Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

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Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo Metabolismo do etanol e de corpos cetônicos Prof. Henning Ulrich

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Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo

Metabolismo do etanol e de corpos cetônicos

Prof. Henning Ulrich

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Tópicos de Estudo

• Lipídeos

• Lipoproteínas

• Passos da -oxidação

• Síntese de ácidos graxos e triacilgliceróis

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Ácidos graxos e triacilgliceróis

Ácidos graxos:

C16 ácido palmítico (palmitato);

C18 ácido esteárico

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Ácidos graxos produzidos pela digestão de lipídeos absorvidos pela

mucosa intestinal

Ação de lipases no intestino

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Acilglicerol Lipases

Triacilglicerol

Lipase

Diacilglocerol

Lipase

OH

OH

OH

Monoacilglicerol

Lipase

OH

OH

OH

Triacilglicerol (TAG)

Diacilglicerol (DAG)

Monoacilglicerol

(MAG)

GlicerolGlicerol-3-fosfato Diidroxiacetona-fosfato

ATPADP NAD+ NADH + H+

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Lipoproteínas

• Partículas encontradas no plasma que transportam lipídios incluindo colesterol Classes de lipoproteínas

• quilomicrons: pegam os lipídeos do intestino delgado através de células linfáticas

• Lipoproteínas de baixa densidade muito baixa (VLDL)

• Lipoproteína de densidade intermediária (IDL)

• Lipoproteínas de densidade baixa (LDL)

• Lipoproteínas de densidade alta (HDL)

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Lipoproteina

classe

Densidade

(g/mL)

Diametro

(nm)

Proteina %

de peso

seco

Fosfolipí-

deo%

Triacilglicerol

% de peso

seco

HDL 1.063-1.21 5 – 15 33 29 8

LDL 1.019 –

1.063

18 – 28 25 21 4

IDL 1.006-1.019 25 - 50 18 22 31

VLDL 0.95 –

1.006

30 - 80 10 18 50

quilomicrons < 0.95 100 - 500 1 - 2 7 84

Composição e propriedades de lipoproteínas humanas

A maioria das proteínas têm densidades entre 1,3 - 1,4 1.4 g/mL e agregados de

lipídeos usualmente têm densidades com cerca de 0.8 g/mL

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Lipoproteina

classe

Densidade

(g/mL)

Diametro

(nm)

Proteina %

de peso

seco

Fosfolipí-

deo%

Triacilglicerol

% de peso

seco

HDL 1.063-1.21 5 – 15 33 29 8

LDL 1.019 –

1.063

18 – 28 25 21 4

IDL 1.006-1.019 25 - 50 18 22 31

VLDL 0.95 –

1.006

30 - 80 10 18 50

quilomicrons < 0.95 100 - 500 1 - 2 7 84

Composição e propriedades de lipoproteínas humanas

A maioria das proteínas têm densidades entre 1,3 - 1,4 1.4 g/mL e agregados de

lipídeos usualmente têm densidades com cerca de 0,8 g/mL

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MITOCHONDRION

cell membraneFA = fatty acidLPL = lipoprotein lipaseFABP = fatty acid binding protein

ACS

FABP

FABPFA

[3]

FABPacyl-CoA

[4]

CYTOPLASM

CAPILARIA

FAalbuminFA FA

FA

from

fat

cell

FA

[1]

acetyl-CoA TCAcycle

-oxidation[6]

[7]

carnitine

transporter

acyl-CoA

[5]

ACS = acyl CoA synthetase

LPL

Lipoproteinas

(quiilomicrons

or VLDL)[2]

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Passos da -oxidação

• Ativação de ácidos graxos pela

esterificação com CoASH

• Transporte da AcilCoA para mitocôndria

• Sequência das reações do esqueleto de

carbono• Desidrogenação

• Hidratação

• Desidrogenação

• Clivagem Carbono-Carbono (Reação da Tiolase)

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Ativação de ácidos graxos antes do seu transporte para matriz mitocôndrial e

sua degradação

Ácido graxo + CoA + ATP acil coA + AMP + PPi (reação endergônica)

PPi + H2O 2Pi + H2O (reação exergônica)

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Passos da -oxidação

• Ativação de ácidos graxos pela

esterificação com CoASH

• Transporte da AcilCoA para mitocôndrio

• Sequência das reações do esqueleto de

carbono• Desidrogenação

• Hidratação

• Desidrogenação

• Clivagem Carbono-Carbono (Reação da Tiolase)

Page 14: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

Transporte de ácidos graxos para a matriz mitocôndrial

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Passos da -oxidação

• Ativação de ácidos graxos pela

esterificação com CoASH

• Transporte da AcilCoA para mitocôndria

• Sequência das reações do esqueleto de

carbono• Desidrogenação

• Hidratação

• Desidrogenação

• Clivagem Carbono-Carbono (Reação da Tiolase)

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A beta-oxidação de ácidos graxos

4 passos de reações que removem 2 átomos

de carbono da acil CoA.

