Capa do número 3

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No caso do número três, escolhemos a palavra terror, em todas as suas acepções.

Transcript of Capa do número 3

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Número: trêsano: 01mensalNova Friburgo eTeresópolis22 de setembro de 2004Distribuiçãogratuita e dirigida

Os cães ladram,e o bonde doterror passa

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Pág. 2:DestaqueQualé?

Pág.3: Almas penadas e botijas

A bruxa

Pág.4: Terrores,..

Pág. 5: ...e terrorismos

Pág. 6:Maranduba Abaré,Teresópolis na fita

Pág. 7:Galeria,Beatitudine

Pág. 8:Antítodos e

profecias contra o terror

Comes & bebes

Diretor geral, projeto gráfico e ilustrações:Serjo RobertEditora:Gianni QueirozJornalista responsável:Gianni Queiroz � MTB 22462Diagramação e artefinalização:Carlos PereiraFotos:Regina Lobianco

Colaboram neste número:Guldrum Ragnarok e Sérvulo SiqueiraPublicação: Mega ByteCNPJ: 04.813.003/0001-03Impressão:Tribuna de PetrópolisTiragem:1.500 exemplares

Av. Alberto Braune, 99 /406 � Centro � N. [email protected]___________________________________________________Os artigos assinados não representam necessariamente a opi-nião da equipe editorial, embora nossos colaboradores se-jam da nossa mais alta consideração.

Para quem não conhece ou não leu o livro "1984" de George Orwell, escrito em1948, este desenha um mundo dividido em três blocos, que lutam e acordam entre si,e um Estado que domina completamente a vida dos cidadãos através de uma telacolocada em cada residência, onde todos são observados e assistem a programascriados pelo Estado.

Utilizando a comunicação como uma das principais ferramentas de controle (oMinistério da Verdade, por exemplo, é o órgão encarregado de criar ou modificar

notícias e informações), o go-verno se faz representar pelo"Grande Irmão" (sim: o BigBrother!), uma figura quase hi-potética, que todos só conhe-cem através da telinha, mas oamam e crêem absolutamen-te. Este atribui todos osmalefícios na figura do inimi-go público nº1 - de cujo nomejá não recordo. Toda essa far-sa é criada como conteúdodeste controle: o povo pensaque se ainda está comendo etrabalhando agradece aoGrande Irmão por isto; e se

passa por dificuldades, atribuem-nas ao inimigo, que exige uma guerra sem fim doEstado. Qualquer semelhança entre a dupla Bush / Bin Laden pode ou não ser meracoincidência.

De minha parte, como não consigo temer aquilo cuja existência eu não tenhaassegurado, e como já conheço e admito a ficção de George Orwells como possibili-dade; por estas e outras razões, eu exigiria uma prova cabal de um ente intituladoOsama Bin Laden e sua respectiva organização Al- Qaeda para acreditar que existeum inimigo público nº1, o terrorista universal.

Enquanto isto, continuo considerando George Bush, Tony Blair, Putin e outroscúmplices menores, como líderes do terrorismo mundial de estado.

E é claro que a mídia oficial faz parte deste bando.Ah! E uma grande parte do mercado dominante mundial também!Sem justificar qualquer ato terrorista, me vejo no fogo cruzado entre a gang

dominante e seus rivais, sempre menores, mas tão ávidos quanto. Sinto-me refém depoderes avassaladores que pouco ou nenhum interesse têm em mim; peça de jogodescartável; peão, número, estatística possível de violência ou patologia.

Paranóiaserjo robertserjo robertserjo robertserjo robertserjo robert

Sem dúvida estamosnum campo de batalha. Equando observamos que asfugas vêm se tornando mais freqüen-tes que o esperado, paramos para pensar.O objetivo do Tohque neste número foiabordar um tema que infelizmente faz partede nossas vidas. Não é possível esquecer das mulheres do Afeganistão, os sangrentosconflitos na Palestina e das conseqüências das bombas de Hiroshima. Também nãodá para ignorar os milhares de analfabetos, funcionais ou não, do Brasil, os mendi-gos, as crianças, as favelas, o tráfico e esta verdadeira guerra civil não declarada,ocasionada, no fundo, por toda a essa desigualdade, tão badalada pela grande im-prensa.

Mas tudo isso de fato lhe causa terror? A nós sim. Também nos causa terror osvampiros, as bruxas, os lobisomens e toda má sorte dos jogos da forca.

O que é afinal o "Terror", no entanto? Seria a hipotética Al Qaeda? O Fred Kruger?A guerra entre gangs? Os bombardeios que atingem a culpados e inocentes e quenorteia e embasa o presidente do Império?

Buscamos relembrar por meio das figurinhas carimbadas alguns íconesaterrorizantes e nos desculpamos por não incluir a Gisele Bündchen. A bela Gisele,esteticamente anoréxica certamente tira o sono de muitas desavisadas por aí. Assimcomo o atual governador da Califórnia foi um dos responsáveis pelo surgimento deuma geração de "marombeiros" que se inspiraram na sua estética física de Hulk.Portanto, também teremos de nos desculpar por não incluir o Arnold Schwazeneger: a verdade é que, em termos de terror, a lista dos ícones é muito grande!

Também, para nosso terror, estamos abrindo mão da periodicidade quinzenalpela mensal. Sim: provisoriamente passaremos a circular mensalmente, pelo menosaté que este imenso e cansativo engarrafamento geral que é a campanha políticapasse.

Mas não fique triste. Estaremos acrescentando mais página a este estranhotablóide: no próximo número estaremos ampliando o conteúdo para doze páginas.

Apesar, e conquanto o terror, optamos mais uma vez pela qualidade em de -trimento da quantidade.

E a caravana passa.

Lista das figurinhas carimbadas por página:Lista das figurinhas carimbadas por página:Lista das figurinhas carimbadas por página:Lista das figurinhas carimbadas por página:Lista das figurinhas carimbadas por página:Pág. 2: Aiatolá Ruhola Khomeini, imperador George Bush II eKing KongPág. 3: Goebels, o ministro da propaganda nazista e ErnestoGeisel, um general conhecido nosso.Pág. 4: Ariel Sharon, e seu parceiro perfeito: Adolf HitlerPág. 5: Osama Bin Laden e Tony BlairPág. 6: Bebê chorão e NapoleãoPág. 7: Benito Mussolini e a vizinha histérica, sua sogra, sei lá...Pág. 8: O mala do seu patrão, sogro, vizinho, pai, sei lá....E JosefStalin I, o primeiro Czarcomunista da Rússia

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As histórias de fantasmas contadas em rodas noturnas de vizinhos ou familiares, um costume popular que foi usurpado pelaTV, excitaram e encheram de terror minhas noites infantis. A maior parte delas versava sobre "almas penadas": espíritos com elosainda atados à existência física, sofrendo à espera de redenção. Havia vários tipos de espíritos: suicidas, avarentos, mulheres deconduta duvidosa, pessoas simplesmente sofredoras; mas em quase todas as histórias, tais almas repetiam continuamente o atoque as havia condenado, e via de regra, buscavam a ajuda de pessoas vivas para libertarem-se. Algumas histórias eram contadaspor alguém que ouvira, outras eram de experiência do próprio contador ou de uma pessoa próxima a ele.

Almas penadas e botijas

Mark RydenMark RydenMark RydenMark RydenMark Ryden

Havia ainda as que versavam sobre sacis, caiporas, lobisomens e atéo próprio diabo.

Minha predileção sem-pre caiu sobre as que falavamde "botijas", ou seja, tesourosenterrados. Envolvia sempre aalma de um avarento: este es-condera tesouros em vida, eestes tesouros o atavam à ter-ra. Desta forma, para atingir alibertação, o espírito do ava-rento deveria doar este tesou-ro a alguém. No entanto, nãopoderia ser qualquer pessoa,e sim uma uma pessoa com

certas qualidades. Tipo um indivíduo sem medo, que estivesse determina-do a aturar a alma penada por toda uma noite, porque, em geral, estasalmas penadas, apesar de sua sede de libertação, também imporia umasérie de dificuldades para entregar a botija.

Uma engraçadíssima: Havia uma determinada casa numa cidade,que todos sabiam que era mal-assombrada. Lá morara um sujeito muitoavarento, e dizia-se que enterrara uma botija com toda a sua fortuna paranão deixá-la pra ninguém. A casa estava abandonada e todos evitavamaproximar-se dela. Sabendo da história, um aventureiro que pas-sava pela cidade soube também que a pessoa que conseguisseficar na casa, enfrentando todas as articulações da tal alma pena-da até o romper do dia, faria jus ao tesouro. O forasteiro se dispôsa passar a noite lá. Chegou à casa já anoitecendo e tão logo sedeita, ouve uma voz estranha que diz:

- Eu caio?!O homem não deu atenção, e a voz repetiu:- Eu caio?!E o homem, nada.A voz repete mais uma vez o mote, e finalmente o homem

irritado grita:- Ah! Cai logo e me deixa em paz!Então, do forro da casa cai um dedo de esqueleto. E ouve-se

outra vez a ladainha do espírito:- Eu caio?!- Cai logo, diabo! Grita o aventureiro.E cai outro dedo. A coisa toda prossegue até que o forasteiro

já sem sono resolve levantar e fazer algo pra comer. Acende umfogo, enquanto a voz continua, até que todas as partes do esque-leto acabam de cair, e neste momento, o esqueleto se remonta esenta-se ao lado do homem, que estende um pedaço de carnenum espeto para assar. O esqueleto levanta, cata algumas lagarti-xas, baratas e ratos, espeta num pau e coloca por cima da carnedo homem dizendo:

- Eu também vou assar umas coisinhas.Um líquido esquisito começa a cair em cima da carne, mas

o estranho, acostumado às agruras de uma vida de estrada, nãose importa, e, acabando de assar a carne, come-o tranqüilamen-te. Ao seu lado, o esqueleto se delicia com as coisas fétidas queassou também, tentando impressiona-lo. Acabado o repasto, oforasteiro deita-se na rede, mas o esqueleto deita-se ao seu lado,seu cheiro é tão nauseabundo que o homem acaba por levantar edeitar-se no chão. Ignorando os protestos e impropérios do vian-dante, o esqueleto torna a deitar ao seu lado, e tudo prossegueaté que o homem decide-se a ficar acordado mesmo. Então co-meça a romper a madrugada. Neste instante o esqueleto toma aforma do avarento que parabeniza e agradece ao forasteiro, indi-cando como chegar até a botija, e assim desaparece. E desta ma-neira, o forasteiro consegue o tesouro, e a casa deixa de ser mal-assombrada.

A bruxaSabrina era uma socióloga respeitada. Especializou-se no estudo da Época da

Inquisição, quando, sob o manto da igreja, pessoas eram queimadas sob acusação de

bruxaria. Através de suas pesquisas concluiu que, na maioria das vezes, a persegui-

ção era política, os acusados nunca haviam se envolvido com satanismo. Alguns

casos pareciam típicos de doentes mentais, que mais deveriam ir

para o sanatório que para fogueira.Um caso, contudo, chamou-lhe a atenção: Catarina, uma mu-lher do século XVII, queimadanum povoado do interior, conhe-cida como a maior das feiticeiras.As lendas que dela se contavam per-duravam até os dias atuais, sobre seupoder e maldade. Morrera queima-da, jurando vingança.Sabrina viajara para a cidadeque se desenvolvera perto do antigopovoado onde a bruxa teve seu fim.Verificou que, apesar dos séculos, aspessoas conheciam histórias sobre ela,havendo inclusive aqueles quejurassem ter visto reunião dedemônios comandados porCatarina em um vale próximo.Sabrina ia assim juntando ma-terial para uma nova tese, sobre o imaginário popular.Algumas coincidências, porém, logo chamaram-lhe a atenção. De

tempos em tempos sumiam crianças na região, que nunca eram encontra-

das. Assim como começavam, os desaparecimentos terminavam. Catarina

era considerada culpada, mesmo séculos após ter morrido. O fato é que

nunca qualquer pista foi encontrada. Justamente após a chegada de

Sabrina à cidade, crianças começaram a sumir, sem deixar vestígios.

