Garfadas

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Nome da seção 1 Volta ao Mundo Um passeio em volta do globo para conhecer os melhores pratos Sal Conheça os perigos e os benefícios do tempero mais presente na mesa Onde Ir Especial Hambúrgueres! Nhamm!! Chefs Confira o perfil de chefes renomados! E mais Dicas de filmes e receitas cinematográficas Edição 01/2012

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Revista de gastronomia dos alunos da PUC-PR.

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Volta ao Mundo

Um passeio em volta do globo

para conhecer os melhores pratos

SalConheça os perigos e os

benefícios do tempero mais

presente na mesa

Onde IrEspecialHambúrgueres! Nhamm!!

ChefsConfira o perfil de chefesrenomados!

E maisDicas de filmese receitascinematográficas

Edição 01/2012

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ExpedienteReitor: Clemente Ivo Juliatto

Pró-reitor: Eduardo Damião da Silva

Decana da Escola de Comunicação e Artes: Eliane Cristine Francisco Maffezzolli

Coordenador de Curso: Julius Nunes

Professores Responsáveis (texto e projeto gráfico): Professora Maria Teresa Marins Freire e Juliana Pereira de Sousa

Colaboradores: Gabriela Campos, Isa-bella Rosa , Luana Marques, Lucas Vian, Penélope Miranda, Renan Araujo

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EditorialQueridos leitores, A proposta editorial da revista Garfadas, lan-çada em 2012, é levar aos amantes da excep-cional gastronomia um painel completo so-bre tudo o que ocorre no segmento gourmet. Entrevistas com grandes chefs, sommeliers e personagens históricos e marcantes do mer-cado. A revista, sempre com belíssimos en-saios fotográficos, também traz as melhores receitas, restaurantes, bares e outras novida-des. Para a primeira edição de Garfadas promo-vemos uma votação, no mínimo, deliciosa. Dentre os pratos tradicionais da culinária local, queijos e vinhos e bons lugares a se-rem frequentados foram eleitas as melhores gastronomias mundiais. A participação de futuros leitores foi muito significativa e nos ajudaram a começar a preparação desta edi-ção em junho e finalizada novembro. A equi-pe de jornalistas selecionou as culinárias das regiões de Portugal, Espanha, França, Orien-te Médio, México e Itália para apresentar um pouco mais sobre a culinária mundial.Agora você terá a oportunidade de conhecer melhor cada um desses locais, sua cultura e principalmente seus pratos típicos. Confira nas próximas páginas cada uma dessas igua-rias e não esqueça de incluí-las na sua lista para a próxima viagem.

Abraço da Editora

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ÍndiceAperitivosPara comer com os olhos 8

EntradasPerfil do Chef 10Uma taça de vinho por dia 12Chef por uma noite 14

Prato PrincipalVolta ao mundo 16

Comida com sotaque 36Saúde - os males do sal 40Cozinhando com a telinha 42

SaideiraOnde ir 44

Um passeio gastronômico pelas culinárias Árabe, Espanhola, Francesa, Italiana, Mexicana e Portuguesa

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Aperitivos

Para comer com os olhosPara começarmos essa edição com água na boca juntamos dois grandes prazeres para vocês, comida e cinema. Duas grandes artes que vem unindo-se cada vez mais. Separamos aqui algumas dicas de filmes que falam sobre o mundo da gastronomia. Es-peramos deliciar os seus olhos, provocar seu estômago e te incentivar a ir para a cozinha depois da sessão.

O Romance de dar água na boca se passa em 1959. Vianne (Juliette Bino-che) se muda com a filha para uma pequena cidade francesa e abre uma loja de chocolates em frente à igreja. Mas ela enfrenta oposição: é mãe solteira de uma menina de seis anos, trabalha aos domingos e prepara doces que fazem qualquer um ceder à tentação da gula, Vianne tem o poder de descobrir o choclate favorito de cada um. Alguns moradores planejam expulsar Vianne da cidade, temendo que ela perturbe a moral do lugar. Tem início um confronto entre os conservadores e os que dese-jam o sabor recém-descoberto, mas ela encontra o apoio de um grupo de viajantes artistas liderado por Roux (Johnny Depp).

Que rato não combina com quase nada é um fato. Rato e cozinha então.... Neste desenho animado da Pixar. Remy(PattonOswalt) é um rato que decide sair da roça e mudar-se para Paris, mesmo que seus pais sejam contra seu maior sonho: se tornar um chefe de cozinha. Um dia, enquanto estava nos esgotos, ele fica bem embaixo do famo-so restaurante de seu herói culinário, Auguste Gusteau. No local ele conhece o atrapalhado ajudante de cozinha, Linguini (Lou Romano), que não entende nada do assunto e precisar manter o emprego. Eles unem o útil ao agradável e fazem uma parceria: Remy fica escondido sob o chapéu de Linguini e indica o que ele deve fazer ao cozinhar. O desenho que dura 96 min ganhou o Oscar de animação.

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Outras dicas de filmes gastronômicos para você que ainda não sentiu-se saciado:A Grande Noite, Alimento da Alma, Comer Beber Viver, Como Água para Chocolate, Delicatessen, Estômago, Festa de Babete, Herencia, História de Cozinha, Jantar com Amigo, Nação Fast Food, O Amor Está na Mesa, Julie O Cheiro de Papai, O Jantar, O Tempero da Vida, Os Cinco Sentidos, Quem Está Matando os Grandes Chefs?, Sabor da Paixão, Simplesmente Irresistível, Simplesmente Martha, Uma Receita para a Máfia, Vatel, O Cozinhei-ro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante, Antique, Comer Rezar Amar, Toast, Tomates Verdes Fritos, A Comilança, O Jantar e Sideways.

Baseado em duas histórias reais. São histórias paralelas, na década de 50 em que Julie e Julia acham a combinação certa de paixão, coragem e manteiga. Uma americana torna-se celebridade com um livro sobre culinária fran-cesa e 50 anos depois uma funcionária pública desempregada decide fazer todas as receitas do livro em 365 dias e publicar num blog. Meryl Streep e Amy Adams respectivamente estão ótimas e os pratos são ape-titosos. Destaque para a cena onde Julie é atormentada pela sua cons-ciência ao ter que matar algumas lagostas ao som de PsychoKiller, do Talking Heads.

Kate Armstrong (Catherine Zeta-Jones) interpreta nessa comédia ro-mântica uma mulher perfeccionista que leva seu trabalho, como chef de um sofisticado restaurante, a sério demais. Até que um dia, o destino coloca duas pessoas na sua organizada rotina: sua sobrinha de 9 anos e um descontraído subchefe, que transformam a vida de Kate numa gran-de bagunça e leva-os a se apaixonar. Com ótimas receitas e belos pratos.

Você já deve ter ouvido muitas vezes a frase “você é o que você come” e este documentário é o melhor de todos os exemplos para representa-la. O diretorMorgan Spurlock decide ser a cobaia de uma experiência: se alimentar apenas em restaurantes da rede McDonald’s, realizando três refeições ao dia durante um mês. Durante a realização da experiência o diretor fala sobre a cultura dosfastfood nos Estados Unidos, além de mostrar em si mesmo os efeitos físicos e mentais que os alimentos deste tipo de restaurante provocam.

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Perfil do ChefViagens, leituras, vivências e uma paix-ão pela culinária. Edison Junior Mori-kawa, mais conhecido como Chefe de Cozinha Edi Morikawa começou a se encantar por essa profissão aos 20 anos, quando foi morar no Japão com a família. Nas fábricas do país, grande parte dos trabalhadores era do Brasil e, logo que chegou, sua mãe começou a trabalhar em um restaurante de comi-da brasileira, que servia esses colabora-dores.“Com o tempo fui tomando muito gos-to pela culinária japonesa. É uma gama de sabores muito diferentes, como o do Wassabi e do Gengibre (raízes fortes tradicionais nos pratos japoneses). Tra-ta-se ainda de uma cozinha ágil”, conta o chef.Depois de um ano e meio degustando as especiarias japonesas, foi a vez de experimentar as cozinhas européias.

