Jornal O Interior - novembro 2011

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O 5º Festival O Rio Grande Canta o Coope- rativismo realizou eliminatórias nos municípios de Pinhal e Bento Gonçalves. Nas etapas, foram escolhidas oito das doze obras finalistas. Mais de 4.500 pessoas participaram dos eventos. As cooperativas do Rio Grande do Sul estão no ranking das 500 maiores empresas do Sul, publicado pela Revista Amanhã, e aparecem na listagem das melhores empresas para se trabalhar das revistas Exame e Época. Também figuram entre as vencedoras dos prêmios Top Ser Humano e Cidadania. O Sescoop/RS lançou o Manual de Conta- bilidade e Plano de Contas para as Cooperativas Agropecuárias. O objetivo é padronizar as práticas contábeis das cooperativas, permitindo que os dados sejam comparados e analisados de forma transparente. Páginas 4 a 7 Página 19 e contracapa Página 14 Páginas 11 a 13 Cooperativas se destacam em premiações jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 38 - número 1023 - novembro de 2011 Sescoop/RS publica Manual de Contabilidade Rio Grande Canta tem oito finalistas Escoop abre inscrições para primeiro vestibular

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Ano 38 - Número 1023 - Editado pelo Sescoop/RS

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O 5º Festival O Rio Grande Canta o Coope-rativismo realizou eliminatórias nos municípios de Pinhal e Bento Gonçalves. Nas etapas, foram escolhidas oito das doze obras finalistas. Mais de 4.500 pessoas participaram dos eventos.

As cooperativas do Rio Grande do Sul estão no ranking das 500 maiores empresas do Sul, publicado pela Revista Amanhã, e aparecem na listagem das melhores empresas para se trabalhar das revistas Exame e Época. Também fi guram entre as vencedoras dos prêmios Top Ser Humano e Cidadania.

O Sescoop/RS lançou o Manual de Conta-bilidade e Plano de Contas para as Cooperativas Agropecuárias. O objetivo é padronizar as práticas contábeis das cooperativas, permitindo que os dados sejam comparados e analisados de forma transparente.

Páginas 4 a 7 Página 19 e contracapaPágina 14

Páginas 11 a 13

Cooperativas se destacam em premiações

jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 38 - número 1023 - novembro de 2011

Sescoop/RS publica Manual de Contabilidade

Rio Grande Canta tem oito fi nalistas

Escoop abre inscrições para primeiro vestibular

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e x p e d i e n t eO Interior é uma publicação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP/RS.Endereço: Rua Félix da Cunha, 12 – Bairro Floresta – Porto Alegre/RS – CEP 90570-000 – Fone: (51) 3323.0048 – Fax: (51) 3323.0026 – e-mail: [email protected] – site: www.sescooprs.coop.br Produção e edição de textos e imagens: Assessoria de Imprensa Ocergs-Sescoop/RS (Luana Pagliarini Trevisol - Carolina Barcelos) - Assessorias de imprensa de cooperativasResponsável: Carolina Barcelos – Reg. 3036Convênio: Sescoop/RS e Fundação de Cooperação para o Desenvolvimento Cultural – FuncoopProdução Gráfi ca: Imagine Design – Impressão: Gráfi ca CalabriaTiragem: 10.000 exemplares – Distribuição gratuita

Vergilio Frederico PeriusPresidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

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Esta edição do jornal O Interior traz uma grande notícia para o cooperativismo: o primeiro vestibular da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, um dos maiores projetos do Sescoop/RS. A Escoop é a primeira faculdade do Brasil a tratar exclusivamente do cooperativismo e pretende aprimorar a gestão nas cooperativas. Para isso, abre as inscrições para o vestibular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, que iniciam em 16 de novembro e seguem até 15 de dezembro. A expectativa é formar, nos próximos anos, profi ssionais que atendam as demandas de qualificação do cooperativismo. Além de informações sobre o processo seletivo, que será no dia 8 de janeiro de 2012, confi ra o artigo sobre a Escoop do diretor geral, Derli Schmidt.

O Interior mostra também a cobertura completa das edições do 5º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo que ocorreram em Pinhal, no dia 7 de outubro, e em Bento Gonçalves, no dia 28 de outubro. Foram escolhidas oito das doze fi nalistas. A última eliminatória será em São José do Ouro, no dia 18 de novembro, quando serão eleitas mais quatro obras. A fi nal do Festival será no dia 9 de dezembro, em Tapera.

Veja nesta edição o lançamento do Manual de Contabilidade e Plano de Contas para as Cooperativas Agropecuárias. A publicação contou com a colaboração de cerca de 40 profi ssionais da área contábil das coopera-tivas e foi acompanhada pelo departamento de Monitoramento do Sescoop/RS. Cruz Alta, Santa Rosa, Passo Fundo e Porto Alegre se-diaram eventos para lançar o Manual.

O Interior destaca, ainda, a presença das cooperativas gaúchas em importantes premiações que ocorreram nos últimos meses: o ranking das 500 Maiores do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), publicado pela Revista Amanhã; as melhores empresas para se trabalhar, segundo o Guia Você S/A – Exame e a Revista Época; e Top Ser Humano e Cidadania, promovidos pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS).

Boa leitura!

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Os dados publicados no jornal Zero Hora (26 de setembro de 2011, páginas 4 e 5) sobre a Bolsa Família, com o título “Dependentes da mesada fe-deral”, nos motivam a apresentar a três Ministérios a “Proposta de Cooperação”, sustentada na continui-dade dos benefícios do Programa, mais capacitação profi ssional e construção de moradias populares.

Há necessidade de ser mantido o Programa “Bolsa-Família”, mas há que se introduzir modifi ca-ções que gradativamente diminuam a dependência dessa ajuda fi nanceira ofi cial. A maior dignidade dos cidadãos é ter educação, trabalho e renda. A proposta visa conjugar os três objetivos, somada ao alcance da “casa própria”.

Todos sabem que a construção civil é o setor que mais gera mão-de-obra e mais rapidamente absorve trabalhadores com menos qualifi cação profi ssional.

Por essa razão se propõe um projeto dentro do Programa Bolsa-Família, sustentado no tripé Ensino-Trabalho-Habitação, cuja execução se dará nas seguintes ações a serem integradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pelo Ministério das Cidades (MC) e sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS):

1º) O MDS selecionará 500.000 benefi ciários do Programa Bolsa-Família, disponibilizando recursos fi nanceiros de 4 bilhões de reais, que serão alcan-çados aos mesmos pelo prazo de 24 meses, como lhes é de direito.

2º) O MTE, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai, oportunizará, durante os dois anos de execução do projeto, meio dia de capacitação profi ssional, o que somaria 1.600 horas-aula gratuitas. As aulas seriam ministradas, em parte, nos canteiros de obras.

Algumas horas-aula poderiam ser ministra-das pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do

Cooperativismo – Sescoop, buscando a formação de cooperativas.

3º) Nas demais 1.600 horas (a outra parte do dia), os trabalhadores se dedicariam à produção de habitações, o que geraria, no prazo de dois anos, cerca de 500.000 casas populares (30 m²).

4º) As 1.600 horas trabalhadas se converte-riam em “créditos habitacionais”, para custeio da produção das casas. Desse modo, todos os 500.000 beneficiários do Programa Bolsa-Família conquistariam a sua casa própria”, integralmente custeada e quitada.

5º) O MC alcançará, através do Programa “Minha Casa Minha Vida”, recursos financeiros para subsídio dos materiais de construção. As administrações Municipais e Estaduais custea-rão a infraestrutura das construções, incluindo os imóveis que seriam disponibilizados pelos municípios e Estados, arruamento, calçamento, sistema de esgoto, água e luz.

Ao fi nal de dois anos, o Projeto ora proposto terá alcançado os seguintes objetivos:

1º) Capacitação de 500.000 beneficiários que sairiam do Programa Bolsa-Família, uma vez qualificados para o trabalho especializado na construção civil.

2º) O Brasil teria construído meio milhão de habitações populares e, em 12 anos, resolveria o défi cit habitacional crônico, benefi ciando a classe mais pobre.

3º) De certo modo, serão gerados 500.000 novos postos de trabalho, cujos detentores, como benefício pelas 1.600 horas, obterão a tão desejada “casa própria”.

Com certeza esse é o Bolsa-Família que: com ensino, trabalho e habitação, seus benefi ciários po-derão se tornar independentes da “Mesada Federal”.

Bolsa-Família {•Ensino •Trabalho •Habitação

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O Sescoop/RS esteve presente na Expo São Luiz, que ocorreu de 29 de setembro a 2 de outubro, em São Luiz Gonzaga. O cooperativismo gaúcho teve um estande de 400m² no local, onde as cooperativas Coopatrigo, Cermissões, Sicredi, Unimed e Cotrijui mostraram seu trabalho. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da abertura da Feira. Ele destacou a importância da região das Missões para o desenvolvimento da agricultura e do cooperativismo.

A 3ª Expo São Luiz ocorreu em conjunto com a 47ª Expofeira, no Parque de Exposições do Sindicato Rural. Os eventos reuniram 250 ex-positores de máquinas, implementos agrícolas, comércio, indústria e prestação de serviços, além de somarem mais de 60 mil visitantes.

Associados e empregados de cooperativas de taxis participam de um curso de Inglês gratuito promovido pelo Sescoop/RS. Dois grupos, totalizando 40 alunos, estão sendo capacitados. Os encontros, que começaram no dia 17 de outubro, seguem até dezembro e acontecem sempre às segundas-feiras, das 16h às 18h30, no Centro de Formação Profi ssional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre. A carga horária total é de 26 horas, sufi ciente

para que os taxistas adquiram conhecimento básico e possam se comunicar com os passageiros.

A primeira turma, com 20 participantes, terminou o curso no dia 20 de outubro. O Sescoop/RS promove cursos gratuitos voltados a associados e empregados de cooperativas regulares com o Sistema Ocergs-Sescoop/RS. As capacitações previstas para este ano estão disponíveis no site www.sescooprs.coop.br.

Curso de Inglês para taxistas tem novas turmas

Comitiva do Mato Grosso do Sul conhece cooperativismo gaúcho

Sescoop/RS participa da Expo São Luiz

Uma comitiva de 40 cooperativistas do Mato Grosso do Sul (MS) esteve no Rio Grande do Sul, no fi nal de outubro, para aprender mais sobre o sistema co-operativista gaúcho. Eles representavam cerca de 20 cooperativas de diversos ramos, além da unidade estadual do Sistema OCB do MS.

De acordo com o gerente de ca-pacitação do Sescoop/MS, Juarez Pereira, os visitantes fazem parte do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas, um projeto de 192 horas que está em sua sexta edição. Uma das disciplinas, com duração de 24 horas, é uma visita às cooperativas vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pela OCB, Sescoop e Revista Globo Rural. Como o evento está sendo reformulado, o Prêmio não foi re-alizado em 2011 e, por isso, o Sescoop/MS adaptou a missão de estudos, como explica Pereira: “As cooperativas do Rio

Grande do Sul estão sempre entre as vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano. Por isso, ao escolher um roteiro, optamos por este Estado”.

Na manhã de 26 de outubro, os coope-rativistas foram recepcionados no Centro de Formação Profi ssional Cooperativista do Sescoop/RS e conheceram a es-trutura da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, em Porto Alegre, acompanhados pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o diretor geral da Escoop, Derli Schmidt.

A programação da viagem, coordenada pela assessora de formação cooperativista do Sescoop/RS Ubiracy Ávila, incluiu visita à Fundação Sicredi, em Porto Alegre, e viagem à Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo. Os integran-tes da comitiva participaram também da 2ª etapa do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, em Bento Gonçalves, no dia 28 de outubro.

Espaço do cooperativismo na Feira teve 400m²Espaço do cooperativismo na Feira teve 400m²

Visitantes foram recepcionados no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS

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Cada eliminatória seleciona quatro obras, sendo três escolhidas pelos jurados e uma pelo público, que elege sua preferida.

O 5º Festival O Rio Grande Canta o Coopera-tivismo já conhece oito das suas doze finalistas. As obras foram selecionadas nas etapas que ocorreram em Pinhal e Bento Gonçalves. As demais músicas serão conhecidas na última eliminatória, que será em São José do Ouro, no dia 18 de novembro.

