Henrique VIII

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Trabalho Realizado por : Pedro Bessa nº 18 / 8ºD

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• Introdução…………………………………………………………………………………………………………….1

• Entrevista……………………………………………………………………………………………….2,3,4,5,6,7

• Conclusão………………………………………………………………………………………………………….8,9

•Bibliografia………………………………………………………………………………………………………….10

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C

Este trabalho consiste numa entrevista ao rei Henrique VIII. Rei de Inglaterra, nasceu em 1491, em Greenwich, e morreu em 1547, em Londres. Ascendeu ao trono em 1509, sucedendo a seu pai, Henrique VII. É recordado pelos seus sucessivos casamentos. As suas seis mulheres foram: Catarina de Aragão (mãe da rainha Maria I), Ana Bolena (mãe da rainha Isabel I), que mandou executar, Jane Seymour (mãe do seu sucessor, Henrique VI), Ana de Cleves, Catherine Howard, também executada, e Catherine Parr. Durante o seu reinado, coincidente com os alvores do Renascimento em Inglaterra, assistiu-se a um reforço do poder real. Ao mesmo tempo, Henrique alterou a posição do país na cena internacional, nomeadamente em consequência do primeiro casamento desfeito (acto que foi considerado uma ofensa à Espanha, que se tornaria uma potência rival e inimiga por muito tempo) e da instauração da Igreja Anglicana. De facto, a criação da Igreja de Inglaterra foi a solução encontrada para a recusa do Papa em declarar a anulação do casamento do rei com Catarina de Aragão. Henrique VIII declarou a independência da Igreja nacional e autoproclamou-se seu líder. Ao mesmo tempo, as propriedades do clero foram confiscadas e os próprios membros viram-se obrigados a submeter-se à nova orientação doutrinária e à nova hierarquia. O casamento foi declarado nulo por um conselho de eclesiásticos. Em resposta, o Papa excomungou o monarca. Ao longo do seu reinado, Henrique VIII teve como homens de confiança o cardeal Wolsey e o grande intelectual Sir Thomas More. Ambos, porém, acabariam por ser sacrificados no braço-de-ferro entre Henrique VIII e o Papa - Wolsey caiu em desgraça, sendo afastado do poder, enquanto More foi mesmo executado. Outro homem a quem o rei deu largos poderes foi Thomas Cromwell, um dos grandes responsáveis pelas reformas.

A realização deste trabalho consiste numa entrevista ao Rei Henrique VIII, pela redacção do jornal “O Bocas”.

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Caros leitores esta semana o nosso jornal “O Bocas” dirigiu-se até à Inglaterra onde conseguiu uma entrevista em exclusivo com o Rei Henrique VIII.

“O Bocas”- Olá muito boa tarde sua Alteza.

Henrique VIII- Boa tarde meu menino.

“O Bocas”- Sua Realeza pode dispensar alguns minutos para fazer-lhe algumas questões para o Jornal da minha escola “O Bocas”.

Henrique VIII- Claro com muito gosto.

“O Bocas”- Vamos então começar. Qual a sua data de nascimento?

Henrique VIII- Nasci no dia 28 de Junho de 1491 no Palácio de Greenwich, aqui em Londres.

“O Bocas”- Qual o nome dos seus pais?

Henrique VIII- Meu Pai chamava-se Henrique VII, minha mãe Isabel de Iorque.

“O Bocas”- Tem irmãos?

Henrique VIII- Sim tenho seis irmãos, mas apenas três estão vivos o Artur, príncipe de Gales, a Margarida Tudor e Maria Tudor.

“O Bocas”- Tendo um irmão mais velho, como conseguiu adquirir o trono?

Henrique VIII- Em 1493, fui designado uma espécie de "guardião" do Castelo de Dover e Lord Warden da confederação chamada de "cinco portas". Em 1494 fui nomeado Duque de York, e posteriormente comissário principal da Inglaterra e Lord tenente da Irlanda, enquanto ainda era um menino. Em 1501 assisti ao casamento de meu irmão mais velho, Artur, com Catarina de Aragão. Eles tinham quinze e dezasseis anos respectivamente na época. Os dois foram enviados por um tempo a Gales, como

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costumavam fazer o herdeiro do trono e sua esposa, mas Artur contraiu maleita e morreu em 2 de abril de 1502. Em consequência disto, aos onze anos de idade, Eu, Duque de York herdei o direito ao trono inglês, e como tal, pouco depois fui nomeado príncipe de Gales.

