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CURSO ON LINE TCNICO EM INFRAESTRUTURA DETRANSPORTE REA: ESTRADAS DNIT
PROFESSORES: FABRCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA
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AULA 02
Controle tecnolgico de compactao e pavimentao
Controle geomtrico de sees
Ol Pessoal,
Bem vindos s nossa 2 Aula.
Bom, a receptividade das nossas duas primeiras aulas foi muito boa,e pretendemos continuar assim: ministrando um curso objetivo, masno incompleto.
Nessa aula abordaremos dois assuntos muito importantes que faroparte do dia a dia de muitos tcnicos de estradas desse concurso.Especialmente para aqueles que iro acompanhar algumas etapas daobra.
O contedo desses assuntos muito tcnico. E tambm cheio dedetalhes. Procuramos simplificar o entendimento para vocs, mas namedida exata para que acertem as questes da sua prova.
Por serem bem extensos, e distintos, optamos por dividir esta aulaem duas partes. Dessa forma, fica muito mais didtico. Ento ficouassim:
1 parte: Controle tecnolgico de compactao e pavimentao
2 parte: Controle geomtrico de sees
Com relao a parte de controle tecnolgico de compactao epavimentao (1 parte da nossa aula) a ESAF no especificou quais
os ensaios ela pretende abordar. De qualquer modo, trataremosnessa aula acerca dos mais importantes e usuais.
O fundamental vocs saberem relacionar cada ensaio com a suafinalidade. Tambm, podem ser cobrados alguns detalhes dessesensaios, mas o essencial identific-los e saber quais os seusobjetivos. Por isso, no final desta primeira parte colocamos umaTabela-Resumo com todos os ensaios tratados no curso, com asprincipais caractersticas que vocs tero que guardar para a prova.No tem jeito, pessoal!! Tem que decorar esses ensaios. Essa tabela
ajuda muito. Aconselho a vocs revisarem ela pouco antes da prova.
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As questes comentadas nesta aula tambm ajudaro vocsbastante. Nelas vocs vero como esse tema costuma ser tratadopelas bancas!
No final da 2 parte da aula as questes esto dispostas para quelesque quiserem resolv-las antes.
Ento , vamos l!!
1 - CONTROLE TECNOLGICO DE COMPACTAO EPAVIMENTAO
1.1 - ENSAIO DE COMPACTAO
Pessoal, esse ensaio muitssimo importante! Tambm chamado deEnsaio de Proctor.
tambm cheio de detalhes, por vezes um pouco complexos, masiremos ressaltar sempre quais os principais pontos que vocs tmque saber.
A finalidade deste ensaio identificar a UMIDADE TIMA a serempregada no campo para a compactao e o PESO ESPECFICO*
a ser exigido.
Guardem bem isso!! (J j explicaremos do que se trata estes doisconceitos).
*o peso especfico tambm chamado de massa especfica aparenteseca
O ensaio original para determinao da umidade tima e da massaespecfica aparente seca mxima de um solo o ensaio de
Proctor. Este ensaio, hoje em dia conhecido como ensaio normal deProctor (ou AASHTO Standard), padronizado pelo DNER, consiste emcompactar uma amostra dentro de um recipiente cilndrico, comaproximadamente 1000 cm3, em trs camadas sucessivas, sob aao de 25 golpes de um soquete, pesando 2,5 kg, caindo de30 cm de altura.
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Esses detalhes numricos do ensaio de Proctor Normal tambmpodem ser cobrados na prova de vocs! Achamos difcil, mas pode.Colocamos na nossa Tabela-Resumo!!!
O ensaio repetido para diferentes teores de umidade,determinando-se, para cada um deles, a massa especfica aparenteseca.
Com isso, traada a chamada Curva de Compactao, a qualdeterminar qual a umidade tima (representada por Wot) e o
peso especfico mximo (representado por mx).
Para o traado da curva conveniente a determinao de uns cincopontos.
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O ensaio Proctor estudou-o para os casos prticos da poca.Atualmente, tendo em vista o maior peso dos equipamentos decompactao, tornou-se necessrio alterar as condies do ensaio,para manter a indispensvel correlao com o esforo decompactao no campo.
Surgiu, assim, o ensaio modificado de Proctor ou AASHTOmodificado (ou simplesmente Proctor Modificado). Nesta novamodalidade de ensaio, embora a amostra seja compactada no mesmomolde, isto feito, no entanto, em cinco camadas, sob a ao de 25golpes de um peso de 4,5 kg, caindo de 45 cm de altura. A energiaespecfica para esse ensaio maio que a do Proctor normal.
Posteriormente, alguns rgos rodovirios adotaram em seus ensaiosuma energia de compactao intermediria as dos ensaios de Proctor,normal e modificado. Conhecido como ensaio de ProctorIntermedirio.
1.1.1 Umidade tima e Peso Especfico Mximo
Vamos falar o significado de umidade tima e peso especfico.
O peso especfico mximo (ou massa especfica aparente seca
mxima) a maior densidade que o solo pode atingir. Ou seja, quando o solo est o mais compactado possvel. Aumenta aresistncia e estabilidade do solo.
A umidade tima aquela em que o solo atinge a maior massaespecfica aparente seca mxima (peso especfico mximo), ou seja,se a quantidade de gua utilizada na compactao da camada deaterro for maior ou menor que a umidade tima, o solo noatingir o seu grau de compactao mxima.
Esses so os dois parmetros definidos no ensaio de compactao (ou ensaio de Proctor).
1.1.2 - Influncia da energia de compactao na curva decompactao do solo
Quanto MAIOR a energia de compactao empregada MENORser a umidade tima encontrada e MAIOR ser o pesoespecfico seco mximo.
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Tendo em vista o surgimento de novos equipamentos de campo, degrande porte, com possibilidade de elevar a energia de compactaoe capazes de implementar uma maior velocidade na construo deaterros, houve a necessidade de se criar em laboratrio ensaios commaiores energias que a do Proctor Normal.
Surgiram ento as energias do Proctor Modificado e ProctorIntermedirio, superiores energia do Proctor Normal.
Proctor Modificado > Proctor Intermedirio > Proctor normal
A Tabela a seguir apresenta uma comparao entre os padres
adotados para a realizao dos ensaios de compactao. Note-se queas diversas energias podem ser obtidas com um cilindro de 2000cm3.
Pessoal, na tabela-resumo que montamos para vocs tem essesvalores dessas energias de compactao. Achamos improvvel queisso seja cobrado na prova de vocs (valores das energias decompactao), o importante saber essa relao entre os 3 tipos deensaio Proctor.
Com relao aos demais dados: altura de queda, nmero de
camadas, nmero de golpes e massa; o mais importante o doProctor Normal
Controle da Compactao
Para comprovar se a compactao est sendo feita devidamente,deve-se determinar sistematicamente a umidade e a massaespecfica aparente do material. E compar-las com a umidadetimae a massa especfica aparente seca mxima.
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Para esse controle, os processos mais utilizados so o speedy nadeterminao da umidade e processo do frasco de areia nadeterminao da massa especfica.Veremos logo mais sobre esses dois ensaios.
Chama-se grau de compactao, ao quociente resultante da divisoda massa especfica obtida no campo, pela massa especfica mximaobtida no laboratrio.
Pessoal, no precisa decorar essa frmula no!! s para vocsverem que para o grau de compactao ns devemos comparar oresultado do peso especifico no campo com o peso especfico dolaboratrio (determinado no ensaio de Proctor, que acabamos dever).
Obs: O peso especfico no campo determinado no ensaio de frascode areia (mais usual).
Se eles forem iguais os resultados do campo e do laboratrio, temos
que o grau de compactao 100%.
No sendo atingida a compactao desejada, a qual no dever serinferior a determinado valor do grau de compactao (fixada pelaespecificao adotada), o material ser revolvido e recompactado.
Pessoal, entendam que o solo muito mido um solo ruim paracompactao, pois alm de no atingirmos a resistncia necessria, aumidade excessiva acarreta outros problemas como a expanso do
solo.