Em 2011, as obras retratam o tema “Coopera-tivismo, a grande força do Rio Grande”, conceito da campanha publicitária do Sescoop/RS. Cada eliminatória seleciona quatro obras, sendo três

escolhidas pelos jurados e uma pelo público, que elege sua preferida.

Os finalistas subirão ao palco do Festival novamente no dia 9 de dezembro, na etapa final, que ocorrerá em Tapera (Afuco – Associação dos Funcionários da Cotrisoja – Rua Professor Joaquim, s/n°, Bairro América). O show de en-cerramento da noite será com Os Fagundes. Na ocasião, além do anúncio das vencedoras, será gravado o CD e o DVD do 5º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo.

Pinhal sediou a primeira etapa do 5º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, no dia 7 de outubro, no Ginásio Municipal.

O Rio Grande Canta o Cooperativismo seleciona oito fi nalistas

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Etapa de Pinhal teve público de cerca de 4 mil pessoasEtapa de Pinhal teve público de cerca de 4 mil pessoas

Show de encerramento da noite foi de Oswaldir e Carlos MagrãoShow de encerramento da noite foi de Oswaldir e Carlos Magrão

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União é coisa nossaRitmo: Canção

Letra: Rafael R. Cardoso e Gerson S. de SouzaMelodia: Rafael R. Cardoso e Cláudio A. Scheffer

Representando a Cooperativa Sicredi União MetropolitanaIntérprete: Loni Seiva

“A força do gaúcho vem da terraE a letra é fecundada com o suorDe um povo que unido faz a históriaE coopera buscando um mundo melhor

A união é um ideal que dá sustentoE com trabalho este sonho se expandeA cada passo dado em harmoniaSe perpetua a grande força do Rio Grande”

Fibra guerreiraRitmo: Chacarera

Letra: Claudionir Araújo BastosMelodia: Vane Vieira e Maurício Soares

Representando a Cooperativa SicrediItaquienseIntérprete: Grupo Parceria

“Nosso Rio Grande acreditaNessa força interativaQue fortalece os pequenosE aumenta a contrapartida

Mostrando para os mais jovensCom bom exemplo e realismoQue o caminho mais seguroÉ o do cooperativismo”

Que força é essaRitmo: Canção

Letra: José Antônio MoraesMelodia: João Bosco Ayala Rodriguez e Nilton Jr.Representando a Cooperativa Sicredi Centro Leste

Intérpretes: Robledo Martins, Jean Kirchoff, Adriano Sperandir e Nilton Jr.

“Que força é essaQue me faz acreditarQue é na força da uniãoQue iremos prosperar

Que força é essaQue não visa só o lucroQue, ao fi nal, não há retrucoDá-nos sonhos pra sonhar”

De mãos dadas Ritmo: Canção

Letra: Rômulo ChavesMelodia: Robledo Martins

Representando a Cooperativa Sicredi Grande PalmeiraIntérprete: Nilton Ferreira

“Na luz de um beijo que acorda o diaA mãe aponta sempre a direçãoDizendo ao fi lho que apesar de tudoMuito mais vale a paz e a união

Entendo, enfi m, que cooperativadosSomos meninos na longa jornadaBem conscientes de que a distânciaSe faz pequena, quando de mãos dadas”

Escolha do público

Selecionadas na etapa de Pinhal:

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Bento Gonçalves sediou a segunda classificatória do 5º O Rio Grande Canta o Cooperativismo na noite de 28 de outubro, no Parque de Eventos.

Etapa Bento Gonçalves

O ideal da parceriaRitmo: Milonga/toada

Letra: Rodrigo BauerMelodia: Mário Barbabá Dornelles e Vantuir Cáceres

Representando a Cooperativa Sicredi UniãoIntérprete: João de Almeida Neto

“Vem no gaúcho, do passado aos tempos novos,Esse ideal cooperativo em nossa essênciaDesde as Missões, nos pioneiros Sete Povos,Somam-se as forças para erguer esta querência

Vem da mangueira, da lavoura e da cidadeDo artesanato, da indústria ou de onde forPois cooperar é um exercício de amizade:Une o trabalho, a esperança e o amor”

Um novo tempoRitmo: Canção

Letra: Luciano Lopes FerreraMelodia: Piero Ereno

Representando a Cooperativa CotribáIntérprete: Jorge Freitas

“Mas surge então no horizonte outro rumoCooperativas vêm sanar velhas mazelasProduzir mais uma forma sustentávelBoa comida para quem já não tem dela

Um novo tempo nos transforma em nova castaE a mim não basta ser mais um com pé no estrivoMata-se a fome nos beirais dessas cidadesCom a hombridade do ideal cooperativo”

Um novo fi mRitmo: Rock

Letra: Jean KirchoffMelodia: Piero Ereno

Representando a Cooperativa Sicredi Vale do SoturnoIntérpretes: Felipe Mello e Analise Severo

“É na forma desta ciênciaDe reforma socialQue se ergue com efi ciênciaUm Rio Grande sem igualVer nas faces cooperadasO espelho do porvirE no rastro das pegadasGerações que vão seguir”

A grande cooperativa Ritmo: Chamarra

Letra: Rodrigo BauerMelodia: Digo Oliveira

Representando a Cooperativa Sicredi Região CentroIntérprete: Adams Cézar

“O vento varreu dos mapas tantos ranchos e galpõesPorém não vence as ruínas e as pedras lá das MissõesSomando suor e sangue, o povo do índio SepéMarcou o couro da história como fogo da própria fé

Civilizando as selvagens, abrindo novas estradasA mão do padre jesuíta, aos poucos, viu ser formadaA grande cooperativa feita de pedra e união,Que os índios e os jesuítas chamavam de redução”

Escolha do público

Confi ra as obras selecionadas:

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Público conheceu as dez concorrentes e assistiu ao show de Mano Lima

Bento Gonçalves recebeu a segunda eliminatória do Festival

O 5o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo premiará os vencedores da seguinte forma:

➧ 1º lugar: R$ 8.000,00 (oito mil reais) e troféu➧ 2º lugar: R$ 7.000,00 (sete mil reais) e troféu➧ 3º lugar: R$ 6.000,00 (seis mil reais) e troféu➧ Melhor instrumentista: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu➧ Melhor intérprete: R$ 4.000.00 (quatro mil reais) e troféu➧ Melhor letra: R$ 4.000.00 (quatro mil reais) e troféu➧ Melhor melodia: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu➧ Melhor arranjo: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu➧ Música mais popular: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu

Premiação

Terceira etapa será em São José do Ouro

A última eliminatória do 5º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo ocorrerá no dia 18 de novembro, a partir das 20h30, em São José do Ouro (Ginásio de Esportes Santo Vaz - Av. Antonio Finco, 531 - Bairro São Francisco). O show de encerramento da noite será de César Oliveira e Rogério Melo.

Confi ra a ordem de apresentação das músicas e intérpretes da etapa de São José do Ouro:

1 - A grande forçaIntérpretes: Érlon Péricles e Maninho Pinheiro

2 - Somos mais do que o somarIntérpretes: Renato Mirailh e Gisele Guimarães

3 - LuzIntérprete: Tuny Brum

4 - Os fi lhos desses tecelõesIntérprete: Pirisca Grecco

5 - Quem coopera amigo éIntérpretes: Caio Martinez e Gisele Guimarães

6 - Força sulinaIntérprete: Mariane Acordi

7 - Tecendo coresIntérprete: Robledo Martins e Lú Schiavo

8 - Defendendo esta bandeiraIntérprete: Diniz Soares

9 - Testemunho de vidaIntérprete: César Lindemeyer

10 - Força gaúcha e latinaIntérprete: Raul Quiroga

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Contrato entre Sescoop/RS e Faccat foi assinado durante a Expointer

Estudo mostrará dados do cooperativismo gaúcho

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Técnicos e dirigentes de cooperativas partici-param do curso “Cooperativismo para cooperativas Agropecuárias”, no mês de setembro. A iniciativa é re-sultado da parceria entre o Sescoop/RS e a Emater/RS. Duas turmas realizaram a capacitação, nos municípios de Três Passos e Erechim.Os participantes aprenderam mais sobre Doutrina Cooperativista, Planejamento Estratégico, Direito, Gestão, Contabilidade, entre outros conteúdos. A programação contou também com a presença de dirigentes de cooperativas, que apresentaram experiências de gestão. Cada curso teve duração de dois dias, totalizando 16 horas.

O termo de cooperação técnica entre o Sescoop/RS e a Emater foi assinadono dia 2 de

setembro, durante a Expointer. Além das capaci-tações já realizadas, o convênio prevê a realização de um curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas para cerca de 30 técnicos, executada na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, no próximo ano.

Durante a assinatura do convênio, o diretor geral da Escoop, Derli Schmidt, afi rmou que o curso de pós-graduação virá ao encontro dos objetivos da Faculdade, que pretende preparar pessoas para o cooperativismo contemporâneo. “A intensão é criar uma massa crítica na Escoop. Queremos construir um cooperativismo que possa produzir cientifi camente”, ressaltou.

Sescoop/RS e Emater realizam cursos em parceria

O cooperativismo do Rio Grande do Sul poderá mostrar ainda mais a sua força no início de 2012. Isso será possível com a elaboração do projeto “A ex-pressão do cooperativismo gaúcho”, uma publicação com dados específi cos sobre o cooperativismo no Estado, com término previsto para o fi nal deste ano. A iniciativa do Sescoop/RS está sendo executada pela Faccat (Faculdades Integradas de Taquara), que está trabalhando no levantamento, consolidação e análise de dados econômicos, fi nanceiros, sociais e fi scais das cooperativas gaúchas.

Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, é fundamental que o cooperativismo no Rio Grande do Sul possa revelar toda sua expressão em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. Por isso, o documento será extremamente importante.

O contrato entre Sescoop/RS e Faccat, para prestação do serviço, foi assinado no dia 31 de agosto, durante a Expointer, pelo presidente Vergilio Perius, e pelo superintendente, Norberto Tomasini; pelo reitor da Faccat, Delmar Henrique Backes; e pelo presidente da Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, Victorio Altair Carara Junior.

Sescoop/RS promove curso Encerramento de Balanço

O Sescoop/RS promoverá o curso Encerramento de Balanço, em Porto Alegre, no mês de dezembro. Nos dias 15 e 16, a capacitação será destinada a coope-rativas Agropecuárias; já nos dias 13 e 14, cooperativas dos demais ramos serão contempladas. Podem participar associados e funcionários das coopera-tivas regulares junto ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS. As inscrições podem ser efetuadas no site www.sescooprs.coop.br.As vagas são limitadas.

No dia 31 de outubro, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou ofi cialmente o Ano Internacional das Cooperativas, em Nova York (EUA). A delegação do Brasil, que contou com a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia. Para Freitas, o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, escolhido para o Ano, reforça o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento social: “Esse é um momento de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da ONU é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social. Com isso, teremos a oportunidade de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas para o mundo todo”, comentou.

Ano Internacional é lançado ofi cialmente

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Relação entre Estado e cooperativismo: o papel das entidades representativas no paradigma do Direito Refl exivo

Mario De Conto, mestre e doutorando em Direito/ Unisinos, gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

As cooperativas registradas e regulares podem encaminhar questionamentos à Assessoria Jurídica do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, através do endereço eletrônico [email protected] ou acessando o link “Pergunte ao Jurídico”, disponível no site www.ocergs.coop.br.

Siga-nos pelo Twitter: http://twitter.com/dir_cooperativo.

A concepção clássica de Estado, compreendido enquanto centro único de poder e de imposição de normativos, passa por profundas transformações na contemporaneidade. As noções clássicas de poder e de soberania, tornadas anacrônicas, não correspondem mais aos atributos de um Estado que necessita adaptar-se, por um lado, aos infl uxos da globalização e, por outro, à necessidade de diálogo com a sociedade civil. Nesse contexto de mudança e de crise dos modelos tradicionais de representação, novas formas de participação da sociedade civil no processo de produção normativa são os novos desafi os das entidades representativas.