Morikawa passou seis meses na Euro-pa e, já no primeiro mês, começou a trabalhar em um restaurante mexicano. “Comecei lavando pratos, mas minha paixão e disciplina fizeram com que eu passasse a montar as saladas e, mais tarde, me tornei assistente de grandes chefes de cozinha”, diz.As viagens em busca de novos sabores proporcionaram muitas experiências imprescindíveis para a formação do profissional. “Na Itália, por exemplo, eu entreva em todas as bodegas que haviam no caminho. Na maioria delas, os vinhos eram sem rótulos e as pessoas do local esmagavam uvas com os pés”, relem-bra Edi.Ao voltar para o Brasil em 2005, Mori-kawa se interessou pela ciência da co-zinha.Determinado a se tornar Chefe, Edi começou a realizar cursos. Em 2006 se formou na Univale nos cursos “Co-quetéis” e “Somellier” e em 2007 se for-mou em Chefe de Cozinha e Gestão de Restaurantes. Estagiou em casas de chá reconhecidas por guias de gastrono-mia de Curitiba e atuou como cozin-heiro em eventos como “O jantar das estrelas” (o qual reúne os principais chefes de cozinha curitibanos).No momento de compor seus pratos e criações, Edi Morikawa utiliza técnicas francesas, prima pela sofisticação da cozinha contemporânea e busca uti-lizar ingredientes regionais. Sua principal influência é a cozinha asiática, a qual explora as diversas sen-sações do paladar como o doce e o sal-gado juntos, o azedo, o aveludado, o crocante, entre outros.

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Ingredientes:1 colher de maionese1 alhoFolhas de manjericão fresco1 colher de açúcar mascavo1 colher de pinhão cozido1 colher de farelo de pão1 colher de azeite1 pimenta dedo-de-moçaraspas de limão SalModo de Preparo:Misture a maionese o alho e o manjericão para o aióli. Acerte o sal.Triture o pinhão. Misture o farelo de pão, as raspas de limão, um pedacinho da pimenta picada, a colher de azeite e um toque de sal.Deite a tainha sobre uma colher do aióli. Der-reta o açucar com umas gotas de água e passe por cima. Acrescente a mistura da farofa de pinhão.O peixe pode ser aquecido com a crosta antes do prato ou simplesmente comido a frio. Uma delícia!

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“Fui construindo a minha própria ‘coz-inha’ a partir de minhas influências”.Projetos Interessado em estimular o uso de ingredi-entes típicos do Paraná, Morikawa desen-volveu o projeto “Peixe é vida”. “Nossa técnica é defumar os peixes, pois isso os torna extremamente saborosos, e vendê-los”, explica. Os peixes são originários do litoral paranaense e tanques de criação de todo Paraná, respeitando o período de reprodução de cada espécie. O projeto é um estímulo aos produtos paranaenses e à economia do Estado.

Receita - Tainha defumada em cama de aió-li de manjericão e crosta caramelizada.O peixe é assado lentamente em forno ar-tesanal, em temperatura e lenha especial. A idéia é que o peixe não se desmanche, gan-hando rico sabor e mantendo suas proprie-dades. Só seu sabor, consumido tão somente, pode ser considerado uma iguaria! Mas o Chef Edi da uma dica especial, na qual acres-centa notas de diferentes sabores e texturas, que levam a uma viagem de diferentes sen-sações!

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Uma taça de vinho por dia

Não se sabe, certamente, de onde veio o vinho e quem o inventou. Originado na uva, ele, simplesmente foi descober-to quando alguém começou a espremer as uvas e a provar do seu suco. Quando chegou ao Brasil, a bebida, de gosto di-ferente do já conhecido e provado, con-quistou a população por aqui.Conhecido pelo seu gosto refinado, o vinho se diferencia das outras bebidas por conter diversos tipos, de diferentes gostos e formas de ser feito. Foi essa diversidade de sabores que, apreciadas em diferentes paladares, conquista as pessoas particularmente,Alan Mânica, Sommelier, especialista em vinhos, diz que essa diversidade encontrada nos vinhos pode ser facil-mente ligada aos diferentes tipos de pratos da cultura brasileira “gastrono-mia e vinhos combinam e são um prato cheio para ter uma refeição muito bem aproveitada e degustada, sabendo es-colher qual vinho beber, com qual pra-to” diz o Sommelier.O especialista contou a GARFADAS como combinar vinho com alimentos, tanto em refeições requintadas, quan-do em refeições feitas em casa, com a família.

Vinho ideal para cada refeição, combinações perfeitas para o paladar!

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Vinho tinto encorpadoSão vinhos feitos a partir de uvas com casca mais grossa, escura, esses vinhos podem também repousar em barricas de carvalho “como a Cabernet Sau-vignon e a Merlot,o vinho fica com “peso” e consistente”, explica Mânica. São uvas que se adaptam em vários terroir*. Vinhos com taninos** presen-tes, combinam com carnes suculentas, hambúrgueres, churrascos ou pratos pesados.

Vinho tinto leve“Uvas como a Pinot Noir fazem vi-nhos elegantes com cor cereja”, são vinhos fáceis de beber, por sua casca fina possuir menos tanino. “esses, acompanham bem aperitivos, batata suíça, aves e pizzas.

Vinho branco“Sauvignon Blanc (mais frescor) e a Chardonnay (mais peso) são as uvas brancas mais conhecidas. Esses vi-nhos, muitas vezes pouco aceitos, vem crescendo e conquistando o gosto dos brasileiros”, diz o Sommelier. Fres-cos, com acidez mais elevada, devem ser bebidos refrigerados a seis graus. Acompanham desde frutos do mar, co-zinha oriental até queijos e entradas.

EspumanteSão vinhos que tem nível significativo de dióxido de carbono (resulta de fer-mentação natural) e é conhecido por perlage (bolhas) no vinho. Bom para comemorações, eventos e brindes. Har-monizam com saladas, com camarões, peixes e aperitivos.

* Terroir é tudo o que planta (vinha) passa, seja chuva, neblina, exposição ao sol, clima e intervenção humana.** Tanino nas uvas encontra-se na casca, sementes e engaços, é um componente que da cor ao vinho tinto. Tani-nos também amadurecem e quando se atinge essa maturação, eles perdem agressividade, tornando-se macios e sedosos. Em uvas brancas não se encontra esse componente.

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Chef por uma noitePara aqueles que sempre se perguntam o que cozinhar em uma ocasião espe-cial, tanto para os amigos como para a família e sempre surge a dúvida do que fazer para o cardápio, o problema pode ser solucionado de maneira simples e rápida, com apenas algumas idéias que daremos ao longo da matéria por pes-soas que estão experientes nesse tipo de assunto. Entretanto, se você optar por preparar comidas mais elabora-das, é recomendável pesquisar receitas

e ingredientes antes de se arriscar em algum prato que seja novidade na sua cozinha.Para começar a organizar o jantar, sem-pre é bom perguntar aos convidados qual é a preferência deles entre carnes ou frutos do mar, pois é muito comum pessoas terem alergia a camarão, não comerem determinados tipos de car-ne ou serem vegetarianos. Fazer essas perguntas as pessoas que vão jantar na sua casa não são para definir o cardá-

“Tudo começa com a escolha da receita, a compra dos ingredientes frescos e de boa qualidade. Afinal, não são todos os dias que você recebe amigos ou familia-res em sua casa.”

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pio, apenas para evitar saia justa com os convidados. O cozinheiro Tiago Sereneski Rocha aconselha preparar para o jantar comi-das mais simples, que agradem todos os tipos de gostos. “Preparar risotos sempre são uma boa pedida” diz o cozinheiro. Já a jornalista Carolina Cattani quando vai receber visitas em casa, prefere preparar pratos mais ela-borados.“Tudo começa com a escolha da receita, a compra dos ingredientes, o pré-pre-paro. Eu sempre aposto em ingredien-tes frescos e de boa qualidade. Afinal, não são todos os dias que você recebe amigos ou familiares em sua casa”, conta Carolina.Em uma ocasião especial, geralmente é preparado a entrada, o prato princi-pal e a sobremesa. Maria Clara Alves, estudante de Gastronomia da PUCPR, sugere que para a entrada seja feita uma salada Caprese, que tem como

ingredientes básicos mussarela de bú-fala, tomate cereja e manjericão. Para o prato principal, dois tipos de massa: macarrão com vários tipos de molhos para escolher, como funghi, pesto, qua-tro queijos, bolonhesa e carbonara, e a outra massa rondeli com recheio de ri-cota e nozes. E para a sobremesa creme bruleé. Carolina sempre combina com suas visitas para levarem a sobremesa. Já a entrada e o prato principal ela mes-mo prepara. “A entrada pode ser uma saladinha, um carpaccio ou um cuscuz. Quando sirvo paella, gosto de prepa-rar para a entrada carpaccio de polvo. Semana passada servi estrogonofe de camarão com cuscuz de frutas secas e amêndoas de entrada”, conclui.Além da elaboração dos pratos, o que conta também na hora de deixar o cli-ma mais agradável é a decoração do ambiente em que será servido o jantar. Para Maria Clara, os detalhes ajudam a emebelzar a apresentação do prato. “A louça escolhida, os talheres, os copos, guardanapos, mesmo que simples, ajudam a deixar a mesa mais organizada e bonita”, conclui. Casa perfumada, com música ou um show na TV também são apostas para agradar aos convidados, pois o am-biente sempre completa a comida.