Quanto maior a umidademenor a resistncia do solo.
Por outro lado, o solo pouco mido tambm problemtico.
Por isso, a determinao da chamada umidade tima, que o pontoonde o solo encontra melhor estabilidade.
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Vejam como isso j caiu:
1 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) O ensaio de compactao dossolos consiste em um cilindro metlico de volume igual a 1 L,no qual se compacta a amostra de solo, em quatro camadas,cada uma delas por meio de 30 golpes aplicados com massade 3,0 kg, caindo de uma altura de 30 cm.
Analisando o item, vimos que o ensaio de compactao dos solosconsiste em um cilindro metlico de volume igual a 1 Litro (= 1.000cm3), no qual se compacta a amostra de solo, em TRS (e noquatro) camadas, cada uma delas por meio de 25 (e no 30) golpesaplicados com massa de 2,5 kg (e no 3,0), caindo de uma altura de30 cm. Item errado.
Gabarito: Errada
2 - (TRT 17. Regio -ES/2009 - CESPE) O ensaio decompactao do tipo Proctor normal emprega energia decompactao menor que o ensaio do tipo Proctor modificado.
Pessoal, falamos isso na aula! Lembram?
Gabarito: Certa
3 - (CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - CESPE) A avaliaodas propriedades mecnicas, tais como resistncia edeformabilidade, das diversas camadas que compem opavimento conseguida por meio do ensaio de compactaoproctor normal.
O ensaio de compactao Proctor Normal (ou ensaio de compactao)serve para identificar a umidade tima a ser empregada no campopara a compactao e o peso especfico a ser exigido.
O ensaio no avalia a resistncia, nem a deformabilidade do solo. Porconta disso, o item est errado.
Gabarito: Errada
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1.2 - DETERMINAO DO TEOR DE UMIDADE - Mtodo emlaboratrio
O mtodo, tambm conhecido como mtodo da estufa, usadopara a determinao do teor de umidade, sendo o ensaio maisexecutado no laboratrio.
Consiste em coletar uma amostra representativa do material do qualse deseja determinar o teor de umidade, na quantidade pr-determinada e secar essa amostra em uma estufa.
Mtodos em campo
1.3 - DETERMINAO DO TEOR DE UMIDADE - emprego do
Speedy
Pessoal, esse o ensaio mais utilizado no campo!
um mtodo que utiliza um equipamento patenteado, mundialmentedifundido denominado de Speedy, constitudo por um recipientemetlico fechado que se comunica com um manmetro destinado amedir a presso interna. Dentro deste recipiente, so colocados emcontato uma certa quantidade de solo mido e uma determinadaporo de Carbureto de Clcio (CaC2). A gua contida no solo,
combinando-se com o CaC2 gera acetileno. A partir da variao dapresso interna e do peso da amostra, entra-se na tabela de aferioprpria do aparelho, obtendo-se a percentagem de umidade emrelao amostra total mida.
Aparelho Speedy
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Este mtodo apresenta menor preciso do que o mtodo daestufa, porm tem a vantagem de fornecer o resultado de formaimediata.
Por isso muito utilizado no dia de uma obra rodoviria.
1.4 - DETERMINAO DO TEOR DE UMIDADE - emprego dolcool
Pessoal, este ensaio quase no utilizado. Neste caso, o maisimportante para vocs saber que este mtodo existe paradeterminar o teor de umidade do solo no campo.
Este procedimento pode ser usado no campo, quando autorizado pela
fiscalizao. Restries so devidas falta de controle datemperatura, que pode comprometer os resultados do ensaio.
Existe tambm, um outro ensaio de campo para determinao daumidade, o ensaio com emprego do Densmetro Nuclear. Estemtodo mais usado em agronomia, e no est muito difundidono Brasil devido ao elevado custo do equipamento.
Vamos ver como isso j foi cobrado:
4 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) O aumento do teor de umidadedo solo alm do timo torna-o menos trabalhvel.
O aumento do teor de umidade do solo alm do timo torna-oMAIS trabalhvel, entretanto menos estvel e menos resistente. Itemerrado.
Gabarito: Errada
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1.5 - DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE , INSITU, COM O EMPREGO DO FRASCO E AREIA
Entre os mtodos para determinao da massa especfica aparenteem campo (tambm chamada de in situ), este disparado o maisusado. Faam essa relao, pessoal:
Frasco de areia massa especfica aparente in situ*
* no campo
Frasco de areia
Faz-se um furo de 15 cm no solo que se quer avaliar, enche-o deareia, e com isso determina-se a sua massa especfica in situutilizando de dados conhecidos, tais como: densidade da areia, pesodo frasco, etc.
Com este ensaio, faz-se a comparao dos parmetros de campo
(obtidos no ensaio de frasco de areia) com os parmetros delaboratrio (obtido no ensaio de Proctor).
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Outros mtodos:
1.6 - DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE , INSITU, COM O EMPREGO DO LEO.
Na verdade, a determinao da mesma massa especfica aparentedo solo no campo, in situque o do mtodo do frasco de areia.
S utilizado quando o solo contm materiais pedregulhosos oubritados, que apresentem partculas de agregados salientes nasparedes da cavidade em que se realiza o ensaio, dificultando a
penetrao da areia, caso se utilizasse o frasco de areia.
1.7 - DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE , INSITU, COM O EMPREGO DO BALO DE BORRACHA
Tambm outro mtodo utilizado para determinao da massaespecfica aparente in situ. Pouco usado, dificilmente cara na provade vocs.
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O mtodo fixa o modo pelo qual se determina a massa especfica insitu do solo com partculas de at 2,5 cm.
Consiste na introduo de um balo de borracha num buracopreviamente perfurado, que quando cheio de gua, permite aleitura do volume que a amostra ocupava.
um mtodo usado para solos coesivos ou que foram compactados.No se adapta a solos moles que se deformem sob uma pequenapresso ou em que o volume do buraco no possa ser mantido numvalor constante.
Agora, vamos ver umas questes de concurso:
5 - (DPF NACIONAL/2004 - CESPE) O ensaio de frasco de areiapode ser utilizado para a determinao da massa especfica dosolo no campo em obras de pavimentao.
Acabamos de ver que o ensaio de frasco de areia um dos mtodos
utilizados, na verdade o mais utilizado, para a determinao damassa especfica do solo no campo em obras de pavimentao. Itemcorreto.
Gabarito: Certa
6 - (PETROBRAS/2004 - CESPE) O ensaio de frasco de areiadestina-se ao controle da umidade de compactao em obrasde aterro.
Vimos que a UMIDADE do solo determinada utilizando-se qualquer
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um dos mtodos - da estufa, do speedy ou do lcool.
A partir desse valor da massa especfica aparente do solo seco in situ, possvel determinar-se o GRAU DE COMPACTAO do solo, desdeque se conhea a massa especfica do solo seco, obtida emlaboratrio, por meio do ensaio de compactao.
Portanto, o ensaio de frasco de areia no se destina ao controle daumidade de compactao em obras de aterro.
O ensaio do frasco de areia, como j foi dito, se presta determinao da massa especfica do solo no campo em obras depavimentao.
Gabarito: Errada
1.8 - NDICE DE SUPORTE CALIFRNIA (CALIFORNIABEARING RATIO)
Pessoal, antes de falar do ensaio propriamente dito, vamos explicar oque significa esse ndice.
o parmetro de projeto mais utilizado para o dimensionamento depavimentos rodovirios.
O ISC ndice de Suporte Califrnia (ou CBR California BearingRatio) mede a resistncia do solo. O ISC expresso emporcentagem.
Guardem isso! A banca pode querer confundir vocs dizendo que oISC (ou CBR) est relacionado com o ensaio de compactao ou coma compactao no campo. No caiam nessa!!!
O ISC est relacionado com a RESISTNCIA PENETRAO do
solo, ok?!