Tal fenômeno tem se intensifi cado nos últimos anos, migrando de um sistema de negação da parti-cipação da sociedade civil para um momento em que o Estado cria instâncias participativas, oportunizando novos espaços de diálogo com a sociedade. Tal modelo, denominado por Chevallier1 de “neocor-porativista”, reconhece os movimentos sociais e os integra ao projeto estatal, promovendo o diálogo permanente entre Estado e sociedade civil. Tratam-se de espaços que integram a estrutura do Estado (geralmente como órgãos consultivos vinculados ao poder Executivo), caracterizados pela participação de representantes do Estado e de movimentos sociais.

Na análise do caso específi co da relação entre o cooperativismo e o Estado, o sistema cooperativista, com o advento da Lei 5.764/71, possui o Sistema OCB como seu organismo nacional de representa-ção, a partir de quando iniciou-se a construção de uma política de interlocução com o Estado para o atendimento de suas demandas normativas.

Em especial, no que concerne às relações com o Estado do Rio Grande do Sul, verifi ca-se que o cooperativismo passou, recentemente, por algumas fases bastante peculiares, que perpassam:

(1) pelo reconhecimento do cooperativismo pela Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, em seu art. 160, como um modelo econômico a ser

1 CHEVALLIER, Jacques. O Estado Pós-Moderno. Belo Horizonte: Editora Forum, 2009.

estimulado, por parte do Estado, considerando-se como instrumento de geração de desenvolvimento econômico e social;

(2) pela Lei Estadual 11.995/2003, que defi ne a Política Estadual de Apoio ao Coopera-tivismo, foi instituído o Conselho Estadual de Cooperativismo, em cujas atribuições consta, segundo seu art. 4o, I, “coordenar as políticas de apoio ao cooperativismo” e é constituído, segundo seu art. 5o, “por 18 membros efetivos, com repre-sentação paritária de órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada;

(3) pelo Decreto 47.956/2011 que instituiu Grupo de Trabalho para a realização de estudos sobre políticas de cooperativismo rural no Estado do Rio Grande do Sul, cujos estudos realizados subsidiaram a elaboração de proposições normativas, de iniciativa do Poder Executivo Estadual, consubstanciados no Projeto de Lei 333/2011 que, entre outros objeti-vos, cria o Programa de Cooperativismo e no Projeto de Lei 335/2011, que introduz modifi cações na legislação do Fundopem/RS;

(4) pela participação do sistema cooperativista no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul e, especifi camente na Câmara Temática “Economias do Campo”.

Com efeito, a discussão nesses colegiados apresenta-se decisiva para o acolhimento, pelo Poder Executivo Estadual, de diversas sugestões no que concerne a proposições legislativas que afetam diretamente o setor, no sentido de seu estímulo e incentivo. Nesse sentido, a interlo-cução do sistema cooperativo com o Estado gera efetivamente resultados, no sentido da contribuição para a produção de normativos de interesse do setor.

A participação em colegiados de cunho con-sultivo ao poder Executivo propicia, em efetivo, proposições normativas mais afi nadas com as de-mandas da sociedade civil que, seguindo a ordem democrática, no Poder Legislativo, serão objeto de novas discussões e novos espaços de participação para as entidades representativas.

Em suma, as transformações pelas quais passa o Estado contemporâneo exigem, cada vez mais, que as entidades representativas estejam articu-ladas e preparadas para a participação nos novos espaços públicos que surgem – em sobreposição aos espaços políticos tradicionais – como forma de discussão e elaboração de políticas públicas de desenvolvimento, no interesse de suas repre-sentadas.

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Curso aborda o Direito Sindical

Profissionais de Direito, Administração e Recursos Humanos envolvidos em negociações coletivas entre cooperativas e sindicatos de empregados participaram, no dia 22 de setem-bro, da segunda edição do Curso de Direito Sindical. O evento ocorreu no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre, e foi promovido pela Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul).

De acordo com o diretor de Relações Sindicais e vice-presidente da Ocergs, Irno Pretto, a resposta do público foi bastante positiva. “Temos planos de levar o Curso para o interior do Estado. Existe um consenso sobre a necessidade de aumentar o conhecimento para tornar a relação entre direção e colaboradores cada vez mais próxima e harmônica”, afi rma Pretto.

O Curso foi ministrado por Luiz Alberto Matos dos Santos, representante da C&M Assessoria e Treinamento, que presta consultoria à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP).

HistóricoProfessor universitário, especialista em Direito

Material e Processual do Trabalho pela Universidade Mackenzie, mestre em Direito do Trabalho pela PUC/SP, doutorando em Direito pela Universidade de Coimbra (Portugal) e autor do livro “A Liberdade Sindical Como Direito Fundamental”, Santos apre-sentou o histórico da evolução legislativa sindical no Brasil. Segundo ele, a primeira Constituição Republicana, de 1891, declarou o direito de reunião

e associação. Em 1903, o Decreto 979 permitiu a criação de sindicatos de trabalhadores rurais, en-quanto os urbanos foram criados a partir de 1907, com o Decreto 1637.

“Falta consciência sindical ao trabalhador bra-sileiro”, afi rmou Santos, que atribui o fato à forma como os sindicatos surgiram no País. “Os sindica-tos brasileiros foram mais dados que conquistados. Não foi como na Europa, em que eles surgiram da relação entre explorador e explorado, da vivência, da necessidade. Falta o perfi l de conquista para que a área sindical seja infl uente no Brasil”, declarou o palestrante.

Na República Nova, o presidente Getúlio Vargas, com o objetivo de queimar etapas e diminuir o atraso econômico, reformulou as relações jurídico-trabalhistas com a implantação de um novo modelo econômico, alterando a estrutura rural e manufatureira para um modelo industrial e mecanizado. Em 1934, Vargas instituiu a pluralidade sindical, que foi subs-tituída pelo modelo de unicidade sindical em 1937.

A Constituição de 37 condicionou o funciona-mento dos sindicatos ao reconhecimento ofi cial do Estado, estabelecendo a dependência fi nanceira do Estado através do imposto sindical.

Estrutura sindical das cooperativas

O Curso contou também com a palestra de Junia Queiroz Alves Dal Secchi, assessora jurí-dica da Confederação Nacional das Cooperativas

(CNCOOP). Segundo ela, o Sistema Confederativo de Representação Sindical das Cooperativas (Siscoop) é organizado de forma piramidal, forma-do pela CNCOOP, seis Federações e 50 sindicatos de cooperativas – categoria onde está a Ocergs.

A Ocergs foi fundada em 26 de novembro de 1993, através de Assembleia Geral. Em 13 de agosto de 2001, obteve a carta sindical através da qual fi rmou ligação nacional com a CNCOOP. Com 602 cooperativas registradas, o Sindicato da Ocergs exerce a representação sindical, prestando assessoria e orientação jurídica na área sindical patronal, além de fi rmar acordos e convenções ou suscitar dissídios coletivos que abranjam a categoria patronal.

A CNCOOP, por sua vez, é uma entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito pri-vado, sem fi ns lucrativos e legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividade. Foi fundada em julho de 2005 e possui sede em Brasília.

Segundo Junia Queiroz Alves Dal Secchi, a Confederação Nacional representa e defende os interesses de mais de 7 mil cooperativas de todo o Brasil, nos âmbitos legislativo, administrativo, extra-judical e judicial. “O Sistema aposta na sinergia com as seis Federações e 50 sindicatos para orientar, coordenar e defender as atividades de sua categoria. Assim, as entidades encontram na Confederação um canal aberto para expressar as demandas do sindicalismo e do empresariado”, afirmou Junia.

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Curso foi ministrado por Luiz Alberto Matos dos Santos, representante da Curso foi ministrado por Luiz Alberto Matos dos Santos, representante da C&M Assessoria e Treinamento, que presta consultoria à Confederação C&M Assessoria e Treinamento, que presta consultoria à Confederação Nacional das CooperativasNacional das Cooperativas

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O cooperativismo tem uma inquestionável rele-vância na sociedade gaúcha, representada por uma parcela da economia cujo impacto socioeconômico e cultural necessita ser estudado com mais profun-didade nos próximos tempos.

A história do cooperativismo no Rio Grande do Sul, que já tem mais de 100 anos, nos mostra que estamos maduros para assumir o projeto inovador que é a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop.

As avaliações positivas do nosso projeto peda-gógico (nota máxima) pelo Ministério da Educação (MEC) e a aprovação unânime pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) nos deram a segu-rança de que estamos no caminho certo, buscando a consolidação do movimento cooperativo gaúcho através de uma academia própria, entendendo que tão importante quanto formar cooperativas é formar cooperativistas.

A criação da Escoop, primeira faculdade brasi-leira voltada exclusivamente para o ensino, pesquisa e educação cooperativista, foi autorizada a funcionar pelo MEC, através da Portaria 994, de 19 de julho de 2011, e publicada no Diário Ofi cial da União no dia 25 de julho de 2011.

A criação da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop é extremamente signi-fi cativa para o cooperativismo do nosso Estado, traz o signo de um projeto que tem como centro a formação para a cooperação, andando junto com as demandas contemporâneas do cooperativismo na área do conhecimento.

A Escoop é uma faculdade comprometida com o desenvolvimento. Buscamos neste projeto inovador construir um ensino de excelência em coope-rativismo, não separando a teoria e a pratica, o pensar e o fazer.

Com o objetivo de produzir conheci-mento, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop organiza a pesquisa e o ensino a partir de pro-blemas concretos da vida e da cultura do cooperativismo.

Sescoop tem ensino superiorno Rio Grande do Sul

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Derli Schmidt, diretor geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop

O desafi o da Escoop é construir um conheci-mento inovador e resolutivo, capaz de contribuir positivamente na melhoria da qualidade de vida dos profi ssionais e associados das cooperativas e das comunidades onde estão inseridas.

A Escoop está credenciada para realizar cursos próprios de graduação, extensão e de pós-gradua ção, que visam formar profi ssionais capazes de responder aos desafi os das sociedades cooperativas em con-tinua transformação. Segundo Fabiane Franciscone:

[...] transformações, responsáveis por tecerem a realidade da vida, provocam avanços que exi-gem dos profi ssionais atualizações constantes. Ao mesmo tempo em que as transformações contribuem para dignidade de vida do planeta, desestabilizam o ser humano, instigando-o a investir em valores pessoais, com signifi cativas repercussões profi ssionais.

O objetivo é fazer com que os alunos integrem conhecimentos técnico-cientifi cos e sejam capazes de absorver, propor e aplicar tecnologias de gestão na identifi cação e resolução de problemas organizacionais das cooperativas. O cooperativismo não é uma ciência exata, por isso, necessita ser construído obrigatoria-mente a partir da educação e do debate, pois com a qualifi cação de gestores teremos sem dúvida um cooperativismo cada vez mais evoluído. A Escoop se propõe a qualifi car gestores para que eles qualifi quem o cooperativismo, formando uma massa crítica que trabalhe o desenvolvimento do sistema.

Neste contexto de novos horizontes para o pen-samento cientifi co, a Escoop nasce como

uma força inovadora, colocando-se como ponto de partida a pauta das

inovações, habilidade ao manejo criativo e humanizante das ciências, voltada aos objetivos de um cooperativismo social-mente justo, ambientalmente sustentável e economicamen-te viável.

r um ensino de excelência em coope-o, não separando a teoria e a pratica, r e o fazer.

m o objetivo de produzir conheci-a Faculdade de Tecnologia do ativismo - Escoop organiza a a e o ensino a partir de pro-concretos da vida e da cultura erativismo.

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inovações, habilidade ao criativo e humanizanciências, voltada aos obde um cooperativismo mente justo, ambientasustentável e economicte viável.

A história do cooperativismo no Rio Grande do Sul, que já tem mais de 100 anos, nos mostra que estamos maduros para assumir o projeto inovador que é a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop.

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Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo abre inscrições para primeiro vestibular

Está tudo pronto para o início das atividades da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. Credenciada no dia 19 de julho, pelo Ministério da Educação (Portaria 994), a primeira faculdade do Brasil a tratar exclusivamente do cooperativismo rea-lizará seu primeiro vestibular. As inscrições podem ser realizadas de 16 de novembro a 15 de dezembro deste ano, somente através do site www.escoop.edu.br.

