Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

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CLIPPING ANO I NÚMERO 13 DATA 21 a 27/02

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CLIPPING

ANO I NÚMERO 13 DATA 21 a 27/02

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Deixar para prestar con-

tas “na última hora”, durante os

últimos dias do prazo, não é uma

prática incomum, mas pode ser

arriscada. Para o bancário Al-

exandre Augusto Vieira, de 46

anos, fazer a declaração do Im-

posto de Renda é “uma dor de

cabeça”. Vieira costuma enviar

já no fim do prazo, e no ano pas-

sado, mesmo com a ajuda de um

contador, foi pego na malha fina.

“Priorizo a vida financeira de to-

dos os clientes e acabo deixando

a minha para a última hora. Este

ano, pretendo fazer sozinho e

não deixar para o final. Espero

que consiga”, desabafa.

“Preencher com tempo

hábil permite que o contribuinte

perceba quais documentos fal-

tam, identifique erros de digita-

ção e analise qual modelo terá

menor valor a pagar ou maior a

ser restituído, se vai declarar em

conjunto com o cônjuge ou não,

que tome todas as decisões com

tranquilidade”, afirma Luiz Fer-

nando Nóbrega, vice-presidente

de Fiscalização, Ética e Discipli-

na do Conselho Federal de Cont-

abilidade.

O designer Pedro Macha-

do, de 27 anos, segue à risca essa

recomendação. Antes mesmo

de ser obrigado, ele já enviava a

declaração como isento, por in-

strução do pai. “Desde o começo,

em 2006, fiz com ajuda dos meus

parentes, e a partir de 2010 pas-

sei a declarar rendimentos. Ao

longo do ano, guardo todos os

documentos, carnê do plano de

saúde e notas fiscais”, conta.

Machado, que é mi-

croempreendedor desde 2012,

já teve problemas com o fisco

mesmo sendo cauteloso: duas

mensalidades do carnê de sua

empresa não foram computadas

pela Receita. Esse é um dos moti-

vos pelos quais nunca deixa para

a última hora. “Se não tivesse no-

tado o problema, meu nome teria

ido para a malha fina. Fazendo

mais cedo, tenho como consertar

algum erro.”

É preciso tomar cuidado

com a omissão de rendimentos,

motivo principal para retenção

em malha fina no ano passado,

segundo balanço da Receita Fed-

eral. Esse erro acontece quando

o valor do rendimento declarado

é menor que o informado pela

fonte pagadora. Além disso, é

importante prestar atenção no

lançamento de despesas médi-

cas, responsáveis por 20% das

retenções em 2014. É preciso se

assegurar que os valores declara-

dos são exatamente os mesmos

recebidos pelo médico. Além dos

dados do paciente, as despesas

médicas lançadas devem ter reci-

bos carimbados e assinados pelo

profissional de saúde, com nome

completo e CPF.

Retificação Caso o con-

tribuinte tenha dificuldades em

encontrar um documento ou

identifique algum equívoco, a

dica dos especialistas é fazer a

retificação, e não atrasar a en-

trega da declaração. A retificação

pode ser feita até cinco anos após

o envio, mas a possibilidade de

mudança do modelo de tributa-

ção só pode ser feita até o último

dia do prazo, 30 de abril. “Muita

gente resolve esperar até o fim no

aguardo de uma retificação de

informe ou recebimento de novo

comprovante, mas é melhor ape-

nas retificar se uma informação

nova surgir”, recomenda o ad-

vogado tributarista Samir Cho-

aib. Os que atrasarem a entrega

pagam multa que pode ir de R$

165,74 até o valor máximo de

20% do imposto devido.

Estado de Minas 22.02

Declarar o IR antes do fim do prazo possibilita corrigir pendências

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1. Focar nas finanças

Uma das principais dificuldades dos pequenos empresários é acompanhar as finanças do

negócio. Para Saade, os controles diários auxiliam o empreendedor a enxergar de fato como a empresa

está financeiramente.

Entretanto, para manter as contas no azul é preciso dedicação e disciplina. “Tem que desen-

volver o acompanhamento e fazer diariamente. Ficar em cima do ciclo financeiro, analisar o fluxo de

caixa e anotar as saídas de caixa todos os dias”, ensina Bonomo.

2. Estabelecer métricas para acompanhar as vendas

Saber o quanto a sua empresa realmente vende é uma das maneiras de estabelecer as metas do

mês ou do ano com propriedade. Para Bonomo, as métricas podem ajudar na tomada de decisões, na

avaliação da equipe e no planejamento estratégico do negócio.

Exame.com 24.02

São Paulo – Atualizar o fluxo de

caixa, gerenciar as vendas e motivar a equi-

pe são algumas das inúmeras atividades que

fazem parte do dia a dia de um empreend-

edor. Entretanto, muitos empresários ainda

não conseguem adotar as práticas que todo

negócio precisa para obter sucesso.

Alessandro Saade, professor do

Master em Empreendedorismo e Novos Negó-

cios da Business School São Paulo (BSP), afirma

que ter disciplina é indispensável para que o em-

preendedor possa ter os controles financeiros ou

de vendas em ordem.