Quando falarmos de ISC ou CBR, estamos falando a mesma coisa.
ISC abreviao em portugus e CBR a abreviao me ingls. Asduas denominaes so muito comuns.
O ensaio de CBR consiste na determinao da relao entre apresso necessria para produzir uma penetrao de um pistonum corpo-de-prova de solo, e a presso necessria para produzir
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a mesma penetrao numa brita padronizada (ateno oparmetro uma brita padronizada).
O valor dessa relao, expressa em percentagem, permitedeterminar, por meio de equaes empricas, a espessura depavimento flexvel necessria, em funo do trfego.
Ento, 100% o valor correspondente a penetrao em uma amostrade brita graduada de elevada qualidade que foi adotada como padro.Os materiais que obterem o ISC de 100% tm a resistncia apenetrao equivalente dessa brita padronizada.
Assim, podem ser encontrados valores de ISC bem baixos, da ordemde unidades, a valores acima de 100%.
O ensaio de CBR, tambm conhecido como ndice de SuporteCalifrnia (ISC), composto de trs etapas:
- compactao do corpo-de-prova;
- obteno da curva de expanso; e
- determinao da resistncia a penetrao
O ensaio de CBR permite tambm, obter-se um ndice deEXPANSOdo solo durante o perodo de saturao por imerso docorpo-de-prova.
A expansibilidade uma medida importante em terraplenagem,pois quanto maior a expansibilidade (aumento de volume) empresena da gua, pior o solo para terraplenagem e para funcionar
como subleito de pavimentos.
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ISC Resistncia do solo*(ou CBR) e
Expanso do solo
*resistncia PENETRAO, usualmente conhecido comocapacidade de suporte do solo
So os dois parmetros fornecidos por este ensaio. Guardem bemisso!!!
Pessoal, atualmente, utiliza-se bastante uma variao adaptada doensaio de CBR. Chama-se ensaio de Mini CBR.
O ensaio de Mini CBR consegue obter alguns resultados melhores queo ensaio tradicional de CBR.
Questes de concurso:
Julgue os prximos itens, relativos determinao de
propriedades relevantes de solos para obras rodovirias.
7 - (TCU/2009 CESPE) O mtodo para a realizao do ensaiode ndice suporte Califrnia, padronizado pelo DNER (atualDNIT) fornece tambm informaes acerca da capacidade deexpanso do solo.
Foi isso que acabamos de ver, no ?!
O mtodo para a realizao do ensaio de ndice suporte Califrnia
(ISC), padronizado pelo DNER (atual DNIT), fornece tambminformaes acerca da capacidade de expanso do solo. Itemcorreto.
Gabarito: Certa
8 - (IBRAM/2009 - CESPE) Quanto menor o valor do ndicesuporte Califrnia de um solo compactado, melhores so assuas propriedades mecnicas com vistas sua utilizao comobase de um pavimento.
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O ISC (ou CBR) um parmetro que reflete a capacidade de suportede um solo com vistas sua utilizao como base de um pavimento.
Desse modo, quanto MAIOR o seu valor, melhores so as suaspropriedades mecnicas. Item errado.
Gabarito: Errada
9 - (UNIPAMPA/2009 - CESPE) O ndice de suportecaliforniano define o grau de saturao de uma amostra.
O ISC mede a resistncia penetraodo solo, assim como a suaexpanso. Item errado.
Gabarito: ERRADO
1.9 - LIMITES DE CONSISTNCIA
Esses limites permitem avaliar a plasticidade dos solos. Estapropriedade dos solos argilosos consiste na maior ou menorcapacidade de serem eles moldados sem variao de volume, sobcertas condies de umidade. Entre os ensaios de rotina, objetivandoa caracterizao de um solo segundo sua plasticidade, esto adeterminao do limite de liquidez e a do limite de plasticidade.
Quando a umidadede um solo MUITO GRANDE, ele se apresentacomo um fluido denso e se diz no ESTADO LQUIDO.
A seguir, medida que se evapora a gua, ele se endurece,passando do estado lquido para o ESTADO PLSTICO. A umidadecorrespondente ao limite entre os estados lquido e plstico denominada limite de liquidez.
Limite de liquidez umidade limite entre o estado lquido e o
estado plstico.
Ao continuar a perda de umidade, o estado plstico desaparece,passando o solo para o ESTADO SEMI-SLIDO. Neste ponto, aamostra de solo se desagrega ao ser trabalhado. A umidadecorrespondente ao limite entre os estados plsticos e semi-slido denominada limite de plasticidade.
Limite de plasticidadeumidade limite entre os estados plsticose semi-slido.
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Continuando a secagem, ocorre a passagem para o ESTADOSLIDO. O limite entre esses dois ltimos estados denominadolimite de contrao.
Limite de contraoumidade limite entre os estados semi-slidoe slido.
A diferena numrica entre o limite de liquidez (LL) e o limite deplasticidade (LP)fornece o ndice de plasticidade (IP)
IP = LL - LP
Este ndice define a zona em que o terreno se acha no estado plsticoe, por ser mximo para as argilas e mnimo para as areias, fornece
um valioso critrio para se avaliar o carter argiloso de um solo.Quanto maior o IP, tanto mais plstico ser o solo. O ndice deplasticidade funo da quantidade de argila presente no solo,enquanto o limite de liquidez e o limite de plasticidade so funes daquantidade e do tipo de argila. Quando um material NAO templasticidade (areia, por exemplo), escreve-se IP = NP (noplstico).
Os solos podero ser classificados em:
I. fracamente plsticos 1 < IP 7II. medianamente plsticos 7 < IP 15
III. altamente plsticos IP > 15Muitos detalhes, no pessoal? Bem, esse um assunto importantetambm. Mas o essencial, que vocs saibam que o IP a diferenado LL com o LP. E que quanto maior o IP mais argiloso (mais plstico)ser o solo. E quanto menor o IP mais arenoso (menos plstico) sero solo.
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Afinal, dissemos a pouco que plasticidade consiste na maior ou menorcapacidade dos solos de serem moldados sem variao de volume.
Solos arenosos (areia, por exemplo) so ruins para moldar.
Solos argilosos so moldveis facilmente.
1.9.1 ENSAIO DO LIMITE DE LIQUIDEZ
O ensaio do limite de liquidez realizado em um aparelhodenominado aparelho de Casagrande, que consiste essencialmentede uma concha metlica que, acionada por uma manivela, golpeia a
base do citado aparelho.
Aparelho de Casagrande Diviso do solo com cinzl
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O limite de liquidez ser determinado em um grfico de coordenadasretangulares. O ponto de ordenadas (horizontal) 25 golpesdetermina, no eixo das abcissas (vertical), uma umidade que olimite de liquidez do solo ensaiado.
Lembrem-se:
Aparelho de CasagrandeLimite de Liquidez
1.9.2 ENSAIO DO LIMITE DE PLASTICIDADE
Para a determinao do limite de plasticidade, pegamos a amostrae adicionamos gua aos poucos, at resultar massa plstica. Comuma quantidade de massa plstica obtida, forma-se uma pequenabola, que ser rolada sobre uma placa de vidro esmerilhada compresso suficiente da mo, de modo a resultar a forma de cilindro.Quando este atingir a 3mm (verificado com o cilindro de
comparao) sem se fragmentar, amassa-se o material e procede-se como anteriormente. Repete-se a operao at que, por perda deumidade, o cilindro se fragmenta quando atingir 3 mm de dimetro.
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Transfere-se alguns pedaos do cilindro fragmentado para um
recipiente e determina-se a umidade em estufa. Com isso, obtm-seos valores para o limite de plasticidade.
O principal, aqui, guardar:
Ensaio do cilindro Limite de plasticidade
1.9.3 DETERMINAO DOS FATORES CONTRAO
Pessoal, o Limite de Contrao marca a transio entre o estadosemisslido e o estado slido.
o limite de umidade de quando o solo mesmo depois de perderumidade no tem diminuio do seu volume. Ou seja, mesmoperdendo umidade o solo no haver mais decrscimo de volume dosolo.