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Prato Principal

Especial

VOLTA AO MUNDO

Cada país possui uma cultura diferentee com isso diferentes formasde culinária. Selecionamos algumasdas culinárias mais conhecidas domundo e fizemos um perfil com ascaracterísticas principais de cadauma delas. Confira:

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Prato Principal

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Prato Principal

Espanha

Nesta “Volta ao Mundo” iremos te le-var para um país lindo e intenso. Aque-le que já foi a maior potência mundial no século 16 e a principal colonizadora do Novo Mundo. Vamos para a Terra de Salvador Dali, Gaudi, Picasso, Miró, prepare-se para reler a história de Dom Quixote, divertir-se em Ibiza, andar pelo Caminho de Santiago e aquecer-se com os melhores vinhos ao som de muito Flamenco. Olé!!!!Você está no Reino da Espanha, loca-lizado na Península Ibérica. Seja muito bem vindo! Durante as últimas qua-tro décadas, a o setor turístico do país cresceu e se tornou o segundo maior do mundo. Hoje, o turismo é uma das principais indústrias nacionais da Es-panha e uma grande fonte de emprego estável e de desenvolvimento.

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Prato PrincipalA cozinha espanhola é composta por muitos pratos saudáveis e saborosos. “Eu costumo comer no dia a dia ali-mentos muito saudáveis, então na Es-panha eu me encontrei, lá a comida é feita do jeito que eu gosto, tudo com azeite de oliva e pouco sal” comenta dona Alila.Os principais produtos agrícolas do país são: trigo, beterraba, legumes e verduras, frutas cítricas, uva, azeitona e cevada. Já na pecuária se se destacam: bovinos, suínos, ovinos, aves.Outras características da culinária típi-ca: Como a maioria das cozinhas medi-terrâneas o uso de muito azeite de oliva como gordura culinária, ele é utiliza-do em tudo, tanto em alimentos crus como para fritar os alimentos. O sofrito é muito utilizado inicialmente na pre-paração de muitos pratos. O alho e a cebola são os principais condimentos. Dona Alila da dicas para quem preten-de trazer as lembrancinhas “na minha mala sempre vem as azeitonas, elas são maravilhosas, não há sabor igual, e são muito diferentes das do Brasil, são co-lhidas diretamente das oliveiras, o óleo que as conserva é um pouquinho mais grosso, elas são maiores e não tem ca-roço”. O que também não em sua mala são as garrafas de azeite de oliva “tra-go várias, muitas mesmo e claro muito vinho para poder dar de presente para os filhos”.O pão acompanha as principais refei-ções e as saladas também são muito apreciadas. Um produto muito apre-

ciado na Espanha é o vinho, ele acom-panha todas as refeições, já tendo se tornado um habito entre a população. Mariluci relembra dos jantares espa-nhóis “A noite sua janta é um pão tor-radinho, e o tomate é passado em cima, esfregando mesmo, para dar o sabor e claro, tudo acompanhado de um bom vinho!”.A culinária espanhola é composta de diferentes tipos de pratos devido à sua grande variedade geográfica, cultural e climática. A comida espanhola é forte-mente influenciada pela variedade de frutos do mar disponíveis nas águas em volta do país, sendo a Espanha o segundo maior (depois do Japão) con-sumidor de peixes. “Pude reparar que os espanhóis consomem muita car-ne de porco(um tipo de carne que eu

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Prato Principal

não como), dificilmente você os verá comendo carne de gado”, então para você que é mais chegado em um chur-rasquinho fica o lembrete.Como a Espanha tem uma história com muitas influências culturais, a rique-za e variedade da sua comida são im-pressionantes. Algumas influências na culinária espanhola vêm das tradições judaicas e mouras. Sendo a Espanha a porta de entrada para a introdução de vários produtos originários das Amé-ricas, sua culinária não poderia passar sem batata, tomate, pimenta e feijão. Essas são as principais características que podem diferenciar a comida espa-nhola da mediterrânea, as quais têm muitos alimentos e técnicas de cozinha em comum. Leila já está acostumada com a culinária mas ainda lamenta: “Mas não pensem que o feijão daqui é parecido com o tradicional feijão e ar-roz do Brasil, nossa sinto muita falta da alimentação brasileira. Quando minha família vem me visitar eu sempre peço para fazer um jantar para mim com di-reito aos salgadinhos brasileiros: coxi-nha, risóles e por ai vai, aqui não tem nada disso.”.Algumas comidas típicas em todos os locais da Espanha são: a tortilla de pa-tata (omelete de batata), o gazpacho (uma sopa fria de vegetais), a paella, os pistos (uma espécie de ratatouille), os embutidos (jamón serrano, chorizo, morcilla) e os quesos. Mariluci conta algumas experiências

vista a olhos brasileiros: “Esta tortilha é uma espécie de omelete, feita com ovos e batatas fritas e também pode-se colocar cebolas. As batatas são cozidas lentamente, primeiro no azeite de oli-va para que encharquem e amoleçam, dando a consistência. Um hábito popu-lar quando os espanhóis saem para jan-tar fora é saborear os tapas, vários de-les como petiscos, acompanhados com a sua bebida, a Sangria. O Jamón (pre-sunto cru) origina-se dos suínos. Ele é cortado em finas fatias como papel e é comido em temperatura ambiente, mas eu não gostei não, na verdade senti muita falta do tempero do Brasil, co-locava pimenta em tudo que ia comer. Não sei se não estou acostumada com o azeite de oliva, com o porco ou com os frutos do mar, mas cheguei a passar mal lá devido a alimentação”. Você encontrará abundantemente os pratos à base de grãos (garbanzos, len-tejas, judías), os cocidos e os potajes (sopas de grãos e verduras), embora com variações regionais importantes, sem esquecer o pão, que tem numero-sas formas de fabricar-se, com varieda-des muito distintas em cada região.Outros pratos típicos da culinária da Espanha incluem: Fabada Asturiana, Mariscos, Lechazo asado, Chuletillas, Chorizo, Arroz a la Cubana, Turrón e as Tortas de Aceite de Sevilha.

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Leila aproveita para dar a dica da recei-ta que deve ser publicada e que tem a cara da Espanha “A Paella ou Paelha é sem dúvida amais conhecida e célebre de todas as receitas espanholas.”. Não nos resta dúvida, internacionalmente conhecida, a paella, um prato de arroz, frutos do mar, galinha e chouriço, é o

prato mais conhecido quando o assun-to é Espanha então a seguir nós damos a receita para você que está com água na boca.

Ingredientes- 2 sobrecoxas de frango cortadas em 3 pedaços de 250 gr- 100 g de lombo de porco cortado em cubos- 200 g de camarão (médios ou grandes) limpos- Suco de 2 limões Sal e pimenta-do-reino a gos-to- 4 colheres de sopa de azeite- 1 cebola grande ralada- 3 dentes de alho amassados- 1 pimentão verde cortado em cubos- 370 g de polpa de tomate- 200 g de arroz lavado e escorrido (uma xícara e meia)- Molho de pimenta a gosto- 1 lata de ervilha em conserva escorrida

Modo de PreparoTempere separadamente o frango, o lombo e o camarão, com suco de limão, sal e pimentaDeixe no tempero por uma hora para pegar bem o gosto.Numa panela grande e rasa, refogue o alho e a cebola no azeite.Acrescente o frango e o lombo e frite até dourar.Junte a polpa de tomate e os pimentões e cozi-nhe até começarem a murchar.Acrescente o arroz, o camarão, o molho de pi-menta, o sal e a pimenta-do-reinoCubra com duas xícaras e meia de água fervente e misture bem.Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até que apareçam furos na superfície úmida.Retire do fogo, acrescente as ervilhas, tampe a panela e deixe descansar 10 minutos para com-pletar o cozimento. Sirva a seguir.Rendimento: 6 porções

Se você se interessou pela comida espanhola

pode se interessar também pelas comidas de:

Galiza (cozinha galega), Astúrias e Cantábria,

País Basco (cozinha basca), Navarra, Andaluzia,

Aragtão (culinárias aragonesas), Baleares,

Canárias, Castilla-La Mancha, Castela e Leão,

Catalunha, Estremadura, La Rioja, Murcia,

Madrid e Comunidade Valenciana

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FrançaDas carnes aos peixes, dos vinhos aos lat-icínios, dos legumes às frutas. A França é um universo gastronômico variado e sua culinária é referência para as de-mais cozinhas do mundo. Para se ter uma ideia, Paris, a capital do país, abri-ga cerca de 12.000 cafés, sem falar nos renomados restaurantes, bistrôs, bras-series, entre outros.Alguns dos itens mais lembrados quan-do se fala em culinária francesa são os queijos e os vinhos da região. Numa boa loja de queijos é possível degustar vários deles e escolher o que você mais apreciar. O Camembert, por exemplo, é um queijo com a inscrição “lait cru” (leite cru), que representa a mais alta qualidade entre os produtos desta na-tureza.E para você que achou que sentiria uma falta imensa da nossa feijoada, se enga-nou. O Chefe de Cozinha Edi Morikawa conta que os pratos típicos vão desde o Ratatouille, um cozido de legumes, até o Cassoulet, um prato feito com feijão branco acompanhado de linguiças, cor-deiro, pato, entre outros. Os assados (rôtisserie) e os pães (boulangerie) são outros elementos muito presentes nas refeições francesas.Os doces da França também são muito famosos. A procura pelas famosas con-feitarias (confiseries) é grande por

parte dos turistas e os confeitos mais apreciados são as tortinhas (tartelettes), os bolinhos (gâteaux), o Crème Brûlée (sobremesa composta por um creme feito de creme de leite, ovos, açúcar e baunilha com uma crosta de açúcar queimado por um maçarico) e outras delícias.No preparo dos pratos franceses, as ervas finas são imprescindíveis, pois proporcionam um toque fino, saboroso e perfumado aos pratos. “A manteiga também é um ingrediente sempre pre-sente na maioria das receitas france-sas”, explica Morikawa.Lyon, a cidade gastronômica Pequenos restaurantes ao longo das ruas da cidade, com suas varandas do outro lado da calçada a abrigar que deseja apreciar uma boa refeição francesa ao ar livre. Essa é Lyon, con-sidera por muitos a principal cidade gastronômica da França. E não é para menos, a região é famosa por pratos como dobradinha, frango assado com cardo, almôndegas de carpas, fígado de vitela, frango com trufas, sem falar das salsichas e salsichões. Atreladas ao aroma do alho e às ervas aromáticas, há ainda as carnes e peixes, cardápio típi-co da cidade.

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HábitosOs franceses costumam realizar quatro re-feições durante o dia. De manhã eles fazem um desjejum leve, com suco, frutas, pães (brioches, pain au chocolat, pão de cham-pagne, pain aux raisins, além da tradicio-nal baguette), café com leite, entre outros. O almoço geralmente acontece entre 12h e 14h. Nas pequenas cidades as pessoas tem o costume de voltar para suas casas para almoçar, por isso a maior parte das lojas fecha para almoço. Já nos grandes centros, como Paris, almoçar fora durante a semana faz parte da rotina do dia a dia. Por volta das 17h é feito um “chá da tarde” e os franceses costumam ter o que aqui no Brasil chamamos de café da tarde. Por fim, às 19h, o jantar.

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Uma pitada a mais de cozinha francesa:

Bourgeoise Cuisine (Cozinha Burguesa)A Cuisine bourgeoise inclui todos os pratos franceses clássicos que não são especifi-camente regionais e foram adaptados durante os anos para o paladar das classes mais afluentes. Esse tipo de comida inclui técnicas de cozinhar ricas e complexas, baseadas em molhos, que muita gente associa à culinária francesa. Uma vez que esse tipo de prato é o que geralmente é servido no exterior com o nome de “culinária francesa”, muitos erroneamente pensam que a comida francesa típica envolve técnicas com-plexas e pratos ricos. Na verdade, tais pratos são geralmente reservados para ocasiões especiais, enquanto as refeições típicas são mais simples.Cuisine du terroirA Cuisine du terroir engloba especialidades regionais com um forte foco na quali-dade do produto local e tradição camponesa. Muitos pratos que entram nessa cate-goria não se enquadram no estereótipo da “comida francesa”, uma vez que muitas vezes não são tão elaborados. Nouvelle Cuisine (Nova Cozinha)A nouvelle cuisine surgiu nos anos 70, em reação à padronização do paladar engen-drada pela cozinha internacional. Procura realçar os gostos regionais, reduzir o tem-po de cocção, diminuir o peso dos molhos na culinária e valorizar a “cozinha de mercado” (ingredientes de estação). Surgem, neste movimento, pela primeira vez preocupações de ordem dietética. A criatividade, além disso, passa a ser um compo-nente importante, inclusive na apresentação visual da comida.Fonte: COZINHA FRANCESA: requinte e sofisticação, por Maria Auxiliadora Ubal-do. Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Universidade Estadual de Goiás -Unidade Universitária de Caldas Novas.

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Pitacos e Palpites:Helena Salgado, 20 anos. Está há um ano visitando os cantos da Europa e desgustando o melhor da culinária francesa.Nao tem como falar da França e não lembrar dos tradicionais “crepes franceses”!!Em todos os cantos, em todos os bares, em todas as pracas, sempre tem alguem fazendo aquela panqueca gigante, e não sendo nem um pouco econômico no re-cheio.Quando passei pela capital, alguns amigos que moravam por lá me levaram a uma creperia.Era um lugar pequeno, onde mal cabiam os donos!! Posso dizer que passaria de-sapercebido, se não fosse pela quantidade de pessoas do lado de fora. Segundo meus amigos, era o melhor “Crepe de Paris”. Especializados nao apenas no tradi-cional “crepe de nutella”, no local, o cliente tinha a opção de ser levado pela cria-tividade e “montar” o seu sabor.Como era tarde, e a fome era grande, decidi ficar com uma das sugestões da casa: “Crepe Nórdico”!Era uma mistura um tanto exótica: salmão com o tradicional queijo Brie.Qndo ficou pronto, a primeira coisa q me chamou a atenção foi o seu tamanho!! Fugindo 100% do padrão francês de comida, o crepe era “ENORME”.Quando dei a primeira mordida, foi como ganhar uma varinha e fazer todos os problemas sumirem com um passe de mágica. O final da história!? Voltamos na noite seguinte, e na outra, na outra, na outra...

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ItáliaO país da bota possui particularidades especiais em sua culinária. Saiba mais o que faz com que essa cozinha seja uma das mais apreciadas do mundo.

Quando se fala em macarrões, massa, molhos, pizzas, sorvetes a aprovação é quase unânime. Afinal, a culinária itali-ana é uma das mais tradicionais e uma das mais admiradas do mundo. E não apenas Curitiba, com o Paraná possui uma grande presença de restaurantes e lanchonetes italianas que são sucesso entre os públicos mais diversos da ci-dade. A presença e influência dos ital-ianos em Curitiba é tão grande que há um bairro específico lembrando a cul-tura do país da bota: Santa Felicidade.

O engenheiro Bruno Draghi é dono do restaurante Armazém Italiano, um dos mais tradicionais italianos da capital paranaense e explica porque essa cu-linária é tão admirada.

“Há toda uma arte, uma ciência para saber cozinhar e o italiano é muito exi-gente nisso. É a mais exigente do mun-do. Se você for na casa de qualquer ital-iano, você não vai comer mal. É uma arte que eles amam”, afirma ele, que é filho de italianos e cresceu em meio a

uma comunidade típica de imigrantes vindos da Europa.

Para a estudante Karen Okuyama, in-tercambista na Itália, a preparação ca-seira dos alimentos possui um papel essencial na manutenção do sabor. “O diferencial da comida na Itália é a con-sistência, o sabor, até o tempo de cozi-mento é diferente. A produção é toda caseira, são raros os italianos que com-pram o molho e a massa prontos, por exemplo”, relata.

A culinária italiana se formou a par-tir de um processo de construção dos próprios povos italianos, a maioria de-les muito carentes. Por conta disso, os produtos utilizados eram sempre mui-to baratos. A partir do século XVIII, a culinária passou a ser divulgada para o mundo por meio de livros escritos pe-los próprios chefs. Porém, por conta de tantas diferenças culturais, cada região do país apresenta características difer-entes na hora de preparar os alimentos.

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“Eu tento mesclar a comida do sul com a do norte que é muito diferente. A do norte são mais molhos densos, creme de leite, é uma cozinha mais requintada e no sul é mais óleo de oliva, legumes, cabrito, peixes e é mais saudável e onde as pessoas vivem mais”, afirma Bruno Draghi.

“A Itália é dividida em regiões e cada região tem um tipo de massa ou de piz-za tradicional, embora os pratos sejam os mesmos nos restaurantes. A região de Nápoles, por exemplo, que é mais fértil possui condimentos melhores, enquanto outras têm outras especiali-dades”, diz Karen Okuyama.

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O restaurante oferece massas típicas, como talharim, espaguete, ravióli e capelletti, molhos como funghi, pomo-doro, bolonhesa e 4 queijos, antipastos e sobremesas típicas. Além disso, todo o local é decorado com cores da ban-deira italiana ou com símbolos da cul-tura local, como os pôsteres de filmes de grandes diretores do país.

BrasilA imigração italiana para o Brasil, que muito forte no final do século XIX e início do século XX, foi reforçada com a vinda de mais pessoas após o fim da Segunda Guerra Mundial, perío-do pelo qual a Itália passou por fortes dificuldades econômicas. Foi nesse período que começaram a chegar in-gredientes como o manjericão, tomates especiais e outras plantas e ervas que colaboram para um sabor diferenciado dos alimentos. A prática, que já estava enraizada na cultura italiana, foi uma novidade para os brasileiros.

