LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRATICA:uma pesquisa bibliogrfica
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Betim
2016
KELLI CRISTINA PINHEIRO
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NO CONTEXTO DA GESTÃO
DEMOCRÁTICA: uma pesquisa bibliográfica
Betim
2016
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NO CONTEXTO DA GESTÃO
DEMOCRÁTICA: uma pesquisa bibliográfica
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de pós-graduação em Especialização em Gestão e
Organização Escolar.
KELLI CRISTINA PINHEIRO
Dedico este trabalho a todos aqueles
procuram fazer da educação um
instrumento de valorização e capacitação
de pessoas para construção de uma nação.
AGRADECIMENTOS
Ao Deus todo poderoso, por nos conceder o fôlego de vida. A Ele que nos
capacita para chegarmos à realização de nossos sonhos e anseios. Porque Dele, por Ele e
para Ele são todas as coisas.
O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez,
extrai forças da sua humildade e experiência da sua
fragilidade.
Augusto Cury
PINHEIRO, Kelli Cristina. Liderança e motivação na gestão escolar: uma pesquisa
bibliográfica: Ano 2016. 24 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em
Gestão e Organização Escolar) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas,
Universidade Norte do Paraná, Betim, 2016.
RESUMO
O estudo da liderança e motivação procura responder a complexas questões sobre a natureza
humana. Contextualizar este estudo na visão da gestão democrática das escolas tem sido um
grande desafio. Esta pesquisa de caráter bibliográfico tem por pretensão desenvolver um
aporte teórico relacionado à temática de liderança e motivação na gestão democrática das
escolas. Atualmente muito se discute sobre o papel do líder e sua contribuição no sucesso das
organizações. Escolas precisam de influenciadores capazes de esclarecer o papel de todos os
engajados em prol da educação. A escola das relações humanas, buscando compreender o tipo
de relação entre líderes e liderados, desenvolveu estudos que hoje colaboram para a definição
do assunto abordado na pesquisa. O conhecimento sobre a trajetória da administração e
consequentemente a influência que ela teve sobre a organização das escolas, contribui para a
escolha de um perfil e uma postura de liderança que faça acontecer à liderança na gestão
escolar de modo que efetive a proposta assegurada pela LDB, que é a garantia de uma gestão
democrática e participativa, através dos conselhos escolares.
Palavras-chave: Liderança. Motivação. Gestão. Democrática. Administração. Teorias.
PINHEIRO, Kelli Cristina. Liderança e motivação na gestão escolar: uma pesquisa
bibliográfica. Ano 2016. 24 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em
Gestão e Organização Escolar) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas,
Universidade Norte do Paraná, Betim, 2016.
ABSTRACT
The study of leadership and motivation seeks to answer complex questions about human
nature. Contextualize this study in view of the democratic management of schools has been a
major challenge. This bibliographical research has the intention to develop a theoretical
framework related to the theme of leadership and motivation in the democratic management
of schools. Currently there is much discussion about the role of the leader and his contribution
to the success of organizations. Schools need influencers able to clarify the role of all engaged
for education. The school of human relations seeking to understand the type of relationship
between leaders and led developed studies that now collaborate to define the subject matter
covered in the survey. Knowledge about the trajectory of the administration and therefore the
influence it had on the organization of schools contributes to the choice of a profile and
leadership position to make it happen leadership in school management so that effective the
proposal provided by the LDB, which is the guarantee of a democratic and participatory
management, through school boards.
Key-words: Leadership, motivation, management, democratic, theories.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LDB
PPP
Lei de Diretrizes e Bases
Projeto Político Pedagógico
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 10
2 DEFINIÇÃO DE TEORIA ............................................................................................ 10
2.1 Tendências de administração na gestão escolar ...................................................... 11
2.2 Abordagem humanística da administração ............................................................. 13
3 LIDERANÇA .................................................................................................................. 14
3.1 A liderança na gestão democrática e a participação dos colegiados. ..................... 16
3.2 O ambiente escolar e o papel do diretor e dos professores enquanto líderes ........ 18
4 A COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA MOTIVACIONAL NO AMBIENTE
ESCOLAR ............................................................................................................................... 20
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 22
10
1 INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido, acerca da qualidade do ensino em escolas onde a liderança
desempenha um papel democrático nas tomadas de decisões. Esta pesquisa de caráter
bibliográfico tem por objetivo geral, refletir sobre o papel do líder na gestão democrática das
escolas.
