Apostila de técnicas e ferramentas de Gestão do Conhecimento e Inovação
Contributo das ferramentas da web social para a construção de conhecimento
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Contributo das
ferramentas da web social
para a construção de
conhecimento
Tese de Doutoramento em Multimédia em EducaçãoTrabalho desenvolvido por Margarida Rocha Lucassob orientação do Prof. Doutor António Moreira
1. Introdução
2. Enquadramento
3. Metodologia
4. Apresentação e análise dos dados
5. Conclusões e Implicações
índice
introdução
questão de investigação
Qual o contributo das ferramentas da web social para a construção de
conhecimento?
introdução
objetivos
• identificar as ferramentas utilizadas por professores e alunos e as razões
subjacentes à sua utilização
• determinar o contributo dessas ferramentas para o incremento de práticas
de interação (formais e informais)
• identificar os contributos decorrentes da utilização das mesmas para o
desenvolvimento de competências
• compreender de que modo as interações assíncronas contribuíram para o
processo de construção de conhecimento
enquadramento
EaD, gerações pedagógicas e gerações tecnológicas
• construtivismo e conectivismo
• LMS e software social
interação
• estudo da interação assíncrona
• modelos de análise de interação
• o estudo da construção de conhecimento em blogs
enquadramento
construtivismo
• construtivismo cognitivo (Piaget)
• construtivismo social (Vygotsky)
• construção de conhecimento(Scardamalia & Bereiter, Stahl)
gerações pedagógicas vs. gerações tecnológicas
LMS software social
conectivismo (Siemens)
• conhecimento conectivo (Downes)
• cognição distribuída (Solomon, Pea)
• aprendizagem informal
aprendizagem
fechada
aprendizagem
aberta
enquadramento
estudo da interação assíncrona
• pensamento crítico, construção de conhecimento, resolução de
problemas, …
modelos de análise de interação
• enquadramento teórico do modelo, a unidade de análise, a fiabilidade e
replicabilidade do modelo (De Wever et al., 2006)
estudo da construção de conhecimento
• levantamento bibliográfico em diversas bases de dados
nacionais/internacionais
• período temporal compreendido entre 2006/2010
enquadramento
levantamento
7 estudos nacionais
24 estudos internacionais
• nenhum se debruça especificamente sobre o processo
de construção de conhecimento
• todos aplicam procedimentos diferentes
• o modelo de análise mais vezes mencionado é o de
Gunawardena et al., (1997)
2 estudos sugerem modelos de análise novos
8 estudos sugerem a utilização ou combinação de modelos
desenvolvidos anteriormente
14 aplicam o modelo de análise de Gunawardena et al. (1997)
Funções mentais complexas PhV
(+) Agreement statement(s)/application
of newly constructed meaning
PhIV
Testing and modification of proposed
synthesis or co-construction
PhIII
Negotiation of meaning and
co-construction of knowledge
PhII
The discovery and exploration of dissonance or
inconsistency among ideas, concepts or state
(-) PhI
Funções mentais simples Sharing and comparing information
o modelo de Gunawardena et al. (1997)
enquadramento
metodologia
estudo de caso
• módulo de multimédia e arquiteturas cognitivas (MAC) do mestrado em multimédiaem educação (MMEdu), edição 2007/08
• distribuição do ambiente de aprendizagem
• 2 espaços de discussão coletiva: mundomac e bestofpdi
• atividade prática: Plano de Desenvolvimento de Interação
• planificar e implementar uma atividade letiva que, por recurso a ferramentas tecnológicasde comunicação fomentasse a interação entre os alunos
os participantes
• 56 alunos distribuídos por 10 grupos (42 respondentes)
• 39 professores, 1 designer, 2 profissionais em comunicação
• aprender mais, interesse pessoal, novas perspetivas profissionais e inovaçãotecnológica
metodologia
instrumentos de recolha de dados
• recolha documental
• observação
• inquérito: questionário e entrevista
• focus group
• modelo de análise de interação
apresentação e análise dos dados
identificação das ferramentas utilizadas durante e após MAC
apresentação e análise dos dados
finalidades de utilização
apresentação e análise dos dados
práticas de interação (formais e informais)
videojogos na educação• 2 turmas do 8.º ano de Ourém• 5 turmas do 9.º ano de Viana do Castelo• 1 turma do 10.º ano de Aveiro
• 392 mensagens, 37 tópicos criados e 119 utilizadores registados
apresentação e análise dos dados
• 93% novos olhares sobre o ensino e aprendizagem
• 91% novas perspetivas sobre práticas letivas a adotar futuramente
• 93% impacte das interações desenvolvidas com os alunos foi positivo
• 62% maior motivação e autonomia por parte dos alunos
sobre as práticas de interação desenvolvidas
sobre a vertente informal
“(…) tão ou mais valiosas do que [as] formais. Em todas as interações informais háaprendizagem constante, quer de conteúdos considerados formais, quer de outrosigualmente importantes que não acontecem em contextos formais.”