Havia mais de cinqüenta anos que aquilo não acontecia, portanto não

poderia ser a mesma pessoa. Três garotos estavam desaparecidos. Não havia

pista alguma, uma testemunha que fosse. Sabrina envolveu-se com as investigações.

Sentia que, se desvendasse aquele crime, poderia explicar a estranha influência que

aquela lenda exercia sobre a população daquele lugar. Passadas algumas semanas

nada de novo havia sido descoberto. Duas outras crianças não mais foram vistas. O

delegado local pensava até em pedir ajuda federal. Sabrina não dormia direito, pro-

curando, pela lógica, encontrar uma solução.Um dia a socióloga aparece na delegacia. Não havia dormido a noite anterior.

Apesar de cientista social tinha uma intuição. Visivelmente alterada, pediu

ao delegado que a acompanhasse com alguns policiais. Foram ao local

onde, pelos relatos que descobrira, Catarina havia cumprido pena. Era um

pequeno vale. Movida por uma força estranha, Sabrina, com as mãos, es-

cava o sopé de um morro próximo. A terra estava fofa. Os pequenos ossos

não demoraram a aparecer. Ao ver tudo aquilo, o rosto de Sabrina se trans-

formou. À vista incrédula dos policiais, ela começava a gritar palavras in-

compreensíveis. Era como se duas almas lutassem por um só corpo. Suas

feições iam, aos poucos, se transformando. Ela despiu-se até que, comple-

tamente nua começou a dançar freneticamente, num ritmo cada vez mais

rápido e começou a levitar. De seus olhos, emanava o próprio mal. Sabrina

havia sacrificado aquelas crianças. Sem saber, seu corpo fora apossado por

Catarina, que assim executava a sua vingança.

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No dicionário Koogan/Houaiss encontra-se: "Terror, s.m. Pavor, grande medo"."Terror, s.m. Pavor, grande medo"."Terror, s.m. Pavor, grande medo"."Terror, s.m. Pavor, grande medo"."Terror, s.m. Pavor, grande medo".Já odicionário da Barsa vai mais longe: "Terror, s.m. (l. Terrore). 1.Qualidade de terrível."Terror, s.m. (l. Terrore). 1.Qualidade de terrível."Terror, s.m. (l. Terrore). 1.Qualidade de terrível."Terror, s.m. (l. Terrore). 1.Qualidade de terrível."Terror, s.m. (l. Terrore). 1.Qualidade de terrível.2. Grave perturbação, trazida por perigo imediato, real ou não.; medo, pavor.3.2. Grave perturbação, trazida por perigo imediato, real ou não.; medo, pavor.3.2. Grave perturbação, trazida por perigo imediato, real ou não.; medo, pavor.3.2. Grave perturbação, trazida por perigo imediato, real ou não.; medo, pavor.3.2. Grave perturbação, trazida por perigo imediato, real ou não.; medo, pavor.3.Ameaça que causa grande pavor. 4. Objeto de espanto. 5. Perigo, dificuldadeAmeaça que causa grande pavor. 4. Objeto de espanto. 5. Perigo, dificuldadeAmeaça que causa grande pavor. 4. Objeto de espanto. 5. Perigo, dificuldadeAmeaça que causa grande pavor. 4. Objeto de espanto. 5. Perigo, dificuldadeAmeaça que causa grande pavor. 4. Objeto de espanto. 5. Perigo, dificuldadeextrema. (...)7.Regime político de arbitrariedades, perseguições e supressão dasextrema. (...)7.Regime político de arbitrariedades, perseguições e supressão dasextrema. (...)7.Regime político de arbitrariedades, perseguições e supressão dasextrema. (...)7.Regime político de arbitrariedades, perseguições e supressão dasextrema. (...)7.Regime político de arbitrariedades, perseguições e supressão das

liberdades individuais."liberdades individuais."liberdades individuais."liberdades individuais."liberdades individuais."

EEEEEntão, há muitas formas de terror, reais ountão, há muitas formas de terror, reais ountão, há muitas formas de terror, reais ountão, há muitas formas de terror, reais ountão, há muitas formas de terror, reais ounão. No entanto, se quisermos resumir todos osnão. No entanto, se quisermos resumir todos osnão. No entanto, se quisermos resumir todos osnão. No entanto, se quisermos resumir todos osnão. No entanto, se quisermos resumir todos osterrores à sua essência, o terror se produzirá porterrores à sua essência, o terror se produzirá porterrores à sua essência, o terror se produzirá porterrores à sua essência, o terror se produzirá porterrores à sua essência, o terror se produzirá porqualquer coisa que possa colocar em risco nossaqualquer coisa que possa colocar em risco nossaqualquer coisa que possa colocar em risco nossaqualquer coisa que possa colocar em risco nossaqualquer coisa que possa colocar em risco nossaintegridade, individual ou coletiva, física ou psi-integridade, individual ou coletiva, física ou psi-integridade, individual ou coletiva, física ou psi-integridade, individual ou coletiva, física ou psi-integridade, individual ou coletiva, física ou psi-cológica.cológica.cológica.cológica.cológica.

O sucesso de filmes e literaturas de "terror",O sucesso de filmes e literaturas de "terror",O sucesso de filmes e literaturas de "terror",O sucesso de filmes e literaturas de "terror",O sucesso de filmes e literaturas de "terror",o visual das bandas de rock e muitos outros exem-o visual das bandas de rock e muitos outros exem-o visual das bandas de rock e muitos outros exem-o visual das bandas de rock e muitos outros exem-o visual das bandas de rock e muitos outros exem-plos nos colocam diante de um paradoxo: ao mes-plos nos colocam diante de um paradoxo: ao mes-plos nos colocam diante de um paradoxo: ao mes-plos nos colocam diante de um paradoxo: ao mes-plos nos colocam diante de um paradoxo: ao mes-mo tempo tememos e nos sentimos atraídos pelomo tempo tememos e nos sentimos atraídos pelomo tempo tememos e nos sentimos atraídos pelomo tempo tememos e nos sentimos atraídos pelomo tempo tememos e nos sentimos atraídos peloterror/perigo. E não somente. Uma vez que o queterror/perigo. E não somente. Uma vez que o queterror/perigo. E não somente. Uma vez que o queterror/perigo. E não somente. Uma vez que o queterror/perigo. E não somente. Uma vez que o quepossa nos aterrorizar não são apenas ospossa nos aterrorizar não são apenas ospossa nos aterrorizar não são apenas ospossa nos aterrorizar não são apenas ospossa nos aterrorizar não são apenas osmonstrinhos sofisticados de Hollywood, mas, emonstrinhos sofisticados de Hollywood, mas, emonstrinhos sofisticados de Hollywood, mas, emonstrinhos sofisticados de Hollywood, mas, emonstrinhos sofisticados de Hollywood, mas, eprincipalmente, situações comuns de violência:principalmente, situações comuns de violência:principalmente, situações comuns de violência:principalmente, situações comuns de violência:principalmente, situações comuns de violência:mortes brutais, desastres (temos aí o sucesso dosmortes brutais, desastres (temos aí o sucesso dosmortes brutais, desastres (temos aí o sucesso dosmortes brutais, desastres (temos aí o sucesso dosmortes brutais, desastres (temos aí o sucesso dosjornais que exploram estas situações), mesmo osjornais que exploram estas situações), mesmo osjornais que exploram estas situações), mesmo osjornais que exploram estas situações), mesmo osjornais que exploram estas situações), mesmo osajuntamentos populares que se fazem em tornoajuntamentos populares que se fazem em tornoajuntamentos populares que se fazem em tornoajuntamentos populares que se fazem em tornoajuntamentos populares que se fazem em tornode acidentes, nos remetem para este paradoxo.de acidentes, nos remetem para este paradoxo.de acidentes, nos remetem para este paradoxo.de acidentes, nos remetem para este paradoxo.de acidentes, nos remetem para este paradoxo.

Podemos, para melhor entende-lo, dividi-loPodemos, para melhor entende-lo, dividi-loPodemos, para melhor entende-lo, dividi-loPodemos, para melhor entende-lo, dividi-loPodemos, para melhor entende-lo, dividi-loem dois tipos: os de natureza apenas psicológicaem dois tipos: os de natureza apenas psicológicaem dois tipos: os de natureza apenas psicológicaem dois tipos: os de natureza apenas psicológicaem dois tipos: os de natureza apenas psicológica

- filmes de Lobisomens, Vam-- filmes de Lobisomens, Vam-- filmes de Lobisomens, Vam-- filmes de Lobisomens, Vam-- filmes de Lobisomens, Vam-piros e Aliens não possuempiros e Aliens não possuempiros e Aliens não possuempiros e Aliens não possuempiros e Aliens não possuemsuas existências físicassuas existências físicassuas existências físicassuas existências físicassuas existências físicascomprovadas; e os de na-comprovadas; e os de na-comprovadas; e os de na-comprovadas; e os de na-comprovadas; e os de na-tureza concreta. É cla-tureza concreta. É cla-tureza concreta. É cla-tureza concreta. É cla-tureza concreta. É cla-

r or or or or o que todo tipo de ter-que todo tipo de ter-que todo tipo de ter-que todo tipo de ter-que todo tipo de ter-

ror é percebido de maneira psicológica e indivi-ror é percebido de maneira psicológica e indivi-ror é percebido de maneira psicológica e indivi-ror é percebido de maneira psicológica e indivi-ror é percebido de maneira psicológica e indivi-dual. Alguns, porém, são causados por ameaçasdual. Alguns, porém, são causados por ameaçasdual. Alguns, porém, são causados por ameaçasdual. Alguns, porém, são causados por ameaçasdual. Alguns, porém, são causados por ameaçasconcretas à nossa integridade física, enquantoconcretas à nossa integridade física, enquantoconcretas à nossa integridade física, enquantoconcretas à nossa integridade física, enquantoconcretas à nossa integridade física, enquantooutros só nos afetam psicologicamente.outros só nos afetam psicologicamente.outros só nos afetam psicologicamente.outros só nos afetam psicologicamente.outros só nos afetam psicologicamente.

Se, por um lado, podemos falar de causas re-Se, por um lado, podemos falar de causas re-Se, por um lado, podemos falar de causas re-Se, por um lado, podemos falar de causas re-Se, por um lado, podemos falar de causas re-ais ou irreais para o terror, não podemos, no en-ais ou irreais para o terror, não podemos, no en-ais ou irreais para o terror, não podemos, no en-ais ou irreais para o terror, não podemos, no en-ais ou irreais para o terror, não podemos, no en-tanto, negar sua realidade, mesmo que apenas psi-tanto, negar sua realidade, mesmo que apenas psi-tanto, negar sua realidade, mesmo que apenas psi-tanto, negar sua realidade, mesmo que apenas psi-tanto, negar sua realidade, mesmo que apenas psi-cológica. Isto sem falar das doenças de pânico,cológica. Isto sem falar das doenças de pânico,cológica. Isto sem falar das doenças de pânico,cológica. Isto sem falar das doenças de pânico,cológica. Isto sem falar das doenças de pânico,cujas causas são concretas - relacionadas à atua-cujas causas são concretas - relacionadas à atua-cujas causas são concretas - relacionadas à atua-cujas causas são concretas - relacionadas à atua-cujas causas são concretas - relacionadas à atua-ção das sinapses nervosas - mesmo que não hajação das sinapses nervosas - mesmo que não hajação das sinapses nervosas - mesmo que não hajação das sinapses nervosas - mesmo que não hajação das sinapses nervosas - mesmo que não hajaqualquer causa real externa.qualquer causa real externa.qualquer causa real externa.qualquer causa real externa.qualquer causa real externa.