O grfico a seguir ilustra o que acabamos de falar:
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Notem que da direita para esquerda a reta vem diminuindo(indicando variao negativa de volume medida em que o soloperde umidade). Quando chega no LC (Limite de Contrao) ovolume nosofre mais variao de volume.
A partir deste valor a amostra secar a volume constante.
A determinao do limite de contrao, em laboratrio, segue osesquemas da figura abaixo (ensaio de contrao).
Inicialmente dever ser preparada uma pasta, com teor de umidadeprximo do limite de liquidez e que ser colocada em recipienteprprio e extrado o ar contido na amostra. A seguir esta deixadasecar, no inicio ao ar e depois em estufa.
Ensaio de contrao
1.9.4 - NDICE DE GRUPO
Chama-se ndice de Grupo a um valor numrico, variando de 0 a20, que retrata o duplo aspecto de plasticidade e graduaodas partculas do solo.
O importante saber que o ndice de Grupo (IG) de um solo calculado em funo da percentagem do solo que passa na
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peneira de nmero 200 (solo finos) e dos valores do limite deliquidez e do limite de plasticidade do solo.
E vejam como foi cobrado em outros concursos:
10 - (TRE-MT 2010 CESPE) O ndice de plasticidade (IP) obtido pela diferena numrica entre o limite de contrao(LC) e o limite de plasticidade (LP).
Errado, pessoal. Estudamos que o IP = LL LP.
A assertativa trocou o limite de liquidez (LL) pelo limite de contrao(LC).
Gabarito: Errada
11 - (TRE-MT 2010 CESPE) Uma areia limpa consideradacomo um solo no plstico, ou sem plasticidade.
Correto. Uma areia pura, sem presena de finos (siltes ou argilas)no possui coeso, e considerada como um solo no plstico (NP).
Gabarito: Certa
Bem, pessoal, agora veremos alguns ensaios importantes que sorealizados nos agregados utilizados na pavimentao.
1.10 - ENSAIO DE GRANULOMETRIA
A anlise granulomtrica consiste na determinao dasporcentagens, em peso, das diferentes fraes constituintes da faseslida do solo. O ensaio realizado passando uma amostrarepresentativa do solo por uma srie de peneiras de malhasquadradas de dimenses padronizadas.
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Com os resultados obtidos no ensaio de granulometria conjunta(peneiramento e sedimentao) traa-se a curva granulomtrica.
A curva de distribuio granulomtrica fornece subsdios para aclassificao dos solos.
Portanto, a determinao da granulometria dos solos pode serrealizada por peneiramento, anlise sedimentomtrica, ou ambas, senecessrio.
Processo de sedimentao
Para os solos finos, siltes e argilas, com partculas menores que0,075mm (solos que passam na peneira #200), o clculo dosdimetros equivalentes ser feito a partir dos resultados obtidosdurante a sedimentao de certa quantidade de slidos em ummeio lquido.
Ou seja, os materiais muito finos (que passam na peneira n 200)s podem ter sua granulometria estudada por sedimentao.
Amostras de solos dispersas em gua destilada e colocadasem repouso para sedimentar
Questo de concurso:
12 - (PF 2002 CESPE) O ensaio de sedimentao visa aobteno das dimenses dos gros da frao fina do solo.
Vimos na aula que para os solos finos aplicamos o ensaio desedimentao, que segue a Lei de Stokes, a qual afirma que a
velocidade de queda de uma partcula esfrica, de peso especfico
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conhecido, em um meio lquido rapidamente atinge um valorconstante que proporcional ao quadrado do dimetro da partcula.
Portanto, correta a afirmativa.
Gabarito: Certa
1.11 - AGREGADO: ADESIVIDADE A LIGANTE BETUMINOSO
o ensaio que verifica a relao fundamental entre o materialbetuminoso e o agregado nas misturas betuminosas, permitindosaber se o material betuminoso vai molhar a superfcie doagregado, possibilitando a aglutinao entre os gros.
definido como a resistncia gua.
Esta propriedade importante para que no haja deslocamento dapelcula betuminosa pela ao da gua. Quanto mais secas,limpas e aquecidas estiverem as partculas, mais adesividade aoligante elas tero.
Para a realizao deste ensaio o agregado envolvido pelo ligante ecolocado sobre uma superfcie lisa, para que o ligante esfrie.
adesividade ativa: a propriedade de um ligante betuminoso dedeslocar uma pelcula de guade um agregado molhado;
adesividade passiva: a propriedade de um ligante betuminosoque reveste um agregado seco em resistir ao da gua.
Em casos extremos possvel melhorar-se a adesividade de umagregado empregando-se substncias melhoradoras de adesividade(chamadas de dopes).
Adesividade
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Caiu em prova:
13 - (TCU/2007 CESPE) Os produtos asflticos devem sersubmetidos a testes de adesividade e, caso essa qualidade noseja satisfatria, pode-se eventualmente utilizar melhoradoresde adesividade (dopes).
Pessoal, uma das principais propriedades a ser garantida na misturabetuminosa a adesividade. A adeso um fenmeno de superfciedependente do contato entre o agregado e o asfalto, e da atraomtua entre suas superfcies, de tal forma que se mantenha amistura coesa. Um dos processos que so utilizados comomelhoradores de adesividade o uso de dopes. Portanto, correto o
item.
GABARITO: Certa
1.12 - AGREGADOS - DETERMINAO DA ABRASO LOSANGELES
Consiste em submeter certa quantidade de agregado, obedecendofaixas granulomtricas especificadas, a um misto de impactos edesgaste, quando colocada em um tambor giratrio de 80 cm de
dimetro, com velocidade de giro controlada.
, sem dvida o ensaio mais aceito para determinar a resistncia deagregados.
Para os efeitos da Norma, so adotadas as seguintes definies:
a) Abraso Los Angeles de agregado: desgaste sofrido peloagregado, quando colocado na mquina Los Angeles
juntamente com uma carga abrasiva, submetido a um determinado
nmero de revolues desta mquina velocidade de 30 rpm a 33rpm.
b) O desgaste convencionalmente expresso pela porcentagemem peso do material.
c) Agregado: Pedra britada, pedrisco e pedregulho.
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O ensaio fundamental para avaliar a resistncia do agregadoao choque e ao desgaste, caracterstica associada ao dotrfego e/ou ao movimento recproco das diversas partculas.
Maquina Los Angeles
O valor Los Angeles deve ser baixo (alta resistncia abraso) paraos servios do tipo tratamento superficial e macadame betuminoso.
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Esquema da mquina Los Angeles
Pessoal, existem outros ensaios que medem a resistncia dosagregados. O ensaio de impacto, como o Page e o Treton, porm oensaio de abraso Los Angeles o mais importante (leia-se maiscobrado em prova) para o nosso estudo.
Finalidade dos ensaios de resistncia:
- Los Angeles => resistncia abraso e choque*
- Impacto Page => resistncia ao choque
- Tenacidade Tetron => resistncia a choques**
*desgaste com impacto
** procuram reproduzir os efeitos das cargas do trfego
Caiu em prova:
14 - (TCE/TO/2008 - CESPE) O ensaio consiste na frico doagregado sobre uma superfcie rugosa, denominada Los
Angeles, durante determinado tempo.Vimos que o ensaio a resistncia ao desgaste determinada pormeio do ensaio de abraso Los Angeles, que consiste em submeteruma certa quantidade de agregados num tambor giratrio de umamquina Los Angeles. Cerca de dez esferas padres de aomisturadas ao agregado induzem impactos violentos nos gros porocasio do movimento de rotao do cilindro.
Gabarito: ERRADO
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Vamos estudar agora os principais ensaios para a caracterizao dosMateriais betuminosos.
