Clipping Exacta Contabilidade de 27.12 a 02.01.2015

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CLIPPING ANO I NÚMERO 05 DATA 27/12 a 02 /01

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CLIPPING

ANO I NÚMERO 05 DATA 27/12 a 02 /01

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Dúvida do internauta:

Gostaria de saber o que posso

deduzir no Imposto de Renda

de Pessoa Física (IRPF). O pla-

no de saúde e as prestaões da

casa própria podem ser abati-

dos?

Resposta de Samir Choaib*:

Os gastos com planos

de saúde podem ser deduzidos

da base de cálculo anual do im-

posto, quando for feita a De-

claração de Ajuste Anual. No

entanto, não podem ser dedu-

zidom da base de cálculo men-

sal.

Com relação à presta-

ção da casa própria, esta não

pode ser deduzida de seus ren-

dimentos tributáveis. O valor

de cada uma das parcelas pagas

compõe o custo de aquisição do

imóvel, a ser declarado na ficha

de Bens e Direitos da Declara-

ção de Ajuste Anual.

Ao determinar a base

de cálculo anual do imposto,

em relação ao ano de 2014, o

contribuinte poderá fazer as se-

guintes deduções

1) Contribuição à previdência

social da União, dos estados,

do Distrito Federal e dos mu-

nicípios.

2) Contribuições para as en-

tidades de previdência comple-

mentar domiciliadas no Brasil

e as contribuições para os Fapi

(Fundo de Aposentadoria Pro-

gramada Individual), destina-

das a custear benefícios com-

plementares assemelhados aos

da Previdência Social.

Em ambos os casos o

abatimento é limitado a 12%

do total dos rendimentos tribu-

táveis, e condicionado ao recol-

himento de contribuições para

a previdência social.

3) A quantia de 2.156,52 reais,

por dependente, conforme

definido pela legislação tribu-

tária. Esse valor é reajustado

anualmente.

4) Despesas com instrução,

limitadas ao valor de 3.375,83

reais ao ano. Essa quantia tam-

bém é reajustada anualmente.

5) Despesas médicas, sem limi-

tação de valor.

Exame.com - 27.12

Quais tipos de gastos posso deduzir do imposto de renda?

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6) Despesas de profissionais

autônomos escrituradas em liv-

ro Caixa, sem limitação de valor.

7) As importâncias pagas a título

de pensão alimentícia em cum-

primento de decisão judicial, ou

de acordo homologado judicial-

mente, ou de escritura pública.

Há ainda deduções que

podem ser feitas do imposto

apurado, como as doações feitas

aos Fundos dos Direitos da Cri-

ança e do Adolescente nacional,

distrital, estaduais ou munici-

pais, além da contribuição pa-

tronal paga à Previdência Social

pelo empregador doméstico.

*Samir Choaib é advogado e

economista formado pela Uni-

versidade Mackenzie, pós-grad-

uado em direito tributário pela

Pontifícia Universidade Católica

de São Paulo (PUC-SP). É só-

cio do escritório Choaib, Paiva

e Justo, Advogados Associados,

especialista em imposto de ren-

da de pessoas físicas e respon-

sável pela área de planejamento

sucessório do escritório. É o

atual chairman da Câmara de

Comércio Brasil-Estados Uni-

dos da Flórida (BACCF), em São

Paulo.

Para as empresas

em atividade, a solicita-

ção de opção pelo Sim-

ples Nacional poderá ser

feita em janeiro/2015,

até o último dia útil

(30/01/2015). A opção,

se deferida (aceita), ret-

roagirá a 01/01/2015.

Recomenda-se

que a opção seja solicita-

da o quanto antes, a fim

de que o contribuinte

tenha tempo suficiente

para regularizar even-

tuais pendências apre-

sentadas.

A solicitação é

feita somente na inter-

net, por meio do Por-

tal do Simples Nacional

(em Simples – Serviços

> Opção > Solicitação

de Opção pelo Simples

Nacional) , sendo irre-

tratável para todo o ano-

calendário.

