Global Economic Symposium (GES) · O simpósio atrai chefes de Estado, ganhadores do prêmio Nobel,...

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Pré-Apresentação do GES | 2012 Global Economic Symposium (GES) 16–17 de Outubro, Rio de Janeiro, Brasil Kiel Institute for the World Economy Parceiros de Cooperação Colaborador Crescimento por meio da Educação e da Inovação

Transcript of Global Economic Symposium (GES) · O simpósio atrai chefes de Estado, ganhadores do prêmio Nobel,...

Pré-Apresentação do GES | 2012

Global Economic Symposium (GES)

16–17 de Outubro, Rio de Janeiro, Brasil

Kiel Institutefor the World Economy

Parceiros de Cooperação Colaborador

Crescimento por meio da Educação e da Inovação

Índice

– 2 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

Introdução 2Temas e Tópicos em 2012 3Palestrantes Confirmados 2012 5Programação Preliminar 8Descrições das Sessões 19Citações Selecionadas 41Conselho Consultivo 42

4 de setembro de 2012

Introdução

O Global Economic Symposium (GES) é uma iniciativa pioneira para a solução dos problemas globais. Por meio de um diálogo entre líderes acadêmicos, empresariais, políticos e da sociedade civil, gera pro-postas de soluções para os principais desafios do mundo.

O que torna o GES especial é que ele é baseado em pesquisas e voltado para soluções. A pesquisa é apoiada pelo Instituto de Economia Mundial de Kiel e por suas prestigiosas redes acadêmicas, bem como pela Biblioteca Nacional de Economia da Alemanha (a maior biblioteca de economia do mundo). As propostas de soluções pelo GES são publicadas anualmente nos amplamente distribuídos e altamente aclamados Resumos das Soluções Econômicas Globais e da Política do GES.

O GES é organizado pelo Instituto de Economia Mundial de Kiel e pela Fundação Bertelsmann, em co-laboração com a Biblioteca Nacional Alemã de Economia—o Leibniz Centro de Informação de Economia (ZBW) e com a Fundação Getulio Vargas. O simpósio atrai chefes de Estado, ganhadores do prêmio Nobel, presidentes de grandes empresas, ministros de fazenda, chefes de bancos centrais, chefes de organizações internacionais e outros importantes tomadores de decisões.

O GES enfrenta um simples problema: como o mundo se torna cada vez mais interligado, estamos crian-do problemas cada vez mais conectados – mudança climática, crises financeiras, diferenças maiores entre ricos e pobres e muito mais. A maioria dos instrumentos reguladores está nas mãos de nações que não podem lidar com esses problemas sozinhas.

Até as organizações internacionais muitas vezes têm dificuldades para lidar com tais obstáculos, devido a razões estruturais e nacionais. O GES apresenta um espaço neutro e criativo onde podemos pensar natu-ralmente em enfrentar os problemas globais de uma maneira ousada e de longo alcance. O GES valoriza a integridade intelectual, não o politicamente correto. Suas propostas são profundas, concretas e imple-mentáveis. Ele incentiva as pessoas a trabalharem com todas as diferenças culturais, sociais e religiosas.

“Reunindo os principais membros da comunidade internacional – legisladores, líderes empresariais e acadêmicos – o GES está prestes a se firmar como um foro fundamental para o diálogo glo-bal. Tenho certeza de que o simpósio unirá esforços e dará uma contribuição valiosa para responder às perguntas prementes en-frentadas por nossa economia global”.

Joaquín AlmuniaVice-Presidente e Diretor de Concorrências da Comissão Europeia

Temas e Tópicos em 2012

– 3 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

A Economia GlobalO Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira 19Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais? 19Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais 20Investimentos Efetivos na Educação 21Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras 22Redefinição das Universidades 23

A Sociedade GlobalFormulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra 25Combate à Desigualdade de Oportunidades 26Comportamento Social para uma Economia Sustentável 27O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens 27Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade 28Implementação da Diversidade nos Conselhos 29

A Política GlobalFavelas - Desafio e Oportunidade Global 30Segurança diante da Globalização 30Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos 31

O Ambiente GlobalProteção e Restauração das Florestas do Mundo 33Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico 34Reavaliação das Energias Renováveis 35Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente 36

* O assunto desta sessão está sendo desenvolvido

Temas e Tópicos em 2012

– 4 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

Mesas Redondas e PlenáriasMesas RedondasO Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável 37Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano 38Global Economic Fellows - Projetos de Educação, Inovação e Mídia* -A Política da Economia e a Economia da Política* -Políticas de Inclusão Social 39Educação e Mídia 39O Desafio na Realização de Grandes Eventos 40

PlenáriasNovas Abordagens aos Desafios Econômicos -Crescimento por meio da Educação e da Inovação -

Palestrantes Confirmados 2012

– 5 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

Empresas

Aborn, Richard Presidente, CAAS LLCAneja, Sandeep Fundador e Diretor Administrativo, Kaizen Private EquityArkless, David Presidente Global de Assuntos Corporativos e Governamentais, Grupo

ManpowerBanerji, Shumeet Sócio Sênior, Booz & Company Inc.Boreham, Glen Presidente, Screen AustraliaBrandecker, Philip CEO, Veolia Umweltservice GmbHCleary, Seán Presidente, Strategic Concepts (Pty) Ltd., África do Sul Dugger, Robert H. Fundador e Sócio, Hanover Investment GroupEvans, Richard

Fama, Paul

CEO (aposentado), Alcan Inc. e Rio Tinto Alcan

Gerente Sênior de Recursos Humanos, General Electric, América Latina

Haley, John J. CEO, Towers WatsonIyer, Sailesh CEO e Diretor, Visafone Communications LimitedJany, Eduardo Diretor, Lei de Execução de Serviços e Defesa, Mutualink, Inc.Jáuregui, Jorge M. Arquiteto Urbanista, Atelier MetropolitanoLiu, Aolin Diretor Executivo do Departamento de Pesquisa, China International Capital

Corporation LimitedLlopis Rivas, Ana M. Presidente do Conselho, Distribuidora Internacional de Alimentación S.A. (DIA)Massud-Baqa, Zarpana Assistente do Vice-Presidente, Gestão de Ativos-Ambiental e Capital Social,

Deutsche Bank AGMerlin, Stefano CEO, Sustainable CarbonMilligan, Patricia Sócia Sênior e Presidente da Mercer’s Talent Business, Membro do Comitê

Executivo e Operacional e do Conselho Consultivo, Mercer LLCOrszag, Mike Presidente de Pesquisa, Towers WatsonPhillips, Robert

Ringbeck, Jürgen

Salo, Rolf

Presidente e CEO, EMEA, Edelman

Sócio Sênior, Booz & Company Inc.

CEO, SALO Holding: Labour Market Services and Vocational Rehabilitation

Schwartz, Rodney

da Silva Júnior, Benedicto Barbosa

de Souza, Ivan

CEO e Fundador, ClearlySo

Executivo, Odebrecht Infrastructure

Sócio Sênior, Booz & Company Inc.

Turhan, Ibrahim M. CEO e Presidente, Bolsa de Valores de IstambulWeisschuh, Jeanette Diretora de Estratégia Global de Educação, HP Escritório de Sustentabilidade

e Inovação SocialWerner, Horacio Diretor de Países Emergentes, Cisco Systems Inc., América LatinaYousef, Tarik M. CEO, Silatech

Palestrantes Confirmados 2012

– 6 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

Política

AlFaisal Alsaud, HRH Prince Turki

Alvarez, CézarAndor, László

Fundador, King Faisal Foundation

Secretário Executivo, Ministério das Comunicações Comissário para Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da UE, Comissão Europeia

Beltrame, José M. Secretário de Segurança Pública, Estado do Rio de JaneiroBergara, Mario

Cabral, Sérgio

Presidente, Banco Central do Uruguai

Governador, Rio de Janeiro Calabi, Andrea S.

Camargo, Aspásia

Secretário da Fazenda, São Paulo

Deputada Estadual, Rio de JaneiroCostin, Claudia

Djombo, Henri

Genro, Tarso

Secretária Municipal de Educação, Rio de Janeiro

Ministro do Desenvolvimento, Economia Florestal e Meio Ambiente, Congo

Governador, Rio Grande do Sul

Neer, Nidya C. Assessora do Ministro do Trabalho, Emprego e Previdência Social, Argentina

Regout, Baudouin

Silva, Paulo B.

Assessor do Presidente Barroso, Comissão EuropeiaMinistro das Comunicações, Brasil

Organizações Internacionais e Não-Governamentais

Berardi, Nico CEO, TECHO USBruns, Barbara Economista Chefe, Educação, Banco MundialBryant, John H. Fundador, Presidente e CEO, Operation HOPE Inc.Cleary, David Diretor de Estratégia da Agricultura, The Nature ConservancyDavis, Ruth

Dräger, Jörg

Assessora de Políticas Públicas, Greenpeace Internacional

Membro do Conselho Executivo, Bertelsmann Stiftung

De Geus, Aart

Heuser, Annette

Presidente e CEO, Bertelsmann Stiftung

Diretora Executiva, Bertelsmann Stiftung, América do Norte

Jha, Vimlendu K. Fundador e Diretor Executivo, Swechha; Fundador e CEO, Green the GapLeterme, Yves

Mayhew, Douglas

Secretário-Geral Adjunto, OECD

Fotógrafo Principal e Fundador, MADOGRAPHY

Aguiar, Laudemar Secretário Nacional, Comitê Nacional de Organização da Rio+20

Gaetani, Francisco Secretário Executivo, Ministério do Meio Ambiente

Grochowska, Anna Economista, DG ECFIN, Comissão Europeia

Grolig, HE Wilfried Embaixador da República Federal do Brasil, Embaixada da Alemanha

Hage Sobrinho, Jorge Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União

Holland de Brito, Márcio Secretário de Política Econômica, Ministério da Fazenda, Brasil

Kok, Wim Presidente, Club de Madrid

Neri, Marcelo Presidente, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Palestrantes Confirmados 2012

– 7 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

Acadêmicos

Baden, Thomas Pós-Doutorado do Centro de Neurociência Integrativa, Universidade de Tübingen

Berkman, Paul A. Professor na Bren School of Environmental Science & Management, Universidade da Califórnia, Santa Barbara

Blumenschein, Fernando

Brown, Alessio J. G.

Campos, Cesar C.

Coordenador de Projetos, FGV Projetos

Diretor Executivo, Global Economic Symposium (GES), Kiel Institute for the World Economy

Diretor da FGV Projetos, FGV

Chartres, Colin Diretor-Geral, International Water Management Institute

Clemens, Michael Senior Fellow, Centro para o Desenvolvimento GlobalDi Miceli da Silveira, Alexandre Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,

Universidade de São PauloDolado, Juan J. Professor de Economia, Universidad Carlos III, MadridFan, Shenggen

Freitas, Antonio

Gallo Garcia, Fabio

Diretor-Geral, International Food Policy Research Institute

Diretor de Integração Acadêmica, FGV

Professor, Escola de Administração de São Paulo (EAESP/FGV)

Goodhart, Charles Professor Emérito de Bancos e Finanças, The London School of Economics and Political Science

Guidotti, Pablo E.

Guimarães, Márcio S.

Hanushek, Eric A.

Professor da Escola de Governo e Membro do Conselho de Administração, Universidade Torcuato di Tella, ArgentinaProfessor, Direito Rio/FGV e Promotor de Justiça, MPRJSenior Fellow da Hoover Institution, Universidade de Stanford

Herren, Hans R.

Johnson, Robert A.

Presidente, Millennium Institute

Diretor Executivo, Institute for New Economic Thinking

Karlan, Dean S. Professor de Economia, Universidade de Yale

McKaughan, Sean CEO, Fundação AVINAMuriithi, C. Muthoni Diretora de Programa, Equality Now, Africa OfficeNatividad, Irene

Pinto, Ignacio

Presidente, Cúpula Global das Mulheres

Diretor Regional, Southern Cone & Brazil - TECHO US

Ricard, Matthieu Cofundador e Presidente da Organização Humanitária, Karuna-ShechenRomasco, Robert G. Presidente, American Association of Retired PersonsSnell, Will Diretor de Engajamento Público e Desenvolvimento, Development Media

InternationalThompson, Laura Diretora-Geral Adjunta, Organização Internacional para as Migrações (OIM)Waack, Roberto S. Membro do Conselho de Administração, Forest Stewardship Council

Organizações Internacionais e Não-Governamentais

Palestrantes Confirmados 2012

– 8 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

Acadêmicos

Mídia

Cloete, Kim Jornalista e ColunistaCurry, Declan Correspondente Especializado em Negócios, BBC NewsFishman, Ted JornalistaGlenny, Misha Jornalista e AutorGlick, Bryan

Gowing, Nik

Editor-Chefe, Computer Weekly

Âncora, BBC World

Harvey, Fiona Correspondente Especializada em Meio Ambiente, The GuardianHeuser, Uwe J. Diretor de Negócios , DIE ZEIT, AlemanhaJoyce, Helen Chefe do Escritório, The Economist Newspaper Limited, São PauloLai, Wei Jornalista, Global TimesSchnatz, Kerstin Jornalista Freelancer, Deutsche Welle; Voluntários Cineasta, Strahlendes Klima e.V.Seidler, Christoph Editor do Caderno de Ciências, SPIEGEL Online

Kirst, Michael W. Professor Emérito de Educação e Administração de Empresas, Universidade de Stanford

Langoni, Carlos G.