Sem querer entrar em detalhes que possamSem querer entrar em detalhes que possamSem querer entrar em detalhes que possamSem querer entrar em detalhes que possamSem querer entrar em detalhes que possamjustificar a variação do terror, as situações psico-justificar a variação do terror, as situações psico-justificar a variação do terror, as situações psico-justificar a variação do terror, as situações psico-justificar a variação do terror, as situações psico-lógicas de terror que alimentam filmes e literaturalógicas de terror que alimentam filmes e literaturalógicas de terror que alimentam filmes e literaturalógicas de terror que alimentam filmes e literaturalógicas de terror que alimentam filmes e literaturabaseiam-se sempre em algo que ultrapassa nossabaseiam-se sempre em algo que ultrapassa nossabaseiam-se sempre em algo que ultrapassa nossabaseiam-se sempre em algo que ultrapassa nossabaseiam-se sempre em algo que ultrapassa nossa"vã filosofia", nossa mentalidade, crenças e en-"vã filosofia", nossa mentalidade, crenças e en-"vã filosofia", nossa mentalidade, crenças e en-"vã filosofia", nossa mentalidade, crenças e en-"vã filosofia", nossa mentalidade, crenças e en-tendimento comum da vida, nos colocando emtendimento comum da vida, nos colocando emtendimento comum da vida, nos colocando emtendimento comum da vida, nos colocando emtendimento comum da vida, nos colocando emum limiar que ameaça nossa integridade psicoló-um limiar que ameaça nossa integridade psicoló-um limiar que ameaça nossa integridade psicoló-um limiar que ameaça nossa integridade psicoló-um limiar que ameaça nossa integridade psicoló-gica e mesmo social: pode ser um vampiro, umgica e mesmo social: pode ser um vampiro, umgica e mesmo social: pode ser um vampiro, umgica e mesmo social: pode ser um vampiro, umgica e mesmo social: pode ser um vampiro, umassassino serial, um Alien ou o Fredy Krugger.assassino serial, um Alien ou o Fredy Krugger.assassino serial, um Alien ou o Fredy Krugger.assassino serial, um Alien ou o Fredy Krugger.assassino serial, um Alien ou o Fredy Krugger.Mesmo um tubarão não é um mero tubarão: é gi-Mesmo um tubarão não é um mero tubarão: é gi-Mesmo um tubarão não é um mero tubarão: é gi-Mesmo um tubarão não é um mero tubarão: é gi-Mesmo um tubarão não é um mero tubarão: é gi-gantesco e incontrolável e irá colocar em risco agantesco e incontrolável e irá colocar em risco agantesco e incontrolável e irá colocar em risco agantesco e incontrolável e irá colocar em risco agantesco e incontrolável e irá colocar em risco avida do personagem com o qual nos identifica-vida do personagem com o qual nos identifica-vida do personagem com o qual nos identifica-vida do personagem com o qual nos identifica-vida do personagem com o qual nos identifica-

mos.mos.mos.mos.mos.Os filmes sobre desastresOs filmes sobre desastresOs filmes sobre desastresOs filmes sobre desastresOs filmes sobre desastres

e tragédias não são diferen-e tragédias não são diferen-e tragédias não são diferen-e tragédias não são diferen-e tragédias não são diferen-tes: assim como se deu emtes: assim como se deu emtes: assim como se deu emtes: assim como se deu emtes: assim como se deu emTitanic, quem acreditaria noTitanic, quem acreditaria noTitanic, quem acreditaria noTitanic, quem acreditaria noTitanic, quem acreditaria nodesastre do Word Tradedesastre do Word Tradedesastre do Word Tradedesastre do Word Tradedesastre do Word TradeCenter? Não seria esta umaCenter? Não seria esta umaCenter? Não seria esta umaCenter? Não seria esta umaCenter? Não seria esta umadas maiores razões para odas maiores razões para odas maiores razões para odas maiores razões para odas maiores razões para o

pânico causado, além da própria tragédia em si?pânico causado, além da própria tragédia em si?pânico causado, além da própria tragédia em si?pânico causado, além da própria tragédia em si?pânico causado, além da própria tragédia em si?Quem, dos moradores dos prédios do Sergio NayaQuem, dos moradores dos prédios do Sergio NayaQuem, dos moradores dos prédios do Sergio NayaQuem, dos moradores dos prédios do Sergio NayaQuem, dos moradores dos prédios do Sergio Nayaacreditaria na hipótese de desabamento antes doacreditaria na hipótese de desabamento antes doacreditaria na hipótese de desabamento antes doacreditaria na hipótese de desabamento antes doacreditaria na hipótese de desabamento antes doocorrido? Quem não ficou aterrorizado diante doocorrido? Quem não ficou aterrorizado diante doocorrido? Quem não ficou aterrorizado diante doocorrido? Quem não ficou aterrorizado diante doocorrido? Quem não ficou aterrorizado diante dofato? Mas nada disto justifica a nossa atração pelofato? Mas nada disto justifica a nossa atração pelofato? Mas nada disto justifica a nossa atração pelofato? Mas nada disto justifica a nossa atração pelofato? Mas nada disto justifica a nossa atração peloterror.terror.terror.terror.terror.

Terror e perigo estão intimamente relaciona-Terror e perigo estão intimamente relaciona-Terror e perigo estão intimamente relaciona-Terror e perigo estão intimamente relaciona-Terror e perigo estão intimamente relaciona-dos. É diante do perigo, de um perigo muito gran-dos. É diante do perigo, de um perigo muito gran-dos. É diante do perigo, de um perigo muito gran-dos. É diante do perigo, de um perigo muito gran-dos. É diante do perigo, de um perigo muito gran-de, que sentimos terror. O terror é um aviso dade, que sentimos terror. O terror é um aviso dade, que sentimos terror. O terror é um aviso dade, que sentimos terror. O terror é um aviso dade, que sentimos terror. O terror é um aviso dapossibilidade de um grande perigo. E talvez aí resi-possibilidade de um grande perigo. E talvez aí resi-possibilidade de um grande perigo. E talvez aí resi-possibilidade de um grande perigo. E talvez aí resi-possibilidade de um grande perigo. E talvez aí resi-da a razão de nosso fascínio pelo terror. O perigo éda a razão de nosso fascínio pelo terror. O perigo éda a razão de nosso fascínio pelo terror. O perigo éda a razão de nosso fascínio pelo terror. O perigo éda a razão de nosso fascínio pelo terror. O perigo étambém a confrontação dos nossos limites; e destatambém a confrontação dos nossos limites; e destatambém a confrontação dos nossos limites; e destatambém a confrontação dos nossos limites; e destatambém a confrontação dos nossos limites; e destaconfrontação, ou saímos vitoriosos e avançamosconfrontação, ou saímos vitoriosos e avançamosconfrontação, ou saímos vitoriosos e avançamosconfrontação, ou saímos vitoriosos e avançamosconfrontação, ou saímos vitoriosos e avançamosnossos limites, ou somos destruídos. Trata-se donossos limites, ou somos destruídos. Trata-se donossos limites, ou somos destruídos. Trata-se donossos limites, ou somos destruídos. Trata-se donossos limites, ou somos destruídos. Trata-se do"decifra-me ou te devoro". Esportes radicais e a"decifra-me ou te devoro". Esportes radicais e a"decifra-me ou te devoro". Esportes radicais e a"decifra-me ou te devoro". Esportes radicais e a"decifra-me ou te devoro". Esportes radicais e apaixão que provocam, seja na platéia, seja nospaixão que provocam, seja na platéia, seja nospaixão que provocam, seja na platéia, seja nospaixão que provocam, seja na platéia, seja nospaixão que provocam, seja na platéia, seja nosdesportistas, são um perfeito exemplo disto.desportistas, são um perfeito exemplo disto.desportistas, são um perfeito exemplo disto.desportistas, são um perfeito exemplo disto.desportistas, são um perfeito exemplo disto.

Individual ou coletivamente, nossa existênciaIndividual ou coletivamente, nossa existênciaIndividual ou coletivamente, nossa existênciaIndividual ou coletivamente, nossa existênciaIndividual ou coletivamente, nossa existênciaé uma pequena ilha de tempo e entendimento. Àé uma pequena ilha de tempo e entendimento. Àé uma pequena ilha de tempo e entendimento. Àé uma pequena ilha de tempo e entendimento. Àé uma pequena ilha de tempo e entendimento. Ànossa volta se estende um imenso oceano coalha-nossa volta se estende um imenso oceano coalha-nossa volta se estende um imenso oceano coalha-nossa volta se estende um imenso oceano coalha-nossa volta se estende um imenso oceano coalha-do de possibilidades, a maior parte delasdo de possibilidades, a maior parte delasdo de possibilidades, a maior parte delasdo de possibilidades, a maior parte delasdo de possibilidades, a maior parte delasaterrorizantes, bem à frente do nosso minúsculoaterrorizantes, bem à frente do nosso minúsculoaterrorizantes, bem à frente do nosso minúsculoaterrorizantes, bem à frente do nosso minúsculoaterrorizantes, bem à frente do nosso minúsculoconhecimento, e, portanto, ameaçadoras da nossaconhecimento, e, portanto, ameaçadoras da nossaconhecimento, e, portanto, ameaçadoras da nossaconhecimento, e, portanto, ameaçadoras da nossaconhecimento, e, portanto, ameaçadoras da nossaintegridade.integridade.integridade.integridade.integridade.

Depois de toda essa divagação, diante dos seusDepois de toda essa divagação, diante dos seusDepois de toda essa divagação, diante dos seusDepois de toda essa divagação, diante dos seusDepois de toda essa divagação, diante dos seusraros momentos de lazer, como uma pausa à beirararos momentos de lazer, como uma pausa à beirararos momentos de lazer, como uma pausa à beirararos momentos de lazer, como uma pausa à beirararos momentos de lazer, como uma pausa à beirado mar, por exemplo, cuja profundidade oculta tu-do mar, por exemplo, cuja profundidade oculta tu-do mar, por exemplo, cuja profundidade oculta tu-do mar, por exemplo, cuja profundidade oculta tu-do mar, por exemplo, cuja profundidade oculta tu-barões e monstros desconhecidos como o Godzila,barões e monstros desconhecidos como o Godzila,barões e monstros desconhecidos como o Godzila,barões e monstros desconhecidos como o Godzila,barões e monstros desconhecidos como o Godzila,o mistério, a morte e o que possa ou não vir de-o mistério, a morte e o que possa ou não vir de-o mistério, a morte e o que possa ou não vir de-o mistério, a morte e o que possa ou não vir de-o mistério, a morte e o que possa ou não vir de-pois, você ainda acha que está livre de ser atrope-pois, você ainda acha que está livre de ser atrope-pois, você ainda acha que está livre de ser atrope-pois, você ainda acha que está livre de ser atrope-pois, você ainda acha que está livre de ser atrope-lado por uma Brasília amarela desgovernada?!?lado por uma Brasília amarela desgovernada?!?lado por uma Brasília amarela desgovernada?!?lado por uma Brasília amarela desgovernada?!?lado por uma Brasília amarela desgovernada?!?