O vestibular da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo oferece 60 vagas. O valor da taxa de inscrição é R$ 20,00. O processo seletivo ocorrerá no dia 8 de janeiro de 2012, das 10h às 12h30, em Porto Alegre. A prova consistirá em uma redação, escrita em língua portuguesa, cujo tema será estabelecido pela Comissão de Processo Seletivo da Escoop.

O primeiro semestre de 2012 terá custo total de R$ 3.180,00 para o aluno. O valor poderá ser parce-lado em seis vezes de R$ 530,00. Há possibilidade

de bolsas de estudo de até 70% para associados e empregados de cooperativas, através do Sescoop/RS. O candidato que desejar pleitear o benefício deverá comprovar, no ato da matrícula, o seu vínculo de asso-ciado e/ou empregado de uma cooperativa registrada e regular perante a entidade.

Curso O Curso oferecido é o Superior de Tecnologia em

Gestão de Cooperativas, com duração média de dois anos e meio a três anos. A graduação, autorizada pelo Ministério da Educação (Portaria 290, de 22/07/2011, publicada no Diário Ofi cial da União de 25/07/2011), pretende formar profi ssionais para atuar na área de tecnologia em cooperativismo. A carga-horária total do Curso é de 1.620 horas ou 108 créditos acadêmicos.As disciplinas serão ofertadas de segunda a sexta-

Inscrições para o vestibular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas podem ser realizadas entre os dias 16 de novembro e 15 de dezembro, através do site www.escoop.edu.br.

Aplicação da prova será no dia 8 de janeiro de 2012.

Há possibilidade de bolsas de estudo de até 70% para associados e empregados de cooperativas, através do Sescoop/RS.

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feira, no período da noite, podendo haver opções de horários alternativos, com aulas nos turnos matutino e vespertino, nas sextas-feiras e aos sábados. Os alunos deverão se matricular em pelo menos quatro disciplinas por semestre, o equivalente a 16 créditos.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas tem como objetivos específi cos: oportunizar aos acadêmicos a formação necessária em administração de cooperativas, que os capa-cite a promover o alinhamento da tecnologia de gestão aos objetivos organizacionais; corroborar para que a tecnologia da gestão seja aplicada de forma alinhada com os objetivos organizacionais, através de uma proposta metodológica que pro-mova a integração de conteúdos; contribuir para o desenvolvimento na área de gestão de cooperativas; e atender às necessidades regionais e nacionais quanto à formação de profi ssionais para atuar na área de gestão de cooperativas.

Ao fi nal do Curso, o aluno será diplomado como Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e terá condi-ções de integrar conhecimentos técnico-científi cos nas áreas de Ciência Organizacional, Administração, Contabilidade, Recursos Humanos, Marketing, Finanças, Planejamento, Direito, Educação, Economia e História, sendo capaz de absorver, propor e aplicar

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O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas e a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop foram avaliados positivamente pelo Ministério da Educação (MEC): receberam conceito 5, o máximo creditado. A nota considerou o projeto pedagógico, corpo docente e instalações físicas.

Avaliação

tecnologias de gestão cooperativa para identifi cação e resolução de problemas organizacionais das socie-dades cooperativas.

EstruturaAs aulas ocorrerão no Centro de Formação

Profi ssional Cooperativista do Sescoop/RS, entidade mantenedora da Escoop. O local fi ca situado em Porto Alegre, na Av. Berlim, 409, Bairro São Geraldo. Os alunos terão à sua disposição a estrutura do Centro, inaugu-rado em 2009. A sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo possui salas de aula equipadas, laboratório de informática, auditório com capacidade para 147 participantes, sala de reuniões, estacionamento coberto para até 70 automóveis e área de convivência.

Além disso, possui uma biblioteca, chamada Dr. Walmor Franke. Ela tem como objetivo servir como referência para o sistema cooperativo do Estado, dando apoio informacional e didático aos associados e funcionários das cooperativas, estudantes e demais interessados no cooperati-vismo. O local possui um acervo especializado em Cooperativismo e em outras áreas do co-nhecimento, como Administração, Sociologia e Literatura.

Atualmente, o Centro de Formação Profissional Cooperativista sedia eventos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e das cooperativas, além das aulas de cursos de pós-graduação realizados por outras instituições de ensino, em parceria com o Sescoop/RS.

Page 14: Jornal O Interior - novembro 2011

O Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop) se reuniu, no dia 6 de outubro, no Centro de Formação Profi ssional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre. A pauta prin-cipal do encontro foi a posse dos integrantes do Conselho, que terão mandato de dois anos. Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o cooperativismo gaúcho será parceiro do Cecoop, para que ações coletivas possam ser desenvolvidas em benefício dos 2 milhões de associados das cooperativas no Rio Grande do Sul.

O Cecoop é composto por representantes das secretarias estaduais e de cooperativas. O conselho é presidido pelo secretário es-tadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan.

Membros do Cecoop tomam posse

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RS Sescoop/RS publica manual de contabilidade para Agropecuárias

Encontro reúne cônsules e cooperativistas Cônsules de 12 países participaram de um almoço promovido no Centro de Formação Profi ssional

Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre, no dia 27 de setembro. O encontro reuniu dirigentes de cooperativas e representantes dos Consulados da Suíça, Bélgica, Colômbia, Congo, Estados Unidos, Finlândia, Grã Bretanha, Guatemala, Áustria, Líbano, Peru e Uruguai. O objetivo foi aproximar o corpo consular e o cooperativismo gaúcho, visando parcerias comerciais e acadêmicas com os países re-presentados. “Essa é uma oportunidade de discutirmos negócios e interesses em comum”, ressaltou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.

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Representantes de 12 consulados em Representantes de 12 consulados em Porto Alegre participaram do eventoPorto Alegre participaram do evento

O Sescoop/RS lançou, no mês de outubro, o Manual de Contabilidade e Plano de Contas para as Cooperativas Agropecuárias. A publicação tem o objetivo de padronizar as práticas contábeis das cooperativas, permitindo que os dados sejam com-parados e analisados de forma correta e transparente.

De acordo com o superintendente do Sescoop/RS, Norberto Tomasini, a maioria das cooperativas não segue um padrão de apresentação contábil e muitas ainda apresentam seus balanços utilizando práticas contábeis antigas. Isso difi culta os comparativos e a consolidação dos dados econômicos e fi nanceiros do sistema cooperativo gaúcho.

“O Manual deve trazer grandes benefícios ao co-operativismo gaúcho e brasileiro, além de promover a transparência com o associado, que é o dono da cooperativa”, acredita Dorli Dickel, um dos autores do material. Segundo ele, a adoção de práticas contábeis padronizadas pode ser feita ainda este ano e independe da implantação do plano de contas.

O Manual, com mais de 300 páginas, contou com a colaboração de cerca de 40 profi ssionais da área contábil das cooperativas gaúchas e foi supervisiona-do pelo departamento de Monitoramento do Sescoop/RS. A publicação será distribuída gratuitamente a todas as cooperativas Agropecuárias do Estado.

Os eventos de lançamento ocorreram em Cruz Alta, Santa Rosa, Passo Fundo e Porto Alegre, nos dias 17, 18, 19 e 21 de outubro, respectivamente. Mais informações sobre o Manual podem ser obtidas através do telefone (51) 3323 – 0052 ou e-mail [email protected].

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolveu o Manual de Orientação Contábil para Cooperativas. O do-cumento trazos pontos referentes às normas con-tábeis para cooperativas constantes na legislação vigente (Leis 11.683/2007 e 11.941/2009), que trata da convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

O trabalho, coordenado pela gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) do Sescoop, contou com o suporte do Comitê Contábil e Tributário da instituição, constituído por técnicos das áreas Contábil e de Monitoramento das unidades estaduais, além de consultores e auditores de cooperativas convida-

dos. Segundo a gerente da área, Susan Miyashita Vilela, o Manual é uma orientação prática para as cooperativas, com o intuito de facilitar a aplicação da legislação. “O material traz exemplos práticos dos itens que a legislação determina para as co-operativas. O objetivo é facilitar o entendimento, a compreensão e a aplicação dos normativos por parte das cooperativas”.

O Sescoop recomenda que as cooperativas acessem o Manual, disponibilizem-no junto às suas áreas contábeis e criem a prática de consultá-lo no dia a dia. O Manual de Orientação Contábil para Cooperativas está disponível no site www.brasilcooperativo.coop.br, no item Biblioteca.

Orientação contábil do Sescoop

Objetivo do Manual é padronizar as Objetivo do Manual é padronizar as práticas contábeis das cooperativaspráticas contábeis das cooperativasCa

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O Ano Internacional das Cooperativas (AIC) aproxima-se – estamos na reta fi nal – e caminhamos em direção a um contexto que nos evidencia grandes promessas para o cooperativismo. Vemos, por todo o mundo, uma geração emergente cuja coopera-ção, instintivamente, apoia-se na tecnologia. Uma geração predisposta a se relacionar com pessoas desconhecidas - utilizam-se da tecnologia como uma ferramenta para agir. O entendimento dessa geração acerca das redes sociais é parte essencial do contexto pelo qual o AIC é concebido.

Outro macro-fenômeno que testemunhamos é o reconhecimento generalizado das limitações do capitalismo impulsionado pela crise fi nanceira em 2008. Embora, hoje, ratifi quemos sua considerável recuperação, o capitalismo nunca será visto da mesma forma novamente.

Não sustento tais fatos simplesmente para mostrar-me contemporâneo, mas para ressaltar que presenciamos notáveis convergências de aconteci-mentos mundiais que fazem o momento favorável e promissor para as mensagens cooperativistas. Felizmente, temos uma oportunidade feita sob medida para contar a história do cooperativismo. Essa oportunidade, claro, é o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas em 2012.

Tenho mencionado o Ano Internacional quase que incessantemente desde o início dos trabalhos na Aliança Cooperativa Internacional em setembro passado1. Preocupa-me que nossos membros co-mecem a pensar que eu idealizo o Ano como algum tipo de encantamento com propriedades mágicas e que basta que repitamos “Ano Internacional das Cooperativas” de novo e de novo e algo maravilhoso acontecerá. Não é bem assim.

Trabalharemos bastante para consagrar o Ano - tirar dele o que potencialmente ele pode oferecer. Ao final do Ano, as Cooperativas serão recompen-sadas com um nível maior de reconhecimento público revertido, em curto prazo, no aumento das associações e maior compro-metimento dos cooperados. Em longo prazo, teremos melhores possibilidades naqueles itens prioritários do programa, tais como implementação de cursos superiores em

cooperativismo, legislação nacional favorável ao crescimento de cooperativas e fomento de novas cooperativas. Nada acontecerá por acaso.

Quando o Conselho da ACI delimitou os objetivos do Ano, concordou-se que, em escala mundial, devemos nos concentrar em executar uma estratégia, fazê-la bem e, desse modo, lograr resultados significantes. Ao final do Ano, podemos até festejar em celebrações suntuosas e parabenizar a nós mesmos; entretanto, o que alcançaríamos e o que nos subsidiaria em um momento pós 2012? Se tudo que fazemos es-tiver pautado somente até 2012, então teremos desperdiçado nossa oportunidade.

O Conselho da ACI acredita que, em nível mundial, o objetivo que deveríamos focalizar e o resultado que devemos almejar é o aumento do reconhecimento público do cooperativismo como um modelo de negócio baseado em valores. Queremos relançar mundialmente as cooperativas. Queremos divulgar os números e escopos das cooperativas, e fazê-lo de maneira que possamos progredir depois de 2012.

O coração da nossa campanha ampara-se em uma mensagem única que será utilizada pelas coo-perativas do mundo todo. A campanha visa expor a população ao tema e instigá-la a acessar o website comum, onde se pode encontrar informações mais detalhadas sobre o cooperativismo.

A mensagem começa com o slogan adotado pela ONU:“Cooperativas constroem um mundo melhor”. O slogan compõe-se por uma imagem e a logomar-ca, como a ONU faz em todos os Anos.

