Clipping Exacta Contabilidade 06a12.12
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CLIPPING
ANO I NÚMERO 02 DATA 06 a 12 /12
p CLIPPING
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Crescer e se transfor-
mar é preciso e claro, o objetivo.
Porém, sabemos que crescer
sem um planejamento prévio é
bem mais difícil, isso se não for
impossível. Gestores que dese-
jam expandir os seus negócios
em 2015 precisam se preparar
para encarar as mudanças ne-
cessárias que virão por aí. “Se
profissionalizar e mudar estra-
tegicamente é estar pronto para
crescer”, afirma André Miotto,
consultor de negócios e sócio-
diretor da AMX Soluções em
Gestão Integrada.
Segundo Miotto, “a lição
de casa tem de ser feita de ma-
neira pragmática e compartilha-
da, envolvendo ideias e atitudes
de todos os membros da equipe
de liderança da empresa”.
Confira abaixo as 8
principais falhas apontadas pelo
especialista:
1. Crie um plano de negócios,
mantenha um planejamento
estratégico e faça uma análise
mercadológica.
Estas são três ferramenas es-
senciais para gerar um controle
nas atividades da equipe, abran-
gendo os âmbitos econômico,
administrativo e comercial da
empresa, podendo, inclusive,
serem utilizadas como instru-
mentos de solicitação de crédito
ou para a entrada de sócios e
investidores, uma vez que elas
dão mais credibilidade e profis-
sionalismo.
2. Não contrate amigos ou
membros da família ao invés de
profissionais mais adequados.
Estabeleça os pré-req-
uisitos para cada cargo e fun-
ção. Para isso, tome como base
análises racionais e mercad-
ológicas, levando em conta as
competências necessárias para
o cumprimento das tarefas. Se-
gundo o especialista, “coleguis-
mo” e família sem preparo pode
ser um “tiro no pé” para a em-
presa.
3. Não misture as contas e re-
ceitas da empresa com as dos
sócios.
Misturar as despesas da
empresa com as pessoais torna
impossível realizar uma análise
dos custos da empresa, o que
- por sua vez - gera uma apli-
cação incorreta de preço nos
produtos e serviços oferecidos.
4. Não tome decisões sem in-
formações precisas, principal-
mente as financeiras.
Você precisa saber exatamente
qual o custo operacional da sua
empresa, área por área, departa-
mento por departamento. Essas
informações são de extrema im-
portância para definir o preço
de venda correto dos produtos e
políticas de descontos. Por isso,
é necessário detalhar as despe-
sas fixas e variáveis, tanto das
receitas quanto dos investimen-
tos.
5. Estabeleça prazos para os
gestores, líderes e membros das
equipes.
Definir prazos para e
tarefas para sócios, gestores,
líderes e membros é uma ativi-
dade de extrema importância.
De acordo com o especialista,
deve-se, por exemplo, eliminar
o emprego do gerúndio (“estou
terminando”, “estou providenci-
ando”, “estou analisando”).
Contas têm data fixa
para pagamento e, quando não
executadas, podem atrasar toda
uma cadeia, influenciando a re-
ceita final da empresa.
Contábeis 08.12
8 erros de gestão fatais para sua empresaSaiba qual são os fatores que podem transformar a sua empresa rentável em uma empresa com descredito.
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6. Não retarde decisões.
Tenha em mentr que prorrogar
uma decisão irá aumentar o
problema e comprometer o pro-
cesso de mudança, mais ainda
se essas decisões envolverem
mudanças de procedimentos,
demissões, suspensão de opera-
ções, aumento no investimento,
entre outras. “Se uma decisão
precisa ser tomada, tome!”, ori-
enta Miotto.
7. Não dependa de funcionários,
fornecedores ou clientes.
A dica da vez é: a de-
pendência traz riscos muito sig-
nificativos para a empresa. Por
isso, treine dois funcionários
com o mesmo conhecimento
nas atividades principais, assim,
caso um deles saia da equipe,
sua empresa não será prejudi-
cada. O mesmo serve para os
fornecedores: construa relacio-
namento com, no mínimo, dois
fornecedores da mesma área.
8. Não dê ouvidos a soberba e
a prepotência organizacional.
É de extrema importância le-
var em consideração a opinião
de sócios, funcionários, clientes
e fornecedores, além de se atu-
alizar de forma continua, através
do networking, consultorias e
treinamentos.
O Natal é a maior data
comercial do varejo. A venda
neste contexto deve ser feita em
pura empatia do vendedor com
o cliente. É necessário entender
antes de atender.
“Para quem é o pre-
sente?” ou “Quantas pessoas
importantes serão presenteadas
por você?” Na hora da venda, o
vendedor pode pedir para que
o cliente imagine o que seu pai,
mãe ou amigo sentirá ao ganhar
determinado presente.
Por isso, o vendedor pre-
cisa ter mais sensibilidade e in-
teresse na hora de acertar o co-
ração do cliente. Venda mais de
um produto para cada cliente,
pois pesquisam mostram que
o brasileiro compra, em média,
quatro presentes. Os melhores
vendedores vão caprichar na
hora de fazer perguntas, mas an-
tes, vão investir mais tempo na
construção de afinidade.
Foque em um atendi-
mento memorável, agradável,
empático e que coloque o cliente
como protagonista da venda.
Esse é o segredo para quem quer
superar todas as metas de vendas
no Natal.
Para quem vende para
empresas, o Natal é o momento
de declínio nas vendas porque
o mundo corporativo entra em
recesso. Nessa época, os vende-
dores devem aproveitar o ensejo
para promover nossa relação
com clientes.
Lembre-se dos seus mel-
hores clientes neste Natal. Se não
conseguir mandar um presente,
telefone para agradecer e dese-
jar felicidades. Enviar um e-mail
com mensagens de Natal está
saturado e virou algo banal, frio,
sem graça. Melhor evitar.
Seja mais criativo e em-
preendedor. As vendas B2B pre-
cisam ser retomadas em janeiro,
portanto, é melhor usar esse mês
para fazer contatos de pós-venda
ou de relacionamento. É hora de
desejar um 2015 maravilhoso e
perguntar como foram as festas.
Mude os métodos para ser per-
cebido de outra maneira.
Faça mais, capriche,
cuide bem de cada cliente, pois
é ele que lhe dará a ceia farta do
Natal ou do réveillon. Boas ven-
das! Um lindo Natal e um ano
novo sensacional!
Exame.com - MPE 09.12
Como aumentar as vendas do seu negócio no fim de ano
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O objetivo do planejamento es-
tratégico é definir uma direção
para a empresa. E o processo
de definição é tão importante
quanto o plano. É um momento
de reflexão, discussão, interação
– de avaliação interna de forças e
fraquezas, das oportunidades do
mercado, do perfil da concor-
rência, da elaboração de planos
e definição de objetivos e metas.