Todas as empre-

sas que desejarem optar

pelo Simples Nacional

deverão ter a inscrição

Estadual e/ou Munici-

pal, quando exigíveis,

bem como a inscrição no

CNPJ. A inscrição mu-

nicipal é sempre exigív-

el. A inscrição estadual

é exigida para a empresa

que exerça atividades su-

jeitas ao ICMS.

Em tempo: a

ME/EPP regularmente

optante pelo Simples Na-

cional não precisa fazer

nova opção a cada ano.

Uma vez optante, a em-

presa somente sairá do

regime quando excluída,

por opção, por comuni-

cação obrigatória ou de

ofício.

Fonte: Blog Guia Tribu-

tário

Contábeis 30.12

Opção pelo Simples/2015 – Prazo Vai até 30/Janeiro/2015

CONTINUAÇÃO Exame.com 27.12

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Nesta época do ano é comum surgirem

algumas dúvidas referentes às paralisações em

locais de trabalho. Muitas vezes, tanto os trab-

alhadores como os próprios empregadores não

sabem diferenciar o que são férias coletivas e o

que é recesso de final de ano. Para explicar esta

diferença, a reportagem do Diário do Litoral

entrevistou a advogada especialista em Direito

Trabalhista, Bruna Esteves Sá. “Recesso está

relacionado ao funcionalismo público, já féri-

as coletivas são para empregados de empresa

privada. O recesso não se inclui nas férias, ao

contrário da coletiva, que são descontadas dos

dias das férias anuais”.

Em linhas gerais as férias coletivas têm

previsão na Consolidação das Leis do Trabalho

(CLT, art. 139) e consiste no ato do emprega-

dor conceder férias a todos os empregados, ou

a determinados departamentos da empresa. “A

empresa inteira ou o setor inteiro deve ser ben-

eficiado. Nenhum funcionário pode ficar tra-

balhando durante este período determinado

pela empresa”, explica a advogada.

Bruna acrescenta ainda

que a concessão de férias co-

letivas deve ser avisada com

antecedência de 15 dias aos

empregados, ao sindicato

representativo da categoria

e ao Ministério do Trabalho.

“Além disso, só é permitida a

concessão de dois períodos

de férias coletivas no ano

e nenhum destes períodos

deve ser inferior a 10 dias

corridos”, comenta.

Recesso se aplica ao funcionalismo público e

férias coletivas ao setor privado

Na programação das férias coletivas, a

empresa deverá atentar-se que, para os meno-

res de 18 e aos maiores de 50 anos de idade, as

férias sempre devem ser concedidas de uma só

vez, salientando outrossim que os menores de

18 anos terão ainda o direito dessas férias cole-

tivas serem coincidentes com as escolares (art.

136 CLT).

“As férias sempre são uma prerroga-

tiva do empregador. Ele é quem define a data,

então, não adianta reclamar se o período das

férias coletivas não é o desejado. Se ele quiser e

achar necessário por conta da baixa demanda

de serviço, ao invés de beneficiar no coletivo,

ele pode dar férias normais para uma parte da

equipe e deixar poucos funcionários trabal-

hando. É sempre ele quem decide”, finaliza a

advogada.

Contábeis 27.12

Férias Coletivas e Recesso: Conceitos bem diferentes

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Recesso

O recesso, por sua vez, consiste em

uma modalidade de folga aos empregados,

por liberalidade da empresa, mas esta as-

sume o pagamento integral da remuneração

dos empregados. Neste caso, o empregador

não pode descontar este período em futu-

ras férias individuais do trabalhador, salvo

ajuste em acordo ou convenção coletiva, o

que é muito difícil de existir, haja vista ser

essa cláusula em grande parte contrária aos

interesses dos empregados. Por se tratar de

uma decisão da empresa, o recesso não pre-

cisa de comunicação, nem de autorização ao

Ministério do Trabalho e sindicato dos em-

pregados. O prazo é definido pelo emprega-

dor, não existindo limite legal.