Para o Ano Internacional das Cooperativas, pedimos para cada membro da ACI, dos mais de 90 países, que incentivem seus cooperados a usarem o slogan, logomarca e o site em todas suas publicações internas e externas; por exemplo, nas brochuras, relatórios anuais e newsletters. Planejamos, também, utilizar esses elementos em expositores de pontos de venda, embalagens de produtos e sacolas, mantendo-se as marcas e layouts padrões e integrando as ideias.

Por meio da mobilização dos canais exis-tentes de comunicação e marketing dos

cooperados, esperamos demonstrar que: podemos transmitir nossa mensagem única e provocar um impacto significa-tivo a custo baixo, além de surpreender

pelo porte das cooperativas nos ramos da agricultura, alimentação, pesca, crédito,

seguros, trabalho, habitação e saúde. O site www.2012.coop terá atualizações diárias

com histórias de diferentes cooperativas. São 366 histórias, uma vez que 2012 é ano bissexto. A seleção de histórias nos permitirá demonstrar a extensão das cooperativas em âmbito geográfi co e regional.

Gostaríamos de transmitir algumas mensagens por meio das histórias. Primeiramente, provar que o cooperativismo é um modelo de negócio sério. Nosso relatório Global 300 confi rma claramente tal preposição. Nosso modelo é baseado em va-lores: temos a sustentabilidade como alicerce de nossas ações e as cooperativas operam sem fi ns lucrativos. Nossos valores não se desvencilham do nosso modelo de negócio, portanto, não são apenas estratégias de marketing que criam uma aparência de respeitabilidade. Os cooperados, benefi ciários das cooperativas, administram-nas. Neste momento em que as pessoas, especialmente os mais jovens, querem ter voz, este não é apenas um modelo efetivo de gestão, mas um modelo um tanto atrativo.

Além disso, monitoraremos os instrumentos das redes sociais e asseguraremos a efetividade de nossas ações no Facebook e Twitter, particularmente, em razão do nosso público-alvo ser a nova geração, cada vez mais conectada às redes.

O Ano Internacional das Cooperativas é, de fato, a oportunidade em vários níveis. É a oportunidade de apresentar a história do cooperativismo ao público, sobretudo ao jovem, que tem sede desta mensagem. Para uma juventude que vive e respira o modelo cooperativista em suas vidas diárias, mas não foram introduzidos ao cooperativismo como um modelo empresarial.

É a oportunidade de mostrar que as coope-rativas podem trabalhar juntas para transmitir as mensagens-chave e, posteriormente, utilizarem a plataforma de comunicação a custo baixo para disseminar nossa mensagem de forma continuada ou periodicamente nos anos subsequentes.

É a oportunidade de relançar o cooperativismo mundial como um modelo sério de negócio. 2012 será o início e não o fi nal. É o momento culminante para o cooperativismo. Compreendamos a magni-tude desta oportunidade e deste desafi o. Estamos correndo em alta velocidade. Mande-nos opiniões e ajude-nos a fazer desta ação um grande sucesso!

*Artigo divulgado na Revista Saber Cooperar, ano 1, número 3, julho de 2011.

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Charles Gould, diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI)

1 Ocorreu, em setembro de 2010, a Reunião do Conselho da ACI em Beijing, China.

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A Cosulati inaugurou, no dia 21 de outubro, seu quinto coopermercado. A loja fi ca situada na localidade de Alto Alegre, município de Cerrito. O estabelecimento tem 650 metros quadrados de área construída. No dia 23 de setembro, a Cooperativa abriu seu coopermercado em Arroio do Padre. A loja fi ca no local em que já funcionava uma unidade de atendimento ao produtor, tem 874 metros quadrados de área construída e estacionamento privativo.

Nos empreendimentos, associados da Cooperativa e comunidade em geral podem adquirir toda linha de laticí-nios e aves da marca Danby/Cosulati, como queijos, requeijões, creme de leite, manteigas, leite, bebidas lácteas, leite em pó, doce de leite, leite condensado, frangos inteiros ou em cortes resfriados e congelados. Além disso, o consumidor encontra também grande variedade de produtos alimentícios e de uso geral.

Os coopermercados da Cosulati possuem também uma loja de insumos integrada, que conta com produtos agrícolas, assistência técnica especializada e assistência veterinária para seus associados. No local, são encon-trados medicamentos veterinários, sementes, fertilizantes e insumos agrícolas, materiais para ordenhadeiras, eletrifi cadores de cercas, botas de borracha, entre outros equipamentos e insumos de produção.

A Cotrijal fundou seu 51º núcleo de associa-dos. Os cooperados de Ernestina foram convida-dos a prestigiar a reunião do projeto Participação em Família, que aconteceu em Tio Hugo e, com a presença da direção da Cooperativa, fundaram o novo núcleo. O evento ocorreu no dia 23 de setembro.

Após a realização de uma assembleia, três associados foram eleitos como líderes representantes: Elvis Penz, Gilcimar Penz, e Edson Schultz. O associado Gilcimar Penz fi cou motivado com a nova função: “Quero ajudar a Cooperativa a divulgar as suas ações dentro do

município de Ernestina. Agora tenho mais essa responsabilidade e quero ser atuante junto à comunidade”.

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, declarou que a criação do novo núcleo foi mais um avanço dentro da área de ação da Cotrijal. “Ernestina é um município importante para a economia regional e, como temos um ponto de recebimento no município, nada mais justo do que fundar esse núcleo. Os associados foram felizes na eleição dos seus líderes, agora eles vão nos ajudar na difusão, divulgação e no crescimento da Cotrijal em Ernestina”, disse o presidente.

A unidade da Cotrijal em Ernestina foi inaugu-rada no dia 13 de abril de 2009 e fi ca às margens da rodovia que liga Ernestina e Passo Fundo. Ocupa 6,625 hectares e tem área construída de 1.077,79 m², com três moegas de recebimento, totalizando 600 toneladas, e mais uma moega do tombador, com capacidade para 80 toneladas. O ato de criação do novo núcleo contou também com a presença do conselheiro representante dos líderes de núcleo da região Dois, Paulo Castelar Alfl en; do gerente das unidades de Tio Hugo e Ernestina, Enio Raber; e do gerente de desenvol-vimento cooperativista, Enio Schroeder.

Cosulati inaugura coopermercados

Cotrijal funda núcleo em Ernestina

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A 13ª Expodireto Cotrijal, que ocorrerá em Não-Me-Toque, entre os dias 5 e 9 de março, já defi niu o tema do Recanto Temático: “O sistema cooperativo de geração e distribuição de energia”. O assunto esco-lhido é resultado da parceria entre Cotrijal, Emater/RS e Coprel. O Recanto Temático é uma área de visitação onde o público pode ver de perto histórias de conscientização.

Em 2012, o objetivo do espaço será mostrar a contribuição do sistema coope-rativo de geração e distribuição de energia ao setor primário, no que diz respeito à produção e benefi ciamento de produtos, buscando a sustentabilidade alicerçada nos eixos do compromisso social, econômico e ambiental, focado na melhoria da qualidade de vida das famílias rurais. “Firmamos uma importante parceria e colocaremos em prá-tica esse projeto, que irá chamar a atenção de todos aqueles que visitarem a Expodireto no próximo ano”, afi rma o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.

O tema do Recanto Temático foi defi-nido em uma reunião que ocorreu no dia 19 de outubro. O encontro contou com a participação do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica; do gerente de Produção Vegetal, Gelson Melo de Lima; do coor-denador do Centro de Treinamentos de Agricultores do Alto Jacuí (Cetaj), Celso Siebert, da Emater; do gerente regional da Emater, Milton Rosetto; da jornalista da Emater, Vanessa Almeida; do presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello; do diretor comercial da Coprel, Leonel Lupatini; e da assessora da comunicação da Coprel, Raquel Lazarotto.

No dia 26 de outubro, a Coopermil recebeu a visita de 15 cientistas norte-americanos da Monsanto, acompanhados de 20 pesquisadores e gerentes nacionais da Monsanto do Brasil. O objetivo da visita, especialmente para os americanos, foi conhecer o funcionamento do sistema cooperativo brasileiro e o trabalho técnico realizado pela Coopermil junto aos produtores associados.

Na oportunidade, os engenheiros agrônomos Sergio Schneider, gerente técnico da Coopermil, e Dirceu Gassen, gerente técnico da Cooplantio, apresentaram o trabalho desenvolvido pela Coopermil no controle de pragas de solo na cultura do milho, especialmente a diabrótica, através do desenvolvimento da tecnologia da aplicação de defensivo no sulco de plantio. Os pesquisadores buscaram entender como o trabalho desenvolvido pela Monsanto chega ao campo e que resultados traz aos agricultores.

Segundo o presidente da Coopermil, Joel Antonio Capeletti, a troca de experiências entre os cien-tistas americanos e brasileiros da Monsanto e as equipes da Coopermil e da Cooplantio demonstra o acerto do trabalho desenvolvido na busca constante de alternativas que tornem viável a atividade do associado e sua permanência na propriedade.

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Recanto Temático da Expodireto 2012 é defi nido

Grupo conheceu o trabalho da Coopermilno controle de pragas do solo

Coopermil recebe visitade cientistas americanos

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ivasAgropecuárias promovem encontros de mulheres

As cooperativas incentivam a par-ticipação das mulheres, promovendo encontros que reúnem associadas, esposas e fi lhas de associados. Entre os meses de setembro e outubro, a Cotriel, a Cotrirosa, a Cosulati e a Cotrijal realizaram eventos desse tipo, com apoio do Sescoop/RS.

CotrielA Cotriel realizou, no dia 6 de outubro,

o Encontro de Mulheres Cooperativistas, em Espumoso. O evento, voltado a associadas e esposas de sócios, reuniu cerca de 2 mil mulheres, de todas as localidades da área de abrangência da Cooperativa. Uma estrutura foi montada por mais de 200 funcionários, que traba-lharam na organização do evento.

Em seu discurso de saudação, o presidente da Cotriel, Leocezar Nicolini, declarou-se emocionado pelo grande número de mulheres inscritas no evento. “A mulher está, cada vez mais, dando vida à propriedade, tomando decisões. Sem dúvida, a inserção da família é o futuro, pois depende da mulher e dos fi lhos a existência da Cooperativa daqui para frente”, disse.

A palestra realizada no Encontro deste ano foi de Vera Miranda, com o tema “Mulheres encarando a vida, atitude que faz a diferença”. Foi re-alizado também o desfile de moda do Magazine Cotriel. O Encontro contou com show de música e sorteio de prêmios.

CotrirosaAproximadamente mil mulhe-

res participaram do 4º Encontro de Mulheres Cooperativistas da Cotrirosa, em Santa Rosa. O evento, que ocorreu no dia 18 de outubro, reuniu associadas e esposas de sócios dos 14 municípios da área de atuação da Cooperativa. Com uma programação direcionada à valorização das produtoras rurais, o Encontro contou com palestra e atividades paralelas que proporcio-naram momentos de aprendizagem, descontração, integração e prestação de serviços às mulheres.

O presidente da Cotrirosa, Eduino Wilkomm, destacou que o Encontro é uma conquista das mulheres coopera-tivistas pelo grande número de pessoas participantes a cada ano. A palestran-te do evento, Icledes Maria Matté,

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abordou o tema “Mulher: Sinergia e Cooperação”. Após a palestra, as mulheres assistiram a um show de música. A Unimed ofereceu medição de pressão arterial; e o Senac, corte de cabelo e massagem.

CotrijalO 16º Encontro de Mulheres

Cotrijal reuniu 1400 participantes, divididas em dois grupos, entre os dias 5 e 6 de outubro, em Não-Me-Toque. Realizado anualmente, o evento tem como objetivo fazer a mulher refl etir sobre seu papel na família e na sociedade, estimulando-a a melhorar a autoestima e exercer a liderança em todos os níveis.

Na abertura, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, disse ser um grande desafi o para a Cooperativa todo ano preparar uma programação

especial para as mulheres. “Espero que vocês tenham um dia maravilho-so e aproveitem esse momento para sair daqui cheias de ânimo e turbi-nadas para exercer os seus diversos papéis”, ressaltou.