Lazear, Edward

Diretor, Centro de Economia Mundial da FGV

Professor de Gestão de Recursos Humanos e Economia, Universidade de Stanford

Lindbeck, Assar Professor de Economia Internacional, Universidade de EstocolmoMandell, Lewis Professor Emérito do Departamento de Economia e Finanças Gerenciais,

Universidade de BuffaloMoe, Arild

Monzoni, Mario P.

Nakano, Yoshiaki

Vice-Diretor e Pesquisador Sênior, Instituto Fridtjof Nansen

Coordenador, Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces/FGV)

Diretor, Escola de Economia de São Paulo (EESP/FGV)

Nakicenovic, Nebojsa Vice-Diretor, Instituto de Análise de Sistemas AplicadosQuinn, Simon Examination Fellow no All Souls College, Universidade de OxfordReshef, Shai Presidente, Universidade “University of the People”Rodrigues, Roberto

Ruediger, Marco A.

Sassen, Saskia

Coordenador, Centro de Agronegócios, FGV

Diretor de Análise de Políticas Públicas e Coordenador de Projetos, FGV

Professora de Sociologia, Universidade de Columbia

Seymour, Frances Diretora-Geral, Centro para Pesquisa Florestal InternacionalSimonsen Leal, Carlos I.

Singer, Tania

Presidente, FGV

Diretora do Departamento de Neurociência Social, Instituto Max Planck para Ciência Cognitiva e Mental

Snower, Dennis J. Presidente, Kiel Institute for the World Economy; Diretor, Global Economic Symposium

Tochtermann, Klaus Diretor, ZBW Leibniz Centro de Informação para Economia; Professor de Ciências da Computação, Christian Albrechts-Universidade de Kiel

Tuckett, David

Xanthpoylos, Stavros P.

Professor Visitante e Diretor do Projeto Finance Emocional, Universidade College London

Vice-Diretor, Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/FGV)

Programação Preliminar

– 9 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens

Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente

Redefinição das Universidades

09:00 – 10:15 Sessão 1

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Painéis fora do registro

Paraty A-B

David ClearyDiretor de Estratégia da Agricultura, The Nature ConservancyShenggen FanDiretor-Geral, International Food Policy Research InstituteHans R. HerrenPresidente, Millennium Institute

Moderador:Rodney SchwartzCEO e Fundador, ClearlySo

Moderador:Colin ChartresDiretor-Geral, International Water Management Institute

Angra dos Reis C

Sandeep AnejaFundador e Diretor Administrativo, Kaizen Private EquityJörg DrägerMembro do Conselho Executivo, Bertelsmann StiftungMichael W. KirstProfessor Emérito de Educação e Administração de Empresas, Universidade de StanfordShai ReshefPresidente, Universidade “University of the People”

Moderador:Helen JoyceChefe do Escritório, The Economist Newspaper Limited, São Paulo

Angra dos Reis A-B

László AndorComissário para Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da UE, Comissão EuropeiaDavid ArklessPresidente Global de Assuntos Corporativos e Governamentais, Grupo ManpowerJuan J. DoladoProfessor de Economia, Universidad Carlos III de MadridAssar LindbeckProfessor de Economia Internacional, Universidade de EstocolmoSailesh IyerCEO e Diretor, Visafone Communications Limited

Programação Preliminar

– 10 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Combate à Desigualdade de Oportunidades

O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira

10:30 – 11:45 Sessão 2

Painéis fora do registro

A Implementação da Diversidade nos Conselhos

Cabo Frio A-B

Nico BerardiCEO, TECHO USRobert H. DuggerFundador e Sócio, Hanover Investment GroupEric A. HanushekSenior Fellow da Hoover Institution, Universidade de StanfordYves LetermeSecretário-Geral Adjunto, OECDRobert PhillipsPresidente e CEO, EMEA, Edelman

Angra dos Reis A-B

Mario BergaraPresidente, Banco Central do UruguaiCharles GoodhartProfessor Emérito de Bancos e Finanças, The London School of Economics and Political SciencePablo E. GuidottiProfessor da Escola de Governo, Universidade Torcuato di Tella, ArgentinaCarlos G. LangoniDiretor, Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV)Fernão Bracher*Vice-Presidente, Banco Itaú

Moderador:Declan CurryCorrespondente Especializa-do em Negócios, BBC News

Moderador:Wei LaiJornalista, Global Times

Moderador:Irene NatividadPresidente, Cúpula Global das Mulheres

Angra dos Reis C

Shumeet BanerjiSócio Sênior, Booz & Company Inc.Glen BorehamPresidente, Screen Australia Alexandre Di Miceli da SilveiraProfessor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São PauloAna M. Llopis RivasPresidente do Conselho, Distribuidora Internacional de Alimentación S.A. (DIA)

09:00 – 10:15 Sessão 1

Mesa Redonda no registro

O Desafio na Realização de Grandes Eventos

10:15 – 10:30 Coffee Break

Cabo Frio A-B

Laudemar AguiarSecretário Nacional, Comitê Nacional de Organização da Rio+20Jürgen RingbeckSócio Sênior, Booz & Company Inc. Luis Sá LucasDiretor Técnico, IBOPE

Luiz Gustavo BarbosaCoordenador de Projetos, FGV ProjetosRalf AmannEngenheiro e Arquiteto, GMP BrasilFernando BlumenscheinCoordenador de Projetos, FGV Projetos

Eduardo WerneckConsultor de Inteligência, IBOPEEduardo da Costa Paes*Prefeito, Rio de JaneiroModerador:Carlos G. LangoniDiretor, Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV)

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Programação Preliminar

– 11 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

14:15 – 15:30 Plenária de Abertura no registro

Novas Abordagens aos Desafios Econômicos

15:30 – 15:45 Coffee Break

12:00 – 13:00 Workshop - Economia Global no registro

Promovendo a Cooperação Global através do uso da Solidariedade como Ferramenta

13:00 – 14:15 Almoço

László AndorComissário para Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da UE, Comissão EuropeiaJohn J. HaleyCEO, Towers Watson

Matthieu RicardCofundador e Presidente da Organização Humanitária, Karuna-ShechenSérgio CabralGovernador, Rio de Janeiro

Yves LetermeDeputy Secretay-General, OECDModerador:Declan CurryCorrespondente Especializado em Negócios, BBC News

Matthieu RicardCofundador e Presidente da Organização Humanitária, Karuna-Shechen

Tania SingerDiretora do Departamento de Neurociência Social, Instituto Max Planck para Ciência Cognitiva e Mental

Dennis J. SnowerPresidente, Kiel lnstitute for the World Economy ; Diretor, Global Economic Symposium

10:30 – 11:45 Sessão 2

Mesa Redonda no registro

11:45 – 12:00 Coffee Break

Educação e Mídia

Claudia CostinSecretária da Educação, Rio de JaneiroStavros XanthpoylosVice-Diretor, Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/FGV)

Antonio Vieira de Paiva NetoSubsecretário, Secretaria de Estado de Educação, Rio de JaneiroSergio Teixeira Costa* Reitor, Instituto Federal de Alagoas (IFAL)

Antonio FreitasDiretor de Integração Acadêmica, FGV

Paraty A-B

Angra dos Reis A-C

Angra dos Reis A-C

Programação Preliminar

– 12 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Mesa Redonda no registro

15:45 – 17:00 Sessão 3

Comportamento Social para uma Economia Sustentável

Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?

Matthieu RicardCofundador e Presidente da Organização Humanitária, Karuna-ShechenTania SingerDiretora do Departamento de Neurociência Social, Instituto Max Planck para Ciência Cognitiva e Mental David TuckettProfessor Visitante e Diretor do Projeto Finance Emocional, Universidade College London

Moderador:Dennis J. SnowerPresidente, Kiel Institute for the World Economy; Diretor, Global Economic Symposium

Moderador:Declan CurryCorrespondente Especializado em Negócios, BBC News

Painéis fora do registro

Aart De Geus Chairman and CEO, Bertelsmann StiftungEdward LazearProfessor de Gestão de Recursos Humanos e Economia, Universidade de StanfordAolin LiuDiretor-Executivo do Departamento de Pesquisa, China International Capital Corporation LimitedRobert A. JohnsonDiretor-Executivo, Institute for New Economic Thinking

O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável

Mario MonzoniCoordenador, Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces/FGV)

Nidya C. NeerAssessora do Ministro do Trabalho, Emprego e Previdência Social, ArgentinaSean McKaughanCEO, Fundação AVINA

Moderador:Uwe J. HeuserDiretor de Negócios, DIE ZEIT, Alemanha

Segurança diante da Globalização

Richard AbornPresidente, CAAS LLCJosé M. BeltrameSecretário de Segurança Pública, Estado do Rio de JaneiroSeán ClearyPresidente, Strategic Concepts (Pty) Ltd., África do SulMisha GlennyJornalista e AutorEduardo JanyDiretor, Lei de Execução de Serviços e Defesa, Mutualink, Inc.

Moderador:Márcio S. GuimarãesProfessor, Direito Rio/FGV e Promotor de Justiça, MPRJ

Angra dos Reis C

Cabo Frio A-B

Angra dos Reis A-B Paraty A-B

Programação Preliminar

– 13 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

17:15 – 18:30 Sessão 4

Painéis fora do registro

Mesa Redonda no registro

Global Economic Fellows - Projetos de Educação, Inovação e Mídia*

Thomas BadenPós-Doutorado do Centro de Neurociência Integrativa, Universidade de TübingenC. Muthoni MuriithiDiretora de Programa, Equality Now, Africa Office

Simon QuinnExamination Fellow no All Souls College, Universidade de OxfordWill SnellDiretor de Engajamento Público e Desenvolvimento, Development Media International

Moderador:Kim CloeteJornalista e ColunistaDebatedor:Rodney SchwartzCEO e Fundador, ClearlySo

17:00 – 17:15 Coffee Break

Favelas - Desafio e Oportunidade Global

Jorge M. JáureguiArquiteto Urbanista, Atelier MetropolitanoMarcelo NeriPresidente, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Brasil

Moderador:Douglas Mayhew Fotógrafo Principal e Fundador, MADOGRAPHY

Saskia SassenProfessora de Sociologia, Universidade de ColumbiaIgnacio Pinto Diretor Regional, Southern Cone & Brazil - TECHO US

Angra dos Reis A-B

Paraty A-B

Programação Preliminar

– 14 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

17:15 – 18:30 Sessão 4

Laboratório de Ideias no registro

Sessões LiteráriasDarkmarket: How Hackers Became the New Mafia

Misha GlennyJornalista e Autor

Environmental Security in the Arctic Ocean

Paul A. BerkmanPesquisador, Fullbright Professor na Bren School of Environmental Science & Menagement, University of California, Santa Barbara

Cabo Frio A-B

09:00 – 10:00 Discursos no registro

Wim KokPresidente, Club de Madrid

Angra dos Reis A-C

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

Confiança e Cidadania na Era do Engajamento

EdElman RoundtablE:

Angra dos Reis C

David ArklessAssuntos Corporativos e Governamentais, Grupo Manpower

Sailesh Iyer*CEO e Diretor, Visafone Communications Limited

Jeannette WeisschuhDiretora de Estratégia Global de Educação, HP Escritório de Sustentabilidade e Inovação Social

Moderador:Robert PhillipsPresidente e CEO, EMEA, Edelman

Programação Preliminar

– 15 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

10:30 – 10:45 Coffee Break

Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra

Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras

10:45 – 12:00 Sessão 1

Painéis fora do registro

David ArklessPresidente Global de Assuntos Corporativos e Governamentais, Grupo ManpowerMichael ClemensSenior Fellow, Centro para o Desenvolvimento GlobalPatricia MilliganSócia Sênior e Presidente da Mercer’s Talent Business, Membro do Comitê Executivo e Operacional e do Conselho Consultivo, Mercer LLCBrizola Neto*Ministro do Trabalho, BrasilLaura ThompsonDiretora-Geral Adjunta, Organização Internacional para as Migrações (OIM)Marco A. RuedigerDiretor de Análise de Políticas Públicas e Coordenador de Projetos, FGV Moderador:Kim CloeteJornalista e Colunista

Moderador:Mike OrszagPresidente de Pesquisa, Towers Watson

John H. BryantFundador, Presidente e CEO, Operation HOPE Inc.Dean S. KarlanProfessor de Economia, Universidade de YaleLewis MandellProfessor Emérito do Departamento de Economia e Finanças Gerenciais, Universidade de BuffaloFabio Gallo GarciaProfessor, Escola de Administração de São Paulo (EAESP/FGV)

Reavaliação das Energias Renováveis

Moderador:Fiona HarveyCorrespondente Especializada em Meio Ambiente, The GuardianChallenger:Kerstin SchnatzJornalista Freelancer, Deutsche Welle, Voluntários Cineasta, Strahlendes Klima e.V.

