Diagnostico Clinico Modo de Compatibilidade (1)

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PROCESSOS DE SAÚDE/DOENÇA CIÊNCIAS BÁSICAS EM SAÚDE I Docente Responsável pelo Módulo Francisco Monteiro [email protected]

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Transcript of Diagnostico Clinico Modo de Compatibilidade (1)

  • PROCESSOS DE SADE/DOENA

    CINCIAS BSICAS EM SADE I

    Docente Responsvel pelo Mdulo

    Francisco Monteiro

    [email protected]

  • SUMRIO

    1. Sade/Doena

    1.1. Conceitos de sade/doena

    1.2. Doena fsica, psquica e social

    1.3. Implicaes da doena na famlia

    1.4. Doena e factores de risco

    1.5. Doena aguda, crnica e terminal

    1.6. Abordagem da dor

    2. Diagnstico Clnico

    2.1. Histria Clnica

    2.2. Exame Objectivo

    2.3. Meios auxiliares de diagnstico

    2.4. Semiologia

    3. Processos Fisiopatolgicos:

    3.1. Feridas/processo de cicatrizao

    3.2. Processos inflamatrios

    3.3. Fracturas

    3.4. Queimaduras

  • Diagnstico Clnico

    Histria Clnica

    Exame Objectivo

    Meios Auxiliares de Diagnstico

    Semiologia

  • DIAGNSTICO CLNICO

    Diagnstico (

  • DIAGNSTICO CLNICO

    Para um diagnstico correcto:

    Histria Clnica

    Exame Objectivo

    Meios Auxiliares de Diagnstico

    Semiologia

    Tipos de diagnstico:

    Etiolgico compreenso do tipo de processos patolgicos (ex.

    doena valvular reumtica)

    Anatmico noo precisa da localizao anatmica da doena (ex.

    doena valvular mitral)

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVOHISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memria) uma entrevista

    realizada por um profissional da rea da sade com um paciente, que tem a

    inteno de ser um ponto inicial no diagnstico de uma doena. Em outras

    palavras, uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam

    com a doena e pessoa doente

    Wikipdia

    A - Histria Clnica ou Anamnese

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    1. Identificao do utente

    Nome, idade, raa, sexo, residncia, profisso, naturalidade

    2. Motivo da consulta

    Sinais e sintomas que justificam a ida consulta

    3. Histria da doena actual

    Descrio do aparecimento

    Evoluo dos sintomas, ordenados cronologicamente com referncia a

    todos os factos que directa ou indirectamente possam estar relacionados

    com a doena actual

    Caracterizao, durao, inicio, modificao (posio, alimentao)

    dos sintomas (ex. dor abdominal)

    Reviso por aparelhos ou sistemas

  • 4. Histria progressa

    Antecedentes pessoais desde o nascimento, infncia, idade escolar e

    adolescncia

    HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    5. Histria familiar

    Existncia de doenas: diabetes, hipertenso, neoplasias, doenas

    infecciosas6. Histria social

    Nvel intelectual e escolaridade

    Profisso

    Alimentao

    Hbitos saudveis e nocivos e de sono

    Vida familiar, sexual

    Habitao e salubridade

    Religio

  • Conjunto de tcnicas e manobras mdicas, com o fim de diagnosticar uma doenaWikipdia

    B Exame Objectivo

    HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    1. Inspeco geral

    Idade aparente e real

    Aspecto geral

    Estado de nutrio

    Cor da pele e mucosas

    Temperatura, pulso e presso arterial

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    2. Exame Fsico

    Observao: Inspeco, palpao, percusso, auscultao

    Identificao de

    sinais fsicos

    significativos, entre

    as caractersticas

    fsicas normais e

    anormais

    Avaliao das partes do

    corpo pelo tacto.