O interesse pelo tema partiu da necessidade de escolas possuírem gestores capazes de
atrair para si a comunidade escolar interna e externa. Este trabalho se justifica pelo fato de que
a escola é uma organização influenciadora de massas, em diversos segmentos da sociedade,
devido ao caráter das ações desenvolvidas no seu interior, é o local onde se prepara o
surgimento de futuros líderes e para tanto, necessita de influenciadores.
Importante ressaltar que o líder é o responsável pelo desenvolvimento da cultura
organizacional e, sem sombras de dúvidas, não são poucos os autores que afirmam ter ele o
papel de conduzir os recursos e talentos humanos na direção da excelência dos resultados em
qualquer tipo de organização, isso não difere no papel desempenhado pela direção de escolas.
No que tange aos objetivos específicos desta pesquisa, eles consistem em conduzir a
uma reflexão acerca da ação dos líderes de escolas, em sua atuação, bem como nas atitudes
que os tornem canal de relacionamentos com seus liderados, fazendo cumprir o verdadeiro
sentido da gestão democrática nas escolas.
2 DEFINIÇÃO DE TEORIA
Conceituar e discorrer sobre o tema liderança e motivação na gestão escolar direciona
a uma pesquisa histórica da administração geral, berço da administração escolar. Assim, a
problemática da liderança na administração escolar nos leva a repensar o conceito de
administração que está presente em qualquer instituição.
Sem fugir do objetivo real que a escola representa que é garantir efetivação da
educação como direito social e da formação de pessoas preparadas para viver em sociedade,
sociedade que hoje baseia seus valores no ter e não no ser, doutrina gerada pelo capitalismo
vigente nas empresas, gestores educacionais têm encontrado na administração empresarial o
pretexto para gerir a escola com a visão deste tipo organização.
A escola enquanto organização de trabalho ao longo dos tempos tem se organizado
segundo as diretrizes empresariais esta ainda recebe a influencia das concepções
presentes na organização empresarial. A preocupação com a eficiência, por parte das
empresas dos nossos dias, a procura pelo máximo de produtividade e rentabilidade
parece, também, aplicar-se à escola, o que faz supor que a administração da escola
não é diferente da administração de outras organizações e por isso os modelos de
11
gestão empresarial, a eficiência, a formação técnica dos gestores, entre outras, são
temáticas insubstituíveis. (COSTA, 1996, p. 32).
Zung (1984) em seu artigo, “A teoria da administração educacional: ciências e
ideologia” declaram que para analisar a gêneses e a evolução da teoria da administração
escolar se faz necessária partir para uma pesquisa histórica da origem da administração.
Costa (1996) salienta que as pesquisas neste campo revelam que as concepções de
liderança vêm sofrendo uma evolução diante dos acontecimentos históricos, portanto, as
visões das teorias clássicas, humanas, comportamental e da contingência trazem diferentes
enfoques na observação de liderar e motivar os grupos na organização.
Uma teoria pode ser normativa e prescritiva. Entre vários motivos que justificam a
compreensão destes termos destaca-se, de acordo com Souza (2006), que a escola é uma
organização e a formulação e preposições teóricas sobre a organização do trabalho escolar,
precisam ser repensadas, devido as suas especificidades em relação às outras organizações.
Na teoria científica, os preceitos normativos e prescritivos estão em sua doutrina econômica e
tecnocrata, com ênfase na simplificação e padronização das tarefas. A teoria clássica de Fayol
prescreveu e normatizou a hierarquia das organizações com aplicação de seus princípios
gerais, como prever, organizar, comandar, coordenar e controlar e definiu então os cincos
elementos administrativos (previsão, organização, comando, coordenação e controle).
Para Chiavenato (2003) autores estudiosos da teoria clássica acreditam que não basta
enunciar elementos da administração. É preciso estabelecer condições e normas dentro da
função administrativa que o administrador deve seguir. E há ainda as teorias descritivas e
interpretativas que visam descrever e interpretar as relações entre líder e liderados, condições
de trabalho, estímulos e recompensas dentro da organização. São abordagens descritivas e
interpretativas na administração: Teoria comportamental, teoria da burocracia e teoria da
contingência.
2.1 Tendências de administração na gestão escolar
Por que gestão e não administração escolar? Que diferença ou similaridade existe entre
estes dois conceitos? Luck elucida esta dúvida fazendo o seguinte conceito:
Gestão escolar é o ato de gerir a dinâmica cultural da escola, afinado com as
diretrizes e políticas educacionais públicas para a implementação de seu projeto
político-pedagógico e compromissado com os princípios da democracia e com os
métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo.