Seán ClearyPresidente, Strategic Concepts (Pty) Ltd., África do SulNebojsa NakicenovicVice-Diretor, Instituto de Análise de Sistemas AplicadosRoberto RodriguesCoordenador, Centro de Agronegócios da FGVRolf SaloCEO, SALO Holding: Labour Market Services and Vocational RehabilitationHRH Prince Turki AlFaisal Alsaud Fundador, King Faisal Foundation; Presidente, King Faisal Center for Research and Islamic Studies

10:00 – 10:10 Short Break

10:10 – 10:30 Economic Performance Index: A Pilot

Angra dos Reis A-C

Paraty A-B Angra dos Reis A-BAngra dos Reis C

John J. HaleyCEO, Towers WatsonMike Orszag Presidente de Pesquisa, Towers Watson

Urvi ShriramPesquisador, Towers Watson

Dennis J. SnowerPresidente, Kiel Institute for the World Economy; Diretor, Global Economic Symposium

Programação Preliminar

– 16 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

10:45 – 12:00 Sessão 1

Mesa Redonda no registro

A Política da Economia e a Economia da Política

12:00 – 12:15 Coffee Break

mEsa REdonda booz & Company

Shumeet BanerjiSócio Sênior, Booz & Company Inc.

Yoshiaki NakanoDiretor, Escola de Economia de São Paulo (EESP/FGV)

12:15 – 12:45 Ideas Fair no registro

12:45 – 13:45 Almoço

a ser determinado

Pathbreaking Insights

Roundtable DiscussionBenedicto Barbosa da Silva JúniorExecutivo, Odebrecht Infrastructure

Ivan de SouzaSócio Sênior, Booz & Company Inc.

Moderador:

Cabo Frio A-B

Angra dos Reis A-C

Programação Preliminar

– 17 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade

13:45 – 15:00 Sessão 2

Mesa Redonda no registro

Políticas de Inclusão Social

15:00 – 15:15 Coffee Break

Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico

Painéis fora do registro

Ted FishmanJornalistaJohn J. HaleyCEO, Towers WatsonRobert G. RomascoPresidente, American Association of Retired PersonsTania SingerDiretora do Departamento de Neurociência Social, Instituto Max Planck para Ciência Cognitiva e MentalPaul FamaGerente Sênior de Recursos Humanos, General Electric, América Latina

Moderador:Baudouin RegoutAssessor do Presidente Barroso, Comissão Europeia

Moderador:Christoph SeidlerEditor do Caderno de Ciências, SPIEGEL Online

Paul A. BerkmanProfessor na Bren School of Environmental Science & Management, Universidade da Califórnia, Santa BarbaraArild MoeVice-Diretor e Pesquisador Sênior, Instituto Fridtjof NansenRuth DavisAssessora de Políticas Públicas, Greenpeace Internacional

Yves LetermeSecretário-Geral Adjunto, OECD

Aloizio Mercadante* Ministro da Educação, Brasil

Flavio Costa Abreu Diretor Industrial, Bayer

Aspásia CamargoDeputada Estadual, Rio de Janeiro

Wim KokPresidente, Club de Madrid

Claudio Cezar C. de AlmeidaAssessor, BNDES

Carlos Alberto Vieira Muniz Vice-Prefeito, Rio de Janeiro

Moderadora:Elena LazarouProfessora e Pesquisadora CPDOC - FGV

Investimentos Efetivos na Educação

Barbara Bruns Economista-Chefe, Educação, Banco MundialJörg DrägerMembro do Conselho Executivo, Bertelsmann StiftungEric A. HanushekSenior Fellow da Hoover Institution, Universidade de StanfordAloizio Mercadante*Ministro da Educação, BrasilCarlos I. Simonsen LealPresidente, FGVJeannette WeisschuhDiretora de Estratégia Global de Educação, HP Escritório de Sustentabilidade e Inovação Social

Moderador:Rodney SchwartzCEO e Fundador, ClearlySo

Angra dos Reis A-B

Cabo Frio A-B

Paraty A-BAngra dos Reis C

Programação Preliminar

– 18 –

Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

Otimização do Uso das Informações atra-vés da Internet e das Mídias Sociais

15:15 – 16:30 Sessão 3

Moderador:Bryan GlickEditor-Chefe, Computer Weekly

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

Painéis fora do registro

Paul A. BerkmanProfessor, Bren School of Environmental Science & Management, Universidade da Califórnia, Santa BarbaraRobert PhillipsPresidente e CEO, EMEA, Edelman Klaus TochtermannDiretor, ZBW Leibniz Centro de Informação para EconomiaHoracio WernerDiretor de Países Emergentes, Cisco Systems Inc., América Latina

Proteção e Restauração das Florestas do Mundo

Moderador:Fiona HarveyCorrespondente Especializada em Meio Ambiente, The Guardian

Henri DjomboMinistro do Desenvolvimento, Economia Florestal e Meio Ambiente, CongoRichard EvansCEO (aposentado), Alcan Inc. e Rio Tinto AlcanStefano MerlinCEO, Sustainable CarbonFrances SeymourDiretora-Geral, Centro para Pesquisa Florestal InternacionalRoberto S. WaackMembro do Conselho de Administração, Forest Stewardship Council

A Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos

Moderador:Aart De GeusPresidente e CEO, Bertelsmann Stiftung

Jorge Hage SobrinhoMinistro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da UniãoTarso GenroGovernador, Rio Grande do SulYves Leterme Secretário-Geral Adjunto, OECD

Paraty A-B Angra dos Reis C Angra dos Reis A-B

Programação Preliminar

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Pré-Apresentação do GES | 2012

* a ser confirmado

16:45 – 18:00 Plenária de Encerramento no registro

Crescimento por meio da Educação e da Inovação

Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012

18:00 Declarações Finais no registro

Ana M. Llopis Rivas*Presidente do Conselho, Distribuidora Internacional de Alimentación S.A. (DIA)Aloizio Mercadante*Ministro da Educação, Brasil

Carlos I. Simonsen LealPresidente, FGVJorge A. Portanova Mendes Ribeiro Filho*Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, BrasilDeclan CurryCorrespondente Especializado em Negócios, BBC News

Moderador:Aart De GeusPresidente e CEO, Bertelsmann Stiftung

15:15 – 16:30 Sessão 3

Mesa Redonda no registro

Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano

16:30 – 16:45 Coffee Break

Andrea S. CalabiSecretário da Fazenda, São PauloAnnette HeuserDiretora-Executiva, Bertelsmann Stiftung, América do NorteMárcio Holland de BritoSecretário de Política Econômica, Ministério da Fazenda, Brasil

David TuckettProfessor Visitante e Diretor do Projeto Finance Emocional, Universidade College London

Moderador:Uwe J. HeuserDiretor de Negócios, DIE ZEIT, Alemanha

Charles GoodhartProfessor Emérito de Banca e Finanças, The London School of Economics and Political Science

Shumeet Banerji Sócio Sênior, Booz & Company Inc.

Cabo Frio A-B

Angra dos Reis A-C

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O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade FinanceiraConsolidação Fiscal através de Regras Fiscais?Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias SociaisInvestimentos Efetivos na EducaçãoMelhorias na Educação e na Cultura FinanceirasRedefinição das Universidades

A Economia Global

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O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira

A crise financeira global de 2008/9 levou a uma profunda reavaliação do consenso da política mo-netária anterior à crise. Desde a grande modera-ção até o ano de 2007, houve uma extraordinária convergência da teoria e da política monetárias dos bancos centrais do mundo inteiro. Esse con-senso pode ser resumido como “meta inflacionária flexível”. A maioria dos economistas monetários concordava até a crise que o foco sobre a esta-bilidade dos preços e a estabilização do hiato do produto era uma política suficiente e apropriada para condução da política monetária. Em particu-lar, o consenso afirmava que essa política levaria automaticamente à estabilidade financeira e que essa estrutura lida, de maneira apropriada, com os fluxos de capitais entre países como um canal de transmissão. A crise financeira global mostrou que esse consenso agora é visto como cada vez mais inadequado e insuficiente.

Portanto, os economistas monetários e os bancos centrais ampliam cada vez mais sua visão sobre a estabilidade financeira como um grande problema para condução da política monetária. A principal tarefa da autoridade monetária é manter a esta-bilidade financeira. Os bancos centrais do mundo inteiro publicaram um relatório sobre estabilidade

financeira e desenvolveram indicadores que refle-tem o estado do sistema financeiro.

Quanta reavaliação dos princípios monetários é necessária após a crise? Quanto do consenso anterior à crise pode ser mantido como princípio monetário? Em particular, as seguintes questões precisam ser abordadas:

Devem os bancos centrais ampliar suas metas para incluírem não somente a meta inflacionária, mas também a estabilidade financeira? Caso afir-mativo, até onde deverão os bancos centrais se voltar para a estabilidade financeira? Será que o consenso anterior à crise realmente não é mais válido? Se essas duas metas entrarem em con-flito, como os bancos centrais poderão lidar com esse conflito? Quais ferramentas serão apropria-das para a condução da política monetária no fu-turo? Em particular, a meta inflacionária e a esta-bilidade financeira deveriam ser tratadas através dos mesmos instrumentos de política monetária ou de instrumentos diferentes? Haverá uma polí-tica explícita para a estabilidade financeira, como uma meta para o crescimento do crédito e dos preços dos ativos? Até onde os bancos centrais serão envolvidos na regulamentação financeira?

Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?

O grande aumento dos índices de dívida/PIB em muitos países exige grandes esforços para con-solidação. As regras fiscais são muitas vezes consideradas fator principal para uma estratégia de consolidação bem sucedida, já que elas res-

tringem o espaço para ações discricionárias e, portanto, fortalecem a credibilidade do processo de consolidação. No entanto, no que se refere à especificação precisa da regra fiscal, há substan-ciais diferenças de opinião. Elas resultam do fato

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A Economia Global

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de que há diferentes exigências a serem atendi-das por uma regra fiscal. Para ser transparente ao público, a regra deverá ser simples e fácil de ser monitorada; para ser estabilizadora, a regra deve-rá reduzir os índices da dívida/PIB a médio prazo sem agravar as flutuações cíclicas. Para ser con-fiável, garantias de que a regra realmente será seguida deverão ser estabelecidas. Para serem legítimas, as regras e as garantias deverão estar de acordo com os dispositivos constitucionais.

Há várias questões abertas no atual debate. A regra deveria estar voltada para o índice do or-

çamento ou para o índice da dívida? Qual é o pra-zo apropriado para o caminho da consolidação? Como os efeitos dos ciclos de negócios poderão ser incluídos nessa regra? Quais são as garan-tias apropriadas contra desvios da regra? As res-trições anteriores à política monetária são supe-riores às penalidades posteriores a ela? Qual é o incentivo político para se adotar regras fiscais? Quanta diferença faz a existência de regras fis-cais em termos de resultados da política fiscal? Como as regras fiscais deveriam ser aplicadas em países com federalismo fiscal?

Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais

O recente progresso sem precedentes das tec-nologias da informação e das telecomunicações (TIC) permite que as pessoas e as organizações nos dias de hoje superem as restrições pessoais e regionais aos processos de aquisição de informa-ções. Em particular, a Internet e as mídias sociais facilitam o acesso a uma riqueza de informações sem paralelo, além de oferecerem oportunidades para novas atividades inovadoras e interações sociais. O progresso tecnológico por si só, no en-tanto, não leva automaticamente a uma eficiente aplicação das tecnologias e ferramentas pelas pessoas e organizações. O grande desafio aqui é como as pessoas e as organizações podem ser motivadas e incentivadas a aplicar a Internet e as mídias sociais com eficiência para otimizar o uso das informações. Enfrentar esse desafio requer acima de tudo uma dramática mudança compor-tamental e organizacional em toda a sociedade, além de melhorar a distribuição geral das informa-ções, respaldada pelas tecnologias avançadas.