    Permite detectar

    caractersticas como

    textura, temperatura,

    massas

    Permite determinar

    a localizao,

    tamanho e

    densidade de uma

    estrutura

    subjacente

    Permite ouvir os

    sons gerados nos

    vrios rgos do

    corpo para

    identificar variaes

    do normal

    Cabea

    Pescoo

    Trax

    Abdmen

    Membros

    Exame neurolgico, ginecolgico, rectal

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    a) Estado mental

    Determinao do nvel de funcionamento cognitivo:

    Orientao no espao e no tempo (profisso, local onde est)

    Ateno e concentrao (pedir para contar em sentido inverso)

    Memria (o que almoou, de exemplos e pea para repetir)

    Capacidade para pensamento abstracto (explicar um provrbio)

  • b) Pele, Cabelo, Couro Cabeludo e Unhas

    Colorao (tonalidade, alteraes da pigmentao, palidez, cianose)

    Humidade (hidratao, seca, oleosa, sudorese)

    Temperatura (fria, quente)

    Textura (lisa, enrugada)

    Turgor(elasticidade) (insatisfatria recuperao na dobra da pele)

    Leses na pele e couro cabeludo (colorao, localizao, tamanho, tipo,exsudado, odor)

    Edemas (localizao, colorao, forma, mobilidade, consistncia e sensibilidade)

    Pelos e cabelos (distribuio, espessura, textura e lubrificao dos pelos,presena de parasitas)

    Unhas (colorao, espessura, formato e curvatura)

    HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    c) Cabea e Pescoo

    Crnio (tamanho, forma e contornos)

    Olhos (fotofobia, prurido, diplopia, viso baa)

    Acuidade visual

    Campo visual

    Movimentos extra-oculares

    Avaliao das estruturas externas (exoftalmia, estrabismo, ptose)

    Exame oftalmoscpio (retina, rede vascular, pupila, fundo do olho)

    Orelhas (dor, prurido, secreo, zumbido)

    Pavilho auricular (tamanho, simetria, leses

    Canal auditivo e membrana timpnica (cerume, leses, corpos estranhos,secreo, colorao)

    Acuidade auditiva

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    c) Cabea e Pescoo (continuao)

    Nariz e Seios Perinasais (leses, obstruo nasal, epistaxis, secrees)

    Nariz (assimetrias, deformidades, inflamao, edema, colorao, secrees,desvios do septo)

    Seios perinasais (inflamao, edema, sensibilidade)

    Boca e faringe

    Boca (dor, colorao, textura, leses, higiene dental, ausncia de peasdentrias)

    Faringe (infeco, leso, cor, edema, petquias, exsudado)

    Pescoo (assimetria, edema, massas, cicatrizes)

    Ndulos Linfticos (aumento, dor, mobilidade)

    Tiride (tamanho, simetria)

    Traqueia (deslocamento)

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    d) Trax e Pulmes

    Trax Posterior (simetria, dimetro antero-pesterior 1:2, deformidades na coluna,retraco de espaos intercostais, frequncia e ritmo respiratrio, movimentos

    respiratrios, edemas, massas, reas de sensibilidade)

    Trax Lateral (semelhante ao anterior)

    Trax Anterior (semelhante ao anterior, avaliar msculos acessrios da ventilao

    Auscultao Pulmonar (murmrio vesicular, crepitao, roncos, sibilos, atritopleural, frequncia respiratria e o ritmo)

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    e) Corao e Sistema Vascular

    Avaliar factores de risco (tabaco, consumo de lcool, alimentao, exercciofsico, tenso arterial)

    Corao (sons cardacos, sopros cardacos, disritmias)

    Sistema Vascular (tenso arterial, colorao dos membros, pulsos perifricos)

    f) Mamas

    Tamanho, simetria, contorno para deteco de massas, retraco ou

    abaulamento.

    Tamanho e forma dos mamilos e aurolas.

    Fissuras, ulceraes, perda de sangue ou exsudado pelo mamilo

    Presena de ndulos axilares linfticos

    Consistncia do tecido mamrio e existncia de massas

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    g) Abdmen

    Forma e simetria

    Presena de massas

    Distenso abdominal obesidade

    Presena de hrnias

    Sons intestinais (rudos peristlticos, hipo ou hiper motilidade)

    Hepato ou esplenomeglia

    Presena de dor

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    h) rgos Genitais e nus

    Mulher

    rgos sexuais externos (colorao, inflamao, edema, leses oulaceraes, corrimento vaginal)

    Homem

    rgos sexuais externos (corrimento, leses, edema, inflamaes, reasendurecidas, tamanho, forma e simetria do escroto)

    nus (leses, hemorridas, alteraes da prstata)

  • HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    C Resumo

    D Diagnstico Provisrio

    E Exames Complementares de Diagnstico

    (Laboratoriais, Electrocardiogrficos, Imagiolgicos, Anatomo-patolgicos,

    Endoscpicos, Nucleares)

    F Diagnstico Definitivo

  • G Teraputica

    a) Etiolgica dirigida causa mrbida (antibioterapia, cirurgia)

    b) Patognica (antidiabticos, diurticos)

    c) Sintomtica (anti-inflamatrios)

    d) Live-Saving

    HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO

    H Prognstico

  • MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICOMEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO

    Procedimentos que envolvem uma verificao fsica, que pode incluir ou no

    colheita de substncias.