Para Guilherme Junqueira, gestor de pro-

jetos da ABStartups, independente do tamanho

da empresa, todo empresário deveria dedicar um

tempo para fazer uma boa gestão de pessoas.

“Conhecer o mercado e acompanhar o

plano de negócio, não pode se acomodar”, é a re-

comendação de João Bonomo, professor de em-

preendedorismo do Ibmec/MG. Veja outras dicas

dos especialistas para quem deseja ter a empresa

“perfeita”:

As 7 práticas que toda pequena empresa deveria ter

3. Usar a tecnologia a seu favor

Hoje, muitos softwares têm plataformas simples e com armazenamento em nuvem para facili-

tar a vida do dono de uma pequena empresa ou de startup. “Pode criar um fluxo que pode ajudar o

empresário a tomar decisões com mais agilidade”, afirma Junqueira.

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4. Atualizar o plano de negócios

O plano de negócios é um documento que deveria ser ajustado pelo empreendedor

com frequência. “O plano de negócios é para ele entender o negócio, o que ele faz agora e quem

são os seus clientes. Isso facilita um planejamento para o futuro caso aconteça alguma coisa”,

aconselha Bonomo. “Tem que ter uma visão de longo prazo, olhar para o ambiente e avaliar a

evolução dele”, completa Saade.

5. Comunicar sempre com a equipe

Alinhar as expectativas e comunicar com transparência com os funcionários deveria

fazer parte da rotina de todo empreendedor. “As empresas não fazem isso, para muitas pessoas

as coisas não estão muito claras. Elas acumulam funções e as áreas precisam estar bem definidas

com funções bem definidas”, afirma Junqueira.

“Quando você monta um negócio, você monta só pensando em você. Mas isso fica lim-

itado na sua capacidade e as pessoas não sabem o que precisa ser feito”, explica Saade. Por isso,

documentar as tarefas em processos pode ajudar nessa tarefa e evitar desentendimentos.

6. Investir no marketing

Distribuir panfletos, criar um site e investir em promoções são algumas ações de mar-

keting que pequenos empresários adotam. Entretanto, não basta apenas investir. O acompan-

hamento das ações é essencial para mostrar se o investimento valeu a pena. “Tem muito em-

preendedor que não tem noção do que gastou e não tem noção se a ação deu certo”, afirma

Junqueira.

7. Buscar atualização constante

Não existe zona de conforto para quem é dono de um negócio. “Não se acomode, es-

tude tendências, observe seu concorrente, veja o que tem de novo e converse com seus clientes”,

aconselha Bonomo.

“O empreendedor e a equipe dele tem que estar sempre em evolução, pois o mercado

muda. O que trouxe sua empresa até aqui não vai levar sua empresa para frente”, afirma Saade.

Cursos online e gratuitos, palestras, workshops e livros podem ajudar nessa tarefa.

CONTINUAÇÃO Exame.com 24.02

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p CLIPPINGContábeis 23.01

A Receita Federal começará, em

uma semana, a receber as declarações

do Imposto de Renda de 2015.

A novidade deste ano é que

será possível salvar online os dados de

preenchimento, de forma que o contri-

buinte poderá acessar o documento de

qualquer plataforma - computador, tab-

let ou celular - para concluir a declara-

ção e enviar ao Fisco.

Também será a primeira vez que

será possível usar o chamado “rascun-

ho” da declaração, que foi lançado no

fim do ano passado, para que as pessoas

pudessem preencher antecipadamente

informações a serem declaradas neste

ano.

O programa de preenchimento

da declaração será disponibilizado pelo

Fisco na próxima segunda-feira, 2 de

março, a partir das 8 horas, para com-

putadores e dispositivos móveis.

A Receita Federal espera receber

27,5 milhões de declarações neste ano.

O período de entrega do documento,

que começa em 2 de março, vai até 30

de abril de 2015.

O subsecretário de Arrecadação

e Atendimento, Carlos Roberto Occaso,

reforçou que a Receita não tem acesso

aos dados que o contribuinte salva on-

line.

“Isso não é declaração, é uma

facilidade disponibilizada pela Receita.

Juridicamente, aquela informação é um

rascunho e pode nem vir a ser declara-

da. A Receita não tem acesso àquele

dado, é uma área de trabalho do contri-

buinte”, disse.

Para o contribuinte que preferir

salvar o preenchimento na máquina -

e não online -, como ocorria até o ano

passado, essa opção continuará válida.

“A Receita tem investido muito

na mobilidade. Estamos fazendo esfor-

ço para unificar o universo do desktop

com dispositivos móveis”, afirmou a

coordenadora-geral de Tecnologia da

Informação, Cláudia Maria Andrade.

“Você pode continuar salvando

no seu computador ou salvar online e

abrir de outro computador”, explicou.

Datas

Neste ano, a Receita disponibi-

lizará o programa na mesma data em

que tem início a entrega da declaração.

Em outros anos, o programa ficou dis-

ponível para preenchimento alguns dias

antes.

O subsecretário de Arrecadação

e Atendimento, Carlos Roberto Occaso,

negou que isso prejudicará o contri-

buinte.