Foi a partir dessa cultura e de uma experiência na Itália que Bruno Dra-ghi resolveu montar o restaurante Armazém Italiano, que além das mas-sas, tem antipastos, sobremesas e uma decoração típica italiana. Ele levou um tempo para se estabelecer e encontrar seu público-alvo a partir do seu ponto na região do Batel, mas sempre teve em vista que era necessário manter a qual-idade do sabor dos alimentos prepara-dos.

“A minha culinária é baseada em mas-sas, antipastos, principalmente molhos bem densos que grudam na massa, procuro fazer a textura dos alimentos bem crocante e ardente para sentir o sabor dos alimentos. Eu faço a massa feita na hora, porque ela tem a quan-tidade de umidade e eu uniformizo os aromas e sabores na massa e distribuo bem o calor. Não há nada melhor do que isso”, relata.

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Confira abaixo alguns dos sabores mais tradicionais de pizzas, massas, sorvetes e outras especialidades italianas:

marinara (tomate, alho)margherita (tomate, mozzarella)acciughe anchova (tomate mozzarella e ac-ciughe)napoletana (tomate, mozzarella)caprese (tomate, mozzarella, wurstel)calabrese (tomate, mozzarella, salame pi-cante)ricotta a spinaci (tomate, mozzarella, ricota e espinafre) 4 formaggi (4 queijos)tonno e cipolla (tomate, mozzarella, atum e cebola)

São poucos os sabores de pizza. Cada região também tem o seu molho como em Gênova com o molho ao pesto e em Bolo-gna com o molho a bolonhesa.

CALZONESSabores: 4 queijos, bolognesa e prosciuto e funghi

Tramezzino: é pão de forma sem casca com maionese normal ou maionese caseira chamada de insalata russa com milho, er-vilha, batata e um sabor à escolha da pes-soa.Focaccia: pão feito com massa típica itali-ana, queijo, tomate, orégano, balsâmico, azeite e alecrim.Piadina: massa típica italiana com farinha Itália, azeite de oliva e assadas em pedra sabão. Possuem diferentes tipos de rechei-os.Bruschetta: pão tostado em grelha com azeite e depois passado no alho. A mais tradicional é a de tomate com majericão.

Sabores: 4 queijos, bolognesa, prosciuto, pesto e funghi

Também são muito tradicionais as lasanhas e os risotos.

Além dos molhos tradicionais, cada local pode ter um molho próprio, considerado como a “especialidade da casa”. Cada lu-gar também pode preparar determinado molho para o cliente.

biscotto della nonna (creme com pedaços de biscoito) straciatella (flocos)pistachechocolate normal mangacococreme frutto del bosco (frutas vermelhas)nocciola (avelã)limone (limão)fragola (morango)bergamotto (tangerina)mela (maçã)cassata (bolo siciliano feito com ricotamassa de amêndoas e frutas cristalizadas)gianduia (chocolate com avelãs)

As sorveterias na Itália são pequenas e muito comuns em todas as regiões. O sor-vete, feito de maneira artesanal, não possui tantos corantes, aromatizantes e gordura quanto os industriais. Esse sorvete também possui uma quantidade maior de leite e menor de ar, que serve para deixar o sorve-te mais macio e mais leve.

Pizzas e Calzones

Lanches eantepastos

Sorvetes

Gnocchi

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MéxicoUm país formado por sua ampla maioria de mestiços, índios e brancos de origem eu-ropeia, tem o espanhol como língua oficial e mais de 50 dialetos indígenas são falados. Como disse o Presidente “Os mexicanos não são isto nem aquilo, mas tudo ao con-trário!”.O México possui população de 108.7000.891 habitantes, sendo 53.237 homens e 55.461 mulheres. Com uma sociedade distinta, é difícil definir exatamente os costumes e as culturas que existem no país.A data mais popular é o Dia dos Mortos, o dois de novembro. No México, a data é “festejada” e é uma tradição antiga de preparar o prato preferido do morto e re-unir a família, ou ir até a casa do falecido com amigos e beber. Algumas famílias ain-da cultivam a tradição de ir fazer a refeição no cemitério, em cima do túmulo do morto familiar. Estranho esse costume para nós, brasileiros, mas a cultura lá se reflete em todo o cenário mexicano. A população rende tributo aos mortos pela crença de que anjos divinos transfer-iram-nas desse mundo material para outro espiritual. “Fazemos uma janta onde deix-amos um lugar para a pessoa que já está morta em memoria dela o em memoria de muitas pessoas”, diz Paul Alonso Albornoz Esquivel, mexicano que está estudando at-ualmente no Brasil.A tradição que se destaca no México e pode ser facilmente reconhecida pelo paladar é a culinária picante que se encontra no país. No México, a temperatura pode chegar

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até 50° e a população acredita que, se ali-mentando de comidas picantes, pode regu-lar a temperatura do corpo, se habituando ao clima quente do país.Os pratos mexicanos tem influência dos Maias, Aztecas, índios e colonizadores, o que faz ter muitas combinações e varie-dades, preservando a cultura de cultivar o milho, o feijão e o chili, ingredientes essen-ciais na preparação dos pratos típicos.O alimento mais tradicional do México é o taco. Paul nos conta que taco são torti-lhas que usam em todas as refeições como acompanhamento. “Gostamos de poder sentir vários sabores em uma mesma co-mida, por isso misturamos as tortilhas e a pimenta. Aqui, o que vocês chamam de pimenta, nós chamamos de chili”, diz. Os tacos são preparados à base de milho e recheados com carne, queijo e alface. As tortilhas, também derivada do milho, são preparadas, incluindo junto a elas batatas e ovos. Os mexicanos gostam de ousar no paladar e usam do “chili” em praticamente todos os pratos e, principalmente, nos mais típi-cos de cada região como tamales, salbuttes e panuchos. “Gostamos das comidas com sabores fortes, até bala de chili nós temos no México”, diz Paul. Outros pratos muito encontrados no Méxi-co são os burritos e os nachos, ambos prepa-rados a partir das tortilhas. Nachos usam queijo cheddar e carne moída, os burritos são servidos com carne, queijo e feijão en-rolados dentro das tortilhas. Os dois, claro,

com muita pimenta incluída. A brasileira Thays Schumacher morou durante um ano no México e estranhou a culinária do país ao chegar e encontrar as comidas exóticas. “A culinária deles é muito diferente e foi difícil me acostumar. As coisas mais estra-nhas que encontrei foram os tacos de cére-bro de boi, tamales de macaco e até comi orelha de porco.”, diz.Mexicanos também gostam das bebi-das com álcool, como tequilas que são as preferidas, água de raízes e água de choco-late. Eles bebem sempre, durante refeições, festas, comemorações e tudo é motivo para uma tequila a mais. Existe também o Mes-cal, tequila servida com um verme vivo dentro, e o copo deve ser virado em um gole só.Apesar de ter povos distintos em regiões diferentes do país, a culinária e os pratos que dão prazer aos mexicanos são tradi-cionais e em sua maioria picante, essa é a principal característica do México, além da tequila que é usada em todas as ocasiões. Se habituar as diferenças culturais é difícil, mas a esse país, se torna encantador. Como diz o mexicano Paul “O nosso paladar é diferente de todo o resto do mundo”.

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Oriente Médio

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O “Garfadas” foi conhecer a culinária do Oriente Médio. Pratos típicos da região da Arábia Saudita, Líbano, Síria, Kuwait e Emirados Árabes estão em pauta. O restau-rante visitado foi o “Cantinho Árabe”, lo-calizado na Rua Schiller, 1967, no bairro Hugo Lange.

Um restaurante frequentado basicamente por famílias tem um visual caseiro e com garçons atenciosos e entregando rápido a comida na mesa, fazem o ambiente do restaurante. Além de mesas, o cliente pode pegar o alimento no balcão para viagem.

Entre os pratos do restaurante está o tradi-cional kibe cru, kibe frito, esfihas de carne e queijo (sendo elas abertas ou fechadas), tabule, coalhada, arroz com lentilha e os charutos, eles sendo de repolho, folha de parreira ou abobrinha. O estabelecimen-to também possui uma grande variedade de doces, como por exemplo o folhado de nozes, macarrão frito folhado com figo, damasco pistache ou nozes, e o hallel, uma espécie de bolo com cobertura de semente de gergelim.