1.13 - MATERIAL BETUMINOSO: ENSAIO DE PENETRAOA penetrao de um cimento asfltico de petrleo a distncia,medida em dcimos de milmetro, que uma agulha padro penetraverticalmente na amostra de material, sob as seguintes condies:
carga de 100 g;
temperatura de 25 C; e
tempo de aplicao da carga de 5 segundos.
Tem por objetivo determinar ou controlar a consistncia domaterial betuminoso.
Pessoal, associem esse ensaio de penetrao com a consistncia dos
CAPs (Cimento Asfltico de Petrleo*), por meio da distncia queuma agulha padro penetra na amostra.
Ou seja, se um material mais mole ou se um material mais duro.
*falaremos com mais detalhes sobre os CAPs na aula deRspecificaes de materiais.
PenetraoConsistnciado material betuminoso
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Como exemplo, um asfalto que apresenta penetraes de 93, 95 e 97dcimos de milmetros nas trs determinaes, apresenta uma mdiade 95, com aproveitamento dos trs valores, e ser classificado comoum CAP 85-100.
O grau de dureza do CAP tanto maior quanto menor for ovalor da penetrao da agulha na mostra: o CAP 30/45 maisduro que o CAP 85/100.
Penetrmetro
Vejam como caiu em prova:
15 -(AGE-ES/2004 - CESPE) O ensaio de penetrao emmateriais asflticos realizado medindo-se a penetrao, nacamada asfltica, de um pisto cilndrico com 50 mm dedimetro submetido a uma carga padronizada.
Vimos em aula que o ensaio de penetrao em materiais asflticos realizado medindo-se a penetrao, na camada asfltica, de umaagulha padronizada de peso igual a 100 g, aplicada durante 5 s,sendo que a penetrao medida em dcimos de milmetros.
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Portanto, no h, nesse ensaio, o uso de um pisto cilndrico de 50mm de dimetro. Item errado.
Gabarito: Errada
1.14 - MATERIAL BETUMINOSO: DETERMINAO DAVISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
definida como o tempo necessrio, medido em segundos, paraque 60 ml (sessenta mililitros) de asfalto fluam, de modo contnuo,no viscosmetro Saybolt-Furol*, atravs de um orifcio, o orifcioFurol, sob condies especificadas.
*O viscosmetro Saybolt-furol um aparelho (ver figura abaixo)
O objetivo principal desse ensaio de viscosidade determinar oestado de fluidez dos asfaltos nas temperaturas em queusualmente so trabalhados nos diversos servios.
Ou seja, determina a trabalhabilidade do material betuminosocorrespondente a certa temperatura.
Pessoal, tenham em mente que a viscosidade funo datemperaturae da espessura da pelcula de asfalto que envolveo agregadoe que, consequentemente, influencia acentuadamente avida de servio do revestimento betuminoso.
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Esquema do viscosmetro saybolt-furol
Viscosidade Saybolt-furol Trabalhabilidade do materialbetuminoso* (medida em segundos)
*sob determinada temperatura
Caiu em prova:
16 - (SECONT/ES/2009 CESPE) A viscosidade Saybolt demateriais betuminosos o tempo necessrio para oescoamento de 60 mL de material, no viscosmetro de Saybolt,sob determinadas condies de temperatura.
Foi visto em aula que a viscosidade Sayboltde materiais betuminosos o temponecessrio para o escoamento de 60 mL de material, noviscosmetro de Saybolt, sob determinadas condies de
temperatura. Portanto, correto o item.
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Viscosmetro saybolt-Furol
Gabarito: CERTO
1.15 - MATERIAL BETUMINOSO: SOLUBILIDADE TEOR DEBETUME
O ensaio de solubilidade no bissulfeto de carbono tem porfinalidade determinar o grau de pureza do material, ou seja,quantidade de betume contida no material asftico, expressa emporcentagem. A poro insolvel constituda por impurezas,enquanto que a solvel representa os constituintes ativos
aglutinantes.
O betume puro totalmente solvel no bissulfeto de carbono.
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1.16 - MATERIAL BETUMINOSO: DETERMINAO DADUCTILIDADE
Define-se ductilidade de um material betuminoso como a distncia,medida em centmetros, com que se rompe um corpo-de-provadesse material betuminoso padronizado, submetido a umatrao em condies especificadas.
Praticamente, visa indicar se o material betuminoso dctii ou no.
Mede a distncia em que um corpo-de-prova padro de asfalto alongadoat seu rompimento.
-Ductilidade: propriedade de alongar sem romper poder
cimentante
Faam a seguinte associao: quanto mais dctil, mais flexvel omaterial.
Ductilmetro alongando o betume
1.17 - MATERIAL BETUMINOSO: DETERMINAO DO PONTODE AMOLECIMENTO
O objetivo do ensaio a determinao da temperaturaem que osasfaltos se tornam fluidos.
O ensaio utilizado o do ponto de amolecimento, anel e bola. Essemtodo determina a temperatura na qual o asfalto amolece(torna-se fluido) quando aquecido em condiespadronizadas.
Assim, o ponto de amolecimento a mais baixa temperatura naqual uma esfera metlica padronizada, atravessando um anel
tambm padronizado e cheio com o material betuminoso, percorre
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uma determinada distncia, sob condies especificadas. umamedida emprica de consistncia dos materiais betuminosos ecorresponde, aproximadamente, temperatura do ponto de fuso(no bem definido em face dos diferentes pontos de fuso doscomponentes do CAP).
O ensaio, conhecido como o mtodo do anel e bola. Pois, consisteem anotar a temperatura na qual uma esfera de ao atravessa umanel padronizado, perfeitamente cheio com o material betuminoso, etoca uma placa de referncia.
Ao atingir determinada temperaturao asfalto fluir com o pesoda esfera de ao apoiada em sua superfcie e se deslocar 1 attocar o fundo do recipiente.
Anota-se a temperatura nesse momento, que o chamado pontode amolecimento.
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Em resumo:
- Uma bola de ao de dimenses e peso especificados colocada nocentro de uma amostra de asfalto em banho.
- O banho aquecido a uma taxa controlada de 5C/minuto.
- Quando o asfalto amolece, a bola e o asfalto deslocam-se emdireo ao fundo.
Guardem isso:
Ponto de amolecimento (Anel e Bola) TEMPERATURAem queos asfaltos se tornam fluidos.
Vejam como foi cobrado:
17 - (SECONT/ES/2009 - CESPE) A determinao do teor ideal valor no qual a consistncia de um ligante asfltico passa doestado plstico ou semisslido para o estado lquido debetume feita com o mtodo de anel e bola.
Pessoal, conforme visto em aula, vimos que ensaio do Ponto deAmolecimento, ou ensaio de Anel e Bola, determina a temperatura
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na qual o asfalto amolece quando aquecido. Portanto, a assertiva esterrada, pois considera que o mtodo Anel e Bola determina o teorideal de betume.
O teor de betume determinado no ensaio de solubilidade (ou ensaiode teor de betume)
Gabarito: Errada
1.18 - MATERIAL BETUMINOSO: DETERMINAO DO PONTODE FULGOR
definido como a menor temperaturaem que ocorre um lampejoprovocado pela inflamao dos vapores que se desprendem de umaamostra, durante o aquecimento.
A utilidade dessa determinao mais ou menos bvia, pois procura-se determinar qual a temperatura mxima a que o asfalto podeser aquecido sem perigo de incndio, o que um dadoimportantssimo no s do ponto de vista da segurana, mas tambmdo ponto de vista econmico.
Resumidamente, este ensaio serve para determinar a temperaturamxima a que o asfalto pode ser aquecido sem perigo deincndio.
Ponto de Fulgor a menor temperatura na qual os vaporesemanados durante o aquecimento do material betuminoso seinflamam quando sobre eles passa uma chama sobdeterminadas condies.
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O ensaio consiste no aquecimento e exposio de uma amostra docimento asfaltico de petrleo CAP chama at quando vaporesprovocam o lampejo chama (temperatura de ponto de fulgor).
Em suma, acima do ponto de fulgor h perigo de incndioquando aquecemos o material betuminoso.