Mas, não basta definir
uma direção. A estratégia tem
que ser traduzida em planos e
projetos específicos. Em cada
caso, é preciso definir:
· Os objetivos a serem atingidos
por cada estratégia , preferen-
cialmente de forma quantitativa
· Como será atingido, quais a
ações requeridas para atingir o
objetivo
· Quais são os recursos ne-
cessários para implantar cada
estratégia – humanos, finan-
ceiros, tecnológicos, etc…
· Os obstáculos a serem supera-
dos
· As responsabilidades e prazos –
quem fará o que, quando
· O retorno esperado sobre o in-
vestimento
Caso contrário, não se
tem um plano, mas apenas um
desejo, um wishful thinking. E,
o prazo do plano varia significa-
tivamente de empresa para em-
presa.
Por exemplo, no caso de
uma empresa produtora de ce-
lulose, – considerando que são
precisos 7 anos para se implan-
tar uma floresta e disponibilizar
matéria prima, 3 a 4 anos para
planejar, projetar e construir
uma fábrica, o plano precisará
ser necessariamente de longo
prazo.
Como o negócio é al-
tamente de capital intensivo, o
retorno sobre o investimento
dependerá inclusive do timing
de implantação do empreendi-
mento, e até mesmo cenários de
oferta e demanda de longo prazo
são necessários para um bom
planejamento.
Já no caso de um startup
de tecnologia, para o lançamen-
to de um novo serviço, ou de um
novo produto, com uma tecno-
logia inovadora, o horizonte do
plano será bem mais curto, pela
própria falta de elementos para
um planejamento mais detalha-
do em um horizonte de tempo
longo.
Ainda assim, normal-
mente se desenharão cenários de
mais longo prazo, procurando
definir como o novo serviço ou
produto estará competindo no
mercado, que vantagens com-
petitivas sustentáveis a tecnolo-
gia terá no futuro, mas fica mui-
to mais difícil detalhar de forma
concreta estratégias específicas
de prazo mais longo. Assim, o
plano será mais dinâmico e pre-
cisará ser revisado e renovado
com maior frequência e sempre
que surjam fatos novos impor-
tantes.
Exame.com - MPE 08.12
Como montar um planejamento estratégico
p CLIPPING
3
Hoje muitos empresários estão
interessados em fazer valua-
tion, com diversos objetivos:
venda de participações para
fundo de investimentos, ou
venda para empresas do mes-
mo segmento, compra de quo-
tas ou, para analisar o valor da
empresa e o ganho de capital
com iniciativas implementadas.
Existem diversas for-
mas de se calcular o valor de
uma empresa. Alguns utilizam
o valuation como forma de con-
trapor o fluxo de caixa descon-
tado. Metodologia interessante
para analisar o valor contábil
da empresa, mas na maioria
dos casos, distancia-se muito
do valor correto de mercado
das quotas, por não considerar
a geração de caixa futura, os in-
vestimentos que serão realiza-
dos, a marca da empresa e a sua
capacidade de gerar resultados.
A análise de valor pelos
ativos, patentes e imobilizado,
também é uma forma de anal-
isar a fotografia atual da em-
presa. É utilizada na venda de
empresas em setores regulados,
onde é custosa e demorada a
obtenção de licenças de op-
eração, e em casos de empresas
pré-operacionais já com licen-
ças de operação. Como no caso
de análise de valor de empresa
pelo patrimônio líquido, não se
considera o fluxo de caixa futu-
ro, os retornos sobre os investi-
mentos realizados, a marca e os
resultados futuros.
Outro método é espe-
cialmente interessante por dois
motivos: velocidade na avalia-
ção de uma empresa e, quando
discutimos negociações para
venda de participações, trata-
se de padrões de comparativo
com outras empresas de mer-
cado que foram negociadas ou
estão sendo, no caso de empre-
sas de capital aberto.
Já na metodologia de
fluxo de caixa descontado,
analisamos os ativos operacio-
nais capazes de gerar resultados
futuros, os investimentos real-
izados, os passivos, o endivi-
damento, a marca da empresa,
entre outros fatores, para que
possamos projetar os fluxos de
receita, custos, depreciações,
amortizações, despesas finan-
ceiras e investimentos para os
próximos anos.
Por Eduardo Peres
Contábeis 10.12
Quanto vale sua empresa?O estudo dos ativos é uma forma de analisar a fotografia atual do negócio
p CLIPPING
São Paulo - O ano de 2015
será desafiador para a econo-
mia brasileira e consequent-
emente para as empresas que
atuam no país.
A inflação, a desacelaração
do crescimento e o aumento
gradual dos juros observados
recentemente causam impacto
no consumo e endividamento
das famílias e devem afetar as companhias em cheio, segundo estudo da Strategy& (antiga Booz &
Company).
A partir desse cenário e com base em sua experiência prática, a consultoria elencou oito princi-
pais pontos em que elas devem se concentrar ao longo do ano que vem para se manterem competitivas.
Veja o guia:
Exame.com - Negócios 09.12
No que as empresas devem focar para crescer em 2015
1. Valor em foco
Identificar o que a em-
presa faz de melhor
e mais diferente vai
ajudá-la a concentrar
os investimentos nos
nichos certos – o que
traz uma probabili-
dade maior de ganhos
no futuro.
2. Longo prazo
Definir quais temas
realmente são rele-
vantes para o negócio
é essencial em épocas
de crise. Trata-se de
reconhecer, além dos
aspectos financeiros e
empresariais, em que
atividades a empresa
se sai melhor e qual o
impacto disso para a
sociedade.
3. Ideias divididas
Encontrar atividades
de menor valor agrega-
do que possam ser
geridas com ajuda de
empresas parceiras,
tanto no âmbito das
ideias quanto na parte
financeira. O intuito
é conseguir vantagens
em qualidade e quan-
tidade.
4. Negócio simplifica-
do
De acordo com a Strat-
egy&, muitas empresas
brasileiras cresceram
rapidamente nos últi-
mos anos, principal-
mente por meio de
aquisições, e, com isso,
acabaram adquirindo
estruturas e processos
complexos. Esse item
trata da necessidade de
revisar e simplificar as
configurações.
Faz parte da reestrutu-
ração acabar com ativi-
dades que não agregam
valor e consolidar áreas
semelhantes, ações que
vão eliminar cargos e
custos desnecessários.
5. Recursos otimizados
Melhorar as estruturas
fiscais e de utilização
de capital, principal-
mente de giro.
6. Ser digital
A consultoria tem ob-
servado que muitas
empresas estão autom-
atizando suas funções
com base em modelos
de relacionamento e
p CLIPPING
execução antigos.
O que ela sugere,
então, é repensar es-
ses sistemas e estabel-
ecer diferentes formas
de relacionar com a
“geração conectada”,
que busca e adquire
produtos e serviços de
um jeito diferente do
que acontecia no pas-
sado.
Ou seja: as compan-
hias precisam ser real-
mente digitais e usar
as novas tecnologias
como instrumento
para melhorar a satis-
fação dos clientes.