Alberto MorenoAlberto MorenoAlberto MorenoAlberto MorenoAlberto Moreno

Não fui, na infância, como os ou-

ão fui, na infância, como os ou-

ão fui, na infância, como os ou-

ão fui, na infância, como os ou-

ão fui, na infância, como os ou-

tros e nunca vi como outros viam. Mi-

tros e nunca vi como outros viam. Mi-

tros e nunca vi como outros viam. Mi-

tros e nunca vi como outros viam. Mi-

tros e nunca vi como outros viam. Mi-

nhas paixões eu não podia tirar de fon-

nhas paixões eu não podia tirar de fon-

nhas paixões eu não podia tirar de fon-

nhas paixões eu não podia tirar de fon-

nhas paixões eu não podia tirar de fon-

te igual à deles; e era outra a origem

te igual à deles; e era outra a origem

te igual à deles; e era outra a origem

te igual à deles; e era outra a origem

te igual à deles; e era outra a origem

da tristeza, e era outro o canto

da tristeza, e era outro o canto

da tristeza, e era outro o canto

da tristeza, e era outro o canto

da tristeza, e era outro o cantoque acordava o coração para a

que acordava o coração para a

que acordava o coração para a

que acordava o coração para a

que acordava o coração para aalegria. Tudo o que amei, amei

alegria. Tudo o que amei, amei

alegria. Tudo o que amei, amei

alegria. Tudo o que amei, amei

alegria. Tudo o que amei, ameisozinho. Assim, na minha infância,

sozinho. Assim, na minha infância,

sozinho. Assim, na minha infância,

sozinho. Assim, na minha infância,

sozinho. Assim, na minha infância,na alba da tormentosa vida, ergueu-

na alba da tormentosa vida, ergueu-

na alba da tormentosa vida, ergueu-

na alba da tormentosa vida, ergueu-

na alba da tormentosa vida, ergueu-

se, no bem, no mal, de cada abis-

se, no bem, no mal, de cada abis-

se, no bem, no mal, de cada abis-

se, no bem, no mal, de cada abis-

se, no bem, no mal, de cada abis-

mo, a encadear-me, o meu misté-

mo, a encadear-me, o meu misté-

mo, a encadear-me, o meu misté-

mo, a encadear-me, o meu misté-

mo, a encadear-me, o meu misté-

rio. Veio dos rios, veio da fonte, da

rio. Veio dos rios, veio da fonte, da

rio. Veio dos rios, veio da fonte, da

rio. Veio dos rios, veio da fonte, da

rio. Veio dos rios, veio da fonte, darubra escarpa da montanha, do sol,

rubra escarpa da montanha, do sol,

rubra escarpa da montanha, do sol,

rubra escarpa da montanha, do sol,

rubra escarpa da montanha, do sol,que todo me envolvia em outonais

que todo me envolvia em outonais

que todo me envolvia em outonais

que todo me envolvia em outonais

que todo me envolvia em outonaisclarões dourados; e dos relâmpa-

clarões dourados; e dos relâmpa-

clarões dourados; e dos relâmpa-

clarões dourados; e dos relâmpa-

clarões dourados; e dos relâmpa-gos vermelhos que o céu inteiro

gos vermelhos que o céu inteiro

gos vermelhos que o céu inteiro

gos vermelhos que o céu inteiro

gos vermelhos que o céu inteiroincendiava-me do trovão, da tem-

incendiava-me do trovão, da tem-

incendiava-me do trovão, da tem-

incendiava-me do trovão, da tem-

incendiava-me do trovão, da tem-pestade, daquela nuvem que se

pestade, daquela nuvem que se

pestade, daquela nuvem que se

pestade, daquela nuvem que se

pestade, daquela nuvem que sealterava, só, no amplo azul do

alterava, só, no amplo azul do

alterava, só, no amplo azul do

alterava, só, no amplo azul do

alterava, só, no amplo azul docéu puríssimo, como um demô-

céu puríssimo, como um demô-

céu puríssimo, como um demô-

céu puríssimo, como um demô-

céu puríssimo, como um demô-nio, ante meus olhos.

nio, ante meus olhos.

nio, ante meus olhos.

nio, ante meus olhos.

nio, ante meus olhos.Edgar Allan PoeEdgar Allan PoeEdgar Allan PoeEdgar Allan PoeEdgar Allan Poe

ExisExisExisExisExistttttem tem tem tem tem terererererrrrrrororororores pr

es pres pres pres prooooovvvvvocados pela

ocados pela

ocados pela

ocados pela

ocados pela

NNNNNaturaturaturaturatureza : vulcões, mar

eza : vulcões, mar

eza : vulcões, mar

eza : vulcões, mar

eza : vulcões, maremoemoemoemoemotttttos,os,os,os,os,

vvvvvendaendaendaendaendavvvvvais, desabament

ais, desabament

ais, desabament

ais, desabament

ais, desabamentos.os.os.os.os.

.....

TTTTTerererererrrrrrororororores pessoais, psicológicos.

es pessoais, psicológicos.

es pessoais, psicológicos.

es pessoais, psicológicos.

es pessoais, psicológicos.

TTTTTerererererrrrrrororororores do homem par

es do homem par

es do homem par

es do homem par

es do homem para o homem,

a o homem,

a o homem,

a o homem,

a o homem,

parparparparpara o mundo ...

a o mundo ...

a o mundo ...

a o mundo ...

a o mundo ...

TTTTTerererererrrrrrororororores ees ees ees ees exxxxxecrecrecrecrecrááááávvvvveis, defeis, defeis, defeis, defeis, deflaglaglaglaglagrrrrrados

adosadosadosados

pelo homem e q

pelo homem e q

pelo homem e q

pelo homem e q

pelo homem e que só ele pode

ue só ele pode

ue só ele pode

ue só ele pode

ue só ele pode

eeeeextinguir

xtinguirxtinguir

xtinguir

xtinguir.....

Terrores,...

Page 5: Capa do número 3

55555

...e Terrorismos.Dicionário Koogan/Houaiss:TerrorismoTerrorismoTerrorismoTerrorismoTerrorismo s.m. Conjunto de atos de violênciacometidos por grupos revolucionários/Regime de violência instituído por um

governo.Dicionário Barsa: TerrorismoTerrorismoTerrorismoTerrorismoTerrorismo s.m.(terror+ismo) Sistema de governo por meio doterror, impondo violentamente processos governativos, sem respeito pelo direito e

regalias do cidadão.

O Terrorismo de grupos revolucionários se jus-O Terrorismo de grupos revolucionários se jus-O Terrorismo de grupos revolucionários se jus-O Terrorismo de grupos revolucionários se jus-O Terrorismo de grupos revolucionários se jus-tifica pelo Terrorismo de Estado; o Terrorismo detifica pelo Terrorismo de Estado; o Terrorismo detifica pelo Terrorismo de Estado; o Terrorismo detifica pelo Terrorismo de Estado; o Terrorismo detifica pelo Terrorismo de Estado; o Terrorismo deEstado, por sua vez, se justifica pelo Terrorismo dosEstado, por sua vez, se justifica pelo Terrorismo dosEstado, por sua vez, se justifica pelo Terrorismo dosEstado, por sua vez, se justifica pelo Terrorismo dosEstado, por sua vez, se justifica pelo Terrorismo dosgrupos revolucionários. Resultado: um círculo vici-grupos revolucionários. Resultado: um círculo vici-grupos revolucionários. Resultado: um círculo vici-grupos revolucionários. Resultado: um círculo vici-grupos revolucionários. Resultado: um círculo vici-oso de matanças, acobertadas por mentiras, ondeoso de matanças, acobertadas por mentiras, ondeoso de matanças, acobertadas por mentiras, ondeoso de matanças, acobertadas por mentiras, ondeoso de matanças, acobertadas por mentiras, ondeapenas a luta pelo poder existe e onde somente aapenas a luta pelo poder existe e onde somente aapenas a luta pelo poder existe e onde somente aapenas a luta pelo poder existe e onde somente aapenas a luta pelo poder existe e onde somente apopulação indefesa sofre as conseqüencias.população indefesa sofre as conseqüencias.população indefesa sofre as conseqüencias.população indefesa sofre as conseqüencias.população indefesa sofre as conseqüencias.

A minha compaixão precede a minhaira.(Al Corão)

Em Hiroshima e Nagasaki - cidadessem interesse militar - morreramdurante e após a explosão da bomba

250 mil pessoas. Númeroinfinitamente maior do que no

World Trade Center.

Não se sabe exatamente o por-Não se sabe exatamente o por-Não se sabe exatamente o por-Não se sabe exatamente o por-Não se sabe exatamente o por-quê Hiroshima foi escolhida comoquê Hiroshima foi escolhida comoquê Hiroshima foi escolhida comoquê Hiroshima foi escolhida comoquê Hiroshima foi escolhida comoalvo inaugural da bomba atômica.alvo inaugural da bomba atômica.alvo inaugural da bomba atômica.alvo inaugural da bomba atômica.alvo inaugural da bomba atômica.Uma explicação é baseada no fatoUma explicação é baseada no fatoUma explicação é baseada no fatoUma explicação é baseada no fatoUma explicação é baseada no fatode Hiroshima ainda não ter sidode Hiroshima ainda não ter sidode Hiroshima ainda não ter sidode Hiroshima ainda não ter sidode Hiroshima ainda não ter sidoatingida por nenhum ataque. Isso,atingida por nenhum ataque. Isso,atingida por nenhum ataque. Isso,atingida por nenhum ataque. Isso,atingida por nenhum ataque. Isso,aliado à proteção das montanhas,aliado à proteção das montanhas,aliado à proteção das montanhas,aliado à proteção das montanhas,aliado à proteção das montanhas,daria a medida exata da destruiçãodaria a medida exata da destruiçãodaria a medida exata da destruiçãodaria a medida exata da destruiçãodaria a medida exata da destruiçãoda bomba nunca antes testada. Ain-da bomba nunca antes testada. Ain-da bomba nunca antes testada. Ain-da bomba nunca antes testada. Ain-da bomba nunca antes testada. Ain-da hoje, passados 53 anos da ex-da hoje, passados 53 anos da ex-da hoje, passados 53 anos da ex-da hoje, passados 53 anos da ex-da hoje, passados 53 anos da ex-plosão da primeira bomba atômi-plosão da primeira bomba atômi-plosão da primeira bomba atômi-plosão da primeira bomba atômi-plosão da primeira bomba atômi-ca, o número de vítimas continuaca, o número de vítimas continuaca, o número de vítimas continuaca, o número de vítimas continuaca, o número de vítimas continuasendo contabilizado. Já são 250 milsendo contabilizado. Já são 250 milsendo contabilizado. Já são 250 milsendo contabilizado. Já são 250 milsendo contabilizado. Já são 250 milmortos.mortos.mortos.mortos.mortos.