(soluções próprias, no âmbito de suas competências), de participação e
compartilhamento (tomada de decisões conjunta e efetivação de resultados) e
12
autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno de informações). (Luck,
2008, pg24)
Na visão de Paro (2010) é a administração que visa racionalizar recursos materiais e
humanos e tem por meta o alcance de determinada finalidade.
Para Luck (2008) a administração escolar envolve recursos físicos, materiais e
humanos, e este era o foco da ação do diretor no tempo da escola conservadora, quando
predominava uma gestão escolar científica racional, com características de objetividade,
neutralidade e técnica, com objetivo de atingir a eficiência e a eficácia dos resultados. Nesta
perspectiva o papel do gestor se limitava em apenas determinar o trabalho.
A teoria administrativa vem evoluindo ao longo do tempo, assim como as concepções
de educação, assim, elaboradas em momentos distintos estas teorias acabaram repercutindo
sobre a administração escolar, cujo objetivo se aplica na perspectiva da eficiência.
De acordo com Silva & Silva (2011, pg.13) “uma teoria é uma representação abstrata
do que se percebe como realidade, um conjunto de informações para enquadrar a realidade”..
Silva & Silva (ibdem) apud Maximiliano (2007) relata que a Teoria Geral da
Administração é um corpo de conhecimentos a respeito das organizações e o processo de
administrá-las. Sendo que a teoria, em administração, significa o conjunto de conhecimentos
organizados e produzido pela pratica das organizações. O que diferencia a escola das demais
organizações é que ela é uma organização administrativa que visa o capital humano; seu
maior lucro é o vínculo que ela estabelece com a sociedade, daí a proximidade da aplicação de
teorias das relações humanas em seu cotidiano.
Importante salientar que o pensamento administrativo influenciou nas tendências
conservadoras e democráticas na gestão escolar. As teorias de Taylor e Fayol empregavam à
educação um caráter tecnicista, enquanto que abordagem humanística desloca o foco de
interesse da administração, da organização formal, para os grupos informais. Apregoavam que
era necessário motivar o homem dentro das organizações, como por exemplo, a participação
nas decisões do grupo. Possui, no entanto características democráticas no contexto das
organizações.
Esta abordagem assemelha ao enfoque crítico da gestão escolar, que dá espaço a
construção da sociedade, onde se espera que todos da comunidade escolar tornem atuantes, e
colaborem para que a eficiência reporte à formação do ser humano histórico.
13
2.2 Abordagem humanística da administração
Diante das mudanças sociais que o mundo passava no século XX, uma nova teoria
administrativa com características democráticas é criada. Esta surge em 1930 nos Estados
Unidos graças ao desenvolvimento das ciências sociais e nesse sentido Chiavenato (2003, p.
98) descreve:
A abordagem humanística da Administração começou no segundo período de
Taylor, mas apenas a partir de 1930 é que recebeu enorme aceitação nos Estados
Unidos, devido às suas características democráticas. Sua divulgação fora dos
Estados Unidos somente ocorreu bem depois do final da Segunda Guerra Mundial.
A teoria humanística é fruto da revolução conceitual. Se antes a ênfase estava nas
tarefas ou na organização; agora o foco passa ser o ser humano que nelas atuam.
As ciências humanas (psicologia, socialismo, filosofia) surgem demonstrando as
falhas dos princípios das teorias anteriores (administração clássica e administrativa). As ideias
filosóficas de Dewey e a psicologia de Lewin foram capitais para o humanismo na gestão. O
principal representante desta teoria foi George Elton Mayo (1880-1940).
Segundo o mesmo autor esta teoria surge para corrigir a tendência mecânica e
desumana das teorias anteriores. Suas origens trazem os seguintes fatos; necessidades de
humanização e democratização a administração, as ciências que demonstravam a inadequação
dos princípios da teoria clássica. Ideias pragmáticas da Filosofia de John Dewey, e da
dinâmica da psicologia de Kurt Lewin, e fundamentalmente a sociologia de Pareto. E as
conclusões das pesquisas de Hawthorne.
Chiavenato descreve que Mayo acreditava que o trabalho é uma atividade tipicamente
grupal onde era preciso entender a lógica do trabalho, sem negligenciar a habilidade social.
Nesse sentido, seus estudos tinham por objetivo analisar o que motivava e influenciava os
funcionários; e como os resultados observados alterariam o ambiente de trabalho sendo, pois,
perceptível por Elton Mayo, que só o incentivo financeiro não era motivação para o aumento
de produção, mas outros estímulos como luminosidade, trabalho realizado em equipe e
acompanhamento do líder, aumentava a produção.