A programação do Encontro incluiu a palestra da psicóloga Valéska Walber, que abordou o tema “Cuidando de quem cuida... Refl exões sobre saúde da mulher, seu papel na família, no trabalho e na sociedade”. O confe-rencista José Alfredo Lievore falou sobre “Os desafios de ser mulher cooperativista, manter-se apaixonada e construir um mundo melhor”. As mulheres assistiram também a uma apresentação musical.

CosulatiCerca de 300 mulheres ligadas à

Cosulati compareceram, no dia 21 de

setembro, ao Encontro de Mulheres Cooperativistas. A promoção, coordena-da pelo Departamento de Comunicação, teve como objetivo a troca de experiên-cias e conhecimento sobre as ações dos chefes de família dentro da Cosulati.

Durante a abertura ofi cial, a primeira-dama da Cosulati, Regina Kopereck, abordou o papel e a importância da mulher nas organizações. A palestrante motivou as mulheres e defendeu que elas são as principais responsáveis pela administração social, cultural e econô-mica do núcleo familiar, infl uenciando nas decisões das atividades econô-micas que proporcionam o sustento familiar. A programação teve palestras sobre cooperativismo e a memória da Cosulati, autoestima e qualidade de vida da mulher, além de exercícios de alonga-mento, workshop de culinária, visitação à Unidade de Laticínios e ato comemorativo aos 38 anos da Cooperativa.

Mulheres fi zeram exercícios de alongamento no Encontro promovido pela CosulatiMulheres fi zeram exercícios de alongamento no Encontro promovido pela Cosulati

Encontro de Mulheres da Cotrirosa reuniu mais de mil pessoasEncontro de Mulheres da Cotrirosa reuniu mais de mil pessoas

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Representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estiveram presentes no “Café da Manhã com Política”, promoção da Federação Unimed/RS e do Instituto Unimed RS. O evento foi realizado no dia 19 de outubro, em Lajeado. De acordo com o presidente da Federação, Nilson Luiz May, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP), com sede em Lajeado, sugeriu que o Café com Política, que cos-tuma ocorrer em Porto Alegre, fosse levado a outros municípios do Estado. “É a inauguração da fase de interiorização do evento”, contou May.

A palestra do Café com Política de Lajeado foi do gerente jurídico da Central Nacional Unimed, Jeber Juabre Júnior. Ele falou sobre a Judicialização na Saúde Suplementar. Segundo o palestrante, quando as operadoras de saúde sofrem ações e cobranças que consideram indevidas, não resta alternativa se-não recorrer ao Poder Judiciário. “Por isso, é preciso chegar aos conceitos de saúde, saúde pública e de atuação privada na saúde como forma de tornar mais clara essa discussão”, declarou.

Para Juabre Júnior, é necessário respeitar os contratos fi rmados entre planos de saúde e seus clientes. O advogado questionou as diversas decisões judiciais que têm concedido benefícios diferentes dos previstos em contrato. Ele frisou que é preciso mostrar à sociedade e à Justiça que existem diferenças entre o que é requerido por clientes, o que está no contrato e aquilo que a operadora tem condições de arcar.

O palestrante salientou que esse tipo de decisão prejudica as operadoras fi nanceiramente, principal-mente as cooperativas médicas, como no caso das Unimeds. Elas têm um maior volume de recursos

“Café da Manhã com Política” é realizado em Lajeadoco

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Unimed POA conquista certifi cação

A Unimed Porto Alegre recebeu a certificação Fornecedor Consciente por projetos de responsabilidade ambiental e valorização do bem-estar. A Cooperativa conquistou a distinção nas categorias Responsabilidade Social e Ecologia.

O case vencedor na primeira categoria foi o projeto “Um índice para medir o bem-estar”, com o lançamento do Índice Bem-Estar Unimed Porto Alegre – IBE. O estudo avaliou a sensação de bem-estar da população de diversos municípios da área de atuação da Unimed Porto Alegre, que se tornou um sinalizador importante para governos, organizações e indivíduos. Já na categoria Ecologia, dois projetos foram selecionados: a instalação de coletores ecológicos de pilhas, baterias, celulares, me-dicamentos vencidos e cartões Unimed nas unidades da Cooperativa; e a reutilização de banners em projetos sociais, para a produção de sacolas e nécessaires em parceria com a Rede Arte Social.

A certificação Fornecedor Consciente é uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento do Fornecedor (IDF-RS), que tem como objetivo destacar empresas que merecem respeito pelas suas práticas éticas no mercado de consumo.

Evento, promovido pela Federação Unimed/RS e Instituto Unimed RS, ocorreu pela primeira vez no Interior do Estado

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comprometidos, imposição das várias provisões determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Juabre Júnior ainda criticou outras iniciativas, como o ressarcimento exigido às operadoras devido a atendimentos prestados pelo SUS a clientes de planos de saúde. Conforme o pa-lestrante, o Estado não pode cobrar das instituições privadas por um serviço que é direito de qualquer cidadão. “As instituições privadas não podem pagar a conta da defi ciência do Estado. É como se, por haver segurança privada em um condomínio, o morador não pudesse contar com a segurança pública”, comparou.

Para Juabre, será uma questão de sobrevivência das operadoras, principalmente para as cooperativas Unimed, recorrer ao Judiciário para buscar soluções a essas questões. “O cooperativismo não precisa favor, o cooperativismo tem que exigir respeito”, afi rmou o palestrante.

Além de autoridades e imprensa, participaram do encontro o diretor administrativo do Instituto Unimed RS, Alcides Mandelli Stumpf, o presidente da Unimed VTRP, Carlos Antonio da Luz Rech, e médicos cooperados de diversas singulares. Após a apresentação, foi aberto espaço para perguntas ao palestrante.

18 novembro de 2011

Unimed Litoral Sul tem alto índice de desempenho na ANS

A Unimed Litoral Sul está entre as operadoras que atingiram o índice de melhor desempenho de Plano de Saúde de todo o Brasil, segundo avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2010. A nota fi nal da Unimed Litoral Sul fi cou em 0,853, na escala que vai de zero a um.

A avaliação é realizada por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), calculado a partir de indicadores defi nidos pela própria Agência, reunidos em quatro dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-fi nanceira, Estrutura e Operação, Satisfação do Benefi ciário.

Para o presidente do Conselho de Administração da Unimed Litoral Sul, Carlos Faria, o planejamento que por vários anos vem defi nindo o caminho da Cooperativa está sendo reconhecido, mostrando o acerto nas metas propostas e nas ações desenvol-vidas. “É importante valorizar todo o grupo de colaboradores que dá a sustentação para que possamos ser destaque”, acrescenta.

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19novembro de 2011

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ivasCooperativas estão entre as 500 maiores da região Sul

Cooperativas se destacam entre as melhores empresas para trabalhar

A Revista Amanhã publicou o ranking das 500 Maiores do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), elaborado em conjunto com a PricewaterhouseCoopers. Diversas cooperativas gaú-chas fi guram na pesquisa.

O Sicredi é o primeiro a aparecer na listagem: está entre as 20 maiores empresas do Sul do País, com a conquista da 19ª posição no ranking das 500 maiores instituições dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Entre as 100 maiores empresas gaúchas, fi cou em 6º lugar.

Confira a posição das cooperativas gaúchas no ranking das 500 maiores da região Sul e as 100 maiores do Rio Grande do Sul, segundo a Revista Amanhã:

• Sicredi - setor Financeiro: 19º lugar entre as maiores na região Sul; 6º lugar entre as maio-

res no Rio Grande do Sul, 4º lugar entre os 50 maiores patrimônios líquidos; 9º lugar entre as 50 maiores receitas brutas; 7º lugar em lucro líquido; e 3° lugar em capital de giro.

• Unimed Porto Alegre - setor Saúde: 117ª posição na região Sul; 48ª no Rio Grande do Sul; 31º lugar entre as 50 maiores receitas brutas.

• Cotrisal (Sarandi) - setor Cooperativa de Produção: 153ª posição na região Sul; 57ª no Rio Grande do Sul; e 50º lugar entre as 50 maiores receitas brutas.

• Languiru (Teutônia) - setor Cooperativa de Produção: 167ª posição na região Sul; 66ª no Rio Grande do Sul.

• Cosuel (Encantado) - setor Cooperativa de Produção: 198ª posição na região Sul; 78ª no Rio Grande do Sul.

• Cotriel (Espumoso) - setor Cooperativa de Produção: 222ª posição na região Sul; 91ª no Rio Grande do Sul.

• Unimed Nordeste-RS (Caxias do Sul) - setor Saúde: 226ª posição na região Sul; 94ª no Rio Grande do Sul.

• Coagrisol (Soledade) - setor Cooperativa de Produção: 255ª posição na região Sul.

• Cotrisel (São Sepé) - setor Cooperativa de Produção: 257ª posição na região Sul.

• Coopatrigo (São Luiz Gonzaga) - setor Cooperativa de Produção: 262ª posição na região Sul.

• Camnpal (Nova Palma) - setor Cooperativa de Produção: 320ª posição na região Sul.

• Caal (Alegrete) - setor Cooperativa de Produção: 336ª posição na região Sul.

As cooperativas do Rio Grande do Sul estão no grupo das 150 me-lhores empresas para se trabalhar, segundo o Guia Você S/A – Exame, da Editora Abril, divulgado no mês de setembro. Este ano, Sicredi, Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP) e Unimed Missões aparecem na lista.

A nota que dá origem ao Guia é composta por três índi-ces: percepção dos colaborado-res, práticas da empresa e entrevista com jornalista da revista. Para se destacar em qualquer uma delas, as empresas precisam receber o aval da Fundação Instituto de Administração (FIA), responsável por avaliar as práticas de gestão e dos colaboradores. A composição dessas notas e a percepção dos jornalistas durante as visitas às pré-classifi cadas revelam as empresas que mais se destacaram em cada categoria. Este ano, a pesquisa foi feita com 4.860 funcionários nas cinco regiões do País, envolvendo mais de 500 empresas.

Unimed VTRPPelo 9° ano consecutivo, a Unimed Vales doTaquari e Rio Pardo (VTRP) está entre as 150 me-

lhores empresas para trabalhar. Nesta edição, o Guia Você S/A – Exame também instituiu a premiação por região, melhores práticas e por setor. A Unimed VTRP foi classifi cada na categoria Cooperativas. Dentre os diversos itens investigados pelo Guia Exame, recebeu destaque a atenção que a Unimed VTRP destina à saúde integral de seus colaboradores.

O presidente da Unimed VTRP, Carlos Antonio da Luz Rech, sa-

lientou que são as pessoas que conferem a uma empresa as

características de sua perso-nalidade. “Os colaboradores

tornam nossa Cooperativa um ambiente humano e

acolhedor, onde todos encontram estímu-los para desenvol-ver suas atividades”,

disse. Dias após a premia-ção, que ocorreu em 6 de setembro, os

colaboradores foram recepcionados e homenage-ados por diretores e gestores na sede da Unimed VTRP, em Lajeado, no Espaço Vida, em Santa Cruz do Sul, e nos escritórios dos demais municípios da área de abrangência da Cooperativa.

Sicredi O Sicredi aparece novamente na lista da

Exame, repetindo o reconhecimento obtido nas edições de 2006 e 2008. De acordo com a ge-rente de Gestão de Pessoas do Banco Cooperativo Sicredi, Viviane Furquim, a presença no Guia é um reconhecimento à força dos mais de 13 mil colaboradores que, por serem também associados das cooperativas de Crédito, exercem um papel de donos do empreendimento e promovem o cresci-mento dos mais de 1,8 milhão de associados nos dez estados onde o Sicredi está presente. A im-portância dada ao clima organizacional em todo o Sistema está presente também nas próprias ações internas de mensuração de satisfação. Em 2010, o instituto de pesquisa Hay Group, contratado pelo Sicredi, constatou que 94% dos colaboradores

entrevistados sentem orgulho em trabalhar na instituição financeira e 90% recomendariam o Sicredi como um bom lugar para trabalhar. No mesmo ano, o investimento total do Sicredi em benefícios para seus colaboradores ultrapassou os R$ 100 milhões.

