos; • Identificar o saco coletor com nome, COREN, data
e hora da sondagem; • Fazer a anotação de enfermagem, assinar e
carimbar.
RISCOS
MATERIAIS
• INFECÇÃO
DO TRATO
URINÁRIO;
• TRAUMATIS
MO
URETRAL.
• Luvas de procedimentos;
• Luvas, compressas de gazes e seringas estéreis;
• Sonda Folley estéril descartável;
• Clorexidina aquosa;
• Água Bidestilada;
• Bandeja de materiais estéreis para cateterismo
(cuba rim, cúpula, pinça cheron);
• Campo fenestrado;
• Micropore;
• Seringa de 10 ml;
• Duas agulhas de 30x7 mm ou 40x12 mm;
• Coletor de urina de sistema fechado;
• Xylocaína;
• Lençol.
OBSERVAÇÃO: Vide Protocolo de Enfermagem nº 70
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9.5. RETIRADA DA SVD
AGENTE
ATIVIDADE
MÉDICO
• Solicita a retirada da sonda em prescrição
médica.
ENFERMEIRO/
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Orientar a paciente referente ao procedimento;
• Lavar as mãos;
• Reunir todo o material;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Colocar a paciente em posição ginecológica;
• Retirar o micropore fixado à sonda;
• Fazer a aspiração do Cuff para desinflar, retirando
com uma seringa de 20 ml a água;
• Retirar a sonda vagarosamente;
• Orientar a paciente a ingerir água, deambular e
observar várias micções espontâneas;
• Comunicar ao médico, após as micções sem
intercorrências;
• Repor todo o material utilizado.
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9.6. ENCAMINHAMENTO DE FETOS NATIMORTOS E
ANATOMOPATOLÓGICO
AGENTE AÇÃO
ENFERMEIRO/
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Fetos
Pesar, conforme conduta médica, os fetos
(inviáveis ou natimortos) que nascerem na
sala de admissão;
Encaminhar o feto junto à mãe para o
CCO.
• Anatomopatológico
Acondicionar a peça que será
encaminhada à Anatomia Patológica em
frasco com formol devidamente
identificado (etiqueta);
Registrar em livro específico o
encaminhamento da peça;
Encaminhar o material anatomopatológico
ao setor de destino juntamente com o
pedido médico devidamente identificado
(etiqueta).
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9.7. ÓBITO
AGENTE
ATIVIDADE
MÉDICO
• Constatar o óbito em prescrição médica, horário e
provável diagnóstico;
• Preencher a declaração de óbito em 4 (quatro)
vias;
• Comunicar o óbito à família.
ENFERMEIRO
• Comunicar ao serviço social;
• Orientar o Auxiliar de Enfermagem quanto ao
preparo e encaminhamento do corpo;
• Preencher o impresso de aviso de óbito em 4
(quatro) vias, constando nome, data, setor e
assinatura;
• Registrar no livro de óbitos do setor de internação;
• Confirmar com o médico a necessidade de
necropsia.
ENFERMEIRO/
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
• Preparar o corpo (deve-se preservar a aparência
natural do corpo);
• Retirar todo o material em uso (sonda, cateter, etc);
• Identificar diretamente no corpo a 1ª via do
impresso de aviso de óbito;
• Colocar a 2ª e 3ª via do impresso no pacote;
• Colocar a 4ª via no prontuário.
OBSERVAÇÃO: Vide Protocolo de Enfermagem nº 98.
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10. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E
ASSISTENCIAIS
10.1. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
• ENFERMEIRO
Deverá passar o plantão, 15 minutos antes do término do
mesmo;
Com BE ou prontuário em mãos deverá passar de leito em leito e
anotar o diagnóstico e as intercorrências da paciente;
Comunicar a presença de exames pendentes;
Deverá fiscalizar se as medicações administradas foram
checadas, assinadas e carimbadas;
Checar Carro de Emergência, uso e reposição de psicotrópicos;
Observar e orientar quanto à evolução de enfermagem;
Comunicar quanto à transferência, exames da paciente e RN
para outro serviço ou retorno;
Comunicar qualquer falta de material ou medicamento;
Passar a unidade em ordem e abastecida de material e
medicamentos utilizados no PSO;
Todos os procedimentos deverão ser checados, anotados,
carimbados e assinados;
Elaborar escalas de trabalhos diárias, mensais e de férias dos
funcionários;
Solicitar conserto de equipamentos/ instalações danificadas junto
à Engenharia.