“O Bocas”- Qual foi a donzela, que o levou a casar-se?

Henrique VIII- Nos últimos dias de vida do meu pai, disse-me que eu estava livre para me casar com quem quisesse. Encantado com Catarina desde minha infância e certo que a segurança da Inglaterra dependia de um aliança tríplice entre Espanha, Inglaterra e o Imperador, no dia 11 de Junho de 1509, com apenas dezassete anos, casei-me com a viúva de meu irmão, Catarina de Aragão, de 23 anos. No dia 24 de Junho do mesmo ano, ambos foram coroados respectivamente rei e rainha da Inglaterra na Abadia de Westminster.

“O Bocas”- Sabendo por parte da comunicação social, que neste casamento houve alguns acontecimentos inesperados relacionados com a sucessão ao trono podia falar-nos sobre eles?

Henrique VIII- O povo inglês parecia descontente com as regras de sucessão feminina, e eu senti que só um herdeiro masculino poderia assegurar o trono. A minha esposa Catarina ficou grávida pelo menos sete vezes (a última vez em 1518), mas só uma das crianças, a Mary, sobreviveu à infância. Eu numa altura menos positiva do meu casamento relacionei-me com Isabel Blount, com quem tinha tido um filho ilegítimo, Henry Fitzroy, relembro que foi o primeiro duque de Richmond e Somerset. Em 1526, quando ficou claro que a rainha Catarina não poderia ter mais filhos, fiquei completamente desorientado. Ainda que não hajam dúvidas de que a motivação principal para me divorciar de Catarina fosse o meu desejo de ter um herdeiro homem.

“O Bocas”- A separação de Catarina foi facilmente conseguida?

Henrique VIII- Não. Vou contar-vos como aconteceu. A minha insistente tentativa de terminar o meu casamento com a rainha Catarina foi apelidada de "A questão real". O cardeal Wolsey e William Warham começaram secretamente a investigar a validade do casamento. Obviamente, a rainha Catarina tinha testemunhado que seu matrimónio com Artur, Príncipe de Gales, não havia sido consumado, e portanto isso não foi impedimento para o subsequente casamento comigo. Sem informar o cardeal Wolsey, Eu apelei directamente à Santa Sé. Enviei o meu secretário William Knight a Roma para anular a Bula de Júlio II, Bula pela qual foi permitido o meu casamento com Catarina de Aragão argumentando que ela, a Bula, havia sido obtida mediante enganos, e era consequentemente nula. Além disto, pedia ao Papa Clemente VII que lhe outorgasse uma dispensa para permitir casar-me com qualquer mulher, inclusive escolhendo por grau de afinidade. Knight encontrou-se com o Papa Clemente VII, que era praticamente prisioneiro do Imperador Carlos V. Teve dificuldades até em falar com o Papa, e quando finalmente o fez, não conseguiu os resultados que procurava. Clemente VII não estava de acordo com a anulação do matrimónio, mas concedeu a dispensa, presumindo que a mesma não teria muito efeito enquanto Eu tivesse que permanecer casado com Catarina.

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Informado do ocorrido pelo meu representante, o Cardeal Wolsey enviou Stephen Gardiner e Edward Fox a Roma. Talvez temendo o sobrinho de Catarina, (o Imperador Carlos V), o Papa Clemente inicialmente evitou atendê-los. Fox foi enviado de volta com uma comissão autorizando o início de um processo, mas as restrições impostas tornavam-na praticamente insignificante.

Gardiner procurou formar uma comissão executiva que decidisse com antecedência os pontos legais a discutir. Clemente VII foi persuadido a aceitar tal proposta, e permitiu ao cardeal Wolsey e ao cardeal Lorenzo Campeggio levar o caso juntos. A comissão actuou em segredo. A comissão estabeleceu que a Bula Papal autorizando o meu casamento com Catarina seria declarada nula se as alegações em que se baseava se demonstrassem falsas. Por exemplo, a Bula seria nula se resultasse falso que o matrimónio havia sido absolutamente necessário para manter a aliança anglo-espanhola.