“Forma de aprender sem se ter noção imediata disso (…) permitindo alcançar commenos consciência, mas com mais clareza, os objetivos formais de aprendizagem.”
apresentação e análise dos dados
desenvolvimento de competências
85%
5%
10%
81%
9%
10%
90%
5%
5%
D
ND
SO
competências sociais
competências tecnológicas
competências profissionais
apresentação e análise dos dados
construção de conhecimento
191 + 561 = 752 mensagens codificadas
27%
16%
28%
16%
13%
46%
14%
11%
13%
16%
PhI
PhII
PhIII
PhIV
PhV
mundomac
bestofpdi
41%
16%
15%
13%
15%
PhI PhII PhIII PhIV PhV
apresentação e análise dos dados
construção de conhecimento em blogs
• 470 professores voluntários
• pouca experiência de utilização de blogs
• não existência de estratégia de exploração
• 3 discussões pré-definidas
• a natureza das discussões influenciou a profundidade das opiniões e o desenvolvimento das discussões
• única disciplina online
• estratégias de exploração bem definidas: transferência de responsabilidade, aprendizagem autónoma pela descoberta e resolução colaborativa de problemas contextualmente situados, …
• liberdade de escolha dos temas e ferramentas a explorar
• controlo e gestão dos espaços individuais e de discussão coletiva
apresentação e análise dos dados
os resultados
• viabilidade deste modelo no nosso contexto de estudo
• incapacidade para demonstrar as dinâmicas de interação que ultrapassama categorização proposta
• ausência de um mecanismo que permita entender a “elasticidade” doprocesso de construção de conhecimento como algo gradual, temporal econtínuo
ensaio
• elaboração de um mapa que pudesse ter em conta três aspetos:
i) Os participantes e as suas interações
ii) A relação das interações numa perspetiva de dinâmica temporal
iii) As fases de construção de conhecimento propostas pelo modelo de análise adotado
Dia
Hora 8.5
1
13
.16
16
.27
18
.30
20
.30
22
.34
23
.42
1.3
6
12
.24
14
.29
16
.18
20
.19
21
.16
22
.22
22
.45
23
.21
00
.47
10
.06
16
.10
18
.06
22
.39
22
.48
22
.55
23
.18
00
.04
1.1
3
23
.27
23
.54
00
.31
7.2
9
7.3
6
7.3
6
18
.27
21
.39
22
.08
22
.43
23
.12
23
.31
23
.46
23
.51
00
.02
13
.58
16
.23
16
.31
16
.53
17
.03
20
.34
22
.24
22
.49
22
.51
22
.56
23
.40
00
.08
10
.08
10
.13
12
.30
13
.41
14
.01
14
.16
16
.59
17
.50
17
.56
18
.20
18
.58
21
.41
21
.43
21
.51
21
.57
21
.58
22
.25
22
.36
22
.42
22
.46
22
.54
23
.23
00
.17
00
.26
00
.26
00
.40
00
.55
00
.57
1.0
2
10
.38
10
.41
11
.04
13
.48
14
.32
17
.01
17
.02
18
.28
19
.04
20
.06
20
.35
21
.59
22
.10
23
.39
00
.14
00
.21
1.3
1
2.0
2
10
.44
11
.00
15
.06
15
.22
18
.14
19
.15
20
.59
21
.15
22
.57
Participantes
LP
TB
JL
EG
APC
MS
AS
MD
CS
MP
FS
SV
IH
AE
LL
ABS
CL
CSI
SS
CG
MJC
RR
SV
VR
DH
MA
RB
AS
IA
CV
AL
FM
RN
MF
CM
RF
RP
JF
RC
NA
AB
ML
HB
MJ
AM
MV
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
mapa visual
apresentação e análise dos dados
Dias 4 5 6 9 9
APC PhI PhII PhIII PhII PhV
principais conclusões
ferramentas utilizadas e razões subjacentes à sua utilização
• à exceção de 2 ferramentas, todas pertencem ao software social• renovação de práticas letivas
práticas de interação
• exponenciam as interações de cariz formal e informal
desenvolvimento de competências
• pela exploração/prática potenciam o desenvolvimento de competências
construção de conhecimento
• promovem ambientes distribuídos de aprendizagem, nos quais oconhecimento se constrói de forma partilhada
conclusões e implicações
limitações do estudo
• necessidade de um olhar mais aprofundado sobre• o que é construir conhecimento em ambientes distribuídos deaprendizagem• o tipo de interações que decorrem em ambientes emergentes
• técnicas de recolha de dados• inquérito por questionário, entrevista e focus group• análise de interações
• limitações do modelo utilizado
conclusões e implicações
sugestões para investigações futuras
• desenvolvimento de um software que permita a visualização ensaiada
• análise da construção de conhecimento noutras ferramentas (wiki)
• atribuição de papéis específicos (a professores e alunos) e impactes nodesenvolvimento deste processo
• utilização de software social para a personalização de ambientes deaprendizagem (PLE)
• impactes ao nível da construção de conhecimento
• mudança de paradigma na formação inicial/contínua de professores
• …
conclusões e implicações
margarida rocha lucasantónio moreira