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• AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Organizar e repor os materiais da Unidade;
Abastecer a sala de emergência;
Controlar os materiais encaminhados para esterilização;
Acompanhar a remoção de paciente para outro hospital;
Conferir os materiais permanentes (monitores cardíacos,
oxímetros, ventilador, aparelho de cardiotocográfico, esfigmomanômetro e
glicosímetro, balança de RN, bomba de infusão, carrinho de emergência).
10.2. PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS
10.2.1. ROTINA DO EXPURGO E REPROCESSAMENTO DE
MATERIAIS
• EXPURGO E SALA DE UTILIDADES
Manter em ordem, com as roupas sujas devidamente
acondicionadas em hampers.
• REPROCESSAMENTO DOS AMNIOSCÓPIOS
USAR luva, máscara e óculos;
COLOCAR no recipiente com detergente enzimático até o
mesmo ser encaminhado à CME;
NÃO deverão ser lavados;
DEVERÃO ser encaminhados à Central de Material dentro do
recipiente tampado sem detergente;
A LIMPEZA E DESINFECÇÃO dos aminioscópios serão
realizadas na Central de Material;
A solução deverá ser trocada a cada 6 horas ou QUANDO
NECESSÁRIO.
OBSERVAÇÃO: Vide Protocolo de Enfermagem nº 86.
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10.2.2. DESINFECÇÃO DE INALADORES E FRASCOS DE
ASPIRAÇÃO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
• Conferir todos os materiais (inaladores e frascos de aspiração),
contar e verificar o funcionamento;
• Acondicionar todos os inaladores e frascos e encaminhar à CM,
para reprocessamento e retorno ao setor solicitante.
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11. SERVIÇOS DE APOIO
11.1. NUTRIÇÃO
• A equipe de enfermagem solicita por telefone a dieta prescrita em
prescrição médica (tipo de dieta e nome da paciente);
• No recebimento da dieta, a enfermagem confere a dieta e oferece
à paciente;
• A equipe de enfermagem carimba o recebimento no pedido da
nutrição.
OBSERVAÇÃO: Todas as dietas deverão ser solicitadas mediante
prescrição médica.
11.2. SERVIÇO SOCIAL
• Oferecer assistência principalmente nos casos de violência;
• Atender a demanda no que se refere a vale transporte,
telefonemas, etc.;
• Fazer estatística e pesquisar a demanda social no primeiro
atendimento;
• Orientar quanto ao pedido de comunicação para a família;
• Avaliar a contra-referência para as UBS.
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12. LIMPEZA
DEFINIÇÃO
O serviço de limpeza de um hospital tem particular importância no
controle das infecções hospitalares, por garantir a higiene das áreas e
artigos do hospital, reduzindo assim as infecções cruzadas. Na medida em
que estas infecções podem ser a consequência da exposição ao ambiente
contaminado, através da poeira mobiliária, equipamentos e outros. Uma
higiene ambiental eficiente é fundamental para a diminuição das infecções.
Este anexo tem por finalidade nortear as ações nesta área, também
considerada de apoio à prevenção e ao controle das infecções
hospitalares. Desta forma, tem a preocupação de oferecer aos
profissionais desta Instituição informações a serem acrescentadas ao seu
acervo de conhecimentos, que possibilitem a vigilância das ações
executadas pela empresa contratada para a higiene e, principalmente,
uma maior segurança no ambiente hospitalar.
12.1. DEFINIÇÃO DE TERMOS
CONCEITOS DE LIMPEZA: A limpeza é um processo de localizar,
identificar, conter, remover e se desfazer de forma adequada, de
substâncias indesejáveis, ou seja, poluentes, de uma superfície ou
ambiente. Em outra definição, limpeza é a remoção de qualquer corpo
indesejável, visível ou não, de uma superfície, sem alteração das
características originais do item que está sendo limpo, e onde o processo
utilizado não seja nocivo ao meio ambiente.