Unimed MissõesPelo sexto ano consecutivo, a Unimed Missões

fi gura entre as melhores empresas para se traba-lhar no Brasil. Além do Guia Você S/A Exame, a Cooperativa aparece na pesquisa da Revista Época, realizada através consultoria internacional Great Place to Work Institute. Nesta última, a Unimed Missões fi cou na 8ª posição geral entre as médias e pequenas empresas.

O modelo da pesquisa tem como base a satis-fação dos colaboradores e a relação de confiança entre eles e a empresa, essencial para a formação de um ambiente de trabalho saudável e de coope-ração mútua. “A manutenção dessas conquistas talvez seja mais complicada do que a própria conquista. Isso vem reforçar a responsabilidade do trabalho que é desenvolvido na Unimed Missões, onde mais do que valorizar um bom ambiente de trabalho, esses resultados confirmam que nossos colaboradores reconhecem e aprovam as práticas de gestão de pessoas da Cooperativa”, comenta o presidente da Unimed Missões, Luis Carlos Cavalheiro.

A Cooperativa recebeu destaque nos seguintes quesitos: as empresas que treinam melhor (1º lugar entre todas as empresas); as melhores em qualidade de vida (2º lugar entre todas as empresas); as em-presas com mais mulheres (13º lugar entre todas as empresas); e as melhores em serviços (15º lugar entre todas as empresas).

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Certel realiza seminário sobre arborização urbanaEncontrar alternativas que ampliem a harmonia

entre a sociedade e o meio ambiente foi um dos principais objetivos do Seminário Regional de Arborização Urbana, realizado dia 7 de outubro, no auditório da Certel Energia, em Teutônia. Promovido pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, pre-feitura de Teutônia e Certel Energia, o evento trouxe profi ssionais que salientaram importantes aspectos sobre o tema.

A engenheira florestal Marjorie Kauffmann tratou sobre arborização urbana e sustentabilidade. Segundo ela, a arborização nas cidades diminui o uso de condicionadores de ar, ventiladores e umidifi cadores, sendo uma estratégia climática para a manutenção do bem-estar da humanidade.

O confl ito entre árvores e rede de energia elé-trica foi o tema apresentado pelo gerente de Meio Ambiente da Certel Energia, Ricardo Jasper. Ele afi rmou que a arborização urbana deve ser pensada de forma a garantir boas condições ambientais de habitabilidade no meio urbano, mas sem interferir na transmissão de energia. De acordo com o disposto no Artigo 65 do Código Civil e no Artigo

151 do Código de Águas, as prefeituras são res-ponsáveis pelas podas das árvores. “No entanto, a distribuidora de energia poderá executá-las quando as árvores, próximas às redes, constituírem riscos de acidentes para pessoas, instalações de empre-sas ou interrupções no fornecimento de energia”, ponderou.

A relação entre a arborização urbana e os pro-jetos paisagísticos foi feita pela arquiteta Luciana Marson Fonseca, da Univates/ Uniritter. Já o bió-logo da prefeitura de Porto Alegre, André Duarte Puente, também membro da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, abordou o manejo da arborização.

Ricardo Jasper relacionou arborização com energia elétrica

20 novembro de 2011co

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O sistema cooperativista está mobiliza-do para alterar alguns pontos da Resolução 3.658/11, que dispõe sobre o transporte ro-doviário de cargas. A principal reivindicação é que o registro das operações no sistema de pagamento eletrônico seja feito unicamente via cooperativa. Para reforçar a necessidade de mudança, representantes do cooperativismo se reuniram com integrantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no dia 27 de outubro, em Brasília (DF).

Pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participaram o representante nacional do ramo, José Carneiro, e o analista de Ramos e Mercados Gustavo Beduschi. O ramo Transporte do Rio Grande do Sul foi representado pelo pre-sidente da Rede Transporte, Abel Moreira Paré, e pelo diretor José Luis Santin.

A Rede Transporte, Central de Cooperativas de Transporte do Rio Grande do Sul, fi rmou convênio com uma das mais modernas fábricas de borracha e recapadora de pneus da América Latina, a Tipler. A iniciativa permite que os transportadores associados a cooperativas da Central tenham 8% de desconto nos serviços de recapagem nas concessionárias na fábrica da empresa, localizada em São Leopoldo.

De acordo com o assessor da Rede Transporte, Alex Graff, o custo de manutenção dos pneus está entre os principais do transporte. “Considerando que um veículo articulado simples recapa em média 1,5

pneus por mês, a um preço médio de R$ 370,00, ao fi nal de 12 meses o desconto de 8% representa uma grande economia para uma frota de mais de 4 mil veículos”, calcula Graff.

O convênio foi assinado no dia 28 de outubro, no Centro de Formação Profi ssional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre.

Primeira compra coletivaTambém no dia 28 de outubro, a Rede Transporte

realizou sua primeira compra coletiva. A Central de Cooperativas fechou a quantia de 88 pneus, em nome das singulares. Foi obtido um desconto de 20% com a compra conjunta.

Esse foi o primeiro passo para novas negociações conjuntas da Central. Segundo o presidente da Rede Transporte, Abel Moreira Paré, o objetivo é maximizar o poder de negociação com fornecedores por meio do ganho de escala, benefi ciando os associados das cooperativas afi liadas à Rede. Para o diretor da Rede Transporte Roberto Brezolin, a Rede está considerando não apenas o preço, mas buscando garantir o acesso a produtos de qualidade com atendimento personalizado às cooperativas.

Ramo Transporte se reúne na sede da OCBO Conselho Consultivo do Ramo Transporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu em Brasília (DF), no dia 13 de setembro. Durante

o encontro, o representante nacional do ramo Consumo, Márcio Valle, apresentou a experiência da Central de Cooperativas de Consumo do País (Coopbrasil). O empreendimento foi formado inicialmente por sete cooperativas, que apresentaram faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010.

Para o presidente da Central Rede Transporte e representante do Rio Grande do Sul, Abel Moreira Paré, a possibilidade de organizar uma rede de negócios em nível nacional abre uma série de oportunidades para as cooperativas de Transporte. “A organização do ramo através de uma rede de negócios viabilizará a composição de uma estrutura técnica para dar suporte às demandas do setor, incluindo o nivelamento tributário, contábil, tecnológico e operacional das cooperativas de Transporte”, ressalta.

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Page 21: Jornal O Interior - novembro 2011

21novembro de 2011

A Coprel esteve em Panambi, nos dias 4 e 5 de outubro, apresentando o Coprel na Escola. As atividades foram divididas em quatro edições, onde participaram mais de 3 mil estudantes de 1ª a 6ª séries das redes municipal e estadual. O objetivo do Coprel na Escola é levar ensinamentos sobre energia elétrica, meio ambiente e cooperativismo de uma forma divertida e educativa.

O projeto é desenvolvido pela Cooperativa desde 2004. Mais de 50 municípios já receberam as atividades e cerca de 40 mil pessoas participaram.

Para comemorar o Dia das Crianças, em 12 de outubro, a Ceriluz apre-sentou ofi cialmente seu novo mascote: o Cerileco. O personagem é mais um símbolo da Cooperativa e representa os técnicos eletricistas, que levam energia aos consumidores sem se descuidar das questões sociais e ambien-tais. O nome do mascote surgiu da junção das palavras Ceriluz e ecologia.

O Cerileco alegrou os visitantes da Casa da Ceriluz, durante a Expoijuí/ Fenadi, que ocorreu em Ijuí, entre os dias 7 e 19 de outubro. O personagem foi acompanhado pelos seus amigos Teté, Alegria, Ximbinha e Pinturinha, animadores da trupe Cara de Pau, de Ibirubá. A atividade surgiu a partir do Projeto Atitude Limpa, realizado dentro do Programa Além da Energia.

Ceriluz recebe homenagem da Assembleia LegislativaA Ceriluz foi homenageada pela

Assembleia Legislativa Gaúcha (AL/RS) no dia 27 de outubro. O ato foi dedicado aos 45 anos da Cooperativa, comemorados no dia 20 de agosto. O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, e o vice, Valmir Elton Seifert, receberam a Medalha da 53ª Legislatura das mãos do deputado Gerson Burmann, que propôs a homenagem. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e ex-prefeito de Ijuí Valdir Hech também estiverem presentes.

Para Burmann, em função dos projetos desenvolvidos em busca da qualidade de vida do quadro social e por ser a única cooperativa de eletrifi cação do País autossufi ciente em geração de energia, a Ceriluz serve de exemplo para o Brasil. “A Ceriluz chegou à quarta década de história com espírito jovem, pois se renova sempre que necessário para crescer cada vez mais e, com isso, impulsionar o crescimento de toda a região”, afi rmou o deputado, citando o projeto de construção da quarta usina da Cooperativa. A obra está em andamento no Distrito de Santana, em Ijuí.

Na opinião do presidente Iloir de Pauli, a homenagem é uma conquista não só dos diretores, conselheiros e colaboradores, mas de todos os associados que ajudaram e ajudam a construir a Cooperativa. “Nós temos a certeza que a nossa responsabi-

lidade cresce cada vez mais, uma vez que a necessidade de energia só aumenta no meio rural, o que faz com que nós, Cooperativa, tenhamos que continuar este trabalho sério, onde o objetivo principal não é o fi nanceiro, mas o social, como foi lembrado aqui hoje”, disse ele.

História A Ceriluz, que tem sede em Ijuí,

atua em 23 municípios da região Noroeste, beneficiando cerca de 13 mil famílias rurais. Segundo Burmann, além de distribuir, a

Ceriluz também produz energia elétrica, a partir das usinas Nilo Bonfanti, José Barasuol e Mini Central Hidrelétrica, que totalizam 4,5 quilômetros de redes.

Conforme o deputado, a funda-ção da Ceriluz partiu da iniciativa de 11 agricultores, sob a liderança de Reinoldo Luiz Kommers. O objetivo era gerir e executar o projeto de eletrificação de 160 propriedades rurais de três localidades ijuienses, com o apoio do governo do Estado. “A tão esperada eletrificação não aconteceu logo nos primeiros anos da Cooperativa. Entraves burocráti-

cos não permitiram a chegada dos prometidos recursos estaduais. Então, atendendo a reivindicações, a iniciativa pública estadual adiantou-se e construiu uma pequena rede”, recordou.

O dinheiro repassado pelo gover-no estadual foi utilizado somente na década de 1970, durante a adminis-tração de Nilo Bonfanti. Na época, foram construídas redes elétricas na área rural de outros municípios, como Catuípe. “Passada a difi cul-dade inicial, a pequena Cooperativa só cresceu. Mais localidades e municípios passaram a solicitar os seus trabalhos e a Ceriluz estendeu suas raízes”, enfatizou Burmann, destacando a construção das duas primeiras usinas, em 1999 e 2004, nos rios Buricá e Ijuí, como os prin-cipais avanços.

De acordo com o proponente da homenagem, devido à mudança na regulamentação do setor elétrico, que proíbe as cooperativas de eletri-fi cação de manterem em sua estrutura principal as atividades de geração de energia, desde 2006, o grupo está dividido em Ceriluz Distribuição e Ceriluz Geração. “Apesar do desmem-bramento legal, a Ceriluz mantém-se unida, pois os associados de uma são automaticamente sócios da outra”, explicou o parlamentar.

* Com informações da AL/RS

Panambi sedia Coprel na EscolaCeriluz apresenta novo mascoteco

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Cerileco animou as crianças Cerileco animou as crianças durante a Expoijuí/ Fenadidurante a Expoijuí/ Fenadi

Em dois dias, projeto reuniu Em dois dias, projeto reuniu mais de 3 mil estudantes mais de 3 mil estudantes

Page 22: Jornal O Interior - novembro 2011

Trinta colaboradores da Sicredi Pioneira RS participaram de cursos técnicos sobre agronegócio, promovidos pela Cooperativa, em parceria com o Centro de Treinamento de Produtores Rurais de Nova Petrópolis (Cetanp). A formatura ocorreu no dia 26 de setembro. Foram capacitados colaboradores de Alto Feliz, Ana Rech, Feliz, Linha Nova, Morro Reuter, Nova Petrópolis, Picada Café, Pinhal Alto, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval, São José do Hortêncio, Vale Real e Vila Cristina.