O cardeal Campeggio chegou a Inglaterra em 1528. Os procedimentos, entretanto, foram paralisados quando os espanhóis emitiram um segundo documento que presumia o outorgamento da necessária dispensa. Assegurava-se que, uns poucos meses antes de outorgar a dispensa numa Bula pública, o Papa Júlio II tinha outorgado o mesmo numa nota privada enviada a Espanha. A comissão não autorizou os cardeais Wolsey e Campeggio a determinar a validade da nota, e durante oito meses, as partes discutiam sobre a sua autenticidade. Durante a primavera de 1529, uma equipa jurídica de Henrique VIII completou o sumário dos argumentos reais incluindo o Levítico 20,21.

Enojado com o cardeal Wolsey pela demora, destituiu de seus poderes e riqueza. Acusou-o de "præmunire" (rebaixar a autoridade do Rei investindo a representação papal), mas Wolsey morreu pouco tempo depois. Com o Cardeal Wolsey caíram outros poderosos membros da Igreja na Inglaterra. O poder passou então para Sir Thomas More como novo Lord Chanceler, a Thomas Cranmer como novo arcebispo de Canterbury e a Thomas Cromwell como primeiro conde de Essex e Secretário de Estado da Ingaterra. Como deu para se aperceber a vida nem sempre é fácil.

“O Bocas”- Então casou-se uma segunda vez? E a Catarina?

Henrique VIII- Sim. Em 25 de janeiro de 1533, o arcebispo de Canterbury, Thomas Cranmer, participou no meu casamento com Ana Bolena. Em maio, foi anunciado a anulação do matrimónio com Catarina, e pouco depois é declarado válido o matrimónio com Ana. Quanto à Catarina perdeu o título de "Rainha", e converteu-se na Princesa viúva de Gales e acabou por morrer de câncer em 1536.

“O Bocas”- Paralelamente a estes acontecimentos houve também uma agitação religiosa. Quais os motivos para isto?

Henrique VIII- O Papa respondeu a estes acontecimentos excomungando-ME em julho de 1533. Seguiu-se uma considerável agitação religiosa. Liderados por Thomas Cromwell, o parlamento aprovou várias actos que selaram a brecha com Roma na primavera de 1534. O Estatuto de restrição de apelações ("Statute in Restraint of Appeals") proibiu as apelações das cortes eclesiásticas ao Papa. Também preveniu que a Igreja decretasse qualquer tipo de regulação sem prévio consentimento do Rei. A Acta de designações eclesiásticas ("Ecllesiastical Appointments Act") de 1534, decretou que

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os clérigos eleitos para bispos deveriam ser nomeados pelo soberano. A Acta de Supremacia ("Act of Supremacy") do mesmo ano, declarou que "o Rei era a única cabeça suprema na terra da Igreja da Inglaterra". A Acta de traições ("Treasons Act"), também de 1534, converteu em alta traição, castigada com a morte, não reconhecer a autoridade do Rei, entre outros casos. Ao Papa foram negadas todas as fontes de ingressos monetários, como o Óbulo de São Pedro.

Não aceitando as decisões do Papa, o parlamento validou-me o matrimónio com a Acta de Sucessão ("English Act of Succession") de 1534. A filha de Catarina, Lady Mary, foi declarada ilegítima, e os descendentes de Ana Bolena passaram a entrar na linha de sucessão real. Todos os adultos foram obrigados a reconhecer as previsões desta Acta; quem não o fizesse era condenado à prisão perpétua. A publicação de qualquer escrito alegando que o meu matrimónio com Ana era inválido, resultava em uma acusação de alta traição, que poderia ser castigado com pena de morte.

A oposição às políticas religiosas de Henrique foi rapidamente suprimida. Vários monges dissidentes foram torturados e executados. Cromwell, para quem foi criado o posto de "Vice-gerente espiritual" foi autorizado a visitar monastérios, supostamente para assegurar-se de que seguiam as instruções reais, mas na prática para fazer suas riquezas. Em 1536, uma Acta do Parlamento permitiu que Henrique confiscasse as possessões dos monastérios deficitários (aqueles com arrecadação anual de 200 libras ou menos).