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LIMPEZA HOSPITALAR: É o processo de remoção de sujidades
mediante a aplicação de ação ou energia química, mecânica ou térmica,
num determinado período de tempo. Consideraremos como limpeza
hospitalar a limpeza das superfícies fixas e equipamentos permanentes
das diversas áreas hospitalares, o que inclui pisos, paredes, janelas,
mobiliários, instalações sanitárias, sistemas de ar condicionado e caixas
d’água.
LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE: É a limpeza feita nas
superfícies hospitalares mais frequentemente utilizadas enquanto
ocupadas por pacientes. Pode ser realizada mais de uma vez por dia,
quando necessário.
LIMPEZA TERMINAL: É a limpeza que abrange todas as
superfícies (teto, parede, piso e mobiliário). Pode ser feita após alta, óbito
ou transferência do paciente, após o término do turno de trabalho, ou
conforme protocolo previamente estabelecido (semanal, quinzenal,
mensal, etc.).
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A LIMPEZA:
• Unidirecional ( não realizar movimentos de vai e vem);
• De cima para baixo;
• Do mais distante para o mais próximo;
• De dentro para fora;
• De trás para frente;
• Do mais limpo para o mais sujo.
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DESINFECÇÃO: Destruição de micro-organismos, exceto os
esporulados, pela aplicação de meios físicos ou químicos, em artigos ou
superfícies.
DESINFECÇÃO CONCORRENTE: É a desinfecção feita após a
limpeza concorrente.
DESCONTAMINAÇÃO: Procedimento realizado nos casos de
extravasamento de matéria orgânica (sangue, secreções, excrementos).
DESINFECÇÃO TERMINAL: É a desinfecção feita após a limpeza
terminal.
DEGERMAÇÃO: Remoção ou redução de micro-organismos da
pele, seja por meio de limpeza mecânica (sabão com escovação), seja por
meio de agentes químicos (antissépticos).
ASSEPSIA: Processo que permite afastar os germes patogênicos
de um local ou objeto.
12.2. PRODUTOS DE LIMPEZA
12.2.1. CONCEITOS
Sabões / detergentes: são solúveis em água, contém tensoativos
em sua formulação, com a finalidade de emulsificar e facilitar a limpeza.
Germicidas: são agentes químicos que inibem ou destroem os
micro-organismos, podendo ou não destruir esporos. São classificados em:
esterilizantes, desinfetantes e antissépticos.
Desinfetantes: são germicidas de nível intermediário de ação, não
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são esporicidas.
12.2.2. PRODUTOS UTILIZADOS
• Água;
• Detergente;
• Cloro orgânico;
• Álcool;
• Hipoclorito de Sódio.
12.3. PERIODICIDADE DA LIMPEZA NO PRIMEIRO
ATENDIMENTO
• Auxiliar de Enfermagem: é responsável pela limpeza dos
PRODUTO
DILUIÇÃO
UTILIZAÇÃO
TEMPO
DE AÇÃO
Detergente ou Sabão neutro
De acordo com orientação do fabricante
Indicado na limpeza de superfícies, (concorrente e terminal).
IMEDIATO
Cloro Orgânico
Usar na forma líquida: diluir 300grs do produto para 10 litros de água (3%).
Desinfecção de sanitários e descontaminação de superfícies.
10 MINUTOS
Álcool
Utilizado na concentração de 70%
Indicado na desinfecção de mobiliários em geral e equipamentos permanentes
IMEDIATO
Hipoclorito de Sódio
Utilizado na concentração de 1%
Indicado na desinfecção de: teto, paredes, pisos e outras superfícies fixas.
10 MINUTOS
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mobiliários e materiais permanentes. A limpeza do material permanente é
realizada com pano, água e sabão, quando o material permite utiliza-se
álcool.
• Enfermeiro: responsável pela supervisão da limpeza na unidade
tanto a efetuada pelo auxiliar de enfermagem, como a efetuada pela
equipe de limpeza.
• Limpadora: é responsável pela limpeza de pisos, paredes, portas
e recolhimento dos resíduos comum, infectante e orgânico.
Limpeza Concorrente: ocorre diariamente nas salas de
atendimento, posto de enfermagem, emergência e consultórios.
Limpeza Terminal: limpeza terminal ocorre às sextas-feira e aos
sábados no período diurno ou de acordo com a necessidade do setor.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Política
Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e
Classificação de Risco nos Serviços de Urgência. Brasília (DF): 2009.