“A declaração sempre foi entre o

primeiro dia de março e último de abril,

então não estamos reduzindo o prazo

de entrega. Nos anos anteriores, dis-

ponibilizamos aplicações antes, mas ele

só podia apresentar a partir do primeiro

Programa do IR é liberado no início do envio da declaração

Page 6: Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Contábeis 23.02

dia de março”, disse.

Estão obrigados a declarar os

contribuintes que tiveram, no ano pas-

sado, rendimentos tributáveis superi-

ores a R$ 26.816,55 ou rendimentos

isentos, não tributáveis ou tributados

exclusivamente na fonte, que ultrapas-

saram R$ 40 mil.

Aqueles que tinham a posse

ou a propriedade de bens ou direitos

em valor superior a R$ 300 mil, no dia

31 de dezembro de 2014, também pre-

cisarão prestar contas ao Fisco.

Quem escolher a declara-

ção simplificada terá um abatimento

limitado a R$ 15.880,89. Já quem

optar pela opção completa terá di-

reito a deduções por dependente (até

R$ 2.156,52), com educação (até R$

3.375,83) e com empregada doméstica

(até R$ 1.152,88).

A Receita passou a exigir, na

declaração deste ano, o número do

CPF das pessoas a partir de 16 anos

declaradas como dependentes. Até o

ano passado, a obrigatoriedade era

válida apenas para maiores de 18 anos.

Certificação Digital

Os contribuintes que têm cer-

tificação digital - que a Receita estima

em 2 milhões de pessoas - encontrarão

mais uma novidade na declaração

deste ano.

Além de a Receita disponibi-

lizar os dados apresentados pelo em-

pregador, o órgão também informará

previamente dados sobre valores rece-

bidos em aluguéis, além de gastos

médicos.

“Aumentou o universo de in-

formações que a Receita disponibi-

lizará ao usuário da declaração pré-

preenchida”, disse Occaso.

No ano passado, apenas 32 mil

pessoas fizeram a declaração usando o

certificado digital. Não há definição,

segundo a Receita, de quando a decla-

ração pré-preenchida se tornará uni-

versal, e não apenas para quem tem

certificação digital.

“O escopo da pré-preenchida é

definido pela legislação. Estamos ven-

do a evolução no campo jurídico para

adaptar a tecnologia a essa questão ju-

rídica”, disse Occaso.

Pacientes

Em 2016, a Receita exigirá que

os médicos informem o CPF de seus

clientes no Carnê Leão. Antes, esses

profissionais tinham que declarar o

valor total recebido e, a partir do ano

que vem, terão que discriminar qual

foi o valor recebido de cada paciente.

“Queremos detalhadamente

quais são as pessoas que compõem o

rendimento total. Isso possibilitará, no

cruzamento, que muitos contribuintes

não tenham que ir até a Receita com-

provar despesas”, disse Occaso.

Fonte: Estadão

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p CLIPPINGContábeis 23.02

Os segurados da Previdência Social já

podem consultar o Demonstrativo de Impostos

de Renda de Pessoa Física (DIRPF), ano base

2014. O extrato já está disponível na página da

Previdência Social (www.previdencia.gov.br) e

poderá ser acessado pelos 32 milhões de segura-

dos, inclusive os isentos. O documento pode ser

acessado também nos terminais de autoatendi-

mento dos bancos.

Para consultar o extrato, o segurado deve

acessar a Agência Eletrônica, informar o ano

base no caso, 2014, o número do benefício, a

data de nascimento, o nome do beneficiário e o

CPF. Não é necessário o uso de senha. O docu-

mento também poderá ser retirado nas Agências

de Previdência Social (APS). Para mais conforto

ao cidadão, o INSS recomenda que a impressão

seja feita no Portal da Previdência Social.

As instituições pagadoras de benefí-

cios vão enviar 6,2 milhões de extratos para a

residência dos segurados que serão obrigados a

fazer a declaração de Imposto de Renda junto a

Receita Federal. Está obrigado a apresentar de-

claração quem recebeu, em 2014, rendimentos

tributáveis superiores a R$ 26.816,55 ou rendi-

mentos isentos – não tributáveis ou tributados

somente na fonte – cuja soma seja superior a R$

40 mil.

O prazo para a entrega das declarações

começa no dia 2 de março e termina no dia 30

de abril. Fonte: MPS - Ministério da Previdência

Social

Extrato para declaração de Imposto de Renda já está disponível para consulta

G1 - Economia 21.01

Quem vai declarar o Imposto de

Renda e quer garantir que a restituição seja a

maior possível deve ficar atento a tudo o que

pode ser declarado.

Para facilitar, é importante que, an-

tes de tudo, o contribuinte organize todos os

documentos que comprovem – se for o caso –

gastos com educação, previdência, dependen-

tes, saúde, empregada domestica e despesas de

livro caixa, no caso de profissionais autôno-

mos.

Com a ajuda de especialistas, o G1

listou dez dicas para o contribuinte prestar

atenção antes de preencher e enviar sua de-

claração. O prazo de entrega do Imposto de

Renda começará em 2 de março e se estenderá

até o dia 30 de abril. As dicas são de Vanildo

Veras, diretor de Inteligência Fiscal da consul-

toria contábil Datanil, Marcia Ruiz Alcazar,

diretora-administrativa da Seteco Consulto-

ria Contábil, e de Richard Domingos, diretor-

executivo da Confirp Consultoria Contábil.