“O Bocas”- Alteza se foi de sua livre vontade casar-se com Ana Bolena como permitiu a sua execução?

Henrique VIII- Parece-me que nunca tive sorte para relações Depois do nascimento da princesa Isabel, Ana teve duas gestações que terminaram em aborto ou morte da criança. Enquanto isto, Ana tinha relações adúlteras com cinco homens, de desonesto (com seu irmão Jorge Bolena, o Visconde de Rochford), ainda injuriaram-me e conspiravam para assassinar-me. A Corte que tratou do caso foi presidida pelo próprio tio de Ana, Thomas Howard, Duque de Norfolk. Em maio de 1536, Ana e seu irmão foram condenados à morte, entre a fogueira ou a decapitação, eu escolhi que Ana fosse decapitada. Os outros quatro homens sobre os quais foram apontadas acusações de ter relações com Ana, foram condenados à decapitação. Lord Rochford, pai de Ana, foi decapitado ao final do julgamento de forma imediata. Ana também foi decapitada em pouco tempo.

“O Bocas”- Então se a Ana foi decapitada com quem ficou vossa Excelência?

Henrique VIII- Um dia depois da execução de Ana Bolena, em 1536, fiquei noivo de Jane Seymour e dez dias depois casei-me com ela

“O Bocas”- Desse relacionamento surgiu algum filho?

Henrique VIII- Sim. Jane deu a luz a um filho, príncipe Eduardo em 1537, e morreu poucas semanas depois, em 24 de outubro devido a septicemia após parto. Eu que sempre a considerei a minha "verdadeira" esposa, ao ser a única que me deu o herdeiro varão que tão desesperadamente sonhava. A Segunda Acta de Sucessão de 1536

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declarou que os filhos da rainha Jane seriam os próximos dentro da linha sucessória, excluindo Lady Maria e Lady Isabel.

“O Bocas”- Depois tantas fatalidades chegou a Casar-se novamente?

Henrique VIII- Sim.. Thomas Cromwell, agora Conde de Essex, sugeriu o nome de Ana de Cleves, irmã do Duque de Cleves, que tinha sido um importante aliado no caso do ataque da Igreja Católica à Inglaterra. O pintor Hans Holbein foi mandado ao Ducado de Cleves para fazer um retrato de Ana para mim. Depois de ver o retrato de Ana e de receber descrições complementares a respeito da mesma, foi então que decidi casar-me com ela. Confesso que quando a Ana chegou a Inglaterra, achei-a pouco atraente, porém casei-me com ela em 6 de janeiro de 1540.

Decidi-me terminar o casamento, não somente por causa de meus sentimentos mas também por considerações políticas. O Duque de Cleves tinha entrado numa disputa com o Sacro Império Romano, com a qual eu não queria entrar em disputa. A nova rainha, Ana, foi inteligente o bastante para não deixar-me pedir o anulamento do casamento e alegou que o mesmo não havia sido consumado. O casamento portanto foi anulado e Ana recebeu o título de "Irmã do Rei".

Em 28 de julho de 1540, casei-me com a jovem Catarina Howard, prima de Ana Bolena. Eu estava encantado com a nova rainha. Logo após o casamento, entretanto, Catarina teve um caso com o cortesão Thomas Culpeper. Ela também empregou como seu secretário, Francis Dereham, com quem tinha tido um caso antes de se casar comigo. Thomas Cranmer apresentou evidências das atividades extra-conjugais da rainha, a mim e, embora este não tivesse acreditado, mandou Cranmer conduzir investigações que acabaram resultando na implicação de Catarina. Quando interrogada, a Rainha admitiu o caso com Dereham mas alegou que foi forçada por ele a ter esta relação extra-conjugal, porém Dereham delatou o relacionamento de Catarina com Thomas Culpeper. O casamento com Catarina foi anulado rapidamente após sua execução.