Alfredo Ziemer Jr. trabalha no restaurante há 15 anos e em entrevista ao “Garfadas” contou que os charutos de repolho e folha de parreira são os de mais difícil confecção, não apenas por ter de “enrolar”, como ele conta, mas por fazer o preparo da carne que

vai no prato. Entre seus favoritos ele apon-ta as esfihas, principalmente a de carne. Quando questionado sobre o que era mais vendido, ele foi claro afirmando o kibe cru, prato típico que pode ser consumido com azeite de oliva e pão sírio.Entre os outros pratos que vendem bastante no restauran-te, Ziemer cita as pastas, entre elas grão de bico, berinjela e tabule. Assim como o kibe cru, todas podem ser consumidas junto com pão sírio.

Um dos pratos provados pela redação do “Garfadas” foi o charuto de repolho. Custando em torno de R$15 uma porção considerável de aproximadamente 12 unidades. O prato poderia levar pão sírio também, com pasta de grão de bico. Outro prato provado pela redação foi o kibe fri-to, apesar de não ser fresco, estava de boa qualidade e junto com limão, ficava ainda melhor. O último prato provado foras as esfihas abertas, tanto de carne quanto de queijo. O que Ziemer havia considerado como seu prato favorito do restaurante, foi a mesma opinião dos redatores.

A típica bebida “arak”, também é vendida no estabelecimento. Trata-se de uma bebi-da alcóolica com o teor entre 50 e 63%, feita a partir de erva-doce e anis, porém não tem um sabor adocicado. Deve ser diluído em água, ou servido puro com gelo, assim vai adquirir um aspecto leitoso.

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Portugal

Aquele cheirinho agradável de azeite e o doce saber de um vinho não é incomum para um país como Portugal, que transpira esse ingredientes e muitos outras especia-rias para seus moradores e, principalmente, turistas. A culinária portuguesa é um des-taque na gastronomia mundial, tanto em comidas salgadas, como nos pequenos e trabalhosos doces. Portugal conserva sua qualidade na gastronomia, aliada com a simplicidade da cozinha juntamente com um alto refinamento.

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A culinária portuguesa inspira muitas outras espalhadas pelo mundo. Entretan-to, a culinária brasileira tem na sua base de formação muitos ingredientes dessa gastronomia tão saborosa. O bacalhau vi-rou tradição nas mesas dos brasileiros na Páscoa, queijos e vinhos para petiscos, e o azeite sempre está presente em quase to-dos os pratos para dar um toque a mais na receita. Por esses e outros motivos que a gastronomia portuguesa é tão importante para se entender a construção de outras culinárias. Para a executiva Daniele Figue-iredo, as comidas portuguesas tem como diferencial a sua simplicidade, sem muita invenção na hora de fazer a receita. Utili-za-se de ingredientes simples, trazendo na combinação um gosto especial. A culinária mostra a simplicidade do país, das pes-soas.Para os turistas, o que vale é experimentar todas as comidas típicas que o país tem a oferecer. Em Portugal, os pratos típicos são diferentes em cada região. A sardinha frita e o leitão assado são pratos que se desta-cam entre muitos outros, mas o bacalhau tem sua grande importância para o país. Para a estudade de geologia Marcela Chin-en, todo tipo de bacalhau, seja com natas, a brás, à moda de braga ou o bolinho de bacalhau, são pratos típicos que vale a pena experimentar. Já no quesito doces, que também são bem procurados, o mais con-hecido é o pastel de Belém. “Os doces feitos com ovos, com as gemas dos ovos também são deliciosos!” comenta Daniele.De norte a sul do país, cada região preser-va as suas tradições culinárias. Entretanto, certos ingredientes são essenciais em mui-tos pratos portugueses. Para Marcela, “ o ovo, a batata ou peixe são indispensáveis para a comida ficar com um gostinho por-tuguês”. O azeite e as azeitonas também são um exemplo de produtos que precisam estar nas receitas portuguesas, pois são co-locados desde sopas - que apresentam vári-os tipos de carnes e legumes - a cozidos. E

para acompanhar as comidas, o vinho por-tuguês sempre tem que estar presente.Além de visitar lugares magníficos em Portugal, como Lisboa, Alentejo, Ilha da Madeira ou os Açores, os turistas também procuram o país pela sua culinária sabo-rosa. A beleza do país acompanhado das delícias da gastronomia e tambéms do vin-hos, faz Portugal se destacar na hora de de-cidir pra onde ir na viagem de férias.

Culinária Portuguesa Saúde & Qualidade de Vida - CuriosidadesOs portugueses são donos de uma cozinha generosa nos contrastes e sabores, nossos colonizadores transmitem ao mesmo tem-po rusticidade e alto refinamento no ato de cozinhar. De norte a sul do país, cada província preserva as suas tradições cu-linárias com o mesmo fervor dedicado à memória dos seus escritores de verso e prosa.Os portugueses almoçam e jantam mais tarde que nós e iniciam suas refeições com sopas, seja nos salões dos restaurantes requintados, no interior das tascas ou tab-ernas ou nas residências. Têm o hábito de petiscar, nas ruas e tascas, ao longo do dia, ficam à venda todo tipo de pastel (ou em-padinha), risole e o fabuloso bolinho de ba-calhau.Portugal conserva qualidade e notorie-dade na produção de queijos, vinhos, gado, azeites. Para nós, brasileiros, deixou o legado de receitas que se tornaram una-nimidades nacionais, como as de bacalhau servidas na Páscoa, e que se tornaram base da formação da nossa própria tradição cu-linária.Em Portugal vive-se o contraste das sopas e caldeiradas muito saborosas e de feitio simples, transbordando vários tipos de carnes e legumes e regadas a puro azeite e bom vinho tinto, com a delicadeza dos tra-balhosos doces elaborados durante séculos nas cozinhas dos conventos por freiras e

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das filhas da fidalguia.O bacalhau salgado, o símbolo mais forte da culinária, vem da Noruega, Canadá e In-glaterra. A população aproveita tudo o que produz a orla marítima, principalmente as sardinhas, que representam 40% do con-sumo interno de pescados. As caldeiradas de vários tipos de peixes, os mexilhões, os filés grelhados, as sopas são muito popu-lares. Oriundos dos rios, a truta, o sável e a rara lampreia são peixes regionais, que rendem diversos pratos maravilhosos e são muito apreciados.O caldo verde, acompanhado por uma broa de milho fresca, é o prato nacional e o orgulho do Minho, uma província seten-trional produtora do vinho verde e onde se comem os melhores pratos de arroz mis-turados a carnes de aves, presunto cru e aos embutidos (lingüiças, chouriços, salpicões, morcelas) – encontrados em abundância em qualquer parte do país.A cozinha portuguesa utiliza seus ingredi-entes regionais de forma bastante diversifi-cada. Um exemplo é a açorda, ou qualquer sopa que leva pão, geralmente caseiro e assado em forno à lenha. Dependendo da região, ela pode ser de peixe, vegetais, porco, frango e até escargot.Fonte: rgnutri - identidade em nutrição

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Prato Principal

Comida com sotaqueCuritiba é um local de grande diver-sidade de culturas do mundo inteiro. São italianos, espanhóis, poloneses, japoneses, entre outros que são muito bem representados na culinária com restaurantes espalhados pela cidade. O mesmo passa para a culinária brasilei-ra, especialmente a mineira. Mas uma das culturas regionais mais expressivas do Brasil não possui a mesma repre-sentatividade na capital paranaense: a culinária nordestina.

Para quem aprecia a culinária nordes-tina, pode visitar as inúmeras feiras de rua de Curitiba. Em todas há uma bar-raca nordestina que vendem os pratos mais típicos como tapioca, acarajé va-tapá, além de frutas como o cupuaçu e açaí (vinda da Região Norte, mas muito popular no Nordeste) e doces típicos.

Fora das feiras, uma das poucas opções da culinária nordestina em Curitiba é o restaurante Cabana da Tapioca, restau-rante localizado no bairro Batel. O pro-prietário do local, o advogado Leandro Leandro Yasuki Mura, abriu a casa há nove anos e afirma que a idéia surgiu especialmente por conta da falta de lu-gares destinados a esse tipo de cultura na capital paranaense.

“Eu tive a idéia de abrir um estabeleci-mento alimentício e já conhecia a tapio-

ca por conta de diversas viagens. Per-cebi que a tapioca era vendida apenas em feiras e não havia casas especializa-das. A nossa foi a primeira. Tínhamos um contato em São Paulo para ensinar como temperar e fazer a fécula (farinha da tapioca) e abrimos o negócio”, conta ele.

Leandro afirma que, embora o negócio esteja indo bem, ainda existe uma certa resistência do público curitibano quan-to a novos tipos de culinárias. “O meu público não é um público D e E, é um pessoal que viaja e conhece a tapioca ou é o nordestino que mora aqui. O pa-ladar do curitibano para conhecer coi-sas novas é bem complicado, mas hoje a tapioca é bem vista”, relata ele.