Na teoria das relações humanas a motivação econômica não era tão importante, pois
para esta teoria as pessoas são motivadas pelo reconhecimento social, daí o conceito.
“Homem social”.
Para Chiavenato (2003, pg.107) as relações humanas são as ações e atitudes
desenvolvidas a partir dos contatos entre as pessoas e grupos. Juntas às pessoas se relacionam
de modo que seus comportamentos influenciam umas as outras.
14
O pensamento das relações humanas baseava-se em, trabalho em equipe,
comunicação, boa liderança. A teoria das relações humanas contribuiu para o estudo das
relações pessoais dentro das organizações, e foi a partir dela que se desenvolveu o estudo de
lideranças.
3 LIDERANÇA
Desde os tempos remotos, a sociedade se organiza em grupos de acordo com seus
interesses e, até mesmo, pela compatibilidade de ideias e desejos comuns a maioria do grupo.
Assim cada grupo cria sua própria identidade, o que atualmente classificamos como cultura
organizacional.
Nas diferentes organizações sociais, um indivíduo se destaca dentre outros,
normalmente este possui características físicas ou cognitivas que o difere da maioria, são
pessoas com capacidades de atrair para si grupos de simpatizantes aos seus ideais.
O líder surge, porque grupos necessitam de pessoas que as representem em situações
em que exijam decisões ou simplesmente porque a hierarquia é necessária nas organizações e
o que se espera, é que o líder represente o interesse de todos; assim, o bom líder lidera para o
bem de seus liderados.
Nas organizações escolares, a liderança assume um papel relevante, portanto
parafraseando Gil (2007), o diretor escolar precisa aprender a desempenhar o papel de líder,
para levar os professores e toda equipe escolar a se visualizarem como colaboradoras da
escola. O gestor-diretor é o influenciador de sua equipe, cabe a ele esclarecer o papel de todos
em relação à educação e função social da escola, bem como proporcionar meios para que
ocorra a participação efetiva de todos envolvidos no processo educacional.
Então, que tipo de líder é necessário em uma escola, para que ocorra uma liderança
que motive e influencie a equipe escolar e atraia a comunidade do seu entorno a colaborar
para a eficiência da mesma? E, ainda, como aproveitar toda escola para o crescimento
intelectual do aluno, que é o fim de toda ação da escola?
A LDB 9394/961 norteia qual caminho seguir, quando ela estabelece que ao diretor
seja delegado garantir uma gestão democrática e participativa. Neste sentido o líder deve
sempre seguir o caminho que conduza todos os seus pares a desempenharem seu papel a
1 Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.
15
serviço da qualidade do ensino, isto através da elaboração coletiva do PPP2 da escola, e na
chamada da comunidade escolar para o cumprimento da lei.
O exercício da gestão escolar requer liderança. “Em termos bastante gerais, liderança
escolar é definida como o ponto até onde o líder escolar direciona seu interesse para o
processo primário da escola; mais especificamente, isso implica a entrada em cena de outras
ações e estratégias que não as estreitamente relacionadas com o processo primário”.
(SCHEERENS, 2005, pg. 8).
As pessoas tendem a escolher como líderes quem pode lhe dar maior assistência e
orientação para o alcance dos objetivos do grupo. Assim, a liderança é considerada como
ferramenta motivacional, dela depende o sucesso das organizações a partir do direcionamento
da equipe, portanto, consiste em uma relação de liderados e líder.
No que tange ao estudo da etimologia da palavra liderança, veremos que esta palavra
deriva do latim “auctoritas” que remete a ordem, opinião, influência; e do Inglês “Lea der”
que se traduz guia, chefe.
Robbins (2001, p.371) define liderança como “processo de influência pelo qual os
indivíduos, com suas ações, facilitam o movimento de um grupo de pessoas rumo a metas
comuns ou compartilhadas. É a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de
objetivos”. Chiavenato considera que a liderança é um processo de comunicação humana. É
como uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida pelo processo de
comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos.
Para Luck (2008, p.95) “ A liderança corresponde a um conjunto de ações, atitudes e
comportamentos assumidos por uma pessoa, para influenciar o desempenho de alguns,
visando a realização de objetivos organizacionais.” Influenciar também representa o poder de
uma pessoa diante de outras.