Vejam como j caiu:
18 - (GDF/SGA 2004 CESPE) Nos materiais betuminosos, oponto de fulgor determina o ponto de amolecimento domaterial.
O que acham pessoal? Vimos que o ponto de amolecimento determinado pelo ensaio Anel e Bola. J o ponto de fulgor servepara determinar a menor temperatura na qual os vaporesemanados durante o aquecimento do material betuminoso seinflamam quando sobre eles passa uma chama sob determinadas
condies.
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Gabarito: ERRADO
Agora, sero apresentados alguns ensaios para misturasbetuminosas, os quais responderam, pelo projeto e controle dosservios de pavimentao.
1.19 - MISTURAS BETUMINOSAS A QUENTE ENSAIOMARSHALL
Pessoal, o ensaio Marshall um dos mais importantes paraidentificarmos a qualidade da mistura betuminosa empregada nopavimento.
um mtodo de determinao da estabilidade e da fluncia demisturas betuminosas usinadas a quente, utilizando o aparelhoMarshall.
Estabilidade Marshall: Resistncia mxima compresso radial*,apresentada pelo corpo-de-prova, quando moldado e ensaiado deacordo com o processo estabelecido na Norma.
Entende-se por estabilidade como sendo a grandeza que mede a
resistncia da massa asfltica aplicao de carga. Determina acarga mxima que a massa asfltica pode suportar.Normalmente expresso em Kg.
*compresso radial (ou compresso diametral) aquela executadano corpo de prova deitado, no sentido do dimetro. Vejam asfiguras:
Esquema de rompimento compresso diametral
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Fluncia Marshall: Deformao total apresentada pelo corpo-de-prova, desde a aplicao da carga inicial nula at a aplicao da cargamxima, expressa em dcimos de milmetro (centsimos depolegada).
A fluncia a medida do quanto a massa asfltica pode andar(esmagar, deformar)sem se romper. a medida da elasticidade damassa. Se uma massa asfltica andar muito, acarretaresmagamento da mistura e em consequncia, ondulao pista. inconveniente tambm que a massa asfltica ande pouco, pois aosofrer ao de elevado carregamento, sem capacidade de mover-se,pode trincar.
Se houver:
Muita flunciaOndulao na pista
Pouca flunciaTrincamento da massa asfltica
O valor da carga mxima suportada pelos corpos-de-prova conhecido como estabilidade Marshall e a deformao deruptura como fluncia.
Faam a seguinte associao:
Estabilidade Marshall Carga mxima
Fluncia Marshall Deformao de ruptura
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Esquema da compactao do corpo-de-prova
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Compresso diametral determinao da estabilidade e dafluncia
1.20 - MISTURAS BETUMINOSAS PERCENTAGEM DE BETUME
Este ensaio fixa o modo pelo qual se determina a porcentagem debetume extrado de misturas betuminosas, por meio de umequipamento conhecido como extrator de betume ou rotarex, quepromove, por centrifugao, a separao da parte granular da parteligante de uma amostra da mistura em questo, aps embebio emsolvente prprio.
Aps esta separao, pode-se conferir a proporo de agregados ea proporo de asfalto da mistura e confrontar estes resultados
com os de projeto.
A percentagem de betume avaliada em relao ao peso total daamostra.
A massa asfltica formada por betume e agregados, este ensaiovisa obter esta proporo em relao massa total.
O betume o elemento mais caro da massa asfltica, portanto comeste ensaio possvel verificar se o revestimento est sendo
executado com a percentagem correta, definida em projeto.
Para isso, utiliza-se o rotarex.
Aparelho extrator rotarex
Este ensaio diferente do ensaio de solubilidade, o qual vimosanteriormente.
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Ensaio de Solubilidade Teor de betume (determinar qual ograu de pureza do betume)
Percentagem de betume (rotarex)Quantidade de betumenamassa asfltica.
Por fim, veremos a seguir os dois principais ensaios para avaliaoestrutural de pavimentos: ensaio de viga Benkelman e o ensaio paradeterminao das deflexes pelo Falling Weight Deflectometer FWD.
ENSAIOS DE AVALIAO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS
1.21 - PAVIMENTO DETERMINAO DAS DEFLEXES PELAVIGA BENKELMAN
A viga Benkelman consiste de um equipamento muito simples quenecessita de um caminho com eixo traseiro simples de rodadupla carregado com 8,2t, para aplicar a carga sob a qual sermedida a deformao elstica.
So obtidas a deflexo no ponto de prova e o raio de curvatura dabacia de deformao no ponto de prova.
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Passos do ensaio com a viga benkelman
Faz-se a leitura dos pontos e verifica-se a deflexo apresentada, noponto, est dentro dos limites de projeto.
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Posicionamento do caminho: O eixo de carga do caminho deveficar perpendicular ao eixo da pista de rolamento;
Posicionamento da Viga Benkelman: a ponta de prova da VigaBenkelman deve ser posicionada entre os pneus da roda dupla,coincidindo com o ponto selecionado.
Caiu em prova
19 - (TCE/ES/2004-CESPE) No ensaio com viga de Benkelman,so medidas deflexes no pavimento em prova de carga derodas duplas de caminho.
Isso mesmo!! Acabamos de estudar que no ensaio da viga Benkelman
so medidas as deflexes no pavimento em prova de carga de rodasduplas de caminho.
Viga Benkelman
Gabarito: Certa
20 - (STM/2004 - CESPE) O ensaio com viga Benkelmanpermite a determinao do ndice suporte Califrnia de solos aserem utilizados em projetos de obras de pavimentao.
Pessoal, nada a ver o conceito de viga Benkelman. Como vimos, oensaio com viga Benkelman permite a determinao da capacidadeestrutural do pavimento, por meio da medio de deflexes nopavimento em prova de carga com rodas duplas de caminho.
Gabarito: Errada
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1.22 - DETERMINAO DAS DEFLEXES PELO FALLINGWEIGHT DEFLECTOMETER - FWD
Os equipamentos mais atuais de medida dos deslocamentos elsticosde um pavimento so os de impacto por queda de um peso suspensoa certa altura, sobre amortecedores que comunicam o choque a umaplaca metlica apoiada sobre o pavimento no ponto de leitura dadeflexo mxima Figura 10.10.
O FWD equipamento totalmente automatizado, rebocado porum veculo utilitrio leve que carrega parte do sistema de aquisiode dados realizado por computador que fica conectado aos sensores
instalados na parte rebocada, ou seja, o deflectmetro propriamentedito.
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Equipamento para realizao do ensaio FWD
Segundo os autores, o ensaio consiste em aplicar a carga deimpacto e ler os deslocamentos em vrios sensores colocadosao longo de um suporte em posies convenientemente escolhidaspara se obter a linha de deslocamentos.
Sensores de medida de deflexo
A durao do pulso de carga resultante (25 a 30 ms) simula, nopavimento, os efeitos de cargas de roda a velocidades de 70 km/h, a
magnitude das cargas e a rea de contato simulam os eixos doscaminhes.
Depois de aplicada a carga, os transdutores de velocidade ougeofones dispostos longitudinalmente captam as ondas de respostaao impacto.
Assim, os dois equipamentos mais utilizados para execuo decontrole deflectomtrico so a Viga Benkelman e o deflectmetrode impacto FWD (Falling Weight Deflectometer). A diferena bsica,quanto ao mtodo de aplicao de carga para aquisio dasdeflexes, que na Viga Benkelman o carregamento esttico
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(leituras aps 3 min) e no FWD o carregamento dinmico(carregamento atravs da queda de pesos metlicos). Cabe ressaltarque alguns autores classificam o ensaio da Viga Benkelman comoquase-esttico, de forma que se aparecer tal termo na prova, a rigorno estar errado.
As vantagens do FWD em relao Viga Benkelman convencionalso:
acurcia nas medies;
possibilidade de aplicao de vrios nveis de carga;
maior produtividade (mais pontos levantados por dia);
ensaio no influenciado pelo operador;
registro automtico de temperatura e de distncias dos pontos deensaio.