Quais mudanças comportamentais e organiza-cionais são necessárias para estimular uma apli-cação eficiente e benéfica da Internet e das mí-dias sociais? Quais fatores causam resistência individual e organizacional à mudança e como essa resistência poderia ser efetivamente enfren-tada? Como a sobrecarga de informações pode ser evitada para se otimizar a distribuição e o uso de informações relevantes entre os usuários da Internet? Como os usuários da Internet podem ser incentivados e treinados a fazer uso das mídias sociais e interagir com os outros de uma maneira socialmente responsável tendo sua privacidade e seus direitos de propriedade mais bem protegidos em geral? Como os conflitos que surgem entre a regulamentação governamental da Internet, a exemplo dos atuais projetos de lei americanos “Shop Online Piracy Act (SOPA)” e “Protect IP Act (PIPA)”, e a liberdade de expressão e os direitos de compartilhamento de informações dos usuá-rios da Internet podem ser resolvidos?

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A Economia Global

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Investimentos Efetivos na Educação

A educação é um direito fundamental de todos e uma chave para o futuro de qualquer país. A educação tem seu preço, mas a única coisa mais cara do que investir nesta área é não o fazer. A educação inadequada traz altos custos para a sociedade, por exemplo, nos campos do gasto público, criminalidade, saúde e crescimento eco-nômico. Nenhum país pode se dar o luxo de dei-xar muitas de suas crianças para trás sem ajudá--las a obter as aptidões necessárias para uma vida autorrealizada de independência econômica. No entanto, os principais desafios no campo da educação diferem entre continentes e países. O mundo industrializado enfrenta os impactos da mudança demográfica, como a falta de mão de obra especializada e sociedades envelhecidas. Os países emergentes precisam encontrar uma solução para uma crescente demanda na educa-ção. Em algumas partes do mundo, ainda não é uma realidade toda criança ter o direito de ir para a escola ou para outras instituições de ensino e, consequentemente, grande parte da sua popula-ção não sabe ler nem escrever.

Apesar dessas diferenças, também há desafios comuns. A “herança do status educacional” é um problema global: a obtenção da educação depen-de bastante da origem socioeconômica e da for-mação dos pais – tanto em um país emergente como no mundo industrializado. Embora alguns países já ofereçam oportunidades mais equilibra-das do que outros, continua sendo um grande de-safio para todas as nações melhorar as chances das crianças entregues a uma educação inade-quada. Contudo, os orçamentos para a educação

são limitados – especialmente em épocas de cri-se econômica. Logo, devemos comparar os pa-íses que reduziram e os que aumentaram seus orçamentos para a educação durante a crise e avaliar as consequências dessas decisões.

Se, de um lado, os investimentos em educação são vitais e do outro, as limitações orçamentárias restringem os recursos existentes, os investimen-tos deverão ser os mais eficazes.

Onde devemos investir mais na área da educa-ção? Os pesquisadores educacionais concordam amplamente que investir na educação infantil pro-duz os maiores resultados. Investimentos mais cedo melhoram as oportunidades iguais e a maior realização ao mesmo tempo, como mostra o ga-nhador do Prêmio Nobel, James Heckman. Como isso pode ser aplicado às atuais estruturas de fi-nanciamento dos diferentes países? E qual deve-ria ser a participação financeira das famílias na educação de seus filhos, isto é, como podemos lidar com o fato de que o ensino na primeira in-fância é muitas vezes dispendioso para os pais, enquanto o ensino básico é geralmente gratuito? Os investimentos deverão ser maiores onde os problemas são mais acentuados. Um maior es-forço é necessário para a redução da educação inadequada, devendo ser injetada mais verba em programas para a parcela de crianças que ficam para trás. A pesquisa mostra que a educação inadequada é um problema de toda a socieda-de – mesmo das elites – e que toda a sociedade se beneficia da minimização da parcela de pes-soas com baixa escolaridade. Esse argumento é

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bastante convincente para se realocar recursos das partes privilegiadas para as partes carentes da sociedade? Como podemos investir em mais qualidade na educação? Como podemos qualifi-car professores e pedagogos?

Que mecanismos deverão ser usados para aloca-ção de recursos? A educação é e continua sendo um dos deveres mais importantes de qualquer governo. É uma responsabilidade pública propor-cionar acesso a uma educação de alta qualidade para todos. Portanto, os investimentos governa-mentais precisam assegurar uma boa infraes-trutura educacional para o aprendizado duran-te a vida inteira. No entanto, deve ser discutido como as empresas, as organizações privadas, as sem fins lucrativos poderão oferecer uma ver-

ba adicional. Elas poderiam se tornar substitutas ou deveriam funcionar como complementos das instituições públicas? Conceitos inteligentes de financiamento deveriam ser baseados nas neces-sidades e nas origens específicas ao invés de dis-tribuir subsídios não direcionados. Novos concei-tos de distribuição de recursos exigem uma maior transparência, mas como deveria ser essa trans-parência? A responsabilidade externa melhora a qualidade ou deveríamos nos voltar mais para a capacitação e para a autoavaliação para melho-rar o sistema educacional? Como os mecanismos de financiamento podem oferecer investimentos eficazes e suficientes na educação, mesmo em tempos de crise?

Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras

À medida que os governos enfrentam sobrecar-gas crescentes de dívidas e as empresas do mun-do inteiro enfrentam sobrecargas significativas de custos, há um claro movimento na direção da responsabilidade individual pelo risco e pelos be-nefícios da aposentadoria. Esse movimento está ocorrendo precisamente no momento em que os indivíduos aumentam suas demandas por segu-rança por causa da queda da estabilidade empre-gatícia, bem como da maior relutância das institui-ções financeiras em conceder créditos a pessoas físicas.

As pessoas enfrentam desafios desconcertantes ao navegarem na complexa paisagem dos pro-dutos e fornecedores financeiros para obter as soluções mais eficientes e eficazes que atendam às suas necessidades de risco e benefícios de

aposentadoria. Há, naturalmente, intermediários que, a princípio, poderiam ajudar as pessoas a atenderem às suas necessidades, mas, na práti-ca, os intermediários são, na maioria dos casos, cheios de conflitos de interesses e altas cargas de despesas.

No cerne da questão está a necessidade de se aumentar a capacidade individual e a de tomar decisões financeiras. Enquanto as pessoas per-manecerem em níveis relativamente baixos de formação e cultura financeiras, elas serão vítimas de problemas com altos encargos ou produtos inapropriados.

Ao mesmo tempo, esforços para aumentar a for-mação e cultura financeiras demonstraram ser ilu-sórios. Quando sessões de educação financeira

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são oferecidas pela indústria, ela geralmente está estreitamente vinculada a um processo de ven-das que não é bem confiável para os consumido-res. E quando elas são oferecidas pelo governo, a posterior execução no mundo real demonstra ser difícil. Que novas soluções estão ao alcance para melhoria da educação e da cultura financeiras? Abordagens como das mídias sociais e jogos são

mais eficazes do que os métodos tradicionais? E quanto à TV e ao rádio? Como o desempenho é avaliado?

Quais são alguns dos métodos inovadores para o futuro? E como a execução de programas de educação e cultura financeiras deveria ser regula-mentada e supervisionada pelo governo?

Redefinição das Universidades

Podem ser descritas duas megatendências no ensino superior: individualização e massificação. A individualização é importante principalmente nos países desenvolvidos, enquanto a massifi-cação ocorre basicamente nos países em desen-volvimento. Ainda assim, não é possível traçar claramente uma distinção entre os sistemas edu-cacionais desses dois grupos de países: de um lado, alunos excepcionais de países em desen-volvimento desejam educação individualizada, enquanto os alunos em fase de ascensão social dos países desenvolvidos desejam receber um bom retorno pelo seu investimento (o que tam-bém significa massificação).

Três fatores essenciais (simultaneamente estímu-lo e resposta) reagem às megatendências acima mencionadas e as intensificam:

• Mudanças tecnológicas podem permitir abordar ambas as tendências e estimular a individualiza-ção e a massificação (por exemplo, via e-lear-ning);

• As mudanças das necessidades da sociedade e das exigências de nossas economias e mercados de trabalho, particularmente a massificação e a individualização influenciam a esfera do ensino

superior. As universidades precisam adaptar suas estratégias e ações. A meta unidimensional de ser um centro de pesquisas de excelência mun-dial revela padrões intelectuais presumivelmente baseados em formatos acadêmicos tradicionais. A maioria das universidades de todo o mundo ainda aspira atingir a mesma meta: ser uma insti-tuição de pesquisas de renome, que crie em seu campus um ambiente convidativo, atraindo assim os melhores alunos e pesquisadores. Em resumo, ser semelhante às universidades da Ivy League. Mas, ao mesmo tempo, a maioria das pessoas re-conhece que existem poucas “universidades real-mente como as da Ivy League”, algumas “univer-sidades mais ou menos como as da Ivy League” e muitas “universidades que gostariam de ser como as da Ivy League”. Entretanto, a excelência rele-vante deve ser definida não apenas verticalmente (por uma classificação estática relativa à qualida-de total de todas as universidades), mas também com diferenciação horizontal (por classificações multidimensionais baseadas em diversos crité-rios; por exemplo, a prática de orientações novas ou o cultivo de um perfil específico por meio do foco em um determinado tópico, método de ensi-no ou grupo alvo bastante específico). Contudo, a

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mídia ainda utiliza uma abordagem unidimensio-nal na definição de excelência;

• A individualização e a ampliação da participação estão mudando não apenas os perfis e estruturas organizacionais das universidades, mas a pró-pria ideia do ensino superior: é chegado o mo-mento de redefinir a universidade. Por exemplo, na Alemanha as universidades privadas devem comprovar ser capazes de apresentar desempe-nho em ensino e pesquisa que atenda padrões científicos e acadêmicos estabelecidos. Isso pode ser feito, por exemplo, com um levantamento da área ocupada pelas salas de aula e especificação do acervo da biblioteca. Essa continua a ser uma forma adequada para avaliar uma instituição de ensino superior que poderia provavelmente ser organizada por meio de redes sociais? Os regu-lamentos governamentais presumem ser possível definir os limites inferiores do ensino universitá-rio, mas onde se encontra o ponto abaixo do qual uma instituição não pode ser considerada de “en-sino superior”?

As instituições novas, que desenvolvem perfis inovadores, reagirão às necessidades existentes de forma mais adequada que as universidades tradicionais, ou as universidades existentes irão se ajustar com mais sucesso? Sem ajustes e re-gulamentação governamental, uma grande varie-dade de perfis universitários está emergindo, por exemplo, nos EUA. É responsabilidade do gover-no assegurar um cenário equilibrado de universi-dades que atenda tanto à excelência acadêmica quanto às demandas da sociedade ou isso pode ser feito mais adequadamente pela “livre” inicia-tiva? A diversidade pode ser imposta pelo gover-no? Se a solução for a liberdade de mercado con-jugada com a transparência, será necessário que diversos tipos de excelência ganhem a aceitação da sociedade, do mercado de trabalho e do am-biente acadêmico. Como a transparência multidi-mensional pode ser atingida?

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Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de ObraCombate à Desigualdade de OportunidadesComportamento Social para uma Economia SustentávelO Ataque ao Problema do Desemprego entre JovensExpansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira IdadeA Implementação da Diversidade nos Conselhos

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Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra

Embora o mundo esteja se globalizando rapida-mente, a mobilidade internacional da mão de obra continua sendo gravemente restrita para todos, menos para aqueles com raras ou altas aptidões. Muitos habitantes de países em desenvolvimen-to gostariam de emigrar legalmente para traba-lhar no exterior, mas não se qualificam para uma entrada legal nos países de destino. Isso ocorre porque os legisladores naturalmente se voltam para o seu impacto econômico nacional líquido ao considerarem as reformas e dão ênfase à opinião pública nacional ao formularem essas políticas migratórias de mão de obra.

Todavia, os impactos sociais e econômicos da migração são globais e não particularmente na-cionais. Um balanço global da migração teria que abranger o impacto econômico e social sobre três partes fundamentais: os países de destino, os países de origem e os próprios migrantes. Vários estudos avaliaram o impacto econômico nacional da migração. Esses estudos tendem a achar que a imigração tem apenas pequenos efeitos globais sobre os resultados do mercado de trabalho dos nativos e sobre as finanças públicas dos países de destino. Sob uma perspectiva global, o ‘saldo da migração’ nacional deveria ser ampliado para incluir o impacto líquido sobre os países de ori-gem e sobre os próprios migrantes. O cálculo do ganho com a migração deverá incluir os aspec-tos sociais e econômicos, tais como o ganho do migrante no rendimento do trabalho, as contribui-ções das remessas para o desenvolvimento, o desperdício de capital humano (brain waste), os impactos sobre a coesão social e os custos hu-manos do tráfico e do contrabando. Esse balanço

global poderá, então, orientar internacionalmente políticas migratórias eficazes.