O Procedimento legal que deve ser feito está

previsto junto aos § 2º e 3º do art. 139 da

CLT:

a) Comunicar o Ministério do Trabalho, com

antecedência mínima de 15 dias, as datas do

início e fim das férias, informando também

quais os estabelecimentos ou setores abran-

gidos pela medida;

b) Enviar com antecedência mínima de 15

dias a cópia da comunicação protocolada

pelo Ministério do Trabalho aos sindicatos

representativos da categoria profissional;

c) Em igual prazo, deverá o empregador fixar

o AVISO das férias coletivas nos locais de

trabalho para que os trabalhadores tomem

conhecimento.

Fonte: DIÁRIO DO LITORAL

CONTINUAÇÃO Contábeis 27.12

São Paulo - A presidente Dilma

Rousseff definiu o valor de 788 reais para o

salário mínimo a partir de janeiro de 2015

em decreto publicado no Diário Oficial da

União desta terça-feira.

A Comissão Mista de Orça-

mento do Congresso Nacional havia

definido um salário mínimo de 790

reais a partir de janeiro do próximo

ano ao aprovar o relatório final da

Lei Orçamentária para 2015.

O texto, no entanto, ainda

precisa ser aprovado pelo plenário

do Congresso Nacional, que reúne

deputados e senadores, o que só acontecerá

ano que vem.

Atualmente o valor do salário míni-

mo é de 724 reais.

Exame.com - Seu Dinheiro 30.12

Dilma define salário mínimo de R$788 a partir de janeiro

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São Paulo - O Grupo Sage, especial-

ista em softwares para PMEs, realizou na

última semana uma palestra online sobre

empreendedorismo e estratégias de venda

para 2015.

Talita Lombardi, empresária, fun-

dadora do blog Startup Stars e com atuação

na implementação de dez startups, destacou

dicas importantes para ajudar as empresas a

conseguir mais negócios em 2015.

Confira a seguir cinco destaques do

webinário “Voe mais alto em 2015: estraté-

gias para transformar seu negócio em uma

máquina de vendas”, da Sage:

Exame.com - PME 29.12

5 dicas para aumentar os negócios em 2015

Faça parcerias estratégicas

Para Talita Lombardi, estabel-

ecer parcerias com empresas de renome

é uma forma de trazer credibilidade para

a marca.

“As empresas são muito grandes

para pensar em todos os pequenos detal-

hes. Trazer ideias que fujam do tradicio-

nal é essencial”, afirma.

Ela destaca a Qranio, startup

brasileira desenvolvedora de jogos de

perguntas e respostas que desenvolveu

jogos sob medida para grandes empresas

e clubes como Flamengo e Cruzeiro.

“Quem vai dizer se você é bom ou

não é o seu portfólio”, diz a empreende-

dora.

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Seja visto para ser lembrado

Os brasileiros costumam

gostar do que está na mídia. “E ne-

cessário atrair a curiosidade da im-

prensa e gerar mídia para dizer para

as pessoas o que você tem a dizer”,

destaca Talita Lombardi.

Criatividade e inovação são as

chaves do negócio

Clientes e consumidores

gostam de ser surpreendidos e se

encantar com marcas criativas. A

especialista destaca que isso envolve

também o uso criativo das redes so-

ciais.

Ela recorda campanha real-

izada em 2012 pelo Peixe Urbano,

que reuniu mil pessoas na Praia da

Aleluia, em Salvador, para compor

um mosaico humano em forma de

peixe, em troca de descontos nos in-

gressos para o Festival de Verão.

Treine uma boa equipe

A equipe das empresas deve

ser sempre muito bem treinada so-

bre o produto e atendimento ao cli-

ente. “O líder deve ser um exemplo”,

diz Talita.

Para ela, é importante tam-

bém ter uma meta definida em con-

junto com o seu time e campanhas

de incentivos aos vendedores.

Organize-se

É essencial planejar de

forma detalhada o orçamento. “O

planejamento de marketing deve

estar alinhado com a equipe de ven-

das”, diz a empreendedora.

Segundo ela, uma dica sim-

ples, mas que muitas vezes é de-

ixada de lado, é o acompanhamento

semanal de resultados.

CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 11.12

p CLIPPING

Para disseminar os

conceitos da lei anticorrupção

entre as MPEs, o Sebrae e a

Controladoria Geral da União

(CGU) assinaram, em dezem-

bro, um convênio que prevê

elaboração de materiais infor-

mativos e cursos sobre o tema

entre as empresas que faturam

até R$ 3,6 milhões por ano.

O objetivo, segundo o

Sebrae, é estimular a adoção

de mecanismos e procedimen-

tos internos de integridade,

controle e incentivo à denún-

cia de irregularidades e aplica-

ção efetiva de códigos de ética

e conduta. “Queremos consci-

entizar donos de empresas de

pequeno porte de que inve-

stir em integridade é um bom

negócio”, afirma Luiz Barretto,

presidente do Sebrae.

Para as pequenas, se

inteirar dessas regras é, cer-

tamente, um ótimo negócio.

A Lei 12.846/13, que foi san-

cionada em janeiro de 2014

e prevê punição de empresas

que se envolvem em atos de

corrupção contra a adminis-

tração pública, mexe direto

com o bolso do empresário.

Quem for enquadrado

nessa lei, terá de desembolsar

até 20% do faturamento bruto

do ano anterior ao de instala-

ção do processo administrati-

vo – independente da data da

ação judicial. Caso não seja

possível aplicar esse critério, a

multa varia de R$ 6 mil a R$

60 milhões, diz o Sebrae.

Antes da lei, apenas fun-

cionários flagrados pratican-

do o crime eram punidos, e a

empresa permanecia isenta de

culpa. Agora, as punições po-

dem levar até à suspensão das

atividades.

A lei também prevê,

em caso de corrupção, in-

clusão no Cadastro Nacional

de Empresas Punidas (Cnep).

Além disso, empresas flagra-

das estarão proibidas de rece-

ber recursos (empréstimos,

doações e subsídios) de insti-

tuições financeiras controla-

das pelo poder público – e não

podem participar de licitações

durante o cumprimento da

sanção.

De acordo com o Se-

brae, o trabalho de divulgação

da lei anticorrupção entre as

MPEs começa no primeiro

trimestre de 2015. O material

será distribuído nos escritóri-

os do Sebrae nos Estados, no

site da instituição e nos cursos

de capacitação que ocorrem

ao longo do ano em todo o

País.

MESMO SEM REGULA-

MENTAÇÃO, MELHOR

NÃO FACILITAR

Até o momento, a lei

anticorrupção ainda não foi

regulamentada. Por isso, ainda

há insegurança jurídica. Para

associações e ONGs como

Contas Abertas e Transparên-

cia Brasil, as dúvidas ainda são

tantas que a lei ainda é passível

de questionamentos.

Por outro lado, a Con-

troladoria Geral da União

(CGU) afirma que os efeitos

da novidade já estão valendo,

uma vez que o texto da regu-

lamentação está pronto e só

aguarda assinatura da presi-

dente Dilma Roussef.

Estados e municípios

Contábeis 30.12

Lei Anticorrupção: Micro e pequenas empresas terão atenção do Sebrae e da CGU

p CLIPPING

podem fazer sua própria reg-

ulamentação, mas até agora

só São Paulo, Paraná e Tocan-

tins já fizeram. Já os demais

entes federativos aguardam a

regulamentação da Casa Civil

para usarem como modelo,

informou a CGU.

Para Luiz Edmundo

Rosa, da ABRH Nacional, só

a sanção já é “um marco para

ampliar a sustentação ética

dentro das empresas”. Já Mar-

celo Forma, da ICTS Protiviti,

que realizou a pesquisa sobre

perfil ético nas empresas,

acredita que a lei vai pegar,

já que a CGU tem recebido

denúncias e solicitado inves-

tigações.

Fonte: Diário do Comércio

CONTINUAÇÃO Contábeis 30.12

Economia UOL 02.01

p CLIPPING

São Paulo – A agenda de um dono de uma

pequena empresa ou startup é cheia e repleta de

imprevistos. Entretanto, todo empreendedor

deveria tentar deixar de lado um pouco as tare-

fas operacionais para se capacitar e se inspirar.