Sob a luz destas definições pode-se dizer que a liderança é a capacidade que o
indivíduo possui para influenciar os outros, para que sua expectativa em torno de um objetivo
seja atendida. A influência do gestor líder deve alcançar a comunidade escolar. Para melhor
compreender como a liderança influi sobre os liderados em qualquer organização, estudos
foram desenvolvidos para saber se a capacidade de influenciar pode ser desenvolvida.
Para Oliveira et al ( 2009,pg.112), o termo liderança corresponde a três significados
diferentes.
O atributo de posição hierárquica onde o fato desses estar em uma determinada
posição determina poder e liderança sobre os outros. Quem ocupa esta posição pode
2 Projeto Político Pedagógico.
16
não ser necessariamente um líder. É apenas o diretor. O conjunto de características
de uma pessoa que correspondem aos traços de liderança, e a pessoa exerce por ter a
personalidade para liderar. Categoria de conduta a soma dos fatores específicos
para a situação em que a liderança é exercida, personalidade e poder. A liderança de
conduta pode ser treinada.
Sabe-se que há várias maneiras de liderar e para Bergamin (1994) a palavra liderança
reflete conceitos de acordo com a perspectiva de quem a pesquisa e nesse sentido, na
concepção da autora, existe três linhas de pesquisa sobre o assunto ao longo da história:
algumas pesquisas se preocuparam com o ser líder, procurando retratar traços de
personalidade. Outras imprimiram maior dinâmica quanto à concepção de líder, aquilo que o
líder faz, delineando os estilos de liderança. E, há ainda as pesquisas que procuraram analisar
a liderança em função das circunstâncias e variáveis do meio ambiente. No que tange à
motivação, esta é responsável pelo bem ou mal estar das pessoas na organização. A motivação
pode ser intrínseca: quando ela está relacionada com recompensas psicológicas:
reconhecimento, respeito, status e esse tipo motivacional estão intimamente ligados às ações
individuais dos gerentes em relação aos seus subordinados. E pode ser extrínseca: quando as
causas estão baseadas em recompensas tangíveis: salários, benefícios, promoções, sendo que
estas causas independem da gerencia, pois geralmente são determinadas pela relação com a
liderança. (www.psicologiafree.com/areas-da.../motivacao-extrinseca-vs-intrinseca/)
O gestor (líder) utiliza a motivação como ferramenta a seu favor para melhoria e
qualidade de vida de seus liderados na relação do grupo de trabalho.
3.1 A liderança na gestão democrática e a participação dos colegiados.
A gestão democrática é uma normativa e não uma tendência educacional, portanto,
constitui-se numa garantia do ensino e do conhecimento ministrado nas escolas, sendo elas
públicas ou privadas. Dourado afirma que ela se efetiva pela participação de todos os sujeitos
envolvidos com a escola, na elaboração e construção de seus projetos como também nos
processos de decisão, de escolhas coletivas e nas vivencias e aprendizagens de cidadania.
(DOURADO, 2012, pg.81).
A gestão democrática nas escolas é fruto de esforços que resultou em uma lei que
garantiu a implantação de colegiados e financiamento do poder público e ela implica um
processo de participação e a base para a gestão democrática é a comunidade escolar. Assim
sendo, a democratização da gestão escolar ocorre com a participação e tomadas de decisão
baseadas nas decisões conjuntas de escola e colegiados.
17
Importante ressaltar que compete a liderança da gestão escolar à figura do diretor. A
gestão escolar abarca três dimensões a gerir: administrativa, financeira e pedagógica.
Portanto, com caráter técnico, a dimensão administrativa é responsável pela parte física e
institucional da escola. As escolas são classificadas como organizações formais com muitas
semelhanças e características das organizações burocráticas. Algumas dessas características
incluem a estrutura hierárquica, as nomeações e as promoções, a especialização do pessoal, as
regras e regulamentos, as responsabilidades e as autoridades, assim como a divisão do
trabalho. Nesta ótica a gestão administrativa encarrega destas competências.
Já a valoração, o cálculo de provisão, a prestação de conta e de gastos abarca a
competência da dimensão financeira e esta dimensão, assim como a administrativa, pode ser
democrática, não significam que são.
A gestão pedagógica, no entanto é efetivamente democrática por ser uma normativa
assegurada por lei e por estar vinculada a compreensão da escola como instituição social
capaz de contribuir para a formação de cidadãos e define as linhas de atuação do ensino.