Em Sergipe, a ca-Em Sergipe, a ca-Em Sergipe, a ca-Em Sergipe, a ca-Em Sergipe, a ca-ravana organizada pelaravana organizada pelaravana organizada pelaravana organizada pelaravana organizada pelaComissão de DireitosComissão de DireitosComissão de DireitosComissão de DireitosComissão de DireitosHumanos da CâmaraHumanos da CâmaraHumanos da CâmaraHumanos da CâmaraHumanos da Câmarados Deputados, que vi-dos Deputados, que vi-dos Deputados, que vi-dos Deputados, que vi-dos Deputados, que vi-sitou 19 unidades dasitou 19 unidades dasitou 19 unidades dasitou 19 unidades dasitou 19 unidades daFebem (Fundação Esta-Febem (Fundação Esta-Febem (Fundação Esta-Febem (Fundação Esta-Febem (Fundação Esta-dual do Bem-Estar dodual do Bem-Estar dodual do Bem-Estar dodual do Bem-Estar dodual do Bem-Estar doMenor) em seis Estados,Menor) em seis Estados,Menor) em seis Estados,Menor) em seis Estados,Menor) em seis Estados,descobriu que, além dasdescobriu que, além dasdescobriu que, além dasdescobriu que, além dasdescobriu que, além dassurras, os meninos desurras, os meninos desurras, os meninos desurras, os meninos desurras, os meninos de"castigo" eram algema-"castigo" eram algema-"castigo" eram algema-"castigo" eram algema-"castigo" eram algema-dos por 24 horas numados por 24 horas numados por 24 horas numados por 24 horas numados por 24 horas numagrade do lado de foragrade do lado de foragrade do lado de foragrade do lado de foragrade do lado de foradas celas, sob o sol edas celas, sob o sol edas celas, sob o sol edas celas, sob o sol edas celas, sob o sol esem poder sair nemsem poder sair nemsem poder sair nemsem poder sair nemsem poder sair nemmesmo para fazer suasmesmo para fazer suasmesmo para fazer suasmesmo para fazer suasmesmo para fazer suasnecessidades.No Rionecessidades.No Rionecessidades.No Rionecessidades.No Rionecessidades.No RioGrande do Sul, os depu-Grande do Sul, os depu-Grande do Sul, os depu-Grande do Sul, os depu-Grande do Sul, os depu-tados descobriram quetados descobriram quetados descobriram quetados descobriram quetados descobriram queos monitores dão surrasos monitores dão surrasos monitores dão surrasos monitores dão surrasos monitores dão surrase remédios aos adoles-e remédios aos adoles-e remédios aos adoles-e remédios aos adoles-e remédios aos adoles-centes para controlá-centes para controlá-centes para controlá-centes para controlá-centes para controlá-los. Nota: das 19 unida-los. Nota: das 19 unida-los. Nota: das 19 unida-los. Nota: das 19 unida-los. Nota: das 19 unida-des visitadas, São Paulodes visitadas, São Paulodes visitadas, São Paulodes visitadas, São Paulodes visitadas, São Paulomantém quatro em esta-mantém quatro em esta-mantém quatro em esta-mantém quatro em esta-mantém quatro em esta-do lastimável. Três con-do lastimável. Três con-do lastimável. Três con-do lastimável. Três con-do lastimável. Três con-sideradas as mais vio-sideradas as mais vio-sideradas as mais vio-sideradas as mais vio-sideradas as mais vio-lentas do país e a quar-lentas do país e a quar-lentas do país e a quar-lentas do país e a quar-lentas do país e a quar-ta uma verdadeirata uma verdadeirata uma verdadeirata uma verdadeirata uma verdadeiralatrina.latrina.latrina.latrina.latrina.

De 1945, quandoDe 1945, quandoDe 1945, quandoDe 1945, quandoDe 1945, quandoas primeiras bombas atô-as primeiras bombas atô-as primeiras bombas atô-as primeiras bombas atô-as primeiras bombas atô-micas destruírammicas destruírammicas destruírammicas destruírammicas destruíramHiroshima e Nagasaki,Hiroshima e Nagasaki,Hiroshima e Nagasaki,Hiroshima e Nagasaki,Hiroshima e Nagasaki,até os dias atuais, maisaté os dias atuais, maisaté os dias atuais, maisaté os dias atuais, maisaté os dias atuais, maisde 2,3 bilhões de pesso-de 2,3 bilhões de pesso-de 2,3 bilhões de pesso-de 2,3 bilhões de pesso-de 2,3 bilhões de pesso-as teriam sido direta ouas teriam sido direta ouas teriam sido direta ouas teriam sido direta ouas teriam sido direta ouindiretamente afetadasindiretamente afetadasindiretamente afetadasindiretamente afetadasindiretamente afetadaspela radiação nuclear,pela radiação nuclear,pela radiação nuclear,pela radiação nuclear,pela radiação nuclear,afirma o biólogo russoafirma o biólogo russoafirma o biólogo russoafirma o biólogo russoafirma o biólogo russoAleksiei Iablokov. As es-Aleksiei Iablokov. As es-Aleksiei Iablokov. As es-Aleksiei Iablokov. As es-Aleksiei Iablokov. As es-timativas do biólogo,timativas do biólogo,timativas do biólogo,timativas do biólogo,timativas do biólogo,que fez a revelação du-que fez a revelação du-que fez a revelação du-que fez a revelação du-que fez a revelação du-rante um Simpósio Inter-rante um Simpósio Inter-rante um Simpósio Inter-rante um Simpósio Inter-rante um Simpósio Inter-nacional sobre desarma-nacional sobre desarma-nacional sobre desarma-nacional sobre desarma-nacional sobre desarma-mento nuclear, incluemmento nuclear, incluemmento nuclear, incluemmento nuclear, incluemmento nuclear, incluemvítimas de acidentes emvítimas de acidentes emvítimas de acidentes emvítimas de acidentes emvítimas de acidentes emusinas atômicas, de do-usinas atômicas, de do-usinas atômicas, de do-usinas atômicas, de do-usinas atômicas, de do-enças causadas pela ra-enças causadas pela ra-enças causadas pela ra-enças causadas pela ra-enças causadas pela ra-diação e de más forma-diação e de más forma-diação e de más forma-diação e de más forma-diação e de más forma-ções genéticas ocorridasções genéticas ocorridasções genéticas ocorridasções genéticas ocorridasções genéticas ocorridasnos 55 anos da "Era Nu-nos 55 anos da "Era Nu-nos 55 anos da "Era Nu-nos 55 anos da "Era Nu-nos 55 anos da "Era Nu-clear".clear".clear".clear".clear".

Indagado sobre oIndagado sobre oIndagado sobre oIndagado sobre oIndagado sobre oporquê desses dadosporquê desses dadosporquê desses dadosporquê desses dadosporquê desses dadosnunca terem sido divul-nunca terem sido divul-nunca terem sido divul-nunca terem sido divul-nunca terem sido divul-

gados antes, o es-gados antes, o es-gados antes, o es-gados antes, o es-gados antes, o es-pecialista respon-pecialista respon-pecialista respon-pecialista respon-pecialista respon-deu que o silênciodeu que o silênciodeu que o silênciodeu que o silênciodeu que o silêncioteria sido impostoteria sido impostoteria sido impostoteria sido impostoteria sido impostoem 1959, com aem 1959, com aem 1959, com aem 1959, com aem 1959, com aproibição da Agên-proibição da Agên-proibição da Agên-proibição da Agên-proibição da Agên-cia Atômica Inter-cia Atômica Inter-cia Atômica Inter-cia Atômica Inter-cia Atômica Inter-nacional (Aiea) denacional (Aiea) denacional (Aiea) denacional (Aiea) denacional (Aiea) deque a Organizaçãoque a Organizaçãoque a Organizaçãoque a Organizaçãoque a Organização

Mundial de SaúdeMundial de SaúdeMundial de SaúdeMundial de SaúdeMundial de Saúde(OMS) difundisse estatís-(OMS) difundisse estatís-(OMS) difundisse estatís-(OMS) difundisse estatís-(OMS) difundisse estatís-ticas nucleares sem suaticas nucleares sem suaticas nucleares sem suaticas nucleares sem suaticas nucleares sem suaautorização.autorização.autorização.autorização.autorização.

Centenas de crianças morreram durante o aten-Centenas de crianças morreram durante o aten-Centenas de crianças morreram durante o aten-Centenas de crianças morreram durante o aten-Centenas de crianças morreram durante o aten-tado terrorista na escola de Beslan, na Rússia. Ou-tado terrorista na escola de Beslan, na Rússia. Ou-tado terrorista na escola de Beslan, na Rússia. Ou-tado terrorista na escola de Beslan, na Rússia. Ou-tado terrorista na escola de Beslan, na Rússia. Ou-tras tantas ficaram feridas e com deformações, istotras tantas ficaram feridas e com deformações, istotras tantas ficaram feridas e com deformações, istotras tantas ficaram feridas e com deformações, istotras tantas ficaram feridas e com deformações, istosem contar o trauma causado pela tragédia. Nadasem contar o trauma causado pela tragédia. Nadasem contar o trauma causado pela tragédia. Nadasem contar o trauma causado pela tragédia. Nadasem contar o trauma causado pela tragédia. Nadamuito diferente dos bombardeios no Iraque, nomuito diferente dos bombardeios no Iraque, nomuito diferente dos bombardeios no Iraque, nomuito diferente dos bombardeios no Iraque, nomuito diferente dos bombardeios no Iraque, noAfeganistão, e em tantos outros lugares onde paí-Afeganistão, e em tantos outros lugares onde paí-Afeganistão, e em tantos outros lugares onde paí-Afeganistão, e em tantos outros lugares onde paí-Afeganistão, e em tantos outros lugares onde paí-ses terroristas despejam sua Lei.ses terroristas despejam sua Lei.ses terroristas despejam sua Lei.ses terroristas despejam sua Lei.ses terroristas despejam sua Lei.

DDDDDurante o Regime Militar, o crime de "subversão da ordem pública" criou a figurado "subversivo", o ser abominável que

justificava toda arbitrariedade. Para os nazistas, os ju-deus eram uma raça maligna que precisava ser extermi-

nada. Os "traficantes" são nossos gran-des inimigos, causadores de todo omal que acontece no nosso Estado.Traficantes financiam terroristas.Países terroristas financiam trafi-cantes, então, nessa roda, só po-der estar o dedo da Al Qaeda...

OOOOOs terroristas envolvidos no episódio da Escola naRússia lutam pela independência da Chechênia, umaregião que representa imensas jazidas de petróleo queinteressam a americanos e russos. Interesse que vitimoutanta gente. Uma pergunta: por que o Bush não se aliaao Putin para derrotar esta extensão da Al Qaeda, antesque ela resolva atacar os Estados Unidos?

Há o suficiente no mundo para todas asnecessidades humanas; não há o suficiente

para a cobiça humana.(Mahatma Ghandi)

"Es"Es"Es"Es"Estttttamos golpeandoamos golpeandoamos golpeandoamos golpeandoamos golpeandottttterererererrrrrrorororororisisisisistttttas no eas no eas no eas no eas no extxtxtxtxterererererior parior parior parior parior paraaaaanão tnão tnão tnão tnão tererererermos qmos qmos qmos qmos que enfrue enfrue enfrue enfrue enfrentententententa-losa-losa-losa-losa-los

aqaqaqaqaqui dentrui dentrui dentrui dentrui dentro de casa" Georo de casa" Georo de casa" Georo de casa" Georo de casa" Georggggge We We We We W.....Bush - NBush - NBush - NBush - NBush - Na Cona Cona Cona Cona Convvvvvençãoençãoençãoençãoenção

RRRRRepublicana.epublicana.epublicana.epublicana.epublicana.

Page 6: Capa do número 3

66666

Teresópolis na fitaDocumentário questiona por que Teresópolis perdeu o

título de Cidade dos Festivais para GramadoAtores e diretores circulando pelos hotéis e restaurantes da cidade; a impren-

sa especializada seguindo seus passos; críticos de cinema e convidados visitandoos pontos turísticos e todos participando das festas e badalações promovidas porconta do evento. Este era o cenário de Teresópolis na época dos festivais de cine-ma realizados nas décadas de 60 e 70 e que deram ao município o título de Cida-de dos Festivais. Contar esta história e mostrar casos, curiosidades, polêmicas e oque realmente acontecia naquele tempo é o principal objetivo do documentárioem vídeo produzido desde 2001 pelo fotógrafo publicitário Leonardo Bittencourt ea professora de literatura Regina Carmela. Intitulado "Os primeiros Festivais de

Cinema do Brasil: Teresópolis", o documentáriotem cerca de 30 minutos de duração. Entre osmateriais coletados em acervos pessoais, nopatrimônio histórico do município, na Bibli-oteca Nacional e na Rádio Nacional estãomais de 120 fotografias e recortes de ar-quivos dos jornais época, além de depoi-mentos de cineastas, atores,organizadores e freqüentadores. "É umaforma de resgatar a memória dos bonstempos de nossa cidade. Esses even-tos promoveram Teresópolis e o ci-nema nacional cultivando

umpúblico, enriquecendo o panoramacultural e produtivo daquele período", Leo ava-

lia.De acordo com pesquisa feita pelo casal, os festivais nas-

ceram de uma idéia do ator Wilson Vianna - o Capitão Aza do seria-do de sucesso da extinta TV Tupi, exibido na década de 70 - e do radialista

e crítico de cinema Adolfo Cruz, encampado de imediato pelo prefeito FlávioBortoluzzi. O primeiro aconteceu em 1964, três meses depois do Golpe Militar, eo último, em 1972. Mais de cem artistas e dezenas de críticos, além da imprensanacional, participaram dos festivais e das festas que aconteciam por conta do evento.Circularam por Teresópolis iniciantes como a atriz Joana Fomm e o diretor WalterLima Júnior; os atores Mazzaropi, Jece Valadão, Zé Trindade e Ivon Cury, das extin-tas companhias cinematográficas Atlântida e Vera Cruz.