Por isso, EXAME.com selecionou três

vídeos do programa Dicas para Empreend-

edores para ajudar nesta tarefa. Em menos de

5 minutos, veja algumas recomendações para

quem deseja ser um empreendedor melhor

neste ano novo.

1. Melhore o seu networking

Fazer networking é uma maneira de

divulgar a sua empresa e de ter acesso a infor-

mações do mercado. Para Renato Fonseca, do

Sebrae-SP, não basta ter uma grande quanti-

dade de cartões de visitas. É essencial também

que o empresário ofereça algo interessante para

outras pessoas sem esperar nada em troca.

2. Evite erros sucessivos

Errar faz parte da rotina de qualquer

dono de pequena empresa ou startup. En-

tretanto, errar sucessivamente pode acabar

com qualquer tipo de negócio. Olhar para os

concorrentes, pedir conselhos e fazer uma pes-

quisa com os clientes são algumas recomenda-

ções da coach Patrícia Atuí, da ActionCoach.

3. Planeje sempre

Todo empresário tem que estar pre-

parado para qualquer tipo de cenário do mer-

cado, seja otimista ou pessimista. Por isso, o

planejamento da empresa nunca deve ser de-

ixado para última hora. Maurício Galhardo, da

Praxis Business, afirma que estoque e pessoas

são os principais pontos a serem considerados.

Exame.com - PME 02.01

As dicas para ser um empreendedor melhor em 5 minutos

p CLIPPING

5 erros de empresas nas redes sociais em 2014

Especialista em

marketing digital dá dicas

do que não deve ser repeti-

do por empresas em 2015.

Além de interagir

com a família e os amigos,

as pessoas estão usando as

redes sociais também para

entrar em contato com em-

presas e se relacionar com

suas marcas. Inicialmente

apenas as grandes empre-

sas notaram a importância

da participação e atuação

nesse meio, mas cada vez

mais também empresas

de pequeno e médio porte

também seguiram esses

passos.

Segundo Alessan-

dro Lima, CEO da E.life,

uma interação de qualidade

e efetiva pode gerar uma

reputação positiva para a

marca e um resultado mais

eficaz até do que uma cam-

panha publicitária, depen-

dendo do tamanho da re-

percussão. “Já o contrário,

ou seja, uma interação inex-

istente ou inadequada com

o consumidor, pode causar

ruídos desnecessários sobre

a marca e até grandes es-

tragos na imagem”.

Veja abaixo os cinco

maiores erros de empresas e

marcas em 2014, de acordo

com o especialista.

1. Criar diversas páginas

para a mesma marca

Este erro acontece bastante

com franquias. Como mui-

tos franqueados cuidam

do seu próprio marketing,

muitas vezes o franqueador

não consegue alinhar uma

presença única para a mar-

ca em redes sociais. O re-

sultado é a multiplicação de

perfis de uma mesma marca

em redes como o Twitter e

Facebook, criando confusão

para o cliente.

2. Confundir página e perfil

no Facebook

Muitas marcas ao tentarem

criar uma página acabam

criando um perfil. O erro

gera uma situação engraça-

da no Facebook: consumi-

dor e marca se tornando

amigos.

3. Não monitorar os grupos

do Facebook

Os grupos do Facebook

se tornam cada vez mais

populares. Hoje há grupos

sobre vários temas com

milhares de consumidores

discutindo todo tipo de

tópico ativamente. Com os

murais públicos cada vez

mais fechados (reflexo da

mudança das políticas de

privacidade do Facebook

em 2014) monitorar os gru-

pos amplia a visão earned

da marca.