7. Venda segmentada
Para a consultoria, as
empresas no Brasil
tem uma maneira pa-
dronizada de atender
clientes. Isso faz com
que o valor gerado por
uma parcela pequena
de consumidores seja
destruído pela maio-
ria.
Por exemplo: um ser-
viço pode ser consid-
erado deficiente por
clientes que aceitari-
am pagar muito por
ele, ao mesmo tempo
em que pode ser visto
como caro por outros
que não valorizam
parte dos atributos
que ele oferece.
Para a consultoria,
esse tipo de paradoxo
se acentua à medida
em que a disparidade
econômica se acentua.
O que é proposto,
então, é que as orga-
nizações segmentem
suas ofertas de acordo
com seu público e, as-
sim, aproveite melhor
seus recursos.
8. Revisão de insumos
A Strategy& recomen-
da que as empresas
revejam a forma como
contratam seus insu-
mos. Isso passa pela
definição clara do pa-
pel das áreas de negó-
cios e de compras.
Segundo a consultoria,
é necessário revisar
não só a demanda de
cada insumo, como
também os pré-requi-
sitos para a contrata-
ção de fornecedores
(que devem ir além do
melhor preço).
CONTINUAÇÃO Exame.com - Negócios 09.12
Como chegar lá Para colocar as oito mudanças em prática, a consultoria sugere a metodologia “Fit
for Growth”. Ela começa pela definição dos objetivos da empresa (feita em conjunto com o
cliente) e da consciência de seus diferenciais em relação ao mercado.
Isso define, entre outras coisas, quanto a empresa tem de investir para se destacar e
quanto teria de custo para manter sua operação.
Feitas essas diferenciações, parte-se para a segunda etapa, na qual é traçado o plano
de implementação das mudanças e estimado o tempo necessário para atingir os resultados.
A consultoria destaca que é importante estabelecer algumas conquistas de curto prazo para
que o programa seja autossustentável.
Para garantir que tudo será colocado em prática, a Strategy& indica a criação de
uma estrutura de governança que acompanhe o andamento das iniciativas e tenha controle
de todos os impactos financeiros que elas trarão.
Depois disso, é hora de colocar a mão na massa. A execução bem-sucedida depende,
segundo a consultoria, de um time sênior ativo e engajado nas propostas e do gerencia-
mento através de métricas - além, é claro, de uma mudança cultural em toda a empresa.
p CLIPPING
São Paulo – Muitos empreend-
edores são tão apaixonados pela
sua ideia de negócio ou pequena
empresa que, às vezes, extrapolam
com discursos exagerados. “Tem
casos que o empreendedor sabe
que ele está exagerando e, outras
vezes, ele não consegue enxergar a
realidade ou tem uma paixão cega
pelo negócio”, explica Cassio Spi-
na, investidor-anjo e fundador da
Anjos do Brasil.
O perigo de recorrer a certas ex-
pressões é que o pequeno em-
presário não consegue passar
credibilidade para o cliente ou in-
vestidor do seu negócio. Para João
Bonomo, professor do Ibmec/MG,
os consumidores ou parceiros não
querem uma solução genial. “Eles
só querem uma solução que resol-
va aquele determinado problema”,
afirma. Com a ajuda dos especial-
istas, EXAME.com reuniu algu-
mas frases que devem ser evitadas
por donos de pequenas empresas
ou startups.
1. O risco do negócio é baixo.Na tentativa de convencer poten-
Exame - PME 09.12
5 frases que mostram que o empreendedor
não sabe o que diz As férias coletivas são
um instrumento de gestão
muito importante para as
empresas, em virtude da sa-
zonalidade que determina-
dos segmentos econômicos
estão sujeitos. Quem decide
pela concessão das férias co-
letivas é a própria empresa.
Ela quem determina também
a data de início e término e
se as férias serão gozadas de
uma única vez ou se dividi-
das em dois períodos.
As férias coletivas
são concedidas, de forma si-
multânea, a todos os colab-
oradores de uma empresa
(ou apenas aos colaboradores
de determinados estabeleci-
mentos ou setores de uma
empresa), independente-
mente de terem sido comple-
tados ou não os respectivos
períodos aquisitivos. Ou
seja, no caso dos colabora-
dores admitidos há menos de
12 meses, eles também têm o
direito às férias coletivas.
No caso do colabora-
dor admitido há menos de 12
meses, a ressalva que a legis-
lação faz é a de que, para con-
seguir direito às férias nova-
mente, depois de encerradas
as férias coletivas, ele terá
que trabalhar por um novo
período de 12 meses.
O processo para con-
cessão das férias coletivas ai-
nda prevê que a empresa de-
verá, com no mínimo quinze
dias de antecedência, atender
às seguintes formalidades:
Comunicar o órgão
local do Ministério do Tra-
balho (DRT), informando
o início e o final das férias,
especificando, se for o caso,
quais os estabelecimentos ou
setores abrangidos, salvo se
tratar de ME ou EPP, conso-
ante o disposto no art. 51, in-
ciso V da Lei Complementar
123/2006.
Comunicar o Sin-
dicato representativo da
respectiva categoria profis-
sional, da comunicação feita
ao MTE.
Comunicar a todos
os empregados envolvidos
no processo, devendo afixar
os avisos nos locais/postos de
trabalho.
Exame.com - Carreiras 11.12
Empregado há menos de 1 ano tem direito a férias coletivas?
p CLIPPING
ciais parceiros, fornecedores e
investidores, muitos empreend-
edores acabam usando essa
frase. “Não existe negócio com
risco baixo, por melhor que a
empresa seja. No caso de start-
ups, como que um negócio que
está começando pode ter um
risco baixo?”, questiona Spina.
Nesses casos, o ideal é que o em-
presário liste os riscos e quais
são as propostas de solução.
2. O meu produto é super inovador.Como você se diferencia no mer-
cado? Quais são as soluções dos
concorrentes? “É fundamental
demonstrar como o produto ou
serviço é inovador. Muita gente
confunde inovação com dife-
rente”, explica Spina. “Às vezes,
as pessoas não querem soluções
muito inovadoras. O seu con-
sumidor só quer resolver aquele
problema”, completa Bonomo.
3. O mercado é muito pro-missor.Muitos empresários acreditam
que sua ideia é tão boa que tem
potencial para expandir o negó-
cio para qualquer lugar do mun-
do. “O mercado global é gigante,
mas você vai conseguir atingir?
Às vezes, o numero não é com-
patível com o mercado real e até
prejudica a apresentação do em-
preendedor”, explica Spina.
Para Bonomo, existem muitos
mercados promissores, mas o
importante é se certificar de que
há uma demanda real do seu
produto ou serviço.
4. Não tenho concorrentes.
Afirmar que o produto ou ser-
viço não tem concorrente pode
mostrar que o empresário não
pesquisou a fundo sobre o mer-
cado que está atuando. Muitas
vezes, existem concorrentes in-
diretos que podem influenciar a
maneira como o empreendedor
gerencia a empresa.