A idéia de Leo e Regina era lançar o documentário em julho, aniversário deTeresópolis e que coincidia com os 40 anos da primeira edição dos festivais decinema. Porém, o vídeo não foi concluído a tempo. "Pretendemos fazer um lança-mento badalado, convidar os entrevistados, mas todo dia surgem novos materiaisde pesquisa. Estamos na fase de edição e de escolha da trilha sonora", conta Leo.Para Regina Carmela, o documentário pode se transformar num presente de grego:"Um dos nossos entrevistados, o ator Emiliano Queiroz, lembra que a cidade respi-rava glamour, com sonhos de prosperidade. Outros questionam por que não hámais festival. O documentário pretende trazer à tona por que Teresópolis perdeupara Gramado o título de Cidade dos Festivais. Buscamos uma reflexão; comoestamos hoje? A cidade poderia ter tido um rumo diferente se continuasse realizan-do um evento de tal porte", lamenta. Leo Bittencourt e Regina Carmela pretendeminscrever o documentário nos festivais do gênero realizados no país. E eles já têmoutro projeto em vista para um novo trabalho: a história da Estrada de Ferro deTeresópolis.

AbaréMaranduba

Onde não houverescolha entre a c

ovardia

e a violência, aconselharei a violência.

Mahatma Ghandi

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Maranduba Abaré é umdocumentário de quase 3 horas deduração - dividido em oito partes econtido em um conjunto de 3DVD's- sobre uma parte da cultura ociden-tal a partir de ícones visuais, sono-ros e escritos da cultura européia.

Tomando como ponto de par-tida a Irlanda, que desde tempos re-motos tem sido vista como uma ilhamisteriosa e ao longo dos séculosfoi invadida por celtas, vikings,saxões e normandos- até ser domi-nada durante 700 anos por conquis-tadores ingleses- o diário de viagempercorre uma longa trajetória nocontinente, buscando evidenciar al-guns signos de sua história (cidades,edificações, museus, obras de arte,grafites urbanos, criadores notáveis e fatos históricos).

Ao longo do trajeto, recolhe imagens de monumentosceltas, construídos na Irlanda há mais de 5000 anos, refletesobre o mundo medieval e seu desaparecimento, evidencia oconceito de virtualidade, já existente no homem desde as ca-vernas, rememora a presença do Oriente e a herança doRenascimento e da Revolução Francesa, detém-se sobre a vi-são antecipadora de Leonardo e a contribuição do "Art

Nouveau" e de Gaudì, e realça o surrealismo e a história em quadrinhos,sem esquecer os dias sombrios da Inquisição e o Muro de Berlim.

Suas imagens são pontuadas e contra-pontuadas por uma trilha sono-ra que vai do compositor norte-americano John Cage e o conjunto DeDanann até o espanhol Albéniz, passando por César Franck, Debussy, Ravel,o jazz de Art Pepper, Kurt Weil e Bertolt Brecht, Manuel de Falla, Rimsky-Korsakov, Granados, Vivaldi, Tchaikovsky, os compositores da Renascen-ça, Duke Ellington, John Coltrane e Miles Davis.

Os textos foram inspirados em Jean Paris, James Joyce, Georg Buchner,Gabriele

Fahr-Becker, Walter Benjamin, Machiavel, Jorge Luis Borges, JohnMilton, Vasari, Leonardo da Vinci, Fiodor Dostoievski, Salvador Dalí,Umberto Eco, Robert Kurz e Ignacio Ramonet, sublinhados por poe-mas de Jorge Luis Borges e Cesar Vallejo.

Influenciada por um poema de Sousândrade, que lhedá o título, a

trajetória retorna, ao final, a seu ponto de parti-da, concluindo com a estrofe 6 do poema, para lem-brar que no passado como ainda hoje, o mundo bran-co e dito civilizado continua a tentar impor sobre o ho-mem dos trópicos a visão de sua cultura e a ditar comodeve ser a nossa conduta.

"Eram dias do estancoDas conquistas da FéPor salvar tanto ímpioGentio...- Maranduba, Abaré"

Ficha Técnica

Edição de Som e Arte Gráfica: EdsonTeixeira

Montagem: Severino DadáEdição Final e Mixagem: Fábio DurãoProdução Executiva: Helena FalcãoFotografia e Direção: Sérvulo SiqueiraProdução: Guesa AudiovisualTempo Total: 172'

Teste de terror rápidoOnde você acha que se passa esta cena:Onde você acha que se passa esta cena:Onde você acha que se passa esta cena:Onde você acha que se passa esta cena:Onde você acha que se passa esta cena:

A- Rio de Janeiro?B- Iraque?C- Afeganistão?D- Colômbia?E- Nenhuma das respostas acima?

Resposta na página 8

Page 7: Capa do número 3

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Regina Lobianco

Regina Lobianco é uma das fotógrfas mais co-nhecidas de Friburgo. Suas fotos estão em todos osjornais, revistas e outros impressos.

Dona de uma agilidade, sensibilidade e visãofotográficas que fazem único o seu trabalho, e justi-ficam a procura profissional que tem. É comumencontrá-la em shows e eventos, rápida, procuran-do ângulos, focos e enquadramentos.

Dela é a foto acima, intitulada �Poderes�, as-sim como a foto da página dois, intiitulada �Pode-res1�, e que se encaixam como luva no tema destaedição.

Av. Alberto Braune, 99 - 406Av. Alberto Braune, 99 - 406Av. Alberto Braune, 99 - 406Av. Alberto Braune, 99 - 406Av. Alberto Braune, 99 - 406Centro - Nova Friburgo -RJCentro - Nova Friburgo -RJCentro - Nova Friburgo -RJCentro - Nova Friburgo -RJCentro - Nova Friburgo -RJ

Tel: (22)2522Tel: (22)2522Tel: (22)2522Tel: (22)2522Tel: (22)252232223222322232223222

Nem tudo é o que parece ser (!?) e a Internet con-tinua surpreendendo quando apresenta temas e levan-ta discussões quase nunca abordados pela mídia. Des-de 1998, o Portal (eu diria uma ferramenta de busca) Olado negro da web defende a liberdade de expressãoem todas as suas instâncias, tendo inclusive, sofridovárias reprimendas ao longo de sua existência.

Realmente o projeto não é de fácil digestão, afi-nal, fotos de massacres, abusos e o total desrespeitoaos direitos humanos podem ser conferidos em todosos detalhes. Em contrapartida, nos deparamos tanto comsites relacionados a Movimentos contra todo o tipo deinjustiça quanto aos que nos convidam à reflexão. Seestamos debruçados em alterações de comportamentosociais e filosóficos, por que não explorar um poucomais desta pluralidade?

Os quase mil sites comentados dowww.ladonegro.netwww.ladonegro.netwww.ladonegro.netwww.ladonegro.netwww.ladonegro.net (uma boa parte em inglês) sãodivididos em temas como Ativismo & Liberdade, Teo-rias & Conspirações, Terror & Gore ou ainda Radicais& Fanáticos. Neles podemos encontramos a realidade

nua e crua, o culto ao trash, eclaro, muita informação de qua-lidade.

Vamos a alguns exemplos:

Um site muito interessan-te com uma versão em portugu-ês sobre a luta das mulheresafegãs contra ofundamentalismo está inseridono Lado Negro da Web;

O "De olho na cola" relata as estórias mirabolan-tes da maior empresa de refrigerantes do mundo;

No Howstrange.com imagens idiotas (dessas quea gente recebe por e-mail) montadas no computadornos fazem morrer de rir;

O Cultura Urbana, um E-zine britânico muito in-teressante dedicado à arte, música e afins.

Um que me chamou a aten-ção foi sobre o caso Safya. Este siteda Anistia Internacional relata ocaso desta mulher, condenada àmorte na África por ser mãe forado casamento.

Então, para que não haja acensura arbitrária exercida pelosfornecedores de Internet, visitemo Lado Negro da Web.

Muita luz e até!

[email protected]

O medo(ou: nada pior que viver)

Eu confesso: me mantive calado até agora, considerando que cer-Eu confesso: me mantive calado até agora, considerando que cer-Eu confesso: me mantive calado até agora, considerando que cer-Eu confesso: me mantive calado até agora, considerando que cer-Eu confesso: me mantive calado até agora, considerando que cer-tas coisas tendem a se tornar endêmicas a medida em que são repassa-tas coisas tendem a se tornar endêmicas a medida em que são repassa-tas coisas tendem a se tornar endêmicas a medida em que são repassa-tas coisas tendem a se tornar endêmicas a medida em que são repassa-tas coisas tendem a se tornar endêmicas a medida em que são repassa-das, mesmo que por escrito. Vejamos um exemplo na internet: de umdas, mesmo que por escrito. Vejamos um exemplo na internet: de umdas, mesmo que por escrito. Vejamos um exemplo na internet: de umdas, mesmo que por escrito. Vejamos um exemplo na internet: de umdas, mesmo que por escrito. Vejamos um exemplo na internet: de umdia para o outro acreditamos que o Papa foi morto e que foi colocadodia para o outro acreditamos que o Papa foi morto e que foi colocadodia para o outro acreditamos que o Papa foi morto e que foi colocadodia para o outro acreditamos que o Papa foi morto e que foi colocadodia para o outro acreditamos que o Papa foi morto e que foi colocadoum andróide em seu lugar que apenas consegue repetir frasesum andróide em seu lugar que apenas consegue repetir frasesum andróide em seu lugar que apenas consegue repetir frasesum andróide em seu lugar que apenas consegue repetir frasesum andróide em seu lugar que apenas consegue repetir frasesininteligíveis e os movimentos de Parkinson, só porque um boato atu-ininteligíveis e os movimentos de Parkinson, só porque um boato atu-ininteligíveis e os movimentos de Parkinson, só porque um boato atu-ininteligíveis e os movimentos de Parkinson, só porque um boato atu-ininteligíveis e os movimentos de Parkinson, só porque um boato atu-lhou nossas caixas postais vindo de mails diferentes e de diversos lo-lhou nossas caixas postais vindo de mails diferentes e de diversos lo-lhou nossas caixas postais vindo de mails diferentes e de diversos lo-lhou nossas caixas postais vindo de mails diferentes e de diversos lo-lhou nossas caixas postais vindo de mails diferentes e de diversos lo-cais do planeta.cais do planeta.cais do planeta.cais do planeta.cais do planeta.