Veja como garantir a maior restituição possível do Imposto de Renda 2015

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p CLIPPING

O primeiro passo é a escolha do modelo de declaração:

simples ou completo. Para isso, o contribuinte deve informar

todos os seus gastos e deduções e os de seus dependentes.

O próprio programa de preenchimento da Receita Federal

mostra qual modelo é o mais vantajoso.

Não há limite de dedução para gastos com saúde, como

consultas médicas, tratamentos ou cirurgias. No entanto, o

contribuinte deve ficar atento porque nem todo gasto médi-

co é aceito. Ao declarar, é preciso ter certeza de que é possível

comprovar todas essas despesas com recibos ou notas fiscais.

“Vale uma atenção especial, pois muitos planos de assistência médica reembolsam parte ou totalidade

das despesas com médicos e a maior parte dos declarantes acaba esquecendo de lançar a totalidade das

despesas, pois enviam os recibos ou notas fiscais para a operadora e acabam não tendo todos os detalhes

para declarar”, alerta Veras.

Se o contribuinte tiver um plano de previdência

privada PGBL, a Receita permite a dedução de até 12%

dos rendimentos tributáveis.

O contribuinte que é autônomo não deve esquecer

de informar, além dos seus rendimentos, as despesas ineren-

tes as suas atividades, como aluguel, telefone, água, luz, ma-

nutenção, salários de empregados e encargos sociais, por ex-

emplo. O total das despesas lançadas deduzirão a base para

calculo do imposto a pagar. A doação pode ser uma forma para aumentar a restituição,

mas só para o contribuinte que fez no ano passado e vai en-

tregar, neste ano, o modelo completo de declaração. O limite

é de 6% do Imposto de Renda devido e a dedução vale para

doações feitas a fundos de direitos da criança e do adoles-

cente e os patrocínios a projetos enquadrados como incentivo a atividades culturais, artísticas e in-

centivos a atividades audiovisuais.

Se o contribuinte tiver empregada doméstica, é pos-

sível lançar os valores pagos ao INSS. O limite neste ano é

de R$ 1.152,88. O valor pode ser abatido diretamente do

valor do imposto a pagar. Outra dica para quem tem duas

empregadas é fazer o registro em nome de cada cônjuge, as-

sim poderá ser abatido o valor em cada declaração.

CONTINUAÇÃO G1 - Economia 21.01

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p CLIPPING

Declarar pai, mãe ou ambos como dependentes permite

abater as despesas com assistência médica. No entanto, o con-

tribuinte deve ficar atento ao fato de que os rendimentos deles

serão somados em sua declaração e poderá aumentar a sua

faixa de tributação. Dessa forma, a dica dos especialistas é que

o contribuinte avalie se a soma dos abatimentos é superior ao imposto gerado por conta do acréscimos

aos seus rendimentos.

Se o contribuinte ou seus dependentes realizaram

tratamento que incluiu a colocação de dentaduras, coroas ou

pontes (que são consideradas próteses dentárias), os gastos

poderão ser deduzidos em sua declaração, desde que tenha

nota fiscal ou recibo, emitidos por dentista ou clínica dentária.

Se o contribuinte teve gastos relativos a educação no ano

passado - sua ou de seus dependentes – deve informar para

conseguir um abatimento em sua declaração. Nas despesas

com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico

e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o

limite individual de dedução é de até R$ 3.375,83 na declaração de IR deste ano.

CONTINUAÇÃO G1 - Economia 21.01

São Paulo - Mal

começou 2015, e “crise” já

parece ser a palavra do ano.

Política, água, energia, econo-

mia: não faltam temas para pre-

visões catastróficas.

Diante desse cenário,

não é pessimista dizer que mui-

tas empresas e até setores in-

teiros passarão por dificuldades

financeiras nos próximos tem-

pos.

O que fazer se o seu

empregador for o próximo a

atravessar um momento difícil?

Segundo a professora

espanhola Mireia Las Heras, da

IESE Business School, pular do

barco aos primeiros sinais de

tormenta não é a única saída

inteligente.

Isso porque a crise tem

o potencial de gerar um ambi-

ente instável, propício à experi-

mentação: um prato cheio para

profissionais criativos e ambi-

ciosos, segundo ela.

“Para resolver o prob-

lema, você não vai agir da forma

convencional”, explica a profes-

sora. “Você terá a oportunidade

de fazer diferente e criar, como

num laboratório”.

Zona de conforto

Não que a inovação e a

ousadia sejam as respostas tipi-

camente humanas a uma crise -

muito pelo contrário.

Como trabalhar (e vencer) numa empresa em criseExame.com 26.02

Page 10: Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

p CLIPPINGCONINUAÇÃO Exame.com 26.02

“Diante da dificuldade,

as pessoas tendem a ser es-

tritamente reativas”, afirma Las

Heras. “Fazem apenas o espe-

rado delas, por medo de que um

eventual erro antecipe sua de-

missão”.

Esse é justamente o

comportamento que põe tudo

a perder. “Para se recuperar, a

empresa precisa de pessoas que,

em vez de só reagir automatica-

mente às demandas, saiam da

sua zona de conforto e ofereçam

soluções criativas”, diz ela.