Todavia, mesmo as políticas migratórias global-mente eficientes devem ser transpostas por po-líticos nacionalmente eleitos. O desafio à frente é, pois, formular políticas migratórias que sejam tanto globalmente eficientes como politicamente possíveis de serem implementadas. Sessões an-teriores de GES sugeriram promover a integração dos imigrantes e concluírem acordos bilaterais de migração entre os países de origem e de destino. Essas políticas poderiam ser também ferramen-tas viáveis na busca de políticas migratórias glo-balmente eficientes. Pode um imposto especial sobre os migrantes, um dos principais beneficiá-rios da migração, ajudar na criação de apoio polí-tico para políticas migratórias menos restritivas e mais eficientes? Afinal, uma transferência direta da renda dos migrantes (aqueles que ganham) para os trabalhadores nativos menos qualificados (aqueles que perdem) pode não ser viável dentro do atual sistema de assistência social.

A promoção de uma migração temporária ou cir-cular poderia ajudar na colheita dos benefícios da mobilidade internacional da mão de obra e ao mesmo tempo aliviar a oposição à migração nos países de destino? As políticas de integração, como cursos de idioma, poderiam aliviar os efeitos negativos (observados) da imigração para os nati-vos e, assim, criar apoio para políticas migratórias menos restritivas? Mais informações públicas so-bre os benefícios da imigração para os próprios migrantes, mas também para os países de origem e de destino, poderiam preparar o caminho para

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Combate à Desigualdade de Oportunidades

A desigualdade nos países do mundo inteiro aumentou substancialmente nas últimas dé-cadas, como confirmado recentemente em um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ganhos espetaculares na renda e na riqueza da parcela mais rica da sociedade muitas vezes contrastam com a grande pobreza dentro do mesmo país. Todavia, esse fato se torna ainda mais preocu-pante, tendo em vista que a desigualdade de re-sultados anda de mãos dadas com a desigualda-de de oportunidades. Os pobres do mundo inteiro sofrem os sintomas de exclusão social, como o acesso desigual à educação e aos serviços de saúde, altos índices de desemprego entre os jo-vens ou um trabalho precário e falta de reconhe-cimento social. Sem estruturas adequadas para uma mobilidade social ascendente, os pobres continuam presos em suas áreas e se sentem cada vez mais afastados de seus concidadãos ricos. Eventualmente, não somente a coesão social, como também as estruturas políticas e democráticas são ameaçadas à medida que as desigualdades se tornam mais extremas e mais elas persistem. Sentimentos populistas, naciona-

listas e protecionistas têm mais probabilidade de ocorrer quando as pessoas se sentem desprovi-das de esperanças no futuro e chances na vida. Logo, a legitimidade e a estabilidade de qualquer comunidade política dependem decisivamente da existência de oportunidades iguais.

Como pode o sistema tributário, por exemplo, os impostos sobre riqueza, heranças e consumo, ser usado para reduzir a desigualdade de oportunida-des? Como os sistemas nacionais de redistribui-ção deveriam ser elaborados para impedir que os ricos se beneficiem livremente desses sistemas e evitar uma corrida ao fundo do poço entre países? Que tipo de sistema de educação e formação po-derá possibilitar a melhor participação dos pobres na sociedade? Como fortalecer uma atitude mais pró-social nas sociedades individualistas, uma vez que qualquer política de redistribuição requer um senso de solidariedade e uma responsabili-dade mútua entre os cidadãos? Quais atores e instituições deverão promover esses valores en-tres os vencedores dos processos econômicos e de globalização? Como modelos empresariais es-pecíficos, tais como a participação nos lucros, as

políticas migratórias menos restritivas? Como dar início a um debate construtivo sobre migração, que equilibre as necessidades do país de desti-no, os desejos dos migrantes e as necessidades dos países de origem? Como debates nacionais e políticas migratórias podem se tornar mais sen-síveis às consequências negativas das barreiras para aqueles que estão determinados a imigrar? Dar mais informações é suficiente? Como as bar-

reiras não econômicas para a mobilidade, como a xenofobia e o sentimento anti-imigrantes, podem ser superadas? Que narrativa é necessária para se construir e que tipo de balanço é preciso ser usado para se conceber uma política migratória que tenha resultados triplamente favoráveis para os países de destino e de origem, e para os mi-grantes?

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Comportamento Social para uma Economia Sustentável

Vivemos em um mundo cada vez mais complexo, onde problemas, como a mudança climática ou a utilização irresponsável de recursos, são difíceis de se resolver sem a participação global de par-ceiros colaboradores. Até agora esses problemas têm sido resolvidos através de abordagens de cima para baixo, nas quais as instituições e os governos assumem o papel de tomadores de de-cisões. No entanto, pode haver espaço para mais envolvimento em nível individual: o crescimento pessoal poderia ser usado para conduzir a mu-dança global através de uma abordagem de baixo para cima. No entanto, vários fatores atrapalham o caminho desse envolvimento: afastamento da vida comunitária e atitudes individuais cada vez mais egoístas, estilos de vida movimentados e estressantes que agravam mais ainda essas ten-dências egocêntricas. Os recentes acontecimen-tos nas neurociências afetivo-sociais e contempla-tivas mostram que empatia, compaixão, senso de

justiça e outras “emoções sociais” exigidas para uma percepção do mundo mais “voltada para os outros” podem ser treinadas do mesmo modo que as aptidões físicas ou mentais. Embora a impor-tância da boa condição física e das faculdades mentais para o desempenho econômico já tenha sido reconhecida, o valor da “inteligência social e emocional” ainda é subestimado apesar da cres-cente evidência de que o treinamento apropriado é eficaz na mudança das funções cerebrais para estipular a consciência moral, a responsabilidade pessoal, a cooperação e o comportamento pró-social.

Como podemos estimular o comportamento pró-social? Que incentivos extrínsecos para o com-portamento pró-social podemos conceber sem afastar a motivação intrínseca? Como podemos intensificar a motivação intrínseca para ações so-cialmente benéficas?

O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens

Entre os desempregados do mundo, os jovens são particularmente os mais atingidos. Os índices de desemprego de jovens são significativamen-te mais altos do que os índices de desemprego de adultos, tanto no mundo desenvolvido como em desenvolvimento. Os movimentos globais de

protesto dos cidadãos jovens são uma manifes-tação de sua falta de perspectiva. De um lado, índices mais altos de desemprego entre jovens podem simplesmente resultar de frequentes tro-cas de emprego e curtos períodos intermediários de desemprego. Pode ser natural para os traba-

formas de organização de empregados ou as co-operativas, podem gerar mais igualdade? Como as empresas deveriam estabelecer seus sistemas de recrutamento e suas hierarquias para recom-pensar o talento e o esforço ao invés das raízes

familiares? Os países desenvolvidos e emergen-tes exigem estratégias, uma sequência de refor-mas e medidas normativas diferentes daquelas dos chamados países desenvolvidos?

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lhadores jovens trocarem de emprego com mais frequência antes que um bom acerto com um em-pregador seja alcançado. Por outro lado, o alto desemprego entre jovens pode resultar de proble-mas profundamente arraigados, como a falta de educação e treinamento competente, mercados de trabalho rígidos ou discriminação. Além disso, os períodos de desemprego nas idades mais bai-xas podem ter consequências negativas persis-tentes para as carreiras subsequentes.

Jovens não são como adultos: eles têm aptidões e metas diferentes. Isso exige uma política diver-

sa para o desemprego de jovens. Precisamos dessas políticas de emprego específicas por ida-de? Como elas deverão ser? A regulamentação do mercado de trabalho deverá dar uma atenção específica aos jovens? As inovações tecnológicas e a globalização continuam a mudar rapidamente o modo como trabalhamos. Como podemos aju-dar os nossos jovens desempregados a lidar com as mudanças organizacionais que estão surgin-do? De quais aptidões os jovens trabalhadores precisam e como elas podem ser ensinadas e adquiridas?

Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade

Em muitas partes do mundo (EUA, Europa, China), a principal tendência socioeconômica é o envelhecimento, resultante da combinação de menor fertilidade com o aumento na expectativa de vida, impulsionado principalmente por este últi-mo. Isso significa que o aumento na dependência dos idosos (razão entre velhos inativos e jovens ativos) não desaparecerá com o fim da geração do baby boom, mas continuará aumentando, o que gera as seguintes dificuldades: desacelera-ção do crescimento econômico (associada à pas-sagem de dividendos demográficos para passivo demográfico), pressões orçamentárias sobre os sistemas de aposentadoria e previdência social e conflitos na distribuição intergeracional da riqueza (inclusive conceitos conflitantes de justiça).

Já foram propostas diversas respostas de política econômica a esses desafios: elevação da idade

para aposentadoria, fomento da fertilidade, pro-moção da imigração, estímulo à participação das mulheres no mercado de trabalho, redução do de-semprego, incremento da produtividade e aumen-to das horas trabalhadas por pessoa. Entre todas elas, pode-se esperar que apenas uma tenha efeito eficaz, concretizável a curto prazo e persis-tente a longo prazo: o aumento da idade para a aposentadoria. Atualmente, solucionar esse pro-blema parece inevitável em muitas economias desenvolvidas.

Entretanto, conseguir uma elevação na idade para a aposentadoria continua a ser difícil. Para que isso ocorra na prática, é necessário aumentar a oferta e a demanda por trabalho pelas pessoas mais velhas. Do lado da oferta, a decisão de apo-sentadoria depende, em parte, dos incentivos cria-dos pelas regras financeiras e regulamentos das

sEssão da agênCia EuRopEia dE ConsultoREs EConômiCos, buREau of EuRopEan poliCy advisERs (bEpa)

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aposentadorias, bem como das políticas sociais e de emprego. Esses incentivos são razoavel-mente bem compreendidos. Comprovadamente, a questão política mais desafiadora está no lado da demanda: como os empregadores podem ser induzidos a reter por mais tempo os funcionários mais velhos e contratar trabalhadores da terceira idade?

Quais são as mudanças necessárias nas con-dições políticas, econômicas e sociais para que as empresas reconheçam que a contratação de pessoas mais velhas atende a seus próprios in-teresses? Como é possível alterar as percepções

e expectativas em relação aos planos de carreira para permitir uma transição mais progressiva na direção da aposentadoria? Precisamos de mais treinamento durante toda a vida? Esse treinamen-to deve ser promovido pelas próprias empresas ou pela comunidade? A legislação trabalhista de-veria ser adaptada para proteger os mais velhos? Isso poderia gerar consequências negativas im-previstas? Deve ser permitido que a progressão de carreira, e os avanços salariais associados, atinjam um pico e comecem a diminuir a partir de uma certa idade, acompanhando a produtividade ao longo do ciclo de vida?

A Implementação da Diversidade nos Conselhos

É evidentemente o momento certo para alterar a composição dos conselhos empresariais a fim de incluir importantes partes interessadas como as mulheres, que representam a metade da força de trabalho global, a maioria dos consumidores em economias desenvolvidas e o motor do cres-cimento de pequenas empresas. Nesse sentido, a Europa lidera através das suas políticas de cotas, que determinam a inclusão de certa percentagem de mulheres nos conselhos de grandes empresas, bem como a inclusão de linguagem de gênero em seus códigos de práticas de governança corpo-rativa. Essas iniciativas estão se alastrando para países fora da Europa, como Austrália, Brasil, Jamaica, Malásia e Nigéria, que estão pondo em prática programas similares ou o desejem fazer.

Atualmente, o desafio consiste em implementar efetivamente essas iniciativas, já que a maioria foi instaurada apenas recentemente. Nem todas

as leis de cotas são iguais, por exemplo, algumas têm medidas punitivas, como as instituídas pela Noruega, já outras determinam prazos rigorosos.

O que os governos podem fazer para promover o cumprimento desses regulamentos? Será que recursos para fiscalização podem ser disponibi-lizados mesmo durante a atual crise econômica? Há possibilidade das empresas adicionarem mu-lheres somente aos seus conselhos, mas não ao quadro sênior de gerência? Existe vontade políti-ca para fazer o duro trabalho de instituir políticas corporativas internas que permitam a ascensão de um maior número de mulheres a posições em-presariais elevadas? É possível que a diversidade de gênero nos conselhos diminua quando a mídia perder o interesse por tal assunto? Será que as multinacionais europeias imporão suas políticas de cotas em suas subsidiárias localizadas em ou-tros países, como os Estados Unidos?

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Favelas—Desafio e Oportunidade GlobalSegurança diante da GlobalizaçãoA Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos

A Política Global

Pré-Apresentação do GES | 2012

Favelas - Desafio e Oportunidade Global

Sendo as favelas uma característica distintiva da paisagem das grandes metrópoles, cidades como Caracas, Hong Kong, Manila, Mumbai e Rio de Janeiro seriam diferentes se elas não fizessem parte de suas paisagens. As favelas também se tornaram um fenômeno social e de planejamen-to urbano o que é extremamente desafiador para os responsáveis pelas cidades. Os problemas envolvem geração de empregos, habitação, saú-de, saneamento e infraestrutura urbana, e se tor-naram uma questão de gestão da violência. As favelas normalmente ocupam áreas impróprias para construção, principalmente por causa das características topográficas ou problemas de sa-neamento. Essa estrutura física e a falta de pla-nejamento dificultam muito a construção de es-tradas de acesso, entretanto, estimulam também criatividade e soluções urbanas nunca vistas. Em algumas cidades, as favelas têm características mais efêmeras. Elas surgem em campos abando-nados próximos a áreas de urbanização recente ou de rápida expansão industrial. Uma aborda-gem multidisciplinar é, portanto, o único caminho possível para encontrar soluções. No caso de um problema mundial como este, só podemos ter a confiança de lidar com essa questão como um

projeto prioritário para o desenvolvimento social, buscando soluções de longo prazo.