5. O retorno é garantido.O sucesso de um negócio não
deve ser medido apenas por ci-
fras e não tem como garantir de
que o negócio terá lucro certo.
Para Spina, o importante é pas-
sar a mensagem de que você e
sua equipe têm capacidade de
execução. “Admiro empreend-
edores que fazem muito com
pouco. E tem que ter muita
clareza do que falar e de como
comprovar”, afirma Spina.
CONTINUAÇÃO Exame - PME 09.12
p CLIPPING
São Paulo - Depois de anunciar
o pagamento do último lote de
restituição do Imposto de Renda
2014 a Receita Federal divulgou
nesta terça-feira (9) que 937.939
declarações caíram na malha fina
neste ano.
Dentre elas, 740.760 de-
clarações têm imposto a restituir,
174.301 têm imposto a pagar e
22.878 declarações não têm saldo
de imposto a pagar ou restituir.
Principais problemasO maior motivo para as decla-
rações caírem na malha fina da
Receita foi a omissão de rendi-
mentos, responsável por 52% das
retenções.
A Receita considera que
os rendimentos são omitidos
quando o valor declarado na
Declaração de Ajuste Anual do
Imposto sobre a Renda da Pes-
soa Física (DIRPF) é menor do
que o informado pelo pagador na
Declaração do Imposto sobre a
Renda Retido na Fonte (Dirf).
As irregularidades na
declaração de despesas médicas
foram o segundo motivo que
mais levou contribuintes à malha
fina, respondendo por 20% das
retenções.
Já 10% das declarações
caíram na malha fina porque os
contribuintes declararam o valor
de Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF), mas quem pagou
o rendimento não apresentou a
Dirf, ou registrou a declaração
sem informar que o contribuinte
é beneficiário de pagamentos
com retenção do IR na fonte.
Irregularidades na quan-
tidade de dependentes declarada
pelo contribuinte levaram a 7%
das retenções.
Diferenças entre o valor
do Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF) declarado pela pes-
soa física e o informado na Dirf
por quem pagou o rendimento e
reteve o IR na fonte motivaram
6% das retenções.
O que fazer
O contribuinte pode consultar
a situação da declaração pelo
Extrato do Processamento da
DIRPF, disponível no site da Re-
ceita Federal. É necessário ter
certificado digital ou código de
acesso para realizar a consulta.
Caso haja alguma pendên-
cia na declaração, o contribuinte
deve seguir as instruções indica-
das em cada conflito encontrado
(veja o que fazer se você caiu na
malha fina).
Ao constatar erros nas
informações prestadas para a Re-
ceita, o contribuinte pode corri-
gi-los por meio de uma declara-
ção retificadora.
Se não houver erros, e o
contribuinte tiver todos os docu-
mentos que possam comprovar
os valores indicados como pen-
dentes, pode agendar uma data
para comparecer à Receita e apre-
sentar a documentação ou pode
aguardar a convocação do Fisco.
O agendamento começa a partir
do dia 2 de janeiro.
Exame.com - Se Dinheiro 09.12
937 mil contribuintes caíram na malha fina no IR 2014
p CLIPPING
São Paulo - A Receita Federal acabou de
liberar a consulta ao último lote de restituição do
Imposto de Renda (IR) de 2014, mas os contri-
buintes mais precavidos já podem começar a se
planejar para preencher a declaração do Imposto
de Renda de 2015.
Apesar de a entrega da declaração começar
apenas março, para Sebastião Luiz Gonçalves dos
Santos, conselheiro do Conselho Regional de Con-
tabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) quem
começar a se organizar agora já está atrasado.
“A declaração do imposto deve ser plane-
jada durante todo o ano para evitar dores de ca-
beça na hora da entrega”, afirma Santos.
Quanto mais cedo o contribuinte enviar
a declaração à Receita, menos tempo levará para
receber a restituição do imposto. Os lotes começam
a ser liberados no dia 15 de junho e serão pagos até
o dia 5 de dezembro de 2015.
Verificar informações com antecedência
também pode evitar que o contribuinte cometa
erros e acabe caindo na malha fina da Receita, o
que atrasa o pagamento da restituição e pode gerar
multas.
Se o contribuinte deixar tudo para a última
hora e não conseguir entregar a declaração até o
final de abril também pode ser multado.
Documentação
Informes de rendimentos de empresas das
quais o contribuinte recebeu salários em 2014,
além de extratos de aplicações financeiras devem
ser entregues pelas empresas e bancos até o dia 28
de fevereiro.
Mas já é possível reunir recibos, notas fis-
cais e boletos que comprovem despesas realizadas
durante o ano.
O contribuinte deve reunir os documentos
relacionados a aquisições e venda de bens com val-
or acima de cinco mil reais, como carros, imóveis e
terrenos.
Caso o contribuinte tenha obtido rendi-
mentos com aluguéis deve buscar os comprov-
antes que indiquem o recebimento dos valores.
Exame.com - Seu Dinheiro 10.12
Como se planejar desde já para não sofrer com o IR em 2015
p CLIPPING
São Paulo – Foi lib-
erada nesta segunda-feira
a consulta ao sétimo e úl-
timo lote de restituição do
Imposto de Renda de 2014.
Quem não teve a
declaração liberada, mes-
mo se não tiver imposto a
restituir, deve consultar o
site da Receita para se cer-
tificar de que não caiu na
malha fina.
Como esse é o últi-
mo lote do ano, se você não
teve a declaração liberada
significa que ela foi retida
pela Receita. Nesse caso, é
necessário retificá-la.
Para verificar a
situação da sua declaração,
basta acessar o site da Re-
ceita Federal.
Se a declaração
foi retida na malha fina,
o extrato da declaração e
as pendências podem ser
checadas no Centro Virtu-
al de Atendimento ao Con-
tribuinte (e-CAC).
Para isso, é preciso
cadastrar um código de
acesso no próprio site da
Exame.com - 08.12
O que fazer se você caiu na malha fina
Despesas médicas com planos de saúde, consultas e cirurg-
ias, que podem reduzir o valor do imposto de renda a pagar, também
já podem ser reunidas pelo contribuinte.
Os documentos que comprovem as despesas devem incluir
razão social da empresa ou o nome do profissional, CNPJ ou CPF, o
endereço do estabelecimento, o serviço realizado, o nome completo
do paciente e o valor do serviço.
Santos também recomenda reunir comprovantes de paga-
mentos dessas despesas, como cheques, transferências e até recibos
assinados pelo médico caso o pagamento tenha sido feito em din-
heiro. “A Receita pode exigir esses documentos para evitar fraudes”.
Despesas com ensino técnico, fundamental, médio, superior,
pós-graduação, mestrado e doutorado também podem ser deduzi-
das e os comprovantes já podem ser coletados pelo contribuinte. Es-
ses documentos devem incluir CNPJ e nome da instituição da escola.