Não que isso seja fácil,

inclusive pelo clima de insegu-

rança geral. Mas, garante a pro-

fessora, compensa ter um pouco

de paciência.

“Pedir demissão só é

o caminho se você não puder

propor e inovar”, diz ela. “E de

preferência se tiver outra vaga

em vista, claro”.

Depois da tormenta

Segundo o coach Home-

ro Reis, são muitos os profis-

sionais que não abandonaram

empregadores em crise e, uma

vez passada a “tempestade”,

acabaram se dando bem.

São pessoas que conse-

guiram salvar a empresa de um

fim trágico, ou que simples-

mente provaram sua fidelidade

ao permanecer. “Empresas

sérias acabam recompensando

essa atitude mais tarde”, afirma o

coach.

Mesmo se esse reconhe-

cimento posterior não vier, há

ganhos. “Você sairá da ‘tragédia’

com ótimas histórias para con-

tar, além de muito mais maduro

profissionalmente”, diz Reis.

A professora Las Heras

também acredita na possi-

bilidade de avançar na carreira

a partir de uma crise. “Você

aprende como nunca, princi-

palmente pela chance de ex-

perimentar projetos e soluções

inovadoras”, diz ela.

Então permanecer na

empresa é sempre a melhor

ideia? Não é bem assim. “Há

riscos e oportunidades em cada

decisão”, explica Reis. “Para não

se equivocar, é importante ser

realista e bem informado sobre

o seu mercado e a sua profissão”.

Las Heras também re-

comenda atenção constante

aos sinais do empregador. “Em

muitos casos, a empresa começa

a desistir da batalha, já não in-

veste em ideias novas e só corta

custos”, explica. “Nessa hora, é

melhor sair em busca de outras

oportunidades”.

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O Dia - Economia 24.02

Rio - Os brasileiros vão ter que trabalhar

mais tempo para se aposentar. Por outro lado,

vão receber o benefício integral e não mais redu-

zido pelo Fator Previdenciário — que provoca

até 40% de perdas — caso a proposta defendida

pelo ministro da Previdência, Carlos Gabas, seja

aprovada. O titular da pasta retomará a inicia-

tiva, que conta com apoio de centrais sindicais

e parlamentares no Congresso, para acabar com

o fator no cálculo das aposentadorias do INSS.

Ele defende a troca do atual sistema, que tem

como base a expectativa de vida do trabalhador

pela chamada Fórmula 85/95.

O novo critério considera a soma da

idade do segurado com o tempo de contri-

buição, no caso de 85 pontos para mulheres e de

95, para homens. Cada ano de contribuição e de

idade corresponderiam a um ponto nessa conta.

“No momento certo em que a discussão

vier (o fim do fator), eu defendo somar idade e

tempo de contribuição”, afirmou Gabas, ressal-

tando que o fator não cumpriu papel de retardar

aposentadorias por tempo de serviço, apesar de

reduzir valores na concessão.

Para o ministro Carlos Gabas, fator que

reduz benefícios para quem se aposenta cedo

não cumpriu o papel de retardar os pedidos por

tempo de serviço.

A declaração do ministro animou sin-

dicalistas e parlamentares. Ela foi bem recebida

pelo presidente da Força Sindical, Miguel Tor-

res, que tem participado das discussões com o

governo que resultaram na edição das Medidas

Provisórias 664 e 665. Essas MPs modificam as

regras da concessão de seguros-desemprego,

pensão por morte, auxílio-doença e abono sala-

rial.

“Temos reunião na quarta-feira (aman-

hã) para tratar da rotatividade de mão de obra.

Eu topo inverter a pauta e tratar do fim do fa-

tor antes. A discussão é antiga. Foi travada no

Fórum da Previdência em 2007. Mas não houve

acordo na época”, lembrou Torres.

O deputado federal Arnaldo Faria de Sá

(PTB-SP) defendeu a votação do PL 3.299/08 no

plenário da Câmara que prevê a substituição do

fator pela Fórmula 85/95. De autoria do senador

Paulo Paim (PT/RS), o projeto foi aprovado em

2008 no Senado e seguiu para a Câmara. Pas-

sou pelas comissões e desde novembro de 2009

aguarda para ser analisado em plenário.

“O governo não deixou o projeto an-

dar mais desde que veio para a Câmara. Mas

agora, com a posição do ministro da Previdên-

cia, temos que retomar a pressão para votá-lo”,

afirmou o deputado. Levantamento feito pelo

DIA mostra que mais de 90 requerimentos para

votação em plenário foram feitos por diversos

deputados de partidos diferentes desde novem-

bro de 2009 e fevereiro deste ano. Mas nenhum

foi aprovado.

Segundo o ministro, o foco do gover-

no Dilma atualmente é aprovar as MPs 664 e

665, que enfrentam resistência de partidos de

oposição, das centrais e da base no Congresso.

E por isso haverá esforço para convencer toda

a sociedade sobre a necessidade de aprová-las.

Ele defende não ser possível arcar com benefí-

cios com o aumento da expectativa de vida dos

brasileiros.