Por fim casei-me em 12 de julho de 1543, com a rica viúva Catarina Parr. Tivemos um casamento cheio de discussões sobre religião, ela era radical e eu conservador. Embora isso me desagradasse, ela sempre se salvou mostrando-se submissa. Ela ajudou-me a reconciliação com as minhas duas filhas, Lady Mary e Lady Isabel. Em 1544, uma Acta do Parlamento colocou-as de volta na linha de sucessão ao trono inglês após o príncipe Eduardo, embora elas continuassem ilegítimas.

“O Bocas”- Agora para finalizar, sua Alteza sente-se satisfeito pela sua caminhada na vida terrena?

Henrique VIII- Sim, obviamente que sim. Sinto-me realizado. Embora com uns quilinhos a mais imaginem a minha cintura é de 137 centímetros (risos).

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Henrique VIII Tudor (28 de Junho de 1491 - 28 de Janeiro de 1547) foi Rei de Inglaterra desde 22 de Abril (coroado a 24 de Junho) de 1509, até à sua morte. Foi-lhe concedido o título de Rei da Irlanda pelo Parlamento Irlandês em 1541, tendo obtido anteriormente o título de Lord da Irlanda.

Henrique nasceu no Palácio Real em Greenwich, Londres, como segundo filho do Rei Henrique VII e Isabel de York, sendo-lhe concedido o título Duque de York. Tornou-se Príncipe de Gales e herdeiro do trono após a morte do seu irmão mais velho Artur em 1502.

Henrique VIII ficou marcado pela sua “capacidade” em trocar de mulher, casando e descasando logo de seguida. Foi casado seis vezes, destes casamentos resultaram três filhos, Maria I, Isabel I e Eduardo I. No quadro seguinte tem uma síntese da vida de Henrique VIII.

Nome Nascimento Falecimento NotasCom Catarina de Aragão (casamento em 11 de Junho de 1509 anulação em 23 de Maio de 1533; ela morreu em 7 de Janeiro de 1536)Menina Aborto 31 de Janeiro 1510 31 de Janeiro de 1510Henrique, Duque de Cornwall

1 de Janeiro de 1511 22 de Fevereiro de 1511

Menino sem nome Novembro de 1513 Novembro de 1513Henrique, Duque de Cornwall

Dezembro de 1514 Dezembro de 1514

Rainha Maria I 18 de Fevereiro de 1516

17 de Novembro de 1558

casada em 1554 com Felipe II da Espanha; sem descendência

Menina Sem Nome 10 de Novembro de1518

10 de Novembro de 1518

Com Ana Bolena (casamento em 25 de Janeiro de 1533 anulação em 1536; foi executada em

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19 de Maio de 1536)Rainha Isabel I 7 de Setembro de

153324 de Março de 1603 nunca se casou, sem

descendênciaHenrique Tudor (II) 1534 1534 Os historiadores não

sabem ao certo se o menino morreu no mesmo dia que nasceu ou se foi aborto. Tampouco se sabe com certeza se foi realmente um menino.

Eduardo Tudor (I) 29 de Janeiro 1536 29 de Janeiro de 1536

Com Jane Seymour (casamento em 30 de Maio de 1536; morreu em 25 de Outubro de 1537)Rei Eduardo VI 12 de Outubro de

15376 de Julho de 1553

Com Ana de Cleves (casamento em 6 de Janeiro de 1540 anulação em 1540; morreu em 17 de julho de 1557)Sem descendênciaCom Catarina Howard (casamento em 28 de Julho de 1540 anulação em 1541; foi executada em 13 de Fevereiro de 1542)Sem descendênciaCom Catarina Parr (casamento em 12 de Julho de 1543; morreu em 5 de Setembro de 1548)Sem descendência

Paralelamente a estes casamentos Henrique VIII teve várias amantes, nomeadamente Elizabeth Blount com a qual teve um filho Henrique Fitzroy, Duque de Richmond e Somerset; Teve também um caso com Maria Bolena( irmã de Ana Bolena), do qual nasceu Catarina Carey e Henrique Carey, Primero Barão de Hunsdon , noutro caso com Maria Berkeley tiveram dois filhos o Sir Tomas Stucley e Sir John Perrot e no caso com Joana Dyngley nasceu a Etheldreda Malte.

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Bibliografia

•pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_VIII_de_Inglaterra

• www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1321.html