Então me mantive calado até agora. Considerando que o perigo seEntão me mantive calado até agora. Considerando que o perigo seEntão me mantive calado até agora. Considerando que o perigo seEntão me mantive calado até agora. Considerando que o perigo seEntão me mantive calado até agora. Considerando que o perigo sealojou e se tornou factível. Considerando que agora não há saída, que estamos diante do fato consuma-alojou e se tornou factível. Considerando que agora não há saída, que estamos diante do fato consuma-alojou e se tornou factível. Considerando que agora não há saída, que estamos diante do fato consuma-alojou e se tornou factível. Considerando que agora não há saída, que estamos diante do fato consuma-alojou e se tornou factível. Considerando que agora não há saída, que estamos diante do fato consuma-do. Considerando que não tem mais como, e, assim como acontece com a AIDS, é melhor admitir edo. Considerando que não tem mais como, e, assim como acontece com a AIDS, é melhor admitir edo. Considerando que não tem mais como, e, assim como acontece com a AIDS, é melhor admitir edo. Considerando que não tem mais como, e, assim como acontece com a AIDS, é melhor admitir edo. Considerando que não tem mais como, e, assim como acontece com a AIDS, é melhor admitir eprocurar os meios corretos, agora eu confesso que também adquiri a síndrome - não a Aids.procurar os meios corretos, agora eu confesso que também adquiri a síndrome - não a Aids.procurar os meios corretos, agora eu confesso que também adquiri a síndrome - não a Aids.procurar os meios corretos, agora eu confesso que também adquiri a síndrome - não a Aids.procurar os meios corretos, agora eu confesso que também adquiri a síndrome - não a Aids.

Agora eu confesso, como dizia aquele cearense fanhoso na década de setenta, talvez o primeiro aAgora eu confesso, como dizia aquele cearense fanhoso na década de setenta, talvez o primeiro aAgora eu confesso, como dizia aquele cearense fanhoso na década de setenta, talvez o primeiro aAgora eu confesso, como dizia aquele cearense fanhoso na década de setenta, talvez o primeiro aAgora eu confesso, como dizia aquele cearense fanhoso na década de setenta, talvez o primeiro aapresentar os sintomas: eu tenho medo.apresentar os sintomas: eu tenho medo.apresentar os sintomas: eu tenho medo.apresentar os sintomas: eu tenho medo.apresentar os sintomas: eu tenho medo.

Eu tenho medo, muito medo mesmo: medo da polícia e do bandido; medo da receita -a federal, eEu tenho medo, muito medo mesmo: medo da polícia e do bandido; medo da receita -a federal, eEu tenho medo, muito medo mesmo: medo da polícia e do bandido; medo da receita -a federal, eEu tenho medo, muito medo mesmo: medo da polícia e do bandido; medo da receita -a federal, eEu tenho medo, muito medo mesmo: medo da polícia e do bandido; medo da receita -a federal, enão que poderá indicar a cura para minha síndrome e a de tantos outros brasileiros; tenho medo dosnão que poderá indicar a cura para minha síndrome e a de tantos outros brasileiros; tenho medo dosnão que poderá indicar a cura para minha síndrome e a de tantos outros brasileiros; tenho medo dosnão que poderá indicar a cura para minha síndrome e a de tantos outros brasileiros; tenho medo dosnão que poderá indicar a cura para minha síndrome e a de tantos outros brasileiros; tenho medo dosbancos; tenho medo do mercado, tenho medo do Dólar e do Real. Tenho medo de morrer e de continuarbancos; tenho medo do mercado, tenho medo do Dólar e do Real. Tenho medo de morrer e de continuarbancos; tenho medo do mercado, tenho medo do Dólar e do Real. Tenho medo de morrer e de continuarbancos; tenho medo do mercado, tenho medo do Dólar e do Real. Tenho medo de morrer e de continuarbancos; tenho medo do mercado, tenho medo do Dólar e do Real. Tenho medo de morrer e de continuara viver deste modo difícil como tem sido minha vida; tenho medo, medo,a viver deste modo difícil como tem sido minha vida; tenho medo, medo,a viver deste modo difícil como tem sido minha vida; tenho medo, medo,a viver deste modo difícil como tem sido minha vida; tenho medo, medo,a viver deste modo difícil como tem sido minha vida; tenho medo, medo, medo. Tenhomedo. Tenhomedo. Tenhomedo. Tenhomedo. Tenhomedo de que meus concorrentes me levem à falência, tenho medo de que omedo de que meus concorrentes me levem à falência, tenho medo de que omedo de que meus concorrentes me levem à falência, tenho medo de que omedo de que meus concorrentes me levem à falência, tenho medo de que omedo de que meus concorrentes me levem à falência, tenho medo de que oINSS me descubra as dívidas. Tenho medo de que as coisas possam mudar,INSS me descubra as dívidas. Tenho medo de que as coisas possam mudar,INSS me descubra as dívidas. Tenho medo de que as coisas possam mudar,INSS me descubra as dívidas. Tenho medo de que as coisas possam mudar,INSS me descubra as dívidas. Tenho medo de que as coisas possam mudar,pra pior ou pra melhor, sem me incluírem ou me incluindo, porque tenhopra pior ou pra melhor, sem me incluírem ou me incluindo, porque tenhopra pior ou pra melhor, sem me incluírem ou me incluindo, porque tenhopra pior ou pra melhor, sem me incluírem ou me incluindo, porque tenhopra pior ou pra melhor, sem me incluírem ou me incluindo, porque tenhomedo de mim: tenho medo de não me adequar, de não me atualizar, por-medo de mim: tenho medo de não me adequar, de não me atualizar, por-medo de mim: tenho medo de não me adequar, de não me atualizar, por-medo de mim: tenho medo de não me adequar, de não me atualizar, por-medo de mim: tenho medo de não me adequar, de não me atualizar, por-que é pedir demais pra quem já viveu tanto quanto eu vivi. Tenho medo doque é pedir demais pra quem já viveu tanto quanto eu vivi. Tenho medo doque é pedir demais pra quem já viveu tanto quanto eu vivi. Tenho medo doque é pedir demais pra quem já viveu tanto quanto eu vivi. Tenho medo doque é pedir demais pra quem já viveu tanto quanto eu vivi. Tenho medo doBush e do Blair; do Osama e do Saddam; do Chávez, do Fidel, do Putin.Bush e do Blair; do Osama e do Saddam; do Chávez, do Fidel, do Putin.Bush e do Blair; do Osama e do Saddam; do Chávez, do Fidel, do Putin.Bush e do Blair; do Osama e do Saddam; do Chávez, do Fidel, do Putin.Bush e do Blair; do Osama e do Saddam; do Chávez, do Fidel, do Putin.Tenho medo destes estranhos que andam pela rua, e que nem sempre euTenho medo destes estranhos que andam pela rua, e que nem sempre euTenho medo destes estranhos que andam pela rua, e que nem sempre euTenho medo destes estranhos que andam pela rua, e que nem sempre euTenho medo destes estranhos que andam pela rua, e que nem sempre euposso identificar, possíveis aviões teleguiados que trazem maconha, coca-posso identificar, possíveis aviões teleguiados que trazem maconha, coca-posso identificar, possíveis aviões teleguiados que trazem maconha, coca-posso identificar, possíveis aviões teleguiados que trazem maconha, coca-posso identificar, possíveis aviões teleguiados que trazem maconha, coca-ína, o roubo e a morte, para mim e para a minha descendência; tenhoína, o roubo e a morte, para mim e para a minha descendência; tenhoína, o roubo e a morte, para mim e para a minha descendência; tenhoína, o roubo e a morte, para mim e para a minha descendência; tenhoína, o roubo e a morte, para mim e para a minha descendência; tenhomedo da minha descendência me trair, se aliando, seja a terroristas, amedo da minha descendência me trair, se aliando, seja a terroristas, amedo da minha descendência me trair, se aliando, seja a terroristas, amedo da minha descendência me trair, se aliando, seja a terroristas, amedo da minha descendência me trair, se aliando, seja a terroristas, atraficantes, a comunistas. Tenho medo de sair à noite ou de dia; tenho medo de ficar em casa e sertraficantes, a comunistas. Tenho medo de sair à noite ou de dia; tenho medo de ficar em casa e sertraficantes, a comunistas. Tenho medo de sair à noite ou de dia; tenho medo de ficar em casa e sertraficantes, a comunistas. Tenho medo de sair à noite ou de dia; tenho medo de ficar em casa e sertraficantes, a comunistas. Tenho medo de sair à noite ou de dia; tenho medo de ficar em casa e serseqüestrado lá mesmo. Tenho medo de que nosso país seja invadido pela corja terrorista, que estupreseqüestrado lá mesmo. Tenho medo de que nosso país seja invadido pela corja terrorista, que estupreseqüestrado lá mesmo. Tenho medo de que nosso país seja invadido pela corja terrorista, que estupreseqüestrado lá mesmo. Tenho medo de que nosso país seja invadido pela corja terrorista, que estupreseqüestrado lá mesmo. Tenho medo de que nosso país seja invadido pela corja terrorista, que estuprenossas mulheres e coma nossas criancinhas, como quer que seja, porque é esta corja com certeza que faznossas mulheres e coma nossas criancinhas, como quer que seja, porque é esta corja com certeza que faznossas mulheres e coma nossas criancinhas, como quer que seja, porque é esta corja com certeza que faznossas mulheres e coma nossas criancinhas, como quer que seja, porque é esta corja com certeza que faznossas mulheres e coma nossas criancinhas, como quer que seja, porque é esta corja com certeza que fazalastrar as perversões sexuais e todo mal decorrente. Tenho medo de chegar à janela e receber uma balaalastrar as perversões sexuais e todo mal decorrente. Tenho medo de chegar à janela e receber uma balaalastrar as perversões sexuais e todo mal decorrente. Tenho medo de chegar à janela e receber uma balaalastrar as perversões sexuais e todo mal decorrente. Tenho medo de chegar à janela e receber uma balaalastrar as perversões sexuais e todo mal decorrente. Tenho medo de chegar à janela e receber uma balaperdida.Tenho medo de ficar na sala ou no quarto, ou no banheiro, e ainda assim, a mesma bala meperdida.Tenho medo de ficar na sala ou no quarto, ou no banheiro, e ainda assim, a mesma bala meperdida.Tenho medo de ficar na sala ou no quarto, ou no banheiro, e ainda assim, a mesma bala meperdida.Tenho medo de ficar na sala ou no quarto, ou no banheiro, e ainda assim, a mesma bala meperdida.Tenho medo de ficar na sala ou no quarto, ou no banheiro, e ainda assim, a mesma bala me

procurar lá. Tenho medo de tentar entender o queprocurar lá. Tenho medo de tentar entender o queprocurar lá. Tenho medo de tentar entender o queprocurar lá. Tenho medo de tentar entender o queprocurar lá. Tenho medo de tentar entender o queacontece, e de repente não entender mais nada eacontece, e de repente não entender mais nada eacontece, e de repente não entender mais nada eacontece, e de repente não entender mais nada eacontece, e de repente não entender mais nada eme perder do que sei.Tenho medo de não saberme perder do que sei.Tenho medo de não saberme perder do que sei.Tenho medo de não saberme perder do que sei.Tenho medo de não saberme perder do que sei.Tenho medo de não sabernada, e não sei se quero saber.nada, e não sei se quero saber.nada, e não sei se quero saber.nada, e não sei se quero saber.nada, e não sei se quero saber.