Como esse desafio de planejamento urbano e social pode ser superado? Quais são as abor-dagens promissoras em termos de geração de empregos, habitação, saúde, saneamento e infra-estrutura urbana? As iniciativas implementadas por diferentes setores do governo e outras partes interessadas, como instituições multilaterais de desenvolvimento, que obtiveram resultados con-sistentes principalmente em termos de habitação e controle da violência, devem ser ampliadas? Implementações bem-sucedidas, como é o caso das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) ins-taladas em favelas do Rio e em Medellín, podem ser aplicadas em outros países e regiões? Quais soluções culturais e de transporte são possíveis implementar? O setor privado pode contribuir com quais inovações? A disponibilidade de uma edu-cação melhor é a base para o processo de trans-formação dessas comunidades? Como é possível aumentar a consciência para que os cidadãos das favelas exijam a realização de melhorias nos pa-drões de qualidade de vida?

Segurança diante da Globalização

A globalização transformou a natureza do crime e, consequentemente, as necessidades de seguran-ça das pessoas. Nos atuais sistemas de justiça, as ações de combate ao crime e a prevenção da criminalidade tendem a ser realizadas em feudos

políticos locais, nacionais e internacionais. Esses sistemas não são mais adequados para lidar com a globalização do crime, que passou a incluir do-mínios multifacetados, complexos e altamente inter-relacionados, como o terrorismo, tráfico de

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Favelas—Desafio e Oportunidade GlobalSegurança diante da GlobalizaçãoA Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos

A Política Global

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drogas, crime cibernético e violência urbana. O crime se tornou globalizado por meio das redes mundiais de comércio, da migração e das infor-mações, que também são responsáveis por gran-de parte do crescimento econômico mundial e pelas oportunidades que as pessoas carentes e os países emergentes têm para fugir da pobreza extrema. Devido a essa globalização do crime, a soberania dos Estados-Nação e de suas esferas de poder executivo, legislativo e judiciário é preju-dicada. A única maneira de enfrentar esse desa-fio é reexaminar a organização da ordem pública, os limites da função que os Estados-Nação têm de manter a segurança, a necessidade de refe-rências e valores mundiais para enfrentar a crimi-nalidade e a influência das decisões jurídicas de segurança.

O grupo se concentrará em propostas concretas e inovadoras para responder às seguintes pergun-tas. Como o sistema de segurança pública local deve interagir com os projetos nacionais estratégi-cos para lidar com o crime globalizado? Quais são as estratégias adequadas para lidar com as em-presas envolvidas em crime globalizado e com os fluxos de capital transnacional associados? Que princípios – como o utilitarismo ou o contratualis-mo – devem orientar os nossos esforços para pro-teger a ordem pública? Como as necessidades de segurança pública podem ser reconciliadas com os princípios democráticos e os direitos humanos em sociedades civis? Como as referências atuais da ordem pública devem ser reconciliadas com os conceitos atuais de soberania nacional?

A Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos

A prestação de serviços eficientes e eficazes para cidadãos, como saúde, educação ou justiça cri-minal, é uma tarefa fundamental para os gover-nos de todo o mundo. Nos últimos anos, a crise econômica e financeira, a digitalização e outras megatendências têm não somente tornado as iniciativas governamentais em tais áreas compli-cadas, mas também intensificaram os pedidos de reforma em grande escala.

Um aspecto importante para qualquer reestrutu-ração significativa é a política de Governo Aberto, que, por dar voz aos cidadãos e lhes proporcionar fácil acesso a dados sobre serviços públicos, de-sencadeia maior interesse e participação política. Consequentemente, através da gestão segundo o modelo de Governo Aberto, pode-se aprofundar

a responsabilidade e a eficácia do país, transfor-mando a relação entre Estado e cidadãos. Um número crescente de países têm lançado iniciati-vas de Governo Aberto para explorar seus poten-ciais benefícios na esfera dos serviços públicos. Em escala nacional, alguns países começaram a desenvolver planos de ação com consulta pú-blica e comprometeram-se à prestação indepen-dente de informações. Ações essas que são es-forços rumo à obtenção de um Governo Aberto. Em escala internacional, países uniram forças em iniciativas multilaterais visando à troca de expe-riências e de inovação. O esforço mais proemi-nente é a Parceria para Governo Aberto – Open Government Partnership (OPG). Lançado em setembro de 2011, a OPG é atualmente liderada

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Favelas—Desafio e Oportunidade GlobalSegurança diante da GlobalizaçãoA Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos

A Política Global

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pelo Brasil e Reino Unido, compreendendo 55 pa-íses participantes em total.

Na tentativa de conceber políticas de Governo Aberto bem sucedidas em serviços públicos, to-madores de decisões devem enfrentar alguns questionamentos. Quais passos concretos vi-sando à obtenção de um Governo Aberto prome-tem os maiores ganhos econômicos e políticos? Como o sucesso de políticas de Governo Aberto pode ser medido, avaliado e monitorado? Qual

é a melhor maneira de institucionalizar as políti-cas de Governo Aberto a nível nacional e inter-nacional? Como a participação do público será garantida para além de uma minoria de cidadãos bem formados e altamente engajados? Como a participação pode complementar o sistema de de-mocracia representativa? Quais são os limites da abertura política em relação a direitos pessoais, informações relevantes de segurança e outros te-mas?

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Proteção e Restauração das Florestas do MundoExploração dos Recursos Energéticos no Oceano ÁrticoReavaliação das Energias RenováveisPromoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente

O Ambiente Global

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Proteção e Restauração das Florestas do Mundo

As florestas são uma das maiores fontes de ser-viços ecossistêmicos do mundo, inclusive ma-deira e recursos hídricos, remoção do carbono e diversidade biológica. A derrubada destrutiva das árvores e uma crescente demanda global por áre-as agrícolas para produção de alimentos, ração e bioenergia exercem continuamente uma forte pressão sobre as florestas do mundo, causando, assim, a perda da biodiversidade e a degradação dos serviços ecossistêmicos. Depois de um lon-go período de alta conversão e degradação de florestas, os índices de desflorestamento estão caindo recentemente. Em algumas regiões, a co-bertura florestal está até crescendo devido a con-tínuos esforços de restauração.Em consequência, o desflorestamento se tornou menos importante na agenda política das nego-ciações climáticas, enquanto os avanços dos pro-jetos globais, como a REDD+ (redução das emis-sões de desflorestamento e degradação florestal) diminuíram. No entanto, diante de um cenário de uma crescente ameaça de mudança climática, permanece a dúvida se as medidas que foram to-madas são realmente suficientes para conservar e restaurar as florestas. Além disso, o fato de que novas plantações e florestas restauradas muitas vezes têm menos capacidade biológica e uma qualidade mais baixa do que as florestas natu-rais deixa também a dúvida sobre a necessidade de esforços que claramente levem em conside-ração outros serviços ecossistêmicos florestais. Portanto, deve ser discutido se mais incentivos precisam ser fixados e quais instrumentos são

apropriados para manter ou restaurar os serviços ecossistêmicos prestados pelas florestas.Os seguintes desafios precisam ser abordados:

• Decidir o volume de esforço que é necessá-rio, os serviços ecossistêmicos importantes e os pontos-chave de biodiversidade que precisam ser identificados, bem como as informações que precisam ser coletadas caso eles sejam afetados pelo desflorestamento ou pelo reflorestamento de baixa qualidade. Um maior conhecimento so-bre os serviços ecossistêmicos locais precisa ser obtido, assim como os causadores de pressões negativas precisam ser identificados. Finalmente, o valor econômico dos serviços ecossistêmicos precisa ser avaliado para permitir uma tomada de decisão política sustentável. Como essas in-formações podem ser coletadas e quem é o res-ponsável?• Há vários anos, a comunidade científica discu-te a implementação de um esquema eficiente de pagamentos dos serviços ecossistêmicos (PES). A remoção do carbono é o único serviço ecossis-têmico para o qual esforços têm sido feitos em es-cala global para criar incentivos econômicos para seu aprovisionamento. Seria necessário haver maiores esforços para se implementar esquemas de PES para outros serviços ecossistêmicos?• A remoção do carbono é o único serviço ecos-sistêmico que é amplamente aceito como rela-cionado a uma exterioridade global, ou seja, mu-dança climática. Exterioridades decorrentes da degradação de outros serviços ecossistêmicos parecem ter uma referência local à primeira vis-

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Proteção e Restauração das Florestas do MundoExploração dos Recursos Energéticos no Oceano ÁrticoReavaliação das Energias RenováveisPromoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente

O Ambiente Global

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ta. Considerando as crescentes pressões globais sobre os ecossistemas naturais e contra o cená-rio de possíveis irreversibilidades, surge a dúvi-da se uma estrutura reguladora global também é apropriada para tais serviços ecossistêmicos ou se isso está puramente sob a responsabilidade da política local. Experiências feitas no processo do REDD+ são importantes para se avaliar a via-bilidade prática dos instrumentos baseados em incentivos para a prestação de outros serviços ecossistêmicos.• Particularmente nos países em desenvolvimen-to, medidas insuficientes para a proteção e res-tauração dos serviços ecossistêmicos florestais

decorrem muitas vezes da falta de recursos para o desenvolvimento e para a implementação des-sas medidas. A comunidade internacional deveria dar ajuda financeira para a implementação des-sas medidas?• O desflorestamento destrutivo e o refloresta-mento insuficiente ocorrem com frequência, muito embora leis e medidas de proteção existam ofi-cialmente. Como podem os problemas de institui-ções públicas fracas, corrupção e falta de direitos de propriedade serem resolvidos? As medidas normativas baseadas em incentivos para a prote-ção dos serviços ecossistêmicos promovem uma melhor aplicação da norma existente?

Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico

À medida que as temperaturas sobem durante uma mudança climática, o gelo do mar do Ártico se derrete. Em consequência, o Oceano Ártico anteriormente coberto de gelo se torna cada vez mais acessível, com implicações para vários se-tores econômicos. Principalmente os recursos de petróleo e gás abaixo do fundo do mar esti-mulam o apetite dos países litorâneos - Canadá, Estados Unidos, Rússia, Noruega e Dinamarca - bem como os países de fora, como a China ou os da União Europeia, desenvolvem ou reconsi-deram suas estratégias no Ártico. Uma corrida para reivindicação de grandes partes do fundo do Oceano Ártico já começou. Não obstante, as condições especiais do Ártico, ou sejam, as bai-xas temperaturas, a presença de gelo e icebergs, a falta de infraestrutura e os riscos ambientais, agravam a extração dos recursos e a tornam mais cara e arriscada.

Como a energia do Oceano Ártico irá afetar os mercados mundiais de petróleo ou gás natural? Que papel poderá ser desempenhado pela ener-gia do Ártico na segurança da energia dos paí-ses litorâneos e seus potenciais compradores? É realmente possível produzir hidrocarbonetos no Oceano Ártico sem risco previsível para os ecossistemas árticos, especialmente já estando esses ecossistemas sob uma grande pressão da mudança climática e do degelo do mar? Que regras precisam ser estabelecidas para se evitar catástrofes ambientais e como elas poderão ser aplicadas?Ao contrário do caso do Acordo de Busca e Resgate do Ártico, um acordo similar sobre pre-venção, preparação e atendimento a emergên-cias ainda não existe. Como o tratamento eficaz de catástrofes, por exemplo, vazamentos de

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Proteção e Restauração das Florestas do MundoExploração dos Recursos Energéticos no Oceano ÁrticoReavaliação das Energias RenováveisPromoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente

O Ambiente Global

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petróleo no Ártico, pode ser garantido? Como a responsabilidade, a obrigação e o ônus dos pro-gramas de preparação para emergências deve-rão ser distribuídos entre os países e as pessoas envolvidas? A atual estrutura da Convenção das

Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) é conveniente para lidar com reivindicações ter-ritoriais dos países do litoral do Oceano Ártico? Como ela precisa ser reformada?