    Utilizao de raios X para produzir imagens das estruturas do corpo.

    Os raios produzem radiao electromagntica que passa atravs das estruturas

    do corpo, provocando uma imagem dos tecidos densos.

    A exposio provoca danos celulares

    Radiografia, Intensificador de Imagem, TAC

  • MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO

    Ressonncia Magntica

    Utilizao de campos magnticos para produzir imagens das estruturas do

    corpo.

    Excludos doentes com pace-macker ou implantes metlicos

    Meio de Contraste

    Utilizao de produto de contraste (ex: iodo) que preenche um rgo ou

    cavidade do organismo como se fosse denso.

    Provoca melhor definio da estrutura quando submetida a raios x

  • MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO

    Registo de impulsos elctricos

    ECG EEG EMG(electrocardiograma) (electroencefalograma) (electromiograma)

    Os electrodos (colocados na pele) transmitem a actividade elctrica a uma

    mquina que a converte em ondas

    Cintigrafia

    Os radionuceidos so elementos cujas estruturas atmicas so alteradas de

    modo a produzir radiao.

    Os mais vulgares so o iodo radioactivo e o tecncio radioactivo

  • MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO

    Ecografia

    Utiliza os ultra-sons para produzir uma imagem dos rgos internos.

    No utilizam radiaes nem meios de contraste pelo que so seguros no

    diagnstico.

    As ondas sonoras produzem vibrao nos tecidos do organismo o que levam

    produo de imagem medida que as ondas se reflectem de volta em direco

    ao ecocardigrafo.

    O ultra som pode ser acoplado ao doppler.

  • MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO

    Endoscopia

    Exame visual de uma estrutura interna atravs de um endoscpio.

    Os endoscpios possuem um sistema de lentes espelhadas, com luz prpria e

    uma sonda flexvel.

    Estes exames recebem o nome da estrutura que est a ser visualizada.

    Anlises Sanguneas

    Hemograma

    Bioqumica

    Estudo da coagulao

  • MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO

    Anlises Urina

    Tipo II

    Urina assptica

    Paracentese

    Retirada de liquido da cavidade abdominal

    Toracentese

    Retirada de liquido da cavidade torcica

    Puno Lombar

    Drenagem ou medio do liquido cefaloraquidiano

  • SEMIOLOGIASEMIOLOGIA

    Conjunto de manifestaes (objectivas e subjectivas) que revelam alteraes

    corporais

    SINAL

    Manifestao objectiva fsica (cianose, hipertenso arterial) ou qumica

    (albuminria, hiperglicmia) que se observa no doente

    SINTOMA

    Manifestao subjectiva (mal estar, dor) que o doente sente e refere, mas que

    no pode ser avaliado ou que difcil comprovar

    SNDROME OU SINDROMA

    Conjunto de sinais e sintomas que existem num dado momento e que definem

    um estado mrbido (sndrome febril, insuficincia respiratria)

  • SEMIOLOGIA

    Aparelho Respiratrio

    VENTILAO versus RESPIRAO

    Inspirao

    Expirao

    Externa

    Interna

    Regulao da Ventilao

    Quimiorreceptores perifricos (localizados no arco artico e artrias cartidas) e

    centrais (localizados no tronco cerebral e bulbo)

    Um controle localizado no sistema nervoso

    Grupo de executores msculos da ventilao

  • Volumes Respiratrios

    Volume Corrente (VC) quantidade de ar que entra e sai dos pulmes em cada ciclo

    respiratrio, em repouso

    Volume de Reserva Inspiratrio (VRI) quantidade de ar que pode ser inspirada aps

    uma inspirao normal

    Volume de Reserva Expiratrio (VRE) quantidade mxima de ar que pode ser

    expirada aps uma expirao normal

    Volume Residual (VR) quantidade de ar que fica nos pulmes aps uma expirao

    forada (mantm as concentraes de oxignio e dixido de carbono estveis)