Mas tenho acima de tudo, medo de mim, por-Mas tenho acima de tudo, medo de mim, por-Mas tenho acima de tudo, medo de mim, por-Mas tenho acima de tudo, medo de mim, por-Mas tenho acima de tudo, medo de mim, por-que algo em mim me empurra além deste medo, eque algo em mim me empurra além deste medo, eque algo em mim me empurra além deste medo, eque algo em mim me empurra além deste medo, eque algo em mim me empurra além deste medo, eme faz adentrar estas perigosas ruas, este mundome faz adentrar estas perigosas ruas, este mundome faz adentrar estas perigosas ruas, este mundome faz adentrar estas perigosas ruas, este mundome faz adentrar estas perigosas ruas, este mundoinfame, este mercado insano, num país que se en-infame, este mercado insano, num país que se en-infame, este mercado insano, num país que se en-infame, este mercado insano, num país que se en-infame, este mercado insano, num país que se en-trega ao perigo e à violência. Tenho medo porquetrega ao perigo e à violência. Tenho medo porquetrega ao perigo e à violência. Tenho medo porquetrega ao perigo e à violência. Tenho medo porquetrega ao perigo e à violência. Tenho medo porquecontinuo, quando o certo seria me fechar em casa,continuo, quando o certo seria me fechar em casa,continuo, quando o certo seria me fechar em casa,continuo, quando o certo seria me fechar em casa,continuo, quando o certo seria me fechar em casa,gradear as janelas, desligar a TV,gradear as janelas, desligar a TV,gradear as janelas, desligar a TV,gradear as janelas, desligar a TV,gradear as janelas, desligar a TV,o micro, o rádio -que são semo micro, o rádio -que são semo micro, o rádio -que são semo micro, o rádio -que são semo micro, o rádio -que são semsombra de dúvida canaissombra de dúvida canaissombra de dúvida canaissombra de dúvida canaissombra de dúvida canaisde disseminação do mal-ede disseminação do mal-ede disseminação do mal-ede disseminação do mal-ede disseminação do mal-emorrer, acabando des-morrer, acabando des-morrer, acabando des-morrer, acabando des-morrer, acabando des-ta forma com tudota forma com tudota forma com tudota forma com tudota forma com tudoque me dáque me dáque me dáque me dáque me dámedo.medo.medo.medo.medo.

Page 8: Capa do número 3

88888

123456789012345678901234567890121234561234567890123456789012345678901212345612345678901234567890123456789012123456123456789012345678901234567890121234561234567890123456789012345678901212345612345678901234567890123456789012123456123456789012345678901234567890121234561234567890123456789012345678901212345612345678901234567890123456789012123456123456789012345678901234567890121234561234567890123456789012345678901212345612345678901234567890123456789012123456123456789012345678901234567890121234561234567890123456789012345678901212345612345678901234567890123456789012123456

O sectarismo, aintolerância e seuhorrível descendente, ofanatismo, há muitotempo possuíram estalinda terra. Encheram aterra de violência,e n c h a r c a r a m - n afreqüentemente com sangue humano, destruíramcivilizações e lançaram nações inteiras no desespero.Se não fosse por esses demônios horríveis, a sociedadehumana seria muito mais adiantada do que é agora.Mas a hora deles chegou; e espero, fervorosamente, queo sino que soou nesta manhã, em honra destaconvenção, seja o toque que anuncia a morte de todofanatismo, de todas as perseguições, com a espada oucom a caneta, e de todos os sentimentos descaridososentre pessoas que se dirigem à mesma meta.

Se queremos alcançar a verdadeira paz neste mundoSe queremos alcançar a verdadeira paz neste mundoSe queremos alcançar a verdadeira paz neste mundoSe queremos alcançar a verdadeira paz neste mundoSe queremos alcançar a verdadeira paz neste mundoe desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra,e desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra,e desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra,e desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra,e desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra,teremos de começar pelas crianças; se cresceremteremos de começar pelas crianças; se cresceremteremos de começar pelas crianças; se cresceremteremos de começar pelas crianças; se cresceremteremos de começar pelas crianças; se cresceremcom a sua inocência natural, não teremos de lutar;com a sua inocência natural, não teremos de lutar;com a sua inocência natural, não teremos de lutar;com a sua inocência natural, não teremos de lutar;com a sua inocência natural, não teremos de lutar;não teremos de tomar resoluções ociosas enão teremos de tomar resoluções ociosas enão teremos de tomar resoluções ociosas enão teremos de tomar resoluções ociosas enão teremos de tomar resoluções ociosas einfrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor,infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor,infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor,infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor,infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor,da paz para a paz, até que finalmente todos osda paz para a paz, até que finalmente todos osda paz para a paz, até que finalmente todos osda paz para a paz, até que finalmente todos osda paz para a paz, até que finalmente todos oscantos do mundo estejamcantos do mundo estejamcantos do mundo estejamcantos do mundo estejamcantos do mundo estejamdominados por essa paz edominados por essa paz edominados por essa paz edominados por essa paz edominados por essa paz epor esse amor, pelos quaispor esse amor, pelos quaispor esse amor, pelos quaispor esse amor, pelos quaispor esse amor, pelos quaiso mundo inteiro estáo mundo inteiro estáo mundo inteiro estáo mundo inteiro estáo mundo inteiro estáansiando, consciente ouansiando, consciente ouansiando, consciente ouansiando, consciente ouansiando, consciente oui n c o n s c i e n t e m e n t e .i n c o n s c i e n t e m e n t e .i n c o n s c i e n t e m e n t e .i n c o n s c i e n t e m e n t e .i n c o n s c i e n t e m e n t e .Mahatma GhandiMahatma GhandiMahatma GhandiMahatma GhandiMahatma Ghandi

Buffet variado c/ churrascoBuffet variado c/ churrascoBuffet variado c/ churrascoBuffet variado c/ churrascoBuffet variado c/ churrascoSábadoSábadoSábadoSábadoSábado � feijoadaDomingoDomingoDomingoDomingoDomingo�camarãoc/ catupiri �moqueca

capixaba

Rua Monsenhor Miranda, 15 - CentroRua Monsenhor Miranda, 15 - CentroRua Monsenhor Miranda, 15 - CentroRua Monsenhor Miranda, 15 - CentroRua Monsenhor Miranda, 15 - CentroTTTTTel.: (22) 2521-1622el.: (22) 2521-1622el.: (22) 2521-1622el.: (22) 2521-1622el.: (22) 2521-1622

RESTAURANTESelf service

a quilodiariamente

Segunda:Segunda:Segunda:Segunda:Segunda: Rabada, agrião, batata polenta e arrozTerça:Terça:Terça:Terça:Terça: Dobradinha à moda do Porto. Costelinha,

lombo, paio e feijão brancoQuarta:Quarta:Quarta:Quarta:Quarta: Peixe ao molho ou Bife rolê com purêQuinta:Quinta:Quinta:Quinta:Quinta: Nhoque de batata com carne assada

Noque de aipim com carne secaSexta:Sexta:Sexta:Sexta:Sexta: Cozido à portuguesa com feijão brancoAos sábados :Aos sábados :Aos sábados :Aos sábados :Aos sábados : feijoada completa(especialidade dacasa há mais de trinta anos)Diariamente:Diariamente:Diariamente:Diariamente:Diariamente: Contra-Filé maturado c/ guarnição

Domingos à noite, bossa nova e serestaDomingos à noite, bossa nova e serestaDomingos à noite, bossa nova e serestaDomingos à noite, bossa nova e serestaDomingos à noite, bossa nova e serestaRua Monte Líbano, 37 Tel.: (22) 2521-6955Rua Monte Líbano, 37 Tel.: (22) 2521-6955Rua Monte Líbano, 37 Tel.: (22) 2521-6955Rua Monte Líbano, 37 Tel.: (22) 2521-6955Rua Monte Líbano, 37 Tel.: (22) 2521-6955

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Sabemos que homem branco não compreendeSabemos que homem branco não compreendeSabemos que homem branco não compreendeSabemos que homem branco não compreendeSabemos que homem branco não compreendenosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terranosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terranosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terranosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terranosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terraé igual o outro. Porque ele é um estranho que vemé igual o outro. Porque ele é um estranho que vemé igual o outro. Porque ele é um estranho que vemé igual o outro. Porque ele é um estranho que vemé igual o outro. Porque ele é um estranho que vemde noite e rouba da terra tudo quanto necessita. Ade noite e rouba da terra tudo quanto necessita. Ade noite e rouba da terra tudo quanto necessita. Ade noite e rouba da terra tudo quanto necessita. Ade noite e rouba da terra tudo quanto necessita. Aterra não é sua irmã: é sua inimiga, e depois de aterra não é sua irmã: é sua inimiga, e depois de aterra não é sua irmã: é sua inimiga, e depois de aterra não é sua irmã: é sua inimiga, e depois de aterra não é sua irmã: é sua inimiga, e depois de aesgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova deesgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova deesgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova deesgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova deesgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova deseu pai , sem remorsos. Rouba a terra dos seus fi-seu pai , sem remorsos. Rouba a terra dos seus fi-seu pai , sem remorsos. Rouba a terra dos seus fi-seu pai , sem remorsos. Rouba a terra dos seus fi-seu pai , sem remorsos. Rouba a terra dos seus fi-lhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos ante-lhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos ante-lhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos ante-lhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos ante-lhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos ante-passados e o direito dos filhos. Sua ganância empo-passados e o direito dos filhos. Sua ganância empo-passados e o direito dos filhos. Sua ganância empo-passados e o direito dos filhos. Sua ganância empo-passados e o direito dos filhos. Sua ganância empo-brece a terra e deixa atrás só desertos. Suas cidadesbrece a terra e deixa atrás só desertos. Suas cidadesbrece a terra e deixa atrás só desertos. Suas cidadesbrece a terra e deixa atrás só desertos. Suas cidadesbrece a terra e deixa atrás só desertos. Suas cidadessão um tormento para os olhos do homem verme-são um tormento para os olhos do homem verme-são um tormento para os olhos do homem verme-são um tormento para os olhos do homem verme-são um tormento para os olhos do homem verme-lho. Talvez seja assim por ser o homem vermelholho. Talvez seja assim por ser o homem vermelholho. Talvez seja assim por ser o homem vermelholho. Talvez seja assim por ser o homem vermelholho. Talvez seja assim por ser o homem vermelhoum selvagem que nada compreendeum selvagem que nada compreendeum selvagem que nada compreendeum selvagem que nada compreendeum selvagem que nada compreende.(Trecho da tradução da carta do Cacique Seathl,escrita em 1855, ao Presidente dos Estados Unidos,Franklin Pierce).

Antítodos eprofecias sobre oterror

Trecho do discurso de Swami VSwami VSwami VSwami VSwami Vivekananda emivekananda emivekananda emivekananda emivekananda empalestra proferida no Parlamento Mundial deReligiões, em Chicago, no dia 11 de setembro de11 de setembro de11 de setembro de11 de setembro de11 de setembro de1893 (Atenção:em1893!!!)1893 (Atenção:em1893!!!)1893 (Atenção:em1893!!!)1893 (Atenção:em1893!!!)1893 (Atenção:em1893!!!)

Ao persistirem os sintomas,procure um especialista.

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Sobre o patrocínio

Resposta doTeste rápido de terror:

Opção E: Palestina. Pai efilho pegos em meio a um fogocruzado entre soldados israelen-ses e guerrilheiros da FLN.

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Onde você pode encontrar o ToHQue CidadeGrão CaféLivrarias Nobel e SimõesVinho, Café & Cia -ExcaliburPlantar & ColherMundo VerdeShoppings Cadima e Friburgo

O Tohque Cidade vem a público dizer a que veio:uma publicação cultural, independente e que perma-necerá dentro do circuito alternativo de imprensa.

Temos uma proposta bem definida que é oferecerao nosso criterioso leitor um projeto gráfico de quali-dade aliado ao bom conteúdo. Tendo em vista a res-posta de nossos leitores por cartas, e-mails e contatospessoais, um jornal "belo, sutil e profundo".

Este trabalho, quase que artesanal, fruto da nossasensibilidade e a dos nossos co-participantes é tradu-

zido pelo prazer de cultivar este pro-jeto ímpar.

Um agradecimento especialàqueles que acreditaram neste pro-jeto avaliando a importância do al-cance destas poucas páginas. Es-tes patrocinadores perceberamque o espaço que o nosso traba-lho ocupa atinge principalmen-te um público qualificado, for-m a d o r

de opinião.

Contamos com o apoio detodos vocês e estejam certos deque vamos continuar buscandoa consolidação e valorizaçãodeste fundamental instrumentode mudança, o Pensar.