Vale lembrar que, gastos com materiais escolares e atividades
extracurriculares, como escolas de línguas ou cursinhos preparatóri-
os, não podem ser deduzidos.
Quem tem empregado doméstico com carteira assinada tam-
bém deve buscar carnês pagos ao Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) em 2014 para que seja possível deduzir essas contribuições
do imposto de renda do ano que vem.
Rascunho disponibilizado pela Receita ajuda na organização
Neste ano, pela primeira vez, as informações sobre a docu-
mentação já podem ser incluídas em um rascunho da declaração,
disponível no site da Receita e por meio de aplicativos para aparelhos
móveis .
O contribuinte poderá importar os dados para o programa
do IR 2015, que será disponibilizado pela Receita a partir de 1º de
março do ano que vem, quando começa o prazo de entrega da decla-
ração.
É possível incluir no rascunho informações sobre depen-
dentes; pagamentos efetuados pelo contribuinte e dependentes;
patrimônio e bens adquiridos ou vendidos no ano; além de rendi-
mentos recebidos pelo contribuinte ou dependentes durante o ano-
calendário.
CONTINUAÇÃO Exame.com - Seu Dinheiro 10.12
Exame.com - 08.12
p CLIPPING
Como sair da malha fina Os erros que mais costumam levar
os contribuintes à malha fina são a omissão
de rendimentos e os erros na declaração de
despesas médicas.
Se o erro for muito simples, como uma
pequena diferença nos rendimentos declara-
dos, é possível retificar diretamente no e-CAC.
Mas se for preciso acrescentar ou ex-
cluir informações, é necessário acessar o pro-
grama da Declaração de Ajuste Anual e es-
colher a opção “Retificadora”, que deverá ser
entregue à Receita com as novas informações.
Após a retificação, se houver imposto
a restituir, os valores serão recebidos nos lotes
residuais do próximo ano. Veja com detalhes
como fazer uma declaração retificadora.
Outros erros que costumam levar à
malha fina são a digitação incorreta do valor
de IR retido ou de INSS descontado dos ren-
dimentos e a omissão de declaração de outras
rendas, como aluguel de imóveis, a renda de
um dependente ou a pensão alimentícia.
Se o contribuinte constatar que não há
erro na declaração retida, ele tem duas opções:
aguardar uma intimação do Fisco ou agendar
pela internet uma data e local para apresentar
os documentos comprobatórios, antecipando
a análise de sua declaração pela Receita Fed-
eral.
Multa Ao cair na malha fina, não necessaria-
mente o contribuinte precisa pagar multa. Em
muitos casos, basta apenas entregar a declara-
ção retificadora, corrigindo os erros e omissões.
A multa só é aplicada se houver IR a pagar e o
imposto não foi quitado.
Antes de uma notificação da Receita, a
multa é de 20% sobre o valor do imposto. Mas
se o contribuinte for notificado pela Receita, a
multa já passa a ser de 75%, a menos que o erro
seja muito pequeno, como uma diferença de
centavos.
Receita, o que requer a infor-
mação dos números dos reci-
bos das duas últimas declara-
ções (veja como consultar os
recibos).
Ao acessar o extrato
da declaração no e-CAC (ex-
trato da DIRPF), na seção
“Pendências” o contribuinte
pode verificar se a declaração
está retida ou se há alguma
outra pendência que pode ser
regularizada.
Na página são encon-
trados detalhes sobre o moti-
vo da retenção, além de orien-
tações e procedimentos para
regularizar a situação.
CONTINUAÇÃO Exame.com - 08.12
p CLIPPING
Ajustes podem levar retração ao varejo, diz FecomercioSP São Paulo - Se os ajustes
na economia brasileira prometi-
dos pelo governo Dilma Rous-
seff para 2015 se concretizarem,
o comércio varejista deverá en-
frentar mais um ano difícil, com
perspectivas de crescimento
zero ou retração.
A expectativa é da Fed-
eração do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado
de São Paulo (FecomercioSP),
que desenha um cenário macro-
econômico preocupante para o
próximo ano.
Na avaliação da enti-
dade, os prováveis ajustes serão
“restritivos”, o que deverá man-
ter os principais indicadores da
economia brasileira nos mes-
mos níveis de 2014.
A instituição espera,
contudo, que os ajustes consi-
gam recompor, aos poucos, a
confiança das famílias e dos em-
presários.
“Teremos um ano difícil,
embora por um bom motivo: a
volta do crescimento. Acredito
que terminaremos 2015 com
posição oposta à deste ano. En-
quanto estamos encerrando
2014 com o PIB desacelerando
e consumo fraco e desanimado,
em 2015 estaremos na ponta
oposta, com a economia voltan-
do a crescer, mesmo que não ro-
bustamente, mas indicando que
em 2016 será melhor”, avaliou
Fábio Pina, assessor econômico
da FecomercioSP.
Segundo ele, as pro-
jeções iniciais para o desempen-
ho do comércio no próximo ano
variam entre zero e -2%.
“São projeções com um
grau de incerteza baixo, pois es-
tamos trabalhando com poucos
elementos concretos. Basta um
deles não se confirmar e tudo
muda”, ponderou.
Pina destaca que os
ajustes deverão dar uma “chaco-
alhada” na economia brasileira.
Apesar de as medidas ainda não
terem sido anunciadas, o setor
varejista trabalha com a per-
spectiva de fim das isenções fis-
cais, como o retorno do IPI para
as alíquotas normais, cortes de
gastos e aumento da carga tribu-
tária.
Com esse cenário mac-
roeconômico mais cauteloso, o
assessor econômico da Fecom-
ercioSP avalia que as condições
de crédito deverão ser restri-
tivas. “Não vai ser um credit
crunch, mas neste ano, se tirar
o crédito imobiliário, o crédito
para consumo já foi menor”,
afirma.
A entidade espera que o
saldo das operações de crédito
com recursos livres suba 5%
neste ano e, em 2015, fique entre
0 e queda de 5%.
Esse cenário leva em
conta uma projeção para o Ín-
dice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA),
indicador oficial de inflação, de
aproximadamente 6% no próxi-
mo ano, ante os 6,5% previstos
para 2014, e de uma taxa básica
de juros (Selic) atingindo 12%
ao ano em 2015.
Atualmente, ela está em
11,75%. Para o dólar, a Fecomer-
cioSP trabalha com um cenário
da moeda americana ainda
“pressionada”, fechando 2015 a
R$ 2,60, R$ 0,10 a mais do que a
projeção para o fim deste ano.
Diante disso, a entidade
espera que o Produto Interno
Bruto (PIB) cresça 1% no próx-
imo ano, pouco mais do que o
0,5% projetado para 2014. Já a
produção industrial, após encol-
her 3% neste ano, deve subir 1%
em 2015.
Exame.com - Economia 10.12
p CLIPPING
Balanço de 2014
“O comércio já foi afetado este ano e
não conseguiu sustentar o crescimento maior
que o do PIB”, afirma Pina, ponderando que
isso “já era esperado” porque consumo maior
do que produção gera inflação e déficit exter-
no.