Aposentadoria vai mudar

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Demonstrativos de IR estão disponíveis na inter-

net

Aposentados e pensionistas do INSS já

podem começar a juntar documentos para fazer

a declaração do Imposto de Renda. O Ministério

da Previdência liberou o acesso ao demonstra-

tivo do IR ano-base 2014 no site da pasta (previ-

dencia.gov.br).

Os bancos vão enviar 6,2 milhões de

documentos para a casa de aposentados que pre-

cisam acertar as contas com o Fisco em 2015. O

documento também pode ser retirado em termi-

nais de autoatendimento das instituições finan-

ceiras e nas agências da Previdência.

Mesmo quem é isento de declarar os ren-

dimentos também pode acessar o comprovante

anual de pagamentos. Ao entrar na página na in-

ternet, o segurado deve ir em Agência Eletrônica

e depois clicar no símbolo do Leão do Imposto de

Renda, informar o ano-base, número do benefí-

cio, data de nascimento, nome do beneficiário e

CPF. Não é necessário o uso de senha.

Estão obrigados a declarar contribuintes

que receberam mais do que R$ 26.816,55 em

2014. O prazo de entrega vai de 2 de março a 30

de abril.

COMO FICA

NOVO MODELO

A Fórmula 85/95 consiste em somar a idade do trabalhador com o tempo de contribuição para o INSS.

MULHERES

No caso das mulheres, o resultado final teria que ficar em 85. Ou seja: a cada ano de contribuição e ano

de idade acumularia um ponto cada até chegar aos 85 pontos. A aposentadoria do INSS seria integral.

EXEMPLO PARA ELAS

Uma trabalhadora com 30 anos de recolhimento mensal para o INSS e 55 anos de idade teria os 85

pontos necessários para requerer a aposentadoria por tempo de contribuição à Previdência Social.

HOJE PARA MULHER

Atualmente, as mulheres precisam completar 30 anos de contribuição para o INSS e poder se aposentar,

independentemente da idade. Mas sofrem a incidência do Fator Previdenciário, que reduz o valor da

aposentadoria em até 40% se ela for mais nova.

PARA OS HOMENS

O raciocínio funciona da mesma forma para os homens. Só que no caso deles é preciso completar 95

pontos no total. Ou seja: a cada ano trabalhado e ano de contribuição é feita a soma até atingir 95. O

benefício passaria a ser integral para os trabalhadores.

EXEMPLO PARA ELES

Um trabalhador com 58 anos de idade e 37 de contribuição atingiria os 95 pontos para se aposentar.

COMO É HOJE

No caso dos trabalhadores, atualmente, eles precisam descontar durante 35 anos para o INSS, levando

em conta o fator no cálculo do benefício.

CONTINUAÇÃO O Dia - Economia 24.02

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Receita Federal 24.02

Receita divulga as novidades do IR/2015O Subsecretário de Ar-

recadação e Atendimento,

Carlos Roberto Occaso,

iniciou a entrevista cole-

tiva desta segunda-feira,

23, informando que “todos

os anos a Receita Federal

faz um esforço para fa-

cilitar o preenchimento da

declaração de imposto de

renda”. Para a DIRPF 2015,

as novidades começaram

a ser lançadas em outubro

do ano passado, quando

foi disponibilizado o Ras-

cunho, um aplicativo para

que o contribuinte possa

informar dados de paga-

mento e recebimentos no

decorrer do ano. Durante o

período de entrega o PGD

importa as informações,

se o contribuinte fizer essa

opção.

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Pré-Preenchida

Foram acrescentados na declara-

ção pré-preenchida os dados da DMED e

DIMOB. Até o ano passado o programa

utilizava dados apenas da DIRF.

O supervisor nacional do IR, Joa-

quim Adir, anunciou ainda algumas novi-

dades que vão ser lançadas ainda este ano,

como o aplicativo para cálculo do RRA

(Rendimentos Recebidos Acumulada-

mente), “esse aplicativo vem para resolv-

er as dificuldades que sempre existiram

em relação a isso”, afirmou Adir. A fonte

pagadora só precisará preencher os dados

no aplicativo e o imposto será calculado.

Não será necessário login, nem armaze-

namento de informações, apenas geração

de relatório, para impressão com os valores

calculados.

Ainda este ano será possível tam-

bém o contribuinte optar por receber aler-

ta, no celular e tablet, sobre a evolução do

processamento da declaração entregue.

Mobilidade

Esse ano, uma das facilidades anunciadas é a possibilidade do contribuinte salvar o arquivo da decla-

ração e recuperá-la noutro dispositivo. São três as formas de preenchimento:

1. No microcomputador - utilizando o PGD IRPF;

2. Em dispositivos móveis - utilizando o aplicativo m-IRPF;

3. Ou através da declaração online, disponível no e-CAC.

Será possível começar o preenchimento utilizando uma forma e continuar em outra, sempre sal-

vando as informações online.

CONTINUAÇÃO Receita Federal 24.02

Page 15: Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

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Programa Carnê Leão

Médicos, dentistas, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo,

psicanalista e advogado terão de informar através do Carnê Leão, os valores pagos por pes-

soas físicas e seus respectivos números de CPFs. Esses dados serão utilizados na DIRPF do

ano que vem. O objetivo é diminuir o número de contribuintes com declarações retidas na

malha por divergências nas informações com despesas médicas.