O objetivo foi qualifi car os colaboradores da Cooperativa, para que eles tenham a mesma lingua-gem do produtor rural, agregando conhecimentos

para receber projetos dos produtores, analisá-los e ver a viabilidade socioeconômica da sua realização. “Com esses treinamentos aprofundaremos nossa relação com o produtor rural, compreendendo me-lhor as suas necessidades, que são muito amplas ao considerarmos a propriedade rural no contexto do agronegócio”, salienta o presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port.

O treinamento teve início no dia 16 de agosto e se estendeu por um mês, contando com quatro mó-dulos (bovinocultura de leite, avicultura, fruticultura e olericultura), sendo cada um composto por conhe-cimentos técnicos e visitas em propriedades rurais.

Cerca de 1500 pessoas participaram das atividades culturais, educativas e recreativas realizadas pelo Sicredi nos municípios de Ibiraiaras, Muliterno e São Jorge. Os eventos fizeram parte do Programa A União Faz a Vida e ocorreram em agosto. O grupo Luz e Cena, de Novo Hamburgo, apresentou a peça teatral “Abre a Boca e Feche os Olhos”, que mostrou a importância de uma alimentação saudável, do diálogo em família e da cons-trução de um ambiente mais sustentável para as futuras gerações.

Sicredi Pioneira RS promove cursos sobre agronegócio aos colaboradores

Fundação Sicredi inicia projeto educativo

Sicredi Ibiraiaras realiza atividades culturais

Unicred Nordeste comemora 19 anos

A Unicred Nordeste completou 19 anos de atuação. Para comemorar, a Cooperativa promoveu um baile, no dia 21 de outubro, em Caxias do Sul. A instituição fi nanceira administra R$ 113 milhões de ativos, detém um patrimônio líquido de R$ 18,5 milhões e conta com quase três mil cooperados. “Estamos entre as 13 melhores cooperativas de Crédito do Sistema Unicred no País e nossa área de atuação abrange 28 municípios da região”, informa a diretora-presidente da Unicred Nordeste, Deize de Zorzi Piccoli.

A Caravana dos Poupedis é o novo projeto da Fundação Sicredi, que levará a 50 cidades do Brasil uma peça teatral infantil que estimula a cooperação, o respeito à individualidade, a importância de poupar e evitar o consumismo. O espetáculo itinerante é produzido pela Liga Produção Cultural e conta com um time do teatro porto-alegrense, incluindo a diretora Adriane Mottola, o jornalista e escritor Renato Mendonça e o cenógrafo Zao Figueiredo.

O primeiro evento ocorreu em 5 de outubro, na cidade de Passo Fundo. O término será no dia 10 de abril de 2012, quando o projeto já terá percorrido Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins, totalizando 100 apresentações - duas por cidade. O espetáculo promete 50 minutos de diversão e aventura para as crianças, sejam elas associadas do Sicredi, fi lhos de associados ou o público em geral.

A peça é estrelada por artistas de circo que representam os mascotes da poupança do Sicredi: Din, Bludi, Zup, Nina e Pixx, integrantes da Caravana dos Poupedis. Na narrativa fictícia, o Circo é ameaçado de fechar porque as crianças estão sob a influência do vilão Zé Gastança, que as faz desperdiçar seu tempo com jogos violentos no computador, assistindo a programas na TV o dia inteiro e gastando todo seu dinheiro em coisas supérfluas. Os Poupedis enfrentam vários inimigos até encontrar Zé Gastança e transformá-lo em Zé Poupança.

De acordo com a política de sustentabilidade do Sicredi, todo o material utilizado nos fi gurinos, cená-rios e adereços será basicamente reciclável, além da iluminação exigir um baixo consumo de energia. A Caravana dos Poupedis é uma realização da Fundação Sicredi e tem o apoio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet.

Formatura foi realizada na Associação dos Colaboradores da Sicredi Pioneira RS

22 novembro de 2011co

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Campanha da Unicred Porto Alegre tem foco nas crianças

Em outubro, mês das crianças, a Unicred Porto Alegre trouxe de volta os CredNinjas, personagens criados para auxiliar na educação fi nanceira dos fi lhos dos associados. Além disso, os sócios com até 12 anos de idade receberam em casa o jogo “Tabuleirinho, Dinheirinho e Dicas de Sustentabilidade”. A ideia é proporcionar às crianças diversão com informações sobre os cuidados com o dinheiro e sustentabilidade. O jogo é composto por cartela de dinheirinhos, tabuleiro, pinos dos personagens e dado.

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23novembro de 2011

INEZIO FRANCISCO MARTINI:Cooperativismo como alternativa para a habitação

“Recebi de meu avô, aos oito anos de idade, o ensinamento mais importante sobre a família. Ele me disse que um homem tem que ter um lugar para voltar. Para mim, isso é sagrado, porque a volta para o nosso lar depende basicamente da nossa conduta.”

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Inezio Francisco Martini é presidente da Cooperhabic (Cooperativa Habitacional da Indústria e Comércio Ltda.) e conselheiro Diretor da Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul).

Nasceu em 28 de janeiro de 1962, em Erval Grande. Quando pequeno, vivia com a família na locali-dade de Lajeado Portela, no interior do município. Filho de carpinteiro e dona de casa, Inezio tem seis irmãos, com quem brincava utilizando brinquedos criados por eles mesmos, como carinhos com rodas de carretel de madeira. No Ensino Fundamental, cursou dois anos no Seminário Nossa Senhora de Fátima, de Erechim. Fez curso técnico em Contabilidade, habilitou-se para ser corretor de imóveis, cursou Administração e pós-graduação em Cooperativismo.

Já aos 17 anos, era líder comunitário. Inezio trabalhou como almoxarife, com vendas, construção civil, entre outras atividades. Em 2004, participou de uma reunião da Cooperhabic, através da intervenção de um grupo de associados. Segundo ele, “por indicação e força do destino”, assumiu a presidência da Cooperativa. O dirigente afi rma que escolheu o cooperativismo para ter uma alternativa de habitação: “O mercado imobiliário é cruel para as pessoas de baixa renda e a única possibilidade de vencer essa crueldade é através da união das pessoas, que com coragem e empreendedorismo conquistam seus objetivos”, ressalta.

Como presidente da Cooperhabic, recebe associados, coordena projetos e representa a Cooperativa sempre que necessário, porém o que lhe fascina é a execução das obras. De acordo com Inezio, a construção civil é um plano para o futuro.

Porém, seu objetivo principal nos próximos anos é continuar se preparando para transmitir conheci-mento e motivação a estudantes e outros públicos, através de palestras.

FamíliaA família, para ele, é a base da sociedade.

“Recebi de meu avô, aos oito anos de idade,o ensinamento mais importante sobre a família. Ele me disse que um homem tem que ter um lugar para voltar. Para mim, isso é sagrado, porque a volta para o nosso lar depende basicamente da nossa condu-ta.”, declara. Inezio teve três fi lhas: Andressa, hoje com 20 anos, que cursa Arquitetura e Urbanismo; Ana Paula, de 13 anos, que cursa a sétima série do Ensino Fundamental e é portadora de defi ciência física; e Andrea, que teve óbito no oitavo mês de gravidez.“Entendo que a instituição ‘família’ está passando por uma das suas piores crises, pois as pessoas preferem animais de estimação dentro de suas casas ao invés de fi lhos. Isso é um refl exo do medo e da possibilidade de ter fi lhos viciados em drogas, entre outros problemas”, opina.

Particularidades• País que gostaria de conhecer: Israel, para

conhecer todos os locais por onde passou Jesus Cristo

• Filme: Coração Valente, dirigido e estrelado por Mel Gibson

•Livro: A Bíblia•Site: www.msn.com.br• Cantor/ banda: Roberto Carlos e Roupa Nova

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Top Ser Humano e Cidadania

Desde 1992, a ABRH-RS (Associação Brasileira de Recursos Humanos) entrega o troféu Top Ser Humano a indivíduos e organizações que valorizam o ser humano como diferencial estratégico para o crescimento das pessoas e das empresas. Este ano, o prêmio foi entregue no dia 28 de setembro, em Porto Alegre, e três cooperativas foram agraciadas: Certel, Sicredi Nordeste RS e Unimed Porto Alegre.

CertelA Certel, cooperativa de Infraestrutura com sede

em Teutônia, conquistou o Top Ser Humano com o programa “Experiência e Sabedoria em Ação”, implantado há mais de cinco anos para preparar os colaboradores para a aposentadoria.

Segundo o gerente de Recursos Humanos da Cooperativa, Alexandre Marcelo Schneider, as áreas de Recursos Humanos das empresas direcionam seu foco para os processos de recrutamento e seleção de profi ssionais qualifi cados, mas é importante lembrar que, ao mesmo tempo, outros empregados gradativamente a deixam. “A gestão desse pro-cesso mostra aos que ingressam hoje na empresa como serão tratados amanhã, no momento em que

desejarem sair. Esse momento da aposentadoria, quando o colaborador efetivamente para de traba-lhar, é aquele onde a empresa realmente mostra seu grau de humanidade. É quando o discurso de que o colaborador é o maior patrimônio é colocado em cheque”, afi rma Schneider.

O Programa prepara os colaboradores para o pla-nejamento de uma aposentadoria digna, responsável e produtiva, buscando subsídios para uma decisão consciente e minimizando o impacto da mudança. No grupo, são desenvolvidos projetos de educação fi nanceira, saúde, nutrição, atividades físicas, psico-lógicas e culturais, entre outros temas. Também há o suporte do Plano de Previdência Complementar, que é um dos fatores que auxilia no planejamento de saída do colaborador, realizado individualmente pelos integrantes e negociado com a Cooperativa. “Os parti-cipantes precisam aprender como lidar com uma nova fase da vida, através de módulos de aprendizagem com conteúdo prático e provocativo, convergindo, no seu fi nal, para a construção de um planejamento pessoal objetivo”, destaca a psicóloga Sandra Wink.

São convidados para o Programa colaboradores que estejam a menos de cinco anos das condições ideais de aposentadoria, mas participações volun-

tárias de colaboradores mais jovens também são permitidas, mediante avaliação.

Unimed Porto AlegreO Top Ser Humano é conquistado pela Unimed

Porto Alegre desde 2008. Este ano, a Cooperativa foi agraciada com o prêmio pelo “Programa de Mentoring: compartilhar para crescer”, que aborda a possibilidade de desenvolvimento de carreira den-tro da Unimed, com estímulos para o crescimento profi ssional e psicossocial.

A novidade este ano foi a conquista, além do Top Ser Humano, também do prêmio Top Cidadania, que premia instituições sem fi ns lucrativos e empresas públicas ou privadas que desenvolvem projetos de investimento social privado, benefi ciando comuni-dades externas à empresa.

A Unimed POA foi reconhecida pelo programa “IBE – um índice para medir o bem-estar”, uma pesquisa realizada pela Unimed Porto Alegre em diversos municípios da sua área de atuação, com o intuito de avaliar a sensação de bem-estar da população.

Para o presidente da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato, as premiações chancelam as iniciativas da Unimed Porto Alegre para melhorar as condições de vida e trabalho dos seus públicos interno e externo. “Com o Top Ser Humano, a ABRH-RS reconhece, nos últimos quatro anos, o trabalho realizado com os colaboradores da Unimed Porto Alegre. Agora, o Top Cidadania também destaca a nossa Cooperativa como uma organização que transcende as relações institucionais e busca atingir a população como um todo”, avalia Pizzato.

Sicredi Nordeste RSA cooperativa de Crédito com sede em Rolante

conquistou o Top Ser Humano com o “Talentos em Cena”, cuja meta é a fi delização do colaborador com a possibilidade de gestão da própria carreira, através de avaliações envolvendo o mapeamento das capacidades, atributos e competências indi-viduais. “O conceito de que o colaborador é dono da sua carreira e que, através das ferramentas oferecidas pelo projeto poderá buscar seu desen-volvimento e aperfeiçoamento, é hoje nosso maior ganho”, acredita a assessora de Gestão de Pessoas Clarissa Pereira.

Certel foi uma das agraciadas. O presidente da Cooperativa, Egon Hoerlle, o gerente de Recursos Humanos, Alexandre Marcelo Schneider, e a psicóloga Sandra Wink receberam o prêmio

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