Uma vez que gestão é definida como a forma de planejar, organizar, dirigir, controlar
um determinado projeto, o papel do líder na gestão escolar é o de organizar o trabalho
pedagógico e assegurar que ocorra a gestão democrática através dos conselhos escolares o
“conselho escolar constitui-se um dos mais importantes mecanismos de democratização da
gestão de uma escola, pois cumprem um papel importante na agenda escolar” (DOURADO,
2012, pg.81).
Nesse sentido, a qualidade de seus participantes sugere que estes devem ter
conhecimento e competência e no que tange à composição do Conselho Escolar, a postura do
gestor e seu estilo de liderança são preponderantes, uma vez que ele é o mediador deste
processo, portanto, o papel do diretor escolar é orientar a todos que são escolhidos a compor o
conselho, para que estes saibam como se procede a política democrática, e não acreditar que
as pessoas envolvidas reconhecem sua importância na escola apenas por estarem inseridos
direta ou indiretamente nela.
A comunidade necessita ser ensinada no que tange ao verdadeiro sentido de
participação ativa, portanto, o não conhecimento da sua importância e seu papel no colegiado
faz com que seus participantes, representantes da comunidade, compareçam apenas se
convocado para soluções de algum problema, nas reuniões agendadas para prestações de
contas, desconhecendo, com isso que podem ser, também, influenciadores no andamento
positivo da escola.
18
O conselho precisa ter claro que um de seus papéis, implica em dizer aos dirigentes o
que a comunidade anseia da escola, certos que a visão de ambos deve direcionar para o
processo formativo que se desenvolve dentro dela. Assim sendo, a permanência destes
voluntários, no exercício dos conselhos e colegiados, depende da satisfação e motivação que
eles sentem com a direção e membros da escola. Diante disso, o relacionamento do gestor
com os envolvidos neste grupo determinará o grau e a eficácia de sua liderança. A liderança
exige amor e escolha em dedicar aos seus liderados com respeito.
Cabe ressaltar que se durante o processo de reuniões e encontros ocorrer uma
construção de relacionamentos favorecendo o bom clima na escola, certamente o gestor
possuirá nas mãos a chave para abertura de uma gestão democrática.
Assim, a gestão democrática entendida como a participação efetiva dos vários
segmentos da comunidade escolar deve envolver pais, professores, estudantes e
funcionários, na organização, na construção e avaliação dos projetos pedagógicos,
na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.
Quanto mais coletivos e participativos forem os processos de organização e gestão
da escola maior serão as possibilidades de novos aprendizados no exercício
pedagógico da participação e, portanto, da gestão democrática. DOURADO (2012,
p. 93).
A parceria da escola com toda a comunidade do seu entorno potencializa a qualidade
da educação, fazendo da escola um lugar de discussão e busca de soluções coletivas. Em
escolas cujos diretores possuem bons relacionamentos internos e externos com os envolvidos
no sistema educacional, o sentimento democrático é sentido por todos e, consequentemente as
mudanças positivas tornam-se concretas e visíveis nos resultados da qualidade da instituição.
3.2 O ambiente escolar e o papel do diretor e dos professores enquanto líderes
Gomes (2012) apregoa que gestão é o compromisso de todos, comprometimento com
o trabalho levando a existir confiança entre os membros de uma grande equipe constituindo
condição essencial para existência e bom financiamento.
Como já referido anteriormente, o tema liderança é muito significativo para o
exercício da gestão de escolas, pois se trata de um cargo em que se têm pessoas aos seus
cuidados, assim a partir da postura do líder cria-se o ambiente de trabalho, com ele está a
responsabilidade de inserir a cultura escolar, ele tem a capacidade, ainda que inconsciente, de
causar impacto na vida de seus liderados. Configura, nesta visão, que sempre que se reunirem
pessoas em prol de um propósito, ocorrerá o exercício efetivo de liderança.
19
Exercer influência é a principal definição de um líder, em qualquer segmento na
sociedade, que tiver sob seu comando um grupo de pessoas em busca de objetivos comuns e
uma das primícias da tarefa do gestor escolar, na perspectiva democrática, é criar um
ambiente de trabalho propício a colaboração dos professores, e levá-los a identificar a
relevância de suas ações e seu papel enquanto líder na sala de aula.
De acordo com Luck (2008, pg.96) “a gestão escolar consiste na mobilização e
coordenação do talento humano, para que possa promover resultados desejados”.