4. Achar que o Twitter per-

deu relevância

Recentemente o Instagram

divulgou um número maior

de usuários do que o Twitter

no mundo. Em 2014 muitas

Administradores 29.12

p CLIPPING

empresas deixaram de apostar

em ações no Twitter por acha-

rem que a rede perdeu rele-

vância. Erraram feio. A rede

nunca gerou tanto buzz como

em 2014, quando a Copa do

Mundo e outros eventos que

aproveitaram o real-time do

Twitter, engajaram milhões de

pessoas no Brasil e no mun-

do. Em 2015 novas parcerias

com canais de TV e conteúdo

prometem impulsionar ainda

mais o alcance do Twitter.

5. Deixar de considerar em

ações de marketing novas re-

des

Um levantamento rápido feito

pela E.life em 2014 mostrou

que o Snapchat, junto ao Ins-

tagram, foi uma das redes so-

ciais que mais cresceram em

utilização no Brasil em 2013.

Com cem milhões de usuários

no mundo e valoração de US$

10 bilhões, o Snapchat já foi

utilizado no Brasil pela TIM e

Forever21, e fora do Brasil por

TacoBell e HBO. Em tempo

gasto, o app do Snapchat foi

mais utilizado do que o Twit-

ter pelos jovens americanos de

18-24 anos, segundo a Com-

Score.

CONTINUAÇÃO Administradores 29.12

São Paulo – No fim de ano, muitas pessoas

listam o que gostariam de mudar na vida pessoal.

Parar de fumar, fazer mais exercícios físicos e gastar

menos são algumas das principais resoluções.

Empresários deveriam fazer o mesmo em re-

lação ao seu negócio. Refletir sobre os erros cometi-

dos ao longo do ano pode ajudar no crescimento da

empresa e no desenvolvimento do empreendedor.

Veja algumas resoluções de Ano Novo para quem é

dono de uma pequena empresa ou startup.

Exame.com - PME 30.12

7 resoluções de Ano Novo para donos de PMEs e startups

1. Controlar os gastos do negócio

Ter um planejamento financeiro

é essencial para quem deseja que a sua

empresa tenha sucesso. Por isso, uma das

principais recomendações dos especialis-

tas é recorrer a profissionais especializados

caso o empresário não tenha conhecimen-

to sobre finanças. Ficar atento aos impos-

tos e renegociar dívidas são alguns exem-

plos para controlar os gastos do negócio.

2. Precificar corretamente os produtos

O segredo para precificar qualquer

tipo de produto ou serviço é entender o

seu cliente. Muitas vezes, empresários não

questionam o quanto o cliente está disposto

a pagar. Além disso, é importante colocar

no papel todos os elementos que compõem

o preço de venda. Cobrar corretamente faz

bem para a saúde financeira de qualquer

empresa.

p CLIPPING

3. Dedicar um tempo para atualizar planilhas

Empreendedores devem recorrer a

planilhas para auxiliar na administração de

um negócio. Planilha de vendas, controle de

caixa, Demonstrativo de Resultados do Exer-

cício (DRE) e controle de compras e estoque

são exemplos de planilhas essenciais para

gerenciar uma pequena empresa ou startup.

Lembrando que a atualização das informa-

ções tem que ser diária.

4. Buscar um mentor

Um mentor pode fazer muito pelo

empreendedor. Além de auxiliar em algum

projeto novo, ele pode atuar como con-

selheiro da empresa. Um mentor ajuda o

empresário a fazer perguntas corretas e a

questionar ideias de negócio. É importante

ter critérios ao buscar um mentor, pois em-

patia é indispensável para o processo dar

certo.

5. Delegar melhor

A maioria dos donos de pequenas

empresas e startups gosta de participar de

todas as tarefas relacionadas ao negócio.

Não ser claro na hora de delegar é um

dos piores erros que os empreendedores

cometem ao delegar. Para que a empresa

consiga crescer, o empresário tem que

aprender a confiar na equipe, dividir

atividades com os funcionários e dar au-

tonomia para que eles possam concluir o

trabalho.

6. Ler mais

Todo empreendedor deveria

reservar um espaço na sua agenda para

ler e se inspirar. Biografias de grandes

líderes e empresários podem ajudar

empresários a lidarem melhor com as-

suntos da empresa, por exemplo. Além

disso, existem e-books sobre finanças e

vendas que podem ser baixados gratu-

itamente.