2. COREN. Anotações de Enfermagem. COREN-SP, 2009. Disponível
em:
http://inter.coren-
sp.gov.br/sites/defaut/files/anotacoes_enfermagem.pdf
3. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 - Lei que regulamenta o exercício
da enfermagem;
4. Código de ética dos profissionais de enfermagem – Rio de Janeiro, 08
de fevereiro de 2007.
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ANEXOS
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ANEXO I
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ANEXO II
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ANEXO III
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ANEXO IV
TABELA DE CORREÇÃO PARA MANGUITO ADULTO PADRÃO
Correção da PA quando só há manguito adulto padrão
(circunferência do braço no pronto médio deste entre 27 e 34 cm). Na
prática, só usamos a tabela quando é visivelmente “gordo” ou “magro”.
Para aplicar o fator é necessário não arredondar as medidas para
final 0 ou 5. Em aparelhos não digitais, cada traço da escala corresponde a
2 mmHg.
EXEMPLO: braço com 40 cm e PA 154/92 = (-10/-7) = 144/85
mmHg
Ao medir: paciente sentado com pernas descruzadas, braço na
altura do coração apoiado para não fazer força, bexiga vazia, sem fumar
ou tomar café 30 minutos antes.
Os aparelhos de punho descalibram facilmente e podem dar valores
mais elevados do que os aneroides.
CIRCUNFERÊNCIA (CM)
FATOR DE CORRELAÇÃO (MMHG) PAS PAD
20 11 7 22 9 6 24 7 4 26 5 3 28 3 2 30 0 0 32 -2 -1 34 -4 -3 36 -6 -4 38 -8 -6 40 -10 -7 42 -12 -9 44 -14 -10 46 -16 -11 48 -18 -13 50 -21 -14
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ANEXO V
ABREVIAÇÕES MAIS UTILIZADAS E PADRONIZADAS NO PSO
ABREVIAÇÃO DEFINIÇÃO AIG ADEQUADO PARA IDADE GESTACIONAL BCF BATIMENTO CARDIO FETAL CCG CUIDADOS CONTROLES GERAIS CPE CONFORME PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CPM CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA CTB CARDIO TOCOGRAFIA BASAL CTG CURETAGEM UTERINA CVP CATETER VENOSO PERIFÉRICO DHEG DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO DLE DECÚBITO LATERAL ESQUERDO DM1 DIABETES MELLITUS TIPO I DM2 DIABETES MELLITUS TIPO II DMG DIABETES MELLITUS GESTACIONAL DPP DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA DU DINÂMICA UTERINA EMLD EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL DIREITA EMLE EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL ESQUERDA G_P_A GESTAÇÃO/PARIDADE/ABORTO GIG GRANDE PARA IDADE GESTACIONAL HB HEMOGLOBINA HG HEMOGRAMA ILA ÍNDICE DE LÍQUIDO AMNIÓTICO ITU INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO LCGG LÍQUIDO CLARO COM GRUMOS GROSSOS LT LAQUEADURA TUBÁREA MEC MECÔNIO MF MOVIMENTOS FETAIS MFF MÁ FORMAÇÃO FETAL MMII MEMBROS INFERIORES MMSS MEMBROS SUPERIORES MSD MEMBRO SUPERIOR DIREITO MSE MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO MID MEMBRO INFERIOR DIREITO MIE MEMBRO INFERIOR ESQUERDO
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PA/P/T PRESSÃO ARTERIAL/PULSO/TEMPERATURA PC PARTO CESÁREA PE PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Pect PRENHEZ ECTÓPICA PF PARTO FORCEPS PF PLANEJAMENTO FAMILIAR PIG PEQUENO PARA IDADE GESTACIONAL PM PRESCRIÇÃO MÉDICA PN PARTO NORMAL PP PLACENTA PRÉVIA PPct PLACENTA PRÉVIA CENTRO TOTAL PTN PROTEINÚRIA RCIU RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRA UTERINO RN RECÉM-NASCIDO RPM ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS SND SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA SS SERVIÇO SOCIAL TVP TROMBOSE VENOSA PROFUNDA USG ULTRASSONOGRAFIA VV VIA VAGINAL
VISÃO
VALORES
MISSÃO