Os passos são repetidos até a degradação

da acil-CoA em acetil CoAs.

A oxidação total da palmitoil CoA (C16) com

7 ciclos repetitivos gera:

7 FADH2 + 7 NADH+ + 8 acetil CoA

7 FADH2 geram 14 ATP

7 NADH+ geram 21 ATP

8 acetilCoA geram 96 ATP

Num total de 131 ATP

- 2 ATP (ativação do ácido

graxo)

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1. Oxidação

2. Hidratação

3. Oxidação

4. Tiólise

Os 4 passos da beta-oxidação

(com suas reações)

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A beta-oxidãção de ácidos graxos com

número impar de carbonos produz

propionil CoA. A propioniol CoA é

convertida a sucinil CoA que entra no ciclo

de Krebs.

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A beta-oxidação de ácidos graxos não

saturados: Passos de reações que 2

átomos de da acil CoA até chegar na

ligãção dupla.

Problema 1: Ligação dupla , g

Problema 2: ligação dupla 4

Iniciação da beta-oxidação

Page 20: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

Ácidos Graxos Síntese vs.

Degradação

Intermediários

Sítio

Enzimas

Redox

Coenzimes

Síntese Degradação

Ligados em SH nas Ligado em CoASH

Proteins

(proteínas carreadoras

de Acil)

Citosol Mitocôndria

Componentes de Polipeptideos Separados

Peptídeos Únicos

NADP+

/ NADPH NAD+

/ NADH

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Biossíntese de ácido graxos

• Ocorre no citoplasma

• Começa com acetil CoA• Problema:

» Maioria do acetil CoA produzido na

mitocôndria

» Acetil CoA incapaz de atravessar a

membrana da mitocôndria

Page 22: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

22

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A acetil-CoA carboxilase

tem três regiões funcionais.

1. A proteína transportadora

de biotina .

2. A biotina carboxilase que

ativa o CO2 pela sua ligação

a um átomo de nitrogênio no

anel da biotina em uma

reação dependente de ATP.

3. A transcarboxilase que

transfere o CO2 ativado da

biotina para o acetil-CoA,

produzindo malonil CoA.

Reação da acetil-CoA carboxilase

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Ácidos graxos- Biossíntese:

Formação de Malonil CoA

CH3COSCoA + ATP + HCO3- -O2CCH2COSCoA

Acetil CoA

Carboxilase

+ ADP + Pi + H+

Malonil CoA

Reação é irreversível

• Regulação da atividade de acetil CoA carboxilase :

por palmitoil CoA

por citrato

• Malonil CoA inibe a carnitina acil transferase I

• Bloqueia a beta oxidação

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Síntese de palmitato

Ácido graxo sintase

Complexo multi-enzimático

Quatro passos do processo (repetido)

Cadeia é elongado com duas unidades de carbono

(acetato)

Uso de acetil-CoA and NADPH

Processo continua até palmitato (C16 )

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H-S-

H-S-Grupo Acetil

Grupo malonil ACP

Cadeia será

construída com parte

do complexo da

sintase– Chamado de

KS

Acetil CoA-ACP

transacetilase

Malonil CoA-ACP

transacetilase

(cetoacil-ACP sintase)

KS

Iniciação da síntese de ácido graxo: Ligação de malonil

e acetil CoA no complexo ACP (acyl carrier complex)

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CONDENSAÇÃO

KS

KS

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REDUÇÃO

KS

KS

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DESIDRATAÇÃO

KS

KS

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REDUÇÃO

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Portanto:

Grupo acetato é adicionado no começo.

Então é necessário 1 malonato para extender a cadeia por 2

carbonos.

3C = Malonato

2C = Acetato

1C = CO2

3C

2C

1C

FAS FAS

3C

1C

FAS

2C

2C

2C

2C

2C

3C

1C

2C

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KS

KS

H

A cadeia de ácido graxo é então translocado para KS.