7. Melhorar o clima organizacional

Motivar a equipe de fun-

cionários é um dos passos para quem

deseja melhorar o clima organizacio-

nal da empresa. Muitos empresários

acreditam que motivar envolve algum

custo financeiro, mas nem sempre é

necessário. Dar feedbacks, assumir o

papel de mentor, buscar parcerias e es-

timular a participação das pessoas são

algumas maneiras baratas e que unem

a equipe.

CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 30.12

p CLIPPING

Ter uma estratégia bem definida

é imprescindível para quem deseja em-

preender. Afinal, é através da estratégia que

se torna possível traçar os rumos do novo

empreendimento e todos os seus desdobra-

mentos através do planejamento.

De acordo com Michael Porter, um

dos principais especialistas contemporâ-

neos em estratégia e também professor na

Harvard Business School, estratégia pode

ser definida como o conjunto de ações ofen-

sivas ou defensivas para criar uma posição

em uma determinada indústria para enfren-

tar com sucesso as forças competitivas e ob-

ter um retorno maior sobre o investimento.

No contexto empresarial, o plane-

jamento, ou pensamento estratégico, é um

processo contínuo de criação, implementa-

ção e avaliação de decisões que orientam e

permitem a uma organização atingir seus

objetivos.

O processo de planejamento da es-

tratégia deve ter início a partir da definição

da missão e objetivos da empresa. Uma vez

sabendo onde se quer chegar, o próximo

passo deverá ser definir como chegar até lá,

ou seja, a definição da estratégia e seus des-

dobramentos para atingir tais objetivos!

Se você tem como objetivo se tornar

líder de atuação no seu segmento empresar-

ial, é preciso definir como fará para alcançar

esse objetivo. Por exemplo: será que para

crescer o melhor será adquirir os concor-

rentes ou expandir por meio de um modelo

de franquia?

Existem muitos frameworks e dife-

rentes metodologias que podem ajudá-lo

no desenvolvimento do processo de formu-

lação da estratégia. Entretanto, a lógica que

deve ser seguida envolve os pontos a seguir:

1. Defina o seu objetivo

O ponto de partida será definir a missão,

visão e valores da empresa. Defina qual o

propósito e onde pretende que sua empresa

chegue.

2. Faça um diagnóstico do mercado

O próximo passo será identificar como sua

empresa poderá ser impactada pelas amea-

ças e oportunidades do ambiente externo,

não apenas no presente, mas também no

futuro. Ou seja, realize um diagnóstico ex-

terno!

3. Descubra seus pontos fortes e fracos

Identifique quais são os fatores críticos de

sucesso de seus concorrentes para que seja

possível fazer uma análise comparativa de

Exame.com - PME 02.01

5 passos para fazer um planejamento estratégico de sucesso

p CLIPPING

seus pontos fortes e fracos em relação a essa

concorrência. Dessa forma, você terá real-

izado o diagnóstico interno de sua empresa!

4. Construa um plano de ação

Após ter identificado as oportunidades e

ameaças do ambiente em que sua empresa

está inserida, será possível definir os ob-

jetivos estratégicos. Além disso, é preciso

definir um plano de ação para implementá-

los.

5. Monitore cada passo

Não se esqueça de acompanhar a imple-

mentação para avaliar se é necessário rever

a estratégia. Avalie a eficácia por meio de

métricas e indicadores que deverão ter sido

definidos previamente.

É possível contar com o auxílio

de algumas ferramentas como o Balanced

Scorecard que te ajudará a monitorar e

acompanhar sua visão estratégica inicial.

Resumindo, defina a missão de sua

empresa, conheça seu mercado e concor-

rentes, e a partir daí desenvolva ou redefina

seus produtos e serviços. Somente com to-

das essas informações e estabelecendo uma

visão de futuro que será possível traçar uma

estratégia realmente competitiva.

Cynthia Serva é coordenadora e professora

do Centro de Empreendedorismo do In-

sper.

CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 02.01