Na perspectiva de Scheerens (2005), em termos bastante gerais, liderança escolar é
definida como o ponto até onde o líder escolar direciona seu interesse para o processo
primário da escola e ao citar Hallinger (2004, pg.7) ele diz que “a liderança educacional
relaciona-se com definir uma missão para a escola, administrar o currículo e a instrução e
promover um clima didático favorável ao aprendizado dos alunos”. (SCHEERENS, 2005,
pg.8) A liderança é um cargo onde se tem pessoas confiadas aos seus cuidados, à qualidade do
ambiente de trabalho nesta perspectiva está delegada aos cuidados do líder, assim, por ser
alguém que causa impacto na vida de todos confiados a ele, o diretor líder é o principal
responsável pelo ambiente amistoso e de relações sociais que caracterizam o papel da escola
na sociedade. Somente doando-se é que o diretor será capaz de levar seus liderados a fazer o
que ele espera dos mesmos. Se ele espera pouco de sua equipe, seu retorno é
proporcionalmente relativo aos seus anseios sobre ela.
Quanto ao clima, este será favorável a partir de boas relações estabelecidas entre o
gestor escolar e sua equipe, portanto, o tipo de relacionamento que ele constrói determina a
qualidade e a satisfação do grupo.
No que tange à posição, o posicionamento do gestor escolar demanda poder e
autoridade; isso não quer dizer que ao ocupar esta posição ele detém o poder ou a autoridade
necessária que influenciará a todos positivamente pelo cargo que exerce. A autoridade como
competência técnica é decorrente do conhecimento que o líder tem por formação e, nesta
perspectiva, a maneira como a autoridade é exercida, refere-se ao estilo assumido pelo líder.
Inúmeros textos definem poder como influência que alguém tem sobre o outro, ou seja,
influência que leva a realização dos seus anseios. Assim, pessoas que ocupam cargos de poder
e não produzem influência em seu local de trabalho, não possui a habilidade da autoridade.
A autoridade é uma habilidade que pode ser treinada e uma vez adquirida, fluirá o
poder que, às vezes, é necessário usar quando a relação de autoridade é quebrada por um dos
liderados e esta autoridade é necessária no ambiente escolar por parte de todos os envolvidos
com alunos.
20
Nesse sentido, através da gestão democrática participativa, o gestor escolar pode e
deve estimular a existência de líderes no ambiente escolar, isso ao delegar atribuições que
motivem e mobilizem as pessoas na realização dos objetivos da escola, portanto, o professor,
em sala de aula, respaldado pela gestão que delega autoridade a equipe é revestido de
autoridade como líder na sala de aula.
Assim, considerando a escola como um local de aprendizagem e que liderança é uma
habilidade aprendida, cabe aos educadores incentivar, neste ambiente, a autonomia e a
segurança, para que ocorra aprendizagem autônoma, também, por parte da classe discente.
Quanto ao papel formador de pessoas preparadas para o mercado de trabalho ou até
mesmo para relações humanas na sociedade, a escola deve buscar meios de influenciar e
motivar alunos para serem autônomos e proativos; neste contexto, vale destacar que a figura
do professor como um líder motivador, influencia na geração de novos profissionais. E,
portanto, o professor maior responsável para a efetivação do conhecimento de seus alunos, é a
primeira referência a seguir.
Professores são líderes por excelência, pois continuamente exercem influência sobre
as escolhas de seus alunos e aquele que tem bom relacionamento com seus alunos é visto
como líder carismático, consegue motivá-los levando-os para além de suas expectativas.
Importante salientar que a escola é dos alunos, para os alunos... Tudo deve começar e
terminar neles e na visão de Luck (2008), pedagogia escolar de qualidade é aquela centrada
no aluno, que tem nele, em sua aprendizagem e formação o ponto inicial e final de todos os
planos de ação e avaliação de sua efetividade.
A gestão escolar, nesta perspectiva, é responsável por motivar todos os funcionários da
escola, para que o ambiente seja estimulador para o desenvolvimento psicológico e cognitivo,
através de um espaço onde se tenha ordem e produtividade das partes envolvidas no processo.
A motivação assume um papel importante na vida de todos participantes do cotidiano
escolar, porque o envolvimento de pessoas motivadas determinam a qualidade e o sucesso do
resultado que a escola busca atingir.
4 A COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA MOTIVACIONAL NO
AMBIENTE ESCOLAR
Antes de falar, saber ouvir. Comunicar corresponde ao saber ouvir. A atitude de
escuta, tão fundamental, não serve só para a comunicação, mas o próprio ato de educar
implica numa atitude de escuta. O líder que não sabe ouvir envia mensagem de desinteresse
21
por seus pares e segundo Hunter (2004, pg.40) “Ouvir é provavelmente nossa grande
oportunidade de dar atenção, valorizando a pessoa”.