Reavaliação das Energias Renováveis

Dois terços da eletricidade global são gerados de combustíveis fósseis, o que significa que mais de 40% das emissões globais de CO2 provêm da queima de combustíveis fósseis para geração de eletricidade. Embora haja potencial para melho-rias da eficiência, a demanda global por eletrici-dade deverá aumentar, agravando o problema especialmente nas economias emergentes. Para reduzir as emissões da eletricidade, a geração de carvão e, até certo ponto, de gás natural terá que ser substituída por alternativas de baixo teor de carbono, incluindo a energia hidroelétrica, a bio-energia, a energia solar, eólica e nuclear, ou pela captura e armazenamento do carbono (CCS). A nível global, há facilmente um potencial suficiente para alimentar a demanda global de eletricidade por meio do uso da energia solar ou eólica ou de outras opções de geração, como a biomassa ou a energia geotérmica, entretanto, a eletricidade ge-rada através de fontes renováveis é atualmente mais cara do que a eletricidade convencional. Isso se daria ainda mais pelas altas parcelas de eletri-cidade intermitente, como energia flutuante solar ou eólica, uma vez que a capacidade adicional de armazenamento e/ou reserva precisaria também ser avaliada. Pelo contrário, a energia renovável é mais bem expansível do que os grandes sistemas centralizados, podendo, assim, ser distribuída de uma forma mais descentralizada próximo ao con-sumidor. Especialmente nos países em desenvol-

vimento, os sistemas descentralizados são capa-zes de melhorar o acesso à eletricidade.

Qual é a mistura ideal de energia (agora e no fu-turo)? O mundo deveria acompanhar a Alemanha e desativar a energia nuclear ou acompanhar a China e ativar a energia nuclear? A CCS poderia considerar um uso permanente dos combustíveis fósseis, mas a tecnologia ainda precisa provar sua viabilidade em escala comercial e seus custos são incertos. Além disso, o armazenamento sub-terrâneo de carbono poderá não ser aceito pela população. A construção de usinas de energia de combustível fóssil iria piorar os efeitos desse apri-sionamento? Quais são as implicações da mistura ideal com relação ao investimento e à política de energia renovável? Poderão as pequenas fontes renováveis, como a bioenergia, desempenhar um papel importante nos sistemas descentralizados para o reforço e para a sustentabilidade de cida-des e comunidades rurais? Pode a experiência de países como o Brasil ser transferida para outros países e incrementada? Caso afirmativo, que pro-vidências precisam ser tomadas para criação de um projeto regional que, em grande escala, ajude a resolver o problema global referente à distribui-ção e ao uso da energia renovável? Que estru-tura é necessária para melhorar a coordenação internacional? É necessária a existência de uma estrutura jurídica internacional básica?

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Proteção e Restauração das Florestas do MundoExploração dos Recursos Energéticos no Oceano ÁrticoReavaliação das Energias RenováveisPromoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente

O Ambiente Global

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Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente

Com uma população mundial com a previsão de crescimento de cerca de 6,9 bilhões para 9,2 bilhões de habitantes até 2050, assim como as mudanças nos estilos de vida e nos padrões de consumo para dietas contendo mais proteínas, a Organização para Alimentos e Agricultura (FAO) calcula que o atendimento da demanda mundial por alimentos requer um aumento de 70 por cento da produção agrícola total.A produtividade das terras aumentou considera-velmente ao longo das últimas 6 décadas, de vez que, nesse período, a produção de alimentos do-brou, enquanto as terras agrícolas só aumenta-ram 10 por cento. No entanto, as produções agrí-colas, bem como a estabilidade dessa produção, estão ameaçadas pelas mudanças do regime pluviométrico, da temperatura e por eventos at-mosféricos extremos como a mudança climática. As regiões que já têm uma produtividade agríco-la baixa e estagnada e, portanto, um maior risco de insegurança alimentar, como grandes partes da África, deverão ser as mais afetadas. Como a segurança alimentar nessas regiões poderia ter uma melhor sustentabilidade diante dessas ten-dências desfavoráveis e ameaçadoras? Como a agricultura em regiões de insegurança alimentar e de clima vulnerável pode ser melhorada a fim de possibilitar a adaptação dos agricultores às mu-danças climáticas e, ao mesmo tempo, reduzindo

suas contribuições para tais mudanças e usando recursos escassos como fertilizantes minerais e água de modo sustentável?A necessidade de se unir esforços para a preser-vação e melhoria da segurança alimentar, bem como para as atividades de adaptação e atenu-ação no setor agrícola, foi discutida sob o nome de agricultura climaticamente inteligente durante o Evento Secundário de Alto Nível na Conferência de Durban sobre Mudança Climática. Como os sistemas, técnicas e políticas de agricultura cli-maticamente inteligente podem, na prática, aju-dar a melhorar a segurança alimentar nas regiões mais vulneráveis ao clima através da adaptação e atenuação? Como elas podem ser integradas às políticas e estratégias agrícolas nacionais e regio-nais existentes? Como as regiões pertinentes são dominadas por pequenos proprietários sem recur-sos, é necessário examinar se eles estão prepa-rados e como eles podem ser capazes de fazer a transição para uma agricultura climaticamente inteligente. Perguntas correlatas são como inves-timentos em desenvolvimento, tecnologias, méto-dos e falta de conhecimento podem ser financia-dos e qual suporte institucional é necessário.

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Mesas RedondasO Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento SustentávelAgência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco SoberanoGlobal Economic Fellows — Projetos de Educação, Inovação e Mídia*A Política da Economia e a Economia da Política*Políticas de Inclusão SocialEducação e MídiaO Desafio na Realização de Grandes Eventos

Mesas Redondas e Plenárias

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O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável

Uma mudança em grande escala para o desen-volvimento sustentável requer estruturas adequa-das de governança nas quais o empresariado, a política e a sociedade civil trabalhem juntas para identificar os riscos comuns e criar janelas mútu-as de oportunidade através da ação coletiva em diferentes níveis. Essas estruturas de governan-ça deverão contribuir para uma agenda normativa coerente por parte do empresariado, mas tam-bém entre ele e outros setores, bem como criar uma ligação entre o global e o local.O problema é que os desafios globais, como a mudança climática, as normas trabalhistas das cadeias globais de abastecimento, a corrupção e os direitos humanos, não podem ser enfrentados pelas empresas nem pelos governos individual-mente. Estruturas alternativas de governança são essenciais.A Ação Coletiva (AC) e o Diálogo Político (DP) são novos mecanismos de governança que po-dem enfrentar esses desafios. No entanto, é difí-cil implementá-los devido a cinco fatores: conflitos de interesse, ilegitimidade percebida, problemas de administração, a natureza simultaneamente global e local dos problemas, e a falta de recur-sos.Como as Redes Locais (LNs) do Pacto Global das Nações Unidas (UNGC - United Nations Global Compact) ou os Parceiros para o Desenvolvimento, iniciativa da Fundação Bertelsmann, uma vez que atendem aos fatores citados acima, estão parti-

cularmente bem posicionadas como plataformas para AC e DP para enfrentar os desafios globais. As metas, estruturas e processos corretos podem assegurar que AC e DP sejam eficazes ao lidarem com os desafios. Portanto, as LNs (Redes Locais) — mas também as empresas, governos e inter-mediários — podem e devem tomar medidas para possibilitar AC e DP mais eficazes.As seguintes medidas são particularmente impor-tantes nesse sentido: estabelecer a estrutura cor-reta para promover as redes empresariais locais/regionais, como alavancagem de plataformas de sustentabilidade e diálogo para as empresas; me-lhorar a cooperação entre essas redes, a política e a sociedade civil; ampliar os modelos já exis-tentes de parcerias entre setores; e identificar os objetivos, estruturas e processos que assegurem a efetividade da AC e DP para enfrentar desafios sociais.O relato destina-se a defender a tese das em-presas, bem como das políticas para AC e DP e apresentar as UNGC LNs como plataformas es-pecialmente apropriadas para AC e DP. Ele tenta responder a três perguntas fundamentais: Que papel as redes voltadas para empresas podem desempenhar no desenvolvimento da AC e DP? Por que as UNGC LN representam uma platafor-ma promissora para facilitar AC e DP? Como elas podem ser mais bem apoiadas pelos outros nes-se esforço?

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Mesas RedondasO Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento SustentávelAgência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco SoberanoGlobal Economic Fellows — Projetos de Educação, Inovação e Mídia*A Política da Economia e a Economia da Política*Políticas de Inclusão SocialEducação e MídiaO Desafio na Realização de Grandes Eventos

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Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano

A crise financeira em 2008 funcionou como um catalisador para chamar a atenção das deficiên-cias do setor financeiro para o público em geral. Algumas das principais instituições examinadas cuidadosamente com relação a suas operações e resultados foram as agências de ratings de crédi-to (CRAs). As CRAs são provedoras de serviços que se especializaram no fornecimento de ratings de crédito de forma profissional. Sua “descrição de função” é informar os investidores sobre a pro-babilidade do recebimento por eles de todo o prin-cipal e pagamento de juros conforme programado para um determinado valor mobiliário.O ano passado marcou a primeira vez em que os ratings dos EUA e de alguns países da Europa foram rebaixados. À luz destes rebaixamentos e de seu momento crucial, a aceitação, transparên-cia e legitimidade de ratings de soberania foram questionadas. Muitos atores, desde governos, passando por corporações, até organizações da sociedade civil, estão pedindo uma reforma do setor. As CRAs podem desempenhar um papel principal no prognóstico e prevenção de crises financeiras; portanto, é importante discutir como tornar este setor mais eficiente. As CRAs do futu-ro precisam refletir as necessidades e demandas em constante mudança dos investidores e respei-tar os padrões estabelecidos e novos desenvol-

vimentos no setor. Elas também devem levar em conta as necessidades do mercado emergente e países em desenvolvimento.A Fundação Bertelsmann publicou recentemente uma proposta para uma alternativa às agências existentes de ratings de crédito: uma CRA inter-nacional sem fins lucrativos chamada INCRA. A proposta fornece uma nova estrutura legal que é baseada em uma solução de dotação para asse-gurar sustentabilidade e segurança para sua exis-tência duradoura. Esta CRA executaria suas ava-liações não solicitadas de risco soberano em um conjunto de indicadores macroeconômicos e pre-ditivos que forneceriam uma base para análises de alta qualidade. Esta proposta é uma solução para um conjunto de problemas altamente com-plexos enfrentados hoje pelo setor de agências de ratings de crédito.Como a comunidade internacional pode trabalhar para reformar o setor de ratings de crédito? As análises de risco de soberania devem ser sepa-radas da análise de risco corporativo? Como po-dem ser minimizados os conflitos de interesses? Como a transparência e a qualidade dos ratings podem ser asseguradas? Qual tipo de CRA me-lhor respeitará as necessidades e demandas em constante mutação da sociedade?

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Mesas RedondasO Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento SustentávelAgência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco SoberanoGlobal Economic Fellows — Projetos de Educação, Inovação e Mídia*A Política da Economia e a Economia da Política*Políticas de Inclusão SocialEducação e MídiaO Desafio na Realização de Grandes Eventos

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Políticas de Inclusão Social

A atual crise vivida pelo mundo força os países em desenvolvimento a repensar a organização de sua sociedade, enquanto abre novas possibilida-des aos países em ascensão. Se os modelos que pregavam o controle completo do Estado sobre todos os níveis da sociedade se mostraram ine-ficientes, agora é a vez do liberalismo começar a mostrar seus limites. Nesse contexto, novas po-líticas de inclusão social são um dos focos mais importantes. No redesenho dos objetivos das políticas públi-cas, é importante que medidas de renda e rique-za sejam entendidas como apenas parte de um quadro que deve incorporar também métricas de desigualdade, pobreza e a dimensão distribu-tiva da política econômica. No Brasil, durante o período de 2001 a 2009, a taxa de crescimento da renda real per capita da metade mais pobre foi cinco vezes maior que a dos 10% mais ricos. Pesquisas mais recentes do Centro de Políticas Sociais (CPS - FGV) indicam a continuidade des-ta dinâmica de redistribuição da renda. Contudo, este processo não tem sido visto em muitos paí-ses, e o aumento da desigualdade tem marcado

tanto países desenvolvidos, como EUA e Reino Unido, quanto em economias emergentes tais como Índia e China. Esta mesa redonda tem como objetivo apresentar a evolução dos indicadores sociais baseados em renda no Brasil e em particular nas áreas rurais, suas causas e conseqüências com foco na supe-ração da pobreza e na emergência de uma nova classe média. Serão também discutidos progra-mas sociais brasileiros exitosos tais como Fome Zero, Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. Estas estratégias do Governo Federal para garantir o direito dos cidadãos brasileiros à cidadania e ali-mentação tem sido exportadas para outros paísesEstes programas de inclusão trouxeram grandes avanços na equalização das disparidades sociais e estão sendo exportados a outros países. Este momento de sucesso nas políticas de inclusão social inspira, assim, perguntas e olhares diver-sos sobre a evolução de políticas sociais, distri-buição de renda e de oportunidades para, assim, debater perspectivas para o futuro.