Outro grupo malonil é adicionado para o grupo do

ACP.

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ACPKS

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Reação global para a síntese do palmitato (C16) a partir de acetil CoA pode ser

divida em duas partes.

I. 7 acetil CoA + 7CO2 + 7 ATP 7 malonil CoA + 7 ADP + 7Pi

Seguida por sete ciclos de condensação e redução:

II. Acetil CoA + 7 malonil CoA + 14 NADPH + 14 H+ palmitato + 7 CO2 + 8 CoA +14 NADP+ + 6H20

O processo global é:

8 acetil CoA +7 ATP + 14NADPH + H+ palmitato + 8CoA + 7ADP + 14 NADP+ + 6H20

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Fosforilação oxidativa

Resumo do metabolismo de lipídeos

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Corpos Cetônicos

• São produzidos em resposta a níveis elevados de

Ácidos Graxos no fígado.

• Quando Acetil CoA excede capacidade oxidativa

do fígadoMitocôndrias hepáticas Corpos

cetônicos

CH3 C

O

CH3

Acetona

CH3 C

O

CH2 C

O

O-

Acetoacetato

CH3 C

OH

H

CH2 C

O

O-

3 Hidroxibutirato

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• Funções:

– Importantes fontes de energia para tecidos

periféricos;

– São solúveis em solução aquosa (Não precisam

de transportadores no sangue);

– Usados nos tecidos extra-hepáticos (inclusive

cérebro);

– Em jejum muito prolongado 75% das

necessidades energéticas do cérebro são

atendidas pelo acetoacetato;

Corpos Cetônicos

* A acetona não é utilizada pelo corpo como um combustível, ela é volátil e pode ser

eliminada pela respiração (Hálito Cetônico).

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• Síntese de corpos cetônicos pelo Fígado

– Formação de Acetil CoA (4 carbonos) por:

• Degradação incompleta dos Ácidos Graxos

• Reversão da reação da tiolase da oxidação dos Ácidos

Graxos

– Outra molécula de Acetil CoA combina-se com

Acetoacetil CoA HMG CoA

– HMG CoA é clivado Acetoacetato + Acetil CoA

– Acetoacetato pode ser reduzido a 3-

Hidroxibutirato ou descarboxilado Acetona

Corpos Cetônicos

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• Esquema de Síntese

Corpos Cetônicos

Catabolismo (AA) Oxidação (AG) Glicólise

2 Acetil CoA

CoA

Acetoacetil CoA

CoAAcetil CoA

3 HMG CoAAcetona

CO2

CoA

Acetoacetato

NADH + H+

NAD+

3 Hidroxibutirato

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Não encontradas

nos tecidos

extra-hepáticos

Corpos Cetônicos

Page 41: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

Não encontrado no fígado

Corpos Cetônicos

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Corpos Cetônicos

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• Utilização pelos Tecidos Periféricos

– Fígado produz baixos níveis de corpos cetônicos(Normal);

– Jejum Produção Obtenção de Energiapelos Tecidos;

– Acetoacetato – 33moles de ATP

– 3 Hidroxibutirato – 21 moles de ATP

– Tecidos Extra-Hepáticos oxidam o Acetoacetatoe o 3-Hidroxibutirato

OBS.: O Fígado não pode utilizar Corpos Cetônicos,pois não possui a enzima necessária para converter oAcetoacetato em Acetil CoA; Oxidação completa dosCorpos Cetônicos é conhecida como Cetólise.

Corpos Cetônicos

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• Cetose:aumento da concentração de Corpos

Cetônicos nos Tecidos Líquidos e Corporais.

• Velocidade de formação de Corpos Cetônicos

é maior que sua utilização.

Corpos Cetônicos

◼Cetonemia

(aumento de níveis

no Sangue).

◼Cetonúria (Urina).

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• Condições Típicas qus se Observa aCetose: jejum, Diabetes mellitus, Dietasricas em Gorduras e pobres em Glicídios,Cetose do Gado em Lactação, ToxemiaGravídica nas Ovelhas.

• Secreções contínuas em maior quantidadeacarretam a perda de cátion tampão (H+) àmedida que circula no sangue

diminuição do pH corporal cetoacidose.

Corpos Cetônicos

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Regulação do metabolismo

de ácidos graxos

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ACC regulação

• Com uma dieta alta de carboidrato, o que voçê esperaria alta ou baixa atividade de ACC?

• Em estados de fome, o que voçê esperaria alta ou baixa atividade de ACC?