“Com muita sorte, esperando que haja
um respiro no Natal, o comércio deve ter re-
sultado entre -1% e 0%, sendo mais provável
decréscimo”, prevê.
A previsão se baseia em um Índice de
Estoques 8,4% menor, em média, do que em
2013 e na queda da Confiança do Consumidor
(ICC) e do Empresário do Comércio (Icec) de
19,1% e 9,2%, respectivamente, em relação ao
verificado no ano passado.
Na avaliação da FecomercioSP, “cada
vez mais preocupadas com o cenário econômi-
co”, os consumidores reduziram a intenção de
compras, o que deve fazer com que o Índice de
Intenção de Consumo das Famílias (IFC) caia
10,3%, em média, em relação a 2013.
Diante disso, a entidade espera que
a proporção de famílias endividadas caia de
54,7% em janeiro para 44% em dezembro
deste ano, enquanto o porcentual daquelas
com contas em atraso tende a recuar de 14,8%
para 12,5% no período.
Com isso, a instituição projeta que
o índice de intenção de financiamento, que
compõe a Pesquisa de Risco e Intenção de
Endividamento (PRIE), registrará queda de
4,5%.
Esses números indicam “uma retração
da propensão a consumir que pode influen-
ciar também o início de 2015”, pondera a Fe-
comercioSP.
A entidade prevê que o Custo de Vida
por Classe Social (CVCS) deve aumentar nos
últimos dois meses do ano, “especialmente por
causa do recente aumento da gasolina nas re-
finarias e da estiagem persistente que incide
sobre regiões produtoras do Brasil”. De janeiro
a outubro, o indicador acumula alta de 4,85%.
CONTINUAÇÃO Exame.com - Economia 10.12
p CLIPPING
A atenção das organizações por um de-
terminado espaço de tempo focou na aparência
estrutural e/ou predial, limpeza e layout, na bus-
ca para passar um visual atraente ao meio com o
qual se relacionavam comercialmente.
Aos poucos esse conceito foi refeito e fo-
cado para o interior da empresa, agindo direta-
mente na imagem que passam a seus colabora-
dores. A busca da qualidade de vida no trabalho
impulsionou esse novo entendimento por parte
das empresas.
Essa mudança foi necessária, pois os cli-
entes externos são afetados com a imagem nega-
tiva que as empresas passam com funcionários
mal treinados e que atendem o telefone ou o cli-
ente na empresa com indiferença, deixando uma
má impressão da mesma, causando muitas vezes
danos irreversíveis.
Isso não acontece por acaso. e sua causa
pode ser mais complexa do que parece, por isso
merece uma análise completa, pois a imagem
que é passada para os clientes, não reflete o ver-
dadeiro clima organizacional.
Para que isso não venha prejudicar as
organizações, os lideres devem se atentar para a
propaganda que a empresa faz de si mesma para
os seus colaboradores, pois a imagem que o co-
laborador compra da empresa é a que ele vende
para os clientes.
Atualmente, as organizações que não
investirem na imagem para com os colabora-
dores estará perdendo na qualidade dos serviços
prestada ao cliente externo.
Portando cabe aos lideres, analisar e pen-
sar novas idéias, como a do marketing para os
colaboradores internos, e trabalhar a ideia, que o
funcionário é o grande colaborador da empresa,
fazendo se sentir valorizado por seus esforços.
Por Rodrigo Angelotto
Contábeis 11.12
Marketing para o cliente interno da empresa, o colaborador
Respondido por Lucas Barros, gerente de Rela-
ções Institucionais da Endeavor Brasil
Fazer a gestão de um fluxo de caixa de forma
eficiente é um desafio para os empreendedores, que
por depender de inúmeras variáveis, não tem fór-
mula única. É preciso levar em conta questões como
o segmento de atuação, a taxa de crescimento, a
margem da operação e o nível de risco que o peque-
no empresário quer assumir, antes de escolher qual
medida melhor se aplica em cada um dos casos.
No entanto, existem alguns passos que po-
dem ajudar o empreendedor a se orientar. O pri-
meiro deles é ter o processo financeiro da empresa
bem estabelecido, com a contabilidade refletindo a
Exame.com - PME 10.12
Como crescer sem deixar a sua empresa no vermelho
p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Exame.com - PME 10.12
realidade do negócio. Empresas de auditoria po-
dem ajudar aqueles que ainda não dominam esse
processo com uma revisão limitada.
O segundo passo é fazer um planejamento
estratégico, a fim de trazer mais clareza sobre os
próximos investimentos que a empresa irá exigir.
No crescimento é preciso estar atento à necessi-
dade de capital de giro. O nível ideal de caixa a ser
mantido depende também do setor de atuação do
empreendedor.
Se a empresa depende muito de mão de
obra, o colchão deve ser um pouco mais alto para
garantir que, em uma eventual crise, o empreend-
edor não precise demitir e depois recontratar. Pois,
isso significaria um custo elevado para empresa.
Se market share é algo importante para o
setor da companhia, o financiamento pode ser uma
alternativa para não drenar o caixa da empresa.
Nesse momento, ter um planejamento bem estru-
turado é essencial para decidir sobre como viabili-
zar de forma eficiente os recursos necessários.
Dimensionar o tempo de retorno é fun-
damental para decidir entre recursos de longo ou
curto prazo. O aporte de capital dos sócios, por ex-
emplo, é uma alternativa de maior prazo, mas só
possível caso haja liquidez. Outras alternativas pas-
sam por linhas de financiamento, de longo e curto
prazo, com os bancos comerciais ou de desenvolvi-
mento.
Mas, qualquer que seja a escolha, o em-
preendedor precisa ter claro o por quê precisa de
dinheiro. Custo ou investimento podem alterar a
fonte de recursos, o que impacta diretamente no
custo financeiro do projeto. Preço, prazo e buro-
cracia são pontos importantes para refletir antes de
procurar um banco!
Em relação ao nível de endividamento tam-
bém não existe um número que se aplique em to-
dos os casos. O mais importante é o empreendedor
estar confortável com a capacidade de pagamento
para conseguir focar no desenvolvimento do negó-
cio e garantir que ele cresça de forma saudável.
Por último, outro desafio que assombra
muitos empreendedores é a inadimplência. E para
que não se transforme em um verdadeiro fantas-
ma, deve ser sempre monitorada. Quando possível,
deve-se trabalhar também para reduzir a concent-
ração de venda em um único cliente e estar atento
aos indicadores de insolvência do mesmo. Sonhar
grande, mas ser prudente é a melhor combinação
para construir uma empresa forte e saudável finan-
ceiramente.
p CLIPPING
São Paulo – O ano está
quase no fim e todo empreend-
edor deve separar um tempo
para avaliar como foi a perfor-
mance do seu negócio. Mais
importante do que fazer um
balanço financeiro do ano que
passou, é essencial planejar os
gastos futuros. “Raramente as
empresas constroem e usam o
fluxo de caixa para o futuro. Só
registram movimentos finan-
ceiros que passaram. Finanças
não funcionam só no passado,
tem que planejar o futuro”, afir-
ma Marcos Melo, professor de
finanças do Ibmec/DF.