Educação e Mídia

Num cenário de inclusão digital, os novos meios de comunicação têm influenciado de modo deter-minante não apenas o aprendizado das novas ge-rações, mas também a maneira de pensar e fazer educação. Tecnologia e educação se combinam para criação de novos materiais e estímulos edu-cativos, além de possibilitar cursos de formação

a distância em todos os níveis de ensino, multipli-cando o acesso. Nesse sentido, a mídia se faz um importante aliado, servindo como espelho e fonte para com-preensão da sociedade. A imprensa atua indire-tamente como disseminadora de valores e con-ceitos fundamentais à coesão social, certas vezes

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Mesas RedondasO Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento SustentávelAgência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco SoberanoGlobal Economic Fellows — Projetos de Educação, Inovação e Mídia*A Política da Economia e a Economia da Política*Políticas de Inclusão SocialEducação e MídiaO Desafio na Realização de Grandes Eventos

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O Desafio na Realização de Grandes Eventos

atingindo a população de modo mais efetivo do que a educação formal. Como resultado, aten-ção especial deve ser dada à qualidade das in-formações e à transparência no que se refere às sinergias na sua relação com as instituições e as políticas públicas. A mídia tem importância como instrumento direto de inclusão social. Em um contexto de crescente inclusão social, o conteúdo de mídia produzida

por escolas e universidades gera uma pluralida-de de visões sobre os grandes temas sociais que explicita horizontalmente o consenso efetivo em torno de valores fundamentais. Além de um alia-do na difusão dos conceitos importantes para a política educacional, este tipo de mídia tem tam-bém importante papel como canal de feedback, que podem apontar para campanhas e revisões de política educacional.

Grandes eventos provocam alterações pro-fundas nas cidades que lhes servem de sede. Investimentos maciços são feitos em infraestrutu-ra, segurança, sistema de transporte e serviços. Um ponto a ser discutido é a questão da susten-tabilidade. Estruturas destinadas a jogos esporti-vos, por exemplo, devem ser pensadas também para utilização em outras atividades após a rea-lização do evento. O grande desafio é construir estruturas que possam servir depois dos eventos, deixando um legado olímpico que siga estimulan-do uma trajetória de crescimento sustentável.Se, por um lado, trata-se de uma excelente opor-tunidade de movimentar a economia para deixar importantes legados físicos à população local, por outro lado, esses eventos também trazem um importante legado institucional e social. O institucional é aquele obtido com a experiência em gestão de um grande evento e com as alian-

ças formadas. No que se refere ao legado social, existem reflexões bastante abrangentes, cobrin-do tanto as melhorias obtidas com investimentos em segurança e saúde quanto a inclusão social proporcionada por empregos temporários. Todos os legados influenciam diretamente a relação da sociedade com o seu espaço, proporcionando no-vas opções de lazer, aprendizado e oportunida-des de investimento. Para atender aos interesses da sociedade, um evento deve ser realizado com gestão trans-parente onde não haja desperdício de recursos públicos e que deixe um legado tanto material quanto cultural que justifique o alto investimento. Trata-se, portanto, de um planejamento a longo prazo que deve levar em conta a esfera do pós--evento e, por conseqüência, envolver dimensões econômicas e sociais.

Citações Selecionadas

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Pré-Apresentação do GES | 2012

“O GES 2010 me impressionou bastante tanto pela qualidade das discussões e propostas como pelo nível dos palestrantes. Seu formato incom-parável, baseado nas discussões de propostas concretas, tornou-o mais interessante, enquanto a logística e outros aspectos da organização fo-ram sinceramente marcantes”.Carlos MagariñosCEO, Global Business Development Network

“GES - um foro bem organizado, alta-

mente eficaz e verdadeiramente bus-

cador de soluções através do diálogo,

debate e formação de consenso”.

Jiahua PanDiretor Executivo do Centro de Pesquisa

do Desenvolvimento Sustentável,

Academia Chinesa de Ciências Sociais

“O GES teve sucesso em reunir um grupo

diferenciado de pessoas proeminentes para

desenvolver em conjunto a variedade de solu-

ções possíveis para os pro-

blemas globais”.

Thomas MirowPresidente, Banco Europeu de Reconstrução

e Desenvolvimento

“GES 2009 - um evento de alta qualidade: muito bem preparado, substancial, profundo e sempre voltado para soluções, com uma seleção de participantes que torna todas e cada uma das sessões alta-mente estimulantes”. Paul Bulcke

CEO, Nestlé SA

Barbara J. KrumsiekPresidente, CEO e Presidente da Diretoria, Calvert Investments, Inc.; Diretora e Presidente da Diretoria, Acacia Life Insurance Company

“O Simpósio Econômico Global oferece uma plataforma incomparável para se trocar ideias e desafiar as opiniões convencionais sobre os mais urgentes desafios dos dias de hoje. Foi uma oportunidade maravilhosa para se enfocar as soluções para o desafio e adi-cionar a diversidade às estruturas de gover-nança corporativa com os pensadores mais influentes do setor privado, da política e do ambiente acadêmico”.

“Eu achei que o GES 2010 foi uma

conferência que extraordinaria-

mente valeu a pena. Conforme

anunciado, ela ofereceu algumas

propostas interessantes e bem

fundamentadas para solução de

problemas globais bastante árdu-

os. Porém, em termos mais gerais,

ela foi uma boa oportunidade para

se descobrir com quais problemas

específicos os líderes políticos,

empresariais e acadêmicos estão

mais preocupados”.

Eric Stark MaskinGanhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia, Universidade de Harvard

“Fiquei impressionado com o número e o alto nível das pesso-as que participaram do GES 2010 em Istambul. Além disso, a organização foi realmente perfeita. Uma grande ocasião para uma troca interessante de pontos de vista efi-cientemente organizada pelo GES. Parabéns ao Instituto Kiel de Economia Mundial”.

Yves LetermeSecretário-Geral Adjunto, OCDE

Conselho Consultivo

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Pré-Apresentação do GES | 2012

Akerlof, George A. Ganhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia, Universidade da Califórnia, Berkeley

Blanchard, Olivier J. Conselheiro Econômico e Diretor do Departamento de Pesquisa, Fundo Monetário Internacional

Ernst, Richard R. Ganhador do Prêmio Nobel; Professor Emérito do Departamento de Química e Biociências Aplicadas, Instituto Federal de Tecnologia da Suíça em Zurique

Feldstein, Martin Professor de Economia, Universidade de Harvard Freeman, Richard B. Professor de Economia, Universidade de Harvard Frost, David Presidente Executivo, National Center for Entrepreneurship in EducationGuidotti, Pablo E. Professor da Escola de Governo e Membro da Diretoria, Universidade Torcuato

di Tella, Argentina Heckman, James J. Ganhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia e Direito, Universidade de

Chicago Johnson, Robert A. Krueger, Anne O.

Diretor Executivo, Institute for New Economic Thinking Professor de Economia Internacional, The Johns Hopkins University

Lazear, Edward Professor de Gestão de Recursos Humanos e Economia, Universidade de Stanford

Lindbeck, Assar Professor de Economia Internacional, Universidade de Estocolmo McFadden, Daniel L. Ganhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia, Universidade da

Califórnia, Berkeley Naím Moisés Portes, Richard

Membro Sênior, The Carnegie Endowment for International Peace, International Economics Program Professor de Economia, Escola de Administração de Londres

Rajan, Raghuram G. Professor de Finanças, Universidade de Chicago Rogoff, Kenneth S. Professor de Economia, Universidade de Harvard Tochtermann, Klaus Diretor, ZBW – Centro de Informações de Economia de Leibniz; Professor de

Ciência da Computação, Universidade Christian-Albrechts de Kiel Victor, David G. Professor da Escola de Relações Internacionais e Estudos Pacíficos,

Universidade da Califórnia, San Diego Yu, Yongding Ex-Diretor, Instituto de Economia e Política Mundiais, Beijing

Presidente Honorário Schmidt, Helmut Ex-Primeiro Ministro, Alemanha

MembrosAhluwalia, Montek Singh Presidente-Adjunto, Comissão de Planejamento, Índia Almunia, Joaquín Vice-Presidente e Diretor de Concorrências, Comissão Europeia Al Qasimi, Sheikha Lubna Ministro de Comércio Exterior, EAU Arthur, Sir Michael Ex-Embaixador na Alemanha, Embaixada do Reino Unido Başçı, Erdem Diretor, Banco Central da Turquia Borg, Anders Ministro da Fazenda, Suécia Cabral, Antonio José Assessor Sênior do Presidente, Comissão Europeia Liikanen, Erkki Diretor, Banco da FinlândiaRegling, Klaus CEO, Fundo Europeu de Estabilização FinanceiraŞimşek, Mehmet Ministro da Fazenda, Turquia Torry, Sir Peter Ex-Embaixador na Alemanha, Embaixada do Reino Unido

Acadêmicos

Política

Conselho Consultivo

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Pré-Apresentação do GES | 2012

Cotis, Jean Philippe De Geus, Aart

Assessor, Cour des Comptes Presidente e CEO, Bertelsmann Stiftung

El-Baradei, Mohamed Ex-Diretor-Geral, IAEA Feldmann, John Presidente da Diretoria, Hertie FoundationLeterme, Yves Secretário-Geral Adjunto, OECD Mohieldin, Mahmoud Diretor-Gerente, World Bank Group Natividad, Irene Presidente, Cúpula Global das Mulheres Pachauri, Rajendra K. Ganhador do Prêmio Nobel; Presidente, Grupo Intergovernamental de

Mudança Climática; Diretor-Geral, Instituto de Energia e Recursos, Nova Delhi Panitchpakdi, Supachai Secretário-Geral, Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e

Desenvolvimento (UNCTAD) Simonsen Leal, Carlos I. Presidente, Fundação Getulio VargasSpence, Michael A. Ganhador do Prêmio Nobel; Presidente, Comissão para Crescimento e

DesenvolvimentoThielen, Gunter Ex-Presidente e Ex-CEO, Bertelsmann Stiftung

Empresas

Organizações Internacionais e Não Governamentais

Banerji, Shumeet Sócio Sênior, Booz & Company Inc.Bürkner, Hans-Paul Presidente da Diretoria e CEO, The Boston Consulting GroupChu, Victor L. L. Presidente da Diretoria, First Eastern Investment Group Cleary, Sean Presidente, Strategic Concepts Ltd (Pty); Vice-Presidente Executivo, Future

World Foundation, SuíçaEvans, Richard CEO (aposentado), Alcan Inc e Rio Tinto AlcanFrenkel, Jacob A. Presidente, Grupo dos Trinta; Presidente da Diretoria, J.P. Morgan Chase

International Haley, John J. CEO, Towers WatsonMittal, Sunil B. Fundador, Presidente da Diretoria e CEO, Grupo Bharti EnterprisesObermann, René CEO, Deutsche TelekomPhillips, Robert Presidente e CEO da Edelman Europa, Oriente Médio e África (EMEA), Daniel

J Edelman LtdSchwartz, Rodney CEO e Fundador, ClearlySoTurhan, Ibrahim CEO e Presidente, Bolsa de Valores de IstambulWeber, Axel Presidente da Diretoria, UBS AGZemlin, Jim Diretor Executivo, Linux Foundation

Política

Visco, Ignazio Diretor, Banco Central da Itália Yamaguchi, Yukata Ex-Diretor Adjunto, Banco Central do Japão

Organizadores

Parceiro de Cooperação Colaborador

Parceiro Estratégico

Patrocinadores

Blau 100c/90m/30y/40kHKS 41RAL 5003

Parceiro Estratégico de Mídia Companhia Aérea Oficial

Parceiros Associados

Parceiros de Mídia

Parceiros Acadêmicos

Berlin9 November2012

The International Conference on Future Breakthroughs in Science and Society

Pré-Apresentação do GES | 2012

Kiel Institute for the World EconomyHindenburgufer 66, D-24105 Kiel, AlemanhaTelefone: +49(431)8814-1Telefax: +49(431)85853www.ifw-kiel.dewww.global-economic-symposium.orginfo@global-economic-symposium.org

Desenho e Layout:www.christian-ulrich.de, Kerstin Stark, Birgit Wolfrath

Imagens Capa f.l.t.r. superior: © Nikada / iStockphoto; © Huguette Roe / iStockphoto;

© mustafa deliormanli / iStockphoto; © Roberto Gennaro / iStockphoto; © Christian Jakimowitsch - Fotolia.com;

f.l.t.r. inferior: © woraput chawalitphon / iStockphoto; © Mehmet Salih Guler / iStockphoto

Pág. 3 A Economia Global: © Hayden Bird - iStockphoto (também págs. 19–24); A Sociedade Global: © Francesco Ridolfi - iStockphoto (também págs. 25–29);

A Política Global: © Mark Law - iStockphoto (também págs. 30–32); O Ambiente Global: © Stefano Alberti - iStockphoto (também págs. 33–36)

Mesas Redondas: © Karl Dolenc / istockphoto (também págs. 37–40)

Pág. 41 Foto de Eric Stark Maskin: © Cliff Moore, Fotógrafo