    SEMIOLOGIA

  • Capacidades Respiratrias

    Capacidade Residual Funcional (CRF) volume de ar que permanece no pulmo aps

    a expirao

    CRF = VRE + VR

    Capacidade Inspiratria (CI) volume mximo de ar que pode ser inspirado a partir da

    posio de repouso expiratrio

    CI = VC + VRI

    Capacidade Vital (CV) o mximo volume de ar que pode sair do pulmo aps uma

    inspirao forada

    CV = VRI + VC + VRE

    SEMIOLOGIA

  • SEMIOLOGIA

    Padres Respiratrios

    Normopneia Frequncia respiratria entre 10 e 20 ciclos por minuto

    Taquipneia Aumento da frequncia respiratria acima dos 20 ciclos por minuto

    Bradipneia Diminuio da frequncia respiratria abaixo dos 10 ciclos por minuto

    Apneia Total cessao do fluxo areo nos pulmes

    Respirao de Cheine-Stocks Padro cclico de movimentos respiratrios

    progressivamente mais profundos, seguidos por outros progressivamente mais

    superficiais e um perodo de apneia

  • SEMIOLOGIA

    Padres Respiratrios

    Respirao de Kussmaul Respirao profunda e regular com frequncia habitualmente

    superior a 20 ciclos por minuto

    Padro Respiratrio Obstrutivo Aumento gradual no nvel do fim da expirao,

    durante uma respirao rpida e forada

    Compliance Pulmonar - Distensibilidade, expansibilidade do pulmo e da parede torcica

  • Sinais e Sintomas

    SEMIOLOGIA

    TOSSE Processo fisiolgico que permite a limpeza da rvore respiratria.

    Pode ser voluntria ou involuntria

    Estmulos: inflamatrios, mecnicos, qumicos, trmicos

    Tosse Seca origem extrapulmonar (ex: pleural)

    Tosse Produtiva origem pulmonar

    EXPECTORAO Observar: quantidade, cor, cheiro, consistncia e aspecto geral.

    Mucosa Traduz hipersecreo de muco (inflamao bronquica)

    Purulenta - Processos infecciosos no pulmo

    Hemoptica Presena de sangue. Varia de rosada a cor de ferrugem

    Serosa Tpica dos transudados (edema agudo do pulmo)

    Fibrinosa muito viscosa e aderente. Tpica das pneumonias

  • SEMIOLOGIA

    HEMOPTISE Sada de sangue pela boca proveniente da rvore respiratria, atravs da

    tosse

    DOR TORCICA Pode ter cinco origens principais:

    Pleuro-pulmonar

    Traqueo-brnquica

    Cardiovascular

    Esofgica e mediastnica

    Neuromuscular e esqueltica

    Caracterizar quanto : Intensidade

    Durao

    Localizao

    Irradiao

    Factores desencadeantes / Factores de alvio

  • SEMIOLOGIA

    DISPNEIA Sensao subjectiva de falta de ar, de angstia respiratria em que o

    doente sente que no capaz de satisfazer as suas necessidades

    respiratrias.

    Pode ser acompanhada de:

    Alteraes do ritmo, frequncia e amplitude respiratria

    Retraco dos espaos intercostais

    Adejo nasal

    Fadiga muscular

    Dispneia Aguda - edema pulmonar, embolia pulmonar, pneumotrax, obstruo, etc.

    Dispneia Crnica DPOC. Insuficincia cardaca, etc.

    Dispneia Paroxistca asma brnquica, etc.

  • SEMIOLOGIA

    CIANOSE Colorao azulada da pele e mucosas devido a uma reduo da hemoglobina

    nos capilares.

    A pigmentao e espessura da pele podem alterar o aspecto da cianose (ictercia, raa

    negra, )

  • Aparelho Cardiovascular

    SEMIOLOGIA

  • SEMIOLOGIACirculao sistmica

    a) Sistema arterial

    Artrias

    ntima (endotlio e tecido elstico)

    Mdia (musculo liso e tecido elstico)

    Adventcia (tecido conjuntivo)

    No sistema arterial normal, o fluxo sanguneo chamado de laminar, uma vez quese d s numa direco.

    H pequenas diferenas nas velocidades lineares num vaso:

  • SEMIOLOGIA

    b) Sistema venoso

    Ao sair do sistema capilar, o sangue passa pelas venulas e entra nas veias.

    Ambos possuem tecido elstico, msculo liso e tecido fibroso.

    As veias contm uma maior percentagem de msculo liso e tecido fibroso, de

    modo a poderem acomodar o grande volume de sangue venoso.