Já o advogado nordestino, Ricardo Fei-tosa mora em Curitiba há mais de 30 anos, mas também lamenta que existam tão poucas opções de espaços que pre-servem esse tipo de cultura. “Por con-ta de fatores como o clima e a própria cultura dos curitibanos não existem muitas opções de locais que preservem a cultura nordestina. Justamente por conta dessa falta de opções, as pesso-as acabam preservando seus costumes em casa e acabam incorporando seus hábitos aos do restante da população”, afirma ele.

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Prato Principal

O local tem como carro chefe os 13 tipos de tapiocas doces e salgadas com no-mes que homenageiam grandes ícones da cultura nordestina como Lampião, Padre Cícero, Maria Bonita, Zé Sereno, Severino, entre outros. Algumas tapio-cas também contém ingredientes típi-cos da região como a carne seca, queijo coalho e a manteiga de garrafa.

Também são oferecidas porções de car-ne seca e de mandioca. Entre as bebidas, existem as opções de sucos com frutas típicas como cajá, graviola, cupuaçu e açaí. Já os cardápios possuem cada pá-gina os antigos poemas da literatura de cordel, típicas do Nordeste. Os poemas feitos com comédia demonstravam os sentimentos da classe econômica mais baixa que vivia no interior do sertão.

Além disso, a decoração é um detalhe a parte. O local possui artesanatos, as famosas toalhas de renda, bonecos de barro e outros símbolos nordestinos. Na parede há um pôster de Maria Bo-nita, mulher do cangaceiro Lampião.

Cabana da Tapioca

“O paladar do curitibano para conhecer coisas novas é bem complicado.”

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Prato Principal

Sal: ingira com moderação!

Você já se imaginou vivendo na pré-história, por volta de 4000 a.C?Nesse período você jamais encontraria comi-da em supermercados e muito menos em res-taurantes. A colheita de frutas e leguminosas, a caça e a pesca certamente seriam o seu meio de sobrevivência. Nesse período, todos os alimentos eram reti-rados da natureza e consumidos em seu esta-do natural, garantindo que os seres humanos ingerissem as substâncias necessárias ao or-ganismo na medida certa, inclusive o sal.

Você sabia? Sal e sódio não são a mesma coisa!É bom diferenciar sal de sódio. O sal que conhecemos é o NaCl (cloreto de sódio), enquanto o sódio (Na) é apenas uma parte do sal. O sódio é um elemento encontrado em muitas comidas e bebidas e é essencial ao nosso organismo, mas na medida certa!

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Hoje, na correria do dia a dia, nosso desgaste físico e mental é grande e com isso perdemos inúmeros nutrientes e sais minerais necessários à manuten-ção do metabolismo. Contudo, a inges-tão exagerada do Cloreto de Sódio (sal) pode ser altamente prejudicial à saúde, assim como a sua falta também.Ivan Paredes, clínico geral e professor da Universidade Federal do Paraná, ex-plica que o corpo humano requer uma pequena quantidade de sódio para re-alizar o controle adequado da pressão arterial, bem como do volume sanguí-neo. Essa substância se encontra no sal que utilizamos diariamente. Contudo, muitos consomem mais sódio do que o necessário, afirma o médico.De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de brasilei-ros têm hipertensão, uma das doenças causadas pelo excesso de sal, Além dessa, outras doenças também são de-correntes dessa dieta desequilibrada, como: cálculos renais, osteoporose, do-enças cardiovasculares, edemas, entre outras. Luciana de Miranda do Rosário Feijó,

Prato Principal

Nutricionista formada pela Faculda-de Espírita de Curitiba, explica que o ganho de peso muitas vezes também pode ser consequência da alta quanti-dade de sal no organismo. “Quanto mais sal você ingerir, mais sede irá sentir, pois seu corpo está bus-cando equilibrar a quantidade de sódio internamente. Seu corpo, então, irá re-ter água e não conseguirá expulsar o sal em excesso do corpo. Resultado: o ambiente salino irá estimular a produ-ção de hormônios que contribuem para o ganho de peso”, explica Luciana.Já a baixa ingestão de sódio pode ge-rar hipotensão arterial e a insuficiência supra-renal. Para evitar problemas de saúde, seja por ingerir muito ou pou-co sal, o ideal é que você escolha pelos alimentos certos. Frutas, verduras e le-gumes, carnes brancas (aves e peixes), nozes e grãos em geral são as mais re-comendadas para quem quer balancear a dieta.Luciana ainda ensina alguns truques para dar um toque especial na comida: “ao invés de utilizar o sal para tempe-rar os alimentos, você pode abusar de

Quanto mais sal você ingerir, mais sede irá sentir. Seu corpo irá reter água e não consegui-rá expulsar o sal em excesso do corpo, estimulando a produção de hormônios que contribuem para o ganho de peso.

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Prato Principal

1. Em quanto um paciente com pres-são alta poderá baixar sua pressão se cortar 4g de sal de sua dieta, ou seja, se em vez de consumir 10g sal, consu-misse 6g ao dia? Resposta: A pressão dessa pessoa irá diminuir em torno de 5mmHg da máxima e 3mmHg da mínima, ou seja se a pessoa tem 140/90mmHg de pressão, irá ficar com 135/87mmhg. Em lon-go prazo a queda pode ser maior.

outros temperos como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha (ao invés dos industrializados). Seu alimento fi-cará saboroso e saudável”.A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que pessoas adul-tas e saudáveis consumam diariamen-te entre 5 e 6 gramas de sal (menos de 2.400mg de sódio). Pessoas que sofrem de problemas ocasionados pelo exces-

so de sal devem consumir no máximo 2 gramas diárias. O clínico geral lembra ainda que todos os alimentos já são salgados natural-mente, contendo em média 2 gramas de sal. Sendo assim, restam apenas 4 gramas para você temperar seus ali-mentos do dia, o que equivale a duas colherinhas de chá rasas (veja infográ-fico).

O que é ou não saudável para uma dieta equilibrada

PREFERIRFrutas

Verduras e legumesCarnes brancasNozes e grãos

Temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebo-

linha, em vez dos industria-lizados

EVITAR

Carne vermelhaAçúcar

GordurasProdutos industrializados

2. Quantos gramas de sal um pacien-te portador de hipertensão arterial pode ingerir ao dia? Resposta: No máximo 6g de sal.

3. E um paciente portador de insufi-ciência cardíaca e insuficiência renal? Resposta: De 3 a 4g de sal.

Perguntas e Respostas

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Prato Principal

Hmmm, Chocolate...

Em primeiro lugar estão as trufas de “Chocolate” (2000). Esta sobremesa é fácil de fazer, mas deman-da de um tempo maior. As trufas devem ser degus-tadas bem devagarzinho e ainda podem render lu-cros. Está sobremesa leva 45 minutos para estar pronta e rende 40 porções. Mas não se engane: cada porção possui 80 calorias.

Modo de preparo1. Derreta o chocolate branco em banho-maria.2. Acrescente o creme de leite, o Cointreau® e a glucose.3. Por último, coloque o chocolate meio amargo. 4. Misture bem e leve ao refrigerador para endu-recer por cerca de 2 horas. 5. Modele as trufas nas mãos, sem dar forma exata.6. Derreta o chocolate ao leite em banho-maria.7. Banhe as trufas no chocolate derretido e deixe secar numa superfície forrada com papel man-teiga. 8. Polvilhe chocolate em pó e sirva.

Ingredientes- 500 g de chocolate branco picado- 1 xícara (chá) de creme de leite- 1 colher (sopa) de licor de laranja (Cointre-au®)- 1 colher (sopa) de glucose de milho- 3/4 de xícara (chá) de chocolate meio amargo ralado- 300 g de chocolate ao leite hidrogenado- 60 g de chocolate em pó

Cozinhando com a telinha

Depois da sessão cinema inspiradora nada melhor do que correr para a cozinha e pre-parar aquele delicioso jantar. Nas próximas páginas você vai aprender a fazer algumas das melhores receitas dos filmes indicados na sessão “Aperitivos”.

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... e uma delícia de café!

Prato Principal

Em segundo lugar está o delicioso Tiramisù de “Sem Reservas” (2007) elaborado pelos chefes Katy (Ca-therine Zeta-Jones) e Nick (Aaron Eckhart) para você cair em tentação! O Tiramisù é uma sobremesa pare-cida com o de preparo rápido, e sem dificuldades. O seu tempo de preparo é de 30 minutos e serve 8 porções. Mas cuidado com o regime, cada porção tem em terno de 272 calorias.

Ingredientes- 1/2 xícara (chá) de café forte- 1/4 de xícara (chá) de rum- 2 pacotes de bviscoitos champanhe- 450 g de cream cheese- 1/2 xícara (chá) de açúcar- 4 claras- Chocolate em pó para polvilhar- Raspas de chocolate para decorar

Dica: substitua o cream cheese por queijo mas-carpone ou ricota.