“Ao avaliar, medir e
comparar as informações para
saber se 2014 foi bom ou não dá
para entender o que deu certo
ou não. Para o que não deu certo
é possível tomar medidas para o
próximo ano”, explica Maurício
Galhardo, sócio diretor finan-
ceiro da Praxis Business.
Para João Carlos Na-
tal, consultor do Sebrae-SP, o
empreendedor também deve
fazer uma auto avaliação sobre
o seu comportamento e ger-
enciamento da empresa. “Tem
empreendedor que não gosta de
lidar com a parte financeira do
negócio”, cita. Nesse caso, o ide-
al seria delegar ou terceirizar a
tarefa para melhorar a operação
da empresa. Veja alguns quest-
ionamentos que os especialis-
tas recomendam que donos de
uma pequena empresa ou start-
up deveriam fazer.
Exame.com - PME 11.12
6 perguntas para avaliar o desempenho do seu negócio em 2014
1. As metas do ano foram cumpridas?
Para que uma empresa cresça de manei-
ra saudável é preciso ter objetivos claros. Para
isso, o empreendedor tem que ter um planeja-
mento estratégico e reunir informações sobre o
seu negócio.
Para Melo, não basta planejar somente
para o ano seguinte. “É um planejamento de
cinco anos. O que deve acontecer e o que pode
afetar a empresa do ponto de vista social? Do
ponto de vista demográfico? Em seguida, enu-
mere os próximos objetivos”, ensina Melo.
2. Como foram as vendas?
Saber quanto a sua empresa vendeu é
essencial para avaliar o desempenho do ano.
Por isso, os especialistas afirmam que pequenos
empresários devem dedicar um tempo para es-
tabelecer metas e registrar diariamente os lan-
çamentos.
Para analisar o ano como todo, o em-
preendedor deve comparar mês a mês e ten-
tar ver o que afetou as vendas. “Pode ter sido
a Copa ou as eleições, por exemplo”, relembra
Galhardo.
p CLIPPING
3. Qual foi o meu lucro?
Registrar um volume alto de vendas não
é garantia de que a empresa teve lucro. “O em-
presário pode ter vendido menos e ter lucrado
mais. Ou, pode ter vendido mais e não conse-
guiu lucrar tanto”, afirma Galhardo. Precificar
incorretamente ou abusar de descontos são al-
guns dos motivos mais comuns para um lucro
menor.
4. Os preços dos produtos e serviços estão cor-
retos?
Para saber se a taxa de conversão e o
ticket médio da sua empresa estão bem, é pre-
ciso descobrir se os seus produtos estão pre-
cificados corretamente. “Essa revisão de cus-
tos é necessária tanto para precificar melhor e
quanto para saber qual é sua margem de lucro
real”, afirma Natal.
“Dessa maneira, na hora de analisar os
indicadores, o empresário consegue entender
melhor o que aconteceu com o público e com a
operação”, completa Galhardo.
5. A equipe de funcionários está satisfeita?
Os números do negócio não devem ser
o único foco do pequeno empresário. “As pes-
soas só olham para números, mas é preciso
fazer uma análise das pessoas e de como está o
clima da empresa”, recomenda Galhardo.
“Tudo indica que o ano que vem será
um pouco apertado. Por isso, é essencial ter
uma equipe de funcionários qualificados e ca-
pacidade para a retenção talentos”, afirma Melo.
6. Quais foram as minhas falhas?
Errar faz parte de qualquer processo e
todo empreendedor precisa assumir os seus er-
ros para crescer. “É preciso analisar o que pre-
cisa ser melhorado e buscar cursos. Algumas
vezes, faltam conhecimentos para que ele possa
colocar a habilidade em prática”, afirma Natal.
Alguns empresários precisam entender
que não podem fazer de tudo e que delegar
pode ser uma maneira de profissionalizar o seu
negócio.
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 11.12
Exame.com 11.12
5 habilidades que todo empreendedor deve ter As características e as
competências necessárias para
ter sucesso como empreendedor
são parecidas com as necessárias
para se tornar um executivo
líder. As tarefas e as formas de at-
uação são similares. A gestão de
uma empresa, não importa seu
tamanho, setor ou forma de atu-
ação, exige a execução de três ti-
pos de tarefas com competências
e preferências comportamentais
específicas.
É preciso saber e gostar
de vender, ter competência para
executar e produzir os produtos
ou serviços vendidos; e, final-
mente, é fundamental ser orga-
nizado para administrar e con-
trolar a empresa. Veja outras
habilidades necessárias:
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com - Carreiras 11.12
1. Saber vender
Sem vendas, não existe empresa.
Vender significa se expor, definir
preços, negociar, dar descon-
tos, estabelecer valor. Isto é bem
complicado, sobretudo porque o
empreendedor, de certa forma,
vende a si próprio, suas ideias, os
produtos que criou e produziu.
2. Ter uma forte autoestima
Recusas ou críticas podem abalar
bastante um empreendedor. Para
superar esse sentimento negativo,
ele deve desenvolver uma forte
autoestima. Precisa acreditar em
si próprio e em suas ideias, mas
no limite de não ser teimoso e in-
transigente.
3. Saber controlar
Uma empresa terá o tamanho do
limite que o seu líder é capaz de
controlar. Controlar pressupõe a
capacidade de estabelecer crité-
rios e protocolos e, sobretudo, a
de desenvolver o prazer em ouvir
detalhes legais e financeiros. Os
mais altos custos empresariais no
Brasil são os dos impostos e os
financeiros. Um empreendedor
precisa estar pessoalmente atento
a isso.
4. Montar uma equipe confiável
Produzir exige persistência, com-
petência técnica e trabalho árduo.
Capacidade de virar noite com
as equipes. É fundamental estar
junto e saber como as coisas estão
sendo feitas. Como é muito difícil
conseguir ser competente e ter
prazer em fazer essas três tarefas,
um empreendedor tem que ser
humilde para encontrar e confiar
em outras pessoas, sócios, par-
ceiros ou empregados, que o aju-
dem e façam aquilo que ele não
tem muita habilidade para fazer.
Buscar e confiar em pes-
soas diferentes dele e que ten-
ham competências e preferências
complementares. Ninguém faz
sucesso sozinho. O sucesso sem-
pre vem em duas ou mais pessoas.
5. Enxergar sinais do mercado
O empreendedor de sucesso é
também aquele que tem a capaci-
dade de saber antecipar, ou seja,
a capacidade de prever o futuro.
O futuro é uma consequência do
que já está acontecendo. Nada é
por acaso, nada acontece de re-
pente.