O prazo para a entrega da DIRPF 2015 começa dia dois de março e termina no dia

30 de abril. O PGD IRPF estará disponível para download, às 8h do dia 2 de março.

CONTINUAÇÃO Receita Federal 24.02

Page 16: Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

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Contábeis 27.02

Brasília. O governo federal lançou ontem

(26), o Programa Bem Mais Simples Brasil e o

Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empre-

sas, com medidas para desburocratizar os pro-

cessos para abertura e fechamento de pequenas

e médias empresas.

O Bem Mais Simples prevê medidas

como redução da papelada necessária para abrir

um negócio, unificação de cadastros, agrupa-

mento de serviços públicos para os empreend-

edores em um só lugar e o fim de exigências que

se tornaram dispensáveis com o uso de novas

tecnologias, como a internet.

Com as mudanças anunciadas, a expec-

tativa é reduzir de 83 para até cinco dias o tempo

médio para abertura de uma empresa, de acordo

com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Fechamento de empresas

O Sistema Nacional de Baixa Integrada

de Empresas permite aos donos de negócios

fechar as empresas mais rapidamente, sem ex-

igência de certidões negativas para concluir a

baixa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

(CNPJ) . Pelas novas regras, em vigor desde o

ano passado, qualquer débito ligado ao CNPJ

é transferido para o Cadastro de Pessoa Física

(CPF) do responsável pela empresa. Alguns es-

tados oferecem o serviço, que terá abrangência

nacional.

Com o novo sistema, o fechamento de

empresas poderá ser feito pelo Portal Empresa

Simples e na Junta Comercial dos estados. De

acordo com dados da Secretaria da Micro e

Pequena Empresa, o governo espera regularizar

a situação de cerca de 1,2 milhão de empresas

inativas no Brasil.

A redução da burocracia para pequenas e

médias empresas foi uma das promessas de cam-

panha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

‘Reforma tributária é difícil’, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff considerou,

ontem, como “difícil” a execução de uma re-

forma tributária no País. Ela assinou, na manhã

desta quinta-feira, o decreto de lançamento do

programa Bem Mais Simples para desburocrati-

zar a abertura de empresas. “Nós sabemos que a

reforma tributária é difícil no Brasil, mas fizemos

uma com o Simples Nacional”, disse.

A presidente destacou a lei aprovada pelo

Congresso no ano passado, ampliando o número

de setores que podem aderir ao modelo tribu-

tário que reúne oito impostos numa só guia de

pagamento. O Bem Mais Simples vai reduzir o

tempo médio de fechamento de uma empresa e

tornar o processo de abertura realizável em até 5

dias.

‘Abismo tributário’

Dilma classificou a facilitação como

parte do momento de ajuste fiscal executado

pelo governo federal. “Considero que esse pro-

cesso de simplificação não é contraditório com

o processo de aumento da arrecadação que é ne-

cessário ao governo brasileiro”, afirmou. Ela res-

saltou que o programa de simplificação ocorre

“sem prejuízo à arrecadação” e indicou que ele

Ficará mais fácil abrir e fechar empresa no País

Page 17: Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

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seria parte da tentativa do governo de corrigir o

“abismo tributário” entre grandes e pequenas em-

presas. “Estamos dispostos a resolver a questão

do abismo tributário”, disse.

Opinião do especialista

Estímulo para os empresários

Atualmente, as pequenas e médias em-

presas têm muita dificuldade em iniciar suas

atividades por causa dos resquícios da burocracia

arcaica instalada no País. Com o Programa Bem

Mais Simples Brasil, haverá mais estímulos para

empreendedorismo, pois não se terá mais a espe-

ra de até 90 dias, para que um empresário possa

exercer suas atividades. Isso era um prejuízo para

o Estado.

A presidente Dilma entendeu que tanto à

abertura, como o encerramento de empresas não

se atribui a cobrança de tributos. As dívidas que

por ventura um empresário tiver não impedem

que ele abra ou feche um estabelecimento, e isso é

desburocratizar.

Milhares de brasileiros que não tiveram

sucesso em seu negócio, agora terão uma segunda

chance, pois poderão fechar sua empresa e ini-

ciar um novo negócio. Hoje, há muitas empresas

que só estão no papel, porque não conseguiram

fechar. Agora, os dados oficiais irão representar

dados reais. O programa é muito bem vindo e

trará um impacto positivo à economia.

Por: Alci Porto - Sebrae Fortaleza

Fonte: Diário do Nordeste

CONTINUAÇÃO Contábeis 27.02

Page 18: Clipping Exacta Contabilidade 21 a 27.02

p CLIPPINGContábeis 25.02

São Paulo - As peque-

nas e médias empresas brasilei-

ras vão precisar ter um controle

maior da sua contabilidade

com a nova legislação tributária

voltada a pessoas jurídicas.

Em vigor desde janeiro

deste ano, a Lei 12.973/2014 al-

tera regras para a apuração de

tributos relativos ao Imposto

sobre a Renda das Pessoas Ju-

rídicas (IRPJ) , à Contribuição

Social sobre o Lucro Líquido

(CSLL) , à Contribuição para o

PIS/Pasep e à Contribuição para

o Financiamento da Seguridade

Social (Cofins) .