Modo de preparo1. Em um recipiente, misture o café e o rum. Umedeça os biscoitos e forre o fundo de um refratário. 2. Na batedeira, bata o cream cheese com o açú-car até formar um creme. 3. Bata as claras em neve e misture delicadamen-te ao creme. Leve à geladeira, no mínimo, por 4 horas. Na hora de servir, polvilhe o chocolate em pó e decore com as raspas de chocolate.

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Saideira

Onde ir?Especial HambúrgueresA Revista Garfadas escolheu algumas opções de locais para quem quer gastar pouco e comer bem. Dessa vez a opção é para aqueles que apreciam um bom sanduíche e aperitivos. Confira:

Agora em um novo ambiente, o novo Barba continua o mesmo porém com um lugar mais espaçado. Com garçons tatuados, ambien-te ao som do celtic punk da banda Flogging Molly, paredes com desenhos à la Sailor Jerry (tatuador americano old-school) e é claro, boa comida. O prato principal é o sanduíche “Mary Read”, que leva o nome da pirata do século XVIII, o alimento possui queijo prato e molho barbecue, além de ser acompanhado por uma porção de batata (sendo ela chips, ou frita). Outro sanduíche bastante vendido é o “Francis Drake”, também com nome de pirata, que leva queijo cheddar, molho inglês e cebola frita. O mais novo sanduíche do cardápio é o “Steve the Pirate”, que possui um diferente molho cur-ry com ervas finas. Um dos diferenciais da lan-chonete é o hámburguer, que pode tanto ser de carne bovina, carne de soja, batat com ervilha ou de carne processada com bacon e calabre-sa. Para beber, o Barba oferece uma grande disponibilidade de cervejas, entre as que são mais vendidas está a garrafa de litro da ameri-cana Budweiser e da argentina Quilmes. Outro diferencial entre as bebidas estão as cervejas da marca Klein e Diabólica, além da curitibana Way Beer.

Preços: um sanduíche com uma cerveja sai em mé-dia de R$15 a R$20. Possui R$10 de consumação.Endereço: esquina da Av. Vicente Machado com R. Desembargador Motta, Centro/BigorrilhoHorário de funcionamento: de terça a sábado, das 17:30 às 2:00

O Barba Hamburgueria

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Saideira

Uma pequena lanchonete ao lado do Blues Velvet, frequentado pelo público dos shows da região, o Rock’a Burger oferece excelentes sanduíches, milk shakes e onion rings. Um dos mais vendidos é o “BBQ Burger”, sanduíche que leva queijo e bacon e pode ser acompa-nhado por batata frita ou onion rings. Um san-duíche que sai em conta é o “American Bur-ger”, que não leva acompanhamento mas o preço se resume em R$7. Para beber, uma boa

pedida é o milk shake de morango, que tem o preço de R$5.Preços: um lanche completo, com bebida, sai em torno de R$15Endereço: R. Trajano Reis, 310, São Fran-cisco (ao lado do Blues Velvet, e próximo ao Wonka e Kubrick)Horário de funcionamento: de terça a do-mingo, das 17:30 às 1:00

Rock’a’burger

O Waldo é um dos sanduíches mais tradicio-nais da cidade e hoje já está há quase 30 anos em funcionamento. O local ficou famoso pelos hambúrgueres de fabricação própria feito de picanha e pelo tempero exclusivo e já possui filiais por toda a cidade. O mais tradicional é o X-Picanha, que conta com a carne fatiada, maionese, queijo, salada e pão. As filiais tam-bém servem 57 sabores diferentes de pizza, sobremesas e petiscos.

Preço: sanduíches de R$7 a R$14 reais e piz-zas de R$23 a R$38Endereço: R. Benjamin Lins, 840, Batel, Av. Re-pública Argentina, 535, Água Verde, R. XV de Novembro, 2600, Alto da XV e R. Beaurepaire Rohan, 845, Cristo Rei.Horário de funcionamento: Domingo a quar-ta: 11h às 3h e de Quinta a sábado: 11h às 5h

Waldo X Picanha

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A poucos metros do Torto, um dos bares mais movimentados de Curitiba, está o Don Corle-one, bar que tem como tema filmes de ação como: “Poderoso Chefão”, “Pulp Fiction”, “Trainspotting”, entre outros. Os principais pratos são os sanduíches, mas a lanchone-te também possui pizzas individuais. Um dos sanduíches, com o nome do filme “Machete” de Robert Rodriguez com Danny Trejo, Robert De Niro e Steven Seagal, leva queijo, cheddar e nachos. Para quem gosta de ficar um tempo a mais no bar, há uma mesa de sinuca no se-

O local homenageia os princípios do rock ame-ricano nos anos 50 em um ambiente nostálgico na decoração que relembra ícones da época como Elvis Presley, Marylin Monroe e James Dean, além de anúncios de marcas como a Co-ca-Cola. O nome do local faz referência a uma música de Buddy Holly, “Peggy Sue”. A comi-da também é tipicamente americana como os hambúrgueres, batatas-fritas, nuggets, milk-shakes e onion rings. Também há opções de comidas mexicanas, refeições infantis, saladas e sobremesas. Os drinks quentes e frios como o Chocolat Runner (Bombom, cereja, calda de chocolate e sorvete de creme) e Flaming Texas (Calda de chocolate, baileys, Kahlúa, café

gundo andar e está liberada para quem quiser jogar. Entre as bebidas destacam-se a tradi-cional Cuba Libre e a caipirinha. Também está disponível no cardápio o vinho tinto português Periquita.

Preços: o preço do lanche sai em média de R$20 a R$25Endereço: R. Constantino Marochi, 710, Alto da Glória (na mesma rua do Torto e Old’s)Horário de funcionamento: de terça a sába-do, à partir das 19:00.

instantâneo granulado e cream) também são a especialidade da casa. A especialidade da casa é o hambúrguer gourmet, em que o clien-te monta seu próprio sanduíche e tem à sua opção quatro opções de carne, três variações de peso do hambúrguer, três tipos de pão, sete de queijo, seis molhos, dez acompanhamentos e quatro porções.

Preço: Em torno de R$25Endereço: R. Bispo Dom José, 2293, BatelHorário de funcionamento: Domingo a quar-ta: 17h30 à meia-noite, Quinta: 17h30 à 1h e Sexta e sábado: 17h30 às 2h.

Bar Don Corleone

Peggy Sue

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A Memphis oferece um rodízio inédito de ham-búrgueres na cidade todas as sextas e sába-dos. Entre os 20 sabores de mini-hambúrgue-res do local, existem de carne com cheddar, catupiry, x-salada, hambúrgueres de frango, vegetariano e até doces com doce de leite e chocolate. Também são servidas porções de mandioca, polenta e batata-frita. O preço pro-

O local produz saladas, porções e sanduíches com um pão de fabricação própria. Algumas das especialidades da casa são o sanduíche de mortadela, o Gongorzola do Vicente (pão, hambúrguer, gorgonzola e maionese) e o Fran-go com Alho Poró (pão, frango com alho poró, limão siciliano, catupiry, maionese, alface e to-mate grelhado. Nos milk-shakes os destaques

O local serve sanduíches, petiscos, saladas e sobremesas. Entre as opções estão hambúr-gueres bovinos, suínos, de frango e também vegetarianos. A especialidade é o hambúrguer de costela. Além dos hambúrgueres, também há opções de sanduíches mais saudáveis, hot dogs e saladas. Entre os pratos estão a costela e os nachos. As sobremesas são um detalhe a parte e as opções de drinks são amplas, que vão desde Mojito, Blood Mary até Marguerita e Piña Colada. Também há cervejas especiais e

mocional é de R$ 24,90. Fora dos rodízios o local oferece lanches, comidas rápidas, ape-ritivos e comida vegetariana. No almoço são servidas pratos executivos.Preço: em torno de R$25Endereço: Rua Brigadeiro Franco, 1765, BatelHorário de funcionamento: Terça a sábado: 19h às 23h e Domingo e segunda não abre

são os de doce de leite e morango com nutella, além de outras sobremesas.Preço: fica em torno de R$20Endereço: Rua Vicente Machado, 1927, BatelHorário de funcionamento: Terça a sexta: 11h30 às 15h e 17h30 às 23h30, Sábado e fe-riado: 12h às 23h30 , Domingo: 13h às 22h e Segunda não abre

destilados. Em todos os dias de funcionamen-to, há double drink das 18h às 20h. Nas ter-ças-feiras, há double caipirinha durante a noi-te toda. São quatro ambientes: deck coberto, área externa, bar e lounge.Preço: O preço os sanduíches varia de R$14,00 até R$22,00.Endereço: Rua Vicente Machado, 833, BatelHorário de funcionamento: Terça a sexta: 18h às 3h, sábado e domingo: 17h às 3h e Segun-da não abre

Memphis Hamburgueria

Hamburgueria do Vicente

JPL Burgers

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