  • SEMIOLOGIADBITO CARDACO

    Volume de sangue ejectado pelo corao num minuto.

    O dbito cardaco (DC) determinado pela frequncia cardaca (FC), em batimentos por

    minuto, e pelo volume de ejeco (VE), em mililitros por batimento:

    DC = FC x VE

    O DC expressa-se habitualmente em litros por minuto (L/min).

    O DC normal no adulto de aproximadamente 4 a 6 L/min.

    O ndice cardaco (IC) obtm-se dividindo o DC pela rea estimada do corpo do

    indivduo, expressa em metros quadrados (m2) .

    Os valores normais do IC oscilam entre os 2,5 e os 4,5 L/min/m2.

    Alteraes, quer do Volume de Ejeco, quer da Frequncia Cardaca, podem modificar

    o DC, mas todos os trs parmetros devem ser apreciados individualmente.

  • SEMIOLOGIA

    CONTROLO NERVOSO

    O sistema nervoso parassimptico e o sistema nervoso simptico esto ambos

    normalmente activos, de modo a criar um equilbrio entre as funes cardacas de

    manuteno e emergncia

    Parassimptico Simptico

    Automatismo

    Contractilidade

    Velocidade de conduo

    Cronotropismo

  • SEMIOLOGIAPULSO ARTERIAL

    Frequncia:

    Depende do nmero de sistoles ventriculares

    Bradicardia / Taquicardia

    Ritmo:

    Rtmico / Disrtmico

    Qualidade:

    Amplitude* Volume de expulso pequeno pouca amplitude pulso parvus (estenose artica)

    * Volume de expulso grande grande amplitude pulso magnus (insuf. Artica)

    * Volume desigual alternncia de amplitude pulso alternans (insuf. ventr. esq.)

  • SEMIOLOGIA

    Sinais e Sintomas

    PALPITAES Percepo dos batimentos cardacos

    DOR PRCORDIAL (Angor)

    Dor isqumica Dor constante com ou sem irradiao

    Dor disseco Dor violenta em facada, de aparecimento sbito

    Inicio (sbito/gradual)

    Factores precipitantes

    Localizao

    Irradiao

    Qualidade (a dor semelhante oudiferente da sentida anteriormente? melhor ou pior?)

    Intensidade (utilizar escala deavaliao da dor)

    Durao (segundos ou minutos?)

    Factores de alvio (mudana deposio, medicao, etc)

    Factores de agravamento

    Sintomas associados (naseas,vmitos, diaforese)

    Resposta emocional (ansiedade,medo)

    Caractersticas da dor

  • SEMIOLOGIA

    ALTERAES DA TEMPERATURA DA PELE

    ALTERAES DA COR DA PELE

    Cianose estase (devido ao aumento da concentrao

    de hemoglobia

    Palidez devido diminuio da hemoglobina nas

    extremidades

    HIPO / HIPERTENSO

  • SEMIOLOGIA

    Aparelho Digestivo

  • SEMIOLOGIA

    Sinais e Sintomas

    HEMATEMESE Sada de sangue pelo vmito.

    Associada hemorragia digestiva alta

    Sangue vermelho vivo ou escuro

    MELENAS Sada de sangue escuro pelo nus.

    Sangue digerido, de cor negra, tipo borra de caf e brilhante

    RECTORRAGIA Sada de sangue vivo pelo nus.

    Misturado ou no com as fezes

    HEMATOQUZIA Sada de sangue vivo pelo nus.

    Hemorragia a jusante do jejuno proximal

  • SEMIOLOGIA

    DOR ABDOMINAL Devida a distenso das vsceras ou leso tecidular

    Dor visceral De localizao difcil de precisar. Referida como sensao dolorosa.

    Dor somtica Causada por estmulos no peritoneu parietal e mesentrio.

    Melhor localizada, acompanhada por defesa muscular e agravada pelos

    movimentos

    Dor referida Dor originada numa vscera mas que o doente localiza na parede

    abdominal, ombro ou rea inervada por nervos somticos.

  • SEMIOLOGIA

    NUSEAS Sensao de mal estar gstricointestinal, acompanhado de sensao de

    vmito eminente.

    VMITOS Expulso pela boca e de forma brusca do contedo gastrointestinal.

    Normalmente precedido de nuseas

    Ocorrem como resultado da inibio da actividade contrctil do estmago,

    aumento da presso intra-abdominal e relaxamento do crdia

    ANOREXIA falta de apetite.