Assim, o modo como às pessoas se comunicam e se relacionam, influenciam nas
atividades e produtividade das organizações, sejam públicas privadas ou sociais e a escola é o
lugar propício para se aprender esta atitude de comunicação e de respeito às diferenças de
opiniões e pensamentos.
Entretanto o desafio do líder, neste espaço, fica por alinhar as diferenças para que o
objetivo de todos seja o mesmo, fazendo com que o individualismo de cada membro do corpo
escolar se volte inteiramente ao ideal de democracia. Sendo, pois, a comunicação um
instrumento para uma liderança de sucesso, o líder que bem a utiliza garante o bom
relacionamento com seus pares.
A comunicação do líder pode ser considerada como ferramenta motivacional, ou seja,
o modo como o líder se comunica com sua equipe, resulta no sucesso ou até mesmo no mal
desempenho das organizações. No entanto se a equipe não se comunica com seu líder
dificilmente os anseios das partes serão atendidos. Uma equipe não aberta à comunicação, que
não abraça as ideias do líder, torna obsoletos os esforços de motivá-las e uma única pessoa
desmotivada pode atingir uma equipe inteira.
Nos espaços escolares é quase impossível realizar alguma tarefa sem que ocorra a
comunicação; o gestor deve alcançar a comunidade escolar para que ocorra a realização das
metas e para isso acontecer, o diálogo é o caminho mais certo para se atingir o grupo. O
diálogo abre portas à criatividade e é o diferencial entre o que temos e o que desejamos
alcançar. Se desejarmos o alcance de satisfação das metas da escola, comunicar e dialogar
corresponde à eficiência de liderança.
Comunicar, neste sentido, é ser aberto para ouvir e acolher, ainda que ocorram
divergências com a própria opinião a respeito de algum problema. Assim, o líder
comunicativo não só fala, mas também ouve, inspira e é motivador. Certamente um líder que
se relaciona bem com seus pares, farão fluir deles, atitudes naturais de presteza, habilidades
contidas, sendo manifestos por se sentir seguros, onde no final todos ganham.
Luck (2008) salienta que a liderança do gestor escolar deve levar em consideração a
motivação e a comunicação, assim como o relacionamento interpessoal.
Uma equipe se sente valorizada quando seus gestores a escutam. A comunicação na
gestão democrática e participativa só é eficaz se os profissionais envolvidos, na gestão da escola,
estiverem abertos para as discussões e se todos forem agentes motivadores uns dos outros na
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relação de trabalho e equipe. É através da participação e comunicação existente em um grupo que
ocorre o esclarecimento, o envolvimento e a motivação.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na realização deste trabalho, após verificar a importância da presença de líderes na
gestão das organizações escolares considero que o líder ideal para o exercício da gestão
democrática nas escolas é aquele preparado para atrair a comunidade escolar e estimular o
trabalho em equipe, tornando-se um líder com traços de perfil carismático, democrático sem
abrir mão da autoridade necessária para resolução de possíveis conflitos. Incorporado esses
traços o gestor deverá estimular e motivar sua equipe através da comunicação e respeito às
diferenças considerando que a motivação é algo pessoal, pois os motivos de um pode não
motivar os outros.
Assumir um cargo de liderança não é tarefa fácil; exige muita competência e
dedicação, pois conduzir pessoas não é tão simples.
Para o exercício de liderança e motivação na gestão democrática é necessário lideres
que acompanhe seus liderados com comunicação eficiente oferecendo sempre o feedback, que
torne o ambiente de trabalho motivador, saiba organizar e conduzir a equipe
democraticamente a solução de conflitos, estimule mudanças, valorize a criatividade dos
professores e alunos e atraia olhares externos para dentro da escola, para compor o conselho
escola ou ser amigo da escola e fazer com que todos percebam a importância da sua função
para o objetivo final da escola, que é a aprendizagem dos alunos. No anseio de uma escola
democrática e com gestores que promovam a eficácia da escola, as atividades gestoras não
podem resumir em ações burocráticas e autoritárias, uma vez que um diretor burocrata em gestão
de escolas tenderá promover o afastamento da equipe e de seus colaboradores, o que faz perder o
sentido da proposta da LDB.
Por fim, é possível concluir que uma escola com forte potencial de liderança é o
diferencial para uma gestão de qualidade na esfera da gestão democrática do ensino.
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