Algumas desvantagens do FWD so: custo do equipamento,necessidade de calibraes mais sofisticadas, diferenas deresultados entre marcas.
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Tanto o FWD quanto a Viga Benkelman podem ser usados nocontrole da capacidade de suporte das camadas do pavimento desdea sua construo, o que vem sendo cada vez mais usado no pascom muitas vantagens.
Caiu em prova:
21 -(IFECT/2012 FUNCERN) Em relao utilizao doequipamento FWD (Falling Weight Deflectometer), correto
afirmar que se refere a:
A) um mtodo de selagem de juntas de trao derevestimentos asflticos.
B) uma tcnica de reforo do subleito de pavimentosrodovirios.
C) um procedimento de avaliao de desempenho dopavimento.
D) um ensaio de laboratrio para determinar o mdulo deresilincia de materiais.
O FWD um procedimento de avaliao do desempenho dopavimento. realizado por um deflectmetro de impacto projetadopara simular o efeito de cargas de roda em movimento. Isto obtidopela queda de um conjunto de massas, a partir de alturas pr-fixadas, sobre um sistema de amortecedores de borracha, quetransmitem a fora aplicada a uma placa circular apoiada no
pavimento.
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Os deslocamentos recuperveis gerados na superfcie do pavimento(bacia de deflexes) so medidos por sensores instalados ao longo deuma barra metlica.
GABARITO: Letra C
Ufa!! So muitos ensaios! Muitas novidades e alguns termos tcnicospor vezes complexos.
Por isso, caros alunos, um quadro resumo acerca dos ensaiosestudados, suas definies e suas finalidades. importante distinguircada um dos ensaios, e esse resumo ir ajudar vocs a associar paraque servem esses ensaios e quais so os seus objetivos.
Se acharam esta parte da disciplina complicada, pelo menos estudembem esse quadro que fizemos para vocs. Pois esta parte docontedo muito importante!
Pessoal, segue a tabela abaixo com todos os ensaios vistos naaula:
MATERIAL SOLOS
ENSAIO UTILIDADE DEFINIO OBSERVAO
Teor de Umidade/ Mtodo daEstufa(Laboratrio)
determinar a quantidade deguapresente no solo.
a relao entre a massa de gua presenteem um certo volume de solo e a massa daspartculas slidas, no mesmo volume,expressa em percentagem.
Metdo utilizado para determinar aumidade em laboratrio.
Teor de Umidade/ Mtodo SPEEDY
determinar a quantidade deguapresente no solo.
a determinao da umidade de um solocom o uso de aparelho SPEEDY em quecarbureto de clcio(CaC2) posto em contatocom a gua do solo reagindo com este. Adeterminao da umidade dar-se por meiode uma tabela (de acordo com a leitura do
speedy).
apresenta menor preciso que omtodo da Estufa, porm tem avantagem de oferecer um valor deumidade de forma imediata.
Teor de Umidade/ Mtodo dolcool
determinar a quantidade degua presente no solo.
determinada pela adio de lcool a umaamostra e sua posterior queima. A gua dosolo eliminada exatamente por meio daqueima do lcool etlico que lanado nosolo.
este mtodo empregado somentequando autorizado pela fiscalizao.
Limite de Liquidez(LL)
o resultado do LL marca atransio do estado plsticopara o estado lquido (pode sermoldado sem perder a novaforma), expresso emporcentagem.
o teor de umidade do solo com o qual seunem, em um centmetro de comprimento,as bordas inferiores de uma canelura feita emuma massa de solo colocada na concha deum aparelho Casagrande, sob ao de 25golpes da concha sobre a base desseaparelho.
- Fazer pelo menos 6 pontos.
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Limite dePlasticidade (LP)
o resultado do LP o menorteor de umidade em que o solose comporta ainda
plasticamente, sendo portato, atransio entre o estadoplstico e o semi-slido.
o menor teor de umidade do solo com oqual se consegue moldar um cilindro com 3mm de dimetro e 10 cm de comprimento,
rolando-se o solo com a palma da mo .(tambm conhecido como ensaio do cilindro)
o resultado do ensaio a mdia depelo menos 3 determinaes do LP,cujos valores NO difiram mais de 5%
da mdia.
Limite deContrao (LC)
o teor de umidade no qualqualquer perda de umidadeno provocar uma diminuiode volume. Marca a transioente o estado semi-slido e oestado slido.
o teor de umidade contida em um solo,expresso em percentagem do peso do soloseco, abaixo do qual NOhaver decrscimodo volume da massa de solo com perda deumidade. (pois as particulas j estosuficientemente juntas).
apartir de um determinado valor (LC)a amostra seca a volume constante(no h variao volumtrica).
ndice dePlasticidade (IP)
fornece um critrio para avaliaro critrio argiloso do solo.
IP = LL - LP , a diferena entre as umidadesdos ensaios de LL e LP.
Quando o material no apresentaplasticidade chamado de NOPLSTICO, sendo representado porIP=NP, caso das areias. Sabe-se quequanto mais compressveis os solos,MAIOR ser o valor do IP.Um solo com IP elevado incoveniente para material desuporte.
MATERIAL SOLOS
ENSAIO UTILIDADE DEFINIO OBSERVAO
ndice deConsistncia (IC)
Expressa aconsistncia/RESISTNCIA dosolo a partir do teor deumidadeobtido.
h= umidade, e o IC diretamenteproporcional umidade.
Compactao ouProctor Normal
identificar a UMIDADE TIMA a
ser empregada no campo para acompactao e o PESOESPECFICOa ser exigido
consiste em compactar uma amostra dentro
de um recipiente cilndrico, comaproximadamente 1000cm, em 3 camadassucessivas, sob ao de 25 golpes de umsoquete pesando 2,5kg e caindo de 30,5cmde altura.
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Variaes daEnergia deCompactao
modificar o processo deaplicao de energia decompactao pela mudana devariveis.
Massa EspecficaAparente IN SITU,Mtodo do Frascode Areia
determinar o valor do s, massaespecfica aparente seca nocampo, e consequentementeobter o Grau de Compactao(GC)
Aps ter-se escavado um volumedeterminado no solo, enche-se o buracoresultante com areia de densidade conhecidacontida no frasco. Comparando o pesonecessrio para encher o buraco com o pesoda amostra escavada, temos a densidade dosolo.Massa Especfica aparente a relao entrea massa (peso) do solo mido dividida pelovolume da amostra.
Do ensaio do Frasco de areia se extraih, massa especfica aparente mida,que jogando na frmula h / (1+h) ,com h sendo a umidade do solo, tem-se s.
Massa EspecficaAparente IN SITU,Mtodo do Balode Borracha
determinar o valor do s, massaespecfica aparente seca nocampo, e consequentementeobter o Grau de Compactao(GC)
Consiste na introduo de um balo deborracha num buraco previamenteperfurado, que quando cheio de gua,permite a leitura do volume que a amostraocupava. Conhecendo-se o peso, determina-se a massa especfica aparente.
No se adapta a solos moles que sedeformem sob uma pequena pressoou em que o volume do buraco nopossa ser mantido num valorconstante.
Massa EspecficaAparente IN SITU,Mtodo do leo
determinar o valor do s, massaespecfica aparente seca nocampo, e consequentementeobter o Grau de Compactao(GC)
lana-se na cavidade leo para determinaodo volume extrado para o ensaio.
usado quando a cavidade do furocontiver materiais pedregulhosos eapresentem partculas salientes nasparedes da cavidade, dificultando apenetrao de areia.
ndice de SuporteCalifrnia (ISC)
O ISC um parmetro quereflete a CAPACIDADE DESUPORTE de um solocom vistas
sua utilizao como base deum pavimento. Serve paramedir a RESISTNCIA DO SOLO,assim como a sua EXPANSO
a relao entre a resistncia penetraode um cilindro padronizado numa amostra dosolo compactado e a resistncia do mesmo
cilindro em uma PEDRA BRITADAPADRONIZADA. O corpo de provas compactado segundo o mtodo de Proctor(1a Etapa), aps isso o CP imerso durante 4diaspara medio da EXPANSO (2a Etapa).Depois feita a medio da resistncia apenetrao (3a Etapa).