O advogado da Souza,

Schneider, Pugliese e Sztokfisz

Advogados, Igor Souza, diz que

essa nova legislação irá mudar o

dia a dia dos pequenos e médios

negócios.

“Com a Lei 12.973/2014,

as médias e as pequenas empre-

sas precisarão ter um nível maior

de controle em comparação

ao que tinham anteriormente.

Controle do ponto de vista da

formalização, da contabilidade e

das obrigações acessórias. Nesse

sentido, a apuração de impostos

irá ficar mais formal aos negó-

cios”, afirmou Souza, ontem, em

evento promovido pela Trevisan

Gestão & Consultoria (TG&C).

“Algumas das obrigações

acessórias, como o envio à Re-

ceita Federal da contabilidade,

por meio do Sistema Público de

Escrituração Digital (Sped) , vão

forçar as empresas a apurarem os

tributos da forma mais correta

possível. Não vai dar mais para

ter aquelas contas transitórias

que se tinha antes, ou trabalhar

na base do ‘resolvo depois’. Tudo

terá de ser bem feito e a Receita

estará apurando isso em tempo

quase integral. O sistema da

Receita já faz a verificação dos

erros e dos acertos automatica-

mente”, acrescentou o advogado.

Pequenas vão precisar controlar melhor contas com nova legislação

Fiscalização

Para Souza, o novo sistema eletrônico de

contabilidade também pode intensificar a fiscal-

ização das pequena se médias. “É bom que os

empresários procurem profissionais bem quali-

ficados para fazer a sua contabilidade, se não

amanhã podem vários problemas com a Receita”,

aconselha o advogado.

Ao apresentar dados de uma pesquisa

da TG&C, a sócia da consultoria, Geuma Nas-

cimento, disse que cerca de 60% das empresas

entrevistadas ainda consideram complexa a Lei

12.973/2014. “Existe uma certa contradição em o

contribuinte afirmar que a lei é complexa, ao pas-

so que a legislação vem sendo discutida há dois

anos. O contribuinte brasileiro se acostumou a

fazer esse tipo de grita sempre que há um novo

movimento”, ressalta a consultora da TG&C.

“Temos orientado os nossos clientes de

que, não importa o tamanho da empresa, eles

precisam ter uma contabilidade societária, de

custos e tributária. Não tem como viver em um

país com 92 tributos e com diversas obrigações

acessórias sem isso. O empresário precisa parar

de achar que a contabilidade é apenas um mal

necessário. Não é. É uma ferramenta de gestão.

E se for encarada dessa forma, os movimentos

de mudanças advindos do governo não serão

tão impactantes no dia a dia desses empresário”,

afirma Geuma.

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CONTINUAÇÃO Contábeis 25.02

Orientação

Para as empresas que estão com dúvidas

em relação a nova legislação tributária, o coorde-

nador-geral de Tributação da Secretaria da Recei-

ta Federal (RF), Fernando Mombelli, orienta que

essas tirem dúvidas junto ao órgão.

“As empresas podem fazer isso através da

formulação do processo de consulta, que podem

ser encaminhados nas unidades locais da Receita.

Esses processos serão apresentados e examinados

pelo órgão central em Brasília e a resposta, uma

vez fornecida, será divulgada no sítio da internet e

tem efeito vinculante para toda a Receita”, informa

o coordenador da RF.

Uma das mudanças estabelecidas pela nova

legislação tributária é o conceito de receita bruta.

Na lei 12.973/2014, as receitas da atividade ou ob-

jeto principal da pessoa jurídica também passam

a ser tributadas, como a locação de imóveis, por

exemplo. As receitas obtidas pela prestação de ser-

viços, pela compra e venda de bens e mercadorias

e por meio resultado das operações da conta al-

heia continuam sujeitas a tributação.

Fonte: DCI - SP

O dólar opera

em alta nesta sexta-feira

(27) após superar o valor

de R$ 2,90 no início dos

negócios do dia. Na vé-

spera, a moeda norte-

americana superou a

máxima em mais de

10 anos. Na sessão de-

sta sexta, o dólar deve

mostrar volatilidade

devido à briga pela da

formação da Ptax de fe-

vereiro. Ptax é uma taxa

de câmbio calculada du-

rante o dia pelo Banco

Central e é baseada na

média das taxas infor-

madas pelas operado-

ras de câmbio durante

quatro períodos do dia.

Às 10h24, a

moeda norte-americana

avançava 0,37%, a R$

2,896 na venda, após

subir 0,6% na sessão

passada. Veja cotação.

O Banco Cen-

tral dará continuidade

às intervenções diárias

no mercado de câmbio

nesta manhã, ofertando

até 2 mil swaps cam-

biais, que equivalem a

venda futura de dólar,

com vencimentos em 1º

de dezembro de 2015 e

1º de fevereiro de 2016.

Na quinta, a

moeda norte-ameri-

cana fechou cotada a

R$ 2,8852 para venda,

em alta de 0,59%. Foi

a maior cotação desde

setembro de 2004. Des-

de o início de janeiro, o

dólar acumula alta de

8,51%.

G1 - Economia 27.02

Dólar opera em alta após começar o dia no patamar de R$ 2,90