    Anorexia selectiva Anorexia nervosa

    POLIFAGIA Aumento do apetite

    Bulimia Grau mximo de polifagia

  • SEMIOLOGIA

    ERUCTAO expulso de gs pela boca de forma violenta e por vezes ruidosa

    FLACTULNCIA passagem de gases atravs do recto

    DISFAGIA sensao de paragem retro-esternal do bolo alimentar

    ODINOFAGIA dor deglutio

    REGURGITAO retorno boca, sem esforo de vmito ou nusea, de alimentos no

    digeridos que estiveram no estmago

    SIALORREIA exagero da funo salivar

    PIROSE sensao de ardor ou queimadura retroesternal

    HALITOSE sensao subjectiva e objectiva de mau hlito

  • SEMIOLOGIA

    ICTERCIA colorao amarela das mucosas e da pele devido ao aumento da bilirrubina

    plasmtica e sua posterior deposio nos tecidos.

    ESTEATORREIA eliminao de gordura pelas fezes.

    ASCITE excesso de lquido na cavidade peritoneal.

  • SEMIOLOGIA

    Metabolismo

    DESIDRATAO Diminuio do contedo hidrossalino do organismo (perda de gua e

    electrlitos)

    Equilbrio Hidroelectrolitico

    Diminuio da ingesto Aumento da eliminao

    Manifesta-se por: * Hipotenso, taquicrdia e shock

    * Oligoanria

    * Perda de peso

    * Perda do turgor da pele (prega cutnea)

    * Olhos encovados

    * Sede

    * Mucosas secas

    * Prostrao e coma

  • SEMIOLOGIA

    Equilbrio cido-Bsico

    Rim

    Pulmo

    HCO3-

    CO2

    = pH (~7,4) =

    Acidose Metablica Acidose Metablica Compensada

    HCO3-

    CO2

    pHHCO3-

    CO2pH (normal)

    (hiperventilao)

  • SEMIOLOGIA

    Alcalose MetablicaAlcalose Metablica Compensada

    HCO3- HCO3-

    CO2CO2

    pHpH (normal)

    (hipoventilao)

    Acidose Respiratria Acidose Respiratria Compensada

    HCO3- HCO3-

    CO2 CO2 pH pH (normal)

    Eliminao de urina cida

    (hipoventilao)

    (ex Insuf. Respir)

  • SEMIOLOGIA

    Alcalose Respiratria Alcalose Respiratria Compensada

    HCO3- HCO3-

    CO2 CO2 pH pH (normal)

    (hiperventilao) Eliminao de urina alcalina

  • SEMIOLOGIA

    Aparelho Urinrio

    DOR RENAL Localiza-se na regio lombar, flanco e hipocndrio

    Carcter surdo e constante, pode agravar com a marcha e a mico,

    aliviando com o decbito

    DOR PIELO-URETRAL Chamada clica renal

    Surge devido a obstculo progresso de urina e distenso

    Dor lombar brusca que irradia para o flanco, regio inguinal e

    testculo

    DOR VESICAL Dor em queimadura, ardor e que agrava durante a mico

    HEMATRIA Presena de sangue ou hemoglobina na urina

    PIRIA Presena de ps na urina

  • SEMIOLOGIA

    POLIRIA Aumento da quantidade de urina nas 24 horas (>1500ml)

    OLIGRIA Diminuio da quantidade de urina nas 24 horas (

  • SEMIOLOGIA

    Aparelho Cerebrovascular

    HEMIPLEGIA Ausncia da sensibilidade superficial e profunda de dois membros

    homolaterais

    HEMIPARSIA Diminuio da sensibilidade superficial e profunda de dois membros

    homolaterais

    TETRAPLEGIA Ausncia da sensibilidade superficial e profunda dos quatro membros

    TETRAPARSIA Diminuio da sensibilidade superficial e profunda dos quatro membros

    PARAPLEGIA Ausncia da sensibilidade superficial e profunda dos dois membros

    inferiores

  • SEMIOLOGIA

    AFASIA Ausncia da funo da linguagem.

    DISARTRIA Incapacidade de articular as palavras

    MIDRIASE Dilatao da pupila

    MIOSE Contraco da pupila

    ANISOCRIA Desigualdade no tamanho das pupilas

    HEMIANPSIA Perda completa da viso de metade do campo visual de um ou dos dois

    olhos.