O ensaio fornece aindaIndicaes da perda de resistnciacom a saturao. CBR = 100%
(referncia)CBR>80% (base)CBR>20% (sub-base)CBR>10% (reforo)CBR>5% (subleito)
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Expanso
a variao de volumede umaamostra de solo, compactada naumidade tima e submersa por4 dias.
a medida da variao de volume, expressaem percentagem, da frao do solo quepassa na peneira de 0,42 mm (n 40), quandoem condies definidas de compactaoabsorve gua por capilaridade atravs deuma placa porosa.
LIMITES DE EXPANSO :
Base < 0,5%
Sub-base < 1%
Reforo do Sub-leito < 1%
Camada final Aterro < 2%
Corpo do Aterro < 4%
MATERIAL AGREGADOS
ENSAIO UTILIDADE DEFINIO OBSERVAO
Adesividade
a propriedade que oagregado tem de seraderido pelo materialbetuminoso.
verificada pelo no deslocamento dapelcula betuminosa que recobre oagregado, quando a mistura agregado /ligante imersa em gua destilada a 40C,durante 72 h.
- Adesividade ativa:propriedade deum ligante betuminoso deslocaruma pelcula de guade umagregado molhaddo.- Adesividade Passiva:propriedadede um ligante betuminoso quereveste um agregado seco resistir ao da gua.
Abraso LosAngeles
avalia a resistnciadoagregado ao CHOQUE eao DESGASTE,caracterstica associada
ao trfego e/ou aomovimento recprocodas diversas partculas.
consiste em submeter cerca de 5000g deagregado a 500 a 1000 revolues nointerior do cilindro de uma mquina LosAngeles. Cerca de dez esferas padres de
ao misturadas ao agregado induzemimpactos violentos nos gros por ocasiodo movimento de rotao do cilindro.
Quanto maior o desgaste, menorser o dimetro do material e,consequentemente, menor aquantidade de material retido na
peneira . O resultado do ensaio avaliado pela perda de material emrelao massa inicial da amostra:Quanto MENOR for LA, MAISresistente o agregado a choques!
AnliseGranulomtrica
Granulometriadescrio quantitativada textura de um solo
Determinao das dimenses de seusgrose da distribuio percentual empeso dos gros, em intervalos dedimenses previamente estabelecidos.
Esses intervalos denominam-se fraes desolo.
SEDIMENTAOdefine a granulometriade partculas menoresque 0,075mm, isto ,dos MATERIAIS FINOS.
definio da granulometria de materiaisfinos, isto , que passam na peneira n.200.
Os materiais muito finos (quepassam na peneira n 200) s podemter sua granulometria estudada porsedimentao.
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Penetrao
tem por objetivodeterminar oucontrolar aCONSISTNCIA do
material betuminoso.
a distncia em dcimos de milmetroque uma agulha padro penetraverticalmente na amostra de materialsob condies pr-fixadas de carga,
tempo e temperatura (100 g, 5 s, 25 C)- isoladamente no caracterizaperfeitamente a qualidade de um CAP
O grau de dureza do CAP tanto maiorquanto menor for ovalor da penetrao da agulha na mostra: o CAP 30/45 mais duro que o CAP 85/100.So utilizados 2 tipos de cuba de penetrao que depende
do material a ser ensaiado (dependendo de quanto penetrano material).
Viscosidade Saybolt-Furol
determina o estadode fluidez dosasfaltos nas
temperaturas em quesero utilizados nosservios , medindo aconsistncia dosmateriaisbetuminosos emestado lquido. Aviscosidadedetermina aTRABALHABILIDADEDA EMULSO.
o tempo (s), em segundos, que umadeterminada quantidade de materialbetuminoso (60 ml) leva para fluir
atravs de um orifcio de dimensespadronizadas, a uma determinadatemperatura. Portanto, presta-se amedir a resistncia ao escoamentodesses materiais, a temperaturasvariveis, de acordo com suasconsistncias. Temperatura acima datemperatura tima:exsudaoTemperatura abaixo da temperaturatima: envelhecimento prematuro
Resulta em uma curva temperatura x viscosidadepara definir a consistncia de trabalho.
Teor deBetume ouSolubilidade
Tem por finalidadedeterminar o GRAUDE PUREZA domaterial , ou seja, aquantidade debetume contida nomaterial asfltico eque se dissolveu.
consiste em tratar uma determinadamassa de ligante betuminoso (2g) combissulfeto de carbono (SC) e deixar emrepouso por 15 minutos. Aps, feita afiltrao da soluo, a diferena demassa entre a amostra inicial e a parteinsolvel (impurezas) massa da fraosolvel expressa em percentagemda massa inicial da amostra.
Solubilidade dos Materiais
- asfaltos derivados do petrleo: 99,5% solveis- asfaltos naturais: 75%- alcatres: 75% a 90% (presena do carbono livre)
Ductilidade
a propriedade de omaterial SUPORTARGRANDES
DEFORMAES SEMSE ROMPER . Mede aresistncia trao ea flexibilidade doCAP.
a resistncia em milmetros, em queo corpo-de-prova de materialbetuminoso, em condies
padronizadas, submetido a uma traoem condies especificadas, se rompe.Velocidade de deformao de 5cm/mine 25C.Mede-se a distncia em que o corpo-de-prova padro de asfalto alongadoat o seu rompimento.
Quanto mais dctil, mais flexvel. Materiais Betuminososcom alta ductilidade so mais suscetveis ao aumento datemperatura.
Ponto deAmolecimento ou Anele Bola
determina aTEMPERATURA naqual o AsfaltoAMOLECE (torna-sefluido) quando
aquecido em
consiste em anotar a temperatura naqual uma pequena esfera de 3/8 dedimetro e cerca de 3,5 g empurra parabaixo uma amostra contida num anelde dimetro de 5/8 e de altura e
percorre uma distncia de uma
O objetivo do ensaio a determinao da temperaturaemque os asfaltos se tornam fluidos.
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AVALIAO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS
ENSAIO UTILIDADE DEFINIO OBSERVAO
Viga Benkelman
Permite avaliar as DEFLEXES NOPAVIMENTO ,consequentementea QUALIDADE ESTRUTURAL DOPAVIMENTO, sendo que estasdeflexes podem ser entendidascomo os deslocamentos verticaisrecuperavisque ocorrem nopavimento submetido cargaaplicada por um veculo. umensaio com carregamentoESTTICO.
Determinar a capacidade estrutural do pavimento,por meio da medio de deflexes no pavimento em
prova de carga com rodas duplas de caminho.
Falling WeightDeflectometer - FWD
Ensaio com carregamentoDINMICO. Visa a determinaode deflexes recuperveis nasuperfcie do pavimento para finsde AVALIAO ESTRUTURAL DOPAVIMENTO.
o ensaio consiste em aplicar a carga de impacto e leros deslocamentos em vrios sensores colocados aolongo de um suporte em posiesconvenientemente escolhidas para se obter a linhade deslocamentos.
- Fornece vriosdados em umnico ensaio.- Deflexesmedidas porsensores empontos pr-estabelecidospermitindo maiorpreciso
condiespadronizadas de5C/min.
polegada.
Ponto deFulgor
serve paradeterminar a
temperaturaMXIMA a que oasfalto pode seraquecido sem perigode incndio.
a menor temperatura na qual osvapores emanados durante o
aquecimento do material betuminosose inflamam quando sobre eles passauma chama sob determinadascondies.
- acima do ponto de fulgor h perigo de incndio quandoaquecemos o material betuminoso.
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Fim da 1 parte da aula 02!!