• Exercício?

• Alta dieta de gordura?

Acetil CoA Malonil CoA

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Local da Síntese de TriacilgliceróisO principal local de síntese é o retículo endoplasmático liso, mas algumas

enzimas estão localizadas no citosol e na mitocôndria

Page 49: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

H2C -

- CH

H2C -

O - CO - R1

R2 - CO - O O

O - P - O-

O-

O ácido fosfatídico é o composto fundamental de síntese hepática e do tecido adiposo. Ele é formado por uma molécula de glicerol,

esterificada com dois ácidos graxos e um ácido fosfórico

Compostos Fundamentais para a Síntese de TAG

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CH2 - OH

CH

CH2 - OH

R - CO - O -

2-Monoacilglicerol

Compostos Fundamentais para a Síntese de TAG

O 2-monoacilglicerol é o composto fundamental de síntese de TAG no enterócito, durante o processo de digestão e absorção de

lipídios da dieta alimentar. Ele é formado por uma molécula de glicerol, esterificada com um ácido graxo em C2.

Page 51: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

Fígado

Triacilglicerol

NAD

NADH

Dihidroxicetona-P

Glicose

Glicerol quinase

Glicerol-3-P

FígadoTecido Adiposo

ADP

ATP

Glicerol(metabolismo das quilomicons no adipócito)

O glicerol-3-P pode ser produzido, diretamente, a

partir do glicerol, no fígado, devido à presença da enzima

glicerol quinase, neste órgão

Glicerol-3-Pdesidrogenase

Glicólise

Fonte de Glicerol para a Síntese de TAG no Fígado e no Tecido Adiposo

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H2C - OH

OH- CH

HC -

O

O - P - O-

O-

Aciltransferase(mitocôndria)

R1- COOH

R2-COOH

R1- CO-SCoA

R2- COO-SCoAAciltransferase

Acil-CoAsintetase

Acil-CoAsintetase

H2C -

- CH

H2C -

O - CO - R1

R2 - CO - O O

O - P - O-

O-

Glicerol-3-P

Ácido Fosfatídico

Síntese dos TAG no Fígado e no Tecido Adiposo

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Ácido fosfatídico

Fosfatidatofosfatase(citosol)

Diacilglicerol

Síntese de TAG no Fígado e no Tecido Adiposo

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Aciltransferase

Triacilglicerol

Síntese de TAG no Fígado e no Tecido Adiposo

Page 55: Ácidos graxos: Estrutura, funções e metabolismo ...

Glicose da dieta

Piruvato

Piruvato

Matrizmitocondrial

Oxaloacetato Acetil-CoA

Citrato Citrato

OxaloacetatoAcetil-CoA

Malato

Ciclodas

Pentoses

NADPH

Ácidos Graxos

Glicogênio

Aminoácidosda dieta Proteínas

CicloKrebs

NADPH

Triacilgliceróis

Glicoseda dieta

ATP

ATP

Metabolismo dos TAG no FígadoEstado Alimentado

Ácidos Graxos(dieta ou adipócito)

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Oxidação do etanol

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Aldeído desidrogenase

(ALDH)

• Pesente na mitocôndria

• Sua deficiência é considerada “fator

anti-alcoolismo” – alta incidência em

orientais

• Tratamento para alcoolistas envolve

a inibição da ALDH → disulfiram

• Produz NADH cadeia respiratória

e acetato (ácido acético)

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Destino do acetato

• Convertido em acetil-CoA (acetil-CoA sintase)

Ácidos graxos corpos cetônicos colesterol

• Lançado na corrente sangüínea → oxidação em

outros tecidos (ciclo de Krebs)

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Lançadeira malato-aspartato: transferência de NADHcit para mitocôndria

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Outras vias da oxidação

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MEOS (Sitema microssomal

de oxidação do etanol)• Envolve proteínas do complexo do citocromo P-450

(CYP2E1)

• Há consumo de NADPH e O2 e produção de H2O

• Produz RADICAIS LIVRES

• De 10 a 20% do etanol ingerido

• Sua atuação aumenta com o aumento da ingesta

• Induzível pelo alcoolismo crônico

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Fígado gordo por causa de etanol

Consumo de Etanol

(CH3-CH2-OH + NAD CH3-CHO + NADH + H+)

Ciclo de Krebs

[NADH][NAD]

(oxaloacetato + NADH malato + NAD)

-oxidação

Síntese da TAG e acúmulo de TAG

Fígado Gordo