Tudo é precedido por
sinais fracos, eventos e acontec-
imentos antecipatórios. O bom
empreendedor é aquele que sabe
enxergar esses sinais e, a partir
deles, consegue avaliar e prever o
que vai acontecer.
Finalmente, para ter sucesso
como empreendedor é preciso
desenvolver uma grande capa-
cidade de suportar o risco e a
incerteza. Com o desenvolvim-
ento de cada um desses pontos, o
empreendedor e bom gestor ocu-
parão o mesmo lugar.
p CLIPPING
1. Defina um gestor para os manuais
É importante definir uma pessoa dentro
da empresa que deve ter claramente a responsab-
ilidade de atualizar todos os manuais, pois como
nesses guias há conteúdos referentes a vários
temas (marketing, finanças, operações, etc.),
pode ser que alguns gestores queiram gerenciar
os temas pelos quais são responsáveis.
O ideal é que exista uma pessoa com au-
tonomia que seja responsável pelo todo, inde-
pendentemente se dentro da franqueadora ou da
empresa ela faz parte de uma área específica.
2. Crie um processo de atualização
Crie um processo de recebimento de so-
licitações de ajustes nos manuais. Atualmente,
no universo das franquias, o novo paradigma
é que a inteligência está “nas pontas”. Ou seja,
quem faz o contato com o cliente tem informa-
ções muito importantes que devem ser levadas
em conta na hora de desenvolver novos produtos
e serviços.
Para que a franqueadora extraia esta
inteligência de uma forma estruturada, é ne-
cessário criar um canal para receber das fran-
quias as solicitações de mudanças nos manuais,
sempre seguida de uma justificativa adequada. A
cada atualização nos manuais, é necessário env-
iar para as unidades o conteúdo que foi alterado
para sua atualização ou enviar os novos manuais
completos.
Todo tipo de negó-
cio, de qualquer porte, de-
veria ter um manual de
operação que descrevesse
os processos mais impor-
tantes da empresa. Nas re-
des de franquias, os man-
uais são imprescindíveis.
Eles são a materialização
do conhecimento que a
franqueadora pretende
transmitir para os novos
franqueados e seus fun-
cionários.
Os manuais
servem de guias para que
toda a equipe trabalhe
de forma organizada e
produtiva, entregando um
serviço de qualidade aos
clientes e mantendo os pa-
drões da marca. Por isso
mesmo, manuais defasa-
dos podem comprometer
o bom funcionamento da
empresa.
Assim, é preciso
evitar que, com o passar
do tempo, todo o conheci-
mento retido nos manuais
perca seu valor. Por isso,
seguem abaixo algumas
dicas que vão ajudá-lo a
manter os manuais sem-
pre atualizados e adequa-
dos à realidade da rede.
Como garantir que os processos de uma empresa sejam bem executados
CONTINUAÇÃO UOL Economia 09.12
3. Responda as dúvidas e solicitações
Sempre que um franqueado solicitar uma
alteração nos manuais, é importante responder a
ele que a solicitação será analisada. Caso ele não
receba esta resposta, a sensação que fica é de que
o processo é meramente burocrático e não vale
a pena continuar tentando aperfeiçoar os manu-
ais.
Seguindo este mesmo princípio, caso a
solicitação seja reprovada pela franqueadora, é
necessário responder ao franqueado os motivos
da reprovação. Caso a solicitação seja aprovada,
é necessário responder também agradecendo a
colaboração e dizendo que a solicitação constará
na nova versão dos manuais a serem lançada
posteriormente.
4. Divulgue as alterações bem-sucedidas
É importante motivar todos os fran-
queados da rede a enviar solicitações de ajustes
nos manuais, pois é fundamental que eles sejam
práticos e alinhados com a realidade.
Neste sentido, é importante divulgar
para toda rede as melhorias que partiram de
solicitações de franqueados, parabenizando-os
publicamente pela iniciativa, pois isso gera uma
competição positiva na rede, motivando todos a
tentarem melhorar os manuais.
CONTINUAÇÃO UOL Economia 09.12
p CLIPPING
Dizer a um emprega-
do que ele será demitido, des-
pedido, desligado ou man-
dado embora costuma ser
desagradável para a maioria
dos chefes, não importa e
palavra que ele use – menos
talvez para Donald Trump,
que mandava embora sem
piedade os candidatos do re-
ality show O Aprendiz. Uma
decisão como essa afeta a vida
do empregado, sua equipe de
trabalho e possivelmente a
reputação de quem o demite.
Em um artigo pub-
licado no site da Harvard
Business Review, o consul-
tor Ron Ashkenas listou al-
gumas dicas para os gestores
lidarem melhor com o mo-
mento de demitir. Segundo
ele, muitas pessoas acabam
adotando uma atitude inad-
equada por conta da tensão e
acabam transformando uma
conversa difícil em algo ai-
nda pior.
Primeiro, afirma
Ashkenas, é preciso ter certe-
za de que a demissão é o úl-
timo passo de um processo
cauteloso e transparente que
começou muito antes. Se o
motivo da saída é desem-
penho fraco, o desligamento
deve ocorrer após diversas
discussões sobre aquela per-
formance. Se for por conta de
reestruturação da empresa
ou corte de funcionários, a
saída deverá ser antecipada
por anúncios oficiais. Tudo
isso para que a demissão não
seja uma completa surpresa.
Como se preparar para demitir um funcionário
Contábeis - 12.12
p CLIPPING
Em grandes empresas, a área
de RH geralmente tem dir-
etrizes estabelecidas para que
esse processo aconteça.
Em segundo lugar, é
importante estar munido de
informações no momento
de dar a notícia. O futuro ex-
funcionário pode perguntar
coisas como quando será seu
último dia de trabalho, se não
há outra oportunidade na
empresa e como ficarão seus
benefícios. Se dados como es-
ses não estiverem na ponta da
língua, o ideal é levantá-los
antes da reunião.
Outra dica é estar pre-
parado para ouvir sem reagir.
Perder um emprego pode ser
traumático, e o funcionário
atingido talvez queira com-
partilhar as mágoas e angús-
tias com aquele que lhe deu
a má notícia. O ideal é ouvir
com respeito e mostrar à pes-
soa que ela terá de se con-
centrar em seguir em frente.
Oferecer-se para conversar
depois, quando os ânimos
tiverem se acalmado, é uma
saída.
A última medida de-
pois da demissão é falar com
a equipe sobre a decisão,
suas motivações e implica-
ções. De acordo com Ashke-
nas, os funcionários podem
entender a decisão ou ficar
com a sensação de não com-
preender exatamente o que
aconteceu. Mas, em ambos os
casos, aconselha o consultor,
o gestor precisa ser sensível
às suas emoções e ajudá-los a
retomar o foco no trabalho.
Fonte: Pequenas empresas
Grandes Negócios
Contábeis - 12.12
FinanceOne - 12.12
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Dolar Hoje - 12.12
Valor Econômico - 12.12